Estudo
Um estudo conduzido pelo Fórum Económico Mundial e pela NetBase Quid, uma plataforma de análise de insights de consumo e de...

Segundo Fórum Económico Mundial, a principal razão que leva as pessoas a confiaram na vacinação é a "proteção" oferecida pela vacina. A proteção é referenciada pelo menos cinco vezes mais vezes que outras palavras. Esta foi uma das principais conclusões do estudo agora divulgado e que tem como objetivo perceber de onde vem a confiança nas vacinas e como o discurso público pode ajudar a construir essa confiança. 

Por outro lado, esta análise permitiu determinar que as mensagens que se focam numa responsabilidade moral para aderir à vacinação, quando provenientes de figuras públicas visíveis, podem resultar numa forte reação.

As comunicações positivas dos profissionais de saúde, influenciadores das redes sociais foram mais eficazes do que as de outros grupos, particularmente os políticos.

Esta análise permitiu ainda verificar que as pessoas que expressam baixa confiança nas vacinas parecem alinhar-se com dois grandes grupos: um grupo com pouca confiança no sistema de vacinas, governo ou empresas farmacêuticas, e um grupo com preocupações sobre como a vacina irá afetar a sua própria saúde pessoal.

As pessoas online raramente distinguem entre os tipos de vacinas, mas expressam preocupações gerais de que "a vacina" não funcione ou não esteja garantida para protegê-lo do COVID-19.

O documento descreve ainda alguns dos principais impulsionadores da confiança das vacinas que sustentam estas conclusões, como a confiança no governo e noutras instituições, se as pessoas sentem que as suas preocupações estão a ser ouvidas e devidamente valorizadas, e as diferentes formas de as pessoas ponderarem os riscos e benefícios de serem vacinadas.

Heidi Larson, Diretora do Projeto de Confiança das Vacinas da London School of Hygiene & Tropical Medicine, e que apoiou a investigação, afirmou que "o desafio da baixa confiança das vacinas não é novo, embora seja particularmente premente à medida que os governos lutam para conter o COVID-19."

"Em última análise", disse Larson, "este é um desafio que vai estar connosco a longo prazo. Como mostra este relatório, o público em geral pode ser altamente eficaz na construção da confiança das vacinas entre os seus amigos e familiares, pelo que todos podemos desempenhar um papel na escuta das pessoas que têm preocupações e ajudam a resolvê-las. Precisamos de uma abordagem de toda a sociedade para nos protegermos a nós e às nossas comunidades contra a COVID-19. "

Bob Goodson, Presidente e Cofundador da NetBase Quid, afirmou: "Uma das coisas únicas sobre o sistema que usámos para analisar este conteúdo é que podemos compreender profundamente as reações emocionais das pessoas às mensagens que encontram nas redes sociais e, de vez em quando, as pessoas reagem de forma mais positiva a mensagens simples e positivas sobre a vacinação e negativamente a serem ditas o que fazer."

Genya Dana, Diretora de Saúde e Saúde do Fórum Económico Mundial, afirmou: "É importante reunir e dialogar para compreender as preocupações de saúde pública. As vacinas representam um dos maiores avanços na saúde pública nos tempos modernos. O seu papel no fim da pandemia COVID-19 depende, em grande parte, da compreensão de como conhecer as pessoas onde estão e de ouvir e responder às suas perguntas."

 

 

Secção Regional Centro da Ordem dos Enfermeiros organiza webinar
A Secção Regional do Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) vai organizar o Webinar Saber+2.0: Parentalidade Positiva...

Saber+2.0: Webinar Parentalidade Positiva e Consciente irá decorrer no dia 1 de junho, das 21h às 23h, através da plataforma online Cisco Webex.

O desenvolvimento e experiência profissional, nas mais diversas áreas da intervenção dos enfermeiros, obrigam a que se atente à família que cada um traz consigo, às relações interpessoais e familiares inerentes aos processos de cuidar e que precisam estar patentes nos planos de cuidados definidos.

As nossas intervenções e capacidade de cuidar dependem, não só de conhecimento técnico-científico, mas, também, de um saber ser, estar e sentir que nos regula no nosso próprio equilíbrio. Se cada enfermeiro que tem crianças ao seu cuidado estiver sobressaltado porque não consegue o equilíbrio consigo ou com os seus, não será fácil conseguir cuidar e estruturar planos de intervenção para o equilíbrio com os outros.

Este webinar pretende promover uma reflexão na ação que se transverta em estratégia regeneradora do quotidiano de cada um e que, concomitantemente, contribua para habilidades promotoras de um exercício profissional cabal e de um “chegar a casa” tranquilo e que permita continuar a trilhar o caminho.

