Programa Desfibrilhação Automática Externa
O Benfica lançou o programa Desfibrilhação Automática Externa, licenciado pelo INEM, passando a contar com 19 desfibrilhadores:...

Este programa contará com 152 colaboradores, bem como os Bombeiros Voluntários Lisbonenses e os Bombeiros Mistos do Seixal. No complexo da Luz, os desfibrilhadores serão distribuídos pelo estádio (cinco), Museu Cosme Damião (um), pavilhões (um), piscinas (um), área comercial (um) e campo dos Pupilos do Exército (um). No centro de estágio, quatro serão destinados exclusivamente às duas equipas profissionais (A e B) e equipa de juniores, enquanto os outros cinco estarão reservados a toda a formação dos ‘encarnados’.

Para o director clínico do clube da Luz, João Paulo Almeida, este reforço do equipamento de assistência médica “é um passo importante na história do clube”, que passará a estar dotado com desfibrilhadores “em todos os locais de prática desportiva”. “É altamente gratificante contar com estes recursos, que ajudarão a salvar muitas vidas”, disse João Paulo Almeida na apresentação do Desfibrilhação Automática Externa (DAE).

O presidente do INEM, Paulo Amado de Campos, felicitou o Benfica por ter dado “um passo excepcional no propósito de salvar vidas” e no esforço mostrado em “acompanhar a história da emergência médica”.

No âmbito deste programa, 36 colaboradores do Benfica já receberam formação específica em suporte básico de vida e desfibrilhação automática, que vai abranger ainda em outros 40 funcionários do clube.

Os desfibriladores automáticos externos são dispositivos electrónicos portáteis que, em situações de paragem cardio-respiratória, analisam o ritmo cardíaco e, nas situações indicadas, aplicam um choque eléctrico com o intuito de se retomar um ciclo cardíaco normal e assim evitar a morte da vítima.

Nova opção terapêutica
Nintedanib retarda a progressão da doença reduzindo o declínio da função pulmonar em 50% num amplo espectro de diferentes tipos...

A Boehringer Ingelheim anuncia que a Comissão Europeia (CE) aprovou nintedanib* para o tratamento da Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI), na sequência de uma rápida avaliação e opinião positiva por parte do Comité Científico de Medicamento de Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos em 20 de Novembro de 2014. A FPI é uma doença pulmonar debilitante e fatal – com uma sobrevida média de 2-3 anos após ter sido diagnosticada.(1)

“Para os doentes, a aprovação na União Europeia deste tratamento, representa um passo significativo no sentido de satisfazer necessidades existentes até à data, na FPI. Os doentes que padecem desta doença, crónica e debilitante, podem agora contar com uma nova opção terapêutica a qual tem vindo a demonstrar um efeito clinicamente significativo sobre a sua doença,” afirma o Professor Klaus Dugi, Chief Medical Officer da Boehringer Ingelheim. “Esta aprovação é mais um marco nos esforços contínuos da Boehringer Ingelheim no que diz respeito à inovação em doenças raras, em geral, bem como na nossa pesquisa contínua para o benefício dos doentes, nomeadamente para com aqueles abrangidos por uma doença tão terrível como a FPI.”

A aprovação da CE baseia-se nos resultados dos ensaios clínicos de fase III INPULSIS®, os quais envolveram 1.066 doentes de 24 países. Os resultados de INPULSIS® demonstraram que nintedanib retarda a progressão da doença reduzindo a taxa anual do declínio da função pulmonar em 50% num amplo espectro de diferentes tipos de doentes com FPI com doença precoce (capacidade vital forçada de (CVF>90% do previsto), com limitada fibrose radiográfica (sem favo-de-mel) na Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCART) e naqueles com enfisema.(2) Nintedanib, com uma cápsula duas vezes dia, é o primeiro tratamento desenvolvido para a FPI, que de forma consistente responde ao objetivo primário de dois ensaios clínicos de fase III de desenho idêntico. Nintedanib tem vindo a demonstrar uma significativa redução de risco de exacerbações agudas ‡ em 68%.(2)

Luca Richeldi, investigador e Professor de Pneumologia, Chair of Interstitial Lung Disease at the University of Southampton, no Reino Unido, afirmou o seguinte: “Até à data, as opções terapêuticas para os doentes com FPI eram limitadas. A aprovação de nintedanib na UE permite aos doentes que lidam com uma doença, ameaçadora das suas vidas, uma escolha terapêutica com eficácia comprovada. Os dados clínicos demonstrados por nintedanib demonstraram uma redução anual do declínio da função pulmonar em aproximadamente metade. Adicionalmente os resultados com nintedanib demonstraram uma redução do risco de exacerbações agudas, que podem desencadear hospitalização e morte”.

Em todo o mundo a FPI afecta entre 14-43 pessoas por cada 100.000 (3,4) habitantes. Geralmente afecta pessoas com idade superior a 50 anos.(5) A FPI causa, de forma permanente, cicatrizes nos pulmões, diminuindo a quantidade de oxigénio fornecida pelos pulmões aos principais órgãos do organismo.(6,7)

“É óptimo ter agora uma escolha para tratar os doentes com FPI. Esta aprovação trouxe esperança para os doentes e seus cuidadores que vivem com esta terrível doença,” disse Toby Maher, Consultor do Respiratory Physician at the Royal Brompton Hospital em Londres, no Reino Unido.

 

Acerca do ensaio clínico de fase III INPULSIS® com nintedanib

Os estudos de dupla ocultação, aleatorizados, controlados com placebo, que envolveram 1.066 doentes em 24 países avaliaram o efeito de nintedanib 150 mg via oral, duas vezes dia, no declínio da taxa anual da capacidade vital forçada (CVF) em doentes com FPI durante 52 semanas. Os estudos, desenhados de forma idêntica, têm correspondência em doses, critérios de inclusão e objectivos.(2,8) O objectivo primário foi a taxa anual de declínio da CVF (expressa em mL ao longo de 52 semanas). Os objectivos secundários chave foram: alteração de dados de iniciais na qualidade de vida relacionada com a saúde, de acordo com o questionário Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ) e o tempo até à primeira exacerbação aguda.

Resultados chave demosntrados(2)

- Nintedanib retardou a progressão da FPI reduzindo o declínio anual na função pulmonar em 50% comparativamente a doentes medicados com placebo

- Nintedanib reduziu de forma significativa o risco de exacerbações agudas‡ em 68% nos dados agrupados

- Existe um benefício significativo de nintedanib versus placebo na alteração na pontuação total do SGRQ do estudo INPULSIS®-2, porém sem diferença significativa entre os grupos no estudo INPULSIS®-1

 

Em ambos os ensaios clínicos INPULSIS®, os acontecimentos adversos mais comuns foram os efeitos de natureza gastrointestinal, de intensidade ligeira e moderada que, de uma maneira geral, foram geridos de forma simples, e que raramente levaram à interrupção do tratamento.(2) A proporção de doentes com acontecimentos adversos graves foi semelhante em todos os grupos.(2) O acontecimento adverso mais frequente no grupo de nintedanib* foi a diarreia, reportada em 62% vs. 19% (INPULSIS®-1) e 63% vs. 18% (INPULSIS®-2) dos doentes com nintedanib vs. o grupo de placebo, respectivamente. Menos de 5% dos doentes no grupo de nintedanib no INPULSIS®-1 e INPULSIS®-2 interromperam o tratamento devido a estes acontecimentos.(2)

 

Acerca do OFEV® (nintedanib)

