15 mil euros
Até ao dia 30 de maio de 2022 estão abertas as candidaturas à edição de 2021 do Prémio Grünenthal Dor.

Criado pela Fundação Grünenthal, este prémio anual, no valor total de 15 mil euros, destina-se a galardoar trabalhos em língua portuguesa ou inglesa, da autoria de médicos ou outros profissionais de saúde, sobre temas de investigação básica e clínica relacionados com a dor e que tenham sido realizados em Portugal.

As candidaturas deverão ser dirigidas ao Presidente da Fundação Grünenthal, Professor Doutor Walter Osswald, e enviadas para o e-mail [email protected], ou por correio registado com aviso de receção para Alameda Fernão Lopes nº12, 8ºA, 1495-190 Algés.

Podem apresentar-se a candidatura trabalhos ainda não publicados ou publicados durante o mesmo ano ou no ano anterior ao do prémio, exceto se já galardoados com outros prémios à data da respetiva receção. Não serão aceites versões integrais de dissertações de mestrado e doutoramento, embora sejam permitidos trabalhos elaborados com material existente nesses textos académicos e obedecendo à formatação usual dos trabalhos publicados em revistas.

O júri do galardão é composto por sete elementos - um representante da Fundação Grünenthal e seis personalidades da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Sociedade Portuguesa de Anestesiologia (SPA), a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), a Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação (SPMFR) e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR).

Mais informações e acesso ao regulamento completo em http://www.fundacaogrunenthal.pt/premios-fundacao-grunenthal/premio-grunenthal-dor

 

 

Rastreios vão manter-se ao longo do ano
Os centros comerciais MAR Shopping Algarve e MAR Shopping Matosinhos continuam a disponibilizar todos os meses rastreios de...

Os rastreios realizam-se todos os meses nos centros MAR Shopping Algarve e MAR Shopping Matosinhos. As ações de sensibilização de março terão lugar no último fim-de-semana do mês, dias 26 e 27, entre as 11h00 e as 19h00. No MAR Shopping Algarve, os visitantes poderão aceder à iniciativa junto à Farmácia e Clínica HPA (piso 0) e, no MAR Shopping Matosinhos, no piso -1 (junto à Re-food). O acesso funcionará por ordem de chegada. Os visitantes poderão ter acesso à agenda detalhada dos dois centros no seu website oficial.

No MAR Shopping Algarve, o rastreio será desenvolvido pelo Centro de Terapias S. Natural e incidirá sobre a postura e lesões profissionais (como no túnel cárpico, no supraespinhoso, entre outras lesões). As dores nas costas surgem muitas vezes como consequência do trabalho diário que executamos e, de acordo com as estatísticas, atingem 70% da população ativa em Portugal, que tem de estar sentada em frente a uma secretária pelo menos 8 horas por dia, de forma continua e com posturas pouco corretas para a saúde da coluna. Este cenário foi agravado pela pandemia, porque agora o trabalho e as aulas são feitos em casa, onde temos menos recursos que num escritório para manter uma postura correta.

Perda auditiva afeta cerca de 10% dos portugueses

Por sua vez, o MAR Shopping Matosinhos recebe a Clínica Pedagógica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto num rastreio de audiologia. A perda auditiva afeta cerca de 10% da população portuguesa, estimando-se que afete cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo. A causa deste extraordinário aumento deve-se ao facto de estarmos cada vez mais expostos a ruídos no nosso dia a dia. Isso também significa que a perda auditiva não se limita a ser um problema que surge com a idade. Cada vez mais jovens sofrem de problemas de audição.

As dificuldades auditivas podem afetar a atividade profissional, a convivência social e a qualidade de vida.

A agenda de rastreios manter-se-á ao longo do ano 2022 e os interessados encontram-na disponível e sempre atualizada no website dos centros MAR Shopping – www.marshopping.com.

 

 

 

 

 

23 de março em formato digital
Mónica Bettencourt-Dias, Diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência; Cláudia Pereira, vencedora da 1ª edição das Medalhas em...

O debate está aberto ao público que poderá acompanhá-lo em direto e conhecer os trabalhos vencedores da 18ª edição de uma das mais prestigiadas distinções, na área científica, do país, através deste link.

As Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência premeiam anualmente quatro jovens investigadoras portuguesas, com menos de 35 anos, que se destacaram pelos projetos que estão a desenvolver na área das ciências da saúde e do ambiente e que serão revelados durante a cerimónia.

Além da revelação destes projetos e das cientistas que os prosseguem, o evento contará com um debate com o tema Science Forward: Mulheres na Ciência aborda questões como a paridade de género nos núcleos de investigação e a presença - ainda pouco expressiva - de mulheres nos altos cargos das instituições científicas.

A discussão, que será moderada por Miriam Alves, conta com os seguintes nomes no painel:  

Mónica Bettencourt-Dias, Diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência, é uma reconhecida investigadora na área de regulação do ciclo celular, trabalho que lhe valeu diversos reconhecimentos: Prémio Pfizer, o Prémio Keith Porter da Sociedade Americana de Biologia Celular e o Prémio Eppendorf Young European Investigator.

Cláudia Pereira, Investigadora Auxiliar na Faculdade de Medicina e no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi uma das vencedoras em 2004 das Medalhas de Honra para as Mulheres na Ciência e integra atualmente o júri do prémio.

José Vítor Malheiros é consultor de Comunicação de Ciência. Desenvolve predominantemente a sua atividade em Universidades, Institutos de Investigação e na Administração Pública e é consultor permanente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Foi jornalista durante a maior parte da sua vida profissional, tendo-se dedicado às áreas da Ciência, Tecnologia, Educação, Saúde e Ambiente. É docente convidado do mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências da Universidade de Lisboa. 

