Investimento
Desmaterializar processos e aumentar a produtividade dos Serviços Financeiros do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira,...

Flexibilizar e tornar mais ágeis os processos de transferência e tratamento de dados financeiros de grande volume, foram os requisitos identificados na base da arquitetura e desenvolvimento desta solução digital, que vai agora permitir ao CHUCB aumentar a capacidade e qualidade de resposta, quer em termos de controlo económico-financeiro, quer de reporte a entidades oficiais, com um ainda maior rigor, transparência e celeridade.

Entre os processos de trabalho a realizar pelo RPA destacam-se os seguintes: pedido e atribuição de compromisso automático entre o Sistema de Gestão Integrado do Circuito de Medicamentos (SGICM) e o Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade e Gestão Financeira (SICC); lançamento automático de faturas em conferência/conferidas de SGICM para SICC; circuito de requisições extra SGICM; circuito de aprovação de faturas extra SGICM; controlo de faturação às seguradoras (controlo da recolha de informação, controlo da autorização da seguradora e controlo da refaturação); lançamento automático de faturas por centro de custo, entre outros.

O valor total do investimento aprovado em 132 mil euros, teve um apoio do Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER) no montante de 112 mil euros.

 

Fim da Parceria Público-Privada de Braga não resolveu os problemas dos enfermeiros
Os enfermeiros do Hospital de Braga exigem o pagamento das horas extraordinárias, bem como o reconhecimento de prestação...

A visita a esta unidade está inserida num périplo que o SE está a efetuar por vários hospitais portugueses e segue-se às visitas ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e do Centro Hospitalar Universitário de São João. “Ficámos a saber que os colegas em final de turno são obrigados a fazer mais meia hora de trabalho, de modo a permitir fazer a passagem de turno aos colegas que entram no horário seguinte”, sustenta Pedro Costa. O problema, refere, “passa por este período não ser contabilizado nem como horas extra nem como horário de trabalho normal, sendo integrado numa bolsa de horas ilegal e que, sobretudo, não pode ser usada quando o enfermeiro pretende, mas sim quando é conveniente ao serviço”.

Outra das situações denunciadas pelos enfermeiros do Hospital de Braga diz respeito à precariedade laboral. “Ficamos a saber que os colegas contratados para reforçar as equipas ao abrigo do combate à pandemia de COVID-19 já viram, e bem, a sua situação contratual regularizada”, explica Pedro Costa. Porém, sustenta, “os colegas que há vários anos estão com contratos precários e que têm ajudado a suprir muitas das carências de recursos humanos, continuam sem ver a sua situação regularizada”. “Existem dois pesos e duas medidas, algo que não compreendemos e que, esperamos, não tenha ocorrido devido à pressão mediática que existiu em torno da situação dos colegas precários contratados por causa da COVID-19”, lamenta Pedro Costa.

Tal como acontece em outros hospitais, “o ano de 2021 representou um acréscimo tremendo da exigência laboral devido à necessidade de recuperação de listas de espera para cirurgias, para consultas e tratamentos”. “Tudo isto feito com a necessidade de continuar a gerir a pandemia de COVID-19 e sem um reforço de recursos humanos”, acrescenta Pedro Costa.

Uma das grandes pressões que tem existido sobre os enfermeiros está relacionada com os doentes provenientes do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), com um aumento considerável de atos cirúrgicos, sobretudo no período da noite e ao sábado. “São períodos em que, por norma, há menos recursos humanos escalados, mas depois temos um incremento do número de doentes que estão internados para a realização de cirurgias, mesmo que em regime de ambulatório”, justifica o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

A falta de progressão na carreira - seja por falta de avaliação de desempenho, seja por inexistência de concursos com vista à progressão -; e as diferenças de condições e regalias que se mantêm entre enfermeiros com Contrato de Trabalho em Funções Públicas ou com Contrato Individual de Trabalho “são problemas transversais a todos os hospitais portugueses, há muito conhecidos dos decisores políticos e que têm de ser resolvidos pelo próximo governo e pelos próximos deputados da Nação”, conclui o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

Programa inclui ainda ações a literacia alimentar
A Ordem dos Nutricionistas está entusiasmada com o Programa Cartões Sociais, que atribui uma verba para acesso a bens...

“Este é um passo fundamental para o empoderamento dos mais carenciados, permitindo trabalhar igualmente a literacia alimentar e promover escolhas alimentares saudáveis junto deste grupo da população. Há muito que defendemos esta medida e hoje só podemos aplaudir a iniciativa que terá um impacto relevante na vida e na alimentação de muitos portugueses”, afirma Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.  

A medida prevê aquilo que a Ordem dos Nutricionistas considera “essencial e inseparável”: um cartão eletrónico que permite a aquisição de alimentos, de acordo com categorias compatíveis com os princípios de uma alimentação saudável e ações de acompanhamento, sessões de esclarecimento e sensibilização que permitam capacitar as pessoas mais carenciadas para a seleção dos géneros alimentares, de forma a promover o princípio de uma alimentação saudável e, simultaneamente, diminuir o desperdício alimentar. 

