Regime excepcional de contratação
O regime excecional de contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)...

De acordo com o comunicado, divulgado no final da reunião, «face à carência de profissionais no SNS, e considerando a atual conjuntura», foi aprovado o decreto-lei que prorroga «o regime excecional de contratação de médicos aposentados, pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, pelo período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2021».

Recorda-se que o Decreto-Lei n.º 89/2010, de 21 de julho, veio estabelecer um regime excecional que permite, enquanto não for possível suprir a carência por médicos recém-especialistas, o exercício de funções públicas ou a prestação de trabalho remunerado por médicos aposentados em serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, independentemente da sua natureza jurídica.

 

Ciências da Saúde
Encontra-se a decorrer, até 30 de setembro, a apresentação de candidaturas para a edição de 2020 do Prémio Nacional de Saúde.

Este prémio foi criado Despacho Ministerial, em 21 de março de 2006, e é atribuído pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no dia 4 de outubro, data da comemoração da sua criação em 1899.

Este ano, devido aos efeitos da pandemia Covid-19, o prazo de apresentação de candidaturas foi alargado até 30 de setembro.

O Prémio Nacional de Saúde visa distinguir anualmente, pela relevância e excelência, no âmbito das Ciências da Saúde, nos seus aspetos de promoção, prevenção e prestação de cuidados de saúde, uma personalidade que tenha contribuído, inequivocamente, para a obtenção de ganhos em saúde ou para o prestígio das organizações de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

 

 

Projeto reduz tempo entre serviços
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) desenvolveu, em parceria com a Lean Health Portugal, um projeto para...

Agora, após a consulta, o utente já pode sair do hospital sem ter que se deslocar a outros locais para entregar termos de responsabilidade ou pedidos de transporte. Menos pessoas a circular pelo hospital e durante menos tempo significa mais conforto e segurança para todos.

 

Saúde Mental
Estima-se que entre 2 a 6% da população mundial sofra de Perturbação de Personalidade Borderline, um

Mas para entendermos mais sobre o tema, convém começarmos pelo básico e tentar explicar como se forma a personalidade. “De forma resumida, personalidade é aquilo que torna cada pessoa numa pessoa diferente de todas as outras”, explicam os especialistas.

A forma como a personalidade se estabelece vai depender de muitos fatores. Entre eles, fatores biológicos e genéticos que não conseguimos controlar, mas que interferem na forma como pensamos e sentimos as situações e como agimos. Por outro lado, há fatores do desenvolvimento da pessoa na infância, que ajudam a formar a ideia do mundo e das coisas que a pessoa tem e que vão influenciar a forma como olha para o que lhe acontece ao longo da vida. “O ambiente em que a pessoa vive (social, económico, cultural) também contribui de forma decisiva para a formação da personalidade”, acrescentam. Deste modo, é a harmonização de todos estes fatores que irá determinar a personalidade de cada um.

As perturbações de personalidade

Embora se possam considerar relativamente frequentes, já que os estudos indicam que 1 em cada 10 pessoas sofre de uma perturbação de personalidade, este número distribui-se por todas as perturbações de personalidade que existem e que se integram em 3 grandes grupos, segundo um dos sistemas de classificação de perturbações mentais mais amplamente utilizados a nível mundial — o DSM-5: Perturbações da personalidade Cluster A (bizarro/excêntrico); Perturbações da personalidade Cluster B (teatral/emotivo/errático); Perturbações de Personalidade Cluster C (ansioso).

O diagnóstico de uma perturbação de personalidade “pode estabelecer-se quando uma pessoa, ao longo da sua vida, mantém um comportamento pouco flexível perante as diferentes situações da vida, o que faz com que tenha dificuldade em adaptar-se, causando sofrimento a si própria e àqueles com quem convive — sejam as situações habituais ou novas, pessoais/familiares ou sociais ou do trabalho”. Quando comparados com o que é habitual, estes padrões de comportamento são entendidos como desvios de comportamento que dificultam a vida de quem deles sofre.

O que é a Perturbação de Personalidade Borderline?

