Dia Mundial da Alimentação
Em Portugal existem cerca de 1 milhão de portugueses com obesidade e desses muitos sofrem de cárie dentária, doença oral mais...

O consumo regular de alimentos e bebidas com açúcar e a higiene oral pouco cuidada são exemplos de práticas diárias com grande influência no aparecimento de obesidade e doença oral. Por sua vez, os problemas dentários poderão impedir o consumo de alguns alimentos protectores da doença, como as frutas, os hortícolas ou os cereais integrais.

A prevenção destas situações pode ser feita em comum. Por esta razão, e de forma inédita em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde lança o livro “Saúde Oral e Alimentação”, com linguagem acessível e ilustrações de grande qualidade destinada a todos os públicos, incluindo os profissionais de saúde que trabalham na área.

A apresentação do livro irá decorrer no próximo dia 16 de Outubro, pelas 10.00h, na Escola das Laranjeiras, em Lisboa e será integrada numa iniciativa promovida pela biblioteca escolar.

 

Programa

Piquenique dos Livros

10h00 - Actividade lúdica relacionada com Alimentação Saudável

10h45 - Apresentação do livro “Saúde Oral e Alimentação”, desenvolvido no âmbito do PNPAS e do PNPSO, integrado no Projecto SOBE.

11h15 Lançamento do Concurso “Um Ovo por inventar”, no âmbito do Projecto SOBE

 

Esta iniciativa desenvolvida pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) e pelo Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) está integrada no projecto SOBE (Saúde Oral Bibliotecas Escolares).

Este projecto, iniciado em 2012, é desenvolvido em parceria pela Direcção-Geral da Saúde, Plano Nacional de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares e tem como principais objectivos:

  • Direccionar as actividades de promoção da leitura, da escrita, e da saúde oral para as famílias e para a comunidade
  • Constituir os alunos como elementos catalisadores das mensagens de promoção da saúde para os membros da família
  • Trabalhar com os alunos a temática da saúde oral nos domínios das competências, atitudes e valores, de forma a integrar as valências específicas do projecto SOBE no quotidiano da escola
  • Suscitar a vontade de os estudantes explorarem o mundo da saúde oral, de forma autêntica, com meios divertidos e favorecendo o cruzamento de vários domínios do conhecimento.

O Kit SOBE, caixa com diversos materiais lúdico-pedagógicos facilita a realização de diversas actividades no âmbito da promoção da saúde e da literacia. A primeira caixa foi criada em 2012 e a segunda em 2014. Foram distribuídas, a nível nacional, por todas as bibliotecas da Rede de Bibliotecas Escolares. O livro “Saúde Oral e Alimentação” irá integrar a segunda caixa SOBE, ficando assim disponível, em todas as bibliotecas escolares.

“O SOBE é uma filosofia e um desbloqueador de projectos e ideias, é um post-it gigante para que os jardins-de-infância, escolas, professores, educadores, alunos e famílias se lembrem de que a saúde oral é fundamental para a qualidade de vida”.

Para mais informações sobre o PNPAS e sobre o projecto SOBE, consultar os seguintes sites:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável

Projecto SOBE

 

Colégio da Especialidade de Saúde Pública da Ordem dos Médicos
Portugal “não está preparado para lidar com a possibilidade de importação de casos de Ébola” e as autoridades de saúde...

É desta forma contundente que a direcção do Colégio da Especialidade de Saúde Pública da Ordem dos Médicos analisa o modo como as autoridades de saúde portuguesas têm lidado com o problema da infecção pelo vírus de Ébola.

O parecer, ontem divulgado no site da Ordem dos Médicos (OM), e assinado por Pedro Serrano, que preside ao grupo de especialistas que analisou o assunto, sublinha que o país não está preparado para lidar com a possibilidade da chegada de casos de Ébola provenientes do estrangeiro, “um risco que é alto, dadas as relações de proximidade com países africanos de língua oficial portuguesa” , justifica.

Para o Colégio da Especialidade de Saúde Pública, "pôr a tónica na intervenção centrada nos serviços hospitalares (recorde-se que em Portugal estão referenciados para a função dois hospitais em Lisboa, Curry Cabral e Dona Estefânia, e um no Porto, o Hospital de S. João), é "uma estratégia errada".

Pedro Serrano vai mesmo mais a fundo na problemática e defende que se deve “montar ou reforçar uma apertada vigilância dos aeroportos e portos”.

Recorrendo à ironia, o especialista lembra que “o tal caso de Ébola não vai chegar com uma bandeirinha a assinalá-lo ao aeroporto da Portela, onde logo chegará uma ambulância do INEM, que o levará sem demora ao Curry Cabral, onde espera por ele um quarto isolado e apetrechado”, e lembra que o que a realidade tem vindo a demonstrar nos últimos tempos é bem diferente".

Por tudo isto, acrescenta o documento, “é fundamental um plano de contingência nacional, que já deveria estar feito e ter sido posto à disposição da opinião pública e, simultaneamente, a ser testado”.

O médico propõe mesmo que se crie uma base de dados com os portugueses que residem nos países considerados de risco para monitorizar as suas deslocações e para lhes fazer chegar informações sobre medidas a adoptar.

 

Nações Unidas alertam
O mundo está a ficar para trás na desesperada corrida para travar o surto de Ébola, advertiu um alto funcionário das Nações...

“O Ébola está em vantagem em relação a nós”, afirmou o chefe da missão da ONU para a resposta de emergência ao vírus Ébola. “Está bem longe de nós e a correr mais rápido do que nós e a ganhar a corrida”, advertiu Anthony Banbury, dirigindo-se ao Conselho de Segurança da ONU, em videoconferência a partir da sede da missão (UNMEER, em inglês), em Acra, no Gana.

“Se o Ébola vencer, nós, os povos das Nações Unidas vamos perder muito”, afirmou.

As declarações do chefe da missão da ONU para a resposta de emergência ao vírus Ébola chegam numa altura em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu para a possibilidade de o surto do vírus atingir um ‘pico’ de 10 mil infecções por semana e em que os líderes mundiais se preparam para abordar a crise na ONU.

“Ou travamos agora o Ébola ou enfrentamos toda uma situação sem precedentes para a qual não dispomos de um plano”, alertou.

Banbury sublinhou ainda que com as taxas de infecção a crescerem exponencialmente todos os dias, a UNMEER vai precisar de 7 mil camas para tratamento.

“Há muitas más notícias sobre o Ébola mas a boa notícia é que nós sabemos como pará-lo”, sublinhou o chefe da missão da ONU.

Contudo, para travar a propagação “temos de derrotar o Ébola e devemos fazê-lo rapidamente”.

O director-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward, disse que o vírus poderá atingir um pico de entre 5 mil e 10 mil casos por semana no início de Dezembro, embora ressalvando que se trata apenas de uma previsão para orientar os trabalhos no quadro da luta contra o Ébola.

