De 14 a 16 de julho
O Safe & Fest, campanha de sensibilização da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) para a importância da...

“O ‘Sons No Parque’ não podia ficar de fora do périplo do Safe & Fest da ANEM pelos festivais de música do país. A iniciativa é muito importante para os jovens da região que não usufruem das alternativas de eventos deste género existentes no litoral. Para a ANEM é o palco ideal para veicular a nossa mensagem”, afirma João Cardoso, Diretor de Saúde Sexual e Reprodutiva da ANEM. E acrescenta “a realização do Safe & Fest nos festivais de música permite-nos chegar, anualmente, a centenas de jovens que, num ambiente informal e de grande proximidade, estão muito mais recetivos às mensagens de educação sexual e, claro, à distribuição de preservativos”.

O Safe & Fest é uma iniciativa que tem como objetivo alertar os jovens – grupo da população mais afetado pelas doenças sexualmente transmissíveis – para a relevância de adotar comportamentos sexuais seguros, prevenir doenças sexualmente transmissíveis e divulgar os diferentes métodos de contraceção disponíveis, exemplificando a sua utilização.

 

Campanha #ShopForGoodness
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) realiza entre 13 e 30 de julho a última campanha deste ano da #ShopForGoodness, que recolhe...

A Cruz Vermelha Portuguesa apoia, por ano, mais de 50 mil famílias com cabazes de alimentos e bens essenciais, cartão solidário, ajuda monetária para rendas, despesas gerais ou consultas médicas. Esta campanha #ShopForGoodness vem permitir reforçar a capacidade de respostas sociais no terreno.

Em julho, a iniciativa #ShopForGoodness volta às grandes superfícies do país. Nomeadamente, Auchan, El Corte Inglés, Lidl, lojas Continente, Mercadona, Pingo Doce e É’leclerc.

O contributo pode ocorrer em três modalidades, dependendo da cadeia de supermercados e hipermercados (ver detalhes em baixo): através da recolha de bens essenciais, ou na compra de vales alimentares (arroz, atum, azeite, cereais, feijão, leite, massa, salsichas) e de vales monetários de 1, 3 e 5 euros.

Só na última campanha, realizada em junho nas lojas Sonae e E’leclerc, foi possível juntar cerca de 133 mil euros e recolher 110 mil produtos.

Com um aumento significativo dos pedidos de ajuda nos primeiros meses de 2023, a CVP continua a precisar da contribuição de todos para reforçar a sua capacidade de resposta às famílias situação de grande fragilidade.

 

 

"O Meu Caminho pelo Coração e através da Vida”
José Fragata, Professor Catedrático de Cirurgia, Coordenador da área Académica de Morfologia e Cirurgia da NOVA Medical School...

Na sua lição intitulada "O Meu Caminho pelo Coração e através da Vida” José Fragata irá recordar os quase 50 anos que tem dedicado à Medicina e à Academia.

Antes da Lição de Jubilação, pelas 9h30, será lançado o livro "Coração e Pulmão", coordenado por José Fragata e Helena Antunes. A obra será apresentada pelos Professores Fausto Pinto e Agostinho Marques. O livro "Coração e Pulmão" plasma a unidade curricular com o mesmo nome na NOVA Medical School.

Os dois eventos decorrem no dia 14 de julho, a partir das 9h30, no Auditório da Reitoria da NOVA, em Campolide.

 

Inquérito
Quando se trata da saúde, os jovens portugueses preocupam-se mais com a saúde emocional do que com a saúde física. Para mais de...

Para as gerações mais jovens, o tema da equidade e justiça entre géneros é também muito importante e, a par dos jovens gregos (84%) e italianos (87%), os portugueses (84%) são os que mais valorizam a equidade de género na vida.

Questionados sobre os seus hábitos de autocuidados com a saúde, os jovens portugueses revelam algum descuido, sobretudo ao nível da realização de check-ups regulares, com apenas 30,6% a admitirem fazê-los regularmente, o que nos coloca no conjunto dos quatro países que menos têm este hábito. Em Espanha, o valor situa-se em 24,6%, no Reino Unido, 25,4% e nos Países Baixos, em 27,7%. O hábito de autocuidado que os portugueses mais cultivam é dormir e descansar (80,6%).

As redes sociais foram também alvo de avaliação pela Geração Z e Millennials e o cenário traçado pelos jovens, tradicionalmente os mais adeptos destas formas de comunicação, não é o mais animador, com 54,2% dos inquiridos portugueses a considerarem que as redes sociais lhes causam ansiedade e stress, 60,4% a afirmarem que lhes reduzem a atenção e 44,7% a partilharem o receio de, se não estiverem nas redes, perderem alguma coisa e sentirem-se, desta forma, excluídos (o chamado FOMO – “Fear Of Misssing Out”). No entanto, de forma positiva, quase 79% dos inquiridos olha para as redes sociais como uma inspiração para aprender novas competências e a experimentar coisas novas.

E em quem confiam os jovens como fonte de acesso à informação na área da saúde? Os portugueses (93%) e italianos (90%) são os europeus que mais confiam na informação prestada pelos profissionais de saúde, sendo a confiança em recursos que recorrem a Inteligência Artificial, como o ChatGPT, ainda muito baixa (20,5%).

Ao olhar para o futuro da investigação na área da saúde, os jovens portugueses da Geração Z e Millennials são, entre os europeus, os que mais gostariam que a investigação fosse vista pelos sistemas de saúde como um investimento e não como uma despesa, mostram ainda os dados do inquérito realizado pela Merck.

Segundo Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck Portugal, “Sentimos a necessidade de perceber o que sentem estas gerações, uma vez que são os próximos médicos, doentes, colaboradores e parceiros. E porque tudo o que fazemos é pelo progresso da sociedade, nada melhor do que examinar, questionar e conhecer as suas preocupações, para os ajudar, pensando no futuro da melhor forma possível. A curiosidade e o espírito de descoberta são o que nos define.”

Teste ao sangue permite a pesquisa de anticorpos passíveis de deteção anos antes
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) acaba de lançar a RADAR1, uma consulta de avaliação do risco de...

A avaliação do risco em crianças e jovens é feita através de um teste ao sangue e posterior pesquisa de anticorpos associados à diabetes tipo 1. Estes podem ser detetados alguns anos antes de a doença se manifestar. No entanto, a sua presença não implica, necessariamente, o aparecimento da diabetes tipo 1.