A disponibilização de um cartão alimentar para os mais carenciados é uma das medidas defendidas pela Ordem dos Nutricionistas e já proposta em 2019, no âmbito do seu Congresso, no qual se debateu também a proibição de abertura de novos espaços dedicados a alimentação considerada pouco saudável num raio específico em torno de escolas ou a identificação de “desertos alimentares” nas cidades. 

Recorde-se que, entre os objetivos deste programa, para além de definirem um modelo de acesso a bens alimentares a pessoas mais carenciadas, incentivam e respeitam a autonomia, a autodeterminação e o desenvolvimento de competências sociais, atribuindo às famílias a possibilidade de gerirem o orçamento que lhes é atribuído, de planearem as suas refeições e selecionarem os alimentos mais adequados de acordo com a sua preferência. 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 56 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 34 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo voltou a ser a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 16 em 34. Segue-se a região Norte com 10 óbitos registados, a região Centro com seis e Madeira com dois.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 56.426 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 24.422 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 17.341 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 8.253 casos na região Centro, 1.912 no Alentejo e 2.003 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 1.381 infeções, e os Açores com 1.114.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.004 doentes internados, mais 45 que ontem. No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm agora menos um doente internado, desde o último balanço: 152.

O boletim desta quinta-feira mostra ainda que, desde ontem, 28.301 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.655.580 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 384.568 casos, mais 28.091 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância mais 31.737 contactos, estando agora 391.630 pessoas em vigilância.

 

 

 

De 21 de janeiro a 4 de fevereiro
A exposição itinerante “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta da Insulina” chega no próximo dia 21 de...

A sessão conta com a abertura de Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora, e a presença de Luís Gardete Correia (presidente da Fundação Ernesto Roma e membro da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina) e João Valente Nabais (vice-presidente da Federação Internacional da Diabetes, professor associado da Universidade de Évora e assessor da Direção da APDP), que irão abordar a história da diabetes e apresentar o Programa de Liderança em Diabetes, respetivamente. O encerramento contará com a intervenção de Margarida da Silveira, vogal do Conselho Diretivo da ARS Alentejo.

“A chegada da exposição a Évora é a oportunidade ideal para a apresentação do Programa de Liderança em Diabetes, que tem como objetivo capacitar jovens adultos com diabetes para assumirem funções de liderança nas organizações e na sociedade “, explica João Valente Nabais.

Até dia 4 de fevereiro, os visitantes são convidados a explorar os principais marcos históricos relativos ao tratamento da diabetes desde o antigo Egipto (1550 A.C.) até 1921, ano no qual os cientistas Frederick Banting e Charles Best, em colaboração com MacLeod e Collip, descobriram e aplicaram a insulina com sucesso pela primeira vez.

A exibição, que pretende percorrer Portugal de norte a sul e que iniciou o seu percurso em Lisboa, esteve já presente em cidades como Coimbra, Porto e Braga e ainda nas ilhas Açores e Madeira. Para mais informações, consulte www.100anosinsulina.pt.

 

25 de janeiro
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos e responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

Depois de anunciar formações sobre codificação de produtos, a GS1 Portugal anuncia o webinar dedicado ao GTIN  (Global Trade Item Number), o identificador elementar do universo da codificação e rastreabilidade de produtos.

O webinar “Normas de gestão do GTIN” decorre no próximo dia 25 de janeiro, a partir das 10h, e vai permitir aos participantes:

Identificar os principais requisitos para uma gestão baseada nos standards GS1, de forma a responder eficazmente às necessidades dos negócios;

Identificar os três princípios orientadores da atribuição de GTIN;

Conhecer as 10 regras de gestão de GTIN;

Reconhecer a importância da correta identificação e gestão de produtos e as respetivas vantagens

Estas formações procuram capacitar os operadores económicos para a codificação enquanto condição de rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, servirão também para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal.

Para informação adicional e inscrições neste webinar, por favor aceder aos formulários nos links em cima ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

 

Gastrenterologia
A saúde intestinal é um campo de investigação complexo e em constante evolução.

Confira alguns dos mitos mais persistentes sobre a saúde intestinal e as dicas sobre o que realmente funciona.

Mito 1: A solução é tomar probióticos

Antes de iniciar a toma de um probiótico é necessário averiguar se este irá de facto resultar em algum benefício. Deve consultar um gastroenterologista, pois nalgumas condições poderá agravar a sintomatologia.

É pouco provável que recorrer a qualquer probiótico seja a solução mágica. É também importante referir que a toma de um probiótico sem a correta alimentação dificilmente irá regular o microbioma intestinal e surtir os efeitos desejados.

Outra questão relevante em relação aos probióticos são as estirpes dos mesmos, sendo que os efeitos benéficos de uma dada estirpe não podem ser atribuídos a outra. Como tal dependendo do objetivo terapêutico, a recomendação do probiótico irá depender de acordo com as suas estirpes.