Mais do que decifrar o passado, esta reflexão procura lançar pistas sobre o caminho que ainda falta percorrer a bem da inclusão, da representatividade e da atração de jovens talentos para as áreas das ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

 

22 de março
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove amanhã, dia 22 de março, a 33ª...

O tema central da sessão incidirá sobre os principais avanços e projetos relativos à Eficiência na Cadeia de Abastecimento, destacando as questões regulamentares e uma análise a case studies na área da saúde.

Além disso, será também analisado o potencial do programa europeu Lean & Green, representado no nosso país pela GS1 Portugal. Nesta sessão, serão ainda partilhadas ideias sobre como a cadeia de abastecimento, ao nível da saúde, se poderá descarbonizar e tornar mais sustentável, tendo em conta a agenda da indústria.

Por fim, haverá ainda uma apresentação dos próximos eventos da GS1 Portugal no setor.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected], manifestando o seu interesse.

 

Ranking “Fast Company”
A GSK acaba de ser reconhecida como a empresa mais inovadora da Indústria Farmacêutica (IF) e lidera a categoria “Medicamentos...

“Esta distinção só vem reforçar o nosso compromisso de continuar a investir no conhecimento científico do sistema imunitário, na genética humana e em tecnologia avançada, para trazer inovação que permita prevenir e tratar doenças com Vacinas e Medicamentos e, dessa forma, ter um impacto na saúde pública em larga escala. Para isso, continuamos a unir ciência, talento e tecnologia, para juntos, vencermos as doenças”, explica Maurizio Borgatta, Diretor-Geral da GSK em Portugal.

A grande conquista que impulsionou esta distinção foi a a primeira vacina RTS, S ('R' - central repeat region of Plasmodium (P.) falciparum circumsporozoite protein (CSP); 'T' - T-cell epitopes of the CSP; 'S' - hepatitis B surface antigen (HBsAg)) contra a malária, a única vacina no mundo que existe contra a doença e contra um parasita. Em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso alargado da vacina da GSK em crianças de regiões com transmissão de malária moderada a elevada. A vacina reflete mais de 35 anos de investigação contra a malária e mostrou ser 70% eficaz na redução da malária grave e hospitalização de crianças. Até ao momento, a GSK já enviou mais de 4 milhões de doses desta vacina para um programa piloto – com cerca de 2,7 milhões de doses já administradas – e fornecerá até 15 milhões de doses.

 

22 e 24 de março
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) vai promover duas sessões com grupos de apoio para doentes com Leucemias e...

O objetivo da APCL com a criação dos grupos de apoio é dar aos doentes a possibilidade de partilha de experiências entre pares, num local seguro e moderado por uma profissional de psicologia.

O Grupo de Apoio a doentes com Leucemias e Linfomas reúne-se no dia 22 de março e é coordenado pela psicóloga Sara Teixeira. Já o Grupo de Apoio a doentes com Mieloma Múltiplo realiza a sessão online no dia 24 de março e é moderado pela psicóloga Andreia Cardoso.

As inscrições devem ser enviadas para [email protected] e as vagas são limitadas.

O diagnóstico de doença neoplásica é sempre causador de grande angústia. É muito importante compreender esta doença e discutir a situação com o médico assistente e enfermeiros, esclarecendo as dúvidas que vão surgindo. Os grupos de apoio, ou associações como a APCL, que incluem doentes, familiares e profissionais de saúde são muito importantes para ajudar o doente e até mesmo os cuidadores a lidar com todos os sentimentos negativos e preocupações que um diagnóstico de doença oncológica acarreta.

Para mais informações pode consultar a página da APCL aqui.

 

Programa Coisas Boas
A Médis, em parceria com a Fundação e a Clínica Médis, acaba de lançar o Programa Coisas Boas com o intuito de apoiar e ajudar...

Esta é uma forma de a Médis capacitar quem não tem estes recursos, tornando assim a experiência da maternidade um momento especial, com os cuidados e apoios que todas as Mães e bebés merecem.

Este apoio é concedido por parte da marca desde o momento de entrada das mães nas residências da Ajuda de Mãe até ao final do primeiro ano de vida do bebé. Assim, durante este período, as mães abrangidas pelo Programa terão acesso gratuito a serviços da Médis, tais como o Programa Bebé Médis – um programa que disponibiliza apoio clínico e emocional às jovens mães, assim como apoio administrativo e burocrático, que  tem, também, como objetivo apoiar o planeamento, promover a gravidez saudável e uma maternidade e paternidade tranquilas - , e o Médico Online, através do qual as recém-mamãs podem ter acesso a consultas totalmente gratuitas, tanto de medicina geral e familiar como de pediatria, sem necessitarem de sair de casa ou de se deslocarem ao hospital.

Por outro lado, podem contar com a Linha Médis, através da qual mãe e bebé têm acesso a uma equipa de enfermagem com quem podem esclarecer as suas dúvidas clínicas, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Este programa disponibiliza ainda um Check-up dentário e voucher de 20 euros para uma consulta, tanto para as mães como para os bebés, que devem ter a sua primeira consulta no dentista assim que nasce o primeiro dente.

Mais do que um simples Programa, esta é uma iniciativa que vai permitir que as mães em risco possam ter um acompanhamento único, personalizado e profissional, ampliando a oferta do robusto serviço já existente da Médis.