Os mais recentes dados apontam para o registo de 8.917 casos, dos quais 4.447 se revelaram mortais, sendo a Libéria, Serra Leoa e a Guiné-Conacri os países mais afectados pelo pior surto de Ébola.

 

Estudo “Valor do sector do diagnóstico in vitro em Portugal”
A utilização atempada do Diagnóstico In Vitro no tratamento e detecção de doenças como a diabetes, as infecções nosocomiais e a...

O estudo “Valor do sector do diagnóstico in vitro em Portugal”, elaborado pela consultora Deloitte para a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), avaliou o grau de utilização dos Diagnóstico In Vitro (DIV), de exames, como as análises clínicas, e o respectivo impacto na qualidade de vida do doente e na sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No caso das doenças avaliadas - diabetes mellitus tipo 2, infecções nosocomiais e artrite reumatóide –, o estudo concluiu que existe um “benefício económico e social” na introdução da utilização atempada do DIV” no tratamento e diagnóstico destas doenças.

Em relação à diabetes, a investigação apurou que a implementação de um programa de rastreio, numa amostra de cinco por cento da população portuguesa com mais de 40 anos e face à prática clínica actual, resultaria num “benefício financeiro aproximado de um milhão de euros”.

“Este benefício advém de uma redução nas taxas de progressão dos doentes com pré-diabetes para diabetes e dos doentes com diabetes para um estadio com complicações”, lê-se nas conclusões do estudo.

A investigação concluiu ainda que “a implementação de um programa de rastreio na admissão hospitalar, seguido de medidas de prevenção e controlo da infecção/descolonização, possibilita uma redução na transmissão cruzada dentro do hospital, conduzindo a uma poupança aproximada de 7 milhões de euros para o SNS”.

Outro benefício da medida seria a “redução de mais de 91 mil dias de internamento por ano”.

Outro objectivo da análise foi estimar, “na perspectiva da sociedade, o impacto económico de implementar, nos centros de saúde primários a nível nacional, um programa de sensibilização do diagnóstico precoce direccionado aos médicos de medicina geral e familiar”.

Segundo as conclusões do trabalho, “existe um benefício de 19,6 milhões de euros na implementação do programa de diagnóstico de doentes com artrite reumatóide nos cuidados de saúde primários”.

A 10 anos, prossegue o estudo, “o Estado poderia beneficiar de uma poupança de 186 milhões de euros advenientes principalmente de uma redução dos custos indirectos (ausência ao trabalho e perda de produtividade)”.

Este estudo será apresentado hoje, durante a conferência sobre “o valor do diagnóstico laboratorial e o seu impacto na qualidade e na sustentabilidade em saúde”, a terceira do ciclo “Saber Investir, Saber Inovar 2014” que a Apifarma tem vindo a realizar.

 

Hoje em Lisboa
O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, que representa cerca de 85% dos funcionários do INEM, realiza hoje uma...

Em comunicado, os sindicalistas explicaram que se trata da primeira manifestação “contra o INEM” desde a criação do Sindicato, em 2007. “Esta acção é uma demonstração do desagrado que os técnicos do INEM sentem face à postura e tratamento dado por este Conselho Directivo”, refere a nota.

A concentração dos profissionais está prevista para as 11:30 de hoje junto à sede do INEM, em Lisboa, seguindo a manifestação para o Ministério da Saúde.

A “falta de diálogo” e a “postura arrogante” referidas pelo Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) estarão relacionadas com temas como a contratação de 160 profissionais e com a negociação da carreira.

Para o STAE, faltam 90 técnicos de ambulância de emergência e ainda 70 técnicos operadores de telecomunicações de emergência, uma carência de recursos humanos classificada como “grave”.

No âmbito da negociação da carreira de técnico de emergência pré-hospitalar, o sindicato pretende que a proposta do INEM, depois de negociada, seja enviada até ao final deste mês para os ministérios da Saúde e Finanças.

É ainda exigida a atribuição de um subsídio de risco a todos os técnicos, com o argumento de que estes profissionais são várias vezes vítimas de agressões, de acidentes de viação e actuam “sob enorme stress”.

A definição de novas competências dos técnicos de ambulância e a negociação do acordo colectivo de trabalho são outras das reivindicações destes profissionais.

 

5ª edição do Vetbizz - Encontro Anual de Gestão Veterinária
Luís Montenegro foi distinguido pelos Prémios Veterinária Actual como Veterinário do Ano para os animais de companhia, na...

No passado dia 8 de Outubro, no encerramento da 5ª edição do Vetbizz - Encontro Anual de Gestão Veterinária, Luís Montenegro, director clínico do Hospital Veterinário Montenegro (HVM), foi distinguido pelos Prémios Veterinária Actual como Veterinário do Ano para os animais de companhia, na categoria de Pequenos Animais.

Luís Montenegro, director clínico do HVM, refere que “esta nomeação é um incentivo à continuação do trabalho que temos desenvolvido no HVM. Proporcionar os melhores tratamentos e promover a formação dos clínicos que compõe a equipa do Hospital, de forma a garantir a saúde e o bem-estar dos animais, é o foco da nossa actuação e este prémio é um reconhecimento de que estamos no bom caminho”.

Foram várias as personalidades e as empresas de medicina veterinária em Portugal analisadas por um júri constituído por oito personalidades. No total foram entregues sete prémios nas seguintes categorias: Veterinário do Ano (Pequenos Animais e Animais de Produção), CAMV do Ano (Clínica e Hospital), Prémio Inovação, Prémio Investigação e Prémio Carreira.

 

Sobre o Hospital Veterinário de Montenegro

O Hospital Veterinário Montenegro, fundado em 1999, funciona como centro de excelência na área da Saúde Animal e presta um serviço completo 24 horas por dia, com equipamentos tecnológicos avançados e conceitos científicos actuais, intervindo em áreas que vão desde a oftalmologia aos cuidados intensivos. O Hospital Veterinário Montenegro tem como objectivo proporcionar o melhor tratamento aos seus pacientes, promovendo para tal a formação dos clínicos que compõe a equipa do Hospital. Esta equipa criou ainda o Congresso do Hospital Montenegro em 2003, evento de referência na área da saúde animal e que junta anualmente cerca de 2000 participantes.

 

V Simpósio do Núcleo de Estudos das Doenças Raras da SPMI
O Núcleo de Estudos das Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna promove nos próximos dias 17 e 18 de Outubro,...

Nos próximos dias 17 e 18 de Outubro, o Núcleo de Estudos das Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna promove, no Hotel Tiara, no Porto, o seu V Simpósio dedicado a um debate entre diferentes especialidades médicas sobre os desafios que as doenças raras continuam a apresentar, havendo lugar para a apresentação de projectos de investigação nacionais e estudos ibéricos sobre este tipo de doenças.

