Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se a 31 de março
A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos alerta para a importância da reabilitação multidisciplinar logo...

“A reabilitação de um sobrevivente de AVC está dependente de dois pontos essenciais: os cuidados de fase aguda hospitalares e os cuidados de acompanhamento e de reabilitação. Estes foram significativamente afetados durante a pandemia, o que é deveras preocupante. É preciso que se perceba claramente que a reabilitação, além de ser um direito, não é um custo, mas um claro investimento com retorno, que deve ser coordenado e multidisciplinar”, explica António Conceição, presidente da associação.

E acrescenta: “Torna-se urgente, cada vez mais, dar um salto de qualidade na reabilitação a que os sobreviventes de AVC têm acesso. O começo deste processo logo após um AVC, pode marcar a diferença entre continuar a ser um cidadão contribuinte ativo, sentindo-se útil à sociedade, ou mais um sujeito passivo da Segurança Social, por largos anos, e com prováveis problemas de saúde decorrentes, também no âmbito da saúde mental, que podem advir”. E afirma ainda que, “Neste momento, e para levar a bom porto este intento, é premente concretizar mudanças e definir estratégias nacionais eficazes, como aliás foi recomendado ao Governo, através da Resolução da Assembleia da República nº 339/2021 (que “recomenda ao Governo que defina e implemente uma estratégia de acesso à reabilitação para sobreviventes de acidente vascular cerebral”)”.

A Portugal AVC não cessa de chamar a atenção para a importância de se assegurar a ligação a uma equipa de reabilitação coordenada e multidisciplinar, com acesso aos diversos profissionais, que trabalhe com qualidade, diferenciação e eficácia, e sem tempos preestabelecidos, para todos os sobreviventes de AVC. Tanto no imediato pós-AVC, como ao longo da sua vida. Estando no terreno, esta associação nacional tem noção das necessidades concretas de reforço das equipas qualificadas e da criação de condições para a sua atuação e tem vindo a alertar para esta realidade.

Lembra ainda que, em setembro de 2021, as autoridades portuguesas de Saúde se comprometeram a implementar o Plano de Ação para o AVC na Europa, que tem também como meta alargar o acesso da generalidade dos sobreviventes às equipas de reabilitação, e a melhoria da qualidade de vida após o AVC.

O Acidente Vascular Cerebral, com cerca de 25 mil episódios de internamento por ano, é a maior causa de incapacidade em Portugal, atingindo todas as idades e géneros. Entre as múltiplas sequelas possíveis estão as físicas e motoras (mais visíveis), mas também as consequências na capacidade de comunicação, no campo cognitivo, psicológico, de visão, entre outros.

 

Hospital de Santo André acolhe ação formativa Day at the Cath Lab
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

“A ecografia intracoronária (IVUS) é uma ferramenta extremamente importante durante a intervenção coronária percutânea. Contudo, atualmente, apenas cerca de 2 por cento das angioplastias são guiadas por IVUS. Faz sentido abordarmos este tema, no sentido de relembrar e recolocar este utensílio no panorama atual da angioplastia coronária”, afirma Jorge Guardado, coordenador da Unidade de Hemodinâmica e Intervenção Cardiovascular (UHICV) do Centro Hospitalar de Leiria/Hospital de Santo André.

E continua: “Os grandes desafios nesta área são, sobretudo, fazer com que as equipas adotem essa rotina e aprendam a realizar as intervenções com esta técnica, que representa um ganho de condição e de melhoria da intervenção. No Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santo André a ecografia intracoronária é utilizada em cerca de 9,5 por cento das angioplastias realizadas, o que para nós é motivo de satisfação.”

Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela organização do evento, explica: “A ecografia intracoronária é uma técnica complementar utilizada durante a intervenção coronária percutânea, que existe há mais de 25 anos e que tem tido uma evidência científica crescente, não só na melhoria do resultado agudo do procedimento, como também nos outcomes clínicos dos pacientes. No entanto, a adoção desta técnica permanece baixa em vários países, incluindo Portugal. Com este D@CL pretende-se chamar a atenção para a atualidade da ecografia intracoronária, sobretudo em intervenções mais complexas, e divulgar algumas tips & tricks úteis na prática clínica.”

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL pretende promover ações de formação práticas e dinâmicas, com o objetivo de adquirir ou partilhar conhecimento em procedimentos inovadores e complexos. É uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de um laboratório de hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade.”

A UHICV do Centro Hospitalar de Leiria/Hospital de Santo André é constituída por quatro cardiologistas de intervenção, fazendo uma média de 550 angioplastias por ano, durante o período da pandemia covid-19. Em anos anteriores, os números chegaram perto das 700 intervenções por ano.

 

 

APCL, SPH e Amgen
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen...

Os projetos de investigação devem ser realizados por investigadores com exercício em instituições portuguesas e é encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade, e devem ser formalizadas para o e-mail [email protected], até às 24 horas de 31 de maio de 2022.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

«Partimos para mais uma edição da Bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo com a certeza de que vamos ter projetos que podem melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos doentes com mieloma múltiplo não só em Portugal, como em todo o mundo. Estamos muito satisfeitos por voltar a fazer parte desta iniciativa, que já é um marco na nossa associação, que assinala este ano o seu 20ª aniversário», afirma Manuel Abecasis, presidente da APCL.

«O facto de estarmos há seis anos consecutivos a promover uma bolsa de investigação na área da hematologia é revelador da importância e do sucesso desta iniciativa, em que ano após ano somos surpreendidos pelo rigor e excelência dos trabalhos apresentados, tanto nas edições de Mieloma Múltiplo, como para as duas edições em Leucemia Linfocítica Aguda. Portanto, as expetativas para este ano estão altíssimas», conclui João Raposo, presidente da SPH.

«Orgulhamo-nos pelo desenvolvimento da 4ª Edição desta Bolsa em parceria com a APCL e com a SPH, iniciativa que promovemos desde 2017. Não só estamos a contribuir para incentivar a produção de I&D nacional, como é mais um passo na nossa missão de apoiar projetos de investigação que contribuam para a melhoria da prática clínica atual e futura, no caso de uma doença oncológica rara, o mieloma múltiplo», declara Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente com cerca de 539 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas muito inespecíficos, que são desvalorizados ou confundidos com outras doenças mais comuns.

Tema em destaque na Happy Conference 2022
É já no dia 29 de março, em Lisboa, que se realiza a Happy Conference 2022, um evento que vai trazer para o debate temas como a...

As intervenções das médicas estão alinhadas com o conceito de saúde, definido pela Organização Mundial de Saúde e que se baseia num “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e deformidades”, e destacam ainda que é fundamental ter consciência de que “ter saúde” é muito mais do que a simples ausência de doença.