“Com este programa, dirigido a famílias que necessitam de ajuda, a Médis pretende proporcionar uma experiência de maternidade positiva, desde o momento da gestação até ao primeiro ano de vida do bebé. Através de uma rede de apoio clínico e emocional, queremos contribuir para que este seja um período tranquilo e saudável.” menciona Teresa Thöbe, Responsável de Marca e Comunicação Externa do Grupo Ageas Portugal.

A Associação Ajuda de Mãe refere que “o Programa Coisas Boas é uma grande ajuda para as Mães e bebés que a Ajuda de Mãe acolhe. Esta iniciativa vai permitir a estas mães terem melhores ferramentas e um melhor acompanhamento durante a gravidez e no primeiro ano de vida dos bebés, com vista a uma autonomia futura.”

Adicionalmente, a Fundação Ageas vai fazer um donativo até ao limite de 5.000€. Para tal, irá haver uma iniciativa nas redes sociais das entidades do Grupo Ageas Portugal, em que 1 like / 1 partilha corresponde ao donativo de 1€ a favor da Ajuda de Mãe.

Previsão da Freedom Finance
A Freedom Finance, especialista financeiro dedicado ao mercado da bolsa de valores, divulgou a última análise à indústria e...

Maxim Manturov, Head of Investment Advice da Freedom Finance Europe, antecipa a manutenção desta tendência associada à consciência sobre os benefícios da e-health, prevendo a especialista, que impulsione o crescimento do mercado a uma taxa anual composta de 16,1% entre 2022-2027 com receitas de 61 mil milhões de dólares em 2022: a China será o maior mercado e-health em 2022 com 18 mil milhões de dólares em receitas, seguida pelos EUA com 10,8 mil milhões de dólares em receitas.

 Os motores de crescimento do mercado de e-health estão centrados na tecnologia Internet das Coisas (IoT) e na inovação tecnológica, na preferência crescente pela tecnologia móvel e Internet, e na crescente procura de gestão da saúde. Além das tecnologias de monitorização para a identificação e acompanhamento de pacientes com doença coronavírus confirmada ou suspeita ou com diferentes níveis de risco de infeção por COVID-19 – que pode ajudar a mitigar a propagação - espera-se que perturbações do estilo de vida, tais como hipertensão e diabetes, aumentem durante este período e contribuam para a crescente sensibilização das pessoas para a e-health e a aceitação crescente entre os profissionais de saúde, juntamente com provas da eficácia desta tecnologia, impulsionando o crescimento desta indústria.

Nos últimos anos, o número de aplicações, via Internet, do setor de cuidados de saúde tem aumentado exponencialmente. Utilizando a Internet, os profissionais de saúde podem fornecer informações médicas aos consumidores de forma mais conveniente e em menos tempo. Os avanços tecnológicos e inovações em registos de e-health (EHR) estão a impulsionar a adoção destas soluções, contribuindo assim para o crescimento do mercado, alerta a especialista. E à medida que os fornecedores criam, cada vez mais, registos de e-health com sistemas mais seguros e inteligentes para aumentar a acessibilidade e recorrendo à integração da inteligência artificial (IA) e machine learning, o processo é simplificado.

Paralelamente, a Freedom Finance espera que exista um aumento do envolvimento dos pacientes através do crescimento do número de serviços em si centrados, o que permite projetar o crescimento do mercado. Além disso, a especialista alerta que o aumento das atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) para acelerar a interoperabilidade e a integração dos registos de e-health para melhorar a acessibilidade dos dados para os prestadores de cuidados de saúde, virá dar, por si, um novo impulso ao crescimento da indústria e-health, a nível global.

Dia Mundial da Saúde Oral
A 20 de março comemora-se o Dia Mundial da Saúde Oral, uma iniciativa da World Dental Federation, co

1. É normal perder dentes com a idade?

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a perda de dentes não é uma consequência natural da idade. Natural da idade é existir desgaste dentário, devido à mastigação e hábitos funcionais e parafuncionais. A perda dentária poderá acontecer na sequência de um trauma, doença periodontal ou cárie. Mas cada vez mais, a medicina dentária caminha no sentido da prevenção para evitar o tratamento.

2. Os dentes do siso podem provocar apinhamento dentário?

Os chamados de “dentes do siso” correspondem aos terceiros molares, sendo os últimos dentes a aparecer. Estes dentes ocupam o espaço remanescente na arcada dentária, mas não está provado que o seu aparecimento provoca apinhamento dentário. Por alterações à erupção dentária, o alinhamento dentário poderá ser o alinhamento natural dos dentes na arcada. Hábitos parafuncionais poderão provocar apinhamento dentário e a extração dos dentes do siso não fará com que os dentes se voltem a alinhar.

3. É normal ter cáries?

A cárie dentária é uma doença infeciosa, causada por bactérias. Os dentes não nascem com cárie, mas, assim que estão em contacto com a cavidade oral, poderão desenvolver cárie. Devido às alterações no padrão alimentar da sociedade atual, de uma alimentação dura para uma alimentação processada, mole e “pegajosa”, a prevalência de cárie dentária continua a ser alta. As cáries nos dentes “de leite” também devem ser tratadas, para não causarem dor.

4. Devemos lavar os dentes a seguir a cada refeição?

Não, devemos aguardar cerca de 30 minutos após as refeições. Quando comemos, o pH da boca sofre alterações. Mas a saliva tem um poder anti-sético contra algumas bactérias que ajuda a equilibrar os dentes e gengivas, aumentando o pH da boca.

A escovagem dentária deve ser realizada no mínimo 2 vezes por dia, durante 2 minutos. E a escova dentária deve ser substituída a cada 3 meses. O “encurvamento” das cerdas da escova indicam a necessidade de substituição da escova.

