Estudo pode levar a terapias regenerativas em doentes com diabetes
Uma equipa de investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S) acaba de publicar na prestigiada...

O trabalho explica pela primeira vez o mecanismo que regula a formação deste órgão e revela pistas que podem vir a ser úteis ao cultivo de células pancreáticas produtoras de insulina, essenciais para terapias regenerativas em doentes com diabetes.

O pâncreas é um órgão vital, tanto no controlo dos níveis de glicose no sangue, através da produção de insulina pelas células beta, como na secreção de enzimas digestivas que ajudam a regular o sistema digestivo. O mau funcionamento do pâncreas pode resultar em várias doenças, entre elas, a diabetes.

O “segredo” está na notocorda

O pâncreas surge no embrião a partir de um grupo de células progenitoras, sob o controlo de vias de sinalização geradas na notocorda (estrutura em forma de bastão, flexível com um aspeto cartilaginoso, na região dorsal dos embriões organismos, designados cordados, e que mantém na fase adulta de alguns), que ajudam a determinar a sua correta posição e tamanho.

“Um trabalho nos anos 90, com embriões de galinhas, tinha deixado claro que a notocorda era essencial para a formação do pâncreas, pois quando os investigadores a retiravam o pâncreas não se desenvolvia; mas as moléculas envolvidas nessa comunicação é algo que ainda não havia sido esclarecido”, destaca José Bessa, líder do grupo «Vertebrate Development and Regeneration» do i3S  e coordenador do estudo agora publicado.

Já João Amorim, primeiro autor do artigo, explica que a equipa identificou, precisamente, “a proteína que é expressa na notocorda e que serve de sinalização à formação do pâncreas no embrião de peixe-zebra”, denominada Nog2. No trabalho, os investigadores mostraram que “a Nog2 funciona como potenciador específico do tecido que dará origem ao pâncreas; ela é produzida na notocorda e difunde-se para a região progenitora pancreática, controlando o tamanho do pâncreas”.

Ao induzirem a perda de função da Nog2, os investigadores observaram a redução do número de células progenitoras do pâncreas e também das células produtoras de insulina. Contudo, mantinha-se em aberto uma questão importante: qual o local, na sequência do genoma, que controla a expressão da própria Nog2 na notocorda?

Para responder a esta questão, os investigadores do i3S procuraram em regiões de DNA do peixe-zebra, próximas do gene que codifica a Nog2, padrões de atividade associados a regiões controladoras da expressão génica, tendo identificado várias sequências candidatas. Silenciando uma a uma, identificaram a sequência responsável pela expressão desta proteína na notocorda. Ao deletarem essa sequência os investigadores induziam, de forma similar, uma redução do número de células pancreáticas, por redução da expressão da Nog2.

Dos peixes para os humanos

Este mecanismo de regulação da Nog2 na notocorda em peixe-zebra já foi comparado com elementos reguladores humanos na mesma fase. Embora as sequências dos elementos de regulação sejam distintas nos dois organismos, foi possível identificar as sequências que, por comparação de atividade, cumpriam a mesma função em humanos.


Embriões de peixe zebra, com pâncreas normal e subdesenvolvido

A existência de anomalias raras, de humanos com pâncreas subdesenvolvidos, permitiu estabelecer a correlação final, sugerindo a existência de mecanismos fundamentais para a formação do pâncreas, equivalentes ao longo de várias linhagens de vertebrados.

Note-se que o tratamento da diabetes tem tido muitas abordagens. Entre as mais promissoras está o cultivo e diferenciação in vitro de células produtoras de insulina. Como os mecanismos que controlam essa diferenciação não são conhecidos, esta descoberta será fundamental para melhorar os meios e condições que favorecem a produção dessas células.

Inquérito Serológico Nacional
Os resultados do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 (ISN Covid-19) indicam uma seroprevalência global de 2,9% de infeção...

Para Ana Paula Rodrigues, coordenadora do estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) estes valores indicam que houve “uma baixa circulação do novo coronavírus na população portuguesa muito provavelmente relacionada com as medidas de saúde pública instituídas logo no início da epidemia”.

 O que dizem os dados deste estudo

No que respeita à distribuição por sexo, a seroprevalência estimada foi mais elevada nos homens (4,1% vs 1,8%). Enquanto que por idade a seroprevalência apresentou valores semelhantes para os grupos etários em estudo, variando entre 2,2% no grupo etário dos 10 aos 19 anos e 3,2% no grupo etário dos 40 aos 59 anos. Entre as diferentes regiões de saúde, a seroprevalência variou entre 1,2% no Alentejo e 3,5% em Lisboa e Vale do Tejo, embora sem significância estatística.