Os últimos dois anos impuseram mudanças na sociedade e nas empresas, tendo alterado o paradigma dos ambientes de trabalho e do que deles é esperado. A saúde dos colaboradores é neste momento encarada como um dos alicerces dos negócios mais diferenciado e responsável. A razão é simples: a médio e longo prazo, as pessoas saudáveis são mais felizes, mais resilientes, mais criativas, mais produtivas, eficientes e envolvidas.

O tema é particularmente urgente em Portugal, tendo em atenção que é o país da União Europeia em que os colaboradores mais sofrem de burnout1. As pessoas passam grande parte do seu dia no trabalho e as empresas têm uma grande influência na sua vida. Ambientes mais saudáveis potenciam um maior envolvimento dos seus colaboradores, o que permite maior produtividade e melhores resultados.

“A Happy Conference pretende que possa questionar as práticas e modelos da sua organização de modo a repensar caminhos e estratégias mais adequadas a um bem-estar de todos os colaboradores. Nesse sentido contaremos com um painel de discussão com representantes de empresas de diferentes setores que irão partilhar as seus modelos e práticas, no caminho da procura de ambientes mais saudáveis, que se traduzirão sempre em equipas mais motivadas e produtivas”, refere Carlota Ribeiro Ferreira, CEO da WIN World, entidade promotora da iniciativa.

O evento, que conta com a participação de Antonija Pacek, Amy Bradley, Minnie Freudenthal, Sofia Couto da Rocha e Felipe Gomez, propõe aos participantes uma experiência imersiva e formativa, onde serão partilhados conceitos, estratégias e ferramentas úteis à construção de organizações mais saudáveis e felizes.

Mais informações disponíveis em: www.happycorporationssociety.com.

Mais de 500 organizações foram avaliadas como as mais inovadoras no Ranking “Fast Company”
A ViiV Healthcare, a única empresa 100% dedicada ao combate, cura e erradicação da infeção pelo vírus da imunodeficiência...

Na origem desta distinção está o lançamento de uma terapêutica inovadora que permite que as pessoas que vivem com VIH sejam tratados com a administração de um regime antirretrovírico injetável de dois em dois meses. Este é um regime de tratamento que vem oferecer uma alternativa à necessidade da toma diária de comprimidos.

Inês Roxo, Country Manager da ViiV Healthcare Portugal, afirma “Estamos muito orgulhosos com este reconhecimento à ViiV Healthcare que mostra como em apenas 13 anos já conseguimos contribuir tanto para melhorar o dia a dia das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. Queremos continuar a trabalhar para nos mantermos a empresa com o maior portefólio de tratamentos antirretrovíricos, para o tratamento da infeção por VIH, e contribuir para a meta de erradicar o VIH/SIDA até 2030”.

De acordo com o último relatório “Infeção VIH e SIDA em Portugal”, produzido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em 2020, em Portugal foram diagnosticados 778 novos casos de infeção por VIH – entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019 – menos 331 casos do que no ano de 2018.

 Segundo o mesmo relatório, analisando os dados acumulados, até 31 de dezembro de 2019, foram identificados em Portugal 61.433 casos de infeção por VIH, dos quais 22.835 atingiram o estádio de SIDA. A nível mundial, de acordo com as previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que existam mais de 33 milhões pessoas a viver com VIH.

 

 

Entrevista
Estima-se que uma em cada 10 pessoas no Mundo sofra de insuficiência Renal Crónica, uma condição que

Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 800 mil doentes renais e que, todos os anos, surgem mais de 2000 novos casos de insuficiência renal crónica. Partindo destes números, a que conclusões podemos chegar? Será que andamos a dar a devida atenção à saúde dos nossos rins? Que erros andamos a cometer?

O facto de termos uma elevada prevalência de insuficiência renal crónica decorre da elevada prevalência de doença cardiovascular, uma vez que a doença renal é uma expressão da própria doença cardiovascular. O elevado número de pessoas com doença renal crónica, nas suas diversas fases, não é muito diferente do dos países ocidentais onde há elevada prevalência de doença cardiovascular. Os 2000 novos casos que refere dizem respeito à fase da doença renal crónica em que se torna necessária a substituição da função renal.

Embora possam existir fatores hereditários que contribuem para o aumento do risco, que outros fatores estão associados à patologia?

Normalmente, os fatores de risco associados à doença cardiovascular têm a ver com a hipertensão, o sedentarismo, a obesidade, a prevalência de diabetes, que é causa e consequência, o tabagismo e colesterol alto. Tendo em conta que todos os fatores de risco de doença cardiovascular são também fatores de risco para insuficiência renal, estes fatores têm implicações para ambos os casos. Estes são fatores que estão muito relacionados com o estilo de vida ocidental.

A prioridade deve mesmo passar por ter atenção aos maus hábitos, ao sedentarismo, à hipertensão, ao tabagismo e à alimentação, especialmente ao consumo de sal. Ter atenção aos fatores de risco de doença cardiovascular que levam a insuficiência renal. Claro que há uma percentagem de pessoas que têm doença renal por motivos hereditários, contudo, não é a maioria.

Quanto a sintomas, e sabendo que em fases iniciais a doença pode ser assintomática, a que sinais devemos estar atentos? Quando devemos procurar o médico?

O problema da doença renal relativamente aos sintomas prende-se precisamente com o facto de esta ser uma doença silenciosa até fases muito adiantadas. Esta doença manifesta-se por alterações analíticas que muitas vezes a pessoa não conhece. Coexiste ainda com outras doenças, nomeadamente a doença cardiovascular, a diabetes e a hipertensão arterial. Por exemplo, as pessoas medem a tensão e sabem que são hipertensas, mas se não a medirem ao longo de uma vida, não o sabem. Há uma célebre regra das metades: de todos os hipertensos, apenas metade sabem que o são; desses, apenas metade estão medicados; desses, apenas metade estão controlados. Além disso, podem existir alterações urinárias, no entanto, quando elas surgem já existe lesão renal. Obviamente, a maioria das pessoas não fazem análises regulares para detetar isso.

Devemos procurar o médico sempre, mas acima de tudo devemos ter uma vida saudável e uma preocupação com os fatores de vida que têm a ver com os nossos hábitos. Não aconselharia as pessoas a irem todos os meses ao médico sabendo que estão saudáveis, claro, mas é importante monitorizar a sua saúde. Por isso, podemos formular as coisas deste modo: hábitos de vida saudável ajudam a poupar o rim.

Ainda que a sua incidência seja maior nos adultos e idosos, a doença renal também pode afetar crianças. Nestes casos, quais as causas associadas? Os fatores de risco são os mesmos? E a partir de que idade por ser diagnosticada?

A doença renal que afeta as crianças tem mais a ver com malformações renais, infeções recorrentes devido a alterações do aparelho urinário, doenças hereditárias e com outras doenças imunológicas, problemas mais estruturais, sendo que há bebés com doença renal, o que significa que esta doença pode ser diagnosticada em qualquer idade.