5. Devemos ir ao Médico Dentista apenas quando temos um problema?

Não. Deve-se ir ao Médico Dentista, pelo menos, duas vezes por ano, à exceção de pacientes com elevado risco para as doenças orais. O risco e consequente frequência de necessidade de acompanhamento deve ser avaliado pelo Médico Dentista e Higienista Oral. As consultas de

check-up deverão ser consideradas como consultas de prevenção e reeducação, contudo, são frequentemente adiadas, pelo que estão frequentemente associadas a tratamento.

6. Sempre que temos dor de dentes devemos tomar antibióticos?

Nem todas as dores de dentes requerem a toma de antibióticos. Numa situação de dor de dentes por cárie, o tratamento indicado é a remoção de cárie ou numa situação mais avançada, o tratamento endodôntico do dente (desvitalização).

7. É doloroso colocar implantes?

Não. A cirurgia para colocação de implantes é um procedimento realizado com anestesia local e, por isso, é um procedimento seguro e indolor e com os riscos associados semelhantes a qualquer outro ato clínico cirúrgico. A cirurgia para colocação de implantes poderá ser simples ou complexa, conforme cada caso.

8. O branqueamento dentário estraga os dentes?

O branqueamento dentário não provoca qualquer alteração na estrutura dentária, pelo que não fragiliza ou desgasta os tecidos que compõe o dente. A hipersensibilidade dentária pode acontecer durante o tratamento, que termina após a interrupção do branqueamento. Existem 3 formas de fazer branqueamento dentário: interno, externo em consultório e externo em gabinete. Deve-se ter, ainda, atenção às pastas dentífricas branqueadoras que podem provocar abrasão do esmalte dentário.

9. O mau hálito vem sempre da boca?

Não. A sensação de mau hálito tem o nome de halitose e pode ter origem oral ou gástrica. A produção de gases orais deriva da fermentação de restos alimentares, que libertam enxofre. A língua é o local onde se dá o maior depósito de bactérias orais pelo que, em caso de halitose, a sua higiene é recomendada.

10.  A gravidez prejudica os dentes?

A gravidez não prejudica os dentes da grávida nem provoca alterações na estrutura do esmalte. Durante a gravidez, poderá existir gengivite, chamada de “gengivite gravídica”. Caso necessite de anestesia local e de realizar radiografias intraorais, não se preocupe porque são seguras, sendo a sua realização ponderada e com base na sua necessidade de urgência.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto “Escovar na Escola”
As escolas do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo vão, mais uma vez, receber 100 mil kits de higiene oral para distribuir pelos...

De acordo com a DGS, podem concorrer a este projeto todas as instituições escolares da rede pública, privada e social. Basta que apresentem um projeto de promoção da saúde oral que inclua a escovagem diária dos dentes, realizada em ambiente escolar, e em parceria com unidades de saúde do SNS (equipas de saúde oral e/ou saúde escolar).

Ao abrigo do projeto, que promove a escovagem dos dentes nos jardins-de-infância e nas escolas, já foram disponibilizados mais de um milhão de kits, segundo o balanço da autoridade de saúde.

Ainda no âmbito do Projeto SOBE+, está disponível, em formato digital, o livro “O meu espelho da saúde oral”, da autoria de Miguel Lopes Oliveira. O livro, disponível em SOBE+ e também nas bibliotecas da Rede de Bibliotecas Escolares, convida a uma autoavaliação da sua saúde oral, dando ainda a conhecer as doenças orais e as suas consequências e apresentando propostas de boas práticas em saúde. 

O Projeto SOBE+, desenvolvido em parceria pela DGS, Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027), tem disponibilizado às bibliotecas da RBE vários materiais lúdico-pedagógicos (livros, filmes, jogos, músicas e outros). 

 

 

 

 

 

Mário Hilário é o novo Presidente da Direção para o biénio 22/23
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET) elegeu, no passado dia 14 de março, os...

Criada em 2018, a APIFVET representa a indústria farmacêutica de medicamentos veterinários em Portugal e tem como propósitos ser uma voz autónoma e interventiva em todas as áreas relacionadas com o medicamento veterinário, promover a melhoria da regulamentação própria do setor, contribuir para a sensibilização das boas práticas do mercado, e promover o diálogo permanente com a Tutela, tendo sempre como denominador comum os superiores interesses do setor agroalimentar e em particular do bem-estar animal.

Mário Hilário afirma que, nos próximos dois anos, o lema principal da APIFVET continuará a ser “a defesa dos interesses dos Associados da APIFVET”. Ciente da importância da indústria farmacêutica no bem-estar e produção animal, o novo Presidente da Direção acrescenta que pretende “continuar a fomentar o diálogo aberto com as Autoridades de Saúde, nomeadamente a Direção-Geral de Agricultura e Veterinária, que regulamenta o setor do medicamento veterinário”. Além disso, será mantido o contacto com as Ordens Profissionais, nomeadamente a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), e com todas as Associações e Federações ligadas ao setor agroalimentar e bem-estar animal, que são os principais interlocutores da Associação na defesa dos mesmos.

 

A partir de hoje
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza, a partir de hoje, uma consulta para acompanhamento de jovens e crianças...

Esta consulta tem como missão acolher, focando a perspetiva sanitária, crianças e jovens oriundas da Ucrânia requerentes de proteção temporária em Portugal.

A população que aqui chega é referenciada através de uma linha de atendimento, pelo 967 059 865. De acordo com o CHULC, é uma triagem para determinar o agendamento da consulta.

A consulta vai funcionar todos os dias úteis, em gabinete próprio do edifício das Consultas Externas, sendo garantido serviço de tradução. A triagem realiza-se no período da manhã e as consultas são agendadas para a tarde do mesmo dia.

