Opinião
Fazer ou não fazer uma Cirurgia Estética no verão é uma questão levantada por muita gente que pensa

Vivemos num País em que, apesar das alterações climatéricas, continua a ter estações do ano com características diferentes de clima, temperatura, sol, etc. - Primavera, Verão, Outono e Inverno.

Há Países onde há sol e calor todo ou quase todo o ano o que faz com que as cirurgias estéticas tenham que ser realizadas mesmo com sol. E, na realidade, podem-se fazer todas ou praticamente todas as Cirurgias Estéticas com alguns condicionalismos. Há cuidados próprios a ter com cada tipo de cirurgia de forma a evitar as consequências do sol, que nalguns casos podem ser menos boas principalmente no resultado final das cicatrizes.

A questão principal é saber se as zonas operadas podem ou não apanhar sol diretamente. Nem todas as cirurgias estéticas são realizadas em zonas do corpo sujeitas a exposição ao sol. E as que podem ficar expostas são dadas indicações de como se devem proteger e prescrições de produtos a usar para proteção solar com índices altos.

No nosso País a procura do tipo de Cirurgias Estéticas a realizar também é sazonal, sendo mais procuradas as cirurgias de corpo quando aparece a Primavera, pois a aproximação do Verão com maior exposição do corpo, menos roupas, outro tipo de vestuário em que as formas são mais visíveis, leva a uma maior preocupação para se estar com o corpo em forma, com boa silhueta e harmonia. Por isso são mais procuradas as cirurgias para remover gorduras, para diminuir volume e melhorar a forma, através de técnicas objetivas e reais de diversos tipos de lipoaspiração, sendo a mais recente a Lipoescultura Infrasónica Nutacional – N.I.L. ®, as cirurgias para aumento de mama com próteses da nova geração de silicone – gel coesivo – que para além de terem uma garantia vitalícia têm um resultado objetivo, seguro e para toda a vida, não sendo necessário estar a fazer enchimentos periódicos como o que se passa com alguns novos produtos de enchimento que são de durabilidade muito limitada – 1 a 2 anos.

Aumento da barriga das pernas ou dos glúteos também com próteses são mais procurados nesta época do Ano.

Todas estas cirurgias são realizadas sem internamento, sob anestesias locais, com poucas limitações para a vida habitual a partir do dia seguinte. Apanhar sol direto entre 1 a 3 semanas depois da cirurgia.

Já para o rosto as cirurgias são mais procuradas depois do Verão, depois de terminada a praia.

Cirurgias para tratar a cara, as pálpebras, os “papos nos olhos”, narizes e até orelhas são mais procuradas após o Verão. Por um lado, porque há menos sol e os cuidados a ter são mais fáceis de seguir. Por outro lado, é o que fica à mostra, pois no Outono e Inverno vai-se cobrindo o corpo cada vez mais e mais, ficando só a cara de fora, daí agora a preocupação incidir sobre o que está à mostra.

O importante é saberem-se todas as regras e cuidados que se têm que ter a seguir porque na realidade todas as cirurgias podem ser feitas em qualquer época do ano. Tudo tem a ver com a vida pessoal e profissional de cada um (muitas professoras preferem o Verão para aproveitarem as férias…) e tudo tem a ver com um conhecimento prévio e

completo dos cuidados a ter em cada caso e quanto tempo tem que estar sem apanhar sol direto. As técnicas atuais são mais permissíveis, mas também têm as suas limitações.

Escolher bem e adequadamente é o mais importante.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Exposição no MAR Shopping
A exposição fotográfica integrada no projeto “110 retratos de uma luta”, da autoria de Marcus Garcia, em parceria com o Centro...

São 110 retratos dos colaboradores do CHUSJ que estiveram na linha da frente do combate à Covid-19, captados durante os meses de junho a agosto do ano passado. A inspiração foram as imagens que, no período mais intenso da primeira vaga da pandemia em Portugal, vários meios de comunicação transmitiram de profissionais de saúde em cujos rostos eram visíveis os sinais de exaustão de horas, dias, semanas seguidas de esforço pessoal.

Humanizar e homenagear, não só os profissionais do CHUSJ, mas de todo o sistema nacional de saúde português, que quase perderam a sua identidade atrás de máscaras, fatos de proteção, viseiras, óculos, luvas e toucas, é o principal propósito da exposição.

Ao receber a exposição nos seus centros comerciais em Portugal, a Ingka Centres associa-se à homenagem. “Nos períodos mais críticos da pandemia, ouvimos vários responsáveis chamar de guerra a situação pandémica que vivemos. Se o que enfrentámos foi uma guerra, os profissionais de saúde foram os nossos soldados. Durante meses sacrificaram a sua vida pessoal para salvar a vida a desconhecidos. Quantos não passaram semanas e até meses sem estarem com os seus filhos? Homenageá-los desta forma é o mínimo que podemos fazer”, revela Sandra Monteiro, diretora-geral do MAR Shopping Matosinhos. 

“Este projeto surgiu da vontade de consciencializar a população para o esforço realizado pelos profissionais de saúde. Queria mostrar quem eram essas pessoas, ouvi-las, conhecê-las. Lutavam diariamente atrás das proteções que usavam, tornando-se quase incógnitas”, explica Marcus Garcia, que recorreu à cor como elemento expressivo dos rostos.