Nintedanib é uma pequena molécula inibidora de tirosina-cinase devolvida pela Boehringer Ingelheim para a FPI.9 Nintedanib, uma cápsula duas vezes dia, retarda a progressão da doença reduzindo a taxa anual do declínio da função pulmonar em 50% num amplo espetro de diferentes tipos de doentes com FPI.2 Inclusive doentes com doença precoce (CVF >90% do previsto), fibrose radiológica limitada (sem favo-de-mel) na Tomografia Computadorizada de Alta Resolução (TCAR) e naqueles com enfisema.(2) Nintedanib reduz exacerbações agudas‡ em 68%2, o que pode ser crucial, uma vez que aproximadamente 50% dos doentes internados com uma exacerbação aguda de FPI morrem durante a hospitalização.(10) Os acontecimentos adversos com nintedanib podem ser facilmente geridos pela maior parte dos doentes.(2)

Nintedanib tem como alvo os receptores de factores de crescimento, os quais surgem envolvidos no mecanismo quando a fibrose pulmonar ocorre. Mais concretamente, nintedanib inibe receptor de factor de crescimento derivado das plaquetas (PDGFR), receptor de factor de crescimento dos fibroblastos (FGFR) e receptor de factor de crescimento vascular edotelial (VEGFR).(9,11,12) Acredita-se que nintedanib reduz a progressão da doença, FPI e diminui o declínio da função pulmonar ao bloquear as vias de sinalização envolvidas em processos fibróticos.(9,11,13)

 

- A FDA aprovou nintedanib para o tratamento da FPI no dia 15 de Outubro de 2014

- Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) divulgou uma opinião positiva de nintedanib para o tratamento da FPI no dia 20 de Novembro de 2014

- No dia 21de Novembro de 2014, a Comissão Europeia autorizou a comercialização de nintedanib** em associação com docetaxel para o tratamento de doentes adultos com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC) localmente avançado, metastático ou localmente recorrente, com histologia tumoral de adenocarcinoma, após quimioterapia de primeira linha.

 

Acerca da fibrose pulmonar idiopática

A FPI é uma doença pulmonar crónica, progressiva, altamente debilitante e fatal com limitadas opções terapêuticas.(1) A FPI afecta entre 14 a 43 pessoas por 100,000 Habitantes no mundo.(3,4) A FPI é caracterizada por uma cicatrização progressiva do tecido pulmonar e perda de função pulmonar ao longo do tempo.(7,11) O desenvolvimento de tecido cicatricial é designado por fibrose.(1) Ao longo do tempo, como o tecido condensa e endurece com cicatrizes, os pulmões perdem a capacidade de absorver e transferir oxigénio para a corrente sanguínea, consequentemente os órgãos alvo não recebem oxigénio suficiente.(6) Como resultado, os indivíduos com FPI sentem falta de ar, tosse sem expectoração e muitas vezes têm dificuldade em cumprir e participar nas suas actividades físicas diárias.(14)

 

Referências

1 Raghu G, et al. An official ATS/ERS/JRS/ALAT statement: idiopathic pulmonary fibrosis: evidence-based guidelines for diagnosis and management. Am J Respir Crit Care Med. 2011;183:788-824.

2 Richeldi L, et al. Efficacy and Safety of Nintedanib in Idiopathic Pulmonary Fibrosis. N Engl J Med. 2014;370:2071-82.

3 Raghu G, et al. Incidence and prevalence of idiopathic pulmonary fibrosis.

Am J Respir Crit Care Med. 2006;174:810-816.

4 Fernández Pérez E, et al. Incidence, prevalence, and clinical course of idiopathic pulmonary fibrosis: a population-based study. Chest. 2010;137:129-37.

5 American Thoracic Society. Idiopathic Pulmonary Fibrosis: Diagnosis and Treatment. Am J Respir Crit Care Med. 2000;161:646–664.

6 Collard H, et al. Acute Exacerbations of Idiopathic Pulmonary Fibrosis. Am J Respir Crit Care Med. 2007;176:636–643.

7 NHLBI, NIH. What Is Idiopathic Pulmonary Fibrosis? nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/ipf/. Last Accessed January 2015.

8 Richeldi L, et al. Design of the INPULSIS® Trials: Two phase 3 trials of nintedanib in patients with idiopathic pulmonary fibrosis. Respir Med. 2014;108:1023-30.

9 Richeldi L, et al. Efficacy of a tyrosine kinase inhibitor in idiopathic pulmonary fibrosis. N Engl J Med. 2011;365:1079-1087.

10 Song JW, et al. Acute exacerbation of idiopathic pulmonary fibrosis: incidence, risk factors and outcome. Eur Respir J. 2011;37:356-363.

11 Selman M, et al. Idiopathic pulmonary fibrosis: prevailing and evolving hypotheses about its pathogenesis and implications for therapy. Ann Intern Med. 2001;134:136-51.

12 Hilberg F, et al. BIBF 1120: triple angiokinase inhibitor with sustained receptor blockade and good antitumor efficacy. Cancer Res. 2008;68:4774-4782.

13 Wollin L, et al. Antifibrotic and Anti-inflammatory Activity of the Tyrosine Kinase Inhibitor Nintedanib in Experimental Models of Lung Fibrosis.

J Pharmacol Exp Ther. 2014;349:209–220.

14 Pulmonary Fibrosis Foundation. Symptoms. pulmonaryfibrosis.org/life-with-pf/about-pf. Last Accessed January 2015

 

*Nintedanib está aprovado nos EUA e UE com o nome comercial de OFEV® para doentes com FPI. Nintedanib noutros países está sob em revisão legal pelas respectivas autoridades de saúde.

** Nintedanib está aprovado (em associação com docetaxel para o tratamento de doentes adultos com cancro do pulmão) com o nome comercial de Vargatef® ‡Exacerbations was a pre-specified sensitivity analysis in the pooled data set. Tempo até ao primeiro investigador a reportar uma exacerbação foi um objectivo secundário para os estudos TOMORROW e INPULSIS®-2 mas não para o INPULSIS®-1

Carlos Moedas e Bill Gates
O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, reuniu-se com o co-fundador da Microsoft Bill...

No encontro, Moedas e Gates, que se deslocou a Bruxelas na qualidade de presidente da Bill & Melinda Gates Foundation, debateram a política europeia de investigação, especialmente os programas de apoio ao combate a doenças como a SIDA, a tuberculose e a malária, segundo um comunicado do gabinete do comissário.

Foi ainda discutido o trabalho conjunto da Comissão Europeia e da fundação num programa de desenvolvimento de testes clínicos em países em desenvolvimento (EDCTP-2).

Esta parceria, à qual recentemente se associou a Fundação Calouste Gulbenkian, dispõe de um orçamento de 2 mil milhões de Euros para os próximos 10 anos.

“Para erradicar doenças como a tuberculose e a malária é obrigatório unir esforços. Tem que haver investigação avançada e tem que haver acção concertada entre a UE e os Estados, com a participação do sector privado e a filantropia", disse Carlos Moedas, no final do encontro.

Ordem dos Médicos do Centro exige
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos criticou o facto de o concurso lançado em 2014 para a contratação de médicos...

"O concurso para a contratação de médicos de família", lançado em Abril de 2014 pelo Ministério da Saúde, "está congelado e suspenso", disse à agência Lusa o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, afirmando que já se está "a aguardar há demasiado tempo" para se resolver uma situação que é "urgente".

O concurso previa a contratação de 200 médicos de família, 20 dos quais para a zona da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), que poderia representar, segundo estimativas da SRCOM, "36 mil utentes com médico de família".

