Banda Desenhada “As vacinas e nós”: uma história atual com mais de 200 anos
“As vacinas e nós” é o tema de um projeto de literacia em saúde promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra...

Da autoria de João Ramalho-Santos, Biólogo e Ex-Coordenador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, este é um projeto que, através da banda desenhada, dá a conhecer a importância das vacinas na sociedade, sobretudo numa altura em que estas se tornam essenciais para combater uma pandemia que se fez notar à escala planetária.

Com revisão científica de Carlos Robalo Cordeiro, Pneumologista e Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade, e Manuel Santos Rosa, Professor catedrático da FMUC e especialista em imunologia, é através da ilustração de André Caetano que, ao longo de inúmeras tiras de banda desenhada, é dado a conhecer, de forma simples e animada a história das vacinas, como atuam no organismo e qual a sua importância para a proteção da população mundial.

Como reforça Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da FMUC, “a vacinação da população é fundamental para nos protegermos enquanto comunidade. Um bom exemplo e bem recente, é a proteção e a imunidade que a vacina para a COVID-19 trouxe à comunidade. O início do processo de vacinação trouxe-nos uma nova esperança e uma nova estratégia de proteção e combate à pandemia. Ao sermos vacinados estamos a proteger-nos a nós e aos outros.”

Com uma linguagem clara e acessível, esta banda desenhada conta uma história que nos remete para uma importante mensagem: “apelar para que se continue a investir em tecnologia que nos ajude a lidar com doenças, mas também contribuir para que todos possam ter acesso às vacinas.

“É importante que todos percebam que só conseguiremos vencer esta e outras pandemias, se todos trabalharmos no mesmo sentido, por uma cultura de responsabilidade cívica, individual e coletiva”, finaliza Carlo Robalo Cordeiro.

Webinar MSD
No próximo dia 26 de maio, às 21h, o webinar “Vacina às 9”, promovido pela MSD Portugal, está de volta com uma sessão dedicada...

Moderado pelo Prof. Doutor Filipe Froes, pneumologista, intensivista e coordenador da Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), este encontro vai contar com a partilha de conhecimento e a expertise do Prof. Doutor José Melo Cristino, professor catedrático de Microbiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa e diretor do Serviço de Patologia Clínica do CHULN, sobre o tema “A dança dos serotipos em Portugal - DIP do adulto”.

Após esta análise, a Dra. Ulrike Buchwald, diretora executiva e Section Head Pneumococcal Vaccines dos Laboratórios de Pesquisa da MSD, vai abordar as características e os benefícios da nova vacina pneumocócica conjugada. Esta vacina pretende alcançar um maior controlo epidemiológico da doença pneumocócica, a principal causa de morte prevenível através da vacinação, pela inclusão de novos serotipos e pela sua formulação diferenciada.

No final da sessão, os participantes terão, ainda, a oportunidade de interagir e colocar as suas questões aos especialistas convidados. O webinar vai estar disponível para assistir por um período de 72h.

Os profissionais de saúde que pretendam ficar a conhecer esta nova esperança para a prevenção da DIP, e atualizar a sua prática clínica na área, devem inscrever-se aqui.

 

A propósito da celebração do Dia Mundial do Cancro do Ovário
A Associação Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG) já inaugurou a sua sede em Queluz, no passado dia...

É com enorme prazer que abrimos as portas da nossa sede num dia tão simbólico para todas as associadas e para as nossas famílias e amigos. Finalmente, temos um espaço físico que nos vai permitir dar um apoio mais direto a todas aquelas que lutam contra os vários tipos de cancros ginecológicos. Juntas somos mais fortes, este tem sido o lema que faz a associação andar para frente e já assinalar dois anos de existência”, afirma Cláudia Fraga – Presidente da MOG e sobrevivente de cancro do ovário.

A inauguração contou com cerca de 60 pessoas e ficou marcada por um convívio de confraternização entre associadas, familiares, amigos e cuidadores, onde foram apresentadas as instalações da sede da associação e se falou sobre o percurso da MOG e acompanhamento que tem prestado a dezenas de doentes desde a sua fundação.

Também estiveram presentes alguns profissionais de saúde ligados a esta área, entre os quais Henrique Nabais – Diretor da Unidade de Ginecologia da Fundação Champalimaud, Maria de Lurdes Batarda – Médica Oncologista da Fundação Champalimaud, Mónica Nave – Médica Oncologista especialista em tumores ginecológicos, Isabel Rocha – especialista em ginecologia da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, entre outros especialistas.

A escritora Alice Vieira, Ana Maria Abecasis fundadora da Acreditar (Associação e Pais e Amigos de Crianças com Cancro) , o fotógrafo António Homem Cardoso, entre outras personalidades também se juntaram a esta causa e estiveram presentes na inauguração de sede da associação.

Desde a sua data de fundação em dezembro de 2019, a MOG tem vindo a desempenhar um papel muito importante na luta pelos direitos das doentes com cancros ginecológicos, principalmente no acesso e equidade dos tratamentos para doentes com cancro do ovário que em Portugal ainda têm uma resposta insuficiente.

Para mais informações sobre a Associação Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos consulte a página: https://mogportugal.pt/ e siga as redes sociais: https://www.facebook.com/mogassociacao/.

Preparar o parto
À medida que a gravidez evolui, a preparação para o parto começa a ser uma das principais preocupações das futuras mães. Nas...

Se a amamentação for uma opção, é importante incluir a sua preparação no plano de parto. Para apoiar as futuras mães, principalmente nas primeiras horas após o nascimento, a enfermeira Claúdia Xavier, especialista em saúde infantil e pediatria e conselheira em aleitamento materno, vai partilhar, no dia 12 de maio, pelas 17h00, dicas para começar bem a amamentação. A terapeuta da fala e instrutora Baby Signs, Carina Pinto, vai ainda revelar a magia dos gestos que ajudam os bebés a comunicar antes de falar.

