24 de abril
‘As perdas e o luto na doença: desafios e oportunidades’ é o mote da sessão de esclarecimentos que vai ser promovida pela...

A iniciativa vai ter o contributo da psicóloga Alexandra Coelho, que vai abordar temas relacionados com as dificuldades sentidas pelos doentes, esclarecendo as várias dúvidas que surgirem ao longo da sessão. A moderação ficará a cargo das também psicólogas Sara Teixeira e Andreia Cardoso.

Com este tipo de iniciativas, a APCL pretende promover mais um espaço de partilha de informação e experiências úteis para as pessoas que vivem com doenças hemato-oncológicas.

As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas via email, para [email protected], ou por telefone, através do número 213 422 205.

 

Estudo Mayo Clinic
A prescrição de opiáceos tem um efeito negativo na função cognitiva dos adultos idosos, de acordo com um estudo recente da Mayo...

A equipa de investigação verificou que 70% dos participantes receberam pelo menos uma prescrição de opiáceos durante uma média de 7,5 anos. Cada receita estava relacionada com declínios no desempenho cognitivo, particularmente na memória, linguagem e atenção. As pessoas que receberam opiáceos também tiveram 20% mais hipóteses de desenvolver disfunção cognitiva, um estado de declínio cognitivo que vai além do envelhecimento normal.

"Esta informação é importante para incluir na tomada de decisão partilhada entre os doentes e os profissionais de saúde relativamente a estratégias ótimas de gestão da dor", diz Nafisseh Warner, anestesista e especialista em dor.

A dor é considerada comum em adultos mais velhos, sendo que mais de metade das pessoas com 65 anos ou mais experimenta algum tipo de dor na maioria dos dias. Os autores do estudo sugerem que ao considerar a utilização de prescrição de opiáceos para adultos mais velhos, o tratamento deve ser personalizado para cada paciente com avaliação de risco-benefício e acompanhamento clínico próximo.

Os investigadores acreditam que os resultados do estudo poderiam levar ao desenvolvimento de estratégias de tratamento mais eficazes para adultos idosos, bem como ajudar a mitigar o impacto negativo da prescrição de opiáceos na função cognitiva.

Observam que os mecanismos pelos quais os opiáceos podem levar ao declínio cognitivo não são totalmente compreendidos. A questão principal é se as associações observadas entre a prescrição de opiáceos e o declínio cognitivo demonstram relações causais ou se a prescrição de opiáceos é um marcador para outras condições associadas à disfunção cognitiva.

"Estes dados, apesar de convincentes, não estabelecem uma relação causal entre a prescrição de opiáceos e o declínio cognitivo", explica Nafisseh Warner. "Mas existe uma clara associação entre os opiáceos e o declínio cognitivo a longo prazo, o que deverá estimular uma conversa ao considerar se se deve começar a receitar opiáceos a um adulto mais velho".

Warner afirma ainda que qualquer decisão de tratamento deve ser tomada considerando o que mais interessa ao doente, incluindo a saúde do doente, objetivos de vida e preferências de cuidados.  

"Ao decidir adotar a terapia opióide, é importante otimizar outros fatores que possam ser protetores do declínio cognitivo, tais como o sono, o exercício e a socialização", diz a especialista.

APIC tem nova Direção
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) elegeu a cardiologista Rita Calé Theotónio como presidente da...

Rita Calé Theotónio é licenciada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e cardiologista com a subespecialidade de intervenção desde 2015. Fez parte da última Direção da APIC como Secretária-geral (2021-2023). Atualmente, é Coordenadora-adjunta da Unidade de Cardiologia de Intervenção do Hospital Garcia de Orta.

O objetivo da nova direção passa por “com o contributo dos associados e parceiros, dar continuidade aos projetos e campanhas, mantendo os princípios e valores da APIC. A estratégia para os próximos dois anos assentará em três pilares fundamentais: Formação, Investigação e Relações nacionais, internacionais e com a tutela. Iremos promover a formação e capacitação dos profissionais de saúde com cursos e formações específicas, que promovam a partilha de conhecimentos e experiências interpares, bem como contribuir para uma maior literacia em saúde cardiovascular através de atividades educativas no seio da População”, defende Rita Calé Theotónio.

A nova Direção assume o projeto de continuidade da APIC, reforçando a importância das parcerias e colaboração com entidades congéneres, como condição fundamental para fomentar o estudo, investigação e promoção de atividades de âmbito científico, médico, e educacional na área da Cardiologia de Intervenção.

“Pretendemos ainda incutir dinamismo ao Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção e à Investigação na nossa área de intervenção. Faremos ainda um trabalho de sensibilização da tutela para a importância de disponibilizar os recursos adequados e necessários, de forma a manter a universalidade e equidade no acesso atempado a técnicas de intervenção percutâneas”, reforça Rita Calé Theotónio. 

A restante Direção é constituída por Pedro Jerónimo de Sousa (Secretário-Geral) e Carlos Galvão Braga (Tesoureiro). A Assembleia-Geral é composta por Rui André Rodrigues (Presidente), Joana Delgado Silva (Vogal) e David Neves (Vogal).

Médicos Internos ou Especialistas
A MSD Portugal acaba de anunciar a 5.ª edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde, que mantém o objetivo de reconhecer e...

O período de candidaturas desta nova edição decorre até 10 de maio e é direcionado a Médicos Internos ou Especialistas, com atividade em estabelecimentos de prestação de Cuidados de Saúde ou em Instituições Científicas sem fins lucrativos, que podem submeter os seus projetos no site do Prémio

Os critérios de avaliação definidos estão organizados por: objetivo e metodologia do protocolo; inovação; exequibilidade; aplicabilidade e/ou impacto estimado na população alvo. O Grande Vencedor será premiado com 10.000€, estando prevista a concessão de 1.500€ aos outros dois projetos finalistas, distinguidos com Menções Honrosas.

A Comissão de Avaliação é constituída por reconhecidos especialistas, nomeadamente: a Prof.ª Doutora Catarina Resende de Oliveira, a Prof.ª Doutora Emília Monteiro, o Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues, o Prof. Doutor Firmino Machado, o Prof. Doutor Manuel Abecasis, a Prof.ª Doutora Mariana Monteiro e o Prof. Doutor Nuno Sousa. 

 Desde que foi criado, o Prémio MSD de Investigação em Saúde já analisou mais de 300 candidaturas, submetidas por equipas e instituições científicas de todo o país.  Na 4.ª edição, em 2022, o Grande Vencedor foi o projeto “Acuidade diagnóstica da ecografia digital pulmonar de bolso para definição etiológica e vigilância de complicações de pneumonia em crianças internadas: um estudo de coorte”, um trabalho desenvolvido pelo Centro Materno Infantil do Norte, do Centro Hospitalar Universitário do Porto. Este projeto visava testar a utilização de uma tecnologia, inovadora e menos invasiva, de diagnóstico, numa das causas mais prevalentes de internamento em idade pediátrica: a pneumonia.