Mito 2: Cortar algum grupo alimentar é a resposta

Deve sempre consultar um especialista antes de eliminar algum grupo alimentar, pois poderá estar a eliminá-lo sem justificação e poderá estar a afetar o microbioma intestinal e a causar alguma deficiência de algum nutriente.

No caso de necessitar de eliminar algum alimento, deve fazê-lo com acompanhamento, de modo a fazê-lo da forma mais equilibrada e substituindo-o por opções saudáveis. Um exemplo de eliminação bastante comum é o glúten, muitas pessoas eliminam-no e acabam por substituí-lo por opções menos saudáveis e muito processadas que acabam por prejudicar o intestino. É importante ter orientação quando se faz uma dieta de eliminação.

Mito 3: É necessário ingerir produtos especializados para melhorar a saúde intestinal

Apesar de atualmente existirem em abundância novos produtos e suplementos alimentares que mencionam ser benéficos para o intestino, a solução mais simples e económica é uma alimentação à base de plantas. Os especialistas afirmam que o melhor que se pode fazer pela saúde geral do intestino é uma alimentação saudável e equilibrada, que deve incluir uma variedade de frutas, legumes e leguminosas.

Alimentos benéficos para a saúde intestinal:

  • Alimentos prebióticos, como cebola, alho e alho-francês, ajudam as boas bactérias do intestino a prosperar
  • Fibras de frutas, vegetais e grãos integrais ajudam na digestão e estimulam os movimentos intestinais saudáveis
  • Alimentos probióticos, como os iogurtes e alimentos fermentados, incluem estirpes de boas bactérias semelhantes às do intestino

Mito 4: Para prevenir o cancro basta fazer os exames de Endoscopia e Colonoscopia

Apesar da realização dos exames endoscópicos ser muito importante para detetar e evitar a progressão do cancro, a verdadeira prevenção primária é feita através do estilo de vida. A dieta deve ser rica em fibras que se encontram na fruta, legumes e saladas e deve-se evitar o consumo de álcool, alimentos fritos ou queimados, enchidos e hábitos tabágicos.

Mito 5: Mudar a dieta ou tomar probióticos produzirá resultados imediatos

O tempo necessário para observar melhorias irá depender da causa do problema intestinal em si, sendo que poderá variar entre 2 semanas a 3 meses. É importante ter conhecimento que recuperar a saúde intestinal muitas vezes é um processo lento, no entanto só com consistência se irá melhorar o microbioma intestinal, diminuir a inflamação e recuperar o equilíbrio intestinal. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estratégias têm de mudar
A transformação da pandemia numa endemia não será necessariamente uma boa notícia nem significará ver a luz ao fundo do túnel,...

"As pessoas falam de pandemia versus endemia, mas a malária é endémica, tal como o VIH, e estas doenças matam centenas de milhares de pessoas, por isso, endémica não é uma coisa boa, só significa que vai ficar aqui para sempre. Temos é de chegar a baixos níveis de incidência da doença, com um máximo de pessoas vacinadas para que ninguém tenha de morrer de Covid-19", disse o diretor de emergências de saúde da OMS, Mike Ryan.

"Será o fim da emergência de saúde, o fim da pandemia", explicou, numa conversa com outros especialistas do setor farmacêutico e da sociedade civil no âmbito da Agenda de Davos, evento virtual organizado pelo Fórum Económico Mundial.

Ryan, que está à frente da equipa que luta para acabar com a pandemia na OMS, enfatizou que o mundo não será capaz de acabar com o vírus, uma vez que se tornou pandemia e "vai tornar-se parte do ecossistema", mas o que pode ser deixado para trás é a emergência de saúde internacional que a Covid-19 causou.

"A questão (a resolver) são as mortes e as hospitalizações, é a alteração da nossa vida social, económica e política, esta é a tragédia. O vírus é apenas um veículo, o que temos de considerar é como é que a sociedade reagiu a ele, com desigualdades no acesso aos cuidados de saúde e desigualdades sociais", disse.

 

Estudo
Ainda que tenha vindo a ser uma preocupação junto dos profissionais de saúde, um estudo publicado no The Journal of the...

Descrita a 1 de maio de 2020 pelo British College of Paediatrics and Child Health e a 14 de maio de 2020 pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos, esta síndrome multissistémica afeta crianças entre quatro a seis semanas após a exposição ao vírus que provoca a Covid-19. No entanto, estudo internacionais mostram que esta condição afeta 1 em cada 100 mil crianças, o que faz dela uma condição rara.

Com semelhanças com a doença de Kawasaki, embora esteja associada a uma maior inflamação, esta síndrome pode espalhar-se para diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins e sistema digestivo.

De acordo com Anirban Banerjee, professor de pediatria na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia Perelman e cardiologista assistente no Hospital Infantil do Centro Cardíaco de Filadélfia, um dos intervenientes neste novo estudo, "a recuperação destas crianças foi excelente”.

