Estudo
Os danos sofridos na pele pelos raios ultravioletas do sol continuam durante várias horas depois do final da exposição solar,...

Os efeitos adversos daquele fenómeno podem, no entanto, ser neutralizados, utilizando o protector solar de noite, depois de ter estado a apanhar sol.

Estar exposto a radiações ultravioletas, quer de lâmpadas solares ou do sol, pode causar danos ao ADN dos melanócitos, as células da pele que produzem a melanina que dá cor à pele ou o bronzeado.

Mas numa nova investigação, os cientistas descobriram que metade dos danos provocados no ADN ocorre no escuro, após a exposição aos raios ultravioletas.

Até agora, os cientistas pensavam que a melanina protegia a pele, bloqueando os raios ultravioleta do sol.

Os cientistas descobriram que aqueles raios activam duas enzimas que se combinam para “animar” um eléctron na melanina, num processo chamado quimio-osmose que é transmitido para o DNA no escuro, criando o mesmo dano genético que os raios de sol.

No estudo, os cientistas também concluíram que a melanina pode ter efeitos adversos e estar relacionada com danos da pele.

A degradação do ADN é uma das principais causas da forma mais comum de cancro na pele.

Para chegarem a esta conclusão, os cientistas expuseram ratinhos e células de melanócito humanas a radiação ultravioleta de lâmpadas para bronzear.

A radiação causou um tipo de dano particular no ADN daquelas células, provocando que a informação genética que contém não seja transmitida de forma adequada.

A pesquisa permitiu mostrar que a melanina tem efeitos tanto cancerígenas como protectores.

“Se olhar para dentro da pele de um adulto, a melanina protege contra danos causados por raios ultravioleta, que actuam como escudos, mas também tem efeitos adversos”, explicou o Douglas Brash, professor de dermatologia da faculdade de medicina da Universidade de Yale.

Sindicato alerta
O sindicato dos técnicos de diagnóstico e terapêutica alertou para o elevado risco de haver erro no tratamento de doentes nos...

“As equipas [de profissionais que realizam exames como raio-x, ecografias ou análises] têm vindo a ser reduzidas, em alguns casos para cerca de 50% das equipas iniciais. O volume de trabalho aumentou para o dobro. Existe um elevado risco de haver erro. Há muita pressão e os tempos de descanso são violados sistematicamente”, alertou o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

Em declarações, Almerindo Rego disse que nos últimos três anos o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem perdido profissionais, uns que não aguentam a pressão e pedem a reforma antecipada (os mais velhos), outros emigram (os mais novos) ou desviam-se para o sector privado, que é “mais apelativo”.

Acresce a isto o congelamento das admissões, que não permite a renovação dos quadros, explica, lembrando que a passagem de modelo de gestão de alguns hospitais para EPE transferiu para as unidades de saúde o ónus da contratação de recursos humanos, mas que por sua vez não são autorizadas pelas finanças.

Os hospitais estão a trabalhar com “serviços mínimos e a qualidade vem por aí abaixo”, afirmou, sublinhando que esta é uma situação generalizada nos hospitais do SNS.

“Já não é fácil identificar situações pontuais. O problema é estrutural, é um erro de origem, relacionado com a política de empregabilidade, com a política de renovação de quadros e com a emergência do setor privado: hospitais enormes com grande capacidade de resposta”, defendeu.

A partir daqui, o que acontece é que os técnicos “saltam para fora do sistema” e como “o privado quer o melhor que existe no público”, descapitaliza-se também a qualidade do SNS, disse o presidente do STSS.

“Esta baixa garantia de qualidade assusta. Mais para a frente vamos ver os efeitos desta situação”, alertou, acrescentando que “o sistema está completamente esmagado” e está a pôr em causa “a segurança dos doentes”.

O cenário é semelhante no que diz respeito aos médicos especialistas em radiologia, que estão a optar pelo sector privado, disse o bastonário da Ordem dos Médicos.

Para José Manuel Silva, esta realidade é uma “consequência da distorção do mercado introduzida pelo Ministério da Saúde”, já que o “público paga mal”, cerca de oito euros por hora, e os médicos preferem emigrar ou trabalhar no privado, onde a remuneração é maior.

O bastonário diz que muitos hospitais entregaram o serviço de radiologia em outsourcing e que outras unidades hospitalares têm equipamentos “obsoletos” que não servem sequer para fazer formação de novos radiologistas.

“São problemas estruturais. Os hospitais nunca deviam ser autorizados a fazer radiologia em outsourcing. Como formar novos especialistas? Onde formar? O SNS foi emagrecido, há serviços fundidos, outros em outsourcing, outros fechados”, concluiu.

Raríssimas.pt
A Casa dos Marcos inaugurou a sua Unidade de Cuidados Continuados Integrados, a primeira em Portugal especializada na área das...

A Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, prepara-se para receber o seu primeiro Doente Raro na Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). A UCCI é a primeira em Portugal especializada na área das doenças raras, e está sediada na Casa dos Marcos, na Moita, sendo representativa de três das tipologias da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI):

Unidade de Convalescença – 10 camas – internamentos até 30 dias;

Unidade de Média Duração e Reabilitação – 10 camas – internamentos de 30 a 90 dias;

Unidade de Longa Duração e Manutenção – 10 camas – internamentos com mais de 90 dias, ou, em caso do Descanso do Cuidador, até 30 dias seguidos.

 

Como pode ser utente das UCCI

A referenciação para aceder à RNCCI pode ser realizada de duas formas:

Pelas Equipas de Gestão de Altas Hospitalares, caso a pessoa se encontre internada em Hospital do Serviço Nacional de Saúde;

Através do Centro de Saúde (médico de família, enfermeiro ou assistente social), caso a pessoa esteja no domicílio, hospital privado, ou outro local de residência).

Caso pretenda obter informações adicionais sobre a admissão na UCCI da Casa dos Marcos, contacte-nos através do número de telefone 211 165 300 ou do endereço de e-mail [email protected]

Doentes querem
A Aliança Portuguesa de Associações de Doenças Raras defende a implementação urgente do plano nacional já aprovado para estas...

“A grande maioria das doenças raras é genética, grave, crónica e debilitante. Muitos doentes deparam-se com dificuldades e barreiras no dia-a-dia, no acesso às ajudas técnicas, ao número de consultas e tratamentos, ou mesmo ao serviço de urgência. Estas doenças requerem cuidados integrados que, para a grande maioria delas, não existe ainda em Portugal", explicou Marta Jacinto, presidente da Aliança Portuguesa de Associações das Doenças Raras

"Acreditamos que se o Plano Nacional para as Doenças Raras estivesse implementado haveria maior equidade no tratamento dos doentes”, acrescentou.

Em declarações a propósito do Dia Mundial das Doenças Raras, que se assinala a 28 de Fevereiro, Marta Jacinto lembrou que Portugal foi dos primeiros países a aprovar um Plano Nacional Para as Doenças Raras, plano que, no entanto, ainda não saiu do papel.

"O nosso país foi um dos primeiros países a aprovar o Plano Nacional para as Doenças Raras. Infelizmente ainda não o implementou, pelo que muitos outros países, anteriormente atrasados, já nos ultrapassaram", disse.

