Vencedores anunciados no dia 21 de outubro
O Prémio Healthcare Excellence, que este ano vai distinguir projetos desenvolvidos no âmbito de resposta à pandemia de Covid-19...

Entre os finalistas estão projetos de oito instituições de saúde: ACES Douro Sul, Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa, Centro Hospitalar e Universitário de São João, Health Cluster Portugal, Hospital Garcia de Orta, Hospital Senhora da Oliveira, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).

Na reunião de finalistas, marcada para as 10 horas, do dia 21 de outubro, serão apresentados os projetos finalistas, com a presença dos membros do júri. O anúncio do vencedor do Prémio Healthcare Excellence será feito no mesmo dia, numa cerimónia agendada para as 17 horas.

Além da qualidade da apresentação final, a inovação e a replicabilidade em outras instituições de saúde são também critérios de avaliação. A decisão ficará a cargo do júri presidido por Delfim Rodrigues, vice-presidente da APAH, e que integra Dulce Salzedas, jornalista da SIC, Ricardo Mestre, vogal do da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP).

A reunião final de apresentação dos projetos, assim a cerimónia de anúncio do vencedor, vão ser transmitidos em livestream na página Facebook da APAH.

 

A realidade dos cuidados paliativos para os profissionais de saúde
O Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), vai realizar...

“O grande objetivo centra-se na aquisição de conhecimentos científicos e técnicos pertinentes e atualizados para adequar as práticas dos serviços de medicina à prestação de cuidados ao doente crónico oncológico e não oncológico, de acordo com a filosofia e os princípios dos cuidados paliativos.” afirma Elga Freire, Internista e Coordenadora do Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa da SPMI.

“Aqui os formandos irão conhecer a filosofia dos princípios dos cuidados paliativos; aprender a avaliar e tratar os principais sintomas dos doentes com doença crónica oncológica e não oncológica como a dor, dispneia, sintomas digestivos ou neuro psíquicos; aprender a identificar e abordar os doentes nas últimas horas ou dias de vida em internamento ou no domicílio; conhecer os princípios da nutrição e hidratação no final da vida; compreender os princípios éticos na doença crónica e no fim da vida; reconhecer as barreiras da comunicação com o doente terminal e os seus familiares e adquirir aptidões facilitadoras da comunicação verbal e não verbal, nomeadamente em relação às más notícias” acrescenta Elga Freire.

O curso destina-se a todos profissionais de saúde interessados, nomeadamente médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais e nutricionistas. As sessões incluem discussão de casos clínicos e roll playing sobre comunicação de más notícias.

Mais informações em: https://www.spmi.pt/curso-basico-de-cuidados-paliativos-2020/

 

 

APDP alerta
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal alerta que pessoas com diabetes têm um risco superior de complicações e...

José Manuel Boavida, presidente da APDP, no âmbito desta posição destaca que “em caso de doença, as pessoas com diabetes têm mais dificuldade em controlar a glicemia, fragilizando o corpo que não conseguirá lutar contra as infeções. Assim, é fundamental sensibilizar para a prevenção!

Segundo o Centro Europeu de Controlo de Doença e Prevenção (ECDC), nos últimos anos, cerca de 30% dos doentes hospitalizados com gripe tinham diabetes. A gripe pode levar a complicações como a pneumonia pneumocócica e a meningite, assim como agravar problemas crónicos do coração. Prevenir a gripe e a pneumonia pneumocócica é importante na redução de risco de infeção, assim como para ajudar a evitar as formas mais graves que necessitam de internamento em unidades de cuidados intensivos dos hospitais.

A campanha da APDP visa sensibilizar para  importância de reduzir o risco de gripe e pneumonia pneumocócica no período que se aproxima,  e reforça a importância da luta contra estas doenças, sendo que apenas uma minoria das pessoas com diabetes se previne contra estas infeções.  “Uma pessoa com diabetes tem, no mínimo, duas vezes mais probabilidade de contrair pneumonia pneumocócica. E, em caso de internamento fica, em média, mais um dia do que um indivíduo que não sofra da doença. A mortalidade, nestes casos, também é superior, segundo os dados que a APDP apurou nos hospitais portugueses” reforça João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

 

Projeto TecniCov
Desenvolver testes inovadores, rápidos e de baixo custo, para monitorizar os anticorpos para a COVID-19, no soro ou na saliva,...

O projeto é liderado por Goreti Sales, da Universidade de Coimbra (UC), em parceria com equipas da Universidade Nova de Lisboa, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e da empresa INOVA+, coordenadas, respetivamente, por Elvira Fortunato, Felismina Moreira e Raquel Sousa.

“Neste momento da pandemia, importa monitorizar com maior rapidez e menor custo os anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2, mas a eficácia deste processo depende da fase da doença em que cada indivíduo se encontra e do objetivo clínico dessa monitorização, que pode ser um simples rastreio ou uma quantificação rigorosa”, explica Goreti Sales, salientado que o projeto “TecniCov” propõe, por isso, “um conjunto de técnicas novas, independentes e complementares, adequadas aos diferentes cenários”.

Especificamente, esclarece a docente do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), estas técnicas “incluem tiras de teste em papel (tipo tira de urina), sistemas de fluxo lateral (tipo teste de gravidez) e sensores eletroquímicos (tipo tira de diabetes), articuladas com ferramentas informáticas adequadas, que visam facilitar a interação com o utilizador e a organização da recolha de dados”.

