Análise mostra redução do número de consultas durante a pandemia
O Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebeu 25.574 consultas...

De acordo com dados do CIAV, nos últimos dois anos verificou-se uma redução no número de consultas recebidas, «eventualmente relacionada com a pandemia por SARS-CoV2 e os períodos de confinamento daí decorrentes».

Em 2021, o CIAV recebeu 25.574 consultas, das quais 24.400 (95,40%) correspondem a uma exposição a um potencial tóxico, correspondendo as restantes 1.174 (4,60%) a pedidos de pareceres técnicos, dados estatísticos ou informações na área da toxicologia.

A maioria das consultas recebidas foram referentes a adultos, num total de 15.429 (63%), e 635 envolveram mulheres. De acordo com o INEM, 8.429 consultas envolveram crianças, correspondendo 62% a menores de 5 anos.

Os dados estatísticos indicam que a maior parte dos casos (61,5%) resultou de uma exposição não intencional. A esmagadora maioria das situações resultaram de uma exposição por via digestiva, correspondente a 80,53% do total, e 9.762 adultos e 5.248 crianças tiveram uma exposição a medicamentos.

Os dados mostram também que 6.575 adultos e 3.201 crianças entraram em contacto com produtos químicos de utilização doméstica, nomeadamente a lixívia, que representou 15,86% das exposições. Já os produtos biocidas tiveram maior expressão nas crianças, com 325 casos.

O INEM indica ainda que, no momento do contacto com o CIAV, 12.279 dos casos apresentavam sintomas e a esmagadora maioria (94%) tinham sintomas ligeiros. Entre os sintomas apresentados, metade correspondiam ao foro neurológico, seguindo-se do foro digestivo (25%). Em 47,78% dos casos foi possível resolver a situação no local através da chamada telefónica para o CIAV sem necessidade de recorrer a uma unidade de saúde.

O CIAV é o único centro de intoxicações existente em Portugal que recebe chamadas de qualquer ponto do país, percorrendo transversalmente todos os escalões etários e os mais variados produtos ou substâncias. Está disponível através do número telefónico gratuito 800 250 250 e funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano.

 

Pequenas incisões com maior precisão e eficiência
Técnicas oferecem menos riscos de infeção, menor tempo de internação e melhores resultados estéticos

Nos Estados Unidos no final da década de 80, foram realizadas as primeiras cirurgias de sucesso com técnicas minimamente invasivas. O princípio desses procedimentos cirúrgicos é realizar o procedimento convencional através de pequenas incisões e com menos danos nos tecidos dos pacientes, a modo de permitir uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.

Alexandre Silva e Silva, especialista em cirurgia ginecológica minimamente invasiva, conta que essas técnicas geraram avanços que revolucionaram a medicina: “procedimentos que utilizavam incisões amplas na parede abdominal foram substituídos por técnicas e aparelhos que permitem realizar o mesmo ato cirúrgico através de pequenas incisões com maior precisão e eficiência”, diz o cirurgião.

“As grandes incisões eram necessárias para que se pudesse ver os órgãos internos e usar instrumentos capazes de auxiliar a apreender e seccionar tecidos e vasos sanguíneos para realizar um procedimento cirúrgico”, explica Alexandre Silva e Silva. Com os avanços tecnológicos surgiram equipamentos capazes de ampliar a visão do cirurgião, como as óticas endoscópicas e microcâmaras.

A adoção de equipamentos para privilegiar a visão do cirurgião sinalizam um marco na medicina: “essa mudança transformou a cirurgia da era moderna, e hoje praticamente todas as especialidades cirúrgicas utilizam técnicas minimamente invasivas para realizar seus procedimentos", afirma Alexandre Silva e Silva. “Pacientes que sangravam e necessitavam de sangue, hoje perdem menos sangue numa cirurgia laparoscópica bem-feita, do que na coleta de um exame de sangue de rotina”, exemplifica o médico.

Segundo o cirurgião Alexandre Silva e Silva, uma grande incisão à bisturi provoca a secção e rutura de um maior número de vasos sanguíneos. Consequentemente, há maior quantidade de sangramento durante o procedimento, podendo levar a anemia, sujeição à infeção e piora na capacidade de recuperação pós-operatória.

O tempo médio de hospitalização para uma cirurgia ginecológica convencional gira em torno de 72h e se houverem abordagens intestinais, entre 5 a 7 dias. Para a mesma cirurgia realizada por via minimamente invasiva, o tempo de hospitalização é de 12 a 24 horas, nos casos da ginecologia. O conjunto de todos esses avanços  impacta diretamente na melhora da qualidade de vida dos pacientes, trazendo mais precisão e eficiência aos tratamentos cirúrgicos e uma utilização mais ágil da estrutura hospitalar.

 

 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Polissonografia em regime de ambulatório
Os doentes do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) já podem realizar os estudos sobre o sono no domicílio, sem...

Esta nova possibilidade deve-se à implementação em regime de ambulatório da polissonografia, uma nova técnica para diagnóstico de patologias do sono que, de acordo com a pneumologista do CHUSJ, Marta Drummond, permite resultados mais fiáveis, diminuição da lista de espera e um maior conforto para o doente.