Com a 5.ª edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde, a MSD Portugal reitera o seu compromisso em apoiar a Investigação Científica em Portugal, ciente de que esta é uns dos motores que permite melhorar os cuidados prestados aos doentes, contribuindo também para o desenvolvimento e competitividade do país. 

Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, visite o site.

Opinião
A doença e o processo do adoecer são únicos em cada pessoa e é nesta compreensão abrangente que resi

Valorizamos a saúde psicológica e a sua relação com a mente do ser humano, fundamental para o equilíbrio com cada uma das restantes áreas que fazem a interligação corpo-mente, para atingir o equilíbrio global a que chamamos saúde. O nosso processo dá especial importância à adoção de estilos de vida saudáveis, com destaque para a nutrição, o exercício físico e relações familiares e sociais enriquecedoras.

Sem vitaminas, o funcionamento do corpo humano arrisca-se a entrar em colapso, gerando problemas tão díspares como falta de visão, anemia, enfraquecimento dos ossos ou demência. Mas o que são, ao certo, as vitaminas? E porque são tão importantes para o funcionamento do nosso organismo?

A população, de um modo geral, tem-se preocupado com a qualidade dos alimentos consumidos, tanto em relação à sua composição nutricional quanto aos possíveis efeitos indesejáveis que possam afetar diretamente a saúde e a qualidade de vida.

Um dos fatores mais importante nos alimentos são o seu conteúdo em vitaminas. As vitaminas são elementos essenciais necessários em pequenas quantidades pelo organismo, pois o mesmo não consegue produzir, sendo desta maneira necessária uma fonte externa para suprir as necessidades do organismo. Cada vitamina desempenha uma função no organismo assim como sua carência causa um problema relativo a esta função.

São compostos muito sensíveis podendo ser degradados por vários fatores, como temperatura, presença de oxigênio, luz, humidade e pH.

As vitaminas são compostos orgânicos de natureza e composição variada, que desempenham uma ampla gama de funções no organismo. São necessárias para a síntese de cofatores essenciais e para um grande número de reações metabólicas controladas por enzimas e coenzimas.

São reconhecidas treze vitaminas, sendo estas divididas em dois grupos de acordo com a sua solubilidade: as hidrossolúveis e as lipossolúveis. As vitaminas lipossolúveis são representadas pelas vitaminas A, D, E e K e constituem um grupo de sustâncias químicas, com estrutura variada, podendo ser armazenadas na gordura corporal e com potencial para atingir níveis tóxicos quando consumidos em excesso. As vitaminas hidrossolúveis incluem a vitamina C e as vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, B12, ácido fólico, ácido pantotênico, niacina e biotina) (B1, B2, B3, B5; B6; B8; B9; B12) e não são normalmente armazenadas em quantidades significativas no organismo, o que leva à necessidade de consumo diário dessas vitaminas.

A descoberta das vitaminas foi uma grande conquista científica em nossa compreensão da saúde e da doença. Em 1912 Casimir Funk utilizou o termo vitaminas pela primeira vez.

Vários estudos científicos relacionam a ingestão de vitaminas com a prevenção de várias doenças, pelo que torna se imprescindível para se ter uma boa saúde o consumo de alimentos frescos, nutricionalmente ricos capazes de suprir as nossas necessidades em vitaminas. O uso de suplementos alimentares pode ser necessário para complementar o aporte feito pela alimentação, no entanto deve sempre consultar o seu médico, realizar analises clínicas para que possa apenas suplementar as vitaminas que estejam em deficit e as que estejam abaixo dos valores ótimos.

Isto porque tudo é nada sem saúde.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revela estudo sobre o cérebro
Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e da Universidade de Bangor (Reino Unido) realizaram um estudo para aprofundar o...

O processo de interpretação das interações sociais requer que cada pessoa consiga decifrar múltiplos tipos de informação, como perceber posturas corporais ou intenções subtis durante o contacto social, e tirar conclusões sobre os pensamentos e sentimentos dos outros.

«Os resultados do estudo são importantes para perceber que tipo de informação social (movimentos corporais ou julgamentos sociais profundos) contribui para entender a interação social à medida que o cérebro se desenvolve», explica o investigador do Proaction Lab, laboratório de neurociência cognitiva da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC), Jon Walbrin. «A nossa interpretação é que as crianças aprendem gradualmente a perceber melhor informação sobre interação, através do envolvimento das áreas do cérebro associadas à compreensão dos pensamentos e emoções dos outros», acrescenta.

Este trabalho científico, publicado recentemente no The Journal of Neuroscience, envolveu dois grupos de participantes: crianças entre os 6 e os 12 anos e adultos maiores de 18 anos. Os dois grupos participaram em sessões de ressonância magnética funcional com a visualização de curtos vídeos sobre a interação entre duas pessoas. As respostas de ativação no sulco temporal superior – uma área do cérebro envolvida no processamento visual de interações sociais – foram medidas e comparadas com respostas de conetividade em outras partes do cérebro.

A investigação revela que adultos e crianças poderão ter estratégias cognitivas diferentes que suportam a compreensão da interação social. Enquanto os adultos mostram forte conetividade em áreas do cérebro associadas a informação estática e dinâmica do corpo (por exemplo, postura e movimentos corporais), as crianças apresentam mais conetividade em áreas do cérebro associadas a processos mentais profundos, ou seja, a juízos sociais sobre o que os outros estarão a sentir ou a pensar (por exemplo, “as duas pessoas estão a mexer-se rapidamente; parecem zangadas; estão a discutir”).

«A maior parte do trabalho prévio de neurociência social visual centra-se na medição de respostas a outros enquanto indivíduos. No entanto, há pouca investigação sobre a perceção da interação social entre indivíduos e ainda muito pouco se sabe sobre como essa aprendizagem se desenvolve durante a infância”, contextualiza Jon Walbrin. A equipa de investigação considera que o próximo passo pode passar por estudar de que forma este desenvolvimento da perceção da interação social progride durante a adolescência.

O artigo científico “Alternative brain connectivity underscores age-related differences in the processing of interactive biological motion”, que contou com a participação do diretor do Proaction Lab, investigador do CINEICC e docente da FPCEUC, Jorge Almeida, e da investigadora da Universidade de Bangor, Kami Koldewyn, está disponível em www.jneurosci.org/content/early/2023/03/22/JNEUROSCI.2109-22.2023.