Como é feito o seu diagnóstico?

No caso de uma pessoa que faz regularmente análises, iríamos detetar alterações urinárias numa fase precoce da doença. Depois, a doença renal crónica como disfunção renal deteta-se através da subida da análise da creatinina, e também a ureia, que vai subindo paulatinamente ao longo da vida de uma pessoa.

Apesar de o tratamento depender do estádio em que se encontra o doente, que opções terapêuticas existem? Quais as principais diferenças entre hemodiálise e a diálise peritoneal?

Quando é feito este diagnóstico, passa a haver um reforço da vigilância destes fatores de risco cardiovascular (hipertensão, sedentarismo,

tabagismo, consumo de sal) e ainda a vigilância das análises ao sangue e à urina.

Numa fase mais avançada, quando o doente já tem 30 ou 25% de função renal, podem surgir problemas específicos, aos quais chamamos de complicações da doença renal, que estão relacionadas com a anemia, alterações no metabolismo ósseo, alterações do cálcio, fósforo, potássio e da acidez do sangue. Estas complicações requerem tratamento específico e é nesta fase que é pertinente ser um nefrologista a seguir o doente.

Mas a hipertensão, geralmente, surge ainda antes disso. Portanto, sempre que o doente é hipertenso, é importante que seja tratado.

Mais à frente, há uma fase muito avançada na qual a vida não é possível sem uma substituição da função renal e, para isso, existe o transplante, a hemodiálise e a diálise peritoneal.

Na hemodiálise existe uma máquina com um “filtro” (a que chamamos dialisador), que filtra o sangue, fazendo com que as toxinas que o rim não consegue excretar sejam removidas. Há sangue que sai do corpo, é filtrado e volta a entrar. Também se aplica uma diferença de pressões para remover a água em excesso. Normalmente, o tratamento standard passa pela ida das pessoas a uma clínica 3 vezes por semana, 4 horas de cada vez. A maior parte das pessoas vão a clínicas ou hospitais e, portanto, e o procedimento é todo realizado com a supervisão de profissionais.

A diálise peritoneal utiliza o peritoneu, que é uma membrana que reveste as nossas vísceras abdominais e tem propriedades de filtração. Através de um cateter, que se coloca no abdómen, é introduzido um líquido chamado “solução dialisante”. O contacto desse líquido dialisante com o sangue que circula nos vasos peritoneais também promove a filtração das toxinas e água. Ao fim de algum tempo, atinge-se um equilibro de concentrações, e o movimento de solutos deixa de acontecer. Está na altura de deitar esse líquido fora e reinfundir novo líquido. Este processo tem que ser realizado 3 a 4 vezes por dia. Existe também uma variante da diálise peritoneal que faz estas trocas durante a noite – dialise peritoneal automática, que se destina aos doentes que necessitam de trocas com mais frequência.

A grande diferença passa pelo facto de a hemodiálise ser realizada descontinuamente, tendo de se usar as veias do braço ou um cateter, com a ajuda de profissionais. A autodiálise (que é a diálise feita pelo próprio) tem pouca expressão. Já a diálise peritoneal, que se faz através da barriga, é realizada pelo próprio doente e, com as sucessivas trocas, acontece durante 24 horas por dia. São técnicas diferentes para o mesmo fim e são adotadas no mesmo estádio da doença: o estádio 5, em que o organismo precisa de substituição da função renal.

E não se pode fazer hemodiálise em casa?

Quando falamos em hemodiálise em casa, falamos de toda uma complexidade técnica que é possível, mas complicada do ponto de vista económico. Ainda assim, idealmente, se fosse feita em casa, seria muito mais confortável para o próprio paciente, sendo que isto poderia ser feito através de investimento e simplificação dos processos.

Qual o impacto que estes tratamentos têm na vida do doente? E qual o impacto socioeconómico da Doença Renal Crónica?

Esta doença tem um impacto muito grande, altera a vida completamente. A pessoa fica dependente de um tratamento, pois caso não o faça o estado de saúde degrada-se muito rapidamente. É toda uma mudança no estilo de vida. A semana tem 168 horas e para estes doentes quase 10% deste tempo corresponde à hemodiálise. Os doentes que fazem diálise peritoneal são mais autónomos, uma vez que escolhem controlar a própria doença. Têm de fazer as trocas de líquido 3-4 vezes por dia, ou então ficar na cama várias horas durante a noite ligados à máquina para ela fazer as trocas. Ou seja, qualquer que seja o tipo de tratamento, acaba sempre por ser uma constrição para a liberdade das pessoas.

Uma pessoa que tenha de deixar de trabalhar, ou que prejudica o seu trabalho ou passa a ser dependente, acaba por sofrer o impacto socioeconómico em si e na sua família. Há uma espécie de luto que se faz porque se perde autonomia e obviamente que com isso vem revolta. Muitas vezes demora a recuperar e muitos nunca chegam a recuperar. Há pessoas que sempre dominaram a sua vida em termos pessoais e familiares e com esta doença acabam por ficar dependentes, mudam-se os papéis familiares, etc.

Tecnicamente, a hemodiálise pode fazer-se em casa, mas é complexa e o modelo económico em que está inserida não favorece isso, porque foi desenhado para que este tratamento seja feito em clínicas, e tem cumprido a sua função. Além disto, uma máquina que na clínica dá para 6 doentes, em casa só dá para uma. Da mesma forma, se um enfermeiro estiver numa clínica auxilia 5 a 6 pessoas por turno, mas em casa só auxilia uma. Por outro lado, a hemodiálise tem exigências técnicas muito sofisticadas, tendo de haver uma estação de tratamento de água, porque a água tem de ser muito pura, o que é fácil de compreender, pois é colocada em íntimo contacto com o sangue do doente.

A hemodiálise, por muito difícil que seja para o doente, é uma técnica que tem a capacidade de promover uma reabilitação muito aceitável. Quando comparamos os doentes renais que precisam de hemodiálise com doentes com outras deficiências em órgãos vitais, como insuficiência cardíaca, doença respiratória grave, cegueira, paralisia, a reabilitação que a hemodiálise tem conseguido nestes 55 anos é muito aceitável. Além disso, o sistema português é dos melhores do mundo.

Para terminar, que conselhos gostariam de deixar à população em geral sobre este tema?