Ao fazer este estudo no domicílio, o doente apenas necessita de recorrer ao hospital para colocar os sensores no corpo no dia do procedimento. Já em casa, um técnico dará instruções ao paciente, monitorizando o processo através de tecnologia remota, quer via áudio quer via vídeo.

Marta Drummond explica que o «técnico vai, em tempo real, interagindo com o doente» e que “durante a noite é possível captar o registo dos sensores, mas também imagem que ajuda em situações de sonambulismo, agressividade ou falar durante o sono”.

Os sensores colocados no doente são respiratórios, cardíacos, de saturação de oxigénio, bem como sensores de eletroencefalograma que permitem ver as fases do sono.

Com a passagem do estudo para o domicílio, diminuiu-se “de forma drástica” o tempo médio de espera para primeira consulta de Patologia Respiratória do Sono no CHUSJ, que está agora em 56 dias.

Em 2021, o Centro de Responsabilidade Integrado de Sono e Ventilação não Invasiva do CHUSJ fez 3.100 primeiras consultas de Patologia Respiratória do Sono e 8.400 consultas subsequentes, o que corresponde a um aumento em mais de 20% do número de consultas em comparação com 2020.

 

 

 

 

 

Mayo Clinic
Investigadores da Mayo Clinic tomaram o primeiro passo no uso da inteligência artificial (IA) para prever os resultados...

Avaliaram os sintomas com a Escala para Avaliação da Depressão em Crianças – Revisto para prever os resultados de 10 a 12 semanas de farmacoterapia antidepressiva. Deste modo, os seis sintomas de 10 a 12 semanas foram previstos em quatro a seis semanas nos conjuntos de dados de testes de fluoxetina, com uma precisão média de 73%.

Os mesmos seis sintomas de 10 a 12 semanas foram previstos para quatro a seis semanas nos conjuntos de dados de teste de duloxetina, com uma precisão média de 76%.

Nos doentes testados com placebo, a precisão da previsão de resposta e remissão foi consideravelmente inferior à dos antidepressivos, com 67%.

"O trabalho preliminar sugere que a IA promete ajudar as decisões clínicas informando os médicos sobre o rastreio, uso e dosagem de antidepressivos em crianças e adolescentes com grande desordem depressiva", diz o autor sénior Paul Croarkin, psiquiatra infantil da Mayo Clinic. "Temos visto previsões melhoradas dos resultados do tratamento em amostras de crianças e adolescentes em duas classes de antidepressivos."

Estes resultados mostram o potencial da IA e dos dados do paciente para garantir que as crianças e adolescentes recebem um tratamento que é mais propenso a oferecer benefícios terapêuticos com efeitos adversos mínimos, explica Arjun Athreya, investigador da Mayo Clinic e principal autor do estudo.

"Desenhámos o algoritmo para imitar a lógica do tratamento médico num momento intermédio baseado na sua estimativa de se um paciente é ou não suscetível de beneficiar da farmacoterapia na dose atual", diz Athreya. "Por isso, era essencial para mim, enquanto engenheiro informático, aprofundar e observar a prática de perto, não só para compreender as necessidades dos pacientes, mas também como a IA pode ser usada e ser útil para o médico beneficiar o paciente."

Os resultados da investigação são a base para o trabalho futuro que incorpora informação fisiológica, medições cerebrais e dados farmacogenómicos para abordagens de medicina de precisão no tratamento de jovens com depressão. Isto melhorará os cuidados de pacientes jovens com depressão e ajudará os médicos a iniciar e a dosear os antidepressivos que mais beneficiam os pacientes.

"Os avanços tecnológicos são ferramentas mal estudadas que podem melhorar as abordagens de tratamento", diz Liewei Wang, diretor do Centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic. "Prever resultados em crianças e adolescentes tratados para a depressão é essencial para a gestão do que pode tornar-se o fardo de uma doença ao longo da vida."

A investigação foi um esforço conjunto dos Departamentos de Farmacologia Molecular e Terapias Experimentais e Psiquiatria e Psicologia da Clínica Mayo, com o apoio do Centro de Medicina Individualizada da Clínica Mayo.

Consultas e cuidados de enfermagem
A valorização dos cuidados de proximidade, o envelhecimento da população com doenças crónicas associadas e outras necessidades...

Com uma equipa de profissionais experientes e diferenciados, os Cuidados Domiciliários CUF prestam uma resposta ajustada às necessidades de cada pessoa e sempre em articulação com o médico assistente e os recursos existentes no Hospital CUF Torres Vedras.

A atividade de Cuidados Domiciliários do Hospital CUF Torres Vedras disponibiliza consultas médicas ao domicílio e a prestação de cuidados de enfermagem, havendo apoio clínico, sempre que necessário, nomeadamente nas áreas de Cuidados Pós Cirúrgicos, Cuidados a Idosos, Cuidados Paliativos, Cuidados nas patologias Neurológica, bem como de Patologia Clínica e realização de Testes Covid.

 Para mais informações consulte o site CUF aqui

 

Opinião
O eczema atópico é uma doença inflamatória crónica da pele, mais frequente em idades pediátricas, qu

Na grande maioria dos casos (aproximadamente 85%), a doença manifesta-se antes dos cinco anos de idade e começa no primeiro ano de vida em cerca de 60% dos casos. Nos últimos anos tem havido grandes avanços para determinar a causa da doença, sendo que a existência de uma barreira cutânea anormal e alterações imunes terão um papel primordial na origem da doença.

