Reação inflamatória
A Febre Reumática é uma reação inflamatória a uma infeção estreptocócica.

Sendo uma consequência de uma de infeção na garganta, provocada pela bactéria Streptococcus beta hemolítico do Grupo A, não tratada, a febre reumática pode acometer qualquer pessoa de qualquer idade. No entanto, as crianças acima dos 5 anos e os adolescentes são os principais afetados por esta reação inflamatória. Contudo, para apresentar a febre reumática, é preciso que exista uma predisposição genética para tal, estimando-se, assim, que apenas cerca de 3% daqueles que têm infeção estreptocócica desenvolvem esta reação.   

Sintomas

As principais manifestações são decorrentes do comprometimento inflamatório das articulações, coração, Sistema Nervoso Central e pele. Podem ainda ocorrer manifestações inespecíficas como febre, indisposição e palidez.

No entanto, os sintomas mais frequentes são artrite, cardite, nódulos subcutâneos e eritema marginado (eritema cutâneo róseo, evanescente, não pruriginoso, que pode ser desencadeado por banho morno). 

Nestes casos, a artrite é uma artrite migratória que atinge as grandes articulações – como é o caso dos joelhos, cotovelos, tornozelos ou punhos. Habitualmente, os membros inferiores são os mais afetados, surgindo inflamação no início deste quadro clínico. A verdade é que, a dor articular costuma ser mais proeminente que os outros sinais inflamatórios. Geralmente é a manifestação mais precoce e está presente cerca de 80% dos casos. 

Quando o coração é afetado, surge inflamação no miocárdio, pericárdio e endocárdio, podendo esta causar danos permanentes no coração.

O doente pode apresentar taquicardia, sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, arritmias, atrito pericárdico ou pode ser assintomático, o que dificulta o diagnóstico. O acometimento valvular é muito comum, sendo que na fase aguda ocorrem lesões regurgitativas (insuficiência) e na fase crónica são mais comuns lesões obstrutivas (estenose). Estima-se que as lesões cardíacas surjam em metade dos casos.

Quando o Sistema Nervoso Central é afetado, em 15% do caso surge um distúrbio do movimento (Coreia de Sydenham) caracterizado por movimentos involuntários, abruptos, descoordenados, atingindo sobretudo a face e as extremidades. Este distúrbio atinge, sobretudo, meninas em idade escolar.

Estes movimentos involuntários são agravados pelo esforço ou emoções e reduzem-se ou desaparecem com o repouso e o sono. É frequente, estas crianças apresentarem ainda disfunção psicológica concomitante, principalmente transtornos obsessivo-compulsivos, aumento da labilidade emocional (choro fácil, irritabilidade, agressividade) e comportamento incompatível com a idade. Podem ainda apresentar baixo rendimento escolar.

Podem ainda surgir outros sintomas como: hemorragia nasal, serosite (inflamações de pleura, peritónio, pericárdio), pneumonite, nefrite e encefalite. 

Tratamento

O tratamento da febre reumática apresenta três objetivos:

  • Eliminar a infeção estreptocócica remanescente
  • Reduzir a inflamação, particularmente nas articulações e no coração, e com isso aliviando os sintomas.
  • Prevenir infeções futuras

O médico administra antibióticos à criança com febre reumática para eliminar toda infeção remanescente. Uma penicilina de ação prolongada é administrada na forma de injeção única ou penicilina ou amoxicilina são administradas por via oral por 10 dias.

Aspirina é administrada em doses elevadas por várias semanas para reduzir a inflamação e a dor, especialmente se a inflamação tiver alcançado as articulações e o coração.

Alguns anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), como o naproxeno, podem ser tão eficazes quanto a aspirina, mas a aspirina é o tratamento preferido para febre reumática para a maioria das crianças.

Se a inflamação cardíaca for grave, o uso de corticosteroides como a prednisona é recomendado além da aspirina e eles podem ser administrados pela veia (por via intravenosa) ou por via oral para reduzir ainda mais a inflamação.

As crianças devem limitar suas atividades se elas tiverem dores articulares, Coreia de Sydenham ou insuficiência cardíaca. As crianças que não têm inflamação cardíaca não precisam limitar suas atividades depois que a doença melhorar.

Tratamento preventivo

A melhor maneira de prevenir a febre reumática é com tratamento imediato e completo com antibióticos de qualquer infeção estreptocócica da garganta.

Além disso, crianças que tiveram febre reumática devem receber medicamentos (normalmente penicilina) por via oral todos os dias ou injeções mensais no músculo para ajudar a prevenir outra infeção estreptocócica.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Balanço semanal
O trabalho efetuado pelas equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica entre os dias 27 de julho e 2 de agosto saldou-se...

A entrada no mês de agosto trouxe um aumento de trabalho às equipas de recolha de análises à COVID-19 do INEM. Entre os dias 27 de julho e 2 de agosto foram efetuadas 376 colheitas de amostras biológicas para análise à COVID-19, mais 300 colheitas que na semana anterior. O maior aumento verificou-se na Delegação Regional do Sul (DRS-Lisboa) com 241colheitas efetuadas. Na área de influência da Delegação Regional do Norte (DRN) foram efetuadas 55 colheitas e na Delegação Regional do Centro (DRC) cinco colheitas. Desde o início do trabalho destas equipas, no dia 10 de março, foram efetuadas 22.745 colheitas de amostras biológicas.

No mesmo período de tempo, entre os dias 27 de julho e 2 de agosto, foram transportados 1.854 utentes com sintomas compatíveis de infeção por SARS-CoV-2, menos 289 transporte que na semana anterior. Desde o dia 1 de março que foram realizados 32.733 transporte de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus. A DRN é aquela que totaliza mais transportes com 12.661, seguidos da DRS-Lisboa com 12.498 transporte efetuados. A DRC contabiliza 5.978 transportes e a DRS- Algarve 1.596 transportes efetuados.

No dia 2 de agosto não havia registo de qualquer trabalhador ou colaborador do INEM diagnosticado com COVID-19. Neste dia, o INEM tinha registo de ter dois trabalhadores em isolamento profilático e 11 encontravam-se sob da Comissão de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do INEM.

Desde o início da pandemia que as psicólogas e psicólogos do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM realizaram 192 intervenções junto dos trabalhadores e colaboradores do INEM. Estes profissionais também efetuaram contactos para salvaguardar necessidade sociais tidas pelos trabalhadores e colaboradores, tais como alojamentos durante a fase do confinamento, entre outras necessidades

Balanço de atividade
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) atendeu, desde início deste ano e até final de julho, perto de 1,5...

Inserido no processo de transformação digital na Saúde, o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi inaugurado no dia 24 de julho de 2017, sob a coordenação da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Serviços ampliados: Otimização e alocação de recursos humanos e tecnológicos

Com a Covid-19, verificou-se um aumento exponencial pela procura dos serviços do SNS 24, o que obrigou a um reforço da infraestrutura tecnológica e ao aumento de recursos humanos.

A restruturação e adaptação dos serviços do SNS 24, permitiu uma otimização e alocação de recursos humanos e tecnológicos mais adequada. Possibilitou também um acesso mais rápido e direto, por parte dos utentes, reforçando o papel de «porta de entrada» do Serviço Nacional de Saúde.

Os serviços do SNS24 foram ampliados durante a pandemia. Desde o dia 1 de abril que está disponível um serviço de aconselhamento psicológico, com o apoio da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que já atendeu 27.118 chamadas (24. 846 de utentes e 2.272 de profissionais de saúde)

Foi também no mês de abril, que os cidadãos surdos viram uma «reivindicação histórica ser atendida»: passaram a poder aceder a uma plataforma de videoconferência, disponível no site do SNS24, beneficiando da triagem telefónica intermediada por um intérprete de língua gestual portuguesa. Desde 21 de abril, até 5 de agosto 2020 realizou 559 atendimentos por um intérprete de língua gestual portuguesa a cidadãos surdos, dos quais 267 se referem a triagens.

O SNS24 conta neste momento com 1.006 enfermeiros, que trabalham em turnos de 4 a 8 horas, e tem ainda disponível uma bolsa de recurso, ativada sempre que necessário, de mais 326 profissionais de saúde.

Desde março, para garantir um desempenho mais eficaz do SNS24, foram implementadas diversas medidas de caráter tecnológico, nomeadamente:

  • Criação de um intereactive Voice Recorder mais eficiente que segrega o atendimento dos utentes com suspeitas de COVID 19 dos outros em 15 de março. 
  • Desenvolvimento de um algoritmo específico para a Covid-19 que permite acelerar muito o processo de triagem em 9 de março. Este algoritmo foi revisto a 26 de março e a 28 de abril.
  • Integração entre a plataforma de atendimento do SNS 24 e o Trace COVID-19, permite que os utentes possam são referenciados para serem contactados pelas equipas de medicina geral e familiar e pelas equipas de saúde pública.
  • Disponibilização de um sistema de atendimento automático por voz, que permite a recolha de informação automática dos utentes em 15 de março. 
  • Desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitem aos psicólogos e enfermeiros trabalhar remotamente.
  • Criação do Callcenter do Algarve em 16 de março.
  • Atendimento por psicólogos para responder às informações sobre Covid-19 na linha SNS24 desde 19 de março. Este serviço voltou a ser realizado por enfermeiros a 24 de abril.

No balanço da atividade de três anos de existência, é de recordar também o Portal do SNS24, lançado em janeiro de 2019, plataforma que no primeiro semestre de 2020 ultrapassou os 4 milhões de utilizadores.

Laser de Fibra de Thulium
Trata-se de um novo laser mais eficiente, mais rápido e mais seguro no tratamento de pedras nos rins, quando comparado com o...

Este novo equipamento, denominado Laser de Fibra de Thulium, resulta de uma inovação tecnológica que permite tratar a litíase renal (cálculos renais) num procedimento minimamente invasivo, duas a quatro vezes mais rápido do que o habitual, sendo que o laser pulveriza a pedra, ao invés de a destruir em partículas.

Segundo Peter Kronenberg, urologista na Unidade da Litíase do Hospital CUF Descobertas, o novo laser permite um menor tempo de cirurgia no tratamento de pedras dos rins de maior dimensão e em menos sessões: “Em pedras de grande dimensão, o doente geralmente tinha de se deslocar duas vezes ao hospital para ser operado. Com este novo laser, aumenta a possibilidade de uma pedra grande ou várias serem tratadas num só dia”.

