Finalistas de Medicina
No próximo dia 5 de Novembro os finalistas da Faculdade de Medicina de Lisboa levam ao Campo Pequeno mais uma edição d’ A Noite...

A Noite da Medicina é um dos eventos académicos mais emblemáticos e antigos da Faculdade de Medicina de Lisboa (FML), que teve a sua primeira edição no ano de 1929 no Teatro Politeama. O espectáculo de cariz cultural é realizado anualmente e conta com a presença de uma audiência de cerca de 3 mil pessoas.

Em paralelo ao espectáculo, a Comissão Organizadora da Noite da Medicina tem vindo a envolver a comunidade em acções de responsabilidade social, como o Churrasco Solidário, cujos lucros reverteram a favor da Associação Coração Amarelo, bem como sessões de Dádivas de Sangue e Registo de Dadores de Medula Óssea.

Na Noite da Medicina cerca de 400 futuros médicos da FML sobem ao palco e demonstram, de forma satírica, o seu dia-a-dia num espectáculo. O evento que conta já com inúmeros apoios, iniciou este mês uma iniciativa de angariação de fundos (http://ppl.com.pt/pt/prj/noite-medicina-2014), oferecendo recompensas que podem ir desde agradecimentos na sua página de Facebook e site, formações na área da saúde e realização de rastreios gratuitos, de acordo com o tipo de apoio.

Ultrapassadas divergências
O secretário regional da Saúde dos Açores reafirmou que vai avançar a instalação de um serviço de radioterapia na região e que...

“Vamos ter radioterapia nos Açores, isso é uma consequência lógica daquilo que tem sido a evolução normal do Serviço Regional de Saúde”, afirmou Luís Cabral, acrescentando que foram ultrapassadas “há cerca de duas semanas as divergências” relativamente à questão do pagamento dos utentes, pelo que “existem todas as condições para que o promotor possa avançar rapidamente com a obra”.

O Centro de Radioterapia dos Açores, que será instalado nos terrenos junto ao hospital de Ponta Delgada, estava inicialmente previsto como parceria público-privada, mas depois de ter sido recusado por duas vezes o visto do Tribunal de Contas, o executivo regional abandonou esta ideia, passando o projecto a ser um investimento privado.

Luís Cabral, que falava após uma visita ao Serviço de Atendimento Complementar (SAC), em Ponta Delgada, assinalando a primeira semana de funcionamento de uma valência que concentra as consultas para os utentes sem médico de família, afirmou que o executivo açoriano quis garantir que “não só o centro vai ser instalado, como é um centro com sustentabilidade quer para o promotor privado, quer para o Governo Regional”.

“Era fundamental que os preços se aproximassem aos preços que são praticados em todo o país”, referiu ainda, não precisando valores. Disse, no entanto, que são preços que “neste momento garantem que os tratamentos que estão a ser feitos aos açorianos no continente podem ser feitos na região" sem que haja para os Açores "um acréscimo de despesa com isso”.

Questionado sobre o arranque das obras, o titular pela pasta da Saúde nos Açores disse que depende do promotor da iniciativa privada.

“Existiram alguns contratempos relativamente àquilo que era a definição dos preços, porque não fazia sentido que o Governo Regional pagasse mais por um serviço prestado na região do que aquilo que actualmente paga por um serviço prestado no continente. Esta situação foi devidamente esclarecida, está já ultrapassada e aquilo que se espera agora é (...) que o promotor possa avançar com as obras de instalação do centro o quanto antes”, explicou.

O secretário regional da Saúde adiantou ainda que “está em curso uma revisão da orgânica do Centro de Oncologia dos Açores” (COA) para que possa incluir também uma comissão de coordenação oncológica “em toda a vertente da oncologia”.

Sobre o Serviço de Atendimento Complementar na cidade de Ponta Delgada, que visitou, destacou que a valência, que funcionará entre 08:30 e as 20:00, para atendimentos por médicos de medicina geral e familiar “em situações de doença aguda”, vai disponibilizar “cerca de 60 consultas por dia com dois médicos em permanência”.

“Ou seja, mais de mil consultas por mês que estão aqui disponibilizadas além do atendimento de cerca de mais de 1.500 atendimentos de enfermagem, nomeadamente, a realização de pensos do Centro de Saúde de Ponta Delgada”, acrescentou.

Decisão depende da tributação
O valor dos incentivos à fixação de médicos nas zonas carenciadas, prevista na proposta de orçamento da Saúde para 2015,...

Segundo Paulo Macedo, está prevista uma verba de 2 a 4 milhões de euros para incentivos à fixação de médicos em zonas do interior. O valor dos incentivos dependerá ainda do número de médicos que aceitar trabalhar no interior, assim como das necessidades destes profissionais, cujo levantamento o Ministério da Saúde está a realizar.

Em relação à tributação destes subsídios, Paulo Macedo remeteu essa questão para a proposta de lei do IRS, que será debatida em sede própria, no parlamento.

A questão dos incentivos foi levantada pelo deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda que, durante a discussão do orçamento da Saúde para 2015, se congratulou pela atribuição de incentivos aos médicos para o interior, embora tenha criticado o facto de este ser tributado pelas Finanças.

 

Estudo revela:
Um estudo científico foi capaz de provar que a comichão piora se começar a coçar. Segundo o mesmo, a culpa é do cérebro, que...

O facto é incontestável: qualquer pessoa que já tenha sentido comichão numa parte do corpo sabe que, a partir do momento em que decidir agir e passar os dedos - ou mesmo as unhas - na região afectada, a comichão vai piorar.