Carlos Cortes realçou que as 20 vagas para a região Centro permitiriam reforçar "zonas muito deficitárias, principalmente nas áreas do interior" da região, frisando ainda que, ao todo, seriam necessários 75 médicos de família para "fazer face aos 130 mil utentes que estão actualmente desprotegidos".

"A ideia com que nós ficamos é que há sempre anúncios espectaculares de contratações, mas depois não acontece nada", sublinhou, referindo que os problemas no Serviço Nacional de Saúde "não se resolvem com anúncios mediáticos, mas sim com decisões consequentes".

Para o presidente da SRCOM, os problemas que se observam nas urgências hospitalares resolvem-se com "um reforço do atendimento dos cuidados de saúde primários".

"O Ministério da Saúde investe em anúncios e não no Serviço Nacional de Saúde", que "não dá a resposta que deveria dar", por "falta de recursos humanos e materiais", observou.

De acordo com a SRCOM, o concurso prevê a contratação de médicos para o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Cova da Beira (3), ACES do Pinhal Litoral (4), ACES Pinhal Interior (2), ACES Baixo Vouga (4), ACES Dão Lafões (5), ACES Baixo Mondego (2).

A Administração Central do Sistema de Saúde informou no seu “site”, na terça-feira, que o recrutamento dos 200 médicos de família encontra-se a "aguardar por autorização do Ministério das Finanças para a sua conclusão, dado terem decorrido mais de seis meses após a abertura deste procedimento concursal".

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo pediu a anulação da decisão de um Tribunal Arbitral, que condenou...

A sociedade do Grupo Mello Saúde, que geriu a unidade hospitalar entre 1995 e 2008, reclama o pagamento desse valor à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), o qual serviria para fazer face aos quase 26,5 milhões de euros de dívidas que o Hospital Amadora Sintra - Sociedade Gestora (HASSG) tem para com 137 credores. Em Agosto último, a sociedade avançou com um Processo Especial de Revitalização junto do Tribunal do Comércio de Lisboa.

Numa resposta escrita enviada hoje à agência Lusa, a ARSLVT confirmou que, em 2012, foi condenada a pagar a quantia de 18.123.526 euros ao HASSG, mas justificou que “o processo arbitral padece de vícios processuais graves (…), encontrando-se neste momento pendente acção de anulação da decisão arbitral condenatória” nos tribunais administrativos.

A ARSLVT acrescentou que “esses mesmos vícios do processo” servem de fundamentação e de oposição ao processo executivo apresentado pelo HASSG contra a ARSLVT, o qual se encontra a decorrer no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa.

“Mesmo que a ARSLVT fosse, no processo executivo, levada a pagar antes da decisão [da acção a pedir a anulação da decisão arbitral] — e até agora não foi — o HASSG teria de prestar caução para garantir o reembolso do valor em causa, na hipótese de a acção anulatória ser considerada procedente”, justificou.

A ARSLVT salientou que “a sentença não está completamente encerrada”, razão pela qual “não poderia proceder ao pagamento de valor em que foi condenada por sentença nula, tendo em conta o grave prejuízo que acarretaria para o interesse e o erário públicos”.

O Grupo José de Mello Saúde explicou, numa resposta escrita enviada à Lusa na quarta-feira, que a sociedade cessou as suas responsabilidades a 31 de Dezembro de 2008, ano em que o Hospital Amadora Sintra passou para a ser uma Entidade Pública Empresarial (gerida pelo Estado).

O Grupo explicou que, “não tendo sido possível encerrar as contas com a ARSLVT por mútuo acordo, as partes recorreram a um Tribunal Arbitral que, em Dezembro de 2012, condenou a ARSLVT” a pagar 18.123.526 euros acrescidos de juros que, segundo a empresa, correspondem aproximadamente a 2.800 euros/dia, além de uma penalidade de mais de 906 mil euros.

“Não tendo a ARSLVT respeitado a decisão do Tribunal Arbitral efectuando o pagamento, a Sociedade Gestora tem feito todos os esforços para fazer face às responsabilidades junto dos seus credores que totalizam cerca de 22 milhões de euros”, referiu a José de Melo Saúde, acrescentando que o Processo Especial de Revitalização é a formalidade jurídica para a concretização desse objectivo. A diferença dos 22 milhões de euros para os quase 26.5 milhões reconhecidos aos 137 credores diz respeito a juros de mora.

Abre na sexta-feira
O Centro de Apoio à Vítima de Violência Doméstica de Lamego entra em funcionamento na sexta-feira com um serviço base de...

De acordo com o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, o Centro de Apoio à Vítima de Violência Doméstica de Lamego vai ser um espaço que funcionará nos serviços de acção social do município, com o mesmo horário.

"As pessoas com problemas relacionados com violência doméstica poderão dirigir-se a este centro, onde serão atendidas desde logo por um funcionário administrativo que irá encaminhar a situação para um assistente social, psicólogo ou sociólogo, conforme a disponibilidade do serviço e as regras definidas", informou.

Nesta primeira fase estará disponível um serviço base de atendimento e encaminhamento. No entanto, o autarca de Lamego espera colocar em funcionamento, nos próximos meses, um serviço de apoio jurídico.

"Gostaria que a senhora secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, viesse a poder fazer um protocolo com a Câmara de Lamego para apoiar financeiramente esse serviço, que pretendemos disponibilizar gratuitamente. Todas as outras valências serão disponibilizadas pela Câmara, que vai colocar as pessoas necessárias em mais esta oferta de atendimento", referiu.

Francisco Lopes evidenciou ainda a necessidade de criar um centro de acolhimento de emergência para vítimas de violência doméstica, para acudir a situações de crise familiar graves que obriguem à saída de casa.

"Na sexta-feira vamos visitar residências da Santa Casa, com a senhora secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, que têm por objectivo receber jovens que saem do lar com a maioridade. Como são vários apartamentos, a ideia é que um, ou até mais do que um, pudessem ser disponibilizados para um centro de acolhimento de emergência para vítimas de violência domestica", explicou.

Na sua opinião, com o Centro de Apoio à Vítima de Violência Doméstica de Lamego em funcionamento e com a criação de um Centro de Acolhimento de Emergência, "o município de Lamego ficaria melhor preparado para responder ao drama da violência doméstica".

"Não vamos cingir a actuação do Centro de Apoio à Vítima de Violência Doméstica, nem do futuro Centro de Acolhimento de Emergência, ao concelho de Lamego, mas ao conjunto de municípios vizinhos que não estejam servidos por unidades equivalentes", concluiu.

Proposta até Março
O Governo criou, por diploma, um grupo de trabalho para propor até Março um novo modelo de governação dos subsistemas de saúde...

O Conselho de Ministros, na resolução publicada no Diário da República, define que o novo modelo deve acautelar a manutenção ou o reforço da identidade, autonomia, representatividade, expressão orçamental distinta e especificidades próprias de cada um dos subsistemas.

O modelo deve ainda ser de “governação transversal” ao subsistema da Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública, ao subsistema de saúde dos militares das Forças Armadas, ao subsistema de assistência na doença da Guarda Nacional Republicana (GNR), e ao subsistema de assistência na doença da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Outro dos objectivos é a de promoção ou reforço da articulação entre estes subsistemas, aprofundando sinergias e optimizando a gestão dos recursos, nomeadamente no âmbito da contratação de fornecimentos e serviços.

