Apresentação do livro “Gerir a Diabetes – Uma Corrida de Fundo”
O livro “Gerir a Diabetes – Uma corrida de Fundo”, da autoria da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), de...

Editado pela Gradiva, reúne, simultaneamente, informação especializada e acessível sobre a Diabetes e o testemunho de Carlos Lopes, ex-atleta e campeão olímpico, hoje com a doença que afecta mais de um milhão de portugueses.

“Gerir a Diabetes – Uma corrida de fundo” abre com a partilha de algumas perspectivas e facetas da vida do campeão olímpico da Maratona em Los Angeles, Carlos Lopes, a quem foi diagnosticada Diabetes depois de terminar a carreira. Como descobriu que tinha Diabetes e quais as causas? Qual o impacto da notícia e que alterações a doença provocou na sua vida? Como lidou com a sua gestão diária? Estas são algumas questões que despertam a curiosidade para uma leitura atenta desta obra.

Numa edição da Gradiva, e com prefácio do Director-Geral da Saúde, Francisco George, este livro apresenta-se como um contributo para a compreensão da Diabetes e a prevenção das suas possíveis complicações, aberto a toda a comunidade, mas orientado para contribuir para melhorar a vida de pessoas que, como Carlos Lopes, lidam com a doença diariamente.

Na segunda parte do livro, estão reunidas um conjunto de informações fundamentais para a gestão da Diabetes, por Luís Gardete Correia, médico endocrinologista com uma vasta carreira dedicada ao acompanhamento destes doentes, e presidente da APDP, que dá também aqui um contributo de prestígio. Além de ser a associação de doentes mais antiga do mundo, é considerada um modelo mundial nos cuidados integrados às pessoas com Diabetes.

“Apesar da investigação que se realiza nesta área e dos medicamentos inovadores que a ciência vai fazendo surgir para melhorar a qualidade de vida da pessoa com Diabetes e proporcionar uma esperança média de vida igual à das pessoas que não têm Diabetes, esta obra relembra que a atitude preventiva é fundamental: tanto na adopção de hábitos de vida saudável, para prevenir o aparecimento da Diabetes Tipo 2, como na detecção precoce de possíveis complicações da Diabetes Tipo 1”, explica Luis Gardete Correia.

O lançamento de “Gerir a Diabetes – Uma Corrida de Fundo” decorrerá no próximo dia 9 de Outubro, pelas 18h30, na FNAC Colombo, no C. C. Colombo, em Lisboa, e contará com apresentação do Director-Geral da Saúde, Francisco George, e do professor Manuel Sérgio. Estará também presente, em representação do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, o seu adjunto Paulo Marcolino.

 

Sobre a Diabetes

É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes – IDF, a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.

A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda segundo dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, esta patologia pode conduzir a uma redução da esperança média de vida, pela primeira vez em 200 anos.

Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença.

Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes.

 

9 de Outubro - Dia Mundial da Visão
I Conferência – Deficiência Visual e Reabilitação, Um desafio multidisciplinar tem lugar no próximo dia 9 de Outubro, data em...

No dia 9 de Outubro realiza-se a I Conferência – Deficiência Visual e Reabilitação, Um desafio multidisciplinar com vista à inclusão, no auditório da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa – ESTESL (Parque das Nações), entre as 9h30m e as 16h30m.

O desporto adaptado e a orientação e mobilidade serão tratados no primeiro painel, com a colaboração de professores da Faculdade de Motricidade Humana.

A deficiência visual - baixa visão e patologias associadas, são os temas do segundo painel que conta com técnicos de saúde como palestrantes. Da parte da tarde, tempo para reflectir sobre a cultura e a comunicação inclusiva e a acessibilidade digital

A inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, económica e política, assegurando o respeito pelos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.

Trazer estes temas para o debate público é uma forma de garantir que a sociedade vai evoluindo, no sentido de permitir à pessoa com deficiência, neste caso, visual, realizar-se plenamente na sociedade em que se insere, tendo acesso aos mesmos bens e serviços, beneficiando de todas as facetas da cidadania e da vida em comunidade.

 

Sobre a ARP

A Associação de Retinopatia de Portugal (ARP) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, com sede em Lisboa. Fundada em Julho de 1997, conta com cerca de 1650 associados. Tem como objectivos, a promoção da saúde visual, valorização da qualidade de vida e inclusão social dos seus associados, inspirados no conceito de saúde defendido pela Organização Mundial de Saúde - OMS (que defende o bem-estar físico, psíquico e social). Disponibiliza serviços especializados nas áreas da Oftalmologia, Baixa Visão, Ortóptica, Psicologia e Sociologia. Além dos serviços clínicos, a associação também desenvolve actividades formativas, socioculturais, pedagógicas e de educação social, de modo a intervir junto da população, sensibilizando para a temática de questões relacionadas com a saúde visual. A ARP também presta serviços a doentes não associados, numa perspectiva de intervenção alargada, pondo o nosso saber e experiência ao serviço da comunidade.

 

Panorama da transplantação nacional em análise neste congresso
O panorama da transplantação nacional vai estar em análise no XII Congresso Português de Transplantação que reúne especialistas...

O transplante renal de dador vivo continua a ser deficitário em Portugal e a necessitar de medidas que o facilitem e incentivem, defende Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que vai reunir especialistas portugueses, espanhóis e brasileiros naquele que é o XII Congresso Português de Transplantação, o XII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantação e o I Encontro Ibérico de Transplantação de 9 a 11 de Outubro, no Hotel Sana Lisboa.

“Um dos pontos deficitários da transplantação em Portugal continua a ser o transplante renal de dador vivo sendo fundamental que se invista e aposte nesta área com medidas que facilitem este tipo de intervenção”, defende Fernando Macário, Presidente da SPT.

E há outros aspectos no panorama da transplantação nacional que precisam de ser corrigidos. “Existe alguma necessidade de reorganização da oferta em termos de unidades de transplantação com necessidade de revisão da rede de referenciação para transplantação. No caso da transplantação renal, deve haver melhor cooperação entre os Serviços de Nefrologia sem transplantação e as Unidades de Transplantação, especialmente no seguimento destes doentes”, frisa o especialista.

