Cuidados a uma vítima de trauma em contexto pré-hospitalar
No âmbito do protocolo estabelecido entre a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar e a Escola Superior de Saúde do...

“O programa do curso ETC pretende uma visão geral essencial do que são os cuidados a uma vítima de trauma em contexto pré-hospitalar”, pode ler-se em nota informativa.

Esta formação vai ser ministrada em Gavião, Portalegre,  “com recurso a apresentações didáticas e cenários interativos, fazendo uso da abordagem, avaliação e gestão MARCHE”. Uma abordagem, inicialmente, desenvolvida e aplicada pelas Forças Armadas dos EUA.

Na sequência do aumento registado no que concerne à pandemia COVID 19, reunida a Academia de Emergência Médica Pré-Hospitalar da SPEPH, foi decidido que o curso irá realizar-se via E-learning (conforme diretivas do IPHMI), no dia 7 de agosto, e com sessão presencial no dia 8 de agosto. Neste dia, decorrem provas práticas e exame final.

O programa é do International PreHospital Medicine Institute - EUA.

As inscrições decorrem aqui: https://forms.gle/PsXXSFQFv8JakGTc8

Para mais informações contacte a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar através do email: [email protected] 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 3.622 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 16 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: 9 de 16. Segue-se a região Norte com quatro óbitos, o Algarve com dois e a região centro com uma morte a assinalar desde o último balanço.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 3.622 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou a maioria dos casos: 1.606 novos. A região norte 1.314. Desde ontem foram diagnosticados mais 218 na região Centro, 71 no Alentejo e 335 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 33 infeções e 45 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 860 doentes internados, menos sete que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 178 pacientes, mais sete doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.765 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 873.008 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 52.988 casos, mais 841 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.835 contactos, estando agora 81.377 pessoas em vigilância.

Doença ocular atinge 85 mil portugueses
O Grupo de Estudos da Retina (GER) lança o alerta para a importância de a população mais idosa e os seus cuidadores estarem...

A DMI é uma doença ocular em que a visão central é gradualmente destruída e tarefas simples como reconhecer rostos, ler, conduzir, podem tornar-se difíceis ou impossíveis. Esta é uma doença progressiva, associada ao envelhecimento, e que pode levar a uma perda irreversível de visão se não for tratada, sendo a principal causa de cegueira nos países desenvolvidos.

Em Portugal, estima-se que atinja cerca de 85 mil pessoas e a nível mundial estima-se que 8,7% da população tenha DMI. Prevê-se que em 2050 esta doença atinja 46,9 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de a DMI ser uma doença que causa danos irreversíveis, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem retardar muito a progressão da doença e nalguns casos melhorar a visão, sendo por isso essencial aumentar o conhecimento da população.

Ângela Carneiro, Presidente do GER e oftalmologista, refere que “Em Portugal existe um grande desconhecimento sobre esta doença que nem sempre é identificada a tempo, e por isso, aumentar a educação e a sensibilização da população para a DMI é essencial para conseguir a deteção precoce e o tratamento adequado para retardar a perda de visão e por sua vez melhorar a qualidade de vida destes doentes”.

A DMI nas suas fases precoce e intermédia pode ser praticamente impercetível para os doentes, durante muito anos, podendo originar sintomas leves ou ser mesmo assintomática. A forma exsudativa é particularmente grave, uma vez que o doente pode notar as imagens distorcidas e perder a visão de leitura num dos olhos ou nos dois, num período relativamente curto de tempo. Neste sentido, as pessoas a partir dos 50 anos que sintam alguma alteração na sua visão ainda que ligeira devem consultar um oftalmologista, bem como realizar exames oftalmológicos sistemáticos a partir desta idade, sobretudo se houver fatores de risco presentes – para além da idade, considera-se o histórico familiar e o tabagismo.

O contexto nacional é de uma população cada vez mais envelhecida, por esse motivo o risco de prevalência de DMI é elevado. “Acreditamos que através de uma comunicação mais emocional dirigida aos avós e netos, demonstrando os perigos inerentes à DMI – como a perda parcial ou total da visão – vamos conseguir aumentar a consciencialização dos principais sintomas e desta forma trabalhar no diagnóstico e tratamento precoces.”, acrescenta a Professora Doutora Ângela Carneiro.

A DMI se não for diagnosticada e consequentemente se não for tratada pode ter um impacto significativo nas atividades diárias, dos mais velhos, como “aumentar o risco de ferimentos e mortalidade; levar à necessidade de cuidados de suporte; exacerbar as dificuldades associadas a outras comorbilidades, como por exemplo a perda de audição e comprometer a qualidade de vida de forma genérica.

O grau de impacto desta doença está relacionado com a gravidade dos sintomas e com o facto de um ou ambos os olhos poderem estar afetados.

Para mais informação, consulte a página do Grupo de Estudos da Retina: https://www.ger-portugal.com/index

Dia 27 de julho no Museu da Farmácia
A Plataforma Saúde em Diálogo, a Associação Mellitus Criança e o Museu da Farmácia vão promover, no próximo dia 27 de julho, às...