O Governo define ainda que o modelo que vier a ser proposto tem de contemplar a participação dos ministérios das Finanças, da Defesa Nacional, da Administração Interna e da Saúde, bem como de representantes dos vários tipos de beneficiários titulares. O diploma entra em vigor na sexta-feira, tendo a nova equipa técnica um mandato de 60 dias.

Novo mecanismo
Um rapaz australiano de quatro anos foi o beneficiário do primeiro pâncreas artificial colocado em todo o mundo e que servirá...

A cirurgia realizou-se quarta-feira no hospital Princess Margaret de Peth, capital do estado da Austrália Ocidental, segundo a estação de rádio ABC. O doente sofre de diabetes de tipo 1 e corria o risco constante de hipoglicémia que pode causar convulsões, coma ou mesmo a morte.

O novo mecanismo, uma espécie de bomba de insulina, consegue prever quando os níveis de açúcar se tornam perigosamente baixos e irá fazer as funções do pâncreas, libertando insulina quando esta é necessária. O pâncreas artificial é colocado na anca e ligado através de tubos ao interior do organismo. O dispositivo tem uma vida média de quatro anos e custo cerca de 10 mil dólares (quase 7 mil euros).

A mãe do rapaz disse que a operação terá um impacto importante na vida do filho, que tem que ser constantemente vigiado.

"Oferece uma maior liberdade na alimentação. Tem só quatro anos. Não podemos dizer que não quando uma criança de quatro anos quer mais esparguete ou quando está numa festa de aniversário (...) Também nos permitirá um maior controlo durante a noite (...) Nenhum pai quer ter que se levantar de hora a hora", adiantou a mãe.

O professor Tim Jones, do hospital Princess Margaret, explicou que o dispositivo irá facilitar imenso a vida dos pais dos doentes diabéticos, especialmente durante a noite quando o risco de hipoglicémia é maior.

"A maioria dos pais têm que se levantar duas ou três vezes durante a noite para verificar os níveis de glucose e este mecanismo faz que se sintam um pouco mais seguros", disse, adiantando que a tecnologia não se limita apenas às crianças.

Estatísticas
Entrar em depressão é algo que pode afectar até mesmo a pessoa mais feliz do mundo. As energias negativas tomam conta do dia e...

Mergulhar numa depressão é algo que acontece inesperadamente e por consequência dos mais variados motivos. Por vezes, leva ao desespero ou até mesmo ao suicídio.

Mas ter uma depressão é bem mais frequente do que se imagina e pode afectar aqueles que, até ao momento, eram vistos e tidos como emocionalmente fortes. O Huffington Post apresenta 11 estatísticas que o farão olhar para esta doença com outros olhos e perceber que é algo bem mais comum do que pensa.

350.000.000. Este é o número de pessoas que, mundialmente, lutam contra algum tipo de depressão. Alguns travam esta batalha desde cedo: 11% dos adolescentes têm depressão ainda antes de completar os 18 anos. Além disso, 30% dos estudantes já reportou sentimentos depressivos que acabam por prejudicar a sua capacidade de aprendizagem na escola.

Segundo a publicação, as mulheres são 70% mais propensas a ter uma depressão do que os homens, seja qual for o momento da vida.

Só nos Estados Unidos, 16 milhões de adultos tiveram um episódio de depressão grave em 2012. E tal equivale a 6,9% de todos os adultos do país, sendo que, ao todo, as depressões custam 80 mil milhões de dólares todos os anos.

Porém, o tratamento é, por vezes, uma via não procurada. Também nos Estados Unidos, 50% dos norte-americanos com depressão não procuram nem iniciam um tratamento para doenças mentais, condição que afecta 10% dos adultos com mais de 65 anos naquele país.

A depressão pós-parto é das mais frequentes entre as mulheres e, em 2012, afectou 14% das mães recentes apenas seis meses depois de darem à luz.

Um tratamento contra a depressão dura entre dez a vinte semanas

Richter and Actavis Announce
Gedeon Richter Plc. And Actavis plc announced positive results from a Phase III trial evaluating the efficacyand safety of...

There were 101 patients randomized to cariprazine 3 to 9 mg per day and 99 randomized to placebo. Theprimary efficacy measure was time to first relapse during the double-blind period. There were 25 relapses(24.8%) in the cariprazine group versus 47 relapses (47.5%) in the placebo group. Treatment with cariprazine was associated with a 55% reduction in risk of relapse versus placebo (hazard ratio 0.45,95% CI [0.28, 0.73] p=0.0010).

“We are pleased with the long-term efficacy results demonstrated in this trial. Cariprazine has thepotential to provide patients suffering with schizophrenia a treatment that can reduce the risk of relapse associated with this serious illness,” said David Nicholson, Actavis Executive Vice President, GlobalBrands R&D.

“We are encouraged by the positive top line results shown in this study, which are considered as a furthermilestone in the process of making this promising treatment option available for patients suffering fromschizophrenia,” added Dr. István Greiner, Research Director of Gedeon Richter Plc.

 

About this Phase III Study

This 97 week study was a multi-national, multi-center, randomized, double-blind, placebo-controlledclinical trial in adult patients with schizophrenia. The study included a 20-week open-label phase where patients with schizophrenia were treated with cariprazine 3, 6 or 9 mg per day. Patients who responded and met the stabilization criteria during the open-label period were then randomized to continue their cariprazine dose (3, 6 or 9 mg per day) or switched to placebo for up to 72 weeks or until a relapse occurred. The primary endpoint was time to first symptom relapse during the double blind phase.

In the double-blind phase, there were no cariprazine adverse events ≥10%. Across the cariprazine treated group, the most common adverse events (incidence ≥5% and greater than placebo) were nasopharyngitis, tremor, extrapyramidal disorder, akathisia, back pain, and blood creatine phosp

 

Cariprazine

Cariprazine, an investigational drug, is a potent dopamine D3/D2 receptor partial agonist atypical antipsychotic with preferential binding to D3 receptors for the treatment of patients with schizophrenia and for adult patients with manic or mixed episodes associated with bipolar I disorder. The safety and efficacy of cariprazine was studied in a clinical trial program of more than 2,700 adult patients. In addition, cariprazine is being investigated for the treatment of bipolar depression and as adjunctive treatment for major depressive disorder in adults. Cariprazine is protected by a composition-of-matter patent that expires in 2027.

 

About Schizophrenia

Schizophrenia is a chronic and disabling disorder that affects more than 2 million people in the U.S. It imposes significant burden on patients, their families, and society. Symptoms fall into three broad categories: positive symptoms (hallucinations, delusions, thought disorders, and movement disorders), negative symptoms (such as loss of motivation and social withdrawal), and cognitive symptoms (problems with executive functioning, focusing, and working memory).

 

About Actavis

Actavis plc (NYSE:ACT), headquartered in Dublin, Ireland, is a unique specialty pharmaceutical companyfocused on developing, manufacturing and commercializing high quality affordable generic and innovative branded pharmaceutical products for patients around the world.

Actavis markets a broad portfolio of branded and generic pharmaceuticals and develops innovative medicines for patients suffering from diseases principally in the central nervous system, gastroenterology, women's health, urology, cardiovascular, respiratory and anti-infective therapeutic categories. The Company is an industry leader in product research and development, with one of the broadest brand development pipelines in the pharmaceutical industry, and a leading position in the submission of generic product applications. Actavis has commercial operations in more than 60 countries and operates more than 30 manufacturing and distribution facilities around the world.

For more information, visit Actavis' website at www.actavis.com.