Pretende-se conversar sobre ferramentas e estratégias que permitam identificar focos de atenção para que se intervenha ou se encaminhe a intervenção adequada, assim como promovam estilos de vida saudáveis.

A promoção do equilíbrio do quotidiano da vida é fundamental à ponderação necessária para o exercício profissional prudente.

André Maravilha, Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, no Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia (Centro Hospitalar Lisboa Central); Joana Pinto, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, Certificada em Parentalidade Consciente e Babyoga, da Unidade Cuidados na Comunidade Feira Norte; e Mikaela Övén, especialista em Mindfulness, Heartfulness & Parentalidade Consciente, integram o painel de palestrantes desta atividade.

A moderação ficará a cargo de Helena Catarino, Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica e Professora Coordenadora na Escola Superior Saúde – Instituto Politécnico Leiria.

Este Webinar, com atribuição de 0,35 Créditos de Desenvolvimento Profissional, é aberto a todos os enfermeiros com interesse pela temática, sendo a inscrição gratuita, mas obrigatória no Balcão Único AQUI.

 

 

Sessões virtuais
No âmbito do Fórum 2021 do projeto Noite Saudável das Cidades do Centro de Portugal (NSCCP), vão ter lugar amanhã, 26 de maio,...

Na sessão de Abertura vão estar presentes Carlos Santos, Presidente do Conselho de Administração do CHUC; António Sales, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde; Rosa Monteiro, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, e o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, vão participar da sessão de encerramento.  

De acordo com o CHUC, João Redondo, Psiquiatra do CHUC, e Diana Breda, Administradora Hospitalar e Presidente do Conselho Diretivo do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, participam “em ambas as sessões”, “em representação da Coordenação do projeto NSCCP”

O centro hospitalar faz ainda saber que “as sessões são virtuais e decorrerão através da plataforma zoom e, em simultâneo, na página de Youtube do projeto «Noite Saudável das Cidades do Centro de Portugal»”.

O Fórum é organizado pelo subprojeto «Contextos Recreativos Noturnos e Violência Interpessoal. Pensar a Prevenção. Uma Perspetiva de Saúde Pública e de Trabalho em Rede».

Para consultar o programa detalhado e inscrever-se basta seguir o link:  www.noitesaudavel.pt

 

 

Grupo desenvolveu miocardite
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) está a investigar a deteção de casos de miocardite num...

Num comunicado do organismo de seguranças das vacinas, refere-se que estes casos são "relativamente raros" e que podem não ter qualquer ligação à vacinação. No entanto, num pequeno grupo de pessoas vacinadas, cujo número não foi detalhado, foram detetados casos de miocardite - inflamação do músculo cardíaco, embora não seja possível determinar que este problema possa ser desencadeado após uma infeção ou se é uma consequência direta da vacinação.

Enquanto não há respostas, as autoridades norte-americanas recomendam que os profissionais de saúde estejam cientes deste problema médico. "Pode ser simplesmente uma coincidência que algumas pessoas tenham desenvolvido miocardite após a vacinação", diz Celine Gounder, especialista em infeções no Bellevue Hospital Center, em Nova Iorque.

No entanto, estes casos parecem ter ocorrido, sobretudo, em adolescentes e jovens adultos cerca de quatro dias após terem recebido a segunda dose das vacinas à base de RNA que foram autorizadas.

Esta não é a primeira vez que a administração de vacinas mensageiras de RNA está associada a casos de miocardite. A EMA também informou no início de maio a deteção de casos de miocardite em pessoas vacinadas com a vacina Pfizer. Embora a agência tenha sublinhado que não existem atualmente dados de ligação causal, e que a situação continua a ser monitorizada.

 

 

 

 

Estudo TeenCove
A Moderna anunciou esta terça-feira que a sua vacina Covid-19 protege efetivamente crianças de 12 anos. Recorde-se que, no...

Os dados do estudo TeenCove que testou a vacina em 3700 adolescentes e crianças, entre os 12 e os 17 anos, vão ficar disponíveis para as autoridades reguladoras de saúde no próximo mês, mas a empresa, adiantou já que os resultados preliminares mostram que esta vacina desencadeia os mesmos sinais de proteção imunológica nas crianças como nos adultos.

Por outro lado, determina que os efeitos adversos são iguais, traduzindo-se em dores de cabeça, dores no braço e fadiga.

A Moderna adiantou ainda que não foi detetada qualquer infeção por vírus entre os que receberam as duas doses da vacina Moderna em comparação com as crianças que recebem injeções de placebo. A empresa anunciou em comunicado que a vacina parece ter 93% de eficácia duas semanas após a administração da primeira dose.

Embora as crianças sejam muito menos propensas a adoecer gravemente com o novo coronavírus, são responsáveis por 14% das infeções nos Estados Unidos.