 

 

Colaboração no âmbito da ação de Living Labs
Em parceria com o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), a CUF Academic Center vai apoiar a criação e o...

No âmbito do programa de aceleração do i3S - RESOLVE-Health 2.0, a CUF assume o papel de Living Lab promovendo projetos na área de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I), que serão testados em ambiente real, nos hospitais e clínicas da rede CUF. A seleção dos projetos-piloto será da responsabilidade de ambos os parceiros. 

Segundo Juliana Alves, colaboradora na Unidade de Transferência de Tecnologia do i3S, “poder contar com a CUF como parceiro na missão de promoção da investigação e inovação na área da Saúde é de um valor inestimável para o nosso instituto, dando aos nossos investigadores a possibilidade de contar com a colaboração de profissionais de excelência que em muito contribuirão para alargar os nossos horizontes. Concretamente, a colaboração no âmbito da ação de Living Labs terá um papel fundamental no desenvolvimento de tecnologias inovadoras de saúde digital, contribuindo para melhor a prestação de cuidados de saúde, garantindo um futuro mais saudável e sustentável para todos.”

A participação da CUF Academic Center no programa passará, também, pela monitorização e captação de oportunidades relevantes de financiamento em ID&I, na área da saúde.

“Tanto os profissionais de saúde, como os doentes, vão beneficiar diretamente dos avanços tecnológicos resultantes desta parceria, que reforça o posicionamento da CUF como centro de referência, nacional e internacional, na formação, ensino e investigação em saúde”, conclui Maria Barros, Diretora da CUF Academic Center.

 

 

 

Evento promovido todos os anos
A iLoF, uma empresa de saúde digital que criou uma plataforma pioneira de inteligência artificial (IA) focada no...

A startup vencedora teve como prémio a qualificação direta para o Pitch Club G4A (Grants4Apps), um programa de aceleração de startups de saúde digital da Bayer, no qual as empresas podem apresentar os seus projetos a especialistas da indústria, potenciais investidores e clientes. Além disso, a iLoF irá integrar um programa de coaching, promovido pelos Digital Health Hubs das regiões de Nuremberg e Erlangen, com foco na temática ‘Acesso ao Mercado da Saúde na Alemanha’.

O evento de apresentação dos projetos decorreu na sede da Bayer Portugal, com o mote ‘Rethinking Digital Health – From Startup to Success’, e pretendeu conectar startups a potenciais investidores e outras entidades de interesse na área da tecnologia e ciências da vida.

“Sermos reconhecidos pela Bayer representa um marco importante para nós e é, sem dúvida, mais um passo para alcançar o nosso objetivo de acelerar a chegada de um tratamento eficaz para algumas das muitas doenças heterógenas e ainda incuráveis – tal como a doença de Alzheimer’s. Este prémio vai permitir-nos colaborar com a Bayer e com a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã, mostrando o valor da nossa plataforma de IA e como esta pode democratizar o acesso à medicina personalizada. Podermos contar com a Bayer para nos ajudar a alavancar o nosso core business deixa-nos muito orgulhosos e entusiasmados com o futuro”, sublinha Luís Valente, CEO da iLoF.

Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Pharma na Bayer Portugal, destaca: “Em Portugal, existem muitos jovens empreendedores com vontade de inovar e de trazer soluções disruptivas que podem realmente fazer a diferença na área da saúde. É uma honra contribuir para incentivar o reconhecimento das suas ideias no mercado português e internacional, assim como continuar a estimular o empreendedorismo e ajudar startups, que estão a iniciar o seu percurso, a crescer e afirmar-se.”

Além da iLoF, nesta 8.ª edição do STEM4Health participaram também a Kindology, que reúne a tecnologia e metodologia certas para ajudar a resolver o problema crescente da saúde mental; a ViBo Health, que está a desenvolver um scanner de metabolitos de mesa para que cada pessoa possa rastrear a sua própria saúde e receber recomendações, de forma a ter uma vida mais saudável; a BestHealth4U, que desenvolveu a adhesivAI, uma ligadura revolucionária com uma camada especializada de contacto de feridas capaz de detetar infeções através da mudança de cor, utilizando um sistema bio-electroquímico avançado para detetar biomarcadores; e, ainda, a Junitec, uma Júnior Empresa do Instituto Superior Técnico, que oferece serviços de consultoria tecnológica e desenvolveu o Wearable Vitals Monitor, uma pulseira inteligente que permite fazer o tracking dos sinais vitais dos doentes nas salas de espera das urgências dos hospitais e alertar os profissionais médicos se o estado de saúde estiver a piorar.

Todos os projetos foram avaliados por um painel de jurados composto por elementos internos da Bayer e por elementos externos ligados ao setor da saúde, tecnologia e inovação.

A comunidade STEM4Health Lisbon foi criada em outubro de 2016 e, atualmente, está presente em cerca de 20 cidades em todo o mundo, sendo apoiado pelo programa de aceleração de startups da Bayer: Grants4apps. Foi o sucesso desta primeira edição que permitiu que a Bayer Portugal promovesse este evento todos os anos.

27 de maio
A Secção da Coluna da SPOT vai dinamizar um webinar subordinado ao tema “Imprescindível a saber sobre patologia de coluna no...

Para Artur Teixeira, Coordenador da Secção da Coluna da SPOT: “Esta iniciativa pretende promover a partilha de conhecimento e experiência entre os ortopedistas que trabalham nos Serviços de Urgência e que, frequentemente, se debatem com situações clínicas de difícil decisão e cujo resultado depende muitas vezes de uma resposta atempada”.

João Gamelas, presidente da SPOT, destaca que este primeiro webinar vai ao encontro dos objetivos de promover uma SPOT mais aberta, partilhada e participada. 

O evento conta com a intervenção de Ricardo Frada (Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga), Ricardo Rodrigues-Pinto (Centro Hospitalar Universitário do Porto), Marcos Silva ( Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa), Nuno Lança (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte), Bruno Santos (Hospital de Braga) e Alfredo Carvalho (Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira).

A participação nesta formação online é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória e limitada, através da seguinte ligação: https://zoom.us/meeting/register/tJIucO-gqDoiHtb4Ga0OMTa_W0te0bN41htN

 

 

Bayer junta-se à Federação Mundial da Hemofilia
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Hemofilia e a Bayer junta-se à Federação Mundial da Hemofilia que estabeleceu como tema para...

A hemofilia é uma doença rara associada à falta ou deficiência de um ou mais fatores da coagulação humana e que se traduz na incapacidade do sangue em coagular de forma eficaz.

A hemofilia mais comum é a hemofilia A, que é causada pela ausência do fator VIII da coagulação. Cerca de 70 por cento dos doentes com hemofilia A apresentam a forma grave da doença, na qual a atividade do fator VIII é inferior a 1 por cento dos níveis normais observados em pessoas sem a doença.

