Na Maia
A Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras Raríssimas quer criar na Maia a "Quinta dos Marcos", um espaço...

A Raríssimas foca a sua acção nos portadores de doenças raras, pessoas que, como descreveu a vice-presidente desta Instituição Particular de Solidariedade Social, Joaquina Teixeira, "às vezes pensam estar sós no mundo" por "desconhecerem casos semelhantes" ou que "existem respostas sociais e clínicas".

Depois de, em 2014, ter entrado em funcionamento na Moita a "Casa dos Marcos", a Raríssimas quer agora estender um modelo que diz ser "pioneiro" ao Norte e hoje é apresentada a "Quinta dos Marcos", uma réplica do espaço localizado no distrito de Setúbal que nascerá em Vila Nova de Telha, na Maia.

"A ideia é, no mesmo espaço, criar serviços completos em todas as áreas e essencialmente dar respostas a estas famílias, a estes doentes. Quando se veem confrontados com um diagnóstico de uma doença rara precisam de ajuda a vários níveis", descreveu Joaquina Teixeira.

"A ‘Quinta dos Marcos’ terá as respostas que os doentes necessitam. Geralmente o que acontece é que estas famílias andam assim um bocadinho perdidas no sistema e fazem fisioterapia aqui e vão aquela especialidade num hospital, e a outra em outro", acrescentou.

O terreno para a construção deste equipamento foi cedido pela autarquia da Maia, concelho do distrito do Porto, e o projecto prevê a criação de um lar residencial com capacidade para 24 utentes, centro de actividades ocupacionais para 60 pessoas, bem como unidades de ambulatório, reabilitação e investigação e áreas sociais de atendimento e apoio.

A vice-presidente da Raríssimas, e também responsável pela instituição a Norte, não tem ainda números concretos sobre o custo do equipamento, mas avança com a necessidade de juntar cerca de nove a dez milhões de euros.

A Raríssimas vai, portanto, candidatar-se a fundos europeus, estando "expectante", confessou a responsável, quanto ao que trará o programa Portugal 2020 em matéria de apoios sociais, mas também espera contar com a "solidariedade e apoio" de parceiros e empresas da região.

Com a angariação de parceiros e de fundos, a associação estima conseguir colocar o projecto no terreno ainda este ano.

"Temos identificados a Norte de Portugal muitos doentes. Há uma grande procura de serviços que a ‘Casa dos Marcos’ já presta. Ao falar de doenças raras, estamos a falar de doenças que são crónicas e altamente limitadoras da qualidade de vida. Na sua maioria são genéticas e portanto afectam logo desde o nascimento", apontou Joaquina Teixeira.

A área dedicada à investigação a localizar na Maia, onde a Raríssimas já tem um centro de reabilitação, será complementar à "Casa dos Marcos", sendo objectivo aproveitar o espaço do Norte para dar destaque à epidemiologia.

Pentágono diz
O Presidente russo pode sofrer de uma forma de autismo, a síndrome de Asperger, que o obriga a um “controlo máximo” de si...

Depois de estudarem as expressões e os movimentos do seu rosto em vídeo, os analistas militares concluíram que o desenvolvimento neurológico de Vladimir Putin tinha sido perturbado na sua infância, dando a impressão de um desequilíbrio físico e de estar pouco à vontade nas relações com terceiros.

“Este sério problema de comportamento foi identificado pelos neurologistas como a síndrome de Asperger, uma forma de autismo que afecta todas as suas decisões”, afirmou a autora do relatório, Brenda Connors, da Escola de Guerra da Marinha, produzido num centro de reflexão do Pentágono.

Mas a instituição, equivalente a um Ministério da Defesa, minimizou o documento, revelado pelo diário USA Today, que nunca subiu ao gabinete do secretário da Defesa ou outros dirigentes militares.

Uma porta-voz do Pentágono, Valerie Henderson, disse à agência noticiosa AFP que o documento “nunca foi transmitido ao secretário [da Defesa] e não foi objecto de pedidos de dirigentes do Departamento da Defesa para o examinarem”.

Por outro lado, esta possibilidade só pode ser confirmada por um ‘scanner’ do cérebro de Putin, segundo o relatório.

“Durante as crise, para se estabilizar e equilibrar as suas percepções (…), ele tem de se impor um controlo máximo”, explicou Connors, que estudou a linguagem corporal de outros dirigentes mundiais.

No documento do Pentágono considerou-se também que o olhar sempre fixo de Putin é a marca de uma falta neurológica e uma incapacidade de responder a sinais externos.

Putin apresenta uma “hipersensibilidade” e “uma forte dependência ao combate, às reacções frias ou dando a impressão de fugir”, em vez de um comportamento social mais matizado, especificou-se ainda no relatório.

Tratamento da hepatite C
O Ministério da Saúde e o laboratório farmacêutico Gilead chegaram a acordo para o fornecimento ao Estado português de um...

De acordo com o site da Rádio Renascença (RR), o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o presidente do Infarmed (autoridade para a área dos medicamentos) vão explicar na sexta-feira “todo o processo de autorização de uso excepcional de medicamentos para o tratamento da hepatite C”.

A edição 'online' do jornal Expresso refere que o último valor negocial conhecido era o de 24 mil euros por três meses de tratamento, mais três meses gratuitos caso fosse necessário prolongar o tratamento.

A Gilead acordou, no dia 16 de Janeiro, com o Ministério da Saúde o acesso sem custos ao medicamento Sofosbuvir para a Hepatite C para os 100 doentes mais urgentes.

Nas respostas enviadas à Lusa, o Infarmed informou que estes tratamentos foram aprovados no dia 20 e que os hospitais estão desde ontem a fazer as encomendas, sem no entanto explicar as razões para este intervalo de tempo.