“Hoje sabe-se que é possível identificar, anos antes, as pessoas que vão desenvolver diabetes tipo 1. Através desta identificação, é possível alertá-las antecipadamente e encaminhá-las para novos tratamentos e ensaios clínicos com medicamentos que tenderão a atrasar ou inibir o seu início”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Por isso, “quanto mais cedo se identificar o risco de DT1, mais cedo poderemos intervir e prevenir uma descompensação metabólica grave na altura do diagnóstico.”, frisa Raquel Coelho, pediatra especialista na Diabetes Tipo 1.

A DT1 é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da própria pessoa compromete o funcionamento das células do pâncreas que produzem insulina. A sua causa não é totalmente conhecida, mas sabe-se que existe uma predisposição genética que leva, em condições não esclarecidas, ao aparecimento da diabetes.

A progressão para DT1 é mais frequente em crianças e jovens com múltiplos anticorpos (>2), face aos que têm um ou nenhum anticorpo. Através deste teste, é possível avaliar o risco de cada criança ou jovem, dando-lhe de forma antecipada conhecimento dos sinais de alerta. “Urinar muito, ter muita sede ou fome, emagrecer rápido e sentir fadiga são os sintomas mais característicos de DT1.”, alerta a pediatra.

A consulta inclui uma sessão de apresentação, esclarecimento de dúvidas e realização de um teste ao sangue para analisar a existência de anticorpos. Todos os participantes são informados dos resultados, sendo que as crianças e os jovens com teste positivo repetem a análise para confirmar os resultados. Os casos confirmados, devem manter acompanhamento, realizando as consultas adequadas a cada situação, e, quando necessário, realizar testes complementares.

Desta forma, é possível prevenir complicações agudas e internamento hospitalar na altura do eventual diagnóstico. Esta identificação possibilita ainda o acesso a intervenções precoces.

A iniciativa conta com a organização da NOSCITO, uma spin-off dedicada à criação de soluções de prevenção e gestão das doenças crónicas não-transmissíveis, nomeadamente a diabetes, baseadas em inovação desenvolvida nas áreas da medicina de precisão e da educação, contando também com o apoio da Fundação Ernesto Roma.

Para mais informações, enviar email para [email protected].

 

 

38.º Healthcare User Group
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove amanhã, dia 13 de julho, quinta...

Esta iniciativa propõe-se a debater e analisar as tendências no setor da saúde, nomeadamente no que diz respeito à regulamentação, inovação e sustentabilidade, e, para isso, contará com a participação de especialistas da entidade anfitriã, a APORMED, da Zebra, do The Leeds Teaching Hospitals (NHS Trust) e da GS1 Portugal.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected].

 

 

Opinião
Assinala-se a 28 de julho o Dia Mundial das Hepatites, dia em que pessoas e organizações de todo o m

O dia 28 de julho foi escolhido em 2010 durante a 63ª Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS), por ser o dia de aniversário de Baruch Blumberg, que descobriu o vírus da hepatite B e por isso ganhou o Prémio Nobel da Medicina em 1976. Nos últimos anos, a comemoração deste dia ganhou particular destaque pelo facto de a OMS ter assumido o objetivo de, até 2030, reduzir em 90% o número de novos casos de hepatite B e C e em 65% a mortalidade associada a estas infeções.

Existem cinco diferentes vírus causadores de hepatite (A, B, C, D e E), mas as hepatites B e C são as mais importantes, por poderem evoluir para a cronicidade e assim causarem graves problemas de saúde: provocam inflamação crónica do fígado, que, quando não tratada, pode evoluir para cirrose e para cancro hepático.

A OMS estima que vivam em todo o mundo cerca de 300 milhões de pessoas infetadas com o vírus da hepatite B, que é responsável anualmente por 820 000 mortes. Para a hepatite C, as estimativas apontam para cerca de 58 milhões de portadores do vírus, falecendo anualmente 290 000 pessoas. Em Portugal, foram já identificados e tratados largos milhares de doentes com hepatite B ou C, mas pensa-se que poderão ainda existir alguns milhares de casos não diagnosticados.

Os testes de diagnóstico estão recomendados não apenas em pessoas com sintomas relacionados com o fígado (cansaço fácil, coloração amarelada da pele, dor na área hepática, distensão abdominal, equimoses fáceis) ou alteração das análises hepáticas, mas também naqueles em que se considere a mínima possibilidade de prévia exposição a estes vírus (por exemplo, utilizadores de drogas endovenosas, prática de sexo desprotegido, história pessoal de transfusões antes de 1990, ter um familiar com antecedentes de hepatite, ter estado em zonas do mundo com elevada prevalência destas infeções). No nosso país, os testes de diagnóstico das hepatites estão acessíveis através de todos os serviços de saúde, incluindo centros de saúde, hospitais, laboratórios de análises e farmácias.

O diagnóstico precoce traz grandes benefícios para as pessoas infetadas, pois permite o tratamento antes que se instalem lesões hepáticas, e para a saúde de toda a comunidade, já que ao eliminar o foco de infeção se evita a propagação do vírus.

Atualmente, todas as formas de hepatite são tratáveis. O tratamento da hepatite C é um dos maiores casos de sucesso da Medicina moderna, existindo medicamentos que, tomados durante 8 a 12 semanas, curam a infeção em quase 100% dos casos; a hepatite B exige em muitos casos medicação crónica, mas que impede a progressão da doença hepática.

Para consciencializar para a importância do diagnóstico precoce das hepatites, a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma ação de consciencialização sob o mote “A Hepatite não pode esperar”. Não fique à espera. Atue. Faça o diagnóstico precoce desta doença. Aconselhe-se jun­to do seu médico ou outro profissional de saúde.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Num total de 100 mil dólares
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas, promovido pela Pfizer, para apoiar...

Está prevista a atribuição de 2 bolsas no valor de 50 mil dólares cada e as submissões consideradas para financiamento deverão ser focadas em projetos de educação médica nas áreas específicas abaixo definidas. Apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 1 de agosto de 2023.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores independente, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

A doença afeta cerca de 20% da população portuguesa com mais de 40 anos
A partir de junho, e até maio 2024, as Farmácias Holon, em parceria com a Menarini Consumer Healthcare, vão desenvolver uma...