Por sua vez, Fernando Araújo, presidente do conselho de administração do CHUSJ, encara a passagem da exposição pelos centros comerciais MAR Shopping Matosinhos e Algarve como “uma continuação do objetivo principal deste projeto que é dar a conhecer à comunidade o olhar e o rosto daqueles que deram o melhor de si por todos nós.”

No dia 4 de junho, às 17h, no espaço de restauração, no piso 1, terá lugar uma sessão de apresentação da iniciativa, que contará com testemunhos do Marcus Garcia (fotógrafo) e quatro colaboradores fotografados (um médico, um enfermeiro, um técnico superior de diagnóstico e terapêutica e um assistente operacional).

Protocolo com FPCardiologia e Senilife
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) vai ter, a partir de julho, capacidade de resposta para eventuais...

“A qualificação dos recursos humanos nesta área é muito importante”, assumiu o presidente da ESTeSC, João José Joaquim, aquando da assinatura do protocolo, lembrando que a comunidade escolar integra 1500 pessoas, às quais se juntam frequentemente elementos externos, que participam nos eventos promovidos pela Escola. “Tendo capacidade para atuar, estamos preparados para ajudar a salvar vidas”, afirmou.

Salvar vidas é precisamente o mote da campanha pública de sensibilização para a morte súbita que a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e a empresa Senilife estão a desenvolver a nível nacional, com o apoio do grupo Auchan. O projeto tem como objetivo equipar espaços com um fluxo significativo de pessoas – como é o caso da ESTeSC – com um kit salva-vidas, composto por formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação, desfibrilhador automático externo com reanimação de alta qualidade, licenciamento do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa e formação de primeiros socorros.

A ESTeSC aderiu formalmente ao programa Salva-Vidas na passada segunda-feira, numa cerimónia protocolar com a presença da presidente da Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Maria do Carmo Cachulo, e da diretora geral da Senilife, Cristina dos Santos. A primeira formação em Primeiros Socorros prevista no âmbito do protocolo iniciará já hoje (26 de maio), com um grupo de docentes de componente prática laboratorial e não docentes. O equipamento de desfibrilhação será entregue a 5 de julho.

De acordo com dados da FPC, estima-se que, todos os anos, 10 mil pessoas sejam vítimas de morte súbita em Portugal, onde existe apenas, em média, um desfibrilhador para cada 10 mil habitantes. A reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2,72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente sem sequelas neurológicas.

 

 

Estudo
Ao longo da pandemia os médicos viram provas de que os homens com Covid-19 apresentam pior prognóstico. Uma teoria é que as...

O novo estudo da Washington University School of Medicine, em St. Louis, sugere que os baixos níveis de testosterona no sangue estão ligados a doenças mais graves.

"Ao longo pandemia, surgiu uma ideia generalizada de que ter elevado níveis de testosterona era mau para o prognóstico da doença", começou por dizer Abhinav Diwan, o autor principal deste estudo. "Mas nós descobrimos exatamente o oposto no sexo masculino. Se um homem tinha baixos níveis de testosterona, o risco de ter COVID-19 grave — ou seja, o risco de necessitar de cuidados intensivos ou de morrer — era muito maior em comparação com os homens que tinham testosterona mais circulante. E se os níveis de testosterona baixaram ainda mais durante o internamento, o risco aumentou."

Os investigadores mediram várias hormonas em amostras de sangue de 90 homens e 62 mulheres que foram ao Barnes-Jewish Hospital com sintomas de COVID-19 e que confirmaram casos da doença. Nos 143 doentes que necessitaram de internamento hospitalar, os investigadores mediram novamente os níveis hormonais nos dias 3, 7, 14 e 28, desde que os pacientes permanecessem hospitalizados ao longo destes períodos de tempo. Além da testosterona, os investigadores mediram os níveis de estradiol, uma forma de estrogénio produzido pelo corpo, e IGF-1, uma importante hormona de crescimento que é semelhante à insulina e desempenha um papel na manutenção da massa muscular.

Entre as mulheres, os investigadores não encontraram qualquer correlação entre os níveis de hormona e gravidade da doença. Entre os homens, apenas os níveis de testosterona estavam ligados à severidade da COVID-19. Um nível de testosterona sanguínea de 250 nanogramas por decilitro ou menos é considerado baixo em homens adultos. No internamento hospitalar, os homens com COVID-19 grave tinham níveis médios de testosterona de 53 nanogramas por decilitro enquanto homens com doenças menos graves tinham níveis médios de 151 nanogramas por decilitro. No terceiro dia, o nível médio de testosterona dos homens mais gravemente doentes era de apenas 19 nanogramas por decilitro.

Isto permitiu concluir que, quanto mais baixo são os níveis de testosterona, mais grave é a doença. Aqueles que apresentaram níveis mais baixos de testosterona no sangue correram maior risco de serem ventilados, precisar de cuidados intensivos ou de morrer. 37 doentes - 25 dos quais homens - morreram durante o estudo.