Inserida no grupo de Perturbações da personalidade Cluster B (teatral/emotivo/errático), é marcada por oscilações no campo das emoções. Habitualmente, são pessoas emocionalmente muito instáveis, reagindo com grande irritabilidade ou raiva às situações, e que oscilam muito rapidamente entre a tristeza e a alegria, a irritabilidade ou a calma.

“A forma como pensam e sentem as coisas e as pessoas é «a preto e branco», isto é, tão depressa tudo é fantástico e maravilhoso, como tudo é a pior coisa de sempre; tão depressa uma pessoa é admirável como é uma malfeitora”, revelam os especialistas.  Deste modo, têm muita dificuldade em estabelecer relações saudáveis, não aceitando pequenas críticas e sendo frequentemente conflituosas. Isto, habitualmente, leva a separações e perdas que depois têm dificuldade em aceitar, sentindo-se desprezadas e abandonadas, o que lhes causa muito sofrimento.

“São pessoas habitualmente irritáveis e que se sentem vazias, entediadas e tristes”, muito embora tenham períodos em que, pelo contrário, se consideram inigualáveis. Apresentam frequentemente comportamentos autolesivos, como cortes superficiais nos braços ou pernas que as fazem sentir temporariamente menos angustiadas, como se uma dor física aliviasse o sofrimento psíquico.

A impulsividade destes doentes faz ainda que possam desenvolver comportamentos aditivos – álcool ou drogas – ou compulsões alimentares. Por outro lado, esta perturbação, está frequentemente associada a outros transtornos, como a depressão ou a ansiedade. Estima-se, aliás, que 10% dos doentes que são diagnosticados com Perturbação de Personalidade Borderline, chegam ao consultório com queixas de ansiedade ou depressão.

O stress durante a primeira infância pode contribuir para o desenvolvimento desta perturbação de personalidade, assim como história de abuso físico e sexual, negligência, separação ou perda de um pai é comum entre estes doentes.

No entanto, sabe-se, por exemplo, que o fator genético desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. Estudo mostram que quem tem familiares de primeiro grau com o distúrbio é cinco vezes mais propenso a desenvolvê-lo.

O principal tratamento para a Perturbação de Personalidade Borderline é a psicoterapia.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars...

A iniciativa que surgiu de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) contou com a participação de nomes de referência na área da medicina, administração e investigação científica do espaço lusófono.

As sessões, abertas ao público para perguntas, dirigem-se a profissionais de saúde, cientistas, estudantes e todos os interessados em saber mais sobre o vírus que está a mudar o mundo.

A iniciativa teve uma 1.ª Série de 6 webinars dedicada ao “QUE SABEMOS SOBRE A COVID-19” a que se seguiu uma 2.ª Série de 5 webinars dedicada a “COMO REORGANIZAR OS SISTEMAS DE SAÚDE NA ERA COVID-19“.

O 5.º e último WebSeminar, desta 2.ª Série, decorre a 31 de julho, 15h00, e será dedicado à analise de “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” e vai analisar a gestão clínica da doença crónica [doenças cardiovasculares, respiratórias, infeciosas, anemias e malária entre outras doenças prevalentes] a par com a saúde materna e infantil [gravidez e crianças] assim como o impacto da pandemia nos grupos geriátricos.

Mário Fernandes, Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Américo Boavida, Angola; e Raquel Duarte, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, vão ser os moderadores desta sessão que tem como oradores Mário Jorge Santos, Coordenador da Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Portugal; Elisabete Nunes, Diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital Central de Maputo, Moçambique; e Maria Auxiliadora de Souza Mendes, Coordenadora de Ações Nacionais e de Cooperação Instituto Fernando Figueiras/FIOCRUZ [Fundação Oswaldo Cruz], Brasil.

Para participar e colocar as suas questões no webseminar #11 “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

 

 

 

 

 

Projeto de apoio
A MatosinhosHabit desenvolveu um protocolo de apoio ao projeto de apoio à vida independente de cidadão com deficiência,...

Implementado no âmbito da sua política de responsabilidade social, o protocolo de apoio da MatosinhosHabit ao Centro de Vida Independente estabelece como prioridade a promoção da igualdade de pessoas com deficiência e a sua inclusão na comunidade.