Para assinalar o Dia Mundial das Doenças Raras, a Aliança Portuguesa de Associações das Doenças Raras promove, a 27 e 28 de Fevereiro, a Conferência Nacional Europlan 2015, na Assembleia da República, iniciativa que visa "promover a estratégia nacional para as doenças raras e pressionar o governo a traçar um plano de directivas adequado à realidade portuguesa”.

Para Marta Jacinto, "é essencial", nomeadamente, a "implementação de centros de referência para as doenças raras para melhorar o tempo de diagnóstico, o acompanhamento dos doentes, a formação de profissionais e a investigação".

Este ano o lema do Dia Mundial, que se assinala a 28 de Fevereiro, “Dia a dia, de mãos dadas”, visa sensibilizar para os desafios diários de viver com uma doença rara.

Considera-se doença rara aquela que afecta no máximo uma pessoa em cada 2000.

Estima-se que as doenças raras afectem, ao todo, entre 6 a 8% da população, o que representa entre 24 e 36 milhões de pessoas na União Europeia, o equivalente ao total das populações da Holanda, Bélgica e Luxemburgo.

Mitos e preconceitos
Há sucesso terapêutico nas intervenções em toxicodependência.

Dependência

“As raízes comuns da dependência de uma série de substâncias e a alta prevalência de dependência múltipla indicam também que a dependência de substâncias deve ser considerada como um distúrbio mental complexo, com possível base no funcionamento do cérebro” (Relatório sobre a Saúde no Mundo 2001)

Do encontro repetido da pessoa com a substância aditiva em determinadas situações contextuais criticamente importantes, resultam alterações no funcionamento dos neurónios, dos circuitos nervosos da atividade metabólica, dos recetores e da expressão génica, desenvolvendo-se, frequentemente, a doença cerebral crónica - Adição a Substâncias Psicoativas (S.P.As).

Essa experiência e as outras que com ela coexistem são memorizadas em circuitos neuronais que adquirem um padrão de descarga particular.

A relação do indivíduo com a S.P.A. é realmente uma relação que modifica o design cerebral.

A dependência a S.P.A. (s) é resultado da interação complexa dos efeitos fisiológicos das drogas nas áreas do cérebro associadas à motivação, incentivo e recompensa, aprendizagem, respostas ao stress e humor (lugar das regulações biológicas para a sobrevivência).

A dependência, nos seus aspetos físico e psíquico (duas vertentes do mesmo estado) será, então, resultante da memorização e da sobre- regulação biológica e o que é memorizado não é só o estado fisiológico induzido pelo produto mas também o estado afetivo e os elementos do contexto do momento.

A adição a substâncias psicoativas é uma doença cerebral, mental, crónica, recidivante que desequilibra profundamente o individuo, reduzindo acentuadamente o seu potencial de saúde, para além de se revelar como problemática sistémica associada às conhecidas repercussões devastadoras nos equilíbrios familiar, social e de saúde pública.

Tratamento farmacológico dependência de opiáceos

“A qualidade do tratamento para a dependência de drogas é o resultado de uma combinação de fatores que incluem, entre outros, boa infraestrutura, um número suficiente de pessoal competente, uma atuação em equipa, tempo adequado dedicado a cada paciente, regras clínicas e legislação clara em relação às drogas, uma variedade de métodos de tratamento oferecidos, recursos disponíveis e gerenciamento de casos. Programas de tratamento de qualidade disponibilizam um serviço que é atraente e acolhedor para os pacientes em potencial.” (UNODC. Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas E crimes, 2009).

A farmacoterapia com opióides estabilizando a fisiologia dos doentes, diminui os riscos de doença social, física e mental.

Muitos estudos têm documentado, relativamente aos tratamentos com opióides de ação prolongada, como a Metadona e a buprenorfina/ Buprenorfina-Naloxona, segurança, eficácia e efectividade (QPCN)

O tratamento de manutenção com agonistas opióide de ação prolongada demonstrou ser eficaz na redução da incidência de infeções por VIH e Hepatite e a taxa de criminalidade, com melhoria da qualidade de vida (QPCN)

Por possuírem ação prolongada os tratamentos de manutenção com agonista opióides de ação prolongada (Metadona, Buprenorfina e Buprenorfina/naloxona) evitam flutuações pronunciadas na bioquímica dos recetores e as sensações subjetivas resultantes.

Extintas as flutuações, com o bloqueio total dos recetores opióides, atinge-se um estado de equilíbrio, e, portanto, a dose terapêutica.

Nota: O termo opiáceo refere-se à origem da substância; são aquelas que se extraem da papoila ou são produtos químicos derivados da morfina.

O termo opióide serve para designar as substancias endógenas ou exógenas que têm um efeito análogo à morfina- são ligandos dos receptores opióides e têm actividade intrínseca-

A prolongada ausência de uma experiência gratificante intensa pode contribuir para a extinção do comportamento condicionado, do comportamento aditivo.

Se utilizados sob orientação médica competente e com cumprimento rigoroso da prescrição, os opióides de ação prolongada podem, por si só, contribuir significativamente para o controlo da dependência opióide, garantido abstinência, conforto e prevenindo a recaída, por longos períodos de tempo.

A consecução destes objetivos terapêuticos depende de se ter atingido a dose terapêutica e requer decisivamente a utilização da via de administração adequada, numa toma/ dia (só excecionalmente se subdivide a dose) preferencialmente de manhã…. e de mudanças psicossociais.

A dose correta, Terapêutica, que corresponde ao bloqueio opióide e à estabilização fisiológica, é a necessária para facilitar a consecução dos objetivos terapêuticos, que na maioria dos pacientes, são:

  • Eliminar os sintomas de abstinência
  • Suprimir ou eliminar o desejo compulsivo/craving
  • Eliminar o consumo de heroína e outras SPAs
  • Evitar os efeitos secundários (por medicação excessiva ou insuficiente)
  • Atingir sensação de conforto e sono satisfatório

(Grande parte dos pacientes consegue-o com, 8-24 mg por dia de buprenorfina ou Bup/Naloxona e com 60-120 mg por dia de Metadona numa só toma dia-QPCN)

A buprenorfina (opióde de ação parcial) é aprovada, em Portugal em Outubro de 2002, para o tratamento da dependência de opiáceos.

Há vantagens nos tratamentos com opióides parciais (Buprenorfina e Buprenorfina/Naloxona) relativamente aos totais (Metadona) como, o baixo grau de dependência, a menor toxicidade, a inibição da acção de outros agonistas (no consumo simultâneo não ocorre a euforia adicional, o que dissuade o seu consumo) e o efeito antidepressivo.

O tratamento abrangente combina Farmacoterapia e Tratamento psicossocial por longos períodos de tempo e esta condição melhora os resultados, diminui os riscos, estabiliza a fisiologia dos pacientes e ajuda a mudar comportamentos e respostas a estímulos para a recaída (QPCN).   

