Acordo reforça a nova plataforma de terapia celular e genética da Bayer
A Bayer AG e a Mammoth Biosciences, Inc., que está a aproveitar a diversidade da natureza para potenciar produtos CRISPR de...

A tecnologia inovadora de edição genética da Mammoth Biosciences é uma importante tecnologia catalisadora, bem como uma modalidade terapêutica independente. Esta tecnologia intensificará significativamente os esforços da Bayer para o rápido desenvolvimento de terapias transformadoras para os doentes e reforçará a nova plataforma de terapia genética e celular recentemente estabelecida pela empresa. Nos termos do acordo, as duas empresas iniciarão a sua colaboração com um foco nas doenças específicas do fígado.

“A associação dos novos sistemas CRISPR da Mammoth à nossa amplificação de genes existente e às nossas plataformas de células estaminais pluripotentes induzidas (CEPi) permitir-nos-á maximizar todo o potencial da nossa estratégia de terapia celular e genética”, afirmou Stefan Oelrich, Membro do Conselho de Administração da Bayer AG e Presidente da Divisão Farmacêutica da Bayer. “A parceria com a equipa científica pioneira da Mammoth é um pilar fundamental para que a nossa empresa possa melhorar a vida dos doentes que sofrem de problemas atualmente ainda difíceis de tratar.”

“Estamos entusiasmados por trabalhar em parceria com a Bayer, aproveitando o salto tecnológico dos nossos novos sistemas CRISPR em conjunto com a experiência de sucesso da Bayer no desenvolvimento de medicamentos”, referiu o Dr. Peter Nell, Diretor de Negócios e responsável pela estratégia terapêutica da Mammoth. “Este esforço conjunto poderá beneficiar os doentes, através do desenvolvimento de estratégias baseadas em CRISPR para a prática clínica com a urgência apropriada, garantindo simultaneamente a excelência científica e a segurança.”

As terapias celulares e genéticas são o próximo passo evolutivo no desenvolvimento de medicamentos. Sendo dirigidas à causa mais profunda das doenças, estas terapias podem revertê-las de forma permanente com um único tratamento. A edição genética serve como um importante fator que viabiliza terapias celulares quando usada fora de um organismo vivo (ex vivo) e permite uma terapêutica dirigida para um vasto conjunto de doenças genéticas com necessidades médicas não satisfeitas quando usada dentro de um organismo vivo (in vivo).

O conjunto de enzimas Cas ultrapequenas exclusivo da Mammoth Biosciences, incluindo a Cas14 e a Casɸ, permite que a edição genética alargada de elevada fiabilidade possa ser combinada com uma administração sistémica direcionada. Ao abrigo do acordo, a Bayer ganha acesso a esta nova tecnologia de edição genética, a qual proporciona o potencial de uma avançada aplicabilidade in vivo graças ao tamanho ultracompacto dos novos sistemas CRISPR.

Nos termos do acordo, a Mammoth Biosciences receberá um pagamento antecipado de 40 milhões de dólares e poderá receber taxas pelo exercício do direito de opção, bem como potenciais pagamentos futuros superiores a mil milhões de dólares após a concretização bem-sucedida de determinados objetivos de investigação e desenvolvimento, bem como de objetivos comerciais, em cinco indicações in vivo predefinidas, tendo como foco inicial doenças específicas do fígado. Além disso, a Bayer assegurará financiamento para investigação e o pagamento escalonado de royalties que poderá ascender a dois dígitos percentuais das vendas líquidas. As empresas também estão a investigar projetos ex vivo de forma não exclusiva.

Workshop
A 12 de janeiro, reguladores de todo o mundo discutiram a resposta regulamentar global à variante Covid-19 Ómicron durante um...

Congratulando-se com os participantes dos 24 membros e 13 membros associados e peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Comissão Europeia, Emer Cooke, Diretora Executiva da EMA e presidente da ICMRA, afirmou: "Hoje não se trata apenas da resposta regulatória à Ómicron, mas também de preparar o cenário para uma discussão mais estratégica sobre que tipos de vacinas podem ser necessárias a longo prazo para gerir adequadamente a COVID-19. Estas decisões não são só para os reguladores. É necessária colaboração em todos os intervenientes neste espaço, incluindo decisores de saúde pública a nível nacional, regional e global. Neste contexto, temos de sublinhar a importância da colaboração com a OMS para tomar uma decisão sobre atualizações de tensão".

