3.ª Reunião Anual do NEDRESP realiza-se nos dias 01 e 02 de abril na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo
A 3.ª Reunião Anual do Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias (NEDRESP), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI)...

Subordinada ao tema “O Pulmão nas Doenças Sistémicas”, segundo o coordenador do NEDRESP, Pedro Leuschner, esta reunião pretende apoiar a divulgação científica e a formação do domínio respiratório para a comunidade da Medicina Interna. “É também essencial para a dinamização de um fórum sobre a saúde e as doenças respiratórias, em que a participação dos internistas e dos internos de Medicina Interna reflita devidamente o seu papel central nos cuidados aos doentes deste foro”, acrescenta.

Segundo o programa da 3.ª Reunião Anual do NEDRESP, o primeiro dia desta iniciativa será marcado pela realização de vários cursos.

No segundo dia serão debatidos os temas “Obesidade e doença pulmonar”, “Nova era no tratamento da Doença Pulmonar Intersticial Fibrosante Progressiva”, “Imunodeficiências”, “Doenças granulomatosas não infeciosas”, entre outros. No final do evento, serão anunciados os três finalistas dos trabalhos e, posteriormente, o vencedor.

Relativamente aos principais critérios na escolha dos temas que fazem parte do programa científico, Pedro Leuschner afirma que “o internista pode e deve envolver-se cada vez mais nos cuidados de saúde respiratórios”, apontando que “tal como com a medicação, cuidados de saúde coexistentes podem competir entre si, se não forem devidamente coordenados. O caminho para a desfragmentação dos cuidados de saúde passa por aproximar as especialidades, mas também por reforçar a competência das especialidades generalistas, reduzindo a sua dependência das subespecialidades.”

Para o coordenador do núcleo de estudos “ao colocar o foco no envolvimento pulmonar por doenças sistémicas, pretende-se fazer sobressair a interdependência entre o sistema respiratório e os demais. Pretende-se também sensibilizar os internistas para o reconhecimento precoce da expressão pulmonar das doenças e para as inovações terapêuticas existentes.”

Pedro Leuschner convida todos a participarem na reunião, tanto pela pertinência dos temas abordados nos cursos de formação e nas mesas de discussão, como pela promoção de um ambiente favorável ao debate e à partilha de experiências.

Ainda devido à atual situação pandémica, a reunião será realizada em formato híbrido de forma a possibilitar e garantir a segurança dos participantes.

Para mais informações, consulte aqui: https://www.spmi.pt/3a-reuniao-anual-do-nedresp/

 

Impacto na qualidade de vida
A importância de uma boa saúde oral não deve ser subestimada e o Dia Mundial da Saúde Oral, comemorado anualmente a 20 de março...

Além disso, a nível emocional, um sorriso branco, bonito e saudável também tem impacto na autoestima e confiança das pessoas diariamente. E um sorriso que reflete confiança vale a pena ser celebrado todos os dias.

Boca, um espelho da nossa saúde

A nossa boca é “a porta de entrada do corpo” e “o espelho da saúde” e o seu cuidado é decisivo para a saúde em geral. Vários estudos mostram uma forte ligação entre a má saúde oral e doenças crónicas, como diabetes, doenças cardíacas e os AVC’s - acidentes vasculares cerebrais. A nível mundial, cerca de três mil milhões e meio de pessoas sofrem de doenças orais, como cáries ou gengivite, mas muitas dessas doenças podem ser prevenidas através de bons hábitos de higiene e cuidado oral. Tal como acontece com muitos dos principais problemas de saúde, a prevenção, a deteção precoce e o tratamento, são importantes para impedir quaisquer efeitos negativos no resto do corpo.

Em 2021, a Organização Mundial da Saúde recomendou que manter uma boca saudável pode reduzir as probabilidades de desenvolver problemas de saúde mais amplos. Destacando que prevenir doenças orais é fundamental para manter uma boa saúde, através de check-ups odontológicos regulares e uma boa escovagem dos dentes. Motivos para manter uma higiene oral perfeita diariamente.

Aumentar a autoconfiança

O sorriso é um dos primeiros impactos que as pessoas têm umas das outras. Um sorriso brilhante e saudável pode deixar uma boa impressão ao longo do tempo. Nesse sentido, ter um sorriso branco, bonito e saudável, pode ter um grande efeito na confiança e na autoestima.

De facto, alguns estudos mostram que ter uma boca saudável pode ajudar as pessoas a sentirem-se mais confiantes. Além disso, a confiança faz com que sorriam com mais frequência, o que desencadeia endorfinas, a hormona da felicidade!

A saúde oral pode afetar todos os aspetos da sua vida porque está ligada ao bem-estar geral, quer seja ele emocional, social, mental e/ou físico.

Balança de dois anos de pandemia
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) cumpre, amanhã, dia 19 de março, dois anos de combate à COVID-19, uma data...

“O balanço dos últimos dois anos revela que as urgências do HFF e os internamentos de doentes COVID-19 em Enfermaria atingiram em alguns momentos, inequivocamente, máximos de toda a região de Lisboa e Vale do Tejo”, afirma Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do HFF.  

 A 26 de janeiro de 2021, com 385 doentes COVID-19 internados em enfermaria – uma taxa de esforço COVID-19 de 62% do total de camas disponíveis do hospital – registou-se o pico histórico de assistência do HFF à pandemia e, entre 14 e 16 de fevereiro desse ano foi atingido o máximo histórico de 42 doentes COVID-19 internados nas unidades de cuidados intensivos COVID-19 do HFF.  

 Nos últimos dois anos, o HFF realizou 78.624 atendimentos no Serviço de Urgência – Área dedicada a doentes respiratórios, 6.039 internamentos de doentes em enfermarias dedicadas à COVID-19, e 644 internamentos em Cuidados Intensivos. Foram ainda realizados 192.466 mil testes para detetar SARS-CoV-2 (PCR e AG), cuja taxa de positividade foi de 10,2%. 

