Banco Europeu de Investimento e Comissão Europeia apoiam a iniciativa
Apoiada pela iniciativa eradicateMalaria, a empresa alemã de biotecnologia BioNTech SE ("BioNTech") anunciou hoje um...

Os progressos científicos e empresariais realizados durante a pandemia suscitam a esperança de que uma vacina altamente eficaz possa em breve ajudar a erradicar a malária. Este objetivo estava fora de alcance até agora, apesar dos enormes esforços financeiros e de saúde pública da comunidade global.

A BioNTech é o primeiro grande desenvolvedor de vacinas em mais de 30 anos a comprometer-se a trabalhar para erradicar a malária, seguindo uma abordagem em duas vertentes: desenvolver uma vacina de primeira geração de mRNA, utilizando um antigénio conhecido, a proteína CSP -  ensaio clínico para este candidato à vacina de primeira geração deverá começar no final de 2022 -, e  executar um processo dedicado de descoberta de antigénios para potencialmente identificar novos antigénios, que podem abrir caminho para uma vacina de segunda geração com maior eficácia.

Além disso, a empresa comprometeu-se a fabricar a potencial vacina em instalações no continente africano – quer com parceiros de produção licenciados, quer por conta própria.

A BioNTech planeia utilizar as receitas da vacina COVID-19 para desenvolver os seus candidatos à vacina contra a malária e levá-los à primeira fase dos ensaios clínicos. Para isso, o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Comissão Europeia já se comprometeram a apoiar as empresas que visam erradicar a malária através do Mecanismo Comum de Financiamento de Doenças Infeciosas InnovFin, apoiado pelo Horizonte 2020. O investimento do BEI abrangerá projetos que entrem em fase avançada no desenvolvimento clínico, que visam principalmente demonstrar a eficácia, a segurança e a eficácia dos custos de um produto médico.

"A malária é uma doença complicada de vacinar – é por isso que é preciso muita coragem e dedicação para embarcar no esforço que a BioNTech acabou de comprometer", disse Werner Hoyer, presidente do BEI. "Encontrar uma vacina eficiente é a única forma de erradicar uma das maiores causas de morte em crianças em países menos desenvolvidos. A tecnologia mRNA demonstrou ser uma mudança de jogo para acabar com a pandemia, e o BEI confirmou o seu apoio a esta abordagem inovadora com dois empréstimos à BioNTech, um em 2019 para o desenvolvimento de tratamentos contra o cancro e outro em 2020 para investigação sobre a vacina COVID-19. Se o MRNA também puder revolucionar o desenvolvimento da vacina contra a malária, o banco da UE ficaria orgulhoso de apoiar esta missão."

Segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, "estamos a assistir ao início de uma revolução na ciência médica - a revolução da tecnologia de RNA mensageiro, pioneira pela BioNTech e outros”

“Graças a isso, estão a ser produzidas milhares de milhões de doses de uma vacina COVID-19 para a Europa e para o mundo. E a tecnologia mRNA pode ser uma mudança de jogo na luta contra outras doenças também – incluindo a malária”, acrescentou.

“Erradicar a malária é um objetivo realista e agora sabemos que pode ser alcançado já nesta geração. A Comissão Europeia está a apoiar o esforço global para desenvolver vacinas contra a malária. Esta iniciativa faz também parte do envolvimento mais amplo da UE em termos de saúde em África e no Mundo em desenvolvimento. Se formos bem-sucedidos, não só estaremos mais bem equipados para a próxima pandemia. Vamos também investir num continente africano que está finalmente livre da malária”, afirmou

Uğur Şahin, CEO e cofundador da BioNTech, afiança que a empresa está empenhada “em reduzir o sofrimento das pessoas em todo o mundo, por isso sentimos que temos o dever de usar a nossa tecnologia para desenvolver e fabricar uma vacina baseada em mRNA que aborda esta doença que corre risco de vida”

“Queremos desenvolver soluções sustentáveis para e em conjunto com o povo africano. A criação de infraestruturas poderia ajudar a resolver várias doenças utilizando esta tecnologia disruptiva. Com base na nossa tecnologia de mRNA e na experiência adquirida durante a pandemia, os nossos esforços incluirão investimentos substanciais no desenvolvimento de vacinas, bem como a transferência de conhecimentos de fabrico para locais no continente africano”, sublinhou.

Paralelamente ao desenvolvimento de uma vacina contra a malária, a BioNTech avaliará como estabelecer capacidades sustentáveis de produção de mRNA no continente africano. A empresa planeia co-localizar as suas potenciais instalações africanas com os centros de transferência de tecnologia em desenvolvimento pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os centros reforçarão a capacidade dos países de baixo e médio rendimento de fabricarem vacinas COVID-19 e aumentarão a produção global de vacinas.

O compromisso da BioNTech com a produção de vacinas no continente africano apoia a iniciativa Team Europe's Sustainable Healthcare Industry for Resilience in Africa (SHIRA), uma vez que as instalações de fabrico de vacinas mRNA projetadas da empresa também poderiam produzir a vacina existente contra a COVID-19 ou uma vacina de tuberculose prevista – enquanto se aguarda o desenvolvimento bem-sucedido de candidatos e aprovação regulamentar.

Saúde Cardiovascular
Conhecida como a doença dos avós, por atingir a população mais idosa, a estenose aórtica é o problem

“A estenose, como o seu nome indica, quer dizer obstrução da válvula aórtica”, começa por explicar Lino Patrício. Esta obstrução, segundo o especialista, leva a que, a cada batimento cardíaco a quantidade de sangue que sai do coração seja menor do que o esperado. Quando isto acontece, há “uma menor irrigação dos tecidos, levando ao aparecimento de cansaço, de sincope por menor débito cerebral ou dor no peito anginosa por redução do débito nas artérias que irrigam o coração”.

Embora seja uma condição que pode surgir em idades mais jovens, “entre a quinta e a sexta década de vida”, explica o especialista que esta é mais frequente entre os mais idosos. “A estenose aórtica do idoso é maioritariamente por uso e, portanto, degenerativa”, adianta, sem, contudo, deixar de salientar que esta é uma patologia genética e hereditária.

Quanto aos sintomas, Lino Patrício esclarece que se tratando de uma “aorta bicúspide, que é hereditária”, estes são mais precoces. “Na estenose aórtica degenerativa, os sintomas aparecem por volta da sétima ou oitava década, mas temos tratado doentes com mais de 90 anos. Nestes doentes mais idosos os sintomas estão muitas vezes relacionados com a idade e não com a doença”, pelo que muitas vezes não são valorizados.

Entre as principais complicações, o especialista destaca a tão temida morte súbita e que atinge cerca de metade dos casos sintomáticos há pelo menos dois anos. A insuficiência cardíaca, a angina de peito e a síncope são frequentes.

“O diagnóstico passa pela auscultação de um sopro cardíaco, mas a avaliação do grau de estenose é feita por Ecocardiograma Doppler”, explica Lino Patrício.