“Além de mais rápido, desfaz a pedra num pó muito mais fino. Os estudos apontam que este laser é quatro vezes mais seguro do que o laser habitual. Isto porque a nova tecnologia reduz o risco de danos nos tecidos no momento em que o laser dispara para desfazer as pedras nos rins”, acrescenta Paulo Vale, Coordenador de Urologia no Hospital CUF Descobertas.

A sua maior capacidade de pulverização gera maior eficácia no tratamento, com implicações de velocidade e tempo. Para além do mais, a sua utilização resulta num menor desconforto pós-operatório e em menor dificuldade em expelir as partículas pela urina, visto estas serem pequenas (poeiras).

Com este novo laser o Hospital CUF Descobertas passa a ser um dos cinco Centros de Referência para formação internacional no tratamento da litíase renal com o laser de Fibra de Thulium - havendo apenas mais dois a nível Europeu e dois nos Estados Unidos da América.

Para além do tratamento da litíase, este novo laser permite fazer enucleação prostática, por exemplo em casos de hiperplasia benigna da próstata, com melhores resultados a longo prazo, melhor coagulação e menor queimadura de tecidos. 

Com esta inovação tecnológica, a Unidade de Litíase do Hospital CUF Descobertas distingue-se como um dos poucos Centros de Litíase mundial com toda a tecnologia de ponta – onde se destaca o Laser com tecnologia Moses e o Laser de Fibra de Thulium.

“Terapêutica Farmacológica: Insulina”
O Núcleo de Estudos da Diabetes Melittus (NEDM), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), abriu as inscrições para a...

O curso, com início a 21 de setembro, tem a coordenação de Susana Heitor e destina-se a Médicos, Farmacêuticos, Enfermeiros e outros profissionais de saúde.

Esta formação é composta pelos seguintes módulos: O que é insulina?; Terapêutica intensiva na diabetes tipo 1;  Princípios básicos da alimentação e exercício;  Gestão prática dos dispositivos de administração de insulina e de monitorização de glicémia; Terapêutica insulínica na diabetes tipo 2 e Insulinoterapia intra-hospitalar; Outras indicações para terapêutica com insulina;

Mais informações e inscrições em: https://www.spmi.pt/curso-de-e-learning-de-diabetes-farmacologica-insulina/

 

Nova opção terapêutica
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed) aprova a comparticipação de carfilzomib, em...

O carfilzomib um inibidor do proteassoma de nova geração, fica assim com a segunda indicação terapêutica 100% financiada e disponível nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde 1 de julho de 2020.

A aprovação foi sustentada maioritariamente pelos resultados alcançados no ensaio clínico ENDEAVOR, um estudo de fase 3 que comparou diretamente dois inibidores de proteassoma em associação à dexametasona (carfilzomib e dexametasona versus bortezomib e dexametasona), demonstrando um incremento para o dobro da mediana da sobrevivência livre de progressão e uma redução do risco global de morte de 24%, independentemente dos doentes terem sido previamente tratados com bortezomib ou com agentes imunomoduladores (IMIDs).

Fátima Bragança, Value, Access & Policy Country Lead, afirma que “a Amgen nunca desiste de lutar para ampliar o acesso dos doentes a terapêuticas inovadoras que possam aumentar a sobrevivência dos doentes. Foi uma longa jornada, da qual resultou mais uma nova esperança para o tratamento custo-efetivo dos doentes com mieloma múltiplo em Portugal”.

O mieloma múltiplo é uma doença hemato-oncológica grave e fatal, que afeta, principalmente, pessoas a partir dos 50 anos. Em Portugal surgem, todos os anos, 400 a 600 novos casos de mieloma múltiplo. Dores ósseas, anemia, insuficiência renal, fadiga e fraturas são alguns dos sintomas, que podem ser confundidos com o envelhecimento. O diagnóstico atempado é fundamental nesta patologia uma vez que não existe ainda cura.

 

Conselhos da Sociedade Portuguesa de Pneumologia
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) realizou, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Medi

Este é um período em que grande parte da população portuguesa aproveita para gozar uns dias de férias. No entanto, para muitos, ao contrário do que seria esperado, as férias não são sinónimo de descanso e, apesar da crescente divulgação da importância de bons hábitos de higiene do sono, tal como já ficou demonstrado, os portugueses dormem mal – realidade que se verifica também nesta época.

As temperaturas mais elevadas, a ausência de horários e rotinas e um maior número de distrações noturnas são alguns dos motivos que levam a que se durma pior nesta estação do ano.

Há ainda um aspeto fundamental a ter em conta no que diz respeito ao descanso dos portugueses no Verão pois, nesta altura, “existe um aumento de viagens mais longas rumo às férias e antes das quais é fundamental existir um sono reparador, de 7 a 9 horas”, afirmam Susana Sousa e Sílvia Correia, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “A sonolência que está associada a uma má higiene do sono aumenta o risco de acidentes de viação pelo que, existindo qualquer sinal de sonolência ao volante, o melhor é parar e, se necessário, fazer uma sesta de 15 a 20 minutos”, advertem as médicas pneumologistas.

