GREAT PLACE TO WORK® 2022
A GSK – GlaxoSmithKline foi considerada, no estudo do Great Place to Work®, uma das Melhores Empresas para Trabalhar em...

“Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado. Na GSK, sabemos que ter pessoas motivadas e bem-sucedidas é um fator crítico de sucesso para impactar positivamente a saúde global e gerar retorno para os acionistas. Assim, congratulamo-nos com este reconhecimento, que nos enche de orgulho e aumenta a responsabilidade e exigência para tudo continuarmos a fazer, de forma a que os nossos colaboradores continuem a considerar-nos um local de excelência para trabalhar”, considera Cassandra Pineda, Responsável de Recursos Humanos da GSK em Portugal.

Esta distinção premeia, sobretudo, os colaboradores da GSK, como elementos essenciais do sucesso da empresa, que se esforça para criar condições de excelência às equipas para que possam unir a ciência, talento e tecnologia para, juntos, vencer as doenças.

O ranking Great Place to Work® baseia-se numa metodologia global, aplicada há mais de 30 anos, que considera maioritariamente a perceção dos colaboradores, através da resposta, de forma voluntária e anónima, a um questionário (Trust Index©), bem como uma avaliação independente às políticas e práticas de gestão de pessoas da organização.

 

Opinião
A doença mental é responsável por provocar profundas e persistentes alterações no funcionamento da p

A infância e a adolescência é uma etapa do ciclo vital em que os jovens estão mais vulneráveis e a passagem da puberdade para a adolescência também implica algumas alterações a nível emocional e psicológico. Este contexto, associado a uma doença mental e ao papel parental comprometidos em grande parte dos jovens, desenvolve nestes uma carga emocional de difícil compreensão e adaptação.

A estratégia de atuação na recuperação do jovem com doença mental, direciona a prática no sentido da prestação de cuidados que promovam os processos de empowerment e recovery. Ao jovem com doença mental devem ser prestados cuidados que fomentem a sua integração na sociedade, tendo por finalidade a reabilitação e a inserção social.

A minha abordagem enquanto enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria (EESMP) na unidade de cuidados integrados em saúde mental na infância e adolescência da residência de treino de autonomia do tipo A (UCCI-SM IA RTA) da RECOVERY IPSS, fundamenta-se em 2 pilares, que são a personalização e humanização dos cuidados, dado que cada jovem é único e irrepetível.

Nos jovens que ingressam na RTA é utilizado um Plano Individual de Intervenção (PII), sendo este reavaliado trimestralmente. Nesse PII é realizado um levantamento das necessidades de intervenção, onde se procede ao planeamento, execução e avaliação. Para que, desta forma, a funcionalidade do jovem possa ser melhorada ou potencializada uma nova competência, a nível emocional, físico, psicológico ou social. Nesta RTA é realizada, essencialmente, a promoção e treino das atividades de vida diária, as atividades instrumentais, a competência comunicacional e a competência relacional. Como enfermeira ESMP, tenho um papel crucial neste âmbito, pois faz parte das minhas competências, promover o caráter de adaptabilidade do jovem e o seu crescimento no sentido de uma vivência adequada nos seus processos de mudança.

O EESMP tem a competência de prestar cuidados de âmbito psicoterapêutico, socioterapêutico, psicossocial e psicoeducacional. As intervenções psicoterapêuticas desenvolvidas nesta unidade de treino são, essencialmente, a relação de ajuda, a psicoeducação, a reestruturação cognitiva, o aconselhamento, a estimulação cognitiva, o relaxamento por imaginação guiada e o relaxamento muscular progressivo.

A ferramenta privilegiada que utilizo na minha intervenção é a comunicação terapêutica, para que, desde logo, possa identificar as necessidades, as limitações e a potencialidade do jovem. Em que através da entrevista é estabelecido uma relação terapêutica, caracterizada pela confiança, o respeito, a segurança e a empatia, mas associada à assertividade, para poder desenvolver normas e rotinas de funcionamento. Para que possa permitir a mudança comportamental, o suporte psicológico, a psicoeducação, a resolução de problemas, a resolução de conflitos e de situações de crise. E, assim, poder promover uma saúde mental positiva, aumentar a motivação, a tomada de decisão, a autorresponsabilização, a autorregulação emocional, aumentar a autoestima, melhorar o humor, o coping eficaz, o autoconceito e o autoconhecimento.

Nas intervenções psicoterapêuticas têm-se sempre como pressuposto que a relação terapêutica ganhe dimensão, tendo sempre por base as questões ontológicas, ou seja, o significado atribuído à doença, o potencial para a mudança e as capacidades e competências para a mudança.

A intervenção por parte do enfermeiro ESMP enquanto facilitador no processo de modificação de comportamentos, cognições, emoções e outras características pessoais do jovem. O ESMP é, essencialmente, um agente que deve transmitir a esperança e o otimismo, mas de outra forma, tem que ser um contentor emocional que pode fazer a diferença nas mudanças de comportamentos e autorregulação das emoções (sentimentos e pensamentos). O objetivo central do enfermeiro ao utilizar esta intervenção não será resolver o problema do jovem, mas ser elemento facilitador na tomada de decisão, no sentido de o resolver, o que se traduzirá na evolução ou resolução dos diagnósticos de enfermagem. O enfermeiro, no contexto de negociação dos cuidados e do processo assistencial que promove, permite ao jovem a possibilidade de fazer escolhas informadas no seu percurso de recuperação, promovendo a sua independência.

Por outro lado, devemos ter sempre em conta os elevados níveis de emoção expressa que os progenitores dos jovens manifestam e orientar sobre as melhores estratégias de forma a minimizar o impacto que esta interfere no funcionamento do jovem.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Contribua com 0,5% do seu IRS e ajude a preencher sorrisos
A campanha de consignação do IRS da ANGEL – Associação Síndrome de Angelman Portugal apela a que todos os portugueses sejam...

Por ser uma Síndrome desconhecida pelo público em geral, os apoios financeiros concedidos são raros. Dado a consignação de IRS ser uma das principais fontes de financiamento das associações sem fins lucrativos, a colaboração dos portugueses poderá reverter esta realidade.

De 1 de abril a 30 de junho, ao preencher a sua declaração de IRS basta colocar o NIF 510 133 355 na folha de rosto, no Quadro 11, campo 1101 e um X na opção IRS. Se o preenchimento da sua declaração for automático, é ainda mais simples! Quando estiver a fazer a entrega da sua Declaração, no fundo da página vai encontrar o campo destinado à consignação. Aqui é só indicar o NIF 510 133 355.

De acordo com o Presidente da Direção da ANGEL, Manuel Costa Duarte, “Pedimos a todos os portugueses que nos apoiem nesta causa maior. Na Angel vamos continuar a desenvolver projetos e iniciativas que visam colmatar o défice de conhecimentos, incentivar e contribuir para a investigação sobre esta Síndrome e facilitar o acesso das pessoas com Síndrome de Angelman e das suas famílias a todo o tipo de informação, acompanhamento e terapêuticas.”