Nesse sentido, este acordo vai traduzir-se na cedência, por parte da MatosinhosHabit, de um espaço que servirá para a criação do CVI Norte que servirá de auxílio e acompanhamento a todos os beneficiários da associação.

Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, declara: «queremos alargar o nosso âmbito de apoio a outros cidadãos, neste caso a pessoas com deficiência. Sabemos que a sua inserção na sociedade é fundamental para que se possam sentir autónomas, úteis e parte integrante da comunidade onde habitam. Para a MatosinhosHabit, este factor foi determinante para um apoio que tem o intuito de chegar a várias frentes, não só em termos de espaço, como também de acções de sensibilização que chamem a atenção para as questões de inclusão.»

Assim, a MatosinhosHabit, em colaboração com a associação CVI, vai ainda desenvolver várias «iniciativas de promoção para a construção de uma sociedade acessível a todas as pessoas com deficiência», realça Tiago Maia. Em destaque estarão diversas temáticas como a desmistificação da diversidade funcional; o combate à descriminação interseccional, com especial enfoque na dupla descriminação que as mulheres são alvo; e a promoção da empregabilidade.

 

Iniciativa da Associação São Francisco de Assis – Cascais
O Programa de Formação e Sensibilização em Proteção, Saúde e Bem-estar Animal da Associação São Francisco de Assis – Cascais ...

Desde 2016 que estas ações têm vindo a ser incluídas no Programa de Educação e Sensibilização Ambiental (PESA), da Empresa Municipal Cascais Ambiente, reforçando assim o trabalho direto nas escolas, realizado pelo Gabinete de Formação, Sensibilização e Educação em Saúde, Proteção e Bem-estar Animal da SFA Cascais Cascais, que nos ultimos três anos conseguiu chegar a cerca de 4.000 crianças e jovens do concelho de Cascais. 

Este programa tem contado com o trabalho dos professores e das escolas, através das disciplinas de Área de Projeto e de Cidadania, entre outras, para envolver os alunos e incluir o tema da Proteção e Bem-estar Animal nos seus Projetos Educativos. Através de jogos, trabalhos de grupo e dinâmicas próprias, a SFA Cascais procura sensibilizar a camada mais jovem da população, intervindo diretamente na comunidade escolar. 
“Estamos conscientes que a educação não se faz apenas por decreto-lei, mas sim junto das escolas. É importante sensibilizar as crianças e os jovens de hoje, os homens e mulheres de amanhã, desde cedo para a proteção e o bem-estar animal. Só assim conseguiremos contribuir para uma sociedade mais consciente e mais responsável também nestas matérias.”, afirma João Salgado, Vice-Presidente Executivo da Associação. 

 

 

Covid-19
Entre os dias 20 e 26 de julho, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou 2.143 transportes de utentes com...

Segundo o balanço feito pelo INEM, na quarta semana de julho foram transportados 2.143 utentes com sinais e sintomas de COVID-19, menos 87 casos suspeitos que na semana anterior. Foi a primeira descida de casos transportados registada no mês de julho. Desde o dia 1 de março, o INEM já transportou 30.879 casos suspeitos de COVID-19. A definição de caso suspeito de COVID-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.

De igual forma, as equipas de colheitas de amostras biológicas do INEM registaram, na semana de 20 e 26 de julho, 69 colheitas efetuadas, menos 52 que na semana anterior. Quarenta e quatro destas colheitas foram realizadas na área de influência da Delegação Regional do Sul e 21 na Delegação Regional do Sul – Algarve.

No dia 26 de julho, o INEM não tinha registo de qualquer trabalhador ou colaborador diagnosticado com COVID-19. Três trabalhadores encontravam-se em situação de isolamento profilático e quatro profissionais sob vigilância da Comissão de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do INEM. Também aqui se registou uma descida dos números, dado que na semana anterior encontravam-se oito trabalhadores sob vigilância.

No âmbito da resposta à COVID-19, o INEM contratou 15 trabalhadores com contratos a termo, de acordo com a legislação aprovada para resposta à pandemia. Foram contratados um enfermeiro, dois farmacêuticos, cinco psicólogos, dois Técnicos Superiores, três Assistentes Técnicos e 2 Assistentes Operacionais. A contratação destes recursos humanos veio suprir necessidades existentes do Instituto na resposta à pandemia.