Embora a maioria dos dados disponíveis sugira que as vacinas aprovadas estão a perder eficácia na proteção contra infeções e doenças leves, continuam a fornecer uma elevada proteção contra as pessoas que desenvolvem doenças graves e a necessidade de hospitalização ligada à variante Ómicron.

Quando se analisam os requisitos regulamentares para qualquer vacina variante, houve um amplo consenso quanto à necessidade de dados clínicos para a aprovação de uma nova vacina atualizada.

O workshop foi copresidido por Peter Marks, Diretor do Centro de Avaliação e Investigação biológica (CBER) da FDA dos EUA, e Marco Cavaleri, Chefe da Estratégia de Ameaças e Vacinas biológicas na EMA, e reguladores da África do Sul e Israel partilharam as suas experiências. Foi o terceiro de uma série de workshops sobre o desenvolvimento de vacinas COVID-19 e variantes de vírus realizadas pela ICMRA em 2021. Estes workshops sublinham o poder da liderança da ICMRA em alcançar o alinhamento entre os reguladores para acelerar e agilizar o desenvolvimento global e autorizar vacinas COVID-19 novas ou modificadas contra as variantes emergentes do coronavírus. Mais detalhes sobre as discussões e os resultados da reunião serão partilhados nos próximos dias.

 

Resultados de estudo da Universidade
O coronavírus perde 90% da sua capacidade de infetar no ar em 20 minutos após ser expulso, e a maior parte da perda de...

O estudo, realizado pelo Aerosol Research Centre da Universidade de Bristol, no Reino Unido, sublinha a importância do distanciamento social e da máscara como métodos mais eficazes de redução da transmissão e minimiza a ventilação. "Concentrámo-nos em espaços mal ventilados a pensar que a transmissão aérea ocorreu numa sala com mais de vários metros", explica o diretor do centro ao The Guardian: "Não estou a dizer que isso não aconteça, mas o maior risco de exposição é a proximidade".

"Quando nos afastamos, não só o aerossol dilui, como o vírus perde a infecciosidade ao longo do tempo", diz. Investigadores da Universidade de Bristol conceberam um dispositivo que lhes permitiu gerar partículas infetadas com coronavírus e fazê-las levitar entre dois anéis elétricos, entre cinco segundos e 20 minutos, com controlo rigoroso da temperatura, humidade e radiação ultravioleta para simular o que acontece ao aerossol após a exalação.

As conclusões do estudo, que ainda não foi revisto pelos pares, sugerem que depois de deixar as condições húmidas e ricas em CO2 dos pulmões, as gotículas secam e o seu pH aumenta rapidamente, fatores que retardam a capacidade do vírus de infetar as células humanas.

Com uma humidade inferior a 50%, por exemplo, num escritório, o vírus perde metade da sua capacidade de infetar em apenas cinco segundos, e depois continua a diminuir, mais lentamente. Em condições de humidade mais elevada, por exemplo, após o banho, as partículas permanecem infeciosas após cinco minutos. A temperatura do ar, por outro lado, não afetou a infecciosidade.

 

Novos dados
A Pfizer apresentou na quarta-feira resultados positivos para um estudo da Fase III que avalia a coadministração da sua vacina...

O estudo, que teve início em maio do ano passado, inscreveu 570 adultos com 65 ou mais anos que foram recrutados a partir do ensaio de fase III de avaliação da Comirnaty. A Pfizer observou que antes de entrarem no estudo de coadministração, os participantes tinham recebido a segunda dose da Comirnaty pelo menos seis meses antes.

