Programa Humaniza - Apoio Integral a Pessoas com Doenças Avançadas
A Fundação “la Caixa apoiou a 5171 pessoas com doenças avançadas e a 5796 familiares em 2021, no âmbito do Programa Humaniza -...

Alinhado com as iniciativas do Ministério da Saúde para a área dos cuidados paliativos, o programa complementa a ação dos serviços públicos de saúde para prestar um apoio integral a pessoas com doenças avançadas e às suas famílias. 

O Programa promove a implementação de um modelo de intervenção com base em Equipas de Apoio Psicossocial (EAPS), que complementam o trabalho das equipas de cuidados paliativos, executado com grande sucesso há mais de doze anos em Espanha e ampliado a Portugal em 2018.

Estas equipas são constituídas por profissionais com formação e experiência no apoio psicossocial e espiritual em situações de doença avançada e final de vida, com vista a melhorar os aspetos emocionais (ansiedade, tristeza, mal-estar emocional, adaptação ao estado de doença), sociais (gestões, organização dos cuidados) e espirituais (sentido da vida) favorecendo o bem-estar dos doentes e seus familiares.

O programa vem assim reforçar o cuidado integral realizado pelas equipas de cuidados paliativos tanto no final de vida como no apoio no luto e aos profissionais de cuidados paliativos, além do acompanhamento por parte de voluntários.

Em 2021, em colaboração com o Ministério de Saúde, o apoio foi alargado com a constituição de Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos (ECSCP), uma de elas pediátrica, que integram profissionais multidisciplinares.

Em Portugal atuam 11 Equipas de Apoio Psicossocial, e 5 equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos distribuídas por diferentes regiões do país.

O Programa Humaniza contempla também o apoio à qualificação profissional de médicos e enfermeiros em cuidados paliativos e o suporte a associações para a implementação de projetos de sensibilização e promoção de apoio no processo de doença avançada e de luto.

Dermatologia
Alterações na produção hormonal durante o climatério e a presença de pelos interferem no envelhecime

Os homens envelhecem num ritmo menos acelerado em relação às mulheres. Esse fenómeno ocorre em decorrência das características específicas da pele masculina, como a presença maior de folículos pilosos e também devido às alterações na produção hormonal ao longo da vida. A mulher começa a ter decréscimo hormonal (climatério) aos 40-45 anos, enquanto eles apenas aos 50-55 anos.

“A produção de colagénio e elastina decai naturalmente ao longo dos anos. Entretanto, no caso das mulheres, o climatério diminui a produção de estrogénio e provoca uma redução mais abrupta do colagénio", explica a dermatologista Bianca Gastaldi. “Outro fator decisivo é que os homens possuem pelos, estruturas que conferem proteção solar e dão suporte para a pele, diminuindo a velocidade do envelhecimento da derme”, constata.

Todavia, segundo Bianca Gastaldi as terapias de reposição hormonal podem auxiliar na redução abrupta da produção de colagénio. O tratamento também pode ser vantajoso para aliviar os sintomas comuns que acompanham a menopausa, como ondas de calor, ressecamento vaginal e alterações de humor.

Outra característica impactante na velocidade do envelhecimento da pele é a fisiologia: “os indivíduos de sexo masculino apresentam uma pele mais espessa, com maior quantidade de glândulas sebáceas e de colagénio, resultando em uma pele mais firme”, pontua a especialista em dermatologia Bianca Gastaldi.

Para auxiliar na prevenção do envelhecimento da pele, a dermatologista Bianca Gastaldi destaca a importância de manter hábitos de autocuidado, como uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e também a proteção solar. “As técnicas de preenchimento facial permitem um cuidado preventivo contra o envelhecimento da derme, assim como podem ser aliadas para tratar casos onde as rugas e sinais de idade já são mais aparentes”, destaca a médica.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Comunicado
De acordo com o relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e da Organização Mundial da Saúde divulgado no...

“Por um lado, o atraso no diagnóstico, motivado, em grande parte, pela demora na procura de cuidados de saúde pelos utentes durante a pandemia e pela maior dificuldade no acesso aos mesmos, o que condiciona formas mais graves de doença na altura do diagnóstico. Por outro lado, há que considerar que a tuberculose pode infetar qualquer pessoa, mas principalmente os mais vulneráveis, com múltiplas comorbilidades (DPOC, diabetes, neoplasia, VIH, entre outras) e extremos das faixas etárias, que apresentam maior risco de doença grave”, declaram Conceição Gomes e Joana Carvalho, membros da Comissão de Trabalho de Tuberculose da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em comunicado.

Em Portugal, de acordo com os dados relativos ao ano 2020 do relatório de vigilância e monitorização da tuberculose da DGS, também se verificou um incremento da mortalidade: 8% (94 casos); no ano 2019 este valor foi de 7%. A totalidade dos doentes em que ocorreu o óbito apresentavam fatores de risco ou comorbilidades. “É também importante salientar, de acordo com os dados do mesmo relatório, um aumento no atraso do diagnóstico de tuberculose em Portugal, situando-se atualmente nos 80 dias. Este atraso condiciona não só formas de apresentação da doença mais graves na altura do diagnóstico e, portanto, com mais sequelas, como uma maior disseminação da doença na comunidade”, salientam.

 

 

De 26 de março a 3 de abril
No próximo dia 31 de março, a Sociedade Portuguesa do AVC volta a assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC no seu formato...

Apesar da difusão de importantes mensagens durante a pandemia de COVID-19 pelos meios digitais, as atividades presenciais apresentam vantagens no que concerne à apreensão da mensagem”, defende Liliana Pereira, Embaixadora da SPAVC para o Dia Nacional do Doente com AVC”. À semelhança de anos anteriores, as comemorações desta importante data irão acontecer de forma alargada, entre 26 de março e 3 de abril, para que um maior número de centros possa ter a possibilidade de aderir.