Os investigadores observaram que outros fatores conhecidos por aumentar o risco de COVID-19 grave, incluindo a idade avançada, obesidade e diabetes, também estão associados a níveis mais baixos de testosterona. "Os grupos de homens que estavam a ficar mais doentes eram conhecidos por terem testosterona mais baixa ", disse Sandeep Dhindsa, endocrinologista da Universidade de Saint Louis. "Também descobrimos que aqueles homens com COVID-19 que não estavam gravemente doentes inicialmente, mas tinham baixos níveis de testosterona, eram suscetíveis de necessitar de cuidados intensivos ou intubação nos próximos dois ou três dias. Níveis mais baixos de testosterona pareciam prever quais os pacientes que provavelmente ficariam muito doentes nos próximos dias”, conclui.

Além disso, os investigadores descobriram que os níveis mais baixos de testosterona nos homens também se correlacionaram com níveis mais elevados de inflamação e um aumento na ativação de genes que permitem ao corpo executar as funções de hormonas sexuais circulantes dentro das células. Por outras palavras, o corpo pode estar a adaptar-se a menos testosterona que circula na corrente sanguínea, marcando a sua capacidade de detetar e usar a hormona. Os investigadores ainda não sabem as implicações desta adaptação e pedem mais investigação.

"Estamos agora a investigar se existe uma associação entre hormonas sexuais e resultados cardiovasculares na Covid-19 de longa duração, ou seja, quando os sintomas se prolongam por muitos meses", disse um cardiologista. "Também estamos interessados em saber se os homens que recuperam da COVID-19 podem beneficiar da terapia com testosterona. Esta terapia tem sido usada em homens com baixos níveis de hormonas sexuais, por isso pode valer a pena investigar se uma abordagem semelhante pode ajudar os sobreviventes da COVID-19 na sua reabilitação."

Estudo
Um estudo conduzido pelo Fórum Económico Mundial e pela NetBase Quid, uma plataforma de análise de insights de consumo e de...

Segundo Fórum Económico Mundial, a principal razão que leva as pessoas a confiaram na vacinação é a "proteção" oferecida pela vacina. A proteção é referenciada pelo menos cinco vezes mais vezes que outras palavras. Esta foi uma das principais conclusões do estudo agora divulgado e que tem como objetivo perceber de onde vem a confiança nas vacinas e como o discurso público pode ajudar a construir essa confiança. 

Por outro lado, esta análise permitiu determinar que as mensagens que se focam numa responsabilidade moral para aderir à vacinação, quando provenientes de figuras públicas visíveis, podem resultar numa forte reação.

As comunicações positivas dos profissionais de saúde, influenciadores das redes sociais foram mais eficazes do que as de outros grupos, particularmente os políticos.

Esta análise permitiu ainda verificar que as pessoas que expressam baixa confiança nas vacinas parecem alinhar-se com dois grandes grupos: um grupo com pouca confiança no sistema de vacinas, governo ou empresas farmacêuticas, e um grupo com preocupações sobre como a vacina irá afetar a sua própria saúde pessoal.

As pessoas online raramente distinguem entre os tipos de vacinas, mas expressam preocupações gerais de que "a vacina" não funcione ou não esteja garantida para protegê-lo do COVID-19.

O documento descreve ainda alguns dos principais impulsionadores da confiança das vacinas que sustentam estas conclusões, como a confiança no governo e noutras instituições, se as pessoas sentem que as suas preocupações estão a ser ouvidas e devidamente valorizadas, e as diferentes formas de as pessoas ponderarem os riscos e benefícios de serem vacinadas.

Heidi Larson, Diretora do Projeto de Confiança das Vacinas da London School of Hygiene & Tropical Medicine, e que apoiou a investigação, afirmou que "o desafio da baixa confiança das vacinas não é novo, embora seja particularmente premente à medida que os governos lutam para conter o COVID-19."

"Em última análise", disse Larson, "este é um desafio que vai estar connosco a longo prazo. Como mostra este relatório, o público em geral pode ser altamente eficaz na construção da confiança das vacinas entre os seus amigos e familiares, pelo que todos podemos desempenhar um papel na escuta das pessoas que têm preocupações e ajudam a resolvê-las. Precisamos de uma abordagem de toda a sociedade para nos protegermos a nós e às nossas comunidades contra a COVID-19. "

Bob Goodson, Presidente e Cofundador da NetBase Quid, afirmou: "Uma das coisas únicas sobre o sistema que usámos para analisar este conteúdo é que podemos compreender profundamente as reações emocionais das pessoas às mensagens que encontram nas redes sociais e, de vez em quando, as pessoas reagem de forma mais positiva a mensagens simples e positivas sobre a vacinação e negativamente a serem ditas o que fazer."

Genya Dana, Diretora de Saúde e Saúde do Fórum Económico Mundial, afirmou: "É importante reunir e dialogar para compreender as preocupações de saúde pública. As vacinas representam um dos maiores avanços na saúde pública nos tempos modernos. O seu papel no fim da pandemia COVID-19 depende, em grande parte, da compreensão de como conhecer as pessoas onde estão e de ouvir e responder às suas perguntas."

 

 

Secção Regional Centro da Ordem dos Enfermeiros organiza webinar
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) vai organizar o Webinar Saber+2.0: Parentalidade Positiva...