A grande inovação deste projeto para detetar a resposta imunitária ao vírus da COVID-19, de acordo com a cientista, “centra-se na utilização de materiais sintéticos de elevada afinidade para os anticorpos produzidos in vivo, que permitirão a produção de testes rápidos com elevada sensibilidade e baixo custo, enquanto asseguram uma capacidade produtiva futura destes testes à escala mundial”.

Assim, acrescenta, “espera-se que estes dispositivos sejam produzidos a baixo custo e numa escala global, cumprindo assim as necessidades globais das autoridades de saúde do ponto de vista de gestão da pandemia”.

Os testes desenvolvidos no âmbito do projeto, que tem a duração de oito meses, vão ser validados pelas investigadoras Ana Miguel Matos e Teresa Rosete, do laboratório de análises clínicas da UC dedicado à COVID-19.

Os grupos de investigação envolvidos no projeto são o BioMark do Centro de Engenharia Biológica (CEB) e o CENIMAT do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (i3N).

 

350 mil doses disponíveis na primeira fase
Se tem mais de 65 anos ou se sofre de doença crónica, pode, a partir de hoje, vacinar-se gratuitamente contra gripe.

Sob o tema «Vacine-se por si, vacine-se por todos» a campanha de vacinação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) arrancou a 28 de setembro, com uma primeira fase que incluiu apenas as faixas da população consideradas prioritárias, como residentes em lares de idosos, grávidas e profissionais de saúde e do setor social que prestam cuidados. 

A partir de hoje, a vacina passa a ser também administrada a outros grupos de risco: pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas.

Este ano, a campanha de vacinação arrancou mais cedo devido à pandemia de Covid-19.

SNS comprou mais de dois milhões de vacinas contra a gripe

“Queremos vacinar o mais depressa possível e estamos a fazer planeamento com as administrações regionais de saúde para, se for necessário, ampliar os pontos vacinação para outras estruturas da comunidade” além dos centros de saúde, afirmou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas quando anunciou a época da vacinação deste ano.

Graça Freitas apelou a todas as pessoas que tiverem indicação médica para que se vacinem, salientando que este ano, com a pandemia, é “ainda mais importante que o façam”.

Havendo a Covid-19 “convém não ter outras infeções respiratórias que se possam confundir com Covid-19 e que obriguem a fazer um diagnóstico para ver se as pessoas têm covid ou têm gripe”, referiu.

Além das vacinas gratuitas para as pessoas incluídas nos grupos de risco, haverá vacinas à venda nas farmácias que podem ser compradas com receita médica e são comparticipadas.

O SNS comprou este ano mais de dois milhões de vacinas da gripe a duas empresas diferentes, por concurso público, mas todas as vacinas são iguais. Na primeira fase, estiveram disponíveis 350 mil doses.

 

Terapia ainda não está aprovada e continua em investigação
O Comité dos Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu um parecer positivo sobre o...

O parecer do CHMP recomenda a autorização condicional, uma via de acesso precoce para medicamentos que demonstrem efeitos terapêuticos promissores, mas para os quais não estejam ainda disponíveis dados compreensivos. A recomendação do CHMP baseou-se na avaliação positiva do benefício-risco do KTE-X19, demonstrada pelos resultados de segurança e eficácia do ensaio clínico ZUMA-2.

O linfoma de células do manto é uma forma rara de linfoma não-Hodgkin que surge de células originárias da região do folículo linfoide denominada manto e afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade. Os doentes com linfoma de células do manto recidivante ou refratário, após duas ou mais linhas de terapia sistémica, incluindo um BTK, têm um mau prognóstico, com uma mediana de sobrevivência global de 6 a 10 meses. Na Europa, estima-se que, pelo menos, 7.400 pessoas sejam diagnosticadas todos os anos com linfoma de células do manto.

“Este parecer é um marco importante para os doentes na Europa que vivem com linfoma de células do manto recidivante ou refratário", disse Ken Takeshita, MD, Global Head of Clinical Development da Kite. "A Kite está empenhada em levar a promessa da terapia celular com CAR-T aos doentes hemato-oncológicos e, dependente da aprovação pela Comissão Europeia, esperamos poder disponibilizar este tratamento inovador aos doentes na Europa o mais rapidamente possível.”

O KTE-X19 é uma terapia celular CAR- T anti-CD19 autóloga, um tratamento personalizado que utiliza o sistema imunitário do próprio doente para atingir as células tumorais. O KTE-X19 utiliza o processo de fabrico XLP™ que inclui o enriquecimento das células T, um passo necessário em certas doenças malignas de células B em que os linfoblastos circulantes são uma característica comum.3 Como reconhecimento do seu potencial para beneficiar doentes com necessidades médicas significativas não satisfeitas, foi concedida ao KTE-X19 a designação de Medicamento Prioritário (PRIME) pela EMA.

Na Europa, o KTE-X19 ainda não está aprovado e continua em investigação, não estando a sua eficácia e segurança estabelecidas. A Comissão Europeia irá agora rever a recomendação do CHMP e a decisão final sobre a AIM é esperada para os próximos meses.