Por nível de escolaridade, observaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os valores de seroprevalência estimados, que se revelou mais elevado nos indivíduos que completaram o ensino secundário (6,4%) e mais baixo nos que concluíram o ensino superior (1,4%).

A seroprevalência foi mais elevada nos indivíduos que referiram ter tido um contacto prévio com caso suspeito ou confirmado de Covid-19 (22,3% vs 2,0%) e naqueles com sintomatologia compatível com Covid-19 – febre, arrepios, astenia, odinofagia, tosse, dispneia, cefaleias, náuseas/vómitos e diarreia – (6,5% vs 2,0%). Cerca de 44% dos indivíduos com anticorpos específicos contra o novo coronavírus não referiram qualquer sintoma anterior de Covid-19.

Manutenção das recomendações de proteção individual e coletiva

Segundo a coordenadora do ISN COVID-19, Ana Paula Rodrigues, os resultados encontrados “aconselham a manutenção das recomendações de proteção individual e coletiva para todos os indivíduos, independentemente do respetivo nível de anticorpos específicos contra SARS-CoV-2, e mostram a necessidade de monitorizar a evolução da seroprevalência destes anticorpos na população, de acordo com a evolução da epidemia em Portugal”.

Sobre o estudo

O ISN COVID-19, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através dos seus departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas, em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos e vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde, revela uma seroprevalência global de acordo com valores obtidos noutros estudos seroepidemiológicos de base populacional e âmbito nacional realizados noutros países.

O primeiro ISN COVID-19 teve por objetivos primários caracterizar a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 e determinar a extensão da infeção por SARS-CoV-2 na população residente em Portugal.

Este estudo visa também determinar e comparar a seroprevalência de anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 por grupo etário e por região de saúde, assim como determinar a fração de infeções assintomáticas.

O ISN COVID-19 é um estudo epidemiológico observacional, transversal de âmbito nacional, tendo sido analisada uma amostra não-probabilística (amostragem por quotas) de 2.301 pessoas residentes em Portugal, com idade superior ou igual a 1 ano, recrutados em 96 pontos de colheita de 7 laboratórios de patologia Clínica da comunidade associados da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos e 18 hospitais do SNS, entre 21 de maio e 8 de julho.

Medida beneficia 300 pessoas
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) submeteu o projeto de cooperação que tem em curso com as autarquias...

No âmbito deste projeto cerca de 300 utentes recebem a sua medicação em casa bastando, para isso, solicitá-la através de contacto telefónico, destaca o centro hospitalar, em comunicado.

Com o apoio dos bombeiros e autarquias da Régua, Lamego, Vila Real, Mesão Frio, Mondim de Basto, Vila Pouca de Aguiar, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Tarouca, Chaves, Montalegre, Boticas e Valpaços, «passa a ser disponibilizado serviço importante à população que, na sua maioria, é envelhecida e com grandes dificuldades de mobilidade na sua área geográfica» assegura o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.   

O prémio Prémio Healthcare Excellence – Edição Especial Covid 19 é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, em parceria com a biofarmacêutica AbbVie. 

 

Vacina contra a gripe
A avaliação de quem deve receber primeiro a vacina contra a gripe, numa altura em que as autoridades de saúde delineiam a...

Graça Freitas, que acompanhou a Ministra da Saúde na conferência de atualização dos dados sobre a pandemia por Covid-19 em Portugal, sublinhou que na linha prioritária para receber a vacina da gripe estarão os utentes de lares e profissionais de saúde e todos aqueles que prestam cuidados diretamente a doentes e pessoas de risco.

Questionada sobre se os professores estariam incluídos neste grupo prioritário, a Diretora-geral da Saúde salvaguardou que os docentes poderão ser prioritários para receber a vacina da gripe se tiverem mais de 65 anos ou alguma doença crónica que seja fator de risco para a covid-19.

O Ministério da Saúde comprou este ano o maior número de sempre de doses da vacina para a gripe sazonal, cerca de dois milhões.

 

No valor de 200 mil euros
Estão abertas as candidaturas à Bolsa Internacional para Projetos de Investigação 2021, da Biocodex Microbiota Foundation. A...

Esta Bolsa Internacional, aberta a candidatos de todos os países, pretende distinguir o melhor projeto de investigação dentro desta temática.  

As candidaturas podem ser submetidas até ao dia 30 de novembro de 2020, através do endereço de e-mail: [email protected].  