Saber+2.0: Webinar Parentalidade Positiva e Consciente irá decorrer no dia 1 de junho, das 21h às 23h, através da plataforma online Cisco Webex.

O desenvolvimento e experiência profissional, nas mais diversas áreas da intervenção dos enfermeiros, obrigam a que se atente à família que cada um traz consigo, às relações interpessoais e familiares inerentes aos processos de cuidar e que precisam estar patentes nos planos de cuidados definidos.

As nossas intervenções e capacidade de cuidar dependem, não só de conhecimento técnico-científico, mas, também, de um saber ser, estar e sentir que nos regula no nosso próprio equilíbrio. Se cada enfermeiro que tem crianças ao seu cuidado estiver sobressaltado porque não consegue o equilíbrio consigo ou com os seus, não será fácil conseguir cuidar e estruturar planos de intervenção para o equilíbrio com os outros.

Este webinar pretende promover uma reflexão na ação que se transverta em estratégia regeneradora do quotidiano de cada um e que, concomitantemente, contribua para habilidades promotoras de um exercício profissional cabal e de um “chegar a casa” tranquilo e que permita continuar a trilhar o caminho.

Pretende-se conversar sobre ferramentas e estratégias que permitam identificar focos de atenção para que se intervenha ou se encaminhe a intervenção adequada, assim como promovam estilos de vida saudáveis.

A promoção do equilíbrio do quotidiano da vida é fundamental à ponderação necessária para o exercício profissional prudente.

André Maravilha, Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, no Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia (Centro Hospitalar Lisboa Central); Joana Pinto, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, Certificada em Parentalidade Consciente e Babyoga, da Unidade Cuidados na Comunidade Feira Norte; e Mikaela Övén, especialista em Mindfulness, Heartfulness & Parentalidade Consciente, integram o painel de palestrantes desta atividade.

A moderação ficará a cargo de Helena Catarino, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica e Professora Coordenadora na Escola Superior Saúde – Instituto Politécnico Leiria.

Este Webinar, com atribuição de 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional, é aberto a todos os enfermeiros com interesse pela temática, sendo a inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

 

 

Sessões virtuais
No âmbito do Fórum 2021 do projeto Noite Saudável das Cidades do Centro de Portugal (NSCCP), vão ter lugar amanhã, 26 de maio,...

Na sessão de Abertura vão estar presentes Carlos Santos, Presidente do Conselho de Administração do CHUC; António Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde; Rosa Monteiro, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, e o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, vão participar da sessão de encerramento.  

De acordo com o CHUC, João Redondo, Psiquiatra do CHUC, e Diana Breda, Administradora Hospitalar e Presidente do Conselho Diretivo do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, participam “em ambas as sessões”, “em representação da Coordenação do projeto NSCCP”

O centro hospitalar faz ainda saber que “as sessões são virtuais e decorrerão através da plataforma zoom e, em simultâneo, na página de Youtube do projeto «Noite Saudável das Cidades do Centro de Portugal»”.

O Fórum é organizado pelo subprojeto «Contextos Recreativos Noturnos e Violência Interpessoal. Pensar a Prevenção. Uma Perspetiva de Saúde Pública e de Trabalho em Rede».

Para consultar o programa detalhado e inscrever-se basta seguir o link:  www.noitesaudavel.pt

 

 

Grupo desenvolveu miocardite
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) está a investigar a deteção de casos de miocardite num...

Num comunicado do organismo de seguranças das vacinas, refere-se que estes casos são "relativamente raros" e que podem não ter qualquer ligação à vacinação. No entanto, num pequeno grupo de pessoas vacinadas, cujo número não foi detalhado, foram detetados casos de miocardite - inflamação do músculo cardíaco, embora não seja possível determinar que este problema possa ser desencadeado após uma infeção ou se é uma consequência direta da vacinação.

Enquanto não há respostas, as autoridades norte-americanas recomendam que os profissionais de saúde estejam cientes deste problema médico. "Pode ser simplesmente uma coincidência que algumas pessoas tenham desenvolvido miocardite após a vacinação", diz Celine Gounder, especialista em infeções no Bellevue Hospital Center, em Nova Iorque.

No entanto, estes casos parecem ter ocorrido, sobretudo, em adolescentes e jovens adultos cerca de quatro dias após terem recebido a segunda dose das vacinas à base de RNA que foram autorizadas.

Esta não é a primeira vez que a administração de vacinas mensageiras de RNA está associada a casos de miocardite. A EMA também informou no início de maio a deteção de casos de miocardite em pessoas vacinadas com a vacina Pfizer. Embora a agência tenha sublinhado que não existem atualmente dados de ligação causal, e que a situação continua a ser monitorizada.

 

 

 

 

Estudo TeenCove
A Moderna anunciou esta terça-feira que a sua vacina Covid-19 protege efetivamente crianças de 12 anos. Recorde-se que, no...

Os dados do estudo TeenCove que testou a vacina em 3700 adolescentes e crianças, entre os 12 e os 17 anos, vão ficar disponíveis para as autoridades reguladoras de saúde no próximo mês, mas a empresa, adiantou já que os resultados preliminares mostram que esta vacina desencadeia os mesmos sinais de proteção imunológica nas crianças como nos adultos.