Em Portugal ainda há um grande desconhecimento sobre a Síndrome de Angelman e, por conseguinte, dificuldade no acesso a um diagnóstico, informação relevante e orientação adequada para profissionais qualificados, no acesso a cuidados de saúde de qualidade, apoio geral social e médico e acesso a um sistema de ensino adequado, com quadros profissionais com formação específica.

A ANGEL deseja motivar e envolver toda a comunidade no apoio à sensibilização para a existência desta Síndrome, na expectativa de promover uma maior visibilidade e deteçãodos sintomas associados a esta doença.

 

Dados DGS
Segundo os dados hospitalares nacionais divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito do Dia Nacional do...

Durante o ano em análise, foram internados em Unidades de AVC 12.892 doentes: 9.243 por AVC isquémico, dos quais 2.112 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.203 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular. Em 2019 tinham sido internados 12.996 doentes: 9.841 por AVC isquémico, dos quais 2.467 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.057 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular.

Mantiveram-se, ainda, 38 UAVC capazes de oferecer tratamento trombolítico em Portugal, correspondendo a 303 camas, e, destas, 10 UAVC, correspondendo a 107 camas, tiveram capacidade para oferecer tratamento de trombectomia endovascular.

Relativamente aos tratamentos de reabertura da artéria ocluída, houve um ligeiro aumento de tratamentos de revascularização endovascular (trombectomia), passíveis de administração idealmente antes das 6 horas após os sintomas e, no máximo, até às 24 horas, sendo efetuados apenas em centros hospitalares mais diferenciados. Por outro lado, registou-se uma ligeira diminuição dos tratamentos trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. 

Segundo a DGS, “estes dados poderão refletir, por um lado, a disponibilidade que os centros hospitalares mais diferenciados mantiveram no tratamento endovascular dos casos graves de AVC. Por outro lado, poderão espelhar a resistência dos doentes e cuidadores em recorrer aos hospitais em caso de sintomas nesse período, assim como uma maior dificuldade das estruturas e equipas hospitalares nessa fase hiperaguda em 2020”.

A primeira causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal é o acidente vascular cerebral, doença que afeta o cérebro, podendo provocar uma deficiência súbita, por entupimento (AVC isquémico) ou rotura (AVC hemorrágico) de uma artéria cerebral. Os tratamentos de revascularização citados (trombolítico e trombectomia) permitem o desentupimento da artéria afetada, facilitando o acesso do sangue ao cérebro.

Hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, colesterol alto, fibrilação auricular e placas ateroscleróticas nas artérias são doenças que aumentam o risco de ter um AVC.

O aparecimento súbito de um dos 3 sinais de alerta (3 F’s) - dificuldade em falar, ou desvio da face, ou falta de força num braço – é motivo para telefonar imediatamente para o 112 e referir os sinais identificados, relembra a DGS que acrescenta: "a chegada atempada à unidade hospitalar permitirá a realização de tratamentos que apenas são eficazes nas primeiras horas após o início do AVC, diminuindo em cerca de 30 a 50% a probabilidade de morte ou de incapacidade grave".

 

Especialista da Mayo Clinic esclarece
O número de pessoas com diabetes está a aumentar em todo o mundo e, com ele, um maior risco de desen

As pessoas com diabetes tipo 2 têm até quatro vezes mais probabilidades de morrer de problemas cardiovasculares do que a população em geral, levando os médicos a reconhecer a necessidade de reduzir o risco de doenças cardíacas em pessoas com diabetes, em vez de apenas controlar os seus níveis de glicose ou açúcar no sangue, diz a especialista.

"Mudanças de vida positivas como deixar de fumar, perder peso, praticar mais exercício físico, ter uma dieta saudável e controlar a pressão arterial pode contribuir para uma melhor saúde do coração", diz Gosia Wamil. "Estudos demonstraram que, ao termos um bom controlo sobre estes fatores de risco cardiovascular, não só melhoramos significativamente a qualidade de vida, como, mais importante ainda, prolongamos oito anos, em médica, a vida de pessoas com diabetes”.

A doença cardíaca e a diabetes são doenças crónicas que na maioria dos casos não podem ser curadas. "A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos e tornar o músculo cardíaco mais rígido, o que eventualmente leva a problemas como a retenção de líquidos e insuficiência cardíaca", diz a cardiologista. As pessoas com diabetes também têm um maior risco de doença sanguínea coronária acelerada e ataques cardíacos, acrescenta.

Devido aos danos nos nervos causados pela diabetes, os pacientes podem não sentir dores no peito ou outros desconfortos que podem sinalizar algo de errado com o coração, por isso a doença cardíaca pode não ser detetada até que esteja num estágio adiantado e com menos opções de tratamento disponíveis, diz Gosia Wamil.

"Os recentes desenvolvimentos em técnicas de imagem cardíaca, como a ecocardiografia avançada, a TC cardíaca e a ressonância cardíaca trazem esperança de que seremos capazes de detetar precocemente a doença cardíaca diabética e prevenir as suas graves consequências", refere. 

A especialista usa imagens médicas avançadas para estudar porque é que os corações das pessoas com diabetes sofrem danos mais extensos após ataques cardíacos e porque é que aqueles com diabetes desenvolvem insuficiência cardíaca mais frequentemente do que pessoas com controlo normal de glicose. A pesquisa de Gosia Wamil também envolve o uso de grandes quantidades de dados e inteligência artificial para identificar subgrupos de pessoas com diabetes que podem responder melhor a certos tratamentos.

"Há muitos subtipos de diabetes que respondem de forma diferente aos medicamentos", diz o Wamil. "Identificar os doentes que mais beneficiarão com os novos tratamentos possibilita que, no futuro, possamos oferecer planos terapêuticos verdadeiramente personalizados a pessoas com diabetes."

Ela nota que nos últimos anos, novas terapias antidiabéticas com benefícios cardíacos comprovados tornaram-se parte das diretrizes clínicas.

"Também recolhemos fortes evidências de que a perda de peso pode reverter a diabetes em alguns pacientes e que a redução da pressão arterial com medicamentos conhecidos como inibidores de ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II pode reduzir o risco de desenvolver diabetes", diz a médica especialista. "Este é um momento emocionante na nossa área porque temos múltiplas opções terapêuticas e entendemos melhor como reduzir o risco de problemas cardíacos em pessoas com diabetes."

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Jogo amigável no Campus do Jogador, em Odivelas
A propósito do Dia Mundial da Saúde, a Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDPróstata) vai promover um jogo amigável...

“Mostre um cartão vermelho ao cancro da próstata” é o mote da iniciativa à qual ex-jogadores e figuras públicas se vão associar para chamar a atenção dos homens, em especial com mais de 45 anos de idade, para a importância da prevenção do cancro da próstata, que corresponde à segunda maior causa de morte por cancro, em homens acima dos 50 anos de idade. Silas, Calado, Chaínho e Nuno Valente, bem como Fernando Alvim, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura são alguns dos nomes confirmados para entrar em campo.