Com a introdução em Portugal do fármaco buprenorfina/naloxona, comercializado com o nome Suboxone houve uma melhoria significativa no paradigma do tratamento do doente toxicodependente. O que resultou desta inovação foi a redução do mau uso da buprenorfina que se verificava cada vez mais entre os usuários de drogas ilícitas. A associação de naloxona, só atuante por via endovenosa, dissuade o mau uso/ desvio do Buprenorfina porque produz menos gratificação se injetada, precipita sintomas de abstinência se tiver havido consumo recente de agonista total e porque, também pelas anteriores razões, tem um valor de transação baixo no mercado negro.

Um trabalho de investigação realizado recentemente na Galiza, (Carrera.I., Sanchez.L., Pereiro.E., Flórez.G.,Conde.M.,Pino.C.,Serrana.M.,Casado.M.A.,Grupo TSO Galicia ,2014), que avaliou o grau de satisfação dos utentes em programa de substituição com metadona ou buprenorfina/naloxona, concluiu que os doentes medicados com buprenorfina/naloxana consideraram este o tratamento que melhor cumpria os objectivos a que se propunha.

Mitos e Preconceitos ligados ao tratamento de manutenção com opióides de ação prolongada

  1. A dose de opióide prescrita deve ser o mais baixa possível, para viciar menos
  2. A duração do tratamento pretende-se muito curta para acabar com a dependência
  3. A dose de Buprenorfina tem mais “efeito” quando repartida
  4. Heroína e substitutos são a mesma “droga”

1. É fundamental que o médico assuma a importância da dose terapêutica e partilhe esse conhecimento com o doente; o distúrbio aditivo alterou definitivamente o substrato neurológico comprometido e portanto o opióide prescrito não agrava esta situação; pelo contrário, estabilizará estas zonas que se adaptaram para funcionar com “mais quantidade de opióide”.

2. A duração do tratamento deverá ser aquela que representa um benefício para o doente e porque se trata de uma doença crónica recidivante, na maioria dos casos, obriga a um tratamento farmacológico de manutenção por períodos longos de tempo.

3. Acontece, sobretudo, se o indivíduo não experimentou conforto, não atingiu a dose terapêutica e vai tentando formas para atingir bem-estar; também pode ser opção do doente que quer manter as flutuações para continuar a experimentar o efeito sujectivo da recompensa opióide.

As tomas repartidas são causa muito frequente de desequilíbrio, emagrecimento, perturbações do sono, consumo de SPA (s) lícitas, prescritas ou não, e ilícitas, favorecendo a recaída.

4.Opióides são substâncias que atuam ligando-se aos recetores opióides; as diferenças entre eles são devidas não tanto a diferenças no seu efeito neuroquímico, que é sobretudo da farmacocinética apensa, mas por atributos sociais e mentais que se lhes associam.

A designação “tratamento de substituição” utiliza-se comumente na situação em que doentes dependentes de heroína são inscritos num programa de medicação com um agonista opióide. Na nossa opinião não é uma designação feliz pois induz e reforça alguns dos mitos e preconceitos associados a estes tratamentos que frequentemente comprometem o sucesso terapêutico.

“Uma das primeiras atitudes a valorizar para tratar a pessoa doente, com que se possa falar, é ajudá-la a compreender a sua doença e o que é o tratamento adequado à sua condição” (Patrício, L. 2013).

O tratamento da dependência opióide deve então ser abrangente, contínuo e há benefícios inequívocos no uso medicamentos opióides de ação prolongada, em tratamentos de manutenção, realçando as vantagens inerentes dos agonistas parciais em especial da Buprenorfina/naloxona.

 

Referências

Patrício, L. (2013). Aditologia - Prevenção e Intervenções,154. Ponta Delgada. Letras Lavadas

Sell, L.A., Morris, J.S.,Bearn, J.,Frackowiak,K.J.,Friston,,K.J.,Dolan,R.J.(2000). Neural responses associated with cue evoked states and heroin in opiate addicts. Drug Alcohol Depend 60 (2), 207-216.

Pratta,E.M.M.(2009).O Processo Saúde-Doença e a Dependência Química: Interfaces e e Evolução. Psicologia: teoria e Pesquisa, 25 (2), 203-211.

 Agência Europeia de Medicamentos (2011) http://www.ema.europa.eu

UNODC. Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas E crimes (2009).Da coerção à coesão: Tratamento da dependência de drogas por meio de cuidados em saúde e não da punição, (9). Vienna, Áustria.

Organização Pan-americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde. Relatório sobre a Saúde no Mundo (2001). Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança, 31-32.Brasil

Carrera.I., Sanchez.L., Pereiro.E., Flórez.G.,Conde.M.,Pino.C.,Serrana.M.,Casado.M.A.,Grupo TSO Galicia (2014). Estudio sobre la percepcion de los usuários de las Terapias de Substituición com Opiáceos en la Red Gallega de Drogodependencias-Una Perspectiva Cualitativa. XVI ornadas Nacionales de Patologia Dual. Valência.

Metadona, Heroína y otros opioides, manual para un tratamento de mantenimiento com opioides- André Seidenberg, Ueli Honegger. (2000) Ediciones Diaz de Santos,S.A.

Neurociência do Uso e da Dependência de Substâncias Psicoativas, OMS (2007). 1ª Edição da editora ROCA LMTD

Teixeira, J. Marques. Factores Biológicos e Toxicodependência, Revisão de estudos no ãmbito da neurobiologia das drogas. Toxicodependências, Ano 4, nº3. (1998) Edição SPTT

Costa, A. Medicamentos e substituição opióide. Textos das Taipas, Politoxicodepências- Utilidade e Nocividade dos medicamentos, Interações: somáticas- psicológicas.sociais-culturais ( 2001)  Edição CAT das Taipas

QPCN- http.//www.qpcn.eu/

 

Dra. Manuela Fraga, médica psiquiatra coordenadora da ET do CRI de Coimbra

Dra. Maria João Pinheiro, médica de clínica geral coordenadora da ET do CRI de Aveiro

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu, nos últimos dois meses, milhares de quilos de alimentos no âmbito de...

Na operação contra a fraude alimentar, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, por exemplo, 19.700 quilogramas de carne (e produtos à base de carne), 13.400 de pescado, 1.200 de fruta e 809 de produtos lácteos, entre outros alimentos.

De acordo com o comunicado da ASAE, foram também apreendidos 5.200 litros de bebidas espirituosas e 42 litros de água mineral e 63 litros de vinho.

Em causa estiveram infracções no âmbito da segurança alimentar, da legislação do sector, da rotulagem e dos direitos de propriedade industrial.

A operação internacional, na qual a ASAE participou pelo terceiro ano consecutivo, decorreu entre Dezembro e Janeiro últimos, com acções de inspecção junto de diversos operadores económicos nacionais da área alimentar ao longo de todo o circuito produtivo e comercial.

A acção, denominada OPSON (operação conjunta da Interpol e da Europol) tem como objectivos “identificar e desmantelar redes de crime organizado envolvidas na produção e/ou comercialização de produtos alimentares objecto de práticas fraudulentas; reforçar a cooperação entre diferentes entidades e sensibilizar os cidadãos para os perigos associados à fraude alimentar, particularmente decorrentes da falsificação de géneros alimentícios”, diz-se no comunicado.