De acordo com os resultados de primeira linha, as respostas provocadas pela Prevnar 20 para todos os 20 serótipos eram semelhantes, independentemente de a vacina ter sido administrada com placebo ou juntamente com uma dose de Comirnaty. O mesmo aconteceu com as respostas provocadas por uma dose de Comirnaty, quando dada com um placebo ou coadministrada com a vacina pneumocócica. A Pfizer disse que a coadministração da Prevnar 20 com a Comirnaty "geralmente refletia" o perfil de segurança visto com um reforço da vacina do coronavírus. A Pfizer diz que procurará apresentar e publicar resultados detalhados do julgamento numa data futura.

A Pfizer é parceira da Comirnaty com a BioNTech. Entretanto, a Pfizer obteve a aprovação dos EUA para a Prevnar 20 no ano passado para prevenir doenças invasoras e pneumonia causada por 20 serótipos de streptococcus pneumoniae em adultos, e recentemente obteve um parecer positivo para a mesma indicação por um painel da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Segundo a Pfizer, os estudos fundamentais da vacina conjugada pneumocócica devem ser lidos no segundo semestre de 2022 e, se for positivo, constituirão a base de submissões regulamentares nos EUA e na Europa ainda este ano.

Saber+2.0: Webinar Osteoporose - um problema multiprofissional
O primeiro webinar de 2022 organizado pela Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) será sobre a...

Saber+2.0: Webinar Osteoporose - um problema multiprofissional irá decorrer na próxima terça-feira, dia 18 de janeiro, das 21h às 23h, através da plataforma online Cisco Webex. Esta sessão tem como intuito combater flagelos "invisíveis", através do convite a outros profissionais de saúde (que não enfermeiros) para participarem, criando pontes entre as profissões, ao invés de silos.

Descrever o impacto global da Osteoporose, nomeadamente patologia, prevalência, consequências, principais tratamentos farmacológicos e não-farmacológicos; refletir sobre a importância da colaboração multiprofissional para debelar o problema em todas suas fases de prevenção; e enunciar estratégias inovadoras para mudar o futuro, tanto no tratamento da doença, como no acompanhamento do doente (Consultas de Fraturas de Fragilidade) são os objetivos deste webinar.

José Pereira da Silva, Diretor do Serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e Professor Catedrático de Reumatologia na Universidade de Coimbra (UC), será palestrante neste evento online, moderado e comentado por Ricardo Ferreira, Chair do Comité de Profissionais de Saúde Reumatologia EULAR, Enfermeiro Especialista do Serviço de Reumatologia do CHUC e Coordenador da Estrutura para a Estrutura de Qualidade, Investigação, Inovação e Promoção da Saúde (EQuiPS), da SRCentro.

Este Webinar é aberto a todos os enfermeiros e irá atribuir 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional, sendo a inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

 

Ação de testagem decorre até ao dia 21 de janeiro
O Instituto da Segurança Social (ISS) está a promover a testagem em massa a todos os trabalhadores de creches, pré-escolar,...

A medida vai abranger 35 mil pessoas em todo o País e pretende evitar surtos nos estabelecimentos de ensino dedicados à infância.

«Com o trabalho de proximidade desenvolvido junto das populações, a Associação Nacional das Farmácias será um parceiro privilegiado para assegurar a testagem destes profissionais de uma forma ágil, rápida e em todo o país», afirma Catarina Marcelino, vice-presidente do Instituto da Segurança Social.

Da parte da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Ema Paulino confirmou a satisfação das farmácias em participar num «processo de testagem diligente e cómodo» para estes trabalhadores. Para a presidente da ANF, «a capacidade de testagem das farmácias, a capilaridade da rede e a proximidade à comunidade são o valor que as farmácias trazem ao sucesso de um programa de testagem que se quer nacional e flexível».

O protocolo de colaboração assinado entre o ISS e a ANF garante que as farmácias aderentes à convenção com o Serviço Nacional de Saúde participem no serviço de TRAg COVID-19 junto dos trabalhadores das creches e pré-escolar, amas e centros de atividade de tempos livres, em todo o território nacional.

A ação de testagem decorre até ao dia 21 de janeiro.

 

 

 

Estudo
Um grupo de investigadores polacos da Universidade Médica de Bialystok, na Polónia, identificou uma variante genética que torna...