É crucial tratar da saúde, ter hábitos saudáveis, fazer exercício físico, não comer sal em excesso… O mundo ocidental transformou o ser humano num animal de cativeiro e a biologia não nos preparou para isso. A doença cardiovascular resulta de uma desadequação do nosso estilo de vida, que passa por viver em apartamentos, utilizar o elevador, passar o dia sentado em frente a uma secretária e andar de carro. Temos de tentar contrariar isto. Esta é mais prevalente no mundo ocidental devido ao estilo de vida que temos, com uma pequena exceção das doenças hereditárias, que existem e têm outro tipo de origem, e grande parte das pessoas que têm doença renal não estão incluídas nessa exceção. Não é depois aos 40, 50 ou até 60 anos, quando começa a aparecer a hipertensão, as alterações urinárias, etc., que se vai evitar a doença. Aí só conseguimos fazer com que ela evolua mais devagar, mas as alterações já aconteceram e não são reversíveis. Como tal, a vida saudável evita a doença cardiovascular, a diabetes, a doença renal, o AVC e todas as outras doenças cardiovasculares.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento organizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro
O “Um Dia Pela Vida” é um evento organizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro no âmbito de um programa internacional...

O “Um Dia Pela Vida” (UDPV) representa a certeza da que aqueles que foram “levados” pelo cancro, não serão esquecidos, que aqueles que o estão a combater serão apoiados; e a esperança de que, um dia, o cancro seja vencido!  

Entre 2005 e 2022, realizaram-se 81 edições, com a participação de 3.685 equipas, 56.156 luminárias acesas, 52.056 participantes inscritos e mais de 4.500.000 euros angariados.  

Como funciona o UDPV? 

Decorre num período de 3 a 4 meses. Inicia com uma sessão de lançamento, que inclui uma palestra médica e a apresentação do projeto à comunidade. Segue-se a formação das equipas, às quais se pede a realização de pelo menos uma atividade de prevenção/angariação de fundos e a presença na festa de encerramento. O evento termina com uma grande festa de encerramento, em ambiente de celebração dos que venceram; recordação dos que partiram e apoio aos que se encontram a lutar contra o cancro.  

2ª edição do “Um Dia Pela Vida” em Barcelos 

Depois de 2012, o evento volta a Barcelos, com o objetivo de cumprir com todos os requisitos acima explanados. 

O lançamento realiza-se no próximo dia 02 de abril (sábado), pelas 15h00, no Auditório da Câmara Municipal de Barcelos. 

Este evento contará com a realização de um colóquio médico dedicado ao tema “Medicina de Precisão no Tratamento do Cancro”, pelo Dr. Júlio Oliveira, Médico Oncologista do IPO Porto, a apresentação do “Um Dia Pela Vida” à comunidade, onde serão dadas informações sobre os elementos da Comissão Local, o local da Sede do UDPV, sobre a formação de equipas e data da Festa de Encerramento. Este momento terá, ainda, as intervenções do Dr. Vítor Veloso, Presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, e do Dr. Mário Constantino, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos. 

 

De 28 de março a 1 de abril, na Universidade Católica no Porto
“Thriving Global Academic Cultures” é o tema central da primeira semana internacional da Faculdade de Educação e Psicologia ...

21 docentes e investigadores de universidades europeias e americanas, juntamente com docentes e investigadores portugueses, irão debater temas como a promoção de atitudes associadas a uma cidadania global, a importância de competências interculturais e várias outras questões relativas à construção de uma comunidade internacional. Um dos exemplos é a conferência de Paul Trowler, da Universidade de Lancaster, intitulada “Enhancing learning and teaching Universities through a practice Lens” que decorre na quinta-feira, dia 31 de março, pelas 14h30, no Auditório Carvalho Guerra da Universidade Católica no Porto.  

“Acreditamos que os desafios sem precedentes que enfrentamos num mundo tão globalizado só podem ser ultrapassados se houver uma comunidade internacional comprometida em oferecer soluções conjuntas”, explica Patrícia Oliveira-Silva, membro da direção da Faculdade, acrescentando “assumimos o compromisso de fortalecer a relação com as universidades parceiras internacionais com o propósito de investir em iniciativas conjuntas que possam ser mutuamente benéficas.” 

A organização da FEP International Week assenta no compromisso da faculdade em integrar uma mentalidade internacional e intercultural que ultrapassa as fronteiras do campus da universidade e que tem o potencial de beneficiar mutuamente todas as partes interessadas e instituições parceiras para as capacitar a agir numa comunidade global interligada. 

No evento discutir-se-á a abundância de desafios que a internacionalização abarca, bem como todas as suas complexidades e exigências: o desenvolvimento curricular internacional; o desenvolvimento de novos consórcios académicos, trabalho em rede, atividades bilaterais e multilaterais; os processos de inovação no ensino e na aprendizagem; a colaboração no ensino e na investigação; o intercâmbio e a capacitação de estudantes e docentes; entre outros. 

 

 

Dicas
Quantas vezes já ouviu dos seus filhos: “não gosto de beterraba” “não gosto de cenoura” ou “odeio sopa”? Desistir à primeira...

Para proteger os filhos do nosso ambiente atual temos de garantir que eles tenham as ferramentas para crescer com saúde, mantendo uma dieta equilibrada. Para tal, existem três conceitos importantes em que nos devemos focar: a boa nutrição é a base da saúde e inspira outros estilos de vida saudáveis; o melhor momento para estabelecer bons hábitos alimentares é durante a infância; e o envolvimento dos pais é essencial para garantir que as crianças adotem bons hábitos de saúde.

Deste modo, existem várias estratégias que podem ser adotadas e que facilitam uma alimentação mais saudável. Nunca se esqueça que a criança deve ser elogiada no momento em que experimenta um alimento novo, uma vez que ela reage positivamente aos elogios e interpreta-os como um excelente incentivo para continuar a agradar aos pais e à família.

A sopa é um bom exemplo de como ingerir um conjunto vasto número de legumes de forma simples, conseguindo-se assim uma boa conjugação de vitaminas e minerais. A recusa em comer legumes ou vegetais é uma etapa normal do desenvolvimento, mas a maneira como os pais lidam com a situação pode influenciar o comportamento alimentar dos filhos para o resto da vida. Se está a passar por uma situação parecida, siga as dicas dadas pelos especialistas da Juice Plus+ para ampliar o paladar dos mais pequenos.

Seja um exemplo a seguir

Tem sido demonstrado continuamente que o consumo de frutas e hortaliças das crianças está relacionado com a quantidade que os pais consomem e que a ingestão pode ser melhorada quando os pais são bons modelos. Neste sentido, leve-os ao mercado ou à loja e deixe-os escolher algo para preparar, explicando-lhes quais os legumes que estão a utilizar, porquê e como os deverá preparar, ou até mesmo, desafiá-los a colocarem a mesa de forma criativa para que eles se sintam orgulhosos.

Prepare comida divertida

Coloque alimentos no prato para formar rostos ou animais ou sugira adicionar legumes aos seus pratos favoritos, como em pizzas, hambúrgueres ou tacos. Crie bonecos com os brócolos e cenouras ou corte os vegetais como o pepino em forma de estrela.