 

Actavis Forward-Looking Statement

Statements contained in this press release that refer to future events or other non-historical facts are forward-looking statements that reflect Actavis' current perspective of existing trends and information as of the date of this release. Except as expressly required by law, Actavis disclaims any intent or obligation to update these forward-looking statements. Actual results may differ materially from Actavis' current expectations depending upon a number of factors affecting Actavis' business. These factors include, among others, the difficulty of predicting the timing or outco of competitive products and pricing; market acceptance of and continued demand for Actavis' products; difficulties or delays in manufacturing; and other risks and uncertainties detailed in Actavis' periodic public filings with the Securities and Exchange Commission, including but not limited to Actavis' Quarterly Report on Form 10-Q for the quarter ended September 30, 2014. Except as expressly required by law, Actavis disclaims any intent or obligation to update these forward-looking statements.

 

About Gedeon Richter

Gedeon Richter (www.richter.hu), headquartered in Budapest/Hungary, is a major pharmaceutical company in Central Eastern Europe, with an expanding direct presence in Western Europe. Richter's consolidated sales were approximately EUR1.2 billion (US$1.6 billion) while its market capitalization amounted to EUR2.8 billion (US$3.8 billion) in 2013. The product portfolio of Richter covers almost all important therapeutic areas, including gynaecology, central nervous system, and cardiovascular areas. Having the largest R&D unit in Central Eastern Europe, Richter's original research activity focuses on CNS disorders. With its widely acknowledged steroid chemistry expertise, Richter is a significant player in the female healthcare field worldwide. Richter is also active in biosimilar product development.

Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro
“Oncofertilidade, uma nova abordagem dos doentes jovens com cancro” é uma sessão pública especialmente destinada a médicos mas...

“Oncofertilidade uma nova abordagem dos doentes jovens com cancro” é o nome da sessão pública que, na manhã de 28 de Fevereiro, sábado, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, vai mostrar a importância da prestação do máximo de informação aos doentes oncológicos sobre a possibilidade de preservação da fertilidade e a sua rápida referenciação.

Uma iniciativa conjunta do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, do Centro de Preservação de Fertilidade do CHUC e da Administração Regional de Saúde do Centro que assim lançam um projecto nacional de ampla divulgação da Oncofertilidade, uma nova área clínica de intervenção multidisciplinar que pretende ir ao encontro das necessidades dos doentes oncológicos, no que diz respeito ao seu potencial reprodutivo, uma temática que tem sido abordada essencialmente nas comunidades científica e académica e que é importante trazer para o quotidiano.

 

O cancro e a fertilidade

No espírito da sua missão de divulgar informação sobre o cancro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem uma campanha em que alerta que “os tratamentos de cancro podem, em certos casos, afectar a fertilidade. As mulheres/homens com cancro devem conhecer o seu risco de infertilidade antes de iniciar tratamentos”. Com efeito, sabe-se que com alguns tratamentos de doenças oncológicas existe, por exemplo, a possibilidade de diminuição de óvulos nas mulheres e no caso dos homens a alteração da produção de espermatozóides. A conversa sobre estes e outros possíveis efeitos do cancro na fertilidade deve decorrer na altura do diagnóstico e antes de começarem os tratamentos.

E são muitos os factores que tornam esta discussão um tema importante: tanto as doenças oncológicas ocorrem em indivíduos cada vez mais jovens, como cada vez é mais tardia a decisão de ter filhos. Logo a possibilidade de uma doença oncológica que comprometa o vir a ser mãe ou pai é cada vez maior. Mas há boas notícias: é possível preservar a fertilidade em doentes oncológicos com boas taxas de sucesso e vários dos procedimentos necessários a serem gratuitos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

 

Grande campanha de informação

Todos os profissionais que contactam com doentes oncológicos (sejam médicos ou enfermeiros, psicólogos ou assistentes sociais, entre outros) devem ter conhecimento desta área médica e do encaminhamento que pode e deve ser feito num curto espaço de tempo. O grande objectivo desta sessão pública é precisamente garantir que antes dos doentes iniciarem os tratamentos, conheçam as opções de preservação de fertilidade e sejam referenciados a especialistas em Medicina de Reprodução. A população da Região Centro tem o Centro de Preservação da Fertilidade, localizado no Serviço de Reprodução Humana, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. para onde os doentes podem ser referenciados e encaminhados.

O encontro vai decorrer na manhã de 28 de Fevereiro, sábado, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. Uma intervenção inicial de Ana Teresa Almeida Santos, professora da Faculdade de Medicina de Coimbra e Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, vai apresentar a Oncofertilidade como uma área médica emergente seguindo-se de um modo mais específico apresentações sobre os riscos de infertilidade no doente oncológico e as estratégias para apoiar à tomada de decisão da preservação de fertilidade, por Cristina Silva e Cláudia Melo, respectivamente. Todas as palestrantes são elementos do Centro de Preservação da Fertilidade do CHUC.

 

28 de Fevereiro de 2015 - Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra

10h00 | Sessão de Abertura

10h30 | Oncofertilidade: Uma área médica emergente

Professora Doutora Ana Teresa Almeida Santos (Centro de Preservação da Fertilidade)

11h00 | Risco de infertilidade no doente oncológico: Determinantes e ferramentas online

Dra. Cristina Silva (Centro de Preservação da Fertilidade)

11h30 | Preservar a fertilidade ou não, eis a complexa questão: Estratégias para otimizar o apoio à tomada de decisão de mulheres com doença oncológica

Dra. Cláudia Melo (Centro de Preservação da Fertilidade)

12h00 | Encerramento

José de Mello Saúde investe 2 milhões de euros em clínica
É mais um passo para reforçar a proximidade da rede CUF com as populações. A José de Mello Saúde vai abrir uma nova clínica no...

A inaugurar no primeiro trimestre, a Clínica CUF Miraflores representa um investimento de dois milhões de euros e irá acolher mais de 120 profissionais. O corpo clínico será liderado por João Paço que acumula este cargo com o da direcção clínica do Hospital CUF Infante Santo.

Com cerca de 1000 metros quadrados, divididos em dois pisos, a Clínica CUF Miraflores disporá de 18 gabinetes de consulta, dois gabinetes de exames, uma sala de tratamentos e uma sala de pensos, para além de postos de colheita de análises clínicas e de um serviço de imagiologia dotado de RX, Ecografia e TAC, funcionando seis dias por semana em horário alargado. Os clientes terão à disposição 370 lugares de estacionamento.

A Clínica CUF Miraflores disponibilizará consultas das diferentes especialidades médicas e cirúrgicas, incluindo “consulta do dia” (regime diário não programado) de medicina geral e familiar, a par de exames de diagnóstico e de tratamentos específicos de diferentes especialidades como é o caso da cardiologia, dermatologia, ginecologia, obstetrícia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, entre outras.

A Clínica CUF Miraflores irá funcionar em articulação com o Hospital CUF Infante Santo, que conta com um serviço de atendimento permanente, 24 horas por dia, a par da capacidade de bloco operatório e de internamento e de um conjunto alargado de meios complementares de diagnóstico e tratamento de última geração.

A abertura desta clínica, a primeira clínica CUF em Oeiras, vem assim facilitar o acesso das populações das freguesias deste concelho aos cuidados de saúde da rede CUF, líder na prestação de cuidados de saúde em Portugal, e que, em 2015, comemora 70 anos de existência

Incluindo recomendações para doentes submetidos a cardioversão
Esta actualização baseia-se num parecer positivo do Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do...

