Estudos indicam
Estar solteiro pode ser um problema para muitas pessoas. No entanto, se ainda não se casou tem cinco boas razões,...

O Business Insider  (http://www.businessinsider.com/) elenca esta um conjunto de cinco razões para que se mantenha solteiro. Agremiando um conjunto de cinco estudos, o site norte-americano consegue provar que existem razões para sorrir, mesmo que não tenha uma aliança no dedo, tudo porque há benefícios para a saúde, mas também sociais, em não ‘dar o nó’, escreve o Notícias ao Minuto.

Porque estará certamente ansioso, dizemos-lhe que, depois de ter acompanhado mais de 9 mil adultos de meia-idade durante nove anos, um estudo científico permitiu concluir que as taxas de doenças do foro cardíaco eram mais baixas nos grupos que nunca se tinham casado.

A investigação foi publicada no Jornal do Casamento e da Família, em 2006, e concluiu ainda que havia maior predisposição para doenças do coração entre aqueles que tinham voltado a casar, estavam divorciados ou viúvos. A diferença entre os que nunca tinham casado ou os que estavam casados foi irrisória.

Mente sã, corpo são. Já diz o ditado. Um grupo de investigadores, que analisou as respostas de mais de 13 mil homens e mulheres, com idades entre os 18 e os 64 anos, concluiu que os indivíduos que nunca tinham casado praticavam mais exercício todas as semanas do que aqueles que eram casados ou divorciados.

Aqui dir-se-á que as pessoas que estão solteiras têm mais tempo livre, uma maior preocupação com a sua aparência e, na teoria, não terão filhos, o que justifica que façam mais exercício físico. Mas isto não deveria chegar para sustentar o facto de os casados fazerem exercício menos vezes. A investigação, segundo as fontes do Business Insider, foi publicada em diversas publicações científicas.

Há outro aspecto que é reconhecível em quase todas as relações recentes. Quando um casal se forma deixa de passar tanto tempo com os seus amigos. “Vários estudos demonstraram que as pessoas casadas têm menos propensão do que as solteiras para ajudar, visitar e manter contacto com amigos, família ou vizinhos”, defende-se num estudo, comprovando-se ainda os mesmos factos em casais que estão juntos, mas não estão casados. Estas conclusões foram publicadas por Bella DePaulo, no site psychologytoday.com.

O próximo estudo comprova uma outra questão, talvez, de senso comum. Quem está numa longa parceria tem tendência a acomodar-se, sentir-se menos realizado ou incompleto. A razão? Prioridades. Pessoas que desenvolvem relacionamentos amorosos tendem a privilegiar a estabilidade do casal em detrimento da sua evolução pessoal. Mais do que temer terminar a vida sozinho, diz a publicação norte-americana, deve temer-se acabar com um mau casamento.

“Estar só, em contraste com a solidão, é muitas vezes um estado positivo – que deve ser procurado mais do que evitado”, escreveu um psicólogo, investigador da Universidade de Massachusetts, que acrescentou que estar sozinho está muito vezes ligado à “liberdade, criatividade, intimidade e espiritualidade”.

Estudos preliminares referem também que a maioria das pessoas que está solteira é mais capaz de se sentir bem por passar tempo sozinha do que as que vivem com outra pessoa, algo que ajudará à formação de memórias, o que normalmente acontece neste período ‘solitário’. Resumindo e concluindo, se está solteiro sorria, afinal a saúde sai a ganhar.

 

Doença de pele incurável
A psoríase é uma doença crónica e recorrente que se reconhece pelas suas formações escamosas pratead
Pele afetada por psoríase

A psoríase é uma doença incurável da pele, não contagiosa, que atinge 1 a 3% da população mundial. Surge com placas vermelhas e descamativas em qualquer área da superfície cutânea e atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, embora possa surgir em qualquer fase da vida.

O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam preferencialmente os cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo. A escamação resulta de um crescimento e de uma produção anormalmente elevada das células cutâneas.

Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo. As unhas são também frequentemente afectadas, com alterações que podem variar entre o quase imperceptível e a sua destruição.

Cerca de 10% dos doentes desenvolvem artrite psoriática, que se traduz por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, das pequenas (mãos e pés) ou grandes (membros e coluna) articulações. A artrite psoriática apresenta sintomas muito semelhantes aos da artrite reumatóide.

A origem da psoríase não está totalmente esclarecida, embora se saiba que é geneticamente determinada e envolva alterações no funcionamento do sistema imunitário, que provocam inflamação e aumento da velocidade de renovação das células da epiderme (camada mais superficial da pele).

O facto de ser geneticamente determinada não implica que a hereditariedade de pais para filhos seja obrigatória. Contudo, verifica-se uma maior probabilidade do aparecimento da doença em pessoas que tenham familiares portadores da mesma e calcula-se que cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos pela doença.

Diagnóstico

No princípio esta afecção pode ser de diagnóstico incerto, porque muitas outras doenças podem apresentar placas e escamações similares. À medida que a psoríase avança, os especialistas podem reconhecer facilmente o seu padrão de escamação característico, pelo que, em geral, não são necessárias provas de diagnóstico.

De qualquer forma, para confirmar o diagnóstico, o médico pode fazer uma biópsia da pele (extrai uma amostra da pele para examinar ao microscópio).

Sintomas

A psoríase costuma começar como uma ou mais pequenas placas que se tornam muito escamosas. É possível que se formem pequenas protuberâncias em redor da área afectada. Apesar de as primeiras placas poderem desaparecer por si só, a seguir podem formar-se outras. Algumas placas podem ter sempre o tamanho da unha do dedo "mindinho”, mas outras podem estender-se até cobrir grandes superfícies do corpo, adoptando uma forma de anel ou espiral.

Por serem lesões secas, as escamas da psoríase podem tornar-se grossas e esbranquiçadas e as localizações mais frequentes são os cotovelos, joelhos, couro cabeludo e tronco. Geralmente, a maioria dos doentes com psoríase só refere queixas de escamação, sem comichão. No entanto, como o aspecto das lesões não é agradável, é muitas vezes motivo de preconceitos e discriminação.