As alterações do sistema imunitário induzem o aumento de substâncias denominadas citocinas Th2 no organismo dos doentes com eczema atópico e são capazes de causar um comprometimento significativo da barreira cutânea. É ainda importante realçar que a evidência científica atual sugere a prevalência de uma forte componente genética para o desenvolvimento da doença.

Nas idades mais precoces, a expressão clínica é diferente daquela que ocorre na infância, manifestando-se com áreas muito vermelhas e exsudadas, sendo a descamação mais rara. A principal área atingida é tipicamente a face, mais concretamente as zonas malares e pavilhões auriculares. Após o decurso de um a dois anos verifica-se uma mudança topográfica na localização das lesões, com menor envolvimento da face e maior envolvimento das áreas anteriores dos braços e parte posterior dos joelhos, sendo as lesões mais descamativas e com mais espessamento cutâneo.

Nos adultos, porém, o atingimento do eczema atópico é mais localizado, sendo que as áreas envolvidas são, na maioria dos casos, as pregas cutâneas e, embora com menor frequência, a face, pescoço e mãos. No entanto, é importante realçar que qualquer área do corpo pode ser envolvida nos casos mais graves e que o prurido marcado é sempre uma contante.

Durante o tratamento, os doentes devem ser encorajados a evitar fatores agravantes da doença como:

  • Fibras irritantes (lã, fibras sintéticas) – privilegiar roupa de algodão;
  • Detergentes com fragrâncias ou conservantes;
  • Roupa apertada ou quente;
  • Divisões da casa com temperaturas elevadas;
  • Múltiplos cobertores na cama;
  • Casa mal arejada, pouco limpa, com muitas carpetes;
  • Contacto com animais e pelos;
  • Janelas abertas na época de maior pólen em ambientes secos e quentes;
  • Stress/Estímulos emocionais;
  • Tabaco.

O eczema atópico segue um curso crónico recidivante ao longo de meses e até anos. Os pacientes com doença ligeira podem experienciar agudizações intermitentes com remissão espontânea, mas aqueles com doença mais grave raramente resolvem sem tratamento.

O tratamento do eczema atópico passa pela adoção de medidas básicas para restaurar a barreira cutânea, tais como a aplicação diária de emolientes. Com efeito, o reforço da hidratação cutânea é essencial, e quando não é feito de forma adequada poderá colocar em causa o restante tratamento.

Perante uma doença leve, com lesões de eczema que são transitórias e esporádicas, pode ser vantajoso adotar uma atitude de tratamento reativo (ou seja, realização de tratamento sempre que surgem lesões) através de medicamentos de aplicação tópica (corticosteroides tópicos ajustados à localização das lesões ou inibidores tópicos da calcineurina).

Numa doença moderada, com lesões de eczema recorrentes, a fototerapia pode ser ponderada em casos pontuais - caso esse recurso esteja disponível. Na doença grave, em que os cuidados tópicos não permitem um controlo da doença, a imunossupressão sistémica com corticoide oral ou outros imunossupressores tradicionais pode ser ponderada, mas sempre com riscos de efeitos laterais que podem ser graves.

Mais recentemente, devido à evolução no conhecimento sobre a patogénese da doença, tornaram-se disponíveis tratamentos medicamentosos que abrem uma nova perspetiva no tratamento do eczema atópico moderado a grave - nomeadamente medicação que atua a nível do controlo da inflamação induzida pelas citocinas Th2 -IL4 e IL 13.

O objetivo destes agentes é o controlo da doença, a melhoria das lesões cutâneas e a diminuição do prurido - tudo sem os efeitos laterais graves associados aos corticoides orais e imunossupressores.

Portanto, apesar de o eczema ser uma doença com marcado impacto na qualidade de vida dos pacientes, o surgimento de novo tratamento constitui um valioso aliado para o controlo e terapêutica da doença.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
‘Mitos e Factos na Vacinação’
As vacinas contra a COVID-19 provocam casos graves de miocardite e pericardite? E provocam magnetismo? Este projeto da Pfizer...

Nos últimos 2 anos as nossas vidas sofreram muitas alterações provocadas pelo impacto da pandemia de COVID-19 no mundo. Ao longo do tempo, todos fomos procurando respostas às nossas questões através de vários meios: a internet, a televisão, a rádio, a imprensa. Contudo, pelo elevado volume de informação e por ser uma situação completamente atípica e nova para o mundo, muitas vezes torna-se difícil identificar informação confiável.

Com o desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19, e com o decorrer do processo de vacinação, já em vigor, estas dúvidas intensificaram-se. Foi esse o motivo que levou a Pfizer Portugal a lançar o projeto de literacia em saúde ‘Mitos e Factos na Vacinação’, com o objetivo de ajudar na desmistificação de algumas das dúvidas mais comuns de todos nós.

Em diversos episódios, são dadas respostas simples, a questões como: “As vacinas provocam magnetismo?” e “As vacinas contra a COVID-19 provocam casos graves de miocardite e pericardite?”.