A descoberta é o resultado do trabalho da equipa científica liderada pelos professores Marcin Moniuszko e Miroslaw Kwasniewski, e foi descrita como "inovadora" pela gestão da Universidade Bialystok.

De acordo com as conclusões do estudo, o perfil genético de cada pessoa tem uma influência significativa na forma como a Covid-19 os afeta, independentemente de outros fatores de risco já identificados, como obesidade, idade avançada ou comorbilidades.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados quase 41 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 20 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo voltou a ser a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 14 em 20. Segue-se a região Norte com cinco óbitos registados e o Algarve com um.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 40.945 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 15.943 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 15.293 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 4.850 casos na região Centro, 1.133 no Alentejo e 1.241 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 2.046 infeções, e os Açores com 439.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.635 doentes internados, mais 71 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora mais 14 doentes internados, desde o último balanço: 167.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 33.482 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.438.268 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 276.894 casos, mais 7.443 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 12.262 contactos, estando agora 236.992 pessoas em vigilância.

20ª edição do Prémio recebe candidaturas até 31 de agosto
A 20ª edição deste Prémio, promovido pela Fundação BIAL, tem um valor de 100 mil euros e pretende galardoar uma obra...

Não são elegíveis trabalhos publicados sob a forma de artigos, livros ou teses e, pelo menos um dos autores, tem de ser médico nacional de um país de expressão oficial portuguesa.

Além da obra premiada, poderão ainda ser atribuídas Menções Honrosas (no máximo duas) no valor de €10.000 cada.

As candidaturas estão abertas até 31 de agosto e o Presidente do Júri, Manuel Sobrinho Simões, revela que “o Prémio BIAL de Medicina Clínica vai distinguir a melhor investigação em medicina clínica com elevada aplicabilidade na comunidade. É com este objetivo que lançamos a edição de 2022. Esperamos receber candidaturas que coloquem o mais avançado conhecimento clínico e científico ao serviço dos doentes e da sociedade em geral, com impacto significativo na melhoria da saúde humana.”

Desde o seu início, o Prémio BIAL já distinguiu 105 trabalhos de 302 autores, tendo sido editadas e distribuídas gratuitamente aos profissionais de saúde 41 obras premiadas, num total de mais de 320.000 exemplares.

No total, foram analisadas 686 obras candidatas de 1.742 investigadores, médicos e cientistas de 20 países.

O Presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, destaca que “ao longo das edições realizadas, o Prémio BIAL de Medicina Clínica acompanhou a evolução e as tendências da Medicina, tendo premiado diversos trabalhos no âmbito das doenças civilizacionais, genética, medicina molecular, imagiologia, terapêuticas substitutivas e regenerativas, entre muitos outros. No contexto atual, este Prémio assume ainda maior relevância por incentivar a investigação médica com aplicação na saúde dos cidadãos, dando visibilidade aos trabalhos premiados.”

Para além de Manuel Sobrinho Simões, o Júri inclui João Bessa (Escola de Medicina - U. Minho), Jaime Branco (Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School | U. Nova de Lisboa), Filipe Caseiro Alves (Faculdade de Medicina - U. Coimbra), Miguel Castelo-Branco (Faculdade de Ciências da Saúde - U. Beira Interior), Altamiro da Costa Pereira (Faculdade de Medicina - U. Porto), Henrique Cyrne Carvalho (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - U. Porto), Helena Leitão (Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas - U. Algarve), José Melo Cristino (Faculdade de Medicina - U. Lisboa).

O regulamento, formulário de candidatura e mais informação sobre esta edição estão disponíveis aqui.

Biotecnologia
A Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) e a Associação para a...

O BLL integra o espaço municipal Fab Lab Lisboa (FLL), laboratório municipal de fabricação digital, experimentação e prototipagem aberto a todos os cidadãos e que permite a sinergia das diferentes valências que estes equipamentos oferecem. Entre outras iniciativas, o BLL promoverá a Rede Bio Lisboa, uma estrutura multistakeholder para agregar e alinhar as cadeias de conhecimento e valor na cidade de Lisboa, com o intuito de a tornar mais resiliente e um município contribuidor efetivo dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas. O conceito end-to-end permite aos cidadãos, escolas secundárias, instituições de ensino superior e organizações públicas e privadas, a cocriação de novos conceitos para os cidadãos e para Lisboa através do conhecimento científico.