A incontinência urinária tem uma incidência elevada na população mundial, cerca de 200 milhões de pessoas, e a população portuguesa não é exceção. A doença afeta cerca de 20% da população portuguesa com mais de 40 anos, o que significa que 1 em cada 5 portugueses sofrem da doença, numa proporção de 3 mulheres para cada homem.

A incontinência urinária define-se como a perda involuntária de urina, associada a um enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico e/ou hiperatividade não controlada da bexiga. Os sintomas de urgência e aumento de frequência miccional são, normalmente, os primeiros sinais de aparecimento de síndrome de bexiga hiperativa, precedendo-se ao aparecimento de perda urinária.

“A incontinência urinária tem grande impacto na qualidade de vida dos nossos doentes. São doentes que têm, por norma, fobia social. Evitam sair para locais onde não tenham uma casa de banho próxima e, muitas vezes, acabam por ver os seus empregos afetados, esclarece Dr. Paulo Pé Leve, Assistente Hospitalar no Serviço de Urologia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, EPE.

Os principais objetivos da campanha “Controle a agenda da sua bexiga” são: combater o estigma associado à incontinência urinária e mostrar que o controlo dos sintomas é a chave para uma melhor qualidade de vida.

“Os portugueses têm cada vez mais acesso a informações acerca desta patologia e procuram cada vez mais ajuda junto de profissionais qualificados. O farmacêutico, enquanto profissional de proximidade, promove a sensibilização acerca deste tema, contribuindo para a destruição do estigma, e tem ainda competências técnicas para ajudar a identificar os sintomas que podem levar ao diagnóstico precoce, bem como apoiar os utentes durante o seu tratamento”, conclui Ana Sofia Ramos, Gestora de Projetos & Serviços Holon.

Para prevenir a incontinência urinária é necessário:

  • Beber quantidades adequadas de líquidos. A desidratação aumenta a irritação da bexiga e facilita a incontinência;
  • Seguir uma dieta saudável;
  • Controlar o peso;
  • Mudar os hábitos de utilização da casa de banho. Ir sempre que necessita. Evitar a retenção frequente e prolongada pois pode lesar os músculos da bexiga e facilitar a infeção urinária. Esvazie completamente a bexiga;
  • Evitar a obstipação. A prisão de ventre pode agravar a incontinência urinária;
  • Exercitar os músculos do pavimento pélvico (exercícios Kegel).

 

Recomendações
O sol é fundamental à vida e, em doses moderadas, traz inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar,

De forma a aproveitar os benefícios do sol sem correr riscos desnecessários para a saúde, é fundamental conhecer e respeitar algumas regras:

  • Evitar a exposição direta ao sol nas horas de maior intensidade da radiação solar (sobretudo entre as 12-16h, idealmente entre as 11-17h): deve-se procurar zonas de sombra neste horário, recorrendo por exemplo a toldos e guarda-sol. É importante não esquecer que os toldos e chapéus-de-sol não filtram toda a radiação ultravioleta, nem impedem a exposição à radiação refletida pelas superfícies, sendo fundamental a aplicação de protetor solar mesmo estando à sombra.
  • Usar vestuário adequado: roupa protetora (por exemplo, camisola de manga comprida e calças, dando preferência a tecidos opacos e escuros ou com fator de proteção incorporado), chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UVB e UVA.
  • Fazer uma exposição gradual e progressiva ao sol.
  • Aplicar protetor solar com índice elevado (factor de proteção solar igual ou superior a 30, que proteja das radiações UVA e UVB), resistente à água, em quantidade suficiente, em todas as áreas expostas. A sua aplicação deve ser feita 20 minutos antes da exposição solar e repetida ao longo do dia, de 2 em 2 horas e após nadar ou transpirar. Não esquecer de proteger os lábios, nariz, orelhas e dorso das mãos e dos pés.
  • Ter cuidados acrescidos junto à água, areia e neve, porque refletem os raios solares, aumentando a exposição real à radiação solar.
  • Ter atenção à medicação efetuada: alguns medicamentos tornam a pele mais sensível ao sol, desencadeando uma reação tipo queimadura mesmo com exposições moderadas ao sol.
  • Manter estes cuidados com a proteção solar durante todo o ano, mesmo nos dias nublados e fora da praia: embora seja mais intensa no verão, a exposição solar ocorre durante todo o ano e em todos os locais (o sol da praia é igual ao do campo e da cidade). As nuvens dão uma falsa sensação de segurança pela diminuição do calor, mas deixam passar os raios ultravioleta podendo em certas ocasionais até amplificar a sua intensidade.

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Faça o autoexame e proteja a sua pele

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Pela Bureau Veritas
A Ordem dos Nutricionistas concluiu o processo de certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, cumprindo os requisitos da...

O certificado de conformidade abrange designadamente os seguintes processos: Gestão Estratégica; Acesso à Profissão; Exercício Profissional; Especialidades; Capacitação e Desenvolvimento; Ato Eleitoral; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Administrativa e Financeira e Comunicação e Eventos.

Para Alexandra Bento, Bastonária da Ordem, “esta certificação constituía mais um compromisso que conseguimos alcançar. A constante atualização em termos de padrões e standards de qualidade sempre foi um objetivo bem definido na nossa atividade, para garantirmos uma marca de confiança e credibilidade dos nossos serviços aos nutricionistas.”

Reforça, ainda que “a norma ISO 9001 constitui uma referência internacional para a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade e todo o processo para a sua conclusão surge após um processo de auditoria extensivo aos serviços, processos e procedimentos da Ordem, garantindo a qualidade máxima nos serviços prestados aos nutricionistas. Foi um esforço claro para se assegurar a conformidade dos nossos serviços, num processo de constante melhoria contínua.”

A ISO 9001:2015 reflete a consolidação de processos seguros e confiáveis da Ordem dos Nutricionistas, com o objetivo de aplicar as melhores práticas e o alcance de uma maior eficiência, sustentabilidade, satisfação, rigor e exigência.

 

Dia 13 de julho
Após o lançamento do livro “77 Vozes pela nossa Saúde”, o Iscte EE apresenta um debate que pretende desconstruir algumas...

No próximo dia 13 de julho, pelas 18h30, na Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos no Porto, o Iscte Executive Education organiza um debate sobre a Saúde em Portugal.