A iniciativa vai contar com os seguintes oradores: Ana Paula Martins, professora e investigadora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), Bastonária da Ordem dos Farmacêutico; Luis Gardete Correia, endocrinologista, presidente da Fundação Ernesto Roma e elemento da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina; José Manuel Boavida, endocrinologista e presidente da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e Hélder Martins, presidente da Associação Mellitus Criança e elemento do Conselho Fiscal da Plataforma Saúde em Diálogo.

A moderação fica a cargo de João Neto, diretor do Museu da Farmácia e presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

A sessão vai abordar temas como a história da introdução da insulina em Portugal, o papel das associações de doentes no apoio ao doente diabético, o papel do farmacêutico na área da diabetes: desde a investigação à tecnologia farmacêutica, assim como a importância da promoção da literacia junto dos cidadãos relativamente à prevenção e à gestão adequada da doença.

O webinar “Insulina: 100 anos a salvar vidas!’’ realiza-se no dia 27 de julho, o mesmo dia da descoberta da insulina no ano de 1921, e conta com transmissão online nas três páginas de Facebook das organizações responsáveis pela iniciativa.

 

3000 novos casos de cancro de cabeça e pescoço em Portugal todos os anos
A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) alerta para a importância do diagnóstico precoce do...

A especialista, que é também presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço explica que o principal fator de risco é o consumo crónico de tabaco e/ou bebidas alcoólicas. No caso específico do cancro da orofaringe existe outro fator de risco que tem vindo a aumentar – a infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV), sexualmente transmissível pelo contacto pele com pele e/ou mucosa. “Outros fatores de risco são a higiene oral deficitária e próteses dentárias mal-adaptadas (no cancro da cavidade oral) e a exposição a determinados agentes como o pó da madeira ou da cortiça (no cancro das fossas nasais e seios perinasais)”, sublinha Ana Joaquim. 

O cancro de cabeça e pescoço envolve os tumores das vias aerodigestivas da cabeça e do pescoço – as vias por onde circulam o ar e os alimentos, ou seja, a boca, o nariz, a faringe (que se divide em naso, oro e hipofaringe) e a laringe.  

Na grande maioria dos doentes, os sintomas começam e desenvolvem-se sem que lhes seja dada a devida atenção. “Os sintomas do cancro de cabeça e pescoço são relativos às localizações especificadas antes – lesões da mucosa da cavidade oral (aftas, lesões brancas ou vermelhas), dor de garganta, dificuldade ou dor em engolir, rouquidão, massas ou nódulos no pescoço. Apesar destas queixas serem comuns a muitas doenças benignas, deve ser dada especial atenção quando duram três semanas ou mais. Nessa altura, a recomendação é procurar o médico”, aconselha. 

Sobreviventes enfrentam sequelas

Na opinião da médica, é fundamental recorrer precocemente aos cuidados de saúde nestas situações. “Quanto mais cedo se iniciar o tratamento da doença, maior a probabilidade de cura e de menos sequelas dos tratamentos”, afirma. “Quando diagnosticado em fase inicial, o cancro de cabeça e pescoço é tratado com uma única modalidade de tratamento, como cirurgia ou radioterapia, com uma probabilidade de cura de cerca de 90%”, acrescenta. Alerta que, “quando diagnosticado em fase avançada, os tratamentos são multimodais (ou seja, a combinação de cirurgia e/ou radioterapia e/ou quimioterapia) e a probabilidade de cura desce para cerca de 50-60%, à custa de sequelas mais ou menos mutilantes dos tratamentos”. Infelizmente, hoje em dia cerca de dois terços dos novos casos ainda são diagnosticados em fase avançada.  

A fase dos tratamentos pode ser violenta sob os pontos de vista físicos e psicológicos. Segundo a vice-presidente da AICSO, por exemplo são muitas as situações em que é necessário realizar extrações dentárias múltiplas para que a radioterapia seja realizada em segurança.  

Para os sobreviventes são muitos os desafios após a conclusão dos tratamentos. “Falamos da adaptação a uma nova realidade, que implica viver com sequelas dos tratamentos. Por exemplo, os doentes que realizam tratamento radical à base de radioterapia, ficam com a boca e garganta seca, muitas vezes com o paladar alterado, e, a nível do pescoço, com a pele espessa e, por vezes, inchada. Noutros casos, os doentes passam a viver traqueostomizados, necessitando de reaprender a comunicar. Noutros ainda, ficam dependentes de sondas para alimentação”, salienta Ana Joaquim.  

“Esta adaptação é possível, mas exige de todos – profissionais e instituições de saúde, sociedade, doentes e cuidadores – um esforço para oferecer os melhores cuidados de suporte a estes doentes, tentando minimizar as complicações e devolvê-los à sociedade, no final dos tratamentos, com qualidade de vida e aptos para retomar as suas atividades”, defende. Considera, por isso, que são fundamentais várias valências de suporte desde o início da jornada terapêutica – Nutrição, Psicologia, Reabilitação, Assistência social, cuidados aos estomas, etc.  

Literacia em Saúde
Os Delegados à 74.ª Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), concordaram no passado d

Esta é uma decisão histórica da OMS sobre a Segurança do Doente, que visa eliminar danos evitáveis na área de saúde a nível global.

Este plano de ação, pretende definir as linhas estratégicas para a tomada de ações concretas, com o objetivo de fortalecer e capacitar os sistemas de saúde a nível mundial, para diagnosticar, tratar, curar e cuidar, ao mesmo que se esforçam para respeitar o postulado de Hipócrates “Primeiro, não causar dano”.

