Dia 25 de maio
Debater e partilhar tendências, novas oportunidades de negócio e perspetivas para o futuro é o principal objetivo do Encontro...

"O sucesso constrói-se no plural" foi o tema escolhido para o Encontro que irá reunir, num espaço de conhecimento e discussão, profissionais de áreas muito distintas, como a economia social, óticas, saúde, têxtil e empresarial. A transformação digital, a desmaterialização e informatização de processos, a cibersegurança e os benefícios associados à utilização da tecnologia na gestão das organizações serão alguns dos tópicos em destaque na sessão.

“Queremos, acima de tudo, que este seja um espaço de partilha, de análise e de convívio, em que todos possam intervir para falar de assuntos que estão na ordem do dia. Como se olha para o futuro, que oportunidades de negócio podem surgir, que apostas se fazem em cada setor de atividade e como se recebem as novas tendências. Tudo isto fará parte deste dia dedicado aos nossos Parceiros”, revela Nuno Sousa Pereira, Gestor da Área de Parceiros da F3M.

“Queremos, acima de tudo, que este seja um espaço de partilha, de análise e de convívio, em que todos possam intervir para falar de assuntos que estão na ordem do dia. Como se olha para o futuro, que oportunidades de negócio podem surgir, que apostas se fazem em cada setor de atividade e como se recebem as novas tendências. Tudo isto fará parte deste dia dedicado aos nossos Parceiros”, revela Nuno Sousa Pereira, Gestor da Área de Parceiros da F3M.

O Encontro Nacional de Parceiros F3M realiza-se na quinta-feira, na sede da empresa. Farão parte do programa momentos altos como debates em torno das perspetivas para o futuro, tendências e oportunidades de mercados e 'conversas com café´.

 

 

Licenciada em Biologia pela Universidade de York e doutorada pelo Instituto Nacional de Investigação Médica em Londres
A BIAL acaba de incorporar no seu Conselho de Administração, como membro não executivo, Melanie Lee.

Melanie Lee é, atualmente, CEO da LifeArc, uma organização sem fins lucrativos de investigação médica sediada no Reino Unido, que tem como foco a transformação da Ciência em produtos e soluções para os pacientes. Adicionalmente, é Membro do Conselho de Curadores do UK Dementia Research Institute.

Melanie Lee tem uma extensa carreira de 30 anos na investigação em ciências da vida e na indústria farmacêutica. Em cargos anteriores, ocupou funções como Chief Scientific Officer na BTG, e cargos de liderança na GSK, Celltech e UCB. Ocupou ainda funções não executiva na Lundbeck, BTG e Sanofi, bem como funções de Administradora no Cancer Research Technology e no Cancer Research UK.

A incorporação de Melanie Lee integra-se na estratégia de afirmação da BIAL como empresa focada na Investigação e Desenvolvimento. Para António Horta Osório, Chairman da BIAL, “é um prazer contar com a experiência da Melanie, que desenvolveu uma carreira profissional excecional nas áreas de biotech, farmacêutica e saúde. Reforçar as competências do Conselho de Administração ao nível da I&D com a entrada da Melanie reflete o trabalho que a empresa tem vindo a desenvolver e contribuirá para fortalecer o caminho que ambicionamos para a atividade de I&D da BIAL no futuro".

De acordo com Melanie Lee, "fazer parte do Conselho de Administração da BIAL é, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade e um desafio. A BIAL percorreu um caminho notável, baseado numa estratégia de longo prazo focada em I&D, que está agora a contribuir para melhorar a vida dos pacientes em todo o mundo. Estou muito entusiasmada por poder contribuir para fortalecer o potencial da BIAL para continuar a fazer avançar a Ciência que produz e a desenvolver medicamentos inovadores para os pacientes que precisam".

Entre várias distinções, Melanie Lee foi galardoada com o título de membro honorário da British Pharmacological Society (2021), foi nomeada como uma das "25 Women Leaders in Healthcare " pelo Pharmaceutical Market Europe (2019), recebeu o prémio BIA Lifetime Achievement (2019), foi eleita uma das 100 principais cientistas do Reino Unido pelo Science Council (2014) e foi reconhecida com o Queen's Award - Commander of the British Empire Award (2009). Tem também um Pós-Doutoramento Honorário da Universidade de York (2004).

Melanie é licenciada em Biologia pela Universidade de York e doutorada pelo Instituto Nacional de Investigação Médica em Londres.

 

Estudo
De acordo com o estudo “MetLife Employee Benefit Trends Study – EBTS” quatro em cada dez trabalhadores inquiridos (42%) sentem...

Segundo o estudo, esses trabalhadores têm 65% menos probabilidades de mostrar um sentimento de pertença à organização e 72% menos probabilidades de se sentirem valorizados pelos seus empregadores. Esta situação, por sua vez, tem um impacto concreto no desempenho das empresas. Entre os trabalhadores que não se sentem acompanhados, apenas 45% estão empenhados, 58% são produtivos e 54% são leais (face a 87%, 90%, e 89%, respetivamente, nos restantes trabalhadores).

Oscar Herencia, Vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e Diretor Geral na Ibéria, salienta: "As tendências reveladas pelo nosso estudo mostram que as organizações que se destacam por apostar no cuidado dos trabalhadores, têm muito mais possibilidades de ultrapassar os atuais desafios macro (inflação, abrandamento económico, retenção e recrutamento, entre outros). Além disso, essas empresas posicionam-se mais favoravelmente tanto na perceção dos atuais trabalhadores, como na atração de novos talentos. Assim, não se trata de saber se as organizações podem dar-se ao luxo de investir nos apoios aos trabalhadores, mas sim se podem dar-se ao luxo de não o fazer".

O estudo reconhece que as empresas estão a adaptar-se a novas dinâmicas nas relações laborais. No entanto, os benefícios atribuídos aos trabalhadores mantêm um papel vital na proposta de valor das organizações. O investimento nestes apoios pode evitar que os trabalhadores entrem em situação de stress financeiro, com reflexos positivos na produtividade e retenção, beneficiando, em última análise, os resultados.