A AIM condicional na Europa é inicialmente válida por um ano, mas pode ser prorrogada ou convertida numa AIM sem restrições após a apresentação e avaliação de dados de confirmação adicionais. A AIM condicional é concedida a um medicamento que preenche uma necessidade médica não satisfeita, quando o benefício da sua disponibilidade imediata supera o risco de dados menos compreensivos do que os normalmente exigidos. São necessários dados pós-comercialização e de monitorização adicionais antes de ser concedida a aprovação completa.

Recomendações alimentares
A educação alimentar é um dos pilares do plano de tratamento de todas as pessoas com diabetes, para

Não existe um padrão alimentar único para todas as pessoas com diabetes. Por isso é importante o encaminhamento para um programa terapêutico nutricional individualizado, do qual faz parte o fornecimento das “ferramentas” necessárias para que as pessoas sejam capazes de gerir ou planear as suas refeições, desde as compras à confeção e ingestão dos alimentos, para melhorarem o seu estado de saúde e atingirem os objetivos do tratamento da diabetes: o bom controlo glicémico, a redução de fatores de risco cardiovasculares (colesterol, triglicerídeos, pressão arterial), atingir um peso adequado e prevenir as complicações da diabetes.

As recomendações alimentares baseiam-se nos princípios da alimentação saudável, sendo particularmente importante a educação para a escolha de uma variedade de alimentos equilibrados e ricos em nutrientes, e adequação das doses dos alimentos em cada refeição. As orientações são adaptadas a necessidades nutricionais individuais, à situação clínica, características culturais, intolerâncias e capacidade económica, e envolvendo as pessoas no processo de elaboração do seu plano individual.

Um excelente exemplo de padrão alimentar saudável é o guia português da “Roda da Alimentação Mediterrânica”, que inclui recomendações que têm demonstrado ter benefícios no controlo da diabetes.

Os produtos hortícolas devem ser predominantes nas sopas e no prato (ocupando metade da sua área). A ingestão frequente de peixe e o uso do azeite para cozinhar, temperar e até para pingar no pão, são também alguns conselhos úteis. E é importante ter em consideração a qualidade e a quantidade de hidratos de carbono ingeridos ao longo do dia, já que de todos os nutrientes, os hidratos de carbono (HC) são os maiores determinantes da glicemia após as refeições.

Sob o ponto de vista qualitativo, os HC devem ser provenientes de alimentos simultaneamente ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, como os cereais com grãos completos (integrais), as leguminosas, a fruta fresca (não em sumo), e lacticínios não açucarados, em vez de alimentos processados, ricos em açúcares, gorduras e sal adicionados. Desaconselham-se as bebidas açucaradas, e devido ao elevado teor de gordura, açúcar e calorias, os salgados, bolos e fast-food devem reservar-se para dias de exceção. O objetivo é garantir uma alimentação mais equilibrada, evitar o pior controlo glicémico e reduzir o risco de doença cardiovascular.

A quantidade de hidratos de carbono será diferente para cada pessoa, dependendo de fatores como a idade, género, peso, altura e nível de atividade física, entre outros. Para o controlo glicémico há que considerar ainda a quantidade de HC ingerida e o nível de insulina disponível em circulação. Por isso a contagem dos hidratos de carbono é considerada uma estratégia chave para o bom controlo glicémico.

As pessoas tratadas com antidiabéticos orais e/ou doses fixas de insulina, precisam de aprender a fazer refeições equivalentes, ou seja, a manter diariamente a quantidade de HC aconselhada em cada refeição. Já a contagem de hidratos de carbono avançada é um método recomendado para pessoas com diabetes tipo 1 com esquemas de insulinoterapia intensivos, nos quais a dose de insulina de ação rápida é ajustada de acordo com a quantidade de hidratos de carbono de cada refeição, e que requer ensino e treino realizados em contexto de consulta por um nutricionista integrado na consulta de diabetes. Deste programa faz parte o ensino dos procedimentos e da utilização dos materiais recomendados, incluindo a leitura dos rótulos. Realça-se que a utilização do método da contagem de hidratos de carbono não deve descurar os cuidados para uma alimentação saudável.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Financiamento da Brain & Behavior Research Foundation
Tiago Gil Oliveira, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do...

Para Tiago Gil Oliveira este financiamento “é um bom indicador de que o projeto tem interesse e vai ajudar a equipa de investigação a atingir os seus objetivos, aliados à minha experiência com modelos animais, que utilizei em projetos anteriores, e enquanto neurorradiologista, que é a minha prática clínica”.

“É importante perceber que o hipocampo é uma estrutura do lobo temporal, no cérebro, fundamental para a aprendizagem e para a memória. A ideia é que o stress crónico e a ansiedade podem produzir alterações significativas na memória e na forma como percecionamos o espaço. Desta forma, o que nos propomos a fazer neste projeto é tentar encontrar essas alterações no hipocampo por ressonância magnética, utilizando aparelhos de última geração, que permitem avaliar com detalhe alterações em modelos animais, a partir de diferentes metodologias, para que consigamos estudar as várias sub-regiões do hipocampo como mediadores das alterações associadas a estas patologias. Este passo importante será possível graças à parceria com o Instituto Neurospin, em Paris”, afirma Tiago Gil Oliveira.