Para combater a pandemia, o HFF reforçou o parque de equipamentos de diagnóstico e apoio ao tratamento da COVID-19, num investimento que ascende a 4 milhões de euros, e dos quais se destacam, entre outros, o aumento de ventiladores invasivos e não-invasivos, monitores multiparamétricos, sistemas de infusão, sistemas de endoscopia, um TAC de última geração e dois equipamentos de RX.  

Ao nível do reforço das infraestruturas hospitalares para o combate à pandemia, o HFF, com o apoio das Câmaras Municipais de Sintra e Amadora, investiu mais de 2,6 milhões de euros, para aumentar o seu nível de assistência à população. Em tempo recorde, o HFF construiu um novo serviço de urgência dedicado a doentes respiratórios e uma nova unidade de cuidados intensivos, estando neste momento em fase de finalização da requalificação da urgência pediátrica (COVID) e unidade de cuidados intensivos pediátrica. Destaca-se ainda a criação de uma nova área para a Farmácia de Ambulatório e o reforço da rede e tanques de oxigénio medicinal.  

“A realidade vivida nos últimos dois anos foi o maior desafio que o HFF enfrentou nos seus 26 anos de história. Só a resiliência e o empenho dos seus profissionais, aliados a uma resposta flexível a nível da utilização dos espaços e da gestão dos recursos humanos, permitiram ultrapassar os desafios colocados, vaga após vaga, pela COVID-19”, diz Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do HFF.   

Para assinalar esta data simbólica, o HFF vai divulgar um vídeo que recorda as memórias fotográficas dos últimos dois anos, no Núcleo Expositivo localizado no átrio da unidade hospitalar. 

 

Consciencializar acerca do impacto que o Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) associou-se a uma campanha transfronteiriça #CuidedoMaisImportante que envolve...

Esta campanha visa consciencializar acerca do impacto que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem nas nossas sociedades, formas de prevenção, rápida identificação de sinais e sintomas de AVC e, também, formas de superação.

Menos de 20% dos doentes com AVC recorre aos hospitais através da Via Verde do AVC, e consequentemente, conseguem chegar a tempo de usufruir de tratamento de revascularização eficaz. É por isso fundamental continuar a apostar na divulgação dos sinais e sintomas de AVC e na importância das pessoas ligarem 112 para que, através da Via Verde do AVC possam ser corretamente socorridas e referenciadas para uma unidade hospitalar capaz de intervir nestes casos em que o tempo é crucial.

 

Como a homeopatia pode ajudar
Curiosamente, as diferentes estações do ano podem provocar alterações no nosso organismo.

As alergias primaveris são um problema cada vez mais frequente nas crianças, mas também nos adultos. Riniteconjuntiviteasma e urticária são as manifestações alérgicas mais comuns na primavera, sendo os principais sintomas:

  • Prurido ocular, lacrimejo, olhos vermelhos;
  • Congestão nasal, espirros, rinorreia, prurido nasal, faríngeo, palato e canal auditivo;
  • Prurido cutâneo, exantema, aparecimento ou exacerbação do eczema;
  • Tosse e dificuldade respiratória.

Trata-se de uma resposta exagerada do sistema imunológico frente a um ou vários alergénios do ambiente, ácaros e, principalmente, pólenes. Em Portugal, devido ao clima, existem pólenes no ambiente o ano todo, sobretudo de fevereiro a outubro, com um pico máximo de abril a junho. Os principais pólenes implicados nos quadros alérgicos variam de região para região, sendo os mais frequentes, de um modo geral, algumas espécies de árvores, como a oliveira e o plátano, erváceas, como a parietária, plántago e artemísia e, sobretudo, o pólen de gramíneas, sendo este o principal responsável pelas alergias primaveris. É bastante comum haver sensibilização para mais do que uma espécie de pólen, inclusive a combinação de alergia a pólen e, concomitantemente, a ácaros ou fungos. Podem surgir em qualquer idade, embora sejam muito raras no recém-nascido, surgindo ao longo dos primeiros anos de vida.

Quando existe uma exposição ao alergénio, este é reconhecido por umas células presentes na pele e nas mucosas que, por sua vez, desencadeiam uma resposta com formação de anticorpos do tipo IgE. Estes anticorpos, quando se fixam aos mastócitos presentes em pele e mucosas, serão os responsáveis pela libertação de Histamina e outras substâncias inflamatórias que provocarão os sintomas alérgicos, sobretudo a nível de pele, mucosas e aparelho respiratório. Por vezes, os sintomas alérgicos podem ser confundidos com uma simples “constipação” ou um quadro de rinofaringite vírica, porém, a doença alérgica raramente se manifesta com febre e os sintomas não se prolongam no tempo ou são recidivantes.

De todas as manifestações alérgicas, a rinite é a mais prevalente, estimando-se que 30% dos portugueses sofram de rinite alérgica. A gravidade das manifestações está ligada ao grau de sensibilização alérgica e à concentração de pólen no ar e da sua exposição, no caso dos polínicos. Este processo inflamatório alérgico tem tendência a persistir e cronificar ao longo do tempo, com sintomas recorrentes, ou mesmo agravar-se, desenvolvendo asma.

diagnóstico de alergia ao pólen passa por uma história clínica detalhada, acerca do tipo de sintomas e os períodos de agravamento, uma exploração física completa e um rastreio de sensibilização alérgica através de testes cutâneos e/ou análises.

Podemos prevenir os sintomas alérgicos?