Mulheres e Geração Z sentem-se menos apoiados pelos seus empregadores

Embora os empregadores reconheçam a importância de cuidar dos trabalhadores, muitos não o estão a demonstrar de uma forma eficaz, adotando políticas transversais, em vez de proporcionar uma experiência laboral que dê resposta a necessidades individuais, refere o estudo.

Isso leva a que determinados grupos se sintam menos valorizados e apreciados do que os outros. Por exemplo, enquanto 72% dos inquiridos do sexo masculino sentem que o seu empregador está a demonstrar cuidado no trabalho, apenas 60% das mulheres inquiridas dizem o mesmo. Em todos os grupos etários, os trabalhadores da Geração Z são os que sentem menos apoiados (apenas 53% o fazem contra 61% dos Millennials).

Consequentemente, estes trabalhadores estão entre os menos saudáveis em termos holísticos - incluindo o bem-estar físico, mental, social e financeiro - em toda a força laboral. O estudo revela que, no último ano, a saúde holística diminuiu 20% para as mulheres trabalhadoras, enquanto a mesma se manteve para os inquiridos do sexo masculino. Da mesma forma, apenas 26% dos trabalhadores da Geração Z sentem-se holisticamente saudáveis, em comparação com 48% dos Baby Boomers. Estes grupos – mulheres e Geração Z - são também menos propensos a pensar que os seus empregadores estão empenhados no seu sucesso, levando a uma maior vontade de considerar deixar as suas organizações.

Benefícios dirigidos ao bem-estar financeiro e geral ganham peso 

O estudo sugere ainda que os empregadores precisam de olhar para cada aspeto da experiência laboral: desde a cultura empresarial, ao trabalho com um propósito, flexibilidade, até aos benefícios, desenvolvimento da carreira e compensação. O estudo mostra que cada grupo dá prioridade a certos aspetos em detrimento de outros - e a compreensão destas necessidades de nicho permitirá aos empregadores otimizar a sua abordagem e satisfazer as expectativas dos trabalhadores.

No que diz respeito aos benefícios, os trabalhadores inquiridos querem mais opções e mais flexibilidade. Embora 72% classifiquem a acessibilidade dos benefícios como um fator importante na demonstração dos cuidados prestados pelas suas organizações, apenas 58% estavam satisfeitos com a situação atual. Da mesma forma, mais de dois terços (68%) dos trabalhadores classificaram as contribuições dos empregadores para o custo dos benefícios como importantes para a sua perceção de cuidado do empregador, mas apenas 60% estavam satisfeitos com as atuais contribuições.

Entretanto, o interesse dos trabalhadores em ferramentas e recursos de bem-estar financeiro aumentou significativamente. De facto, o estudo conclui que a proporção de trabalhadores que veem essas ofertas como fundamentais aumentou de 18% em 2019 para 45% em 2023. O número de empregadores que fornecem ferramentas e recursos de bem-estar financeiro aos trabalhadores também duplicou, passando de 25% para 54% nesse mesmo período, mostra o estudo.

Os trabalhadores também procuram um leque mais vasto de benefícios acessíveis e personalizáveis. Por exemplo, 60% dizem estar interessados em mais benefícios não médicos - o nível mais elevado desde 2013. Um pouco mais (61%) dizem que há benefícios em que estão interessados e que o seu empregador não oferece atualmente - mais 3 pontos percentuais face a 2022.

Consequentemente, o interesse em programas de apoio ao bem-estar geral (por exemplo, inscrição em ginásios, programas de apoio aos trabalhadores, gestão do stress) tem crescido nos últimos anos. Apesar disso, os benefícios tradicionais não perderam importância. De facto, o estudo conclui que os benefícios tradicionais são os pontos de referência dos trabalhadores. Aqui, o estudo mostra que os principais benefícios "obrigatórios" incluem, entre outros, o seguro médico/saúde (79%), seguro dentário (73%), ou um seguro ou programa de desconto de cuidados com a visão (70%).

Opinião
A diabetes é uma doença crónica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

O Deep Learning é uma técnica de aprendizado de máquina que permite que as máquinas aprendam a reconhecer padrões em grandes conjuntos de dados. Na pesquisa da diabetes, o Deep Learning pode ser usado para analisar grandes quantidades de dados clínicos e identificar padrões que podem ser usados para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença. 

Um dos principais avanços na pesquisa da diabetes com Deep Learning é a identificação de biomarcadores para a doença. Biomarcadores são moléculas no sangue que podem indicar a presença ou o risco de desenvolvimento de uma doença. Com o uso do Deep Learning, os pesquisadores podem analisar grandes conjuntos de dados de biomarcadores para identificar aqueles que estão mais associados a diabetes e suas complicações. Isso pode levar a novas descobertas sobre a doença e ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e terapias. 

Outra aplicação promissora do Deep Learning na pesquisa da diabetes é o desenvolvimento de modelos preditivos. Com a análise de dados clínicos e informações do paciente, os pesquisadores podem usar o Deep Learning para prever o risco de um paciente desenvolver diabetes ou suas complicações. Esses modelos podem ser usados para ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prevenção da doença. 

Além disso, o Deep Learning também está sendo usado para melhorar a precisão do diagnóstico da diabetes. Com a análise de grandes conjuntos de dados de sintomas e testes laboratoriais, os pesquisadores podem identificar padrões que podem ajudar a diagnosticar a diabetes mais rapidamente e com maior precisão. Isso é particularmente importante para pacientes que apresentam sintomas vagos ou que estão em estágios iniciais da doença.

Em resumo, o Deep Learning está revolucionando a pesquisa da diabetes ao permitir que os pesquisadores analisem grandes quantidades de dados e identifiquem padrões que podem levar a novas descobertas e avanços no tratamento da doença. Com o uso da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, a esperança é que novos tratamentos e terapias possam ser desenvolvidos para ajudar os pacientes com diabetes a gerenciar melhor a doença e melhorar sua qualidade de vida. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Financiado pela Comissão Europeia com 9,5 milhões de euros
O projeto “PAS GRAS: redução de riscos metabólicos, determinantes ambientais e comportamentais da obesidade em crianças,...