Já no que diz respeito ao tratamento, só há um caminho: “a substituição da válvula, quer por cirurgia, quer por técnica minimamente invasiva, percutânea, a que chamamos de TAVI”.

Segundo o cardiologista de intervenção “o tratamento percutâneo consiste em “levar” ao coração um cateter, introduzido por uma artéria da virilha. Ou seja, uma válvula, que é colocada sobre a válvula existente, que está obstruída. Apesar de a TAVI exigir uma intervenção, a recuperação é mais rápida, pois não exige abrir o esterno do paciente, como na cirurgia”, explica quanto os benefícios. No entanto, adianta que “os dados referentes a complicações dos procedimentos, como mortalidade, AVC ou reinternamentos, são muito semelhantes nas duas técnicas”.

Introduzido inicialmente para tratar doentes inoperáveis, a verdade é que esta técnica tem vindo a ser indicada para pacientes de menor risco. “Os doentes preferem esta técnica, porque apesar de serem de baixo risco são idosos e querem ter um tempo de recuperação rápido. Penso que hoje esta técnica deve ser vista não em função do risco cirúrgico, mas em função da idade. Em muitos países, doentes com mais de 80 anos são todos orientados para a técnica percutânea”, afirma.

Após o tratamento, garante que o doente apenas tem de “voltar ao médico, fazer consulta de avaliação e um Ecocardiograma anual”.

Segundo o especialista, a longevidade está a aumentar. “Atualmente, temos idosos e muito idosos que estão muito bem física e cognitivamente. Por isso, é impensável, no nosso mundo, negar um tratamento médico, mesmo que seja caro, por causa da idade”, salienta sublinhando a necessidade de intervenção seja em que idade for.

Artigos relacionados: 

TAVI: a técnica minimamente invasiva que é a esperança até em casos mais graves de Estenose Aórtica 

Doença Valvular Cardíaca é frequente mas poucos a conhecem

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 1.610 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e nove mortes em território nacional. O...

A região Norte foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: cinco de nove. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com três óbitos, e a região, Autónoma dos Açores com uma morte a assinalar desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 1.610 novos casos. Ao contrário do que tem vindo a ser habitual, nas últimas 24 horas, região Norte voltou a contabilizar a maioria dos casos: 688 novos. A região de Lisboa e Vale do Tejo 519. Desde ontem foram diagnosticados mais 74 caso na região Centro, 51 no Alentejo e 177 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 43 infeções e 58 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 919 doentes internados, mais 40 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 198 doentes, mais cindo desde o último balanço.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.802 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 883.372 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 53.996 casos, menos 201 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 537 contactos, estando agora 80.694 pessoas em vigilância.

Uma iniciativa de Saúde Pública da Gilead Sciences
Com o apoio da Gilead, vai surgir em Portugal a primeira Comunidade de Prática para a promoção do rastreio do VIH e das...

As organizações que integram o Programa FOCUS da Gilead reunem-se no próximo día 28 de julho, Dia Mundial de Combate às Hepatites, para dar início à primeira Comunidade de Prática portuguesa dedicada ao rastreio e ligação aos cuidados de saúde de pessoas que vivem com VIH e hepatites virais.

Esta inovadora Comunidade de peritos reunir-se-á trimestralmente e trabalhará para reforçar a saúde pública, à medida que as organizações parceiras aprendem, partilham experiências e colaboram na resolução de problemas comuns para travar o VIH e os vírus das hepatites B e C nas suas comunidades.

O objetivo primeiro do programa FOCUS passa por sistematizar o rastreio destas infeções, integrando-o no circuito clínico de saúde juntamente com outras análises sanguíneas.

Esta primeira reunião da Comunidade de Prática contará com a participação de todos os membros que integram o programa FOCUS em Portugal — Hospital de Cascais, Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) e Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) —, bem como de outras entidades que poderão vir a aderir ao programa no futuro.

O Hospital de Cascais foi o primeiro a implementar o programa FOCUS na União Europeia, em setembro de 2018. “Ao testarmos os utentes do serviço de urgência de forma automatizada, estamos a conseguir identificar mais pessoas infetadas e estamos a fazê-lo mais cedo no decurso da sua infeção, porque as testamos em fase assintomática, em que ainda não manifestam qualquer sinal ou sintoma de doença avançada”, refere Inês Vaz Pinto, coordenadora da unidade de VIH do Hospital de Cascais.

Com a nova estratégia de rastreio, o hospital conseguiu reduzir a percentagem de doentes diagnosticados em fase tardia de 90% para 40% dos casos, melhorando significativamente as suas oportunidades de viver uma vida mais longa e saudável.

 “Diagnosticar os doentes mais precocemente é muito importante para a saúde individual de cada um, mas é igualmente importante para a saúde pública, pois conseguimos quebrar a cadeia de transmissão do vírus”, conclui.

O programa demonstrou também ser capaz de grande resiliência durante a pandemia de COVID-19, mantendo o rastreio mesmo durante os períodos mais difíceis de confinamento, em que os serviços estavam reduzidos a cuidados essenciais.

Já na Região Autónoma da Madeira, e nas palavras de Vítor Magno Pereira, Médico Especialista em Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Funchal, “este programa, que teve o importante apoio da Secretaria Regional da Saúde, em parceria com a Gilead Sciences, permitiu criar um rastreio alargado a toda a população utilizadora do sistema público de saúde, quer seja nas enfermarias e nas urgências nos cuidados hospitalares, quer nos cuidados de saúde primários”.

O especialista avança também que a prevalência encontrada no arquipélago de 0,7% de pessoas com anticorpos contra o vírus da hepatite C, foi o dobro da que seria esperada com base nas estimativas nacionais.

“A transversalidade deste programa criou um rastreio custo-eficaz que se traduzirá num contributo decisivo para a saúde pública dos madeirenses”. Graças ao apoio do Programa FOCUS, o Hospital Dr. Nélio Mendonça, do Funchal foi ainda mais longe ao ter sido o primeiro na Península Ibérica a utilizar uma nova tecnologia para confirmar as infeções pelo vírus da hepatite C: o antigénio core. Este teste, tão fiável como o teste de RNA atualmente utilizado, porém menos dispendioso, vai permitir à Madeira testar a sua população mais rapidamente e de modo mais económico, num exemplo para o continente.

Também na organização não-governamental GAT o programa FOCUS foi útil para apoiar melhorias no rastreio, através da implementação de uma inovadora tecnologia que permite confirmar as infeções pelo VIH e pelo vírus da hepatite C no mesmo local, na mesma hora. “Isto é particularmente importante no caso das pessoas infetadas com hepatites virais”, explica Miguel Rocha, enfermeiro responsável pelo programa no GAT.

“Os dados demonstram que são elas quem enfrenta maiores dificuldades na ligação aos cuidados de saúde e, por isso, quem mais beneficia com a implementação de soluções para a confirmação precoce dos seus diagnósticos”.