“O cancro da próstata, numa fase inicial, pode ser silencioso, não apresentando sinais. Por essa razão, é essencial sensibilizar a população, em especial os homens, para vigiarem a saúde da sua próstata, sobretudo a partir dos 45 anos, através de consultas de rotina com o seu médico”, explica Joaquim Domingos, presidente da APDPróstata.

Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, refere que “é com enorme satisfação que o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol comemora o Dia Mundial da Saúde com a realização, no Campus do Jogador, deste jogo de sensibilização para o cancro da próstata. Falamos de uma doença silenciosa que afeta milhares de portugueses, sobretudo a partir dos 40 anos. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do processo de cura e queremos com esta iniciativa despertar consciências, colocando o impacto mediático do futebol ao serviço da comunidade.” Joaquim Evangelista deixa ainda o agradecimento “a todas as entidades envolvidas, Associação Portuguesa dos Doentes da Próstata, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Câmara Municipal de Odivelas, e em especial aos ex-jogadores e figuras públicas que se associam à iniciativa. A saúde está em primeiro lugar.”

Por sua vez, Luciano Gonçalves, presidente da APAF, lembra que “esta é a segunda vez que nos associamos à APDPróstata no alerta para a prevenção do cancro da próstata. Ficamos satisfeitos de poder dar o nosso contributo para a realização deste jogo que permitirá chamar a atenção dos homens para esta doença.”

O cancro da próstata é um tumor maligno que ocorre quando algumas das células da próstata se reproduzem muito mais rápido do que o normal. Se não for tratado, as células deste cancro podem disseminar-se e invadir partes distantes do corpo, particularmente os ossos, produzindo tumores secundários. Em 2020, foram diagnosticados em Portugal cerca de 7.000 novos casos de cancro da próstata.

 

6 a 8 de abril, em Cascais
Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal reúne especialista nacionais e internacionais

A reunião anual do GEDII constitui o momento em que a comunidade de profissionais de saúde que se dedicam às doenças inflamatórias crónicas do intestino, designação genérica para um grupo de doenças em que predominam a colite ulcerosa e a doença de Crohn, se encontram para discussão, análise e partilha dos mais recentes avanços científicos nesta área.

Sobre os temas em debate, Luís Correia, da Comissão Organizadora, afirma que “a escolha dos temas se fez pela sua importância, privilegiando as novidades científicas, mas também a revisão dos temas, que pelo seu significado clínico são incontornáveis no âmbito da vertente formativa da reunião. Áreas de interface são, como habitualmente, fortemente representadas: da ciência básica com a clínica, da gastrenterologia clínica com a endoscopia, da terapêutica médica com a cirurgia, do médico com a enfermeira e a qualidade de vida do doente”.

No dia 6 de abril, a European Crohn and Colitis Organization (ECCO) organizará o seu 68º workshop educacional, durante o qual participantes da ECCO e de Portugal apresentarão e discutirão casos clínicos com base nas diretrizes da organização.

“Em destaque estará ainda a discussão da problemática do crescimento das doenças, as particularidades das doenças em grupos especiais de doentes como os oncológicos, a problemática da infeção associada às doenças e às terapêuticas imunossupressoras, o diagnóstico de doenças contundentes e, sempre muito importante, as diferentes estratégias de tratamento, onde as novidades são muitas e a discussão se prevê acesa”, conclui Luís Correia.

Programa e inscrições em: https://reuniaoanualgedii.pt/geral/paginas.aspx?cod=103

 

5, 12 e 19 de abril
“Amamentação” é o mote do 3.º ciclo temático da Academia Mamãs Sem Dúvidas, composto por três aulas online e gratuitas, que se...

No dia 5 de abril, a aula vai ser centrada nas “Vantagens da Amamentação”, com a intervenção da Enfermeira Sónia Patrício, especialista em saúde infantil e pediatria.

“Mitos da Amamentação” é a temática que vai ser abordada no dia 12 de abril, em que a Enfermeira Carla Duarte, especialista em saúde materna e obstetrícia, vai desmitificar receios inerentes ao ato de amamentar.

A última das três aulas acontece no dia 19 de abril, sendo dedicada à “Conservação do Leite Materno”, com o contributo da Enfermeira Carmen Pacheco, também especialista em saúde materna e obstetrícia.

As grávidas poderão participar de forma totalmente gratuita nas aulas que desejarem, sendo apenas necessário inscreverem-se no site da Mamãs Sem Dúvidas, aqui.

Esta é mais uma iniciativa que tem como intuito reforçar o apoio a futuras mamãs na desafiante e especial jornada que é a maternidade.

Para mais informações sobre a Academia Mamãs Sem Dúvidas consulte o website mamassemduvidas.pt.

 

O que saber
A falta de conhecimento ou de aconselhamento farmacêutico e profissional leva-nos, por vezes, à esco

A pele de cada pessoa é única e, como tal, requer cuidados diferentes e personalizados. Os produtos devem dar resposta às diferentes necessidades de cada um e é, portanto, essencial identificar as técnicas e rotinas que melhor se adequam.

  • Primeiro "como" e depois "o quê": A pele e as suas necessidades estão em constante mudança, pelo que é necessário realizar um diagnóstico prévio para que possa encontrar os produtos ideais para a sua rotina cutânea. A Atida | Mifarma recomenda uma análise que determine os níveis de melanina e eritema da pele, parâmetros essenciais na maioria das aplicações cosméticas. Em poucos minutos, descobrirá aquilo de que a sua pele precisa e em que se deve basear a sua rotina de beleza. Só depois nos devemos concentrar nas diferentes técnicas de skincare e nos seus resultados.
  • Skinimalismo” – perfeito para peles sensíveis: Esta técnica segue o conceito de "menos é mais", baseando-se em diretrizes simples e poucos produtos de limpeza, tratamento e maquilhagem para conseguir uma pele saudável, bonita e luminosa. Os produtos devem ser eficazes e dar resposta a todas as necessidades da pele, como séruns que combinem ingredientes essenciais. O “skinimalismo” é adequado para qualquer tipo de pele, mas especialmente interessante para peles sensíveis, pois os seus passos mínimos podem evitar possíveis irritações ou vermelhidão.
  • Cosmética genómica – perfeita para o envelhecimento ou pele manchada: A nova era e o futuro da cosmética baseia-se na genética – sabia que os seres humanos são 99,9% geneticamente iguais e que fatores como o envelhecimento são condicionados pelos nossos genes? A cosmética genómica baseia-se em estudos realizados por especialistas para identificar a predisposição de cada pele e, assim, conseguir tratamentos personalizados. Já existem no mercado vários produtos, como cremes antirrugas e ampolas para a pele, que têm esta estratégia por detrás da sua criação.
  • “Ice Rolling” – perfeito para pele baça: A aplicação de frio na pele sempre foi um imperativo no mundo da cosmética, e é algo que podemos aproveitar na nossa rotina diária, sendo especialmente importante para pessoas com pele baça. Máscaras de gelo, cremes de efeito frio ou ferramentas como o rolo de jade são ideais para perfeitos para iluminar, reduzir inchaços e melhorar a circulação sanguínea.