Mais de 500 crianças morrem diariamente nas estradas
Portugal tem no ar a campanha de Segurança Rodoviária pelas Crianças, “Savekidslives” uma iniciativa das Nações Unidas que...

Vários deputados da Assembleia Portuguesa já contribuíram para a iniciativa como se pode ver em http://salvarvidasnaestrada.blogspot.pt/.

Todos os dias há cerca de 530 crianças a perderem a vida em acidentes rodoviários. Os depoimentos das crianças sobre os seus medos e pensamentos durante as viagens na estrada serviram de inspiração e de mote para este projecto integrado nas acções mundiais para a Segurança Rodoviária coordenas pelas Nações Unidas.

Com a declaração pretende-se marcar a Semana Global da Segurança Rodoviária com um chamado de atenção à sociedade em geral, que irá decorrer entre 4 e 10 de Maio.

Através de cartazes, disponibilizados no site http://www.savekidslives2015.org/#read-it da campanha, cada um poderá escrever uma mensagem e assim apelar à cidadania, alertar para o crescente número de vitimas mortais em acidentes nas estradas de todo o mundo, sensibilizar a sociedade para os perigos da sinistralidade, despertar a atenção dos decisores a nível mundial para delinearem estratégias de acção e protecção das crianças nas estradas de todo o mundo.

As atitudes e os comportamentos dos utilizadores da via pública, no que respeita às normas estabelecidas, podem determinar os índices de sinistralidade. Por isso, o exercício de uma cidadania responsável é importante na promoção da segurança rodoviária.

O cartaz da iniciativa está disponível até dia 4 de Maio de 2015, com uma pequena mensagem e divulgação da mesma, todos podemos contribuir para a mudança de comportamentos e promover a segurança dos mais jovens em todo o mundo.

Poesia terapêutica
A poesia pode ser tomada sozinha, com a família, com os amigos, com os colegas de trabalho e até com

Há que saber administrá-la e reparti-la pelos dias.

Menos de um Ruy Belo diário

pode causar anemia lírica crónica.

(em função da resposta da sua pressão arterial

a dose pode ser aumentada para o dobro).

 

Aconselho-o a tomar a dose máxima de Sophia ao acordar

e a dose mínima de Herberto ao deitar

(mais do que um Herberto pode provocar insónias e não sonhos).

Porque esta é a madrugada que eu esperava e

Onde havia um homem que corria pelo orvalho dentro.

 

Atenção! Caso tome os dois à mesma hora

poderá sentir uma enorme vontade de liberdade.

Pois a substância ativa da Poesia, é a liberdade livre.

 

Em caso de grande mal-estar e cefaleias, tome de imediato um O´Neill.

Este às dores inventadas prefere as reais.

 

Se não resultar, há evidência de que um Sena

Nos traga uma pequena luz bruxuleante, aqui para o meio de nós.

 

Caso sinta outros efeitos secundários, como um Cesariny, por exemplo,

Não se esqueça de que entre nós e as palavras, o nosso dever falar.

 

Se sete dias depois de iniciar o tratamento não sentir melhoras

Temos de introduzir um Eugénio, um Torga ou uma Natália.

Porque já gastamos as palavras pela rua, as grandes serras paradas

e porque a poesia é para comer!

 

Se mesmo assim não surtir efeito, temos de passar necessariamente

Para uma medicação mais pesada, com provas clínicas dadas no passado:

Um Camões, um Cesário, um Anthero ou várias Pessoa(s).

Porque há doenças piores do que doenças…

 

Neste caso é preciso salvaguardar a sua família e os seus amigos.

Pois pode começar a delirar e a declamar poemas ininterruptamente.

E pensarem que está embriagado como Baudelaire:

“Embriaga-te sem cessar! Com vinho, com poesia ou com a virtude! A teu gosto!”

 

Se estiver difícil de se acalmar, tome um Dos Líquidos de Daniel Faria.

Pois estão ambos na mesma página a segurar a magnólia da Luísa Neto Jorge.

 

Cuidado! Não tome nenhum Pina.

A poesia vai acabar…

 

Como sei que tem uma farmácia lá em casa e auto medica-se,

Estudos recentes comprovam que o consumo excessivo de Al Berto e Alba

Conjuntamente com Nava e Florbela podem causar uma overdose fatal.

Ou uma ansiedade incontrolável de querer ser infinito…perdidamente…

 

Se tal acontecer, tem de se dirigir imediatamente ao serviço de urgência

fazer um Ramos Rosa diretamente na veia.

Não podemos adiar o coração para outro século…

 

Quando tiver alta deve recorrer a um especialista lírico-oral.

Recomendo-lhe escolher um destes três: o Villaret, o Ary ou o Viegas.

 

Já em casa tome um José Forte depois das refeições, mas só de marca.

Em caso deste estar esgotado tome um Luís Peixoto.

Enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.

 

Em caso de saber que está grávida não pare de tomá-la.

Aconselha-se a dobrar a dose. Há uma enorme probabilidade do seu filho vir a ser um grande poeta. Não há forma de o evitar. A poesia é altamente contagiosa.

Veja-se o caso do Sebastião da Gama que quando nasceu ficou tudo como estava.

Nota importante: deve triplicar a dose enquanto estiver a amamentar.

 

Se depois destas recomendações nada resultou.

Nem mesmo o sol de um comprimido de aspirina do João Cabral…

A única coisa a fazer é tocar um tango argentino do Manuel Bandeira.

Ou então…ou então, ainda se lembra do que falamos no início?!

 

“Há que saber administrá-la e reparti-la pelos dias.

Podem passar os meses e os anos nunca lhe faltará.”

Sr. Utente, para a sua saúde, pela sua saúde, pela minha saúde:

- Prescrevo-lhe todos os dias uma sobredosagem de Poesia.

 

Outras informações: Se se esqueceu de tomar uma dose, tome-a logo que possível. Consulte sempre um profissional de saúde antes de parar de tomá-la. Se parar de tomar a poesia ou reduzir a dose diária repentinamente pode sentir efeitos de privação que lhe podem causar ansiedade, cefaleias, fadiga, insónias e inquietação. A poesia pode ser tomada sozinha, com a família, com os amigos, com os colegas de trabalho e até com desconhecidos. Se acidentalmente, tomar demasiados comprimidos, ou se uma criança engolir alguns comprimidos, não se preocupe. Saia à rua (“A poesia está na rua”) e comece a dizer poesia pela estrada fora (“Ama como a estrada começa”). Agora, é possível que esteja dependente deste medicamento para o resto da sua vida. Este medicamento não tem prazo de validade. Este medicamento não necessita de quaisquer condições especiais de conservação. Não se conhece que alguma vez alguém tenha tido uma reação adversa ao consumi-la. Também não se verificaram efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos espaciais e terrenos. Por último, não se esqueça, deve manter este medicamento ao alcance de todas as crianças. Seja responsável. Consuma-a em excesso. Fabricante: Poesia Portugal Experimental, Lda.

Este folheto foi aprovado pela primeira vez em 21 de março de 2014.

 

Pedro Quintas, Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária – e-mail: [email protected]

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Para breve
A administração do Hospital Garcia de Orta (Almada) prometeu para breve a cobertura do serviço de radiologia entre as 20:00 e...