“No caso de o número de horas de sono ser adequado e regular, a presença de sonolência durante o dia deve ser sempre um sinal de alarme pois pode ser causada por paragens respiratórias durante o sono, doença que chamamos de apneia do sono. Sabemos que doentes com apneia do sono têm um risco aumentado de 2,5 vezes de acidentes de viação”, prosseguem as especialistas. Assim, se ressonar, se sentir sono durante o dia, se tiver episódios de engasgamento/sufocamento durante o sono, pausas respiratórias descritas pelo(a) parceiro(a), diminuição da concentração, irritabilidade, fadiga, perda de memória e até dores de cabeça pela manhã, procure uma consulta de sono para poder excluir a doença - na maioria dos casos, uma polissonografia realizada em casa é suficiente. “Se tiver apneia do sono e estiver a usar um ventilador, leve-o consigo durante as férias e utilize-o sempre. Só assim poderá ter um sono reparador e sentir-se bem durante o dia para poder aproveitar as férias”, recomendam Susana Sousa e Sílvia Correia.

Para que possa gozar umas férias descansadas, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia relembra algumas recomendações para uma boa noite de sono:

  • Manter os horários regulares próximo da rotina
  • Evitar os jantares pesados tardios, com álcool
  • Evitar a cafeína próximo da hora de dormir
  • Preparar o quarto e adequar a temperatura (temperaturas muitos quentes prejudicam o sono)
  • Exercício físico regular – sobretudo ao ar livre – aproveitar o bom tempo para uma atividade física que junta o exercício e a exposição a luz solar será o ideal.
  • Exposição a luz no início da manhã pode ajudar a regular o ciclo de sono-vigília
  • Evitar a exposição a luz azul a noite (tal como o uso do telemóvel ou videojogos durante o período da noite por crianças e jovens)
  • Dormir 7-8h de sono, para que consiga usufruir das férias da melhor forma possível.
  • Evitar dormir com telemóveis ou outros dispositivos móveis na mesa-de-cabeceira. 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
OMS esclarece
Apesar de ainda existirem muitas perguntas sobre o novo coronavírus sem resposta, há, contudo, muito

Mito 1 - As pessoas com mais idade são as únicas em risco com a COVID-19

Segundo as autoridades de saúde, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode ser infetada com o vírus da COVID-19. No entanto, pessoas com 60 anos ou mais e/ou com problemas como asma, diabetes e doença cardíaca correm um maior risco de ficarem gravemente doentes. Assim, explica a OMS que todos nos devemos manter medidas preventivas como lavar as mãos com frequência e manter uma distância de segurança dos outros.

Mito 2 - Os antibióticos tratam e previnem a COVID-19

Os antibióticos apenas combatem as bactérias, não os vírus. A COVID-19 é causada por um vírus. No entanto, os doentes com COVID-19 podem tomar antibióticos para tratar infeções bacterianas que ocorram ao mesmo tempo que a doença, explica a Organização Mundial de Saúde.

Mito 3 - Os banhos quentes previnem a COVID-19

Não importa o quão quente é o banho ou duche, uma vez que a temperatura corporal normal permanece a mesma. Tomar banho com água muito quente pode causar queimaduras. Este é mais um mito que a OMS prontamente veio esclarecer.

Mito 4 - O calor e a humidade impedem a propagação da COVID-19

A infeção pelo novo coronavírus continua a atingir as populações do mundo independentemente da temperatura local. Se fosse esse o caso, países com tempo mais quente não teriam casos reportados de COVID-19.

Mito 5 - O frio e a neve previnem a COVID-19

O tempo frio não cura, não trata e não previne a propagação da COVID-19, afirma a OMS que aconselha que sejam tomadas a já anunciadas medidas preventivas.

Mito 6 - Comer alho previne e cura a COVID-19

O alho é um alimento saudável que pode eliminar alguns micróbios, mas não está comprovado que proteja as pessoas da COVID-19.

Mito 7 - As vacinas contra a pneumonia previnem a COVID-19

O vírus da COVID-19 é tão recente e diferente que precisa da sua própria vacina. As vacinas existentes são altamente recomendadas, contudo, para proteger a tua saúde da pneumonia.

Mito 8 - A hidroxicloroquina cura, trata ou previne a COVID-19

Atualmente, não está comprovado que a hidroxicloroquina possa curar ou prevenir a COVID-19. A utilização indevida da hidroxicloroquina pode até provocar efeitos secundários graves, doença ou mesmo a morte, alerta a Organização Mundial de Saúde.

Mito 9 - Os secadores de mãos previnem a COVID-19

Os secadores de mãos não conseguem eliminar a COVID-19. Para se manter protegido, diz a OMS, deve limpar frequentemente as mãos com uma solução à base de álcool ou sabão e água, secando-as cuidadosamente com toalhetes de papel que deve ir imediatamente para o lixo.

Mito 10 - Lavar regularmente o nariz com soro fisiológico previne a COVID-19

Segundo a Organização Mundial de Saúde, não está comprovado que a lavagem regular com soro fisiológico protege as pessoas contra a COVID-19 ou outras infeções respiratórias. Existem pequenos indícios de que pode ajudar a recuperar mais rapidamente de uma constipação comum.

MIto 11- As picadas de mosquito propagam a COVID-19

Não está comprovado que a COVID-19 se possa propagar através das picadas de mosquito. A COVID-19 propaga-se principalmente através das gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse, se assoa ou fala. Também se pode propagar ao tocar numa superfície infetada, levando depois as mãos aos olhos, nariz ou boca. Para além de lavar regularmente as mãos, a OMS aconselha a desinfete as superfícies em casa onde mais se toca.