"As nossas descobertas também podem fornecer orientação para um regresso gradual ao desporto após a recuperação cardíaca três a quatro meses depois. Os testes necessários incluem eletrocardiograma e ecocardiograma. Recomendamos também ressonâncias cardíacas para crianças que tenham uma ressonância cardíaca inicial muito anormal durante a fase aguda ou que mostrem evidências de disfunção grave no ventrículo esquerdo continuadas."

Este artigo analisou dados retrospetivos de 60 crianças hospitalizadas com síndrome inflamatória multissitémica tratadas em dois hospitais de Filadélfia entre abril de 2020 e janeiro de 2021. Nenhuma das crianças tinha sido diagnosticada com Covid-19 antes do início dos sintomas. Receberam tratamento com imunoglobulina intravenosa e/ou esteroides sistémicos. Estes dados foram comparados com os de outras 60 crianças cujos corações eram estruturalmente normais e não tinham um diagnóstico de MIS-C ou Covid-19.

Os autores do estudo destacam, entre as suas conclusões, que "de acordo com as imagens do ecocardiograma, a função sistólica e diastólica no ventrículo esquerdo e a função sistólica no ventrículo direito melhoraram rapidamente na primeira semana, seguidas de melhoria contínua e normalização completa aos três meses".

Eleições antecipadas
A Diretora-Geral da Saúde assegurou esta quarta-feira que a votação nas eleições legislativas antecipadas dos eleitores em...

Durante a conferência de imprensa no Ministério da Administração Interna, na qual estiveram também presentes a Ministra Francisca Van Dunem, e o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, Graça Freitas lembrou que “os cidadãos que estão em isolamento, nomeadamente os contactos de risco, têm de sair do isolamento para fazer testes e esse é um movimento seguro”.

De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, se as pessoas cumprirem as regras e usarem as medidas de proteção individual, estes atos são seguros. A saída é exclusivamente para exercer o seu direito de voto. É um “ato seguro”, sublinhou, salientando que estes eleitores “devem ir em viatura própria ou a pé” para o local de voto.

Para Graça Freitas, “o grande objetivo é mitigar ao máximo o encontro entre pessoas que possam transmitir a doença e outras que estejam suscetíveis”, pelo que valorizou a indicação de um horário específico de voto para as pessoas em isolamento, no entanto, considera que “não é impeditivo que alguém que queira ir exercer o seu direito de voto naquele horário também o faça.

“Os portugueses têm dado ao longo das outras eleições nestes dois anos sinais de grande maturidade em aplicar regras e recomendações”, acrescentou Graça Freitas, explicando que “é uma questão de os cidadãos se organizarem e de se apresentarem ao processo. Uma vez apresentados ao processo eleitoral, todos terão de cumprir as regras”, aproveitando para relembrar aos cidadãos a obrigação de uso de máscara, higienização das mãos e manutenção do distanciamento.

 

Opinião
A Emergência Médica Pré-Hospitalar, é uma das atividades mais importantes no nosso Estado de Direito

A situação triste que se encontra a Emergência Médica Pré-Hospitalar, é uma realidade incontornável, só negada por quem está transitoriamente no poder, ou à frente de qualquer instituição com responsabilidades pela atual situação, mas logo por estes reconhecida e proclamada assim que perdem essa condição, sem qualquer pejo nem timidez, passando a acusar, despudoradamente, aqueles que os substituíram, como grandes responsáveis pela estagnação.

Ao longo de sucessivas décadas, os partidos políticos não colaboram no semblante da Emergência Médica Pré-Hospitalar, nem no comando das oposições que criaram, ninguém que se tivesse verdadeiramente destacado por um pensamento estratégico, por propostas concretas e realmente inovadoras e dinamizadoras, por uma capacidade de diálogo, liderança e mobilização. Sem prejuízo das pessoas estimáveis e pelas quais, do ponto de vista pessoal me merecem o mais distinto respeito, e esta é uma verdade incontornável.

E os ditos ensaios de renovação através das mais diversas formas, não conseguiram até hoje aprontar opções que se tivessem revelado válidas e decisivas.

Também aqui surgiram e surgem indivíduos, que se revelaram muito bons no julgamento, brilhantes a apontar defeitos, exímios na criação de instabilidade, mas totalmente frágeis e incoerentes em termos de sugestões válidas, exequíveis e concretizáveis. Indivíduos que no seu passado, jamais se evidenciaram uma efetiva capacidade de materialização e de alteração do que está mal, mesmo quando ocuparam e ocupam cargos de relevo em que poderiam ter produzido, ou produzirem alguma coisa de útil e de perene, afiguram-se serem agendas pessoais, o que está uma vez mais em causa.Penso ainda assim, que a resposta para o futuro poderá vir (terá de vir) dos partidos políticos, e que a Emergência Médica Pré-Hospitalar, Portugal e imperativamente os Portugueses, terá mais a alcançar se assim for, e admito que estes têm a experiência e a erudição imprescindíveis para encontrarem pessoal com o perfil adequado, se assim o quiserem, dentro ou fora do elenco da Emergência Médica Pré-Hospitalar em Portugal.Que consigam pôr os interesses de Portugal e dos Portugueses, à frente dos interesses corporativos de classes, que entendem que não podemos continuar assim a ser mais do mesmo, em termos da entidade que coordena a Emergência Médica em Portugal. Que só uma mudança significativa de rumo permitirá que não acabe como uma guardiã das memorias das realidades e de outras vidas.