Entretanto, a Pfizer e a Moderna já começaram a testar crianças mais novas, com idades compreendidas entre os 11 e os seis meses. O teste é mais complexo. Se os adolescentes recebem a mesma dose que os adultos, os investigadores estão agora a tentar fornecer doses mais suaves aos mais pequenos. Os resultados, segundo os especialistas, vão estar disponíveis no outono.

 

Dados UE
O anúncio foi feito esta manhã através das redes sociais pela Comissão Europeia: metade dos adultos da União Europeia (UE) já...

Ao todo foram já entregues cerca de 300 milhões de doses de vacinas anticovid-19 aos Estados-membros, dados aplicáveis até 30 de maio.

Segundo os dados avançados, do total de doses entregues, já foram administradas 245 milhões, tendo já recebido pelo menos uma dose do fármaco 170 milhões de pessoas, ou seja, 46% da população adulta da UE.

“Esta semana vamos atingir um novo marco: metade dos adultos da UE terão recebido a sua primeira dose”, afirmou na ocasião Ursula von der Leyen.

A responsável dá ainda conta de que no primeiro trimestre do ano chegaram à UE 106 milhões de doses de vacinas, número que deverá subir para 413 milhões no segundo trimestre e para 529 milhões no terceiro.

No quarto trimestre do ano as entregas deverão abrandar, à medida que a inoculação também estabiliza após a vacinação de milhões de cidadãos europeus, prevendo-se a chegada à UE de 452 milhões de doses de vacinas.

O objetivo do executivo comunitário é ter 70% da população adulta vacinada até ao final do verão.

 

 

Evento cross-tumoral decorre no dia 19 de junho
No próximo dia 19 de junho, a MSD Portugal promove a 1.ª Edição do “Cancer Summit”, uma iniciativa única na área da Oncologia,...

Sob o mote “Redefining survival expectations” e num formato 100% digital, o “Cancer Summit” decorrerá no período da manhã, a partir das 9h30. Todos os profissionais de saúde interessados podem inscrever-se e conhecer o programa em detalhe na plataforma profissionaisdesaude.pt 

Neste encontro, que terá início com uma sessão plenária dirigida por Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal, os profissionais de saúde poderão participar em 5 workshops, dedicados à discussão de casos clínicos e ao debate dos mais recentes avanços no tratamento dos cinco tipos de cancro em análise neste evento, nomeadamente:

Cancro do Pulmão: “Cancro do Pulmão: uma realidade em constante evolução” e “O doente, a família e os profissionais de saúde. Esforços individuais ou em equipa?”;

Cancro Renal: “Casos do Mundo Real: o dilema” e “Oportunidades atuais e dilemas futuros”;

Melanoma: “Melanoma Metastático - casos da vida real” e “Melanoma Adjuvante em Debate”;

Cancro de Cabeça e Pescoço: “Part 1: How to manage 1L treatment of R/M HNSCC” e “Part 2: R/M HNSCC treatment sequence”;

Biomarcadores: “PD-L1 no CCECP” e “MMRd / MSI-H”.

Além dos workshops, os participantes vão ter também a oportunidade de assistir a uma sessão plenária sobre a “Implementação da Imunoterapia na Prática Clínica”, apresentada por Mariana Malheiro, Oncologista no Hospital São Francisco Xavier e no Hospital CUF Tejo, e por Mário Fontes e Sousa, Oncologista no Hospital CUF Tejo.

A sessão de encerramento “Inteligência artificial aplicada à Saúde” contará com a participação especial do Professor Leonardo Vanneschi, Professor e Investigador na NOVA Information Management School e especialista reconhecido na área da Inteligência Artificial (IA). O especialista vai partilhar a sua experiência neste campo de investigação, focando a aplicação da IA na área da Oncologia, com a apresentação de exemplos práticos da forma como as novas soluções digitais podem ajudar os doentes oncológicos ao longo de diferentes fases: diagnóstico, tratamento e recuperação.

A 1.ª Edição do “Cancer Summit” conta com a chancela científica de diversas entidades:  Associação de Cancro do Rim de Portugal, Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço, Grupo Português Génito-Urinário e Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica.

 

Situação Epidemiológica
Nas últimas 24 horas, foram registadas mais três mortes associadas à Covid-19 e identificados mais 375 novos casos de infeção....

Segundo o boletim divulgado, registaram-se três mortes associada à Covid-19, desde o último balanço: uma na região Centro, uma no Norte e uma na região Autónoma da Madeira.  

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 375 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 175 novos casos e a região norte 103. Desde ontem foram diagnosticados mais 19 na região Centro, 20 no Alentejo e 11 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 21 infeções e 26 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 237 doentes internados, menos dois que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos contam agora com menos cinco doentes. Estão, atualmente, nas UCI 52 doentes internados.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 669 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 806.648 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 22.171 casos, menos 297 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 263 contactos, estando agora 19.851 pessoas em vigilância.