"Apesar dos números da atividade do INEM terem decaído ligeiramente nesta semana, tal não significa que possamos diminuir os cuidados para evitar a transmissão do novo coronavírus. Cumprir com as recomendações da Direção-Geral da Saúde é fundamental para se evitarem novos contágios. Lavagem regular das mãos, distanciamento físico, etiqueta respiratória e uso de máscara são medidas fulcrais para travar a COVID-19", reforça o Instituto.

Doentes que não podem recebe visitas
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira tem ao seu dispor mais cinco tablets, doados esta quarta-feira, dia 29 de julho...

Os equipamentos tecnológicos, com ligação de dados móveis 4G e infraestrutura Wi-Fi foram entregues no CHUCB por Jorge Fonseca, Diretor Geral da MEO – Serviços Técnicos, que reforçou o papel social da empresa, preocupada em permitir a comunicação entre os doentes e familiares, através da tecnologia, dando algum conforto a estes doentes, neste momento difícil que estão a viver.

João Casteleiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUCB, congratulou-se com o gesto solidário e agradeceu a preocupação social e humana da Altice Portugal, proporcionando aos doentes uma forma de comunicarem e verem os seus familiares, que é fundamental para a sua a saúde mental e recuperação.

 

 

Evolução positiva na região de Lisboa e Vale do Tejo dita novo nível
As 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que se encontram em situação de calamidade, d

“Neste momento, e dada a tendência decrescente do número de casos, permaneceremos agora com o país, com exceção da AML, com o nível de alerta em que estava até agora, passando toda a região de Lisboa e Vale do Tejo, incluindo toda a Área Metropolitana de Lisboa, à situação de contingência”, afirmou a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros.

Desta forma, acrescentou, as 19 freguesias da AML que estavam em estado de calamidade, nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora e Sintra, passam também a estar em situação de contingência.

Mariana Vieira da Silva justificou a alteração agora aprovada em Conselho de Ministros com a «evolução positiva que se tem verificado no último mês» nesta zona, com uma redução na última semana de cerca de 30% dos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).

A generalidade de Portugal continental entrou no dia 1 de julho em situação de alerta devido à pandemia de Covid-19, com exceção da AML, que passou para o estado de contingência. Nesta zona, que é constituída por 18 municípios, 19 freguesias de cinco concelhos – Loures, Amadora, Odivelas, Lisboa e Sintra – permaneceram em estado de calamidade.

Estes três níveis, que correspondem a diferentes restrições ao desconfinamento, estão em vigor até às 23h59 de sexta-feira. dia 31 de julho.

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão online
O 5.º e último WebSeminar IHMT/APAH, da série "Como reorganizar os Sistemas de Saúde na Era COVID-19" decorre a 31 de...

Nesta reflexão, vai ser analisada a gestão clínica da doença crónica [doenças cardiovasculares, respiratórias, infeciosas, anemias e malária entre outras doenças prevalentes] a par com a saúde materna e infantil [gravidez e crianças], assim como o impacto da pandemia nos grupos geriátricos.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina, administração e investigação científica do espaço lusófono.

Vai contar com Mário Fernandes, Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Américo Boavida, Angola; e Raquel Duarte, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, enquanto moderadores.

No painel de oradores estão Mário Jorge Santos, Coordenador da Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Portugal; Elisabete Nunes, Diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital Central de Maputo, Moçambique; e Maria Auxiliadora de Souza Mendes, Coordenadora de Ações Nacionais e de Cooperação Instituto Fernando Figueiras/FIOCRUZ [Fundação Oswaldo Cruz], Brasil.

Para participar e colocar as suas questões no webseminar “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

 

Projeto criado para evitar progressão da doença
O corpo clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) uniu esforços com a equipa multidisciplinar da Nova...

“A nefropatia diabética é uma das complicações associadas à diabetes e é mais frequente em pessoas com valores de glicemia fora de controlo. Além disso, o início da diabetes mellitus tipo 2 é mais difícil de delimitar o que dificulta a determinação do tempo até existirem complicações. Para uma perceção do impacto, em 2018, a nefropatia diabética foi responsável por 31,5% dos doentes em diálise regular, isto é, um terço dos doentes que iniciam um tratamento de diálise fazem-no devido a uma complicação renal relacionada com a diabetes”, explica Rogério Ribeiro, investigador da APDP.