Mito 12 - As moscas propagam a COVID-19

Do mesmo modo, esclarece a OMS, não está comprovado que a COVID-19 se possa propagar através das moscas. A COVID-19 propaga-se principalmente através das gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse, se assoa ou fala.

Mito 13 - As redes móveis 5G não propagam a COVID-19

Os vírus, incluindo o vírus que causa a COVID-19, não pode ser transportado pelas ondas de rádio ou pelas redes móveis. A COVID-19 tem sido, aliás, propagada em muitos países que não possuem redes móveis 5G.

Mito 14 - O calçado propaga a COVID-19

A probabilidade de a COVID-19 ser propagada através do calçado é muito baixa. Como precaução extra de segurança, a Organização Mundial de Saúde aconselha a deixar calçado à entrada de casa, sobretudo se houver crianças ou bebés a brincar no chão. Isto vai impedir o contacto com sujidade ou resíduos das solas do calçado.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
De acordo com um estudo publicado no jornal científico de Diabetologia, uma puberdade precoce está associada a um maior risco...

Claes Ohlsson, professor da Academia Sahlgrenska na Universidade de Gotemburgo na Suécia, e sua equipa de investigação, examinaram a associação entre o momento da puberdade e o risco de diabetes tipo 2 do adulto, em homens suecos. Foram incluídos dados de 30.697 homens que tinham dados do índice de massa corporal (IMC) aos 8 e 20 anos de idade e que, na idade do pico de velocidade de crescimento (peak height velocity, PHV), tinham uma avaliação objetiva do momento da puberdade.

Os pesquisadores observaram associações inversas entre a idade do PHV e o diabetes tipo 2 precoce e tardio (proporções de risco: 1,28 e 1,13, respetivamente, por diminuição de ano na idade do PHV). As associações foram semelhantes depois de ajustar para o IMC na infância (proporções de risco: 1,24 e 1,11, respetivamente).

Um PHV precoce também foi um preditor para o uso de insulina no tratamento do diabetes tipo 2 (diminuição de 1,25 por ano da idade no PHV). O fator populacional atribuível indicou que menos 15% de indivíduos diagnosticados com a doença, teriam desenvolvido diabetes tipo 2 se sua puberdade não tivesse sido precoce, pressupondo um maior risco para aqueles com idade do PHV abaixo da mediana.

“Esses achados fortalecem o conceito de que a puberdade precoce faz parte de uma trajetória adversa durante a infância e adolescência e que um IMC elevado, antes e depois da puberdade, contribui” para o desenvolvimento da diabetes, disse um coautor do estudo, que pode ser consultado através do linK https://link.springer.com/article/10.1007/s00125-020-05121-8.

 

Covid-19
O mês de julho foi o mês com o maior número de testes realizados no país desde o início da pandemia. Durante este mês, foram...

“Registamos um aumento de testes no SNS que é hoje 50% do total feito no nosso país”, revelou, enaltecendo o trabalho dos profissionais de saúde. 

Jamila Madeira destacou os progressos na situação epidemiológica, num dia em que se atingiram os 37565 doentes recuperados desde o início da pandemia, uma redução de casos de internamento e mais 167 novos casos nas últimas 24 horas. 

Estes resultados “confirmam a confiança no trabalho desenvolvido pelas entidades no terreno”, referiu, destacando o esforço dos profissionais de saúde, a que se somaram muitos profissionais de múltiplas entidades. 

Portugal regista hoje mais 3 óbitos e 213 novos casos de infeção por COVID-19, de acordo com o relatório da situação epidemiológica da COVID-19, da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia foram contabilizados 52.061 casos de infeção confirmados e 1.743 mortes.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 37.783pessoas, estando a aguardar resultado laboratorial 1.317 pessoas.

 

Covid-19
Um novo aumento dos casos de coronavírus por toda a Europa ameaça acabar com as esperanças de uma recuperação rápida, uma vez...

Espanha, Alemanha e França são os países que têm registado aumentos no número de pessoas infetadas com Covid-19 durante a última semana, vendo-se obrigados a voltar a implementar medidas restritivas.

Ao mesmo tempo, várias empresas em todo o continente europeu anunciaram cortes de empregos. Os setores de viagens e hotelaria, bancos e seguros são os que estão a sair afetados desta crise de saúde pública.

Espanha e Itália, contam, em conjunto, com 1.772 novos casos nas últimas 24 horas.

Este aumento não poderia ter vindo em pior hora para o setor de turismo espanhol que foi fortemente afetado. Este que é o destino de férias mais popular da Europa tem estado sob pressão, à medida que outros países seguem o exemplo do Reino Unido ao impor restrições a quem viaja para o país.

É o caso da Suíça, que decidiu estabelecer uma quarentena de 10 dias a qualquer pessoa que regresse do país, enquanto que a Bélgica proibiu os seus habitantes de viajarem para a região da Catalunha, o que impôs um bloqueio no mês passado para conter um surto. Também hoje foi anunciado que França proibiu viagens para Aragão.

Na Alemanha a situação também é complicada. Esta quinta-feira, o número de novos casos subiu para cima de mil, pela primeira vez desde meados de junho, registando 1.285 novas infeções, o número mais elevado dos últimos três meses.

Perante este cenário o Ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, deixou um apelo aos cidadãos para que respeitem as regras de higiene e distanciamento social, incluindo o uso obrigatório de máscaras em locais públicos. O responsável anunciou ainda que a Alemanha vai passar a realizar testes gratuitos obrigatórios a partir de sábado para viajantes que regressem de áreas designadas de alto risco.