As doenças lisossomais de sobrecarga (Doenças de Gaucher, Pompe, Fabry e Mucopolissacaridose), as miocardiopatias, as porfirias, a progeria e os mecanismos de envelhecimento serão as patologias analisadas durante este simpósio, que será dedicado também à nanotecnologia aplicada nas doenças genéticas.

Haverá ainda espaço para o debate de políticas de saúde pública e de financiamento da investigação, com uma sessão dedicada ao projecto EUROPLAN, concebido para acompanhar as autoridades nacionais de toda a Europa a criar e implementar planos ou estratégias relativos às doenças raras, e outra dedicada à investigação, com a apresentação de projectos nacionais de pesquisa sobre este tipo de patologias e ao debate da importância do Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do co-financiamento de projectos de investigação, inovação e demonstração – que poderá contribuir para a descoberta e comercialização de novos tratamentos, muitos deles órfãos.

Luís Brito Avô, coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças Raras (NEDR), considera que “é fundamental que a medicina interna, enquanto especialidade que tem uma perspectiva holística de cada doente, centralize o debate sobre as doenças raras e reúna à mesma mesa as várias especialidades envolvidas no tratamento deste tipo de patologias, na sua grande maioria graves, difíceis de diagnosticar e causadoras de muita incapacidade. Neste V simpósio vamos dedicar-nos não só a analisar formas de tratamento, mas também políticas de financiamento e incentivo à investigação, como é o caso do Horizonte 2020, bem como a forma como as doenças raras são encaradas dentro dos programas de saúde pública comunitários, numa sessão sobre o EUROPLAN”.

Na União Europeia, consideram-se doenças raras aquelas que têm uma prevalência inferior a 5 em 10 mil pessoas, considerando o total da população da União.

Estima-se que existam entre 5 mil e 8 mil doenças raras diferentes, afectando, no seu conjunto até 6% da população, o que extrapolando, significa que existirão até 600 mil pessoas com estas patologias em Portugal. Acresce que, a maior parte destas pessoas sofre de doenças cuja prevalência é inferior a 1 em 100 mil pessoas, ou seja, que afectam menos de 100 doentes no País. Porém, o peso social das doenças raras atinge, para além dos doentes, os seus familiares e outros conviventes, especialmente quando sofrem de doenças mais graves, incapacitantes ou difíceis de controlar.

 

Para reforçar o pipeline de Next Generation Sequencing
A Roche acaba de anunciar que adquiriu a tecnologia da AbVitro Inc, uma empresa focada na descoberta de alvos terapêuticos.

A Roche obteve direitos exclusivos sobre a tecnologia de enriquecimento de alvos, baseada na extensão de primers e aplicações patenteadas detidas pela AbVitro. Sob os termos acordados, os cientistas da AbVitro e da Roche irão colaborar no desenvolvimento e na aplicação da tecnologia.

A tecnologia de enriquecimento de alvos baseada na extensão de primers (primer extension based target enrichment – PETE) será utilizada para apoiar a Next Generation Sequencing directamente em amostras de sangue ou de outros produtos biológicos, uma vantagem chave para aplicações clínicas. A tecnologia PETE será incorporada no pipeline de I&D da Unidade de Sequenciação da Roche, para proporcionar uma solução completa de Next Generation Sequencing que optimize o fluxo de trabalho laboratorial.

“O potencial desta tecnologia irá permitir à Roche optimizar o seu portfólio de sequenciação para providenciar aos nossos clientes uma solução eficaz e integrada” refere Dan Zabrowski, Chefe da Unidade de Diagnósticos em Tecidos e de Sequenciação. “A sequenciação está a transformar a percepção que os investigadores e clínicos têm sobre o impacto da genómica na saúde. Estamos ansiosos para avançar com esta tecnologia de forma a simplificar os métodos de sequenciação para uma utilização mais fácil das aplicações clínicas.”

“Estamos entusiasmados com a aquisição pela Roche da nossa tecnologia de enriquecimento de alvos baseada na extensão de primers e pela perspectiva de uma colaboração contínua para o desenvolvimento da tecnologia. Esta tecnologia ultrapassa os padrões da indústria actual e acreditamos que a Roche se encontra incrivelmente bem posicionada para criar uma verdadeira disrupção no mercado de preparação de amostras para Next Generation Sequencing,” proferiu o Dr. Francois Vigneault, Presidente, CSO e Fundador da AbVitro. “É óptimo ver outra tecnologia de sequenciação potencialmente transformadora transitar para a Roche, onde poderá impactar a nossa vida diária,” afirmou o Dr. George Church, Professor de Genética na Escola de Harvard e Fundador da AbVitro. Os termos financeiros da colaboração não foram divulgados.

Para mais informação acerca da Sequenciação da Roche, por favor visite www.roche-sequencing.com.

 

Sobre a AbVitro

A AbVitro é uma empresa que visa a descoberta de alvos terapêuticos, com uma plataforma tecnológica impar que tira partido das respostas imunológicas naturais para abordar doenças com necessidades médicas não preenchidas. Baseada na tecnologia desenvolvida pelo visionário George Church na Escola Médica de Harvard, a tecnologia da AbVitro permite a identificação do emparelhamento completo de anticorpos de células B com os receptores das células T, entre milhões de células individuais, com uma resolução sem precedentes. Esta tecnologia de elevado rendimento de sequenciação de células individuais imunitárias, é então utilizada para identificar novos alvos terapêuticos e anticorpos para doenças oncológicas e auto-imunes.

 

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa líder na área da saúde com um leque único de soluções inovadoras em várias áreas terapêuticas. Com uma tradição de mais de 100 anos na descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos inovadores, continuamos, neste novo milénio, empenhados na investigação e descoberta de novas soluções terapêuticas integradas, desde a prevenção até ao diagnóstico e tratamento.

Fundada na cidade de Basileia (Suíça), em 1896, a Roche começou por ser um pequeno laboratório farmacêutico. Durante o século XX a empresa cresceu e tornou-se uma referência na investigação farmacêutica posicionando-se como uma companhia líder a nível mundial, com uma presença activa em mais de 150 países.

A Roche foi inaugurada em Portugal em 1973 e emprega, actualmente, cerca de 300 pessoas no nosso país. Acreditamos firmemente que podemos responder de forma cada vez mais satisfatória às expectativas da sociedade se continuarmos a disponibilizar soluções terapêuticas inovadoras e a fornecer serviços de excelência na área da saúde. Este é o desafio que colocamos diariamente a nós próprios.

 

Direcção-Geral da Saúde
A Direcção-Geral da Saúde vai lançar uma campanha de informação sobre o Ébola, para travar situações como a do Hospital de São...

O eixo de comunicação será apresentado numa reunião “em conselho nacional de saúde pública na quarta-feira”, confirmou Francisco George. Questionado sobre as formas de evitar a deslocação de doentes com sintomas suspeitos e que tenham estado nos países afectados para locais públicos, em que há maiores riscos de contágio, o Director-Geral da Saúde anunciou que ia “avançar uma campanha de informação para a população muito em breve”.

