Envolver os profissionais de saúde humana e animal na prevenção de zoonoses é fundamental
Segundo o Centers for Disease Control and Prevention, estima-se que mais de 60% das doenças infeciosas conhecidas nas pessoas...

Todos os animais, quer sejam de companhia ou de produção, devem seguir planos de vacinação adequados e prescritos pelos médicos veterinários. A vacinação animal impede o surgimento e o desenvolvimento de zoonoses, como a raiva, assegurando a saúde e o bem-estar animal, mas também dos humanos. Além disso, a vacinação representa ainda um contributo na luta para a diminuição da resistência aos antibióticos, ao prevenir as doenças e, consequentemente, reduzir o uso dos mesmos no seu tratamento.

Contudo, “a maioria da população portuguesa não tem conhecimento acerca das zoonoses e do seu impacto”, afirma Mário Hilário, Presidente da APIFVET. A falta de informação limita a tomada de consciência para este problema, mas “a intervenção multidisciplinar, o contributo sinérgico dos profissionais de saúde humana e veterinária e o seu papel pedagógico são essenciais para as pessoas perceberem que ao proteger os seus animais, através da vacinação, também estão a cuidar da sua própria saúde”, acrescenta. Por isso, é necessário incentivar a partilha de dados e canais de comunicação eficazes entre setores.

O conceito “One Health” é relativamente recente em Portugal, o que leva à existência de muitas lacunas no âmbito da informação sobre o mesmo. “Acreditamos que as Ordens Profissionais podem ter um papel relevante nesta partilha de informação e a APIFVET estará sempre disponível para responder ao desafio em conjunto”, reforça Mário Hilário. Considerando que a credibilidade dos Médicos Veterinários, Médicos, Farmacêuticos e Enfermeiros deve ser utilizada para partilhar informações relevantes e estimular formação de qualidade, com linguagem simples e acessível para o cidadão comum, “é importante identificar pontos em comum, planificar e estabelecer estratégias, utilizando todos os meios disponíveis, para uma melhor qualidade de vida de todos”, conclui.

 

20 de abril
O primeiro EnconTRU na Diabetes deste ano será dedicado ao tema “Diabetes 2 e disfunção eréctil – como atuar e como prevenir?”....

Direcionado a profissionais de saúde, o evento pretende salientar também o facto desta patologia se poder manifestar em até 75% dos homens com diabetes tipo 2, sendo que pode surgir 10 a 15 anos antes, quando comparada com pessoas sem diabetes. Uma realidade que apesar de conhecida é, ainda, frequentemente, subdiagnosticada.

É por isso importante trazer a debate questões que podem contribuir para um maior esclarecimento ao nível da prevenção, sintomas, tratamentos e diagnóstico, contribuindo ao mesmo tempo para desmitificar vários tabus relacionados com o tema da disfunção eréctil.

A decorrer em formato digital, o debate vai contar com a participação de Carlos Fernandes, Endocrinologista no C. H. Psiquiátrico de Lisboa e Hospital da Luz (Lisboa) e Carlos Monteiro, Urologista da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e do Hospital da Luz (Setúbal).

A primeira edição de 2022, vai abordar diversas temáticas sobre esta patologia, de entre as quais se destacam a definição da disfunção eréctil, a prevalência em pessoas com diabetes tipo 2 (DT2), os fatores que contribuem para o aumento do risco de disfunção eréctil na DT2, causas associadas, benefícios na mudança de estilo de vida, fatores preditores e controlo farmacológico.

 

 

 

4.ª Edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde
A MSD Portugal acaba de anunciar a abertura do processo de candidaturas à 4.ª Edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde....

Os protocolos submetidos a concurso serão avaliados de acordo com a sua criatividade, relevância para a população-alvo, estrutura, objetivo, metodologia e exequibilidade, sendo atribuído um valor de 10 000€ ao projeto que melhor corresponder a estes critérios. Está, ainda, prevista a concessão de 1 500€ a cada uma das duas menções honrosas.