A investigação vai clarificar o papel do estilo de vida, saúde mental, fatores familiares, socioeconómicos e do ambiente no desenvolvimento da obesidade, e a sua interação com as características genéticas e metabólicas de cada indivíduo. Com base numa análise integrada dos múltiplos parâmetros vai ser possível elaborar uma avaliação personalizada e robusta do risco acrescido de sofrer de obesidade e complicações associadas, que incluem, por exemplo, problemas cardiovasculares. O estudo vai ter como públicos-alvo crianças (3-9 anos), adolescentes (10-18 anos), jovens adultos (19-25 anos), e respetivas famílias, com excesso de peso ou obesidade. Paralelamente, o projeto vai estudar mecanismos celulares e moleculares subjacentes ao efeito protetor de componentes da dieta mediterrânica e atividade física. Além disso, vai criar uma campanha internacional que visa o aumento da literacia em saúde e a sensibilização da sociedade para os riscos da obesidade.

«O PAS GRAS vai preencher lacunas críticas no diagnóstico e prognóstico da obesidade e proporcionar um conjunto de ferramentas inovadoras e medidas que possam contribuir para adotar e manter escolhas de estilo de vida que contrariem o excesso de peso/obesidade», explica o líder do projeto. Paulo Oliveira acrescenta ainda que «o PAS GRAS é um dos 6 projetos financiados ao nível Europeu. O projeto tem uma equipa única, contando não só com o envolvimento de cidadãos, investigadores, profissionais de saúde e empreendedores, mas também com autarquias, e autoridades nacionais e internacionais, para que juntos possamos reduzir de forma irreversível a curva da obesidade, especialmente nas populações mais jovens».

O projeto vai contar com a participação de 15 entidades, incluindo a Associação de Ginástica do Centro (Portugal), a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (Portugal), o Conselho Nacional das Pesquisas (Itália), a Fundação EURECAT (Espanha), o Instituto Nencki de Biologia Experimental (Polónia), o Instituto Pedro Nunes (Portugal), o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal), o King's College de Londres (Reino Unido), a Mediagnost (Alemanha), a Sociedade Europeia de Investigação Clínica (Países Baixos), a Universidade de Bari (Itália), a Universidade de Martin Luther Halle-Wittenberg (Alemanha), a Universidade de Uppsala (Suécia), a Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e a Universidade Técnica de Munique (Alemanha).

O projeto “PAS GRAS” é coordenado pelo consórcio Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), que é formado pelo CNC-UC, pelo Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) e pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC).

 

Pelas suas práticas inovadoras, ética e consciência ambiental
A Biocodex foi distinguida com o Portugal Prestige Awards na categoria Empresa Farmacêutica de 2022/23. O laboratório francês,...

A Corporate Livewire atribui prémios anualmente às pequenas e médias empresas que mostraram ser as melhores nos seus respetivos setores nos últimos 12 meses. O júri baseia as suas decisões em áreas como excelência do serviço, qualidade do produto/serviço prestado, práticas inovadoras, valor, métodos de trabalho éticos ou sustentáveis, bem como consistência no desempenho. 

Marie Bonte, General Manager da Biocodex Portugal, sublinha que “este prémio reconhece a capacidade da Biocodex de inovar e a sua determinação em alcançar a excelência em tudo o que faz”. Acrescenta que é também fruto da “ambição de continuar a desenvolver o portefólio de forma a trazer as melhores soluções de qualidade à população portuguesa dentro das duas áreas de especialização: probióticos e saúde da mulher”. 

A chegada da Biocodex a Portugal insere-se numa estratégia global de expansão da empresa, que está presente em mais de uma centena de países e tem filiais em países como os Estados Unidos, Bélgica, Polónia, Rússia, México e Canadá.  

Desde que chegou a Portugal, a Biocodex – que já comercializava um probiótico para o tratamento da diarreia em crianças e adultos e diarreia associada ao uso de antibióticos – lançou a gama de probióticos da marca Symbiosys e adquiriu os Laboratórios IPRAD, a nível mundial, o que permitiu exclusividade na comercialização e distribuição da marca Saforelle no nosso país. 

Além dos produtos para a higiene íntima feminina, a farmacêutica continua a apostar no lançamento de produtos na área da saúde da mulher. Depois de ter colocado no mercado português o único gel vaginal em spray para as lesões do colo do útero, a empresa lançou, em janeiro deste ano, um gel íntimo não hormonal com ácido hialurónico em lipossomas, que atua como hidratante na secura vulvovaginal. 

A Biocodex desenvolve ainda uma vasta atividade formativa para o público e para os profissionais de saúde no âmbito do aprofundamento do conhecimento da microbiota humana. Na área da investigação, através da Biocodex Microbiota Foundation, atribui anualmente a Bolsa Nacional para Projetos de Investigação em Microbiota, no valor de 25 mil euros, e o Prémio Henri Boulard de Saúde Pública, no valor global de 30 mil euros.  

 

9ª Edição das Bolsas de Cidadania 2023
Os vencedores das Bolsas de Cidadania 2023 vão ser divulgados no próximo dia 30 de maio, numa sessão que começa às 14H30 e que...

Num valor total de 60 mil euros, as Bolsas de Cidadania procuram fomentar a participação dos cidadãos nos processos de decisão em saúde, a informação dos doentes sobre os seus direitos, assim como a sua participação nas decisões individuais de tratamento.

Esta é uma iniciativa da Roche para financiar projetos e ideias de associações de doentes e outras Organizações Não Governamentais (ONG).

Este ano, as Bolsas de Cidadania marcam o arranque da celebração dos 50 anos da Roche em Portugal, associando a imagem comemorativa ao evento e reforçando o compromisso de continuar a trabalhar em prol da Sociedade.

A análise das candidaturas é feita por um júri independente e multidisciplinar, constituído por: Maria de Belém Roseira (antiga Ministra da Saúde), Graça de Freitas (Diretora-Geral da Saúde), Isabel Aldir (assessora da Presidência da República), José Manuel Pereira de Almeida (Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde), Maria do Céu Machado (médica e ex-presidente do Infarmed), Ana Maia (jornalista) e Ricardo Encarnação (diretor médico da Roche).

Ao longo das últimas oito edições, as Bolsas já apoiaram cerca de 45 projetos de associações de doentes e ONG, num valor total que ascende a 460 mil euros.