 Vítor Papão, Diretor Geral da Gilead Sciences, destaca que “o programa FOCUS é uma iniciativa de saúde pública que permite aos parceiros desenvolver e partilhar as melhores práticas no rastreio de vírus transmitidos pelo sangue (VIH, Hepatite B e C), diagnóstico e ligação aos cuidados de saúde de acordo com as diretrizes de rastreio promulgadas pelas autoridades nacionais e em iniciativas como as Fast-Track Cities.

A criação desta Comunidade de Prática é mais um esforço no sentido de continuarmos a apoiar o rastreio e a ligação das pessoas infetadas aos cuidados de saúde”.

Nestes três anos, o Programa FOCUS estabeleceu parcerias com hospitais, centros de cuidados primários e organizações não governamentais em regiões-chave de Portugal e Espanha, permitindo aos parceiros a realização de 380.000 testes de VIH e hepatites virais B e C, tornando-o o maior programa de rastreio de vírus transmitidos pelo sangue em ambos os países até à data.

O modelo orientador do Programa FOCUS baseia-se na premissa de que os testes são integrados no fluxo clínico normal, utilizando a infraestrutura e o pessoal clínico existentes para criar eficiências.

Este programa é uma resposta às recomendações da Organização Mundial de Saúde sobre o aumento do rastreio populacional e a realização dos objetivos 95-95-95 da ONUSIDA. Segue ainda as diretrizes para o VHC da Estratégia Global para o Setor da Saúde, que apela à eliminação das hepatites virais como uma ameaça para a saúde pública até 2030.

Sessão online
A Academia Mamãs sem Dúvidas irá realizar no dia 29 de julho, entre as 18h e as 20h, uma nova edição do “Especial Grávida” 100%...

O mês de julho está a chegar ao fim, mas não sem antes as futuras mamãs terem uma nova oportunidade de ver esclarecidas algumas questões sobre a chegada do seu bebé. Assim, durante aproximadamente duas horas, a próxima sessão online do “Especial Grávida” tem programadas três temáticas: “Cuidados de higiene do bebé”, com o contributo da Enfermeira Alice Araújo, especialista em saúde materna e obstetrícia e fundadora do projeto Momentos de Ternura; “O Presente e o Futuro das Células Estaminais”, tema abordado por Diana Santos, formadora do laboratório de criopreservação BebéVida; “Conhecer e entender a contração”, com as explicações da Enfermeira Telma Cabral, especialista em saúde materna e obstetrícia e fundadora da Academia Telma Cabral.

 A participação na sessão online é totalmente gratuita e está sujeita a inscrição prévia no site da Mamãs sem Dúvidas aqui. Ao inscreverem-se, as participantes ficam desde logo habilitadas a receber um cabaz de produtos no valor de 450€, composto por: uma mala de maternidade Bioderma, um tapete de atividades Tiny Love, um intercomunicador Miniland, um Doodoo Babiage, uma Pegada Baby Art e ainda uma ecografia 4D ECOmybaby da BebéVida. A vencedora será conhecida no dia 30 de julho no Instagram da Mamãs sem Dúvidas.

 Esta é mais uma iniciativa inteiramente gratuita dinamizada pela Mamãs sem Dúvidas com o objetivo de apoiar e guiar futuros papás no universo da parentalidade. Basta consultar o site da Academia Mamãs sem Dúvidas para mais informações sobre esta ou outras iniciativas, bem como aceder a outros conteúdos informativos em mamassemduvidas.pt . 

 

 

Pernas pesadas, cansadas e com dor são os primeiros sintomas
A Servier Portugal acaba de lançar o projeto digital "dor nas pernas". O objetivo é, através do website e das...

Em Portugal, à semelhança de outros países ocidentais, a doença atinge cerca de 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos. "A DVC resulta de uma insuficiência das válvulas nas veias que, por consequência, dificulta o retorno venoso. Assim, pode haver uma maior acumulação de líquidos na região das pernas, com consequente aumento de pressão nas veias. Tudo isto pode contribuir para inflamação, inchaço, entre outros sintomas típicos", explica Margarida Santos, médica interna de Medicina Geral e Familiar.

No website "dor nas pernas" é possível encontrar toda a informação sobre a patologia, com recurso a botões interativos e muitas curiosidades sobre o tema. Também se dão a conhecer quais os primeiros sintomas, muitas vezes considerados normais, como dor, sensação de pernas cansadas e/ou pesadas, comichão, cãibras, bem como situações mais graves de varizes, edema (pernas inchadas) e alterações da cor da pele.

São ainda bastantes as pessoas a desvalorizar a doença e os seus sintomas numa fase inicial, daí a importância deste site da Servier, para alertar a população para um diagnóstico e tratamento adequado e atempado, de forma a que a DVC não tenha um impacto negativo na qualidade de vida de cada um. “As queixas iniciais de DVC como as pernas pesadas, cansadas e com dor impactam diretamente o dia-a-dia dos doentes, limitando tarefas simples como, por exemplo, pequenas deslocações ou subir escadas. Os doentes devem ir ao médico aos primeiros sintomas, sendo que quanto mais cedo for feito o diagnóstico e mais cedo se começar a tratar a doença, melhor será a sua evolução", explica Margarida Santos.

Esta iniciativa pretende dar acesso a conteúdos digitais fidedignos sobre a Doença Venosa Crónica de forma a que o doente possa abordar a sua condição de saúde junto do seu médico ou farmacêutico com confiança.

Na plataforma são descritos os principais fatores de risco para vir a sofrer de DVC: idade, género feminino, gravidez, predisposição familiar, obesidade, tabaco, falta de exercício físico e obstipação. E ainda como é avaliada a evolução, do ponto de vista clínico e quais as medidas para prevenir e tratar a doença com medidas higieno-dietéticas, medicamentos venoativos, cremes ou geles, meias elásticas, escleroterapia, ou, em última análise, cirurgia.

Num separador sobre "Pernas Saudáveis" encontram-se artigos sobre a melhor forma de aliviar as pernas inchadas, prevenir e tratar a dor, quais as estratégias para lidar com o calor que está a chegar em força e alguns dos sinais que não deve ignorar.

Como é muito importante saber manter a saúde das pernas, o site partilha também informação sobre como "Viver Bem", nomeadamente com uma alimentação saudável e controlando o peso corporal, bem como os benefícios da caminhada para o seu bem-estar físico e mental, particularmente para a saúde das suas pernas.

O website e redes sociais "dor nas pernas" serão atualizados frequentemente com informações pertinentes, para manter uma boa saúde venosa das suas pernas.

 

Vacinação Covid-19
A Agência Europeia de Medicamentos informou esta sexta-feira que o Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) recomendou o...

Segundo as informações avançadas pela EMA, os efeitos desta vacina estão a ser investigados num estudo em curso que envolveu 3732 adolescentes. Nenhum dos 2163 participantes que receberam a vacina contraiu a Covid-19, comparado com quatro casos entre as 1073 crianças que receberam placebo. A EMA disse que estes resultados até agora sugerem que a vacina produz uma resposta anticorpo contra a SARS-CoV-2 em adolescentes que é comparável ao que tem sido visto em jovens adultos dos 18 aos 25 anos. Observou que o perfil de segurança também é semelhante ao dos adultos, com efeitos secundários geralmente de curta duração e de natureza ligeira a moderada.