A verdade é que coçar nunca atenua a sensação de comichão, apesar de o primeiro impulso ser sempre o de levar a mão à cabeça ou ao queixo, para depois perceber que melhor teria sido estar quieto.

Até hoje, os cientistas também ainda não tinham percebido porque é que coçar contribuía para intensificar a comichão. Mas um estudo agora publicado no jornal Neuron e realizado por investigadores da Washington University School of Medicine, em St. Louis, indica que o ato de coçar leva o cérebro a libertar serotonina, que faz aumentar a sensação de comichão, obrigando a pessoa a coçar-se ainda mais.

A pesquisa foi feita com ratinhos de laboratório mas tudo aponta para que este ciclo vicioso da comichão se repita com o homem. As conclusões iniciais permitirão lidar melhor com este problema e, possivelmente, encontrar solução para as pessoas que sofrem de comichão crónica.

Os cientistas já sabiam há décadas que coçar provoca dor ao nível da pele, explicou Zhou-Feng Chen, o director do centro da universidade de St. Louis que se dedica ao estudo da comichão. A dor interrompe a sensação de comichão, pelo menos temporariamente, uma vez que as células nervosas da espinal medula levam até ao cérebro a mensagem de dor em vez dos sinais de comichão. "O problema é que quando o cérebro recebe esses sinais de dor, responde produzindo serotonina para ajudar a controlá-la", explica o investigador. À medida que a serotonina se dissemina pelo sistema nervoso central, procurando controlar a dor, contribui para aumentar também a sensação de comichão. O papel da serotonina no controlo da dor já era conhecido, mas nunca este neurotransmissor tinha sido associado à comichão.

Enquanto a equipa de Zhou-Feng continua a aprofundar o estudo dos mecanismos moleculares e celulares que tornarão possível controlar o ciclo vicioso da comichão, o melhor é mesmo evitar e, se possível, não coçar.

Até agora apenas possível no privado
O tratamento era possível mas apenas em unidades privadas, as únicas com respostas especializadas.

Casos de dependência grave do jogo estão a aumentar e a registar-se cada vez mais cedo. As respostas eram no privado, mas o Serviço Nacional de Saúde já está a começar a formar profissionais para dar resposta às necessidades.

João Goulão, director-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), disse ao Diário de Notícias que “esta dependência sem substância será a primeira a integrar as respostas do SNS” e calcula que, neste ano e no próximo, “possam existir profissionais devidamente formados em cada capital de distrito. Os médicos de família deverão saber para onde enviar os doentes”.

 

Governo dos Açores e Sintap
O Governo Regional dos Açores e o Sintap chegaram a acordo para que os técnicos de diagnóstico e terapêutica dos centros de...

“Há um compromisso da parte do senhor secretário no sentido de até ao final deste mês estar toda a parte burocrática pronta no sentido de ser possível ainda no final deste mês a assinatura do texto”, revelou Francisco Pimentel, presidente do sindicato.

Segundo Francisco Pimentel, há cerca de uma centena de técnicos de diagnóstico e terapêutica nos Açores, que estão a ser “injustiçados” em relação a outros profissionais da administração pública regional, trabalhando 40 horas por semana.

O processo vai seguir os trâmites legais, mas o sindicalista acredita que não existe “impedimento burocrático” por parte do Ministério das Finanças e que em breve o antigo horário seja reposto. “Espero que até ao Natal nós possamos dar essa prenda a este pessoal, que é justa”, frisou.

Por sua vez, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, salientou que o Governo tem intenção de seja aplicado o horário de 35 horas semanais na região, “mediante a contrapartida do banco de horas”, mas neste caso foi necessário ajustar o acordo feito com outros profissionais.

“As carreiras são mais específicas e por isso necessitam de algumas alterações àquilo que foi o acordo celebrado com as carreiras gerais, mas foi possível limar estas arestas e estamos em condições de até ao final do mês de Novembro termos o texto final para fazer a assinatura e a aplicação das 35 horas aos técnicos de diagnóstico e terapêutica na região”, explicou.

Depois de o novo horário ser aplicado aos funcionários afectos ao Sintap, será criado um acordo de extensão para alargar a medida aos restantes trabalhadores.

“Não queremos aqui criar qualquer tipo de diferenciação entre funcionários, independentemente de estarem ou não sindicalizados, no entanto, há questões legais que nos obrigam que este tipo de contrato seja feito exactamente com os sindicatos”, adiantou.

Segundo o secretário, neste caso, o “banco de horas é feito de forma facultativa com o próprio funcionário e vai de encontro exactamente ao mesmo pressuposto que existia nos restantes funcionários”.

A única diferença está no cumprimento do banco de horas, tendo em conta que nas profissões ligadas à saúde há locais de trabalho, como os hospitais, que têm movimento 24 sobre 24 horas e em que os funcionários adoptam um sistema de turnos, o que implica uma diferente gestão do banco de horas.

 

Ministro da Saúde defende
Orçamento de estado 2015
O ministro da Saúde defendeu hoje que os hospitais em falência técnica terão de assumir “compromissos concretos”, como manter...

Paulo Macedo, que se encontra hoje na Assembleia da República a explicar o orçamento para a Saúde em 2015 aos deputados das comissões parlamentares da Saúde e das Finanças, disse que os hospitais em falência técnica irão receber 456 milhões de euros, dos quais 156 milhões em 2014 e os restantes 300 milhões de euros no próximo ano.