 Esta parceria pretende promover a formação, capacitação, experimentação, prototipagem, prova de conceito, aceleração e criação de negócio na área da Biotecnologia, nomeadamente através da biofabricação, bioprodução e engenharia de sistemas biológicos. Exemplos concretos das ações previstas no plano do BLL para 2022/2024 são também a realização de dias abertos, para que a comunidade possa ativamente realizar os seus projetos e testar as suas próprias ideias; e a implementação de um programa ambicioso de workshops sobre as mais diversas temáticas, com o objetivo de capacitar os cidadãos para os conceitos emergentes da cidade do futuro. Um deles dedicado aos bioplásticos ocorre já no próximo dia 18 de janeiro.

A Biotecnologia é uma área científica emergente, que permite desenvolver tecnologias baseadas em processos e conhecimentos biológicos, que ajudam a melhorar a vida dos cidadãos, bem como o planeta. A Biotecnologia moderna providencia produtos, serviços e tecnologias inovadores para melhorar a condição de saúde e bem-estar, combater doenças, reduzir a pegada ecológica, alimentar populações, usar menos energia e/ou energia mais limpa, assim como atingir processos de fabrico mais eficientes, limpos e seguros.

“Esta iniciativa é crucial para a integração do cidadão no ecossistema de inovação, de modo a que todos juntos possamos produzir o conhecimento que nos ajudará a criar a cidade do amanhã. Uma cidade mais segura, resistente e resiliente aos futuros desafios societais”, diz Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa.

“O investimento em inovação é absolutamente fundamental para a competitividade da nossa Lisboa. Este Bio Lab que agora inauguramos, e que a todos deve orgulhar, permitirá dotar a cidade de maior capacidade de conhecimento científico e soluções inovadoras em áreas cruciais. Deve ser visto como mais um passo, numa estratégia global e consolidada, para criar em Lisboa um polo de inovação europeu, que permita atrair mais empreendedores, investimento e talento”, diz ainda Carlos Moedas, presidente da CML.

 

Conheça os benefícios
Os princípios ativos dos Óleos Essenciais conferem-lhes benefícios a nível físico que são bastante r

A Aromaterapia tem como base conhecimentos milenares que remontam à História Antiga. No entanto, esta é uma terapia moderna baseada em factos científicos que, cada vez mais, despertam a curiosidade da comunidade médica e científica.

Aromaterapia: benefícios

Os Óleos Essenciais são a principal ferramenta da Aromaterapia que recorre às propriedades medicinais das plantas para tratar questões físicas e emocionais.

Por entre os benefícios da Aromaterapia destaco:

  • Alergias,
  • Enxaquecas;
  • Insónia;
  • Efeitos cicatrizantes;
  • Obstipação;
  • Patologias do foro dermatológico

E nas emoções? Como atua a Aromaterapia?

Comecemos pelo início: Como se desencadeia a ação dos Óleos Essenciais no nosso organismo.
É no sistema límbico, área do nosso cérebro relacionado com as emoções, que todo o processo se desencadeia. Associado ao sistema límbico está um dos nossos sentidos mais apurados e que permite toda esta ligação e efeitos: o olfato.

O olfato e o sistema límbico são a dupla responsável pelos efeitos a nível emocional dos Óleos Essenciais. Através das propriedades específicas de cada Óleo Essencial podemos potenciar estados emocionais harmoniosos, relaxantes, estimular o humor e a boa disposição.

3 Óleos Essenciais para diferentes estados emocionais

Óleo Essencial de Ylang-Ylang - desperte a criança que há em si

O Óleo Essencial de Ylang-Ylang desperta a inocência tipicamente associada às crianças e estimula-nos a ver o lado positivo. Deve ser usado em estados emocionais frágeis e quando há necessidade de introspeção.