Não existindo ainda cura para a hemofilia, o tratamento mais comum passa por injetar o fator de coagulação que está em falta. Esta terapêutica pode ser produzida através da extração do sangue humano doado da proteína em falta (fator derivado do plasma) ou através da tecnologia de DNA recombinante utilizando células geneticamente modificadas (fator recombinante).

Carla Gonçalves, diretora médica da Bayer, explica que “prevenir totalmente as hemorragias deve de facto ser o padrão básico dos cuidados prestados às pessoas com hemofilia em todo o mundo e todos os doentes devem saber que quando estão devidamente tratados, podem fazer uma vida praticamente normal. Mas para isto acontecer é necessário que o acesso ao tratamento seja garantido. Felizmente em Portugal as pessoas com hemofilia têm o acompanhamento necessário, todavia é fundamental que os doentes e seus cuidadores tenham consciência da necessidade de adesão ao tratamento”.

No campo da investigação, a Bayer prima pelo constante investimento na área da hemofilia, visando outros mecanismos de ação no tratamento destes doentes, nomeadamente através da terapia génica.

De acordo com a informação da Direção-Geral de Saúde, a incidência de hemofilia A é de 1 caso para 5000 nascimentos do género masculino. A nível de Portugal e Regiões Autónomas da Madeira e Açores, a estimativa de prevalência é de 549 adultos com hemofilia A (dados de 2013).

Parceria com Fundação Rui Osório de Castro
No âmbito do seu sétimo aniversário, no passado dia 1 de abril, a Algebra Capital, empresa portuguesa de gestão e recuperação...

O projeto, selecionado pela FROC, visa o estudo do “Papel Da CD24, uma proteína do “checkpoint” imunológico, na Biologia e Terapia de Meduloblastomas” e do seu potencial terapêutico aplicado ao cancro pediátrico. Os principais contributos deste projeto serão a validação da CD24 e do seu potencial terapêutico e a compreensão biológica desta molécula no contexto do microambiente tumoral. 

“Com esta investigação pretendemos demonstrar que a CD24 é importante no processo de desenvolvimento de meduloblastomas e que a sua  inibição pode ser uma opção terapêutica de sucesso para alterar o prognóstico reservado destes  agressivos tumores cerebrais pediátricos”, explica Rui Manuel Reis, PhD e professor assistente no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), Escola de Medicina, da Universidade do Minho, em Braga, onde coordena a equipa de investigação deste projeto. 

Em Portugal, os casos de cancro pediátrico são cerca de 400 casos por ano. Apesar da taxa de sobrevivência a cinco anos ser bastante elevada, comparativamente com os adultos, ainda é a primeira causa de morte não acidental nesta faixa etária. Os tipos de cancro com maior incidência são as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo o meduloblastoma um tipo de tumor do SNC.

“Receber a bolsa da FROC com o apoio da Algebra Capital foi uma grande honra e reconhecimento da qualidade e importância do nosso projeto para o conhecimento de tumores cerebrais em crianças”, conta o docente. “Estamos profundamente gratos por acreditarem no nosso projeto e pela oportunidade de contribuir para tão importante pesquisa”, termina.

A respeito desta parceria, Bernardo Simões, CEO da Algebra Capital, afirma que “este ano, determinamos que o valor habitualmente gasto a celebrar o nosso aniversário será partilhado com causas maiores do que a nossa, pois queremos que o nosso impacto no mundo seja o mais positivo possível”. “Acreditamos que as empresas devem ter um impacto positivo na comunidade, pelo que, apoiar um projeto com esta importância é algo que faz todo o sentido para nós e nos deixa extremamente orgulhosos. Estamos muito gratos à FROC por nos terem aceitado como parceiros”, acrescenta.

A FROC tem como objetivo principal apoiar e proteger as crianças com cancro e seus familiares concentrando a sua atividade em duas grandes áreas: informar, esclarecendo os pais e as crianças sobre questões relacionadas com o cancro infantil e promover a investigação, contribuindo assim para o avanço da medicina nesta área.

A Algebra Capital integra o grupo LX Patners e nasceu em 2016, em Lisboa. Desde então, já gerou mais de quatro mil milhões de euros em ativos. Além de uma vasta experiência no mercado português de Non Performing Loans (NPL), o desenvolvimento de aplicação tecnológica própria permite uma melhor análise e controlo dos resultados, reduzindo a probabilidade de risco associado aos negócios.

 

Participação está aberta a todos os profissionais da comunidade jurídica
A Associação Direito Mental está a promover um estudo sobre o impacto da cultura organizacional na saúde mental e bem-estar dos...

Desenvolvido em a parceria com o ProChild CoLAB e o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade do Minho (CIPsi), este estudo pioneiro no setor jurídico pretende identificar e sinalizar os potenciais riscos inerentes à profissão, de modo a recolher informação que permita o desenvolvimento de estratégias e iniciativas que promovam a saúde e a qualidade de vida destes profissionais.

Com esta iniciativa será possível fazer uma radiografia ao estado atual da saúde mental da comunidade jurídica, e avaliar, com base em dados fidedignos, a dimensão de situações como a depressão, o burnout, a ansiedade e o bem estar no trabalho.

A participação no estudo está aberta a todos os profissionais da comunidade jurídica e deverá ser feita através desta página. Os resultados serão apresentados no dia 10 de outubro, no Dia Mundial da Saúde Mental, no Teatro Municipal S. Luiz.

A Associação Direito Mental foi criada por advogados, em 2020, com o objetivo de sensibilizar a comunidade jurídica portuguesa para a importância da saúde mental, oferecer apoio aos profissionais do setor jurídico e recolher e divulgar conhecimentos relacionados com a saúde mental. Pretende ainda contribuir para a criação de uma cultura positiva e de apoio à saúde mental na comunidade jurídica, especialmente no ambiente de trabalho e nos estabelecimentos de ensino.

 

 

Celebração do 49.º aniversário do Instituto Português de Oncologia marca lançamento da iniciativa
Não são as quedas que nos definem, mas antes a forma como nos levantamos delas. Depois de três “lesões complicadas” nos ombros ...

A prática diária de remo, que há 13 anos alimentava muitos sonhos, reconhecidamente “grandes”, são agora águas passadas, mas as aspirações continuam imensas. E a prova disso mesmo é o desafio que elegeu para “redefinir objetivos” pessoais: de 22 de agosto a 3 de setembro correrá 1.054 quilómetros ao longo da costa continental portuguesa, da minhota Caminha até à algarvia Vila Real de Santo António, com um intuito solidário: angariar fundos para o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto. Pela importância que a unidade hospitalar teve “na vida de pessoas muito próximas” de si, sobretudo nos últimos anos das suas 22 primaveras... 