Em maio, a vacina da Pfizer/BioNTech tornou-se a primeira vacina Covid-19 a obter uma autorização para uso em adolescentes, quando os funcionários da UE alargaram a sua autorização para incluir crianças entre os 12 e os 15 anos. No Reino Unido, os reguladores também ilibaram a Comirnaty em crianças entre os 12 e os 15 anos, no entanto as autoridades sanitárias recusaram, até agora, recomendar a vacina para menores de 18 anos, a menos que tenham condições médicas que a justifiquem.

Entretanto, a Moderna apresentou recentemente um pedido de autorização de uso de emergência para permitir a entrega da sua vacina a adolescentes nos EUA, onde a FDA já deu luz verde à inoculação da Pfizer e da BioNTech para essa faixa etária.

No início deste mês, a EMA disse que a miocardite e a pericardite podem ocorrer em casos "muito raros" após a imunização com vacinas Covid-19 baseadas em mRNA, como Spikevax e Comirnaty, enquanto a FDA atualizou recentemente as fichas de ambos os produtos alertando sobre a possibilidade remota de inflamação cardíaca em adolescentes e jovens adultos.

Em comunicado, divulgado na passada sexta-feira, o CHMP refere que "devido ao número limitado de crianças e adolescentes incluídos no estudo [pediátrico da Moderna], o ensaio não poderia ter detetado novos efeitos secundários incomuns ou estimado o risco de efeitos secundários conhecidos, como miocardite e pericardite". A Moderna está também a testar a sua vacina em crianças entre os seis meses e os 11 anos.

Dia Mundial das Hepatites - 28 de julho
Todos os anos, a 28 de julho, celebra-se o Dia Mundial das Hepatites, data em que pessoas e organiza

As hepatites víricas são condições inflamatórias do fígado provocadas pelos vários vírus da hepatite (A, B, C, D e E), inspirando maior preocupação as formas crónicas da hepatite B e C, embora atualmente disponhamos de tratamentos eficazes.

Uma vez que a infeção crónica é assintomática muitos doentes desconhecem que têm esta patologia e não procuram ajuda atempadamente, o que pode levar ao desenvolvimento de cirrose e cancro hepático. Este problema adquire especial gravidade na Hepatite C. Se para a hepatite B existe vacinação, há muito incluída no Plano Nacional de Vacinação, para a hepatite C resta a evicção dos comportamentos de risco para a transmissão da infeção e a identificação dos doentes por testagem e seu subsequente tratamento.

Em 2016 a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou as primeiras orientações com vista à eliminação das hepatites víricas como problema de saúde pública até 2030. Estas orientações incluíam quer medidas preventivas, como a administração da vacina da hepatite B às crianças e a segurança na administração de hemoderivados e injetáveis, quer a testagem e tratamento das hepatites B e C. Mas esta é uma matéria em constante atualização e a OMS já em junho de 2021 emitiu novas orientações que tendem a promover a normalização das abordagens de saúde pública para a eliminação da hepatite viral, reconhecendo a importância do contexto nacional das hepatites B e C.

O nosso país tem conseguido chegar aos grupos populacionais com maior prevalência da infeção, nomeadamente aos consumidores de drogas, aos trabalhadores do sexo, aos sem abrigo e aos imigrantes. Contamos, desde há muito, com a ajuda de várias associações que, através de uma abordagem de proximidade, intervêm ao nível da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Esta prática alimentou um novo modelo de prestação de cuidados de saúde através da deslocação dos profissionais de saúde, como a que já ocorre em inúmeros estabelecimentos prisionais.

Desde 2015, ano em que se iniciou o tratamento da hepatite C com antivirais de ação direta no nosso país, já foram autorizados mais de 28.000 tratamentos dos quais mais de 27.000 doentes já o iniciaram. A taxa de cura desta infeção persiste em valores elevados na ordem dos 97 %.

No entanto a erradicação da doença é uma meta ambiciosa e a presente pandemia veio adicionar ainda mais constrangimentos à sua concretização. Um estudo recente mostrou que 1 ano de atraso no diagnóstico e tratamento pode resultar num acréscimo de 44.800 cancros do

fígado e 72300 mortes por hepatite C a nível mundial até 2030. Os tratamentos para Hepatite C caíram, mesmo nos países desenvolvidos.

Em Portugal ocorreram menos 2806 pedidos de tratamento em 2020 comparativamente a 2019, o que corresponde a uma redução de 62,5 %! Para mitigar o impacto da pandemia nos programas das hepatites virais e reduzir o excesso de mortalidade devido ao atraso nos tratamentos os decisores políticos devem priorizar estes programas logo que seja seguro fazê-lo.

Numa altura em que pretendemos virar a página da pandemia COVID19 devemos reforçar o rastreio, realizando-o de forma mais sistemática e organizada para atingir o maior número possível de indivíduos no mais curto espaço de tempo. Também de importância extrema é o tratamento atempado de todos os casos identificados de forma a atingirmos o objetivo global de erradicação até 2030. Precisamos de todos neste esforço conjunto!

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Houve 368 novos dadores este ano
Terminou, no passado dia 16 de julho, a 19ª Campanha de Recolha de Sangue do grupo Mundicenter - em parceria com o Instituto...

Apesar da pandemia, este ano contabilizou-se a inscrição de 1108 dadores e colhidas 734 unidades de sangue, com um total de 368 novos dadores a contribuírem com a sua dádiva de sangue pela primeira vez.

Em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), a Campanha de Recolha de Sangue tem como objetivo principal dar resposta às necessidades de componentes sanguíneos dos hospitais de todo o país. A recolha de sangue procura colmatar as necessidades dos hospitais numa época crítica, como é o verão, ajudando a estabilizar os níveis de stock do IPST e permitindo salvar vidas. O IPST “agradece a 19ª edição da iniciativa do grupo Mundicenter, que contribuiu uma vez mais, para melhorar as existências de sangue Nacionais. Numa altura em que as reservas de sangue são mais importantes do que nunca, conseguir mobilizar a população a contribuir com a sua dádiva de sangue é o maior presente que podemos receber. Em nome dos doentes que beneficiam desta onda de solidariedade, o nosso muito Obrigado!”

A dádiva de cada dador pode beneficiar até 3 pessoas, uma vez que o sangue é separado em três componentes com diferentes funções terapêuticas, utilizadas no tratamento de uma grande diversidade de patologias.

“Sob o mote “Fazer o Bem está-lhe no Sangue”, a Mundicenter e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), voltaram a unir forças novamente nesta ação solidária que “se enquadra na nossa política de responsabilidade social e que todos os anos organizamos com grande empenho, conscientes da sua importância para a comunidade”, conforme refere Fernando Oliveira, Administrador da Mundicenter.

 

 

Diagnóstico tardio é uma preocupação acrescida dos pneumologistas
No âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala a 1 de agosto, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alerta...