É comum ocorrerem fases de melhoria e nessa altura a pele adopta uma aparência completamente normal e o crescimento do pêlo restabelece-se.

Tratamento

Actualmente, não existe uma cura definitiva para a psoríase, mas sim um conjunto variado de tratamentos, cujo uso isolado ou em associações permite controlar os sintomas na maioria dos casos.

Assim, o tratamento da psoríase vai depender do quadro clínico apresentado, podendo variar desde a simples aplicação de medicações tópicas, nos casos mais brandos, até tratamentos mais complexos para os casos mais graves.

Por outro lado, a resposta aos vários tratamentos também varia muito de pessoa para pessoa, uma vez que cada doente tem a sua especificidade, pelo que estas terapêuticas devem ser usadas criteriosamente, de acordo com as indicações adequadas para cada caso e respectiva fase de evolução.

Assim, ao nível da terapêutica medicamentosa existem os medicamentos tópicos, tais como loções, cremes ou pomadas para aplicar sobre a pele. Os fármacos para aplicação sistèmica (via oral ou injectáveis) ou os agentes biológicos que actuam selectivamente sobre determinados componentes do sistema imunitário, representam a área em que se verificaram os mais recentes progressos.

Por outro lado, os doentes com psoríase beneficiam da helioterapia (sol), sem dúvida o tratamento mais barato e acessível, uma vez que a exposição ao sol (espectro ultravioleta) com moderação, induz uma melhoria na maioria dos casos. A exposição pode ainda ser feita através de fontes artificiais de luz ultravioleta (UV) em sessões regulares, com doses de UV adequadas a cada doente e durante períodos predeterminados.

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Tipos de psoríase

O que é a psoríase?

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
“Avaliação das práticas contraceptivas das mulheres em Portugal”
Iniciou-se a recolha de dados junto das mulheres sobre “Avaliação das práticas contraceptivas das mulheres em Portugal”. Trata...

A investigação é da iniciativa das duas entidades científicas que se interessam pela área da contracepção, a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e a Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC).

O resultado da avaliação das práticas contraceptivas das mulheres em Portugal, que será conhecido em meados de 2015, pretende fazer uma actualização do último inquérito, realizado em 2005, e perceber as alterações das mulheres em relação aos métodos de contracepção utilizados, passados 10 anos.

Fernanda Águas, presidente da SPG, avança que “este é um dos documentos mais importantes e mais citados na área da ginecologia. Os dados de um estudo tão representativo da população feminina são essenciais para perceber o desenvolvimento da relação das mulheres com os métodos contraceptivos, para que seja possível a desconstrução de mitos ou alterações de hábitos.”

“Esta actualização de dados é extremamente importante para os profissionais de saúde poderem acompanhar da melhor forma as mulheres portuguesas, tendo em conta a evolução registada na área da contracepção e assim, encontrar formas cada vez mais adaptadas a este novo contexto”, diz Teresa Bombas, presidente da SPDC.

O estudo vai contar com uma amostra representativa de 4 mil mulheres de todas as regiões de Portugal continental e Ilhas. As conclusões serão apresentadas no XIII Congresso Português de Ginecologia, que comemora o 40º aniversário da SPG e se realiza de 4 a 6 de Junho, em Espinho.

O estudo é apoiado pela multinacional farmacêutica húngara Gedeon Richter.

 

Sobre a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG)

A Sociedade Portuguesa de Ginecologia é uma associação científica, sem fins lucrativos fundada em 1975, que tem como finalidade o estudo e a investigação de todos os assuntos relacionados com a Ginecologia.

A Sociedade criou quatro secções que correspondem a áreas de desenvolvimento: Ginecologia Oncológica, Colposcopia e Patologia de Tracto Genital Inferior, Endoscopia Ginecológica e Uroginecologia.

 

Sobre a Sociedade Portuguesa da Contracepção (SPDC)

A Sociedade Portuguesa da Contracepção é uma associação criada em Fevereiro de 2009, com fins científicos, que tem por fim a formação, difusão de informação, promoção e estudo científico no âmbito da saúde sexual e reprodutiva.

 

Sobre a Gedeon Richter

A Gedeon Richter Plc, fundada em 1901 na Hungria, é uma empresa multinacional farmacêutica presente em mais de 100 países, que se dedica à investigação, desenvolvimento, produção e comercialização de soluções terapêuticas inovadoras e acessíveis nas áreas da saúde da mulher, sistema nervoso central e biológicos. Está em Portugal desde 2011, centrando a actividade na oferta de diversas soluções terapêuticas na área da Saúde da Mulher.

 

Em debate no Supremo
“O Controlo do Consumo de Álcool e Estupefacientes no Contexto Laboral” vai estar em discussão num colóquio do Supremo Tribunal...

Segundo uma nota do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), no colóquio do Supremo Tribunal de Justiça e que visa debater a relação entre os Códigos do Processo Civil e do Processo de Trabalho, serão discutidos “as incidências do novo código de processo civil no processo de trabalho, a audiência de partes, o suprimento oficioso de pressupostos processuais, aperfeiçoamento dos articulados e condensação processual, a discussão e julgamento da causa: poderes do juiz, e as particularidades do regime de recursos”.

O equilíbrio entre os direitos de personalidade dos trabalhadores (como o direito à imagem ou o direito à privacidade) e as exigências das entidades empregadoras, a segurança no trabalho e o interesse público constituem o núcleo temático em análise, adianta o Supremo, que organiza o colóquio, em parceria com a Associação Portuguesa de Direito do Trabalho.

A utilização dos meios de vigilância à distância é outro dos assuntos em debate, inserido no tema relativo aos “Direitos de Personalidade na relação de Trabalho”.

O presidente do STJ, António Henriques Gaspar, fará a intervenção de abertura do colóquio, cabendo o seu encerramento, à tarde, ao presidente da Secção Social do STJ, juiz conselheiro Manuel Pinto Hespanhol.