De forma a proporcionar uma experiência de maternidade com mais confiança, a enfermeira parteira Isabel Ferreira explica, no próximo dia 17 de maio, pelas 17h00, como promover a saúde do períneo na gravidez, no parto e após o parto. Já a enfermeira Queila Guedes, especialista em saúde materna e obstétrica, vai ensinar a identificar os sinais que indicam que o trabalho de parto está a começar.

Neste plano, a criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical do bebé está muitas vezes presente como uma das preferências dos pais. Para esclarecer como este serviço se processa, quais os tratamentos com células estaminais do cordão umbilical e como tudo decorre no momento do parto, vai estar presente, em ambas as sessões, um especialista em células estaminais da Crioestaminal - o laboratório português líder em Células Estaminais e o único com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB).

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas e os casais portugueses a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto das suas casas.

19 de maio
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) promove, no dia 19 de maio, uma "conversa sobre gestão", em...

A participação nesta iniciativa, na próxima quinta-feira (entre as 17h00 e as 18h30), é gratuita, mas não dispensa inscrição, para o e-mail [email protected].

A ação é dinamizada por Manuela Frederico-Ferreira, professora coordenadora da ESEnfC, licenciada em Enfermagem e doutorada em Ciências Empresariais - área de Organização e Políticas Empresariais.

A professora Manuela Frederico-Ferreira é, desde 2006, coordenadora do Conselho para a Qualidade e Avaliação da ESEnfC e, mais recentemente, presidente da Comissão Sectorial para a Educação e Formação do Instituto Português da Qualidade (IPQ).

O acesso à sala da “conversa sobre gestão” faz-se a partir da hiperligação https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82585834050 (ID da reunião: 825 8583 4050).

 

 

Debate
A Saúde Mental ganhou recentemente destaque, fruto dos constrangimentos causados pela pandemia, mas há muito que deixa marcas...

A Dermatite Atópica (D.A.) é uma doença inflamatória crónica da pele, que se estima afetar 4,4% dos adultos na União Europeia e cerca de 10% a 20% da população pediátrica a nível mundial. Esta é uma patologia que além do impacto físico tem um grande impacto psicológico e social nas pessoas com doença e suas famílias. Nesse sentido, será apresentado um estudo sobre o impacto psicossocial da Dermatite Atópica, levado a cabo pela GFK Metris sob coordenação da Psicóloga Clínica Isabel Lourinho, em colaboração com a ADERMAP, e cujas conclusões serão debatidas na conferência.

A iniciativa será composta por dois painéis de debate. O primeiro painel ‘Uma Adolescência Marcada e Consequências na Vida Adulta’ conta com a participação de Maria do Céu Machado, Pediatra, Cristina Lopes de Abreu, Alergologista, Maria João Paiva Lopes, Dermatologista e Joana Camilo, ADERMAP. O segundo painel ‘Que Marcas deixar para o Futuro?’ tem como protagonistas Alexandre Lourenço, APAH, Luís Gois Pinheiro, SPMS, Isabel Trindade, Ordem dos Psicólogos, António Leuschner, Conselho Nacional Saúde Mental, representante da Ordem dos Médicos, da DGS e do Infarmed.

Para assistir ao evento deverá aceder ao link: https://bityli.com/SzRTJL

 

Semana Europeia da Saúde Mental
Para assinalar a Semana Europeia da Saúde Mental, que se assinala de 9 a 13 de maio, a Canon Europa estabeleceu uma parceria...

Os designs podem ser utilizados, por exemplo, para personalizar peças de vestuário, bolsas ou cadernos, podem ser emoldurados e oferecidos a um amigo, ou simplesmente servir como um lembrete para tentar construir ligações significativas – não só nesta semana, mas além dela.

Ricardo Cavolo, artista e ilustrador espanhol, residente em Madrid, incorpora muitos estilos de arte diferentes no seu trabalho – nomeadamente arte popular, arte tribal, imagens religiosas e a cultura das tatuagens. O artista inclui também, muitas vezes, retratos para definir um protagonista dentro das suas narrativas. O seu portefólio conta com murais públicos e exposições de arte em todo o mundo, e colaborações com empresas como Gucci, Mercedes Benz, Starbucks e EA Sports.

Já Agathe Sorlet é uma artista francesa radicada em Bordéus. O seu trabalho é abrangente, incluindo impressões, roupa, acessórios, tatuagens e livros. Através das suas ilustrações, Agathe gosta de explorar o amor e a emoção, muitas vezes retratando as mulheres como livres, orgulhosas e ousadas.

Os dois artistas têm, no entanto, algo mais em comum: ambos utilizaram o seu trabalho para ultrapassar as suas próprias lutas de saúde mental, e para ambos a arte desempenha um papel fundamental na autoexpressão, no bem-estar e na capacidade de alcançar níveis mais profundos de compreensão humana.

“Não me canso de recomendar o recurso à arte como forma de cuidarmos de nós mesmos,” comentou Agathe Sorlet. “Ser criativos permite-nos estar realmente ‘no momento’ e não nos concentrarmos tanto nas nossas preocupações e medos. Ao mesmo tempo, é uma ótima maneira de enfrentar as emoções e de as entender num ambiente seguro. É como escrever um diário através da arte – ajuda-nos a refletir sobre o passado e pode ajudar-nos a ter esperança no futuro. O meu trabalho foca-se em simbolizar a emoção. Sempre que me sinto em baixo e isolada, gosto de criar designs bonitos e inspiradores para me fazer sentir melhor; mais importante, quero representar as pessoas confortando-se umas às outras para criar um sentimento de união e empatia mútua. Espero que os sentimentos representados nos meus designs para a Canon possam tocar o público.”