As infeções em França também têm vindo a acelerar. A média contínua de sete dias de novos casos aumentou para mais de mil na semana passada, algo que já não acontecia desde a primeira quinzena de maio.

Já o Reino Unido regista o maior número de mortes devido à Covid-19 na Europa, com mais de 46 mil, embora o número de casos confirmados pareça estar finalmente a estabilizar. Ainda assim, os novos bloqueios no norte da Inglaterra e no centro de petróleo escocês de Aberdeen sublinham a situação precária, mesmo com a economia a mostrar sinais de uma recuperação mais rápida do que o esperado inicialmente.

A nível global a pandemia da Covid-19 já infetou 18.839.688 pessoas, causando ainda 708.316 vítimas mortais, de acordo com dados oficiais compilados pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos.

Impacto positivo
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19, na área Metropolitana de Lisboa, contactaram, entre o...

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, “que tem tido um impacto positivo no combate à doença” destaca a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT), em comunicado.

No período acima mencionado, entre 30 de junho e 4 de agosto, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde da Amadora, Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas e Sintra realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares.

No total, 8.605 pessoas foram alvo desta intervenção. Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid-19 – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizados ações de sensibilização à população, assegura ainda a ARS LVT.

 

SPEO alerta para a importância de procurar ajuda médica para tratar a obesidade
Depois de a Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, ter lembrado em conferência de imprensa que a obesidade está associada à...

Paula Freitas, endocrinologista e presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) explica que “a obesidade é uma doença que está muitas vezes associada a diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial, apneia do sono, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, incontinência urinária, sendo ainda responsável por alterações musculoesqueléticas, infertilidade, depressão, diminuição da qualidade de vida e mortalidade aumentada. Tendo em conta que muitas vezes a pessoa com obesidade tem múltiplas patologias associadas, a intervenção médica é a única solução, sendo muitas vezes necessária uma intervenção multidisciplinar”.

O tratamento da obesidade passará, segundo a presidente da SPEO, por uma combinação da atitude do doente, que deverá procurar ajuda médica, e da resposta dos serviços de saúde, que precisam de ter capacidade de intervenção e acompanhamento próximo: “o doente com obesidade tem de se rodear de estratégias para o empenho na mudança comportamental e na promoção de um estilo de vida saudável. Ora, isto também requer o empenho dos profissionais de saúde. Estes doentes deveriam ter acesso nos cuidados primários a consultas dirigidas ao tratamento da obesidade ou prevenção da obesidade ou prevenção da progressão para obesidade naqueles com pré-obesidade. Como doença complexa que é, é necessária uma equipa multidisciplinar que inclua o médico, o nutricionista, o psicólogo e também o fisiologista do exercício físico. Uma das grandes barreiras que o doente com obesidade enfrenta é que muitas vezes os profissionais de saúde, até por limitação de tempo, tratam todas as outras doenças, inclusivamente aquelas que já são consequência da obesidade, mas não abordam o problema da obesidade”. 

A Federação Mundial da Obesidade (WOF) revelou que as doenças relacionadas com a obesidade parecem piorar o efeito da COVID-19. Por isso, é fundamental prevenir a infeção em pessoas com obesidade e são necessários cuidados redobrados nestas pessoas. Além disso, as pessoas com obesidade que adoecem com COVID-19 e necessitam de cuidados intensivos enfrentam desafios acrescidos pois é mais difícil entubar doentes com obesidade, pode ser mais difícil obter imagens de diagnóstico (existem limites de peso nas máquinas que fazem os exames de imagiologia) e estes doentes são mais difíceis de posicionar e transportar pela equipa de cuidados de saúde. A pandemia atual veio ainda contribuir para um aumento das taxas de obesidade, já que os programas de perda de peso e intervenções cirúrgicas foram restringidos nos últimos meses. É por isso altura, segundo a SPEO, de olhar com seriedade para a importância de tratar a obesidade de forma eficaz.

App StayAwayCovid
Durante a última conferência de imprensa de balanço da situação epidemiológica em Portugal, Jamila Madeira, acompanhada pelo...

“Com a consciência da sua potencial utilidade no contexto de pandemia, garantidas que estão as imprescindíveis condições de respeito pela proteção de dados dos utilizadores e acauteladas as recomendações da Comissão Nacional de Proteção de Dados, Portugal poderá agora aderir também a este tipo de instrumento”, observou a governante, acrescentando que este novo passo tecnológico representa “mais uma etapa no caminho de inovação”, mas também um “caminho de resiliência e determinação com que temos encontrado as soluções para a resposta à pandemia”.

Na sua intervenção, para esclarecimentos e ponto de situação da aplicação de rastreamento, o Presidente da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, explicou que a APP StayAwayCovid é “uma aplicação para telemóvel que se pretenderá que possa ser usada por todos aqueles que queiram ser informados da ocorrência de um contacto próximo a alguém a quem tenha sido diagnosticada a doença da Covid-19”.

Para esse efeito, observou, “quando a app estiver disponível para todos os residentes em Portugal é fundamental que descarreguem a aplicação, que a mantenham ligada, que a usem no dia-a-dia e que, caso venha a ser diagnosticada Covid-19, na sequência de teste realizado para esse efeito, solicitem ao seu médico que lhes forneçam o código para inserir na aplicação”.