O Ministério da Saúde encontra-se há meses a negociar com a Gilead para tentar baixar o preço do fármaco proposto pelo laboratório, que chegou a ser de 48 mil euros por doente.

Portugal chegou a propor a constituição de uma aliança europeia, entretanto não concretizada, no âmbito da qual sugeriu fixar o preço máximo do medicamento em 4.151 euros.

Ainda assim, este valor é mais de cinco vezes superior ao preço estabelecido no Egipto para o mesmo medicamento, que é de 700 euros.

A agência Lusa tentou contactar a assessoria do Ministério da Saúde para mais esclarecimentos sobre este assunto, mas não obteve resposta.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
A actividade gripal desagravou-se na semana passada, mantendo-se a mortalidade acima do esperado, apesar da tendência para...

A descrição consta no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado semanalmente, à quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Segundo o relatório, a actividade gripal baixou, na semana de 26 de Janeiro a 1 de Fevereiro, de alta para média, com a taxa de incidência a cair de 148,0 casos por cada cem mil habitantes, da semana precedente, para 82,1 casos, embora mantendo-se "acima da zona de actividade basal".

O vírus do tipo B continua a ser o predominante, tendo sido detectado em 71% dos casos de gripe na semana passada.

De acordo com o boletim, foram admitidos seis novos doentes em unidades de cuidados intensivos hospitalares da rede de vigilância epidemiológica, correspondendo a uma taxa de admissão de 3,0% , inferior à que foi estimada para a semana anterior.

A mortalidade "por todas as causas" continua "acima do esperado", apesar da "tendência para decréscimo".

Segundo os dados da Vigilância de Mortalidade, disponíveis no portal da Direcção-Geral da Saúde, registaram-se 3.106 óbitos na semana de 18 a 24 de Janeiro, 2.986 entre 25 e 31 de Janeiro e 1.886 na semana em curso, que começou a 1 de Fevereiro e termina no domingo.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente à semana passada, menciona que o excesso de mortes foi observado apenas entre idosos, com 75 ou mais anos, e nas regiões do Norte, Centro e Vale do Tejo, "podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infecções respiratórias agudas e à actividade gripal".

O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi activado em Outubro de 2014 e funciona até Maio de 2015.

Infarmed
Mais de 600 pessoas estão actualmente a ser submetidas a vários tipos de tratamentos contra a Hepatite C, a maioria dos quais...

Segundo o Infarmed, “até à data” o universo total de tratamentos para a hepatite C é de 631, 375 dos quais com esquemas posológicos com medicamento inovador alternativo, sem custos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

É o caso de 200 tratamentos em ensaios clínicos com um medicamento equivalente ao inovador Sofosbuvir e de 175 tratamentos realizados ao abrigo de três Programas de Acesso Precoce (PAP) com Sofosbuvir ou equivalente, um esquema que permite aceder gratuitamente aos medicamentos.

Além destes, estão a decorrer em hospitais de todo o país 94 tratamentos com Sofosbuvir e suas combinações, no âmbito de Autorizações de Utilização Excepcional (AUE).

O Infarmed contabiliza ainda mais 162 tratamentos com Boceprevir autorizados.

Um dos três PAP referidos pelo Infarmed engloba os cem tratamentos de Sofosbuvir oferecidos pelo laboratório Gilead em meados de Janeiro e que só 15 dias depois começaram a ser encomendados pelos hospitais.

A Gilead acordou, no dia 16 de Janeiro, com o Ministério da Saúde o acesso sem custos ao medicamento Sofosbuvir para a Hepatite C para os 100 doentes mais urgentes.

Nas respostas enviadas, o Infarmed informa que estes tratamentos foram aprovados no dia 20 e que os hospitais estão desde hoje a fazer as encomendas, sem no entanto explicar as razões para este intervalo de tempo.

O Ministério da Saúde encontra-se há meses a negociar com a Gilead para tentar baixar o preço do fármaco proposto pelo laboratório, que chegou a ser de 48 mil euros por doente.

Portugal chegou a propor a constituição de uma aliança europeia, entretanto não concretizada, no âmbito da qual sugeriu fixar o preço máximo do medicamento em 4.151 euros.

Ainda assim, este valor é mais de cinco vezes superior ao preço estabelecido no Egipto para o mesmo medicamento, que é de 700 euros.

Em Portugal
Trinta sociedades científicas organizaram-se para criar em Portugal um Conselho das Sociedades Científicas Médicas, que visa...

Presidido por Silva Cardoso, actual presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, o Conselho visa “desenvolver acções concertadas das sociedades científicas no âmbito da formação, da investigação e intervenção junto do público, assim como a intervenção junto dos decisores políticos”, segundo uma nota.

“O poder político não nos dá grande importância e não ouve as sociedades científicas nas suas decisões. Consideramos que num contexto em que há limitação de recursos é importante que a sua gestão, concretamente na área da saúde, seja feita com base numa melhor ciência”, defende Silva Cardoso.

Para o responsável, a necessidade de criar este Conselho teve um novo impulso depois de um diploma publicado no ano passado que estabeleceu a incompatibilidade dos membros dos corpos sociais das sociedades científicas com o exercício de cargos de júris no Serviço Nacional Saúde (SNS).

Dia da Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina
O apelo no Dia da Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina, que se assinala na sexta-feira, é, este ano, dirigido aos...

Na mensagem divulgada a propósito da efeméride internacional, o secretário-geral das Nações Unidas destacou que “os sistemas e os profissionais de saúde são essenciais para o bem-estar das sociedades”.