“Há alguns anos, quando estava a lutar contra uma depressão, decidi escrever um livro. Normalmente os meus livros são 90% ilustrações, mas neste caso eu tinha tanto a dizer que ficou mais 50/50. Criar esse livro foi como estudar a melhor forma de cuidar da minha saúde mental, vida e energia,” contou Ricardo Cavolo. “Tento sempre incorporar o conceito de saúde mental no meu trabalho, por isso procuro envolver-me sempre que surge um projeto com essa preocupação no seu cerne, como o da Canon. Entendo que não vou resolver nada sozinho, mas é importante para mim criar trabalhos que ajudem a dar uma perspetiva às pessoas e lhes digam que há apoio aqui para elas. A arte é uma maneira poderosa de fazer isto, porque pode ser facilmente partilhada e compreendida.”

Dia Mundial da Fibromialgia
Para assinalar o Dia Mundial da Fibromialgia, o especialista em terapêutica da dor, Armando Barbosa,

A fibromialgia é uma doença crónica caracterizada por queixas dolorosas neuromusculares difusas e pela presença de pontos dolorosos em regiões previamente determinadas. Existem descrições da doença desde meados do século XIX, só no final da década de 70 foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde.

A incidência da doença na população mundial é de cerca e 2 a 8% dependendo dos países e nível cultural das populações sendo que na maioria dos casos – 80 a 90% – são mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Queixas de dor persistente, inespecífica  em 11 de 18 pontos pré definidos;
  • Dor que com uma duração superior a 3 meses sem causa aparente;
  • Cansaço ao acordar e uma fadiga extrema durante o dia, não justificável;
  • Falta de concentração e alguns episódios de desmemoriação;
  • Pode haver depressão em cerca de 1/3 dos caos.

Diagnóstico

Não existem exames de diagnóstico para a fibromialgia a a não ser o exame clínico embora devam ser efetuados outros exames para se excluírem outras patologias de foro reumatológico, doenças autoimunes ou hipotiroidismo, por exemplo.

As oscilações de humor, fadiga, dor e perturbações do sono estão quase sempre presentes.

Tratamento da Dor

O tratamento da dor nestes doentes deve sempre ter uma perspectiva multimodal, ou seja intervir em várias vertentes, nomeadamente, a nível do exercício que é essencial  para estes doentes, a alimentação, o equilíbrio psicológico.

A nível de medicação deve-se evitar a introdução de anti-inflamatórios de forma sistemática, a não ser em situações esporádicas e agudas, outros fármacos que introduzimos de forma sistemática são os anticonvulsivantes, determinados antidepressivos, analgésicos não-AINES, relaxantes musculares, etc.

Outra estratégia que temos usado recentemente é a ozonoterapia, que pela sua capacidade anti inflamatória reduz os sintomas da doença.

Causas da fibromialgia

O doente não reconhece uma causa definida para a dor persistente, mas sabe-se que pode estar relacionada com um evento traumático passado, físico ou psicológico

Independentemente do que se venha a descobrir sobre a origem desta síndrome, quem sofre reconhece-a bem e sente que, por vezes, a maior dificuldade é ser levado a sério nas suas queixas, quando apresenta exames e análises com valores normais.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Transição verde do setor
A ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos assinala o seu 5º aniversário no dia 18 de maio, com um evento dedicado ao...

A sessão de abertura será conduzida por Nuno Flora, Presidente da ADIFA, e Marta Temido, Ministra da Saúde (a confirmar), seguindo-se a apresentação do estudo “Distribuição Farmacêutica: oportunidades estratégicas para a transição para uma economia verde”, desenvolvido pela consultora KPMG.

Posteriormente, será promovido um debate, moderado por Patrícia Carvalho, jornalista da SIC, e que contará com a participação de António Saraiva, Presidente CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Hélder Mesquita, Diretor da ADIFA, Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Manuel Pizarro, Eurodeputado, e Nuno Lacasta, Presidente da APA - Agência Portuguesa do Ambiente (a confirmar).

A sessão de encerramento ficará a cargo de Martin FitzGerald, Deputy Director General GIRP –European Healthcare Distribution Association, e de António Costa Silva, Ministro da Economia e do Mar (a confirmar).

O evento tem como objetivo abordar o papel fundamental da ADIFA, enquanto representante do setor de distribuição farmacêutica de serviço completo, no apoio à transição ecológica dos seus associados que garanta a sua competitividade e crescimento sustentado.

Os principais impactos ambientais atribuídos aos distribuidores farmacêuticos de serviço completo, a identificação de oportunidades e instrumentos disponíveis para capacitar o financiamento da transição verde do setor, e a definição de oportunidades estratégicas para a descarbonização do setor serão algumas das temáticas trazidas a discussão.

 

Saúde Periodontal
As patologias periodontais, vulgarmente conhecidas como doença das gengivas, afetam 35% da população

Estas doenças são mais do que doenças dos dentes, são doenças das pessoas que se não forem diagnosticadas e tratadas atempadamente para além de poderem levar à perda de vários dentes podem constituir um fator de risco para muitas doenças, tais como, as doenças cardiovasculares ou a diabetes. O corpo humano é um todo e por esse motivo torna-se claro que uma doença que afete a cavidade oral possa ter repercussões noutros sistemas, e vice-versa.

Recentemente, estudos têm vindo a sugerir uma relação entre as patologias periodontais e a doença de Alzheimer, isto porque as bactérias da patologia periodontal podem entrar na corrente sanguínea e desta forma poderão ser levadas até outras partes do corpo, tal como o tecido cerebral desencadeando uma resposta do sistema imune, tal como acontece na boca, e isso originaria morte das células cerebrais.