Para receberem esta injecção de capital, os hospitais terão de assumir compromissos concretos, como manter as contas equilibradas e não deixar acumular novas dívidas.

O ministro assumiu como meta do seu governo “tirar todos os hospitais de falência técnica”, mas desde que estes deem contrapartidas para que “a situação não volte a surgir”.

Na apresentação do “seu” orçamento, Paulo Macedo sublinhou a importância de verbas provenientes do agravamento dos impostos sobre a cerveja e o álcool, medida com que a Saúde deverá arrecadas cem milhões de euros.

Para alcançar os objectivos descritos para o Programa Orçamental da Saúde 2015, Paulo Macedo prevê ainda o encaixe de 73 milhões de euros oriundos do aumento líquido da receita proveniente da criação de uma taxa fiscal ou de um acordo com a indústria farmacêutica.

A Saúde contará, em 2015, com 9.024 milhões de euros, dos quais 7.874 milhões de euros para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O orçamento da Saúde foi fortemente criticado pela deputada socialista Antónia Almeida Santos, que não concorda com a “euforia” de Paulo Macedo e questionou-o sobre algumas das metas, como a promessa de dar um médico de família a cada português.

As críticas prosseguiram pela voz da deputada do PCP Paula Santos, que insistiu no prejuízo das Parcerias Público Privadas (PPP) e lembrou as pessoas que deixam de receber cuidados de saúde por não terem sequer dinheiro para o pagamento das taxas moderadoras.

Questionado sobre os acordos com as farmácias ou a indústria farmacêutica, Paulo Macedo garantiu que o seu ministério não concretiza acordos “a qualquer preço”.

“Se quiséssemos acordo a qualquer preço eu teria acordo com todos os medicamentos e entidades”, disse.

Paulo Macedo insistiu na necessidade de aumentar a quota dos medicamentos genéricos e frisou os incentivos, previstos no Orçamento de Estado para 2015, para a deslocação de médicos para as localidades desprovidas destes clínicos.

O ministro anunciou ainda que o processo para a criação do futuro Hospital de Lisboa Oriental deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2015.

OMD e INFARMED assinam
OMD INFARMED
A Ordem dos Médicos Dentistas e o INFARMED assinam, no dia 6 de novembro, pelas 17h00, um protocolo no âmbito da plataforma de...

O protocolo é assinado durante a sessão “Regulação em Medicina Dentária: INFARMED”, no primeiro dia de trabalhos do Congresso Anual da OMD, que decorre na Exponor, em Matosinhos,

A nova plataforma electrónica visa simplificar e tornar mais célere o processo de autorização de aquisição directa de medicamentos por parte de clínicas e consultórios dentários junto de fabricantes, importadores ou distribuidores por grosso. Cabe à OMD confirmar que o médico dentista indicado como responsável técnico para a autorização do pedido se encontra com a inscrição activa.

O registo nesta plataforma permite a obtenção da autorização através do preenchimento de um formulário electrónico, deixando de ser necessária a instrução do pedido em suporte de papel e a consequente apresentação de toda a documentação.

No protocolo, o INFARMED e a OMD comprometem-se a disponibilizar toda a informação necessária para a confirmação da inscrição na Ordem dos Médicos Dentistas do responsável técnico indicado pela clínica ou consultório dentário e a colaborar na agilização de todo o processo de validação da informação.

Este processo de simplificação do pedido de autorização para aquisição directa de medicamentos resulta de um trabalho conjunto do INFARMED e da OMD na Comissão Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde do âmbito da Medicina Dentária.

No segundo dia
Greve técnicos de diagnóstico
O segundo dia de greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica registava ao final da manhã de hoje uma adesão nacional a...

O sindicato exige a revisão da carreira, contesta a interrupção de negociações, por parte do Ministério da Saúde, e reclama da sobrecarga de trabalho, devido à falta de substituição de funcionários que se foram aposentando.

Num comunicado, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde salienta a “compreensão que tem sido manifestada pelos utentes do Serviço Nacional de Saúde”, face aos motivos da paralisação.

No primeiro dia de greve, na sexta-feira, os sindicalistas indicavam uma adesão nacional de 84%, enquanto hoje, ao final da manhã, os dados apontam para 88%.

Análises clínicas e outros exames de diagnóstico e terapêutica estão a ser afectados pela greve, que pode ainda ter impacto em cirurgias programadas.

O Sindicato refere hoje não ter tido ainda “qualquer contacto do Ministério da Saúde” que pudesse “desbloquear o conflito instalado” e, assim, os técnicos de diagnóstico e terapêutica vão escrever a todos os grupos parlamentares explicando as razões que levaram a este greve, não descartando ainda outras acções de luta, como manifestações ou concentrações.

Sobre os motivos da paralisação, o Sindicato frisa que a necessidade de revisão das carreiras dos profissionais de diagnóstico e terapêutica tem sido reconhecida pelos governos nos últimos 14 anos, sem que ainda se concretizasse a alteração pretendida.

Relativamente ao diálogo negocial, os sindicalistas acusam o actual Ministério da Saúde, de bloquear as negociações em junho, porque o Governo só pretenderia resolver a questão se isso não implicasse gastar mais dinheiro.

Entretanto, o Sindicato recebeu denúncias de “violações da lei da greve” que vai enviar aos tribunais, como a utilização de trabalhadores em regime de estágio-emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Em nove anos
ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fiscalizou, em nove anos de existência, 377.146 operadores económicos,...

Os dados sobre os resultados da actividade operacional, avançados por ocasião dos nove anos de existência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), indicam que o valor total das apreensões atingiu os 175.798.799 euros.