Esta ação enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da Roche e resulta do seu compromisso em assumir um papel ativo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

Todos os anos são diagnosticados mais de 700 novos casos em Portugal
“O Menino que Construía Espantalhos” é um livro infantil que pretende ajudar a explicar, de forma simples, como é viver com...

Este livro infantil pretende, de forma didática, sensibilizar os cuidadores ou seus familiares (inclusive os mais novos) para os sintomas e desafios por que passam os doentes de Mieloma Múltiplo e lembrar os benefícios do envolvimento e apoio familiar.

O livro será disponibilizado pelas Associações de Doentes e por médicos hematologistas e enfermeiros.

O Mieloma Múltiplo é o cancro das células plasmáticas, isto é, células que produzem anticorpos para protegerem o organismo contra infeções. O Mieloma Múltiplo afeta com maior frequência a medula óssea, embora possa afetar também outros órgãos, resultando em diferentes sinais e sintomas da doença.

Por ser uma doença rara, doentes, famílias e cuidadores dispõem de pouca informação clara e acessível que os ajude no seu caminho pelo tratamento do Mieloma Múltiplo, não obstante do trabalho realizado pelos profissionais de saúde e associações de doentes.

A Janssen Portugal, companhia farmacêutica do Grupo Johnson & Johnson, em parceria com a ADL (Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma), a APCL (Associação Portuguesa Contra a Leucemia), a APLL (Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas), do Grupo Português do Mieloma Múltiplo (GPMM) e da Associação Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), pretendeu simplificar uma doença complexa, de forma a ser facilmente entendida por todos os que são impactados.

A forma criativa de o fazer foi explicar a doença através da linguagem destinada às crianças, servindo de apoio a profissionais de saúde na educação e esclarecimento desta doença aos mais de 700 doentes diagnosticados todos os anos com Mieloma Múltiplo.

 

 

Dia 27 de maio
O primeiro Encontro Nacional de Educadores e Professores em Contexto Hospitalar tem lugar no dia 27 de maio, na Ala Pediátrica...

O papel da Educação em ambiente hospitalar e a discussão de práticas pedagógicas inovadoras e diferenciadas são o foco do evento, que procura ser um momento dinâmico, de aprendizagem e de enriquecimento pessoal para os mais de 90 participantes, vindos de todo o país. “São esperados Educadores e Professores Hospitalares do Algarve a Bragança, docentes e alunos das Escolas Superiores da Universidade do Porto, Aveiro, Viana do Castelo e Coimbra, e das Escolas Profissionais do Porto”, acrescenta a educadora.

Este Encontro tem como objetivo ser um momento de partilha e reflexão sobre o que de melhor se faz no dia-a-dia de crianças e jovens internados, sem nunca esquecer as famílias. Para Gabriela Borges, “por trás de uma criança doente e frágil, temos uma família doente e frágil para cuidar e recuperar emocionalmente, pelo que devemos promover o seu bem-estar”.

Assim, para a responsável, “os Educadores e Professores Hospitalares são privilegiados pois, apesar de se encontrarem num contexto clínico, com cuidados tão específicos, conseguem fazer com que as crianças e jovens vivam experiências positivas, transformando a hospitalização em novas descobertas e momentos de prazer, bem-estar e de boas memórias”.

 

 

Oferta de consulta gratuita a quem não pode pagar
A Kindology é uma comunidade de psicólogos e terapeutas, com uma proposta inovadora de circularidade na saúde mental, pela mão...

Com o mundo a enfrentar desafios cada vez mais complexos, a saúde mental é uma das áreas que mais pede atenção, seja qual for o âmbito: da infância à idade adulta, passando pela saúde mental no trabalho, onde os números de burnout, ansiedade e depressão têm vindo, em crescendo, a provocar prejuízos financeiros e humanos descomunais.

A missão da Kindology é tornar a saúde mental acessível a todos e, para isso, definiu um modelo de responsabilidade social enquanto serviço, em que são proporcionadas consultas a quem não tem condições para pagar por uma consulta de Psicologia. Essas consultas são possíveis abdicando da sua margem, mas também através das consultas de quem pode pagar. Por isso, a cada cinco consultas pagas, a Kindology oferece uma consulta gratuita a quem não pode pagar. Com isso, a Kindology procura ajudar aqueles que mais precisam de cuidados em saúde mental, uma vez que se estima que apenas 15% das pessoas com problemas de saúde mental são acompanhadas, sendo o tempo médio de espera para acesso a cuidados especializados muito superior ao tempo máximo de resposta garantido. (http://tempos.min-saude.pt/)

A pandemia veio por a descoberto uma verdadeira epidemia, evidenciada também em contexto laboral por um relatório partilhado pela Ordem dos Psicólogos. Os problemas de Saúde Psicológica mais comuns (stress, depressão ou ansiedade) afetaram 33% dos trabalhadores - quase 2 em cada 5 - no último ano devido ao trabalho, representando 34% das baixas médicas e, mesmo assim, o estigma, a falta de literacia e capacidade financeira associados ao tema fazem com que apenas 30% dos trabalhadores portugueses que sofrem com estes problemas procurem ajuda profissional.

Entre 2020 e 2022, em Portugal, os custos associados ao tema em Portugal aumentaram 60%. No entanto os indicadores de retorno do investimento na saúde mental são positivos, estimando-se que por cada 1€ investido, consigamos multiplicá-lo por 5.

Para além das consultas e formações associadas, a Kindology acredita que todas as pessoas são influenciadoras, mesmo quando em silêncio. A pensar nisso, a Kindology criou uma linha de merchandising com o objetivo de desbloquear conversas em torno da saúde mental e, a cada 50€ em compras, 10€ revertem para o banco de horas de consultas gratuitas, destinado à saúde mental de pessoas que não podem pagar.

"A Kindology nasceu para oferecer uma nova proposta em saúde mental, baseada na circularidade. Acreditamos que todas as pessoas têm direito a cuidados de saúde mental de qualidade, independentemente da sua condição financeira. E, além disso, acreditamos que cada um de nós pode fazer a diferença na vida dos outros, desbloqueando conversas importantes em torno da saúde mental", disse João Henrique Costa, CEO da empresa.

