Protocolo com FPCardiologia e Senilife

ESTeSC adere ao projeto “Salva-Vidas” e recebe desfibrilhador

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) vai ter, a partir de julho, capacidade de resposta para eventuais casos de paragem cardiorrespiratória ocorridos nas suas instalações. Graças a um protocolo celebrado esta semana com a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Senilife – no âmbito do projeto “Salva-Vidas” – a Escola passará a dispor de um desfibrilhador automático externo e de uma equipa com cartão operacional e formação em Suporte Básico de Vida.

“A qualificação dos recursos humanos nesta área é muito importante”, assumiu o presidente da ESTeSC, João José Joaquim, aquando da assinatura do protocolo, lembrando que a comunidade escolar integra 1500 pessoas, às quais se juntam frequentemente elementos externos, que participam nos eventos promovidos pela Escola. “Tendo capacidade para atuar, estamos preparados para ajudar a salvar vidas”, afirmou.

Salvar vidas é precisamente o mote da campanha pública de sensibilização para a morte súbita que a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e a empresa Senilife estão a desenvolver a nível nacional, com o apoio do grupo Auchan. O projeto tem como objetivo equipar espaços com um fluxo significativo de pessoas – como é o caso da ESTeSC – com um kit salva-vidas, composto por formação em Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação, desfibrilhador automático externo com reanimação de alta qualidade, licenciamento do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa e formação de primeiros socorros.

A ESTeSC aderiu formalmente ao programa Salva-Vidas na passada segunda-feira, numa cerimónia protocolar com a presença da presidente da Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Maria do Carmo Cachulo, e da diretora geral da Senilife, Cristina dos Santos. A primeira formação em Primeiros Socorros prevista no âmbito do protocolo iniciará já hoje (26 de maio), com um grupo de docentes de componente prática laboratorial e não docentes. O equipamento de desfibrilhação será entregue a 5 de julho.

De acordo com dados da FPC, estima-se que, todos os anos, 10 mil pessoas sejam vítimas de morte súbita em Portugal, onde existe apenas, em média, um desfibrilhador para cada 10 mil habitantes. A reanimação cardiorrespiratória de alta qualidade aumenta em 2,72 vezes a probabilidade de sobrevivência do doente sem sequelas neurológicas.

 

 

Fonte: 
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC)
Nota: 
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Foto: 
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC)