Urologia
A incontinência urinária (IU) define-se como qualquer perda involuntária de urina, e condiciona sign

Se definirmos a Incontinência Urinária como pelo menos um episódio de perda de urina nos últimos 12 meses, ela ocorre em até 69% das mulheres e até 39% dos homens. Em Portugal, segundo a Associação Portuguesa de Urologia, estima-se a existência de 600 mil pessoas com Incontinência Urinária nas várias faixas etárias.

A insuficiência urinária deriva da incapacidade do funcionamento do sistema urinário. A perda involuntária de urina, que “envergonha” e provoca o medo que sejam notadas, e que acontece fora do conforto e proteção da residência, e em outros locais de frequência do costume, não é um drama, é uma condição.

É importante que se saiba que existe tratamento. A existência de “diabetes”, a perda de capacidades cognitivas e a demência não são fatores de risco, mas agravam a situação clínica. O tabaco, a dieta, a depressão, as infeções urinárias e a falta de exercício físico não são fatores de risco, mas prejudicam.

A gravidez, parto por via vaginal, obesidade, falta de estrogénios são fatores que não só podem originar, como agravar está situação.

A incontinência urinária pode ser classificada: Incontinência de Esforço; Incontinência por urgência miccional; Incontinência Mista e Incontinência por Regurgitação.

Na mulher existem com frequência: incontinência urinária de esforço; incontinência urinária por urgência miccional. Procuramos sempre conhecer as diferenças nas formas de perdas urinárias mais frequentes, e que podem ser provocadas por tosse, espirro, esforços como levantar pesos, e, urgência miccional, vontade súbita de urinar, não havendo tempo de/e para chegar a local apropriado.

No entanto, os tratamentos atuais permitem resolver o problema. A fisioterapia tem bons resultados e continua a ser o tratamento de primeira linha nos casos de IU de esforço ligeira e os exercícios de Kegel podem ser realizados pela pessoa sem necessidade de assistência. Consistem em contrações dos músculos do pavimento pélvico com a intenção de evitar uma eventual micção ou dejeção. Devem de ser fortes e mantidas o máximo de tempo possível, com uma breve pausa entre elas.

Os cones vaginais, a reabilitação perineal ou reeducação pélvica, que consiste num programa de exercícios complementados com a utilização de dispositivos especificamente concebidos para o efeito são outras alternativas que visam o reforço e reabilitação dos músculos pélvicos.

A inovação tecnológica surgiu exatamente nesta última área de intervenção. A indução magnética para a estimulação dos músculos do pavimento pélvico permite a reabilitação do esfíncter urinário e anal de forma não invasiva. Com seis a oito sessões de tratamento de 30 minutos cada, duas vezes por semana, consegue-se resultados que são encorajadores, nomeadamente a melhoria no controle dos esfíncteres.

Por último, a técnica e equipamentos de biofeedback, ensina e demostra a utilização da contração dos grupos musculares corretos e ideais para o controlo e melhoria das queixas de IU, enquanto a electroestimulação promove o fortalecimento da musculatura do pavimento pélvico através de contrações induzidas eletricamente por intermédio de elétrodos colocados na pele da região do períneo.

Existe, também, a opção de recorrer a medicamentos, mas, antes do tratamento aconselha-se a realização dos exames complementares de diagnóstico mais relevantes, tais como o estudo urodinâmico e a cistoscopia. O primeiro é um estudo funcional do aparelho urinário baixo, que na mulher consiste na bexiga, na uretra e nas suas estruturas envolventes. Tem particular importância na determinação da causa da IU e na definição do tipo de terapêutica e expetativas com o tratamento. É um exame demorado (cerca de 30 a 60 minutos) e invasivo, pois é necessário a introdução de uma sonda na bexiga e de uma sonda retal, mas permite-nos compreender o funcionamento e resposta da bexiga.

Por seu turno, a cistoscopia permite a observação do interior da uretra e da bexiga através da introdução de um aparelho endoscópico pela uretra. Está indicada na presença de sangue na urina, sintomas relacionados com o enchimento da bexiga ou outras patologias associadas. Uma grande proporção dos doentes com IU conseguem atingir a cura quando devidamente tratados, havendo a possibilidade de melhorias muito significativas para os restantes.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Procriação Medicamente Assistida (PMA)
O maior grupo de medicina reprodutiva do mundo acaba de lançar o guia prático “Mamãs2” com toda a informação sobre o processo...

“Este guia é para todos os casais de mulheres que se querem informar e preparar para o processo de gravidez e maternidade a duas. Esperamos que seja uma ajuda para as mulheres que se amam e que se atrevem a dar este passo”, explica Filipa Santos, psicóloga do IVI Lisboa.

Quando existe o sonho da maternidade dar o primeiro passo é já um sinal de grande coragem, “mas isso não significa que estas mulheres não tenham as suas inseguranças, aliás naturalmente comuns a todos os casais”. Porém, estas mães enfrentam desafios acrescidos, por isso, com toda a confiança, assumimos que este guia “é para mulheres corajosas, livres e determinadas, dispostas a colocar o seu desejo de dar vida à frente de tudo”, sublinha.

O casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo foi aprovado em Portugal em 2010. Seis anos depois foi alargada a lei da procriação medicamente assistida (PMA) a todas as mulheres independentemente do estado civil, orientação sexual e diagnóstico de infertilidade. “Felizmente vivemos numa sociedade cada vez mais aberta, com políticas e legislação progressivamente menos discriminatórias. Ainda assim, entendemos que temos um papel fundamental e a responsabilidade de apoiar e desmistificar este caminho e por isso surgiu a necessidade de elaborar este guia.”, refere Filipa Santos.

A história de Márcia, com algumas desilusões e um final feliz

Quando Márcia Lima Soares, professora, de 39 anos, iniciou os tratamentos para tentar engravidar, a Procriação Medicamente Assistida (PMA) em Portugal ainda estava reservada a casais heterossexuais. Em 2014, a Márcia foi a Espanha onde tentou concretizar o seu sonho, mas infelizmente não teve sucesso. Em 2016, com o alargamento da PMA aprovado em Portugal deu continuidade aos tratamentos e após algumas tentativas falhadas, finalmente conseguiu engravidar. A Márcia é hoje mãe de uma menina com pouco mais de um ano.

Márcia Lima Soares reconhece que as mudanças legislativas fizeram toda a diferença, mas admite que ainda é preciso percorrer um longo caminho. “É muito difícil uma mulher ou casal de mulheres obter uma ajuda efetiva por parte do SNS, pois faltam infraestruturas, recursos humanos, doações de gâmetas suficientes para a procura existente e outros meios que facilitem e encurtem o processo”. Acrescenta que, por isso, muitas famílias continuam a procurar a ajuda de clínicas privadas que, no geral, funcionam muito bem, apesar de nem todas as pessoas terem condições financeiras para avançar. “É necessário continuar a alertar a opinião pública para esta situação e para a necessidade de garantir que todas as pessoas têm acesso a serviços de qualidade”, afirma.