É impossível a evicção completa da exposição aos pólenes responsáveis pelos nossos sintomas alérgicos, mas podemos reduzir a exposição através de algumas medidas:

  • Consultar o boletim polínico semanal que divulga as previsões de quantidades de pólen nas diferentes regiões, evitando-se sair nos dias de maior concentração polínica;
  • Evitar estar ao ar livre nas primeiras horas da manhã, sobretudo nos dias de muito vento e sol, quando existe mais pólen, e arejar as divisões da casa na parte da tarde;
  • Ao chegar a casa, tomar banho, mudar de roupa e fazer lavagem nasal com soro fisiológico;
  • Optar por ir de carro ou de transporte público até à escola ou trabalho; ir de janelas fechadas e usar/substituir regularmente os filtros anti pólen do ar condicionado;
  • Usar óculos escuros para aliviar os sintomas oculares;
  • Evitar idas ao campo e atividades ao ar livre nos dias de maior concentração de pólen.

 

A importância da alimentação

Sendo a base deste problema um quadro inflamatório mediado pela libertação de histamina, faz sentido o consumo de alimentos ricos em vitaminas e minerais, com efeito anti-inflamatório e antioxidantes, evitando outros alimentos considerados "libertadores de histamina", os quais poderão contribuir negativamente no controlo dos sintomas alérgicos.

No que respeita aos alimentos que funcionam como "aliados", privilegiar o consumo de peixe azul, sementes de cânhamo, linhaça, kefir, leguminosas, levedura de cerveja, gérmen de trigo, cebola, alho, agrião, couve kale, gema de ovo, tomilho, algas clorella, espirulina, sementes de chia, bagas de goji, geleia real, açaí, gengibre e canela.

Por outro lado, é aconselhado evitar alimentos chamados “libertadores de histamina”, pró-inflamatórios, nomeadamente: açúcar, cacau, enchidos, fumados, enlatados/conservas, queijos curados, vinagre, citrinos, tomate, marisco, molhos com glutamato, entre outros.

Medicamentos para alívio de sintomas

Nos doentes alérgicos, sobretudo nas crianças, os medicamentos homeopáticos são uma excelente opção terapêutica, quer a nível da prevenção quer no controlo de sintomas nos períodos críticos. Também podem ser usados como complemento à medicação habitual, nomeadamente anti-histamínicos ou de outro género, uma vez que não há incompatibilidades. São seguros, eficazes e sem efeitos secundários de relevo.

  • Pulmo Histaminum 15CH: excelente medicamento que atua quer na prevenção como na fase aguda da doença; tem um efeito inibidor na libertação de histamina e de outros mediadores da cascata alérgica; pode ser tomado na forma de 5 grânulos duas vezes por dia a modo de prevenção desde a fase pré-polínica até junho; pode-se aumentar as tomas na fase mais crítica;
  • Allium cepa 9CH: indicado quando predomina um corrimento nasal claro e irritativo, espirros (estes sintomas pioram com o calor);
  • Apis mellífica 15CH: têm um efeito anti-inflamatório, alivia a sensação de “comichão” e ardor nos quadros de rinite e conjuntivite alérgica;
  • Euphrasia officinalis 9CH: conjuntivite com lacrimejo claro irritativo, olhos vermelhos com sensação de “areia” nos olhos;
  • Nux vómica 9CH: se predominar a obstrução nasal e os espirros “em salvas”.

A dosagem será de 5 grânulos por toma, com intervalos e frequência variáveis consoante a sintomatologia.

A Homeopatia para os sintomas alérgicos pode ser uma boa opção terapêutica para reequilibrar o organismo e para reduzir sua reação à exposição a esses agentes.

Torna-se fundamental fazer um diagnóstico correto e um controle adequado dos sintomas, pelo impacto tão importante na qualidade de vida dos pacientes polínicos ao longo destes meses do ano.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigadores e estudante de doutoramento da Ciências ULisboa e do cE3c participam na investigação
Um estudo - colaborativo e sem precedentes -, liderado por biólogos evolucionistas da Universidade de Toronto Mississauga, no...

No âmbito do projeto GLUE foram recolhidos e analisados dados por 287 cientistas, em 160 cidades, de 26 países, tendo como espécie amostrada, em cidades e áreas rurais próximas, a planta do trevo-branco (Trifolium repens).

Os investigadores recolheram mais de 110.000 amostras de trevo e sequenciaram mais de 2.500 genomas o que gerou um enorme conjunto de dados que será estudado nos próximos anos.

A espécie escolhida é uma das poucas presentes em quase todas as cidades da Terra, sendo para este efeito uma ferramenta fundamental para entender como os ambientes urbanos influenciam a evolução.

De Toronto a Tóquio, de Melbourne a Lisboa ou Almada, o trevo-branco está a evoluir em resposta direta às mudanças ambientais que ocorrem nestes ambientes.

Segundo os autores do artigo “Global urban environmental change drives adaptation in white clover”, com esta descoberta é possível começar a desenvolver estratégias para conservar melhor as espécies raras mesmo em ambiente urbano. A investigação também pode ajudar a entender melhor como evitar que pragas e doenças indesejadas se adaptem aos ambientes humanos.

“Os investigadores reconheceram a importância deste projeto. Nunca houve um estudo de campo de evolução a esta escala, ou um estudo global de como a urbanização influencia a evolução. Teria sido impossível fazer isso sem esta grande colaboração”, comenta Marc T. J. Johnson, coordenador da investigação.

Este trabalho é um exemplo de como a ciência é inclusiva: reúne investigadores de carreira, estudantes universitários de todos os níveis e de todos os continentes habitados do mundo. Os cientistas da Faculdade e do cE3c envolvidos no GLUE representam também a diversidade que este projeto procurava. Da equipa fazem parte os professores Octávio Paulo e Cristina Branquinho; o investigador Pedro Pinho e a aluna do programa doutoral em Biodiversidade, Genética e Evolução, Filipa Grilo.