Relativamente aos transplantes pulmonares, um dos temas em destaque neste congresso, e fazendo um balanço da actividade nacional, José Fragata, cirurgião cardiotorácico e director do Programa de Transplantação Torácica afirma que “este ano ultrapassaremos os 20 transplantes, sendo as necessidades nacionais estimadas de cerca de 25 por ano. Estamos quase lá, temos que prosseguir o trabalho que tem vindo a ser feito, antes de nos abrirmos a receber doentes de outros países. De notar que estamos também limitados pelo número de dadores nacionais disponíveis”.

Os transplantes hepáticos pediátricos, as infecções por agentes multirresistentes e as novas terapêuticas imunossupressoras são outros dos temas em destaque, havendo ainda oportunidade para debater os transplantes renais, ósseos, cardíacos e de córnea.

A comparação das realidades da transplantação é também um dos objectivos deste congresso. Enquanto Espanha é líder mundial na realização de transplantes, em Portugal há 2 mil pessoas em lista de espera para receber um transplante renal e no Brasil o acesso ao transplante de órgãos sólidos tem sido limitado pela desproporção crescente entre o número de órgãos disponíveis e o número de doentes em lista de espera.

 

Jovem com doença rara lança livro
Uma jovem de 23 anos a quem foi diagnosticada uma doença rara aos 3 meses de idade lança livro com o espólio do seu trabalho...

As farmácias Holon associam-se à Raríssimas para promover a divulgação do livro “O Hemisfério de Sofia”. A jovem autora tem 23 anos e sofre da Síndrome de Sturge-Weber, uma doença neurológica extremamente rara.

O livro “O Hemisfério de Sofia” é a colecta do seu mais relevante espólio artístico, com obras a azulejo, tinta-da-china, aguarela sobre tela, caneta fina e barro.

“A pintura transmite-me calma e foi a forma que encontrei para expressar o que sinto perante o mundo. É através dos meus desenhos que vou conseguindo mostrar a minha força de vontade para ultrapassar todas as minhas limitações físicas ou emocionais, acreditando sempre que chegarei mais longe. Não desistam, sejam felizes”, diz Sofia Dias. “Esta obra reflecte o trabalho artístico da Sofia e demonstra a sua força interior, que tanto nos inspira”, refere José Pedro Freitas Pinto, Director de Marketing das Farmácias Holon.

O prefácio é escrito pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa e todas as obras são fotografadas por António Homem Cardoso, reconhecido fotógrafo português.

A jovem artista dedica-se à pintura desde 2008. Ao longo da sua vida e com todas as limitações que a doença tem vindo a impor, Sofia Dias conseguiu, de forma ímpar, desenhar e pintar obras que reflectem as suas várias facetas.

 

Sobre a Sofia Dias:

Sofia Dias foi diagnosticada, aos 3 meses de idade, com Síndrome de Sturge-Weber. Trata-se de uma doença neurológica, extremamente rara, causada por uma má-formação artério-venosa que acontece num dos hemisférios do cérebro.

A sua primeira operação durou 17 horas e envolveu 14 profissionais de saúde. A Sofia é hoje a única sobrevivente num universo de 25 pessoas submetidas a esta operação em todo o mundo. Neste momento, a Sofia não tem o hemisfério cerebral direito, o que faz com que sofra 98% de incapacidade física e deficiência visual, com uma visão central tubular a 4% (ausência de visão periférica).

 

Sensibilizar para o impacto da perda auditiva
Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, em Faro, poderá...

A perda auditiva afecta um em cada três idosos, segundo dados recentemente divulgados pela Organização Mundial de Saúde. Para alertar a população de Faro para o impacto deste problema na qualidade de vida, a MiniSom, líder especialista em serviços e aparelhos auditivos, vai estar com uma unidade móvel a realizar rastreios auditivos gratuitos e abertos a toda a população da região.

Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade móvel da MiniSom, localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, poderá avaliar o estado da sua audição de forma gratuita. Esta iniciativa pretende informar e sensibilizar a população da região para os factores de risco associados à perda auditiva, assim como alertar para a importância de um diagnóstico precoce como factor decisivo numa reabilitação eficaz e detectar casos ainda não diagnosticados na zona.

“A perda auditiva é uma realidade que não podemos ignorar. No local de trabalho, como na nossa vida familiar, é fundamental conseguirmos manter uma comunicação eficaz. Sabemos que existe ainda um grande estigma associado à perda de audição e à utilização de aparelho, por isso procura-se alertar a população para a necessidade de uma monitorização regular do estado da nossa audição, uma vez que quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, mais fácil e rápida poderá ser a sua reabilitação, e menor será o seu impacto na qualidade de vida das pessoas”, comenta Pedro Paiva, audiologista.

Em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 360 milhões de pessoas são afectadas pela perda de audição, a maioria sem estarem correctamente diagnosticadas e reabilitadas. E, nos próximos anos, estima-se que este valor aumente ainda mais devido, sobretudo, a exposição elevada a ruído, sendo premente desenvolver campanhas de sensibilização.

 

10 de Outubro - Dia Mundial da Saúde Mental
Especialista alerta que a falta de meios e de pessoal no Serviço Nacional de Saúde, a não implementação da Rede de Cuidados...

A falta de meios e de pessoal no Serviço Nacional de Saúde, a não implementação da Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental e a dificuldade no acesso a informação compromete o tratamento da esquizofrenia, alerta Filipa Palha, presidente da ENCONTRAR+SE. O Dia Mundial da Saúde Mental celebra-se no próximo dia 10 de Outubro, este ano com o tema “Viver com a Esquizofrenia”.

Apesar dos hospitais gerais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) contarem com departamentos de Psiquiatria, o acompanhamento a longo prazo é deficitário. Segundo Filipa Palha, presidente da ENCONTRAR+SE – Associação para a Promoção da Saúde Mental, “faltam meios que permitam dar a resposta necessária, os tempos de espera entre consultas são demasiado longos e o número de pessoal não médico – como psicólogos e terapeutas ocupacionais – é reduzido.”

Além disso, e apesar de já aprovada, falta implementar a Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental. Uma situação que “compromete a possibilidade das pessoas ultrapassarem as suas dificuldades e poderem terminar os estudos, trabalhar, e ter uma vida autónoma”.

A esquizofrenia afecta cerca de 100 mil pessoas em Portugal e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo são 24 milhões os que têm esta doença mental. A faixa etária entre os 15 e os 35 anos apresenta a maior prevalência, 50% não recebe tratamento adequado e 90% dos que estão sem tratamento encontram-se em países desenvolvidos.