Sinais de alerta na rotina de skincare

Ao longo do ano, são vários os fatores que podem prejudicar a saúde da pele e produzir alterações que a fazem sentir-se mais negligenciada. Por esta razão, os especialistas da Atida | Mifarma reuniram diversas dicas para os identificar e lidar com eles:

  • É essencial verificar que não existem sinais de desidratação devido à exposição solar ou à passagem do tempo – podem ser identificados se forem detetadas manchas ou pele baça. Para prevenir a desidratação, utilize produtos de limpeza facial, máscaras hidratantes ou ácido hialurónico todos os dias antes de sair de casa.
  • Também a secura e o repuxar da pele são sinais de alerta e podem levar a rugas prematuras e de expressão, bem como à perda de luminosidade. É essencial limpar a sua pele de manhã e à noite, permitindo que os produtos hidratantes penetrem mais facilmente e sejam também mais eficazes. Também deve incluir a esfoliação nos seus cuidados: a pele seca deve ser esfoliada uma vez por semana; a pele sensível de 10 em 10 dias; e a pele oleosa sem acne uma ou duas vezes por semana.
  • Finalmente, preste atenção à vermelhidão. Se tiver este problema, é aconselhável aplicar sérum, creme facial e algum produto para a zona do contorno dos olhos, para evitar olheiras.

Diagnóstico personalizado: dermoanálise facial

Entre as técnicas de diagnóstico de pele mais procuradas está a dermoanálise facial, uma ferramenta que procura controlar o estado da pele e prevenir ou tratar problemas cutâneos.

A análise da pele é realizada de forma simples e rápida, sendo estudados os quatro elementos fundamentais: hidratação, sebo, elasticidade e pigmentação (nível de melanina e FPS recomendado). O objetivo dos profissionais de saúde será detetar possíveis patologias menores que possam ser tratadas antes de se agravarem. É, portanto, essencial que esta análise seja efetuada por um perito em saúde ou farmácia.

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33ª edição da Reunião do Healthcare User Group (HUG)
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promoveu a 33ª edição da Reunião do...

À semelhança de edições anteriores, esta reunião do HUG analisou os avanços registados ao nível da implementação dos regulamentos dos dispositivos médicos. Para além disso, deu especial destaque ao caso de estudo da cadeia de parafarmácias de retalho do grupo Sonae, a Wells, que encontrou nos standards da GS1 uma solução para tornar toda a cadeia de distribuição (muito) mais eficiente.

No início da colaboração entre a Wells e a GS1 Portugal, a cadeia de parafarmácias da Sonae enfrentava desafios ao nível da eficiência no processo de receção e verificação das encomendas recebidas em armazém, consequência dos novos requisitos de codificação de unidades logísticas adotados nesses espaços. Ao nível do abastecimento dos produtos, quase metade (42%) das encomendas que chegavam aos armazéns apresentavam diferentes tipos de incidência ao nível da identificação das unidades logísticas, desde a ausência de etiquetas logísticas, erros na respetiva leitura, dados incorretos ou posicionamento inadequado das etiquetas, entre outras anomalias.

Após um esforço colaborativo da GS1 Portugal com fornecedores da Wells, as melhorias foram conclusivas: em janeiro de 2021 tinham sido registadas incidências com etiquetas logísticas em 41.69% das encomendas. Em janeiro de 2022, essa taxa baixou para apenas 0.46%, o que se traduz numa melhoria de eficiência de 98.9% após a intervenção e correta utilização dos standards da GS1 Portugal.

“Conseguimos comparar a quantidade de erros na etiqueta logística antes e depois do trabalho da GS1 Portugal, com eficiências em média de 99%. O número de encomendas entregues com erros nas etiquetas logísticas reduziu para quase 0”, salientou Sofia Perdigão, Gestora do Setor de Saúde da GS1 Portugal.

Já com os EAN-13 (simbologia utilizada para identificação de produtos implementada pela GS1 Portugal), as melhorias foram igualmente significativas: em janeiro de 2021, a Wells registava a ausência dos códigos EAN-13 dos produtos na base de dados do armazém em quase 5% das encomendas, percentagem que desceu para 1.3% após a intervenção da GS1 Portugal, representando assim melhorias superiores a 70% na eficiência da cadeia de distribuição e abastecimento da Wells.

Projeto piloto em curso

Nesta edição do HUG foi também partilhado um projeto piloto que pretende continuar a levar a linguagem global, viabilizada através da rastreabilidade, ao setor da saúde.

A iniciativa International Patient Summary (IPS), cuja prova de conceito já está a ser testada no País de Gales, é um conjunto padronizado de dados clínicos básicos que inclui a informação mais relevante relacionada com a saúde de um paciente, de modo a garantir cuidados de saúde totalmente seguros e protegidos a nível global. Esta versão resumida dos dados clínicos do paciente fornece aos profissionais de saúde as informações essenciais necessárias para prestar cuidados no caso de uma situação médica inesperada, como em caso de acidentes.

“O objetivo é conseguir um conjunto standardizado de dados clínicos básicos que permitem transmitir ou partilhar, entre os vários países e respetivos centros hospitalares, informações que, caso o paciente dê entrada nesse centro hospitalar - ou necessite de assistência noutro país -, deem acesso aos dados clínicos mais básicos desse paciente e saber, por exemplo, quais as suas alergias, historial médico e procedimentos anteriores”, começou por explicar Madalena Centeno, Gestora de Saúde e Standards da GS1 Portugal.

Outro fator inovador do IPS incide sobre o nível de colaboração exigido para que o conceito funcione. Nesse sentido, a GS1, entidade global de standards de que a GS1 Portugal é organização-membro, aliou-se a outras entidades de standards (CEN, ISO e HL7, entre outras) para criar uma linguagem global, capaz de ser partilhada além-fronteiras. “Como estamos a falar de diferentes países e de diferentes centros hospitalares, a estruturação de informação é diferente. Por isso, é necessário encontrar um conjunto de códigos que permita que a informação seja lida e interpretada por todos os que utilizem este sistema”, acrescentou a representante da GS1 Portugal, antevendo que, após maior investigação e desenvolvimento deste conceito, espera-se que o IPS consiga fornecer informações ainda mais detalhadas como “as imunizações já feitas, como as das vacinas contra a COVID-19” e, ainda, “dados como os resultados de análises clínicas, imagiologia e a utilização de dispositivos médicos e medicamentos”. No futuro, as entidades envolvidas estimam que o IPS permitirá, “por exemplo, que o médico tenha acesso a informação sobre o modelo do pacemaker que o paciente tem”, rematou Madalena Centeno.

 

As explicações de uma especialista
O AVC é uma emergência médica e a rapidez de ação pode determinar a extensão dos danos e o grau de s

O que é o AVC?

Acidente vascular cerebral ou AVC designa a interrupção súbita na circulação sanguínea para o cérebro, que assim fica impedido de receber oxigénio e nutrientes, indispensáveis à sua normal atividade, o que provoca a morte de tecido cerebral.