A patologia periodontal está dividida em dois grandes grupos: a gengivite e a periodontite. As doenças periodontais sendo doenças silenciosas só podem ser detetadas precocemente através de testes específicos. Por esse motivo, as visitas regulares ao médico dentista ou ao higienista oral são uma grande vantagem.

Sendo, a placa bacteriana, a principal causa da patologia periodontal é lícito que a principal solução seja uma higiene oral eficaz. Uma técnica de escovagem correta e adaptada às necessidades de cada pessoa, as características da própria escova, a utilização do fio dentário e do escovilhão para espaços interdentários mais apertados ou largos, respetivamente, são fatores importantes a ter em consideração para manter uma boa saúde e também para controlar alguma patologia periodontal já estabelecida. As pastas de dentes podem conter substâncias com diversas funções tais como plantas medicinais que ajudam a combater o sangramento das gengivas. O bicarbonato de sódio, por exemplo, elimina a placa bacteriana e reduz o sangramento sem atividade antimicrobiana. No entanto, cada vez mais se sabe que as medidas de higiene poderão não ser suficientes para o controlo e prevenção da doença. A suscetibilidade de cada pessoa para a doença deve ser corretamente avaliada d forma a se ajustar uma medida preventiva que poderá passar por correção de hábitos, alimentação, reequilíbrio emocional, controlo de doenças sistémicas, etc. 

A ozonoterapia tem vindo a ganhar destaque no tratamento das patologias periodontais. A utilização do ozono para fins medicinais aplica-se desde o fim do século passado e surge agora como uma forma de tratamento e controlo da gengivite e periodontite. O ozono apresenta funções biológicas como a síntese de interleucinas, leucotrienos e prostaglandinas que vão reduzir a inflamação e promover a cicatrização, além disso promove um aumento do potencial de regeneração dos tecidos. As propriedades do ozono são extremamente importantes, entre elas: a sua capacidade antimicrobiana, imunoestimuladora, anti-inflamatória e anti-hipóxica.

É importante perceber que as gengivas inflamadas não são normais. Não há nenhum tecido vivo orgânico que seja normal sangrar e estar aumentado de volume e, por isso, ninguém tem tendência para sangrar das gengivas. Se as suas gengivas sangram com facilidade, saiba que é possível e fácil reverter esse processo, atuando de uma forma integrativa a fim de prevenir o aparecimento de complicações mais graves.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Presidente do Grupo Brasileiro de Cancro da Cabeça e Pescoço, vai partilhar a sua experiência
“O que muda em 2022 com Imunoterapia em 1L” é o tema do Meet the Expert dedicado ao Cancro da Cabeça e Pescoço, que decorrerá...

Com início marcado para as 18h30, o Meet the Expert vai contar com a participação especial da Dr.ª Aline Freitas Chaves. A médica oncologista e Presidente do Grupo Brasileiro de Cancro da Cabeça e Pescoço vai partilhar a sua experiência no tratamento deste cancro com imunoterapia, ao longo de mais de 2 anos. A introdução dos desafios identificados no contexto nacional ficará a cargo de duas especialistas de renome: Prof. Doutora Cláudia Vieira, médica oncologista no IPO Porto, e Dr.ª Teresa Alexandre, médica oncologista no IPO Lisboa.

Esta sessão do Meet the Expert dedicada ao Cancro da Cabeça e Pescoço pretende reforçar o compromisso da MSD Portugal com a inovação na área da Oncologia e promover a interação entre os profissionais de saúde para continuarem a oferecer mais qualidade de vida aos seus doentes.

Para mais informações e registo na sessão, basta aceder ao site profissionaisdesaude.pt.

 

11 Equipas distribuídas pelo Parque da Bela Vista
O serviço médico do Rock in Rio Lisboa 2022 está novamente a cargo da Lusíadas Saúde. No total dos quatro dias do evento, o...

Estes profissionais integram as 11 Equipas distribuídas pelo Parque da Bela Vista e as infraestruturas de assistência fixas do dispositivo médico: um centro médico; um posto de saúde; e quatro ambulâncias.

O dispositivo médico contempla um centro médico, constituído por gabinete e sala de observação, sala de reanimação e uma área dedicada à imagiologia. O posto de saúde presta assistência a situações clínicas menos complexas. Das 11 Equipas no terreno, oito incluem suporte básico de vida e três acautelam suporte avançado de vida. As ambulâncias estão estrategicamente posicionadas para suportarem a ação das Equipas no terreno.

A Equipa de coordenação clínica do Rock in Rio 2022 é assegurada por profissionais de saúde do Hospital Lusíadas Lisboa: Sofia Lourenço, coordenadora do atendimento urgente de adultos, Rui Dias, enfermeiro coordenador do Internamento Médico-Cirúrgico e Cirurgia de Ambulatório, e Bruno Matos, enfermeiro diretor. Um dos coordenadores da Lusíadas Saúde integra o Centro de Controlo Operacional do Rock in Rio.

“A Lusíadas Saúde volta a ser parceira do Rock in Rio, garantindo a qualidade e a excelência da prestação dos cuidados de saúde a todos os envolvidos no maior evento de música e entretenimento, aos festivaleiros, aos artistas e ainda às Equipas envolvidas neste projeto. Por um lado, esta terceira edição consecutiva de parceria reflete a confiança depositada nos serviços da Lusíadas Saúde. Por outro, traduz o alinhamento entre duas empresas comprometidas quer com a saúde e o bem-estar geral dos portugueses, quer com o desenvolvimento sustentável e o crescimento económico e social das comunidades onde estão inseridas”, afirma Vasco Antunes Pereira, Presidente do Conselho de Administração da Lusíadas Saúde.