A Emergência Médica precisa de ter alguém à frente que saiba liderar e empolgar; alguém que esteja no apogeu da sua vida profissional, alguém que seja suficientemente jovem, mas também concomitantemente, com satisfatória maturidade, alguém com experiencia em Emergência Médica, mas ao mesmo tempo em gestão, e que não dependa de nada nem ninguém, e que tenha materializado uma vasta carreira de sucesso, alguém que não tenha apenas experiência no sector público, mas também no privado.Alguém com vivencia de mundo, com horizontes ampliados, e que não venha a ser mais um mero vendedor de ilusões.

Alguém que não sinta a Emergência Médica Pré-Hospitalar como sua, ou do seu partido, mas como um serviço essencial que salva vidas, um espaço de partilha e harmonia, no qual a opinião de outras pessoas tem que contar para escrever o futuro.

A Emergência Médica Pré-Hospitalar tem de mudar. E para além da inigualável experiência de encontro com o saber e a ciência, com a cultura e com a história que pode e deve proporcionar, tem de ser capaz de surpreender, sabendo manter a delicada sensatez entre o passado, o presente e o futuro.

Tem que ser uma Emergência Médica Pré-Hospitalar capaz de aliciar quem vem de fora e que já nela se encontra a dizer “fico” "quero ficar", uma Emergência Médica Pré-Hospitalar que pertença mesmo aos que não a vivam.

Sei que existe um sonho em muitos de nós. Vamos guardá-lo e segura-lo. Deixar que reflua nas veias como se de uma maré se tratasse.

Afinal só por debaixo da pele nos conhecemos de facto.

Teremos a oportunidade de lhe dar asas e de efetivamente salvar mais vidas, e não apenas permanecer pela intenção.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bem-estar físico e mental
Um estudo desenvolvido em 2021 pela Euromonitor Internacional mostra que na última década temos vindo a assistir a um...

Os consumidores priorizam uma vida saudável com base no bem-estar físico e mental, assim como na felicidade pessoal. Mais de metade (56%) dos entrevistados globais consideram que o consumo de vitaminas e suplementos alimentares são uma parte importante da saúde e nutrição, e 65% afirmam que estão a tentar melhorar a sua alimentação.

“O facto de termos ficado muito tempo em casa contribuiu fortemente para comportamentos mais sedentários que se refletem nos hábitos alimentares e afetam diretamente a nossa saúde e bem-estar.

Com isto muitos portugueses começaram a priorizar o consumo de suplementos alimentares, aliado a uma dieta equilibrada, com o objetivo de proporcionar o bem-estar físico e a otimização do potencial”, explica Carolina Gaibino, Brand Manager de Viterra em Portugal.

“Outra questão importante é o facto de a maioria das pessoas estar a viver agora um período de maior entusiasmo e compromisso em aproveitar todos os momentos de 2022 no seu máximo potencial e, consequentemente, na procura do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Por isso, torna-se importante complementarmos o nosso estilo de vida com os suplementos certos, de acordo com as necessidades de cada um. E, Viterra apresenta uma grande vantagem nesse campo, uma vez que conta com uma vasta gama de multivitamínicos e suplementos especializados, direcionada especificamente para diferentes necessidades de cada indivíduo.” finaliza.

 

 

Dados vacinação
Portugal já administrou 4 milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19. Destas, e até ao final do dia de ontem, 17...

Desde que teve início a campanha de vacinação contra a Covid-19 já foram administradas, no total, perto de 20,2 milhões de doses de vacinas.

Em comunicado, a Direção-Geral da Saúde recorda que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a doença grave, internamentos e morte, reforçando o apelo para que as pessoas, com mais de 40 anos, que ainda não estão vacinadas com a dose de reforço e são elegíveis, efetuem o agendamento.

 

Destinado a terapia física e ocupacional de distúrbios neurológicos
O Centro CEREBRO é a primeira e única clínica a nível ibérico (Portugal e Espanha) a utilizar o equipamento mais avançado de...

O EGZOTech Luna EMG é um robot de reabilitação neurológica destinado a terapia física e ocupacional de distúrbios neurológicos, especificamente acidente vascular cerebral, lesões na medula espinhal e distúrbios neurodegenerativos. Baseado em princípios de neurociências e neuroplasticidade, este equipamento deteta a atividade nervosa e muscular e ativa o movimento do braço robótico dando apenas a assistência necessária, nem mais nem menos, para o movimento acontecer. Assim, o paciente consegue realizar um treino ativo e funcional e tarefas de movimento real, nomeadamente de recuperação do movimento de braço e pernas, mesmo em casos graves.