De acordo com o Diário de Notícias, o hospital Garcia de Orta está sem médico radiologista na urgência a partir das 20:00, um serviço que é considerado fundamental já que são estes especialistas que fazem os relatórios de exames como raio-x, ecografias ou tomografia axial computorizada (TAC).

Em resposta, a administração do Garcia de Orta garantiu que “a curto prazo será retomada a cobertura até às 24:00” de médicos radiologistas no serviço de urgência.

A administração hospitalar admitiu que a cobertura médica, que por norma decorre das 8:00 às 00:00, tem “transitoriamente em alguns dias tido cobertura até às 20:00”, lembrando que estão a “aguardar o início de funções de dois médicos contratados em quatro operações de recrutamento realizadas nos últimos três meses”.

Segundo a administração hospitalar, quando não há médico radiologista presente, recorre-se, “há muitos anos, e como em vários hospitais, a empresas de telemedicina, que não sendo a solução ideal, tem sido a situação possível, com a legislação actual”.

Foi ainda garantido que têm sido prestados cuidados “a todos os doentes, sem necessidade, até à data, de transferir nenhum doente”.

Mais frequentes nos pés
O uso de sapatos fechados e a utilização de balneários são algumas das condições que potenciam o apa

9 a 12 meses é, em média, o tempo necessário para tratar uma onicomicose. Este é o termo utilizado para caracterizar qualquer infecção fúngica na unha. Seja na unha dos pés ou das mãos, embora as onicomicoses sejam sete vezes mais frequentes nas unhas dos pés.

“Os casos mais leves e comuns tendem a afectar a parte lateral e mais afastada da zona de crescimento da unha, provocando alterações na sua cor e tornando-a amarelada, esbranquiçada ou acastanhada”, explica Miguel Rocha, farmacêutico especialista em Podologia, acrescentando que, para além da alteração da cor da unha, também o espessamento é frequente. O espessamento anormal da unha, tornar-se mais quebradiça e com maior probabilidade de esfarelar são também sinais que estamos perante uma infecção fúngica.

 

Factores de risco

“As onicomicoses representam cerca de 50% de todos os problemas de unhas, sendo na maioria dos casos consequência de outros problemas da pele, como por exemplo o pé de atleta”, alerta Miguel Rocha sublinhando que algumas doenças potenciam o seu aparecimento, “como a diabetes mellitus, a psoríase ou problemas circulatórios”.

Porém também a utilização de espaços comuns - piscinas e balneários -, o envelhecimento, os traumatismos ungueais e o uso de calçado apertado podem ser factores de risco para o aparecimento desta infecção. O especialista alerta ainda para profissões e outras situações onde as mãos e os pés estejam constantemente húmidos potenciam o aparecimento das onicomicoses.

 

Tratamento

O tratamento destas infecções é possível e deve ser feito com produtos adequados e recomendados pelo médico ou farmacêutico. “Existem várias possibilidades disponíveis, em formato de caneta ou verniz em pincel, mas a cura da unha só se verifica quando todos os microrganismos forem eliminados”, alerta o especialista.

E como o crescimento de uma unha nova e saudável demora cerca de 6 meses no caso das unhas das mãos, e entre 9 a 12 meses para as unhas dos pés é muito importante assegurar a eliminação completa do fungo para que a unha nova chegue e continue saudável. É que se isso não for conseguido… tem de continuar o tratamento.

 

Previna o seu aparecimento

As onicomicoses podem ser evitadas, se adoptados alguns comportamentos preventivos que diminuam a probabilidade de aparecimento da infecção:

  • Lavar e secar cuidadosamente os pés todos os dias, com especial atenção para os intervalos entre os dedos;
  • Não compartilhar toalhas ou tapetes de banho;
  • Utilizar meias de algodão e calçado respirável (não sintético);
  • Mudar de meias diariamente;
  • Evitar o calçado apertado;
  • Usar chinelos em zonas de banhos públicos (piscinas e balneários);
  • Tratar o pé de atleta antes que a infecção avance para as unhas.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Indutora de relaxamento
A música pode e deve estar presente como agente adjuvante à terapêutica convencional, para proporcio
Música gravidez

A capacidade de audição é uma habilidade que o feto adquire cedo.

Às 18 semanas, sons altos provocam um aumento do batimento cardíaco no feto.

Às 25 semanas as principais estruturas do ouvido estão essencialmente no sítio.

Às 25 a 27 semanas a maioria dos fetos começam a responder inconscientemente aos sons movendo-se e pontapeando.

Às 30 a 35 semanas o feto ouve os sons maternais e responde, começa a discriminar os sons do discurso, principalmente pelo ritmo e tom.

Certas composições musicais são conhecidas como indutoras de relaxamento. A música melodiosa melhora o stress de manipulação, favorece uma distração que desvia o foco de atenção do paciente da dor, entre outros.

As pesquisas de enfermagem demonstraram que a musicoterapia melhora a depressão pós-parto, alivia a dor nas primíparas, diminui o tempo de trabalho de parto, e promove a recuperação pós-parto.

A infância marca o nascimento da comunicação musical.

Nos prematuros a musicoterapia permite:

  • Ganho de peso,
  • Redução de comportamentos de stress,
  • Redução do tempo de hospitalização,
  • Aumento da saturação de oxigénio no sangue por curtos períodos de tempo.

72 % das Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN'S) nos Estados Unidos usam a música para os prematuros.

A musicoterapia na maternidade é um projeto que estamos a iniciar na maternidade e tem como objetivo geral melhorar a qualidade dos serviços prestados e em específico: reconhecer a importância da musicoterapia na puérpera e recém-nascido (facilitar o processo de comunicação, promover a expressão individual, melhorar a integração social); valorizar a música como atitude não terapêutica.

Ajuda a desenvolver uma parentalidade positiva
Revelou-se um projeto pertinente para o serviço, uma vez que na maternidade as mães são confrontadas com uma nova realidade à qual têm que se adaptar assim como o recém-nascido se está a adaptar à vida extra-uterina e a musicoterapia é um coadjuvante para se desenvolver uma parentalidade positiva.

Já com a equipa multidisciplinar usamos a musicoterapia no sentido de prevenir situações de Burnout, nomeadamente por sabermos que a música tem influência direta sobre sinais vitais, sono, relaxamento, entre outros.

Desta forma o nosso público-alvo são as puérperas, recém-nascidos e equipa multidisciplinar.

A musicoterapia será então aplicada nas salas de trabalho da equipa multidisciplinar. Será usado para tal um rádio portátil ou computador com colunas. A escolha da música deverá ser de comum acordo e a avaliação deste programa junto da equipa será feita através de um questionário.

Já com as puérperas e recém-nascidos será usado o mesmo rádio portátil e será uma opção da puérpera beneficiar deste terapia, que música ouvir e em que horário, sendo que lhe serão aconselhados cerca de 30 e 90 minutos por dia num único período ou dividido em dois períodos. A avaliação será feita através da aplicação de um questionário sobre a satisfação da puérpera e um outro questionário a preencher pelos enfermeiros acerca de parâmetros vitais do recém-nascido.