Após uma primeira observação clínica, os utentes de origem ucraniana são encaminhados para tratamento ou consultas de seguimento específicos, de acordo com as suas necessidades.

Recorda-se que aos cidadãos oriundos da Ucrânia requerentes de proteção temporária e membros da sua família será atribuído automaticamente um número de utente, que dará o direito de acesso universal ao SNS nas mesmas condições que os cidadãos nacionais, beneficiando, nomeadamente, da prestação de cuidados no âmbito dos programas de saúde materno-infantil, atualização das vacinas segundo o Plano Nacional de Vacinação, agendamento de vacinação para Covid-19, cuidados hospitalares e demais programas de saúde em vigor.

 

Estudo
Estudo teve como objetivo resumir as três grandes estruturas mentais segundo a teoria da psicanalítica: neurose, psicose e...

Um estudo recente concluiu que pacientes diagnosticados com depressão severa apresentam traços de perversão, no uso de manipulação através da autovitimização na tentativa de dominação do outro.

O estudo tem como autores a neuropsicóloga brasileira Roselene Espírito Santo Wagner e o português Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, doutorado em neurociências e teve como objetivo resumir as três grandes estruturas mentais da psicanálise: neurose, psicose e perversão.  

De acordo com os autores, para a realização do estudo foi necessário articular o funcionamento dos três fatores aos devidos mecanismos de defesa do paciente em questão.

A paciente que participou do estudo, que teve sua identidade preservada, apresenta um quadro definido como “neurótica histérica com diagnóstico de depressão, que usa de traços da perversão para dominação pela manipulação, através de mecanismo de defesa de vitimização e culpa”.

A paciente que colaborou com o estudo tem 35 anos relatou baixa autoestima, problemas com falta de atenção e memória, desesperança, irritabilidade, pensamentos suicidas e outros sintomas. Após o diagnóstico de depressão severa, ela faz acompanhamento psiquiátrico e uso de medicamentos.

A partir do acompanhamento foi possível concluir que ela relatava uma vida feliz no passado, felicidade ligada ao casamento que tinha. Apesar de trabalhar, ela também não se sente realizada, nem bem-sucedida.

“Migrou sua dependência e carência do ex-marido para uma amiga mais velha por quem ela nutre uma dependência emocional. Reconhece que prefere viver de migalhas emocionais, mas sem ter esforço”, diz o estudo.

O estudo também mostrou que o comportamento da paciente proporcionava ganhos imediatos e primários com perdas secundárias a médio e longo prazo e que ela se colocava em “uma posição infantilizada, que se mantém no gozo pela negação e projeção.”

Para os especialistas, o quadro da paciente a impede de tomar decisões, se mantendo no sofrimento por não ter coragem de enfrentar a dor, pois esta emoção negativa têm também uma dimensão curativa; sendo essa evitação a causa dos seus sintomas histéricos. Diante disso, o estudo mostrou que a paciente traz uma estrutura mental neurótica, que usa como mecanismo de defesa o recalque e a repressão, o que acaba impedindo a consciência de suas próprias fragilidades.

 

3.ª Reunião Anual do NEDRESP realiza-se nos dias 01 e 02 de abril na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo
A 3.ª Reunião Anual do Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias (NEDRESP), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI)...

Subordinada ao tema “O Pulmão nas Doenças Sistémicas”, segundo o coordenador do NEDRESP, Pedro Leuschner, esta reunião pretende apoiar a divulgação científica e a formação do domínio respiratório para a comunidade da Medicina Interna. “É também essencial para a dinamização de um fórum sobre a saúde e as doenças respiratórias, em que a participação dos internistas e dos internos de Medicina Interna reflita devidamente o seu papel central nos cuidados aos doentes deste foro”, acrescenta.

Segundo o programa da 3.ª Reunião Anual do NEDRESP, o primeiro dia desta iniciativa será marcado pela realização de vários cursos.

No segundo dia serão debatidos os temas “Obesidade e doença pulmonar”, “Nova era no tratamento da Doença Pulmonar Intersticial Fibrosante Progressiva”, “Imunodeficiências”, “Doenças granulomatosas não infeciosas”, entre outros. No final do evento, serão anunciados os três finalistas dos trabalhos e, posteriormente, o vencedor.

Relativamente aos principais critérios na escolha dos temas que fazem parte do programa científico, Pedro Leuschner afirma que “o internista pode e deve envolver-se cada vez mais nos cuidados de saúde respiratórios”, apontando que “tal como com a medicação, cuidados de saúde coexistentes podem competir entre si, se não forem devidamente coordenados. O caminho para a desfragmentação dos cuidados de saúde passa por aproximar as especialidades, mas também por reforçar a competência das especialidades generalistas, reduzindo a sua dependência das subespecialidades.”

Para o coordenador do núcleo de estudos “ao colocar o foco no envolvimento pulmonar por doenças sistémicas, pretende-se fazer sobressair a interdependência entre o sistema respiratório e os demais. Pretende-se também sensibilizar os internistas para o reconhecimento precoce da expressão pulmonar das doenças e para as inovações terapêuticas existentes.”

Pedro Leuschner convida todos a participarem na reunião, tanto pela pertinência dos temas abordados nos cursos de formação e nas mesas de discussão, como pela promoção de um ambiente favorável ao debate e à partilha de experiências.

Ainda devido à atual situação pandémica, a reunião será realizada em formato híbrido de forma a possibilitar e garantir a segurança dos participantes.