Causas

Na sua origem está, em 85% dos casos, um bloqueio da irrigação sanguínea devido à obstrução de uma artéria cerebral – AVC isquémico. Este bloqueio pode dever-se a uma trombose (quando se forma um coágulo no interior de uma artéria cerebral) ou a uma embolia (quando um coágulo pré-existente é transportado pela circulação sanguínea). Em cerca de 15% das situações, o AVC tem origem no rompimento de uma artéria, que dá lugar a uma hemorragia – AVC hemorrágico.

Ação rápida

Seja qual for a causa, o AVC é sempre uma emergência médica e é urgente atuar o mais rapidamente possível, já que pode ter efeitos nefastos imediatos. Nas situações isquémicas é, muitas vezes, possível minimizar os danos com um tratamento que apenas é eficaz até quatro horas e meia após o surgimento dos primeiros

sintomas. Já nas situações hemorrágicas, pode ser necessária intervenção cirúrgica urgente.

Sintomas de AVC e sinais de alarme

Reconhecer as manifestações de um AVC é o primeiro passo para minimizar os danos que provoca. As mais comuns são:

  • Desvio da cara;
  • Falta de força num dos lados do corpo (braço, perna);
  • Dificuldade em falar e de entendimento, confusão.

Também podem ser sinais de AVC:

  • Alteração de visão (em um ou ambos os olhos);
  • Dificuldade em andar, tonturas ou falta de equilíbrio;
  • Dor de cabeça severa e sem causa aparente;
  • Sensação súbita (em minutos ou horas) de náusea e vómito;
  • Um breve período de ausência ou diminuição de consciência (desmaios, confusão, convulsão ou coma).

Reconhecer e agir

Perante queixas de um familiar ou amigo, existem alguns procedimentos que podem facilitar o reconhecimento dos sinais de AVC indicados acima:

  • Peça-lhe que se ria e observe

Um dos lados da face está descaído? A boca está "ao lado"?

  • Peça-lhe que levante os dois braços e observe

Um dos braços cai, sem força?

  • Diga uma frase simples e peça-lhe que a repita

Tem dificuldade em falar? As respostas são incoerentes?

Se a resposta a uma destas perguntas for afirmativa, chame o 112 o mais rapidamente possível. Registe a hora, para saber indicar quando o AVC teve início, e mantenha a calma, para responder às perguntas que forem colocadas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dados INEM
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encaminhou para os hospitais, no último ano, 5.816 utentes com sinais e...

No âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala hoje, o INEM recorda que perante os sinais e sintomas de AVC (falta de força num braço, boca ao lado e dificuldade em falar), os utentes devem ligar de imediato o Número Europeu de Emergência – 112 e transmitir todas as informações solicitadas, para que possam receber o tratamento mais adequado. 

As primeiras horas após o início dos sintomas de AVC são essenciais, pois é esta a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos. Por esse motivo, ligar 112 e, após a chamada ser transferida para o INEM, colaborar com os profissionais do Centro de Orientação de Doentes urgentes (CODU) do INEM é fundamental para uma triagem e encaminhamento corretos de todas as situações suspeitas de AVC. 

Dados de 2021 indicam que o INEM encaminhou 5.816 doentes com suspeita de AVC para os hospitais mais adequados, através da Via Verde do AVC, mais 877 relativamente a 2020, o que representa uma média de 16 casos diários. Já em 2022, até 28 de março, o INEM encaminhou 1.295 casos. 

Os números referentes a 2021 indicam que o Hospital de Braga foi o que mais casos suspeitos de AVC recebeu através da Via Verde do AVC, com 478 registos. Seguem-se o Centro Hospitalar e Universitário São João, no Porto, e o Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com 404 e 393 casos, respetivamente.  O distrito do Porto continua a ser aquele que regista um maior número de casos, com 1.325 doentes encaminhados através da Via Verde do AVC, seguido de Lisboa e Braga, com 1.103 e 511 casos, respetivamente. 

O AVC é um défice neurológico súbito, motivado por isquemia (deficiência de irrigação sanguínea) ou hemorragia no cérebro e continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos no conjunto das doenças cardiovasculares.

Para prevenir o AVC, deve-se adotar hábitos de vida saudáveis, evitar o tabaco e a vida sedentária e ter especial atenção a doenças como a hipertensão, diabetes ou arritmias cardíacas. 

 

Modelo EMRAM da Health Information and Management Systems Society (HIMSS)
O grupo Lusíadas Saúde acaba de se tornar o primeiro operador da saúde privada em Portugal e na Europa a ter três hospitais com...

Os Hospitais Lusíadas Lisboa e Lusíadas Porto concluíram com sucesso o processo de adoção do modelo EMRAM da Health Information and Management Systems Society (HIMSS), passando do patamar seis para o sete, o nível máximo.

As duas unidades juntam-se agora a uma pequena elite de 7 hospitais na Europa em que também se incluí o Hospital de Cascais, gerido em regime de parceria público-privada pela Lusíadas Saúde.

A certificação por este modelo reconhece a implementação de tecnologia e utilização da informação para apoiar as melhores práticas em saúde e responder às crescentes exigências dos doentes e dos profissionais, melhorando os resultados clínicos e garantindo uma maior eficiência operacional dos serviços.

Os hospitais certificados neste estádio de maturidade digital são atestados pela sua total informatização e orientação para dados, capazes de gerar informação disponível e de qualidade para suportar as melhores decisões clínicas e operacionais.

A conformidade com o nível 7 do EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model) é o reflexo de uma transformação organizacional profunda, apenas possível pela maturidade e solidez dos processos e pela forte cultura de segurança das equipas multidisciplinares.

O uso da tecnologia centrada no doente pretende ajudar as pessoas a viverem vidas mais saudáveis e a terem uma melhor experiência de prestação de cuidados. Mais segurança, mais qualidade, mais eficiência e mais satisfação. Tudo pelas pessoas que cuidamos diariamente.

“Obter o nível máximo de uma certificação desta complexidade é para nós um motivo de enorme orgulho. Orgulho nos nossos profissionais de saúde e em toda a estrutura do hospital que, com o trabalho desenvolvido desde a génese desta unidade, nos permitiu alcançar este feito e reforçar o nosso posicionamento entre os melhores da Europa. A utilização da tecnologia está no ADN deste Hospital e acreditámos, desde sempre, que conseguiríamos aliar a sua utilização à humanização que nos caracteriza, de forma a prestar um serviço de excelência”, explica Maria do Céu Morgado, CEO do Hospital Lusíadas Lisboa.

Joana Pinto Menezes, CEO do Hospital Lusíadas Porto, mostra-se muito satisfeita com a passagem da certificação de nível 6 para 7 (nível máximo) e revela que “quando um hospital é certificado por esta entidade significa que cumpre critérios muito rigorosos e exigentes no que se refere à utilização da tecnologia com impacto provado no atendimento ao doente”.

“Tendo em conta este nível de exigência, receber o nível máximo desta certificação é algo muito recompensador e reflete o empenho e dedicação contínuos na procura incessante de elevar sempre a nossa prestação de cuidados de saúde a um patamar de excelência”, conclui Joana Pinto Menezes.

Entrevista
A endometriose afeta uma em cada 10 mulheres em idade fértil.