Ana Povo (Centro Académico Clínico ICBAS-CHUdSA), Eurico Castro Alves (Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos), Francisco Pavão (Médico Saúde Pública) e Rita Veloso (Centro Hospitalar Universitário de Santo António), especialistas do setor com elevada relevância nas suas áreas, irão debater as várias linhas de pensamento abordadas na obra “77 Vozes pela nossa Saúde – Um debate plural por um direito fundamental”, e de que forma é possível fazer a diferença em Portugal. A conversa é moderada por José Crespo de Carvalho, Presidente do Iscte Executive Education.

Com nota introdutória de Ana Maria Simões, Rui Vinhas da Silva e José Crespo de Carvalho (membros da Comissão Executiva do Iscte Executive Education), a obra de 688 páginas reúne visões de 77 personalidades - associações, empresários, professores, ordens profissionais, enfermeiros, médicos, investigadores e ex-ministros - sobre o estado da Saúde em Portugal, a necessidade de mudar, de crescer, de criar a diferença no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na coexistência entre hospitais públicos e privados e na gestão da Saúde. Os leitores são ainda confrontados com algumas questões: a Saúde está mesmo mal em Portugal? Como é gerida? O SNS dá resposta às necessidades dos cidadãos? Os hospitais privados devem desaparecer, ou antes pelo contrário?

Coordenado pelo Iscte Executive Education e editado pela Oficina do Livro, do grupo LeYa, 77 Vozes pela nossa Saúde encontra-se à venda por 16,90 Euros, estando também disponível em e-book.

 

Doença hereditária rara
Com uma expressão clínica muito variável, “podendo ser diferente entre doentes da mesma família”, a

A XLH é uma doença multissistémica crónica, progressiva e debilitante, com prejuízo das funções físicas e da qualidade de vida. Segundo a endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, na maior parte dos casos, a XLH manifesta-se “durante o processo da aquisição da marcha, sendo particularmente evidente entre o primeiro e o segundo ano de vida”. O encurvamento progressivo dos membros inferiores é, como explica a médica, o primeiro sinal de alerta.

Outros sinais e sintomas pediátricos incluem “bossa frontal por fusão prematura de suturas cranianas, atraso da erupção dentária, dores ósseas, fraqueza muscular, atraso da aquisição da capacidade de marcha e marcha defeituosa”.

No entanto, alerta que, embora o diagnóstico seja feito quase sempre em idade pediátrica, não é raro que surjam casos cujo diagnóstico aconteça em fases mais tardias. Tudo depende da gravidade da doença. “Existem formas graves diagnosticadas na infância e formas menos graves com, por exemplo, apenas presença de baixa estatura sem deformidades ósseas que levam ao diagnóstico na idade adulta”, explica a médica.

Nos adultos, a clínica inclui, além de deformidades ósseas também dor óssea crónica ao nível das articulações, dor e fraqueza muscular, osteoartrites, pseudofraturas e fraturas recorrentes. Segundo Olga Gutu, é ainda frequente a ocorrência de abcessos (infeções) dentários espontâneos e alguns doentes podem desenvolver uma diminuição da acuidade auditiva.

Para além de condicionar a mobilidade dos doentes, esta patologia acarreta ainda um elevado impacto psicológico. “A incapacidade pode levar à depressão e influenciar a habilidade de trabalho e de executar as tarefas do dia-a-dia”, acrescenta a médica.

“Laura”, atualmente com 46 anos, conta que, no seu caso, a suspeita de sofrer de raquitismo chegou quando tinha apenas três meses de idade. “A minha mãe ficou desesperada com a notícia”, comenta recordando que foi imediatamente encaminhada para consulta no Hospital de Santa Maria, onde foi feito o diagnóstico de XLH. 

“Desde os dois anos, fui submetida a análises ao sangue, de três em três meses, para aferir os níveis de fósforo, cálcio, vitamina D, fosfatase alcalina, creatinina, no sangue. Os médicos sempre afirmaram que era uma doença ligada ao X”, adianta explicando que aos dois anos a curvatura das pernas tornava demasiado evidente o problema de que sofria.

“A minha mãe foi diagnosticada com raquitismo em criança, por ter as pernas arqueadas. Aconselhavam-na a ir para a praia e a tomar óleo de fígado de bacalhau…”, começa por contar quanto à hereditariedade da doença. “Quando a minha mãe estava grávida, informou os médicos de que tinha raquitismo, tendo-lhe sido transmitido que essa doença não passava de pais para filhos”, acrescenta.

“Maria” estava já grávida da segunda filha, quando “Laura” recebe o diagnóstico de XLH. Felizmente, o segundo bebé não herdou a mutação que está na origem desta patologia.

“Apenas quando eu tinha dois anos, se soube, que, tal como eu, também a minha mãe tinha raquitismo hipofosfatémico. Ela tinha 22 anos”, recorda “Laura”.

Após este diagnóstico deu início ao tratamento. Entre os 4 e os 5 anos, foi operada para endireitar as pernas. “Com o passar do tempo, voltaram a arquear, e voltei a ser operada aos 14, 16 e 18 anos, para realinhamento tibial”, explica “Laura” admitindo, no entanto, que desenvolveu, ao longo dos anos, algumas limitações ao nível da mobilidade. “Dificuldade em dobrar os joelhos, pouca força nas pernas, falta de elasticidade, mas vou-me adaptando. Faço o que posso e não faço o que não consigo”, comenta.

“Tenho problemas dentários, porque, com o passar do tempo, alguns dentes começam a abanar, até caírem de todo. Tenho 8 dentes em falta, substituídos por prótese. Dois estão a abanar e espero que não caiam tão cedo”, acrescenta, admitindo, no entanto, que é a mãe quem sofre com mais complicações. “A minha mãe tem ainda mais limitações do que eu e muitas dores no corpo todo, sobretudo nas articulações. Muitas vezes não pode andar durante muito tempo, devido às dores. Apenas possui meia dúzia de dentes originais, porque os outros caíram e usa placa, revela.

“Maria”, também foi operada: “aos 8 e aos 14 para endireitar as pernas, que estavam arqueadas. Aos 31, foi operada à anca, para corrigir a posição dos ossos”.

Para além do impacto físico, ambas admitem que o impacto psicológico desta doença nem sempre foi fácil de gerir.