Por outro lado, determina que os efeitos adversos são iguais, traduzindo-se em dores de cabeça, dores no braço e fadiga.

A Moderna adiantou ainda que não foi detetada qualquer infeção por vírus entre os que receberam as duas doses da vacina Moderna em comparação com as crianças que recebem injeções de placebo. A empresa anunciou em comunicado que a vacina parece ter 93% de eficácia duas semanas após a administração da primeira dose.

Embora as crianças sejam muito menos propensas a adoecer gravemente com o novo coronavírus, são responsáveis por 14% das infeções nos Estados Unidos.

Entretanto, a Pfizer e a Moderna já começaram a testar crianças mais novas, com idades compreendidas entre os 11 e os seis meses. O teste é mais complexo. Se os adolescentes recebem a mesma dose que os adultos, os investigadores estão agora a tentar fornecer doses mais suaves aos mais pequenos. Os resultados, segundo os especialistas, vão estar disponíveis no outono.

 

Dados UE
O anúncio foi feito esta manhã através das redes sociais pela Comissão Europeia: metade dos adultos da União Europeia (UE) já...

Ao todo foram já entregues cerca de 300 milhões de doses de vacinas anticovid-19 aos Estados-membros, dados aplicáveis até 30 de maio.

Segundo os dados avançados, do total de doses entregues, já foram administradas 245 milhões, tendo já recebido pelo menos uma dose do fármaco 170 milhões de pessoas, ou seja, 46% da população adulta da UE.

“Esta semana vamos atingir um novo marco: metade dos adultos da UE terão recebido a sua primeira dose”, afirmou na ocasião Ursula von der Leyen.

A responsável dá ainda conta de que no primeiro trimestre do ano chegaram à UE 106 milhões de doses de vacinas, número que deverá subir para 413 milhões no segundo trimestre e para 529 milhões no terceiro.

No quarto trimestre do ano as entregas deverão abrandar, à medida que a inoculação também estabiliza após a vacinação de milhões de cidadãos europeus, prevendo-se a chegada à UE de 452 milhões de doses de vacinas.

O objetivo do executivo comunitário é ter 70% da população adulta vacinada até ao final do verão.

 

 

Evento cross-tumoral decorre no dia 19 de junho
No próximo dia 19 de junho, a MSD Portugal promove a 1.ª Edição do “Cancer Summit”, uma iniciativa única na área da Oncologia,...

Sob o mote “Redefining survival expectations” e num formato 100% digital, o “Cancer Summit” decorrerá no período da manhã, a partir das 9h30. Todos os profissionais de saúde interessados podem inscrever-se e conhecer o programa em detalhe na plataforma profissionaisdesaude.pt 

Neste encontro, que terá início com uma sessão plenária dirigida por Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal, os profissionais de saúde poderão participar em 5 workshops, dedicados à discussão de casos clínicos e ao debate dos mais recentes avanços no tratamento dos cinco tipos de cancro em análise neste evento, nomeadamente:

Cancro do Pulmão: “Cancro do Pulmão: uma realidade em constante evolução” e “O doente, a família e os profissionais de saúde. Esforços individuais ou em equipa?”;

Cancro Renal: “Casos do Mundo Real: o dilema” e “Oportunidades atuais e dilemas futuros”;

Melanoma: “Melanoma Metastático - casos da vida real” e “Melanoma Adjuvante em Debate”;

Cancro de Cabeça e Pescoço: “Part 1: How to manage 1L treatment of R/M HNSCC” e “Part 2: R/M HNSCC treatment sequence”;

Biomarcadores: “PD-L1 no CCECP” e “MMRd / MSI-H”.

Além dos workshops, os participantes vão ter também a oportunidade de assistir a uma sessão plenária sobre a “Implementação da Imunoterapia na Prática Clínica”, apresentada por Mariana Malheiro, Oncologista no Hospital São Francisco Xavier e no Hospital CUF Tejo, e por Mário Fontes e Sousa, Oncologista no Hospital CUF Tejo.

A sessão de encerramento “Inteligência artificial aplicada à Saúde” contará com a participação especial do Professor Leonardo Vanneschi, Professor e Investigador na NOVA Information Management School e especialista reconhecido na área da Inteligência Artificial (IA). O especialista vai partilhar a sua experiência neste campo de investigação, focando a aplicação da IA na área da Oncologia, com a apresentação de exemplos práticos da forma como as novas soluções digitais podem ajudar os doentes oncológicos ao longo de diferentes fases: diagnóstico, tratamento e recuperação.

A 1.ª Edição do “Cancer Summit” conta com a chancela científica de diversas entidades:  Associação de Cancro do Rim de Portugal, Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço, Grupo Português Génito-Urinário e Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica.

 

Situação Epidemiológica
Nas últimas 24 horas, foram registadas mais três mortes associadas à Covid-19 e identificados mais 375 novos casos de infeção....

Segundo o boletim divulgado, registaram-se três mortes associada à Covid-19, desde o último balanço: uma na região Centro, uma no Norte e uma na região Autónoma da Madeira.  