Pois todos os anos, milhões de Doentes sofrem lesões ou morrem devido a cuidados de saúde inseguros em todo o mundo, com 134 milhões de eventos adversos a ocorrer anualmente apenas em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, contribuindo para 2,6 milhões de mortes. Mesmo nos países desenvolvidos, cerca de 1 em cada 10 Doentes sofrem danos enquanto recebem cuidados hospitalares. Estima-se que quase metade desses eventos possam ser evitados.

Já em 2019, uma Resolução da Assembleia Geral da OMS sobre uma “Ação Global sobre Segurança do Doente” reconheceu a Segurança do Doente como uma das principais prioridades da saúde global, solicitando que a OMS consultasse os países e as partes interessadas para formular um “Plano de Ação Global para a Segurança do Doente”.

Assim, a decisão do passado dia 28 de maio de 2021 fornece uma direção estratégica e prática aos países para formular políticas e implementar intervenções em todos os níveis e configurações destinadas a melhorar a Segurança do Doente.

O Plano de Ação descreve ações prioritárias a serem realizadas por governos, sociedade civil, organizações internacionais, organizações intergovernamentais, a OMS e, o mais importante, pelas instituições de saúde em todo o mundo.

Ao todo, contempla 7 Objetivos Estratégicos, a saber:

  • Desenvolver políticas de saúde para eliminar danos evitáveis;
  • Criar sistemas de saúde de elevada confiança;
  • Garantir a segurança dos processos clínicos;
  • Envolver e capacitar os doentes e as famílias;
  • Motivar, educar e capacitar os profissionais de saúde;
  • Garantir a informação e a investigação;
  • Desenvolver parcerias, sinergias e a solidariedade.

Deste modo, a OMS trabalhará em cooperação com os Estados Membros no desenvolvimento de seus respetivos planos de implementação, de acordo com o contexto nacional.

Recordo que em Portugal a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Departamento da Qualidade na Saúde (DQS), está neste momento a desenvolver o novo Plano Nacional para a Segurança dos Doentes (PNSD) 2021-2026.

É de recordar que no Despacho n.º 5613/2015, estava definida a Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015-2020, pretendendo contribuir para o reforço da equidade como dimensão essencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS), entendida como a garantia de que o acesso à prestação de cuidados de saúde se realiza em condições adequadas às necessidades, impondo o desafio, aos serviços prestadores de cuidados, de incorporarem, num quadro de melhoria contínua da qualidade e da segurança, as ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças, da mesma forma que incorporam os cuidados curativos, de reabilitação e de paliação.

De facto, a qualidade e a segurança no sistema de saúde são uma obrigação ética porque contribuem decisivamente para a redução dos riscos evitáveis, para a melhoria do acesso aos cuidados de saúde, das escolhas da inovação, da equidade e do respeito com que esses cuidados são prestados.

Lembro que o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes (PNSD) 2015-2020 teve o seu términus estando a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Departamento da Qualidade na Saúde (DQS), a desenvolver os trabalhos para o novo Plano Nacional para a Segurança dos Doentes (PNSD) 2021-2026, dando continuidade a este projeto de melhoria contínua da segurança do doente, dos profissionais de saúde e, consequentemente, do SNS.

De forma a apoiar e acompanhar o processo de elaboração do PNSD 2021-2026, a DGS estabeleceu uma parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e com a Escola Nacional de Saúde Pública, tendo constituído um grupo de trabalho consultivo.

Pretende-se que este seja um processo conjunto com os diferentes parceiros da saúde, e que daqui resulte um PNSD integrador e agregador que dê resposta às necessidades concretas da Saúde. O PNSD 2021-2026 será apresentado no presente ano de 2021.

Porque a Segurança do Doente se afigura como uma preocupação global de Saúde Pública onde Todos Somos Responsáveis pela Segurança do Doente. Fonte: https://cdn.who.int/media/docs/default-source/patient-safety/gpsap/final-draft-global-patient-safety-action-plan-2021-2030.pdf?sfvrsn=fc8252c5_5

     

Autores:

Maria Helena Junqueira
Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica – Serviço de Medicina do Hospital de Pombal – Centro Hospitalar de Leiria EPE
[email protected]

Pedro Quintas
Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar - Unidade de Cuidados na Comunidade Pombal
[email protected]

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto financiado pela Fundação LaCaixa (Espanha) e Fundação Para a Ciência e a Tecnologia (Portugal)
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres. Muitas vezes, este cancro acaba por espalhar-se para o...

Este projeto surge com o intuito de desenvolver um medicamento, inspirado nos próprios anticorpos do nosso corpo, mas capaz de chegar ao cérebro e matar as células de metástases de cancro de mama aí instaladas. Segundo Miguel Castanho, investigador do iMM e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e responsável pelo projeto, “a sua singularidade (do projeto) é trabalhar para criar uma esperança para alguns tipos de cancro ainda sem medicamentos eficazes disponíveis”.

A equipa do projeto é composta por investigadores de excelência, em duas instituições portuguesas e duas espanholas, das áreas de manipulação de anticorpos, transporte de medicamentos do sangue para o cérebro, replicação de doenças humanas em animais e triagem de novos medicamentos no corpo.