O objectivo será “explicar como devem as pessoas actuar nestes casos, nomeadamente não se dirigindo às urgências e a outros serviços de saúde”. Desde logo devem contactar a Linha Saúde 24, para ajudar a descartar e a encaminhar doentes para os locais certos. Se se estiver perante um caso suspeito de Ébola, é chamada uma das três ambulâncias do INEM, que são destinadas para o efeito. A Direcção-Geral da Saúde é contactada.

Desta forma é possível garantir o acompanhamento nas unidades mais adequadas e pelos profissionais treinados para a triagem e acompanhamento dos casos.

 

Sociedade Portuguesa de Pediatria
A Sociedade Portuguesa de Pediatria considera a vacina contra a meningite tipo B, infecção que pode ser letal, como a “única...

Comercializada há poucos meses em Portugal e com um custo unitário de 98,36 euros, esta vacina contra a meningite tipo B não está incluída no Programa Nacional de Vacinação nem tem qualquer comparticipação, sendo um medicamento sujeito a receita médica.

Em resposta à agência Lusa, a direcção da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) indicou que a vacina 4CMenB (cujo nome comercial é Bexsero) é “actualmente a única disponível para prevenção da doença invasiva” conhecida como meningite tipo B.

A Comissão de Vacinas da Sociedade de Infecciologia da SPP analisou esta vacina, considerando que “é imunogénica e segura em lactentes, crianças e adolescentes”.

“Mesmo desconhecendo-se com precisão qual será a percentagem das estirpes circulantes em Portugal cobertas pela vacina, ela é, actualmente, a única forma de protecção contra a doença invasiva meningocócica tipo B”, refere a recomendação.

A Direcção-geral da Saúde encontra-se ainda a analisar a vacina, nomeadamente para perceber a sua adequação à bactéria que geralmente circula em Portugal.

“Estamos a estudar a vacina propriamente dita e a tentar perceber se a que existe se adequa à nossa bactéria”, declarou à Lusa a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas.

Na sua recomendação, a Comissão de Vacinas da Sociedade de Infecciologia da SPP refere que a vacina mostrou ser segura e induzir memória imunológica em todos os grupos etários.

Já os efeitos secundários esperados, como febre e reacções locais, “têm uma incidência semelhante às vacinas” do Programa Nacional de Vacinação.

Segundo o esquema vacinal aprovado pela Agência Europeia do Medicamento, a vacina contra a meningite B requer duas ou quatro doses, com intervalos mínimos de um a dois meses, dependendo da idade da criança a vacinar.

A taxa de letalidade da meningite situa-se entre os cinco e os 14%, sendo que 11 a 19% sobrevivem com alguma sequela a longo prazo.

Em Portugal, de acordo com os dados mais recentes analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em 2011 mais de 70% dos casos de meningite pertenciam ao tipo B.

 

Directora-geral da Organização Mundial de Saúde
O actual surto de Ébola é “a mais grave emergência dos tempos modernos” e mostra que o mundo está mal preparado para responder...

“O mundo está mal preparado para responder a qualquer emergência sanitária sustentada e severa”, disse Margaret Chan directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) num discurso lido por um representante da OMS numa reunião de responsáveis de saúde do Pacífico Ocidental em Manila e distribuído à imprensa em Genebra.

Margaret Chan frisou que esta constatação não se refere apenas ao surto de Ébola na África ocidental, mas a qualquer outra emergência da mesma magnitude. O actual surto considerou, é a maior emergência sanitária da nossa era.

“Na minha longa carreira na saúde pública, que incluiu lidar com os surtos de H5N1 e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Hong Kong e com a pandemia de gripe na OMS, nunca vi um assunto que atraia tanto interesse mediático mundial. Nunca vi um problema de saúde que provoque tanto medo e terror fora dos países afectados. Nunca vi uma doença contagiosa que contribua tão fortemente para o potencial fracasso de um Estado”, afirmou a directora-geral da OMS.

A reunião de 18 de Setembro do Conselho de Segurança da ONU para avaliar a situação demonstra, considerou, tratar-se de “uma crise de saúde pública que se transformou numa crise que afecta a paz e a segurança internacional”.

Margaret Chan realçou que a evolução do surto foi parcialmente determinada pelo facto de ter surgido em países pobres com sistemas de saúde muito precários.

“O surto demonstra os perigos das crescentes desigualdades sociais e económicas no mundo. Os ricos obtêm o melhor tratamento. Os pobres são deixados morrer”, disse.

A inexistência de tratamentos ou vacinas para um vírus conhecido desde 1976 deve-se, afirmou, ao facto de “o Ébola ter sido histórica e geograficamente confinado a nações africanas pobres”.

Mais de 8 mil pessoas foram infectadas com o Ébola em África nos últimos meses, mais de 4 mil das quais morreram.

 

Do Porto
O Prémio Grünenthal Dor vai ser entregue, na próxima sexta-feira, a dois grupos de investigadores da Faculdade de Medicina da...

O prémio de Investigação Básica Grünenthal Dor, no valor de 7.500 euros, foi atribuído ao projecto “Administração intratecal de toxina botulínica do tipo A melhora o funcionamento da bexiga e reduz a dor em ratos com cistite”.

Trata-se de um trabalho da autoria de Ana Coelho, Raquel Oliveira, Ornella Rossetto, Francisco Cruz, Célia Duarte Cruz e António Avelino, do Instituto de Biologia Molecular e Celular e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

“Esta investigação teve como objectivo avaliar se a injecção de toxina botulínica do tipo A na medula espinhal era capaz de diminuir a dor a animais com cistite como modelo de dor visceral”, explica Ana Coelho, investigadora principal do estudo, citada no texto.

Quanto ao Prémio de Investigação Clínica, também de 7.500 euros, o comunicado conjunto indica que foi atribuído ao projecto “Dor crónica e utilização de serviços de saúde – Poderá existir sobre-utilização de exames complementares de diagnóstico e iniquidades na utilização de tratamentos não-farmacológicos”, da autoria de Luís Azevedo, Altamiro da Costa Pereira, Liliane Mendonça, Cláudia Camila Dias e José Manuel Castro Lopes, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Em declarações citadas no comunicado, Luís Azevedo considera que este estudo, que “serviu de base para uma avaliação do impacto económico da dor crónica” em Portugal, “poderá vir a constituir-se como uma ferramenta chave para o desenvolvimento de políticas de saúde nesta área”.

Os Prémios Grünenthal Dor, no valor global de 15 mil euros, distribuídos pelo Prémio de Investigação Básica e pelo Prémio de Investigação Clínica, constituem, segundo o comunicado, “o prémio de mais alto valor anualmente distribuído em Portugal, no âmbito da investigação em dor”.