O que é a Endometriose? Quais as causas e principais complicações?

Para percebemos o que é endometriose, é importante perceber o que é o endométrio, que corresponde ao tecido que reveste a cavidade uterina e que sofre alterações cíclicas ao longo do mês, proliferando e crescendo até iniciar a sua descamação, que se traduz pela menstruação.

Na endometriose, o que acontece é que estas glândulas crescem fora da cavidade uterina, o que faz com que estas menstruem nos locais onde se implantam, originando lesões de endometriose. Estas podem localizar-se em qualquer parte do corpo, sendo mais frequentes na cavidade pélvica, junto aos órgãos reprodutores (útero e ovários). Adenomiose, por exemplo, é uma forma de endometriose na qual as glândulas endometriais se localizam dentro do próprio músculo uterino.

Dependendo do local, podem manifestar-se de diferentes formas, podendo ser identificadas sob a forma de quistos, aderências, nódulos ou, em alguns casos, infertilidade.

Qual a incidência desta doença ginecológica de natureza progressiva e seus principais sintomas? Quais os principais sinais de alerta?

Sabemos que a endometriose afeta 1 em cada 10 mulheres em idade fértil, o que corresponde a 350 mil mulheres em Portugal, por isso, é fundamental alertar as pessoas para este problema.

A endometriose manifesta-se maioritariamente por dor intensa (associada à menstruação, ao evacuar, ao urinar, durante as relações e, por vezes, durante a ovulação).

Quando uma mulher tem dor menstrual (dismenorreia) que interfere com o seu dia a dia, impedindo-a de fazer uma vida normal, significa que esta dor deve ser investigada e que a mulher afetada deve procurar ajuda diferenciada para perceber qual a causa da dor e diagnosticar ou excluir endometriose.

Como é feito o seu diagnóstico e quais os principais desafios associados e que muitas vezes impedem que a patologia seja identificada atempadamente? Sabe-se, por exemplo, que a grande maioria das mulheres só descobre a doença quando tenta e não consegue engravidar…

O diagnóstico da doença passa por saber ouvir as queixas das mulheres que nos procuram – fazer uma ao história clínica seguido de um exame objetivo adequado permite fazer o diagnóstico na maioria dos casos de endometriose. Depois, perante está suspeita, podemos confirmar o diagnóstico através e uma ecografia de referência ou através de uma RMN.

Sendo uma doença crónica que afeta as mulheres durante a sua vida reprodutiva, é fundamental que seja realizado um diagnóstico precoce para uma melhor orientação e preservação da fertilidade. Infelizmente, ainda existe um franco atraso no diagnóstico – em média de 7 a 10 anos –, porque ainda é comum dizer-se que ter dor na menstruação é normal ou que esta passa depois de uma gravidez, ou até mesmo que a mãe e a avó também tinham, acabando por desvalorizar a gravidade da dor.

Por outro lado, torna-se fundamental dar mais formação aos cuidados de saúde primários, de modo a que estes saibam ouvir as queixas, investigar, desconfiar e orientar estas mulheres para centros de referência.

Parte destas mulheres só descobre a doença quando tenta engravidar, porque é nessa altura que deixa a pilula e a endometriose se começa a manifestar.

Em números gerais, cerca de 2/3 das mulheres com endometriose não terão qualquer problema em engravidar. Apenas 1/3 vai precisar de ajuda neste caminho, o que habitualmente está relacionado com os casos mais graves de endometriose.

Em média, quanto tempo pode decorrer até ser corretamente diagnosticada?

Em média decorrem 7 a 10 anos até ao diagnóstico correto da doença, no entanto, com o trabalho de divulgação e sensibilização para o conhecimento de endometriose, penso que estamos a encurtar este tempo

Que opções terapêuticas existem para tratar a endometriose? É possível a cura definitiva?

Sendo uma doença crónica, temos de ensinar as mulheres a saber lidar com esta doença e a controlar os sintomas, uma vez que, infelizmente, ainda não existe um tratamento 100% eficaz. Neste sentido, podemos atuar de várias formas:

  • Hábitos de vida saudáveis – uma alimentação dita “anti-inflamatória” vai reduzir a inflamação pélvica e as queixas de dor. A redução dos níveis de stresse e a prática de exercício físico também são fatores importantes;
  • Depois, é importante ter em conta que cada caso é um caso! Cada doente tem de ser estudada particularmente e de acordo com os seus objetivos, as suas queixas e a gravidade da doença. Tendo todos estes fatores em conta, é definido um tratamento

Dentro destas premissas, é importante salientar que:

  • Se a mulher não apresenta contraindicação para uma terapêutica médica e não pretende engravidar, tem indicação para iniciar terapêutica hormonal, ou seja, iniciar uma pilula para atrofiar o endométrio, que se encontra fora do útero, de modo a tentar adormecer a endometriose e a controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida das doentes;
  • Se a mulher pretende engravidar, deve interromper a terapêutica hormonal, fazendo-se uma vigilância de sintomas e da doença durante as tentativas e até obter uma gravidez. Se a dor é incapacitante ou a doença é agressiva e com envolvimento de órgãos (intestino, bexiga, ureter..), a cirurgia deve ser
  • equacionada e discutida com a doente. Se a dor é controlável e a doença está estável, mas a doente não consegue engravidar, deve ser equacionada a avaliação por uma equipa de infertilidade;
  • No contexto atual, a mulher, muitas vezes, protela a gravidez para uma fase mais tardia da vida. Numa mulher com endometriose, em que a inflamação da doença pode por si só deteriorar a reserva ovárica/função ovárica, podendo haver mesmo envolvimento dos ovários e das trompas pela endometriose, devemos cada vez mais e mais cedo alertar para a possibilidade de preservar óvulos – criopreservação. Seja pré-cirurgia, seja apenas porque a mulher ainda não pretende engravidar. Devemos cada vez mais falar precocemente sobre este tema.

No fundo, o tratamento da mulher com endometriose deve atuar em várias dimensões de modo a restabelecer o bem-estar físico e psíquico da mulher. É importante não só controlar a doença, mas também perceber as dúvidas e os objetivos da mulher, de modo a estabelecer um plano de ação adaptado ao seu caso.

Quando a cirurgia não é suficiente, o que resta a estas mulheres?

Quando a dor é insuportável e a cirurgia á a melhor forma de tratamento, a laparoscopia é o método gold standard para o diagnóstico e tratamento adequados da doença. Hoje dispomos de equipamentos de laparoscopia com elevada qualidade de imagem e instrumentos inovadores que permitem abordagens cada vez mais precisas, eficazes e seguras.

No entanto, quando a cirurgia não é suficiente, temos que perceber qual é o objetivo da mulher que estamos a tratar e orientar – sendo qualidade de vida ou fertilidade – a nossa atitude será diferente. De acordo com o objetivo, teremos uma atitude multidisciplinar para propiciar melhor controlo de dor e qualidade de vida.

Que mitos ainda persistem quanto a esta patologia e que importa desconstruir?