A Bayer HealthCare anunciou a inclusão no Resumo das Características do Medicamento (RCM) de Xarelto de recomendações específicas sobre cardioversão para os médicos que tratam doentes com fibrilhação auricular não valvular (FA). Esta actualização fornece informação importante aos médicos acerca da utilidade clínica do rivaroxabano em doentes com FA submetidos a cardioversão e assenta num parecer positivo do CHMP, publicado em Dezembro de 2014. Xarelto é agora o único novo anticoagulante oral com recomendações específicas, tanto para cardioversão precoce como retardada.

“É Importante assegurar uma terapêutica anticoagulante adequada para doentes com FA submetidos a cardioversão. Com a varfarina, os doentes apresentam frequentemente desvios do intervalo terapêutico aconselhado de anticoagulação, sendo necessário adiamentos frequentes dos procedimentos ou aumentando o risco de eventos tromboembólicos como o Acidente Vascular Cerebral”, refere Riccardo Cappato, M.D., do Centro de Arritmia e Electrofisiologia, da Universidade de Milão, IRCCS Policlínico San Donato, San Donato Milanese, Milan, Itália e co-investigador principal do estudo X-VeRT. “A actualização do RCM de Xarelto fornece aos médicos orientações muito claras para doentes com FA submetidos a cardioversão. O estudo X-VeRT mostrou que Xarelto era uma alternativa efectiva e bem tolerada aos antagonistas de vitamina K (AVK) com vantagem prática sobre estes”.

A actualização do RCM baseia-se nos resultados do estudo X-VeRT, o primeiro ensaio prospectivo de um novo anticoagulante oral em 1504 doentes com FA submetidos a cardioversão. Os resultados do estudo X-VeRT demonstraram que, quando comparado com o uso de AVK, o rivaroxabano foi associado a uma redução numérica de 50% do risco de eventos cardiovasculares, no objectivo primário de eficácia composto por AVC, acidente isquémico transitório, embolia periférica, enfarte do miocárdio e morte cardiovascular (0,5% vs. 1,0%; redução de risco: 0,50; 95% de intervalo de confiança: 0,15-1,73), com um menor risco numérico de hemorragia de 24 por cento nos primeiros resultados de segurança (0,6% vs. 0,8%; redução de risco 0,76; 95% de intervalo de confiança: 0,21-2,67). A vantagem prática da utilização do rivaroxabano foi demonstrada pela redução do tempo até à cardioversão comparativamente com a AVK, particularmente em doentes planeados para uma cardioversão retardada. O estudo, publicado no European Heart Journal em Setembro de 2014, foi desenhado para complementar os dados anteriores sobre o rivaroxabano obtidos no ROCKET AF e não foi planeado para atingir significância estatística.

Sobre a cardioversão em doentes com FA

Os doentes com FA têm um ritmo cardíaco irregular, que causa uma circulação do sangue turbulenta, que pode levar à formação de trombos. A cardioversão é um procedimento médico comum que serve para restaurar um ritmo sinusal regular. Sem anticoagulação adequada, estes doentes estão em risco de complicações tromboembólicas, com risco de AVC entre 5-7%. As guidelines actuais recomendam pelo menos três semanas de anticoagulação efectiva com AVKs (INR alvo 2.0-3.0), antes da cardioversão (ou menos se um ecocardiograma transesofágico não tiver revelado trombos na aurícula esquerda ou no apêndice auricular esquerdo) e quatro semanas de anticoagulação oral após o procedimento.

Sobre o estudo X-VeRT

O estudo X-VeRT foi um estudo de fase IIIb prospectivo, aleatorizado, aberto, de grupos paralelos, envolvendo 1,504 doentes hemodinamicamente estáveis com FA > 48 horas ou de duração desconhecida, recrutados em 16 países. Doentes que nunca tinham sido anticoagulados ou doentes com experiência de anticoagulação programados para cardioversão foram aleatorizados para o rivaroxabano 20mg em toma única diária. (ou 15mg em toma única diária se a depuração da creatinina estivesse entre os 30 e os 49 mL/min) ou AVK com dose ajustada ao INR terapêutico (INR alvo 2.0-3.0) num rácio de 2:1. A decisão relativa a cardioversão precoce (um objectivo de 1-5 dias de rivaroxabano ou dose usual de AVK antes de intervenção) ou cardioversão atrasada (rivaroxabano ou AVK durante 3-8 semanas antes da intervenção) foi tomada pelo investigador.

Sobre o Xarelto® (Rivaroxabano)

Rivaroxabano é o novo anticoagulante oral com um leque de indicações mais amplo e é comercializado com o nome Xarelto®. O Xarelto® está aprovado para cinco indicações em sete diferentes áreas terapêuticas, protegendo doentes num maior número de problemas venosos e arterial tromboembólicos (VAT) do que qualquer outro novo anticoagulante oral.

Prevenção de AVC e embolia sistémica em doentes adultos com fibrilhação auricular não valvular com um ou mais fatores de risco;

O tratamento de trombose venosa profunda (DVT) em adultos;

A prevenção de trombose venosa profunda e embolia pulmonar em adultos;

A prevenção de trombose venosa profunda em adultos submetidos a cirurgia da anca;

Prevenção de trombose venosa profunda em doentes submetidos a cirurgia do joelho;

Prevenção de eventos aterotrombóticos (morte cardiovascular, enfarte do miocárdio ou AVC) depois de síndrome agudo coronário em doentes adultos com biomarcadores cardíacos elevados e sem AVC anteriores ou ataques isquémicos trasitórios quando co-administrados com ácido ácido acetilsalicílico (AAS) apenas ou com ácido acetilsalicílico com clopidogrel ou ticliopidina.

As Autorizações de Introdução no Mercado podem diferir de país para país, mas Xarelto está aprovado em todas as indicações em mais de 125 países.

O Rivaroxabano foi descoberto pela Bayer HealthCare e está a ser desenvolvido conjuntamente coma Janssen Research & Developement, LLC. Xarelto® é comercializado fora dos EUA pela Bayer HealthCare e nos EUA pela Janssen Pharmaceuticals, Inc (a Johnson&Johnson Company).

Os medicamentos anticoagulantes são terapêuticas potentes usadas na prevenção ou no tratamento de doenças graves e potencialmente fatais. Antes de iniciar qualquer terapêutica com anticoagulante, os médicos deverão avaliar os benefícios eos riscos de cada doente individualmente.

O uso responsável do Xarelto® é uma alta prioridade para a Bayer e a companhia desenvolveu um Guia do Prescritor para médicos e o Cartão do Doente para os doentes, com a finalidade de apoiar as boas práticas médicas.

Sobre a Bayer HealthCare

O Grupo Bayer é uma empresa global com competências centrais nas áreas da saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, um subgrupo da Bayer AG com vendas anuais de mais de 18,9 mil milhões de Euros (2013), é uma das companhias inovadoras líderes mundiais na indústria dos cuidados de saúde e de produtos médicos e está sediada em Leverkusen, na Alemanha. A empresa combina as actividades globais das Divisões Saúde Animal, Consumer Care, Medical Care e Pharmaceuticals. A Bayer HealthCare tem como objectivo descobrir, desenvolver e fabricar produtos que venham a melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare emprega 56.000 pessoas (31. Dez. 2013) e está representada em mais de 100 países.

Reavaliação
A exposição ao bisfenol A - um composto químico usado em vários plásticos de uso quotidiano - "não representa riscos para...