Recordando que “o apoio activo” da comunidade médica a favor da eliminação da mutilação genital feminina (MGF) tem sido “fundamental”, Ban Ki-moon sublinhou que a comunidade médica pode prestar uma “informação credível, científica e imparcial”, que ajudará “as pessoas a protegerem-se de violações dos seus direitos”.

Porém, alertou, é preciso “garantir que os pais não evitam os profissionais de saúde para encontrar métodos alternativos de sujeitar as suas filhas à MGF”.

Também a propósito do dia 6 de Fevereiro, uma coligação de organizações de saúde, coordenada pelo Comité Interafricano de Práticas Tradicionais, emitiu um comunicado no qual se compromete a mobilizar os seus membros para “ajudar a acelerar o fim da MGF”.

Entre os membros da coligação estão a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, a Confederação Internacional de Parteiras, os Colégios de Especialidade de Obstetras e Ginecologistas e de Parteiras do Reino Unido, e organizações como a Girl Generation, a FORWARD e a Equality Now.

“A não ser que a acção para eliminar a MGF seja acelerada, na próxima década, 30 milhões de meninas podem ser sujeitas a essa forma de violência, que não tem quaisquer benefícios médicos e pode causar significativos danos físicos e psicológicos”, alertou a coligação, destacando ainda a necessidade de assegurar “apoio e cuidados físicos, emocionais e psicológicos às sobreviventes” da prática.

Actualmente, estima-se que 140 milhões de mulheres e meninas vivam com esta prática, que causa lesões físicas e psíquicas graves e permanentes. Se a tendência se mantiver, outras 86 milhões serão sujeitas à prática até 2030, estimam as Nações Unidas.

A prática é sobretudo mantida no continente africano, incluindo na lusófona Guiné-Bissau, mas tem migrado para a Europa, onde se estima que vivam 500 mil mulheres mutiladas e 180 mil meninas estejam em risco anualmente.

“A crescente medicalização da prática é um obstáculo enorme à sua erradicação e, apesar do grande número de profissionais de saúde activamente envolvidos nos esforços para acabar com a MGF, é necessário um empurrão final para garantir que todos se comprometem com a tolerância zero”, reconheceu a coligação.

Na mensagem divulgada a propósito do Dia da Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina, o secretário-geral da ONU destacou que “a mudança está a acontecer no seio das comunidades, quebrando o silêncio e derrubando mitos em torno da MGF”.

Como exemplo de boas práticas, Ban Ki-moon citou a Associação de Parteiras da Mauritânia, que se recusa a praticar a MGF e promove activamente o abandono da prática.

“Se todos se mobilizarem, mulheres, homens, jovens, é possível, nesta geração, acabar com a prática”, estimou o responsável máximo das Nações Unidas.

Macau
O Governo de Macau encomendou 10.000 vacinas contra uma nova estirpe do vírus da gripe H3N2, mas garante que não há motivo para...

As novas vacinas, encomendadas recentemente e ainda sem data para chegarem ao território, pretendem proteger a população de uma mutação do H3N2 que, só na quarta-feira, matou sete pessoas em Hong Kong, de acordo com o jornal South China Morning Post.

Segundo anunciaram os Serviços de Saúde de Macau (SSM), as novas vacinas custaram 500.000 patacas (cerca de 55.000 euros) e vão complementar as 107.000 vacinas já adquiridas para a gripe sazonal, 82.000 destas já administradas, que custaram aos cofres públicos seis milhões de patacas (cerca de 660.000 euros).

No mês de Janeiro, as amostras que os SSM têm efectuado acusaram sete casos de pessoas infectadas com este vírus - apenas um caso foi considerado mais preocupante, de um homem de 68 anos que desenvolveu uma pneumonia.

No que toca à gripe sazonal, os números de Janeiro deste ano são inferiores aos de 2014: 238 contra os 569 no período homólogo, indicaram os serviços.

"A situação não é grave. Há uma tendência activa do vírus e da doença em Macau, mas até agora não se registou nenhum caso grave", garantiu Lam Chong, do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças.

Nesta época considerada de pico para a gripe, todos os casos devem ser reportados aos SSM por instituições como escolas ou lares de idosos. Os próprios serviços contactam diariamente os hospitais para assegurar que não se registaram casos que necessitem de exames mais pormenorizados.

Em caso de necessidade de isolamento, os SSM têm 25 camas reservadas e estão a preparar mais enfermarias, informou Cheong Tak Hong, do serviço de pneumologia do Centro Hospitalar Conde de São Januário.

Os SSM explicaram ainda que não serão para já alterados os procedimentos na fronteira, onde habitualmente funciona um sistema de medição de temperatura - qualquer pessoa com a temperatura acima dos 38º é encaminhada para um rastreio médico.

"A [nossa] medida de prevenção não pode ser impedir a sua propagação na fronteira. Actualmente, há medição de temperatura corporal, mas é difícil impedir a propagação de gripe", explicou Lam Chong, defendendo que o importante é antes preparar as instituições médicas para tratar os potenciais doentes.

Em Escolas
A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal organiza no próximo dia 11 de Fevereiro, entre as 12h00 e as 13h30, uma sessão de...

A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP) tem vindo a desenvolver, desde 2009, o projecto “AJDP nas Escolas” com o objectivo de informar e principalmente de desmistificar a diabetes. Com este fim, a AJDP organiza sessões de esclarecimento em Escolas, onde aborda temáticas como a patologia da diabetes tipo I e tipo II, as rotinas das pessoas com diabetes, a importância do exercício físico, entre outras.

As sessões de esclarecimento são especialmente úteis quando existem problemas em encarar, aceitar e lidar com a patologia, tanto da parte da criança ou adolescente com diabetes, como da parte dos seus colegas, professores e/ou pais, no entanto também se podem organizar apenas numa perspectiva de educação para a saúde.