O principal mito prende-se com a ideia de que ter dor menstrual (dismenorreia) é normal. Quando esta a impende de ter uma vida normal, interferindo com o seu dia a dia e a sua qualidade de vida, é crucial que esta seja investigada.

O atraso no diagnóstico, conforme mencionado anteriormente é uma das consequências da falsa ideia de que ter dor na menstruação é normal ou que esta passa depois de uma gravidez. Ouvimos recorrentemente a família a desvalorizar as dores de uma adolescente, porque a mãe ou a avó passaram pelo mesmo, mas é importante desfazer esta ideia, deixando de a passar às gerações mais novas, para que possamos detetar esta doença mais cedo e adotar o tratamento adequado.

Que mensagem ou conselhos gostaria de deixar a mulheres que tenham sido recentemente diagnosticadas com a doença?

Provavelmente o caminho até ao diagnostico não foi linear e geralmente moroso. Se finalmente tem o diagnóstico, está na fase de aprender a viver com endometriose, pois existem inúmeras coisas que pode aprender e fazer para melhorar a sua qualidade de vida, ajudando a controlar a doença, devendo para isso, ser acompanhada num centro de referência de endometriose, por uma equipa multidisciplinar.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Tomada de posso decorreu ontem
Tomou, ontem, posse o novo Provedor do Estudante da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), função que passa a ser...

Na cerimónia de investidura, ontem ao final da tarde, perante a Presidente da instituição, Aida Cruz Mendes, e vários membros da comunidade educativa, o novo titular deste órgão da ESEnfC disse estar «preparado para responder à solicitação que a função de Provedor exige, sempre que se encontrem esgotadas as outras vias de resolução das situações apresentadas». E comprometeu-se a tudo fazer «para desempenhar este cargo com independência, imparcialidade, informalidade e confidencialidade, em estreita relação com todos os órgãos da ESEnfC, nomeadamente a Associação de Estudantes, o Conselho Pedagógico, os Serviços Académicos, o Serviço Social e a Presidência da Escola».

O novo Provedor do Estudante sublinhou que «a ESEnfC tem uma longa história de funcionamento democrático dos seus órgãos de governo, que por si só, já dá garantias da qualidade da vida académica» dos «estudantes de graduação e pós-graduação».

Todavia, notou que «as recentes consequências que a pandemia de COVID-19 nos trouxe», juntamente com «a recente reformulação de todos dos planos de estudos dos cursos de licenciatura e mestrados», têm criado «dificuldades pontuais não previstas», que, de resto, «os estudantes têm sinalizado ao Provedor», que os ajudará «a atenuar as consequências no percurso académico».

O novo Provedor também «orientará a sua ação patrocinando todas as iniciativas de formação, de encontro e de orientação dos estudantes, no sentido de prevenir desajustes, desgostos e desmotivação, implicando-os e responsabilizando-os pelo se u caminho», afirmou Manuel Chaves no discurso de tomada de posse.

O novo Provedor do Estudante fez questão de dirigir «uma palavra de agradecimento e de reconhecimento aos antigos Provedores da ESEnfC», João José de Sousa Franco e Alberto José Barata Gonçalves Cavaleiro, o quais, «nos respetivos mandatos, apoiaram os estudantes e a instituição a encontrarem as melhores soluções para resolver as dificuldades que surgiram, representando também de forma exemplar o Provedor e a ESEnfC nos organismos externos que se relacionam com a função, como seja o trabalho desenvolvido no Fundo Solidário NEXT e também na Rede de Provedores do Estudante do Ensino Superior».

«Fazer recomendações genéricas tendo em vista acautelar os interesses dos estudantes, nomeadamente no domínio da atividade pedagógica e da ação social escolar», bem como «promover a realização de atividades verificando a eficiência dos serviços destinados aos estudantes» (artigo 64º dos Estatutos da ESEnfC), são algumas competências do Provedor do Estudante, cujo mandato tem a duração de dois anos.

Fundação Portuguesa do Pulmão alerta
Estima-se que 30% a 50% dos adultos com diagnóstico de COVID-19 grave possam ter anomalias pulmonares persistentes, após a...

Terminado o inverno, “não devemos baixar a guarda”, alerta a Fundação Portuguesa do Pulmão.  Tal como no resto do mundo, as doenças respiratórias continuam a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em Portugal. Embora a grande maioria seja prevenível ou tratável com intervenções economicamente acessíveis, não temos assistido a uma redução global da sua prevalência. Segundo o Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, morrem, diariamente, 36 pessoas com doenças respiratórias no nosso País. 16 desses óbitos têm como causa a pneumonia 

Estudos recentes revelaram que 30% a 50% dos adultos com diagnóstico de COVID-19 grave podem desenvolver anomalias pulmonares persistentes, após a doença aguda. Nos Países Baixos e na Andaluzia, as autoridades de saúde apostam na imunização para tornar o organismo mais robusto contra as infeções respiratórias. Recomendam, por isso, a vacinação antipneumocócica a doentes hospitalizados por COVID-19, com evidência de disfunção pulmonar.

“Os últimos dois anos mostraram-nos a importância da prevenção – evitar o que já nos é possível, sempre com atenção a quem está mais vulnerável”, explica José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “Quem esteve infetado com COVID-19, por exemplo, corre maior risco de contrair novas infeções respiratórias. Algumas delas podem ser prevenidas através de imunização. É o caso da pneumonia. Para quê correr riscos?”, continua.

A vacinação é considerada o maior avanço da medicina moderna e uma das formas mais seguras, mais eficazes e menos dispendiosas de prevenir doenças infeciosas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, evita quatro mortes por minuto, o equivalente a 5.760 mortes por dia em todo o mundo, e previne doenças tão distintas como difteria, sarampo, poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola ou tétano. Ao recorrermos à imunização, estamos a reduzir a carga da doença e a contribuir para o aumento da esperança média de vida: para além de reforçarmos o sistema imunitário e a saúde individual, estamos a beneficiar saúde pública e a contribuir para a redução do número de internamentos e de mortes.

A pneumonia não é um exclusivo do tempo frio. Não podemos baixar a guarda, mesmo com a subida das temperaturas. Devemos preveni-la sempre e podemos fazê-lo em qualquer altura do ano, com particular atenção aos grupos de risco. Quem teve COVID-19 grave e adultos com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC e outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais, deve ser protegido.

A vacina antipneumocócica é recomendada pela Direção-Geral da Saúde e já está em PNV para as crianças e para os grupos considerados de maior risco, mas a sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias. No caso dos adultos, basta uma dose.

Alterações vocais atingem entre 27 a 44% dos doentes Covid-19
Tendo em conta a elevada prevalência de alterações vocais em doentes com Covid-19, entre 27 a 44%, e a persistência destes...

Os rastreios vão ser realizados no Serviço de ORL, em data que será agendada com cada utente que se inscrever, através do link https://forms.gle/c6SkwFayDjTXVjWCA

A celebração desta data tem como objetivo consciencializar a população e alertar para a importância da voz e dos cuidados necessários para a preservar.

 

Campanha “Help the Eyes from Ukraine”
A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) acaba de lançar a campanha “Help the Eyes from Ukraine”, uma iniciativa solidária...