Muitas são as mais-valias deste regresso ao formato presencial de assinalar o Dia Nacional do Doente com AVC, uma iniciativa da SPAVC celebrada desde 2003. “É sabido que as interações presenciais geram mais vezes ações, comparativamente com as comunicações digitais. A capacidade de manter a atenção é também superior numa atividade presencial. Assim, é mais provável que os participantes mudem efetivamente os seus comportamentos depois de uma atividade deste tipo”, esclarece Liliana Pereira. Ainda assim, algumas atividades acontecem também em modelo virtual ou híbrido, garantindo uma maior flexibilidade.

Neste sentido, a SPAVC tem vindo anualmente a estender as comemorações de 31 de março por vários dias, sendo que, este ano, decorrem de 26 de março a 3 de abril, para que haja “possibilidade de um maior número de centros poder aderir”. Todos os locais onde se realizarem as comemorações poderão candidatar-se ao Prémio da Melhor Comemoração do Dia Nacional do AVC 2022.

As várias atividades desenvolvidas no âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC podem ser consultadas no website da SPAVC, neste link, em permanente atualização.

O apelo à população para consultar a listagem de atividades para todos os gostos e em diferentes regiões é deixada pelo presidente da Direção da SPAVC, o Prof. Castro Lopes: “a uma semana desta tão importante efeméride, apelo a que se tornem pró-ativos e apareçam nos locais assinalados e publicitados à escala nacional e local. Esta participação é essencial para vencermos o combate em que estamos empenhados desde a fundação da SPAVC. Compareçam, informem-se e utilizem os conhecimentos adquiridos para poder atingir uma velhice saudável”, acrescentando que “estamos perante uma doença gravíssima, mas que se pode prevenir e tratar”.

Como mensagem final, Liliana Pereira lembra que “um em cada quatro adultos acima dos 25 anos vai sofrer um AVC ao longo da sua vida. Se não nos afetar diretamente, afetará seguramente alguém que conhecemos e de quem gostamos”, realçando que “há ainda espaço para melhorar e tirar o AVC do topo das causas de morte em Portugal, pelo que há que divulgar esta mensagem, não só neste dia, mas todos os dias”. 

 

Ação decorre dia 2 de abril
O Serviço de Neurologia/Unidade de AVC do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai assinalar o Dia Nacional do...

Para assinalar esta efeméride a Unidade de AVC do CHUC promoveu uma caminhada comemorativa, iniciativa que vai já na 7ª edição, a qual vai ter lugar no próximo dia 2 de abril.

A caminhada é aberta à população em geral, com partida da portaria principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

 

Carlos Monteiro não tem dúvidas que estamos à beira de uma sexta vaga da pandemia
“Nunca os testes foram tão necessários como agora” é a convicção de Carlos Monteiro, CEO da BIOJAM Holding Group, que considera...

Como explica Augusto Santos Costa, Diretor Técnico da BIOJAM "a Ómicron BA.2 difere da Ómicron BA.1, dominante até ao surgimento desta nova variante. Estas alterações não agravam o impacto da infeção, mas podem levar a uma perda de eficácia dos anticorpos, quer estes tenham origem na vacina ou numa infeção prévia com a Delta, ou com a BA.1. É esta a razão para a ocorrência de reinfeções cada vez mais difíceis de detetar". O responsável pelo departamento médico da farmacêutica relembra ainda que “segundo estudos já realizados a BA.2 é cerca de 30% mais transmissível do que a BA.1, estando presente em 1 em cada 5 casos de covid-19 em todo o mundo”.

Para a BIOJAM, uma das primeiras empresas a colocar no mercado os testes rápidos de antigénio, a rápida transmissibilidade, associada ao levantamento de restrições são dois aspetos que poderão potenciar um rápido crescimento de casos: “Na BIOJAM sempre procurámos antecipar quais poderão ser as necessidades do mercado. Através dos parceiros que temos em todo o mundo, em especial os da Coreia do Sul, percebemos que estamos longe de entrar na fase final de pandemia de Covid-19. Ainda que estejamos na transição para uma situação endémica e que as vacinas atenuem o impacto do COVID-19, é fundamental manter a monitorização de casos através da testagem e as regras de higienização”, acrescenta Carlos Monteiro relembrando que a Coreia do Sul registou, esta semana, o recorde de infeções por COVID-19, registando mais de 600.000 casos, naquele que é já considerado o pico da vaga causada pela variante Ómicron.

Suportada por estudos e relatórios dos parceiros internacionais e por estudos nacionais, como o do Instituto Superior Técnico, recentemente divulgado, a BIOJAM irá manter as unidades de rastreio e o stock de testes até que os níveis de contágio sejam reduzidos e não se verifique perigos maiores para determinados grupos de risco. Para Augusto Santos Costa “apesar de os últimos dados apontarem para uma baixa letalidade global, na ordem dos 0,189%, em média a sete dias, é possível que venha a ocorrer uma subida relacionada com a diminuição da cobertura imunitária em grupos de idosos com mais de 80 anos, onde o nível de letalidade está novamente a subir”.

No início do ano a farmacêutica estabeleceu um acordo com o seu parceiro sul-coreano com vista a assegurar junto de todas as entidades Portuguesas uma rápida resposta à crescente procura de testes de uso profissional. Esta é uma parceria que veio permitir à BIOJAM, representante exclusivo dos testes rápidos de antigénio PCL COVID19 Ag Gold, colocar no mercado nacional um milhão de testes por semana, o que corresponde a 50% da capacidade de produção semanal do fabricante. Desta forma, Portugal assume-se como um dos países de referência para a distribuição de testes PCL. Apesar do levantamento das restrições, no que toca à apresentação de testes, e à redução da comparticipação dos mesmos, a empresa irá manter toda a estrutura de realização de testes, assim como as parcerias para manutenção de stocks.