Confusão com os sintomas impede deteção atempada
Fadiga, sonolência, sensibilidade ao frio, ganho de peso, depressão.

Estima-se que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas por disfunções da tiroide, que ocorrem quando a glândula da tiroide não funciona adequadamente 1,2. E as estimativas apontam também para a existência de até 50% das pessoas com estas disfunções sem diagnóstico pelo facto de os sintomas serem comumente confundidos com os de outras doenças3, o que impede as pessoas de viverem as suas vidas ao máximo, inclusive em marcos importantes, como constituir família.

As boas notícias, segundo João Jácome de Castro, Presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM) são: “apesar de estimarmos que, na Europa, cerca de 3% dos adultos sofram com hipotiroidismo, a mais comum das disfunções da tiroide, se estes doentes forem diagnosticados e tratados corretamente poderão ter uma vida completamente normal.”

É, por isso, importante, por um lado, fazer um diagnóstico na presença de sintomas e, por outro, perceber junto de quem tem o diagnóstico, como decorreu todo o processo, como tem sido viver com os sintomas, de que forma é a adesão aos tratamentos, traçando o cenário do que é o hipotiroidismo em Portugal, que é, aliás um dos grandes objetivos do inquérito anónimo, agora lançado pela Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), e que se encontra disponível aqui.

Este ano, a Semana Internacional da Tiroide reforça a importância da atenção que deve ser dada aos níveis de iodo da população, essenciais que são para a produção de hormonas da tiroide, em especial antes, durante e depois da gravidez.

João Jácome de Castro explica que, “uma vez que o iodo é o principal combustível para a produção de hormonas tiroideias, o seu défice pode acarretar alterações funcionais de diferentes graus de gravidade, podendo inclusivamente comprometer a produção de hormonas tiroideias e levar a disfunções graves.”

A tiroide concentra 99% do iodo disponível no organismo, pelo que a depleção de iodo é a causa maior de patologia tiroideia. “Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde já emitiu, inclusive, uma norma de orientação clínica acerca da suplementação de iodo em grávidas, na qual recomenda a ingestão de iodo, sob a forma de iodeto de potássio, a todas as mulheres em preconceção, grávidas ou em amamentação, exatamente para combater esta falha e evitar problemas maiores,” sublinha o Presidente da SPEDM. 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A convite da Associação de Atletismo de Lisboa
Nos dias 26 e 27 de maio, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) associa-se às comemorações do centenário da...

O evento, que assinala o centenário da FPA com 100 horas de competição, realiza-se entre os dias 26 e 30 de maio, tendo início com a cerimónia de abertura às 16h00 no dia do arranque. A iniciativa termina com a cerimónia de encerramento às 20h00 do dia 30 de maio.

A convite da Associação de Atletismo de Lisboa, a APDP e a Diabetes Team Portugal marcarão presença no evento, através da participação do atleta Fernando Santos (atleta com diabetes tipo 1) e todos aqueles que pretenderem juntar-se a esta causa. O desafio consiste em garantir a presença da equipa de pessoas com diabetes na competição durante 24 horas, desde as 16h de dia 26 até às 16h de dia 27, seja a correr ou a caminhar, sejam 10 minutos ou 2 horas. A equipa inclui cuidadores e profissionais de saúde.

“É com entusiasmo que integramos o evento que assinala o centenário de uma instituição como a Associação de Atletismo de Lisboa. Estamos presentes nesta competição simbolicamente, como forma de chamar a atenção para a importância da atividade física, fundamental para a melhoraria da qualidade de vida das pessoas com diabetes.”, refere José Manuel Boavida, presidente da direção da APDP.

Como salienta João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, “Cerca de 90% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atribuídos a uma combinação de sedentarismo, excesso de peso e alimentação inadequada. A prática de exercício físico, desde que adequada e regular, tem um papel reconhecido na prevenção e, simultaneamente, no controlo da diabetes.”

A associação pede a quem se quiser juntar que vista uma camisola azul, uma camisola branca com círculo azul ou, caso tenha, uma camisola com o logotipo da APDP ou da Diabetes Team Portugal.

As inscrições podem ser efetuadas aqui: https://forms.gle/zke9jRn98dKU7iLS7

 

Com certificação europeia
Chegou a Portugal a primeira máscara social transparente, criada em plena pandemia. É uma máscara higiénica reutilizável de...

A máscara social é transparente, leve e inclusiva, mostra os sorrisos, pesa poucas gramas e permite ler os lábios, característica fundamental na comunicação. É inclusiva, pois foi concebida para pessoas surdas que precisam de ler os lábios. É ainda essencial para pessoas autistas, com demência senil ou doença de Alzheimer que ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

Esta máscara garante proteção de nível 2, pois cumpre a nova normativa europeia CWA 17553 e a especificação UNE 0065/2020, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%. 