O amor é um pilar mais importante do que o modelo de família

Diversos estudos comprovam que as crianças que crescem numa família com duas mães não apresentam mais risco, nem para alterações emocionais nem comportamentais, comparativamente com os seus pares, criados em famílias heterossexuais. Ou seja, um desenvolvimento saudável não depende da orientação sexual dos pais, mas sim da qualidade da relação entre pais e filhos.

Para Filipa Santos, o amor é um pilar mais importante do que o modelo de família. Contudo, este é um aspeto que suscita muitas inseguranças para estas mães, antes e após a gravidez”, refere. “Não podemos ignorar o facto de que vão viver numa sociedade em que ainda existem pessoas que são preconceituosas em relação à homossexualidade e à homoparentalidade. Será importante que estejam preparadas para isso e que saibam como responder”, explica a especialista. Daí que o apoio emocional esteja também integrado no guia prático e que faça parte do apoio especializado que é prestado às mulheres quer recorrem a técnicas de PMA.

“Num casal de mulheres, a decisão de ter um filho, implica também outras decisões, que por vezes ao longo do processo têm de se reajustadas. Qual das duas vai engravidar? Qual a técnica mais adequada? Existem várias possibilidades.

Preparar as mulheres para perguntas e comentários

Para além das pessoas de confiança nas quais o casal decida apoiar-se, é importante ter em conta o círculo social mais amplo com o qual a nova família também irá interagir. E especialmente neste âmbito, segundo a psicóloga, é importante estarem preparadas para todo o tipo de perguntas ou comentários, quer sobre a orientação sexual, quer sobre a maternidade. Por vezes é necessário ajudarmos os outros a desconstruir e reconstruir as ideias que têm acerca da reprodução humana e da maternidade, assim como do papel da família.

“É comum perguntar-se sobre qual será a melhor forma de falar com o filho ou filha sobre como se constituiu a sua família. Inclusive quando desde o início se tem a certeza em fazê-lo, é comum perguntar-se quando e como começar a falar sobre o assunto. A ideia é sempre acompanhar a criança na sua curiosidade natural e na sua capacidade de entender o mundo que a rodeia, de uma forma aberta, transparente e natural. Abrir possibilidades, apresentar o mundo às crianças na sua diversidade e com respeito é o que todos podemos fazer. É uma narrativa que se constrói naturalmente à medida que a criança cresce. É importante explicarmos às crianças que a reprodução humana pode acontecer de diversas formas, isso vai prepará-los para os desafios que possam surgir no futuro em relação a esse tema”, garante Filipa Santos.

Márcia Lima Soares, por exemplo, escreveu o livro infantil A Ervilha Congelada, onde parte das suas próprias experiências e memórias para transportar os mais novos ao mundo de um laboratório de fertilização in vitro cheio de pequenas ervilhas ansiosas por nascer e receber o amor de uma família que as deseja há muito, independentemente do seu formato. Numa história cheia de aventuras e de personagens muito diferentes, explica de forma muito simples como algumas nascem. Uma história que espera um dia contar à sua filha.

 

“Gestão dos Danos Colaterais da Pandemia em Pessoas com Doenças Crónicas”
A 13.ª edição do Angelini University Award (AUA!), que este ano é dedicada à “Gestão dos Danos Colaterais da Pandemia em...

O prémio destina-se aos jovens universitários a frequentar o ensino superior na área da Saúde em Portugal, visando dar oportunidade aos mesmos de colocar em prática os seus conhecimentos mediante um projeto próximo da realidade empresarial e social e com potencial de concretização real.

O painel de jurados da 13.ª edição do AUA! conta com a participação dos Bastonários da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Farmacêuticos, como referido, e também de Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Estilos de Vida Saudável na Direção-Geral da Saúde, e Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas.

“Este prémio tem como finalidade estimular e incentivar a criatividade e o empreendedorismo dos estudantes universitários na procura de soluções efetivas para a sociedade sobretudo relativo a uma temática altamente pertinente num contexto de pós-pandemia: as doenças crónicas”, afirma Andrea Zanetti, Diretor geral da Angelini Pharma Portugal.

“O desafio está lançado e estamos bastante expectantes quanto aos trabalhos que vamos receber”, indica Conceição Martins, Diretora de Comunicação e Recursos Humanos da Angelini Pharma Portugal, acrescentando que “tendo em consideração o mote da edição deste ano, ficamos muito satisfeitos e gratos por ter como jurados quatro figuras tão pertinentes e emblemáticas do panorama da saúde em Portugal para dar o seu contributo enquanto especialistas avaliando os trabalhos a concurso”, conclui Conceição Martins.

Os dois melhores trabalhos de estudantes universitários, que podem ser individuais ou em grupo, terão um prémio monetário respetivo no valor de € 10.000 e € 5.000. Os critérios de avaliação dos projetos a concurso terão por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência, viabilidade da sua implementação e a sua apresentação formal.

Dinamizados em Portugal há mais de uma década, os AUA pretendem ser um estímulo à inovação e distinção do talento dos jovens universitários, na procura de novas soluções com aplicabilidade real para a sociedade. A edição 2021-2022, centra-se essencialmente no contexto pós-pandemia das doenças crónicas

Para saber mais sobre os Prémios AUA! consulte o website oficial em: https://aua.pt/

Simpósio AVC a Sul
A Via Verde do AVC, o AVC nas diferentes regiões do país e o papel da inteligência artificial no diagnóstico e referenciação do...

“É com muito orgulho que realizamos pela primeira vez o Simpósio AVC a Sul com o objetivo de criar um espaço de partilha de experiências, dificuldades e saberes, desde a teoria à prática e o diagnóstico ao tratamento e seguimento dos doentes com patologia vascular cerebral nas unidades de saúde do sul do país”, afirma Ana Paula Fidalgo, coordenadora da Unidade de AVC do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e Presidente da Comissão Organizadora do Simpósio.

O evento, que pretende discutir o estado da arte a sul do país, será composto por três mesas com vários oradores convidados que, através da moderação da Comissão Organizadora, irão abordar os mais diversos temas relacionados com o AVC, apresentando uma visão multidisciplinar sobre a patologia e os modelos de organização e de resposta.

Na sessão de encerramento irão participar Paulo Morgado, Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P., Ana Filipa Varges Gomes, Presidente do Conselho de Administração do C.H.U. Algarve, E.P.E. e ainda José Castro Lopes e António Conceição, presidentes da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) e da Portugal AVC, respetivamente.