Na área da distribuição de soluções de diagnóstico COVID-19, a BIOJAM Holding Group foi umas das primeiras empresas a colocar no mercado testes serológicos e a apresentar no final do verão de 2020 os testes rápidos de antigénio Sars-Cov-2. Foi pioneira no que toca aos testes DUO e à introdução do método de colheita por saliva, em Portugal.

Episódios transmitidos semanalmente
Já estão no ar os dois primeiros episódios do “Podcast Sem Rodeios: Vamos falar de depressão”. Uma iniciativa no âmbito da...

Promovido pela farmacêutica Lundbeck, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental (FamiliarMente) e da associação para a promoção da saúde mental (ManifestaMente), o “Podcast Sem Rodeios: Vamos falar de depressão” reúne um ciclo de conversas que contam com a participação de profissionais de saúde, doentes, sociedades médicas e associações que lidam diretamente com esta patologia. Em cada episódio apresentam diferentes visões e domínios sobre a depressão, tais como o que é e como se vive com a doença, papel do médico de família, tratamentos, estigma, apoio das famílias e quais os mitos que existem.

A divulgação destes podcasts ocorrerá semanalmente, todas quartas-feiras pelas 13h em: Facebook Saúde Mental Sem RodeiosSite Depressão Sem RodeiosYouTube Lundbeck, LinkedIn Lundbeck e ainda nas plataformas Spotify, Itunes, Google Podcast.

O primeiro episódio contou com a participação de Gustavo Jesus, médico psiquiatra e diretor clínico do PIN que abordou o tema “O que é a depressão”, ao qual se seguiu o episódio com o testemunho de Patrícia Ramos, doente com depressão, que relatou como é viver com esta condição.

Os seguintes podem ser vistos nestas datas e têm o tema e participação:

Episódio 3 | 30 de março | Sem rodeios: qual o papel do médico de família? com Ana Correia de Oliveira, médica de Medicina Geral e Familiar

Episódio 4 | 6 de abril | Sem rodeios: qual o papel das famílias?, com Joaquina Castelão, presidente da FamiliarMente

Episódio 5 | 13 de abril | Sem rodeios: existe estigma na depressão?, com Beatriz Lourenço, médica psiquiatra, vice-presidente e cofundadora da Manifestamente

Episódio 6 | 20 de abril | Sem rodeios: que tratamentos existem?, com Gustavo Jesus, médico psiquiatra e diretor Clínico do PIN

Episódio 7 |27 de abril | Sem rodeios: quais os mitos associados à depressão, com Luís Madeira, médico psiquiatra e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental

Episódio 8 | 4 de maio | A depressão e a função sexual: Mitos e verdades, com Nuno Florêncio, médico de Medicina Geral e Familiar e coordenador do Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF (Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar)

Prestação de cuidados de saúde diferenciados
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) acaba de criar uma Unidade Clínica Integrada de Ortogeriatria que irá...

“A nossa missão é melhorar a prestação de cuidados de saúde diferenciados aos doentes que recorrem ao hospital com uma fratura de fragilidade, oferecendo uma abordagem multidisciplinar focada na promoção de saúde e otimização da autonomia e qualidade de vida. Pretendemos também assegurar cuidados com padrões de elevado desempenho técnico-científico em tempo útil e articulados com as restantes unidades de saúde da região, promovendo o trabalho multidisciplinar e o desenvolvimento profissional, num projeto com eficiente gestão de recursos”, explica Carla Vera-Cruz, médica Fisiatra, que dinamizou a concretização deste projeto com Nuno Correia Mendonça, Ortopedista. 

E acrescenta: “Esta Unidade vai trabalhar em parceria com as unidades de cuidados de saúde primários, com foco na reabilitação funcional, prevenção secundária de fraturas e quedas, nos doentes após a alta. Este modelo de gestão partilhada permite alcançar os melhores resultados, com impacto positivo no tempo decorrido até à cirurgia, na duração do internamento, taxa de morbilidade e mortalidade, assim como na redução dos custos em saúde”. 

A Unidade conta com uma equipa alicerçada na Ortopedia e Medicina Interna/Geriatria, em colaboração com a Medicina Física e de Reabilitação, Anestesiologia, Dietética e Nutrição, Imuno-Hematoterapia e Serviço Social.  

As fraturas de fragilidade no idoso, onde se incluem as da anca, não são eventos isolados. Surgem geralmente num contexto de doença médica aguda, comorbilidades, incapacidade e fragilidade estando frequentemente associada a síndromes geriátricas. Estes doentes apresentam um risco acrescido de quedas e fraturas futuras, passam por um período perioperatório desafiante e têm risco de descompensação de outras doenças médicas. 

Entrevista
Março é o mês de Sensibilização para o Mieloma Múltiplo, uma doença do sangue frequentemente diagnos

Em Portugal estima-se que sejam diagnosticados todos os anos cerca de 800 novos casos de mieloma múltiplo. No entanto, são muitos os doentes que não sabem que doença é esta e que a confundem com um carcinoma dos ossos, por exemplo, dadas as suas manifestações. Neste sentido começo por lhe perguntar em que consiste e quais as causas desta patologia?

O Mieloma Múltiplo é uma doença do sangue que pode atingir o esqueleto, causando massas ou fraturas ósseas e por isso existem algumas pessoas que a confundem com um carcinoma dos ossos. Mas não, o Mieloma não é um carcinoma dos ossos.

O Mieloma Múltiplo é uma doença maligna do sangue em que um grupo de glóbulos brancos chamados plasmócitos sofre alterações genéticas que conduzem à sua proliferação de maneira anormal na medula óssea, localizada no interior dos ossos.

Quais os principais grupos de risco?

O Mieloma Múltiplo é uma doença que é diagnosticada mais frequentemente em idades mais avançadas. Cerca de metade dos casos diagnosticados são em pessoas com mais de 65 anos de idade e é também mais comum nos homens do que nas mulheres.