“No futuro, gostaríamos de aplicar estas metodologias de identificação de diferentes sub-regiões do hipocampo como biomarcadores associados ao diagnóstico de patologias de saúde mental, como a depressão, o stress e a ansiedade, e até como resposta potencial à terapêutica, o que nos pode ajudar a fazer um diagnóstico mais preciso na prática clínica. Estas são algumas das potenciais aplicações que podem abrir novas perspetivas no futuro com estudos humanos”, conclui o investigador.

 

Boletim Epidemiológico
De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral de Saúde, nas últimas 24 horas, foram registados mais...

Com a subida do número de mortos (21 desde ontem) Portugal contabiliza desde o início da pandemia 2.149 mortes associadas à COVID-19 e 95.902 casos de infeção. Ao todo há 56.066 casos de recuperação assinalados em território nacional.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 944 óbitos (+10 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (866 +9), Centro (277 +2) e Alentejo (26 =). Pelo menos 21 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 1.015 doentes internados, mais 22 que ontem, e 144 em unidades de cuidados intensivos, mais cinco do que na quinta-feira.

Segundo o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 37.687 casos ativos da infeção em Portugal - mais 1.602 que ontem - e 51.784 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 183 indivíduos.

 

 

Vacinação
Na região Centro foram já administradas 18.100 vacinas contra a gripe sazonal nos cuidados de saúde primários (CSP) desde o...

De acordo com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), nesta fase, os utentes com 65 e mais anos foram os mais vacinados, com 11.361 vacinas gratuitas, seguidos dos utentes com idade entre 60 e 64 anos.

Na semana entre 5 e 11 de outubro foi administrado o maior número de vacinas, 7.584, representando 42% do total de vacinas.

A região Centro apresenta uma taxa de cobertura total da vacinação contra a gripe sazonal de 10,2 por 1.000 inscritos, “o que corresponde a 5,5% do total de 328.742 vacinas adquirido pela ARSC”.

Segundo a ARSC, nesta primeira fase de vacinação foram disponibilizadas 23.793 vacinas.

A segunda fase da vacinação contra a gripe sazonal terá início na próxima segunda feira, 19 de outubro, prolongando-se até final de 2020 para outros grupos de risco, pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas.

 

Estudo
Os doentes renais em diálise foram particularmente afetados pela pandemia de COVID-19 e pelas medidas implementadas para...

No estudo - o primeiro a avaliar a experiência de doentes em diálise, no contexto da pandemia, em Portugal – foram analisados dados de doentes relativos a fevereiro de 2020 (antes da pandemia) e a abril deste mesmo ano (em pleno confinamento obrigatório imposto pelo estado de emergência).

Os resultados, publicados no jornal científico Seminars in Dialysis, mostram um impacto negativo da pandemia em marcadores de doença renal, o que poderá ser atribuído a uma diminuição ligeira do tempo de diálise, que se enquadra nos planos de contingência adotados.

Tratamentos menos eficazes

“Durante o confinamento, verificou-se uma redução da eficácia da diálise e de marcadores de controlo da doença, embora estes se mantenham dentro dos valores recomendados internacionalmente”, afirma Daniela Figueiredo, coordenadora do estudo também assinado pelos investigadores do CINTESIS e/ou da UA Helena Sousa, Óscar Ribeiro, Roberta Frontini, Fernando Ribeiro e Constança Paúl, da Universidade do Porto.

“Estes doentes não podem viver sem terapia de substituição renal, sendo que a diálise realizada em unidades especializadas continua a ser o tratamento mais comum”, sublinha Daniela Figueiredo. No entanto, aponta a investigadora, “este tratamento exige que os doentes tenham de se deslocar pelo menos três vezes por semana a unidades que, durante a pandemia, têm mais dificuldade em seguir as recomendações para pessoas de elevado risco de infeção por COVID-19, como a distância física”.

Outro problema encontrado pelo estudo foi a alteração das rotinas diárias destes doentes, que passaram a fazer menos atividade física, a ter uma alimentação menos adequada às suas necessidades e a evidenciar dificuldades acrescidas na restrição de líquidos. Estes fatores têm um papel determinante no próprio tratamento e controlo da doença renal.

“Alguns doentes consumiram mais alimentos ‘proibidos’ no seu regime alimentar, como pão e laticínios (ricos em fósforo), porque não podiam ou não queriam sair de casa para fazer compras, com medo de serem contaminados. Além disso, sintomas de ansiedade, como boca e garganta seca, tornavam os doentes propensos a beber mais água do que é recomendado”, indica a coordenadora do estudo.

Ansiedade, tristeza e solidão

Em relação aos efeitos psicológicos, o estudo registou um aumento do sofrimento emocional, associado a sentimentos de ansiedade, tristeza e solidão, ao medo de ser infetado e a uma diminuição da autonomia e da autoestima.

“Estes resultados são congruentes com os resultados de um estudo similar realizado na China, que também sugere um aumento do sofrimento emocional no período do confinamento em doentes renais a fazer tratamento em centros de diálise”, acrescenta.

Daniela Figueiredo recorda que os doentes com doença renal terminal são particularmente suscetíveis à infeção por COVID-19, numa combinação explosiva com uma série de fatores de risco, como a idade avançada, a diabetes, a hipertensão e um sistema imunitário mais vulnerável.