 

Estudo da Universidade de Queensland
Comer umas 10 porções de fruta e legumes todos os dias ajuda a melhorar a saúde física e mental e aumenta o sentimento de...

O cientista Redzo Mujcic da Universidade de Queensland disse que o seu estudo comparou as escolhas feitas por cerca de 12 mil pessoas no consumo de frutas e verduras com os níveis de satisfação, stress, vitalidade e outros indicadores da saúde mental.

“Comer umas cinco frutas e legumes (por dia) faz-te mais feliz”, comentou Mujdical ao referir-se aos pontos analisados.

Além disso indicou que os efeitos positivos de uma maior quantidade de frutas e legumes são mais fortes nas mulheres, embora se desconheçam as razões para essa maior influência.

Mujdic considerou que se a saúde mental está realmente ligada à ingestão e frutas e legumes, os responsáveis pelo desenvolvimento das políticas governamentais deveriam promover um maior consumo destes alimentos.

 

Realizada desde 2001
Britânicos revelaram recuperação de um paraplégico graças a um auto transplante de células da mucosa olfactiva. Estas células...

Darek Fidyka, um búlgaro que ficou paralisado há quatro anos, voltou a andar depois de submetido a um auto transplante de células das mucosas olfactivas. A sua recuperação foi divulgada ontem [21 de Outubro]. António Pereira, de Peniche, também ficou paralisado em 2004 e desde 2008 que consegue pôr-se de pé e dar alguns passos, graças a um auto transplante das células das mucosas olfactivas, realizado no Hospital de Egas Moniz (HEM), em Lisboa.

O êxito da técnica britânica que ontem foi notícia um pouco por toda a Europa foi publicado na revista Cell Transplatantion e o seu autor considerou, em declarações à BBC, que este avanço é “mais impressionante do que o homem andar na Lua”. No estudo, a equipa coordenada por Geoffrey Raisman explicita: “do nosso conhecimento, esta é a primeira indicação clínica de efeitos benéficos de transplantes autólogos de células bulbares [na mucosa olfactiva]”.

No entanto, a recuperação de movimentos de pessoas paralisadas usando as células das mucosas olfactivas começou a ser feita em Portugal, em 2001, por uma equipa liderada pelo neurologista Carlos Lima (falecido em 2012). A técnica portuguesa foi aplicada a dezenas de doentes nacionais e norte-americanos, alcançando também resultados positivos. Alguns conseguiram voltar a andar, com apoio de andarilho, ou mantêm-se em pé. Este programa passou a contar, em 2003, com a parceria da Wayne State University, em Detroit.

“Conseguimos melhorias muito importantes. Um deles não conseguia mexer-se e agora anda com a ajuda de um andarilho”, explica ao Diário de Notícias Jean Peduzzi-Nelson, investigadora daquela universidade e conselheira da técnica desenvolvida em Portugal. Outros recuperaram movimentos e sensibilidade, como é o caso de António Pereira.

 

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União Europeia
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, quer que a União Europeia dê um sinal de liderança na luta contra as...

Na carta-convite da próxima cimeira europeia, enviada aos líderes dos 28 Estados-membros, Van Rompuy sublinha ser “importante mostrarem liderança antes das negociações internacionais sobre o clima, no próximo ano”.

O presidente do Conselho Europeu apela, assim, aos 28 que adoptem o quadro da União Europeia (EU) em matéria de clima e energia para 2030, que prevê - entre outras medidas - objectivos vinculativos de redução das emissões de gases com efeito de estufa de 40% em relação ao nível de 1990, e de pelo menos 27% para as energias renováveis.

A cimeira europeia arranca na quinta-feira, com as questões climáticas bem como o combate à epidemia causada pelo vírus Ébola em agenda.

Na sexta-feira, segundo e último dia do encontro, os líderes europeus discutirão “a difícil situação económica e de emprego na Europa”, segundo a carta-convite.

Esta é a última cimeira em que participa José Manuel Durão Barroso, que termina o seu segundo mandato como presidente da Comissão Europeia no dia 31 de Outubro.

Portugal estará representado, no Conselho Europeu, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

 

Moradores de Lisboa receosos
Moradores da freguesia da Penha de França, em Lisboa, manifestaram-se preocupados com os impactos na saúde devido à futura...

Durante a apresentação pública do estudo ambiental e projecto da subestação do Alto de São João, na freguesia da Penha de França, em Lisboa, os técnicos da REN (Redes Energéticas Nacionais) e da EDP, as duas empresas responsáveis pela implementação da infra-estrutura, esclareceram as dúvidas da população, reforçando não haver riscos para a saúde. Vários foram os moradores que se queixaram das implicações da construção da subestação para a saúde, assim como a desvalorização do território e do preço das habitações.

“Parece um paradoxo, porque se esta zona precisa de ser reabilitada, esta subestação vai afastar as pessoas”, disse Marta, residente na Penha de França. Segundo o técnico da REN, o projecto da subestação do Alto de São João “não é nenhum tipo de experiencialismo” e é uma “tecnologia madurada, utilizada há mais de 20 anos nos principais centros urbanos do mundo”.

Em Lisboa, já existem duas subestações, em Sete Rios e Carriche, mas “passam despercebidas”, pois estão inseridas no enquadramento paisagístico e urbano, o mesmo irá acontecer no Alto de São João.

Em relação às implicações para a saúde da população, o responsável da REN explicou que “a Direcção-Geral da Saúde fez vários estudos sobre o impacto dos campos electromagnéticos e não chegou a nenhuma conclusão que façam mal à saúde”.

“Não há riscos nenhuns para a saúde, nem para os trabalhadores, que são os que estão mais próximos das instalações de campos electromagnéticos”, disse.

De acordo com o técnico da EDP, trata-se de “uma tecnologia testada e validada, que irá reforçar a qualidade de serviço em relação à energia eléctrica”. A EDP tem por todo o país 414 subestações e a REN tem 80, mas a futura subestação do Alto de São João será uma infra-estrutura conjunta das duas empresas.