“Pretendemos que os vídeos sejam práticos e de fácil visualização, e por isso os dados e os factos são apresentados através de muitos grafismos e animações. Mas o aspeto mais importante para a Pfizer é que a informação seja de fonte credível, atual e isenta, e por isso citamos entidades como o Ministério da Saúde, a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Pública e o Infarmed”, refere Susana Castro Marques, Diretora Médica da Pfizer Portugal.

Os episódios de ‘Mitos e Factos na Vacinação’ estão disponíveis nas plataformas sociais da Pfizer Portugal

 

15 mil euros
Até ao dia 30 de maio de 2022 estão abertas as candidaturas à edição de 2021 do Prémio Grünenthal Dor.

Criado pela Fundação Grünenthal, este prémio anual, no valor total de 15 mil euros, destina-se a galardoar trabalhos em língua portuguesa ou inglesa, da autoria de médicos ou outros profissionais de saúde, sobre temas de investigação básica e clínica relacionados com a dor e que tenham sido realizados em Portugal.

As candidaturas deverão ser dirigidas ao Presidente da Fundação Grünenthal, Professor Doutor Walter Osswald, e enviadas para o e-mail [email protected], ou por correio registado com aviso de receção para Alameda Fernão Lopes nº12, 8ºA, 1495-190 Algés.

Podem apresentar-se a candidatura trabalhos ainda não publicados ou publicados durante o mesmo ano ou no ano anterior ao do prémio, exceto se já galardoados com outros prémios à data da respetiva receção. Não serão aceites versões integrais de dissertações de mestrado e doutoramento, embora sejam permitidos trabalhos elaborados com material existente nesses textos académicos e obedecendo à formatação usual dos trabalhos publicados em revistas.

O júri do galardão é composto por sete elementos - um representante da Fundação Grünenthal e seis personalidades da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Sociedade Portuguesa de Anestesiologia (SPA), a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), a Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação (SPMFR) e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR).

Mais informações e acesso ao regulamento completo em http://www.fundacaogrunenthal.pt/premios-fundacao-grunenthal/premio-grunenthal-dor

 

 

Rastreios vão manter-se ao longo do ano
Os centros comerciais MAR Shopping Algarve e MAR Shopping Matosinhos continuam a disponibilizar todos os meses rastreios de...

Os rastreios realizam-se todos os meses nos centros MAR Shopping Algarve e MAR Shopping Matosinhos. As ações de sensibilização de março terão lugar no último fim-de-semana do mês, dias 26 e 27, entre as 11h00 e as 19h00. No MAR Shopping Algarve, os visitantes poderão aceder à iniciativa junto à Farmácia e Clínica HPA (piso 0) e, no MAR Shopping Matosinhos, no piso -1 (junto à Re-food). O acesso funcionará por ordem de chegada. Os visitantes poderão ter acesso à agenda detalhada dos dois centros no seu website oficial.

No MAR Shopping Algarve, o rastreio será desenvolvido pelo Centro de Terapias S. Natural e incidirá sobre a postura e lesões profissionais (como no túnel cárpico, no supraespinhoso, entre outras lesões). As dores nas costas surgem muitas vezes como consequência do trabalho diário que executamos e, de acordo com as estatísticas, atingem 70% da população ativa em Portugal, que tem de estar sentada em frente a uma secretária pelo menos 8 horas por dia, de forma continua e com posturas pouco corretas para a saúde da coluna. Este cenário foi agravado pela pandemia, porque agora o trabalho e as aulas são feitos em casa, onde temos menos recursos que num escritório para manter uma postura correta.

Perda auditiva afeta cerca de 10% dos portugueses

Por sua vez, o MAR Shopping Matosinhos recebe a Clínica Pedagógica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto num rastreio de audiologia. A perda auditiva afeta cerca de 10% da população portuguesa, estimando-se que afete cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo. A causa deste extraordinário aumento deve-se ao facto de estarmos cada vez mais expostos a ruídos no nosso dia a dia. Isso também significa que a perda auditiva não se limita a ser um problema que surge com a idade. Cada vez mais jovens sofrem de problemas de audição.

As dificuldades auditivas podem afetar a atividade profissional, a convivência social e a qualidade de vida.

A agenda de rastreios manter-se-á ao longo do ano 2022 e os interessados encontram-na disponível e sempre atualizada no website dos centros MAR Shopping – www.marshopping.com.

 

 

 

 

 

23 de março em formato digital
Mónica Bettencourt-Dias, Diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência; Cláudia Pereira, vencedora da 1ª edição das Medalhas em...

O debate está aberto ao público que poderá acompanhá-lo em direto e conhecer os trabalhos vencedores da 18ª edição de uma das mais prestigiadas distinções, na área científica, do país, através deste link.

As Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência premeiam anualmente quatro jovens investigadoras portuguesas, com menos de 35 anos, que se destacaram pelos projetos que estão a desenvolver na área das ciências da saúde e do ambiente e que serão revelados durante a cerimónia.

Além da revelação destes projetos e das cientistas que os prosseguem, o evento contará com um debate com o tema Science Forward: Mulheres na Ciência aborda questões como a paridade de género nos núcleos de investigação e a presença - ainda pouco expressiva - de mulheres nos altos cargos das instituições científicas.