As voluntárias da AJDP desenvolverão, durante a sessão de esclarecimento, um jogo dinâmico que abordará, de forma lúdica, os aspectos mais importantes do dia-a-dia de um jovem com diabetes, evidenciando as vantagens de se cumprir o plano aconselhado de tratamento e de se adoptar hábitos de vida saudáveis, e simultaneamente será feita uma apresentação participativa sobre diabetes.

Para Carlos Neves, presidente da AJDP e diabético tipo I, “O controlo da diabetes é sempre um desafio, sobretudo em crianças e jovens. O estigma associado à necessidade de injecções de insulina, a confusão entre diabetes tipo I e tipo II e o fantasma das complicações de uma diabetes mal controlada podem levar um jovem a não aceitar bem a sua diabetes. No entanto, um jovem com diabetes pode actualmente ter uma vida igual à dos outros jovens, e o desporto desempenha um papel fulcral num estilo de vida saudável.”

No Japão
Investigadores japoneses desenvolveram um sistema para “smartphones” que avisa os pacientes epilépticos pelo menos 30 segundos...

Uma equipa da Universidade de Kyoto, no centro do Japão, que desenvolveu o sistema, está a trabalhar com a Universidade de Kumamoto (sudoeste) e a Universidade de Medicina e Odontologia de Tóquio para que o dispositivo comece a ser comercializado em 2020, informou o diário Nikkei.

O sistema utiliza um pequeno sensor colocado perto da clavícula ou no coração para medir as alterações nos batimentos cardíacos.

Antes de um ataque epiléptico, a atividade das células nervosas que afetam os nervos que controlam o coração muda.

O sistema detecta as alterações através do sensor e envia os sinais para o telemóvel, que utiliza uma aplicação especial para analisá-las.

Infarmed
O presidente do Infarmed garantiu que os hospitais portugueses começaram ontem a pedir os 100 tratamentos gratuitos para a...

Eurico Castro Alves, em entrevista no telejornal da RTP ontem à noite, adiantou que os tratamentos oferecidos por esta farmacêutica começaram a ser pedidos pelos hospitais, depois de o Infarmed (autoridade para a área dos medicamentos) ter “demorado alguns dias” a definir “critérios muito rigorosos” para “garantir que todos os doentes tivessem acesso por igual, justo e equitativo” aos tratamentos.

“Definido esse critério, hoje mesmo, os hospitais começaram a pedir os tratamentos à Gilead e creio que alguns já terão sido entregues, os 100 gratuitos”, declarou.

O presidente do Infarmed adiantou que há mais 200 tratamentos para a Hepatite C oferecidos pela farmacêutica Abbvie, “em sede de ensaios clínicos de um medicamento perfeitamente equivalente”, e cerca de 60, também oferecidos, pela farmacêutica Bristol-Meyrs Squibb.

Eurico Castro Alves admitiu que as farmacêuticas “têm a vida dos doentes nas mãos” e deixou um apelo público para que essas empresas aceitem “o preço que o Estado português pode pagar” pelos tratamentos inovadores para a Hepatite C.

“As farmacêuticas têm nas mãos delas a vida dos nossos doentes. Eu percebo que são empresas que têm expectativas, que nós respeitamos. Temos que encontrar um equilíbrio entre aquilo que é possível o Estado português pagar para tratar todos os seus doentes e as suas legítimas expectativas”, disse.

Eurico Castro Alves declarou ainda que o preço justo “tem que ser encontrado urgentemente” e que se dependesse apenas de si ou do Ministério da Saúde isso já teria acontecido.

“Ninguém tem mais pressa do que o Governo e aqueles que estão a negociar. Temos tanta pressa como os doentes. Estamos solidários com eles, estamos na mesma luta”, declarou.

Sublinhando que está em causa “muito dinheiro”, o presidente do Infarmed deu como exemplo os tratamentos realizados pelo Hospital de São João a quatro doentes, que tiveram um custo de aproximadamente 100 mil euros por doente e por tratamento completo.

Eurico Castro Alves referiu que um “inquérito rigoroso” realizado em maio nos hospitais permitiu identificar 13.015 doentes a precisar de tratamento.

“Multipliquemos 13.015 doentes, que são aqueles que precisam de tratamento, por 100 mil euros cada um. Estamos a falar de muito dinheiro. O que é preciso é arranjar maneira de poder pagar o preço justo”, disse, já depois de ter afirmado que “não podem morrer doentes por falta de tratamento”.

Na Venezuela
Os venezuelanos, que passam horas nas filas para comprar bens de primeira necessidade, têm agora outra dificuldade em mãos, já...

No site MercadoLibre, utilizado pelos venezuelanos para obter bens escassos, um pacote de 36 preservativos é vendido por 4.760 bolívares (660 euros), valor muito próximo do salário mínimo do país, que é de 5.600 bolívares.

"O país está numa tal confusão que, agora, temos de esperar na fila até para ter sexo", lamentou Jonathan Montilla, de 31 anos e diretora de arte numa empresa de publicidade.

A queda no preço do barril de petróleo agravou a escassez de produtos de consumo, desde fraldas a desodorizantes, num país que importa a maioria dos seus bens e tem na exportação petrolífera cerca de 95% das receitas provenientes do exterior.

Como o valor que a Venezuela recebe pelo petróleo exportado caiu 60% nos últimos sete meses, a economia do país está a ser empurrada para o abismo com fortes possibilidades de não conseguir satisfazer o compromisso de pagar o serviço da dívida externa nos próximos 12 meses, se o preço do petróleo não recuperar.