“A falta de informação dificulta o acesso aos serviços e, no caso de episódios agudos da doença com necessidade de internamento, por vezes compulsivo, o processo é muito burocratizado”, refere Filipa Palha. Por outro lado, “não existem espaços específicos para atendimento de familiares e cuidadores que os ajudem a ultrapassar o processo e a compreender a situação da pessoa com esquizofrenia”.

A falta de recursos que impede respostas adequadas a um processo de recuperação necessariamente individualizado, a carência de soluções comunitárias – como estruturas de trabalho protegido e oferta residencial, entre outras -, e o combate ao estigma e promoção da literacia em saúde mental são outros dos desafios em Portugal. “É necessário ter respostas em locais onde a falta de saúde mental compromete os objectivos individuais e colectivos como é o caso das escolas e dos locais de trabalho”, explica a especialista.

No contexto da actual crise económica e social, “as questões da saúde mental assumem uma importância central, dado o aumento da prevalência das perturbações mentais e o risco associado de suicídio, independentemente da idade e do nível socioeconómico. No entanto, são os grupos socioeconómicos mais vulneráveis os que apresentam um risco mais expressivo”.

Com o tema “Viver com a Esquizofrenia” pretende-se discutir o impacto desta doença não só na própria pessoa, como ao nível dos cuidadores, família, trabalho e sociedade. Para debater a problemática, a ENCONTRAR+SE, em parceria com o Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa, organiza, nos dias 24 e 25 de Outubro, no Porto, diversas iniciativas com a participação de alguns dos principais especialistas nacionais e internacionais. Destaque para a presença de Kjell Magne Bondevik, ex-primeiro-ministro da Noruega que, ainda em funções, assumiu publicamente sofrer de uma doença mental.

 

Ministro anuncia
O ministro da Saúde anunciou o aumento de ciclos de tratamentos contra a infertilidade em Coimbra e Lisboa e revelou que...

Paulo Macedo, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, explicava assim o que o Governo está a fazer para concretizar as propostas do relatório “Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade (2015-2035)”, o qual defende o “alargamento do apoio médico em situações de infertilidade”.

Os especialistas propõem uma comparticipação de 100 por cento dos medicamentos específicos, a dotação dos centros de tratamento desta doença de “maior capacidade para o atendimento e tratamento”. O alargamento da idade de tratamentos para infertilidade para os 42 anos na mulher é outra das propostas.

Segundo Paulo Macedo, das propostas apresentadas pelo grupo de trabalho, está decidido e em fase de negociação com as unidades de saúde, o alargamento do número de ciclos de tratamento, nomeadamente nos centros hospitalares de Coimbra e de Lisboa Norte.

Relativamente ao alargamento da idade das mulheres que se sujeitem a estes tratamentos, Paulo Macedo disse que a matéria suscitou um pedido de parecer ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).

Aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, o ministro reiterou que está a ser avaliada a possibilidade do alargamento da isenção das taxas moderadoras até aos 18 anos, conforme defendeu o Provedor de Justiça.

No decorrer da audição, o ministro revelou ainda que, até Agosto, 1.787 médicos pediram o alargamento do horário para as 40 horas semanais.

Segundo Paulo Macedo, este alargamento representa mais 8.935 horas semanais de assistência no Serviço Nacional de Saúde (SNS), igual a uma contratação de 223 médicos.

De acordo com as contas do ministro, o alargamento do horário semanal das 35 para as 40 horas no SNS representou mais “300 mil horas assistenciais para os utentes”.

Ainda assim, Paulo Macedo disse que o Governo se prepara para contratar médicos reformados, ainda que apenas para “um período extraordinário”.

 

Nos dias 10 e 11 de Outubro em Lisboa
Promover a discussão em torno do impacto físico e social do envelhecimento e a sua relação com as doenças reumáticas é o...

Realiza-se nos dias 10 e 11 de Outubro, a partir das 09h00, no Auditório da Associação Nacional das Farmácias (ANF), em Lisboa, o XVII Fórum de Apoio ao Doente Reumático, este ano sob o tema “Envelhecimento e Doenças Reumáticas”. O Fórum, uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra As Doenças Reumáticas (LPCDR), pretende promover a discussão em torno do impacto físico e social do envelhecimento e a sua relação com as doenças reumáticas.

Composto por várias mesas redondas, distribuídas pelos dois dias de evento, o Fórum conta com a presença de inúmeros especialistas, de diversas áreas, que vão discutir de que forma a intervenção pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da funcionalidade dos doentes reumáticos.

No primeiro dia, entre as 9h e as 18h, os especialistas vão debruçar-se sobre os problemas cardiovasculares, cognitivos e psicoemocionais do envelhecimento, o impacto físico do envelhecimento no aparelho locomotor e a inactividade que lhe está inerente.

No segundo dia serão debatidos aspectos como o envelhecimento saudável, os benefícios da promoção da actividade intelectual e artística no envelhecimento e os benefícios das técnicas de relaxamento e meditação enquanto terapia transpessoal no envelhecimento e nas doenças reumáticas. O Fórum encerra no sábado, às 13h, com um debate sobre as questões relacionadas com o envelhecimento activo e a necessidade de cuidados, equacionados no contexto de uma política de saúde, com abordagem sobre programas nacionais e europeus nesta área.

“É fundamental, num país com uma população envelhecida, como é o caso de Portugal, uma política de saúde centrada na prestação de cuidados aos idosos e que promova a sua actividade diária, o seu bem-estar e qualidade de vida”, refere Augusto Faustino”, reumatologista e Presidente da Direção da LPCDR.

Da Comissão de Honra do XVI Fórum de Apoio ao Doente Reumático fazem parte o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, o Director Geral da Saúde, Francisco George, a Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia da República, Maria Antónia de Almeida Santos, o Presidente do INFARMED, Eurico Castro Alves, o Director Nacional do Instituto Nacional para a Reabilitação, José Madeira Serôdio, o Presidente da APIFARMA, João Pedro de Almeida Lopes, o Presidente da Associação Nacional de Farmácias, Paulo Duarte, e o Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, João Eurico Cabral Fonseca.