 

Metade dos asmáticos não tem doença controlada
Afetando cerca de 700 mil portugueses (6,8% da população portuguesa) neste Dia Mundial da Asma - que se assinala a 3 de maio -...

“Na origem do mau controlo da doença pode estar podem estar alguns fatores como o desconhecimento sobre a doença, a necessidade de fazer medicação diária e a consequente falta de adesão terapêutica ou também alguma dificuldade na administração da terapêutica, por exemplo, uma má técnica inalatória”, refere Ana Mendes, coordenadora do Grupo de Interesse em Asma da SPAIC.

Para contornar esta questão da falta de controlo sobre a doença a especialista destaca a importância de uma maior informação sobre a asma: “é necessário informar os doentes, os médicos e toda a comunidade em geral para a problemática da doença, para o seu caráter de cronicidade e para a importância da adesão à terapêutica. É fundamental transmitir informação sobre o sucesso da terapêutica e de que é possível uma vida sem restrições para quem tem asma”.

No entanto, existem cerca de 5% dos doentes com asma grave – um subtipo de asma de difícil controlo em que, mesmo corrigindo os fatores referidos há dificuldade em controlar a doença e no qual é necessário um nível bastante elevado de terapêutica. “Nestes casos é fundamental transmitir a informação de que existem centros de referência e tratamentos adequados que podem ajudar”, refere Ana Mendes.

Este ano a GINA - Global Initiative for Asthma definiu como mote para o Dia Mundial da Asma “Closing Gaps in Asthma Care”. Existem algumas lacunas no tratamento da asma e uma maior informação sobre a doença pode contribuir para reduzir o sofrimento dos doentes, “uma asma controlada não é um fator limitante no dia-a-dia”, conclui a imunoalergologista.

 

 

 

 

 

Alerta da OMS e UNICEF
Os casos de sarampo, uma doença que pode ser fatal especialmente em crianças não vacinadas, aumentaram 79% a nível global nos...

De acordo com os dados agora divulgados, em janeiro e fevereiro foram registados 17.338 casos de sarampo em todo o mundo – quase o dobro do registado no mesmo período de 2021 (9.665). A interrupção das campanhas de vacinação durante a pandemia é apontada como a principal responsável por este aumento do número de casos.  algo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) atribuem à interrupção das campanhas de vacinação durante a pandemia.

"O desvio de recursos normalmente utilizados nas vacinas de rotina está a deixar demasiadas crianças desprotegidas contra o sarampo e outras doenças evitáveis", referem num comunicado conjunto a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), alertando para o facto de puderem ocorrer ainda surtos de outras doenças infeciosas contra as quais existe uma vacina.

Por outro lado, salientam as duas agências, o abrandamento das medidas de distanciamento físico nos últimos meses e as crises humanitárias em países como a Ucrânia, a Etiópia ou o Afeganistão (muitos dos surtos são declarados em zonas de conflito) também têm influenciado o aumento de casos.

Nos últimos 12 meses, os países que registaram mais casos de sarampo foram a Nigéria (12.341), Somália (9.068), Iémen (3.629), Afeganistão (3.628) e Etiópia (3.039), afetada por crises humanitárias e onde as taxas de vacinação são relativamente baixas (entre 46% e 68%, quando é recomendado chegar a 95%).

A OMS e a UNICEF alertam ainda para o possível surto de surtos da doença na Ucrânia, que já antes da guerra era o país europeu com mais casos (115.000, dos quais 41 foram fatais, entre 2017 e 2019) e que, devido à pandemia Covid-19 e à guerra, interrompeu as suas campanhas de vacinação nos últimos três anos.

As organizações alertam que durante a pandemia 57 campanhas de vacinação contra doenças infeciosas foram paralisadas em 43 países, afetando 203 milhões de pessoas, muitas delas crianças.

Destas campanhas interrompidas, 19 são para o sarampo, o que coloca 73 milhões de crianças numa situação de vulnerabilidade a uma doença com capacidade letal e que, ao enfraquecer o sistema imunitário, pode produzir infeções graves por pneumonia ou diarreia.

A OMS e a UNICEF recordam que em 2020, o primeiro ano da pandemia, até 23 milhões de crianças não conseguiram aceder às suas vacinas de rotina, o número mais elevado desde 2009.

 

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho
Hoje, 28 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, que tem como objetivo

É por isso que, como especialistas em segurança no trabalho e com a ajuda de fornecedores especializados de produtos para o bem-estar e ergonomia no local de trabalho, a Lyreco, principal distribuidor europeu e terceiro maior distribuidor mundial de soluções para o ambiente de trabalho, partilha algumas recomendações para melhorar a saúde física e psicológica durante o trabalho.

  1. Hidratar

A desidratação pode afetar a função cognitiva, levando a uma diminuição da produtividade. Por conseguinte, a empresa recomenda beber água regularmente e comer fruta fresca ou um lanche saudável entre as refeições. Isto irá aliviar o cansaço e eliminar as toxinas do corpo.

  1. Desconectar

Seja dentro ou fora do escritório, a empresa aconselha a alternar entre estar sentado e estar de pé e caminhar curtas distâncias. Isto ajudará não só a melhorar os músculos e a circulação, mas também a relaxar a mente. Além disso, salienta-se a necessidade de fazer uma pausa, seja para um café, para apanhar ar ou para falar com um colega – se possível, sobre outros assuntos para além do trabalho.

  1. Adaptar o local de trabalho

Para a Lyreco a necessidade de criar espaços de trabalho otimizados e saudáveis é vital para a manutenção de um bom ambiente de trabalho. Portanto, a empresa recomenda a aquisição de soluções ergonómicas para o local de trabalho que aliviem a rigidez corporal e ajudem o corpo a ficar mais confortável.

Por esta razão, um bom encosto, um descanso para o pulso ou mobiliário ajustável são os melhores aliados para combater o desconforto e a chamada síndrome "Tech-Neck" – uma condição causada por uma má postura inclinada que afeta a coluna vertebral.

  1. Proteger os olhos

Para reduzir o esforço e o cansaço ocular no final do dia, a empresa sugere colocar o ecrã a uma distância entre 50 e 70cm e a 10-20 graus abaixo da linha de visão. Adicionalmente, sublinha a importância de fazer pausas a cada 45 minutos, bem como de limitar o tempo gasto em frente aos ecrãs.

  1. Fazer alongamentos

Pernas, pés, braços e pescoço, todos sofrem quando estamos sentados durante longos períodos. Por este motivo, a empresa sublinha que o alongamento correto, lento e com exercícios curtos irá melhorar a dor, o desconforto e aliviar a tensão. Fazendo círculos nos ombros, virando o pescoço para o lado, esticando os braços, movendo ligeiramente os pulsos ou levantando a perna com o joelho esticado.