Óleo Essencial de Lavanda - acalma a mente

O Óleo Essencial de Lavanda é um dos Óleos Essenciais mais usados e com inúmeras utilizações. Em termos emocionais o Óleo Essencial de Lavanda controla as inseguranças e estimula a confiança. Ideal para situações de stress ou para as situações que fogem ao controlo e às rotinas.

Óleo Essencial de Gerânio – o Óleo Essencial que todas as mulheres devem usar

Conhecido como o Óleo Essencial da Mulher, este Óleo Essencial regula as hormonas, estimula as glândulas adrenais, responsáveis pela produção de hormonas sexuais, suaviza as dores menstruais, cólicas e sintomas de tensão pré-menstrual.

Independentemente da faixa etária, estilo de vida ou classe social todos nós, seres humanos, experienciamos diferentes emoções diariamente.

Desde que acordamos até nos deitarmos, nos diferentes papéis que desempenhamos. Vivemos variadíssimas emoções. Muitos de nós somos pais, filhos, colaboradores, esposas(os) e em todos estes momentos as emoções estão presentes. São elas a base da nossa saúde. Sem estarmos bem emocionalmente toda a saúde está comprometida.

As emoções influenciam o nosso quotidiano, o nosso bem-estar e sem este equilíbrio entre o físico e o emocional, a saúde, na sua essência, fica condicionada.

Importa ainda sublinhar que os Óleos Essenciais atuam física e emocionalmente e proporcionam objetividade, equilíbrio, harmonia e promovem a sensação de bem-estar.

Apesar de serem um produto natural, são altamente concentrados e o seu uso requer cuidados específicos. Daí ser muito importante procurar ajuda de um Aromaterapeuta para poder usar a Aromaterapia com segurança e beneficiar de todos os seus benefícios em pleno.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Tenham consciência do seu potencial fardo"
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) alertou que a variante Ómicron da SARS-CoV-2 mostra que o vírus "continua a ser...

A situação epidemiológica na Europa "continua a ser muito preocupante", com um elevado número de infeções com as variantes Delta e Ómicron, disse Marco Cavaleri, chefe da Estratégia de Vacinação, que instou à conclusão do calendário primário de vacinação e à receção da dose de reforço quando apropriado.

Na primeira conferência de imprensa do ano, a EMA sublinhou que, embora a variante Ómicron "pareça ser mais contagiosa do que outras variantes", os dados preliminares mostram "um menor risco de internamento " com esta variante.

Mas a eficácia contra a doença sintomática é "menor" do que com outras variantes e "tende a diminuir com o tempo", o que pode fazer com que mais pessoas vacinadas desenvolvam Covid-19 com a Ómicron.

Como consequência, Cavaleri pediu aos países europeus que "tenham consciência do seu potencial fardo (especialmente a carga hospitalar) e não o releguem para uma doença leve".

 

 

58,5% dos casos globais
A variante ómicron, que há duas semanas só tinha sido detetada em 1,6% dos casos globais analisados em laboratórios, já está...

O relatório epidemiológico semanal publicado pela OMS mostra que das mais de 357.000 análises realizadas pela rede global de laboratórios GISAID, nos últimos 30 dias, mais de 208.000 indicavam a infeção pela variante de Ómicron.

Apenas 147.000, ou seja 41% diziam respeito à variante Delta, que há semanas ainda concentrava 96% dos casos e era a principal estirpe dominante durante grande parte de 2021.

O relatório sublinha ainda que a variante Ómicron é capaz de "fugir à imunidade", uma vez que existe transmissão mesmo entre pessoas vacinadas e pessoas que já tinham ultrapassado a doença e que tinham desenvolvido anticorpos.

 

Sessão de encerramento do ciclo de seminários “Os Caminhos da Nação”
Esta sexta-feira, dia 14 de janeiro, às 12h00, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, leva o tema da Saúde a...

O seminário online “Saúde em Dia” visa debruçar-se sobre os diferentes aspetos da saúde dos portugueses, as consequências da pandemia no tecido social português e os próximos desafios que o setor e os profissionais de saúde irão enfrentar.