“No Rock in Rio, uma das prioridades sempre foi a saúde e segurança do nosso público e a Lusíadas Saúde é o parceiro certo nessa área. Esta edição a ansiedade é enorme e, por isso, vamos começar a relembrar desde cedo aquelas dicas básicas que não devem ser descuradas por ninguém, como passar protetor solar, levar chapéu, beber muita água, usar sapatos adequados, entre outras. Tudo isto é de extrema relevância sobretudo para podermos ter uma ótima experiência do festival”, acrescenta Roberta Medina, Vice-presidente Executiva do Rock in Rio.

Na última edição, em 2018, registou-se um total de 821 ocorrências nos quatro dias do evento e 72% dos atendimentos realizaram-se nos postos fixos (centro médico e posto de saúde). As cefaleias (relacionadas com a exposição solar e algum grau de desidratação), feridas (decorrentes de quedas e calçado desadequado ao recinto) e lesões osteoarticulares foram as ocorrências diagnosticadas mais frequentes.

Em 2022, a comunicação da Lusíadas Saúde durante o evento estará alinhada com a política de responsabilidade social do grupo, refletindo a aposta na Inclusão & Diversidade – num stand criado de raiz com a preocupação de garantir a acessibilidade a todos (Lusíadas For ALL) –; o compromisso com a Sustentabilidade – evento paper free através do recurso a uma aplicação informática de registo de ocorrências médicas em tempo real –; e a promoção de vidas saudáveis – com a aposta na materialização do claim “Dá voz à tua saúde”.

Especialmente pensado para MGF
É já nos próximos dias 3 e 4 de junho que se realiza o evento “AVC 360º - Integrar e Aplicar”, organizado pela Sociedade...

“Após 2 anos em que os eventos organizados pela SPAVC decorreram em formato virtual devido à pandemia COVID-19, entendemos ser esta uma ótima oportunidade para o retorno às atividades presenciais, recuperando e aprofundando o habitual espírito de proximidade e convívio científico que caracteriza os eventos da SPAVC”, refere o médico neurologista a propósito desta organização no regresso das conferências médicas ao modelo presencial.

O objetivo da SPAVC é que o programa seja o mais abrangente possível e que cubra todas as etapas do AVC, desde a prevenção primária, passando ao diagnóstico e tratamento e, por fim, pela prevenção secundária e a reabilitação. “Em cada uma destas áreas serão abordados os hot topics, ou seja, os temas mais prementes e atuais, sem esquecer os conceitos e mensagens estruturantes habituais na atividade de todos aqueles que prestam cuidados aos doentes com AVC”, salienta o Dr. Alexandre Amaral e Silva, membro da Direção da SPAVC.

A título de exemplo, o especialista avança que serão focadas as principais novidades “na área da HTA, da dislipidemia, da diabetes, da doença aterosclerótica e do cardioembolismo, faremos um ponto de situação sobre a relação entre COVID e doença vascular cerebral e dedicaremos uma sessão à abordagem sistematizada do defeito cognitivo vascular”. As áreas da imagiologia vascular, seleção de doentes no tratamento de fase aguda e reintegração social, familiar e laboral do doente no pós-AVC, têm também lugar no programa de trabalhos.

Os oradores convidados contribuem com perspetivas multidisciplinares, contando-se com especialistas de Neurologia, Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Cardiologia, Endocrinologia, Cirurgia Vascular, Medicina Física e Reabilitação, entre outros. Desta forma, proporcionando um debate profícuo entre pares, a comissão organizadora está convicta de que “todos os que lidam com a doença vascular cerebral no seu dia a dia, quer nos cuidados hospitalares, quer nos cuidados de saúde primários, encontrem resposta aos principais desafios da sua atividade diária”.

No final do evento, os participantes estão convidados para uma caminhada aberta à população da região, o “Stroke Sunset”, “destinada à sensibilização do público através da distribuição de folhetos sobre sinais de alarme, fatores de risco e estilos de vida saudável”, finaliza o especialista. 

Todas as informações sobre o evento e o formulário de inscrições online encontram-se disponíveis em: https://bit.ly/3OFcCdy

 

Lisboa e Algarve
Lisboa e Algarve vão passar a ter duas unidades especializadas para atendimento e acompanhamento de transexuais, cuja aberta...

A informação foi avançada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na audição parlamentar da equipa ministerial da Saúde, no âmbito da apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

O governante sublinhou que «é uma matéria de grande complexidade que exige tempos próprios de tratamento», explicando que é «um processo muito moroso» relativamente à formação de especialistas e de equipas, que exige várias especialidades como psiquiatria, psicologia, endocrinologia, ginecologia, urologia.

O governante referiu que, até há cerca de um ano, havia apenas uma unidade em Coimbra, que em 2021 operou 54 doentes. Entre janeiro e abril deste ano operou 32 doentes. Segundo o Secretário de Estado, esta unidade tem uma lista de inscritos de cirurgia de 129 pessoas, dos quais 47 acima dos tempos médios de resposta garantido.

Há cerca de um ano, foi aberta mais uma nova unidade funcional no Hospital de Santo António, no Porto, que já está a trabalhar e em fase de aceleração.

Até ao final do verão, anunciou, será aberta uma nova equipa no Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, de forma a dar «uma resposta com equidade em todo o território nacional» e diminuir «aquilo que é a pressão das pessoas trans sobre as listas de espera».

No mesmo período será aberta também uma nova unidade no Centro Hospitalar Universitário do Algarve. «É o SNS a dar a resposta nesta matéria a este tipo de patologia, permitindo melhorar o acesso com qualidade na prestação dos serviços», rematou.