Este projeto foi um dos vencedores da quarta edição do Concurso de Apoio a Projetos de Investigação em Saúde da Fundação “la Caixa”, que contou com 644 candidaturas. A iniciativa tem como finalidade identificar e promover projetos de excelência científica e de maior potencial e impacto na sociedade, tanto na investigação básica como na investigação clínica ou translacional.

 

 

 

 

CMIN Summit’21
Com o objetivo promover o enriquecimento científico e a partilha de saberes e experiências na prestação de cuidados de saúde à...

Subordinado ao tema “Nascer e Crescer Saudável no Séc. XXI” e tendo como um dos principais temas abordados os efeitos indiretos da Pandemia Covid-19 na criança e no adolescente, o CMIN Summit'21 vai decorrer em formato híbrido, “tendo em conta as atuais contingências resultantes da pandemia de COVID-19”.

Segundo Alberto Caldas Afonso, diretor do Centro Materno Infantil do Norte, “cada um dos dias do CMIN Summit’21 será dedicado a uma área diferente, sendo o dia 13 de outubro destinado à Enfermagem, o dia 14 focado na Ginecologia e Obstetrícia e, por fim, a 15 de outubro, estará em foco a Pediatria”

“Haverá, tal como nos anos anteriores, lugar para submissão de resumos para comunicações, com atribuição de prémios para os melhores trabalhos em cada uma das áreas. Trabalhos esses que serão posteriormente publicados na revista Nascer e Crescer - Birth and Growth Medical Journal”, acrescenta.

A informação completa sobre o CMIN Summit’21 pode ser consultada no portal cminsummit.pt

 

Opinião
O Dia Mundial do Cérebro, uma iniciativa da Federação Mundial de Neurologia, comemora-se anualmente

Tal como para a prevenção primária ou secundária do AVC, o tratamento adequado da hipertensão arterial, diabetes, a redução do peso, o exercício físico adequado e a cessação tabágica são de importância determinante para os doentes com esclerose múltipla. Um bom controlo destes fatores de risco está associado a redução da inflamação e da ocorrência de surtos ou agudizações nos doentes com esclerose múltipla. Contudo, importa realçar que, independentemente da presença dos tradicionais fatores de risco vascular, em indivíduos com mais de 40 anos, a esclerose múltipla está associada a um risco maior de ocorrência do AVC. Numa meta-análise de 9 estudos com cerca de 380 mil participantes, concluiu-se que em comparação com adultos do mesmo grupo etário, os doentes com esclerose múltipla tinham pelo menos o dobro do risco de sofrer um AVC num ano.

Assim, sendo verdade que a promoção de estilos de vida saudáveis é uma arma universal para promoção da saúde do cérebro, pelo crescente aumento da sobrevida em qualidade dos doentes com esclerose múltipla, é fundamental

uma atenção maior na prevenção primária de complicações vasculares, com particular enfase no AVC.

Entre outros, os doentes com esclerose múltipla devem avaliar regularmente a sua tensão arterial, ter pelo menos 150 minutos de atividade física moderada semanal, adotar uma alimentação equilibrada e, quando indicado, cumprir com o tratamento da hipertensão, diabetes ou dislipidemia. O cérebro agradece, contribui para o controlo da esclerose múltipla e ajuda a prevenir o AVC.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Vacinação Covid-19
O Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou hoje a meta de vacinar com duas doses contra a Covid-19, 570 mil crianças e jovens...

Na abertura do debate sobre o Estado da Nação, na Assembleia de República, António Costa referiu que esta medida “se destina sobretudo a proteger o início do próximo ano letivo”.

“Estamos numa corrida contra o tempo, uma corrida entre a vacinação e a sucessão de novas variantes”, começou por afirmar o governante, defendendo que, até agora, o seu Governo, tem cumprido as metas fixadas.

“Como previsto, em meados de agosto teremos 73% da população adulta com a vacinação completa e 82% com pelo menos a primeira dose administrada. É tempo de alargar a nossa ambição e garantir também a proteção das crianças e jovens”, disse.

De acordo com António Costa, impõe-se antecipar objetivos em relação a esta faixa etária, “de modo a que o novo ano letivo se possa reiniciar sem risco de novas interrupções do ensino presencial”.

“Aguardamos uma decisão final da Direção Geral da Saúde sobre a vacinação desta população. Mas tudo está preparado para nos fins de semana entre 14 de agosto e 19 de setembro serem administradas as duas doses de vacina às cerca de 570 mil crianças e jovens entre os 12 e os 17 anos”, esclareceu o Primeiro-Ministro.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 4.376 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 13 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que mais mortes registou, nas últimas 24 horas, em todo o território nacional: 10 de 13. Alentejo e Algarve registaram uma morte cada, desde o último balanço, assim como a região autónoma dos Açores.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 4.376 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou a maioria dos casos: 1.744 novos. A região norte 1.592. Desde ontem foram diagnosticados mais 430 na região Centro, 130 no Alentejo e 394 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 23 infeções e 63 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 867 doentes internados, mais 13 que ontem.  As unidades de cuidados intensivos têm agora 171 pacientes, menos seis doentes internados que no dia anterior.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.703 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 870.243 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 52.147 casos, mais 1.660 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.389 contactos, estando agora 79.542 pessoas em vigilância.