O cancro do pulmão encontra-se entre as 10 maiores causas de mortalidade, sendo a principal causa de morte por cancro em todo o mundo. O principal fator de risco é o tabagismo, responsável por cerca de 90% dos casos diagnosticados. Apesar de todas as campanhas de sensibilização acerca dos malefícios do tabaco, esta dependência mantém-se elevada, com cerca de 15% de indivíduos fumadores em Portugal.

 “Continua a verificar-se uma taxa elevada de experimentação do tabaco em idades precoces nos jovens portugueses e se contabilizarmos os novos produtos com nicotina, como o cigarro eletrónico e o tabaco aquecido, a taxa de consumidores tem aumentado, observando-se inclusive em jovens de camadas mais diferenciadas a adesão a estas novas formas em detrimento do tabaco tradicional”, indica António Morais, presidente da SPP. E avança: “a sensibilização e a luta antitabágica são medidas cruciais de intervenção de saúde pública, que devem envolver a desconstrução dos mitos associados a estas novas formas de consumo, apresentados de forma errada com sendo menos prejudiciais para a saúde, nomeadamente respiratória”.

Por outro lado, um dos principais problemas no diagnóstico do cancro do pulmão é desenvolver-se de forma silenciosa e os sintomas surgirem já numa fase avançada da doença, nomeadamente quando já não é possível a recessão cirúrgica. Sempre que o doente sentir dor torácica, tosse seca persistente, expetoração hemoptoica (secreções com sangue), dispneia (falta de ar) ou sintomas como astenia ou emagrecimento deve procurar ajuda médica.

Como explica António Morais, “quando ocorrem sintomas como tosse, expetoração hemoptoica ou dispneia, normalmente a lesão é central e, muitas vezes, tem uma localização que torna impossível a recessão cirúrgica, por prévia invasão das estruturas mediastínicas”. “Quando se verificam sintomas constitucionais, como astenia, anorexia ou emagrecimento, habitualmente o doente já se encontra com deterioração do estado geral, o que muitas vezes condiciona a possibilidade de um tratamento adequado dada a exigência dos tratamentos locais como a radioterapia ou sistémicos como a quimioterapia, imunoterapia ou as chamadas terapêuticas-alvo”, acrescenta.

Além disso, o processo de diagnóstico e estadiamento é hoje muito extenso e demorado. “O diagnóstico, efetuado habitualmente através da colheita de uma amostra histológica pela broncofibroscopia ou biopsia transtorácica guiada por TAC torácica, exige hoje não só o tipo histológico do tumor, mas igualmente a avaliação de uma série de marcadores relacionados com o tratamento, nomeadamente relacionados com a imunoterapia, ou com a pesquisa de mutações para os quais existem terapêuticas alvo.” Informação que, de acordo com o presidente da SPP, exige do ponto de vista laboratorial algum tempo para uma correta aferição desta investigação.

Por sua vez, o estadiamento necessário para a ponderação terapêutica requer a avaliação por tomografia emissora de positrões que é um exame efetuado em poucos locais, não sendo acessível na maior parte dos hospitais, levando a tempos de espera demasiado prolongados para a realização do mesmo. “Esta demora pode conduzir, em casos em que a dinâmica da doença é mais agressiva no sentido da sua progressão, a situações em que, aquando do estudo completo, o doente já tem um estado geral mais comprometido, não sendo possível equacionar todo o potencial terapêutico disponível, pela potencial toxicidade do mesmo.”

Em tempos de pandemia, o diagnóstico tardio é uma preocupação acrescida dos pneumologistas. “Os casos que nos chegam já em estádios avançados são mais frequentes, o que poderá traduzir um menor acesso aos cuidados de saúde nesta fase, e estes infelizmente, não são recuperáveis”, lamenta o presidente da SPP.

António Morais sublinha ainda que “o cancro do pulmão é um enorme e multifacetado desafio, desde a sua prevenção, que envolve principalmente a luta contra o tabagismo, a sua deteção precoce, que passará em grande parte por programas de rastreio, e o seu diagnóstico em tempo adequado, que exige a implementação de vias verdes de cancro do pulmão para nenhum doente deixe de ter acesso às terapêuticas mais eficazes para o seu caso concreto”.

Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos marca presença
A Plataforma Saúde em Diálogo, a Associação Mellitus Criança e o Museu da Farmácia vão dinamizar já amanhã, dia 27 de julho, às...

A história da introdução da insulina em Portugal, o papel das associações de doentes no apoio ao doente diabético, o papel do farmacêutico na área da diabetes: desde a investigação à tecnologia farmacêutica, assim como a importância da promoção da literacia junto dos cidadãos relativamente à prevenção e à gestão adequada da doença, são alguns dos tópicos em discussão na sessão.

«Este é um marco bastante importante para o setor da saúde e uma descoberta revolucionária no tratamento da diabetes. Antes da descoberta da insulina, ter diabetes significava uma esperança média de vida muito curta, uma vez que a forma de controlar a doença levava muitas vezes ao definhar do doente até à morte. Com a insulina a vida destas pessoas mudou. Assim, esta sessão tem assim como objetivo celebrar um dos feitos mais memoráveis na história da medicina, que permitiu e permite ainda salvar milhões de vidas!», afirma Hélder Martins, presidente da Associação Mellitus Criança e pertencente aos Órgãos Sociais da Plataforma Saúde em Diálogo.

A mesa redonda conta com a participação de Ana Paula Martins, professora e investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL) e Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos; Luis Gardete Correia, endocrinologista, presidente da Fundação Ernesto Roma e elemento da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina; José Manuel Boavida, endocrinologista e presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e Hélder Martins, presidente da Associação Mellitus Criança e elemento do Conselho Fiscal da Plataforma Saúde em Diálogo. A moderação fica a cargo de João Neto, diretor do Museu da Farmácia e presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

A sessão realiza-se no dia 27 de julho, o mesmo dia da descoberta da insulina no ano de 1921, e conta também com transmissão online nas três páginas de Facebook das organizações responsáveis pela iniciativa. A organização do evento conta ainda com o contributo da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina.

A insulina foi descoberta por Frederick Banting e Charles Best, tendo sido administrada pela primeira vez em animais e ministrada com sucesso em humanos em janeiro de 1922. Os dois cientistas responsáveis pela descoberta receberam o Prémio Nobel da Medicina em 1923.

Em Portugal foram diagnosticados 1.191 casos de cancro renal em 2021
A Ipsen, empresa biofarmacêutica global, centrada na inovação e medicamentos de especialidade, criou o site Conhece o cancro do...

O cancro do rim é o décimo quarto tipo de cancro mais comum em Portugal, com 1.191 casos diagnosticados em 20201. A incidência desta patologia tem aumentado progressivamente nas últimas três décadas e, no mundo ocidental, a uma taxa de 3 por cento ao ano3.