A redução no acesso a contraceptivos é mais grave do que pode parecer, pelo facto de a Venezuela ter elevados números de infecção pelo vírus da Sida e uma das mais altas taxas de gravidez na adolescência da América do Sul, sendo o aborto ilegal no país.

Para Carlos Cabrera, vice-presidente da filial local da International Planned Parenthood Federation (Federação Internacional de Planeamento Familiar), sediada em Londres, dada a ilegalidade da interrupção voluntária da gravidez, o desaparecimento de contraceptivos poderá aumentar o número de mortes entre mulheres grávidas que recorram a clínicas clandestinas.

Por seu lado, Johnatan Rodriguez, do grupo sem fins lucrativos StopVIH, sublinhou que "esta escassez ameaça os programas de prevenção em que a organização tem vindo a trabalhar em todo o país".

Preservativos e outros contraceptivos começaram a desaparecer de muitas farmácias e clínicas venezuelanas no final de Dezembro passado, quando o governo limitou o recurso a divisas ao mesmo tempo que as receitas do petróleo baixaram.

Também as pílulas anticoncepcionais de emergência e as drogas antirretrovirais para pacientes com HIV estão a atingir níveis críticos.

Apenas na capital do país ainda era possível obter contraceptivos no final de Janeiro, recorrendo a um dos três centros de planeamento familiar onde os mesmos eram vendidos livremente a 3 bolívares a unidade.

Em 2015
O secretário regional da Saúde do Governo dos Açores anunciou o alargamento, este ano, do rastreio do cancro colorrectal a...

"O projecto arrancou em 2014. Tivemos uma experiência piloto na área de influência do hospital da Horta extremamente positiva e fui informado recentemente pelo Centro de Oncologia dos Açores de que é um projeto que vai arrancar em todas as ilhas do arquipélago no ano de 2015", salientou.

Luís Cabral falava numa cerimónia, a pretexto do Dia Mundial do Cancro, em que foram de novo apresentados dados já anteriormente divulgados do Registo Oncológico Regional dos Açores relativos às taxas de incidência do cancro e sobrevivência à doença na região.

Tal como em 2013, quando foram apresentados os últimos números da incidência do cancro nos Açores, Luís Cabral deixou um apelo à prevenção dos cancros provocados pelo consumo de tabaco.

Por seu turno, Raul Rego, presidente do COA, disse que o centro tem já uma anteproposta de uma campanha de sensibilização antitabágica, que não apresentou por ter de ser ainda aprovada pelo Governo Regional dos Açores.

Ainda assim, Raul Rego sublinhou a necessidade de sensibilização dos jovens no 3.º ciclo de escolaridade, alegando que são o grupo etário mais vulnerável à prevenção do consumo do tabaco.

De acordo com dados relativos ao período entre 2007 e 2011, o cancro com maior incidência nos Açores é o da próstata, seguido do cancro do pulmão, do cancro da mama, do cancro colorrectal e do cancro do estômago.

Por outro lado, um estudo do COA relevado em dezembro passado, que analisou dados entre 2000 e 2009, concluiu que houve um aumento da taxa de sobrevivência em casos de cancro nos Açores.

"A maioria dos cancros teve uma evolução favorável na sobrevivência entre o período 2000-2004 e o período mais recente (2005-2009)", segundo um comunicado do COA divulgado nesse dia.

Os tipos de cancro com melhor sobrevida cinco anos após o diagnóstico, entre 2005 e 2009, foram, nos homens, o da próstata (86,3%) e, na mulher, o da mama (79,3%). Já os cancros mais letais foram o do fígado (6,5%) e o do pulmão (7,9%).

Na maioria dos tipos de cancro, a taxa de sobrevivência nos Açores é menor do que a nível nacional, mas Raúl Rego considerou, em dezembro, que é difícil fazer "comparações com a realidade nacional" e lembrou que os serviços de oncologia nos Açores só foram criados "a partir da década de 80" do século passado.

Desde 2011 que o Centro de Oncologia dos Açores divulga dados sobre a incidência do cancro na região, tendo registos desde 1997.

Hospital esclarece
O Hospital Egas Moniz esclareceu que a doente que morreu de Hepatite C, alegadamente por falta de tratamento com Sofosbuvir,...

A doente de 51 anos, que faleceu na sexta-feira no Hospital de Santa Maria, foi seguida durante nove anos no Hospital Egas Moniz, pertencente ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), afirma esta unidade em comunicado.

“Desde 2008 foi-lhe proposta por várias vezes a terapêutica convencional com resultados muito favoráveis para o genótipo que a doente apresentava, terapêutica esta que a doente sempre recusou, tendo a doença evoluído, sem tratamento específico durante cerca de seis anos”, refere a nota.

Segundo o CHLO, em 2014 a doente apresentava já doença hepática “muito avançada, com prognóstico reservado”, tendo estado internada sete vezes durante esse ano.

Em Julho, a Comissão de Farmácia e Terapêutica do CHLO recebeu o primeiro pedido de terapêutica com Sofosbuvir (medicamento inovador para a hepatite C), tendo sido posteriormente solicitada ao laboratório Gilead a disponibilização desse medicamente de forma gratuita.

Segundo o CHLO, esse pedido foi aceite pela Gilead em Janeiro deste ano.

“Nesta data a doente estava internada em situação extremamente critica e por acentuada deterioração do estado clinico, com necessidade de cuidados intensivos (…) foi transferida para o Hospital de Santa Maria”.

Promessa de averiguar morte
O ministro da Saúde recebeu hoje os filhos de duas doentes com hepatite C, que assistiram à audição do governante no Parlamento...

No final de uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde, que durou mais de quatro horas, Paulo Macedo recebeu David Gomes e Ivo Miguel, numa sala longe dos olhares dos jornalistas.