A filosofia da Kindology é baseada na ideia de que para sermos bons para os outros, primeiro precisamos de ser bons para nós próprios, pelo que está comprometida em oferecer serviços de alta qualidade, acessíveis e que visem o bem-estar emocional das pessoas. Além disso, a Kindology procura incentivar a consciencialização sobre a importância da saúde mental através da sua linha de merchandising.

Na sua abordagem às empresas, a Kindology inclui também, além de um programa de bem-estar, a realização de palestras e formações que permitem não apenas falar sobre o tema, mas entrar em ação juntamente com as comunidades empresariais.

 

Dia 25 de maio
De 25 a 31 de maio assinala-se por todo o mundo a Semana Internacional de Consciencialização para as doenças da Tiroide. Em...

Estima-se que, em todo o mundo, 200 milhões de pessoas vivam com algum distúrbio da tiroide, e muitas vezes por diagnosticar. Em Portugal, prevê-se que afete um milhão de pessoas, embora ainda exista um grande desconhecimento das doenças associadas a esta glândula, bem como em relação à forma como estas se manifestam.

A tiroide é uma glândula endócrina, com um formato semelhante ao de uma borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Esta glândula é responsável pela produção de diversas hormonas reguladoras do metabolismo do corpo que afetam o crescimento e desenvolvimento pessoal. Desta forma, quando as mesmas não são produzidas, afetam os mais diversos órgãos, o que resulta nos mais distintos problemas de saúde.

O desequilíbrio desta glândula resulta em sintomas como fadiga, fraqueza muscular, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, problemas de visão e problemas no ciclo menstrual. Assim, o seu diagnóstico é feito através de testes de função da tiroide, que podem ser realizados a partir de uma simples análise ao sangue ou pela análise dos níveis hormonais.

Apesar de serem doenças que podem ter mais impacto em mulheres e surgir em todas as etapas da vida, desde a infância até à terceira idade, há evidências de que este pode ser um problema hereditário, pelo que é comum surgir em diferentes membros da mesma família.

A causa mais comum de doenças da tiroide é autoimune, um processo em que é o próprio sistema imunitário que ataca as células da tiroide, como se estas fossem células estranhas.

O diagnóstico precoce pode permitir um tratamento adequado e a recuperação de alguma da qualidade de vida perdida na sequência dos problemas que afetam esta pequena glândula.

Nesse sentido, para melhorar o acesso ao diagnóstico, no próximo dia 25 de maio, irá estar disponível uma equipa de rastreio, na zona da Estação do Oriente, no Parque das Nações, com o objetivo de informar e alertar para a relação do histórico de saúde familiar com o risco de ocorrência de doenças da tiroide.

No mesmo dia, pelas 13h (hora de Lisboa) haverá também um webinar, organizado pela Federação Internacional de Tiroide sobre a relação entre a genética e as doenças da tiroide e outros tópicos essenciais para a compreensão destas patologias. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.

A ADTI integra esta Federação Internacional desde 2012.

Este é o 15º ano em que se assinala, em Portugal, a semana internacional da tiroide.

Em Lisboa
Após mais de dois anos desde a aprovação do projeto, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) abre hoje oficialmente as...

O evento de inauguração decorrerá entre as 16h e as 19h, em Lisboa, com a presença de Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, e Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão.

“É com grande satisfação que abrimos oficialmente as portas da primeira casa de acolhimento para doentes hemato-oncológicos adultos em Lisboa. Este é um projeto que foi ganhando forma nos últimos anos e que agora vemos finalmente concretizado”, afirma Manuel Abecasis, Presidente da APCL. “Agradecemos a todos os que contribuíram para a concretização deste ambicioso projeto. Estamos certos que fará a diferença na vida de muitos doentes, e familiares que os acompanham, numa fase particularmente vulnerável. Esperamos que este espaço seja um refúgio confortável e acolhedor para todos aqueles que por aqui passem”, acrescenta o Presidente da Associação.

Este projeto pretende permitir às famílias que, durante o período de tratamentos e isolamento necessário à recuperação, possam permanecer na casa e acompanhar o doente, proporcionando o carinho e o apoio presencial, essenciais à recuperação.

Localizada na Rua Dom Luís de Noronha, à Praça de Espanha, a Casa Porto Seguro foi recuperada a partir de um imóvel disponibilizado pela Câmara Municipal de Lisboa. A sua localização, próxima do IPO de Lisboa e do Hospital de Santa Maria, facilitará o acesso aos doentes em tratamento nestes dois hospitais, mas estará igualmente disponível para receber doentes hemato-oncológicos do Hospital de Santo António dos Capuchos. O espaço, composto por 8 quartos, cozinha e áreas de lazer, foi totalmente recuperado por forma a conseguir albergar doentes e familiares que os acompanhem.

Durante o longo processo de recuperação do imóvel, a APCL dinamizou diversas ações para angariar fundos que permitiram recuperar, mobilar e equipar totalmente o mesmo, contando ainda com o apoio de vários parceiros, voluntários e diversos donativos.

A inauguração oficial da Casa Porto Seguro realiza-se hoje, dia 23 de maio. Às 16h00, será descerrada no local uma placa alusiva à inauguração, seguida de uma visita guiada com a presença do Ministro da Saúde, da Secretária de Estado da Inclusão e demais convidados. Às 17h00, na Fundação Calouste Gulbenkian, irá decorrer uma cerimónia protocolar com intervenções especiais de Carlos Moedas, Manuel Pizarro, Ana Sofia Antunes e Manuel Abecasis.

Aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual
Cerca de 90 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo vivem com alguma forma de perda de visão, de acordo com a...

A engenheira portuguesa, Filipa de Sousa Rocha, desenvolveu um sistema de codificação baseado em blocos físicos que responde a esta necessidade, democratizando o acesso à educação digital.

Filipa é uma das três finalistas da segunda edição do Prémio Jovens Inventores que o Instituto Europeu de Patentes (IEP) criou para inspirar a próxima geração de inventores. A iniciativa reconhece jovens inovadores com idade igual ou inferior a 30 anos que tenham desenvolvido soluções tecnológicas para resolver problemas globais e ajudar a alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O trabalho da inventora na melhoria do acesso à educação contribui para o ODS 4: Educação de qualidade e para o ODS 10: Redução das desigualdades.