 Prazer em experimentar novos alimentos

Exponha as crianças a uma variedade de alimentos novos e saudáveis de forma agradável, em restaurantes ou piqueniques. Evite rotular os alimentos como "bons" ou "maus".

 Não forçar ou subornar

Ralhar ou até mesmo punir pode levar a experiências negativas à mesa e as crianças podem associar a comida a sentimentos menos bons. Certifique-se de que a mensagem é pela positiva, como por exemplo “vamos comer essa fruta deliciosa e deixamos os doces para outro momento”. É importante não impor regras alimentares rígidas, pois podem levar a futuros comportamentos rebeldes.

Legumes como aperitivos

Forneça os legumes como um aperitivo. Por exemplo, palitos de cenoura ou espetadas de legumes.

Associar os legumes a outros alimentos

Pode associar os legumes a outros alimentos, aos quais a criança não ofereça tanta resistência. Por exemplo, se não gostar de cenoura cozida, tente juntá-la ao arroz, ou pode enrolar a carne em legumes, juntá-los à massa, fazer um hambúrguer com carne e vegetais, ou mesmo incluí-los em sandes.

Fazer a lancheira da escola com os seus filhos

Torne este momento divertido e mais importante que os mais pequenos sintam que são parte fundamental do processo. As sanduíches com carnes e queijos são fáceis de preparar, por isso, para fazer uma lancheira de legumes, sugerimos que encha metade da lancheira com frutas e legumes frescos fatiados ou cortados em cubos. É uma situação em que todos ganham. O segredo está em manter as coisas simples ao planear visualmente uma lancheira nutritiva e equilibrada.

Pfizer Portugal à conversa com as Associações de Doentes
A Pfizer Portugal acaba de lançar a 4ª temporada das Pfizer Talks, o projeto de literacia em saúde que visa promover conversas...

Nesta temporada a Pfizer esteve à conversa com as Associações de Doentes, que representam um interlocutor fundamental para uma melhor definição e execução de políticas de saúde. São elas quem melhor conhecem o doente e o que para ele é mais importante, no que respeita à gestão da sua condição de saúde. Muitas vezes, vem destas Associações o primeiro sinal de alerta para o que falta ainda melhorar e aperfeiçoar no nosso sistema de saúde.

O primeiro episódio estreou-se com a convidada Diana Wong Ramos, Membro da Direção da Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos. “Por ano, 25 mil portugueses sofrem um AVC. A nossa principal preocupação continua a ser o acesso à reabilitação”, explica Diana Wong Ramos

“A partilha das suas experiências e relatos é preciosa para que a ciência e os profissionais descubram novos caminhos que permitam prevenir e tratar as doenças e garantir uma melhor qualidade de vida a quem delas sofre. Esta nova temporada das Pfizer Talks é, por isso, uma extensão natural dessa prática tão importante para nós”. explica Paulo Teixeira, Diretor Geral da Pfizer em Portugal.

Os episódios das Pfizer Talks serão disponibilizados semanalmente através do Youtube, Facebook, e Linkedin da Pfizer Portugal. Esta nova temporada encontra-se também disponível em formato de Podcast, onde poderá ter acesso à totalidade das talks.

 

Um dos mais importantes neurocientistas da atualidade
Anil Seth investiga a ligação entre a parte física do cérebro e a consciência e no 13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”,...

A comunicação abre os trabalhos do simpósio dedicado ao “Mistério do Tempo” no dia 6 de abril, a partir das 21h15, na Casa do Médico, no Porto.

Anil Seth é professor de neurociências cognitivas e computacionais na Universidade Sussex, no Reino Unido. Acredita que o cérebro humano é uma máquina de realizar predições, constantemente a inventar o nosso mundo e a corrigir os nossos erros ao microssegundo. Esta tese é defendida no seu último livro “Being You: A New Science of Consciousness” considerado o melhor livro de 2021 por publicações como a Bloomberg Businessweek, The Guardian, Financial Times ou The Economist.

Orador das Ted Talks, a sua intervenção sobre a consciência já teve mais de 12 milhões de visualizações. No seu trabalho, Anil Seth procura compreender os fatores biológicos da consciência. Se durante muito tempo a consciência era considerada uma área desligada do corpo físico, hoje, através da tecnologia, é possível perceber que existe uma ligação entre ambos.

O 13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro” decorre entre 6 e 9 de abril. Rui Costa, neurocientista e membro da comissão organizadora, explica que “o tempo e a sua passagem continuam a ser um enigma para os cientistas. Einstein escreveu que «A distinção entre o passado, o presente e o futuro não passa de uma obstinada e persistente ilusão.» No entanto, o tempo passa por nós, conseguimos vivê-lo e senti-lo e condiciona as nossas vidas. Temos ritmos biológicos que acompanham a passagem do tempo. Nesta edição do simpósio, juntamos investigadores nas neurociências, filosofia e física, entre outras, para debater um dos maiores mistérios do universo: o Mistério do Tempo”. 

 

Reduzir taxa de infeções adquiridas em meio hospitalar
Está dado o pontapé de saída para voltar a ter, nos hospitais públicos portugueses, o projeto STOP Infeção Hospitalar....

Esta iniciativa surge no seguimento do Desafio STOP Infeção Hospitalar, lançado em 2015 pela Fundação Gulbenkian e a DGS, com o intuito de diminuir não só a mortalidade associada às infeções hospitalares (sete vezes superior à mortalidade associada a acidentes de viação), como também o tempo de internamento deste tipo de doentes (cinco vezes superior ao dos restantes) e o seu custo, estimado em 300 a 400 milhões de euros ao ano.

Entre 2015 e 2018 reduziu-se em mais de 50% as infeções hospitalares alvo do Desafio Gulbenkian – STOP Infeção Hospitalar, em 19 hospitais do SNS, tendo sido ultrapassados os objetivos em todas as frentes.

É agora tempo de estender o sucesso do Desafio a outros hospitais. As candidaturas estão abertas até dia 1 de maio, no site da DGS.

 

AneurysmTool
A Unidade de Investigação e Desenvolvimento para a Engenharia Mecânica e Industrial (UNIDEMI) da NOVA School of Science and...

A doença aneurismática é a segunda doença mais frequente da aorta, cujas complicações têm um elevado índice de mortalidade. Atualmente, a decisão sobre uma intervenção cirúrgica nestes doentes é baseada no diâmetro aórtico, obtido de forma não invasiva, através de exames de imagiologia.

Com o nome “Interação fluído-estrutura para a avaliação funcional de aneurismas da aorta ascendente: uma abordagem biomecânica para a prática clínica”, este projeto de investigação visa o desenvolvimento de uma ferramenta computacional cujo intuito será prever o comportamento do aneurisma da aorta ascendente e, consequentemente, o risco de rutura da mesma, atribuído a cada paciente. Desta forma, em alguns casos, será possível determinar o nível de degeneração do tecido da aorta ascendente, também de uma forma não invasiva.