Numa fase de restrições intermitentes e de reavaliação global da resposta à crise sanitária, o bastonário refletirá sobre o cenário da conjuntura pandémica atual, analisando o papel das estruturas de saúde e os impactos sociais que advêm deste contexto.

O evento contará com a moderação de Paulo de Morais, docente e investigador da UPT, e estará disponível via zoom aqui.

 

Relatório OMS
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os casos globais de Covid-19 aumentaram 55% na semana passada, e a onda de infeções...

No seu relatório epidemiológico semanal, a OMS mostra que a atual onda de infeções continua a crescer fortemente, embora continue a não ser acompanhada por aumentos semelhantes no que diz respeito às mortes - de 3 a 9 de janeiro estas aumentaram apenas 3% a nível global (43.000).

A Europa, epicentro desta onda nas últimas semanas, foi a região onde as infeções cresceram menos no período estudado (mais 31%, mais 7,1 milhões), enquanto na América aumentaram 78% (6,1 milhões), no Médio Oriente em 86% (200.000) e na Ásia Oriental em 122% (732.000).

Em África, onde a variante ómicron foi detetada pela primeira vez no início de novembro, os casos caíram 11% (700.000), na semana passada.

Os países com mais casos, durante este período, foram os Estados Unidos (4,6 milhões, mais 73 por cento dos últimos sete dias), França (1,6 milhões, mais 46 por cento), Reino Unido (1,2 milhões, mais 10 por cento), Itália (1,01 milhões, mais 57 por cento) e Índia (638.000 casos, mais 524 por cento).

 

Saúde animal, saúde humana a saúde ambiental “estão intrinsecamente ligadas"
Durante todo o mês de janeiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) junta-se à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e à...

Através da partilha de contributos das várias entidades parceiras, a iniciativa tem como objetivo o fortalecimentos das relações institucionais entre os vários organismos, mas também a sensibilização da população em geral para o conceito de «Uma Só Saúde».  

Tal como explica a DGS, conceito de «Uma Só Saúde» resume a ideia de que a saúde animal, a saúde humana e a saúde ambiental “estão intrinsecamente ligadas e são interdependentes”. 

“Através de compromissos internos como o Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) e o Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), a DGS continua a produzir contributos relevantes para este processo de partilha e trabalho conjunto, no qual assenta o conceito de «Uma Só Saúde», e que permite uma resposta mais eficaz aos riscos para a saúde humana, animal e ambiental”, sublinha.

 

 

Nos próximos dois meses
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê o aumento de infeções com Covid-19, devido à rapidez de contágio da variante Ómicron...

Numa conferência de imprensa que decorreu hoje, o Diretor Regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, afirmou que, ao ritmo atual, se prevê que mais de metade da população da região será infetada pela Ómicron nas próximas seis a oito semanas, indicando que as mutações desta variante "lhe permitem aderir mais facilmente às células humanas, podendo infetar mesmo as pessoas que foram já infetadas ou estão vacinadas".

O especialista explicou que a disseminação da variante fez aumentar o número de pessoas internadas com Covid-19 mas que a taxa de mortalidade se mantém estável, sublinhando a eficácia das vacinas já aprovadas.

Segundo a OMS, ainda não é possível classificar a Covid-19 como uma endemia, como a gripe. "Temos um vírus que evolui muito rapidamente e que coloca desafios novos. Não estamos em condições de o poder classificar como endémico", afirmou a responsável europeia pelas emergências sanitárias, Catherine Smallwood.

 

 

Boletim Epidemiológico
Desde ontem foram registados mais de 33 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 28 mortes em território nacional. O...

A região Norte foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 10 em 28. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com nove óbitos registados. O Algarve registou quatro mortes e a região Centro, três. O Alentejo e a região autónoma da Madeira registaram uma morte cada, desde ontem.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 33.340 novos casos. A região Norte foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas, desta vez: 13.253 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 12.390 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 3.907 casos na região Centro, 725 no Alentejo e 686 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 2.136 infeções, e os Açores com 243.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 1.564 doentes internados, menos 24 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos têm agora menos oito doentes internados, desde o último balanço: 153.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 43.513 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.404.786 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 269.451 casos, menos 10.201 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 3.243 contactos, estando agora 224.730 pessoas em vigilância.