Hoje sabe-se também que as pessoas que tenham sido expostas ao longo da vida a produtos tóxicos (como pesticidas, combustíveis, diluentes…) ou que sofram de outras doenças ou tratamentos capazes de induzir um estado de imunossupressão podem ter maior risco de desenvolver doenças malignas do sangue, inclusive Mieloma Múltiplo.

Embora as suas formas de apresentação sejam muito variáveis, de um modo geral, quais os principais sintomas?

Sim, o Mieloma Múltiplo tem formas de apresentação variáveis e nem todas as pessoas diagnosticadas com esta doença apresentam os mesmos sintomas.

Os principais sintomas estão relacionados com dores ósseas persistentes, mais frequentemente na coluna, fraturas ósseas sem relação evidente com traumatismos, cansaço inexplicado ou infeções de repetição.

No entanto, esta patologia também pode ser assintomática. Nestes casos, como se pode suspeitar da doença?

Nos casos de doença assintomática pode suspeitar-se da doença através de análises de sangue: alterações como anemia, aumento dos níveis de imunoglobulinas, aumento dos níveis de cálcio ou subida inusitada da creatinina. Contudo, nenhuma destas alterações é específica do Mieloma e pode haver muitas outras causas para essas alterações nas análises.

Quais os métodos de diagnóstico?

O diagnóstico do Mieloma Múltiplo é feito por análises de sangue, de urina, e à medula óssea que irá demonstrar infiltração por plasmócitos. São também necessários exames de imagem ao esqueleto para avaliar a presença de lesões ósseas.

Quais as principais complicações associadas ao Mieloma Múltiplo e seu tratamento?

O Mieloma Múltiplo se não for diagnosticado atempadamente evolui com várias complicações que podem incluir: insuficiência renal, por vezes com necessidade de diálise; complicações hematológicas, como anemia, falência medular ou alterações da coagulação; infeções; complicações ósseas, como fraturas, aumento dos níveis de cálcio, e nalguns casos complicações neurológicas, como compressão de raízes nervosas ou compressão da medula espinhal com paralisia.

As complicações relacionadas com o tratamento do mieloma múltiplo dependem da combinação de medicamentos utilizados, mas os mais comuns podem incluir neuropatia periférica, trombose venosa, aumento do risco de infeções e/ou diminuição da contagem de glóbulos brancos e plaquetas.

E, uma vez que falamos em tratamento, que opções terapêuticas existem? Sabendo que esta é uma doença incurável, qual o seu objetivo?

Na última década, foram estudados e aprovados vários medicamentos antineoplásicos dirigidos ao tratamento do mieloma múltiplo. A maioria dos tratamentos inclui dois ou três medicamentos em simultâneo em ciclos regulares, alguns são administrados por via subcutânea ou endovenosa no hospital e outros são tomados sob a forma de comprimidos. O tratamento do mieloma é habitualmente feito em regime de ambulatório, não sendo necessário internamento, exceto nos casos em que haja indicação para um transplante autólogo, habitualmente indicado em doentes mais jovens e com bom estado geral de saúde. O tratamento tem como objetivo o controlo rápido da doença, revertendo ou evitando as complicações relacionadas com o mieloma e desta forma melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevivência sem sintomas da doença.

Que áreas terapêuticas podem prestar apoio a estes doentes?

O tratamento do Mieloma Múltiplo é uma competência médica e deve ser feita por médicos com experiência no tratamento desta doença e na utilização de medicamentos antineoplásicos. Contudo, o tratamento e seguimento dos doentes com esta doença não se cinge à administração de medicamentos. Nalguns casos pode ser necessário o tratamento com radioterapia e nas situações em que há fraturas ósseas o apoio da Ortopedia ou Medicina Física e Reabilitação é muito importante. Muitos doentes também necessitam de apoio psicológico e psiquiátrico a partir do momento em que recebem o diagnóstico.

Sendo a qualidade de vida destes doentes a grande preocupação/objetivo de quem os acompanha, o que significa a existência de mais investigação nesta área?

Sendo o Mieloma Múltiplo uma doença crónica em que os doentes podem sofrer várias recaídas, pretende-se que os doentes vivam o maior tempo de vida possível com a melhor qualidade de vida e isso inclui sentimentos de bem-estar físico, mental e social. Há doentes que sofrem de dores relacionadas com fraturas, doentes com neuropatia que condiciona a mobilidade e o regresso ao trabalho ou a realização de pequenas tarefas do dia a dia, há doentes idosos que estão ao cuidado de familiares com todas as limitações que isso acarreta. Estes são exemplos de circunstâncias que se refletem na sensação de bem-estar global do doente. Na verdade, têm sido incorporados questionários de qualidade de vida em ensaios clínicos com o objetivo de medir a melhoria da qualidade de vida nos doentes tratados, uma dimensão que é fundamental na decisão terapêutica.

Para terminar, e no âmbito do Mês de Sensibilização para o Mieloma Múltiplo, que mensagem gostaria de deixar?

Gostaria de sensibilizar as pessoas a priorizarem a sua saúde e não ignorarem novos sintomas que possam sentir pois o diagnóstico precoce é muito importante para prevenir o desenvolvimento de complicações graves da doença, e gostaria também de deixar uma mensagem de otimismo porque de facto a investigação nesta área tem sido contínua e com resultados promissores.

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Dia 1 de abril
A BebéVida, laboratório português de tecidos e células estaminais, vai realizar cinco novos workshops online entre os dias 28...

De forma a esclarecer as dúvidas e a desconstruir os receios de muitos casais que têm a família em crescimento, a BebéVida lança o convite para as próximas sessões online, com duração aproximada de uma hora cada, abordando diferentes temáticas para preparar a chegada do recém-nascido.

No dia 28 de março, às 18h00, o workshop vai ser dedicado ao “Sono do bebé”, temática que vai ser aprofundada pela Enfermeira Clara Lourenço, especialista em saúde materna e obstetrícia, explicando nomeadamente a importância e os bons hábitos relacionados com esta necessidade fisiológica essencial para o bebé.