A participar na apresentação do estudo ambiental e projecto da subestação, o vereador do urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, reforçou que “o objectivo não é fazer-se infra-estruturas contra as populações, antes pelo contrário”. Para o vereador, existem “crenças e receios das populações, mas quando se comprovam que não são verdade deixam de ser um problema, assim aconteceu há uns anos com campanhas contra as antenas de telemóveis”.

O estudo ambiental sobre a futura subestação eléctrica no Alto de São João, Lisboa, admite impactos negativos para os moradores da zona, como a necessidade de reinstalação de infra-estruturas e uma menor qualidade ambiental, mas indica que não são significativos. A subestação em estudo na freguesia da Penha de França visa a alimentação da rede de 60 quilovolts (kV), a partir da rede de 220 kV.

 

Sindicato dos Enfermeiros acusa
O Sindicato dos Enfermeiros de Setúbal acusou o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo de colocar os doentes nos corredores dos...

O sindicato adianta, em comunicado, que a administração decidiu internar doentes nos corredores dos serviços, salientando que não está garantida “a privacidade, dignidade e segurança dos utentes”.

“Perante o ambiente desumano e caótico que tem vivido o Serviço de Urgência, em particular do Hospital do Barreiro, o Conselho de Administração decidiu dissimular a situação e passou os doentes dos corredores do Serviço de Urgência para os corredores dos serviços de internamento”, refere-se no documento.

O sindicato sublinha que a decisão merece “o repúdio dos profissionais”, quando consultados sobre esta decisão. “Ainda assim, a administração procedeu à abertura de camas extra-lotação em detrimento do reforço das equipas e do aumento da capacidade de internamento. Os enfermeiros estão a proceder à denúncia destas situações nos vários serviços onde têm ocorrido, no estrito cumprimento do seu código deontológico e na defesa dos doentes”, acrescenta.

O conselho de administração disse que o sindicato está a “gerar alarmismos despropositados e desnecessários” e explicou que procura definir e implementar as medidas adequadas à máxima rentabilização dos recursos existentes em todo o Centro Hospitalar.

“Confirmamos a implementação de um plano de reorganização do Serviço de Urgência e gestão de camas do Centro Hospitalar exactamente pela preocupação com a melhoria da resposta de forma integrada e articulada, para o doente em situação urgente ou emergente ou para o doente que necessita de internamento ou outras respostas de âmbito hospitalar”, explica a administração, em comunicado. A administração refere que procedeu a um alargado processo de consulta, com envolvimento dos vários profissionais, cujos contributos estiveram na base do seu plano. “Este plano passa várias medidas organizativas internas com o objectivo de garantir a melhoria do atendimento dos doentes nomeadamente no que diz respeito à sua privacidade, considerando-se a indicação para em situações extraordinárias e para evitar a prologada estadias de doentes em macas nos corredores da urgência, a possibilidade de internamento em camas extras nos serviços”, concluiu.

 

Sabia que…
Conheça pequenas curiosidades sobre o acidente vascular cerebral, que lhe podem ser muito úteis.
Acidente Vascular Cerebral

1. Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também por vezes chamado de "trombose” é a consequência do entupimento ou rompimento súbito de uma artéria cerebral. As células da parte do cérebro que essa artéria alimenta começam rapidamente a morrer e a parte do corpo que essa região cerebral controla deixa de funcionar.

2. O Acidente Isquémico Transitório (AIT), popularmente chamado de "princípio de AVC”, acontece quando o entupimento da artéria cerebral é transitório e os sintomas desaparecem espontaneamente em menos de 24 horas. Mesmo que os sintomas desapareçam rapidamente, não deixe de ir ao Hospital. Um AIT pode ser o prenúncio de um AVC com consequências devastadoras.

3. O AVC é a principal causa de morte em Portugal, 1 em cada 6 pessoas no mundo terão um AVC.

4. A cada segundo alguém no mundo tem um AVC.

5. A cada 6 segundos o AVC é responsável pela morte de alguém no mundo.

6. A cada ano 15 milhões de pessoas no mundo têm um AVC. Dessas, 6 milhões não sobrevivem.

7. Pode evitar um AVC se verificar regularmente a sua pressão arterial e colesterol, não fumar, tiver uma dieta saudável, evitar o excesso de sal, praticar exercício físico, controlar o seu peso, moderar o consumo de álcool.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Sinais de alarme
Saiba quais são os sinais de alarme e como pode reconhecer um acidente vascular cerebral.
Sinal com o número de emergência médica 112

Os 5 Fs do Acidente Vascular Cerebral (AVC)

 

1. Face

A face do doente parece ter ficado assimétrica subitamente? - Um "canto da boca” ou uma das pálpebras parecem "descaídos”?

Para se certificar, peça à pessoa para sorrir.

 

 

2. Força

Pode reconhecer um AVC quando um braço ou uma perna parecem ter perdido subitamente a força e há uma súbita falta de equilíbrio.

Nestes casos certifique-se, peça à pessoa para esticar ambos os braços e levantá-los à altura dos ombros, para lhe apertar a mão ou para tentar caminhar em linha recta.

3. Fala

A fala da pessoa parece estranha ou incompreensível? A pessoa parece não compreender o que se lhe diz?

Peça à pessoa para repetir uma frase.

4. Falta súbita de visão

A pessoa deixou subitamente de ver de um ou de ambos os olhos? Ficou subitamente a ver a dobrar?

5. Forte dor de cabeça

Dor de cabeça súbita e muito intensa, diferente do habitual e sem causa aparente.

O que fazer se os "F” estiverem presentes e suspeitar de um AVC?

Ligue imediatamente 112 e explique o que se está a passar consigo ou com o seu familiar ou amigo. Se a suspeita tiver fundamento, será activada a " Via Verde AVC”, que permite um transporte rápido e atendimento prioritário no Serviço de Urgência.

Não vá pelos seus próprios meios para o Hospital, a não ser que não tenha outra opção.

É muito importante que ligue imediatamente 112. Quanto mais cedo se diagnosticar e tratar um AVC, maiores são as hipóteses de recuperar. Tempo perdido é cérebro perdido!