“Sempre tive consciência de ter uma doença sem cura e de ter limitações que os meus colegas não tinham. Nas aulas de Educação Física sempre tive mais dificuldades do que eles”, recorda “Laura” acrescentando que apesar de nunca se ter sentido “propriamente mal” por isso, na adolescência sentia-se diferente. Em virtude das várias cirurgias, atualmente não usa saias, “para não mostrar as cicatrizes nas pernas”. E tomou a decisão de não ter filhos. “Não quero ter filhos, porque não quero que um filho meu tenha as mesmas limitações que eu tenho. Esta doença é causa de sofrimento e não quero que se perpetue na minha família. Quero que termine aqui”, afirma recordando o desespero que a mãe sentiu quando soube do seu diagnóstico.

Conhecer a doença é essencial para um diagnóstico precoce

“O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X é uma doença multissistémica que se manifesta em idade precoce. Contudo, devido à sua raridade, existe muito desconhecimento da mesma por parte dos prestadores de cuidados de saúde o qual, acoplado à inespecificidade das suas primeiras manifestações, determina atrasos significativos no seu diagnóstico que condicionam pior prognóstico”, afirma Olga Gutu, a médica especialista do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.

De acordo com a especialista “existem várias plataformas que visam aumentar o conhecimento sobre a doença, a importância do diagnóstico atempado, do tratamento adequado e do seguimento a longo prazo” que importa conhecer.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação da Universidade de Coimbra
Um programa de intervenção psicológica focado na compaixão, aplicado em casas de acolhimento residencial para crianças e jovens...

O estudo, conduzido por uma equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC), teve como objetivo central testar o efeito deste programa desenvolvido pela UC, denominado Treino de Mente Compassiva para Cuidadores (TMC-C), na qualidade das relações estabelecidas entre cuidadores e jovens e no clima emocional das casas de acolhimento residencial, promovendo, em simultâneo, a qualidade de vida dos jovens e dos seus cuidadores.

«Um ambiente acolhedor, afiliativo e seguro é um pré-requisito para a criação de ambientes terapêuticos e para melhores resultados nas casas de acolhimento, podendo otimizar as intervenções psicológicas individualizadas oferecidas às crianças e jovens, e facilitar a mudança de perceção que as mesmas poderão ter vindo a desenvolver ao longo da vida sobre si, os outros e o mundo», destaca a investigadora do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), psicóloga clínica e primeira autora do estudo, Laura Santos.

Esta é uma das conclusões da pesquisa que tem vindo a ser conduzida no âmbito do projeto “Mentalidade afiliativa no acolhimento residencial de jovens: implementação e estudos de eficácia de um programa de treino da mente compassiva com cuidadores”, que está a ser desenvolvido no âmbito do doutoramento de Laura Santos, orientado pelos docentes da FPCEUC e investigadores do CINEICC, Daniel Rijo e Maria do Rosário Pinheiro.

Laura Santos explica que este projeto de doutoramento foi pensado com o objetivo de «disponibilizar às casas de acolhimento um programa de treino baseado num modelo teórico e com evidência empírica, respondendo à necessidade reportada na literatura ao nível da qualificação dos profissionais deste setor social». «A promoção de uma mentalidade afiliativa, operacionalizada através do desenvolvimento da compaixão, pretende ampliar o foco de atuação das casas de acolhimento, frequentemente criticadas por se direcionarem exclusivamente para a proteção da criança através da provisão assistencialista de recursos (como abrigo, refeição, higiene e educação), no sentido da promoção de um ambiente seguro, facilitador de segurança emocional e afiliativa, necessário à recuperação psicológica das crianças e jovens que ali residem», contextualiza a investigadora.

O ensaio clínico realizado no âmbito do projeto decorreu em 12 casas de acolhimento do centro de Portugal, tendo envolvido 127 cuidadores e 154 jovens e revelado o impacto positivo do TMC-C em três níveis: 1) ao nível individual, no desenvolvimento de (auto)compaixão e melhorias na qualidade de vida profissional e saúde mental dos cuidadores; 2) ao nível interpessoal, contribuindo para uma maior proximidade e ligação entre cuidadores e jovens, bem como entre colaboradores; 3) e também ao nível organizacional, contribuindo para um ambiente mais afiliativo e seguro na casa de acolhimento, tanto para jovens, como para cuidadores. Durante a intervenção, os investigadores desenvolveram atividades com os cuidadores para lhes transmitir, por exemplo, estratégias adaptativas de regulação emocional e conhecimentos sobre o funcionamento da mente humana.

Além do impacto da intervenção nos cuidadores que foi possível validar com este estudo, «destaca-se também que as mudanças relatadas pelos cuidadores foram percecionadas pelos jovens das casas de acolhimento, com impacto positivo ao nível do sentimento de ligação aos outros e na perceção de segurança e afiliação no clima emocional da casa de acolhimento», avança Laura Santos.

«Adicionalmente, os resultados mostram que quando não é oferecido treino, os cuidadores tendem a deteriorar tanto a motivação compassiva, como indicadores de qualidade de vida profissional e de saúde mental, podendo comprometer a qualidade da prestação de cuidados», acrescenta a investigadora.

Sobre a importância de centrar esta pesquisa no papel dos cuidadores, Laura Santos clarifica que «nas casas de acolhimento, os cuidadores são agentes fundamentais na intervenção diária». «Cuidar de crianças maltratadas, que exibem necessidades complexas, requer que a prestação de cuidados seja intencionalmente terapêutica, e não meramente assistencialista. Neste contexto, problemas associados à falta de formação especializada e à incidência de níveis elevados de stress ocupacional entre profissionais têm sido apontados como potenciais ameaças à qualidade da prestação de cuidados em contexto de acolhimento residencial», elucida.

A equipa da UC está também a conduzir outras intervenções no âmbito do projeto, em articulação com a Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental da Universidade de Coimbra (UpC3), em casas de acolhimento da IGAXES (organização não governamental da Galiza, que atua na área do apoio a crianças e jovens em risco) e em todas as casas de acolhimento da Região Autónoma da Madeira, que envolvem atualmente mais de 200 participantes.

Sobre a replicação deste programa, a investigadora esclarece que o Treino de Mente Compassiva para Cuidadores «poderá constituir-se como um programa útil na formação especializadas das equipas das casas de acolhimento, recomendando-se que possa orientar a intervenção e a supervisão efetuadas nas instituições», tendo sido pensado para «complementar as intervenções especializadas dirigidas a crianças e jovens já existentes (como psicoterapia e aconselhamento) e não vir a substituí-las», sublinha Laura Santos.