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 375 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 175 novos casos e a região norte 103. Desde ontem foram diagnosticados mais 19 na região Centro, 20 no Alentejo e 11 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 21 infeções e 26 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 237 doentes internados, menos dois que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos contam agora com menos cinco doentes. Estão, atualmente, nas UCI 52 doentes internados.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 669 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 806.648 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 22.171 casos, menos 297 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 263 contactos, estando agora 19.851 pessoas em vigilância.

Confusão com os sintomas impede deteção atempada
Fadiga, sonolência, sensibilidade ao frio, ganho de peso, depressão.

Estima-se que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas por disfunções da tiroide, que ocorrem quando a glândula da tiroide não funciona adequadamente 1,2. E as estimativas apontam também para a existência de até 50% das pessoas com estas disfunções sem diagnóstico pelo facto de os sintomas serem comumente confundidos com os de outras doenças3, o que impede as pessoas de viverem as suas vidas ao máximo, inclusive em marcos importantes, como constituir família.

As boas notícias, segundo João Jácome de Castro, Presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) são: “apesar de estimarmos que, na Europa, cerca de 3% dos adultos sofram com hipotiroidismo, a mais comum das disfunções da tiroide, se estes doentes forem diagnosticados e tratados corretamente poderão ter uma vida completamente normal.”

É, por isso, importante, por um lado, fazer um diagnóstico na presença de sintomas e, por outro, perceber junto de quem tem o diagnóstico, como decorreu todo o processo, como tem sido viver com os sintomas, de que forma é a adesão aos tratamentos, traçando o cenário do que é o hipotiroidismo em Portugal, que é, aliás um dos grandes objetivos do inquérito anónimo, agora lançado pela Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), e que se encontra disponível aqui.

Este ano, a Semana Internacional da Tiroide reforça a importância da atenção que deve ser dada aos níveis de iodo da população, essenciais que são para a produção de hormonas da tiroide, em especial antes, durante e depois da gravidez.

João Jácome de Castro explica que, “uma vez que o iodo é o principal combustível para a produção de hormonas tiroideias, o seu défice pode acarretar alterações funcionais de diferentes graus de gravidade, podendo inclusivamente comprometer a produção de hormonas tiroideias e levar a disfunções graves.”

A tiroide concentra 99% do iodo disponível no organismo, pelo que a depleção de iodo é a causa maior de patologia tiroideia. “Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde já emitiu, inclusive, uma norma de orientação clínica acerca da suplementação de iodo em grávidas, na qual recomenda a ingestão de iodo, sob a forma de iodeto de potássio, a todas as mulheres em preconceção, grávidas ou em amamentação, exatamente para combater esta falha e evitar problemas maiores,” sublinha o Presidente da SPEDM. 

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A convite da Associação de Atletismo de Lisboa
Nos dias 26 e 27 de maio, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) associa-se às comemorações do centenário da...

O evento, que assinala o centenário da FPA com 100 horas de competição, realiza-se entre os dias 26 e 30 de maio, tendo início com a cerimónia de abertura às 16h00 no dia do arranque. A iniciativa termina com a cerimónia de encerramento às 20h00 do dia 30 de maio.

A convite da Associação de Atletismo de Lisboa, a APDP e a Diabetes Team Portugal marcarão presença no evento, através da participação do atleta Fernando Santos (atleta com diabetes tipo 1) e todos aqueles que pretenderem juntar-se a esta causa. O desafio consiste em garantir a presença da equipa de pessoas com diabetes na competição durante 24 horas, desde as 16h de dia 26 até às 16h de dia 27, seja a correr ou a caminhar, sejam 10 minutos ou 2 horas. A equipa inclui cuidadores e profissionais de saúde.

“É com entusiasmo que integramos o evento que assinala o centenário de uma instituição como a Associação de Atletismo de Lisboa. Estamos presentes nesta competição simbolicamente, como forma de chamar a atenção para a importância da atividade física, fundamental para a melhoraria da qualidade de vida das pessoas com diabetes.”, refere José Manuel Boavida, presidente da direção da APDP.

Como salienta João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, “Cerca de 90% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atribuídos a uma combinação de sedentarismo, excesso de peso e alimentação inadequada. A prática de exercício físico, desde que adequada e regular, tem um papel reconhecido na prevenção e, simultaneamente, no controlo da diabetes.”

A associação pede a quem se quiser juntar que vista uma camisola azul, uma camisola branca com círculo azul ou, caso tenha, uma camisola com o logotipo da APDP ou da Diabetes Team Portugal.

As inscrições podem ser efetuadas aqui: https://forms.gle/zke9jRn98dKU7iLS7

 

Com certificação europeia
Chegou a Portugal a primeira máscara social transparente, criada em plena pandemia. É uma máscara higiénica reutilizável de...

A máscara social é transparente, leve e inclusiva, mostra os sorrisos, pesa poucas gramas e permite ler os lábios, característica fundamental na comunicação. É inclusiva, pois foi concebida para pessoas surdas que precisam de ler os lábios. É ainda essencial para pessoas autistas, com demência senil ou doença de Alzheimer que ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

Esta máscara garante proteção de nível 2, pois cumpre a nova normativa europeia CWA 17553 e a especificação UNE 0065/2020, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%. 