A cerimónia de entrega, a realizar no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Luta Contra a Dor, está marcada para sexta-feira, às 17:00, na Aula Magna da Faculdade de Medicina.

 

Beira Baixa
O presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, João Paulo Catarino, mostrou-se a favor da transferência dos centros...

“À partida, tudo o que for descentralizar parece-me bem, mas em primeiro lugar deverá haver sempre uma negociação entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses [ANMP] e o Governo”, disse João Paulo Catarino.

Para o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), esta é uma questão que deve ser salvaguardada pela ANMP, até porque, até agora, todas as transferências feitas pela administração central “têm sido altamente lesivas para os municípios”.

“As transferências [de competências] têm sido calculadas num ano, mas depois não são actualizadas. Acontece que as câmaras, ao fim de dois ou três anos, têm que suportar parte desses custos através do seu orçamento”, sustentou. João Paulo Catarino ressalvou ainda que "este não é o 'timing' certo" para avançar com esta proposta de descentralização.

“Estamos a menos de um ano das eleições legislativas. É estranho que o Governo venha agora propor esta transferência de competências, que deve ser negociada com serenidade, quando teve três anos para o fazer”, concluiu.

A CIMBB integra os concelhos de Castelo Branco, Proença-a-Nova, Penamacor, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Oleiros.

De acordo com uma versão preliminar do Orçamento do Estado para 2015, o Governo deve iniciar a transferência dos centros de saúde para a gestão dos municípios do continente já no próximo ano. O executivo prevê ainda a descentralização de competências para os municípios nas áreas da Acção Social e da Educação, como já acontece com as escolas básicas, por exemplo.

Ao nível da Saúde, indica o documento, as verbas concretas a transferir serão definidas posteriormente, “mediante portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças, da Saúde e da Administração Local”.

 

Aflibercept solução para injecção intravítrea:
A Bayer HealthCare anunciou que o EYLEA® (aflibercept, solução para injecção no olho) foi aprovado pela Comissão Europeia para...

A dose recomendada é de 2 miligramas (mg) de solução de aflibercept para injecção no olho, equivalente a 50 microlitros. O tratamento com aflibercept solução injectável é iniciado com uma injecção por mês durante cinco doses consecutivas, seguido de uma injecção no olho a cada dois meses, sem qualquer requisito de monitorização entre as injecções. Após os primeiros 12 meses de tratamento, o intervalo de tratamento pode ser prolongado com base em resultados visuais e anatómicos.

“O diagnóstico precoce do edema macular diabético é fundamental”, referiu Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Bayer HealthCare e Responsável pelo Departamento de Desenvolvimento e Investigação Global. “Se o edema macular diabético não for tratado de forma rigorosa, existe um elevado risco de conduzir à cegueira. Sem tratamento, cerca de metade dos doentes perdem mais de duas linhas de visão nos dois anos após o diagnóstico, o que pode afectar a sua capacidade de realizar actividades diárias importantes, como trabalhar e conduzir”.

“Os resultados de dois estudos de fase III foram muito animadores com a maioria dos doentes a apresentarem ganhos significativos de duas linhas de visão com aflibercept”, disse o professor Jean-François Korobelnik, Investigador Principal do estudo VIVID-DME e Director do Departamento de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Bordéus, França.

 

Sobre o Programa de Investigação e Desenvolvimento de Fase III do aflibercept no EMD

O programa de desenvolvimento de fase III do aflibercept no EMD consiste em três ensaios clínicos em dupla ocultação: VIVID-DME, VISTA-DME e VIVID-EAST-DME, e um ensaio clínico de segurança aberto (sem ocultação) numa população japonesa (VIVID-Japão).

Os três estudos em dupla ocultação têm três braços de tratamento, em que os doentes são aleatorizados para receber aflibercept solução para injecção 2 mg mensal, aflibercept solução para injecção 2 mg a cada dois meses (após 5 injecções mensais iniciais) ou tratamento com o comparador, fotocoagulação laser. O endpoint primário destes três estudos é a variação média da melhor acuidade visual corrigida (MAVC) desde a avaliação inicial, à semana 52, avaliada pela escala visual standardizada Early Treatment Diabetic Retinopaty Scale (ETDRS). Os estudos VIVID-DME, VISTA-DME e VIVID-EAST-DME estão ainda a decorrer.

A submissão foi baseada nos resultados positivos dos estudos de fase III VIVID-DME e VISTA-DME que demonstraram que a administração intravítrea da solução de aflibercept 2 mg a cada dois meses (após 5 injecções mensais iniciais) permitiu atingir e manter ganhos de acuidade visual em relação ao tratamento com fotocoagulação laser.

No estudo VIVID-DME, após a semana 52, os doentes em tratamento com solução para injecção de aflibercept 2 mg a cada dois meses (após 5 injecções mensais iniciais) apresentaram um ganho médio da Melhor Acuidade Visual Corrigida (MAVC) de +10,7 letras (p <0,0001), equivalente a um ganho superior a 2 linhas de visão (ETDRS). Os doentes em tratamento com fotocoagulação laser apresentaram uma variação média da MAVC de +0,2 letras. Adicionalmente, trinta e um por cento (31,1%) dos doentes em tratamento com solução para injecção de aflibercept 2 mg a cada dois meses (após 5 injecções mensais iniciais) apresentaram ganhos iguais ou superiores a 15 letras desde a avaliação inicial, em comparação com cerca de oito por cento (7,8%) (p <0,0001) no grupo tratado com laser.

Outros endpoints secundários nos estudos VIVID-DME e VISTA-DME incluíram a variação na espessura central da retina desde a avaliação inicial, escala de gravidade de Retinopatia Diabética (Diabetic Retinopathy Severity Scale) e na qualidade de vida relacionada com a visão.

Nos dois estudos, a solução para injecção de aflibercept foi geralmente bem tolerada, com uma incidência global de eventos adversos (EAs), EAs graves oculares e EAs graves não oculares, semelhante entre os grupos de tratamento e grupo controlo (laser). Os eventos tromboembólicos arteriais definidos pela colaboração Anti-Platelet Trialists' Collaboration (AVC não-fatal, enfarte do miocárdio não-fatal e morte vascular) também ocorreram em taxas similares entre os grupos de tratamento e no grupo de controlo com laser. Os efeitos adversos oculares emergentes do tratamento (TEAEs) mais frequentes nos estudos VIVID-DME e VISTA-DME incluíram hemorragia conjuntival, dor ocular e flocos vítreos. Os TEAEs não oculares mais frequentes incluíram hipertensão arterial e nasofaringite, que ocorreram com frequência similar nos grupos de tratamento e no grupo controlo (laser).

Os resultados do segundo ano do estudo VISTA-DME mostram que a melhoria na acuidade visual foi mantida no intervalo de tratamento prolongado com injecções a cada dois meses.