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AVC: como regressar ao dia-a-dia passo a passo

“Há muito que o AVC deixou de ser uma doença de velhos”

 
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Associação Portuguesa de Gagos
A gaguez continua a ser vista em Portugal como piada e, em muitos casos, chega mesmo a ser “bullying inconsciente” contra...

O diagnóstico foi feito pela Associação Portuguesa de Gagos (APG) na véspera do Dia Internacional de Consciencialização para a Gaguez, que se assinala amanhã – 22 de Outubro.

“Em Portugal ainda há muito a utilização da gaguez para a piada, para o riso fácil, às vezes sem consciência do impacto que isso tem na pessoa que gagueja”, disse o sociólogo Daniel Neves da Costa, da APG.

Estigma social nos adultos e uma espécie de “bullying inconsciente” sobre as crianças e jovens em idade escolar contam-se entre os principais impactos da gaguez, que se estima atinja cerca de 100 mil portugueses. Existem “formas de bullying e opressão das crianças e jovens que gaguejam de uma forma muito inconsciente”, sublinhou, adiantando que o número de terapeutas da fala nas escolas é insuficiente.

“Nestes últimos anos com todos os cortes e restrições no ensino especial têm surgido dificuldades acrescidas”, no acesso aos terapeutas da fala, disse o sociólogo.

A cobertura do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não existe em todo o país, o que leva muitos pais a recorreram à associação, criada em 2005, para aconselhamento sobre terapeutas e terapias.

A gaguez pode ser tratada de várias formas e, segundo Daniel Neves da Costa, quanto mais precoce for o diagnóstico e a intervenção, melhores são as perspectivas do tratamento. O problema é que quando os pais recorrem aos médicos de família existe uma tendência de os aconselhar a deixarem passar algum tempo na expectativa que a gaguez desapareça. “Isso é um dos problemas que a APG está a tentar resolver junto da comunidade médica”, disse.

Terapia da fala, instrumentos electrónicos e medicação podem ajudar a um discurso mais fluente, mas a APG lembra que não existem “curas milagrosas” para a gaguez.

Debater todas estas terapêuticas para disponibilizar melhor informação às famílias é o que se pretende com mais uma edição das jornadas sobre a gaguez, a promover no sábado.

A gaguez, que atinge cerca 1% da população mundial, é uma perturbação da fluência da fala caracterizada por repetições, prolongamento de letras ou sílabas, pausas inesperadas e bloqueios. As causas da gaguez podem ser genéticas (60% das pessoas com gaguez têm um familiar gago), neurológicas (os gagos usam áreas neuronais distintas) e psicossociais (condições do desenvolvimento linguístico na infância).

Em cada cinco pessoas que sofrem de gaguez, 4 são homens e apenas 1 é mulher e na maioria das crianças, a gaguez surge entre os 2 os 5 anos.

Marilyn Monroe, Bruce Willis ou Anthony Quinn (atores), Winston Churchil ou Joe Biden (políticos), Charles Darwin ou Isaac Newton (cientistas) são algumas celebridades com gaguez.

Também em Portugal existem vários exemplos, sendo os mais conhecidos os da escritora Maria João Seixas, do músico Mário Laginha ou do radialista da TSF Mário Dias, que quando se senta ao microfone vê a gaguez desaparecer como por milagre.

Para Daniel Neves da Costa, a explicação é simples e encontra-se na neurologia: “Os circuitos neuronais que o ser humano usa para produzir fala espontânea são diferentes daqueles que usa quando está a cantar, a ler ou a dizer um texto memorizado e a gaguez ocorre principalmente nos momentos de fala espontânea”.

 

Estudo revela:
A ideia de que a vacina contra a gripe está associada a efeitos secundários ou que induz a doença é um dos motivos que leva os...

O trabalho ainda preliminar foi conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde (INSA) através de inquéritos feitos a cerca de mil famílias portuguesas, tendo como alvo as pessoas com mais de 65 anos e os doentes crónicos, os grupos a quem é altamente recomendada a vacinação e para quem a vacina é gratuita nos centros de saúde.

Segundo Baltazar Nunes, do INSA, muitas pessoas alegam que quando tomaram a vacina tiveram gripe ou desenvolveram uma gripe mais forte. Contudo, o especialista explicou que não há qualquer descrição de uma relação causa-efeito entre a toma da vacina e o desenvolvimento da gripe. “Durante o período da vacinação há mais incidência de outros vírus respiratórios. O que pode acontecer é que as pessoas desenvolvam uma constipação ou uma infecção respiratória provocada por outro agente e que pode ter uma sintomatologia próxima da gripe. Mas isso não tem relação com a vacina”, referiu. As conclusões do trabalho desenvolvido por Baltazar Nunes e por Ana João Santos indicam ainda que a não toma da vacina está também associada a uma noção de que se é pouco susceptível à gripe. “Acham que são saudáveis e não desenvolvem a doença ou que se a desenvolvem não é grave”, sintetizou Baltazar Nunes. Outro dos três factores principais apontados para não se vacinarem é a dificuldade em aceder ao médico de família.

Perante estes resultados preliminares, Baltazar Nunes considera que é importante “realizar mais campanhas de informação e sensibilização para a importância da vacinação contra a gripe”.

O especialista lembrou que os grupos alvos definidos pela Direcção-Geral da Saúde estão em risco de desenvolver mais complicações associadas à doença, podendo mesmo registar “consequências graves”.

O INSA realizou uma reunião sobre “Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal”, em que se analisaram os resultados da vigilância da época gripal passada. Segundo Raquel Guiomar, especialista do Instituto, a época passada foi considerada “moderada”, com o período epidémico a centrar-se nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2014, o que é considerado “mais tardio do que o habitual”.

Não foram verificados excessos de mortes relacionados com a gripe e a maior percentagem de casos da infecção registaram-se em jovens e adultos entre os 15 e os 44 anos.