 

Nutricionista explica
Quem nunca sentiu uma dor de cabeça intensa e repentina ao longo da vida?

Comecemos, em primeiro lugar, por diferenciar o conceito de “dor de cabeça” e enxaqueca. A cefaleia, normalmente designada por dor de cabeça, é uma situação clínica muito frequente. Pode ser um sintoma isolado, ou pode estar integrada numa síndrome mais ou menos complexa. Já a enxaqueca é um subtipo de dor de cabeça, sendo uma das suas formas clínicas mais comuns. Isto significa que a enxaqueca é uma dor de cabeça, mas uma dor de cabeça nem sempre é uma enxaqueca.

Desde uma crise pontual a uma crise crónica (quando ocorre em 15 ou mais dias por mês durante mais de 3 meses), a enxaqueca é uma realidade bem presente na população atual.

A Enxaqueca

A enxaqueca caracteriza-se por uma dor latejante, geralmente unilateral (mas que pode ser variável na sua localização), de intensidade moderada a severa, e que dura habitualmente entre 4h a 72h. A dor agrava com a atividade física e alivia com o repouso. Surge, muitas vezes, associada à sensibilidade à luz, sons e certos odores, náuseas e/ou vómitos. 

A enxaqueca é uma condição clínica altamente prevalente em Portugal e em todo o mundo, estimando-se que 1 em cada 10 pessoas sofra - ou já tenha tido - uma crise de enxaquecas. É mais frequente em mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, mas pode instalar-se também na infância e pessoas mais velhas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as enxaquecas surgem como uma das causas mais comuns de incapacidade (redução de anos vividos com qualidade): durante uma crise de enxaqueca, 90% das pessoas são obrigadas a adiar as suas tarefas domésticas, três quartos ficam incapacitadas para trabalhar durante um determinado período de tempo, e metade perde um dia completo de trabalho.

É uma patologia frequentemente desvalorizada e subdiagnosticada, mas que tem efetivamente um grande impacto a vários níveis: representa um grande problema de saúde pública visto que influencia a qualidade de vida do indivíduo e, pelo facto de atingir as pessoas em idade produtiva, implica grandes custos económicos, sociais e familiares.

Causas da Enxaqueca

A origem da enxaqueca é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Nestes últimos, incluem-se fatores psicológicos como o stress e a ansiedade, maus hábitos de sono, desidratação, fatores hormonais (menstruação ou ovulação), toma de alguns medicamentos, jetlag, alterações ambientais bruscas, jejum prolongado e a alimentação (consumo de alimentos ricos em histamina, por exemplo).

Um dos pilares centrais no tratamento de pessoas com enxaqueca é precisamente identificar e evitar os fatores desencadeantes, o que pode constituir um desafio quer para o doente quer para o profissional de saúde que o segue. Por um lado, os fatores desencadeantes não são os mesmos para todos os doentes com enxaqueca, e estes podem também mudar ao longo da vida. E, por outro lado, a própria crise pode ser desencadeada por um ou vários fatores.

Relação entre a Alimentação e a Enxaqueca

Vários estudos científicos comprovaram a relação da alimentação com as enxaquecas, principalmente no que diz respeito à concentração de histamina que, quando se encontra em excesso, pode potenciar esses efeitos.

A histamina é uma amina com ampla distribuição nos tecidos do corpo humano, e uma molécula mediadora de vários processos biológicos essenciais à vida. Pode ser produzida pelo organismo (histamina endógena) ou obtida através dos alimentos (histamina exógena). A histamina encontra-se fundamentalmente nos alimentos que sofrem fermentação (queijos maturados, vinho, derivados da soja, pickles, chucrute, etc.), alimentos que sofreram proteólise durante o processamento ou devido ao armazenamento (peixes em conserva como o atum, as sardinhas), chocolate, enchidos e frutos oleaginosos. Os citrinos contêm quantidades baixas de histamina, mas conseguem interagir com os mastócitos, fazendo com que estes libertem o seu conteúdo de histamina.

A capacidade para metabolizar e eliminar esta molécula varia de pessoa para pessoa, sendo determinada fundamentalmente pela atividade da enzima diaminooxidase (DAO) encontrada no intestino. Quando existe uma atividade normal da DAO, a histamina ingerida é degradada rapidamente no intestino delgado. Pelo contrário, quando as concentrações desta enzima são baixas, a histamina ingerida passa para a corrente sanguínea, acumulando-se em diferentes zonas anatómicas até provocar o aparecimento de enxaquecas ou de outros sintomas clínicos. A origem da enxaqueca não está no alimento em si, mas sim no défice da enzima DAO.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inovação na área dos Cuidados Oncológicos
A Astellas Pharma US, Inc. (“Astellas”) acaba de anunciar a abertura de candidaturas para a 6ª edição do C3 Prize (Changing...

“O C3 Prize é focado no desenvolvimento de inovações na área dos cuidados oncológicos que não sejam de tratamento para melhorar a qualidade de vida de todos os impactados por esta doença”, afirma Anthony Yanni, M.D., Senior Vice President and Global Head of Patient Centricity da Astellas. “Através do C3 Prize, pretendemos fomentar a inovação que aborde os desafios dos doentes e cuidadores e promova as relações e capacitação ao longo de toda a jornada do cancro. Este ano, em particular, são incentivadas as soluções que abordem as questões mais prementes como a saúde mental, o apoio aos cuidadores e as disparidades e equidade na saúde.”, conclui Yanni.

Estimular a Inovação para Criar um Impacto na Comunidade do Cancro

O C3 Prize é impulsionado pela inovação através da perspetiva dos doentes e cuidadores. Muitos dos anteriores inovadores do C3 Prize têm uma ligação pessoal ao cancro, o que está perfeitamente alinhado com a filosofia da Astellas de que compreender a jornada do paciente é essencial para alcançar avanços significativos nos cuidados oncológicos.