As doenças reumáticas estão entre as doenças mais frequentes no mundo, sobretudo devido ao envelhecimento populacional. Apesar de as doenças reumáticas não serem patologias exclusivas das faixas etárias mais idosas, nem sendo uma inevitabilidade nestas, a prevalência das doenças reumáticas aumenta globalmente com o aumento da idade, tornando-se assim um problema de saúde relevante e muito prevalente nas populações mais idosas.

A cada momento cerca de 2,7 milhões de portugueses, 1 milhão e 700 mil mulheres e 970 homens, sofrem de algum tipo de queixas reumáticas, o que equivale a 25,7% da população.

 

Sobre as Doenças Reumáticas:

As doenças reumáticas são as doenças e alterações funcionais do sistema musculo esquelético de causa não traumática. Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculo esquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores. As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crónicas e atingem pessoas de todas as idades. As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem mais sofre com as doenças reumáticas.

 

Sobre a Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas:

A Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas é uma instituição de âmbito nacional que tem como principais objectivos auxiliar todos os que sofrem destas doenças, contribuir para a sua integração na sociedade, colaborar com outras organizações internacionais suas congéneres e contribuir para a criação e manutenção de centros especializados de diagnóstico, tratamento e recuperação do doente reumático.

 

Ministro da Saúde garante
O ministro da Saúde assegurou que a Direcção-Geral da Saúde obteve garantias de que Portugal terá acesso ao soro experimental...

Paulo Macedo falava na Comissão Parlamentar de Saúde, onde garantiu que Portugal está preparado para responder a eventuais casos de Ébola, o que passará pelo acesso ao soro experimental.

Além desta questão medicamentosa, Paulo Macedo disse que Portugal tem vindo a preparar-se para dois cenários: “Para a necessidade de repatriamento de um português que tenha sido infectado pelo vírus e para a importação de um caso do exterior”.

Segundo Paulo Macedo, existem 10 camas pediátricas (no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, e São João, no Porto), bem como mais 34 camas para adultos, nos hospitais Curry Cabral, em Lisboa, e no São João, no Porto, prontas para atender possíveis casos de contágio pelo vírus do Ébola.

O ministro disse ainda que as orientações relativas à resposta ao Ébola estão a ser permanentemente actualizadas, consoante o conhecimento científico que é alcançado.

Na terça-feira, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado, indicando que está a analisar os equipamentos de protecção individual que devem ser usados pelos profissionais, bem como o contexto da sua utilização.

Esta análise da DGS acontece depois de, na segunda-feira, ter sido confirmado que uma auxiliar de enfermagem espanhola foi contagiada com o vírus, naquele que é o primeiro caso de contágio na Europa e fora de África. A profissional tinha atendido o missionário Manuel Garcia Viejo, vítima mortal do Ébola no dia 25 de Setembro, num hospital madrileno.

Desconhece-se de que forma se deu o contágio, mas a imprensa espanhola tem indicado que o protocolo seguido, assim como a protecção usada pela profissional, possam não ter sido os mais adequados. A profissional espanhola tornou-se no primeiro caso de contágio deste vírus na Europa.

O vírus do Ébola já matou quase 3.500 pessoas em mais de sete mil casos conhecidos da doença em países da África Ocidental, sobretudo na Guiné-Conacry, Libéria, Serra Leoa e no Gana.

 

Prémio em Contracepção 2014
O Prémio em Contracepção 2014, no valor de 6 mil euros, foi atribuído pela Sociedade Portuguesa da Contracepção ao projecto ...

O Prémio em Contracepção 2014, no valor de seis mil euros, foi atribuído pela Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC), com apoio da Gedeon Richter, ao projecto ‘Adolescentes e Contracepção de Longa Duração - Satisfação e continuação no primeiro ano de utilização’.

O projecto vencedor foi anunciado no 20º Congresso Português de Ginecologia e Obstetrícia e atribuído ao trabalho de investigação sobre a satisfação dos jovens no primeiro ano de utilização de métodos de contracepção de longa duração (DIU e implante). Estes métodos estão particularmente aconselhados em idades mais jovens, pela sua elevada eficácia e comodidade de utilização, contributos importantes para a redução da gravidez não planeada. Fazem parte da equipa do trabalho vencedor Lúcia Correia, Ana Marujo, Inês Antunes, Isabel Martins, Fátima Palma e Maria José Alves da Maternidade Alfredo da Costa.

Foram sete os trabalhos que concorreram ao único prémio nacional na área da saúde sexual e reprodutiva e ao qual puderam candidatar-se licenciados, profissionais de saúde ou educação na área da saúde sexual e reprodutiva, sócios da SPDC.

“Este prémio procura incentivar a investigação nacional na área da saúde sexual e reprodutiva. Tem sido crescente o número de trabalhos que têm concorrido ao prémio desde a sua criação em 2012 o que traduz um interesse progressivamente maior nesta área da saúde.” afirma a SPDC

Os trabalhos candidatos foram avaliados por um júri nomeado pela SPDC, constituído por cinco médicos diferenciados na área da saúde reprodutiva.

Recordamos que este prémio pretende promover o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficazes para a saúde sexual e reprodutiva dos portugueses.

 

Circular Informativa N.º 214/CD/8.1.7
O Infarmed emite circular informativa acerca da suspeita de falsificação do medicamento Truvada.

A Agência do Medicamento finlandesa (FIMEA) reportou a suspeita de falsificação do lote n.º 13TRS245D(485), com validade até: 31-05-2017, do medicamento Truvada, emtricitabina + tenofovir, 200 mg + 245 mg, comprimido revestido por película.

Apesar de não ter sido detectada a existência deste lote de medicamento em Portugal, o Infarmed recomenda:

- as entidades que tenham adquirido este lote de medicamento não procedam à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed;

- os utentes que disponham de medicamentos deste lote não os utilizem, devendo contactar a sua farmácia hospitalar.

 

Para ajudar pais e professores
É possível agora ter acesso, à distância de um clique, a sessões de formação para pais, professores e auxiliares de educação,...

Em média, em Portugal, em cada 20 alunos numa sala de aula, há uma criança com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA). Porque as dificuldades de concentração, o não conseguir estar parado ou calado, são muitas vezes confundidas com má educação ou mau comportamento, torna-se cada vez mais relevante saber lidar com crianças com esta patologia.

Sem barreiras físicas, sem restrições geográficas, agora é possível ter acesso, à distância de um clique, a sessões de formação para pais, professores e auxiliares de educação, feitas por médicos, sobre a Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA), um problema que afecta 5 a 8% das crianças em idade escolar em Portugal.