Em nove anos, a ASAE realizou 7.410 detenções e suspendeu a actividade a 9.213 operadores económicos.

A ASAE recebeu também 171.767 denúncias e 925.550 reclamações no âmbito do livro de reclamações.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica registou igualmente um decréscimo da taxa de incumprimento por parte dos operadores económicos entre 2006 e 2014.

No âmbito da componente preventiva, que assenta na estratégia de formar, sensibilizar e informar os agentes económicos, a ASAE realizou 700 sessões de formação e informação pública que abrangeram 100.000 participantes.

Criada em 2005, a ASAE é a autoridade administrativa nacional especializada no âmbito da segurança alimentar e da fiscalização económica, sendo responsável pela avaliação e comunicação dos riscos na cadeia alimentar, bem como pela disciplina do exercício das actividades económicas nos sectores alimentar e não alimentar, mediante a fiscalização e prevenção do cumprimento da legislação reguladora das mesmas.

OE2015
Orçamento Estado Saúde 2015
O ministro da Saúde anunciou hoje o fim do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a...

Paulo Macedo fez este anúncio durante a apresentação do orçamento da saúde para 2015 perante os deputados das comissões parlamentares da Saúde e das Finanças.

Criado no final de 2008 pelo ministro socialista António Correia de Campos para pagar as dívidas do sector - que ascendiam na altura a 908 milhões de euros -, o Fundo foi financiado com os capitais sociais de 35 hospitais-empresa.

Em agosto do ano passado, o ministro da Saúde anunciou um perdão de cerca de 430 milhões de euros de dívida de 19 hospitais ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento (FASP), transformando este montante em crédito com o objectivo de equilibrar a situação financeira destas instituições.

Segundo Paulo Macedo, este Fundo foi uma “medida clara de desorçamentação no passado”.

O FASP vai agora ser abolido e o seu dinheiro “devolvido aos hospitais credores”, adiantou o ministro, para quem este orçamento é o mais transparente “de sempre”.

“O Orçamento do Estado da Saúde para 2015 é caracterizado por um maior equilíbrio face aos anos anteriores”, disse Paulo Macedo, sublinhando a injecção de dinheiro para “tirar os hospitais da falência técnica”.

Princípios de boa conduta
As pessoas com epilepsia, na maioria dos casos e em qualquer parte do mundo, quando estão em idade d
Grupo de pessoas com diferentes profissões

Existe um conjunto de princípios básicos e comprovados para, junto do sector empregador, aumentar as perspectivas de emprego às pessoas com epilepsia. Uma declaração de princípios internacional ideal deve ser tão facilmente aplicável em países onde haja acesso a serviços médicos e apoio social, como em países onde tais serviços estejam menos desenvolvidos ou mesmo onde não os haja.

Estes são alguns dos princípios relacionados com os direitos das pessoas deficientes e à epilepsia e suas implicações próprias:

  1. A epilepsia é uma afeccção física do cérebro que predispõe os indivíduos afectados a crises repetidas, as quais podem ter várias formas e variar consideravelmente em frequência e intensidade.
  2. Na sua maioria, as crises podem ser controladas com tratamento farmacológico e o aconselhamento.
  3. Nem o diagnóstico de epilepsia nem a ocorrência actual de crises devem desqualificar uma pessoa para receber o pagamento do seu trabalho.
  4. Nos casos em que seja necessária uma restrição para certos tipos especiais de trabalho, a decisão deve ser tomada com base em avaliações individuais e imparciais, respeitando tanto ao trabalho pretendido como à pessoas em causa. Doutro modo, tais restrições são discriminatórias.
  5. Toda a pessoa com epilepsia deve ter iguais oportunidades de conseguir acesso a cuidados médicos, a programas de reabilitação ou vocacionais e a apoio social, de modo a que possa ter o máximo de controlo sobre o seu problema e ter o máximo de oportunidades de emprego.
  6. Na procura, na selecção e no emprego, a pessoa com epilepsia deve ter os mesmos direitos que os outros trabalhadores.

Principios para o emprego de pessoas com epilepsia

Aqui são identificadas quatro áreas principais onde os anteriores princípios têm aplicação: aspectos de saúde, adequação do emprego, recrutamento e selecção e assistência no trabalho.

Aspectos de saúde

  • Embora possa haver variações na importância relativa, é sabido que um bom controlo das crises epilépticas, boas aptidões e conhecimentos relacionados com um trabalho e uma boa adaptação à epilepsia são os factores essenciais que determinam a capacidade que uma pessoa tem para obter um emprego;
  • Quando o empregador avalia um empregado, ou um candidato, precisa compreender factos básicos sobre epilepsia e o seu possível impacto nas capacidades de trabalho;
  • Resumo dos pontos mais importantes:
    • As crises podem ter várias formas e muitas pessoas apenas têm um crise na vida. Em tais casos um diagnóstico de epilepsia nem chega a ser feito;
    • Quando uma crise ocorre pela primeira vez, pode haver efeitos prejudiciais sobre a autoconfiança e a pessoa. pode necessitar de apoio psicológico e de ser educada sobre a afecção;
    • Em muitos casos as crises repetidas são completamente controladas com medicação apropriada, a qual é, geralmente, tomada regularmente, às vezes durante vários anos;
    • Os medicamentos para a epilepsia, quando prescritos apropriadamente, não produzem efeitos desagradáveis sobre as capacidades de trabalho;
    • Somente algumas pessoas mantêm crises no trabalho ou tomam doses que as afectem no trabalho. Nesses casos, pode ser necessária uma reavaliação por um especialista em epilepsia. As faltas ao trabalho e os acidentes de trabalho não são maiores nas pessoas com epilepsia do que nas outras;
    • Os empregados com epilepsia devem ter uma cobertura de seguros similar à dos outros empregados.