Recomendações como estas podem prevenir sintomas e danos associados ao trabalho, tal como refletido no último inquérito aos trabalhadores, realizado pela Lyreco em conjunto com o especialista em cuidados de saúde Fellowes. Os dados revelam que, devido ao teletrabalho causado pela pandemia, 53% dos inquiridos admitiram sofrer de tensão ocular, 25% de ansiedade, 49% de dores de cabeça, 48% de dores nas costas, 37% de sensação de solidão e isolamento e 24% de rigidez no pescoço.

Por fim, o arejamento regular do espaço, o aproveitamento da luz natural, o sentar-se direito e o desligar fora do trabalho são outras recomendações que a empresa aconselha para melhorar o bem-estar físico – um fator que influencia diretamente a produtividade e a motivação do trabalho.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Conferência “Comunicação Nutricional Digital – Oportunidades e Riscos”
A Ordem dos Nutricionistas está a promover uma conferência totalmente dedicada à comunicação digital na área da nutrição. A...

A conferência “Comunicação Nutricional Digital – Oportunidades e Riscos” vai ser proferida pela Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e Membro da Comissão de Ética da Ordem dos Nutricionistas, Maria do Céu Patrão Neves. 

Ao longo das últimas décadas, a quantidade de informação digital na área da nutrição tem crescido de forma exponencial e não estruturada. Esta vasta informação pode ser assimilada, sem critérios de seleção plausíveis, com dificuldade em distinguir os factos das opiniões, a verdade da falsidade. Os nutricionistas, tem um importante papel a desempenhar, podendo a comunicação nutricional digital constituir uma oportunidade para a profissão, mas não é isenta de riscos. A confiança nos profissionais de saúde é a pedra angular pois sem confiança, nenhuma mensagem, por mais verdadeira e sensata que seja, logra informar e formar, educar para as novas realidades e orientar para novos comportamentos, pelo que a Ordem dos Nutricionistas considera que é necessário um debate participado sobre este tema atual da informação que é transmitida online. 

“Este é um tema que é, inegavelmente, cada vez mais atual e fraturante. Atentos a esta tendência, não podíamos deixar de abordar a questão da comunicação digital de nutrição que, defendemos, tem de ser factual, rigorosa e de qualidade, assente em evidência científica, para que possa ser benéfica para todos: tanto para o rigor da profissão, como para a saúde de todos”, salienta Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas. 

A iniciativa está integrada também na Cerimónia de Entrega de Medalhas de Mérito da Ordem dos Nutricionistas que, pela primeira vez na história da profissão, vai homenagear os que pela sua ação tenham colaborado para o desenvolvimento da nutrição e da profissão de nutricionista em Portugal.

 

Respostas do Serviço Nacional de Saúde são muito escassas e ineficazes
No passado dia 13 de abril, a Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose - MulherEndo - lançou uma petição...

Em janeiro de 2022, o presidente Francês, Emmanuel Macron, apresentou uma estratégia nacional visando gerir, divulgar e diagnosticar a Endometriose, tendo sublinhado que a doença, que atinge uma em cada dez mulheres, não é apenas um problema feminino, é um problema social e que exigirá a criação de redes regionais.

Susana Fonseca, presidente da MulherEndo, e primeira signatária desta petição, reforça que Portugal precisa de seguir este exemplo. Esta é uma doença que se caracteriza pela presença de tecido similar ao do endométrio fora do útero, provocando dores pélvicas crónicas incapacitantes, infertilidade e outros sintomas de grande relevo. Esta doença tem atualmente um impacto significativo na saúde física e mental da mulher, afetando todas as vertentes da sua vida: familiar, laboral e social, assumindo-se como um problema de saúde pública que merece o devido reconhecimento e atenção quer por parte da comunidade médica em particular, quer por parte da sociedade em geral.

Considerando que as respostas do Serviço Nacional de Saúde são muito escassas e, na maioria dos casos, ineficazes, entende a MulherEndo ser urgente avançar para mudanças profundas.

A Instituição de estatuto de doença crónica para pacientes com diagnóstico de Endometriose e/ou Adenomiose é um dos principais pontos consubstanciados na petição agora lançada.

Por outro lado, considera-se essencial a implementação da possibilidade de recolha de ovócitos em pacientes diagnosticadas com Endometriose e a criação da licença menstrual para pacientes com diagnóstico de Endometriose e/ou Adenomiose.

A Inclusão dos Progestagénios - 8.5.1.3 na lista fixada pela Portaria n.o 195-D/2015, de 30 de junho, que estabelece os grupos e subgrupos farmacoterapêuticos de medicamentos que podem ser objeto de comparticipação e os respetivos escalões de comparticipação são outra das reivincações.

Além disso, sublinha a importância da criação de uma comissão de trabalho relativa a esta patologia.

A petição conta atualmente com mais de 7.000 assinaturas, tendo como primeiros signatários profissionais de saúde com relevância no panorama nacional e internacional, como o Dr. António Setúbal - Director de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Luz Lisboa, o Professor Doutor Hélder Ferreira - Coordenador do Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva e Endometriose do Centro Hospitalar do Porto, a Dra. Fátima Faustino - Coordenadora do Serviço de Ginecologia/Obstetricia e do Centro de Tratamento de Endometriose do Hospital Lusíadas Lisboa e ainda Raquel Prates, uma das figuras públicas que tem dado a cara pela divulgação desta doença.

Neste momento, a MulherEndo aguarda o agendamento de audiências com os partidos políticos com assento parlamentar, para apresentação destas ideias de forma mais detalhada antes do envio da petição ao Parlamento para discussão, na expectativa de poder fazer a diferença na vida e na saúde de tantas mulheres.

Inscrições no site
A propósito das comemorações do Dia Mundial do Lúpus, a Associação de Doentes com Lúpus (ADL) vai realizar no próximo dia 14 de...

“O Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) é uma doença autoimune, inflamatória e crónica que afeta cerca de cinco milhões de pessoas em todo o mundo e, segundo as estimativas, uma vez que não há um registo nacional, afeta cerca de 10 mil portugueses. Esta corrida, que se insere nas comemorações deste ano, tem como objetivo aumentar a sensibilização da população para esta doença e dar a conhecer cada vez mais a nossa associação, que pretende dar apoio aos doentes com lúpus que, não sendo uma doença rara, é pouco frequente e não pode ser esquecida”, alerta Luís Afonso Zúquete Dutschmann – Presidente da Associação de Doentes com Lúpus.

“Com a normalização da situação pandémica, voltamos a realizar esta corrida solidária nos moldes habituais e contamos com todos para correr ou caminhar e ajudar!”, acrescenta.