“A nossa prioridade é melhorar a qualidade de vida dos doentes e isso passa por ajudá-los a estarem bem informados sobre todos os aspetos relacionados com a sua doença. É com grande satisfação que disponibilizamos este novo site com informações úteis e de qualidade aos doentes com cancro renal e aos seus familiares. Não nos devemos esquecer que um doente bem informado compreende melhor os sintomas da sua doença e o porquê, o que, por vezes, lhe permite prevenir complicações da patologia e, sobretudo, o ajuda a comunicar de forma mais eficaz com os profissionais de saúde”, explicou Aurora Berra, diretora geral da Ipsen Iberia.

O cancro do rim é mais comum em adultos, correspondendo a aproximadamente 90% das neoplasias renais. O tabagismo, o excesso de peso e fatores hereditários são fatores de risco associados a esta doença, que embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais frequente entre os 65 e os 75 anos e atinge o dobro dos homens, comparativamente às mulheres. Sangue na urina, dor persistente, inchaço nas zonas laterais do tronco ou na região abdominal, são alguns dos seus sinais e sintomas mais frequentes.

 

 

 

Prémios serão entregues no Dia do Cuidador
Assinala-se a 26 de novembro o Dia do Cuidador e a TEVA quer comemorar esta data reconhecendo o importante trabalho que...

Os Prémios Humanizar a Saúde visam reconhecer o trabalho daqueles cuidadores que, com o seu empenho, ajudam a atender a todas as necessidades das pessoas de quem cuidam, mas também a enfrentar a difícil experiência da doença da melhor forma possível, através da criação de um ambiente confortável e seguro para estes e para as suas famílias, eliminando medos, apoiando-os psicologicamente e humanizando os cuidados.

Em Portugal, são muitos os cuidadores que colaboram e trabalham em conjunto com os doentes ou associações de doentes, gerando projetos de valor acrescentado que enquadram o processo de prevenção, cura ou paliação num ambiente de afeto e proximidade, mais necessário do que nunca nestes tempos difíceis de pandemia. “Estamos entusiasmados por poder atribuir estes prémios no nosso país, que já são referência no setor de saúde em todo o mundo. Além de desenvolver medicamentos de qualidade, na TEVA procuramos que a população viva dias melhores através de outras ações. Estes prémios são o melhor exemplo disso. Para fazer a nossa estreia quisemos assinalar o Dia do Cuidador e prestar-lhes a homenagem devida pelo grande trabalho que realizam; na TEVA, queremos dar visibilidade à sua figura e ser uma empresa que cuida de quem cuida, cumprindo a nossa máxima : uma marca que se preocupa”, explica Marta González Casal, diretora-geral da TEVA Portugal.

Seleção de 5 projetos que melhoram a qualidade de vida dos doentes

Os interessados em candidatar-se a estes prémios podem apresentar os seus projetos através do site da empresa, até 15 de outubro inclusive, sendo imprescindível anexar uma apresentação do projeto que inclua todas as informações sobre a iniciativa em desenvolvimento, bem como da instituição que a administra. Será também neste site que poderão ser consultadas informações sobre os prémios.

As 5 iniciativas selecionadas serão distinguidas com o valor de 5.000 euros cada, que será atribuído ao candidato que realizou a obra em formato de donativo para o desenvolvimento da atividade.

A cerimónia de entrega dos prémios será realizada num evento público no dia 26 de novembro, Dia do Cuidador.

Prémio para as melhores “Soluções de Crises em Saúde”
A 12.ª edição do Angelini University Award (AUA!) que tem como mote “Soluções de Crises em Saúde – Identificar, gerir e cuidar”...

O concurso para universitários já está fechado, mas ainda é possível concorrer ao Prémio de Jornalismo. Com o objetivo de ajudar a sensibilizar a opinião pública para a temática em destaque, o 4º Prémio de Jornalismo destina-se aos jornalistas com carteira profissional, de imprensa escrita, internet e/ou audiovisual. O prémio vai avaliar peças jornalísticas publicadas ou emitidas por um meio de comunicação social em Portugal, até final de setembro de 2021, relacionados com o mote dos AUA! 20-21. 

Dinamizados em Portugal há mais de uma década, o AUA! pretende ser um estímulo à inovação e distinção do talento dos mais jovens, na procura de novas soluções para a sociedade. O tema da edição 2020-2021 surge do atual contexto de pandemia e procura ser um incentivo para a apresentação de abordagens científicas, tecnológicas, económicas, financeiras e ambientais de prevenção e gestão de situações de crise em saúde.

Os estudantes universitários da área de saúde são desafiados a desenvolver soluções que respondam aos desafios de crises em saúde, nas mais diversas áreas, entre elas, Saúde mental em tempos de pandemia (profissionais de saúde), Investigação científica relevante sobre a pandemia, Prevenção e diagnóstico, Serviços Médicos/Hospitalares, Tratamento, Apoio social direcionado aos profissionais de saúde e Capacitação

Os dois melhores trabalhos de estudantes universitários, que podem ser individuais ou em grupo, terão um prémio monetário respetivo no valor de € 10.000 e € 5.000. Os critérios de avaliação dos projetos a concurso, avaliados por um painel de jurados constituído por especialistas e personalidades ligadas ao Sector da Saúde, terão por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência, viabilidade da sua implementação e a sua apresentação formal. Já o melhor trabalho jornalístico receberá um prémio monetário no valor de € 2.500. 

Para mais informação sobre as inscrições nos Prémios AUA! e no Prémio de Jornalismo, os interessados devem consultar o site oficial: www.aua.pt

Estudo
Um estudo realizado pela DECO PROTESTE sugere que o novo contexto teve impacto na qualidade do sono dos portugueses, na saúde...

A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor, revela que os portugueses dizem dormir pior desde que a pandemia começou. Apenas 7% dos 940 inquiridos referiram dormir mal na maioria ou em todas as noites durante o período anterior à pandemia (fevereiro de 2020), um valor que subiu para 15 a 17% quando se recordam da qualidade do seu sono desde o primeiro confinamento até ao dia do inquérito. 

Bruno Santos, Public Affairs da DECO PROTESTE, refere que “a Covid-19 teve um impacto considerável na ansiedade dos portugueses – uma das consequências da incerteza vivenciada neste período.” Para Bruno Santos, “a quebra de rotinas sociais estão a ter efeitos a médio-prazo, entre os quais a diminuição da qualidade de sono das pessoas, atendendo ao aumento dos níveis de stress, às limitações de liberdade e às alterações constantes e necessárias ao combate da pandemia.” 

O inquérito sobre a qualidade do sono dos portugueses, realizado em junho deste ano, sugere que desde maio de 2021, as mulheres têm dormido pior do que os homens. De acordo com o estudo, 61% dos homens inquiridos diz dormir bem a maioria ou todas as noites, já apenas 49% das mulheres relatam a mesma experiência. Apesar de todos estes resultados, é interessante salientar, que a pandemia não parece ter aumentado o consumo de medicamentos para o sono. Antes da pandemia 76% dos inquiridos diziam nunca ter tomado nenhum destes tipos de medicamentos, valor que se manteve durante os 2 confinamentos e desde maio de 2021. 