A decisão do Comité Científico será anunciada em março de 2021. 

A Biocodex Microbiota Foundation atribui todos os anos uma bolsa para projetos internacionais e uma bolsa para projetos nacionais, contribuindo desta forma para acelerar a investigação e o conhecimento científico na área da microbiota. Os projetos são selecionados por um comité de cientistas conceituados internacionalmente e independentes tendo em conta a qualidade científica dos trabalhos, a originalidade e o potencial impacto que podem ter na saúde humana. 

As candidaturas para a Bolsa Nacional para Projetos de Investigação também estão abertas (prazo de entrega é 17 de dezembro de 2020), com um prémio no valor de 25 mil euros e o tema: “Microbiota Gastrointestinal e Sistema Imunitário”. 

Regulamento da Bolsa Internacional para Projetos de Investigação: https://www.biocodexmicrobiotafoundation.com/international-call-projects-2021

Regulamento da Bolsa Nacional para Projetos de Investigação: https://www.biocodexmicrobiotafoundation.com/national-call-projects/portugal

Sociedade Portuguesa de Pneumologia
Assinala-se a 1 de agosto o Dia Mundial do Cancro do Pulmão, uma doença que, todos os anos, é diagno

Neste cenário de pandemia em que o acesso aos cuidados de saúde tem estado limitado, nomeadamente ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia teme que o diagnóstico destes doentes esteja a ser ainda mais penalizado.

“Face ao aparecimento de sintomas sugestivos de cancro do pulmão, os doentes não têm onde se dirigir. O próprio acesso aos exames complementares de diagnóstico continua restrito em muitas unidades de saúde”, sublinha António Morais.

Na perspetiva do Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, tem havido um grande enfoque na contagem diária dos novos casos de COVID-19 e do número de pessoas que morrem por infeção com o novo coronavírus, mas, em contrapartida, alguma desvalorização em relação a outras doenças cuja urgência do diagnóstico é determinante para os resultados de sobrevivência. “O cancro do pulmão é um desses casos em que não se pode esperar. À primeira suspeita deve ser feito o despiste e implementado o tratamento necessário. Esperar um mês por uma consulta, pode significar a perda de um doente”, adianta.

 Avanços no tratamento do cancro do pulmão

Nas últimas décadas, temos assistido a uma evolução ao nível do seu tratamento. “Embora no cancro do pulmão precoce as técnicas de diagnóstico e terapêutica cirúrgica se tenham desenvolvido muito permitindo alargar o número de doentes elegíveis para cirurgia, é ao nível do cancro avançado que se fizeram sentir os desenvolvimentos mais marcantes. Até há pouco tempo, o único tratamento disponível era a quimioterapia. Nos últimos anos foi possível, num número importante de tumores, identificar mutações/fusões genéticas no ADN dos tumores, driver mutations, que controlam o desenvolvimento desses tumores e bloqueá-las, obtendo excelentes resultados terapêuticos. Este tipo de mecanismo oncogénico é especialmente frequente em não fumadores. Por outro lado, o desenvolvimento recente da imuno-oncologia tem alterado de forma marcante os resultados terapêuticos do cancro do pulmão. Estes tratamentos atuam ativando o sistema imunitário do doente, desta forma, o próprio sistema imunitário ativado vai destruir e controlar o tumor. Embora nem todos os doentes beneficiem e mesmo que isso aconteça, não seja para sempre, os resultados são muito melhores que os obtidos com os tratamentos tradicionais”, esclarece Venceslau Hespanhol, pneumologista do Hospital de São João e representante da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

No que diz respeito à prevenção primária do cancro do pulmão, “o tabaco é, de longe, o fator de risco mais importante no desenvolvimento desta doença, no entanto, outros fatores como o rádon, as fibras de amianto e poluição ambiental, também podem ter um papel relevante“, afirma o médico pneumologista. Apesar destes outros fatores, “em 80% dos casos de cancro de pulmão existe história de exposição ao tabaco. É fundamental, para a prevenção deste tipo de cancro, a redução do consumo ou da exposição ao tabaco”, reforça Venceslau Hespanhol. “Quando se fala de consumo de tabaco não se fala apenas de cigarros mas também das novas formas de consumo como o cigarro eletrónico, o tabaco aquecido e, mais recentemente, o Juul. Estas novas formas de tabaco também são causa de doença e são, muitas vezes, o primeiro passo para o consumo de cigarros convencionais”, reforça Cristina Matos, representante da Comissão de Trabalho de Pneumologia Oncológica da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Numa altura em que o consumo dos produtos de tabaco voltou a ser atraente para os jovens, levando a um aumento da taxa de novos fumadores, sobretudo na população estudantil, as estratégias de prevenção primária passam também por “campanhas dirigidas sobretudo a estes grupos etários, de forma a evitar o início do consumo e a vontade de experimentar. É igualmente necessária a implementação e desenvolvimento de Consultas de Apoio Intensivo aos Fumadores tanto nos Cuidados Primários de Saúde como nos Hospitais”, complementa Margarida Felizardo, também representante da Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Regime excepcional de contratação
O regime excecional de contratação de médicos aposentados pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)...