A avaliação dos trabalhos é da responsabilidade de um painel de ilustres especialistas, nomeadamente: Prof.ª Doutora Catarina Resende de Oliveira, Prof.ª Doutora Emília Monteiro, Prof. Doutor Henrique Luz Rodrigues, Prof. Doutor Firmino Machado, Prof. Doutor Manuel Abecasis, Prof.ª Doutora Mariana Monteiro e o Prof. Doutor Nuno Sousa.

Desde o seu lançamento, o Prémio MSD de Investigação em Saúde já analisou mais de 250 candidaturas, submetidas por equipas e instituições científicas de todo o país. Em 2021, o grande vencedor da 3ª edição foi o projeto “Sublingual microcirculation as a non-invasive assessment tool of cardiovascular performance in critically ill children”, desenvolvido por uma equipa de médicos internos e especialistas do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHLN), que visa encontrar a resposta para o tratamento de crianças com choque cardiovascular, uma situação médica emergente que compromete a distribuição de sangue e oxigénio aos órgãos do corpo. 

Por mais um ano consecutivo, a MSD Portugal pretende contribuir para a dinamização da investigação em Ciências da Saúde em Portugal, reconhecendo, através desta distinção, todo o trabalho e dedicação das equipas médico-científicas nacionais no desenvolvimento de projetos de investigação inovadores, que se distinguem pela sua qualidade e impacto real na saúde.

Para consultar o regulamento do Prémio e a ficha de candidatura, visite o site.

 

Tratamento Endoscópico de Obesidade
O Balão Intragástrico ingerível é um dispositivo médico de silicone, que se diferencia dos restantes

O balão intragástrico ingerível é ingerido pelo paciente vazio e posteriormente preenchido com solução salina, sem a realização de uma anestesia. Para a certificação da posição gástrica é realizado um Raio-x. Após 4 meses (16 semanas), o balão é expulso através das fezes.

Este balão é apresentado como um tipo de balão revolucionário, no entanto pode ter algumas desvantagens e até riscos.

A ausência de uma endoscopia prévia à sua ingestão pode representar algum risco, visto que existe uma grande prevalência de doenças no trato gastrointestinal superior em pacientes com obesidade.

A endoscopia tem como objetivo verificar se está tudo bem com o estômago e podem existir algumas condições que contraindiquem a colocação de um balão intragástrico, que só poderão ser verificadas através da endoscopia.

A implantação do balão intragástrico por endoscopia é a forma mais segura e confortável para o paciente, uma vez que é efetuada numa sala de exames endoscópicos e sob anestesia realizada por um médico anestesista.

Desta forma o paciente não sente a introdução do balão intragástrico e o médico gastroenterologista pode observar o estômago antes da colocação e assegurar-se que o balão foi corretamente posicionado e insuflado.

Por outro lado, o Balão Ingerível tem uma durabilidade de apenas 4 meses em comparação com os 6 ou 12 meses dos balões implantados por endoscopia. Para perder peso é muito importante mudar hábitos alimentares e para isso ocorrer é necessário tempo. Quanto mais curta for a duração do tratamento, maior é a probabilidade de não atingir os seus objetivos de perda de peso ou de mais tarde recuperar o peso perdido.

Por fim, este tipo de balão tem sido promovido por clínicas de estética, por médicos não especialistas em Gastroenterologia e Tratamentos Endoscópicos de Obesidade. Este tipo de dispositivos tem riscos e devem ser utilizados apenas por médicos especialistas em Gastroenterologia com ampla experiência em Tratamentos Endoscópicos de Obesidade.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
"Vacina às 9"
A MSD organiza, no próximo dia 21 de abril, pelas 21:00, o webinar “Vacina às 9”, sob o mote “Uma consulta à atualidade da...

Atendendo à importância da proatividade na prevenção da doença pneumocócica que constitui globalmente a principal causa de morte prevenível através de vacinação, o Prof. Doutor António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e pneumologista no Centro Hospitalar de São João, marca presença para explicar o que pode ser feito em Portugal, onde esta doença representa ainda uma causa de morte relevante.

Quem são os novos grupos de risco e como os devo abordar? Existem novos regimes de comparticipação disponíveis? Como dar acesso à vacinação gratuita aos grupos elegíveis? A resposta a estas questões ficará a cargo do Dr. Rui Costa, coordenador do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF – Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. O especialista vai detalhar, na prática, o que mudou e qual o papel do profissional de saúde na prevenção da doença pneumocócica.