Para mais informações, consulte aqui: https://www.spmi.pt/3a-reuniao-anual-do-nedresp/

 

Impacto na qualidade de vida
A importância de uma boa saúde oral não deve ser subestimada e o Dia Mundial da Saúde Oral, comemorado anualmente a 20 de março...

Além disso, a nível emocional, um sorriso branco, bonito e saudável também tem impacto na autoestima e confiança das pessoas diariamente. E um sorriso que reflete confiança vale a pena ser celebrado todos os dias.

Boca, um espelho da nossa saúde

A nossa boca é “a porta de entrada do corpo” e “o espelho da saúde” e o seu cuidado é decisivo para a saúde em geral. Vários estudos mostram uma forte ligação entre a má saúde oral e doenças crónicas, como diabetes, doenças cardíacas e os AVC’s - acidentes vasculares cerebrais. A nível mundial, cerca de três mil milhões e meio de pessoas sofrem de doenças orais, como cáries ou gengivite, mas muitas dessas doenças podem ser prevenidas através de bons hábitos de higiene e cuidado oral. Tal como acontece com muitos dos principais problemas de saúde, a prevenção, a deteção precoce e o tratamento, são importantes para impedir quaisquer efeitos negativos no resto do corpo.

Em 2021, a Organização Mundial da Saúde recomendou que manter uma boca saudável pode reduzir as probabilidades de desenvolver problemas de saúde mais amplos. Destacando que prevenir doenças orais é fundamental para manter uma boa saúde, através de check-ups odontológicos regulares e uma boa escovagem dos dentes. Motivos para manter uma higiene oral perfeita diariamente.

Aumentar a autoconfiança

O sorriso é um dos primeiros impactos que as pessoas têm umas das outras. Um sorriso brilhante e saudável pode deixar uma boa impressão ao longo do tempo. Nesse sentido, ter um sorriso branco, bonito e saudável, pode ter um grande efeito na confiança e na autoestima.

De facto, alguns estudos mostram que ter uma boca saudável pode ajudar as pessoas a sentirem-se mais confiantes. Além disso, a confiança faz com que sorriam com mais frequência, o que desencadeia endorfinas, a hormona da felicidade!

A saúde oral pode afetar todos os aspetos da sua vida porque está ligada ao bem-estar geral, quer seja ele emocional, social, mental e/ou físico.

Balança de dois anos de pandemia
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) cumpre, amanhã, dia 19 de março, dois anos de combate à COVID-19, uma data...

“O balanço dos últimos dois anos revela que as urgências do HFF e os internamentos de doentes COVID-19 em Enfermaria atingiram em alguns momentos, inequivocamente, máximos de toda a região de Lisboa e Vale do Tejo”, afirma Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do HFF.  

 A 26 de janeiro de 2021, com 385 doentes COVID-19 internados em enfermaria – uma taxa de esforço COVID-19 de 62% do total de camas disponíveis do hospital – registou-se o pico histórico de assistência do HFF à pandemia e, entre 14 e 16 de fevereiro desse ano foi atingido o máximo histórico de 42 doentes COVID-19 internados nas unidades de cuidados intensivos COVID-19 do HFF.  

 Nos últimos dois anos, o HFF realizou 78.624 atendimentos no Serviço de Urgência – Área dedicada a doentes respiratórios, 6.039 internamentos de doentes em enfermarias dedicadas à COVID-19, e 644 internamentos em Cuidados Intensivos. Foram ainda realizados 192.466 mil testes para detetar SARS-CoV-2 (PCR e AG), cuja taxa de positividade foi de 10,2%. 

Para combater a pandemia, o HFF reforçou o parque de equipamentos de diagnóstico e apoio ao tratamento da COVID-19, num investimento que ascende a 4 milhões de euros, e dos quais se destacam, entre outros, o aumento de ventiladores invasivos e não-invasivos, monitores multiparamétricos, sistemas de infusão, sistemas de endoscopia, um TAC de última geração e dois equipamentos de RX.  

Ao nível do reforço das infraestruturas hospitalares para o combate à pandemia, o HFF, com o apoio das Câmaras Municipais de Sintra e Amadora, investiu mais de 2,6 milhões de euros, para aumentar o seu nível de assistência à população. Em tempo recorde, o HFF construiu um novo serviço de urgência dedicado a doentes respiratórios e uma nova unidade de cuidados intensivos, estando neste momento em fase de finalização da requalificação da urgência pediátrica (COVID) e unidade de cuidados intensivos pediátrica. Destaca-se ainda a criação de uma nova área para a Farmácia de Ambulatório e o reforço da rede e tanques de oxigénio medicinal.  

“A realidade vivida nos últimos dois anos foi o maior desafio que o HFF enfrentou nos seus 26 anos de história. Só a resiliência e o empenho dos seus profissionais, aliados a uma resposta flexível a nível da utilização dos espaços e da gestão dos recursos humanos, permitiram ultrapassar os desafios colocados, vaga após vaga, pela COVID-19”, diz Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do HFF.   

Para assinalar esta data simbólica, o HFF vai divulgar um vídeo que recorda as memórias fotográficas dos últimos dois anos, no Núcleo Expositivo localizado no átrio da unidade hospitalar. 

 

Consciencializar acerca do impacto que o Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) associou-se a uma campanha transfronteiriça #CuidedoMaisImportante que envolve...

Esta campanha visa consciencializar acerca do impacto que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem nas nossas sociedades, formas de prevenção, rápida identificação de sinais e sintomas de AVC e, também, formas de superação.