Após uma reavaliação completa lançada em 2012 sobre esta substância, possível causadora de transtornos do sistema endócrino, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) recomenda dividir por doze o limite de segurança da exposição humana a este composto: a dose diária tolerável deve ser de 4 microgramas (µg) por quilograma de peso corporal, contra os 50 µg actuais, recomenda um relatório agora publicado.

No entanto, a exposição diária normal do ser humano a esta substância já é "três a cinco vezes inferior" ao novo nível, garante a EFSA.

O bisfenol A, ou BPA, está proibido desde 2011 nos biberões distribuídos na União Europeia, mas é utilizado nas embalagens de plástico para alimentos, garrafas de água, recibos de caixas electrónicas, entre outros produtos.

Esta agência europeia salienta, contudo, a "incerteza sobre os efeitos potenciais do BPA nas glândulas mamárias, assim como nos sistemas reprodutor, metabólico, neurocomportamental e imunológico", assim como os seus possíveis efeitos indesejáveis "nos rins e no fígado".

Esses efeitos, assim como a possível incidência no desenvolvimento de cancro, em particular o de mama, "são considerados pouco prováveis, mas não podem ser excluídos". O BPA "também pode ter efeitos nas glândulas mamárias dos animais", lê-se no documento.

>A agência pede paciência a quem que se opõe ao BPA, como as autoridades francesas que proibiram o uso desta substância em todas as embalagens de produtos alimentares, até que todas as dúvidas sejam dissipadas.

Para "responder a uma grande quantidade de perguntas", a EFSA aguarda ainda a publicação dos resultados de um estudo de toxicologia, realizado nos Estados Unidos, cuja análise dos resultados deve estar concluída dentro de dois ou três anos.

Porém, um relatório intermediário publicado em Janeiro de 2014 pela EFSA estimava que o BPA poderia ser nocivo.

A agência europeia, acusada com frequência por activistas do meio ambiente e por associações do consumidor de tomar partido a favor da indústria, finalizou esta "reavaliação completa" por meio de uma consulta pública na Internet.

Estudo revela
Deixar os filhos dormir mais horas melhora o seu desempenho escolar a Matemática e línguas, conclui estudo.

Dormir mais horas de noite melhora a prestação escolar das crianças e adolescentes, segundo um estudo da Universidade McGill e do Instituto Universitário Douglas de Saúde Mental em Montreal, no Canadá. Matemática e línguas são as disciplinas em que a qualidade do sono mais interfere. "Para a Matemática e línguas precisamos de usar habilidades a que chamamos de ‘funções executivas’, como a memória de trabalho, o planeamento, a capacidade de não nos distrairmos. O hardware que suporta essas habilidades localiza-se no córtex pré-frontal do cérebro, que é muito sensível aos efeitos insuficientes do sono", sublinhou Reut Gruber, psicólogo clínico e principal autor do estudo, à revista Time.

A Fundação Nacional do Sono norte-americana aconselha as crianças entre os 5 e os 12 anos a dormir entre 10 a 12 horas por noite. Já os adolescentes devem dormir cerca de 9 horas. Um dos factores que mereceu maior atenção por parte dos investigadores canadianos foi a eficiência do sono. "É a proporção da quantidade de tempo que se dorme relacionada com a quantidade de tempo que passa na cama. Se uma pessoa não consegue dormir durante a maior parte do tempo que passa na cama, o sono não é eficaz", explicou o principal autor do estudo. Na investigação participaram 75 crianças saudáveis, entre os 7 e os 11 anos, que utilizaram um actigraph no pulso, uma espécie de relógio que avalia a qualidade do sono através da monitorização do organismo enquanto dormem.

No fim, os cientistas relacionaram os dados recolhidos sobre a qualidade do sono com os resultados escolares, a idade das crianças e o estatuto socioeconómico dos pais.

Além de aconselhar os pais a adoptar hábitos de sono saudáveis, como retirar dos quartos a televisão e os computadores, Reut Gruber referiu que os pediatras também têm um papel importante na análise de uma boa noite a dormir. "Muitas crianças podem ter problemas de sono de que ninguém está ciente", acrescentou o psicólogo clínico.

Projecto Tricota
Manta pelos direitos dos idosos chega à Assembleia da República Tem mais de 40 metros, quer entrar no Guinness e foi estendida...

A manta elaborada pelo projecto Tricota esta ideia esteve estendida na escadaria da Assembleia da República (AR). O objectivo desta iniciativa é chamar a atenção para os direitos dos idosos, mas também lutar contra os maus-tratos.

O próximo passo é entrar no Guinness. Depois de mostrarem os 40 metros de manta na escadaria, os responsáveis pelo projecto entregaram à presidente da AR, Assunção Esteves, um documento com os pormenores desta ideia. "O nosso grande objectivo é que a lei possa promover as comissões de protecção, à semelhança da lei que existe de protecção a crianças e jovens", explicou a coordenadora do Tricota esta ideia, Ana Martins. Assunção Esteves afirmou, por seu lado, que a "solução está a caminho": "O envolvimento dos poderes locais, não apenas dos poderes centrais, da sociedade envolvente a todos os níveis, não só das associações, mas também das relações de vizinhança. Este é um desafio para todos."

Neste momento, a manta é composta por 1225 quadrados, tricotados em 70 instituições e por mais de uma centena de idosos, sendo que vai continuar a crescer até atingir o próximo objectivo: entrar no livro de recordes do Guinness como a maior manta de tricô do Mundo. Na apresentação da manta gigante na AR esteve também presente o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, e Ricardo Carriço, actor que é padrinho do projecto. Foi precisamente um grupo de instituições de Oeiras que iniciou o Tricota esta ideia e levou o projecto a outros municípios.

Hospital de Gaia/Espinho
O Centro Hospitalar de Gaia e Espinho vai implementar, a partir de Março, uma Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos,...

“Este é um projecto a que o Centro Hospitalar concorreu e ganhou para obter um financiamento junto da Fundação Calouste Gulbenkian para a implementação de uma Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos”, explicou à Lusa a administração do hospital que hoje assinou acordos de parceria com alguns organismos como as câmaras municipais de Gaia e Espinho.

Para o autarca de Gaia, “esta foi uma oportunidade boa de satisfazer uma das prioridades” do município que com a parceria pretende “criar um modelo que possa ser replicado a fim de reforçar o apoio e os serviços de proximidade”.

Eduardo Vítor Rodrigues destacou ainda a importância do serviço que permite “manter as pessoas no seu núcleo residencial sem aquele processo muito negativo de institucionalização”.

De acordo com o Conselho de Administração, a unidade a actividade a ser desenvolvida pela Unidade Domiciliária será “assistencial e também de consultadoria e de formação aos profissionais de saúde e aos cuidadores”.

“A vantagem do projecto é essencialmente permitir que o doente que necessite destes cuidados permaneça no domicílio se essa for a sua vontade, continuando a ter os cuidados diferenciados de que necessita”, assinalam.

Será criada uma equipa de cuidados paliativos domiciliários (ECPD), com sede no Centro Hospitalar, e que visa “alargar o âmbito da actividade assistencial da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos aos doentes que carecem de cuidados paliativos diferenciados no domicílio e suas famílias”.

Neste momento o projecto está numa “fase de operacionalização, prevendo-se o seu início no terreno em Março”.

A assinatura do termo de aceitação com a Fundação Gulbenkian já foi formalizada e hoje foram assinadas parcerias com alguns organismos da comunidade como Agrupamentos de Centros de Saúde de Gaia e Espinho, Cruz Vermelha Portuguesa e Liga dos Amigos do Hospital de Gaia e de Espinho “que contribuirão para o sucesso do projecto”.