Trevo-branco produz cianeto de hidrogénio como mecanismo de defesa contra herbívoros para aumentar a sua tolerância ao stress hídrico

O projeto GLUE ilustra como as condições ambientais nas cidades tendem a ser mais semelhantes entre si do que com os habitats rurais próximos - um efeito conhecido de homogeneização da biodiversidade causada pela urbanização. O centro de Toronto é mais comparável ao centro de Lisboa em muitos aspetos do que às terras agrícolas e florestais circundantes.

Os investigadores observaram a adaptação do trevo-branco à urbanização de forma global, e identificaram a base genética dessa adaptação e os fatores ambientais associados.

O trevo-branco produz cianeto de hidrogénio como mecanismo de defesa contra herbívoros para aumentar a sua tolerância ao stress hídrico; e adapta-se de maneira diferente, consoante a sua localização ocorre nas cidades ou nas zonas rurais.

O trevo que cresce nas cidades normalmente produz menos composto, do que o trevo que cresce nas áreas rurais vizinhas. Essa descoberta foi comprovada para as cidades amostradas em diferentes climas, e as implicações vão muito para além desta espécie.

Espaço de referência em Nefrologia na zona Centro
A DaVita Portugal vai realizar uma cerimónia de comemoração dos 40 anos da Eurodial - Centro De Nefrologia e Diálise de Leiria ...

“Apesar da clínica de Leiria fazer parte do Grupo DaVita apenas desde 2013, a verdade é que este espaço de referência nefrológico na zona Centro conta já com uma história de 40 anos, enquanto Eurodial. Não podemos deixar passar esta data em branco e aproveitamos o facto para festejar e para estarmos juntos presencialmente, algo que, por conta da pandemia, já não fazíamos há algum tempo”, afirma Paulo Dinis, diretor-geral da DaVita Portugal.

Equipada com tecnologia inovadora, a clínica de Leiria conta com 54 postos de tratamento e capacidade para dar assistência a um total de 324 doentes por semana.

A doença renal crónica é provocada pela deterioração lenta e irreversível da função renal. Como consequência, existe retenção no sangue de substâncias que normalmente seriam excretadas pelo rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Nas fases mais avançadas as pessoas com esta doença necessitam de realizar regularmente um tratamento de substituição da função renal que poderá ser a hemodiálise, a diálise peritoneal ou o transplante renal.

 

Menor risco de internamento e morte
A farmacêutica norte-americana Moderna solicitou à Food and Drug Administration (FDA), o órgão regulador dos EUA, que...

O pedido da Moderna é mais amplo do que o feito, na passada terça-feira, pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pelo seu parceiro alemão BioNTech, que pediu à FDA que aprovasse uma segunda dose de reforço da vacina, mas apenas para adultos com 65 anos ou mais.

Em comunicado, a Moderna explicou que a sua petição abrange todos os adultos por acreditar que as autoridades de saúde dos EUA, como o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), devem ter "flexibilidade" para decidir com os médicos de família quem deve obter uma segunda dose de reforço.

A FDA autorizou a primeira dose de reforço das vacinas Moderna e Pfizer/BioNTech em novembro passado, concluindo que a eficácia das duas primeiras doses é reduzida ao longo do tempo e que é necessário autorizar uma injeção de reforço para minimizar internamentos e mortes.

A Moderna e a Pfizer/BioNTech argumentam agora que uma segunda dose de reforço permitiria que a imunidade ao vírus fosse novamente melhorada.

Nas suas petições à FDA, ambas as empresas aludiram aos dados recolhidos em Israel, que foram pioneiros na distribuição da segunda dose de reforço.

 

Nos EUA
A Pfizer e a BioNTech anunciaram terça-feira que pediram à Food and Drug Administration (FDA) que autorizasse uma dose...

O pedido baseia-se em dados de Israel analisados quando a variante Ómicron circulava amplamente, afirmaram as empresas em comunicado.

Estes dados mostram, de acordo com a Pfizer e a BioNTech, que "uma dose adicional de da vacina do RNA mensageiro aumenta a imunogenicidade" (a capacidade de provocar uma resposta imune) "e reduz as taxas de infeções confirmadas e doenças graves".

Por conseguinte, as empresas solicitaram uma autorização de utilização de emergência junto da FDA.

 

Protocolo estratégico na área da Biotecnologia
A Amyris, empresa americana na área da biotecnologia, é o membro mais recente do Clube de Empresas do MBA Executivo da Católica...

 “A entrada da Amyris no Clube de Empresas do MBA Executivo reforça a estratégia de internacionalização da escola, oferecendo uma importante oportunidade de exposição dos nossos alunos à realidade internacional desta empresa e desta indústria,” salienta Rui Sousa, diretor da Católica Porto Business School, acrescentando “esperamos agora que a Amyris nos desafie e desafie os nossos alunos do MBA com case studies e diferentes iniciativas multidisciplinares.” 

John Melo, CEO da Amyris, reforça a aliança, afirmando que este protocolo “é uma oportunidade importante de interligação com a academia e de criação de sinergias. A Amyris está ansiosa por desafiar os estudantes do MBA Executivo e por conhecer as suas respostas a esses desafios.”  

O Clube de Empresas do MBA Executivo da CPBS é composto no total por 22 empresas que se disponibilizam para acolher projetos de investigação, visitas de estudo, seminários, iniciativas para o desenvolvimento de casos de estudo, apresentação de projetos ou problemas para trabalhos a desenvolver pelos alunos, assim como a participação em seminários e em dinâmicas com os alunos do MBA Executivo, através dos seus CEOs/Diretores de empresas. As iniciativas ao abrigo deste protocolo são várias, colocando as empresas e a universidade em contacto estreito, ao mesmo tempo que se estabelecem importantes contributos para o desenvolvimento da missão de ambas as entidades.  

Isabel Braga da Cruz, presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, destacou que “este protocolo reforça a ligação da Católica e da Amyris, uma ligação já muito profícua nas áreas da Biotecnologia e que agora se estende à nossa Business School. É um enorme orgulho promover estas sinergias que nos desafiam a aumentar os nossos padrões de internacionalização e ligação às empresas.” 