«Esperamos que os resultados deste trabalho de investigação possam informar as decisões políticas, as práticas e os processos de acolhimento, tendo em vista a otimização e a adequação da prestação de cuidados alternativos às necessidades das crianças e jovens que deles carecem», conclui a investigadora.

Os resultados do ensaio clínico em casas de acolhimento situadas no centro de Portugal estão disponíveis no artigo científico "Fostering an affiliative environment in residential youth care: A cluster randomized trial of a compassionate mind training program for caregivers enrolling youth and their caregivers", publicado na revista Child Abuse & Neglect, em https://doi.org/10.1016/j.chiabu.2023.106122.

Qual a relação?
A Síndrome do Ovário Poliquístico é o distúrbio endócrino mais comum entre as mulheres na idade repr

É classificada como uma síndrome, pois é uma condição muito heterogénea e nem todas as mulheres expressam todos os sintomas associados à doença.

A Síndrome do Ovário Poliquístico é caracterizado por alguns sintomas e características clínicas:

  • Hiperandrogenismo - Ocorre um aumento da produção de androgénios que pode causar acne, excesso de pelos faciais e corporais (em zonas que normalmente ocorrem nos homens) e alopecia (queda cabelo).
  • Ciclos menstruais irregulares ou sem ovulação - Ausência de menstruação ou ciclos superiores a 35 dias
  • Ovários poliquísticos - Presença de múltiplos quistos nos ovários

A resistência à insulina é muito comum nesta síndrome e a sua presença é independente à obesidade, contudo agrava com o excesso de peso e obesidade. Existe um risco aumentado do desenvolvimento de síndrome metabólica e diabetes tipo 2.

Relação com a Obesidade

Nem todas as mulheres com a Síndrome do Ovário Poliquístico têm obesidade, assim como nem todas as mulheres com obesidade têm esta condição. No entanto, a obesidade é uma das características mais comuns nesta síndrome, sendo que aproximadamente 50% das mulheres apresenta excesso de peso ou obesidade.

Existe também uma maior tendência a acumular gordura visceral (gordura localizada à volta dos órgãos), em comparação a mulheres sem esta síndrome, que está estreitamente associada com a resistência à insulina promovida pela testosterona.

As mulheres com obesidade apresentam um fenótipo da doença mais severo com ciclos menstruais mais irregulares e maior risco de infertilidade, abortos, hipertensão, dislipidemias, intolerância à glicose, diabetes tipo 2, diabetes gestacional, bebés prematuros e hiperandrogenismo mais severo.

Infertilidade no Síndrome do Ovário Poliquístico

É comum as mulheres com esta síndrome apresentarem disfunções na ovulação e ciclos menstruais irregulares. Um ciclo menstrual superior a 35 dias sugere uma anovulação (ausência de ovulação) e está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de hiperplasia do endométrio, cancro e infertilidade.

Para além de existir uma maior dificuldade em engravidar, as mulheres apresentam maior dificuldade em manter a gravidez, sendo que a taxa de aborto no primeiro trimestre é de 30% a 50%.

A resistência à insulina em pacientes com obesidade está associada à ausência de ovulação e os estudos demonstram que uma perda de peso significativa melhora a sensibilidade à insulina e a ovulação.

Intervenções no Estilo de Vida

Todas as mulheres com Síndrome do Ovário Poliquístico, com ou sem obesidade, têm um aumento da resistência à insulina, uma maior tendência a acumular gordura visceral e um maior risco cardiovascular. Como tal, as mudanças no estilo de vida são cruciais na gestão dos sintomas da síndrome.

Em mulheres com excesso de peso ou obesidade, a perda de peso através de uma alimentação saudável e exercício físico devem ser a primeira linha de intervenção.

Os estudos demonstram que a perda de peso diminui a resistência à insulina e melhora a regularidade do ciclo menstrual e ovulação, tendo assim um efeito positivo na fertilidade e saúde metabólica.

Com uma perda de peso de 5% a 10% é possível melhorar a maioria dos sintomas, contudo em pacientes com obesidade severa é necessária uma perda de peso de 25% a 50%

Nas pessoas em que as alterações no estilo de vida sejam insuficientes para perder o peso desejado, pode ser necessário recorrer a tratamentos de obesidade através de terapias medicamentosas, endoscópicas (balão intragástrico ou sleeve endoscópico) ou cirurgias bariátricas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
FOCUS ON: iniciativa promovida pela área médica da companhia
As infeções bacterianas multirresistentes são unanimemente reconhecidas como um dos desafios mais preocupantes no que diz...

São vários os programas de vigilância e intervenção desempenhados localmente, em contexto hospitalar e de ambulatório. Estes programas têm como objetivo a mitigação da emergência das resistências e a sua progressão e são ferramentas que pretendem dar uma resposta sustentada a este problema.

Neste sentido, conscientes da importância desta temática e da necessidade de disponibilizar ferramentas de ensino de qualidade, a Pfizer Portugal desenvolveu um curso formativo em formato e-learning orientado a este tema, destinado a todos os profissionais de saúde, que teve início no dia 4 de julho, e que conta com o patrocínio científico de várias Sociedades e Associações, assim como de creditação pela Ordem dos Farmacêuticos.

O objetivo principal desta iniciativa é apresentar e divulgar um tema emergente na área das Doenças Infeciosas, em concreto sobre as principais infeções bacterianas multirresistentes. A formação será feita através de um curso teórico em formato e-learning on demand, para ser realizado conforme a disponibilidade dos participantes e de forma completamente gratuita. Este curso é constituído por 5 módulos, com 21 temas distribuídos pelos mesmos. A apresentação dos módulos da formação, em formato vídeo, ficará a cabo de 14 profissionais de saúde especializados na área médica da Pfizer Portugal, também autores de um manual digital para apoio e disponibilizado durante o curso.

No final de cada módulo, os participantes poderão realizar um exame que pretende avaliar os conhecimentos adquiridos. Depois de concluídos os cinco módulos com um aproveitamento positivo, será atribuido um certificado de conclusão. Serão ainda atribuídos créditos pela Ordem dos Farmacêuticos, quando aplicável.