Adequação do trabalho

  • A grande maioria dos empregos é adequada a pessoas com epilepsia;
  • Quando se procura conselho médico acerca da adequação de um emprego para uma pessoa com epilepsia, as indicações devem ter em conta os requisitos do trabalho e as características do tipo particular de crises epilépticas;
  • Devem ser evitadas proibições absolutas. Em certos empregos, em que haja um alto risco físico para o trabalhador ou para outros, a organização prática do trabalho pode ser modificada de tal modo que esse risco se reduza para níveis aceitáveis. Só nas situações em que isso não possa ser conseguido, é que é legítimo determinar restrições de emprego para as pessoas com epilepsia;
  • Quando uma pessoa com epilepsia possui as qualificações apropriadas e experiência, normalmente não se colocam problemas de adequação.

Recrutamento e selecção

  • Quando é exigida uma informação pessoal sobre saúde, esta deve ser feita em separado da ficha de inscrição e avaliada por pessoa habilitada.
  • As entrevistas devem focar as capacidades individuais do candidato e não as suas presumidas limitações;
  • A adequação de uma pessoa para um determinado emprego, deve ser determinada pelo empregador, antes de se chegar às implicações relacionáveis com a epilepsia;
  • As opiniões médicas sobre capacidades de um candidato, devem ser imparciais e baseadas no tipo de tarefas do trabalho e nos detalhes da sua própria epilepsia.

Assistência no trabalho

  • Quando as crises ocorrem pela primeira vez, o empregador deve reagir positivamente, proporcionando ao empregado a oportunidade para receber tratamento médico apropriado, antes de tomar decisões sobre as capacidades para o emprego;
  • Se as crises surgirem no local de trabalho, o empregador deve ajudar o empregado com epilepsia a revelar os factos aos companheiros de trabalho;
  • Deve-se dar instruções sobre as medidas imediatas de socorro e divulgar informações sobre a epilepsia;
  • Se se tiver que impor alguma restrição nas tarefas do empregado, deve fazê-lo de modo claro e rever o caso ao fim de determinado período para eventual tratamento;
  • Se for necessário deslocar o empregado para outra tarefas, devem ser dadas as directrizes vocacionais adequadas, com recurso precoce a serviços de reabilitação.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Recém-nascido de alto risco
Os riscos de morbilidade ocular nos recém-nascidos podem ser agrupados segundo três níveis: factores
Avaliação Oftalmológica

 

 

 

 

 

 

 

Indicadores de risco do recém-nascido para referenciação à Oftalmologia

Níveis de Risco Exemplos
Factores de risco (doenças sistémicas ou condições de morbilidade do recém nascido)

Prematuridade de baixo peso: Retinopatia da prematuridade (RP)

Complicações sistémicas perinatais:

Sépsis, Infecção TORCH, Infecção HIV, Doenças metabólicas, Doenças neurológicas, Traumatismos de parto

Síndromas malformativos

História Familiar

Retinoblastoma

Glaucoma congénito

Catarata congénita

Distrofias retinianas

Sinais e sintomas oftalmológicos

Nistagmo

Malformação

Sinais e sintomas de Glaucoma (assimetria tamanho do globo ocular, fotofobia, lacrimejo)

Leuco Cória

Factores de risco (doenças sistémicas ou condições de morbilidade do recém-nascido)

Retinopatia de Prematuridade
A retinopatia de prematuridade é uma doença vaso proliferativa da retina que pode afectar o grupo de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso à nascença.

Esta doença pode ser silenciosa, progredindo para a cegueira, sem apresentar sinais exteriores da sua presença. A Leuco Cória pode ser visível apenas tardiamente, em fase já irreversível. É portanto obrigatório o rastreio de todos os recém-nascidos prematuros, com risco de desenvolverem retinopatia de prematuridade, cujos critérios são:

  • Peso à nascença inferior ou igual a 1500g;
  • Idade gestacional inferior ou igual às 32 semanas;
  • Por orientação dos neonatalogistas.

Na existência de algum destes critérios deve ser cumprido, em Oftalmologia, o Protocolo de Avaliação da retinopatia de prematuridade (ICROP e ETROP). O encaminhamento para Oftalmologia deverá ser feito logo na primeira observação da criança: pelo menos na 30ª semana de Idade Pós Menstrual ou entre o 30º e o 42º dia de vida (idade cronológica). Assim, um recém-nascido prematuro, com idade gestacional inferior às 25 semanas, será observado pela primeira vez na 30ª semana.

Complicações sistémicas perinatais
Os recém-nascidos com doenças sistémicas que possam ter envolvimento ocular, nomeadamente: sépsis precoces, infecções suspeitas do grupo TORCH (Toxoplasmose, Sífilis, Rubéola, Citomegalovirus, Herpes Simples), infecção VIH, doenças metabólicas e doenças neurológicas, bem como os recém-nascidos sujeitos a graves traumatismos de parto, deverão ser observados por um Oftalmologista.

Sindromas Malformativos
A colaboração interespecialidades é importante para o diagnóstico completo da patologia na criança, sobretudo se existirem síndromas polimalformativos. A observação oftalmológica colabora no diagnóstico completo.