A ligação da Amyris com a Universidade Católica Portuguesa estreita-se, desta forma, com a afirmação de mais uma parceria. De recordar que o projeto Alchemy, projeto que visa a promoção da transferência de tecnologia e que tem como objetivo traduzir-se num crescimento de competitividade das empresas na área da bioeconomia, resulta de uma parceria estratégica entre a instituição e a Amyris. De salientar ainda que este projeto de investigação se materializa num centro de competências de excelência em biotecnologia, promovendo Portugal na linha da frente nas áreas da bioeconomia e economia circular. 

 

Opinião
Celebra-se hoje, dia 18 de março, o dia mundial do sono sob o tema “sono de qualidade, mente sã, mun

Infelizmente, a maioria das pessoas ainda não vê o sono como um dos pilares essenciais para um estilo de vida saudável, como a alimentação e o exercício.

Neste sentido, no dia mundial do sono, é importante relembrar que manter horários regulares de sono, de encontro às necessidades individuais de cada um

(uma média de oito horas no adulto), garantindo um ambiente adequado para o sono no quarto (calmo, escuro, silencioso), mas também com boas rotinas de sono nas horas que antecedem a noite (como evitar dispositivos eletrónicos) são medidas essenciais a uma boa higiene de sono.

Existem também alguns sinais de que o sono não é de qualidade e que devem levar a pessoa a procurar ajuda médica:

  • Dizem-me que ressono muito ou que paro de respirar durante a noite
  • Tenho dificuldade em adormecer ou em manter o sono ou acordo muitas vezes durante a noite
  • Acordo cansado e ando sonolento durante o dia
  • Tenho dificuldades em concentrar-me durante o dia
  • Não estou satisfeito com a qualidade do meu sono, sinto que não é reparador

Dormir mal pode significar que temos uma insónia e não conseguimos iniciar ou manter o sono. Mas pode também querer dizer que temos um distúrbio respiratório do sono que nos perturba a qualidade do sono, com impacto no nosso dia-a-dia. Este é o caso da apneia do sono, que consiste em vários episódios repetitivos de colapso da via aérea superior com graves consequências para a saúde, sendo mais frequente em homens ou mulheres após a menopausa e pessoas com excesso de peso. Entre os principais riscos da apneia do sono destacam-se a sonolência excessiva em atividades mais monótonas (e, em casos mais graves, na condução ou no trabalho), o risco de enfarte agudo do miocárdio ou de acidente vascular cerebral. Mas pode também ser a causa de uma hipertensão arterial, diabetes ou arritmia não completamente controlada.

Por fim, é fundamental que neste dia mundial do sono nos lembremos da importância do sono para nos sentirmos bem, na forma como nos vemos e como nos relacionamos com os outros.

Os distúrbios do sono afetam gravemente a saúde mental em pessoas com doenças prevalentes como a depressão ou a ansiedade. Diagnosticar e tratar a apneia do sono pode melhorar o humor e os sintomas depressivos.

Portanto, no Dia Mundial do Sono lembre-se de pensar o seu sono e procurar ajuda!

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
No âmbito da campanha realizada no Dia Internacional da Criança com Cancro
A Fundação Juegaterapia entregou ontem os primeiros 100 Baby Pelones às crianças hospitalizadas no serviço de pediatria do IPO...

A cerimónia de entrega dos primeiros 100 Baby Pelones teve lugar ontem no IPO Lisboa, contou com a presença da Dra. Filomena Pereira, Diretora de Serviço de Pediatria do IPO Lisboa, bem como de Ana Príncipe, Embaixadora da Fundação Juegaterapia em Portugal, de Patrícia Vicente, Diretora de Expansão da instituição, e representantes dos diversos distribuidores que participaram na iniciativa: El Corte Inglés, Toys R Us, Gocco, Farmácia Internacional e Envialia. Vera Fernandes, locutora de rádio e uma das caras que apoiou esta campanha, marcou também presença na iniciativa.

Para Filomena Pereira, a Diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa: “a brincadeira é o mais importante para as crianças pois é neste processo que reciclamos as emoções e a necessidade de conhecer e reinventar o mundo, a nós mesmos e a nossa relação com ele. A Fundação Juegaterapia, durante estes anos, tem levado sorrisos a muitas crianças e isto é o mais importante, vermos os mais pequenos felizes.”

“Na Fundação Juegaterapia, estamos muito satisfeitos com o resultado desta bela campanha que lançámos por ocasião do Dia Internacional da Criança com Cancro, a 15 de fevereiro. Uma campanha que superou todas as nossas expectativas graças ao envolvimento dos distribuidores e Envialia e graças, especialmente, à generosidade do povo português, inclusive dos Açores. Hoje fazemos esta primeira entrega em conjunto, mas não vamos parar aqui. Há ainda muitos mais Baby Pelones para serem entregues e o nosso sonho é que todas as crianças que sofrem de cancro possam ter o seu Baby Pelón e que, como temos vindo a dizer há anos, "a quimio a brincar passa a voar”, refere Ana Príncipe, Embaixadora da Fundação Juegaterapia em Portugal.

"A Envialia colabora com esta instituição há 11 anos, enviando consolas e jogos de vídeo para crianças em hospitais. E agora damos mais um passo, fazendo a nossa parte nesta iniciativa em Portugal, que irá beneficiar muito mais crianças. Estamos muito orgulhosos de fazer parte deste incrível trabalho", afirma Víctor Álvarez, gestor de área da Envialia para Portugal.

A Fundação Juegaterapia é uma instituição solidária que apoia crianças em tratamento oncológico, dotando-as de ferramentas que promovam a brincadeira e as façam por momentos esquecer a sua doença. Com esta iniciativa, pretendemos que estes 100 Baby Pelones transmitam a sua alegria às crianças hospitalizadas e que a quimio a brincar passe a voar.