A musicoterapia é um método pouco dispendioso, não invasivo e um método não terapêutico de alívio da dor pelo que é nosso propósito sensibilizar a equipa e utentes para a sua utilização e desta forma melhorar a qualidade dos cuidados prestados adquirindo ganhos em saúde.

Segundo a World Federation of Music Therapy: “Musicoterapia é a utilização da música e/ou dos elementos musicais (som, ritmo, melodia e harmonia) … pelo cliente ou grupo, em um processo estruturado; para facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão e a organização (física, emocional, mental, social e cognitiva); para desenvolver potenciais e desenvolver ou recuperar funções do indivíduo de forma que ela possa alcançar melhor integração intra e interpessoal e consequentemente uma melhor qualidade de vida.” (Bruscia, 1998, p.286).

Bibliografia
http://www.musicoterapiasp.com.br
BRUSCIA, Kenneth. Definindo Musicoterapia. Enelivros, Rio de Janeiro, 1998.
BARANOW, Ana Lea von. Musicoterapia – uma visão geral. Enelivros, Rio de Janeiro, 1999.
http://www.musicoterapiasp.com.br/ler.asp?id=18
HATEM, Thamine de Paula Efeito terapêutico da música em crianças em pós-operatório de cirurgia cardíaca – Recife, 2005.
Musical Identities, edited by raymond macdonald, david hargreaves and dorothy miell, oxford university press, 2002
Communicative Musicality, Exploring the basis of human companionship, edited by Stephen Malloch and Colwyn Trevarthen, oxford university press, 2009
LECOURT, Edith. La Musicothérapie. Presses Universitaires de France. Paris. 1988
Standley J., Cassidy J., R. Grant, A. Cevasco, C. Szuch, J. Nguyen, D. Walworth, D. Procelli, J. Jarred, K. Adams – The effect of music reinforcement for non-nutritive sucking on niple feeding of premature infants – PEDIATRIC NURSING, May-June 2010/Vol.36,nº3
Yang, Lingjiang, Haili – Music Therapy to relieve anxiety in pregnant women on bedrest: a randomized, controlled trial – MCN Volume 34, Number 5, September/October 2009

 

Ana Paula Carvalho e Ana Sofia Barata, Enfermeiras no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Aveiro – Serviço de Obstetrícia

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Na região Norte
A Administração Regional de Saúde do Norte publica hoje em Diário da República uma lista de 72 médicos que vão ocupar igual...

“Foi autorizada a celebração de contratos de trabalho em funções públicas, por tempo indeterminado, para o lugar de assistente da carreira especial médica, área profissional de Medicina Geral e Familiar”, lê-se na deliberação da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

O maior número de médicos (29) destina-se ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Tâmega I, II e III, seguindo-se o ACES do Cávado I, II e III, com 15 médicos, e o ACES de Entre Douro e Vouga I e II, com dez médicos.

Os restantes especialistas em Medicina Geral e Familiar irão preencher vagas nos agrupamentos de centros de saúde do Ave (3), Grande Porto (5), Alto Ave (4), Douro (5) e Alto Trás-os-Montes (1).

Infecções das vias respiratórias superiores
As infecções das vias respiratórias superiores podem afectar o normal funcionamento do ouvido médio
Perda auditiva

O aumento drástico das gripes e constipações que se verificam anualmente nos meses de Janeiro e Fevereiro, principalmente durante os dias frios que se têm feito sentir, têm um forte impacto na saúde auditiva. As infecções das vias respiratórias superiores podem afectar o normal funcionamento do ouvido médio produzindo em maior ou menor grau uma perda auditiva de condução/transmissão, que pode ser reversível quando tratada atempada e adequadamente.

 

 

São duas as causas que podem criar estas disfunções:

A primeira ocorre quando as infecções respiratórias provocam uma obstrução ou inflamação da Trompa de Eustáquio (canal que liga a nasofaringe ao ouvido médio – que tem por função equilibrar as pressões e oxigenar os tecidos do tipo respiratório que cobrem estas estruturas), produzindo pressões negativas dentro do ouvido médio que acabam por fazer derramar o soro sanguíneo dos vasos que se encontram nestes tecidos. Como consequência causam otites médias com efusão (inflamação da orelha média com presença de líquido) ou otopatia serosa (otites médias). Esta disfunção é muito comum nas crianças, mas pode também afectar adultos, especialmente como complicação de infecções respiratórias. Os sintomas traduzem-se por sensação de ouvido tapado e perda auditiva de transmissão geralmente ligeira ou moderada.

A segunda decorre quando os agentes infecciosos atingem o ouvido médio originando uma otite média aguda. Os sintomas são geralmente febre, dor intensa e perda auditiva de transmissão de grau ligeiro ou moderado. Esta disfunção deve ser precocemente diagnosticada e tratada para evitar complicações, como a sua evolução para otite média supurada (onde se verifica a perfuração do tímpano), otomastoidite (complicação da otite média aguda) ou mesmo atingir o ouvido interno e produzir uma labirintite (inflamação das estruturas do ouvido interno que contêm os órgãos da audição e do equilíbrio). Em situações mais graves, mas felizmente raras, pode mesmo causar paralisia facial ou meningite.

Celso Martins, audiologista explica que “é importante frisar que a perda auditiva derivada destas situações é na maioria das vezes reversível quando devida e atempadamente tratada. No entanto, algumas situações deixam sequelas que, mesmo depois de intervencionadas do ponto de vista médico ou cirúrgico, acabam por causar perda auditiva permanente, carecendo muitas vezes de correcção auditiva através de próteses.” As pessoas que já tem uma perda auditiva e que já utilizam próteses auditivas, devem ser seguidas atentamente, uma vez que as complicações auditivas derivadas da gripe e das infecções das vias respiratórias superiores acabam por agravar de forma significativa a sua capacidade auditiva/comunicativa, originando limitações importantes na sua vida familiar, social e profissional. “É por isso aconselhável que qualquer pessoa após uma gripe, constipação ou outras infecções das vias respiratórias superiores, recorra a um audiologista ou otorrinolaringologista para efectuar um teste à sua audição e tomar as medidas correctivas mais adequadas, evitando os danos que a perda auditiva possa ter na sua qualidade de vida”, acrescenta o especialista.

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Associações de Doentes e ONGs
Até ao dia 28 de Fevereiro pode candidatar-se à bolsa de 45 mil euros que premiará os melhores projectos de promoção da saúde...

A Roche Portugal anunciou a criação de um programa de bolsas de financiamento, no valor de 45 mil euros, que pretendem viabilizar os melhores projectos, desenvolvidos por Associações de Doentes ou outras Organizações Não Governamentais (ONG), que visem a promoção da saúde junto de doentes.

Esta iniciativa enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da empresa e resulta do seu compromisso em assumir um papel activo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

Os projectos candidatos a estas bolsas serão avaliados por um júri independente, do qual fazem parte personalidades como Maria de Belém Roseira (deputada e ex-ministra da Saúde), Eurico Castro Alves (Presidente do Infarmed) e José Manuel Pereira de Almeida (Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde), entre outros, que escolherão os projectos mais originais, focados na defesa dos direitos dos doentes e na promoção da saúde na comunidade.