“Atualmente, verifica-se que mais de metade das aortas dos doentes com dissecção e/ou eventual rutura da mesma, apresentam um diâmetro normal, o que levará a supor que existem outros fatores condicionantes para esta doença, ligados por exemplo ao estilo de vida ou a doenças genéticas. E, foi nesse sentido, que foi desenvolvido o projeto AneurysmTool.”, explica José Xavier, Investigador da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.

Com este projeto, os investigadores esperam poder contribuir para uma seleção mais eficaz dos doentes elegíveis a um tratamento mais precoce a nível cirúrgico, e reduzir a taxa de mortalidade associada a esta patologia.

O projeto de investigação conta também com a participação da NOVA Medical School (NMS), do Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e do Centro de Matemática Aplicada à Previsão e Decisão Económica (CEMAPRE).

 

 

Recomendações
A Freedom Finance Europe, especialista no mercado financeiro e bolsa, já havia sublinhado o impulso

Em geral, a forma de efetuar a seleção básica de uma ação de eHealth não é muito diferente dos parâmetros padrão para selecionar uma boa ação de qualquer outro mercado. Antes de mais, trata-se de tendências de crescimento de receitas. Se for este o caso, é um bom indicador de que a empresa está a fazer algo correto. Mesmo uma pequena melhoria regular durante um longo período pode ser um indicador positivo.Tanto o crescimento dos ganhos como o valor devem andar de mãos dadas para que as ações valham o investimento. Pode consultar as demonstrações financeiras de uma empresa, disponíveis no seu website de relações com investidores, trimestral e anualmente, para ver se as receitas e os lucros estão a crescer ou a diminuir.As empresas que apresentam um crescimento positivo dos lucros tendem a ter estabilidade financeira e operacional. Além disso, uma empresa que tenha uma estratégia comprovada para aumentar as vendas, atrair novos clientes e desenvolver novos produtos, pode valer a pena o investimento. Ao selecionar as ações individuais numa indústria, é necessário olhar para onde e como a empresa se enquadra. Qual é o seu desempenho em comparação com os seus concorrentes? Qual é a sua quota de mercado? Haverá uma vantagem que lhe permita destacar-se? Estas questões importantes podem ajudar a determinar se uma empresa tem uma vantagem.Para fazer uma comparação objetiva, a Freedom Finance aconselha a comparar concorrentes de dimensão ou capitalização de mercado semelhantes e comparar a sua rentabilidade e retorno de ações ao longo do tempo para compreender o seu desempenho em relação uns aos outros.

Outro parâmetro importante é a eficácia da gestão executiva. Uma empresa bem gerida tende frequentemente a ter um preço de ações mais elevado durante um longo período de tempo em diferentes ambientes empresariais. Para avaliar a eficácia de uma empresa, pode ser útil descobrir há quanto tempo os seus líderes estão na empresa, que experiência trazem e como beneficiam a empresa, assim mesmo como quão transparentes e dignos de confiança são nas suas ações. Em última análise, uma empresa de e-health estável possui algumas destas características: crescimento das receitas, manutenção da dívida a um nível baixo ou médio, competitividade na sua indústria e liderança eficaz.

A título de exemplo, a Freedom Finance destaca três empresas que são uma boa referência e cuja análise se coaduna com estes pontos referidos.Um bom exemplo, a nível mundial, é a Teladoc Health (TDOC). Indiscutivelmente um dos mais brilhantes representantes dos fornecedores de e-Health nos EUA, recebeu um sólido impulso com a pandemia. A empresa, fornecedora de serviços de telemedicina, prestando cuidados médicos à distância através da Internet e do telefone, adquiriu a Livongo Health em 2020 e deu à empresa uma plataforma digital de saúde que ajuda as pessoas a gerir doenças crónicas como a diabetes.

A média do preço das suas ações é de 120 dólares e o potencial de valorização é de 85%. O mercado global da telemedicina deverá crescer a uma taxa média de 32,1% até 2028. Espera-se que o mercado atinja 636,38 mil milhões de dólares em 2028. Os governos de muitos países estão a apoiar o crescimento económico com novas políticas e regras de reembolso favoráveis. Para além de prestarem cuidados de saúde de qualidade, os serviços de saúde virtuais reduzem significativamente os custos médicos. Além disso, muitos países subdesenvolvidos têm um acesso restrito a serviços de saúde de boa qualidade. Consequentemente, o objetivo de alguns governos nestes locais é proporcionar o acesso nestes locais através de plataformas digitais. Com o crescimento constante da indústria, a Teladoc parece estar pronta a colher os benefícios.

A perspetiva de longo prazo de crescimento da Teladoc recebe mais apoio, dado que é já o ator dominante na indústria. De facto, desde janeiro de 2022, a empresa tem uma grande base de clientes de 76,5 milhões de membros pagantes em mais de 12.000 empresas. Apesar do impacto decrescente da Covid-19 na indústria da saúde em 2021, a Teladoc conseguiu aumentar o seu número de membros pagos em 50%, numa base anual. Este é um sinal claro da crescente aceitação dos serviços de saúde virtuais da empresa. A empresa também está a crescer através de várias fusões e aquisições estratégicas. Estes negócios deverão ajudar a aumentar os lucros, uma vez que deverão ajudar a manter o compromisso global e expandir a sua presença geográfica. Entre 2021 e 2025, a Teladoc está a visar um crescimento anual das receitas de 25% a 30%. Espera-se que isto seja apoiado por um aumento das visitas pagas dos membros, combinado com um crescimento das receitas médias por membro.

Outro bom exemplo, também vindo dos EUA, é a American Well Corporation (AMWL) que opera como uma empresa de telemedicina que presta cuidados de saúde digitais. A sua aplicação oferece cuidados de emergência, pediatria, terapia, gestão da saúde da população, telepsiquiatria, gravidez e cuidados pós-natais e apoio à amamentação. A empresa também fornece equipamento de telemedicina, periféricos, aparelhos de TV, comprimidos e quiosques. Potencial ascendente ao preço-alvo médio de 7,8 dólares (cerca de 104% de aumento).