Tem, ainda, um novo tratamento repelente de água de alta tecnologia adicionado, o que permitiu melhorar as taxas de impermeabilidade e, portanto, a segurança do utilizador contra gotas externas potencialmente contaminantes.

Feita de um têxtil reutilizável, resiste até 40 lavagens a 60ºC, deve ser lavada à mão ou no programa de sedas e seca com um secador a quente para reativar o revestimento protetor. Por ser um têxtil altamente respirável, evita a condensação e embaciamento dos óculos.

Em colaboração com a empresa suíça HEIQ, a máscara dispõe da tecnologia antiviral VIROBLOCK como revestimento final. Esta inovação testada em laboratórios europeus, neutraliza a ação de germes, vírus e bactérias em 99,9% num período máximo de 10 minutos.

Para Ricardo Correia, representante e distribuidor da Xula Mask em Portugal, “a transparência numa máscara social facilita a atividade empresarial, pois permite a comunicação, a empatia e a sociabilidade. Para além disso, melhora a autoestima de todos, pois permite ver o rosto e sorrisos das pessoas, bem como a maquilhagem ou batom”, salienta. 

A Xula Mask em Portugal quer ser a primeira opção em certas profissões, como terapeutas ou professores, que precisam de comunicar com clareza, útil nas faixas etárias mais jovens, como crianças e adolescentes, para quem a expressão das emoções e sentimentos está em fase de desenvolvimento e aprendizagem.

A máscara assume facilitar os relacionamentos, reduzir a desconfiança e aumentar a abertura ao próximo, combatendo os efeitos nefastos apontados por estudos científicos publicados na revista Nature (em notas ao editor), estudo científico realizado por investigadores da Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel, e da Universidade York, no Canadá, sobre como o uso de máscara impacta na identificação das pessoas.
 

Prémio de inovação apoia a retoma dos cuidados de saúde
É já no próximo dia 28 de maio, sexta-feira, das 17h30 às 19:00h, no Salão da Ordem dos Médicos (Lisboa) e via streamming, que...

Foram mais de 100 projetos que se candidataram ao BI AWARD for Innovation in Healthcare, dos quais 12 foram selecionados para a fase seguinte - o hackathon - onde as equipas foram apoiadas por um grupo de mentores de excelência alinhados com os temas estratégicos do prémio e que ajudaram na orientação e validação dos conceitos e ideias em competição.

No último domingo (23 de maio), as equipas apresentaram os seus projetos aos membros do júri, que irão agora decidir quais as três equipas vencedoras, sendo os resultados apresentados no dia 28 pelas 17h30.

O BI AWARD, para além de um prémio em valor monetário, pretende integrar os projetos finalistas num ecossistema adequado à sua aplicação, que permitirá uma contribuição direta para a sociedade e a saúde dos portugueses.

Os projetos escolhidos incluem-se em áreas estruturantes para os cuidados de saúde, como a medicina personalizada, telemedicina, triagem, referenciação de doentes e sistemas de informação. Poderão ser implementados de forma transversal, em diferentes contextos dos serviços de saúde, como é o caso dos Cuidados de Saúde Primários, Cuidados Domiciliários, Hospitais e Medicina do Trabalho.

Este projeto é uma iniciativa da Boehringer Ingelheim, com o apoio institucional da Ordem dos Médicos, que nasceu com o objetivo de encontrar projetos inovadores para melhorar os cuidados de saúde.

Para assistir, presencialmente ou via streaming, é necessário confirmar. Para tal deverão utilizar o e-mail [email protected].

 

15 mil euros
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen...

A bolsa de investigação, no valor de 15 mil euros, é direcionada a investigadores nacionais ou estrangeiros de instituições portuguesas, que desenvolvam projetos de investigação na área da Leucemia Linfocítica Aguda, e pretendam obter financiamento para explorar novas questões, com o objetivo de avançar o conhecimento científico numa doença ultra-rara.

Manuel Abecasis, Presidente da APCL, menciona que “a LLA é um tipo de cancro que não escolhe idades. É mais frequente nas crianças, sendo que aproximadamente 25% dos diagnósticos são em crianças com menos de 15 anos. Nas crianças a probabilidade de remissão, na apresentação da doença, ronda os 90%. Já nos adultos, ou nas crianças com recaída da doença, o cenário é completamente diferente, pois a probabilidade de remissão é muito menor. Neste sentido, estamos perante uma excelente oportunidade para fomentar a descoberta e investigação na LLA para encontrar respostas que atendam às necessidades destes doentes.”