Quanto aos internamentos e admissões nos cuidados intensivos por gripe, 72% dos doentes tinham doença crónica, mas apenas 3,8% se tinha vacinado.

Segundo Raquel Guiomar, relativamente à época gripal deste ano, Portugal mantém-se ao dia de hoje sem qualquer caso de gripe sazonal, enquanto na Europa já se registaram alguns casos mas “muito reduzidos e esporádicos”.

Raquel Guiomar acrescentou à Lusa que a actividade gripal na Europa está ainda em níveis “muito baixos” e que em Portugal não foram ainda detectados casos de gripe.

Apesar de o tempo seco e frio proporcionar condições para a transmissão do vírus entre as pessoas, a especialista lembra que não é o único factor.

Adiantou também que é “imprevisível” se a época gripal deste ano vai ser forte ou moderada, mas aconselhou os portugueses que se enquadram nos grupos indicados pelas autoridades a levarem a vacina.

 

Primeiro-ministro diz
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que a transferência da gestão dos hospitais das Misericórdias para aquelas...

Pedro Passos Coelho, que falava na inauguração da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez adiantou que o protocolo para o biénio 2015/2016, em preparação, deverá incluir “a primeira grande fase de transferência dos chamados hospitais das Misericórdias para as Misericórdias”.

“Devolvê-los à sua proveniência, mantendo a sua vocação e ainda assim conseguindo ganhos de eficiência na ordem dos 25%”, sustentou.

O primeiro-ministro adiantou que o novo protocolo tem vindo a ser preparado com a União das Misericórdias, a União das Mutualidades e com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).

“Eu tive ocasião de receber já os representantes destas instituições que tiveram com os respectivos ministros do Governo uma reunião de trabalho para conseguimos programar os nossos protocolos e apoios para os próximos dois anos”.

Adiantou que o novo acordo, além da área social, será estendido à saúde e educação.

“O que estas instituições desenvolvem é um trabalho de natureza e relevância públicas que toda a gente reconhece e a verdade que fazendo desta maneira nós conseguimos resultados muito melhores do que simplesmente se o Estado utilizasse os seus serviços, e os impostos dos cidadãos, para ir ao encontro das necessidades das pessoas”, afirmou.

O equipamento inaugurado pelo primeiro-ministro em Arcos de Valdevez, onde foi distinguido com o título de “irmão de honra” da Santa Casa, representou um investimento de 1,9 milhões de euros.

A UCC dispõe de 24 camas garantidas através de protocolos celebrados entre a Santa Local, a Segurança Social e o Ministério da Saúde. Está ainda dotada de centro de fisioterapia e recuperação. Além da prestação de cuidados continuados a estrutura dispõe de várias respostas como lar de idosos e crianças em risco, creche, jardim-de-infância, apoio domiciliário e serve ainda 800 refeições diárias no âmbito das cantinas sociais.

 

Na Assembleia da República
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos entrega na quarta-feira na Assembleia da República uma petição contra a eventual...

“Esperamos que os deputados não se esqueçam dos objectivos que estiveram na criação do SNS, das populações desfavorecidos e que estão longe dos hospitais, que precisam de serviços de proximidade”, disse Fátima Pinhão, da direcção nacional do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).

A petição, exigindo que o Hospital Arcebispo João Crisóstomo se mantenha “como hospital público e contra a sua privatização”, reúne mais de 5 mil assinaturas de utentes de Cantanhede, mas também dos municípios vizinhos de Mira e Montemor-o-Velho, nomeadamente da freguesia de Arazede, que está no raio de acção daquela unidade.

O texto do abaixo-assinado refere que a portaria 82 de 10 de Abril de 2014 exclui esta unidade de saúde da lista de hospitais públicos, “o que significa que o Ministério da Saúde já tomou a decisão de privatizá-lo”, segundo o MUSP.

“Os abaixo-assinados pronunciam-se pela sua manutenção na esfera pública, integrado no Serviço Nacional de Saúde, no respeito do preceito constitucional de que a saúde é um direito universal, geral e tendencialmente gratuito, garantido pelo Estado”, lê-se no documento.

“Estamos contra a privatização do hospital, que desapareceu da lista de hospitais públicos publicada este ano pelo Ministério da Saúde, porque defendemos a saúde pública e acessível a todos”, sublinhou Fátima Pinhão, esperançada de que uma mudança no Governo em 2015 possa reverter a situação.

Uma delegação do MUSP vai entregar a petição na quarta-feira, às 11:00, numa audiência com o vice-presidente da Assembleia da República António Filipe.

 

Ébola:
Investigadores franceses desenvolveram um teste de diagnóstico rápido do Ébola, que detecta o vírus em menos de 15 minutos no...

Segundo o Comissariado para a Energia Atómica e Energias Alternativas (CEA), o teste, idêntico ao de gravidez, “poderá ser utilizado no terreno, sem necessidade de material específico, a partir de uma gota de sangue, plasma ou urina”.

Permitirá dar uma resposta “em menos de 15 minutos, para qualquer paciente que apresente sintomas da doença”, precisou num comunicado.

Criado por uma equipa do CEA, o teste foi validado por um laboratório de alta segurança do Instituto Farmacêutico Jean Mérieux em Lyon (centro-leste da França) para a estirpe que atinge actualmente a África Ocidental.

A sua fase de industrialização deve iniciar-se muito em breve através da empresa francesa Vedalab, líder europeia dos testes rápidos, segundo a agência France Presse.

Um protótipo estará disponível a partir do final deste mês para permitir a validação clínica no terreno, adiantou o CEA.

Os actuais testes de diagnóstico do Ébola, com base na detecção genética do vírus, levam em média um pouco mais de duas horas e têm de ser realizados exclusivamente em laboratório.

 

Operação Nariz Vermelho lança campanha
Há quem queira ser Dr. Palhaço quando crescer e este foi o mote que esteve na origem da nova campanha institucional da Operação...

Depois do sucesso da recente campanha de rua “Seja Sorridário”, é agora lançada esta campanha que tem a assinatura da Nossa™ e a produção da Pix Mix, parceiras da Operação Nariz Vermelho na missão de distribuir sorrisos.