Como homenagem a todas as crianças, a Fundação Juegaterapia criou os Baby Pelones uma coleção de 22 bonecos bebés que se tornaram o símbolo do apoio da instituição às crianças com doenças oncológicas. Os Baby Pelones são inspirados nas crianças que lutam contra o cancro e todos os bonecos têm um lenço na cabeça, em sua homenagem. Estes simpáticos bonecos custam 14,95€ e podem ser comprados em Portugal, no El Corte Inglés, Toys”R”Us, Gocco e também online na Amazon, Women`s Secret e Juguetilandia e na loja online da Fundação em www.juegaterapia.org/tienda. Para mais informações, visite os respetivos pontos de venda e as redes sociais da Fundação Juegaterapia em Portugal.

 

Covid-19
A funcionar de segunda a sábado, das 09:00 às 20:00 e sem marcação, o centro de testagem rápida e gratuita à COVID 19, com...

Atentos à evolução da pandemia e á possibilidade de Portugal vir a registar uma sexta vaga de infeções Biojam Holding Group considera ser importante estender a parceria que já mantinha com o Boavista FC e, através da OPFC - Clínica Médica do Porto, manter realização dos testes a toda a população até que a pandemia o justifique.

Para Carlos Monteiro, CEO da Biojam, “há dados que apontam para uma possível nova vaga, pelo que acreditamos que é importante manter a monitorização e continuar a reforçar a ideia de que, apesar do levantamento de restrições - como seja o fim da exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos - é necessário tomar cuidados individuais, nomeadamente quando o Indicador de Avaliação da Pandemia aponta para a subida do nível de alerta e descida da protecção imunitária”.

Este domingo, dia de Boavista FC – Porto, o centro de testagem abre portas em horário alargado, até às 21:00.

 

 

 

Distúrbios do sono aumentam a sensibilização central em doentes com dor
O sono é uma componente essencial para a saúde. Em pessoas que apresentam dor crónica, por exemplo lombalgia, são comuns as...

Filipe Palavra, médico neurologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia, afirma que “entre 55% a 88% dos doentes com dor crónica apresentam perturbações do sono e mais de 40% dos doentes com perturbações do sono reportam dor crónica.” Neste contexto, recorda que “é fundamental que a abordagem à dor crónica tenha também em conta aspetos relacionados com o padrão de sono para que o tratamento e acompanhamento do doente seja o mais adequado e efetivo possível”.

Na prática clínica, as perturbações do sono devido à dor podem ser indicativas da gravidade e do impacto a nível funcional desta patologia, existindo também evidência significativa de que esta seja uma relação bidirecional e recíproca. Os distúrbios do sono aumentam a sensibilização central em doentes com dor e podem também ser um fator preditivo da própria dor.

O sono é caracterizado por um estado de consciência alterado com ciclos específicos de atividade de ondas cerebrais. Durante o sono ocorre uma libertação coordenada de substâncias neurotransmissoras e de hormonas, que regulam o crescimento, o desenvolvimento, a imunidade e as funções metabólicas.1 As perturbações do sono, como a privação do mesmo, estão associadas a muitas comorbilidades, a custos sociais e a custos de saúde (diretos e indiretos)1, e devem ser avaliadas como um sintoma clinicamente importante no contexto da dor crónica.

 

 

Recomendações
O intestino é conhecido como o "segundo cérebro" do corpo humano, já que o seu funcionamen

As mulheres são as que mais sentem os efeitos de um intestino irritado, e Cabral explica que o mau desempenho do órgão pode prejudicar, inclusive, a vida sexual feminina. "Quando a mulher não lida bem com a questão intestinal, ela tem maior stress, tensão, obstipação, flatulência, inchaço, dor de cabeça, e isso repercute no mau humor, na concentração e na sexualidade", pontua a profissional.

Para auxiliar na formação de uma microbiota intestinal de qualidade, a nutricionista explica que é essencial incorporar alimentos saudáveis e ricos em fibras, como aveia, psyllium e farinha de maracujá. Monik indica também o consumo de quinoa, linhaça, grão de bico, abacate, banana verde e nozes.

A especialista pontua que o bom funcionamento do intestino depende de três pilares: boa ingestão hídrica, atividade física regular e, claro, alimentação equilibrada. "Um padrão alimentar rico em vegetais garante que seu organismo receba um bom aporte de fibras e compostos bioativos importantes para a microbiota", afirma.

Confira, abaixo, quatro hábitos para te ajudar a manter o seu intestino saudável, de acordo com a nutricionista Monik Cabral:

  1. Beba muita água! de acordo com a profissional, é indicado o consumo de, no mínimo, 35ml vezes o seu peso corporal (kg). "Isso vai ajudar na motilidade intestinal. E quando isso não é adequado, ocorre alteração na consistência das fezes, favorecendo que elas fiquem mais duras e ressecadas", explica.
  2. Mude a posição para evacuar: Monik afirma que a posição correta para fazer cocô é sentar no vaso sanitário com os joelhos elevados, acima da linha do quadril. Ficar nessa posição permite o relaxamento do músculo puborretal e a liberação do intestino, facilitando a saída das fezes.
  3. Cuide da sua saúde física e mental: faça exercícios físicos regularmente, prezando por aqueles que você goste mais, e maneje o seu stress. Atividades como yoga e meditação são ótimas.
  4. Retire os industrializados da sua alimentação: a nutricionista ressalta que alimentos embalados, processados, excesso de álcool e/ou de medicamentos são irritantes e inflamatórios para a mucosa intestinal. Portanto, evite consumi-los diariamente. 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Análise da Fotografia na Pesquisa em História da Enfermagem"
"Análise da Fotografia na Pesquisa em História da Enfermagem" é o tema de um workshop a decorrer, amanhã (9h30-17h30)...