“O ministro disse-nos, olhos nos olhos, que iria averiguar o que aconteceu no caso da minha mãe e porque é que ela não recebeu o medicamento Sofosbuvir [alvo de negociações para redução de preço entre a farmacêutica e o Ministério da Saúde]”, afirmou David Gomes aos jornalistas, no final da reunião com Paulo Macedo.

David Gomes quer saber a razão pela qual a mãe, “que pelos vistos era uma doente tão prioritária que acabou por morrer”, não recebeu o fármaco.

No encontro, Paulo Macedo terá explicado a David Gomes e Ivo Miguel as negociações que decorrem com o laboratório.

“Temos de pressionar as farmacêuticas”, disse David Gomes, que continua com a intenção de processar o Estado e o Ministério da Saúde.

Recusando a ideia de que no encontro o ministro da Saúde terá feito uma lavagem cerebral, Ivo Miguel corroborou a ideia de que não se deve pressionar apenas o Ministério da Saúde, mas também o laboratório.

Paulo Macedo adiantou aos jornalistas que, no decorrer da reunião, David Gomes lhe terá transmitido que o hospital onde a mãe foi seguida já terá aberto um inquérito para averiguar o que se passou.

O ministro tinha afirmado, ainda no decorrer da audição, que se comprometia “pessoalmente” a verificar o circuito das autorizações de utilização excepcional de medicamentos, como o Sofosbuvir, para a hepatite C, de modo a averiguar como pode ser melhorado.

David Gomes revelou ainda que elaborou uma carta para a presidente da Assembleia da República contra a forma como o deputado social democrata Miguel Santos se dirigiu a si e a Ivo Miguel, sugerindo que abandonassem a sala da comissão, após um doente se ter exaltado e gritado com o ministro da Saúde.

Laboratório confirma
A farmacêutica Gilead, detentora do medicamento inovador para a hepatite C, disse que a doente que morreu recentemente vítima...

A informação foi avançada pelo Rádio Renascença e entretanto confirmada, em comunicado, pela empresa Gilead.

Na nota hoje enviada à agência Lusa, a Gilead disse nunca ter recebido qualquer nota de encomenda para o uso do medicamento na mulher de 51 anos, que morreu na sexta-feira vítima de hepatite C, apesar de o laboratório o ter disponibilizado.

Segundo a farmacêutica, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental enviou à Gilead, a 4 de Novembro do ano passado, um pedido de acesso sem custos ao medicamento Ledispasvir/Sofosbuvir, mas na altura não havia enquadramento legal para o fornecer sem custos.

Na sequência de um pedido de esclarecimento, a Autoridade do Medicamento explicou, a 31 de Dezembro de 2014, que o fornecimento do medicamento se enquadrava num novo regulamento relativo ao programa para acesso precoce a fármacos sem custos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nove dias depois, a Gilead comunica ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental a sua disponibilidade para fornecer o medicamento a essa doente sem custos para o SNS.

Contudo, até hoje, o laboratório diz não ter recebido “qualquer nota de encomenda ao abrigo do respectivo regulamento por parte desse hospital para o medicamento em questão”.

A Gilead recorda ainda que, no dia 16 de Janeiro, foi acordado com o Ministério da Saúde o acesso sem custos ao medicamento para a hepatite C para os 100 doentes mais urgentes.

Questionada pela agência Lusa sobre se os medicamentos já foram disponibilizados e se começaram a ser tratados, a Gilead remeteu para a Autoridade do Medicamento (Infarmed), escusando-se a prestar mais esclarecimentos.

A Lusa contactou igualmente o Infarmed para obter explicações, mas até ao momento ainda não teve resposta.

A Gilead frisa que, logo que foi legalmente possível fazê-lo, acordou com o Ministério da Saúde “o acesso precoce e sem custos a 100 tratamentos”.

Movimento “Cancro Sem Tabus”
A Liga Portuguesa Contra o Cancro lança hoje o movimento “Cancro sem tabus”, uma iniciativa que pretende “quebrar os mitos que...

Lançado no Dia Mundial da Luta contra o Cancro, a campanha desafia os portugueses a partilharem o seu testemunho sobre esta doença, sendo “o exemplo dado por figuras públicas, que falam sobre os tabus que consideram fundamental afastar da palavra “cancro” e o que sentiram quando passaram pela doença”, adianta a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) em comunicado.

Nicolau Breyner, João Lobo Antunes, Jorge Gabriel, Sofia Lisboa, António Forjaz, Cláudia Marcos e Marine Antunes são os nomes que se associaram à campanha e que gravaram vídeos individuais nos quais relatam a sua experiência pessoal com as doenças oncológicas e que podem ser visualizados no site da LPCC e na sua página de Facebook.

“Estudos recentes concluíram que, para os portugueses, o cancro é a doença mais preocupante e que as razões para tal prendem-se com a elevada prevalência das doenças oncológicas, a ausência de cura e elevada mortalidade”, refere o presidente da Liga, Francisco Cavaleiro de Ferreira, defendendo a importância de lançar campanhas que desmistifiquem algumas ideias erradas que ainda persistem à volta da doença, que mata 70 portugueses por dia.

Fique a saber
A angina de peito é um desconforto ou dor no peito que ocorre quando sangue rico em oxigénio não che
Desenho de homem com dor forte no peito

 

A doença coronária é normalmente causada pela aterosclerose, uma situação em que depósitos gordos (chamados “placas”) se formam ao longo das paredes interiores dos vasos sanguíneos. Apesar de afectar principalmente homens de meia-idade ou mais velhos, pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.