A campanha tem como objectivo principal comunicar a profissão de “Doutor Palhaço”, um artista profissional que tem formação especializada no meio hospitalar e trabalha em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando actuações adaptadas a cada criança e a cada situação “ É muito importante esclarecermos o público que o serviço de visitas que oferecemos aos hospitais é prestado por um conjunto de artistas que para poderem estar perto da criança hospitalizada têm que adaptar o seu know-how artístico ao contexto hospitalar e agir em perfeita consonância com o trabalho dos profissionais de saúde, o ambiente e o público para o qual se dirigem. Assim, o “Doutor Palhaço”, surge como uma nova profissão, uma especialização do trabalho do palhaço” afirma Magda Ferro, porta-voz da Operação Nariz Vermelho.

Pedro Fabião, director artístico da ONV salienta “O encontro entre a criança hospitalizada e a dupla de Doutores Palhaços é inesperado, transformador e, em muitos casos, um momento de pura magia. Mas por trás da espontaneidade e graça dos Doutores, há na sua bagagem um longo treino. As competências necessárias correspondem às seguintes grandes áreas de formação: artística/humorística, corporal, musical, médica/psicológica e relacional. Um artista que integre a nossa equipa - sempre através de audições muito participadas - traz já consigo uma grande sensibilidade e maturidade emocional, um variado leque de técnicas artísticas - para além de ter de ser muito engraçado! Ao entrar no grupo, inicia um processo de nove meses de estágio, durante o qual recebe intensivamente toda a formação de base. A partir daí, íntegra a equipa e passa a receber, como todos os outros artistas da Operação, formação interna mensal e, duas vezes por ano, com mestres que trazemos do estrangeiro. Só com este investimento podemos garantir que as crianças no hospital tenham o melhor de nós!

A campanha conta com exemplos de algumas crianças cujo maior sonho é ser “Doutor Palhaço”, e, com isso, proporcionar momentos de alegria aos seus amigos doentes.

 

Sobre a Operação Nariz Vermelho

A Operação Nariz Vermelho (ONV) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem vinculações políticas ou religiosas, que promove semanalmente visitas de Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas de 13 hospitais do país. Tem como principal objectivo transformar momentos, tornando mais alegre a vivência das crianças hospitalizadas e dos seus familiares. Oficialmente constituída em 2002, a Operação Nariz Vermelho conta actualmente com uma equipa de 22 Doutores Palhaços e 9 profissionais nos bastidores, visitando cerca de 40 mil crianças por ano. Contando já com vários prémios no seu portefólio, a ONV foi distinguida em 2005 com o prémio Serviços Sociais, atribuído pelo Hospital do Futuro, o Diploma de Reconhecimento de Mérito pela Ordem dos Médicos, e em 2009 recebeu pelas mãos da Assembleia da República o Prémio de “Direitos Humanos”.

 

Responsável pelo Programa de Saúde Mental
O director do Programa Nacional de Saúde Mental defendeu hoje que é “dificílimo” tratar um abusador sexual porque se trata de...

A falar na mesa redonda sobre exploração sexual, no âmbito da conferência promovida pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC) sobre “Os direitos das crianças”, Álvaro de Carvalho adiantou que a evolução dos abusadores sexuais “é tendencialmente crónica e semelhante com o que se passa na toxicodependência”.

“Alguns trabalhos mostram que há uma situação de perturbação da área obsessivo-compulsivo, em que há um sentimento de impossibilidade de resistir ao impulso e à compulsão”, disse o director do programa nacional de saúde mental.

Segundo o responsável, essa dificuldade que o abusador tem em resistir ao impulso, faz com que as situações de abuso sexual de crianças sejam “dificílimas de serem tratadas e muitas vezes impossíveis de serem tratadas”.

Disse, por isso, que os psiquiatras ficam “muito preocupados” quando vêem “algumas decisões judiciais em que aparentemente [os juízes] aceitam como boas as declarações de culpa ou de melhoria destes comportamentos”.

“Nós, os psis [psiquiatras] ficamos muito preocupado porque é uma situação tendencialmente crónica e recidivante, sobretudo em situações de abuso dirigidas a rapazes”, explicou Álvaro de Carvalho.

Já no que diz respeito ao tratamento, o psiquiatra adiantou que não existe nenhum até à data e defendeu que a castração química pouco resolve, já que não altera a líbido. “Apenas inibe a expressão a nível físico, a erecção no caso do homem, por isso é que a prisão em regra refina os abusadores porque ao estarem detidos cinco, seis anos, vão elaborando ao pormenor as situações em que vão intervir", alertou.

Segundo o responsável, não há um perfil de personalidade típico, indicativo ou tendencialmente característico, mas mostrou que os abusadores sexuais são maioritariamente adultos, geralmente homens, com idade igual ou superior a 16 anos e com uma diferença de idade em comparação com a criança igual ou superior a cinco anos. O responsável adiantou que muitos realizam os abusos com recurso a ameaças, nomeadamente ameaça de morte, enquanto outros recorrem a técnicas mais elaboradas, como o casamento com a mãe da vítima. Quando adultos tendem a escolher profissões que os associem a crianças - como professores, sacerdotes, treinadores, médicos - sentem empatia e afecto pelas crianças em geral, mas não pelo sofrimento que lhes causam.

O procurador da Justiça Manuel Aires Magriço sugeriu, por seu lado, no âmbito da prevenção, um Plano Nacional de protecção das crianças contra a violência, à semelhança do que acontece com a violência doméstica. Aproveitou também para sugerir atitudes preventivas aos pais, como falar com o filho, tentar perceber quem são os amigos, deixar o computador na sala de estar, usar software de controlo parental e ensinar para os perigos.

Já o fundador do projecto MiudosSegurosNa.Net, Tito de Morais sugeriu, ao nível da prevenção, uma abordagem regulamentar que criasse uma lei que tornasse obrigatório o ensino da prevenção do abuso sexual nas escolas, desde o pré-escolar até ao 12.º ano.