O workshop, no âmbito do projeto estruturante de História e Epistemologia da Saúde e Enfermagem (inscrito na UICISA: E), é feito em colaboração com a Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na pessoa da professora e investigadora Tânia Cristina Franco Santos.

De acordo com a organização do evento, «esta oficina de trabalho visa a apropriação da metodologia de investigação histórica com base em fontes fotográficas», sendo que «não há história sem fontes, sem a sua crítica e sem a sua utilização».

“A imagem fotográfica enquanto monumento” (exposição dialogada) e a análise do texto fotográfico (Iconografia e Iconologia, Interpretação global do texto fotográfico e Aspetos éticos) constituem dois momentos do workshop, durante o qual haverá uma visita ao Arquivo Histórico da ESEnfC.

 Mais informações sobre o workshop "Análise da Fotografia na Pesquisa em História da Enfermagem" estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/pehesenfw.

 

Dia Mundial da Saúde Oral assinala-se no dia 20 de março
No âmbito do Dia Mundial da Saúde Oral, que se assinala anualmente a 20 de março, a Angelini Pharma alerta para a importância...

De acordo com o Barómetro da Saúde Oral 2021, realizado pela consultora QSP para a Ordem dos Médicos Dentistas, a percentagem de portugueses que não foi ao médico dentista nos 12 meses que antecederam a resposta ao inquérito subiu face aos valores pré pandemia (2019). Do total de inquiridos, 17% dos portugueses diminuiu o número de idas ao médico dentista.

Dada a elevada prevalência de problemas orais em Portugal e com o objetivo alertar e sensibilizar a população portuguesa para a melhoria dos hábitos de higiene oral, a Angelini Pharma apresenta cinco conselhos simples para uma boa saúde oral:

Escove os dentes frequentemente e durante o tempo recomendado

A escovagem dos dentes é a principal ação para uma correta higienização dentária. Deve escovar pelo menos duas vezes por dia, durante aproximadamente 2 minutos. Recomenda-se que o dentífrico contenha fluor e que a escova dentes seja substituída a cada três meses.

Utilize fio dentário para complementar a escovagem dos dentes

Apesar de a escovagem ser extremamente importante, poderá não ser suficiente para uma higienização de todas as áreas da nossa boca. Assim, a escovagem deve ser complementada com a utilização de fio dentário que pode ajudar a prevenir a gengivite e outras doenças periodontais, o que é fundamental uma vez que toda a população tem ou já teve gengivite e, por outro lado, a periodontite afeta quase um em cada dois adultos com mais de 35 anos. 

Quando indicado, utilize um elixir oral para complementar os seus hábitos de higiene oral

O elixir bucal é um líquido utilizado para higienizar a cavidade oral, incluindo os dentes, as gengivas e a boca. Apesar de não substituir a escovagem nem o fio dentário, apresenta a vantagem de conseguir alcançar zonas que não seriam tão fáceis de outra forma. Antes de dormir é a melhor altura para utilizar esta solução oral uma vez que, desta forma, o mesmo terá um contacto mais prolongado com a cavidade oral, potenciando os seus efeitos.

Visite regularmente o médico dentista ou estomatologista

Deve consultar o médico dentista ou estomatologista idealmente 2 vezes por ano. Assim, poderá prevenir, identificar e tratar problemas dentários evitando que progridam para situações mais graves, levando em casos extremos à perda de dentes.

Faça uma alimentação saudável

Este conselho aplica-se também à saúde oral, na medida em que parte importante de uma alimentação saudável passa por evitar o consumo de alimentos e bebidas açucaradas, entre as quais as bebidas alcoólicas, prevenindo as cáries dentárias, uma doença que ocorre devido à ação do ácido produzido por algumas bactérias quando estão na presença de açucares, que afeta quase 90% da população em alguma altura da sua vida, podendo originar a destruição parcial ou total do dente. 

Também o tabaco é prejudicial à saúde oral, sendo recomendado abandonar-se totalmente este hábito.

Na saúde oral, tal como em muitos outros problemas de saúde, a prevenção é fundamental. Seguir estes conselhos pode ajudar a evitar muitos problemas de saúde da boca e dos dentes, mas em caso de doença da cavidade oral, deve imediatamente procurar um profissional de saúde especializado. E, na altura de escolher os produtos mais adequados para a sua higiene oral, pode aconselhar-se com o seu médico dentista ou com o seu farmacêutico.

Segundo os dados revelados pelo Barómetro da Saúde Oral 2021, cerca de 28% dos portugueses nunca visitou o médico dentista ou apenas o fazem em situações de urgência. 28,6% admitiu nunca ter marcado consulta para check-up. Quanto aos hábitos de higiene oral, apesar de 76% dos inquiridos ter afirmado escovar os dentes com frequência (pelo menos duas vezes ao dia), o uso de fio dentário e de elixir está ainda aquém do recomendável (7,5% e 9,3%, respetivamente).

Retrato nacional dos 55 ou mais anos
51,4% dos portugueses inquiridos, entre os quais 73,5% ainda no ativo, acha que em 2040 já não existirão recursos financeiros...

Do painel inquirido, 66,1% refere que ainda se encontra a trabalhar por não ter a idade legal para se reformar. Já 54,6% admite que não o faz para não sofrer cortes nesta pensão. Apenas 13,2% mantêm-se ativos “para se sentirem ocupados/produtivos” ou porque “têm gosto pelo trabalho que desempenham”. Dos respondentes não ativos, 59,2% refere que está nesta condição em virtude das suas poupanças ao longo da vida ou da reforma atual.

No campo do consumo, e enquadrado no mercado da longevidade (silver economy), um quarto dos inquiridos revela que não existe diversidade na oferta de produtos e serviços adaptados às suas necessidades. 51,2% destes afirmam que não existem produtos/serviços focados para a sua faixa etária, sendo semelhantes aos dos mais novos, enquanto que 29,3% admite que os produtos não se adequam às preferências da sua idade. Já 20,7% estão mesmo convictos que as marcas estão orientadas para os mais jovens e que simplesmente “não lhes interessa” o seu segmento.