Robin Turner, director-geral da Roche, refere que “a Responsabilidade Social é algo que faz parte do nosso ADN empresarial. É algo que fazemos naturalmente. Desde sempre. Este novo Programa de Bolsas é mais um exemplo do compromisso que assumimos diariamente com os doentes. Espero que esta iniciativa possa viabilizar projectos inovadores e que façam realmente a diferença na vida dos doentes portugueses.”

Para mais informações sobre o Programa de Bolsas, regulamento e formulário de candidatura, aceda ao seguinte endereço: http://www.roche.pt/bolsas

Moderado ou grave com perda da visão
Lucentis e Avastin com um desempenho semelhante ao Eylea quando a perda da visão é leve, mostra o estudo do National Institutes...

Num ensaio clínico do National Institutes of Health norte americano, que compara três medicamentos para edema macular diabético (DME), o Eylea (aflibercept) proporcionou maior melhora visual, em média, do que Avastin (bevacizumab) ou Lucentis (ranibizumab) quando a visão era de 20/50 ou pior no início do ensaio. No entanto, os três medicamentos têm resultados em média semelhantes quando o ponto de partida era uma visão de 20/40 a 20/32.

Os investigadores não encontraram grandes diferenças na segurança dos três medicamentos. O estudo foi financiado pelo National Eye Institute (NEI) que pertence aos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health).

"Este estudo de eficácia comparativa vem ajudar médicos e doentes a tomar decisões informadas ao escolher tratamentos para edema macular diabético", disse Paul A. Sieving MD, Ph.D., Director do NEI. O estudo foi realizado pela Rede de Retinopatia Diabética de Pesquisa Clínica (DRCR.net), que é financiada pelo NEI. Os resultados foram publicados online no New England Journal of Medicine.

O edema macular diabético (DME) pode ocorrer em pessoas com retinopatia diabética, um tipo de doença do olho diabético que pode causar o crescimento de vasos sanguíneos anormais na retina. A mácula é a região da retina usada quando se olha para a frente, para tarefas como ler, conduzir e ver televisão. O edema macular ou inchaço, ocorre quando há vazamentos de sangue de vasos da retina que se acumula na mácula, distorcendo a visão. O edema macular pode ocorrer durante qualquer fase da retinopatia diabética e é a causa mais comum de perda de visão associada à diabetes. Cerca de 7,7 milhões de americanos têm retinopatia diabética. Destes, cerca de 750 mil têm DME.

Os investigadores da Rede de Retinopatia Diabética de Pesquisa Clínica (DRCR.net) inscreveram 660 pessoas com edema macular em 88 locais para ensaios clínicos nos Estados Unidos. Quando o estudo começou, os participantes tinham 61 anos de idade em média e tinham diabetes de tipo 1 ou tipo 2 diabetes, em média há 17 anos. Somente as pessoas com uma acuidade visual de 20/32 ou pior eram elegíveis para participar neste estudo (Para ver claramente, uma pessoa com visão 20/32 teria que estar a 20 pés de distância de um objecto que uma pessoa com visão normal pode ver claramente a 32 pés, (na referência anglo-saxónica – 20 pés=6 metros).

No momento da inscrição no estudo, cerca de metade dos participantes tinha 20/32 ou 20 / 40 de visão, e a outra metade tinha 20/50 ou pior. Em muitos estados, a acuidade visual corrigida de 20/40 ou melhor em pelo menos um olho é necessária para uma carta de condução de motorista que necessita guiar todo o dia e praticar condução nocturna, por exemplo.

Cada participante foi aleatoriamente designado para receber Eylea (2,0 miligramas / 0,05 mililitro), Avastin (1,25 mg / 0,05 mL), ou Lucentis (0,3 mg / 0,05 mL). Os participantes foram avaliados mensalmente e levaram a injecção no olho do medicamento que lhes tinha sido atribuído neste estudo até o DME ter resolvido ou estabilizado. Além disso, o tratamento a laser foi dada se o edema macular diabético persistiu sem melhoria contínua após seis meses de injecções. O tratamento com laser sozinho era o tratamento padrão para a DME até à adopção generalizada destes medicamentos há alguns anos atrás.

Os três medicamentos neste estudo têm como alvo uma substância chamada factor de crescimento endotelial vascular (VEGF), o que pode causar fugas de vasos sanguíneos e o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais. Os medicamentos anti-VEGF para o edema macular diabético, reduzem as fugas vasculares. Os custos baseados no Medicare indicam que os custos por injecção de cada medicamento nas doses utilizadas neste estudo foram cerca de 1960 dólares para Eylea, cerca de 70 dólares para o Avastin, e cerca de 1200 dólares para Lucentis. Durante o estudo de um ano, os participantes de Avastin e Lucentis receberam, em média, 10 injecções, contra nove para aqueles que receberam em Eylea.

Um ano após o início do tratamento, a visão tinha melhorado substancialmente para a maioria dos participantes do ensaio. Quando a acuidade visual era 20/32 ou 20/40, no início do ensaio, a visão melhorou, em média, quase duas linhas na carta de olho em todos os três grupos de tratamento. Em contrapartida, para os participantes cuja acuidade visual era de 20/50 ou pior, no início do ensaio, o Eylea melhorar a visão, em média, quase quatro linhas, Avastin melhora a visão, em média, quase 2,5 linhas e Lucentis, em média, quase três linhas.

"Eylea, Avastin e Lucentis produzem ganhos substanciais de acuidade visual para a maioria das pessoas com edema macular diabético, no entanto, em média, o Eylea parece fornecer benefício adicional para os pacientes que iniciam o tratamento com perda de visão moderada ou grave", disse John A. Wells, MD, principal autor do estudo e um especialista em retina no retina Centro Palmetto, Columbia, Carolina do Sul.

Todas as três drogas reduziram o inchaço da mácula, mas o Eylea e o Lucentis reduziram o inchaço mais do que Avastin. Além disso, durante o estudo, uma percentagem menor de participantes em Eylea (36%) foram submetidos a tratamento a laser para edema persistente, que não resolveu com tratamento anti- VEGF sozinho, em comparação com aqueles com Avastin (56%) ou Lucentis (46%).

O DRCR.net dedica-se a facilitar a investigação clínica multicêntrica da doença ocular diabética. A rede formada em 2002 e é composta por mais de 350 médicos em actividade em mais de 140 locais clínicos em todo o país (EUA). Para mais informações, visite o site da DRCR.net em http://drcrnet.jaeb.org

Este ano
O Governo autorizou a celebração de contratos-programa que vão permitir a instalação de mais 150 camas em unidades de cuidados...

As novas camas vão funcionar em unidades de cuidados paliativos distribuídas pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte (35), Centro (38), Lisboa e Vale do Tejo (67) e Alentejo (10).

Actualmente existem 175 camas de cuidados paliativos em funcionamento.

Para a abertura destas camas, os ministérios das Finanças, da Saúde e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social autorizaram a celebração de contratos-programa que, em 2015, terão o valor de 2,6 milhões de euros.