De acordo com o comunicado, divulgado no final da reunião, «face à carência de profissionais no SNS, e considerando a atual conjuntura», foi aprovado o decreto-lei que prorroga «o regime excecional de contratação de médicos aposentados, pelos serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, pelo período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2021».

Recorda-se que o Decreto-Lei n.º 89/2010, de 21 de julho, veio estabelecer um regime excecional que permite, enquanto não for possível suprir a carência por médicos recém-especialistas, o exercício de funções públicas ou a prestação de trabalho remunerado por médicos aposentados em serviços e estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde, independentemente da sua natureza jurídica.

 

Ciências da Saúde
Encontra-se a decorrer, até 30 de setembro, a apresentação de candidaturas para a edição de 2020 do Prémio Nacional de Saúde.

Este prémio foi criado Despacho Ministerial, em 21 de março de 2006, e é atribuído pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no dia 4 de outubro, data da comemoração da sua criação em 1899.

Este ano, devido aos efeitos da pandemia Covid-19, o prazo de apresentação de candidaturas foi alargado até 30 de setembro.

O Prémio Nacional de Saúde visa distinguir anualmente, pela relevância e excelência, no âmbito das Ciências da Saúde, nos seus aspetos de promoção, prevenção e prestação de cuidados de saúde, uma personalidade que tenha contribuído, inequivocamente, para a obtenção de ganhos em saúde ou para o prestígio das organizações de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

 

 

Projeto reduz tempo entre serviços
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) desenvolveu, em parceria com a Lean Health Portugal, um projeto para...

Agora, após a consulta, o utente já pode sair do hospital sem ter que se deslocar a outros locais para entregar termos de responsabilidade ou pedidos de transporte. Menos pessoas a circular pelo hospital e durante menos tempo significa mais conforto e segurança para todos.

 

Saúde Mental
Estima-se que entre 2 a 6% da população mundial sofra de Perturbação de Personalidade Borderline, um

Mas para entendermos mais sobre o tema, convém começarmos pelo básico e tentar explicar como se forma a personalidade. “De forma resumida, personalidade é aquilo que torna cada pessoa numa pessoa diferente de todas as outras”, explicam os especialistas.

A forma como a personalidade se estabelece vai depender de muitos fatores. Entre eles, fatores biológicos e genéticos que não conseguimos controlar, mas que interferem na forma como pensamos e sentimos as situações e como agimos. Por outro lado, há fatores do desenvolvimento da pessoa na infância, que ajudam a formar a ideia do mundo e das coisas que a pessoa tem e que vão influenciar a forma como olha para o que lhe acontece ao longo da vida. “O ambiente em que a pessoa vive (social, económico, cultural) também contribui de forma decisiva para a formação da personalidade”, acrescentam. Deste modo, é a harmonização de todos estes fatores que irá determinar a personalidade de cada um.

As perturbações de personalidade

Embora se possam considerar relativamente frequentes, já que os estudos indicam que 1 em cada 10 pessoas sofre de uma perturbação de personalidade, este número distribui-se por todas as perturbações de personalidade que existem e que se integram em 3 grandes grupos, segundo um dos sistemas de classificação de perturbações mentais mais amplamente utilizados a nível mundial — o DSM-5: Perturbações da personalidade Cluster A (bizarro/excêntrico); Perturbações da personalidade Cluster B (teatral/emotivo/errático); Perturbações de Personalidade Cluster C (ansioso).

O diagnóstico de uma perturbação de personalidade “pode estabelecer-se quando uma pessoa, ao longo da sua vida, mantém um comportamento pouco flexível perante as diferentes situações da vida, o que faz com que tenha dificuldade em adaptar-se, causando sofrimento a si própria e àqueles com quem convive — sejam as situações habituais ou novas, pessoais/familiares ou sociais ou do trabalho”. Quando comparados com o que é habitual, estes padrões de comportamento são entendidos como desvios de comportamento que dificultam a vida de quem deles sofre.