Cuidados de Higiene e Conforto ao Recém-Nascido” vai ser o mote da sessão de 29 de março, com início às 18h30, conduzida pela Enfermeira Carla Simãozinho, especialista em saúde materna e obstetrícia. A mesma vai partilhar conselhos práticos e úteis para manter uma higiene cuidada e garantir o melhor conforto para o bebé.

Outros dois workshops realizam-se no dia 1 de abril, às 18h00 e às 19h00, respetivamente: “Os Benefícios da Massagem Infantil”, com o contributo da Enfermeira Cátia Gonçalves, instrutora de massagem infantil, e “Compreender a fisiologia do parto para promover o parto natural”, com a participação da Enfermeira Gina Pinho, especialista em saúde materna e obstetrícia.

Já no dia 7 de abril, entre as 18h00 e as 19h00, a Enfermeira Susana Santos, também especialista em saúde materna e obstetrícia, vai partilhar “Dicas de sucesso para a amamentação”, dando a conhecer estratégias para tornar este momento especial entre a mãe e o bebé numa experiência o mais positiva possível para ambos.

Paralelamente vão realizar-se em vários locais de norte a sul do país várias experiências “Eco My Baby”, ecografias 3D/4D que se destinam a grávidas a partir das 17 semanas de gestação. As sessões vão decorrer em locais como: Benfica (26/03), Centro Comercial Vasco da Gama em Lisboa (27/03), Marco de Canaveses (29/03), Palmela, Ílhavo e Viseu (estas três no dia 30/03), Santo Tirso (03/04), Pombal e Sede da BebéVida no Porto (ambas no dia 04/04), Coimbra (06/04), Barcelos (08/04) e Silves (11/04).

A participação nos workshops e nas sessões “Eco My Baby” é gratuita, mas a inscrição é obrigatória. Para saber mais sobre estes ou outros eventos promovidos pela BebéVida consulte o website do laboratório.

Ferramenta certificada a nível médico e suportada por Inteligência Artificial
Em Portugal, existem baixos níveis de literacia em saúde, nomeadamente, junto aos mais idosos. Baixos níveis de literacia em...

Através do mesmo, os utilizadores podem indicar os seus sintomas e receber as recomendações clínicas mais adequadas ao seu estado de saúde, de forma gratuita e sem limite de utilização.

Este avaliador surge, naturalmente, como uma extensão da atual Linha Médis, possibilitando agora aos clientes, de forma autónoma, avaliarem os seus sintomas diretamente no site ou app da Médis.

Para iniciar esta avaliação, o utilizador deverá responder a algumas questões simples sobre fatores de risco, referir os seus sintomas e respetivas especificidades, permitindo ao sistema de inteligência artificial identificar e compreender a situação clínica, indicando as recomendações adequadas. Num processo simples e eficaz, esta possibilidade nasce de um algoritmo exclusivo em Portugal e suportado por mais de 10 milhões de avaliações de saúde e mais de 1 milhão de casos clínicos.

“Proporcionar uma nova ferramenta aos nossos Clientes que facilitem, no dia a dia, a gestão da sua saúde, foi o ponto de partida para a criação desta funcionalidade”, comentou André Rufino, Responsável do Ecossistema Saúde do Grupo Ageas Portugal. “Com um sistema de inteligência artificial clínica robusto, este é mais um passo da Médis no reforço do seu posicionamento enquanto Serviço Pessoal de Saúde, priorizando a triagem clínica de forma simples e imediata”, conclui.

Em caso de alguma dúvida, o utilizador poderá contactar a Linha Médis ao longo da avaliação, onde terá o apoio de um profissional de saúde. O algoritmo de inteligência artificial é, inclusivamente, partilhado entre estes dois serviços, garantindo um serviço integrado para o cliente. Adicionalmente, no final de cada avaliação, o cliente tem ainda a possibilidade de agendar diretamente uma consulta com o seu Médico Assistente Médis ou através do Médico Online.

Os utilizadores podem ainda consultar o Dicionário de Saúde de A-Z, um glossário para esclarecer dúvidas sobre mais de 90 sintomas e doenças comuns.

Embora o Avaliador de Sintomas esteja disponível na sua totalidade apenas para Clientes Médis de forma gratuita e ilimitada, qualquer pessoa pode experimentar, para perceber se os seus sintomas necessitam de atenção urgente ou não, sem ter, no entanto, o mesmo detalhe de recomendações clínicas.

Esta funcionalidade encontra-se no site e na app da Médis,  disponível para iOS e Android.

 

O tratamento é sempre prolongado
Tosse que dura há mais de duas semanas, cansaço, febre e emagrecimento são alguns dos sintomas mais

A tuberculose é uma doença infeto-contagiosa, curável, causada por uma micobactéria -­  Mycobacterium tuberculosis (Mt).

A transmissão da tuberculose ocorre por via inalatória, por isso nem todos os doentes com tuberculose envolvem risco de contágio.

Um doente com tuberculose pulmonar, bacilífero, quando tosse, espirra, fala, canta, elimina  bacilos em suspensão em gotículas ­de 5  a 10 mícrons de diâmetro, contendo 1-10 bacilos em suspensão.

Estes bacilos podem ser inalados pelos indivíduos com contacto  próximo com o doente. Dos contactos próximos só em 30 % dos casos o bacilo consegue  multiplicar-se e  10% destes contatos correm risco de  desenvolver doença ao longo da vida, se não fizerem tratamento preventivo.

As criança e os indivíduos imunodeprimidos têm um risco elevado de ficarem infetados e de desenvolverem doença.

A tuberculose continua a ser um problema de Saúde Pública a nível mundial. Em 2015 foram estimados 10,4 milhões de novos casos no mundo, destes, 10% ocorreram em crianças e 11% em indivíduos infetados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH). Seis países são responsáveis por 60% dos novos casos : Índia, Indonésia, China, Nigéria, Paquistão e África do Sul.