De acordo com o neuropsicólogo Jorge Alves, diretor do Centro CEREBRO, “o comando para o movimento é dado pelo sistema nervoso do paciente sendo que, desta forma, o movimento é iniciado pelo paciente e o robot apenas apoia o mesmo com a força adequada. Assim, estão garantidas condições importantes para a reabilitação: o paciente realiza movimento real, que é iniciado por si, o que permite ativar os mecanismos de recuperação baseados em neuroplasticidade (capacidade do cérebro e restante sistema nervoso para adaptação às exigências do treino)”.

Algumas das principais vantagens da utilização deste equipamento incluem o aumento da força muscular, o aumento da amplitude de movimento assim como o aumento da coordenação. Neste sentido, este é um robot especialmente útil na reabilitação e tratamento de pacientes vítimas de Acidentes Vasculares Cerebrais, Lesões da Medula Espinhal Incompletas, Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Distrofia Muscular, Parkinson e outras Doenças do Movimento, bem como Pavimento Pélvico (incontinência), Fraturas Ósseas e Recuperação pós-cirúrgica.

De notar que o EGZOTech Luna EMG pode ser utilizado em crianças, jovens, adultos e seniores, tanto para treino ativo como para treino passivo, e em todas as fases do processo de recuperação.

Com recurso a esta tecnologia, o Centro CEREBRO poderá fornecer aos seus pacientes tratamento ainda mais especializado, objetivo e orientado por dados concretos, baseados na evidência científica.

 

Balanço de atividade
O Hospital Fernando Fonseca (HFF) aumentou a atividade assistencial em 2021 face a 2020, em diversas áreas de produção,...

Em 2021, foram realizadas 334.215 consultas de especialidade, mais 34.945 do que em 2020, o que representa um acréscimo de 11,7%. Dessas foram registadas 103.105 primeiras consultas, um acréscimo de 28,9% face ao ano anterior. Importa referir também que comparando com 2019, período pré-pandemia, em 2021 foram realizadas mais 7.190 consultas de especialidade, com uma redução de 20 dias no tempo de espera.  

No que respeita à atividade cirúrgica (convencional, de ambulatório), em 2021 efetuaram-se 15.112 cirurgias, mais 2.246 do que em 2020, registando-se um acréscimo de 35,3% nas cirurgias convencionais e de 14,6% nas cirurgias de ambulatório. Face ao período pré-pandémico de 2019, em 2021 verificou-se uma redução de 31,5% no número dos doentes em espera para cirurgia, representando uma melhoria significativa do acesso dos utentes.  

No ano passado, registaram-se 211.594 atendimentos na Urgência do HFF, um crescimento de 16,4% face ao ano anterior, o que equivale a mais 29.851 episódios de urgência.  

As sessões de hospital de dia registaram um crescimento de 22%, tendo sido realizadas um total de 23.001 em 2021, mais 4.082 sessões do que no ano anterior.  

Relativamente aos meios complementares de diagnóstico, no ano de 2021 foram realizados 239.382 exames, uma média diária de 656 procedimentos; e foram efetuadas 2.346.347 análises clínicas.  

“Apesar da atividade assistencial de 2021 ter sido fortemente condicionada pela pandemia por SARS-CoV-2, os números evidenciam o empenho e profissionalismo de todas e de todos os trabalhadores do HFF, sem os quais não estaríamos a ultrapassar este que tem sido o maior desafio das nossas vidas profissionais. Deixo também uma palavra de apreço às nossas e aos nossos utentes pela confiança que demonstram diariamente no HFF e nas suas equipas, o que é um estímulo para prestarmos melhores cuidados de saúde”, afirma Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Hospital Fernando Fonseca.  

 

Simon Gineste será embaixador do grupo
A liderança do Grupo Novartis em Portugal está agora entregue a Simon Gineste, diretor geral da Novartis Farma desde janeiro de...

Simon tem uma experiência sólida em funções comerciais e estratégicas, com uma forte motivação na liderança de pessoas. Nasceu em França, onde viveu e estudou, formando-se em gestão e onde iniciou a sua carreira. A sua mentalidade empreendedora, a curiosidade e a vontade de saber mais sobre outras culturas levaram-no a Barcelona, onde fez um MBA na ESADE. Entrou na Novartis Espanha em 2007 e a partir daí desenvolveu a sua carreira, passando por diversas funções e assumindo a estratégia e a liderança de equipas de Vendas e Marketing, até ao cargo de Diretor na área da Insuficiência Cardíaca para a Região Europa. Antes de ingressar na Novartis Portugal, Simon ocupava a função de Diretor da Área Cardiovascular, Renal e Metabólica na Novartis Espanha.