Dia 22 de julho
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) realiza, amanhã à tarde (16h30-18h30), o webinar “Voluntariado além...

Experiências de profissionais de saúde em missões humanitárias e de voluntariado na Costa do Marfim (Filipa Cartaxo), no Quénia (Joana Ramos), em São Tomé e Príncipe (Madalena Ortigão), na Grécia (Ana Paula Monteiro) e na Colômbia (Luísa Santos) serão partilhadas neste seminário via Zoom, ao qual os interessados poderão aceder a partir da hiperligação https://videoconf[1]colibri.zoom.us/j/89235152050?pwd=Qlg4MFA5NUNLMWppbTNTOWM4OGFVQT09.

A moderação está a cargo da professora da ESEnfC, Marina Montezuma, sendo comentador deste webinar João Paulo Monteiro, licenciado em Relações Internacionais e coordenador de projetos do Instituto Marquês de Valle Flôr.

“Há 140 anos, por si, pela saúde, por todos!” é o slogan das comemorações da ESEnfC iniciadas em março, com o assinalar do Dia da Escola (17 desse mês – data que marca a publicação, em 2006, dos estatutos que consagraram a fusão das escolas superiores de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca e de Bissaya Barreto na atual ESEnfC), e que se prolongam até 17 de outubro, dia que soleniza a primeira lição proferida na "Escola dos Enfermeiros de Coimbra", por Ignácio Rodrigues da Costa Duarte, corria o ano de 1881.

Serão oito meses com atividades dedicadas a recordar 140 anos de formação em enfermagem, que remontam a outubro de 1881, ano da criação da "Escola dos Enfermeiros de Coimbra", fundada pelo médico e então administrador dos hospitais universitários da cidade, Augusto da Costa Simões, e que acabaria por ser a precursora da maior e mais antiga instituição de ensino no país nesta área do saber. O mês de julho tem por mote “Uma Escola para a Cidadania”.

Os meses de setembro e outubro serão dedicados ao tema “Escola para o século XXI”.

Com produto para prevenção de lesões provocadas por dispositivos médicos corto-perfurantes
Um projeto para a criação de um produto que permitirá a prevenção de lesões provocadas por dispositivos médicos corto...

Intitulado SAFECONTAINER, o projeto classificado em primeiro lugar – gizado pelas estudantes de enfermagem da ESEnfC, Raquel Lopes e Soraia Brazão da Costa, que contaram com a colaboração da professora Rosa Melo, enquanto tutora –, vai receber o prémio regional monetário de dois mil euros, que ajudará a iniciar a implementação empresarial deste produto. Tem, ainda, a oferta, pela empresa especializada em propriedade intelectual, J. Pereira da Cruz, do registo da marca e da patente.

Os projetos classificados em segundo e em terceiro lugar nesta fase regional do Poliemprende realizada na ESEnfC recebem, respetivamente, mil e quinhentos e mil euros.

Ao quarto projeto submetido a concurso no presente ano letivo, o júri atribuiu uma menção honrosa, à qual acresce – oferta da Vygon Portugal – a inscrição no 4º Congresso Internacional IACS 2021, evento online a decorrer de 27 a 29 de outubro.

Os prémios regionais (dois mil, mil e quinhentos e mil euros) são suportados pela ESEnfC e pelo Banco Santander.

Estes quatro projetos de ideias de negócio, que envolveram a participação de 13 estudantes do ensino superior e cinco docentes da ESEnfC, foram apreciados, ontem (dia 20 de julho), por um júri constituído por Fernando Dias Henriques (vice-presidente da ESEnfC), Nuno Barbosa (Vygon Portugal), Lourdes Carvalho Simões (Banco Santander), Hugo Raimundo (enfermeiro diretor do Hospital da Luz Coimbra) e Rui Gomes (J. Pereira da Cruz).

Em setembro de 2021, o projeto vencedor na ESEnfC vai concorrer com os principais projetos de vocação empresarial de cada um dos institutos politécnicos do país, que se vão defrontar na final do Concurso Nacional Poliempreende, a decorrer em Santarém.

O Poliempreende é um concurso de ideias e planos de negócios que visa promover a cultura empreendedora no seio de instituições de ensino superior politécnico, fomentando a criação de empresas baseadas no conhecimento e, assim, contribuindo para o desenvolvimento regional.

Estudo
Um novo estudo publicado na revista The Lancet identificou, em 10 sistemas de órgãos, mais de 200 sintomas diferentes que...

"Embora tenha havido muito debate público sobre a Covid-19 persistente, há poucos estudos sobre o tema. Isto significa que se sabe relativamente pouco sobre a sua gama de sintomas e a sua progressão ao longo do tempo, a gravidade e o curso clínico esperado, o seu impacto no funcionamento diário e o regresso esperado à saúde de base. (...) Esta é a caracterização mais abrangente dos sintomas da Covid-19 persistente até agora", revelou Athena Akrami, neurocientista do Centro De Wellcome de Sainsbury da UCL, principal autora do estudo, citada pelo jornal El Mundo.

Entre os sintomas mais comumente identificados estre os doentes Covid com infeção persistente estão a fadiga, o desconforto pós-exercício e a disfunção cognitiva. Outros relatam sintomas como alucinações visuais, tremores, comichão na pele, disfunção sexual, perda de memória, visão turva, diarreia e acufenos (zumbidos).