Por outro lado, mais de 60% das mulheres salientaram o impacto deste contexto na sua saúde mental, o que contrasta com a perceção de 60% dos homens que negam qualquer relação negativa entre a pandemia e o seu bem-estar. O estudo realizado pela DECO PROTESTE revela ainda que 61% das mulheres e 55% dos homens admitem ter ganho peso durante o período de pandemia. 

 

 

 

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
Neste Dia Mundial dos Avós, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia alerta para as 3 principais doenç

No caso de ter mais de 50 anos, começar com queixas de perda progressiva da visão, enevoada, maior sensibilidade à luz e encadeamento com os faróis dos carros em sentido contrário, procure e aconselhe-se com o seu médico oftalmologista. A catarata associada à idade é um processo natural, ligada ao envelhecimento, que afeta a qualidade de visão, e completamente tratável.

Segundo Lilianne Duarte, médica oftalmologista e Vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia “a catarata é a principal causa de baixa visão e cegueira TRATÁVEL ou reversível a nível mundial.” A catarata desenvolve-se pela perda progressiva da transparência da lente natural que temos dentro do olho, o cristalino, tornando a visão progressivamente mais enevoada.

De acordo com Lilianne Duarte, a partir dos 40 anos:” o cristalino começa a perder as suas propriedades, cujas manifestações numa fase inicial surgem por uma diminuição progressiva da visão ao perto e que numa fase mais avançada, em média aos 60 anos, evolui para a perda de transparência, ou seja, catarata.”

Este é um processo natural que ocorre com o avançar da idade, e que é diagnosticada e tratada pelo médico oftalmologista. Quanto ao tratamento e, segundo a Vogal da SPO, “é sempre cirúrgico, geralmente em regime de ambulatório. A técnica cirúrgica mais comum é a facoemulsificação - partir a catarata em pedaços mais pequenos através de ultrassons com aspiração dos mesmos - substituindo-se o cristalino (a lente natural) por uma lente artificial. Atualmente é possível calcular a graduação da lente intra-ocular a colocar de forma a compensar a graduação que o doente já tinha e a maximizar a independência do uso de óculos.”

Por último, Lilianne Duarte afirma existirem condições que favorecem ou aceleram o desenvolvimento da catarata, nomeadamente algumas doenças como a diabetes, o uso prolongado de medicação com corticoesteroides, a exposição a determinado tipo de radiação, a existência de traumatismo ocular ou inflamações oculares de repetição.

Quanto ao Glaucoma sabe-se que é uma doença progressiva do nervo ótico (nervo que leva a informação do olho para o cérebro) que tem como principal fator de risco uma pressão intraocular elevada, além da idade. Segundo dados indicados por Fernando Trancoso Vaz, vice-presidente da SPO e médico oftalmologista, estima-se na Europa que 7,8 milhões de pessoas padeçam de glaucoma e a sua prevalência é de 2,5%. É globalmente a principal causa de cegueira irreversível, sendo conhecida como “o ladrão silencioso da visão” uma vez que não dá dor, olho vermelho ou mesmo baixa de visão (exceto num estádio avançado em que se perde repentinamente). Fernando Trancoso Vaz afirma que o Glaucoma “deve ser despistado em consulta regular de oftalmologia a partir dos 40 anos, ou mais cedo em famílias de risco, aumentando a sua prevalência com o aumento da idade, chegando a 9,5% se a idade for superior a 75 anos. Se detetado e tratado consegue evitar-se uma perda da qualidade de vida pela doença e perda de visão.”

Degenerescência Macular da Idade – DMI é uma doença degenerativa da retina que pode levar a diminuição acentuada da visão. Segundo o Presidente da SPO, Rufino Silva, a DMI é uma doença que tem cada vez maior impacto na vida das pessoas não só pelo aumento da longevidade da população e pela melhoria da capacidade de diagnóstico, mas sobretudo pela incapacidade que provoca.  De facto, cerca de 90% da informação que recebemos chega-nos pelo sistema visual e a DMI é a principal causa de cegueira nos países ocidentais. Em Portugal, esta doença é a primeira causa de perda grave de visão e de cegueira depois 55 anos de idade, estimando-se que 12% das pessoas neste escalão etário sofra de DMI. Destes, cerca de 1% tem a forma avançada da doença que causa perda grave da visão ou cegueira. É por isso muito importante que o diagnóstico e o seguimento sejam realizados pelo médico Oftalmologista precocemente de forma a serem implementadas o mais cedo possível as medidas de prevenção das formas tardias da doença, remata Rufino Silva.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 3.794 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 16 mortes em território nacional. O...

A região Norte foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: 7 de 16. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com três óbitos, a região Centro, o Alentejo e o Algarve com duas mortes, cada, a assinalar desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.794 novos casos. Ao contrário do que tem vindo a ser habitual, nas últimas 24 horas, região Norte contabilizou a maioria dos casos: 1.455 novos. A região de Lisboa e Vale do Tejo 1.450. Desde ontem foram diagnosticados mais 352 caso na região Centro, 132 no Alentejo e 281 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 41 infeções e 83 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 855 doentes internados, menos cinco que ontem.  As unidades de cuidados intensivos mantêm o mesmo número de doentes, desde o último balanço: 178 pacientes.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.232 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 876.240 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 53.534 casos, mais 546 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 474 contactos, estando agora 81.851 pessoas em vigilância.

Casting decorre até 13 de agosto
A PSOPortugal, Associação Portuguesa de Psoríase, lança a iniciativa PSOFriends. Uma série que retrata, de forma cómica e...

Segundo o Presidente da PSOPortugal, Jaime Melancia, “Esta associação foi criada em 2005 com a missão de defender os direitos dos doentes e atuar na desmistificação social da doença, derrubando estigmas e preconceitos. No caso dos jovens psoriáticos percebemos que os desafios da doença são agravados por sentimentos de solidão e incompreensão. No rescaldo de uma pandemia que nos isolou ainda mais, e que nos fechou em nós próprios, escolhemos 2021 como o ano para falar diretamente para os jovens, usando a sua linguagem, ajustando-nos aos seus termos, com o objetivo último de derrubar a solidão e de promover a amizade e a empatia. Assim, deixamos o desafio para que os jovens se aproximem, deem este passo e juntem-se nesta iniciativa.”

A Psoríase é uma doença inflamatória crónica que se caracteriza geralmente por lesões vermelhas ou manchas na pele. Podendo aparecer em qualquer idade, afeta mais de 200 mil pessoas em Portugal. Recentemente, a associação foi perceber a realidade dos jovens psoriáticos, através da realização de um estudo qualitativo, que identificou os sentimentos de solidão, de incompreensão e de exclusão como problemas a derrubar, e que permitiu reconhecer a necessidade de dar voz e palco aos jovens promovendo a interação entre eles e evidenciando que ninguém está sozinho.