A celebração do 49.º aniversário do IPO-Porto, esta segunda-feira (17 de abril), será aproveitada para anunciar a iniciativa, através do website que lhe será dedicado: www.runningourcoast.com.

Atualmente a frequentar um MBA em Gestão Desportiva, enquanto trabalha como consultor no departamento de marketing de um grupo vínico e Scout de formação no Futebol Clube do Porto, Pedro Nuno Costa encontrou inspiração adicional para esta etapa de “redescobrimento pessoal” e de “reencontro físico-desportivo” no exemplo de um australiano que percorreu 800 quilómetros em oito dias para angariar dinheiro para as vítimas do tsunami de 2004.

Em 13 dias/etapas de corrida, Pedro Nuno Costa conta fazer uma média diária de 81 quilómetros, ou seja, a distância de quase duas maratonas, passando (e descansando) em Vila do Conde, Furadouro, S. Pedro de Moel, Peniche, Ericeira, Trafaria, Setúbal, Porto Côvo, Aljezur, Alvor, Quinta do Lago e, por fim, Vila Real de Santo António, 12 dias depois do arranque em Caminha.

A etapa mais curta liga S. Pedro de Moel a Peniche e perfaz um total de 67 quilómetros, ao passo que o troço mais longo será feito entre Setúbal e Porto Côvo, com mais de 95 quilómetros. O tempo estimado da duração das etapas é cerca de 8/9 horas, com início sempre às 5 da manhã, para “tentar fugir às temperaturas mais elevadas do início da tarde”.

“Pelos motivos que estão na base da resolução que tomei, conto fazer o percurso maioritariamente sozinho. Mas, desde cedo, seis amigos demonstraram interesse em prestar algum apoio nas questões logísticas e em correrem ao meu lado em certos trechos, mais complicados”, explica Pedro Nuno Costa, que conta já com alguns apoios e patrocínios, que se associaram ao projeto, como se de uma equipa de profissionais multidisciplinares se tratasse.

“Na área técnica, como treinador, tenho Lino Barruncho, selecionador nacional de triatlo; ao nível da medicina desportiva, a dr. Marta Massada aceitou o desafio; no domínio da nutrição, o Dr. Luís Silva empresta também a sua colaboração; ao passo que, no campo da psicologia, o Dr. Jorge Ascenção aceitou integrar o projeto; na fisioterapia, o Dr. João Simões, da Myo Clinic de Bessa Leite, foi o último a integrar esta equipa. Depois, há também o Hospital de Santa Maria, que se disponibilizou para apoiar em eventuais necessidades hospitalares, no decorrer da preparação”, pormenoriza o atleta.

Não obstante, há algumas áreas que ainda carecem de suporte, para que a iniciativa solidária em prol do IPO consiga chegar a bom porto. Como sejam “as áreas de suplementação desportiva e equipamentos desportivos, essenciais para o cumprimento da planificação do projeto e da corrida”, enfatiza, reconhecendo igualmente algumas dificuldades em fazer passar a mensagem empresarialmente.

Outra das necessidades prende-se com o descanso e o alojamento entre etapas, bem como um transporte de apoio (carrinha) a toda a equipa, durante a corrida.

Para manter-se a par da jornada solidária de Pedro Nuno Costa e torná-la mais fácil, em favor do IPO-Porto, não hesite em colaborar, em www.runningourcoast.com (inclusive via redes socais associadas, como o Instagram), ou através do IBAN n.º ES84 0073 0100 5407 8166 0546 (conta da iniciativa no Banco Santander Totta) ou, ainda, por MBWay, para o número 966 935 312.

11ª Conferência Sustentabilidade em Saúde
É já amanhã, dia 18 de abril pelas 09h30, no Centro Cultural de Belém, que se realiza a 11ª edição da Conferência...

O evento contará com uma intervenção de Fernando Araújo, diretor-executivo do SNS, e com a presença de Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, na sessão de encerramento.

Como habitualmente, Pedro Simões Coelho, Presidente do Conselho Científico da NOVA Information Management School (NOVA IMS), apresentará os resultados do Índice de Saúde Sustentável, que todos os anos avalia a sustentabilidade do SNS. Pela primeira vez, o estudo apresentará ainda dados sobre a perceção dos portugueses relativamente à evolução do SNS nos últimos dez anos e expectativas para a próxima década.

Numa mesa redonda sobre o Futuro do SNS, ao coordenador do estudo, juntam-se António Lacerda Sales, ex-secretário de estado da Saúde e deputado do PS, António Maló de Abreu, deputado do PSD e presidente da Comissão Parlamentar da Saúde, João Almeida Lopes, presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), e Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH).

A entrada na 11ª Conferência Sustentabilidade em Saúde é gratuita mediante inscrição que pode ser feita aqui.

 

Candidaturas decorrem até 30 de junho de 2023
A NTT DATA Foundation acaba de lançar a 22ª edição dos prémios de empreendedorismo tecnológico, os eAwards. A decorrer em 15...

As candidaturas decorrem até 30 de junho, através do portal https://globaleawards.com/pt/portugal.

Depois de terminada a fase de candidaturas, um júri determinará os projetos finalistas, que vão disputar o prémio português, no valor de 10.000€, a que se soma um programa de aceleração. O vencedor local terá também acesso direto à final Global dos eAwards, na qual será identificado o vencedor do premio de 100.000€.

Que projetos se procuram?

Os eAwards procuram empreendedores e startups portuguesas com projetos baseados em tecnologias de alto impacto, inovadores, escaláveis e sustentáveis, que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas ou que solucionem problemas ambientais, através de modelos de negócio digitais ou que recorram intensivamente a tecnologia. Em concreto, podem ser projetos de áreas tão distintas como banca, educação, energia, indústria, ambiente, segurança, saúde e telecomunicações.

Innovation Week

A final Global decorre no âmbito da NTT DATA Innovation Week, que reúne os vencedores dos eAwards dos países participantes, num evento que junta empreendedores, especialistas e investidores, para partilhar soluções, metodologias e fazer networking, sendo por isso um momento muito enriquecedor para todos os participantes.

Novidades da 22ª edição dos eAwards

A grande novidade deste ano é o crescimento da dotação financeira do prémio global dos eAwards, que sobe dos 60.000 euros para os 100.000 euros, o que demonstra a aposta da Fundação na iniciativa.