Gravados em vídeo, e disponíveis na plataforma de e-learning em www.clubephda.pt criada em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, estes módulos de formação foram desenvolvidos pela equipa multidisciplinar da Unidade de Neurodesenvolvimento do Centro da Criança do Hospital CUF Descobertas, que lida diariamente com casos de crianças com PHDA.

De acesso totalmente gratuito, a plataforma vem responder às necessidades do ensino à distância, permitindo aprofundar informação cientificamente credível sobre a PHDA, e vem dotar pais, professores e auxiliares de educação de ferramentas úteis que têm como objectivo ajudar a promover o desenvolvimento saudável dos mais jovens. No total, existem mais de 80 mil casos de crianças com PHDA no nosso país, sendo que apesar de toda a informação existente nos dias de hoje, há ainda pais e profissionais de educação que continuam a olhar para as dificuldades comportamentais das crianças com PHDA como meras faltas de educação.

Integrada no Clube PHDA, um projecto de empreendedorismo social lançado em Outubro do ano passado que apoia e promove uma integração bem-sucedida das crianças com PHDA na família, na escola e na sociedade, esta plataforma de e-learning é mais um passo para o desenvolvimento desta iniciativa que começou pela criação do site www.clubephda.pt e pela implementação de formações presenciais em escolas. O site dispõe de informações sobre a natureza da doença, o diagnóstico, o tratamento e até conselhos. Depois do site, seguiu-se o livro lançado em Junho deste ano, “Hiperactividade e Défice de Atenção”, um manual que revisita a história do PHDA, permitindo identificar as suas causas, as apresentações clínicas, mas também as implicações na vida quotidiana dos envolvidos: pais, professores e crianças.

Das Sessões Presenciais ao E-learning e ao Fórum de Discussão

Desde final do ano passado que o Clube PHDA, através da equipa médica da Unidade de Neurodesenvolvimento do Centro da Criança do Hospital CUF Descobertas, tem vindo a desenvolver, em escolas da região de Lisboa, e no próprio hospital, sessões de esclarecimento sobre esta temática, quer para pais, quer para professores, quer para auxiliares de educação. Ao longo do ano foram realizadas mais de 30 sessões, tendo participado nestas, um total de cerca de mil pessoas.

As inúmeras solicitações provenientes dos estabelecimentos de ensino de todo o país e a impossibilidade de responder positivamente a todas foi também um dos motes para a criação desta plataforma de E-Learning, que eliminou assim qualquer barreira geográfica no que diz respeito à partilha de conhecimento sobre a PHDA.

Além do lançamento desta plataforma de E-learning, o Clube PHDA apresenta também uma outra novidade: o Fórum de Discussão. Neste podem ser partilhadas dicas, desafios e mensagens de encorajamento entre as pessoas que lidam com a PHDA no seu dia-a-dia.

 

“Manifesto Pela Psoríase”
“Manifesto Pela Psoríase” é o nome da campanha de sensibilização lançada pela PSOPortugal, no âmbito do Dia Mundial da Psoríase...

Sob o mote “Psoríase? Há coisas que me irritam muito mais!”, o objectivo da campanha é mostrar que o conhecimento sobre a psoríase é fundamental para desmistificar a doença e evitar o estigma e o preconceito associados.

A campanha conta com a participação do chef de cozinha Hélio Loureiro e da actriz Noémia Costa. Através do website www.manifestopelapsoriase.pt é possível conhecer o manifesto pela psoríase de cada uma das figuras públicas. A campanha salienta a importância de conhecer a doença, por forma a esbater a descriminação e o preconceito que ainda lhe estão associados e demonstrar que, apesar de ser uma doença crónica e auto-imune, a psoríase não impede a qualidade de vida dos doentes.

No website possível consultar informação sobre a doença, as causas, os sintomas e os tratamentos disponíveis. Os utilizadores podem também criar o seu próprio manifesto pela psoríase e submete-lo em www.manifestopelapsoriase.pt.

De acordo com João Vaz Martins, presidente da PSOPortugal, “É fundamental acabar com o estigma associado à psoríase, que acontece sobretudo porque há ainda muito desconhecimento em relação a esta doença”.

Paulo Ferreira, médico dermatologista e colaborador da PSOPortugal acrescenta: “A psoríase não impede a qualidade de vida dos doentes. Os doentes devem conhecer a doença e ser pró-activos na forma como a encaram, de forma a desmistifica-la. O facto de termos figuras públicas associadas à campanha comprova isso mesmo, que apesar de se manifestar na pele, a psoríase não as impede de se exporem perante o público.”

Acerca da Psoríase

A psoríase é uma doença auto-imune, crónica que se manifesta no nosso maior órgão – a pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Desenvolve-se quando o sistema imunitário do corpo faz disparar um crescimento rápido das células cutâneas. Na pele saudável, as células amadurecem e perdem-se em 28 a 30 dias.

 

Acerca da PSOPortugal

A PSOPortugal, entidade com nove anos de existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz aos doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil portugueses que sofrem de psoríase.

 

Conferência a 17 de Outubro
Líderes e especialistas de diferentes áreas irão debater, no próximo dia 17 de Outubro, formas de atrair investimento e...

Líderes e especialistas de diferentes áreas irão debater, no próximo dia 17 de Outubro, formas de atrair investimento e financiamento na área da biotecnologia e as razões para uma empresa global investir em Portugal, bem como estratégias para criar valor económico através da investigação clínica. Estes serão, entre outros, os temas da Conferência Internacional organizada pela P-BIO e pelo Diário Económico, que decorrerá naquele dia a partir das 9:00, no Hotel Sana Lisboa.

A Conferência será composta por três sessões, sendo a primeira focada na biotecnologia global, em oportunidades na Europa e em mecanismos de investimento, contando com um painel de especialistas composto por Carlos Faro, Director do Biocant Park, André Turenne, Director Global de Business Development da Genzyme, e José da Franca, Presidente da Portugal Ventures.

A segunda sessão, dedicada ao tema de “Criar Valor Económico através da Investigação Clínica”, começará com uma visão geral de Filipe Assoreira, Membro da Direção da P-BIO, e contará com a participação de Carlos Martins, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria, Maria João Queirós, Fundadora e Presidente da Eurotrials, e um representante do INFARMED que analisará o panorama regulamentar nos ensaios clínicos.