Mais informação sobre o curso em: www.focusonbacterias.com/

 

 

Para que servem?
Os testes genéticos desempenham um papel fundamental na medicina anti-aging, também conhecida como m

Ao analisar o perfil genético de um indivíduo, podemos identificar marcadores genéticos específicos que indicam um maior risco para certas condições. Com essas informações, é possível desenvolver estratégias de prevenção e intervenção precoces, adaptadas às características genéticas de cada pessoa. Isso pode incluir modificações no estilo de vida, suplementação de nutrientes específicos, terapias hormonais e tratamentos personalizados.
Os testes genéticos têm a capacidade de identificar variantes genéticas associadas a um maior risco de desenvolver doenças relacionadas ao envelhecimento, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, cancros, doenças neurodegenerativas, osteoporose, entre outras. Essas variantes genéticas podem influenciar fatores como o metabolismo, a resposta inflamatória, a reparação do ADN e o envelhecimento celular.

Além disso, os testes genéticos podem ajudar a otimizar a resposta individual a medicamentos, permitindo a escolha de tratamentos mais eficazes e reduzindo os efeitos colaterais. Essa abordagem personalizada é particularmente relevante na medicina anti-aging, uma vez que as pessoas respondem de maneiras diferentes aos tratamentos e intervenções com base em sua constituição genética.

Os avanços na tecnologia genética, tornaram os testes genéticos mais acessíveis e detalhados. Hoje em dia, é possível analisar um grande número de variantes genéticas relevantes para o envelhecimento saudável em um único teste. Essas informações genéticas podem ser integradas com outros dados clínicos, como histórico médico, estilo de vida e biomarcadores, para oferecer uma abordagem mais completa e precisa.
Por exemplo, o teste Telotest mede os telómeros, que encurtam com a idade e quando isso ocorre mais rapidamente envelhecemos mais rapidamente. Esse teste verifica se seu envelhecimento está compatível com a sua idade. Outro exemplo é o teste farmacogenético que estuda nossa predisposição a fármacos. Graças a este teste ADN, podemos determinar a predisposição a um fármaco que seja tóxico para nós ou simplesmente ineficaz.

Também muito útil é o teste genético nutrigen. É um teste de nutrigenética que analisa os genes e o modo como eles reagem à nutrição. A análise revela quais os nossos genes que são influenciados pela nossa nutrição e tem o nome de Teste de Nutrigenética. 
Entre os muitos painéis, os mais utilizados são:

  • Painel alergia, para predisposição a alergia a quais tipos de substâncias
  • BRCA1 e BRCA2 predisposição ao cancro da mama
  • painel cardiovascular que contempla uma investigação genética sobre diversos aspetos que influenciam nas doenças cardiovasculares
  • Painel doenças autoimunes para a avaliação de alterações genéticas que podem levar ao desenvolvimento de inúmeras doenças do sistema imunológico, contribuindo para um diagnóstico e tratamento precoce
  • Painel doenças degenerativas que avalia diversas alterações genéticas que podem levar ao desenvolvimento de inúmeras doenças do sistema nervoso, contribuindo para um diagnóstico precoce, aumentando o índice de qualidade de vida dos pacientes
  • Painel endócrino metabólico que avalia diversas alterações genéticas que podem levar ao desenvolvimento de inúmeras doenças do sistema endócrino
  • Painel Envelhecimento saudável que contempla uma investigação genética sobre diversos aspetos que influenciam no bem-estar dos pacientes
  • Painel estética facial que visa informar alterações genéticas que possibilitem acesso à tratamentos e prevenção de doenças e afeções relacionadas à pele e cabelos
  • Painel fertilidade feminina que contempla uma investigação genética sobre diversos aspetos que influenciam na fertilidade feminina
  • Painel fertilidade masculina que contempla uma investigação genética sobre diversos aspetos que influenciam na fertilidade masculina
  • Painel físico e desporto que visa informar como seus genes podem afetar características pessoais, suscetibilidade ao desporto, sistema muscular, sono, peso, sistema hematologia, hormonas, necessidades nutricionais, vitaminas, antioxidantes, suplementos, ácidos graxos, cardio e cérebro vascular, sistema esquelético, desordens metabólicas, dores, alergias e inflamações.
  • Perfil Inflamações que avalia diversas predisposições genéticas que desencadeiam alterações metabólicas crónicas contribuindo para um diagnóstico precoce, aumentando em muito o índice de cura, prevenção e qualidade de vida dos pacientes
  • Perfil microbiana que avalia a suscetibilidade genética do indivíduo de adquirir bactérias gastrointestinais patogénicas (capazes de gerar doença e que também podem dificultar a proliferação de bactérias benéficas), além disso também avalia geneticamente a composição da microbiana do indivíduo, auxiliando na reposição da microbiota, caso necessário
  • Perfil nefrologia que contempla uma investigação genética sobre diversos aspetos que influenciam nas doenças neurológicas
  • Perfil neoplasia que avalia diversas alterações genéticas que podem levar ao desenvolvimento de inúmeras neoplasias e cancros.
  • Perfil nutrição personalizada que visa identificar predisposições a condições clínicas específicas, comuns ou hereditárias dando ferramentas necessárias para tomar as melhores decisões em relação à dieta personalizada, visando atender às necessidades específicas de cada indivíduo
  • Perfil saúde de mulher que visa identificar predisposições a condições clínicas específicas, comuns ou hereditárias femininas
  • Perfil saúde do homem que visa identificar predisposições a condições clínicas específicas, comuns ou hereditárias masculinas
  • Perfil saúde mental que avalia diversas predisposições genéticas que desencadeiam alterações psicológicas, comportamentais e emocionais.
  • Perfil skin dermatológico que visa informar alterações genéticas que possibilitem acesso à tratamentos e prevenção de doenças e afeções relacionadas à pele, unhas e cabelos, inclusive cancro de pele

E muitos outros painéis escolhidos de acordo com o paciente

No entanto, é importante ressaltar que os testes genéticos na medicina anti-aging não são uma panaceia e devem ser interpretados com cautela. A genética é apenas um fator entre muitos que influenciam o envelhecimento e a saúde geral de uma pessoa. Fatores ambientais, estilo de vida, dieta e outros elementos também desempenham papéis importantes. Portanto, a integração de informações genéticas com uma abordagem holística e individualizada é fundamental para obter os melhores resultados na medicina anti-aging.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Alerta Sindicato
Há enfermeiros a prestar cuidados de saúde em Estruturas Residenciais para Idosos (ERI), nos Açores, que estão a receber...