Menos de 20% dos doentes com AVC recorre aos hospitais através da Via Verde do AVC, e consequentemente, conseguem chegar a tempo de usufruir de tratamento de revascularização eficaz. É por isso fundamental continuar a apostar na divulgação dos sinais e sintomas de AVC e na importância das pessoas ligarem 112 para que, através da Via Verde do AVC possam ser corretamente socorridas e referenciadas para uma unidade hospitalar capaz de intervir nestes casos em que o tempo é crucial.

 

Como a homeopatia pode ajudar
Curiosamente, as diferentes estações do ano podem provocar alterações no nosso organismo.

As alergias primaveris são um problema cada vez mais frequente nas crianças, mas também nos adultos. Riniteconjuntiviteasma e urticária são as manifestações alérgicas mais comuns na primavera, sendo os principais sintomas:

  • Prurido ocular, lacrimejo, olhos vermelhos;
  • Congestão nasal, espirros, rinorreia, prurido nasal, faríngeo, palato e canal auditivo;
  • Prurido cutâneo, exantema, aparecimento ou exacerbação do eczema;
  • Tosse e dificuldade respiratória.

Trata-se de uma resposta exagerada do sistema imunológico frente a um ou vários alergénios do ambiente, ácaros e, principalmente, pólenes. Em Portugal, devido ao clima, existem pólenes no ambiente o ano todo, sobretudo de fevereiro a outubro, com um pico máximo de abril a junho. Os principais pólenes implicados nos quadros alérgicos variam de região para região, sendo os mais frequentes, de um modo geral, algumas espécies de árvores, como a oliveira e o plátano, erváceas, como a parietária, plántago e artemísia e, sobretudo, o pólen de gramíneas, sendo este o principal responsável pelas alergias primaveris. É bastante comum haver sensibilização para mais do que uma espécie de pólen, inclusive a combinação de alergia a pólen e, concomitantemente, a ácaros ou fungos. Podem surgir em qualquer idade, embora sejam muito raras no recém-nascido, surgindo ao longo dos primeiros anos de vida.

Quando existe uma exposição ao alergénio, este é reconhecido por umas células presentes na pele e nas mucosas que, por sua vez, desencadeiam uma resposta com formação de anticorpos do tipo IgE. Estes anticorpos, quando se fixam aos mastócitos presentes em pele e mucosas, serão os responsáveis pela libertação de Histamina e outras substâncias inflamatórias que provocarão os sintomas alérgicos, sobretudo a nível de pele, mucosas e aparelho respiratório. Por vezes, os sintomas alérgicos podem ser confundidos com uma simples “constipação” ou um quadro de rinofaringite vírica, porém, a doença alérgica raramente se manifesta com febre e os sintomas não se prolongam no tempo ou são recidivantes.

De todas as manifestações alérgicas, a rinite é a mais prevalente, estimando-se que 30% dos portugueses sofram de rinite alérgica. A gravidade das manifestações está ligada ao grau de sensibilização alérgica e à concentração de pólen no ar e da sua exposição, no caso dos polínicos. Este processo inflamatório alérgico tem tendência a persistir e cronificar ao longo do tempo, com sintomas recorrentes, ou mesmo agravar-se, desenvolvendo asma.

diagnóstico de alergia ao pólen passa por uma história clínica detalhada, acerca do tipo de sintomas e os períodos de agravamento, uma exploração física completa e um rastreio de sensibilização alérgica através de testes cutâneos e/ou análises.

Podemos prevenir os sintomas alérgicos?

É impossível a evicção completa da exposição aos pólenes responsáveis pelos nossos sintomas alérgicos, mas podemos reduzir a exposição através de algumas medidas:

  • Consultar o boletim polínico semanal que divulga as previsões de quantidades de pólen nas diferentes regiões, evitando-se sair nos dias de maior concentração polínica;
  • Evitar estar ao ar livre nas primeiras horas da manhã, sobretudo nos dias de muito vento e sol, quando existe mais pólen, e arejar as divisões da casa na parte da tarde;
  • Ao chegar a casa, tomar banho, mudar de roupa e fazer lavagem nasal com soro fisiológico;
  • Optar por ir de carro ou de transporte público até à escola ou trabalho; ir de janelas fechadas e usar/substituir regularmente os filtros anti pólen do ar condicionado;
  • Usar óculos escuros para aliviar os sintomas oculares;
  • Evitar idas ao campo e atividades ao ar livre nos dias de maior concentração de pólen.

 

A importância da alimentação

Sendo a base deste problema um quadro inflamatório mediado pela libertação de histamina, faz sentido o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais, com efeito anti-inflamatório e antioxidantes, evitando outros alimentos considerados "libertadores de histamina", os quais poderão contribuir negativamente no controlo dos sintomas alérgicos.

No que respeita aos alimentos que funcionam como "aliados", privilegiar o consumo de peixe azul, sementes de cânhamo, linhaça, kefir, leguminosas, levedura de cerveja, gérmen de trigo, cebola, alho, agrião, couve kale, gema de ovo, tomilho, algas clorella, espirulina, sementes de chia, bagas de goji, geleia real, açaí, gengibre e canela.

Por outro lado, é aconselhado evitar alimentos chamados “libertadores de histamina”, pró-inflamatórios, nomeadamente: açúcar, cacau, enchidos, fumados, enlatados/conservas, queijos curados, vinagre, citrinos, tomate, marisco, molhos com glutamato, entre outros.

Medicamentos para alívio de sintomas

Nos doentes alérgicos, sobretudo nas crianças, os medicamentos homeopáticos são uma excelente opção terapêutica, quer a nível da prevenção quer no controlo de sintomas nos períodos críticos. Também podem ser usados como complemento à medicação habitual, nomeadamente anti-histamínicos ou de outro género, uma vez que não há incompatibilidades. São seguros, eficazes e sem efeitos secundários de relevo.