Em 2015 foram estimadas 1,4 milhões de mortes por tuberculose e 400 000 mortes por tuberculose em doentes com VIH,  apesar do número de mortes por tuberculose ter caído 22% entre 2000 e 2015

A incidência de tuberculose em Portugal  tem vindo a diminuir progressivamente e o  país  está   incluído no grupo de países de baixa incidência.  As regiões de grande Porto, Lisboa e Setúbal e Faro  são as regiões do país que têm incidência mais elevada.

O risco de contatar com doente bacilífero tem vindo a diminuir mas é fundamental pensar que a doença pode ocorrer. O diagnóstico deve ser feito rapidamente para impedir que a doença se transmita na comunidade.

Os sintomas mais comuns são tosse que dura há mais de 2 semanas, por vezes acompanhada por outros sintomas: suores durante a noite, emagrecimento, falta de forças, cansaço, febre ao fim do dia, por vezes expetoração com sangue.

O diagnóstico de tuberculose pulmonar na maior parte dos casos é  fácil e os meios para confirmar o diagnóstico são baratos podendo obter os resultados em poucas horas. Essencialmente precisamos de uma  realizar uma radiografia do tórax e de colher duas amostras de expetoração para pesquisa de micobactérias.

A maior parte dos casos de tuberculose no nosso país são sensíveis aos fármacos mais potentes que dispomos para tratar a doença, por isso o tratamento é eficaz, cura a doença e na maior parte dos casos não deixa sequelas.

O tratamento da tuberculose é sempre prolongado, no mínimo de seis meses, e implica sempre tomar vários fármacos.

É necessário que o doente compreenda que tomar a medicação sem falhas é essencial para conseguir a cura, para evitar recaídas e para prevenir o aparecimento de formas de doença resistentes aos fármacos.

A medicação deve ser tomada em regime de TOD – toma observação direta – para assegurar toma correta, vigiar efeitos secundários dos fármacos e  prevenir resistências.

O tratamento dos doentes com tuberculose resistente é mais complicado, implica usar maior número de fármacos em simultâneo, habitualmente com mais efeitos secundários e por tempo mais prolongado.

A vacina BCG é a única vacina disponível para a tuberculose. Esta vacina  não protege o desenvolvimento da doença  mas previne  o desenvolvimento de formas graves de tuberculose na infância.

Em Portugal a vacina deve ser administrada em crianças de risco de acordo com as recomendações da Direção Geral da Saúde.

 

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Tomada de posse decorre em abril
Maria João Viamonte acaba de ser reeleita para um segundo mandato à frente do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)...

A atual presidente assume assim um segundo mandato à frente do ISEP no ano em que a instituição celebra 170 anos de existência.

Maria João Viamonte está ligada ao ISEP há 25 anos como docente, investigadora e em funções de gestão, foi eleita para continuar a liderar o ISEP num segundo mandato com 70,8% dos votos (69,4% entre docentes e investigadores; 63,4% entre trabalhadores não docentes; e 76,2% entre estudantes).
Maria João Viamonte tem um vasto conhecimento da instituição e continua a acreditar na importância da valorização de toda a comunidade ISEP.  “Assumo a minha reeleição como um reforço positivo em torno de um objetivo assumido há quatro anos e que continuamos a querer levar por diante, que é o de posicionar o ISEP como uma das escolas de referência no ensino superior em Portugal e a que mais e melhor empregabilidade proporciona aos seus alunos”, refere a presidente reeleita.

A tomada de posse da nova equipa está agendada para abril.

 

Investigação
Uma investigação do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), identificou um mecanismo molecular que pode...

O cancro do cólon e do reto é dos tumores mais frequentes em Portugal. O risco de desenvolver este tipo de cancro aumenta na presença de inflamação intestinal, uma doença crónica debilitante que afeta cerca de 25 mil portugueses. Embora seja já aceite na comunidade científica que um microambiente inflamatório à volta de células pré-cancerígenas promove a progressão maligna destas, a natureza molecular desta associação é ainda pouco conhecida. No trabalho agora publicado, a equipa de investigação liderada por Peter Jordan, do Departamento de Genética Humana do INSA, identificou um mecanismo molecular por detrás do efeito da inflamação.

Para o efeito, os investigadores colocaram células do cólon em contacto com células pro-inflamatórias e verificaram que a presença de fibroblastos e macrófagos estimulou as células do cólon a produzirem uma proteína designada por RAC1B, que estimula a sobrevivência e multiplicação das células do cólon. Foi ainda identificado que a molécula solúvel, interleucina 6, produzida pelas células pro-inflamatórias, é responsável por esta estimulação das células do cólon.

A equipa de investigação do INSA tem vindo a estudar o aumento deste biomarcador pro-tumoral RAC1B em tumores do cólon, e o trabalho agora publicado aponta a presença aumentada da interleucina 6 no ambiente inflamatório como um dos estímulos conducentes à progressão maligna. Os resultados sugerem um novo alvo terapêutico para travar a progressão maligna das células tumorais. Estes resultados foram agora publicados na versão online da revista internacional Cancers.

 

 

 

 

Técnica estética
O colagénio é responsável por manter a estrutura, a firmeza e também a elasticidade da derme, sendo

De acordo com o cirurgião dentista, especialista em endodontia, Mestre em implantodontia e membro da Academia Internacional de Estética Facial, Ajuz, estes são os 5 benefícios desta técnica estética:

Reduz a flacidez

 “Já que o colagénio exerce um papel importante na estrutura da derme, estimular a produção dessa substância diminui a flacidez da pele e tornando a sua estrutura mais firme e menos suscetível à formação de rugas”, explica o cirurgião dentista e especialista em harmonização facial, Ajuz.