Balanço dos eAwards e a participação de Projetos Portugueses

Na última edição dos eAwards Portugal, destaque para o Bactometer, vencedor da semifinal local e que é uma iniciativa da start-up COBE TECH; um projeto destinado a prevenir infeções hospitalares através de um dispositivo inteligente para deteção precoce de bactérias multirresistentes. Trata-se do primeiro sistema magnético point-of-care para deteção qualitativa, rápida – em menos de 1ª hora – e de baixo custo de agentes patogénicos, com elevada sensibilidade e especificidade.

Nos últimos 22 anos, a NTT DATA FOUNDATION recebeu e apoiou mais de 9.000 projetos em todo o mundo e recebe cerca de 2.000 candidaturas anuais, de projetos que procuram um novo impulso, o que demonstra a relevância do prémio, mas também a qualidade do programa de aceleração e da plataforma de networking que os eAwards representam. Portugal já viu dois projetos vencerem a final Global dos eAwards e outros dois receberem uma Menção Honrosa.

 

Dicas para receber o bom tempo com mais energia
Com a chegada do bom tempo e dos dias mais longos, a prática de exercício físico assume uma presença

O aumento da resistência física, a diminuição dos níveis de stress, de ansiedade e de depressão, um melhor controlo da bexiga e dos intestinos, bem como uma melhor gestão do sono são alguns dos benefícios que o exercício físico pode proporcionar às pessoas com Esclerose Múltipla.1,2

Fique a conhecer algumas das modalidades que, quando combinadas, trazem múltiplos benefícios a quem sofre desta patologia, não esquecendo, porém, que antes de as iniciar é sempre importante o aconselhamento médico especializado.

Treino de força

Este tipo de treino – também conhecido como treino de resistência – é uma atividade física que envolve pesos livres (halteres e barras), caneleiras e coletes de vários pesos, máquinas com pesos ajustáveis, elásticos de resistência (de vários comprimentos e tensões) e exercícios de peso corporal que criam resistência contra a gravidade. Na Esclerose Múltipla, o treino de força pode trazer uma série de benefícios, uma vez que os programas de treino melhoram a função muscular. Por exemplo, os treinos de força regular com elásticos de resistência permitem uma melhoria na força, podendo este tipo de atividade ser personalizado para acomodar diferentes níveis e proporcionar uma forma fácil e acessível de melhorar a mobilidade. Este treino ajuda, também, na melhoria da capacidade de caminhar e na redução dos níveis de fadiga.3,4,5,6,7

Pilates

O Pilates é um sistema de exercícios focados no fortalecimento do core e na melhoria da flexibilidade e, ao ser um exercício de baixo impacto, exerce pouca tensão ou força nos músculos e nos membros. Nas pessoas com Esclerose Múltipla, o foco na força do core pode ser um benefício particular, pois pode ajudá-las a moderar alguns dos problemas que poderão estar a enfrentar ao nível do equilíbrio e da falta de força muscular. O Pilates ajuda, também, a uma melhor concentração na respiração e a ter uma melhor perceção daquilo que se sente enquanto o corpo se move lentamente em diferentes posições, reduzindo os níveis de stress e a ter uma melhor perceção do corpo.8,9,10,11

Tai Chi

Hoje, sabemos que o Tai Chi pode ter um efeito benéfico na saúde física e mental e que pode ser adequado para pessoas que vivem com Esclerose Múltipla. Esta é uma espécie de mistura de Ioga e Meditação, pois envolve um movimento lento fluido de uma posição para outra, enquanto se concentra na respiração e no momento presente. Ao melhorar o equilíbrio, a flexibilidade e a força, o Tai Chi melhora a qualidade de vida das pessoas que têm Esclerose Múltipla, tendo um efeito positivo no seu bem-estar emocional, na redução dos níveis de stress e de dor e, sobretudo, no fortalecimento das relações sociais.12,13

Sabemos hoje da importância de adotar hábitos de vida saudáveis para a prevenção, tratamento e melhoria de várias doenças. Nas pessoas com Esclerose Múltipla esta regra torna-se ainda mais relevante, uma vez que a prática de atividade física regular, uma alimentação equilibrada e rica em legumes e Ómega 3, a manutenção de um peso estável e o tratamento farmacológico adequado permitem um estilo de vida saudável, contribuindo para a redução da fadiga (um dos sintomas mais presentes da doença) e para a melhoria do bem-estar geral.14

Referências:

  1. National Multiple Sclerosis Society [Internet]. Exercise [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.nationalmssociety.org/Living-Well-With-MS/Diet-Exercise-Healthy-Behaviors/Exercise
  2. Motl, R. W., & Pilutti, L. A. The benefits of exercise training in multiple sclerosis. Nature Reviews Neurology. 2012; 8(9): 487-497. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.nature.com/articles/nrneurol.2012.136
  3. de Souza-Teixeira F. et al. Effects of resistance training in multiple sclerosis. Int J Sports Med. 2009; 30 (4):245-50. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0028-1105944
  4. Dalgas EU. et al. Resistance training improves muscle strength and functional capacity in multiple sclerosis Neurology. 2009; 73 (18) 1478-1484. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://n.neurology.org/content/73/18/1478.long
  5. Kjølhede T et al. Multiple sclerosis and progressive resistance training: a systematic review. Multiple Sclerosis Journal. 2012; 18 (9)1215-1228. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1352458512437418
  6. Keller JL et al. Adapted Resistance Training Improves Strength in Eight Weeks in Individuals with Multiple Sclerosis. J. Vis. Exp. (107), e53449. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.jove.com/es/t/53449/adapted-resistance-training-improves-strength-eight-weeks-individuals
  7. White LJ et al. Resistance training improves strength and functional capacity in persons with multiple sclerosis. Multiple Sclerosis Journal. 2004; 10 (6)668-674. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1191/1352458504ms1088oa
  8. Harvard Health Publishing [Internet]. Regular Exercise Changes the Brain to Improve Memory, Thinking Skills [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/blog/regular-exercise-changes-brain-improve-memory-thinking-skills-201404097110
  9. 9. Kalron A. et al. Sage Journals [Internet]. Pilates exercise training vs. physical therapy for improving walking and balance in people with multiple sclerosis: a randomized controlled trial [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0269215516637202
  10. Guclu-Gunduz, Arzu et al. US National Library of Medicine National Institutes of Health [Internet]. The effects of pilates on balance, mobility and strength in patients with multiple sclerosis [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23949064
  11. Saude bem estar [Internet]. Pilates [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://www.saudebemestar.pt/pt/saude/atividade-fisica/pilates/
  12. Harvard Health Publishing [Internet]. The health benefits of tai chi. [Consultado em Abril 2023] Disponível em: https://www.health.harvard.edu/staying-healthy/the-health-benefits-of-tai-chi
  13. The Tai Chi for Health Institute [Internet]. What can tai chi do for you? [Consultado em Abril 2023] Disponível em: https://taichiforhealthinstitute.org/what-can-tai-chi-do-for-you-2/
  14. Associação Nacional de Esclerose Múltipla. Viver Saudável com EM. [Consultado em Abril 2023] Disponível em: https://www.anem.org.pt/?page_id=195
  15. Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla [Internet]. [Consultado em Abril 2023]. Disponível em: https://spem.pt/esclerose-multipla/
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Subdiretor-geral da Saúde
Médicos, enfermeiros, gestores hospitalares e outros profissionais ligados ao setor da saúde encheram ontem à noite o Salão...