História familiar
Recém-nascidos com história familiar de retinoblastoma, de glaucoma congénito, de catarata congénita e de distrofias retinianas, deverão ser observados por oftalmologista, nos primeiros 2 meses de vida.

Retinoblastoma
Na ausência de história familiar de retinoblastoma a doença é geralmente diagnosticada pelo aparecimento de Leuco Cória, que por vezes é detectada nas fotografias.

Outro sinal pode ser o aparecimento de um estrabismo, em geral unilateral.

A presença de olho vermelho por glaucoma; de celulite orbitária por necrose tumoral; de hifema ou hipópion, são ainda outros sinais possíveis da manifestação do tumor.

Uma história familiar de retinoblastoma impõe o rastreio da criança com o fim de detectar a doença ainda em fase de pequenos tumores, com mais fácil controlo e antes do aparecimento de outros sinais e sintomas.

O aconselhamento genético é fundamental nesta patologia. Doentes e familiares deverão ser estudados e enviados a uma consulta de genética.

Até muito recentemente o tratamento incluía quase só a enucleação e radiação, mas a descoberta de que a radiação pode induzir o aparecimento de novos tumores fatais (tumores secundários não oculares como sarcomas e osteossarcomas), impôs a modificação do tratamento, utilizando quimioterapia e terapia focal.

Se controlado localmente o retinoblastoma permite boas hipóteses de sobrevivência, mas a sua disseminação, em particular por extensão directa para o nervo óptico ou por disseminação para a órbita, via vasos ciliares ou nervos, pode acontecer e é extremamente perigosa. A metastização também pode ocorrer por via de drenagem do humor aquoso, particularmente se está presente o glaucoma. A medula óssea e o fígado são os órgãos mais atingidos por metástases.

Glaucoma Congénito
O Glaucoma Congénito (GC), sendo a forma mais rara de glaucoma, está sempre associado a hipertensão intraocular e manifesta-se desde o nascimento ou nos primeiros anos de vida.

No GC, a criança apresenta olhos grandes, lacrimejo intenso, com córneas grandes (megalocórneas) e turvas. Sendo devido a uma alteração congénita do ângulo iridocorneano pouco lugar há para a prevenção e o seu tratamento é cirúrgico.

Catarata Congénita
Estão presentes ao nascer mas podem manter-se sem dar sinais até que a visão diminua ou haja o aparecimento de um reflexo branco na pupila (Leuco Cória). A catarata congénita, tal como outras patologias da criança (Retinoblastoma, Persistência de Vítreo Primário, Doença de Coat), enquadra-se no que habitualmente se denomina Leuco Cória (“pupila branca”), para a qual é necessário um diagnóstico diferencial.

No sentido de evitar a ambliopia de privação, um diagnóstico e tratamento atempado são necessários para cataratas visualmente significantes em neonatais, bebés ou crianças que começam a andar. Em cataratas congénitas unilaterais a intervenção deve ser realizada antes do “período de janela”, que é de 6 semanas de vida, para minimizar os efeitos de privação no desenvolvimento do sistema visual e poder conseguir-se uma recuperação visual binocular.

Distrofias Retinianas
Diversas distrofias retinianas podem ser enquadradas como factores de risco, aconselhando a orientação prioritária da criança para uma consulta de Oftalmologia.

Sinais ou sintomas oftalmológicos
A presença de Nistagmo (tremor ocular), de Leuco Cória, de sinais ou sintomas de glaucoma congénito, implica uma observação prioritária por oftalmologista. Nalguns casos (ex.: a catarata congénita que pode causar ambliopia), o tratamento atempado poderá resultar num bom desenvolvimento da criança, noutros, pode mesmo significar a conservação da vida (ex.: retinoblastoma).

Todos os recém-nascidos com Leuco Cória devem ser investigados com carácter urgente. Devem ser observados antes da alta da maternidade pelo pediatra e de imediato referenciados para a consulta de oftalmologia, com prioridade absoluta.

A detecção pelo médico de família de anomalias oculares que configurem a existência de Leuco Cória terá obrigatoriamente prioridade absoluta na observação pelo oftalmologista hospitalar, de preferência com experiência pediátrica.

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Perguntas e respostas
As artropatias microcristalinas causam, frequentemente, disfunção renal.
Artropatias microcristalinas

O que são artropatias microcristalinas?

São um grupo de doenças cujas manifestações clínicas e alterações patológicas se devem à deposição de cristais minerais nos tecidos musculoesqueléticos.

São causa frequente de disfunção renal.

Há vários tipos de artropatias, entre as quais se destaca a gota úrica.

O que é a gota úrica?

É uma doença que resulta da deposição de cristais de monourato de sódio nos tecidos, devida à supersaturação dos fluidos extracelulares em ácido úrico.

A situação pode ser assintomática ou causar artrite aguda ou crónica, tofos gotosos, nefropatia com insuficiência renal e urolitíase.

Quais são os fatores de risco?

A gota úrica é uma consequência da hiperuricémia. Esta pode dever-se a uma produção excessiva de ácido úrico ou a uma deficiência na sua excreção. Estão identificadas diversas causas:

  • Insuficiência renal;
  • Desidratação;
  • Estados de acidose;
  • Hipertensão arterial;
  • Hiperparatiroidismo;
  • Uso de fármacos, como diuréticos, ciclosporina A, pirazinamida, etambutol e salicilatos em doses baixas.