Aumenta a hidratação

O tratamento de bioestimuladores de colagénio também promove hidratação da derme: “além de proporcionar estrutura, o colágeno também tem um papel importante na hidratação deste tecido”, pontua o cirurgião dentista e especialista em harmonização facial, Ajuz.

Reduz as rugas

Uma pele com mais colagénio é mais firme: uma pele mais firme, apresenta consequentemente menos rugas. Portanto, os bioestimuladores de colagénio podem ser aliados no tratamento e prevenção da formação de rugas.

Suaviza linhas de expressão

"A aplicação de bioestimuladores de colagénio é indicada para suavizar as linhas de expressão através da recuperação do volume facial que é perdido naturalmente ao longo dos anos”, pontua Ajuz, especialista em harmonização facial. De acordo com Ajuz, as técnicas de preenchimento facial também podem ser aliadas para suavizar linhas de expressão e sinais de idade.

Tem um efeito rejuvenescedor

Os múltiplos benefícios dos bioestimuladores de colagénio promovem um resultado final de rejuvenescimento. Além disso, a técnica pode ser utilizada para auxiliar na prevenção do envelhecimento precoce da derme.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
20 a 22 de abril
Entre os dias 20 e 22 de abril, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, no Porto, abre as portas aos...

“Microbiologia e Genética”, “Química nas Ciências da Vida e do Ambiente”, “Bioengenharia: Tecnologia, Ambiente e Saúde”, “Alimentação, Nutrição e Saúde” são os grandes temas deste ano da Semana Aberta. Com interregno de dois anos, por causa da pandemia, esta iniciativa regressa e à semelhança de anos anteriores, são esperados mais de 200 alunos do ensino secundário por dia. 

“O objetivo da Escola Superior de Biotecnologia é o de abrir portas aos alunos do ensino secundário, dando-lhes a possibilidade de conhecerem, experienciarem e de se questionarem sobre as áreas relacionadas com a biotecnologia,” refere Paula Teixeira, docente responsável pela Semana Aberta da Escola Superior de Biotecnologia. “Queremos proporcionar-lhes momentos diferenciadores antes de ingressarem no Ensino Superior,” conclui. 

Esta iniciativa, que se realiza desde 2006 na primavera, é apoiada por inúmeras instituições, públicas e privadas. As inscrições terminam a 5 de abril e podem ser efetuadas através da escola, a título individual ou familiar. 

 

Opinião
A melhor forma de tratar a endometriose é através de uma abordagem multidisciplinar, em que o auxíli

Nutricionalmente o que se deverá fazer é uma mudança de estilo de vida. Entender que essa mudança não acontece da noite para o dia, e que cada paciente tem as suas características, hábitos e necessidades únicas.

A sua base alimentar deverá ser anti-inflamatória, bem como a implementação de uma alimentação plant-based e rica em antioxidantes de modo a diminuir o risco de doenças relacionados ao stress oxidativo (uma vez que os macrófagos – células brancas que agem em nossa defesa – são ativados no tecido peritoneal de mulheres com endometriose e geram stress oxidativo através do aumento de radicais peróxidos e produtos da sua degradação).

De modo a diminuir o stress oxidativo, é importante ingerir alguns alimentos, tais como: romã, ameixa, nozes, brócolos, entre outros, e aumentar o consumo de polifenóis, tais como o cacau, amêndoas, mirtilos, morangos, chá verde, entre outros.

Vários alimentos demonstram a capacidade de interferir na patogénese da endometriose. Entre os que diminuem o risco, estão os vegetais, legumes, grãos integrais, que atuam no genoma, alterando a expressão genética e influenciam a metilação do ADN. Dietas deficientes em determinados nutrientes, levam ao aumento do stress oxidativo e alterações epigenéticas relacionadas à endometriose.

Entre as várias estratégias nutricionais a serem aplicadas, uma das mais importantes é o consumo de ómega-3, uma vez que o seu desequilíbrio na proporção de n-6/n-3 está relacionado com dismenorreia, distúrbios autoimunes e endócrinos em mulheres com endometriose. O seu uso reduz o tamanho da lesão, reduz a produção local de prostaglandinas/citocinas e tem um efeito supressor na sobrevivência das células endometriais.

A hipersensibilidade visceral apresentada pelos pacientes com Síndrome do Intestino Irritável (SII), é também encontrada em mulheres com endometriose, sugerindo que uma dieta baixa em FODMAPs poderá ser uma terapia interessante para estas mulheres.

Referências:

  • Satanam et al, 2013
  • Carlsen, M. H., et al (2010). The total antioxidant content of more than 3100 foods, beverages, spices, herbs and supplements used worldwide. Nutrition Journal, 9(1).
  • JOURNAL OF PHYSIOLOGY AND PHARMACOLOGY 2019, 70, 2, 255-268
  • Aust N Z J Obstet Gynaecol 2017; 57: 201–205

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Donativo de mais de 800€
O laboratório de criopreservação BebéVida entregou este mês um novo donativo à Ala Pediátrica do Instituto Português de...

“Ao criopreservar está também a ajudar” foi o mote da campanha solidária de Natal lançada em dezembro de 2021 pela BebéVida que permitiu angariar os donativos agora entregues ao IPO do Porto. Por cada adesão dos futuros pais à criopreservação 5€ reverteram para a Ala Pediátrica. O donativo entregue por Luís Melo, administrador da BebéVida, foi utilizado para adquirir 3 cadeirões.

“Ficamos muito satisfeitos por voltar ao IPO do Porto para entregar mais um donativo. Sentimos que desta forma contribuímos para melhorar um pouco mais o espaço, tornando-o mais acolhedor para as famílias que por aqui passam, numa altura muito delicada das suas vidas”, refere Luís Melo, acrescentando que “voltaremos seguramente pelo mesmo motivo, continuando a contar com o contributo das famílias em crescimento que se envolvem nestas iniciativas solidárias”. 