A discussão, que será moderada por Miriam Alves, conta com os seguintes nomes no painel:  

Mónica Bettencourt-Dias, Diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência, é uma reconhecida investigadora na área de regulação do ciclo celular, trabalho que lhe valeu diversos reconhecimentos: Prémio Pfizer, o Prémio Keith Porter da Sociedade Americana de Biologia Celular e o Prémio Eppendorf Young European Investigator.

Cláudia Pereira, Investigadora Auxiliar na Faculdade de Medicina e no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi uma das vencedoras em 2004 das Medalhas de Honra para as Mulheres na Ciência e integra atualmente o júri do prémio.

José Vítor Malheiros é consultor de Comunicação de Ciência. Desenvolve predominantemente a sua atividade em Universidades, Institutos de Investigação e na Administração Pública e é consultor permanente da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Foi jornalista durante a maior parte da sua vida profissional, tendo-se dedicado às áreas da Ciência, Tecnologia, Educação, Saúde e Ambiente. É docente convidado do mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências da Universidade de Lisboa. 

Mais do que decifrar o passado, esta reflexão procura lançar pistas sobre o caminho que ainda falta percorrer a bem da inclusão, da representatividade e da atração de jovens talentos para as áreas das ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

 

22 de março
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promove amanhã, dia 22 de março, a 33ª...

O tema central da sessão incidirá sobre os principais avanços e projetos relativos à Eficiência na Cadeia de Abastecimento, destacando as questões regulamentares e uma análise a case studies na área da saúde.

Além disso, será também analisado o potencial do programa europeu Lean & Green, representado no nosso país pela GS1 Portugal. Nesta sessão, serão ainda partilhadas ideias sobre como a cadeia de abastecimento, ao nível da saúde, se poderá descarbonizar e tornar mais sustentável, tendo em conta a agenda da indústria.

Por fim, haverá ainda uma apresentação dos próximos eventos da GS1 Portugal no setor.

A participação é gratuita, devendo os interessados inscrever-se através do envio de e-mail para [email protected], manifestando o seu interesse.

 

Ranking “Fast Company”
A GSK acaba de ser reconhecida como a empresa mais inovadora da Indústria Farmacêutica (IF) e lidera a categoria “Medicamentos...

“Esta distinção só vem reforçar o nosso compromisso de continuar a investir no conhecimento científico do sistema imunitário, na genética humana e em tecnologia avançada, para trazer inovação que permita prevenir e tratar doenças com Vacinas e Medicamentos e, dessa forma, ter um impacto na saúde pública em larga escala. Para isso, continuamos a unir ciência, talento e tecnologia, para juntos, vencermos as doenças”, explica Maurizio Borgatta, Diretor-Geral da GSK em Portugal.

A grande conquista que impulsionou esta distinção foi a a primeira vacina RTS, S ('R' - central repeat region of Plasmodium (P.) falciparum circumsporozoite protein (CSP); 'T' - T-cell epitopes of the CSP; 'S' - hepatitis B surface antigen (HBsAg)) contra a malária, a única vacina no mundo que existe contra a doença e contra um parasita. Em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso alargado da vacina da GSK em crianças de regiões com transmissão de malária moderada a elevada. A vacina reflete mais de 35 anos de investigação contra a malária e mostrou ser 70% eficaz na redução da malária grave e hospitalização de crianças. Até ao momento, a GSK já enviou mais de 4 milhões de doses desta vacina para um programa piloto – com cerca de 2,7 milhões de doses já administradas – e fornecerá até 15 milhões de doses.

 

22 e 24 de março
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) vai promover duas sessões com grupos de apoio para doentes com Leucemias e...

O objetivo da APCL com a criação dos grupos de apoio é dar aos doentes a possibilidade de partilha de experiências entre pares, num local seguro e moderado por uma profissional de psicologia.

O Grupo de Apoio a doentes com Leucemias e Linfomas reúne-se no dia 22 de março e é coordenado pela psicóloga Sara Teixeira. Já o Grupo de Apoio a doentes com Mieloma Múltiplo realiza a sessão online no dia 24 de março e é moderado pela psicóloga Andreia Cardoso.

As inscrições devem ser enviadas para [email protected] e as vagas são limitadas.

O diagnóstico de doença neoplásica é sempre causador de grande angústia. É muito importante compreender esta doença e discutir a situação com o médico assistente e enfermeiros, esclarecendo as dúvidas que vão surgindo. Os grupos de apoio, ou associações como a APCL, que incluem doentes, familiares e profissionais de saúde são muito importantes para ajudar o doente e até mesmo os cuidadores a lidar com todos os sentimentos negativos e preocupações que um diagnóstico de doença oncológica acarreta.

Para mais informações pode consultar a página da APCL aqui.

 

Programa Coisas Boas
A Médis, em parceria com a Fundação e a Clínica Médis, acaba de lançar o Programa Coisas Boas com o intuito de apoiar e ajudar...

Esta é uma forma de a Médis capacitar quem não tem estes recursos, tornando assim a experiência da maternidade um momento especial, com os cuidados e apoios que todas as Mães e bebés merecem.