O que é a Perturbação de Personalidade Borderline?

Inserida no grupo de Perturbações da personalidade Cluster B (teatral/emotivo/errático), é marcada por oscilações no campo das emoções. Habitualmente, são pessoas emocionalmente muito instáveis, reagindo com grande irritabilidade ou raiva às situações, e que oscilam muito rapidamente entre a tristeza e a alegria, a irritabilidade ou a calma.

“A forma como pensam e sentem as coisas e as pessoas é «a preto e branco», isto é, tão depressa tudo é fantástico e maravilhoso, como tudo é a pior coisa de sempre; tão depressa uma pessoa é admirável como é uma malfeitora”, revelam os especialistas.  Deste modo, têm muita dificuldade em estabelecer relações saudáveis, não aceitando pequenas críticas e sendo frequentemente conflituosas. Isto, habitualmente, leva a separações e perdas que depois têm dificuldade em aceitar, sentindo-se desprezadas e abandonadas, o que lhes causa muito sofrimento.

“São pessoas habitualmente irritáveis e que se sentem vazias, entediadas e tristes”, muito embora tenham períodos em que, pelo contrário, se consideram inigualáveis. Apresentam frequentemente comportamentos autolesivos, como cortes superficiais nos braços ou pernas que as fazem sentir temporariamente menos angustiadas, como se uma dor física aliviasse o sofrimento psíquico.

A impulsividade destes doentes faz ainda que possam desenvolver comportamentos aditivos – álcool ou drogas – ou compulsões alimentares. Por outro lado, esta perturbação, está frequentemente associada a outros transtornos, como a depressão ou a ansiedade. Estima-se, aliás, que 10% dos doentes que são diagnosticados com Perturbação de Personalidade Borderline, chegam ao consultório com queixas de ansiedade ou depressão.

O stress durante a primeira infância pode contribuir para o desenvolvimento desta perturbação de personalidade, assim como história de abuso físico e sexual, negligência, separação ou perda de um pai é comum entre estes doentes.

No entanto, sabe-se, por exemplo, que o fator genético desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. Estudo mostram que quem tem familiares de primeiro grau com o distúrbio é cinco vezes mais propenso a desenvolvê-lo.

O principal tratamento para a Perturbação de Personalidade Borderline é a psicoterapia.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars...

A iniciativa que surgiu de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) contou com a participação de nomes de referência na área da medicina, administração e investigação científica do espaço lusófono.

As sessões, abertas ao público para perguntas, dirigem-se a profissionais de saúde, cientistas, estudantes e todos os interessados em saber mais sobre o vírus que está a mudar o mundo.

A iniciativa teve uma 1.ª Série de 6 webinars dedicada ao “QUE SABEMOS SOBRE A COVID-19” a que se seguiu uma 2.ª Série de 5 webinars dedicada a “COMO REORGANIZAR OS SISTEMAS DE SAÚDE NA ERA COVID-19“.

O 5.º e último WebSeminar, desta 2.ª Série, decorre a 31 de julho, 15h00, e será dedicado à analise de “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” e vai analisar a gestão clínica da doença crónica [doenças cardiovasculares, respiratórias, infeciosas, anemias e malária entre outras doenças prevalentes] a par com a saúde materna e infantil [gravidez e crianças] assim como o impacto da pandemia nos grupos geriátricos.

Mário Fernandes, Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Américo Boavida, Angola; e Raquel Duarte, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, vão ser os moderadores desta sessão que tem como oradores Mário Jorge Santos, Coordenador da Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Portugal; Elisabete Nunes, Diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital Central de Maputo, Moçambique; e Maria Auxiliadora de Souza Mendes, Coordenadora de Ações Nacionais e de Cooperação Instituto Fernando Figueiras/FIOCRUZ [Fundação Oswaldo Cruz], Brasil.

Para participar e colocar as suas questões no webseminar #11 “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

 

 

 

 

 

Projeto de apoio
A MatosinhosHabit desenvolveu um protocolo de apoio ao projeto de apoio à vida independente de cidadão com deficiência,...

Implementado no âmbito da sua política de responsabilidade social, o protocolo de apoio da MatosinhosHabit ao Centro de Vida Independente estabelece como prioridade a promoção da igualdade de pessoas com deficiência e a sua inclusão na comunidade.