Programa de Intervenção em Saúde
A Administração Regional de Saúde do Centro comprometeu-se em devolver o valor das taxas moderadoras cobradas indevidamente a...

A decisão foi comunicada após uma reunião entre a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e a Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), em Coimbra, em que foi determinado que vão ser reembolsados os valores das taxas moderadoras cobradas indevidamente a antigos mineiros, afirmou o presidente da ARSC, José Tereso.

Segundo o presidente da ARSC, também vai ser reforçada "a revisão do Programa de Intervenção em Saúde" e criado um código informático relativo ao Programa de Intervenção em Saúde (PIS), para agilizar os processos nos centros de saúde e nos hospitais.

A situação vai ficar resolvida "no mais curto espaço de tempo", disse, não adiantando, no entanto, uma data específica.

Atendendo aos riscos da radioactividade do urânio, teve início, em Novembro de 2007, um programa que visava a identificação precoce de qualquer alteração no estado de saúde dos antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU), que esteve sediada na Urgeiriça, no concelho de Nelas, distrito de Viseu.

Em 2010, foi publicado um diploma que respondia a várias reivindicações, nomeadamente o acompanhamento médico periódico e gratuito aos trabalhadores, aos seus cônjuges ou pessoas com quem vivem em união de facto e aos descendentes directos.

"A democracia venceu", sublinhou o presidente da ATMU, António Minhoto, recordando que após a denúncia da associação de que estavam a ser cobradas taxas moderadoras, o PEV, BE, PCP e PS levaram à discussão na Assembleia da República quatro projectos de resolução a exigir o cumprimento do diploma, que foram aprovados por unanimidade no dia 9.

Após ver as suas reivindicações aceites junto da ARSC, a associação espera que, ainda neste ano, "em virtude da constatação da necessidade do PIS", sejam indemnizados os antigos mineiros e suas famílias por exposição à radioactividade.

"Esperamos que em 2015 isso seja uma realidade", afirmou, assegurando que, caso tal não se registe, a associação está disposta a desenvolver "lutas intensas" pelas indemnizações. Segundo António Minhoto, o Estado "tem de ter um gesto de justiça" para com os antigos mineiros, referiu.

O presidente da ATMU estima que o PIS esteja a envolver mais de 200 antigos trabalhadores da ENU (a maioria do concelho de Nelas), num total de cerca de 500 pessoas, se lhes forem juntados os familiares.

A ENU teve a seu cargo, desde 1977, a exploração de minas de urânio em Portugal. A empresa entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004.

Plano de Contingência de resposta à gripe
Os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo vão ter mais 169 camas para fazer face à gripe, anunciou a Administração...

A reabertura de 169 camas é “uma medida que permitirá aos serviços da região dar resposta ao aumento da procura que se tem registado”, afirma-se num comunicado da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) divulgado.

A medida insere-se no Plano de Contingência de resposta à gripe. Hoje mesmo o ministro da Saúde, Paulo Macedo, tinha dito que "foi pedido a cada ARS (Administração Regional de Saúde) para que veja na sua área de influencia" que camas podem ser reabertas e, depois, que seja inventariada a capacidade de resposta em cada região.

Segundo um despacho do secretário de Estado Adjunto do ministro, Fernando Leal da Costa, de 9 de Janeiro, assinado um dia após uma reunião com as várias entidades com intervenção na resposta à afluência aos serviços de urgência, "todos os hospitais devem ter camas supletivas para internamento".

De acordo com o documento da ARSLVT foi Hospital de Santarém o que reabriu mais camas, 53, seguindo-se as 41 do Hospital Fernando da Fonseca, e depois os Centros Hospitalares Lisboa Ocidental, Central e Norte com 20 camas cada. O Centro Hospitalar Lisboa Oeste tem nove camas mais e o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo seis camas.

Uma de 3 premiadas pela L'Oreal
Uma investigadora propõe uma nova terapia para doentes de AVC, mais segura e com menos efeitos secundários, utilizando pequenas...

"Proponho desenvolver uma terapia que, por um lado, seja mais inclusiva, que abranja um maior número de pacientes, e por outro lado, seja mais segura, não ofereça tantos efeitos secundários que possam colocar em risco o doente", explicou Raquel Ferreira.

A trabalhar no Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS), da Universidade da Beira Interior, Raquel Ferreira foi uma das três seleccionadas na 10.ª edição das "Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência", que pretende incentivar jovens investigadoras, a trabalhar em Portugal, até aos 35 anos, a prosseguir estudos em ciências da saúde e ambiente, prémios que vão ser entregues, em Lisboa.

Vânia Calisto é outra das premiadas e tenta encontrar um material absorvente para remover os resíduos de medicamentos psiquiátricos das águas nas estações de tratamento (ETAR), assim como Sónia Melo, que procura uma forma de fazer "biópsias líquidas", em casos de cancro, através de uma análise ao sangue, um método menos evasivo.

Raquel Ferreira, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular, Universidade do Porto, faz uma abordagem indirecta e pretende "reforçar a vasculatura e assim potenciar a recuperação e a sobrevivência dos neurónios", através da administração de células de pacientes tratadas com nanopartículas contendo ácido retinóico.

A cientista salientou que "estas são células especializadas que, quando acontece um AVC, migram até ao cérebro e tentam recuperar a vasculatura mas, infelizmente, estes processos não são totalmente eficazes". Por isso, vai tirar partido de um processo que acontece naturalmente e melhorá-lo.

O projecto de Sónia Melo tem como objectivo "conseguir, através da extracção de vesículas que circulam nos pacientes, os exossomas, fazer uma biopsia líquida", ou seja, sem ter de ir evasivamente ao tumor primário, pretende-se olhar para as células e para as mutações do tumor, o que pode "ajudar em tratamentos mais dirigidos ou esclarecer sobre resistências a certas terapias".

Trata-se de tentar desenvolver uma forma de diagnóstico precoce em doenças oncológicas e de monitorização através de uma análise ao sangue.

A investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, da Universidade de Aveiro, Vânia Calisto, pretende encontrar formas de remover fármacos de águas contaminadas que podem afectar os ecossistemas e mesmo o ser humano, já que as ETAR não estão preparadas para tratar este novo tipo de poluentes.

"As metodologias que existem, mais avançadas, são geralmente demasiado caras para ser aplicadas em larga escala e foi neste sentido que me propus desenvolver absorventes alternativos, produzidos a partir de resíduos industriais que tenham baixo valor económico e aliem ao mesmo tempo elevada eficácia na remoção dos fármacos e baixo custo de produção e aplicação", explicou Vânia Calisto.

"Estamos a falar de um carvão que seria capaz de renovar os fármacos da água", resumiu a cientista.

A directora geral da L'Oreal Portugal, Inês Caldeira, disse que "as Medalhas de Honra são um incentivo financeiro que permite a estas jovens prosseguir os seus projectos com mais autonomia, em especial num contexto em que o financiamento é escasso".

Mas, a distinção é também "uma motivação que as faz acreditar em si mesmas e nas suas capacidades para ultrapassar barreiras do conhecimento", acrescentou.

Portugal é um dos países em que as mulheres estão mais representadas na ciência (segundo estatísticas da União Europa, é o 4.º país com mais mulheres dedicadas à ciência, com 46%), mas "continuam sub-representadas, não só no que toca à investigação, mas especialmente nos cargos de decisão na área", refere a L'Oreal.

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