Este apoio é concedido por parte da marca desde o momento de entrada das mães nas residências da Ajuda de Mãe até ao final do primeiro ano de vida do bebé. Assim, durante este período, as mães abrangidas pelo Programa terão acesso gratuito a serviços da Médis, tais como o Programa Bebé Médis – um programa que disponibiliza apoio clínico e emocional às jovens mães, assim como apoio administrativo e burocrático, que  tem, também, como objetivo apoiar o planeamento, promover a gravidez saudável e uma maternidade e paternidade tranquilas - , e o Médico Online, através do qual as recém-mamãs podem ter acesso a consultas totalmente gratuitas, tanto de medicina geral e familiar como de pediatria, sem necessitarem de sair de casa ou de se deslocarem ao hospital.

Por outro lado, podem contar com a Linha Médis, através da qual mãe e bebé têm acesso a uma equipa de enfermagem com quem podem esclarecer as suas dúvidas clínicas, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Este programa disponibiliza ainda um Check-up dentário e voucher de 20 euros para uma consulta, tanto para as mães como para os bebés, que devem ter a sua primeira consulta no dentista assim que nasce o primeiro dente.

Mais do que um simples Programa, esta é uma iniciativa que vai permitir que as mães em risco possam ter um acompanhamento único, personalizado e profissional, ampliando a oferta do robusto serviço já existente da Médis.

“Com este programa, dirigido a famílias que necessitam de ajuda, a Médis pretende proporcionar uma experiência de maternidade positiva, desde o momento da gestação até ao primeiro ano de vida do bebé. Através de uma rede de apoio clínico e emocional, queremos contribuir para que este seja um período tranquilo e saudável.” menciona Teresa Thöbe, Responsável de Marca e Comunicação Externa do Grupo Ageas Portugal.

A Associação Ajuda de Mãe refere que “o Programa Coisas Boas é uma grande ajuda para as Mães e bebés que a Ajuda de Mãe acolhe. Esta iniciativa vai permitir a estas mães terem melhores ferramentas e um melhor acompanhamento durante a gravidez e no primeiro ano de vida dos bebés, com vista a uma autonomia futura.”

Adicionalmente, a Fundação Ageas vai fazer um donativo até ao limite de 5.000€. Para tal, irá haver uma iniciativa nas redes sociais das entidades do Grupo Ageas Portugal, em que 1 like / 1 partilha corresponde ao donativo de 1€ a favor da Ajuda de Mãe.

Previsão da Freedom Finance
A Freedom Finance, especialista financeiro dedicado ao mercado da bolsa de valores, divulgou a última análise à indústria e...

Maxim Manturov, Head of Investment Advice da Freedom Finance Europe, antecipa a manutenção desta tendência associada à consciência sobre os benefícios da e-health, prevendo a especialista, que impulsione o crescimento do mercado a uma taxa anual composta de 16,1% entre 2022-2027 com receitas de 61 mil milhões de dólares em 2022: a China será o maior mercado e-health em 2022 com 18 mil milhões de dólares em receitas, seguida pelos EUA com 10,8 mil milhões de dólares em receitas.

 Os motores de crescimento do mercado de e-health estão centrados na tecnologia Internet das Coisas (IoT) e na inovação tecnológica, na preferência crescente pela tecnologia móvel e Internet, e na crescente procura de gestão da saúde. Além das tecnologias de monitorização para a identificação e acompanhamento de pacientes com doença coronavírus confirmada ou suspeita ou com diferentes níveis de risco de infeção por COVID-19 – que pode ajudar a mitigar a propagação - espera-se que perturbações do estilo de vida, tais como hipertensão e diabetes, aumentem durante este período e contribuam para a crescente sensibilização das pessoas para a e-health e a aceitação crescente entre os profissionais de saúde, juntamente com provas da eficácia desta tecnologia, impulsionando o crescimento desta indústria.

Nos últimos anos, o número de aplicações, via Internet, do setor de cuidados de saúde tem aumentado exponencialmente. Utilizando a Internet, os profissionais de saúde podem fornecer informações médicas aos consumidores de forma mais conveniente e em menos tempo. Os avanços tecnológicos e inovações em registos de e-health (EHR) estão a impulsionar a adoção destas soluções, contribuindo assim para o crescimento do mercado, alerta a especialista. E à medida que os fornecedores criam, cada vez mais, registos de e-health com sistemas mais seguros e inteligentes para aumentar a acessibilidade e recorrendo à integração da inteligência artificial (IA) e machine learning, o processo é simplificado.

Paralelamente, a Freedom Finance espera que exista um aumento do envolvimento dos pacientes através do crescimento do número de serviços em si centrados, o que permite projetar o crescimento do mercado. Além disso, a especialista alerta que o aumento das atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) para acelerar a interoperabilidade e a integração dos registos de e-health para melhorar a acessibilidade dos dados para os prestadores de cuidados de saúde, virá dar, por si, um novo impulso ao crescimento da indústria e-health, a nível global.

Dia Mundial da Saúde Oral
A 20 de março comemora-se o Dia Mundial da Saúde Oral, uma iniciativa da World Dental Federation, co

1. É normal perder dentes com a idade?

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a perda de dentes não é uma consequência natural da idade. Natural da idade é existir desgaste dentário, devido à mastigação e hábitos funcionais e parafuncionais. A perda dentária poderá acontecer na sequência de um trauma, doença periodontal ou cárie. Mas cada vez mais, a medicina dentária caminha no sentido da prevenção para evitar o tratamento.