Segundo os especialistas, dor de cabeça, vertigem, neuralgia, sensibilidade ao ruído e à luz, frequentemente relatados podem apontar para problemas neurológicos que afetam tanto os sistemas nervosos centrais como periféricos.

Em média, os participantes da investigação experimentaram 55,9 sintomas durante a doença, numa média de 9,1 sistemas de órgãos. Dos 3.762 inquiridos, 2.454 apresentaram sintomas durante pelo menos seis meses. 89,1% dos participantes sofreram recaídas, tendo com principais gatilhos a atividade física, a atividade mental ou o stress.

"As disfunções cognitivas e da memória, experimentadas por mais de 85% dos inquiridos, foram os sintomas neurológicos mais difundidos e persistentes, igualmente comuns em todas as idades, e com um impacto substancial no trabalho", apontou a autora do estudo.

Os três principais sintomas que permanecem são a fadiga em 98,3% dos inquiridos; desconforto pós-esforço (PEM), em 89%, confusão mental e disfunção cognitiva, em 85,1% dos pacientes no estudo.

"Juntamente com sintomas respiratórios e cardiovasculares bem documentados, há agora uma clara necessidade de expandir as diretrizes médicas para avaliar uma gama muito mais ampla de sintomas ao diagnosticar quadros de Covid-19 prolongados", disse adiantando que é provável que existam dezenas de milhares de doentes a sofrer em silencia com um quadro persistente, sem terem a certeza de que os seus sintomas estão relacionados com a Covid-19.

Alimentação saudável
As gorduras alimentares estão, há muitos anos, diariamente presentes na confeção dos alimentos, na c

No entanto, os jovens de hoje já têm uma visão diferente da utilização deste tipo de gorduras e, por essa razão, na sua grande maioria, utilizam apenas o azeite para temperar e para cozinhar e, cremes vegetais para barrar, em detrimento da manteiga ou da margarina.

Atualmente, as questões que se impõem são: Mas afinal, que gorduras alimentares devem ser escolhidas para temperar e cozinhar? Quais as escolhas mais indicadas para uma alimentação equilibrada e saudável? Por mais que se fale em alimentação equilibrada e baixa em gorduras saturadas, a realidade é que os óleos alimentares ainda representam um papel relevante. No último ano, 8 em cada 10 portugueses compraram óleos alimentares. Contudo, o azeite já se apresenta logo em segundo lugar nas escolhas.

A verdade é que 58 por cento da população portuguesa tem mais de 50 anos, e é difícil mudar hábitos que acompanham as famílias há gerações. Porém, em oposição, estão as pessoas com menos de 34 anos, que repelem as gorduras alimentares quase por completo, mas que, de qualquer forma, na sua maioria, ainda desconhecem os diversos tipos de azeite.

Por exemplo, o azeite extra virgem tem menor acidez, geralmente até 0,8 por cento, e é considerado o mais saudável e benéfico no combate ao colesterol LDL (mau colesterol), e na prevenção da doença cardíaca e da diabetes. O azeite virgem, contém uma acidez entre os 0,8 por cento e os 2,0 por cento, e é extraído por processos mecânicos. É considerado uma gordura de boa qualidade, mas pode apresentar características inferiores em relação ao cheiro e ao sabor, quando comparado com o azeite extra virgem. Por último, o azeite refinado apresenta um índice de acidez superior a 2 por cento e é considerado menos apelativo no que respeita à cor, cheiro e sabor.

As “gorduras” que nos tornam mais saudáveis

Além da questão geracional, a pandemia é outro fator que veio desencadear alterações na ingestão de gorduras alimentares dos portugueses, uma vez que o “home made” se tornou importante e, nalguns casos, até moda.

As gorduras alimentares boas e preferenciais são as insaturadas, que podem ser encontradas no azeite, na castanha, nas nozes, nas amêndoas, na linhaça, na chia e no abacate. Além destes alimentos, estão também presentes em peixes do mar, como o salmão, o atum e a sardinha. Neste grupo de gorduras, incluem-se os ómega-3 e os ómega-6, que são gorduras essenciais para a manutenção das células e transporte das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).

É importante avaliar a qualidade das gorduras alimentares, de forma a fazer escolhas mais adequadas e saudáveis. Para tal, a SYNLAB disponibiliza o teste Gorduras Alimentares, que reflete o consumo de gorduras presentes na alimentação nos últimos 3 meses. O teste é efetuado através de uma simples amostra de sangue, realizado em jejum de 12h, sem marcação nem requisição médica obrigatória. Os resultados devem ser interpretados com a ajuda de um nutricionista, através de uma consulta que está disponível para aquisição com o teste, para um ajuste saudável da alimentação.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão gratuita
Organizar a mala da maternidade pode causar algum stress para as grávidas que estão cada vez mais ansiosas pelo nascimento do...

A preparação da mala da maternidade representa mais um marco nesta fase tão especial da vida dos futuros papás, que estão cada vez mais próximos de conhecer o seu bebé. A Mamãs e Bebés irá então proporcionar aos casais uma sessão onde pode tirar todas as dúvidas sobre: “Mala de Maternidade: não se esqueça de nada!”. Esta sessão é guiada pela Enfermeira Marlene Duarte que é fascinada pela área da maternidade. Aqui as grávidas vão poder esclarecer todas as dúvidas, como “Quando devo ter a mala pronta?”, “O que levar na mala da mãe?” ou “O que levar na mala do bebé?”.