Para evitar o risco desta complicação, foi criado este projeto que tem como objetivo desenvolver um protótipo de um modelo preditivo que informe quais os níveis de risco para o desenvolvimento de nefropatia na população diabética. Esta informação, extraída a partir da análise de dados históricos dos Registos Clínicos Eletrónicos da APDP, vai permitir que os médicos determinem outros fatores e indicadores que condicionem a evolução da doença.

“Um dos sinais precoces da nefropatia é a existência de pequenas quantidades de albumina na urina. A sua presença significa que a função renal se está a deteriorar.” refere João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, e alerta que “o agravar da situação pode levar à insuficiência renal, em que o rim deixa de ser capaz de realizar a sua função de purificação e é necessário recorrer à hemodiálise para que o sangue seja purificado. Como grande consequência temos uma redução na qualidade de vida da pessoa com diabetes acompanhado de grandes custos financeiros e sociais”.

João Filipe Raposo menciona ainda que “é preciso referir que nem todas as pessoas com diabetes vão desenvolver doença renal, se existir um controlo adequado da glicemia e da pressão arterial entre outros fatores. E, como todas as complicações da diabetes, a nefropatia diabética pode e deve ser prevenida. É isso que tentamos alcançar com este projeto permitindo que as equipas médicas atuem proativamente e evitem a progressão da doença”.

A incidência da Diabetes tem vindo a aumentar de ano para ano. Dados de 2019 dão conta de que Portugal regista entre 60 mil a 70 mil novos casos de diabetes todos os anos, a maioria do tipo 2. É ainda evidenciado que cerca de 8% da população está registada como tendo a doença.

O projeto “Identificação de perfis de risco para o Desenvolvimento de Nefropatia Diabética” foi o vencedor da primeira edição do programa “Data for Change”, realizada em 2019 e que contou com candidaturas de mais de 60 organizações. O programa integra a Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria da Nova SBE com a Fundação “la Caixa” e o BPI.

 

Certificado Falso
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta, através de circular informativa, que determinou a...

A decisão foi tomada na sequência da identificação da colocação no mercado nacional dos dispositivos acima identificados sem a marcação CE. «Deste modo, não há evidência de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis pelo que não está salvaguardada a segurança e o adequado desempenho do dispositivo», revela o Infarmed.  

Os termómetros estavam acompanhados de um certificado alegadamente emitido pelo Organismo Notificado N.º 1282 – ECM (Ente Certificazione Macchine), o qual confirmou tratar-se de um documento falso.

Pelo exposto, o Infarmed adverte que as entidades que eventualmente disponham de unidades deste dispositivo médico não as devem utilizar e devem reportar o facto à Direção de Produtos de Saúde.

 

“Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast”
Com o objetivo de fazer sentir a quem vive com psoríase que a felicidade é possível, a PSOPortugal lança no próximo dia 5 de...

Dos 200 a 250 mil portugueses que sofrem com a Psoríase1, cerca de um terço dos doentes está subdiagnosticado e um terço subtratado. Naturalmente, esta falta de informação face à doença, e como viver com ela, leva a que existam muitas dúvidas: O que se passa com o meu corpo? Como saber se tenho Psoríase e como aceitá-la? Qual o melhor tratamento? Como devo lidar com os outros e enfrentar os olhares incómodos? 

Assim, a PSOPortugal lança a série Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast composta por seis episódios que procuram esclarecer as questões que os doentes e os seus familiares colocaram, nos últimos meses, diretamente através da página digital da campanha. Por outro lado, é também importante que a sociedade se torne mais informada face à doença, pois só assim se conseguirá ultrapassar o estigma e o preconceito que ainda existem.  

Para dar resposta às questões colocadas, a iniciativa conta com o dermatologista Dr. Paulo Ferreira, com longa e vasta experiência no tratamento da psoríase, e que durante cinco episódios dá resposta a questões relacionadas com o que acontece no corpo e principais evidências, o diagnóstico, o relacionamento com os outros, os tratamentos, a resiliência dos doentes e os cuidados a ter. Ajudando assim quem lida com a doença a entender as suas fases e, essencialmente, a aprender a viver com ela, pois a psoríase não tem de ser um “bicho de sete cabeças”. 