Em sentido oposto, a pandemia trouxe alguns impactos positivos para os doentes renais crónicos. O aumento do suporte social e familiar, do desenvolvimento pessoal e do uso das redes sociais para comunicar foram alguns dos aspetos positivos registados pelo estudo.

No estudo, a equipa de investigação faz uma série de recomendações que visam ajudar os doentes renais em diálise a lidar com os desafios que possam surgir. “A equipa de diálise pode ter um papel importante na desconstrução de alguns medos dos doentes. Outra possibilidade é a criação de grupos de apoio online, de forma a mitigar as necessidades emocionais, relacionais e educacionais”, aconselham.

Este trabalho insere-se no projeto Together We Stand – Promoting adherence in end-stage renal disease through a family-based self-management intervention, financiado pelo POCH – Portugal 2020 e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Benefícios
São vários os estudos que referem os benefícios da vitamina C como fatores importantes no combate a

Com a pandemia Covid-19, 2020 transformou-se num ano exigente, principalmente numa perspetiva de saúde pública e também socioeconómica. Aos vários constrangimentos do dia a dia e às preocupações com a crise económica, sucede-se a ansiedade. Todos estes fatores podem ameaçar o nosso sistema imunitário, impondo-se a necessidade de uma atenção redobrada com a nossa alimentação.

Estudos recentes têm reforçado que a vitamina C é um micronutriente fundamental no que diz respeito à resposta do organismo contra as agressões de agentes externos, como os vírus. Podemos manter um bom funcionamento do nosso sistema imunitário garantindo ingestão de alimentos ricos em vitamina C como:

  • Laranja e sumos de laranja
  • Kiwi
  • Pimentos vermelhos e verdes
  • Morangos
  • Groselhas
  • Brócolos
  • Couves de Bruxelas
  • Batatas

A ingestão desta vitamina pode ser encontrada em frutas e vegetais, sendo a laranja fonte mais reconhecida, que pode ser consumida inteira e também em sumo onde a disponibilidade da vitamina pode ser facilmente confirmada na embalagem e respetivo rótulo. Em conjunto, deve ser feita uma nutrição adequada, onde não podem faltar os legumes verdes, a fruta, os frutos secos e as leguminosas, grupos tantas vezes esquecidos pelos portugueses na sua alimentação.

No contexto atual, a importância de garantir o bom funcionamento do sistema imunitário torna-se inquestionável para que possamos estar preparados para responder eficazmente aos desafios.

Para que os benefícios da vitamina C sejam relevantes, a dose recomendada diária é de 80 mg, de acordo com a EFSA.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mastocitoses e Patologias Mastocitárias
Dada a enorme importância dos imunoalergologistas no diagnóstico, tratamento e seguimento das doenças mastocitárias, a SPAIC...

As patologias mastocitárias pertencem a um grupo de doenças raras resulta de um excesso ou ativação excessiva dos mastócitos - células do sistema imunitário, produzidas na medula óssea, que têm várias funções muito importantes, de entre as quais se salienta o seu papel preponderante nas reações alérgicas. Quando são ativados, os mastócitos libertam mediadores inflamatórios/vasoativos, que podem originar sinais e sintomas que vão desde a simples comichão na pele, até ao choque anafilático.

“O diagnóstico deste tipo de doenças é, frequentemente, moroso e, por vezes, difícil de estabelecer. Os sinais e sintomas que mais preocupam os doentes são, na sua maioria, resultantes da ativação dos mastócitos. Estes sintomas são muito semelhantes aos que se verificam em reações alérgicas e surgem, frequentemente, quando existe exposição a determinados fatores – medicamentos, picadas por abelhas/vespas, alimentos, stress emocional, entre outros”, refere Tiago Rama, do Grupo de Interesse da SPAIC de Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais (GANDALF).

No que diz respeito ao tratamento destas doenças, passa, em primeiro lugar, por evitar os fatores que provocam sintomas e que são únicos para cada doente e, em segundo lugar, pela prescrição de medicamentos que estabilizam os mastócitos, ou que evitam que os mediadores que os mastócitos libertam cumpram o seu papel. O médico chama a atenção, neste contexto do tratamento, para o facto de “um dos medicamentos mais importantes no tratamento destas doenças não ser amplamente comercializado em Farmácia Comunitária no nosso país, facto que gera desigualdades importantes, no que diz respeito à acessibilidade a este tratamento, por parte dos nossos doentes. Existem, também, desigualdades no que diz respeito aos meios de diagnóstico à disposição dos diferentes Centros Hospitalares em que estes doentes são seguidos”.

Foi precisamente neste sentido – com o intuito de melhorar o diagnóstico, tratamento e seguimento de todos os doentes com mastocitoses e outras patologias mastocitárias – que a SPAIC criou um grupo de trabalho dedicado a esta temática.

Covid-19
A Direção-Geral da Saúde, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e o Instituto Nacional de Saúde...

O documento, citado na página oficial do Serviço Nacional de Sáude, indica que os testes rápidos de deteção de antigénio devem ser utilizados de acordo com a situação clínica, epidemiológica e objetivo para o qual se destinam, nomeadamente para deteção de casos da Covid-19 de forma rápida.

O seu desempenho “depende muito do contexto, clínico e epidemiológico, em que são utilizados, sendo recomendada ponderação e reserva na sua utilização em casos sem critérios clínicos e epidemiológicos”, pode ler-se no documento.