A plataforma https://spoftalmologia.pt/help-the-eyes-from-ukraine/ já se encontra acessível a todos os médicos oftalmologistas, no site da SPO, que queiram prestar o seu apoio através da realização destas consultas. O secretariado da sociedade assegura toda a gestão administrativa inerente à iniciativa.

Com o objetivo de ultrapassar as barreiras linguísticas, os cidadãos ucranianos que tenham interesse nesta consulta podem também fazer diretamente o pedido de consulta através da mesma plataforma: https://spoftalmologia.pt/help-the-eyes-from-ukraine/ e após o seu agendamento estar concluído, a SPO solicita que a pessoa seja acompanhada à consulta por um elemento da instituição responsável pelo seu acolhimento em Portugal ou por um tradutor.

“A comunidade de médicos oftalmologistas não podia ficar indiferente a esta lamentável situação provocada pela guerra, nem aos inúmeros esforços de ajuda humanitária que Portugal tem feito e que dão provas da grande generosidade que existe no nosso país. Neste sentido, acreditamos também que a generosidade de cada um de nós, médicos oftalmologistas, vai certamente contribuir para minimizar o sofrimento do povo ucraniano e, em especial, dos deslocados da guerra da Ucrânia a viver em Portugal sob proteção temporária.” - afirma Rufino Silva – Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

Para além desta iniciativa, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia está também a apelar aos seus associados que façam uma contribuição financeira para a Cruz Vermelha Portuguesa para o IBAN PT50 0010 0000 36319110001 74 e no descritivo colocar “helpeyesfromukraine”. A Cruz Vermelha emitirá posteriormente o respetivo recibo referente a este donativo.

 

Iniciativa abrange 1500 alunos
A propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala a 31 de março, a iniciativa “Fast Heroes 112”, em parceria com a...

“As interações presenciais, principalmente quando são com pessoas com que as crianças não interagem habitualmente, suscitam uma maior curiosidade. Queremos que as mensagens que as crianças têm aprendido com a iniciativa Fast Heroes sejam bem interiorizadas, de forma que possam ser depois passadas corretamente aos familiares, que são quem queremos impactar”, explica José Castro Lopes, presidente da SPAVC. 

Para o fazer, médicos e enfermeiros das Unidades de AVC de vários Centros Hospitalares do país irão dirigir-se às escolas que estão a participar na iniciativa para realizar mini sessões com os alunos no dia 31 de março. “É com muito orgulho que vemos os nossos profissionais de saúde juntarem-se a esta iniciativa tão importante, dando voz às mensagens que são cruciais para salvar vidas!”, acrescenta o presidente da SPAVC. 

O AVC representa uma das principais causas de morte em Portugal, sendo também a principal causa de morbilidade e de potenciais anos de vida perdidos de entre as várias doenças cardiovasculares. Por hora, três portugueses sofrem um AVC, sendo que um deles não sobrevive e outro fica com sequelas incapacitantes. Além disso, um em cada quatro adultos acima dos 25 anos vai sofrer um AVC ao longo da sua vida.  

A iniciativa Fast Heroes tem como objetivo educar crianças relativamente aos sintomas do AVC para que estas saibam rapidamente identificar quando um familiar, como um dos seus avós, estiver a ter um. Além disto, a iniciativa aproveita ainda o incrível entusiasmo das crianças pela partilha de conhecimentos com quem as rodeia, incentivando-os a ensinar o que aprendem a toda a sua família. Desta forma, é possível garantir que os doentes chegam ao hospital de forma atempada, evitando consequências mais graves e ajudando a reduzir estes números.  

A iniciativa conta com uma gama de atividades para serem implementadas nas escolas e em casa que giram à volta de quatro super-heróis. Francisco (a Face), Fernando (a Força) e Fátima (a Fala) são três super-heróis reformados que lhes vão ensinar os três principais sintomas de AVC. Já Tomás (a Tempo), reforça a importância de agir de forma atempada. A novidade mais recente é Tânia (a Professora), que será apresentada às turmas que realizarem o programa pelo segundo ano consecutivo. 

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC e da Iniciativa Angels. Além do português, os materiais estão já adaptados para várias línguas.  

Para participar na campanha, basta ir ao website oficial, em www.fastheroes.com, e inscrever a sua criança ou registar-se como professor, caso queira implementar a iniciativa nas suas aulas.  

 

Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) e Fundação Portuguesa a Comunidade Contra a Sida (FPCCSIDA) entre as organizações apoiadas
A Gilead Sciences, vai atribuir bolsas no valor total de 24 milhões de dólares para ajudar a reduzir as disparidades na saúde,...

“Embora a comunidade VIH tenha feito enormes progressos para acabar com a epidemia do VIH, a pandemia de COVID-19 criou barreiras e agravou as desigualdades em saúde nas comunidades mais vulneráveis” disse Alex Kalomparis, Senior Vice President, Public Affairs, da Gilead Sciences. “Estamos a trabalhar com organizações que irão trabalhar junto das comunidades desfavorecidas apoiando-as na procura de soluções inovadoras e eficazes. Os apoios do Programa Zeroing In têm como objetivo aumentar o acesso aos cuidados e serviços na área do VIH reforçando os esforços da Gilead para acabar com a epidemia para todos, globalmente.”

Para impulsionar o progresso nas comunidades locais, as organizações Zeroing In darão prioridade às populações mais afetadas pela epidemia do VIH. Isto inclui projetos de organizações locais focadas em acabar com a epidemia do VIH nas suas respetivas cidades, estados, países ou regiões.

“Através deste financiamento será possível a implementação do Plus Project, um projeto de enorme importância para o alcance da meta 95-95-95 não só porque visa promover o diagnóstico de novos casos de infeção por VIH, VHB e VHC, através da realização de rastreios de base comunitária, e também pela aposta na efetiva ligação e retenção dos novos casos que vierem a ser diagnosticados, mas também determinante para (re)ligarmos pessoas acompanhadas no Departamento de Doenças Infeciosas do CHUP e CHVNG/E's e que, devido a uma ineficaz adesão terapêutica (por variadíssimos fatores que se agudizaram com a COVID-19), podem comprometer o seu tratamento e potenciarem a cadeia de transmissão. É apenas através do apoio de organizações como Gilead que contribuiremos para a prevenção em saúde e acompanhamento na doença”, disse Dra. Filomena Frazão de Aguiar, Presidente do Conselho de Administração/Direção Executiva da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida”

“O apoio financeiro da Gilead permitirá o scale up da prevenção, rastreio, ligação e retenção nos cuidados de saúde nas comunidades mais vulneráveis ao VIH e hepatites víricas, num contexto geográfico de grande escassez de respostas adaptadas a estas populações. Serão intervenções de base comunitária em estreita colaboração com as estruturas de saúde local, numa lógica de complementaridade que inclui uma consulta descentralizada para a PrEP e outra para as IST. Um claro contributo para as metas definidas pela ONUSIDA e OMS para pôr fim as estas epidemias,” disse Ricardo Fernandes, Diretor Executivo do GAT.

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