A conferência será fechada com um debate cujo mote será dado por Bruno Sepodes, Presidente do Comité dos Medicamentos Órfãos da Agência Europeia do Medicamento (EMA), e que contará com um painel composto pelos oradores Sérgio Simões, fundador e Vice-Presidente da Bluepharma, Michelle Bellandi, Responsável da Região Europa da multinacional Shire, e James Lennertz, Vice-Presidente e Director Geral Europeu da empresa de biotecnologia americana Biomarin. O debate será moderado por António Costa, Director do Diário Económico, que desafiará os intervenientes e exporem as suas opiniões sobre o valor acrescentado da biotecnologia e dos medicamentos órfãos”.

 

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação está a negociar com as seguradoras a criação de um seguro de dador de...

De acordo com Hélder Trindade, as negociações deverão ser “demoradas”, tendo em conta a “complexidade” do tema e os riscos inerentes a um dador de órgãos, superiores aos do dador de sangue, para os quais já foi criado um seguro.

O especialista sublinhou que a morte em dadores vivos de órgãos, nomeadamente de rins, é “extremamente rara”, mas existe, e que um seguro desta natureza deverá contemplar o pior desfecho possível. Há ainda outras questões que o seguro deverá levar em conta, como os dias de trabalho que o dador perderá ou outras perdas, adiantou.

Várias questões relacionadas com a transplantação estarão em análise no XII Congresso Português de Transplantação, o XII Congresso Luso-Brasileiro de Transplantação e o I Encontro Ibérico de Transplantação, que decorrerão entre quinta-feira e sábado, em Lisboa.

Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), que organiza o evento, disse que um seguro de dador trará “mais segurança” à pessoa, que tem consciência dos riscos que esta intervenção acarreta.

Além desta medida, Fernando Macário destaca a negociação em curso com vista à descentralização das unidades de saúde onde o transplantado é seguido, quando já estabilizado, e que não necessitará de ser aquela onde foi feito o transplante.

Esta descentralização afirmou, facilita a vida ao dador, ainda que uma alteração legislativa recente tenha proporcionado apoios nos transportes do transplantado após a intervenção.

Hélder Trindade confirmou as negociações e disse mesmo que o instituto já definiu uma pré-rede de hospitais que irão acolher os doentes transplantados.

A medida, disse, trará muito mais comodidade para o doente, além de obter poupanças, pois evita deslocações.

Segundo Fernando Macário, actualmente existem 2 mil doentes que esperam por um transplante de rim, fazendo-se em Portugal uma média de 500 transplantes por ano.

Os transplantes pulmonares, os hepáticos pediátricos, as infecções por agentes multirresistentes e as novas terapêuticas imunossupressoras são alguns dos temas em destaque no encontro, onde deverão ainda ser comparadas as realidades da transplantação em vários países.

 

Desde Setembro
As corporações de bombeiros dos Açores estão a cobrar o transporte não urgente de utentes desde Setembro, sendo que a maioria...

Apenas os bombeiros das ilhas das Flores e São Jorge não estão a cobrar o serviço por não terem ainda chegado a um acordo com as unidades de saúde de ilha acerca do valor.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Calheta adiantou não existir ainda um entendimento entre os valores propostos pela unidade de saúde de ilha e as duas corporações de bombeiros de São Jorge (Velas e Calheta).

“Temos de chegar aqui a um acordo em que o valor seja apropriado ao serviço que se vai prestar. Queremos cobrar o mesmo à unidade de saúde de ilha e aos particulares, não queremos entrar aqui numa discrepância”, sublinhou Rui Bettencourt.

Apesar de não haver acordo no papel, “há um acordo de cavalheiros” e o serviço está a ser assegurado a centros de saúde e a particulares a custo zero, acrescentou.

Já na Terceira, segundo o presidente dos bombeiros de Angra do Heroísmo, as propostas inicialmente apresentadas pelas duas corporações daquela ilha (Angra do Heroísmo e Praia da Vitória) não foram aceites e tiveram de ser rectificadas por imposição do hospital local.

“Tínhamos proposto 15 euros das nove da manhã às nove da noite e 20 euros das nove da noite às nove da manhã. O hospital disse-nos que só poderia aceitar 10 euros de taxa de saída e 60 cêntimos por quilómetro. No entanto, decidimos que às pessoas que têm carências financeiras comprovadas é claro que não vamos levar dinheiro nenhum”, disse Álvaro Carepa, revelando que em Angra do Heroísmo são feitos cerca de cinco transportes não urgente de doentes por semana.

À excepção da ilha das Flores e de São Jorge, onde não estão ainda definidos os valores, as restantes ilhas estão a aplicar aos centros de saúde, hospitais e particulares 10 euros de taxa de saída e 60 cêntimos por quilómetro percorrido, segundo uma ronda feita pela agência Lusa junto das diversas corporações do arquipélago.

O transporte não urgente de doentes é cobrado às unidades de saúde quando são estas a solicitar o serviço ou aos particulares, quando são os próprios doentes que directamente contactam os bombeiros com esse objectivo.

Os bombeiros ponderam começar a cobrar pelo serviço na sequência de um regulamento do transporte terrestre de doentes nos Açores elaborado pelo Governo Regional, que entrou em vigor no final de Agosto. Entre outros objectivos, esse regulamento visa “garantir o devido financiamento” aos bombeiros, segundo disse o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, no início de Agosto.

 

Da União Europeia
As regiões da Madeira e dos Açores registaram entre 2008 e 2010 o maior índice de mortes devido a problemas respiratórios da...

A Região Autónoma da Madeira surge na liderança, com 294,6 mortes por cada 100 mil habitantes, de acordo com o anuário apresentado em Bruxelas por Gunter Schäfer, responsável da área de estatísticas e informação geográfica daquela autoridade estatística da União Europeia.

Logo depois surge na lista os Açores, com 195,8 mortes por 100 mil habitantes, registando-se em ambas as regiões elevados níveis de pneumonia e bronquite crónica e aguda, segundo o anuário regional.

O documento mostra ainda que Portugal continental também apresenta elevados índices de mortes por problemas respiratórios, com valores iguais ou superiores a 115 mortes, com excepção das regiões de Lisboa e Setúbal, enquanto a média na União Europeia é de 85,3 mortes.