Nesse sentido, este acordo vai traduzir-se na cedência, por parte da MatosinhosHabit, de um espaço que servirá para a criação do CVI Norte que servirá de auxílio e acompanhamento a todos os beneficiários da associação.

Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, declara: «queremos alargar o nosso âmbito de apoio a outros cidadãos, neste caso a pessoas com deficiência. Sabemos que a sua inserção na sociedade é fundamental para que se possam sentir autónomas, úteis e parte integrante da comunidade onde habitam. Para a MatosinhosHabit, este factor foi determinante para um apoio que tem o intuito de chegar a várias frentes, não só em termos de espaço, como também de acções de sensibilização que chamem a atenção para as questões de inclusão.»

Assim, a MatosinhosHabit, em colaboração com a associação CVI, vai ainda desenvolver várias «iniciativas de promoção para a construção de uma sociedade acessível a todas as pessoas com deficiência», realça Tiago Maia. Em destaque estarão diversas temáticas como a desmistificação da diversidade funcional; o combate à descriminação interseccional, com especial enfoque na dupla descriminação que as mulheres são alvo; e a promoção da empregabilidade.

 

Iniciativa da Associação São Francisco de Assis – Cascais
O Programa de Formação e Sensibilização em Proteção, Saúde e Bem-estar Animal da Associação São Francisco de Assis – Cascais ...

Desde 2016 que estas ações têm vindo a ser incluídas no Programa de Educação e Sensibilização Ambiental (PESA), da Empresa Municipal Cascais Ambiente, reforçando assim o trabalho direto nas escolas, realizado pelo Gabinete de Formação, Sensibilização e Educação em Saúde, Proteção e Bem-estar Animal da SFA Cascais Cascais, que nos ultimos três anos conseguiu chegar a cerca de 4.000 crianças e jovens do concelho de Cascais. 

Este programa tem contado com o trabalho dos professores e das escolas, através das disciplinas de Área de Projeto e de Cidadania, entre outras, para envolver os alunos e incluir o tema da Proteção e Bem-estar Animal nos seus Projetos Educativos. Através de jogos, trabalhos de grupo e dinâmicas próprias, a SFA Cascais procura sensibilizar a camada mais jovem da população, intervindo diretamente na comunidade escolar. 
“Estamos conscientes que a educação não se faz apenas por decreto-lei, mas sim junto das escolas. É importante sensibilizar as crianças e os jovens de hoje, os homens e mulheres de amanhã, desde cedo para a proteção e o bem-estar animal. Só assim conseguiremos contribuir para uma sociedade mais consciente e mais responsável também nestas matérias.”, afirma João Salgado, Vice-Presidente Executivo da Associação. 

 

 

Covid-19
Entre os dias 20 e 26 de julho, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou 2.143 transportes de utentes com...

Segundo o balanço feito pelo INEM, na quarta semana de julho foram transportados 2.143 utentes com sinais e sintomas de COVID-19, menos 87 casos suspeitos que na semana anterior. Foi a primeira descida de casos transportados registada no mês de julho. Desde o dia 1 de março, o INEM já transportou 30.879 casos suspeitos de COVID-19. A definição de caso suspeito de COVID-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.

De igual forma, as equipas de colheitas de amostras biológicas do INEM registaram, na semana de 20 e 26 de julho, 69 colheitas efetuadas, menos 52 que na semana anterior. Quarenta e quatro destas colheitas foram realizadas na área de influência da Delegação Regional do Sul e 21 na Delegação Regional do Sul – Algarve.

No dia 26 de julho, o INEM não tinha registo de qualquer trabalhador ou colaborador diagnosticado com COVID-19. Três trabalhadores encontravam-se em situação de isolamento profilático e quatro profissionais sob vigilância da Comissão de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do INEM. Também aqui se registou uma descida dos números, dado que na semana anterior encontravam-se oito trabalhadores sob vigilância.

No âmbito da resposta à COVID-19, o INEM contratou 15 trabalhadores com contratos a termo, de acordo com a legislação aprovada para resposta à pandemia. Foram contratados um enfermeiro, dois farmacêuticos, cinco psicólogos, dois Técnicos Superiores, três Assistentes Técnicos e 2 Assistentes Operacionais. A contratação destes recursos humanos veio suprir necessidades existentes do Instituto na resposta à pandemia.

"Apesar dos números da atividade do INEM terem decaído ligeiramente nesta semana, tal não significa que possamos diminuir os cuidados para evitar a transmissão do novo coronavírus. Cumprir com as recomendações da Direção-Geral da Saúde é fundamental para se evitarem novos contágios. Lavagem regular das mãos, distanciamento físico, etiqueta respiratória e uso de máscara são medidas fulcrais para travar a COVID-19", reforça o Instituto.