Aflibercept, solução para injecção no olho, foi aprovado sob o nome comercial EYLEA® em muitos países para o tratamento de doentes com degenerescência macular da idade neovascular (DMI exsudativa) e para o tratamento da perda de visão devida ao edema macular secundário à oclusão da veia central da retina (OVCR). Foram realizadas submissões às autoridades regulamentares do Japão, Ásia-Pacífico, América Latina e EUA para o tratamento do edema macular diabético. No Japão, o EYLEA foi também submetido à aprovação da autoridade regulamentar para o tratamento da neovascularização coroideia secundária à miopia patológica (mCNV). Adicionalmente foi também realizada uma submissão às autoridades reguladoras da Europa e EUA para o tratamento da perda de visão devido a edema macular secundário à oclusão de ramo da veia central da retina.

A Bayer HealthCare e a Regeneron estão a colaborar no desenvolvimento global do VEGF Trap-Eye. A Regeneron detém os direitos de comercialização exclusivos nos EUA e a Bayer HealthCare detém os direitos de comercialização exclusivos fora dos Estados Unidos.

 

Sobre o edema macular diabético (EMD)

O edema macular diabético é uma complicação comum da Retinopatia Diabética, uma doença que afecta os vasos sanguíneos da retina. O EMD ocorre quando se verifica extravasamento de fluido para o centro da mácula, a parte da retina fotossensível e responsável pela visão central e de detalhe. A presença de líquido na mácula pode causar perda significativa de visão ou cegueira.

Nos países desenvolvidos, o edema macular diabético é a causa mais frequente de cegueira em adultos jovens e de meia-idade. A população tratável para o EMD a nível global é estimada em cerca de 6,2 milhões de pessoas. A incidência de diabetes tem vindo a aumentar e prevê-se que até sete por cento de todos os doentes com diabetes venham a desenvolver EMD.

 

Sobre o Factor de Crescimento do Endotélio Vascular e Aflibercept

O Factor de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF) é uma proteína que existe naturalmente no corpo humano. O seu papel fisiológico num organismo saudável é, desencadear a formação de novos vasos sanguíneos (angiogénese) que suportam o crescimento dos tecidos e órgãos do corpo humano. Está também associado ao crescimento anormal de vasos sanguíneos no olho, os quais apresentam uma maior permeabilidade, que conduz ao edema.

O aflibercept, solução para injecção, é uma proteína de fusão recombinante, que consiste em fracções dos domínios extra celulares dos receptores 1 e 2 do VEGF humano combinadas com a fracção Fc da IgG1 humana e formulada como uma solução isosmótica para administração por via intravítrea. O aflibercept actua como um receptor decoy solúvel que se liga ao VEGF-A e ao Factor de Crescimento Placentário (Placental Growth Factor – PlGF), inibindo a activação e a ligação destes aos receptores endógenos do VEGF.

 

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra institui Prémio Marta Lima Basto
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra acaba de criar o Prémio Marta Lima Basto, que visa promover e reconhecer o mérito...

Esta distinção, a ser entregue anualmente no dia da abertura solene das aulas (assim haja cabimento orçamental de receita própria), destina-se não só aos alunos do 2º, 3º e 4º anos com melhores notas no ano lectivo anterior, como também ao estudante do 1º ano a ser admitido na instituição com a melhor média.

O Prémio Marta Lima Basto foi atribuído, pela primeira vez, na última quinta-feira (dia 9 de Outubro), justamente aquando da sessão solene de abertura das aulas na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), tendo distinguido 10 estudantes, com quantias que oscilam entre os 178 euros e os 534 euros.

A entregá-lo esteve a enfermeira e investigadora que lhe empresta o nome (nas fotos com estudantes), uma mulher que, pela trajectória académica e profissional, mereceu a medalha de ouro de serviços distintos do Ministério da Saúde, além de ter sido distinguida pelo Presidente da República como Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública.

“Nada melhor que o nome de uma enfermeira portuguesa que pelo seu percurso académico, profissional e pessoal, pudesse ser inspiradora das trajectórias pessoais dos estudantes de Enfermagem, por durante o seu percurso de vida “ter sido agente e atora da sua própria formação, ao mesmo tempo que agia socialmente transformando a realidade, sendo capaz de mobilizar as condições reais da vida quotidiana e as dimensões sociais das relações com os outros”, explicou a Presidente da ESEnfC, Maria da Conceição Bento, ao justificar o nome escolhido.

Marta Hansen Lima Basto Correia de Frade foi a primeira enfermeira portuguesa a obter, em 1995, o grau de Doutor, defendendo a tese (escrita em inglês) “Implementing Change in Nurses Professional Behaviours”. Concluiu o doutoramento no Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa, formação que iniciou na Universidade de Lovaina (Bélgica), quando, à data, tal não era possível em Portugal.

Aposentada desde 2001, Marta Lima Basto passou a dedicar-se integralmente à investigação e a colaborar com os cursos de doutoramento em Enfermagem do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Universidade de Lisboa.

 

Especialistas ibéricos defendem
Os adultos jovens saudáveis, mas com sintomas de hidratação inadequada, necessitam de uma maior actividade neural para poder...

Uma hidratação inadequada, mesmo que ligeira, pode alterar a função cerebral em adultos jovens, assim como o seu processo cognitivo. Isto indica que a hidratação inadequada pode não só afectar negativamente populações mais vulneráveis, como idosos e crianças. Uma hidratação adequada é fundamental em todos os estágios da vida para manter as funções físicas e cognitivas apropriadas.

Estas foram algumas das conclusões do Simpósio centrado em hidratação que se realizou no XXXVII Congresso da Sociedade Espanhola de Ciências Fisiológicas (SECF), que decorreu em Granada.

Para Ana Adán, do Departamento de Psiquiatria e Psicologia da Universidade de Barcelona, “uma desidratação moderada – de somente 2% -, está associada também a alterações da permeabilidade da barreira hematoencefálica, o que reduz o fluxo de sangue em algumas áreas do cérebro. Se o nível de hidratação inadequada em adultos jovens aumenta, são afectadas as capacidades de concentração e atenção, e aumenta a fadiga, cansaço e sonolência”.

Em estudos realizados recentemente, foi possível mostrar através de técnicas de imagiologia como a ressonância magnética, que os adultos jovens saudáveis mas com sintomas de desidratação “necessitam de uma maior actividade neuronal para levar a cabo funções como a percepção espacial e visual”, explica Ana Adán.

Da mesma forma, níveis inadequados de hidratação diminuem também a capacidade física e mental para realizar actividades físicas e podem inclusive chegar a comprometer as funções cardiovasculares e aquelas que regulam a temperatura corporal, incrementando o risco de provocar doenças relacionadas com o calor”.