O anuário refere ainda que as mortes por problemas respiratórios são quase o dobro nos homens em relação às mulheres, sendo este dado mais expressivo nos casos da Madeira e dos Açores. Os dados foram divulgados no âmbito dos Open Days – Semana Europeia das Cidades e Regiões.

Presented at the ESMO 2014 Congress
Objective response rate was 32% in nivolumab treated patients and 11% in the reference arm of chemotherapy-treated patients....

Bristol-Myers Squibb Company announced positive results from CheckMate -037, a Phase 3 randomized, controlled open-label study of Opdivo (nivolumab), an investigational PD-1 immune checkpoint inhibitor, versus investigator’s choice chemotherapy (ICC) in patients with advanced melanoma who were previously treated with Yervoy (ipilimumab). Based on a planned interim analysis of the co-primary endpoint, the objective response rate (ORR) was 32% (95% CI = 24, 41) in the Opdivo arm (n=120) and 11% (95% CI = 4, 23) in the ICC reference arm (n=47) in patients with at least six months of follow up. The majority (95%) of responses were ongoing in the Opdivo arm and the median duration of response was not reached. ORR was based on RECIST criteria as evaluated by an independent radiologic review committee (IRRC). These data were highlighted at a ESMO 2014 Congress press briefing today in Madrid and will be presented during the Presidential Symposium at 4 p.m. CEST (Abstract #LBA3_PR).

“These data are important as they mark the first presentation of results from a Phase 3 randomized study for the PD-1 immune checkpoint inhibitor class,” said Jeffrey S. Weber, MD, Ph.D., director of the Donald A. Adam Comprehensive Melanoma Research Center at Moffitt Cancer Center. “Additionally, the response rate and duration of response in patients treated with Opdivo are consistent with findings from the early Phase 1 trial in previously treated advanced melanoma (Study -003).”

Safety was reported on all patients treated in the Opdivo (n=268) and ICC (n=102) arms. The majority of Opdivo treatment-related adverse events (AEs) were Grade 1/2 and managed using recommended treatment algorithms. Grade 3/4 drug-related AEs were less frequent for the Opdivo arm (9% versus 31% of patients treated chemotherapy). Serious Grade 3/4 drug-related AEs were reported in 5% and 9% of patients treated with Opdivo and ICC, respectively. There was no Grade 3/4 pneumonitis (inflammatory lung disease) with Opdivo. Discontinuations due to drug-related AEs, of any grade, occurred in 2% of Opdivo-treated patients and 8% of patients administered ICC. There were no deaths related to study drug toxicity.

“This second set of positive Phase 3 data for Opdivo in patients with advanced melanoma supports a deeper understanding of the potential of immuno-oncology in this disease,” said Michael Giordano, M.D., senior vice president, Head of Development, Oncology. “These results confirm our belief in the potential of immuno-oncology, and our broad development program continues to evaluate Opdivo in advanced melanoma across lines of therapy, both as a single agent and as part of a combination regimen.”

In June, Bristol-Myers Squibb announced that a randomized blinded comparative Phase 3 study evaluating Opdivo versus dacarbazine in patients with previously untreated BRAF wild-type advanced melanoma (CheckMate -066) was stopped early because an analysis conducted by the independent Data Monitoring Committee showed evidence of superior overall survival in patients receiving Opdivo compared to the control arm. The Company is working with investigators on the future presentation and publication of the results from CheckMate -066.

Bristol-Myers Squibb has proposed the name Opdivo (pronounced op-dee-voh), which, if approved by health authorities, will serve as the trademark for nivolumab.

 

About CheckMate 037

CheckMate -037 is a Phase 3 randomized, open-label study (n=370) designed to estimate the ORR in the Opdivo arm and compare the OS of patients treated with Opdivo versus those patients administered ICC. Patients in the trial were randomized 2:1 to receive Opdivo 3 mg/kg by intravenous infusion every two weeks (n=268) or ICC (dacarbazine 1000 mg/m2 every three weeks or carboplatin (AUC) 6 plus paclitaxel 175 mg/m2 every three weeks; n=102) until progression or unacceptable toxicity. Patients were classified by PD-1 ligand expression, BRAF status (wild type or mutated) and best response to prior treatment with Yervoy. Co-primary endpoints of the study are ORR and overall survival (OS). Response, as measured by standard RECIST 1.1 criteria by an IRRC, was assessed nine weeks after randomization, every six weeks for the first 12 months and then every 12 weeks. An interim analysis of OS had not taken place at the time of the ORR analysis.

 

About opdivo

Cancer cells may exploit “regulatory” pathways, such as checkpoint pathways, to hide from the immune system and shield the tumor from immune attack. Opdivo is an investigational, fully-human PD-1 immune checkpoint inhibitor that binds to the checkpoint receptor PD-1 (programmed death-1) expressed on activated T-cells.

Bristol-Myers Squibb has a broad, global development program to study Opdivo in multiple tumor types consisting of more than 35 trials – as monotherapy or in combination with other therapies – in which more than 7,000 patients have been enrolled worldwide. Among these are several potentially registrational trials in non-small cell lung cancer (NSCLC), melanoma, renal cell carcinoma (RCC), head and neck cancer, glioblastoma and non-Hodgkin lymphoma.

In 2013, the FDA granted Fast Track designation for Opdivo (nivolumab) in NSCLC, melanoma and RCC. In April 2014, the company initiated a rolling submission with the FDA for Opdivo in third-line pre-treated squamous cell NSCLC and expects to complete the submission by year-end. The FDA granted Opdivo Breakthrough Therapy Designation in May 2014 for the treatment of patients with Hodgkin lymphoma after failure of autologous stem cell transplant and brentuximab. On July 4, Ono Pharmaceutical Co. announced that Opdivo received manufacturing and marketing approval in Japan for the treatment of patients with unresectable melanoma, making Opdivo the first PD-1 immune checkpoint inhibitor to receive regulatory approval anywhere in the world. On September 26, Bristol-Myers Squibb announced that the FDA accepted for priority review the BLA for previously treated advanced melanoma, and the Prescription Drug User Fee Act (PDUFA) goal date for a decision is March 30, 2015. The FDA also granted Opdivo Breakthrough Therapy status for this indication. In the European Union, the European Medicines Agency (EMA) has validated for review the Marketing Authorization Application (MAA) for Opdivo in advanced melanoma. The application has also been granted accelerated assessment by the EMA’s Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP).