Doentes que não podem recebe visitas
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira tem ao seu dispor mais cinco tablets, doados esta quarta-feira, dia 29 de julho...

Os equipamentos tecnológicos, com ligação de dados móveis 4G e infraestrutura Wi-Fi foram entregues no CHUCB por Jorge Fonseca, Diretor Geral da MEO – Serviços Técnicos, que reforçou o papel social da empresa, preocupada em permitir a comunicação entre os doentes e familiares, através da tecnologia, dando algum conforto a estes doentes, neste momento difícil que estão a viver.

João Casteleiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUCB, congratulou-se com o gesto solidário e agradeceu a preocupação social e humana da Altice Portugal, proporcionando aos doentes uma forma de comunicarem e verem os seus familiares, que é fundamental para a sua a saúde mental e recuperação.

 

 

Evolução positiva na região de Lisboa e Vale do Tejo dita novo nível
As 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que se encontram em situação de calamidade, d

“Neste momento, e dada a tendência decrescente do número de casos, permaneceremos agora com o país, com exceção da AML, com o nível de alerta em que estava até agora, passando toda a região de Lisboa e Vale do Tejo, incluindo toda a Área Metropolitana de Lisboa, à situação de contingência”, afirmou a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros.

Desta forma, acrescentou, as 19 freguesias da AML que estavam em estado de calamidade, nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora e Sintra, passam também a estar em situação de contingência.

Mariana Vieira da Silva justificou a alteração agora aprovada em Conselho de Ministros com a «evolução positiva que se tem verificado no último mês» nesta zona, com uma redução na última semana de cerca de 30% dos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).

A generalidade de Portugal continental entrou no dia 1 de julho em situação de alerta devido à pandemia de Covid-19, com exceção da AML, que passou para o estado de contingência. Nesta zona, que é constituída por 18 municípios, 19 freguesias de cinco concelhos – Loures, Amadora, Odivelas, Lisboa e Sintra – permaneceram em estado de calamidade.

Estes três níveis, que correspondem a diferentes restrições ao desconfinamento, estão em vigor até às 23h59 de sexta-feira. dia 31 de julho.

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão online
O 5.º e último WebSeminar IHMT/APAH, da série "Como reorganizar os Sistemas de Saúde na Era COVID-19" decorre a 31 de...

Nesta reflexão, vai ser analisada a gestão clínica da doença crónica [doenças cardiovasculares, respiratórias, infeciosas, anemias e malária entre outras doenças prevalentes] a par com a saúde materna e infantil [gravidez e crianças], assim como o impacto da pandemia nos grupos geriátricos.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina, administração e investigação científica do espaço lusófono.

Vai contar com Mário Fernandes, Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital Américo Boavida, Angola; e Raquel Duarte, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, enquanto moderadores.

No painel de oradores estão Mário Jorge Santos, Coordenador da Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Portugal; Elisabete Nunes, Diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital Central de Maputo, Moçambique; e Maria Auxiliadora de Souza Mendes, Coordenadora de Ações Nacionais e de Cooperação Instituto Fernando Figueiras/FIOCRUZ [Fundação Oswaldo Cruz], Brasil.

Para participar e colocar as suas questões no webseminar “GESTÃO DOS GRUPOS DE RISCO NO TEMPO DA COVID-19” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

 

Projeto criado para evitar progressão da doença
O corpo clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) uniu esforços com a equipa multidisciplinar da Nova...

“A nefropatia diabética é uma das complicações associadas à diabetes e é mais frequente em pessoas com valores de glicemia fora de controlo. Além disso, o início da diabetes mellitus tipo 2 é mais difícil de delimitar o que dificulta a determinação do tempo até existirem complicações. Para uma perceção do impacto, em 2018, a nefropatia diabética foi responsável por 31,5% dos doentes em diálise regular, isto é, um terço dos doentes que iniciam um tratamento de diálise fazem-no devido a uma complicação renal relacionada com a diabetes”, explica Rogério Ribeiro, investigador da APDP.

Para evitar o risco desta complicação, foi criado este projeto que tem como objetivo desenvolver um protótipo de um modelo preditivo que informe quais os níveis de risco para o desenvolvimento de nefropatia na população diabética. Esta informação, extraída a partir da análise de dados históricos dos Registos Clínicos Eletrónicos da APDP, vai permitir que os médicos determinem outros fatores e indicadores que condicionem a evolução da doença.