2. Os dentes do siso podem provocar apinhamento dentário?

Os chamados de “dentes do siso” correspondem aos terceiros molares, sendo os últimos dentes a aparecer. Estes dentes ocupam o espaço remanescente na arcada dentária, mas não está provado que o seu aparecimento provoca apinhamento dentário. Por alterações à erupção dentária, o alinhamento dentário poderá ser o alinhamento natural dos dentes na arcada. Hábitos parafuncionais poderão provocar apinhamento dentário e a extração dos dentes do siso não fará com que os dentes se voltem a alinhar.

3. É normal ter cáries?

A cárie dentária é uma doença infeciosa, causada por bactérias. Os dentes não nascem com cárie, mas, assim que estão em contacto com a cavidade oral, poderão desenvolver cárie. Devido às alterações no padrão alimentar da sociedade atual, de uma alimentação dura para uma alimentação processada, mole e “pegajosa”, a prevalência de cárie dentária continua a ser alta. As cáries nos dentes “de leite” também devem ser tratadas, para não causarem dor.

4. Devemos lavar os dentes a seguir a cada refeição?

Não, devemos aguardar cerca de 30 minutos após as refeições. Quando comemos, o pH da boca sofre alterações. Mas a saliva tem um poder anti-sético contra algumas bactérias que ajuda a equilibrar os dentes e gengivas, aumentando o pH da boca.

A escovagem dentária deve ser realizada no mínimo 2 vezes por dia, durante 2 minutos. E a escova dentária deve ser substituída a cada 3 meses. O “encurvamento” das cerdas da escova indicam a necessidade de substituição da escova.

5. Devemos ir ao Médico Dentista apenas quando temos um problema?

Não. Deve-se ir ao Médico Dentista, pelo menos, duas vezes por ano, à exceção de pacientes com elevado risco para as doenças orais. O risco e consequente frequência de necessidade de acompanhamento deve ser avaliado pelo Médico Dentista e Higienista Oral. As consultas de

check-up deverão ser consideradas como consultas de prevenção e reeducação, contudo, são frequentemente adiadas, pelo que estão frequentemente associadas a tratamento.

6. Sempre que temos dor de dentes devemos tomar antibióticos?

Nem todas as dores de dentes requerem a toma de antibióticos. Numa situação de dor de dentes por cárie, o tratamento indicado é a remoção de cárie ou numa situação mais avançada, o tratamento endodôntico do dente (desvitalização).

7. É doloroso colocar implantes?

Não. A cirurgia para colocação de implantes é um procedimento realizado com anestesia local e, por isso, é um procedimento seguro e indolor e com os riscos associados semelhantes a qualquer outro ato clínico cirúrgico. A cirurgia para colocação de implantes poderá ser simples ou complexa, conforme cada caso.

8. O branqueamento dentário estraga os dentes?

O branqueamento dentário não provoca qualquer alteração na estrutura dentária, pelo que não fragiliza ou desgasta os tecidos que compõe o dente. A hipersensibilidade dentária pode acontecer durante o tratamento, que termina após a interrupção do branqueamento. Existem 3 formas de fazer branqueamento dentário: interno, externo em consultório e externo em gabinete. Deve-se ter, ainda, atenção às pastas dentífricas branqueadoras que podem provocar abrasão do esmalte dentário.

9. O mau hálito vem sempre da boca?

Não. A sensação de mau hálito tem o nome de halitose e pode ter origem oral ou gástrica. A produção de gases orais deriva da fermentação de restos alimentares, que libertam enxofre. A língua é o local onde se dá o maior depósito de bactérias orais pelo que, em caso de halitose, a sua higiene é recomendada.

10.  A gravidez prejudica os dentes?

A gravidez não prejudica os dentes da grávida nem provoca alterações na estrutura do esmalte. Durante a gravidez, poderá existir gengivite, chamada de “gengivite gravídica”. Caso necessite de anestesia local e de realizar radiografias intraorais, não se preocupe porque são seguras, sendo a sua realização ponderada e com base na sua necessidade de urgência.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto “Escovar na Escola”
As escolas do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo vão, mais uma vez, receber 100 mil kits de higiene oral para distribuir pelos...

De acordo com a DGS, podem concorrer a este projeto todas as instituições escolares da rede pública, privada e social. Basta que apresentem um projeto de promoção da saúde oral que inclua a escovagem diária dos dentes, realizada em ambiente escolar, e em parceria com unidades de saúde do SNS (equipas de saúde oral e/ou saúde escolar).

Ao abrigo do projeto, que promove a escovagem dos dentes nos jardins-de-infância e nas escolas, já foram disponibilizados mais de um milhão de kits, segundo o balanço da autoridade de saúde.

Ainda no âmbito do Projeto SOBE+, está disponível, em formato digital, o livro “O meu espelho da saúde oral”, da autoria de Miguel Lopes Oliveira. O livro, disponível em SOBE+ e também nas bibliotecas da Rede de Bibliotecas Escolares, convida a uma autoavaliação da sua saúde oral, dando ainda a conhecer as doenças orais e as suas consequências e apresentando propostas de boas práticas em saúde. 