Para João Raposo, Presidente da SPH, “a bolsa de investigação é mais um passo para a saúde publica e para todos os profissionais que se interessam por esta patologia. Estamos ansiosos para avaliar as candidaturas e perceber, de forma mais aprofundada, como é que podemos contribuir para melhorar os resultados em saúde do doente, seja a nível do tratamento ou da qualidade de vida, na busca de respostas científicas para uma doença hemato-oncológica onde permanece uma evidente necessidade médica não satisfeita”.

Tiago Amieiro, Diretor-geral da Amgen, frisa ainda que “estamos em contagem decrescente para uma iniciativa que reforça mais uma vez, no período em que vivemos, que nenhum doente pode ficar para trás. A Amgen está empenhada em dar respostas a todos os doentes e concretizar a missão de melhorar a sua qualidade de vida, com novos tratamentos, diagnósticos mais rápidos e melhoria da prática clínica. Uma iniciativa coletiva a pensar no bem-estar individual de cada doente”.

Os projetos que deverão ser submetidos para o e-mail para [email protected], serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

Para que nenhum doente raro fique sem voz ou representação
Será criada a 29 de maio a RD-Portugal, a União de Associações de Doenças Raras, que nasce da necessidade de existir uma única...

Após três anos de desenvolvimento, será formalizada a criação da União, que pretende trazer esperança aos doentes raros. A Missão da RD-Portugal passa por trazer as doenças raras para a ordem do dia todos os dias do ano e não apenas no Dia Mundial das Doenças Raras. Desta forma, a RD-Portugal vai participar ativamente em ações diretamente ligadas a políticas de saúde ou outras iniciativas que visem uma melhoria das condições de vida de todos os que convivem com uma doença rara.

A presença ativa na implementação de Centros de Referência, iniciativas que promovam a criação do registo de dados e a luta pela universalidade e equidade no acesso aos medicamentos órfãos são exemplos de áreas onde a União de Associações pretende intervir. A RD-Portugal irá ainda representar as Associações que a constituem junto de entidades públicas ou privadas em território nacional e internacional, nomeadamente a nível europeu.

“A formação da RD-Portugal é o começo de uma nova era na centralização da atenção na pessoa com doença rara, nos seus cuidadores e familiares”, afirma Paulo Gonçalves, futuro presidente da RD-Portugal. “Esperamos que seja o início de uma nova era na advocacia de centrar a atenção na pessoa com doença rara, nos seus cuidadores e familiares com vista à sua qualidade de vida, e na perseguição de cura”.

 

Investigação em Ciência da Saúde
Estão abertas as candidaturas para os Prémios Pfizer, a mais antiga distinção na investigação Biomédica em Portugal, que este...

A Pfizer e a SCML procuram, desta forma, reconhecer todos os cientistas que, pelo seu esforço, incessante curiosidade e entrega ao desenvolvimento da Ciência, contribuem no seu dia-a-dia para gerar novo conhecimento e novas descobertas médicas em prol dos doentes e da sociedade.

Os trabalhos podem ser submetidos até ao dia 9 de julho 2021, através do email da SCML (consultar regulamento em https://www.pfizer.pt/ ou http://www.scmed.pt/). Na atribuição dos prémios, o júri apreciará o mérito dos trabalhos e projectos apresentados, e a sua decisão será conhecida durante a sessão solene a realizar-se no próximo mês de novembro.

Os Prémios Pfizer têm marcado a investigação que se faz em Portugal, distinguindo os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros. Este ano, o valor total atribuído para os Prémios Pfizer 2021 terá um valor de 60.000 euros.

Criados em 1956, os Prémios Pfizer já premiaram mais de 700 investigadores em Portugal, em diferentes fases da sua carreira. É difícil pensar num grande nome da Ciência em Portugal que não tenha sido distinguido com um Prémio Pfizer.

 

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia alerta
A orbitopatia tiroideia é uma doença autoimune, ou seja, uma doença em que o organismo, por engano,

Ana Magriço, da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, explica: “neste caso, são as armas produzidas contra a tiroide que, além de provocarem uma alteração no seu funcionamento - o que resulta em alterações na produção das hormonas tiroideias (nomeadamente hipo ou hipertiroidismo) - atacam também a órbita, já que, a nível molecular, tem estruturas parecidas”.

Assim, a órbita - que é a cavidade óssea onde está alojado o olho rodeado de gordura, músculos, vasos e nervos - sendo alvo deste autoataque, fica inflamada. Esta reação inflamatória, acompanhada por inchaço num espaço ósseo que não distende, pode ter consequências graves para a função visual, culminando numa perda de visão com atrofia ótica. 