No seguimento da campanha do ano passado, em que a PSOPortugal contou com o cantor Emanuel como embaixador e “companheiro solidário” que compôs a música “Tens Direito a Ser Feliz”, a série Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast inclui um episódio onde Emanuel fala sobre a sua experiência familiar com a psoríase e procura estender o seu apoio a outros que procuram superar as mesmas dificuldades. 

Os episódios serão publicados a partir do dia 05 de agosto no Facebook e Youtube da Associação PSOPortugal. Acompanhe a série no Facebook e no Youtube da PSOPortugal. 

 

 

Recomendações APDP
Sabia que as crises de hipoglicemia e de hiperglicemia são mais frequentes no verão, não só porque o

“O verão é aquela altura do ano em que as pessoas mudam muito rapidamente os seus hábitos de vida, o que pode levar a alguns imprevistos”, começa por explicar Luís Gardete Correia acrescentando que, não só o calor, mas também “o trabalho muscular, devido ao aumento da prática de exercício físico” pode acelerar a absorção da insulina. Por outro lado, explica “a reduzida ingestão de líquidos pode levar à desidratação nos dias mais quentes de verão e ao aumento da glicemia no sangue”.

Assim recomenda-se que, nos meses de verão, a pessoa com diabetes:

  • Garanta uma boa hidratação, bebendo, no mínimo, 1,5 a 2 litros de água por dia. Aumentando as quantidades de água em caso de excesso de calor.
  • Mantenha o equilíbrio glicémico entre refeições, com uma alimentação saudável e equilibrada, leve e rica em nutrientes.
  • Evite o excesso de exposição solar.
  • Pratique desposto de forma saudável.
  • Descanse e durma bem.
  • Proteja a medicação e os materiais de medição da glicose do calor.
  • Aposte em cuidados redobrados com os pés.

Como devem ser as refeições de um doente com diabetes nesta época do ano?

Segundo Luís Gardete Correia, “a alimentação deve ser saudável e equilibrada, leve e rica em nutrientes. As sopas, as saladas e as frutas são alimentos ricos em água, que ajudam o organismo a hidratar-se. Uma alimentação fracionada, com horários estipulados e sem excessos alimentares é o ideal”.

E quais os cuidados a ter com a medicação?

Tal como explica o especialista, a ação da insulina altera-se com o calor. Deve ser, por isso, “guardada numa caixa apropriada e mantida em local seco e fresco. As temperaturas não devem ser superiores a 25-30º C, nem inferiores a 10º C”.  

Além disso, salienta: “é importante tentar não administrar insulina nas zonas do corpo que estejam frequentemente expostas ao sol, uma vez que a velocidade de absorção aumenta naqueles locais”.

E para que já apresenta alterações de sensibilidade nos pés, quais as principais recomendações?

Se já existirem alterações de sensibilidade nos pés, os cuidados devem ser redobrados, explica o endocrinologista. Estes doentes devem “evitar o calçado aberto, usar proteção dentro de água, evitar ter os pés molhados durante muito tempo, as meias não devem ter costuras internas, utilizar meias de algodão para facilitar a respiração da pele e sem costuras internas”.

Luís Gardete Correia chama ainda a atenção para o facto de vivermos um tempo de pandemia. “Durante este período, além dos cuidados e organização de materiais, é importante relembrar que estamos em pleno tempo de uma pandemia, que ainda se vai ainda prolongar, e que as pessoas com diabetes têm maior risco de morbilidade e de mortalidade após infeção por SARS-CoV-2. Neste sentido, os cuidados com higiene sanitária, distanciamento social e a utilização de máscara são medidas fundamentais na prevenção de uma infeção”, conclui.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Literacia em saúde mental
Promover a literacia em saúde mental e a acessibilidade a informação sobre saúde mental e incapacidade intelectual são os...