 

Poupança entre 19% e 52% nos custos médicos diretos
Uma revisão da literatura publicada na Advances in Therapy assinala que a remissão clínica na artrite reumatoide (AR) pode...

“A artrite reumatoide não só tem uma carga física e emocional significativa na vida das pessoas que sofrem desta doença crónica e progressiva, como está também associada a um impacto financeiro substancial”, afirmou Sepideh F. Varon, vice-presidente para a Health Economics and Outcomes Research do Departamento de Imunologia da AbbVie. “Além do impacto fundamental que a remissão pode ter na vida dos doentes, as conclusões desta revisão salientam a poupança a ela associada em termos de custos diretos e indiretos.”

Ficou demonstrado que alcançar remissão na AR permite uma poupança entre 19% e 52% nos custos médicos diretos (p. ex. diminuindo o número de consultas em ambulatório/de especialidade, internamentos, exames médicos/exames imagiológicos/análises clínicas, cirurgias, fisioterapia e ortoses), e entre 37% e 75% nos custos indiretos (p. ex. reduzindo a perda de produtividade laboral e a incapacidade para o trabalho). Os doentes com controlo sustentado da doença apresentaram ainda menos exacerbações da doença e necessitaram de menos recursos para o tratamento da doença, tais como consultas, exames ou fisioterapia, em comparação com outros níveis de atividade da doença.

“Está bem estabelecido que alcançar taxas elevadas de remissão no início do percurso terapêutico pode, a longo prazo, ajudar os doentes a conservar a função articular e a evitar a incapacidade. Porém, esta publicação inclui dados novos e muito necessários sobre os benefícios económicos obtidos quando se alcança a remissão”, afirmou Andrew Ostor, principal autor da revisão da literatura e consultor em Reumatologia no Cabrini Medical Centre, Melbourne, Austrália. “Estas conclusões reforçam ainda a importância da estratégia 'treat-to-target' para alcançar remissão na AR, algo que é igualmente recomendado nas orientações clínicas.”

A remissão clínica na AR pode ser definida como a ausência ou a ocorrência mínima de sinais e sintomas de inflamação, incluindo dor nas articulações, dor à palpação e rigidez matinal. Os critérios frequentes de avaliação de remissão clínica baseiam-se no Índice de atividade da doença com 28 articulações (DAS28), no Índice simplificado de atividade da doença (SDAI), no Clinical Disease Activity Index (CDAI) e na remissão boleana. O DAS28 representa os critérios de avaliação de remissão clínica mais frequentemente utilizados na prática clínica e nos ensaios clínicos. Alcançar a remissão significa atingir determinados índices usando estes critérios de avaliação.

 

É o primeiro cientista a trabalhar em Portugal a receber esta distinção
Jaime A. S. Coelho, professor convidado do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de...

O galardão atribuído anualmente existe desde 1999 e é concedido a cientistas em início de carreira, jovens promissores que trabalham em Síntese e Catálise Química ou áreas relacionadas da Química Orgânica. Os premiados são selecionados exclusivamente pelos membros do conselho editorial da SYNTHESIS, SYNLETT e SYNFACTS. A edição de 2022 premiou 79 cientistas.

Para Jaime A. S. Coelho “este prémio é o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área da Química Orgânica. É uma enorme honra fazer parte desta prestigiada lista em que estão presentes outros químicos internacionalmente reconhecidos, como o Dean Toste (distinguido em 2003), Nuno Maulide (distinguido em 2010), Benjamin List (distinguido em 2001, prémio Nobel da Química 2021), David MacMillan (distinguido em 1999, prémio Nobel da Química 2021), entre outros”.

Atualmente Jaime A. S. Coelho desenvolve a sua atividade na área de Química Orgânica, em particular no desenvolvimento de metodologias sustentáveis de síntese orgânica, no CQE Ciências ULisboa e também leciona nesta faculdade aulas de Química introdutória e Química Orgânica.

 

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