Ainda um terceiro exemplo poderia ser a 1Life Healthcare, Inc. (ONEM), empresa que opera uma plataforma de cuidados primários baseada em membros sob a marca One Medical. A empresa desenvolveu um modelo digital de filiação na saúde baseado na inscrição direta do consumidor, bem como no patrocínio do empregador. O seu modelo de filiação inclui o acesso sem problemas a serviços de saúde digitais combinados com um convite para cuidados de saúde em escritório, que é tipicamente coberto por planos de seguro de saúde. A empresa também oferece serviços administrativos e de gestão ao abrigo de contratos com corporações profissionais de propriedade dos médicos ou com uma entidade médica. Potencial ascendente ao preço-alvo médio de 24 dólares e cerca de crescimento 135% ascendente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Lançamento do livro decorre no dia 31 de março, pelas 18h00, na Biblioteca da Nova SBE
A Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE, em parceria com o Health Cluster Portugal, apresentam, a 31 de março, o livro ...

O futuro dos cuidados de saúde está intrinsecamente ligado à inovação que se desenvolve no sector. Os autores do livro “Inovação em Saúde por quem a pratica” consideram que nesta frente há oportunidades que ficam por explorar e, paradoxalmente, muitas descobertas nunca chegam a fazer parte da nossa vida. Algo falha, em Portugal, na passagem da descoberta para a inovação que depois está disponível para a sociedade.

Resultante da parceria entre o Health Cluster Portugal e a academia, o livro a ser agora lançado tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de uma cultura nacional de inovação nas múltiplas áreas da saúde - uma inovação idealizada e produzida em Portugal em detrimento da importada de outros países, que era apanágio há anos atrás.

Para a concretização desta obra, o Health Cluster Portugal disponibilizou de forma aberta a experiência das organizações que o constituem, enquanto que a equipa de autores entrevistou os protagonistas atuais em organizações, públicas e privadas e de áreas diversas, e analisou cientificamente as narrativas partilhadas com resultados encorajadores para todos os que pretendem inovar em Saúde em Portugal.

Para além de dar a conhecer o que leva ao sucesso na inovação em saúde, permitindo ter mais inovação acessível para melhorar as nossas vidas, este livro exemplifica, com base no que é a atividade e o pensamento de quem pratica hoje inovação na saúde, em Portugal, como nutrir um espírito inovador e como aplicar e fortalecer novas ideias e transformá-las em ações ou produtos valiosos para a sociedade no mundo real.

Das múltiplas experiências partilhadas identificam-se padrões que permitem compreender não só os sucessos conseguidos, mas também as razões dos insucessos ocorridos, uma vez que conhecer a experiência de outros permitirá a cada leitor preparar melhor as suas próprias iniciativas, agora com uma perspetiva mais global do terreno que pisa. 

O livro “Inovação em Saúde por quem a pratica” poderá ser uma fonte privilegiada para gestores e profissionais de saúde, nas suas múltiplas áreas de intervenção, poderem identificar ideias, desenvolver novos planos de negócio e introduzir inovações no mercado e na sociedade, assim como para entrarem em novos mercados e perceberem a diferença entre uma boa descoberta e uma real oportunidade de inovação.

 

 

Bolsas de Investigação Pfizer
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela Pfizer, para apoiar...

Está prevista a atribuição de 3 bolsas, no valor máximo de 150 mil dólares cada. As submissões consideradas para financiamento deverão focar-se em projetos de investigação nas áreas específicas abaixo definidas. Apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 10 de maio de 2022.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

EUA, Brasil, Equador e Portugal discutem diferenças entre países
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) apela a uma melhoria no acesso de cuidados de saúde da visão à...

“Portugal é o segundo país no Mundo com população mais envelhecida. Cerca de 7.4% da população apresenta deficiência visual e cegueira. Vamos, sem dúvida, enfrentar desafios muito significativos dado que a visão é afetada nomeadamente por questões patológicas com a evolução da idade”, adverte Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), que falava no decorrer do webinar ‘‘Cuidados Para a Saúde da Visão e Optometria no Mundo’.

Para assinalar o Dia Mundial da Optometria, Raúl de Sousa, em representação de Portugal, integrou um painel de especialistas internacionais, oriundos dos EUA, Brasil e Equador que deram voz às principais diferenças existentes nestes países no que respeita ao acesso a cuidados para a saúde da visão e regulamentação da profissão de optometrista.

Alexandre Classman, do Conselho Regional de Óptica e Optometria do Rio Grande do Sul, em representação do Brasil, Carlos Chacón, da Federação de Optometristas do Equador, e Robert Layman, da Associação Americana de Optometria foram os oradores convidados.

Alexandre Classman destacou o acesso deficitário que continua a caraterizar o país no que respeita a cuidados da visão. “Aqui, temos o SUS, que é o sistema de saúde gratuito onde 99.9% da atividade é exercida por oftalmologistas. Temos um longo caminho a percorrer. Tal como o que acontece em Portugal, também aqui uma pessoa demora entre dois a três anos para ter uma consulta o que faz com que algumas patologias fiquem pelo caminho cegando centenas de pessoas”, afirmou indicando existir no Brasil um total de “2000 optometristas e 3.500 Técnicos em Optometria”, e no Rio Grande do Sul “230 optometristas e 47 técnicos de Optometria”.

Por sua vez, Carlos Chacón, da Federação de Optometristas do Equador, referiu que neste país existem registados um total de 3.235 profissionais de saúde visual, dos quais 1614 são optometristas, para dar resposta a um universo de 18 milhões de habitantes.

Com um total de 25 províncias, em Pichincha, onde se encontra a capital do Equador, Quito, 527 optometristas exercem atividade registada.

“É iminente que a profissão de optometrista ascenda ao primeiro nível de cuidados de saúde. Aqui, também não estamos integrados no sistema. É importante melhorar e ajustar a lei que existe [desde 1979] e torná-la mais abrangente”, frisou.

Em representação da Associação Americana de Optometria, Robert Layman destacou que “na América não há um serviço nacional de saúde. A maioria das pessoas recorre a consultórios privados. O custo elevado de uma consulta é a principal barreira no acesso”, atestou o responsável. Os optometristas são a espinha dorsal da prestação de cuidados para a saúde da visão nos EUA. O acesso a cuidados para a saúde da visão é generalizado e altamente valorizado.  

No seu discurso, o presidente da APLO, Raúl de Sousa, defendeu ainda que “Portugal não está preparado” para atingir os objetivos estipulados, para 2030, pela Organização Mundial da Saúde, no que concerne a aumentar em 40% a cobertura de erros refrativos e em 30% a cobertura de cirurgia da catarata”.

“Não há sensibilização dos próprios cidadãos. Apesar da prevalência elevadíssima e de constituírem os cuidados de saúde de especialidade mais frequentes nos seres humanos, não há uma estratégia nacional, não há planeamento da força de trabalho, nem integração dos cuidados, desde os cuidados de saúde primários até ao nível hospitalar. Não se entende como é que a Visão, sendo uma função tão importante, não mereça outro destaque”, disse o presidente da APLO.

Globalmente, pelo menos 2,2 mil milhões de pessoas têm uma deficiência visual e, dessas, pelo menos mil milhões têm uma deficiência visual que poderia ter sido evitada ou que ainda não recebeu qualquer assistência.