“A entrega e o profissionalismo quotidiano dos enfermeiros nos lares de idosos dos Açores são essenciais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas que estão numa etapa vulnerável das suas vidas. E é inadmissível constatar que há enfermeiros que, pelo seu trabalho, recebem mensalmente uma remuneração pouco acima do salário mínimo”, sublinha o enfermeiro Eduardo Bernardino, do SE.

“É urgente uma maior atenção e investimento nos cuidados de enfermagem prestados nas ERI da região. Para garantir a sustentabilidade das instituições em causa, bem como a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados nos lares de idosos, é imperioso reconhecer o valor dos enfermeiros que trabalham nesses locais, equiparando-os salarialmente aos demais profissionais”, explica o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros, preocupado que a falta de recursos, em várias unidades, comprometa a dignidade e qualidade dos tratamentos oferecidos aos mais velhos e afete negativamente a respetiva saúde e bem-estar. Segundo Eduardo Bernardino, existe presentemente uma carência de mais de 200 Enfermeiros nos lares do arquipélago, e os que se encontram a trabalhar, depressa procuram outro emprego e saem pelas condições laborais pouco atrativas existentes.

Para Eduardo Bernardino, chegou o momento de valorizar os enfermeiros que desempenham funções nos lares. “Estão reunidas as condições para o início das negociações de um Acordo Coletivo que promova a equidade na profissão e que, acima de tudo, venha a fixar profissionais diferenciados, experientes no setor, de forma que venham a trazer mais valias e serviços diferenciados no setor social da profissão. Haja vontade do governo regional e das instituições sociais em reconhecê-lo e fazê-lo de forma célere que estaremos cá para apresentar soluções e resolver este grave problema”, remata o responsável do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

 

Online e gratuito
A Mamãs Sem Dúvidas apresenta o Curso Flash - O Sono da Grávida e do bebé, um evento imperdível para todas as futuras mamãs....

Durante este curso, irão ser abordados temas fundamentais relacionados com o sono, tanto para a grávida como para o bebé, visto que os recém-nascidos apresentam ciclos de sono diferentes, que no pós-parto são de apenas de uma a quatro horas de dormida, seguidas de uma a duas horas acordado.

Fazendo as contas, no primeiro mês de vida, o bebé chega a dormir uma média de 16 a 18 horas, o que vai contribuir para a privação de sono dos pais, que está associada a problemas de humor; frustração; impactos na vida de casal e laboral; e até o agravamento de doenças prévias.

Por este motivo, Ana Maria Pereira, Terapeuta do Sono, compartilhará alguns dos seus conhecimentos sobre o sono da grávida e ainda irá oferecer dicas valiosas para garantir um descanso tranquilo.

De seguida, Diana Santos, formadora da Bebé Vida, discutirá a importância do momento do parto para a recolha das células estaminais.

Para encerrar o programa, Ana Maria Pereira irá falar uma última vez sobre o sono do bebé e de toda a família, com o objetivo de promoção de bem-estar de todos os membros da família, através de noites mais tranquilas.

As inscrições estão abertas em: https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 

Literacia em saúde psicológica
A Ordem dos Psicólogos Portugueses lançou o documento “Perguntas e Respostas sobre Psicoterapia”. É parte da campanha ...

O documento responde a questões como “O que é a Psicoterapia?”

Corresponde a um método, a um conjunto de técnicas e procedimentos, baseados na evidência científica e eticamente informados, que têm como objetivo modificar comportamentos, pensamentos e emoções, no sentido de reduzir o sofrimento psicológico e promover o desenvolvimento pessoal e o bem-estar. Assenta numa relação de confiança entre profissional e cliente, baseada num diálogo colaborativo. Existem diferentes abordagens psicoterapêuticas (por exemplo, Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, Psicanálise, Psicoterapia Humanista ou Psicoterapia Sistémica).

Quem são os psicoterapeutas?

A Psicoterapia não é uma profissão, mas um tipo de intervenção e uma especialização adquirida por algumas e alguns profissionais na área da Saúde, nomeadamente Psicólogos e Médicas Psiquiatras. Estes profissionais para além de necessitarem de pertencer a uma Ordem Profissional, que regula a sua prática, adquirem competências específicas em Psicoterapia através de diferentes programas formativos. No caso dos Psicólogos, a OPP reconhece uma Especialidade Avançada em Psicoterapia. Este título de Especialista é atribuído aos Psicólogos e às Psicólogas que cumpram os seguintes critérios mínimos: 400 horas de formação teórico/clínica em Psicoterapia; 150 horas de supervisão de casos de psicoterapia; e 100 horas de terapia pessoal ou desenvolvimento pessoal. Estes critérios são somados aos critérios mínimos de acesso à profissão, mais especificamente: estudos superiores de 1º ciclo (licenciatura) em Psicologia (o equivalente a 180 ECTS); estudos superiores de 2º ciclo (mestrado) em Psicologia (o equivalente a 120 ECTS); e um ano de prática supervisionada (o equivalente a 60 ECTS), ao qual corresponde o estágio profissional (ano profissional júnior).

Quando devemos fazer psicoterapia?

Não precisamos de ter um diagnóstico ou um “problema” para beneficiar de um processo de psicoterapia. A psicoterapia pode trazer-nos um conhecimento mais aprofundado de nós próprios (da forma como pensamos, sentimos e nos comportamos), pode ajudar-nos a lidar com acontecimentos de vida, a melhorar a nossa relação com os outros e a desenvolver um conjunto de competências e recursos que nos podem ajudar a lidar com as adversidades e acontecimentos de vida, por exemplo.

Como é que a psicoterapia pode ajudar?

A Psicoterapia não é uma “cura milagrosa” ou uma “receita rápida” para nos sentirmos “bem”. A investigação demonstra, no entanto, que cerca de 50% das pessoas melhora ao fim de oito sessões, e cerca de 75% das pessoas sente benefícios ou melhorias após seis meses de Psicoterapia.

O documento pode ser consultado em: https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/opp_perguntaserespostassobre_psicoterapia_v2.pdf

 

 

 

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