  • Pulmo Histaminum 15CH: excelente medicamento que atua quer na prevenção como na fase aguda da doença; tem um efeito inibidor na libertação de histamina e de outros mediadores da cascata alérgica; pode ser tomado na forma de 5 grânulos duas vezes por dia a modo de prevenção desde a fase pré-polínica até junho; pode-se aumentar as tomas na fase mais crítica;
  • Allium cepa 9CH: indicado quando predomina um corrimento nasal claro e irritativo, espirros (estes sintomas pioram com o calor);
  • Apis mellífica 15CH: têm um efeito anti-inflamatório, alivia a sensação de “comichão” e ardor nos quadros de rinite e conjuntivite alérgica;
  • Euphrasia officinalis 9CH: conjuntivite com lacrimejo claro irritativo, olhos vermelhos com sensação de “areia” nos olhos;
  • Nux vómica 9CH: se predominar a obstrução nasal e os espirros “em salvas”.

A dosagem será de 5 grânulos por toma, com intervalos e frequência variáveis consoante a sintomatologia.

A Homeopatia para os sintomas alérgicos pode ser uma boa opção terapêutica para reequilibrar o organismo e para reduzir sua reação à exposição a esses agentes.

Torna-se fundamental fazer um diagnóstico correto e um controle adequado dos sintomas, pelo impacto tão importante na qualidade de vida dos pacientes polínicos ao longo destes meses do ano.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigadores e estudante de doutoramento da Ciências ULisboa e do cE3c participam na investigação
Um estudo - colaborativo e sem precedentes -, liderado por biólogos evolucionistas da Universidade de Toronto Mississauga, no...

No âmbito do projeto GLUE foram recolhidos e analisados dados por 287 cientistas, em 160 cidades, de 26 países, tendo como espécie amostrada, em cidades e áreas rurais próximas, a planta do trevo-branco (Trifolium repens).

Os investigadores recolheram mais de 110.000 amostras de trevo e sequenciaram mais de 2.500 genomas o que gerou um enorme conjunto de dados que será estudado nos próximos anos.

A espécie escolhida é uma das poucas presentes em quase todas as cidades da Terra, sendo para este efeito uma ferramenta fundamental para entender como os ambientes urbanos influenciam a evolução.

De Toronto a Tóquio, de Melbourne a Lisboa ou Almada, o trevo-branco está a evoluir em resposta direta às mudanças ambientais que ocorrem nestes ambientes.

Segundo os autores do artigo “Global urban environmental change drives adaptation in white clover”, com esta descoberta é possível começar a desenvolver estratégias para conservar melhor as espécies raras mesmo em ambiente urbano. A investigação também pode ajudar a entender melhor como evitar que pragas e doenças indesejadas se adaptem aos ambientes humanos.

“Os investigadores reconheceram a importância deste projeto. Nunca houve um estudo de campo de evolução a esta escala, ou um estudo global de como a urbanização influencia a evolução. Teria sido impossível fazer isso sem esta grande colaboração”, comenta Marc T. J. Johnson, coordenador da investigação.

Este trabalho é um exemplo de como a ciência é inclusiva: reúne investigadores de carreira, estudantes universitários de todos os níveis e de todos os continentes habitados do mundo. Os cientistas da Faculdade e do cE3c envolvidos no GLUE representam também a diversidade que este projeto procurava. Da equipa fazem parte os professores Octávio Paulo e Cristina Branquinho; o investigador Pedro Pinho e a aluna do programa doutoral em Biodiversidade, Genética e Evolução, Filipa Grilo.

Trevo-branco produz cianeto de hidrogénio como mecanismo de defesa contra herbívoros para aumentar a sua tolerância ao stress hídrico

O projeto GLUE ilustra como as condições ambientais nas cidades tendem a ser mais semelhantes entre si do que com os habitats rurais próximos - um efeito conhecido de homogeneização da biodiversidade causada pela urbanização. O centro de Toronto é mais comparável ao centro de Lisboa em muitos aspetos do que às terras agrícolas e florestais circundantes.

Os investigadores observaram a adaptação do trevo-branco à urbanização de forma global, e identificaram a base genética dessa adaptação e os fatores ambientais associados.

O trevo-branco produz cianeto de hidrogénio como mecanismo de defesa contra herbívoros para aumentar a sua tolerância ao stress hídrico; e adapta-se de maneira diferente, consoante a sua localização ocorre nas cidades ou nas zonas rurais.

O trevo que cresce nas cidades normalmente produz menos composto, do que o trevo que cresce nas áreas rurais vizinhas. Essa descoberta foi comprovada para as cidades amostradas em diferentes climas, e as implicações vão muito para além desta espécie.

Espaço de referência em Nefrologia na zona Centro
A DaVita Portugal vai realizar uma cerimónia de comemoração dos 40 anos da Eurodial - Centro De Nefrologia e Diálise de Leiria ...

“Apesar da clínica de Leiria fazer parte do Grupo DaVita apenas desde 2013, a verdade é que este espaço de referência nefrológico na zona Centro conta já com uma história de 40 anos, enquanto Eurodial. Não podemos deixar passar esta data em branco e aproveitamos o facto para festejar e para estarmos juntos presencialmente, algo que, por conta da pandemia, já não fazíamos há algum tempo”, afirma Paulo Dinis, diretor-geral da DaVita Portugal.

Equipada com tecnologia inovadora, a clínica de Leiria conta com 54 postos de tratamento e capacidade para dar assistência a um total de 324 doentes por semana.

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Nas fases mais avançadas as pessoas com esta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal.

 

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