Na segunda parte da sessão, Carla Gomes, Nutricionista, abordará o tema “Estou grávida: e agora, o que devo comer?”. Descobrirá quais os cuidados alimentares que deve ter, assim como os alimentos que deve evitar ou privilegiar e porquê? Tendo em conta que a rotina da mãe pode impactar diretamente o desenvolvimento do bebé, o cuidado com a saúde deve ser redobrado neste período para que haja uma boa evolução na gestação. 

A inscrição é feita através deste link.

 

Iniciativa da Fundação "la Caixa" com apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Um projeto dedicado ao estudo dos efeitos do stress crónico no cérebro, coordenado pelo Centro de Neurociências e Biologia...

O stress crónico é cada vez mais prevalente nas sociedades modernas e resulta num risco aumentado para a saúde mental, devido aos seus efeitos no cérebro. Uma das regiões do cérebro mais afetadas pelo stress é o córtex pré-frontal, que está envolvido no planeamento de comportamentos complexos e na tomada de decisões. Estima-se que, na Europa, mais de 40 milhões de pessoas sofram de ansiedade e depressão - distúrbios mentais associados ao stress crónico. Estes distúrbios estão a piorar, de modo significativo, devido à pandemia de Covid-19, tornando-se assim urgente encontrar soluções.

«Sabe-se que indivíduos sujeitos a stress de forma crónica têm maior probabilidade de sofrer alterações nas suas capacidades cognitivas, mas não se conhece as bases moleculares desta associação», explica Paulo Pinheiro, responsável pelo projeto.

Desta forma, esclarece o investigador do CNC, pretende-se estudar «a função de uma molécula reguladora da expressão de genes – o miR-186-5p – que se sabe estar aumentada no cérebro em situações de stress crónico, e que regula processos celulares e moleculares envolvidos na aprendizagem e memória».

Os investigadores explicam que vão «testar a hipótese de que ao normalizar os níveis do miR-186-5p seja possível contrariar os efeitos negativos do stress crónico na cognição».

Assim, o principal objetivo deste projeto, intitulado “Regulação da função sináptica e do comportamento dependente do córtex pré-frontal pelo microRNA-186-5p induzido por stress crónico”, é perceber como é que os níveis do miR-186-5p variam no córtex pré-frontal em resposta ao stress crónico, e qual o impacto desta regulação na função neuronal e nos comportamentos dependentes desta região cerebral. Adicionalmente, os investigadores pretendem perceber se a regulação do miR-186-5p é distinta entre sexos, o que poderá ajudar a explicar diferentes suscetibilidades aos efeitos nefastos do stress crónico.

Com uma duração de três anos, este estudo poderá levar à identificação de novos alvos terapêuticos para mitigar os efeitos do stress crónico e melhorar a saúde mental.

Para além de Paulo Pinheiro, coordenador do projeto e investigador no CNC-UC, também integram a equipa Ana Luísa Carvalho, líder do grupo de Biologia da Sinapse do CNC-UC e docente do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Ângela Inácio, Beatriz Rodrigues, Lino Ferreira, Mariline Silva, Miguel Lino, Sandra Santos, investigadores do CNC-UC, e Jorge Valero, investigador do Achucarro - Basque Center for Neuroscience (Espanha).

Nesta edição de 2021, o Concurso CaixaResearch de Investigação na Saúde atribuiu um financiamento total de 22.1 milhões de euros aos 30 projetos selecionados. Dos 644 projetos apresentados a concurso, 195 foram submetidos por instituições portuguesas, tendo sido financiados 12 com uma verba global de 7.9 milhões de euros.

Vacinação Covid-19
A modalidade «Casa Aberta» encontra-se disponível, desde ontem, para a vacinação com as primeiras doses para utentes sem...

Em comunicado, a Task force informa que, desde 19 de julho, esta modalidade está condicionada à utilização da vacina da Janssen, devendo os utentes ter em consideração o estipulado no ponto 2.b. da norma n.º 004/2021 da Direção-Geral da Saúde.

Por outro lado, relembra ainda que os utentes que ainda não anteciparam a toma da 2ª dose da vacina AstraZeneca, após terem cumprido um intervalo de 8 semanas e que não tenham ainda sido contatados, podem apresentar-se proactivamente no mesmo centro de vacinação onde tomaram a 1ª dose.

 

Sintomas e tratamento
Apenas se abaixou abruptamente ou levantou uma carga pesada – e está lá: uma dor aguda e ardente irr

O que é o nervo ciático e onde se localiza?

O nervo ciático (lat: ischiadicus = relativo ao ísquio) é o nervo mais longo do corpo. As pessoas têm duas partes desse nervo espesso - uma à direita e outra à esquerda. Este nervo surge da medula espinhal entre a quarta vértebra lombar e a segunda vértebra sagrada, ou seja, mais ou menos na altura do quadril, e corre na direção da nádega do mesmo lado, depois na parte de trás da coxa até o joelho.

Abaixo do joelho divide-se em nervo fíbular e nervo tibial que ramificam pela perna até os dedos dos pés.