 

About advanced melanoma

Melanoma is a form of skin cancer characterized by the uncontrolled growth of pigment-producing cells (melanocytes) located in the skin. Metastatic melanoma is the deadliest form of the disease, and occurs when cancer spreads beyond the surface of the skin to the other organs, such as the lymph nodes, lungs, brain or other areas of the body. The incidence of melanoma has been increasing for at least 30 years. In 2012, an estimated 232,130 melanoma cases were diagnosed globally. Melanoma is mostly curable when treated in its early stages. However, in its late stages, the average survival rate has historically been just six months with a one-year mortality rate of 75 percent, making it one of the most aggressive forms of cancer.

 

Immuno-Oncology at Bristol-Myers Squibb

Surgery, radiation, cytotoxic or targeted therapies have represented the mainstay of cancer treatment over the last several decades, but long-term survival and a positive quality of life have remained elusive for many patients with advanced disease.

To address this unmet medical need, Bristol-Myers Squibb is leading advances in the innovative field of immuno-oncology, which involves agents whose primary mechanism is to work directly with the body’s immune system to fight cancer. The company is exploring a variety of compounds and immunotherapeutic approaches for patients with different types of cancer, including researching the potential of combining immuno-oncology agents that target different and complementary pathways in the treatment of cancer.

Bristol-Myers Squibb is committed to advancing the science of immuno-oncology, with the goal of changing survival expectations and the way patients live with cancer.

About the Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical Collaboration

In 2011, through a collaboration agreement with Ono Pharmaceutical, Bristol-Myers Squibb expanded its territorial rights to develop and commercialize Opdivo globally except in Japan, South Korea and Taiwan, where Ono had retained all rights to the compound at the time. On July 23, 2014, Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical further expanded the companies’ strategic collaboration agreement to jointly develop and commercialize multiple immunotherapies – as single agents and combination regiments – for patients with cancer in Japan, South Korea and Taiwan.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global pharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information about Bristol-Myers Squibb, visit www.bms.com, or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

 

Bristol-Myers Squibb Forward-Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that Opdivo will receive regulatory approval in the U.S. or, if approved, that it will become a commercially successful product. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013 in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

 

Especialistas referem acerca do Ébola:
A Europa chegou tarde ao combate ao Ébola e a comunidade internacional foi negligente, acusam 44 especialistas mundiais em...

“Não é só uma questão de verbas e dinheiro”, disse à agência Lusa José Pereira Miguel, antigo presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e um dos autores do documento, que foi enviado pelos subscritores às autoridades dos respectivos governos.

No documento, publicado na edição de sábado da revista The Lancet, lê-se que os profissionais de saúde e as populações que estão no terreno – na África ocidental – “necessitam desesperadamente de equipamentos de protecção individual e desinfectantes, como sabonetes e cloro.

Os autores defendem uma maior participação dos Estados europeus no envio de ajuda e de profissionais, bem como no apoio à sua formação.

“Após meses de inércia e negligência por parte da comunidade internacional, a epidemia de Ébola está totalmente fora de controlo”, começam por escrever os autores do documento.

Segundo José Pereira Miguel, a Europa começou tarde, mas a luta contra o Ébola ainda pode ser ganha, embora só se a Europa ajudar.

A carta vai nesse sentido: “Pressionar os Estados europeus para que se faça mais, para que se mobilizem todos os recursos que a Europa tem”.

Segundo José Pereira Miguel, o documento alcançou alguns dos objectivos, pois foi seguido do anúncio de medidas da Comissão Europeia de apoio aos países afectados.

Sobre a epidemia, o especialista em saúde pública considerou a situação “muito grave”, lembrando que o vírus já fez cerca de 3 mil mortos e que os hospitais montados no terreno estão sobrelotados.

 

iMed Conference® 6.0 - Lisbon
Divulgar as mais recentes inovações na Ciência a nível mundial aos estudantes universitários da área das Ciências da Vida é...

Lisa Sanders - consultora médica da série “Dr. House” é já presença confirmada no iMed Conference® 6.0 - Lisbon 2014, um evento científico organizado anualmente que se propõe a divulgar as mais recentes inovações na Ciência a nível mundial aos estudantes universitários da área das Ciências da Vida e que este ano vai premiar com 12 mil euros os melhores projectos de investigação básica e investigação translacional desenvolvidos por estudantes de toda a Europa.

A 6ª edição do congresso decorrerá nos próximos dias 10, 11 e 12 de Outubro, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

Entre os restantes oradores confirmados para o congresso, constam dois Prémios Nobel - Bengt Samuelsson (Nobel da Medicina em 1982) e Andrew Schally (Nobel da Medicina em 1977). Para além destes, também outras figuras de renome estarão presentes, entre as quais se incluem Andres Lozano - pioneiro no tratamento da Doença de Alzheimer e de Parkinson -, Alexander Levitzki - pioneiro no desenvolvimento de inibidores da tirosina-cinase como agentes destruidores tumorais -, Albert Osterhaus - impulsionador da criação da vacina contra o vírus da gripe das aves (H5N1) -, Grégoire Courtine - premiado pela investigação em lesões da medula espinhal - e James Choi - defensor da utilização de aparelhos e métodos micro cirúrgicos baseados em ultra-sons.

Os oradores irão intervir em Palestras Científicas e Plenárias dedicadas às temáticas de Imuno-Oncologia, Neuropsiquiatria, Biotecnologia e Infecciologia. Decorrerão ainda as iMed Sessions, que analisarão a relação entre o Cérebro, a Música e o Cinema, a razão de ser da Neuroeconomia e a Medicina em contexto aerospacial.

Também os alunos serão convidados a participar activamente no congresso. Os Hands-On Workshops permitir-lhes-ão apreender as noções teóricas através de uma abordagem mais prática aos temas debatidos; além da Fundação Astrazeneca Innovate Competition, que premiará os melhores trabalhos de investigação, decorrerá também a Boehringer Ingelheim Clinical Mind Competition, que premiará o raciocínio clínico dos estudantes com estágios de voluntariado médico em África.

O iMed Conference® 6.0 - Lisbon 2014 é organizado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa (AEFCML) e conta com o apoio institucional da mesma faculdade e universidade, bem como o alto patrocínio do Parlamento Europeu, da Presidência da República e dos Ministérios da Saúde e da Educação do Governo de Portugal.

 

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