 

Especialidade recente
O vice-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, João Pinheiro, afirmou em Coimbra que não há médicos legistas em...

Na realização de perícias, Portugal não tem médicos legistas “em número suficiente”, tendo que recorrer à prestação de serviços, com médicos sem essa especialidade, referiu João Pinheiro, assegurando que “dentro de alguns anos” o quadro estará completo.

“A especialidade é recente e ainda não conseguimos cobrir as necessidades do país”, apesar de haver agora “um grande interesse” na especialidade, explanou, acrescentando que estão de momento “com dificuldade” em aceitar todos os internos face ao aumento da procura de formação em medicina legal. Apesar disso, todos os gabinetes médico-legais, com a excepção dos Açores, já são coordenados por médicos-legistas.

João Pinheiro salientou ainda a necessidade de os jovens especialistas do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) poderem integrar missões internacionais, considerando que a participação nessas missões é uma “grande escola da medicina legal”.

O acesso a essas missões, apesar de não apresentar custos para o instituto, era “limitado”, pretendendo-se agora apostar na participação em missões, também como uma “forma de motivar os profissionais”. O responsável falava durante a conferência de imprensa de apresentação da I Conferência do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, que conta já com mais de 360 participantes inscritos.

O evento, que decorre a 30 e 31 de Outubro, em Coimbra, vai receber cerca de 120 trabalhos (40 comunicações orais e 80 posters) e quatro conferências, procurando ser um espaço “de intercâmbio” de conhecimento científico, sublinhou o vice-presidente do INML.

Uma conferência que se quer “multidisciplinar” por a própria medicina legal ser “um mundo muito amplo que engloba muitas disciplinas” explanou, avançando que na iniciativa serão abordados temas como "desastres de massa", “violência doméstica” em múltiplos contextos, como a vítima homem, ou a violência na terceira idade, a sinistralidade rodoviária associada às drogas e álcool e os vários processos entre o crime e a sentença.

A conferência pretende-se realizar anualmente, na última quinta e sexta-feira do mês de Outubro, sendo que os temas irão variar de ano para ano. No evento, vão estar presentes, entre outros, o antigo presidente do CDS e advogado Adriano Moreira, e o patologista forense-chefe do Tribunal Penal Internacional, Eric Baccard.

Na conferência de imprensa, estiveram também presentes a coordenadora do Departamento de Investigação, Formação e Documentação do INML, Helena Teixeira, e o presidente do instituto, Francisco Brízida Martins, que salientou a importância "do diálogo e intercâmbio" que a conferência promove.

 

Instituição alarga âmbito da sua missão
A Europacolon Portugal alarga o âmbito da sua missão às áreas de esófago, estômago, intestino, fígado, pâncreas, GIST e tumores...

A Europacolon vai implementar a sua acção diária na prevenção de algumas destas doenças e apoiará os doentes e familiares que vivem com doençaas oncológicas digestivas. A Europacolon Portugal é pioneira, a nível europeu, na alteração dos seus estatutos neste sentido, mas a Europa está alinhada e o intuito é abrangente.

Os doentes com estas doenças do foro digestivo, excepto Cancro Colo-Rectal, não tinham, até ao momento, uma associação nacional à qual pudessem recorrer, pelo que a Europacolon decidiu tomar esta decisão que visa aumentar o conforto e qualidade de vida dos pacientes e dos familiares/cuidadores.

“As pessoas com cancro do aparelho digestivo como, por exemplo, esófago, estômago ou pâncreas, não eram representados por uma associação em Portugal à qual pudessem recorrer e pedir apoio. Estas doenças são, por isso, muitas vezes esquecidas e, de modo geral, bastante desconhecidas pela sociedade. Ao sermos uma associação que tem desenvolvido trabalho na área do cancro do intestino, consideramos importante trabalhar também na sensibilização para todo o aparelho digestivo e chamar a atenção das pessoas de que estas doenças existem e precisam muito de atitudes preventivas e acompanhamento de tratamentos adequados e actuais”, afirma Vítor Neves, presidente da Direcção da Europacolon Portugal.

As patologias malignas do aparelho digestivo são responsáveis pela morte de 375 mil cidadãos da União Europeia por ano e em Portugal são 13 mil novos casos todos os anos, apresentando uma mortalidade aproximada de 8.800 pessoas. Não tem havido muita atenção social, de saúde e política às doenças oncológicas do aparelho digestivo, que – apesar do rápido aumento da sua prevalência e/ou elevadas taxas de mortalidade – são, na sua maioria, desconsiderados ou ignorados. Por conseguinte, é essencial mobilizar a sociedade em benefício e apoio aos doentes e familiares.

A actual abordagem em relação à luta contra o cancro foca sobretudo o tratamento, dando muito pouca atenção à prevenção. A longo prazo, esta situação será insustentável, quer do ponto de vista económico quer em termos do bem-estar dos cidadãos.

 

Sobre a Europacolon Portugal

A Europacolon é uma IPSS de âmbito nacional, com sede no Porto, tem desenvolvido um trabalho, ao longo dos sete anos da sua existência, persistente pela implementação do rastreio do cancro do intestino, pelo qual morrem mais de 11 pessoas por dia em Portugal e também focado na sensibilização, em campanhas de diagnóstico e apoio a pacientes, familiares e cuidadores.

A Europacolon Portugal promove a prevenção e apoio ao Doente com Cancro Digestivo, difundindo o conhecimento das doenças e os seus sintomas, a vantagem do diagnóstico precoce, as atitudes preventivas adequadas, apoiando os pacientes e familiares/cuidadores, na área psico-emocional, nutricional, social e jurídica, bem como no esclarecimento dos seus direitos, criando parcerias com a comunidade médica e outros profissionais de saúde.

Desenvolvemos o Projecto de Prevenção Escolar Alimentar, junto da população escolar e também promovemos o Apoio Domiciliário a Pacientes e os Grupos de Apoio, possuindo ainda uma linha de apoio telefónica permanente - 808 200 199.

 

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