“Um dos sinais precoces da nefropatia é a existência de pequenas quantidades de albumina na urina. A sua presença significa que a função renal se está a deteriorar.” refere João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, e alerta que “o agravar da situação pode levar à insuficiência renal, em que o rim deixa de ser capaz de realizar a sua função de purificação e é necessário recorrer à hemodiálise para que o sangue seja purificado. Como grande consequência temos uma redução na qualidade de vida da pessoa com diabetes acompanhado de grandes custos financeiros e sociais”.

João Filipe Raposo menciona ainda que “é preciso referir que nem todas as pessoas com diabetes vão desenvolver doença renal, se existir um controlo adequado da glicemia e da pressão arterial entre outros fatores. E, como todas as complicações da diabetes, a nefropatia diabética pode e deve ser prevenida. É isso que tentamos alcançar com este projeto permitindo que as equipas médicas atuem proativamente e evitem a progressão da doença”.

A incidência da Diabetes tem vindo a aumentar de ano para ano. Dados de 2019 dão conta de que Portugal regista entre 60 mil a 70 mil novos casos de diabetes todos os anos, a maioria do tipo 2. É ainda evidenciado que cerca de 8% da população está registada como tendo a doença.

O projeto “Identificação de perfis de risco para o Desenvolvimento de Nefropatia Diabética” foi o vencedor da primeira edição do programa “Data for Change”, realizada em 2019 e que contou com candidaturas de mais de 60 organizações. O programa integra a Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria da Nova SBE com a Fundação “la Caixa” e o BPI.

 

Certificado Falso
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta, através de circular informativa, que determinou a...

A decisão foi tomada na sequência da identificação da colocação no mercado nacional dos dispositivos acima identificados sem a marcação CE. «Deste modo, não há evidência de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis pelo que não está salvaguardada a segurança e o adequado desempenho do dispositivo», revela o Infarmed.  

Os termómetros estavam acompanhados de um certificado alegadamente emitido pelo Organismo Notificado N.º 1282 – ECM (Ente Certificazione Macchine), o qual confirmou tratar-se de um documento falso.

Pelo exposto, o Infarmed adverte que as entidades que eventualmente disponham de unidades deste dispositivo médico não as devem utilizar e devem reportar o facto à Direção de Produtos de Saúde.

 

“Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast”
Com o objetivo de fazer sentir a quem vive com psoríase que a felicidade é possível, a PSOPortugal lança no próximo dia 5 de...

Dos 200 a 250 mil portugueses que sofrem com a Psoríase1, cerca de um terço dos doentes está subdiagnosticado e um terço subtratado. Naturalmente, esta falta de informação face à doença, e como viver com ela, leva a que existam muitas dúvidas: O que se passa com o meu corpo? Como saber se tenho Psoríase e como aceitá-la? Qual o melhor tratamento? Como devo lidar com os outros e enfrentar os olhares incómodos? 

Assim, a PSOPortugal lança a série Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast composta por seis episódios que procuram esclarecer as questões que os doentes e os seus familiares colocaram, nos últimos meses, diretamente através da página digital da campanha. Por outro lado, é também importante que a sociedade se torne mais informada face à doença, pois só assim se conseguirá ultrapassar o estigma e o preconceito que ainda existem.  

Para dar resposta às questões colocadas, a iniciativa conta com o dermatologista Dr. Paulo Ferreira, com longa e vasta experiência no tratamento da psoríase, e que durante cinco episódios dá resposta a questões relacionadas com o que acontece no corpo e principais evidências, o diagnóstico, o relacionamento com os outros, os tratamentos, a resiliência dos doentes e os cuidados a ter. Ajudando assim quem lida com a doença a entender as suas fases e, essencialmente, a aprender a viver com ela, pois a psoríase não tem de ser um “bicho de sete cabeças”. 

No seguimento da campanha do ano passado, em que a PSOPortugal contou com o cantor Emanuel como embaixador e “companheiro solidário” que compôs a música “Tens Direito a Ser Feliz”, a série Tens Direito a Ser Feliz: PSOCast inclui um episódio onde Emanuel fala sobre a sua experiência familiar com a psoríase e procura estender o seu apoio a outros que procuram superar as mesmas dificuldades. 

Os episódios serão publicados a partir do dia 05 de agosto no Facebook e Youtube da Associação PSOPortugal. Acompanhe a série no Facebook e no Youtube da PSOPortugal. 

 

 

Páginas