A médica oftalmologista sublinha : “O doente, além dos sintomas provocados pelas alterações das hormonas tiroideias, que podem passar por suores, aumento da frequência cardíaca, perda de peso, insónia... pode apresentar sinais de envolvimento orbitário, nomeadamente: olhos vermelhos, esbugalhados, ver duas imagens ou ter a sensação de areia intraocular; são sinais que não devem ser subvalorizados e que podem ser o primeiro alerta de uma doença da tiroide e ocular que carece de avaliação urgente.” 

A orbitopatia tiroideia é a causa mais comum de doença orbitária na população adulta; a grande maioria dos casos evolui de forma leve, caracterizada por períodos de maior ou menor inflamação, evoluindo para uma fase cicatricial.

No entanto, pode evoluir para diplopia (dupla visão), glaucoma e perda de visão, sendo fundamental a avaliação em equipa multidisciplinar, nomeadamente por um oftalmologista e endocrinologista, para controlo das alterações hormonais, dos fatores de risco (fundamental a cessação tabágica) e do atingimento ocular para minimizar as sequelas a longo prazo.

 

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Estudo
De acordo com um novo estudo, os doentes com COVID-19 diagnosticados com sintomas neurológicos durante o internamento...

No entanto, uma equipa de investigação da NyU Grossman School of Medicine também descobriu que 91% dos pacientes, tendo ou não um diagnóstico neurológico quando foram internados pela primeira vez, tiveram tais problemas seis meses depois de irem para casa.

Publicado online no Journal of the Neurological Sciences, o estudo descobriu, como esperado pelos autores, que o grupo de sintomas neurológicos teve um aumento duplo nas suas hipóteses - versus o grupo não-sintoma - de diminuição da capacidade de se envolverem nas suas atividades normais, caminharem ou cuidarem de si mesmos seis meses após a alta hospitalar. Estes "resultados funcionais" foram medidos utilizando ferramentas estabelecidas no campo, incluindo a Pontuação de Rankin Modificada e o Índice de Atividades de Barthel do Daily Living.

Entre os primeiros estudos prospetivos sobre a neurologia COVID-19, o estudo também descobriu que os pacientes do grupo de sintomas neurológicos experimentaram ao longo do tempo significativamente mais ansiedade, depressão, fadiga e problemas de sono medidos por questionários telefónicos padrão (inquéritos NIH PROMIS/NeuroQoL).

Especificamente, 94 % dos pacientes com sintomas iniciais tiveram testes anormais ao fim de seis meses, em comparação com 88 % dos pacientes sem sintomas neurológicos originais, para uma média de 91 % tendo tais sintomas em ambos os grupos. Também em ambos os grupos (382 doentes no total), 50 % obteve uma cognição deficiente, 47% não conseguiu voltar ao trabalho, e muitos apresentavam níveis de ansiedade acima do normal, problemas de sono, fadiga e depressão ao fim de seis meses. A mortalidade foi aproximadamente a mesma, em cerca de 20%, para ambos os grupos de doentes, cuja idade média era de 68 anos.

"Embora pensássemos que os doentes com complicações neurológicas teriam resultados piores a longo prazo, o que acabou por ser o caso, também descobrimos que ambos os grupos tinham taxas muito elevadas de deficiência cognitiva aos seis meses", diz a autora principal Jennifer Frontera, professora do Departamento de Neurologia da NyU Grossman School of Medicine. 

Estudos anteriores tinham relatado distúrbios prolongados da memória, fadiga e sintomas respiratórios persistentes sob o título "Síndrome pós-COVID", no entanto pouco se sabia antes deste estudo sobre os mecanismos de prevalência da doença a longo prazo para além dos sintomas.

"Este é o primeiro estudo, pelo que sabemos, para avaliar a função neurológica de longo prazo entre aqueles que estiverem internado com a Covid-19 de forma padronizada usando uma variedade de medidas de resultados", diz Steven Galetta, presidente do Departamento de Neurologia da NYU Langone Health. "A frequência e gravidade das anomalias funcionais, cognitivas e de humor entre os sobreviventes  - com ou sem complicações neurológicas originais - devem moldar os esforços educativos e preventivos que avançam."

 

A 20vPnC está em desenvolvimento para prevenção de doenças invasivas e pneumonia
A Pfizer anunciou esta segunda-feira que deu início a um estudo para investigar a coadministração da sua vacina conjugada...

De acordo com a Pfizer, o estudo incluirá 600 adultos com idade igual ou superior a 65 anos que serão recrutados a partir do ensaio de fase III da BNT162b2 e que terão recebido a segunda dose da vacina pelo menos seis meses antes. Os sujeitos serão aleatoriamente selecionados para receber a vacina conjugada pneumocócica e uma terceira dose de vacina contra a Covid-19, ou cada uma destas com placebo.

O principal objetivo do estudo é a segurança de ambas as vacinas administradas em conjunto, com seguimento seis meses após a imunização, enquanto os objetivos secundários incluem respostas imunes produzidas por cada uma das vacinas.