As pessoas com maior risco de desenvolver gota úrica são as que:

  • Consomem grandes quantidades de purinas na dieta, associadas ao consumo de proteínas animais;
  • Ingerem álcool em excesso;
  • Usam fármacos como as tiazidas e alguns tuberculostáticos;
  • Têm compromisso da função renal;
  • Apresentam desidratação ou acidose;
  • Têm risco de exposição a nefrotóxicos como o chumbo;
  • Sofrem de doenças hematológicas com produção celular excessiva.

Quem são os indíviduos mais afetados pela gota úrica?

A gota úrica primária é muito mais frequente nos homens. Nas mulheres, praticamente só surge após a menopausa.

Como se diagnostica?

O diagnóstico definitivo das artropatias microcristalinas baseia-se na identificação dos cristais típicos.

Na gota úrica o diagnóstico precoce é importante, pois o tratamento adequado, incluindo o controlo da hiperuricémia, é eficaz na prevenção de complicações da doença.

Qual é o tratamento da gota úrica?

O tratamento tem por base medidas gerais e terapêutica hipouricemiante. Entre as medidas gerais estão:

  • Tratamento da obesidade – emagrecimento;
  • Tratamento das alterações metabólicas associadas - exemplo diabetes, dislipidémias;
  • Redução da ingestão de alimentos ricos em purinas e de bebidas alcoólicas.
  • O tratamento hipouricemiante é necessário quando:
  • A hiperuricémia é superior a 11 miligramas por decilitro;
  • Há acessos de gota;
  • Há tofos gotosos;
  • Há nefropatia;
  • Há urolitíase.
Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Utilizadores de lentes de contacto
Lentes de contacto Inverno
Para quem usa regularmente lentes de contacto, a chegada da estação fria pode trazer desconfortos associados às rotinas da época.

Entre os principais riscos, destacam-se os estados gripais, que favorecem o aumento de infecções oculares, ou as alterações climatéricas, que resultam numa maior exposição a ambientes adversos. Os danos, que se podem reflectir nos 200 mil utilizadores de lentes de contacto em Portugal, podem, porém, ser facilmente evitados com cuidados simples.

Os estados gripais provocam frequentemente irritação ocular, tornando os olhos mais sensíveis, o que pode gerar desconforto para quem usa lentes de contacto. Embora se possa substituir provisoriamente as lentes por óculos, a maioria dos utilizadores não abdica desta solução por ser mais cómoda. Nesse caso, o ideal é reservar algumas lentes diárias para usar apenas nestas situações; passado o período de gripe, o utilizador pode voltar às lentes habituais, que ficaram assim a salvo de contaminação indevida.

Segundo Vladimír Petr, consultor clínico de uma loja online especializada em lentes de contacto, “a gripe é responsável pelo aumento de infecções oculares, cujo risco pode ser reduzido através da higiene das mãos antes de manusear as lentes e evitando tocar ou esfregar os olhos ao longo do dia”.

No que toca às condições climatéricas, o aumento da exposição ao ar condicionado e a maior permanência em espaços aquecidos são normalmente responsáveis pela secura ocular. Esta pode gerar situações de desconforto, sensação de corpo estranho no olho e, no limite, pode ser responsável por danos definitivos na lente, como o seu rompimento. Também a exposição prolongada ao vento pode levar a este tipo de consequências.

Em ambos os casos, “a lubrificação artificial e evitar estar exposto demasiado tempo a este tipo de condições que propiciam a secura ocular são as melhores soluções para não prejudicar a qualidade e conforto característico do uso adequado das lentes de contacto”, recomenda o especialista.

Recomendações Alensa

Carla Pereira
Carla Pereira Sanofi
Carla Pereira é a nova Directora Médica da Sanofi em Portugal. Proveniente da Boehringer Ingelheim, onde estava desde 2013,...

"Na Sanofi Portugal estamos empenhados em trabalhar conjuntamente com a comunidade científica, com os profissionais de saúde, com as autoridades e com a comunidade, de modo a garantir a disponibilização de terapêuticas inovadoras e com impacto positivo na vida das pessoas e das comunidades. Estou muito confiante no futuro e em construir um caminho em conjunto. No final do dia, o mais importante para mim são as pessoas e o que podemos fazer para as ajudar a viver mais e melhor”, declara Carla Pereira.

Entre 2010 e 2013, trabalhou na Pfizer, como Senior Medical and Scientific Relations Manager, nas áreas cardiovascular e SNC. Iniciou a sua carreira na Indústria Farmacêutica em 2008, como Medical Adviser para a área de metabolismo, na Novartis, tendo sido sua responsável científica pela diabetes em Portugal até final de 2009.

Carla Pereira licenciou-se em Medicina em 2001 pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo concluído a especialidade de Medicina Geral e Familiar em 2007. Em 2009, frequentou a pós graduação em Gestão de Marketing do IPAM. Obteve a Competência em Medicina Farmacêutica da Ordem Dos Médicos em 2011.

Presentemente, frequenta o Mestrado em Medicina Farmacêutica da Universidade de Aveiro.

Em Portugal
IMS Health
Presente em Portugal há 40 anos, a consultora internacional de marketing farmacêutico, acaba de lançar, pela primeira vez, um...

A IMS Health, consultora internacional de marketing farmacêutico, presente em Portugal há 40 anos, acaba de lançar, pela primeira vez, um website totalmente direccionado aos seus clientes e parceiros portugueses. Esta nova secção do seu website em português, disponível em www.imshealth.com/portal/site/imshealth, demonstra a forte aposta da consultora no mercado nacional. A informação disponibilizada neste site visa a facilidade no acesso às áreas de actuação e uma fácil consulta ao trabalho já desenvolvido.