Tem, ainda, um novo tratamento repelente de água de alta tecnologia adicionado, o que permitiu melhorar as taxas de impermeabilidade e, portanto, a segurança do utilizador contra gotas externas potencialmente contaminantes.

Feita de um têxtil reutilizável, resiste até 40 lavagens a 60ºC, deve ser lavada à mão ou no programa de sedas e seca com um secador a quente para reativar o revestimento protetor. Por ser um têxtil altamente respirável, evita a condensação e embaciamento dos óculos.

Em colaboração com a empresa suíça HEIQ, a máscara dispõe da tecnologia antiviral VIROBLOCK como revestimento final. Esta inovação testada em laboratórios europeus, neutraliza a ação de germes, vírus e bactérias em 99,9% num período máximo de 10 minutos.

Para Ricardo Correia, representante e distribuidor da Xula Mask em Portugal, “a transparência numa máscara social facilita a atividade empresarial, pois permite a comunicação, a empatia e a sociabilidade. Para além disso, melhora a autoestima de todos, pois permite ver o rosto e sorrisos das pessoas, bem como a maquilhagem ou batom”, salienta. 

A Xula Mask em Portugal quer ser a primeira opção em certas profissões, como terapeutas ou professores, que precisam de comunicar com clareza, útil nas faixas etárias mais jovens, como crianças e adolescentes, para quem a expressão das emoções e sentimentos está em fase de desenvolvimento e aprendizagem.

A máscara assume facilitar os relacionamentos, reduzir a desconfiança e aumentar a abertura ao próximo, combatendo os efeitos nefastos apontados por estudos científicos publicados na revista Nature (em notas ao editor), estudo científico realizado por investigadores da Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel, e da Universidade York, no Canadá, sobre como o uso de máscara impacta na identificação das pessoas.
 

Prémio de inovação apoia a retoma dos cuidados de saúde
É já no próximo dia 28 de maio, sexta-feira, das 17h30 às 19:00h, no Salão da Ordem dos Médicos (Lisboa) e via streamming, que...

Foram mais de 100 projetos que se candidataram ao BI AWARD for Innovation in Healthcare, dos quais 12 foram selecionados para a fase seguinte - o hackathon - onde as equipas foram apoiadas por um grupo de mentores de excelência alinhados com os temas estratégicos do prémio e que ajudaram na orientação e validação dos conceitos e ideias em competição.

No último domingo (23 de maio), as equipas apresentaram os seus projetos aos membros do júri, que irão agora decidir quais as três equipas vencedoras, sendo os resultados apresentados no dia 28 pelas 17h30.

O BI AWARD, para além de um prémio em valor monetário, pretende integrar os projetos finalistas num ecossistema adequado à sua aplicação, que permitirá uma contribuição direta para a sociedade e a saúde dos portugueses.

Os projetos escolhidos incluem-se em áreas estruturantes para os cuidados de saúde, como a medicina personalizada, telemedicina, triagem, referenciação de doentes e sistemas de informação. Poderão ser implementados de forma transversal, em diferentes contextos dos serviços de saúde, como é o caso dos Cuidados de Saúde Primários, Cuidados Domiciliários, Hospitais e Medicina do Trabalho.

Este projeto é uma iniciativa da Boehringer Ingelheim, com o apoio institucional da Ordem dos Médicos, que nasceu com o objetivo de encontrar projetos inovadores para melhorar os cuidados de saúde.

Para assistir, presencialmente ou via streaming, é necessário confirmar. Para tal deverão utilizar o e-mail [email protected].

 

15 mil euros
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen...

A bolsa de investigação, no valor de 15 mil euros, é direcionada a investigadores nacionais ou estrangeiros de instituições portuguesas, que desenvolvam projetos de investigação na área da Leucemia Linfocítica Aguda, e pretendam obter financiamento para explorar novas questões, com o objetivo de avançar o conhecimento científico numa doença ultra-rara.

Manuel Abecasis, Presidente da APCL, menciona que “a LLA é um tipo de cancro que não escolhe idades. É mais frequente nas crianças, sendo que aproximadamente 25% dos diagnósticos são em crianças com menos de 15 anos. Nas crianças a probabilidade de remissão, na apresentação da doença, ronda os 90%. Já nos adultos, ou nas crianças com recaída da doença, o cenário é completamente diferente, pois a probabilidade de remissão é muito menor. Neste sentido, estamos perante uma excelente oportunidade para fomentar a descoberta e investigação na LLA para encontrar respostas que atendam às necessidades destes doentes.”

Para João Raposo, Presidente da SPH, “a bolsa de investigação é mais um passo para a saúde publica e para todos os profissionais que se interessam por esta patologia. Estamos ansiosos para avaliar as candidaturas e perceber, de forma mais aprofundada, como é que podemos contribuir para melhorar os resultados em saúde do doente, seja a nível do tratamento ou da qualidade de vida, na busca de respostas científicas para uma doença hemato-oncológica onde permanece uma evidente necessidade médica não satisfeita”.