A vacina candidata a 20vPnC da Pfizer baseia-se no seu produto atualmente comercializado Prevnar 13, que fornece proteção contra doenças invasoras causadas por serótipos de streptococcus pneumoniae 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F. Além destes serótipos, 20vPnC também contém conjugados capsulares de polissacarídeo para sete serótipos adicionais que causam a doença pneumocócica.

A potencial vacina conjugada pneumocócica da Pfizer está atualmente em desenvolvimento para a prevenção de doenças invasivas e pneumonia causada por 20 serótipos de S. pneumoniae em adultos com idade igual ou superior a 18 anos. Em dezembro do ano passado, a FDA aceitou a revisão prioritária de um pedido que pedia a aprovação da vacina, com data de revisão-alvo em junho. Entretanto, a Agência Europeia de Medicamentos aceitou recentemente rever um pedido de comercialização para a 20vPnC.

 

 

Gripe aviária
Dois cientistas chineses, George Fu Gao e Weifeng Shi, alertaram na revista Science que depois da Covid-19 pode chegar outra...

Segundo o jornal El País, que divulgou o alerta, este agente patogénico tem circulado na Europa desde 2014, causando surtos que afetaram milhões de aves selvagens e aves. A 20 de fevereiro de 2021, a Rússia alertou que o vírus tinha dado o primeiro salto para os humanos. Sete trabalhadores ficaram infetados numa gigantesca quinta, na região de Astrakhan, com 900 mil galinhas. Nenhum dos infetados apresentou sintomas.

Segundo os dois especialistas chineses, "a propagação global dos vírus da gripe aviária H5N8 é um problema de saúde pública". George Fu Gao é o diretor geral do Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças e Weifeng Shi é o diretor do Laboratório de Referência de Doenças Emergentes Infeciosas nas Universidades de Shandong. Ambos participaram na identificação do novo coronavírus em dezembro de 2019. Na sua opinião, os vírus da gripe aviária podem causar "pandemias desastrosas" em humanos.

Pelo menos 46 países da Europa, Ásia e África declararam surtos mortais de H5N8 em aves. Os investigadores chineses sublinham que o vírus dos sete trabalhadores russos pertencia ao subgrupo 2.3.4.4b, com mutações "preocupantes" que parecem aumentar a sua afinidade com as células humanas. Esta mesma variante do vírus levou ao abate de mais de 20 milhões de aves de capoeira na Coreia do Sul e no Japão, adverte Fu Gao e Shi. "É imperativo que a propagação global e o risco potencial de vírus da gripe aviária H5N8 para aves de capoeira, aves selvagens e saúde pública global não sejam ignorados", alertam.

No entanto, os dois especialistas chineses acreditam que a substituição de pequenas explorações familiares por grandes explorações industriais, teoricamente com medidas rigorosas de biossegurança, ajudará a reduzir o risco de o vírus das aves saltar para os seres humanos.

OMS
Dados da Organização Mundial da Saúde, mostram que o número de mortes provocadas pela Covid-19 é entre duas a três vezes maior...

Por ocasião da publicação do seu relatório anual sobre estatísticas globais da saúde, a OMS indicou que a Covid-19 causou pelo menos três milhões de mortes diretas e indiretas no ano passado, enquanto o número de mortes atribuídas ao vírus ascendeu a cerca de 1,8 milhões.

"Isto corresponde a um número total de mortos pelo menos 2 a 3 vezes maior" do que os números oficialmente apresentados, disse Samira Asma, diretora-geral adjunta responsável pelos dados da OMS, em conferência de imprensa.

A OMS não foi a primeira agência a salientar que o número de mortes por coronavírus é muito maior do que os registados. O Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, liderada por Christopher Murray, apresentou uma análise global que duplica o número de mortes: as 3.209.109 mortes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, seriam de aproximadamente 6,9 milhões.

Os números fornecidos pelo IHME incluem apenas as mortes diretamente causadas pelo vírus SARS-CoV-2, e não as mortes causadas por perturbações pandémicas nos sistemas de saúde. Deste modo, com base nestas estimativas o número de mortos na Índia e no México triplicaria, enquanto no Japão, estas subiriam das 10.000 mortes "oficiais" para 100.000, por exemplo.

De acordo com estimativas da OMS, o especialista estima que a pandemia tenha causado até agora "cerca de 6 a 8 milhões" de mortes diretas e indiretas. "A pandemia covid representa uma grande ameaça para a saúde e bem-estar das populações em todo o mundo", sublinhou, salientando que a OMS está a trabalhar com diferentes países para aprender sobre o "verdadeiro equilíbrio humano da pandemia para que possam estar mais bem preparados para a próxima urgência".

 

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