 

Sintomas

A angina de peito provoca normalmente uma dor no peito tipo pressão, queimadura ou aperto. A dor principal situa-se habitualmente por baixo do esterno, podendo também atingir a garganta, os braços, os maxilares, a zona entre as omoplatas ou até mesmo o estômago. Outros sintomas que podem estar relacionados com a angina de peito incluem náuseas, tonturas, dificuldade em respirar/falta de ar e sudação.

A angina de peito pode dividir-se em dois tipos

Angina estável

A dor no peito segue um padrão específico, ocorrendo quando alguém pratica actividade física intensa ou experimenta emoções extremas. Outras situações que levam à angina de peito incluem fumar um cigarro ou um charuto, o tempo frio, uma refeição grande e o esforço na casa de banho. A dor normalmente desaparece quando o factor desencadeante termina.

Angina instável

Os sintomas são menos previsíveis e deve chamar um médico imediatamente quando a tiver. Esta dor no peito ocorre em repouso, durante o sono ou frequentemente com um esforço mínimo, podendo o desconforto ser prolongado e intenso.

Diagnóstico

O seu médico pode suspeitar que tem angina de peito baseado nos sintomas e no risco de doença coronária. O médico irá rever o seu historial médico para saber se fuma (ou se fumou) e se tem diabetes e pressão arterial elevada, bem como questioná-lo acerca do historial médico da sua família, rever os seus níveis de colesterol, incluindo o colesterol LDL (mau) e o colesterol HDL (bom), e ainda verificar a pressão arterial e pulsação e auscultar o coração e os pulmões. Pode precisar de realizar um ou mais dos seguintes testes de diagnóstico de forma a determinar se tem uma doença coronária:

Electrocardiograma (ECG)

O ECG é um registo dos impulsos eléctricos do coração que pode identificar problemas com a frequência e ritmo cardíaco e por vezes pode mostrar alterações indicativas de uma artéria bloqueada.

Prova de esforço

Se o ECG estiver normal e for capaz de andar, será encaminhado para realizar uma prova de esforço na qual terá de caminhar num tapete rolante enquanto a sua frequência cardíaca é monitorizada. Noutras provas de esforço utiliza-se medicação para estimular o coração, injectam-se corantes para procurar obstruções e fazem-se ecografias para fornecer mais informação.

Angiografia coronária

Estas radiografias das artérias coronárias constituem a forma mais fidedigna de avaliar a gravidade da doença coronária. Um tubo fino, longo e flexível (chamado cateter) é inserido numa artéria no antebraço ou na virilha. O médico orienta o cateter em direcção ao coração utilizando uma câmara especial e, assim que o cateter esteja em posição, é injectado um corante para mostrar o fluxo sanguíneo no interior das artérias coronárias, realçando quaisquer áreas estreitadas ou bloqueadas.

Duração esperada

Um episódio de angina de peito estável normalmente dura menos de cinco minutos. Uma dor que dure mais do que isso ou que seja intensa pode indicar uma diminuição mais significativa no fornecimento de sangue ao coração, sugerindo um ataque cardíaco ou uma angina instável.

Prevenção

Pode ajudar a prevenir a angina causada pela doença coronária controlando os factores de risco para as artérias obstruídas:

Colesterol alto

Siga as orientações do médico em relação a manter uma dieta pobre em gorduras e colesterol e, caso necessário, tome medicação para reduzir o colesterol.

Pressão arterial elevada

Siga as recomendações do médico em relação a alterar a dieta e tomar a medicação.

Tabagismo

Se fuma, deixe de o fazer; Se não fuma, não comece.

Diabetes

Teste o açúcar do sangue (glicemia) frequentemente, siga a sua dieta especial e tome a insulina ou a medicação oral conforme prescrito pelo médico.

Também é sensato fazer exercício físico regularmente e manter o peso ideal. Se os episódios de angina de peito forem desencadeados pelo stress emocional, pode ser útil aprender a controlá-lo ou a efectuar técnicas de relaxamento.

Tratamento

Quando a angina é causada por uma doença coronária, o tratamento normalmente inclui:

Alterações do estilo de vida

As alterações incluem a perda de peso nos doentes obesos, uma terapêutica para deixar de fumar, medicamentos para baixar o colesterol alto, um programa de exercício físico regular para baixar a pressão arterial elevada e técnicas de redução do stress.

Nitratos, incluindo a nitroglicerina

Os nitratos são medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos (vasodilatadores), aumentando o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e tornando mais fácil ao coração bombear o sangue para o resto do corpo.

Beta-bloqueantes, como o atenolol e o metoprolol

Estes medicamentos diminuem a sobrecarga do coração abrandando a frequência cardíaca e reduzindo a força das contracções do coração, especialmente durante o exercício físico.

Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nifedipina, o verapamil, o diltiazem e a amlodipina

Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função muscular do coração e podem diminuir o número e a gravidade dos episódios de dor no peito.

Aspirina

Uma vez que a aspirina ajuda a prevenir que coágulos sanguíneos se formem no interior de artérias coronárias estreitadas, pode reduzir o risco de ataques cardíacos em pessoas que já têm doença coronária.

Se as alterações do estilo de vida e os medicamentos não forem eficazes para aliviar a angina de peito ou quando o risco de ataque cardíaco é elevado, o médico pode recomendar uma angioplastia com balão ou uma cirurgia de pontagem (bypass) das artérias coronárias.

Quando contactar um profissional

Contacte o seu médico se tiver dores no peito, mesmo que pense que é demasiado novo para ter uma angina peito e não exista uma história de problemas cardíacos na sua família. O médico irá recomendar os passos seguintes baseado na forma como descreve os seus sintomas e nos seus factores de risco.

Prognóstico

Em pessoas com doença coronária, o prognóstico depende de vários factores, incluindo a localização e a gravidade do estreitamento da artéria, assim como o número de artérias coronárias envolvidas. O tratamento adequado melhora significativamente o prognóstico nas pessoas com doença coronária.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Constipações
Está chegada a altura do pingo no nariz!