Esta é uma doença que surge geralmente em mulheres jovens e em idade fértil de forma imprevisível (70 a 90% dos casos), o que causa um grande impacto na prossecução dos seus projetos de vida. Causa uma limitação importante na qualidade e esperança média de vida se não for adequadamente tratado com terapêuticas especializadas e próprias. Pode estar associado a complicações graves, mas de um modo geral os tratamentos disponíveis permitem a manutenção de uma boa qualidade de vida. Neste sentido, é crucial procurar o tratamento adequado.

Não existindo cura para o lúpus, os objetivos do tratamento passam por alcançar e manter a remissão da doença, prevenir agudizações e danos dos órgãos e tecidos do organismo. As inscrições podem ser realizadas no site oficial da Xistarca ou presencialmente, nas instalações da Xistarca, na Calçada da Tapada, 71 A, Lisboa, entre as 9h30 e as 13h e as 14h e as 18h30, todos os dias úteis, até dia 11 de maio. O kit de participante inclui: T-shirt técnica, saco/mochila, dorsal, chip (10km) e medalha finisher e o valor das inscrições varia conforme a modalidade escolhida – corrida 10km ou caminhada 5km. O total do valor angariado com as inscrições terá como objetivo apoiar os doentes com lúpus em situação de carência financeira (com ajuda alimentar, tratamentos, transportes e ajudas técnicas).

 

Conexão multidisciplinar
Um estudo publicado pela revista multidisciplinar Ciência Latina revela que quanto antes os atletas tratarem a saúde mental,...

No estudo, o psicanalista afirmou que há uma equação entre causa e consequência de atitudes dos jogadores, dentro e fora das suas áreas de atuação.
 
“A ‘equação’ desenvolvida tem a seguinte fórmula: I + M + E = R. Ou seja, Indivíduo, meio, desporto e, claro, a resposta. Então, se o jogador sabe lidar com o estímulo de forma positiva, consequentemente, a resposta será positiva. A chave está na questão de lidar com um estímulo numa brecha de segundos. Tudo isso pode ser aprendido e armazenado através das sessões de aprendizagem mental/comportamental e logo faz parte da rotina de treinos do atleta”, disse.
 
O estudo também apresenta bases da metodologia que comprova o uso aplicado de diversas áreas, como: Psicanálise em conjunto à Filosofia e Psicologia Educacional (Sigmund Freud e Skinner) nos âmbitos das variantes das escolas de aprendizagem e da Fisiologia e Psicologia desportiva (Bradford Cannon, Pilay e Dweck), geram resultados acima da média para os atletas passaram pelas sessões e foram orientados através das bases desta pesquisa e de seu modelo amplo educacional adaptativo.

Conforme Lincoln, o trabalho foi realizado com base na comparação da evolução de performance no contexto do futebol, a partir da análise de atletas que convivem com alto nível de pressão diária e, consequentemente, irregularidades no quesito desempenho.

O psicanalista concluiu que a possibilidade da conexão multidisciplinar entre diversas áreas e pesquisas científicas auxiliam os atletas no seu na manutenção e aumento do seu rendimento desportivo fundados em um mental fortificado.

 

 

Cirurgia minimamente invasiva
O Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte é pioneiro em Portugal na realização de cirurgias...

“Numa época em que o enfoque da inovação é o ganho de qualidade de vida do doente, esta cirurgia inovadora vem reforçar o leque de opções que o CHULN tem no tratamento destes doentes, afirmando-se como um centro de excelência nesta área”, destaca Luís Abegão Pinto, especialista responsável pela equipa multidisciplinar de Glaucoma do CHULN.

As primeiras cirurgias minimamente invasivas para colocação de dispositivos no ângulo iridotrabecular foram realizadas pelo Serviço de Oftalmologia no Hospital de Santa Maria a 1 de abril. No passado dia 19 de abril, foram intervencionados mais seis doentes. Estes procedimentos destinam-se a doentes de glaucoma que se submetem a cirurgia de catarata, em que se aproveita o tempo operatório para, com mais cerca de cinco minutos de cirurgia, colocar dois dispositivos no local de resistência da drenagem do olho.

“Esta junção das duas técnicas - a cirurgia de catarata, juntamente com o implante iStent - permite ao doente selecionado ter com uma única intervenção uma melhoria da sua visão e ao mesmo tempo melhorar o controlo da sua doença e reduzir a sua medicação”, explica Luís Abegão Pinto.

Estas cirurgias, acrescenta André Barata, médico do Serviço de Oftalmologia do CHULN, procuram trazer “maior previsibilidade, maior segurança no pós-operatório, de modo a que a recuperação da função visual e da capacitação destes doentes no desempenho das suas atividades no quotidiano seja mais rápida”.

 

Dia Internacional da Consciencialização para o Ruído
A 27 de abril é assinalado o Dia Internacional da Consciencialização para o Ruído.

O ruído em excesso - ou poluição sonora - é um grave problema que afeta toda a população, em especial a que vive nas grandes cidades. Todos os dias, são várias as atividades da nossa rotina que nos expõem a níveis de poluição sonora altamente prejudiciais para a nossa saúde. Sem nos darmos conta, estamos expostos a situações em que o ruído ambiente é constante e com um elevado impacto nocivo para o nosso bem-estar.

De acordo com a Agência Europeia do Ambiente, uma pessoa em 5 na Europa está exposta a níveis de ruído nocivos, sendo tráfego rodoviário é a principal fonte de poluição sonora ambiental. Em Portugal, uma em cada 4 pessoas está exposta a altos níveis de ruído provocados pelo tráfego rodoviário durante o dia. Ainda em Portugal, 1 em cada 6 pessoas está exposta a níveis noturnos de ruído do tráfego rodoviário que excedem 50 decibéis e que provocam distúrbios do sono.

Em Portugal, num estudo realizado em 2015 pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, 1.6 milhões de indivíduos (23,7%) tinham dificuldades em ouvir. Verificou-se que os problemas de audição eram mais comuns nos mais idosos (entre os 65 e 74 anos, representados em 41,7%) e na região do Alentejo (28,6%). Apenas 2,7% dos portugueses referiram o uso de prótese auditiva e metade dos utilizadores de prótese apresentam na mesma dificuldades auditivas

Não é possível reverter totalmente a perda de audição que acontece naturalmente com o avançar da idade, mas é possível prevenir que esta agrave, em particular nos jovens. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são 1,1 bilhão as pessoas entre 12 e 35 anos em risco de perda auditiva.3 Uma faixa etária cada vez mais impactada, devido à utilização frequente de auscultadores, leitores de música portáteis e à permanência em locais de divertimento com

elevados níveis de ruído. Estes fatores conduzem a que, cada vez com mais frequência, os jovens apresentem níveis de perda auditiva geralmente encontrada em adultos com mais de 60 anos de idade.