APCP mantem disponibilidade para colaborar com Ministério da Saúde
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) tem recebido de famílias e profissionais vários relatos que denunciam as...

De acordo com a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), mostram, por um lado, a “evidente” escassez de recursos humanos, e, por outro, a falta de competências adequadas para responder às necessidades dos doentes e famílias. “Desde o tempo de espera pela primeira consulta de cuidados paliativos – que muitas vezes demora além do tempo de vida do doente; ao tempo de espera para uma vaga numa unidade especializada em cuidados paliativos, ou no reconhecimento da necessidade de reformulação da abordagem clínica global destes doentes, quer em situações em que houve acompanhamento por equipas especializadas na área (em contexto de ambulatório, domiciliário, internamento), quer na abordagem global nos diversos contextos de respostas de saúde e sociais”, escreve em comunicado.

Há ainda relatos de profissionais que trabalham nesta área clínica e “que demonstram o cansaço das equipas com a rotatividade a que estão sujeitas, levando a falhas graves na coesão e na competência para levar a cabo um trabalho altamente especializado e que depende em grande medida da qualidade do trabalho em equipa, fundamental nesta área clínica”.

Em fevereiro de 2021, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) fez chegar ao Ministério da Saúde as suas propostas para o PRR (através da consulta pública a que esteve sujeito o documento), considerando, na altura, que este Plano era “uma oportunidade extraordinária de corrigir assimetrias e desigualdades graves no acesso a serviços e a cuidados de saúde em Portugal” e que deveria ser dada a "devida atenção à implementação de ações objetivas que contribuíssem para medidas estratégicas e estruturantes, no desenvolvimento consistente dos Cuidados Paliativos em Portugal."

A APCP identificou, nesta altura, alguns pontos onde o PPR era omisso e apresentou medidas que se focavam na necessidade de serem criadas Equipas e Unidades de Cuidados Paliativos, desde que fossem garantidos os recursos materiais e humanos, com formação e competência adequadas à prática dos cuidados paliativos especializados, destinados a crianças e adultos. E existir, em simultâneo, uma organização e estratégia que envolvesse todos os serviços onde estes utentes se encontram, quer sejam serviços de saúde, unidades de cuidados continuados ou estruturas residenciais (Lares). Justificando: “é variada a literatura que mostra impacto positivo na qualidade dos cuidados prestados, como no custo-efetividade dos serviços envolvidos”.

Face a esta omissão, a APCP alerta assim para a falta de recursos humanos capacitados para responder adequadamente às necessidades paliativas dos doentes e famílias, quer em serviços específicos em Cuidados Paliativos, quer em serviços de saúde e respostas sociais, na sua generalidade.

Por isso, num momento de preparação para o uso dos fundos do PRR, a APCP mostra-se muito preocupada com o anúncio de mais “camas”, sem que haja uma verdadeira estratégia para acompanhar este investimento e sem que este se paute por um verdadeiro incremento dos recursos humanos, em número e em competência nesta área. É urgente olhar para as equipas de cuidados paliativos já existentes e pensar naquelas que serão precisas face às necessidades sentidas nesta área, considerando ser muito grave que uma equipa e/ou uma unidade de internamento não disponha dos meios necessários porque isso poderá pôr em causa não só a qualidade dos cuidados, como também a vida dos doentes.

“A APCP sempre assumiu a sua responsabilidade na defesa no desenvolvimento dos Cuidados Paliativos em Portugal e também na defesa dos melhores cuidados a todas as pessoas que vivenciam uma situação paliativa ou necessidades paliativas motivadas por doença grave e/ou avançada. Nessa ótica, mantém a sua total disponibilidade para colaborar com o Ministério da Saúde já que o seu foco é contribuir para a prestação de mais e melhores Cuidados Paliativos a todos os portugueses que deles necessitem”, sublinha em comunicado.

APIC realiza 11.ª Reunião do Grupo de Válvulas Percutâneas na Figueira da Foz
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar a 11.ª Reunião do seu Grupo de Estudo de Válvulas...

“A Intervenção Valvular a nível nacional deu um passo grande nos últimos anos. A 11.ª edição vai voltar a ser presencial e será, sem dúvida, uma grande aposta da APIC e de toda a Cardiologia de Intervenção. Queremos que seja a maior reunião da VaP-APIC, de sempre, em Portugal e, por isso, apostámos num programa científico muito completo e equilibrado”, afirma Marco Costa, presidente da Comissão Científica e Organizadora.

E acrescenta: “No passado esta área de intervenção valvular estava muito focada nas TAVI (implantação das válvulas aórticas percutâneas), mas, neste momento, o programa tem de forçosamente estar mais dividido com o tratamento de outras válvulas, como sejam a mitral e a tricúspide, pois há boas novidades nesta área, que está em franca ascensão a nível internacional e que, em Portugal, tem ainda pouca expressão. Acreditamos que vai ser uma oportunidade única para adaptarmos algumas das recomendações internacionais à realidade nacional”.

Além de cardiologistas de intervenção, esta reunião reúne muitos outros profissionais de saúde que, em conjunto, tratam doentes com patologia valvular grave, tais como cirurgiões cardíacos, anestesistas, enfermeiros, técnicos de Cardiopneumologia e de Radiologia, e especialistas na área da imagem.

Para mais informações e inscrições consulte: https://www.vap-apic.pt/

 

 

Skincare
O uso de protetor solar diariamente é um cuidado preventivo para a saúde e envelhecimento da pele qu

“A partir dos 25 anos, é indicado incluir o uso de séruns e cremes com vitamina C. Além de possuir propriedades antioxidantes, esse composto intensifica a hidratação da pele, uniformiza o tom e auxilia na prevenção do envelhecimento precoce”, explica a especialista em cosmetologia e estética Daniela Lopez. Outros produtos indicados são ácido ferúlico e ácido glicólico, que promovem a elasticidade e a firmeza da pele.

No caso de pessoas com idades entre 30-50 anos, são indicados produtos com maior poder de hidratação, já que à medida que envelhecemos a pele tende a ficar mais seca. Nesse período, Daniela Lopez indica que o ácido hialurónico pode ser um grande aliado: “esse composto estimula a sustentação e a hidratação da pele, evitando a flacidez, as linhas e sinais de expressão e mantendo a pele hidratada, viçosa e revitalizada”, informa.

 A partir dos 50 anos a produção de colagénio da pele no organismo diminui significativamente, portanto o ideal é adotar o uso de retinoides e produtos com ácido glicólico e ácido lático em concentrações maiores: “esses cuidados irão ajudar a estimular a produção de colagénio, atenuação de rugas e uniformização da pele”, pontua a cosmetóloga Daniela Lopez.

 

 

 

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