“Assim que tive conhecimento do C3 Prize, ficou claro para mim que a app Oncopadi era exatamente o tipo de inovação que a Astellas procurava apoiar”, refere Dr. Omolola Salako, vencedor do Grande Prémio do C3 Prize em 2020, Founder and CEO da Oncopadi e Júri do C3 Prize. “O financiamento e os recursos que recebemos permitiram que a nossa equipa fechasse a lacuna do cancro, fortalecesse o sistema de tratamento da doença e abrisse novos caminhos para melhorar a experiência do doente. O C3 Prize alimentou a minha missão pessoal e consolidou o legado da minha irmã, cuja jornada de cancro me motivou a tornar-me oncologista e a lançar a Oncopadi.”, explica Salako.

A Astellas Oncology irá conceder o total de US $100 mil em bolsas a um vencedor do Grande Prémio e dois vencedores do Prémio de Inovação. Todos os vencedores terão acesso a ferramentas e recursos para os ajudar a desenvolver e avançar com as suas ideias, incluindo a adesão gratuita de um ano à MATTER, uma incubadora de start-ups global de cuidados de saúde, nexo comunitário e acelerador de inovação corporativa. O vencedor do Grande Prémio receberá ainda apoio prático, e beneficiar do conhecimento especializado e recursos da Slalom, uma empresa de consultoria global focada em estratégia, tecnologia e transformação de negócio.

Os finalistas do C3 Prize irão participar num evento virtual de pitch com um painel de jurados voluntários especialistas na área dos cuidados oncológicos e sensibilização para o cancro, inovação em cuidados de saúde, estratégia de negócio e consultoria.

Detalhes sobre o Processo de Candidatura ao C3 Prize

O C3 Prize está aberto a candidatos até 3 de junho de 2022. A Astellas irá selecionar três finalistas que irão participar num evento virtual de pitch que contará com o painel de jurados para determinar o vencedor do Grande Prémio e dois vencedores do Prémio de Inovação. Os vencedores serão anunciados em julho de 2022.

Todas as candidaturas serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios: potencial para criar um impacto positivo em pessoas afetadas pelo cancro, originalidade/ diferenciação em relação a soluções existentes, escalabilidade e viabilidade financeira da ideia, e o efeito do C3 Prize para ajudar a promover a ideia. O C3 Prize não é apenas para soluções complexas – as ideias podem consistir em ferramentas de suporte, esforços educacionais, e soluções tecnológicas, entre outras. Entre os anteriores vencedores incluem-se pessoas que viveram com cancro, cuidadores, prestadores de cuidados de saúde, representantes dos interesses dos doentes, e empreendedores.

Para mais informações, incluindo o regulamento completo do concurso, ou para candidaturas, visite: https://c3prize.agorize.com

Ciclo de Debates
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) lançou o repto a mais de duas dezenas de entidades e organizações...

Para Catarina Pazes, Presidente da APCP, “este desafio surge da certeza de que a solução para este problema do país não depende apenas dos cuidados paliativos, ou dos paliativistas. Depende, sim, de um compromisso de todos, enquanto entidades na defesa dos melhores cuidados de saúde e melhores cuidados sociais, e enquanto sociedade no geral.”

O ciclo de debates “Direitos das pessoas com doença avançada / situação limitadora da vida: Implicações para os cuidados de saúde e respostas sociais” acontece no próximo dia 14 de maio, a partir das 11h00, no Instituto São João de Deus, em Lisboa, com transmissão on-line através do canal de Youtube da APCP (https://youtu.be/LM28IwMonV0).

Este evento, que conta com três painéis distintos moderados pela jornalista Paula Rebelo, tem os objetivos de trazer para a agenda política e pública a preocupação com os cuidados de saúde e sociais à pessoa com doença avançada e limitadora da vida.  Por outro lado, pretende tornar pública a preocupação de diversas entidades face à necessidade de se repensar a estratégia para uma abordagem adequada às pessoas com doença avançada e limitadora da vida e tornar evidente para decisores políticos, profissionais e sociedade em geral a necessidade urgente na mudança de paradigma de cuidados, que devem ser centrados na pessoa doente e sua família, potenciando a articulação e complementaridade entre os diferentes prestadores de cuidados e contribuindo para a efetiva redução da obstinação diagnóstica e terapêutica.

Esta reflexão pública culminará na elaboração de um documento conjunto e de consenso, com recomendações a decisores políticos e a profissionais de saúde no sentido de ser garantido o cumprimento da lei vigente no que toca aos cuidados de saúde e sociais ao doente com doença avançada.

 

Tumores
A propósito do Dia Europeu do Melanoma, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa o alerta

Estima-se que em Portugal surjam anualmente, cerca de 700 novos casos de melanoma maligno. Apesar de raro nas estruturas oculares quando comparado com o melanoma cutâneo (da pele), o melanoma da coroideia é o tumor maligno intraocular primário mais frequente em adultos a partir dos 60 anos, estimando-se uma incidência anual de 40 a 100 novos casos por ano no nosso País. Sendo esta camada interna do olho não observável a olho nu e não existindo na grande maioria dos casos sinais ou sintomas precoces da doença, a SPO aproveita a ocasião para reforçar a importância da prevenção através de consultas regulares com o seu médico oftalmologista para a deteção precoce destes tumores, o que aumenta a probabilidade de sobrevida e da preservação do olho e da visão.

Ana Magriço, médica oftalmologista e secretária-geral da SPO realça “estima-se que a taxa de mortalidade do melanoma da coroideia aos 10 anos seja de 50%, mas na presença de doença metastática, ou seja, quando o tumor já invadiu outros órgãos e sistemas distantes do tumor inicial, este costuma ser fatal, em média, após 6 a 12 meses. O diagnóstico atempado deste tipo de tumor é essencial”.