No entanto, este problema pode ser controlado com a consciencialização dos fatores de risco. A Minisom, uma marca Amplifon, aponta duas principais causas para a perda de audição: a exposição a ruídos altos e a exposição prolongada ao ruído e deixa algumas recomendações:

  • Evitar o ruído excessivo: em bares, discotecas ou concertos, faça pausas e saia para o exterior e evite ficar muito próximo das colunas de som.
  • Utilizar protetores auditivos sempre que estiver exposto frequentemente a fontes de ruído, como no trabalho.
  • Esteja atento a sinais que os ouvidos podem dar, como zumbidos, otites, dores ou mesmo dificuldades auditivas.
  • Ter exames de audição regulares, pelo menos anuais, e não subestimar os distúrbios da audição

As pessoas com este problema sofrem, explicando de uma forma muito simples, de uma redução significativa dos sons que conseguem percecionar. Atualmente, mais de um milhão de portugueses sofre de perda auditiva, problema que atinge de igual forma homens e mulheres, e que tem um forte impacto psicológico. De facto, quando não tratada, a perda auditiva, pode ter consequências muito negativas para a qualidade de vida dos indivíduos e dos seus relacionamentos sociais e profissionais, podendo levar a situações de isolamento, solidão e depressão. Para proteger, há que prevenir. E quanto mais cedo se deteta a perda auditiva, mais fácil será solucioná-la.

“Na Minisom temos como objetivo de normalizar os testes de audição como parte da rotina preventiva de todos – afirma Pedro Alvarez, Diretor-Geral da Minisom – mas também de tornar mais acessível o tratamento de possíveis perdas auditivas, criando consciência sobre a prevenção”.

Ouvir bem afeta os aspetos mais visíveis de uma vida social ativa e também melhora o treino cognitivo. A saúde auditiva resulta num exercício para o cérebro, essencial para prevenir e retardar as deficiências cognitivas que podem ser severas numa população mais idosa.

Referências:
https://noise.eea.europa.eu/
http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/Paginas/portalInicio.aspx
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/deafness-and-hearing-loss

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Até 31 de maio
As candidaturas à bolsa de investigação clínica que vai atribuir 15 mil euros ao melhor projeto sobre leucemia mieloide crónica...

A esta bolsa podem candidatar-se todos os projetos subscritos por investigadores nacionais ou estrangeiros a trabalhar em instituições portuguesas e com formação profissional e/ou académica superior. Serão valorizados projetos de caráter multidisciplinar e de colaboração/parceria entre várias instituições, nomeadamente com associações de doentes.

Esta iniciativa volta a ser lançada este ano depois de em 2021 as candidaturas recebidas não terem cumprido os critérios definidos em regulamento, impossibilitando a sua atribuição. As candidaturas devem ser submetidas por email para a APCL, para o endereço [email protected] . O regulamento poderá ser consultado no site da APCL, aqui.

Na leucemia mieloide crónica, os glóbulos brancos ainda não estão totalmente desenvolvidos e não são completamente normais. A maturação dos glóbulos brancos está alterada, resultando numa acumulação progressiva destas células nas várias fases do seu desenvolvimento. A sua eficácia no combate às infeções está diminuída e a capacidade da medula óssea para produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas normais fica comprometida. Esta é uma doença rara. Surgem cerca de 1-1,5 novos casos/ano/100.000 habitantes.

Estima-se que, em Portugal, sujam aproximadamente 100-150 novos casos por ano. A LMC representa cerca de 15% do total de todas as leucemias. É ligeiramente mais frequente no sexo masculino, sendo geralmente diagnosticada entre os 50-60 anos de idade e muito rara na infância.

 

Estudo
O futuro do tratamento da psoríase pode passar pelas células estaminais mesenquimais. Pela sua capacidade de regular o sistema...

Poderá vir a ser possível tratar lesões na pele causadas pela psoríase, recorrendo à administração de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical. Os resultados obtidos num estudo, realizado em modelo animal, revelam o potencial das células estaminais no tratamento desta doença autoimune que afeta cerca de dois por cento da população.

Representando a maioria dos casos, a psoríase em placas caracteriza-se pela presença de lesões rosadas, cobertas por escamas prateadas, que aparecem vulgarmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Por se tratar de uma doença crónica, os doentes, mesmo com os tratamentos atualmente disponíveis, podem sofrer recaídas, com impacto substancial na sua qualidade de vida.

Esta situação abre espaço para a procura de novas abordagens para o tratamento da psoríase em doentes que não respondem às terapêuticas convencionais, que deixam de responder ou desenvolvem efeitos secundários. “Pela capacidade de regular o sistema imunitário, pelo grande potencial demonstrado no tratamento de outras doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, e pela facilidade com que são obtidas, as células estaminais mesenquimais – nomeadamente do tecido do cordão umbilical – são uma fonte muito atrativa de células para utilização clínica em contexto de psoríase”, explica Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal.

Para determinar a eficácia das células estaminais do cordão umbilical na prevenção do desenvolvimento de lesões na pele características da psoríase, foram realizadas várias experiências durante o estudo. Foi testada a aplicação única de diferentes doses destas células, por via intravenosa ou subcutânea, e ainda a eficácia de três aplicações subcutâneas. O grupo controlo recebeu uma solução salina em vez de células estaminais.

Segundo os autores, das duas vias de administração testadas, a que apresentou resultados mais favoráveis foi a injeção subcutânea de células estaminais no centro da lesão, tendo esta revelado um efeito anti-inflamatório mais potente do que a administração intravenosa. Relativamente à dose e frequência de administração, uma administração única de dois milhões de células estaminais do cordão umbilical por via subcutânea foi considerada a abordagem terapêutica ótima para prevenir o aparecimento de lesões na pele no modelo animal de psoríase utilizado.

Os mecanismos subjacentes ao efeito terapêutico das células estaminais do cordão umbilical foram ainda explorados pelos autores, que descobriram que provavelmente se devem à inibição de determinadas células do sistema imunitário, responsáveis pela libertação de moléculas inflamatórias associadas ao desenvolvimento de psoríase.

Os resultados do estudo demonstram que as células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical são eficazes no alívio da inflamação e, subsequentemente, das lesões na pele associadas à psoríase, em modelo animal, fornecendo importantes evidências experimentais acerca da melhor dose, via e frequência de administração destas células para o seu tratamento.

Sessão em formato online
Vivemos num mundo em constante mudança e com alterações nem sempre muito positivas. No entanto, o bem-estar mental e emocional...

A gravidez, por si só, pode levar à ansiedade, uma vez que é um período de grande adaptação e transformação, tanto a nível físico como emocional, trazendo consigo novos desafios para a futura mamã, para o seu relacionamento e para a sua nova vida. Por isso, na primeira parte da sessão, a psicóloga Letícia Machado, especialista em Psicologia Hospitalar, vai ajudar a responder às dúvidas das futuras mães sobre a ansiedade na gravidez. "O contexto atual pode ter influência na minha saúde mental durante a gravidez?", "Que técnicas posso utilizar para lidar com isso?” ou “Como faço para não levar esta ansiedade para o parto e pós-parto?" são algumas das questões que serão respondidas ao longo da MasterClass.