O Projeto SOBE+, desenvolvido em parceria pela DGS, Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027), tem disponibilizado às bibliotecas da RBE vários materiais lúdico-pedagógicos (livros, filmes, jogos, músicas e outros). 

 

 

 

 

 

Mário Hilário é o novo Presidente da Direção para o biénio 22/23
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET) elegeu, no passado dia 14 de março, os...

Criada em 2018, a APIFVET representa a indústria farmacêutica de medicamentos veterinários em Portugal e tem como propósitos ser uma voz autónoma e interventiva em todas as áreas relacionadas com o medicamento veterinário, promover a melhoria da regulamentação própria do setor, contribuir para a sensibilização das boas práticas do mercado, e promover o diálogo permanente com a Tutela, tendo sempre como denominador comum os superiores interesses do setor agroalimentar e em particular do bem-estar animal.

Mário Hilário afirma que, nos próximos dois anos, o lema principal da APIFVET continuará a ser “a defesa dos interesses dos Associados da APIFVET”. Ciente da importância da indústria farmacêutica no bem-estar e produção animal, o novo Presidente da Direção acrescenta que pretende “continuar a fomentar o diálogo aberto com as Autoridades de Saúde, nomeadamente a Direção-Geral de Agricultura e Veterinária, que regulamenta o setor do medicamento veterinário”. Além disso, será mantido o contacto com as Ordens Profissionais, nomeadamente a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV), e com todas as Associações e Federações ligadas ao setor agroalimentar e bem-estar animal, que são os principais interlocutores da Associação na defesa dos mesmos.

 

A partir de hoje
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza, a partir de hoje, uma consulta para acompanhamento de jovens e crianças...

Esta consulta tem como missão acolher, focando a perspetiva sanitária, crianças e jovens oriundas da Ucrânia requerentes de proteção temporária em Portugal.

A população que aqui chega é referenciada através de uma linha de atendimento, pelo 967 059 865. De acordo com o CHULC, é uma triagem para determinar o agendamento da consulta.

A consulta vai funcionar todos os dias úteis, em gabinete próprio do edifício das Consultas Externas, sendo garantido serviço de tradução. A triagem realiza-se no período da manhã e as consultas são agendadas para a tarde do mesmo dia.

Após uma primeira observação clínica, os utentes de origem ucraniana são encaminhados para tratamento ou consultas de seguimento específicos, de acordo com as suas necessidades.

Recorda-se que aos cidadãos oriundos da Ucrânia requerentes de proteção temporária e membros da sua família será atribuído automaticamente um número de utente, que dará o direito de acesso universal ao SNS nas mesmas condições que os cidadãos nacionais, beneficiando, nomeadamente, da prestação de cuidados no âmbito dos programas de saúde materno-infantil, atualização das vacinas segundo o Plano Nacional de Vacinação, agendamento de vacinação para Covid-19, cuidados hospitalares e demais programas de saúde em vigor.

 

Estudo
Estudo teve como objetivo resumir as três grandes estruturas mentais segundo a teoria da psicanalítica: neurose, psicose e...

Um estudo recente concluiu que pacientes diagnosticados com depressão severa apresentam traços de perversão, no uso de manipulação através da autovitimização na tentativa de dominação do outro.

O estudo tem como autores a neuropsicóloga brasileira Roselene Espírito Santo Wagner e o português Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, doutorado em neurociências e teve como objetivo resumir as três grandes estruturas mentais da psicanálise: neurose, psicose e perversão.  

De acordo com os autores, para a realização do estudo foi necessário articular o funcionamento dos três fatores aos devidos mecanismos de defesa do paciente em questão.

A paciente que participou do estudo, que teve sua identidade preservada, apresenta um quadro definido como “neurótica histérica com diagnóstico de depressão, que usa de traços da perversão para dominação pela manipulação, através de mecanismo de defesa de vitimização e culpa”.

A paciente que colaborou com o estudo tem 35 anos relatou baixa autoestima, problemas com falta de atenção e memória, desesperança, irritabilidade, pensamentos suicidas e outros sintomas. Após o diagnóstico de depressão severa, ela faz acompanhamento psiquiátrico e uso de medicamentos.

A partir do acompanhamento foi possível concluir que ela relatava uma vida feliz no passado, felicidade ligada ao casamento que tinha. Apesar de trabalhar, ela também não se sente realizada, nem bem-sucedida.

“Migrou sua dependência e carência do ex-marido para uma amiga mais velha por quem ela nutre uma dependência emocional. Reconhece que prefere viver de migalhas emocionais, mas sem ter esforço”, diz o estudo.

O estudo também mostrou que o comportamento da paciente proporcionava ganhos imediatos e primários com perdas secundárias a médio e longo prazo e que ela se colocava em “uma posição infantilizada, que se mantém no gozo pela negação e projeção.”

Para os especialistas, o quadro da paciente a impede de tomar decisões, se mantendo no sofrimento por não ter coragem de enfrentar a dor, pois esta emoção negativa têm também uma dimensão curativa; sendo essa evitação a causa dos seus sintomas histéricos. Diante disso, o estudo mostrou que a paciente traz uma estrutura mental neurótica, que usa como mecanismo de defesa o recalque e a repressão, o que acaba impedindo a consciência de suas próprias fragilidades.

 

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