A autorepresentação situa-nos no âmbito da decisão e autodeterminação das pessoas, relativamente ao seu projeto de vida e à sua capacidade de autonomia e de decidir sobre si. Este direito é incentivado nos estabelecimentos de saúde do IIHSCJ, através da promoção e apoio à dinamização de Grupos de Autorepresentação. Estes grupos representam de forma transversal as pessoas assistidas nos centros desta Instituição.

O projeto tem como protagonistas pessoas com deficiência intelectual e experiência de doença mental. A iniciativa pretende promover a autodeterminação e empowerment das pessoas com deficiência e problemas de saúde mental, seus familiares e representantes, através da criação de um instrumento de disseminação e partilha de informação, desenvolvido por e para pessoas com deficiência e experiência de doença mental. A informação e os testemunhos dos utentes/pessoas assistidas promotoras da iniciativa podem ser encontrados na plataforma online descomplicarasaudemental.pt .

“Saúde Mental – Vamos Descomplicar?” foi um dos seis projetos vencedores da 5ª Edição das Bolsas de Cidadania - Roche 2019.

Este projeto contou com a colaboração de duas entidades parceiras - a Fundação Bento Menni e a Familiarmente - Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental.

Covid-19 e o risco a comportamentos aditivos
O Serviço de Intervenção nos Comportamento Aditivos e nas Dependências (SICAD) criou uma nova história de livre acesso,...

«Eu enfrento a Covi-19 com os Outros. Não sejas tu o vírus!​» acessível às famílias e passível de ser usada em tempo de férias, desta vez para ajudar a pensar sobre as preocupações e as conquistas com o progressivo regresso à normalidade.

De acordo com o SICAD, «depois de termos explorado a compreensão da realidade pelo João e alargado a mesma com o olhar da Maria, propomos agora uma terceira visão da pandemia: a do Emanuel. Sendo o mais novo do grupo, esta terceira versão proporciona uma leitura do dia-a-dia pelos olhos dos mais novos, introduzindo o receio do desconfinamento e o alargamento dos medos a outro tipo de germes».

Além da nova história, já há nove que constituem o Programa de Prevenção Universal «Eu e os Outros», criado em 2007. Este Programa baseia-se na exploração de narrativas interativa em que os jogadores assumem o papel do personagem principal enquanto gerem situações do dia-a-dia de um grupo de 9 amigos de idades compreendidas entre os 13 e os 19 anos.

As narrativas abordam temas da adolescência – sexualidade, comportamento alimentar, exercício físico e saúde, bullying – cruzando-os com os comportamentos aditivos… e agora também às questões ligadas à Covid-19.

 

De forma descentralizada
Segundo a Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira “o contexto de pandemia não reduziu o acesso dos portugueses...

“De janeiro a julho de 2020 foram já aprovados 36 novos medicamentos para utilização pelos utentes, com particular incidência nas áreas de oncologia, anti-infeciosos, cardiovasculares e neurologia, possibilitando mais opções terapêuticas”, revelou Jamila Madeira na conferência de imprensa de atualização dos dados relativos à evolução da Covid-19 em Portugal.

A governante sublinhou que a reserva estratégica de medicamentos e dispositivos – que inclui medicamentos para a pandemia de SARS-CoV-2, bem como medicamentos experimentais em uso nos hospitais – “será reforçada de forma descentralizada junto dos hospitais e de forma centralizada pelo Infarmed e pelo Laboratório Militar”, conforme estava já contemplado no orçamento suplementar.

Entre janeiro e junho deste ano, a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos em ambulatório totalizou 683 milhões de euros, mais 5,4% face ao período homólogo de 2019. Já a despesa do SNS em medicamentos em meio hospitalar ascendeu a 671 milhões nos primeiros seis meses do ano, ou seja, um crescimento de

133 doentes com covid-19 tratados com Remdesivir

De acordo com o dados avançados por fonte oficial, o SNS já tratou 133 doentes com covid-19 com o fármaco Remdesivir desde o início da pandemia do novo coronavírus

O fármaco – objeto de uma autorização condicional da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes com mais de 12 anos com pneumonia e que precisem de oxigénio – está a ser distribuído num programa de “acesso especial”.