“Conheça o seu parceiro no sector da saúde”. É assim que o site da IMS Health recebe os utilizadores portugueses. Na página de entrada pode ler-se ainda que a “IMS Health, líder global em informações, tecnologia e serviços para a área da saúde, impulsiona o desemprenho deste sector em Portugal. Conheça a IMS Health Portugal”.

Líder global no que diz respeito a informações, tecnologias e serviços direccionados para o sector da saúde, a IMS Health pretende impulsionar o desenvolvimento desta área em Portugal, onde está presente desde 1974.

Um mundo aberto às novas tecnologias, informação credível de fácil acesso e uma melhoria ascendente no sector da saúde, são alguns dos objectivos da empresa com esta aposta na comunicação 100% em português. 

Hospitais CUF de Lisboa
Dados oncologia CUF
Os hospitais CUF de Lisboa – CUF Descobertas e CUF Infante Santo - acabam de divulgar os resultados clínicos dos doentes...

De acordo com a análise efectuada, no Cancro da Mama a sobrevivência global aos cinco anos dos doentes tratados nos Hospitais CUF de Lisboa é de 89%. No caso do Cancro da Próstata a sobrevivência global aos cinco anos é de 92%. Estas e outras taxas de sobrevida alcançadas em outros tumores estão alinhadas com as melhores referências nacionais e internacionais.

É a primeira vez que unidades de saúde privada em Portugal apresentam resultados clínicos para os principais tumores. A publicação deste tipo de resultados clínicos por instituições que se dediquem ao tratamento do cancro revela-se de extrema importância não só para médicos, mas principalmente como informação objectiva para doentes e familiares no seu processo de escolha.

De acordo com Joaquim Gouveia, Oncologista e responsável pelo Registo Oncológico dos Hospitais CUF Lisboa, “desde sempre que nos comprometemos com o estudo da epidemiologia oncológica no âmbito do Registo Oncológico Regional Sul, disponibilizando informação que permita não só avaliar o desempenho e resultados alcançados pelas nossas equipas clínicas, mas, também, contribuir para o estudo do cancro, aspecto fundamental para o tratamento futuro da doença”.

Os resultados alcançados são fruto de uma qualidade clínica hospitalar e de uma organização multidisciplinar integrada e centrada no doente, bem como da rapidez no acesso a meios de diagnóstico e tratamento altamente diferenciados, suportados em equipas clínicas experientes e em técnicas inovadoras.

Mais informações em: http://www.oncologiacuf.pt/Content/Doencas/Resultados+Clinicos+em+Oncologia+nos+hospitais+CUF

Com vertente solidária a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro
Costuras à Flor da Pele
“Costuras à Flor da Pele”, exposição fotográfica constituída por imagens de mulheres que sofreram de cancro da mama ou lidaram...

Esta exposição, que estará patente até ao dia 20 de novembro, com entrada livre, é apresentada pela Sanofi, que traz a Portugal o trabalho do premiado fotógrafo e cineasta Koen Suidgeest. Por cada visitante da exposição, a Sanofi doará 1€ à Liga Portuguesa Contra o Cancro.

O objectivo de “Costuras à Flor da Pele”, um grande sucesso junto do público de Madrid e Barcelona, onde já esteve exposta, é contribuir para a sensibilização para o cancro, particularmente para o cancro da mama. A exposição é o resultado de uma iniciativa de Koen Suidgeest, na qual participaram mais de 200 mulheres que vivem com cancro da mama. Algumas mulheres acompanharam a doença em familiares e amigos, enquanto outras a viveram na sua própria pele.

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, todos os anos, em Portugal há 1.500 mortes devido a cancro da mama, e são detectados 4.500 novos casos.

A exposição poderá ser visitada de 6 de 20 novembro entre as 10h e as 20h. O Lisbon Story Centre fica na Praça do Comércio 78, em Lisboa.

“Paixão de Cuidar”
Paixão de Cuidar
No próximo dia 4 de Novembro, o Altis Belém Hotel & Spá irá receber a cerimónia de entrega de prémios “Paixão de Cuidar”,...

Depois de Itália e Espanha, chega pela primeira vez a Portugal o concurso que permitiu aos cuidadores portugueses partilhar o seu testemunho pessoal, através de uma ilustração ou história que refletisse momentos únicos relacionados com o seu dia-a-dia, revelando o cuidado a pessoas seniores que vivem em instituições e necessitam de um apoio e dedicação permanentes.

O evento apresentado pela jornalista Fernanda Freitas, permitirá reconhecer a "instituição mais participativa", assim como premiar os prestadores de cuidados vencedores das duas categorias sujeitas a concurso: "Melhor História" e "Melhor Ilustração". Os trabalhos serão avaliados por um painel de jurados do qual fazem parte a jornalista Ivone Ferreira, o fotojornalista Luíz Carvalho e a geriatra Maria João Quintela. Os premiados irão usufruir de um intercâmbio de experiências com uma instituição em Espanha (viagem com estadias e visitas incluídas).

Recorde-se que, desde que está presente em Portugal, a TENA já trabalhou com centenas de instituições e lares de terceira idade, e milhares de Cuidadores, desenvolvendo continuamente projectos em estrita articulação com os mesmos. Pela sua própria atuação, na área da incontinência urinária, detém uma visão privilegiada sobre o trabalho dos cuidadores, direccionada para as várias dificuldades que enfrentam diariamente no convívio e tratamento de pessoas com condições físicas também já debilitadas.

Pode consultar o programa do evento aqui.

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