A segunda parte da Masterclass terá como foco outro tema importante - "Porquê guardar as células do cordão umbilical?”. Aqui, Marília Brás, especialista da BebéCord, irá esclarecer as futuras mães sobre questões relacionadas com a criopreservação das células estaminais do cordão umbilical e a importância de as guardar. Assim, serão respondidas algumas perguntas sobre se “O tratamento com células estaminais do cordão umbilical é eficaz em que doenças?” ou “Em que momento posso fazer a recolha?''.

Por fim, no final da Masterclass haverá ainda uma oferta especial para todas as participantes. 

A inscrição é feita através deste link - https://cutt.ly/MC-02-05-I

 

 

 

Dietas saudáveis
Sabemos que o tempo frio e tempo cinzento nos levam a escolher alimentos menos saudáveis e como por

Nas últimas semanas este cenário tem sido constante: saímos de casa pela manhã com roupas mais primaveris, e no fim do dia regressamos com frio.  As mudanças repentinas de temperatura podem ocorrer a qualquer momento, mas são mais propícias nesta época do ano. Infelizmente o nosso corpo sente mais a sensação de frio quando não está bem agasalhado e essa condição pode desencadear alergias, gripes e, por conseguinte, o nosso sistema imunitário fica em baixo.

O segredo está em apostar numa alimentação equilibrada que vai fazer toda a diferença na maneira como nos vamos sentir. Com a ingestão dos alimentos certos podemos equilibrar o nosso sistema imunitário, uma espécie de exército a que o nosso organismo recorre para se proteger das agressões. Neste aspeto, há alimentos que, pela sua composição nutricional, são mais indicados do que outros.

1. Laranja, limão e Kiwi

São fontes alimentares de vitamina C, que têm propriedades antioxidantes, ou seja, evitam a oxidação das células do sistema imunitário. Ao consumi-los, impedimos a morte das células e permitimos que o organismo esteja mais bem preparado quando for exposto aos agentes agressores.

2. Iogurte

Contém bactérias que agem sobre mediadores da resposta inflamatória no organismo, ajudando a combater doenças inflamatórias do intestino.

3. Verduras

Brócolos, couve e espinafres. Possuem folato, que participa na produção de novas células e na reparação do ADN. São ainda uma boa fonte de fibras, antioxidantes e vitamina C.

4. Batata doce

Possui betacaroteno e vitamina A. A sua atividade antioxidante pode estar ligada ao combate do envelhecimento e à redução do aparecimento de alguns tipos de neoplasia.

5. Salmão

Conhecido por ser um peixe nobre de água fria, o salmão é muito procurado pelo seu sabor leve e marcante. Porém, também é rico em ómega 3, ácido graxo que não é produzido naturalmente pelo corpo e é responsável por regular as células de defesa do corpo humano, além de melhorar a resposta do sistema nervoso.

6.  Alho

É um dos alimentos mais conhecidos e mais utilizados para aumentar as defesas do organismo. Isso porque possui um composto sulfurado chamado alicina, que possui atividade antimicrobiana, inibindo o crescimento e proliferação de bactérias, vírus e fungos.

7. Frutos Secos

Os frutos secos, como as amêndoas, os amendoins, a noz do Pará ou a castanha de caju, são ricos em zinco, que atua na reparação de tecidos e cicatrização de feridas.

8. Legumes

Pimentos, cenoura e tomate também podem ser aliados no reforço das nossas defesas. Isto porque o betacaroteno, um antioxidante presente nesses alimentos, combate infeções e estimula as células imunológicas.

Conselho Juice Plus+: Com o aproximar do verão, surgem imensas frutas da época, como os morangos, as cerejas, as nêsperas entre muitas outras pelo que devemos aproveitar e tirar benefícios disso mesmo. Nas refeições, devemos tentar começar com uma sopa de legumes ou uma salada. Assim, há uma maior saciedade e controlamos melhor a ingestão de outros alimentos. Experimentar, por exemplo, receitas de sopas frias. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação da Mayo Clinic
Imagine poder gravar-se a ler um texto e de seguida o seu médico usar essa gravação para rastrear diversas doenças, mesmo...

Num estudo recente, uma equipa de investigação em cardiologia usou um algoritmo de IA para biomarcadores de voz com o objetivo de prever com precisão quais os doentes que tinham maior probabilidade de ter artérias obstruídas e que poderiam causar outros problemas cardíacos. Jaskanwal Deep Sara, cardiologista da Mayo Clinic, é o autor principal do estudo. O estudo foi publicado na revista médica Mayo Clinic Proceedings.

O trabalho baseia-se em estudos anteriores que procuraram sinais na voz dos doentes com doença arterial coronária, tendo sido possível identificar os componentes dos biomarcadores de voz mais significativos. Sara e seus colegas identificaram previamente os indicadores de voz relacionados à pressão arterial mais alta. Eles usaram essas informações para direcionar o estudo atual envolvendo pacientes submetidos à angiografia coronária direcionada clinicamente, que é um exame de imagem que avalia a quantidade de bloqueio nas artérias.

Os investigadores usaram um aplicativo de smartphone desenvolvido para análise de voz por IA. Eles puderam prever resultados de doença arterial coronária em pacientes que realizaram uma análise de voz inicial e foram monitorizados durante vários anos.

Em comparação com aqueles com baixa pontuação de biomarcadores de voz, os pacientes que tiveram alta pontuação de biomarcadores de voz na linha de base apresentaram mais probabilidades de ter dor no peito ou problemas coronarianos severos que os levariam às urgências hospitalares. Eles também tinham mais hipóteses de ter um teste de esforço positivo ou bloqueio arterial coronário confirmado durante os testes de avaliação.

Apesar de ainda estar em fase de pesquisas, a tecnologia de análise de voz por IA poderia ser uma ferramenta de saúde digital não invasiva e de baixo custo para monitorizar o risco de bloqueio arterial coronário de um paciente ao longo do tempo, e de qualquer parte do mundo.

 

 

 

 

 

 

 

“O teto do mundo”
“O teto do mundo” é um conto ilustrado, publicado pela Carthusia Edizioni, para contar a crianças e adultos através de metáfora...

Este conto ilustrado, é o resultado de uma colaboração bem-sucedida entre a Carthusia Edizioni, a AISAC Onlus (Associação para a Informação e Estudo da Acondroplasia), e da ANDO Portugal- Associação Nacional de Displasias Ósseas. O desenvolvimento do livro foi patrocinado e financiado pela BioMarin Pharmaceutical. Este projeto teve início através de um focus group organizado e conduzido pela Carthusia, no qual participaram 7 crianças da AISAC. Graças à partilha das suas emoções e experiências, nasceu esta história, escrita por Sabina Colloredo e ilustrada por Marco Brancato, de forma a promover a consciencialização e informação sobre a acondroplasia e a vida de quem vive com esta condição.