No último ano, Simon Gineste liderou a transformação do modelo organizacional e de negócio da Novartis Farma, tendo em vista a construção de uma organização mais aberta ao exterior e um melhor diálogo com clientes e parceiros, centrado em responder a necessidades concretas do doente, do profissional de saúde e do sistema de saúde e na criação de valor para além das terapêuticas que a companhia disponibiliza em Portugal.

“No atual contexto da saúde em Portugal e no mundo, a Novartis pretende continuar a colocar ao serviço do fortalecimento do nosso sistema de saúde as nossas pessoas, o nosso talento e a nossa inovação, que vai para além dos nossos medicamentos. A nossa ambição é de co-criar com todos os parceiros soluções relevantes que possam melhorar a experiência, a igualdade e o acesso nos cuidados de saúde. O nosso compromisso é servir melhor o sistema de saúde para que ele possa servir melhor a sociedade portuguesa”, afirma Simon Gineste.

Simon sucede assim a Cristina Campos que liderou a Novartis Farma Portugal como Diretora Geral desde meados de 2012 até Dezembro de 2020, tendo assumido funções internacionais na Novartis Global Health, em janeiro de 2021, acumulando a Presidência do Grupo Novartis Portugal ainda ao longo de 2021.Licenciada em Ciências Farmacêuticas e com um MBA, Cristina Campos tem mais de 25 anos de experiência profissional. Assumiu ao longo da sua carreira diversas funções em empresas multinacionais na Indústria Farmacêutica e no Sector do Grande Consumo.

Via zoom ou em direto na página de Facebook da APIR
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) realiza no próximo dia 20 de janeiro, às 21h00, um webinar dedicado à...

Serão convidados desta sessão online Jorge Malheiro, nefrologista do Centro Hospitalar Universitário do Porto, e Sofia Santos, doente renal crónica, ficando a moderação a cargo de Ruth Rafaela, também doente renal crónica. Entre os principais temas a serem abordados estão incluídos a relação entre a DRC e a anemia, os sintomas da anemia e os efeitos secundários, as opções de tratamento, bem como impacto da doença no dia a dia do doente com DRC.

Para participar não é necessária inscrição prévia. O webinar pode ser acompanhado via Zoom ou em direto na página de Facebook da APIR.

A Doença Renal Crónica (DRC) é uma condição caraterizada pela perda gradual da função renal ao longo do tempo e ocorre quando uma doença ou condição afeta a função renal causando o agravamento da lesão renal ao longo de vários meses ou anos. Por sua vez, a anemia é uma complicação da DRC, que pode ter impacto na qualidade de vida do doente, no agravamento da própria patologia e de outras doenças como as cardiovasculares.

 

Opinião
A formação é um bem que deve estar disponível a todos, sem dúvida nenhuma, mas a mesma deve ser enca

Haver entidades que forneçam estes produtos, acho muito bem, é salutar, até porque a capacidade de formar pessoas ser maior, e até pela escolha que cada um poderá fazer onde quiser ser formado.

Ora bem, no que concerne à formação especifica na área da saúde, nomeadamente no transporte e ou socorro a vítimas, independente da situação clínica ou etiologia da situação, importa referir que é de extrema importância, que cada um ao seu nível possa desempenhar de uma forma profissional o que lhe está cometido nas suas competências especificas, com base no sabe r- saber, no saber ser e no saber fazer.

Todos saberão e identificarão com segurança todos os níveis de formação nesta área, todos em consciência entenderão que a massificação de formação por parte das entidades acreditadas para o efeito, tem colocado para segundo plano aquilo que é a qualidade formativa em detrimento da quantidade. Tenho consciência absoluta que nas várias entidades que prestam este serviço existem muito bons formadores, mas também o inverso é verdade, o que por vezes traduz-se numa inversão da tão desejada qualidade dos formandos.

A título de exemplo, um médico leva em média 6 anos da sua vida para se formar e depois mais uns tantos para fazer a especialidade a que se propôs. Da mesma forma, quando nos propomos para condutores, temos em primeiro, as aulas teóricas, após conclusão destas vamos á prática de condução, depois ainda temos aulas de preparação para o exame, e no dia do exame lá vamos nós aplicar tudo direitinho como nos ensinaram para passarmos.

Ficámos uns excelentes condutores? Claro que não, temos o básico, aprendemos todas as regras, mas é depois na condução diária que vamos tendo treino e experiência. Mas é importante agora ressalvar aqui um aspeto importante, quando quebramos estas regras estamos sujeitos a contraordenações por parte das entidades reguladoras, ou seja, os agentes da autoridade em primeira instância.