É obtida “uma maior sensibilidade dos testes” quando são realizados em indivíduos sintomáticos e numa fase inicial da infeção (casos com início dos sintomas inferior a 5-7 dias), período em que a carga viral no trato respiratório superior é mais elevada.

Segundo a circular, “a nova geração de testes rápidos de deteção de antigénio com características melhoradas (com sensibilidade superior a 90%, de acordo com a informação do fabricante), coloca os testes 2/3 rápidos de deteção de antigénio como uma escolha válida para a realização do diagnóstico de casos suspeitos de Covid-19”.

A monitorização do desempenho dos testes deverá ser acompanhada através da análise de controlos internos e externos pelo INSA e a identificação de resultados “falsos positivos” ou “falsos negativos” deverá ser reportada ao Infarmed, autoridade competente para o controlo destes dispositivos de diagnóstico.

 

 

Evento online
Hoje o Dia Mundial da Alimentação é assinalado com a realização da conferência Dieta Mediterrânica à Portuguesa e a inauguração...

Como defensor da Dieta Mediterrânica, cujos princípios há muito estão integrados no desenvolvimento de soluções alimentares, o Grupo Jerónimo Martins pretende reforçar a adesão dos portugueses a esta dieta que garante uma alimentação saudável, acessível e sustentável.

A Dieta Mediterrânica, classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, é considerada como um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, uma herança milenar que nos caracteriza enquanto povo, que é importante conhecer e preservar.

Com este propósito, organiza a Conferência Dieta Mediterrânica à Portuguesa, com o apoio institucional da Câmara Municipal de Lisboa (no âmbito da Lisboa Capital Verde Europeia 2020), da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) e com o patrocínio científico da Direção-Geral da Saúde. Nesta conferência, que conta com a curadoria científica do Director da FCNAUP, Pedro Graça, e com a participação da Ministra da Agricultura, especialistas de diversas áreas do sistema alimentar, desde a produção à saúde e sustentabilidade, debatem a herança, o presente e o futuro da Dieta Mediterrânica.

O evento vai ser transmitido em streaming - a transmissão pode ser acedida a partir do site dietamediterranicaaportuguesa.pt - e, até ao momento, já tem mais de 2000 inscrições.

Paralelamente à conferência, “Juliana – uma exposição fotográfica”, da autoria do fotógrafo Luís Mileu, é uma homenagem a todas as mulheres cujas mãos e saber mantêm viva a Dieta Mediterrânica à Portuguesa.

 

 

Combate à obesidade
Com o aparecimento da COVID-19 - que obrigou ao encerramento temporário dos ginásios numa fase inici

Conhecer o seu perfil genético através de uma análise nutrigenética avançada pode revelar-se um aliado muito importante na manutenção de um corpo mais saudável, que nos faça sentir bem com o nosso interior, e na prevenção do aumento de peso e obesidade. Diversos estudos comprovaram que pessoas com obesidade obtiveram melhores resultados na perda de peso através da personalização da dieta - adaptando a sua alimentação de acordo com as necessidades nutricionais especificas do seu organismo - comparativamente com as que realizaram planos alimentares genéricos.

E a explicação para estes resultados é muito simples: a nossa genética é única e, como tal, as nossas necessidades nutricionais também. É por isso que o mesmo plano alimentar pode ter resultados excelentes numa pessoa, e não produzir qualquer efeito noutra. Um exemplo real muito comum é a tolerância ao café. Há quem consiga beber vários cafés durante o dia, e dormir bem à noite; e outras pessoas só conseguem beber um ou dois cafés até à hora de almoço, e sentem dificuldades a adormecer durante a noite se ultrapassarem essa média. Isto está relacionado com a nossa genética única, e com a forma como o nosso organismo metaboliza e processa os vários alimentos.

Para saber tudo sobre o impacto da genética na sua alimentação, basta apenas uma simples análise ao sangue ou saliva. A análise NutriHealth, por exemplo, tem-se revelado um verdadeiro guia pessoal e personalizado de nutrição, atividade física, metabolismo e estilo de vida. Este teste de nutrigenética avançado avalia fatores genéticos e ambientais muito importantes para desvendar qual o tipo de alimentação mais recomendada para cada um de nós, com base no nosso ADN. Identifica a quantidade de nutrientes e vitaminas que o seu corpo necessita para funcionar de forma saudável; a capacidade do seu metabolismo processar açucares e gorduras, álcool, cafeína e até a lactose. E revela como adaptar os seus hábitos alimentares através da sua insaciabilidade e sensação de fome, bem como pela sua perceção de sabor doce e amargo.

É, ainda, uma excelente análise para ajudar a prevenir o aumento de peso, na medida em que identifica a predisposição para o desenvolvimento de obesidade e para a dependência de nicotina e álcool, que estão diretamente associados a uma aceleração do envelhecimento. Inclui também indicação do tipo de treino mais recomendado para si, se a sua genética revela que tem uma maior predisposição para treino de força (musculação), de resistência (cardiovascular) e o seu risco de lesões.