O webinar culmina com um momento de interação, em que os participantes terão a oportunidade de colocar as suas questões aos especialistas convidados. As sessões estarão disponíveis para assistir por um período de 72h.

Os profissionais de saúde interessados devem registar-se no evento aqui.

 

Participação gratuita
Os workshops da BebéVida em formato presencial estão de volta nos dias 23 e 30 de abril, entre as 11h00 e as 12h00, em Vila...

No dia 23, no TOCLAM Baby Store em Guimarães, será a vez da Enfermeira Raquel Silva aprofundar o tema do Hypnobirthing – Consciencialização do Parto, uma técnica de parto sem dor, natural e confortável.

O sono e o enxoval do bebé” é o mote do workshop de dia 30, na loja Arisca em Vila Nova de Famalicão, em que a terapeuta Ana Maria Pereira vai partilhar dicas úteis para noites tranquilas, bem como o que não deve faltar na hora de preparar o enxoval.

Além das sessões presenciais, o laboratório de criopreservação de tecidos e células estaminais vai continuar a realizar sessões online, totalmente gratuitas, centradas nos mais diversos temas da maternidade e parentalidade, permitindo assim que os casais independentemente da sua localização possam participar.

Com o contributo de vários especialistas na área, até ao final de abril estão previstas as seguintes sessões online:

  • Manual SOS das Cólicas”: 20 de abril, das 18h00 às 19h00, com a intervenção da Enfermeira Teresa Coutinho, especialista em saúde materna e obstetrícia, assim como instrutora de massagem infantil.
  • Desafios da Amamentação”: 26 de abril, das 18h00 às 19h00, com a participação da Enfermeira Carla Vale, especialista em saúde materna e obstetrícia.
  • Primeiros Socorros Pediátricos”: 28 de abril, das 19h00 às 20h00, conduzido pela Enfermeira Carmen Pacheco, também especialista em saúde materna e obstetrícia.
  • Gestão e controlo da dor no Parto”: dia 29 de abril, das 18h00 às 19h00, com a presença da Enfermeira Marisa Couto, igualmente especialista em saúde materna e obstetrícia.

Até ao final de abril vão ainda realizar-se em vários pontos do país várias experiências “Eco My Baby”, ecografias 3D/4D para grávidas a partir das 17 semanas de gestação. As sessões vão decorrer em locais como: Albufeira (20/4), Porto - Laboratório da BebéVida (21/4), Faro (22/4), Lisboa – Centro Comercial Vasco da Gama (24/4), Seia e Póvoa do Varzim (ambas no dia 27/4), Viana do Castelo e Évora (ambas no dia 28/4).

Com a chegada da pandemia em 2020, a BebéVida passou a realizar os seus workshops exclusivamente em formato digital de forma a, por um lado, garantir a segurança dos participantes e, por outro, continuar a estar ao lado dos casais numa altura especial das suas vidas.

Ainda que seja gratuita a participação nos workshops e nas sessões “Eco My Baby”, a inscrição prévia é necessária no website da BebéVida.

Achado permite melhorar tratamento personalizado
Uma equipa de investigadores da Centro Médico Universitário de Utrecht, da qual fez parte a cientista Sandra Tavares, que agora...

O tratamento com quimioterapia não é igualmente eficaz em todas as mulheres com cancro da mama triplo negativo, apesar de ser o mais utilizado. Além dos efeitos secundários desagradáveis, como fadiga, anemia, náuseas e perda de cabelo, em cerca de metade dos casos a quimioterapia nem sequer funciona. Na tentativa de perceber as razões do sucesso ou insucesso dos tratamentos, a equipa de investigadores mostrou que existe uma proteína presente nas células tumorais, denominada FER, que é importantíssima neste processo.