As unidades de cuidados paliativos são unidades de internamento, com espaço físico próprio, preferencialmente localizadas num hospital, para acompanhamento, tratamento e supervisão clínica a doentes em situação clínica complexa e de sofrimento decorrentes de doença severa ou avançada, incurável e progressiva.

Mais de 70 pessoas
Mais de 70 pessoas realizaram uma marcha de protesto, do Hospital Curry Cabral até ao Ministério da Saúde, em Lisboa, contra as...

A acção, promovida pela Plataforma Lisboa Em Defesa do Serviço Nacional de Saúde, começou com uma concentração em frente ao Hospital Curry Cabral, passava pouco das 17:00. Daí, os manifestantes, entre profissionais de saúde e utentes, marcharam durante cerca de 30 minutos até à porta do Ministério da Saúde.

Durante a marcha, de cerca de um quilómetro, os manifestantes pediram a demissão do ministro da Saúde, Paulo Macedo, e asseguraram que vão continuar a lutar em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"A política do Governo mata!" e "Direito à saúde e igualdade" eram algumas das inscrições que constavam dos cartazes levados por utentes.

Maria Rosa Carvalho, utente em Queluz, juntou-se ao protesto por considerar que o estado em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde é chocante.

"Nos hospitais é o que se vê, com pessoas horas e horas à espera de serem atendidas, os médicos a trabalhar horas e horas de forma indecente, bem como os enfermeiros. Peço a Deus e a todos os santinhos que não me aconteça nada para que não tenha de ir parar ao hospital", disse.

Também José Guerreiro não quis faltar ao protesto por "haver pessoas a morrer nas urgências".

"Eu não consigo perceber como se chegou a este estado. O dinheiro não ardeu nem foi pelo rio abaixo. Então o que fizeram ao dinheiro? Este ministro é um sonsinho e não presta para nada. Já se devia ter ido embora há muito tempo", afirmou.

A porta-voz da Plataforma Lisboa Em Defesa do Serviço Nacional de Saúde, Ana Amaral, disse que o objectivo deste protesto é "novamente dizer ao senhor ministro que as políticas que têm sido desenvolvidas neste últimos anos estão a criar cada vez mais situações difíceis, quer para utentes, quer para trabalhadores do SNS".

A representante acrescentou que a "situação caótica" que se tem verificado nas urgências dos hospitais é "responsabilidade do desinvestimento na Saúde e das políticas do Governo".

Para Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, que integra também a Plataforma, "a falta de profissionais de saúde está a levar à exaustão de outros profissionais, que não têm condições de trabalho dignas".

Da Plataforma Lisboa Em Defesa do Serviço Nacional de Saúde, criada contra o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, fazem ainda parte representantes da Comissão de Utentes da cidade de Lisboa, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, o Movimento Democrático das Mulheres, o Inter-Reformados (CGTP-IN), o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul e a União dos Sindicatos de Lisboa.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
A actividade gripal continuou moderada na semana passada, mantendo-se a mortalidade acima do esperado, com o excesso de óbitos...

A descrição, referente à semana de 9 a 15 de Fevereiro, consta no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, publicado à quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Segundo o relatório, a síndrome gripal voltou a baixar na segunda semana de Fevereiro, com a taxa de incidência a cair de 79,0 casos por cada cem mil habitantes, da semana precedente, para 74,4 casos, embora continuando "acima da zona de actividade basal".

Os vírus do tipo A (58%) e B (42%) foram codominantes, tendo diminuído o número de vírus A(H3), em que a maioria pertence ao grupo genético "que inclui estirpes diferentes da estirpe" de vírus contemplada na vacina antigripal da época 2014/2015.

De acordo com o boletim, foram admitidos, na segunda semana de Fevereiro, cinco novos doentes em unidades de cuidados intensivos hospitalares da rede de vigilância epidemiológica, sendo que quatro tinham uma patologia crónica associada e um estava vacinado contra a gripe.

O relatório adianta que dos 64 doentes com gripe admitidos nas unidades de cuidados intensivos da rede, desde o início da época de vigilância, 11 morreram, a maioria tinha o vírus B.

A mortalidade "por todas as causas" continua "acima do esperado", tal como "observado em épocas anteriores", adianta o documento.

Segundo dados da Vigilância de Mortalidade, disponíveis no portal da Direcção-Geral da Saúde, o número de óbitos, que baixara a partir da terceira semana de Janeiro, subiu na segunda semana de Fevereiro, passando dos 2.859 (de 1 a 7 de Fevereiro) para 3.005 (de 8 a 14 de Fevereiro).

"A inversão da tendência decrescente da mortalidade é coincidente com a descida da temperatura mínima do ar ambiente observada na semana anterior", assinala o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, relativo à semana passada, volta a mencionar que o excesso de mortes foi observado apenas entre idosos, com 75 ou mais anos, e nas regiões do Norte e Centro, "podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infecções respiratórias agudas e à actividade gripal".

O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi activado em Outubro de 2014 e funciona até Maio de 2015.

Em 2014
A clínica de saúde oral da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário realizou 1.600 consultas gratuitas ou a ...

Fonte do projecto explicou que as consultas decorreram no contexto de formação de alunos do terceiro e quarto anos do curso de Medicina Dentária, sob a orientação de professores e dentistas experientes.

Foram aqueles profissionais que realizaram as consultas e definiram planos de tratamentos e actos clínicos.

As consultas realizaram-se na Clínica Nova Saúde, no campus universitário de Gandra, no concelho de Paredes.

"Incrementar o acesso a cuidados de saúde oral, assim como o desenvolvimento de medidas que melhorem a saúde oral da população são áreas em que a Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) tem apostado", lê-se num comunicada daquela instituição de ensino superior privada.

Para Almeida Dias, presidente da cooperativa de ensino, "a CESPU sempre assumiu um importante papel na democratização do acesso aos cuidados de saúde oral e no desenvolvimento de conhecimentos dos profissionais de saúde".

O dirigente sublinhou ainda a importância de “educar os pacientes sobre a relação entre a saúde oral e a saúde no geral".

Infarmed
As parafarmácias venderam um quinto dos Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica comprados em 2014, segundo dados do Infarmed.

De acordo com o relatório referente à venda destes fármacos, no ano passado foram vendidas 7.699.484 embalagens, no valor de 41.406.325 euros.

Estes dados apontam para um aumento de 4,2%de embalagens vendidas e de 12,4% em termos de valor.

O grupo farmacoterapêutico com maior nível de vendas foi, em termos de volume, o dos analgésicos e antipiréticos (1.905.237 embalagens, 24,7% do total) e, em valor, o dos modificadores da motilidade intestinal (4.978.249 euros, 12,0% do total).

A substância activa com maior nível de vendas foi, em volume, o paracetamol (1.140.411 embalagens) e, em valor, o diclofenac (anti-inflamatório) (3.198.536 euros).

O documento indica ainda que, em 2014, foram vendidas 37.133.831 embalagens de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM): 29.434.347 em farmácias e 7.699.484 fora destes estabelecimentos.

Os MNSRM vendidos fora das farmácias representam, assim, 21% dos medicamentos não sujeitos a receita médica vendidos no ano passado.

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