Como um jogo de computador

A codificação baseada em blocos é uma linguagem de programação em que o programador cria sequências de instruções arrastando e soltando blocos num monitor. Nesta invenção, os blocos são tangíveis e decorados com ícones de espuma 3D, que representam por exemplo a direção de um determinado movimento ou a função de fala para comandar o comportamento de um robot. Através destes blocos, as crianças com deficiência visual podem controlar o robô, como se estivessem a jogar um jogo no computador. Filipa Rocha chama a esta invenção “Sistema de Programação Tangível Acessível Baseado em Blocos” (em inglês, ‘Block-based Accessible Tangible Programming Systems’, BATS).

O protótipo da ferramenta de aprendizagem BATS demorou menos de um ano a ser criado. Foi testado à distância com cinco famílias com crianças com deficiência visual entre os 6 e os 12 anos, durante a pandemia COVID-19. Quase sem financiamento para o projeto, foi através das relações que estabeleceu com escolas, associações e famílias que Filipa Rocha conseguiu dar vida a este conceito. As famílias participantes sugeriram que fossem acrescentadas mais peças para treinar mais conceitos, como a geografia ou a matemática. O trabalho da inventora portuguesa deu passos significativos no sentido de tornar o pensamento computacional acessível a todos, em especial às crianças com deficiência visual e cegas.

Utilizar o potencial da tecnologia para obter benefícios sociais

Filipa é uma engenheira informática e investigadora portuguesa de 27 anos, com uma licenciatura e mestrado em em engenharia informática e sistemas de informação. Atualmente, está a fazer um doutoramento em informática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, está a desenvolver o seu trabalho no LASIGE e no Interactive Technologies Institute, sob a orientação de Tiago Guerreiro (Ciências ULisboa) e Hugo Nicolau (Instituto Superior Técnico), e trabalha como professora assitente no Instituto Superior Técnico. A jovem inventora está a partilhar a sua paixão pela educação, ensinando literacia digital através da gamificação, trazendo um sorriso aos rostos dos jovens enquanto estes desenvolvem capacidades como programação de computadores.

"Penso que é muito importante criarmos tecnologias acessíveis e inclusivas para todos, independentemente das suas capacidades ou deficiências. Isso significa garantir que a tecnologia que desenvolvemos pode ser utilizada por pessoas com deficiência visual ou cegas, por exemplo, ou por pessoas com problemas de mobilidade ou destreza", explicou.

O vencedor do Prémio Jovens Inventores será anunciado na cerimónia híbrida do Prémio Inventor Europeu 2023, a 4 de julho de 2023, em Valência. Esta cerimónia será transmitida online aqui.

Para mais informações sobre o impacto da invenção, a tecnologia e a história da inventora portuguesa, clique aqui.

Opinião
A Hospitalização Domiciliária (HD), ou seja, o internamento de doentes com doença aguda ou crónica a

A HD requer existência de critérios clínicos, sociais e geográficos para a admissão de doentes nesta tipologia de internamento.

A principal vantagem da HD é ser um projeto centrado no doente, mais humanizado e com maior disponibilidade do doente e família para adquirirem conhecimentos sobre a sua doença, bem como da melhor abordagem terapêutica.

Os ensinos feitos em casa são muito melhor apreendidos. Mais tempo de dedicação dos profissionais e de forma exclusiva.

Outras vantagens são redução das infeções associadas aos cuidados de saúde, menor deterioração do estado funcional dos doentes, melhor articulação com os cuidados de saúde primários. É uma resposta segura e eficaz, mais do que uma alternativa e com maior satisfação dos profissionais de saúde.

Cada vez mais os doentes são admitidos em HD diretamente no domicílio, sem passarem pelo Serviço de Urgência, referenciados dos Cuidados de Saúde Primários, da consulta externa ou transferidos a partir de outros hospitais para a área de residência. Este desvio de doentes do Serviço de Urgência é uma mais-valia da HD.

A excelente evolução da HD em Portugal já com cerca de 40 unidades em funcionamento e aumento progressivo de doentes, com cerca de 340 doentes internados diariamente, ultrapassaram as metas estabelecidas pela tutela com alcance em 2022 dos objetivos determinados até 2024. Esta evolução tem determinado o aparecimento de novas ideias, nomeadamente no aspeto organizacional com unidades a concorrerem para acreditação das mesmas e aparecimento de Centros de Responsabilidade Integrada em HD.

Uma das patologias mais frequentes em HD é a infeciosa pela facilidade de utilização da terapêutica antimicrobiana domiciliária endovenosa, que tem levado os profissionais a adquirirem mais conhecimentos na colocação de cateteres específicos de maior duração e atualmente com evolução para autoadministração em doentes selecionados.

As novas perspetivas como a telemonitorização, pode aumentar a segurança e permitir admitir doentes mais complexos. As transfusões de sangue realizadas no domicílio começam a ser uma realidade, mas será necessário a elaboração de um consenso nacional para normalização de procedimentos em HD. Começam a surgir protocolos de admissão de doentes da área cirúrgica. E progressivamente a HD continua a evoluir e a inovar em Portugal.

Por tudo isto a Hospitalização Domiciliária cada vez mais, dever ser a primeira opção de internamento...

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 25 de maio, em Alte
No próximo dia 25 de maio o tema que entra em palco, das 15h00 às 16h30, no auditório da Aldeia dos Saberes e dos Afetos (ASAS)...

A presente iniciativa visa analisar as causas e formas de prevenção das doenças psicossomáticas, abordar as consequências no comportamento e na qualidade de vida individual e analisar os recursos de apoio existentes, de forma a aliviar o seu impacto. As doenças psicossomáticas são a consequência de problemas emocionais do indivíduo e representam a ligação direta entre a saúde emocional e a física.

De acordo com o Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Psicológica dos Portugueses, realizado pela Ordem dos Psicólogos, os problemas de saúde psicológica afetam 1 em cada 5 portugueses (23%). Números alarmantes que segundo o SNS, em parte, poderão ter sido fruto da pandemia e que incluem sintomas como a ansiedade, depressão, dificuldades no sono e stresse.