É importante não confundir a análise nutrigenética com a intolerância alimentar. A Intolerância alimentar avalia a resposta do sistema imunitário face a determinados alimentos, indicando a necessidade de limitação do seu consumo (ou eliminação temporária da dieta) quando fica comprovada a reatividade do nosso organismo a esse alimento. Quando dizemos que um alimento nos caiu mal, estamos normalmente a falar de uma intolerância alimentar. A análise nutrigenética determina que alimentos deve incluir ou evitar no seu plano alimentar, em função do seu perfil genético. Os dois testes são complementares e permitem melhorar a saúde através da alimentação.

Acredito que, a longo prazo, a nutrigenética pode revelar-se a única maneira de otimizar a nutrição para atingir um estado de saúde ótimo, bem-estar e promover a desaceleração da deterioração associada ao processo de envelhecimento.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Tumores
Quando o cancro atinge mulheres em idade fértil pode comprometer o sonho da maternidade.

Desde que o IVI lançou, em 2007, um programa de preservação de fertilidade para mulheres diagnosticadas com cancro, 37 bebés já nasceram e há mais 11 a caminho. Muitos outros bebés “milagre” deverão nascer, uma vez que, ao abrigo deste programa, cerca de 1400 mulheres preservaram os seus ovócitos antes iniciarem tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Catarina Godinho, ginecologista do IVI Lisboa, especialista em medicina da reprodução não podia estar mais satisfeita com o balanço, mas partilha o sucesso com as mulheres que lutaram pela vida e pelo sonho da maternidade: “Os nossos 37 bebés nascidos depois das suas mães vencerem a batalha contra o cancro são um exemplo de esperança e coragem”, afirma a médica.

O tecido ovárico contém um número limitado de folículos, que diminui ao longo da vida. A radioterapia e a quimioterapia aceleram a diminuição natural do número de folículos e quando o cancro atinge mulheres em idade fértil pode comprometer o sonho da maternidade.

O cancro é uma das principais causas de morte no mundo. Entre eles, o cancro de mama é o tumor mais frequente na população feminina, podendo afetar uma em cada oito mulheres. No entanto, a taxa de sobrevivência aumenta a cada ano devido aos tratamentos disponíveis e aos avanços que vão surgindo. “A hipótese de sobrevivência de doentes com diagnóstico de cancro de mama são atualmente muito maiores do que há 20 anos. Diagnosticado precocemente, tem um bom prognóstico numa grande percentagem de casos, portanto, aquelas mulheres em idade fértil que enfrentam esta batalha merecem a oportunidade de preservarem o seu potencial reprodutivo e ter a esperança de serem mães no futuro”, explica Catarina Godinho.

A história de Rute Abade é um desses exemplos de esperança e inspiração. Apesar das adversidades, tem hoje um bebé de três meses no colo, graças à preservação dos seus ovócitos, feita quatro anos antes.

A mãe de Rute faleceu com cancro nos ovários e como já tinham existido outros casos na família foi aberto um estudo genético no hospital onde a mãe era seguida. Num primeiro momento os resultados foram inconclusivos. Dois anos depois, e no ano em que Angelina Jolie anunciou ao mundo que tinha uma mutação gene BRCA1, que pode provocar cancro dos ovários e da mama, Rute recebeu um telefonema do hospital a confirmar que existia na família a alteração genética BRCA1. Posto isto, começaram a acompanhar Rute e as primas.

“No primeiro ano em que fiz os exames estava tudo bem, mas um ano depois, durante uma ressonância magnética, a médica disse-me que tinha um nódulo na mama, com o tamanho de um bago de arroz. Fiz uma biópsia e deram-me indicação para dupla mastectomia e quimioterapia”, revela Rute Abade.

Quando soube que o cancro era maligno só pensou na cura. Ainda assim, marcou outra consulta para ter uma segunda opinião. O diagnóstico foi o mesmo, mas Rute foi aconselhada a preservar os seus ovócitos no IVI. “Estava tão focada na doença que não pensei em acautelar o futuro e a maternidade, que estava nos meus planos. Este alerta foi muito importante e fazia todo o sentido. No dia seguinte à operação iniciei o processo de preservação de fertilidade no IVI e só depois fiz quimioterapia”, acrescenta.

Três anos após o cancro, iniciou o tratamento de fertilidade no IVI. Um embrião foi gerado a partir dos nove ovócitos que tinha conseguido preservar quando tinha 35 anos. Esse embrião é hoje o bebé que tem nos braços. “Quando olho para trás, tenho consciência que, se não fosse a segunda consulta para ter outra opinião, não tinha sabido que era possível realizar a preservação. E se assim não fosse, hoje aos 39 anos, não seria mãe. Por isso quis partilhar a minha história, pois é importante contar a outras mulheres que há esperança”, sublinha.

Esta é apenas uma história entre muitas, de sonhos realizados após a dura batalha contra o cancro de mama. “Estas mulheres são um exemplo de perseverança e estes 37 bebés nascidos através do nosso programa oncológico vieram ao mundo para preencher de alegria a vida das suas famílias. No IVI colocamos o nosso conhecimento e experiência à disposição para que estas mulheres se possam concentrar no que realmente importa: batalhar pela vida. O futuro está mais perto do que parece”, remata Catarina Godinho.

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Nutrição
Ainda as temperaturas mais frias não se fazem sentir, e o cheirinho a castanha assada já toma conta

Mas do ponto de vista nutricional, será a castanha um alimento interessante?