“Temos conseguido assegurar a disponibilização do medicamento aos doentes para os quais ele tem sido prescrito”, observou o presidente do Infarmed na sequência do anúncio hoje divulgado pela Comissão Europeia, que oficializou um contrato de 63 milhões de euros com a farmacêutica Gilead para assegurar tratamentos com este antiviral na União Europeia.

 

Recomendações
Os pés são a parte do corpo mais exposta ao sol, em especial na época do Verão.

As queimaduras solares ocorrem quando a radiação ultravioleta atinge a camada superficial da pele, provocando uma lesão das suas células e um processo inflamatório agudo, que é possível reconhecer pela vermelhidão da pele.

A principal causa, passa pela falta de cuidados com os pés, como a não utilização de protetor solar ou pouca utilização nessa zona e ainda a sua exposição solar nas horas de maior calor.

Em caso de exposição solar excessiva dos pés deve colocar, imediatamente, pomadas hidratantes e anti-inflamatórias e compressas de água fria no sentido de aliviar a dor provocada pela queimadura.

Para evitar queimaduras solares nos pés é essencial colocar corretamente o protetor solar, com fator elevado de proteção, no dorso dos pés e nos dedos. Este simples gesto pode fazer toda a diferença na prevenção de queimaduras e consequentemente cancro na pele. As pessoas mais fragilizadas como os idosos e as crianças devem ter uma atenção redobrada, uma vez que a pele é, muitas vezes, mais sensível.

É recomendável ainda hidratar bem os seus pés e evitar a exposição solar nas horas de maior calor, nomeadamente entre as 11h e as 16h, procurando espaços frescos e sombras, uma vez que, para além das queimaduras previne o desenvolvimento de bolhas e descamação da pele.

Se porventura sentir algum sintoma como dor, bolhas, vermelhidão, perca de pele nos seus pés, deve marcar rapidamente uma consulta com um podologista, para um diagnóstico e tratamento adequados.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
São esperados pelo menos 200 projetos aprovados
O Programa Bairros Saudáveis vai dispor de um site a disponibilizar “ainda no mês de agosto”, para abrir a consulta pública e,...

Sublinhando que este “é um programa participativo e a participação não nasce do zero”, Helena Roseta destacou, em entrevista à agência Lusa, a importância de construir um conjunto de etapas, assumindo como fundamental a capacitação, para chegar aos territórios elegíveis, que “são territórios com determinadas vulnerabilidades e problemas”, no sentido de começarem a construir projetos.

“Queremos ter um site do programa a funcionar ainda no mês de agosto. Vamos pôr toda a informação e será a partir do site que vamos lançar a consulta pública, em que as pessoas podem contactar. Vamos começar a construir possibilidades de projetos e explicar como é que se fazem projetos, para depois quando abrir o concurso, que também é através do site, as pessoas poderem fazer as candidaturas”, indicou.

Dotação de 10 milhões de euros, a executar até ao final de 2021

Em vigor desde o dia 2 de julho de 2020, o Programa Bairros Saudáveis visa “dinamizar parcerias e intervenções locais de promoção da saúde e da qualidade de vida das comunidades territoriais, através do apoio a projetos apresentados por associações, coletividades, organizações não governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores, em colaboração com as autarquias e as autoridades de saúde”, dispondo de uma dotação de 10 milhões de euros, a executar até ao final de 2021.

Desenvolvidos nos eixos da saúde, social, económico, ambiental ou urbanístico, os projetos a candidatar podem ser pequenas intervenções (até 5.000 euros), serviços à comunidade (até 25.000) ou projetos integrados (até 50.000 euros), que têm de ser executados até ao final de 2021.

Projetos são todos avaliados e pontuados por um júri independente

Os projetos apresentados a concurso são todos avaliados e pontuados por um júri independente e, “enquanto houver dinheiro, faz-se um protocolo com as candidaturas mais bem pontuadas”, assegurou, indicando que a avaliação envolve critérios como a importância do projeto para o bairro, a participação e envolvimento da comunidade e a inovação da intervenção.

“Há projetos que podem ser pequeninos, mas são altamente inovadores e podem ter uma pontuação alta por causa disso”, apontou a coordenadora, reforçando que este “não é um programa de habitação, pelo que criar novas habitações não está mesmo previsto de todo e melhorias nas habitações só por razões sanitárias”.

Páginas