“A pandemia e os desafios pós-COVID” era o mote desta conferência, mas, durante duas horas, a abordagem foi muito mais abrangente, uma verdadeira aula de saúde pública sobre os seus fundamentos e a sua importância na vida das comunidades.

O que é a saúde pública? Quais as aprendizagens retidas com a pandemia? E no futuro, como nos podemos posicionar relativamente ao pós-COVID? Estes foram alguns dos temas abordados por Rui Portugal, um dos responsáveis pelo Plano Nacional de Saúde, que apontou as componentes da proteção, promoção, prevenção como fundamentos da saúde pública.

Ao longo da sua apresentação, o orador enunciou algumas das lições aprendidas com a pandemia que, em 2020, veio mudar o mundo. Com a COVID-19 ficou bem claro que é “necessário gerar cenários para atuar no futuro”, algo que Rui Portugal considera ser uma matéria que não estava bem estudada.

Mas se a pandemia destacou os pontos fortes do regulamento sanitário internacional e outros convénios e compromissos, o conferencista é da opinião de que, a partir de agora, é fundamental discutir e aprender sobre a pandemia que tivemos, testar os sistemas de resposta e a sua efetividade “muito antes de as emergências acontecerem”. E recordou que foram precisamente as estruturas e sistemas de resposta funcionais antes da pandemia que permitiram aos países que o fizeram “alcançar uma ação mais organizada e coordenada”.

A colaboração demonstrada pela comunidade científica global para entregar uma vacina no espaço de um ano é exemplo “da evolução rápida de descobertas emergentes em biotecnologia, genética e em virologia, em particular, e naturalmente na área da saúde e da medicina em geral”, geradas com a pandemia, considerou o palestrante.

Numa nota quanto ao papel do SNS no contexto pandémico, este médico referiu que “a rede de saúde pública permitiu uma resposta de proximidade rápida”. “O SNS funcionou, deu a garantia de universalidade e respondeu com alguma agilidade. Naturalmente deve ser melhorado”, destacou.

Quanto ao futuro, Rui Portugal ressalvou que “a preparação para emergências precisa de estar no centro de todas as funções dos sistemas de saúde”.

Também a comunicação interorganizações e com o público, ao mostrar a sua relevância para o “melhor sucesso de mitigação e gestão de pandemia”, deverá passar a ser uma área na primazia da atuação da saúde pública.

O caminho passa por procurar desenvolver uma “saúde pública personalizada”, individualizando iniciativas e práticas para o bem-estar das comunidades e populações, garantindo sustentabilidade relativamente ao sistema.

No que concerne à agenda de saúde pública, para além de reforçar as áreas de emergência, terá de ser desenvolvida uma estratégia e criados programas ou recursos relativamente a áreas como a saúde global (imigrantes ou refugiados), a saúde ocupacional, a longevidade, a saúde ambiental ou a saúde urbana.

Quanto à organização do serviço de saúde, Rui Portugal é da opinião de que a criação de unidades locais de saúde são também “uma boa oportunidade para o sistema ganhar as mais-valias da prática de saúde pública”.

Numa palavra sobre esta matéria, o autarca Vítor Aleixo falou da experiência vivida pelo Município durante a pandemia, sublinhando ser ainda cedo para fazer um balanço, mas uma coisa é certa: “Esta é uma situação que pode se repetir!”. O responsável disse que uma das principais consequências da pandemia foi um abrir de olhos para a importância da saúde pública e para o investimento que é necessário realizar para promover esta área.

CNAS Pharma é uma empresa da Universidade de Coimbra
A ICNAS Pharma, empresa da Universidade de Coimbra (UC), atingiu hoje, 14 de abril, um novo marco, ao realizar a produção...

«Antes da entrada em produção na ICNAS Pharma, a FDG, necessária para a realização dos exames PET no país, era importada de Espanha, com um custo anual de cerca de 5 milhões de euros. A produção nacional deste radiofármaco permitiu, assim, poupar ao país mais de 50 milhões de euros de importações, só neste radiofármaco, desde que passou a ser produzido pela ICNAS Pharma», destaca o Diretor do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), Antero Abrunhosa.

Para o Reitor da Universidade de Coimbra e Diretor Técnico da ICNAS Pharma, Amílcar Falcão, «este volume de produção é um indicador inequívoco do sucesso da empresa e corresponde a mais um passo para a afirmação do trabalho que é desenvolvido na UC para a área da saúde, assim como afirma a investigação de excelência que fazemos na área das ciências nucleares aplicadas à saúde».

O radiofármaco FDG UC é utilizado no ICNAS para investigação e também para a realização de exames do Serviço Nacional de Saúde. É também distribuído, pela ICNAS Pharma, para os principais hospitais nacionais, através da FarDiotop, uma empresa incubada no Instituto Pedro Nunes.

Desde o lançamento da FDG UC em 2012, a ICNAS Pharma já colocou no mercado mais seis medicamentos radiofarmacêuticos, fruto da sua investigação. «Alguns destes radiofármacos são pioneiros a nível mundial, como é o caso do GalliUC, produzido a partir do Gálio-68 do ciclotrão através de um processo patenteado pela UC, que provocou uma autêntica revolução nos processos de produção deste isótopo ao nível global», sublinha o Diretor do ICNAS.

A produção combinada de todos os radiofármacos produzidos na UC já atingiu as 10 000 produções, tendo estes medicamentos sido utilizados em centenas de milhares de exames de diagnóstico.

Antero Abrunhosa realça que «todos os proveitos da operação da ICNAS Pharma e das patentes relacionadas são reinvestidos em investigação e desenvolvimento na Universidade de Coimbra, criando um verdadeiro ecossistema de investigação, desenvolvimento e inovação único no país».

Para parar de fumar
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) alertam com preocupação...

A campanha "swap to stop" (trocar para parar) foi anunciada por Neil O’Brien em discurso no Policy Exchange, na passada terça-feira, dia 11 de abril. De acordo com o Ministro de Saúde Inglês, “vaporizar” seria uma “ferramenta poderosa” para ajudar as pessoas a parar de fumar e, junto com iniciativas de prevenção à iniciação de fumar, contribuiria para reduzir a prevalência de tabagismo à volta de 5% na Inglaterra até 2030.