 

Treinar para uma boa hidratação

É de vital importância manter níveis de ingestão de líquidos adequados, sobretudo quando se realiza algum tipo de actividade física ou desporto. “Da mesma forma que realizamos sessões de treino quando vamos realizar um exercício físico prolongado, devemos utilizar estas sessões para treinar o nosso organismo a estar correctamente hidratado e ter uma adequada reposição de fluidos”, explica Raquel Blasco, da Unidade de Medicina Interna do Centro Regional de Medicina Desportiva de Castilla y León.

“É importante beber os líquidos em pequenas quantidades para que sejam vazados desde o estômago e absorvidos pelos intestinos”, alertou Raquel Blasco. “Para evitar o desconforto digestivo causado pela desaceleração do esvaziamento gástrico que ocorre quando se faz exercício físico, é importante começar a beber desde o primeiro momento em que se começa a treinar. Igualmente fundamental é a composição da bebida que se ingere, que deve conter líquidos, hidratos de carbono e electrólitos em quantidade e velocidade suficiente para que se possa melhorar o rendimento desportivo”.

 

Qual a importância?
A Fisioterapia é uma importante ajuda na reabilitação física e na recuperação de lesões, devolvendo
Fisioterapeuta

O trabalho do fisioterapeuta não consiste apenas na recuperação dos doentes, também pode actuar de uma forma preventiva em diversas patologias e lesões do sistema locomotor. As orientações fornecidas por estes profissionais, assim como os exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos contribuem para que lesões antigas não sejam facilmente reincidentes.

O trabalho feito na Fisioterpaia tornou-se imprescindível para todos os doentes com lesões musculares ou musculoesqueléticas, que sem esta ajuda demorariam muito mais tempo a recuperar ou, na pior das hipóteses, não recuperar totalmente.

Existem alguns tipos de cirurgia que sem o contributo da Fisioterapia não conseguiriam, de modo algum, atingir os resultados pretendidos em termos de recuperação. Algumas das operações que são feitas aos joelhos são exemplo disso mesmo. A Fisioterapia contribui para a redução do processo inflamatório, acelera o processo de cicatrização e previne a limitação de movimentos dos tecidos após os traumas que requerem longos períodos de imobilização.

Nos problemas articulares também se revela de extrema importância, pois estes são problemas em que a dor e os processos inflamatórios estão em constante progressão limitando a qualidade de vida de quem sofre com estas patologias. Minimizar as dores e os incómodos, assim como reduzir o tempo de progressão destas doenças é gratificante para estes doentes.

Sejam terapias de cura ou prevenção, são várias as técnicas de tratamento utilizadas dependendo das necessidades de cada paciente.

As mais comuns são as terapias que consistem em exercícios específicos para fortalecimento dos músculos, alongamento dos tecidos e recuperação de articulações com pouca mobilidade. O recurso ao calor e ao frio também é frequente pois ambos actuam de forma terapêutica só pelas suas propriedades. O calor proporciona o relaxamento muscular e aumenta o metabolismo, enquanto o frio reduz dores e inflamações.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Principal queixa
A dor é a principal e a mais frequente queixa de todo e qualquer doente reumático.
Dor reumática

Desde tempos imemoriais que a dor carrega o estigma de ser incurável, o que acarreta graves consequências a nível psicológico, familiar, social e até mesmo profissional. Da mesma maneira que é imperativo desmistificar que as doenças reumáticas só atingem as pessoas idosas. Fundamental, é conseguir proporcionar ao doente uma melhor qualidade de vida, usando para tal todo o arsenal terapêutico, medicamentoso e não medicamentoso.

Classicamente, a dor reumática é tida como crónica, ou seja, que cursa com pelo menos mais de três meses de evolução. Porém, existem situações agudas que podem ser exuberantes, como o caso de uma crise aguda de gota, uma das mais intensas dores da reumatologia, cujo quadro clínico é acompanhado de uma grande inflamação da articulação acometida.

Mais frequentemente, as doenças reumáticas manifestam-se através de dores insidiosas e que se prolongam no tempo. Habitualmente, os doentes têm tendência a protelar a procura do médico porque a função da articulação não é drasticamente acometida. Genericamente a dor reumática pode ser subdividida em dor crónica de ritmo mecânico, dor crónica de ritmo inflamatório e dor crónica músculo-esquelética.

Dor reumática crónica de ritmo mecânico
Este tipo de dor é definido pela dor do movimento. Ou seja, piora com o movimento e com o esforço. As dores geralmente são piores ao fim do dia, quando a sobrecarga daquela articulação se faz sentir de maneira mais intensa. Esta dor melhora com o repouso, com o descanso e os doentes apresentam uma rigidez matinal, logo uma certa dificuldade em executar os movimentos.

Classicamente, representa a globalidade das doenças degenerativas articulares, ou seja, a osteoartrose. Pode atingir as articulações periféricas de carga como os joelhos e as coxo-femorais, mas também articulações que sofrem movimentos repetitivos por períodos de tempo muito prolongados. O esqueleto axial, isto é, a coluna, também pode sofrer as alterações aqui descritas, tendo como exemplo a espondilose. Os exames que comprovam estas alterações são por excelência as radiografias. As análises laboratoriais não são específicas.

O tratamento deste tipo de dor é sempre multidisciplinar. Na crise de dor, os analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares impõem-se. A fisioterapia irá complementar este tratamento, tentando através das diversas técnicas aliviar a dor, mas também fortalecer a musculatura que sustenta as articulações envolvidas através de exercícios dirigidos para cada caso, na tentativa já de prevenir novas crises. Em alguns casos, a dor indica a necessidade de se efectuar uma cirurgia daquela articulação, embora apenas quando a função também se encontra comprometida de maneira acentuada.

Fundamentalmente, a prevenção é um dos mais eficazes tratamentos da dor. Quer isto dizer que se devem adoptar medidas como a postura correcta, saber carregar um peso, saber como se sentar e manter uma alimentação equilibrada. Para além de combater o excesso de peso e as doenças associadas, são fundamentais para um esqueleto saudável.

Dor crónica de ritmo inflamatório
A dor crónica de ritmo inflamatório é a dor do repouso, que acorda durante o sono. Habitualmente é muito pior no início do dia, sendo a rigidez matinal bastante prolongada, chegando os doentes a ter dificuldades em executar os movimentos por mais de uma hora. O levantar da cama de manhã, ou o movimento após um período relativamente prolongado de imobilidade é extremamente doloroso. Está presente em doenças inflamatórias articulares, isto é, das artrites .

O acometimento poderá ser preferencialmente periférico, como por exemplo, na artrite reumatóide, axial (coluna vertebral), como na espondilite anquilosante, ou periarticular, como nas periartrites. O diagnóstico é feito através dos exames radiológicos e laboratoriais, onde se registam alterações típicas.