Então regressemos à formação! A área da emergência pré-hospitalar! Será lícito alguém que pouca ou nenhuma experiência de terreno, depois de frequentar um curso de meia dúzia de horas o prepara para ser formador de quem anda no terreno há muitos e muitos anos? Qual a experiência no saber fazer? Não duvido que tenha capacidades no saber - saber, mas falta aqui toda experiência de base intrínseca e necessária.
Então deixemos de tapar o sol com a peneira e sejamos realistas, a formação nesta área, desde o básico, ao transporte e ao socorro está banalizada, desde os conteúdos programáticos desajustados de cada nível, e sem que exista uma efetiva avaliação no saber fazer, cingindo-se praticamente ao saber - saber de um teste teórico com base em manuais desprovidos de conteúdo cientifico, onde formadores que dominam o saber - saber, mas em pouco ou nada dominam o saber ser e saber fazer, com construções de cenários ao melhor estilo hollywoodesco que depois não conseguem sequer soluciona-los.
Talvez fosse um bom propósito, quer entidades, quer os próprios intervenientes colocassem a mão na cabeça e em consciência entenderem que não vale de tudo para se ganhar euros, estamos a falar de salvar vidas humanas, é disto que se trata e não do vale tudo.

Aos que querem formação, e bem, também têm a sua quota parte, a atualização é necessária e não devem ter receio de qualquer avaliação, só assim se cresce e melhora a nossa prestação, talvez fosse bom pensarem que neste país nem todos podem ser doutores ou engenheiros, como na emergência médica pré-hospitalar, nem todos poderão ser tripulantes/técnicos/formadores, isto exige tempo, dedicação e acima de tudo estudo científico.

Talvez num futuro próximo tenhamos pessoas com competência em emergência médica pré-hospitalar que possam aferir como são prestados os cuidados de transporte/emergência pré-hospitalar a todos os níveis, só assim se conseguirá evoluir e ter a qualidade necessária no transporte e socorro que dentro do nosso país se faz. Para isso é preciso acabar com esta impunidade que grassa nesta área, as pessoas têm que começar a serem chamadas à responsabilidade e punidas.

É um desabafo de alguém que já cá anda há algum tempo e que tem visto regredir a olhos vistos, quer a formação, quer a intervenção no terreno, um dia podemos ser nós, e tenho certeza que qualquer um de vocês vão querer ter o melhor socorro, com a qualidade desejada, por alguém que saiba o que faz e não de como está o seu estado de espírito no momento.


 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), tem na génese para a qual foi constituí

Assim, uma das principais preocupações, para que fosse credível a evolução e a alteração em definitivo do atual estado da emergência médica pré-hospitalar, foi sair fora da caixa da maior parte do atuais atores nesta área, tendo o cuidado de ter um conselho científico, não se constituindo unicamente em pessoas que sabem do estado da arte, que são muito válidos, mas por muitas outras pessoas de renome nacional e internacional, com vasta experiência em muitas áreas da medicina e paramedicina, fortalecendo assim o conhecimento baseado na evidência científica.
Desta forma, a SPEPH, mantém-se firme no que sempre defendeu, e que consta nos estatutos da criação, não fugindo para outras áreas que não o interesse na educação/formação na paramedicina.

A SPEPH, orgulha-se do trajeto até agora feito, defendendo a inovação, face a este sistema completamente ultrapassado, mas que muitas entidades teimam em defender, e que outras tantas ora um dia defendem ora outro dia já não.
Não tenhamos dúvidas, que face ao atraso de anos, ainda teremos um difícil caminho pela frente, mas assumimos que para se dar o salto qualitativo, esta educação, para se ter a qualidade, competência e reconhecimento científico dos pares, tem que ser ministrado por entidades de ensino superior, com professores e ou instrutores em áreas muito especificas, desde que reconhecidos por essas mesmas entidades.
Deixemo-nos de demagogias baratas, não vale a pena insistir no erro, quando se fala de emergência médica pré-hospitalar, quando se fala de socorrer vitimas de doença ou trauma em primeira linha, os primeiros meios a chegar não são os diferenciados, por isso são estas tripulações que têm que ser dotadas de capacidade técnica e cientifica, mas para isso os pré-requisitos não poderá ser absorver todos os já existentes, continuaríamos no mesmo erro, se bem que sei que todos gostariam, mas temos que ser honestos, ficaríamos na mesma.

Se querem evolução e serem reconhecidos, há que se fazer por isso, as facilidades só nos levam a mais do mesmo, sejam exigentes convosco mesmo, se querem ser Técnicos Emergência Médica/Paramédico, há que investir na vossa educação, só assim se conseguirá evoluir e termos o respeito merecido.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Educação Pré-Hospitalar
O Vice-Presidente do Conselho de Direção da SPEPH, Carlos Silva, foi indigitado pelo International PreHospital Medicine...

O IPHMI é constituído por reputados especialistas mundiais, com largas décadas de experiência quer na execução, quer no ensino de emergência médica, tendo mesmo cargos de manifesta relevância na área, bem como em entidades de importância distinta.

O IPHMI é uma entidade na área da educação pré-hospitalar e tem como missão a educação, garantindo as melhores práticas com base nas mais recentes evidências científicas.

 

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