Casos suspeitos de Ébola:

Encaminhados dos privados pelo INEM para hospitais de referência

Qualquer caso suspeito de Ébola que dê entrada nas urgências de um hospital privado será isolado e encaminhado, através do INEM, para um dos hospitais de referência, disse o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.

Segundo Artur Osório, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), os profissionais dos hospitais privados têm estado a seguir as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS), organismo com quem vão ter uma reunião na quarta-feira para mais esclarecimentos sobre a doença e os procedimentos a adoptar.

Para já, essas instituições de saúde – só associados da APHP são 100, com uma facturação na ordem dos 1.500 milhões de euros – estão a seguir as normas da DGS.

“Se um doente chegar às urgências de uma unidade de saúde privada com sintomatologia e critérios epidemiológicos suspeitos será isolado e chamado o INEM, que o transportará para um dos hospitais de referência (o Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e o Dona Estefânia, em Lisboa)”, disse.

Encontra-se nessa situação quem tenha estado nos últimos 21 dias num actividade epidémica do vírus do Ébola - Guiné-Conacri, Serra Leoa, Nigéria ou Libéria -, quem, no mesmo período, esteve em contacto com pessoas infectadas e apresente aparecimento súbito de febre superior a 38 graus.

Até ao momento, registaram-se cinco casos suspeitos de Ébola em Portugal, tendo as análises realizadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) dado negativo ao vírus do Ébola.

O número de mortos devido ao surto epidémico de Ébola surgido na África Ocidental no final do ano passado ultrapassou os 4.000, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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