«Descobrimos que as mulheres com cancro da mama triplo negativo que apresentam altos níveis de proteína FER reagem melhor à quimioterapia com taxanos, um tipo de medicamento normalmente associado ao retardamento da divisão celular e, consequentemente, ao crescimento do tumor. Quando não têm esta proteína a quimioterapia não faz qualquer efeito», revela Sandra Tavares. A investigadora, que agora integra o grupo do i3S «Cytoskeletal Regulation & Cancer», explica que com este trabalho «propomos uma ferramenta para selecionar as pacientes com cancro da mama triplo negativo que vão beneficiar da quimioterapia com taxanos, independentemente do estadio».

A equipa de investigadores está agora a trabalhar no desenvolvimento de um teste para avaliar os níveis de proteína FER em tumores de mama triplo negativo. «Queremos começar a usar o teste desde o momento do diagnóstico, para que possamos oferecer um tratamento mais personalizado. O teste é realizado no laboratório com o material tumoral recolhido. Não é necessário pedir exames extra aos pacientes. Vamos fazer ensaios clínicos deste teste para confirmar a nossa previsão e assim poder oferecer um tratamento mais personalizado e eficaz», acrescenta Patrick Derksen, que liderou a equipa.

Para além deste teste, que «será extremamente importante para clínicos e pacientes, desvendámos o mecanismo que explica esta diferença de reação à quimioterapia com taxanos», adianta Sandra Tavares.

Basicamente, as células de cancro da mama triplo negativo dependem da reciclagem proteica para se propagarem e invadirem outros tecidos e, sublinha a investigadora, «descobrimos que é a FER que comanda esta reciclagem exercendo a sua ação num complexo de proteínas. Este complexo de proteínas, para cumprir a sua função, tem de estar associado ao esqueleto das células (microtúbulos). É aqui que o tratamento atua: os taxanos destroem estas partes do esqueleto da célula, atrasando o processo».

 

 

 

32º Congresso Europeu de Microbiologia Clínica & Doenças Infeciosas
O 32º Congresso Europeu de Microbiologia Clínica & Doenças Infeciosas (ECCMID) tem lugar em Lisboa, entre 23 e 26 de abril....

O primeiro simpósio GSK tem lugar no dia 23 de abril, entre as 12h15 e as 13h15, sendo conduzido por Rafael Cantón, especialista em microbiologia, e Florian Wagenlehner, especialista em urologia, para abordar o tema “Um holofote sobre a resistência aos antimicrobianos na comunidade: descomplicar as infeções do trato urinário”. No mesmo dia, entre as 13h30 e as 15h30, vai decorrer o segundo simpósio “O papel dos anticorpos monoclonais (mAbs) na evolução do tratamento precoce da COVID-19”, com as participações dos especialistas internacionais Marta Boffito, Zain Chagla e Aruna Subramanian.

O terceiro simpósio realiza-se no dia 24 de abril, das 8h30 às 10h30, sobre o tema “Um momento para recomeçar: aproveitar as aprendizagens para combater a resistência aos antimicrobianos na comunidade”, contando com a participação de Paulo Mergulhão, especialista português em Cuidados Intensivos, além de diversos oradores internacionais.

A 26 de abril, último dia do congresso, realiza-se o quarto e último simpósio da GSK, entre as 8h30 e as 10h30, subordinado ao tema “Impacto da vacinação ao longo da vida no envelhecimento saudável”, com a participação de Filipe Froes, pneumologista, em conjunto com diversos oradores internacionais.

“É com muito orgulho que a GSK marca presença naquele que é o congresso médico mais importante do mundo de infecciologia, que este ano tem lugar em Lisboa. Estamos muito entusiasmados com a possibilidade de juntar alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais em áreas tão críticas como a vacinação na idade adulta e envelhecimento saudável, o papel dos anticorpos monoclonais no tratamento de doentes COVID-19 com risco acrescido, além de outros assuntos prioritários na agenda pública, como é a problemática da resistência aos antimicrobianos. Esta é mais uma oportunidade de reforçar a importância das Vacinas e Medicamentos Inovadores na prevenção e tratamento de algumas das maiores ameaças à saúde pública mundial”, explica Neuza Teixeira, Country Medical Manager da GSK Portugal.

Para mais informações sobre o Congresso ECCMID, que este ano se realiza em Lisboa, visite o site aqui.