 No que diz respeito ao melanoma dos tecidos que envolvem o olho - a pálpebra e conjuntiva - este tem fatores de risco semelhantes ao melanoma cutâneo, por isso a sua incidência aumenta com a idade, exposição a raios ultra violeta (UV) natural ou artificial (através de solários), histórico familiar ou em doentes imunodeprimidos.

Nos melanomas da região periocular, o esquema ABCDE pode ser benéfico para identificar o melanoma e procurar aconselhamento médico de acordo com as seguintes características: A – Assimetria da lesão; B – Bordos irregulares; C – Cores diferentes; D – Diâmetro aumentado; E – Evolução (aumenta de tamanho com o passar do tempo).

O tratamento do melanoma é individualizado e tem em consideração as características da lesão, nomeadamente o seu tamanho, a sua localização e o potencial de visão. Os objetivos são erradicar a doença, salvar a vida do doente, preservar a maior visão possível e diminuir as consequências e os efeitos secundários dos tratamentos.

“Como já foi referido, o diagnóstico dos melanomas intraoculares e perioculares nem sempre é fácil pela dificuldade da deteção de sintomas em fases iniciais, e por esse motivo, a melhor arma que os portugueses têm para conseguir prevenir este e outro tipo de doenças oculares é a deteção precoce, através de consultas regulares com o seu médico oftalmologista”, conclui Guilherme Castela, médico oftalmologista e coordenador do Grupo Português de Órbita e Oculoplástica da SPO.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas abertas até 29 de junho
O Prémio Saúde Sustentável distingue e reconhece, desde 2011, projetos que implementam e partilham boas práticas em saúde,...

A 11ª edição do Prémio de Saúde Sustentável conta este ano com algumas novidades, nomeadamente Maria de Belém Roseira passa a presidir o júri composto por notáveis figuras do meio empresarial, académico e político da sociedade portuguesa, responsáveis pela atribuição das distinções institucionais e de personalidade. Também as categorias do Prémio foram revistas e desde já convidamos todas as entidades ou áreas funcionais, prestadoras de cuidados de saúde, do sector público, privado ou social a submeter as suas candidaturas, nas seguintes categorias: Cuidados de Saúde Centrados no Cidadão; Inovação em Saúde; Integração de Cuidados; Promoção da Saúde e Prevenção da Doença e Transformação Digital.

Para Francisco Rocha Gonçalves, diretor de Market Access, Public Affairs & Trade  “Esta iniciativa permite-nos reconhecer iniciativas e pessoas que trabalham incansavelmente para proporcionar melhores cuidados de saúde ao utente e para assegurar a modernização e a sustentabilidade da saúde no nosso país. A Sanofi orgulha-se de reconhecer estes profissionais e de contribuir para incentivar a partilha de boas práticas com impacto tangível na comunidade, convidando desde já todas as entidades prestadoras de cuidados de saúde a submeterem as suas candidaturas ao Prémio Saúde Sustentável em 2022.”

Ao longo dos últimos 10 anos, já foram cerca de 90, os projetos/entidades premiados pelo seu destaque nas boas práticas ligadas à saúde e, ainda, 10 personalidades.

Saiba mais sobre esta iniciativa em: https://premiosaudesustentavel.negocios.pt/

 

Em formato híbrido
A Associação Portuguesa de Podologia (APP), vai organizar, em formato híbrido, de 3 a 4 de junho, o XVII Congresso Nacional de...

A iniciativa, dirigida a podologistas nacionais e internacionais, conta já com mais de 300 inscritos e junta à mesa 30 especialistas provenientes de várias partes do mundo, como: Portugal, Espanha e Brasil.  

O XVII Congresso Nacional de Podologia pretende transmitir o crescimento e evolução da Podologia, e também, o papel do podologista no seguimento do doente desde a sua vida pediátrica até à vida adulta, refletindo também sobre a importância desta área ao longo dos tempos, dentro e fora do Serviço Nacional de Saúde. 

“Neste Congresso serão debatidos múltiplos temas, que pela sua atualidade e abrangência serão importantes pontos de discussão, partilha e sedimentação de conhecimento”, afirma Manuel Portela, presidente da APP. 

“A Podologia é uma área multidisciplinar, marcada pelo contributo das várias especialidades do pé. Neste sentido, o XVII Congresso Nacional de Podologia, não é apenas um Congresso de Podologia, mas sim de todos os intervenientes que se dedicam a esta área”, refere Manuel Portela. 

E acrescenta: “Multidisciplinar no sentido em que o pé não é uma área isolada, mas sim um contributo de várias especialidades, nomeadamente a da Biomecânica. Por exemplo, quando falamos na fabricação de ortóteses de correção, que requerem uma customização/personalização contamos com as áreas da Engenharia e da Inteligência Artificial ao serviço da Podologia. Este é um só um dos muitos exemplos que fazem da Podologia uma área tão rica e abrangente.” 

Ao longo do Congresso serão debatidos temas das mais diversas áreas, como: Podiatria Desportiva, A interação Podologista Farmacêutico, Pé Diabético, Biomecânica e Ortopodiatria, Podiatria Clínica, Podiatria Infantil, Podiatria Cirúrgica e, por fim, uma sessão dedicada à análise de Casos Clínicos. 

O XVII Congresso Nacional de Podologia conta com nomes de referência na área da Podologia, dos quais se destacam: Manuel Portela, Duarte Pinheiro e Luís Castillo. 

Mais informações sobre o programa, em https://xviicongressonacionalpodologia.admeus.pt/.

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