Supermercados (38,4%), Saúde (20,1%), Alimentar (17,7%) e Roupa e Acessórios (14%) são os setores mais penalizados pelos inquiridos no que diz respeito à não existência de produtos focados na sua idade. No que concerne aos setores que pior comunicam com os seus consumidores com 55 ou mais anos, os Supermercados lideram com 34,8% das respostas obtidas. Roupa e Acessórios (12,8%), Alimentar (8,5%) e Saúde (7,9%), surgem nas posições seguintes.

Questionados sobre as marcas que melhor representam a sua faixa etária, integram o top-10: Nivea (16,9%), Becel (7,5%), L’Oréal (6,5%), Colgate (5,9%), Vichy (5%), Cien (4,6%), Mimosa (4,1%), Viva Melhor (3,7%), Centrum (2,7%) e Pepsodent (1,8%).

Quando inquiridos sobre os hábitos em realizar compras através dos meios digitais, 73,5% admitiu que esta não é ainda uma prática regular. Dos 26,5% que responderam afirmativamente, revelam que o cartão de crédito/débito (44,8%) e a referência de multibanco (40,8%) são os principais métodos de pagamento utilizados. Os setores onde habitualmente fazem compras online são Roupa e Acessórios (72,4%), Livrarias (19%) e Cosméticos (15,5%). 

Ao nível da comunicação, 41,2% assume que utiliza diariamente alguma rede social. Já 24,5% refere que o faz, pelo menos, entre 2 a 3 vezes por semana. Neste campo, o Facebook lidera de forma destacada com 76,6% das preferências de utilização. O Instagram surge na segunda posição, mas a uma distância considerável (21,8%). 

 

13º Simpósio da Fundação BIAL decorre entre 6 e 9 de abril
O investigador norte-americano, de origem japonesa, Joseph Takahashi, é um dos principais oradores do 13º Simpósio Aquém e Além...

Dedicado ao tema ‘O Mistério do Tempo’, o Simpósio vai reunir neurocientistas, físicos e psicólogos para debater um dos aspetos mais enigmáticos da existência, a dimensão do tempo, cuja verdadeira natureza ainda está longe de ser compreendida.

Para o neurocientista Rui Costa, membro da comissão organizadora do simpósio, "o tema desta edição, o tempo, é um dos temas mais fundamentais e misteriosos para a humanidade. O tempo liga os momentos que vivemos, forma a narrativa da vida, faz-nos mudar e envelhecer. Percebemos o tempo de forma diferente quando estamos entusiasmados ou aborrecidos, e ao nível da física o tempo pode andar para a frente ou para trás. Todas estas dimensões vão ser discutidas no simpósio".  

Joseph Takahashi, neurobiologista e geneticista da Universidade do Texas, liderou a equipa que descobriu, na década de 90, a base genética dos ciclos circadianos dos mamíferos e o chamado gene do relógio.

O ciclo circadiano, também conhecido como ritmo circadiano, é o período de 24 horas em que o chamado relógio biológico interno dos seres vivos, animais e plantas, mantém as atividades e as funções biológicas do corpo. No caso dos mamíferos, como os seres humanos, os ciclos circadianos influenciam a digestão, o sono, a renovação celular, entre muitas outras funções.

O conhecimento do ciclo circadiano permite-nos perceber por exemplo quais são os momentos mais favoráveis em cada dia para estarmos atentos, empreendermos esforços físicos, otimizarmos a nossa habilidade de coordenação ou reagirmos mais rapidamente.

Na sua intervenção no Simpósio Aquém e Além do Cérebro, Joseph Takahashi vai explorar a forma como os organismos se adaptam à passagem do tempo, e como isso afeta o organismo e até a perceção do próprio tempo. O investigador vai ainda focar a questão do metabolismo, demonstrando como o momento do consumo dos nutrientes é crítico e como restringir o momento da alimentação pode trazer benefícios à saúde, sendo um fator crítico para aumentar a longevidade.

O neurocientista Rui Costa, membro da Comissão Organizadora do Simpósio, sublinha que "as descobertas do Joseph Takahashi revelaram os mecanismos que nos fazem viver e perceber o ritmo diário como tal. Estes mecanismos explicam porque os nossos organismos estão em estados diferentes de manhã, à tarde ou à noite, e determinam quando comemos e quando dormimos. E também explicam as variações circadianas em metabolismo e imunidade, que têm implicações para a obesidade e o cancro." 

Prevê-se que estas poeiras se mantenham no ar até esta sexta-feira, dia 18 de março
Apesar de, aparentemente, não representarem perigo de desenvolvimento de doença alérgica, as poeiras provenientes de África que...

Neste contexto, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica reforça algumas medidas que podem ajudar a prevenir o desconforto respiratório, assim como do nariz e olhos.

“Mantenha uma boa adesão ao tratamento da sua doença alérgica. Tome a sua medicação nas doses e horários prescritos pelo seu médico”, recomenda a SPAIC.

Por outro lado, avisa: “evite passar muito tempo no exterior e, sobretudo, não pratique exercício físico ao ar livre”.

Manter as janelas fechadas, evitando a entrada de poeiras em casa e usar máscara na rua, “de preferência, do tipo FPP-2 para proteger o nariz e a boca”, também são fortemente aconselhados.

“Se tem desconforto ocular e/ou nasal, aumente a regularidade da limpeza dos olhos e/ou nariz com soro fisiológico e caso sinta um agravamento muito intenso dos sintomas, fale com o seu médico”, acrescenta a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.

De acordo com as previsões do Instituto Português da Atmosfera e do Mar, prevê-se que estas poeiras se mantenham no ar até esta sexta-feira, dia 18 de março.

 

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