Nos próximos dois meses

OMS prevê aumento de infeções devido à rapidez de contágio da variante Ómicron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê o aumento de infeções com Covid-19, devido à rapidez de contágio da variante Ómicron, mas sublinha que "há uma quantidade maior de casos assintomáticos, há uma quantidade menor de pessoas que precisam de ser hospitalizadas e as taxas de mortalidade nos hospitais são mais baixas".

Numa conferência de imprensa que decorreu hoje, o Diretor Regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, afirmou que, ao ritmo atual, se prevê que mais de metade da população da região será infetada pela Ómicron nas próximas seis a oito semanas, indicando que as mutações desta variante "lhe permitem aderir mais facilmente às células humanas, podendo infetar mesmo as pessoas que foram já infetadas ou estão vacinadas".

O especialista explicou que a disseminação da variante fez aumentar o número de pessoas internadas com Covid-19 mas que a taxa de mortalidade se mantém estável, sublinhando a eficácia das vacinas já aprovadas.

Segundo a OMS, ainda não é possível classificar a Covid-19 como uma endemia, como a gripe. "Temos um vírus que evolui muito rapidamente e que coloca desafios novos. Não estamos em condições de o poder classificar como endémico", afirmou a responsável europeia pelas emergências sanitárias, Catherine Smallwood.

 

 

Nota: 
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