Quais são as causas mais comuns para a ciatalgia?

A dor ciática é principalmente devida à tensão nos músculos das costas, bloqueios dos respetivos corpos vertebrais ou problemas dos discos intervertebrais. O desgaste dos discos intervertebrais inferiores e suas consequências que ocorrem durante a vida podem entre outros causar a ciátalgia. Isso é especialmente verdadeiro quando a pressão é adicionada, por exemplo, levantando uma carga pesada, porque assim um ou mais discos intervertebrais se deslocam e provocam dor aguda. Os discos intervertebrais geralmente deslizam lateralmente, no caso de uma protrusão ou hérnia de disco (prolapso), a dor quase sempre irradia apenas para uma perna. Do lado para o qual o (s) disco (s) intervertebral (s) escorregaram.

Outra causa muito frequente e totalmente natural é a gravidez em que se dá uma mudança no centro de gravidade do corpo.

Sintomas - é assim que se sente uma lesão do nervo ciático

A dor ciática é geralmente descrita como queimação e pontada, às vezes como um choque elétrico, mas também como opaca e penetrante. A ciátalgia pode, dependendo da causa - ser tão grave que cada movimento se torna praticamente impossível, mas pode ser também bastante leve.

Se a dor na perna for limitada a uma seção como a parte de trás da coxa e parte inferior da perna ou a parte externa do pé, isso indica irritação de uma ou mais raízes nervosas (síndrome de irritação da raiz, radiculopatia lombar, "dor radicular").

Esta dor que é menos fácil de isolar e geralmente se estende apenas até ao joelho não é causada por envolvimento do nervo ciático, mas sim por tensão muscular ou

desalinhamentos, como uma posição oblíqua do sacro pélvico ("dor pseudo-radicular") ou um desalinhamento dos ilíacos.

Se subitamente e violentamente ocorrer uma dor do tipo puxão ou dilaceração, que se irradia para a perna é agravada por pressão ou tosse, talvez acompanhada de dormência ou "alfinetes e agulhas" em partes da perna, paralisia de grupos musculares individuais, ou mesmo uma bexiga ou distúrbio de evacuação retal, uma hérnia de disco poderá ser a causa, tenha cuidado!

Na maioria dos casos, a dor desaparece espontaneamente em alguns dias até um máximo de seis semanas. Se ficar mais tempo, é aconselhável consultar um médico ou osteopata para descobrir a causa, prevenindo lesões irreversíveis. O mesmo se aplica se ocorrerem sintomas como dormência, formigamento, diminuição da força ou paralisia.

Dor no nervo ciático - Tratamento

Exercícios para nervo ciático

A osteopatia pode ajudar no tratamento da dor ciática causada pela tensão muscular. Através de movimentos passivos realizados os osteopatas tentam dissolver a tensão muscular e corrigindo assim a sua disfunção o que leva na maioria dos casos logo a uma sensação de alívio e restabelecimento da mobilidade. Em caso de fraqueza muscular o osteopata, após corrigir a disfunção que levou à ciatalgia deverá indicar tratamentos de fortalecimentos com um fisioterapeuta, para assim conseguir melhorias mais duradouras.

Passada a fase mais difícil, é aconselhável praticar desportos que sejam suaves para as costas e fortaleçam os músculos centrais, como Pilates, caminhada, dança, ioga ou natação de costas. Aumentando a carga de forma consistente e lenta.

Apenas em casos extremos, por exemplo, dor ciática resistente à terapia com síndrome da cauda equina (dano às raízes nervosas inferiores localizadas no canal espinhal e puxando para trás) e comprometimento motor crescente (força reduzida, paralisia), pode ser necessária uma cirurgia.

Osteopatia e ciática

Na osteopatia, a tensão é liberada e as articulações desbloqueadas por meio de movimentos suaves / manipulações para corrigir a causa da sua queixas eliminar ou reduzir as dores e se possível reestabelecer de imediato a sua mobilidade. A osteopatia é considerada uma forma terapêutica segura e indolor com efeitos rápidos na maioria dos casos.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em risco acrescido de desenvolver formas graves da doença
As mulheres grávidas e as crianças que sofrem de doenças crónicas devem ser prioritárias para receber vacinas contra a Covid-19...

Depois de analisar a situação atual da doença, este grupo, que aconselha o uso de vacinas na atual crise de saúde, decidiu incluir estes dois grupos na lista de doentes prioritários, que já incluía idosos, profissionais de saúde e adultos com doenças crónicas.

A inclusão de mulheres grávidas e crianças com doenças crónicas deve-se ao facto de terem sido encontradas provas de que estão em risco acrescido de contrair formas graves de Covid-19 se estiverem infetadas com coronavírus.

No caso das grávidas, os estudos sugerem também que existe um risco acrescido de os seus recém-nascidos precisarem de cuidados intensivos após o parto se contraírem a doença.

O grupo de peritos analisou igualmente a possibilidade de colocar mulheres lactantes nesta lista de prioridades, embora por enquanto considere que não há provas de que estejam em risco acrescido de desenvolver formas graves de Covid-19.

O grupo recomenda ainda que não deixem de amamentar após a vacinação.  

De salientar, que a OMS refere que esta lista de prioridades deve ser utilizada, sobretudo, nos países com um fornecimento muito limitado de vacinas.

 

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