 Criada em 2004, a BebéVida é um banco de tecidos e células estaminais sediado no Porto, que se compromete a devolver à sociedade portuguesa parte do que dela recebe. Assim, todos os anos 5% dos resultados líquidos da empresa são distribuídos por instituições particulares de solidariedade social portuguesas. O IPO do Porto, a Make-A-Wish, a Stand4Good e a Vida Norte que se dedica a apoiar grávidas e bebés em situações de fragilidade na zona do Porto e Braga, são alguns exemplos de entidades que têm sido apoiadas pela BebéVida ao longo dos últimos anos.

 

Em tempo de guerra, “Conversar sobre a Paz”
Numa altura em que se vive uma guerra na Europa e as imagens do conflito na Ucrânia fazem parte do dia-a-dia de todos nós, a...

O documento começa por explicar que a Paz é muito mais do que a ausência de guerra. “A Paz é a presença de Justiça, de Igualdade, de Liberdade, de respeito pelos Direitos Humanos, de Inclusão, de Sustentabilidade. A Paz implica a existência de condições físicas, sociais, económicas, políticas, culturais e ecológicas que apoiem o desenvolvimento, em harmonia, de todos os cidadãos e cidadãs”, especifica.

Segundo o documento, todos podemos fazer a diferença. Agir é, de acordo com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, o primeiro passo. “Não podemos limitar-nos a desejar ou a esperar que haja Paz. Temos de nos envolver activamente na sua criação e construção. Todos e todas, cada um/a de nós, pode contribuir para a Paz nos seus diferentes contextos de vida (na família, no trabalho ou na escola) e ser um/a “activista pela Paz” (votando, escrevendo um artigo para o jornal, praticando voluntariado, cantando uma música, utilizando as redes sociais para disseminar mensagens de Paz e tolerância, criando espaços de partilha no nosso grupo de amigos ou na nossa comunidade, etc.)”, revela o documento.

Sentirmo-nos em paz, sublinha, “também influencia as reacções daqueles que estão à nossa volta – somos “modelos de comportamento” particularmente para as crianças e jovens. Por isso, construir a Paz também é um processo que temos de fazer connosco mesmos, internamente”.

Por outro lado, acrescenta que é essencial defendermos e respeitarmos os respeitar os valores da Justiça, da Igualdade e os restantes Direitos Humanos. “A Paz, a Justiça e a Igualdade são lados da mesma moeda. Reconhecer os Direitos Humanos é defender que todas as pessoas, independentemente das suas diferenças e possíveis discórdias, têm o direito a ser tradas com dignidade e justiça, a ver a suas necessidades satisfeitas e o seu potencial realizado. Por outro lado, é também necessário reconhecer que as desigualdades e as iniquidades alimentam, directamente, o conflito e a violência, e, indirectamente, outros fenómenos sociais (como a pobreza, por exemplo) que, por sua vez, podem também ser geradores de violência”, pode ler-se no documento.

Desenvolver sensibilidade e conhecimento sobre a diversidade cultural é outro ponto importante a desenvolver na construção da paz. “É importante conhecermos a diversidade de costumes e crenças ao longo do espaço e do tempo, as características de civilizações do passado e do presente. A globalização aproximou-nos, mas continuamos a ser “estranhos/as” uns/umas para os outros, apesar do volume gigante de informação que partilhamos. Para conhecermos a outra pessoa é preciso desenvolver curiosidade e interesse em fazer perguntas e escutá-la; procurarmos pontos em comum (por exemplo, apesar de podermos ter várias identidades, há identidades que todos partilhamos – portugueses/as, ucranianos/as e russos/as, somos todos europeus e europeias, somos todos humanos). Só assim será possível desconstruirmos estereótipos e preconceitos, evitando a discriminação”, refere.

Por outro lado, adianta-se ainda que “tal como a violência é aprendida, também a resolução de problemas e conflitos de forma não violenta o pode ser. Podemos aprender a seguir um conjunto de passos perante um problema ou situação de conflito”.

“Os momentos de maior adversidade (como é o caso da Guerra) podem transformar-nos, podem dar-nos a oportunidade de praticar a empatia, a compaixão, a tolerância e o altruísmo. Ensinam-nos que não nos podemos esconder atrás da indiferença, da inércia e de uma visão pessimista do futuro. Lembram-nos que não devemos dar nada por garantido, que só recebemos aquilo em que investimos. Que temos de usar a esperança, as nossas competências, a humanidade, para ajudar a construir e a sustentar a Paz”, reforça a Ordem dos Psicólogos Portugueses em comunicado.

31 de março a 2 de abril
Vai decorrer em Lisboa o Congresso Bienal da Associação Europeia de Sociedades de Cirurgia Plástica Estética (EASAPS) e o nosso...

O congresso, que decorre de dois em dois anos em várias cidades europeias, regressa à cidade de Lisboa entre os dias 31 de março a 2 de abril no hotel Marriott depois de já ter sido realizado aqui em 2015. O encontro tem como objetivo reunir diversos especialistas em cirurgia plástica estética a nível europeu e mundial para debates, apresentações de novas técnicas e para discutir o futuro da medicina plástica dentro e fora da Europa.

Os temas-chave deste ano são a cirurgia mamária e a cirurgia de contorno corporal, sendo um dos aspetos mais importantes, a possibilidade de troca de conhecimento nestas especialidades entre os vários cirurgiões europeus e profissionais médicos presentes.

O principal anfitrião do evento é o presidente da própria associação: Dr. José Carlos Parreira, cirurgião plástico português, residente em Lisboa, que preside à associação desde 2019.

“Voltar a realizar o Congresso da E(A)SAPS em Portugal, é um grande orgulho e o reconhecimento do país e dos cirurgiões plásticos portugueses, quer a nível nacional quer internacional. Além de profissionais de saúde extremamente competentes, é um privilégio poder partilhar o nosso conhecimento e a nossa cultura com os nossos colegas europeus”.

Para mais informações, o programa do evento está disponível em https://www.easaps.org/lisbon/

 

 

 

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