Torna-se assim imperativo promover o autocuidado, fazer diagnósticos e estar atento aos principais sintomas, mitigando as dificuldades e problemas de saúde psicológica e a diminuição do bem-estar e qualidade de vida.

“É urgente criar respostas para as pessoas, especialmente, reforçar a importância da existência de psicólogos nos centros de saúde. Atualmente existem "cerca de 250", o que representa um rácio de 2,5 psicólogos para cada 100.000 utentes, sendo que o rácio recomendado é de 1 para cada 5.000 utentes. São dados como estes que nos levam a agir e a querer fazer mais. É por isso mesmo que desenvolvemos iniciativas como esta que pretendem favorecer a prevenção, esclarecer a comunidade, os doentes e as suas famílias, de forma a encontrar os apoios necessários para a melhoria da sua qualidade de vida", referiu Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve, e preletor desta sessão.

A sessão “Saúde em Dia: O Impacto das Emoções na Nossa Saúde”, uma abordagem sobre as Doenças Psicossomáticas está enquadrada na atividade “Saúde em Dia”, um conjunto de sessões informativas que pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de Associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a literacia em saúde no seio da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 

 

Com sessões de apoio gratuitas para Cuidadores Informais
A Europacolon Portugal lança o Portal ‘Connect – Cuidar dos Cuidadores’, para pessoas que cuidam de entes queridos com doenças...

Ser Cuidador é uma atividade importante, desafiante e emocionalmente desgastante. Em 2020, foi realizado um inquérito junto de 1.800 Cuidadores Informais em Portugal e avaliadas as suas necessidades sentidas e não resolvidas.

Os resultados demonstraram que 90,5% dos Cuidadores Informais gostava de ter mais tempo para si próprio e 64,6% considera que necessita de apoio social.

51,4% dos Cuidadores Informais presta apoio aos pais e 43,2% diz ter falta de preparação para o desempenho da sua atividade como Cuidador.

Tendo por base estas dificuldades encontradas, urge capacitar os Cuidadores Informais! Neste sentido, a Europacolon Portugal lança um novo portal online para prestar aconselhamento e apoio a pessoas que cuidam de entes queridos com doenças oncológicas.

“Ser doente oncológico afeta a capacidade de autocuidado, surgindo a dependência física e mental e a necessidade de Cuidadores formais ou informais.

Capacitar os Cuidadores Informais dos doentes oncológicos promove o aumento de conhecimento técnico, o bem-estar psicológico e contribui para a melhoria da qualidade de vida de todos os intervenientes.

Com tanta informação disponível é, por vezes, difícil saber por onde começar. No Portal Connect reunimos uma lista de Recursos Úteis e Perguntas Frequentes, para que possa aceder facilmente a informação relevante, tudo num só local. Aqui os cuidadores encontram uma verdadeira comunidade, onde é possível conhecer pessoas que passam por uma experiência semelhante”, explana Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

O Portal ‘Connect, Cuidar dos Cuidadores’, possibilita a formação calendarizada, com várias valências: Psicologia, Nutrição, Enfermagem, Oncologia Médica, Área social, Ostomias, faculta ainda informação especializada e outros recursos úteis.

No âmbito deste projeto vão realizar-se sessões de esclarecimento sobre os mais variados temas, sendo que a primeira sessão vai decorrer já no próximo dia 29 de maio.

Sob o tema “Como lidar com a minha incerteza no dia-a-dia?”, esta sessão vai realizar-se por via Zoom, às 16h00, sendo facilitada pelo Psicólogo Clínico, André Louro.

As inscrições são feitas aqui: https://cuidadores.europacolon.pt/como-lidar-com-a-minha-incerteza-no-dia-a-dia/

Dia 24 de maio
One Health é o tema das II Jornadas de Saúde promovidas pela Universidade Europeia, em parceria com a Lusíadas Knowledge Center...

Muitas doenças infeciosas que afetam os seres humanos, como a gripe aviária e a SARS, tiveram origem nos animais. A recente pandemia global de Covid-19 veio também realçar a fragilidade desta interconectividade, tornando a saúde global ou o conceito de One Health mais compreensível. É por isso, cada vez mais urgente olhar para One Health como um todo.

Nesse sentido, as Jornadas de Saúde vão contar com especialistas de referência no sector para abordar este tema nas suas diversas dimensões. “Os desafios da One Health e o setor privado”, “Resistência antimicrobiana e ameaças emergentes”, “One Health: um novo desafio para o ensino e a investigação no domínio da saúde” e “Nutrição humana e saúde sustentável” são os temas a explorar nos 4 painéis do evento.

“A abordagem One Health promove a colaboração entre diferentes disciplinas, incluindo médicos, veterinários, biólogos, ecologistas e cientistas ambientais, para enfrentar problemas de saúde pública de forma holística e coordenada. Estas Jornadas de Saúde vêm precisamente reunir à mesma mesa especialistas de todas estas vertentes, no sentido de darmos mais um passo na promoção da abordagem One Health no nosso país”, afirma a reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

“A Lusíadas Saúde, através da sua associação Lusíadas Knowledge Center, tem vindo a apostar consistentemente no ensino com o intuito de se tornar um centro de referência nacional e internacional em educação, formação e investigação clínica. Esta cooperação com a Universidade Europeia é mais uma materialização desse desígnio e as II Jornadas da Saúde representam mais um marco importante no debate sobre a relevância da abordagem One Health no atual enquadramento do setor da saúde”, acrescenta Eduarda Reis, Chief Medical Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

O programa completo das II Jornadas de Saúde está disponível aqui.

Através de radiofrequência
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) está a realizar, em ambulatório, uma nova técnica inovadora de abordagem aos...

Pedro Sá Couto, cirurgião do CHUSJ, explica que "esta técnica consiste num sistema composto por uma agulha que é colocada no interior do nódulo tiroideu, com apoio de ecografia e apenas com anestesia local. Essa agulha gera calor que vai vaporizar o nódulo”.