A versão traduzida, “O teto do mundo”, foi apresentado no Dia Mundial das Doenças Raras, dia 28 de fevereiro 2022, num evento online organizado e conduzido pela ANDO Portugal, com a participação de Marco Sessa, Presidente da AISAC, e de um representante da BioMarin. O livro foi lido por Leonor Tenreiro, escritora e contadora de histórias.

A acondroplasia é a displasia óssea (condição rara) que altera o crescimento de ossos e cartilagem, causando baixa estatura e desproporcionalidade entre braços, pernas e tronco e várias outras características físicas. Mas a acondroplasia é muito mais do que uma questão de altura. Em média, 1 em cada 25.000 crianças nasce com acondroplasia, e existirão cerca de 250.000 pessoas no mundo com esta condição. Em Portugal, tem uma incidência média de 0,50 em 100.000 nascimentos (0,06 - 1,79; IC 95%) (1-3)..

O impacto generalizado da acondroplasia pode causar complicações graves e progressivas ao longo da vida. É aconselhado que as pessoas com acondroplasia sejam acompanhadas desde a infância, a partir do momento do seu diagnóstico, para controlo clínico e monitorização dos problemas subjacentes à condição através de uma abordagem integrada e multidisciplinar (2).. No entanto, apesar destas complicações, para a maioria das pessoas, ter acondroplasia não causa impedimento de viver uma vida independente e plena.

No conto “O teto do Mundo”, os protagonistas, esquilos Telo e Tessa, auxiliados pelo Sr. Pardo, aventuram-se pelo topo do Monte Evereste para cumprir o desejo do pequeno esquilo Telo de ver o mundo a partir de cima. Depois de várias aventuras, ao chegar ao topo da montanha mais alta do mundo, Telo descobre que há sempre algo mais alto que o topo de uma montanha.

“A vida é uma viagem e a aventura deste livro mostra-nos que é possível percorrer cada novo caminho, com vontade e determinação, ao mesmo tempo que nos descobrimos a nós próprios e aos outros - afirma Inês Alves, Presidente da ANDO Portugal - ao lado de cada um de nós, existem mais pessoas a caminhar, mas cada uma ao seu próprio ritmo. Nesta aventura, independentemente do tamanho e da altura de cada um, é o valor humano que se eleva aos nossos sonhos e vontades. Crescer é uma jornada com curvas, subidas e descidas e é assim que funciona para todos nós. E quanto mais pedras houver no caminho e mais cansativo for, mais gratificante é a chegada... A ANDO agradece profundamente à AISAC e a Marco Sessa pela iniciativa de criar esta história, e partilhá-la além-fronteiras.”

“Há trinta anos que a Carthusia cria projetos especiais dedicados às crianças e às suas famílias para os ajudar a enfrentarem, juntos, os mais difíceis e cansativos trilhos da vida.” - afirma Patrizia Zerbi, editora e diretora editorial da Carthusia. “Nós acreditamos que é possível conversar com as crianças sobre tudo. No entanto, para que seja possível, é fundamental iniciar este processo a partir das suas próprias experiências. Assim, e apesar das dificuldades sentidas no último ano, conseguimos organizar um evento online, contando com o apoio da AISAC, de sete meninas e meninos extraordinários que nos contaram tanto sobre eles, com uma generosidade, facilidade e genuinidade que nos deixaram impressionados. A partir das suas vivências, mas também das suas fantasias, nasceu esta cativante história de Sabina Colloredo, escritora de livros infantis, com as ilustrações do jovem e talentoso Marco Brancato.”

Para saber mais sobre o livro, visite o site da ANDO em https://www.andoportugal.org/livros-infantis/o-teto-do-mundo.html . A ANDO irá distribuir exemplares entre os seus associados e criou um formulário para que as escolas de todo o país possam solicitar o livro para a sua biblioteca escolar.

 

22ª edição do estudo “Marcas de Confiança
A Minisom foi eleita pelo sétimo ano consecutivo como a marca em que os portugueses mais confiam na categoria “Centros...

A Minisom registou uma evolução anual de 12% relativamente a 2021 (58%), obtendo a preferência de 70% dos inquiridos no ranking de confiança, ocupando assim o primeiro lugar da categoria com grande distância face à segunda marca referida.

“A distinção como Marca de Confiança é um reconhecimento muito importante para a Minisom e é o reflexo da forma consistente como temos vindo a trabalhar para os nossos clientes ao longo dos últimos anos, indo ao encontro das suas necessidades, com um elevado nível de serviço e compromisso, e com produtos de qualidade.” refere Pedro Alvarez, Diretor-geral da Minisom, uma marca Amplifon.

Os atributos que mais contabilizaram no resultado vencedor foram a qualidade, o compromisso social e a preocupação ambiental. Atualmente, os consumidores portugueses são cada vez mais exigentes: a qualidade dos produtos da marca apresenta um peso de 51%, para os entrevistados, como o fator que gera mais confiança. O preço justo, a transparência e boa conduta da marca são outros fatores que levam os portugueses a confiar numa marca em detrimento de outra.

Relembrar que a Minisom apresentou dois novos embaixadores da marca: os atores Ana Bola e Rui Mendes, que se juntam-se a Júlio Isidro, embaixador da marca desde 2020, no âmbito da campanha global “Para ouvir para a vida, ouça com cuidado” da Organização Mundial de Saúde (OMS). Juntos, os três clientes, utilizadores de aparelhos auditivos, partilham a sua experiência com o objetivo de promover uma maior consciencialização para a prevenção da perda auditiva e reforçam a sua confiança na escolha da Minisom para cuidar dos seus ouvidos.

O selo “Marcas de Confiança” é um estudo anualmente elaborado pela revista Selecções Reader’s Digest, que avalia os níveis de confiança dos portugueses relativamente às marcas e aspetos de carácter social, económico e/ou político. O painel de participantes foi constituído por 12 000 assinantes do meio de comunicação, que é sujeito a um filtro de género e idade de modo a assegurar a representatividade da população nacional. O método do estudo consiste na utilização exclusiva da metodologia “Pergunta Aberta”, onde existe ausência de listas ou de menção de marcas no questionário (apenas se encontram definidas as categorias).

Como é habitual, o estudo elegeu 60 marcas nas quais os portugueses mais confiam. As marcas vencedoras são detentoras do selo durante um ano, como símbolo do seu reconhecimento e qualidade, o que permite transmitir mais confiança e credibilidade para com o seu público.

Páginas