Prevenção. O melhor remédio!

O melhor a fazer é prevenir. Há uma série de cuidados no seu dia-a-dia que não deve descurar:

- não lave o cabelo da criança todos os dias. E quando o fizer certifique-se que no final o seca muito bem. Com o secador de cabelo a uma temperatura tolerável seque também os ouvidos. Desta forma evitará muitas otites. Isto também é válido para idas à piscina.

- a tolerância ao frio de um adulto e de uma criança é diferente. Tenha sempre um gorro ou um casaco de capuz e luvas a postos, para utilizar se necessário.

- certifique-se que o seu filho anda bem alimentado. Isto é, tem uma alimentação rica e variada, especialmente à base de fruta fresca, legumes (sopa) e carne. É importante para o correcto funcionamento do sistema imunitário.

- evite a permanência prolongada em espaços fechados e com muita gente. Um ambiente saturado propicia a disseminação de bactérias e vírus pelo ar.

- vigie a temperatura e a humidade do quarto da criança (21/22ºC e 50/60% humidade). Desta forma torna o ar mais respirável.

- existem vacinas orais que funcionam como preventivos para as constipações ou, caso não as evitem totalmente, pelo menos amenizam a sua própria gravidade. Informe-se com o seu pediatra acerca de qual será mais adequada para o seu filho.

Caso o seu filho tenha alguma doença associada, como asma por exemplo, deve ter em conta as indicações específicas para o caso dele.

 

Ranhocas. O que fazer?

Se as secreções do seu filho são transparentes ou brancas claras não há motivo para grande alarido. Mas se forem com cor e/ou cheiro é porque têm alguma bactéria ou vírus associado.

Se ele já tiver idade suficiente deve incentivá-lo a assoar-se com frequência. Recomende o uso de lenços de papel, que devem ser descartados após cada utilização.

Se a criança for muito pequenina terá de lhe dar uma ajuda. Aí vem algo que eles não gostam nada, mas que até traz um grande alívio: o aspirador nasal. Comece por humedecer as cavidades nasais (soro, água do mar ou água do mar hipertónica). Introduza o aspirador nasal no nariz da criança e comece a aspirar. Os movimentos devem ser firmes e rápidos, mas com cuidado para não provocar lesões.

De acordo com a idade da criança pode recorrer também a gotas descongestionantes nasais, bálsamos peitorais ou mesmo xaropes anti-histamínicos. Mais uma vez deve aconselhar-se com o seu médico ou farmacêutico.

Dependendo da opinião médica o nebulizador pode ou não ser utilizado. Nebulização só com soro fisiológico ou com alguma outra solução prescrita.

 

“Mamã, dói-me a garganta!”

Através de observação directa verifique se está inchada, vermelha, ou com pontinhos brancos. Se sim, recorra a um médico. Se for somente uma simples dor pode recorrer a pastilhas, sprays ou xaropes, sempre de acordo da idade da criança e com supervisão de um médico ou farmacêutico. Opte por amornar a água que lhe dá de beber. É uma boa oportunidade para o habituar a chás. NUNCA dê mel antes dos 3 anos de idade!

 

Preparar o quarto de dormir

Como já foi dito deve controlar a temperatura e humidade do quarto. Opte por levantar a cabeceira da cama, por exemplo, pondo uma toalha dobrada debaixo do colchão, de modo a elevá-lo um pouco na zona da cabeça. Desta forma vai permitir que seja mais fácil respirar durante o sono.

Prefira cobertores e mantas em vez de edredões e não deixe peluches pela cama.

 

Cinesioterapia respiratória

É uma técnica efectuada por fisioterapeutas que ajuda o seu filho a expulsar as secreções. Por vezes uma só sessão é suficiente, outras vezes são necessárias várias intervenções.

 

Se os sintomas forem acompanhados de febre deve consultar o pediatra.

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O que fazer?
As ulcerações provocadas pelo frio ocorrem pela exposição repetida por várias horas a temperaturas b
Homem de gorro e cachecol em ambiente frio

O risco de sofrer ulcerações é maior em pessoas com circulação sanguínea reduzida e entre pessoas que não estão convenientemente vestidas para fazer frente a temperaturas extremamente baixas.

Sintomas

Os sintomas incluem uma mudança da cor da pele para branco, camada superficial da pele invulgarmente firme, surgimento de dores e posteriormente bolhas.

O que fazer?

  • Chamar de imediato o médico (ligar 112), seguindo os seguintes procedimentos até à sua chegada.
  • Transportar a pessoa para uma área aquecida o mais rápido possível;
  • Desapertar ou remover roupas apertadas que possam restringir a circulação;
  • Aquecer a área afectada usando o calor do corpo, por exemplo, o calor das axilas pode ser usado para aquecer os dedos das mãos;

Ou…

  • Imergir a área afectada em água morna (a temperatura deve ser confortável ao toque nas partes do corpo não afectadas);
  • Depois de a pessoa estar aquecida, cobrir a área afectada com peças de vestuário esterilizado. Colocar alguma gaze entre os dedos (das mãos e dos pés) para absorver a humidade e evitar que eles se colem entre si.

O que não fazer?

  • Não tentar reaquecer a zona corporal afectada no local, mas tentar parar o arrefecimento dessa zona;
  • Não massajar a zona afectada, pois pode danificar os tecidos afectados, nem rebentar as bolhas;
  • Não usar o calor de uma lareira, fogão, ou radiador para aquecer a zona afectada, porque esta está dormente e pode ser facilmente queimada;
  • Não permitir que a pessoa ingira bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína ou fume.

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