O seu tratamento envolve a intenção de tratar a dor e de bloquear a progressão da doença para que o dano articular seja o menor possível, mantendo assim a função das articulações. Na vertente medicamentosa todo o arsenal terapêutico disponível tem indicação de ser utilizado, desde os analgésicos, passando pelos anti-inflamatórios, corticosteróides, e fundamentalmente na terapêutica de fundo, que irá realmente alterar o curso da doença. Também o papel da fisioterapia e da terapia ocupacional é de extrema importância. Por fim, a cirurgia poderá ser aventada dependendo do estado de cada articulação.

Alguns destes doentes podem beneficiar do acompanhamento psicológico, uma vez que as depressões reactivas aos quadros de dores crónicas, que chegam a durar uma vida, não são tão pouco frequentes e podem resolver-se com esta ajuda especializada.

Dor crónica músculo-esquelética
A dor crónica músculo-esquelética é a dor muscular local ou geral, porém incaracterística, e que apresenta uma rigidez matinal prolongada. Um exemplo de dor músculo-esquelética é a fibromialgia, que se manifesta por dores difusas pelo corpo todo, acompanhadas de alterações do sono. Pode-se acompanhar de fadiga frequentemente.

Não existem exames característicos para diagnosticar esta doença, podendo haver alterações específicas no electroencefalograma durante o sono. O seu diagnóstico é basicamente clínico, havendo a necessidade de se encontrar uma série de pontos dolorosos que se consideram critérios para o diagnóstico da doença.

Basicamente, o tratamento passa pelo controle do quadro doloroso através do uso de medicamentos que vão controlar a dor, como analgésicos, relaxantes musculares e mesmo antidepressivos, com a intenção de aumentar o limiar da dor. As massagens e o exercício físico são fundamentais para o complemento da terapêutica medicamentosa, tal como as medidas de protecção do aparelho locomotor. O apoio psicológico e a tranquilização dos doentes através de informações sobre a doença são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Outras doenças, outras dores
Além das doenças referidas, existem outras - como a osteoporose tão importantes para a população em geral, que também são responsáveis por dores. A osteoporose causa dor difusa pelo esqueleto, nomeadamente na coluna, para além de ser responsável pelas dores da descalcificação propriamente dita, ou consequente das complicações que dela podem surgir, como as micro fracturas dos ossos da coluna, que levam ao achatamento das vértebras e às devidas compressões das estruturas que as envolvem.

A osteoporose pode atingir qualquer osso e ser responsável por dores em qualquer um deles. O exame por excelência que a confirma é a densitometria óssea. A radiografia não dá noção nenhuma do grau de descalcificação dos ossos. O tratamento específico desta doença alivia os sintomas da dor.

Qualquer que seja a doença reumática a provocar a dor, é importante reconhecê-la, valorizá-la, respeitá-la e fundamentalmente tratá-la adequadamente. Todos os doentes têm o direito de reclamar uma melhor qualidade de vida, principalmente numa altura em que a média de vida dos portugueses ronda os 80 anos. Essa qualidade passa pela prevenção, atenção e tratamento dos sintomas e das suas causas. A dor, como um dos mais importantes sinais de alerta do sofrimento de uma estrutura, acaba por ser um dos mais fortes coadjuvantes na tentativa de manutenção da sua própria saúde.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Universidade de Coimbra
Uma investigação de imagem cerebral sobre a percepção visual desenvolvida em Coimbra é o principal tema de capa da edição de...

Um estudo de imagem cerebral sobre a ambiguidade da percepção visual, desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) faz “a manchete da edição de Outubro da 'Human Brain Mapping', a mais prestigiada revista internacional de neuroimagem” (http://onlinelibrary.wiley.com/enhanced/doi/10.1002/hbm.22545/), afirma a instituição numa nota divulgada pelo Notícias ao Minuto.

O estudo da ambiguidade da percepção tem “implicações em doenças neuropsiquiátricas, como a esquizofrenia e o autismo, e originou estudos agora em curso” no Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da UC, salienta a mesma nota.

“A combinação da originalidade do trabalho com a criatividade artística da exposição gráfica dos resultados fundamentou a escolha” da publicação para destacar a investigação desenvolvida por especialistas do ICNAS e do Instituto Biomédico Investigação de Luz e Imagem (IBILI) da UC.

Coordenado pelo neurocientista Miguel Castelo-Branco, o estudo, que tem como primeiro autor João Castelhano, centrou-se na investigação da forma como "diferentes ritmos cerebrais nos ajudam a processar informação visual ambígua, recorrendo a técnicas de imagem multimodal (electroencefalografia e ressonância magnética funcional)", salientam os especialistas de Coimbra.

No estudo, “descobrimos que pelo menos dois módulos estão envolvidos naquele processamento, um sediado no córtex visual e outro noutra região do cérebro associada à dificuldade da decisão, a ínsula anterior”, adianta Miguel Castelo-Branco.

Dito de forma mais simples, “conseguimos verificar como o cérebro decide sobre aquilo que é difícil de observar”, sintetiza Miguel Castelo-Branco, citado pela UC.

“Através da utilização em simultâneo de duas técnicas foi possível associar os ritmos do cérebro a uma determinada função, neste caso, à percepção visual, isto é, à forma como vemos o mundo”, explicita o investigador.

No futuro, este estudo, enquadrado na neurociência básica, terá “fortes implicações nas doenças neuropsiquiátricas, especialmente na esquizofrenia e no autismo, onde os circuitos de percepção visual podem estar fragmentados”, sublinha o neurocientista, sustentando que “se percebermos como está alterada a percepção, podemos pensar em mecanismos que restabeleçam a harmonia do ritmo cerebral”.

 

Casos suspeitos de Ébola:
Qualquer caso suspeito de Ébola que dê entrada nas urgências de um hospital privado será isolado e encaminhado, através do INEM...

Segundo Artur Osório, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), os profissionais dos hospitais privados têm estado a seguir as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS), organismo com quem vão ter uma reunião na quarta-feira para mais esclarecimentos sobre a doença e os procedimentos a adoptar.

Para já, essas instituições de saúde – só associados da APHP são 100, com uma facturação na ordem dos 1.500 milhões de euros – estão a seguir as normas da DGS.

“Se um doente chegar às urgências de uma unidade de saúde privada com sintomatologia e critérios epidemiológicos suspeitos será isolado e chamado o INEM, que o transportará para um dos hospitais de referência (o Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e o Dona Estefânia, em Lisboa)”, disse.

Encontra-se nessa situação quem tenha estado nos últimos 21 dias num actividade epidémica do vírus do Ébola - Guiné-Conacri, Serra Leoa, Nigéria ou Libéria -, quem, no mesmo período, esteve em contacto com pessoas infectadas e apresente aparecimento súbito de febre superior a 38 graus.

Até ao momento, registaram-se cinco casos suspeitos de Ébola em Portugal, tendo as análises realizadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) dado negativo ao vírus do Ébola.

O número de mortos devido ao surto epidémico de Ébola surgido na África Ocidental no final do ano passado ultrapassou os 4.000, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

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