Após a inserção desse código na aplicação, a própria app “tratará de comunicar a todos aqueles que nos dias anteriores tiveram contacto de proximidade (um contacto inferior a dois metros durante mais de 15 minutos)”. A informação sobre os contactos será guardada apenas durante 14 dias. Após esse período, a informação será eliminada, garantindo assim “o máximo secretismo” e que “não há dados pessoais guardados para lá da sua necessidade”.

Ao longo da sua intervenção, o Presidente da SPMS observou que a aplicação se encontra ainda disponível para testes para plataformas com sistema operativo android. “Após os testes finais, estaremos em condições de disponibilizar esta app a todos os residentes em Portugal”, assegurou o responsável, sublinhado que a app é mais um instrumento posto ao serviço do combate à pandemia.

Conselhos INEM
Em Portugal existem muito poucos casos de morte relacionados com picadas ou mordeduras de animais.

Há picadas ou mordeduras de animais que podem originar um quadro clínico grave. Tome nota: 

Abelha – relacionada com reações alérgicas graves, podendo surgir, na sequência da picada, um edema (inchaço) da língua e das vias aéreas superiores, com dispneia (falta de ar), exigindo a intervenção médica urgente.

Vespas – para além da dor local, geralmente não tem outras consequências.

Víbora – a mordedura de víbora pode originar uma situação clínica grave. Nos casos mais graves provoca um edema progressivo do membro atingido que pode levar ao compromisso circulatório desse membro, exigindo uma intervenção médica urgente.

Cobras – em geral não implica qualquer toxicidade. No entanto, sempre que alguém seja mordido ou picado por um ofídio, deve ser contactado o CIAV ou ser observado por um médico para se despistar a mordedura de víbora.

Lacrau – a picada do lacrau provoca dor intensa sendo conveniente a observação médica.

Centopeia – sem grandes consequências para além da dor local.

Alforrecas e medusas – pode condicionar reações alérgicas de maior ou menor gravidade, dependendo da pessoa que é picada.

Caravela Portuguesa – para além da dor, provoca reações alérgicas por vezes intensas, sugerindo-se a observação médica.

Peixe-aranha – provoca fundamentalmente dor, sendo raras as reações alérgicas.

Mas há medidas que podem ser tomadas de imediato!

Como regra para todos os casos deve aplicar-se gelo no local da picada, imobilizar o membro atingido e procurar apoio médico nos casos mais graves.

No caso do peixe-aranha deve aplicar-se água quente na área atingida.

Já nos casos das alforrecas, medusas e caravela portuguesa deve lavar-se a área atingida com água corrente ou vinagre.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Rede de Emergência Alimentar
“Nunca desistir” deu mote à iniciativa de solidariedade promovida pela Fundação Laps e Indepent Ideia, destinada a ajudar as...

Ao longo de quase um mês muitas foram as personalidades da sociedade portuguesa que deram o rosto por esta causa. Nomeadamente, Cristiano Ronaldo, Manuel Luís Goucha, Pedro Teixeira, Fátima Lopes, Marta Botelho, Cláudio Ramos, Fernanda Serrano, Miguel Oliveira, André Villas Boas, João Félix, Luís Represas, Joaquim de Almeida, Sara Sampaio, entre muitos outros, que apelaram à generosidade dos Portugueses por uma causa comum.

O valor total angariado, 645 066,89 €, foi repartido pela Cruz Vermelha Portuguesa e pela Rede de Emergência Alimentar para compra de bens alimentares e posterior distribuição às famílias mais necessitadas.

O aumento de mais de 40% dos pedidos de apoio levou à necessária mobilização de mais recursos, tendo este esforço alcançado e colmatado os pedidos formalizados até então.

Os produtos alimentares, comprados com o valor angariado e entregue à CVP, foram distribuidos pelo país, através das plataformas de emergência da CVP. Para estes armazéns, a norte, centro e sul de Portugal, chegaram milhares de produtos que foram levantados pelas Estruturas da Cruz Vermelha e distribuídos localmente.

A necessidade de apoio é constante e os técnicos da Instituição continuam a fazer a distribuição destes alimentos por quem se viu em situação de grande vulnerabilidade em sequência da Pandemia ou, por quem já se encontrava nessa situação difícil e a Pandemia agravou.

A campanha, que contou com a TVI como media partner, a NOS como parceiro tecnológico, o Banco Santander como parceiro financeiro terminou, mas o seu resultado permite prolongar a  capacidade de resposta por alguns meses.

“Abandono, não. Em nenhuma situação!”
A Associação São Francisco de Assis – Cascais (SFA Cascais), entidade participada pelo município e que tem como objetivo...

A campanha que tem como mote “Abandono, não. Em nenhuma situação!” decorre nas redes sociais da Associação e conta com o apelo dos vários intervenientes que zelam pela proteção e bem-estar animal.

Durante o mês de agosto, mês de eleição de muitos portugueses para férias de verão, a Associação São Francisco de Assis irá contar com o apelo do Município, pelo Presidente da Câmara Carlos Carreiras e pelo Vereador Nuno Piteira Lopes, com o apelo das Freguesias, pelos Presidentes das quatro Juntas de Freguesia, bem como o apelo das forças de segurança, PSP, GNR e Polícia Marítima e ainda da Polícia Municipal e da Direção da Associação, reforçando para que se cumpram os deveres de guarda e proteção de animais de estimação.