A castanha é uma boa fonte de hidratos de carbono. Pode ser utilizada como substituto de farinhas. Não contém gluten, o que faz desta opção uma alternativa em doces para intolerantes a esta proteína.

É muito apreciada em pastelaria/doçaria. Cada vez mais surgem produtos alimentares criados a partir da farinha de castanha.

As caraterísticas deste fruto, sabor distinto e adocicado, textura fofa da farinha, tornam-no numa matéria prima interessante aos olhos dos pasteleiros/doceiros.

No entanto, é uma fonte alimentar de amido, fibras e com um índice glicémico significativo e que tende a provocar flatulência pela fermentação intestinal que ocorre. Não aconselhável para quem tem maior sensibilidade ou doenças inflamtórias intestinais.

Também nas dietas de emagrecimento, deve ser um alimento a consumir com moderação. Além da distensão abdominal, promovida pelos fatores acima indicados, o elevado IG e o teor de hidratos de carbono, principalmente monossacáridos, pode atrasar o processo e os resultados.

Já numa dieta para ganho de peso, poderá ser uma opção para enriquecer as refeições e atingir o excesso calórico que estes casos obrigam.

A dose de castanha ronda as 30g (sensivelmente 5 castanhas), das quais 12 gramas são hidratos de carbono, 14 g de água, 1,8 g de fibra, menos de 1 g de proteína e de lípidos. Ou seja, não apresenta interesse como fonte de proteína nem de gorduras polinsaturadas, acabando por ter significado apenas como uma fonte de hidratos de carbono.

Em comparação com a noz, do ponto de vista de sáude, fica em desvantagem. Não desvalorizando o teor em potássio e em ácido fólico. Estes minerais constam na castanha em boa quantidade, importantes no funcionamento do sistema nervoso e muscular.

A variedade alimentar continua a ser a melhor forma de manter o estado de saúde.

As quantidades dos alimentos devem ser ajustadas às suas necessidades e objetivos, mas sempre baseadas neste fundamento de diversidade.

E porque as tradições, usos e costumes não se podem perder, faça juz a esta época do ano e consuma castanha, com moderação!

Bons magustos!

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Iniciativa
A Comissão de Humanização do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) divulga um novo e-book intitulado «Snacks saudáveis na doença...

De acordo com o CHL, esta iniciativa, que antecipa o Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, integra o projeto «Hospital Amigo do Doente Celíaco», que assenta numa filosofia de formação contínua a profissionais de saúde e comunidade, “procurando garantir que em todos os serviços de qualquer das unidades do CHL, o doente celíaco tem à disposição alimentos aptos à sua condição, e que encontra profissionais que entendem a sua patologia”.

“Este projeto tem como principal objetivo promover a sensibilização para a doença celíaca e o combate ao estigma associado à não ingestão de glúten, muitas vezes relacionado com “dietas da moda””, explica a Presidente da Comissão de Humanização do CHL, Andreia Correia.

Por sua vez, Ângela Carvalho, nutricionista do CHL e autora responsável pela compilação deste e-book, destaca que o novo livro possui “uma vertente muito prática, com conselhos para uma culinária sem glúten, com truques e dicas, e ainda uma série de receitas de snacks já testadas e gentilmente cedidas por utentes. São receitas para celíacos, mas não só!”.

A nutricionista salienta as principais dificuldades das opções alimentares. “Comer alimentos naturalmente isentos de glúten será o mais fácil. Comer alimentos processados isentos de glúten será uma escolha (economicamente mais dispendiosa e não necessariamente saudável). Os principais obstáculos associados à alimentação celíaca são a recriação de receitas que tradicionalmente contêm glúten e a necessidade de prevenir a contaminação cruzada.”

“A doença celíaca é cada vez mais reconhecida pela população, mas há que continuar a sensibilizar e discernir o que é uma doença crónica, cujo único tratamento é a retirada permanente do glúten, do que é uma dieta “de moda” adotada por muitas pessoas”, enfatiza Ângela Carvalho.

 

Covid-19
Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde, nas últimas 24 horas foram registados mais 2.101...

Os dados divulgados mostram ainda que ocorreram mais 11 mortes desde ontem. Assim, a soma de casos confirmados, desde o início da pandemia, é agora de 93.294. Já se contabilizaram 2.128 óbitos.

Quanto à distribuição de casos, a região Norte voltou a ser aquela onde foram diagnosticados a maior parte dos novos casos das últimas 24 horas, com 1.146 novos infetados. Em Lisboa e Vale do Tejo há mais 733 casos, menos 69 do que ontem, no Centro mais 163, no Alentejo mais 40 e no Algarve mais 13. Quanto aos arquipélagos, os Açores somam mais um caso e na Madeira há mais cinco.

Dos 11 óbitos, sete ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, dois no Norte e os restantes dois no Centro.

Também o número de internados continua a aumentar e aproxima-se cada vez mais dos mil. Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas mais 36 pessoas, elevando para 993 o total de camas ocupadas por doentes covid. Nas unidades de cuidados intensivos estão agora 139 infetados, mais quatro do que ontem.

Por outro lado, a aumentar está também o total de recuperados que é agora de 55.081, depois de mais 588 pessoas terem deixado de ter a infeção ativa.

Atualmente, as autoridades de Saúde mantêm 51.601 contactos em vigilância. Há 36.085 casos ativos no país.

 

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