Tiago Amieiro, Diretor-geral da Amgen, frisa ainda que “estamos em contagem decrescente para uma iniciativa que reforça mais uma vez, no período em que vivemos, que nenhum doente pode ficar para trás. A Amgen está empenhada em dar respostas a todos os doentes e concretizar a missão de melhorar a sua qualidade de vida, com novos tratamentos, diagnósticos mais rápidos e melhoria da prática clínica. Uma iniciativa coletiva a pensar no bem-estar individual de cada doente”.

Os projetos que deverão ser submetidos para o e-mail para [email protected], serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

Para que nenhum doente raro fique sem voz ou representação
Será criada a 29 de maio a RD-Portugal, a União de Associações de Doenças Raras, que nasce da necessidade de existir uma única...

Após três anos de desenvolvimento, será formalizada a criação da União, que pretende trazer esperança aos doentes raros. A Missão da RD-Portugal passa por trazer as doenças raras para a ordem do dia todos os dias do ano e não apenas no Dia Mundial das Doenças Raras. Desta forma, a RD-Portugal vai participar ativamente em ações diretamente ligadas a políticas de saúde ou outras iniciativas que visem uma melhoria das condições de vida de todos os que convivem com uma doença rara.

A presença ativa na implementação de Centros de Referência, iniciativas que promovam a criação do registo de dados e a luta pela universalidade e equidade no acesso aos medicamentos órfãos são exemplos de áreas onde a União de Associações pretende intervir. A RD-Portugal irá ainda representar as Associações que a constituem junto de entidades públicas ou privadas em território nacional e internacional, nomeadamente a nível europeu.

“A formação da RD-Portugal é o começo de uma nova era na centralização da atenção na pessoa com doença rara, nos seus cuidadores e familiares”, afirma Paulo Gonçalves, futuro presidente da RD-Portugal. “Esperamos que seja o início de uma nova era na advocacia de centrar a atenção na pessoa com doença rara, nos seus cuidadores e familiares com vista à sua qualidade de vida, e na perseguição de cura”.

 

Investigação em Ciência da Saúde
Estão abertas as candidaturas para os Prémios Pfizer, a mais antiga distinção na investigação Biomédica em Portugal, que este...

A Pfizer e a SCML procuram, desta forma, reconhecer todos os cientistas que, pelo seu esforço, incessante curiosidade e entrega ao desenvolvimento da Ciência, contribuem no seu dia-a-dia para gerar novo conhecimento e novas descobertas médicas em prol dos doentes e da sociedade.

Os trabalhos podem ser submetidos até ao dia 9 de julho 2021, através do email da SCML (consultar regulamento em https://www.pfizer.pt/ ou http://www.scmed.pt/). Na atribuição dos prémios, o júri apreciará o mérito dos trabalhos e projectos apresentados, e a sua decisão será conhecida durante a sessão solene a realizar-se no próximo mês de novembro.

Os Prémios Pfizer têm marcado a investigação que se faz em Portugal, distinguindo os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros. Este ano, o valor total atribuído para os Prémios Pfizer 2021 terá um valor de 60.000 euros.

Criados em 1956, os Prémios Pfizer já premiaram mais de 700 investigadores em Portugal, em diferentes fases da sua carreira. É difícil pensar num grande nome da Ciência em Portugal que não tenha sido distinguido com um Prémio Pfizer.

 

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia alerta
A orbitopatia tiroideia é uma doença autoimune, ou seja, uma doença em que o organismo, por engano,

Ana Magriço, da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, explica: “neste caso, são as armas produzidas contra a tiroide que, além de provocarem uma alteração no seu funcionamento - o que resulta em alterações na produção das hormonas tiroideias (nomeadamente hipo ou hipertiroidismo) - atacam também a órbita, já que, a nível molecular, tem estruturas parecidas”.

Assim, a órbita - que é a cavidade óssea onde está alojado o olho rodeado de gordura, músculos, vasos e nervos - sendo alvo deste autoataque, fica inflamada. Esta reação inflamatória, acompanhada por inchaço num espaço ósseo que não distende, pode ter consequências graves para a função visual, culminando numa perda de visão com atrofia ótica. 

A médica oftalmologista sublinha : “O doente, além dos sintomas provocados pelas alterações das hormonas tiroideias, que podem passar por suores, aumento da frequência cardíaca, perda de peso, insónia... pode apresentar sinais de envolvimento orbitário, nomeadamente: olhos vermelhos, esbugalhados, ver duas imagens ou ter a sensação de areia intraocular; são sinais que não devem ser subvalorizados e que podem ser o primeiro alerta de uma doença da tiroide e ocular que carece de avaliação urgente.” 

A orbitopatia tiroideia é a causa mais comum de doença orbitária na população adulta; a grande maioria dos casos evolui de forma leve, caracterizada por períodos de maior ou menor inflamação, evoluindo para uma fase cicatricial.

No entanto, pode evoluir para diplopia (dupla visão), glaucoma e perda de visão, sendo fundamental a avaliação em equipa multidisciplinar, nomeadamente por um oftalmologista e endocrinologista, para controlo das alterações hormonais, dos fatores de risco (fundamental a cessação tabágica) e do atingimento ocular para minimizar as sequelas a longo prazo.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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