“Estamos em altura de férias para muitos e, este ano em particular, elas são mais do que merecidas. Para podermos passar férias com tranquilidade e em segurança em família, não devemos esquecer-nos que os animais de companhia fazem parte do nosso núcleo familiar e, como tal, devemos assegurar a sua proteção e o seu bem-estar. Abandono, não. Em nenhuma situação!”, apela João Salgado, Vice-Presidente Executivo da Associação.

 

Covid-19
Terminou a 31 de julho mais uma fase do projeto “Fatores de suscetibilidade genética e proteção imunológica associados à Covid...

Numa primeira etapa efetuaram-se colheitas para deteção molecular de SARS-CoV-2 para rastreio e monitorização dos profissionais de saúde do CHLO e em simultâneo apoiou-se o Centro Hospitalar nos meses de maior exigência.

Nessa fase inicial voluntariaram-se os investigadores Diana Machado e Tatiana Vassilevskaia que processaram mais de 1000 amostras hospitalares no espaço de três meses.

Numa fase subsequente procedeu-se à recolha sistemática de inquéritos e colheita de amostras de cerca de 500 voluntários, profissionais de saúde do CHLO, em dois momentos e com 3 semanas de intervalo.

Cerca de 1000 colheitas foram efetuadas por uma equipa do IHMT-NOVA constituída pelos técnicos superiores José Manuel Cristovão e Ana Reis. Segue-se agora a análise dos casos positivos e negativos e da eventual contribuição de fatores genéticos e de proteção imunológica do hospedeiro envolvidos na suscetibilidade à infeção, tipos e gravidade de sintomatologia associados.

O projeto envolveu também a participação do subdiretor Miguel Viveiros e dos diretores de unidades, Dinora Lopes e Celso Cunha pelo IHMT-NOVA.

 

Parceria
Face à atual situação de pandemia de COVID-19, a segurança e bem-estar são uma prioridade absoluta. Foi a partir desta premissa...

A SYNLAB é agora o UEFA Laboratory Diagnostics Provider 2020/2021 para testes de diagnóstico à SARS-CoV-2 (COVID-19) em todas as competições da UEFA. Para garantir a segurança de todos os jogadores e funcionários envolvidos nos torneios, a UEFA e a SYNLAB estabeleceram um procedimento rigoroso para realização dos testes, de acordo com as leis e regulamentos locais aplicáveis estabelecidos pelas autoridades nacionais competentes.

 A nível local, a SYNLAB Portugal será responsável por realizar os testes à SARS-CoV-2 a todos os jogadores e funcionários antes de cada partida, utilizando o método de diagnóstico RT-PCR; recolher as amostras para diagnóstico laboratorial e providenciar o devido resultado. O resultado negativo do teste ao SARS-CoV-2 é condição obrigatória para participação nos jogos e acesso ao estádio.

Mathieu Floreani, CEO do Grupo SYNLAB revela que: “Estamos muito orgulhosos por a UEFA ter escolhido a SYNLAB como parceiro no serviço de diagnósticos laboratoriais, reconhecendo a nossa excelência médica e presença na Europa. Estamos comprometidos em garantir a segurança nos jogos e competições da UEFA, que nos permitirá voltar a unir milhões de adeptos ao futebol, um desporto importante da cultura europeia”.

“A saúde dos jogadores, funcionários, árbitros e de todos os que estão no estádio é a nossa principal prioridade” reforça o vice-secretário geral da UEFA, Giorgio Marchetti. “É para acautelar essa condição que estabelecemos uma parceria com o líder deste setor, a SYNLAB, que nos ajudará a garantir que os jogos são disputados no ambiente mais seguro possível”.

 

 

Programa de acesso especial
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) já tratou 133 doentes com COVID-19 com o fármaco Remdesivir desde o início da pandemia.

Rui Ivo, Presidente do Infarmed, explicou que este medicamento está a ser distribuído no país através de um programa de “acesso especial”.

Neste momento, o fármaco é objeto de uma autorização condicional da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes com mais de 12 anos com pneumonia e que precisem de oxigénio.

“Temos conseguido assegurar a disponibilização do medicamento aos doentes para os quais ele tem sido prescrito. Neste momento, foram já tratados com Remdesivir 133 doentes no SNS. Neste âmbito, foi anunciado hoje pela Comissão Europeia que vão ser disponibilizadas quantidades adicionais do medicamento”, adiantou o presidente do Infarmed.

Ainda sobre o mesmo tema, a Secretária da Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, destacou que houve uma subida da despesa do SNS em medicamentos em ambulatório entre janeiro e junho deste ano para os 683 milhões de euros, mais 5,4% face ao período homólogo de 2019. Já a despesa do SNS em medicamentos em meio hospitalar ascendeu a 671 milhões nos primeiros seis meses do ano, ou seja, um crescimento de 1%.

“O contexto de pandemia não reduziu o acesso dos portugueses aos medicamentos pelo SNS. De janeiro a julho de 2020 foram também já aprovados 36 novos medicamentos para utilização pelos utentes, com particular incidência nas áreas de oncologia, anti-infeciosos, cardiovasculares e neurologia, possibilitando mais opções terapêuticas”, referiu.

 

Páginas