A vaporização promove a destruição do nódulo, conseguindo a regressão ou desaparecimento do mesmo, enquanto o utente se mantém acordado durante todo o procedimento. “Esta técnica é particularmente oportuna para utentes que apresentam altos riscos cirúrgicos”, acrescenta o cirurgião.

Perspetiva-se que tenha uma rápida implementação na rotina do CHUSJ que conta já com 6 utentes tratados e bons resultados preliminares apresentados. Assim, o CHUSJ estima chegar aos 40 utentes tratados com esta técnica até ao final do ano de 2023.

No futuro, este procedimento de ambulatório poderá ainda ser utilizado em casos selecionados de patologia maligna da tiroide.

A técnica em causa é já habitual no Oriente (Japão e Coreia do Sul), mas não tinha praticamente expressão em Portugal.

 

Evento musical realiza-se de 7 a 9 de junho
O serviço médico oficial do festival Primavera Sound Porto 2023 – um dos principais eventos musicais da zona norte que...

Nos quatro dias do evento, os serviços médicos de apoio serão garantidos por uma Equipa com um total de 70 pessoas, em representação das unidades do Grupo Lusíadas Saúde.

Estes profissionais integrarão as cinco Equipas móveis de apoio distribuídas pelo recinto do Parque da Cidade e a infraestrutura de assistência fixa do dispositivo médico, que será composta por um posto de saúde e a tripulação da ambulância.

Das cinco Equipas que irão estar no terreno, quatro incluem suporte básico de vida e uma assegurará o suporte avançado de vida. A ambulância estará estrategicamente posicionada para suportar a ação das Equipas no terreno, assegurando apoio todos os dias do evento, entre as 15H00 e as 6H00.

O posto de saúde será constituído por uma zona reservada a triagem, por um consultório médico, e por salas de tratamento e de observação. A Equipa Lusíadas no Primavera Sound Porto 2023 será coordenada por Duarte Moreira, enfermeiro diretor, e por Hugo Tavares, enfermeiro coordenador, do Hospital Lusíadas Porto.

“Esta parceria representa um marco muito importante na confiança depositada pela organização Primavera Sound Porto 2023, um dos principais eventos musicais da zona norte, nos serviços prestados pela Lusíadas Saúde”, explica Joana Menezes, Administradora Executiva do Hospital Lusíadas Porto.

“Dada a vasta experiência que o Grupo reúne na prestação de serviços médicos em eventos musicais de grande dimensão, os nossos profissionais de saúde irão garantir a qualidade e a excelência que definem a prestação dos nossos cuidados de saúde, a todos os envolvidos neste evento. Sendo o primeiro ano da nossa parceria, e sendo o primeiro Grupo de Saúde em Portugal que a organização elegeu para a prestação do serviço médico no local, é para nós, sem dúvida, um motivo de muito orgulho e de elevado sentido de responsabilidade. O nosso compromisso é garantir o bem-estar e a saúde de todos os que irão estar presentes no evento”, acrescenta.

A associação da Marca ao Primavera Sound Porto 2023 está, assim, alinhada com a missão do Grupo de Saber Cuidar das Pessoas e das suas famílias, uma vez que a relevância dos eventos lúdicos para a promoção do bem-estar dos portugueses é indiscutível. Neste enquadramento, a Lusíadas Saúde estará, também, presente a distribuir águas e protetor solar no Parque da Cidade.

O Evento Primavera Sound estima receber cerca de 45 mil pessoas por dia, sendo 70% do seu público de origem nacional. Este ano, o evento assinalará a sua 10ª edição e contará com a presença de 76 artistas, entre os quais Kendrick Lamar (dia 7), Rosalía (dia 8), Pet Shop Boys (dia 9), Blur, Halsey e New Order (dia 10) serão alguns dos cabeças de cartaz ao longo dos quatro dias de concertos.

Insulin On Board/DiaEuro
A DiabPT, a equipa de futsal portuguesa composta por pessoas com diabetes, vai voltar a participar no Campeonato Europeu de...

Os treinos já começaram e realizam-se todos os domingos de manhã, até à data de partida para a Polónia. Dia 21 de maio, às 16 horas, a equipa treina em Évora e no dia 4 de junho estará em estágio em São Vicente do Paul (Santarém).

“É com muito orgulho que voltamos a representar Portugal numa competição que, acima de tudo, mostra que é possível ter um estilo de vida normal mesmo tendo diabetes. O segredo está no controlo da doença”, afirma João Nabais, manager e guarda-redes da equipa.

Portugal é o segundo país da União Europeia com maior prevalência de diabetes (13,6%) e calcula-se que existam cerca de 2,7 milhões de portugueses com diabetes ou em risco de a desenvolver, sendo que mais de um milhão vivem com esta doença.

O projeto DiabPT United foi criado em 2012 pelo Núcleo Jovem da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (NJA), a quem se juntou a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP). O objetivo passou pela criação de um espaço de partilha de experiências de pessoas com diabetes na prática de exercício físico, desmitificando a diabetes nas suas diversas vertentes. Englobado neste projeto esteve ainda a formação da equipa de futsal, totalmente composta por pessoas com diabetes, que representasse Portugal no Campeonato Europeu de Futsal para Pessoas com Diabetes (DiaEuro).

A equipa constituída por jogadores entre os 19 e os 49 anos, que jogam desde as distritais até à 2.ª divisão nacional de futsal, ou que não estão neste momento a jogar em clubes, tem como objetivo motivar, inspirar e catalisar as pessoas com diabetes a fazer desporto e atividade física, quebrando barreiras e mitos e mostrando que a diabetes, quando é adequadamente tratada, não é uma limitação, em particular para a prática desportiva.

Antes de começarem a treinar, os jogadores verificam os níveis de glicemia e fazem os ajustes. “Claro que as pessoas com diabetes têm de ter outros cuidados. Têm de prevenir as hipoglicémias, até para permitir que a performance em termos desportivos seja elevada. Como tal, há um conjunto de cuidados que temos de ter para praticar desporto, como o controlo do pico da insulina e a alimentação”, explica o também assessor da APDP.

O evento anual reservado exclusivamente a jogadores com diabetes nasceu em 2012 com o apoio da Federação Ucraniana de futebol, prestado por ocasião do Campeonato Europeu de Futebol.

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