Assim, a PSOPortugal lança a iniciativa PSOFriends que, de forma descontraída e com humor, irá abordar temas como o bem-estar mental, nutrição e fitness, intimidade e sexualidade, gravidez e maternidade, decisões pessoais, cuidados complementares e apresentação pessoal.​ Neste momento, a iniciativa está na fase de Casting e a PSOPortugal, junto com o apresentador, guionista e ator de stand-up comedy Luís Filipe Borges, também ele jovem psoriático, apelam à inscrição de jovens que tenham psoríase e entre 15 e 35 anos e que desejem participar, aqui.

 

Opinião
A Inglaterra levantou a maioria das restrições aplicadas devido à pandemia COVID-19, apesar do númer

O que se está a passar agora em Inglaterra é o maior teste que pode ser feito no que respeita à eficácia da vacina para a COVID-19. Inglaterra está a arriscar, sim. Mas está a fazer um exercício que, efetivamente, é necessário ser feito. A população está vacinada e é chegado o momento de dar início à abertura para se viver com alguma normalidade. Inglaterra está numa fase crescente da quarta vaga da pandemia, os números estão a aumentar. Porém, está a ter a coragem de abrir. E é esta ideia de retorno à normalidade que todos devemos interiorizar. É algo que temos de fazer. É preciso voltar a conquistar o nosso quotidiano, com a segurança que a vacina nos vem dar.

 Uma verdade absoluta: o combate à epidemia faz-se com a vacinação e está comprovado que a vacina é eficaz. O número de casos está a aumentar, mas essa subida não está a ser acompanhada por um aumento exponencial de hospitalizações, internamento em Unidades de Cuidados Intensivos, nem de mortes. Portanto, temos, agora, de ganhar confiança e transmiti-la à população, ajudando-a a perder o medo, e promover o retorno à sua vida normal. Olhando para Inglaterra como um exemplo a ser estudado, dado que esta medida foi muito pensada pelo Governo Inglês. Portugal e outros países da Europa devem acompanhar os resultados desta medida com muita atenção.

A abertura agora adotada pela Inglaterra leva a que se fale, também muito, do risco de contágio para os outros países. Portugal é um caso muito típico daquilo que foi a importação de casos de Inglaterra. Estes casos não foram a origem de todos as importações da variante delta do SARS-CoV-2 que se observaram no nosso país, obviamente, até porque já tínhamos registo de casos importados nos mês anterior.  Mas, claro que, a entrada turística dos ingleses aumentou a progressão da pandemia em Portugal.  Não considero que este levantamento das restrições em Inglaterra venha alterar o curso da pandemia na Europa. Claro que vai progredir e que vai levar a mais importações em outros países. Mas não nos tornemos reféns dessa situação.  Adiar mais a nossa vida, e uma série de atividades, vai ter uma grande repercussão, tanto a nível de saúde, como social, económico, entre outros.

Sei que as novas mutações são uma preocupação, falando-se, atualmente, muito da variante Delta com grande capacidade de transmissão. Em Inglaterra, tal como em Portugal, a variante Delta já é a estirpe dominante e, como tal, não haverá grande diferença no que à questão da abertura diz respeito.  Em Microbiologia já é sabido que, quando se desenvolve uma vacina para um agente, é normal que, passado algum tempo, surjam variantes desse vírus. Acontece com a vacina da gripe e com muitas outras.

É algo que vai acontecer com a vacina para o novo coronavírus. Não se sabe quando, se é já no próximo mês, se é dentro de seis meses ou um ano. Mas é normal que aconteça e, também, não será esse o motivo de condicionamento da nossa atuação. Não podemos ter medo desta situação e, assim, condicionar a abertura que todos pretendemos e a que todos queremos chegar.

Desde o início da pandemia que sabemos da existência de pessoas assintomáticas com COVID-19. Na ausência de outras medidas para contenção da progressão do coronavírus, as pessoas assintomáticas foram sujeitas às mesmas medidas que os que consideramos como doentes. Neste momento, estamos a detetar muito mais casos de infeção assintomática, que não progridem para doença. Com a vacinação atual, e consequente menor risco de progressão para uma situação de doença, é importante salientar esta característica da COVID-19: a existência de um importante número de pessoas Covid positivas e assintomáticas, principalmente jovens, que vão desenvolvendo a sua imunidade por exposição ao vírus e que não são necessariamente doentes.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Os Idosos são Valiosos”
O Núcleo de Estudos de Geriatria (NEGERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai lançar a campanha “Os Idosos...

“A nossa espécie passou a viver muitos mais anos, a sociedade evoluiu. O conceito de que ser velho é ser doente e que a maioria dos velhos são doentes, dependentes e dementes, confirmou-se afinal como preconceito. Os velhos de hoje são, na maioria, autónomos, sem compromisso cognitivo e sentem-se saudáveis” afirma João Gorjão Clara, Coordenador do NEGERMI.

A campanha será lançada no dia 25 de julho, véspera do Dia Mundial dos Avós, e conta com a participação de 39 personalidades de diversos quadrantes da sociedade portuguesa e, com a participação especial de Sua Santidade o Papa Francisco.

Marcelo Rebelo de Sousa, Adriano Moreira, Ana Zanatti, António Araújo, Enoque João, Eugénio Fonseca, Eunice Munhoz, Fátima Lopes, Fernando de Pádua, Fernando Nobre, Francisco Carvalho Guerra, Heidi Gruner, Isabel Galriça, João Lázaro, João Araújo Correia, João Gorjão Clara, Joana de Vasconcelos, José Cid, José Jorge Letria, Lia Marques, Luis Represas, Manuela Eanes, Miguel Guimarães, Marcia Kinzner, Maria Jorge Nogueira Rocha, Maria da Glória Garcia, Marcos Bastinhas, Nuno Grande, Paulo Almeida, Polybio Serra e Silva, Rafaela Verissimo, Ricardo Fernandes, Rui de Carvalho, Rui Nabeiro, Simone de Oliveira, Sofia Duque, Vitor Feytor Pinto e Victor Melícias aceitaram dar o seu testemunho nesta campanha.

“O envelhecimento populacional provocou algumas perturbações nas sociedades ditas evoluídas. Sendo esta realidade indiscutível, os preconceitos persistiram e os velhos são marginalizados, ignorados nas qualidades e conhecimentos com que uma longa vida os enriqueceu. Considerados obsoletos, fora do tempo atual, são marginalizados, violentados física e psicologicamente pela sociedade e muitas vezes pelos familiares que lhes devem a vida, os cuidados, as preocupações, o esforço do trabalho, a dádiva de uma imensa ternura que os acompanhou enquanto cresciam.

Com esta iniciativa pretendemos também demonstrar que a especialidade de Geriatria não se limita apenas à intervenção na prevenção e tratamento das doenças, mas tem também o dever de se preocupar com o reconhecimento dos direitos, a defesa do bem-estar e da qualidade de vida dos idosos” conclui João Gorjão Clara.

A campanha será divulgada na RTP, na Rádio Renascença e nas redes sociais da SPMI e conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fresenius, dos Cafés Delta e da Nestlé.

Veja aqui o vídeo com testemunho do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa:

Páginas