Para a SPP e SBPT, a posição das autoridades de saúde inglesas não segue as boas práticas da Medicina baseada na evidência científica e na ética médica “primum non nocere”, ou seja, “primeiro não prejudicar”. Não segue também o princípio de precaução de saúde pública, já que existe farta documentação científica dos prejuízos para a saúde causados por estes produtos. Mesmo no Reino Unido, as autoridades de saúde da Escócia, por exemplo, já emitiram um comunicado dizendo que não apoiam esta iniciativa e que não há planos para adotá-la na Escócia. 

Os cigarros eletrónicos não são nem dispositivos médicos nem medicamentos, são produtos de consumo banidos em mais de 40 países, entre os quais o Brasil, que fornecem, além da nicotina inalada, outras quase duas mil substâncias. Já foram identificadas substâncias tóxicas e irritantes para os sistemas respiratório, cardiovascular e imunológico e até carcinogénicas, muitas delas não especificadas pelos fabricantes. “Esses aparelhos também oferecem perigos específicos, como o vazamento de metais pesados no filamento aquecido, aumentando o risco de cancro, síndrome respiratória aguda e explosão do dispositivo, por exemplo. Portanto, não existe o uso ‘terapêutico’ alardeado pela indústria e pelo governo britânico”, ressalta o pneumologista Paulo Corrêa, coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT.  “Como esses dispositivos fornecem nicotina, que causa grande dependência, e outros produtos tóxicos, os utilizadores acabam por persistir no uso prolongado, podendo sofrer os efeitos negativos na saúde e adoecer”, complementa Sofia Ravara, coordenadora da Comissão de Tabagismo da SPP.

Por outro lado, os tratamentos da dependência do tabaco são clinicamente eficazes e seguros, além de muito custo-efetivos em comparação com outras intervenções médicas.  A melhor maneira de parar de fumar é através de aconselhamento comportamental e farmacoterapia, sendo a combinação de ambos mais eficaz do que qualquer um deles isoladamente. Como tal, os profissionais de saúde devem incentivar todos os fumadores a fazer uma tentativa de cessação do tabagismo usando aconselhamento e medicação; e os sistemas de saúde devem apoiar os profissionais de saúde na disponibilização e integração desses tratamentos eficazes ao nível do sistema de saúde, com um custo financeiro acessível para os fumadores.

Preocupantemente, a indústria do tabaco e dos cigarros eletrónicos tem usado um marketing contundente e difícil de controlar, através de influenciadores digitais nas redes sociais, para promover o tabaco aquecido e os cigarros eletrónicos como dispositivos seguros e eficazes de cessação tabágica. Diversos estudos epidemiológicos em diferentes países, desde a América do Norte e do Sul até à Europa e Ásia, têm mostrado um uma experimentação e consumo crescentes na população, sobretudo nos adolescentes e adultos jovens. Na Europa, os inquéritos do Eurobarómetro revelam uma tendência decrescente da cessação assistida pelos cuidados de saúde, enquanto parar de fumar sem assistência médica ou usando os cigarros eletrónicos tem crescido. Estas tendências são estarrecedoras e resultantes do marketing enganador da indústria.

“A ciência já comprovou que os cigarros eletrónicos não ajudam quem está a tentar parar de fumar a fazê-lo. Na revisão sistemática e meta-análise ‘E-cigarettes and smoking cessation in real-world and clinical settings’, publicada por Kalkhoran e Glantz na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, as pessoas que tentaram parar de fumar cigarro convencional utilizando cigarros eletrónicos tiveram 28% menos chance de sucesso do que os que não utilizaram esses dispositivos eletrónicos para fumar”, explica o pneumologista Paulo Corrêa. Segundo o especialista, muitos estudos que supostamente comprovam que esses dispositivos ajudam a parar de fumar têm conflitos de interesse, além de problemas de metodologia e execução.

“Não existe cigarro bonzinho, cigarro eletrónico é cigarro!” alerta ainda Paulo Corrêa. Se nunca tiver fumado cigarros tradicionais, não inicie o uso de produtos de tabaco aquecido nem de cigarros eletrónicos. Se está a utilizar um ou mais desses produtos, saiba que o processo de parar de os usar é a melhor ação que poderá fazer pela sua saúde, agora e no futuro. Os benefícios para a saúde quando se cessa de fumar acontecem rapidamente. O tratamento com um profissional habilitado inclui avaliação e atuação em múltiplos fatores, como o estabelecimento do perfil comportamental do fumador, a presença ou não de doenças causadas pelo tabagismo/nicotina, e sua gravidade, o grau de dependência de nicotina, entre outros. O tratamento envolve um plano de ação definido com a pessoa que fuma ou usa cigarros eletrónicos, caso a caso, com aconselhamento comportamental e prático para deixar de usar os produtos; técnicas de relaxamento e de manejo do desejo de fumar ou usar nicotina; e quando indicado, acompanhamento psicológico; para além de terapia medicamentosa, incluindo reposição de nicotina e/ou uso da bupropiona, ou citisina, as quais atuam nas vias cerebrais da dependência. Fale com o seu médico de família e procure ajuda especializada para deixar de fumar.

Dia 18 de abril
A primeira das reuniões técnicas de intercâmbio (presencial) previstas no projeto SURE (Skills for Unimputable Social Rehab),...

Trata-se de um projeto que se encontra enquadrado no Programa Erasmus+, no âmbito da Educação de Adultos não formal e que pretende promover, para pessoas inimputáveis, o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, de integração cívica e cidadã tendo por base a (re) inserção, os meios digitais e a preocupação pelo ambiente. Neste sentido, o CHUC acolherá os parceiros do PSSJD para a apresentação das práticas de intervenção adotadas e instituídas atualmente no projeto SURE, proporcionando ao longo de três dias (18 a 20 de abril) a possibilidade da partilha e debate sobre essas mesmas intervenções.

As práticas temáticas, enquadradas em abordagens cognitivo – comportamentais, no treino de competências da vida diária, no relaxamento e musicoterapia, nas atividades lúdico-educativas e nas atividades de expressão dramática e plástica, serão os pontos-chave para discussão durante a reunião técnica. As duas instituições envolvidas relacionarão as suas metodologias de trabalho procedendo aos acertos necessários, definindo os requisitos e as linhas de ação de orientação futuras necessárias para atingir os objetivos propostos.

Recorde-se que o projeto SURE é uma cooperação entre a saúde e a educação, no qual o CHUC assume o papel de líder numa pareceria institucional, multidisciplinar a nível internacional.

 

 

 

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