Investigação Mayo Clinic
Investigadores da Mayo Clinic dizem que os medicamentos senolíticos podem potenciar uma proteína importante no corpo que pode...

Os senolíticos desenvolvidos na Mayo Clinic e administrados uma vez limpam a corrente sanguínea de células senescentes ou zombies". Estas células contribuem para várias doenças e aspetos negativos do envelhecimento. O estudo mostra que a remoção de células senescentes potencia significativamente a produção de uma proteína protetora chamada a-klotho.

“Nós mostramos que há um caminho para aumentar essa proteína benéfica e também amplificar a ação dos medicamentos senolíticos”, diz James Kirkland, médico internista na Mayo Clinic e autor sénior do estudo.

Os investigadores mostraram primeiro que as células senescentes reduzem os níveis de a-klotho em três tipos de células humanas: células endoteliais da veia umbilical, células renais e células cerebrais. Também demonstraram que, usando a combinação de dasatinib e quercetina em três tipos de ratos, houve um aumento da a-klotho. Por outro lado, após a administração desta mesma combinação de senolíticos em participantes de ensaios clínicos com fibrose pulmonar idiopática, conseguiram verificar que houve também um aumento desta proteína.

“Também somos os primeiros a vincular o possível impacto de células senescentes de gordura na a-klotho cerebral”, diz Yi Zhu, engenheira biomédica e fisiologista da Mayo Clinic e primeira autora do estudo. “Isso pode abrir um outro caminho para investigar o impacto de células senescentes periféricas no envelhecimento cerebral.”

A proteína a-klotho é importante para manter uma boa saúde, uma vez que tende a diminuir com a idade, com redução especial em várias doenças, incluindo Alzheimer, diabetes e doença renal. Estudos com animais mostraram que a redução da a-klotho em ratinhos encurta a expectativa de vida, enquanto que o aumento da a-klotho com a inserção de um gene que causa sua produção aumenta a expectativa de vida em 30%.

Descobrir formas de aumentar a a-klotho em humanos é um objetivo principal da pesquisa, mas isso tem sido difícil devido ao seu tamanho e instabilidade. Introduzi-la diretamente é algo problemático, pois teria que ser administrada na veia em vez de oralmente.

Esse estudo mostra que os senolíticos, que podem ser administrados oralmente, aumentam a a-klotho em humanos com fibrose pulmonar idiopática, uma doença associada à senescência que leva a fragilidade, dificuldades respiratórias graves e morte.

O estudo foi apoiado pelas instituições National Institute of Health, Translational Geroscience Network, Robert e Arlene Kogod, Connor Group, Robert J. e Theresa W. Ryan e Noaber Foundation.

“Hot Topics sobre os Canabinoides na Gestão da Dor”
A Sociedade Portuguesa de Anestesiologia (SPA) vai realizar uma reunião subordinada ao tema “À Conversa com Anestesiologistas -...

A SPA realiza regularmente webinares para os seus sócios, sobre os mais variados temas de interesse para a especialidade. Este ano, a Secção de Medicina da Dor decidiu abordar a temática do uso medicinal dos canabinoides pela atualidade da terapêutica, tentando esclarecer de forma prática as dúvidas que certamente existem”, afirma Pedro Trincão, moderador da sessão e membro da Secção de Medicina da Dor da SPA.

E acrescenta: “Sendo o tratamento da dor uma das áreas em que a especialidade de Anestesiologia é perita, pretende-se abordar esta indicação. Vamos receber os colegas Artur Aguiar, médico especialista no tratamento de dor no IPO-Porto, que vai fazer uma breve contextualização sobre o sistema endocanabinoide, e falar sobre as principais indicações terapêuticas dos canabinoides; e Rita Moutinho, coordenadora da Unidade de Tratamento da Dor do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, que vai abordar a temática da canábis para fins medicinais da teoria à prática. No final, vai haver tempo para discussão e partilha de experiência clínica, onde a assistência poderá colocar questões aos palestrantes.”

Pedro Trincão refere, ainda, que os anestesiologistas são frequentemente questionados sobre esta temática, tanto no âmbito da Consulta de Dor, como na sua atividade mais frequente a nível peri-operatório, e, até mesmo, fora do exercício da sua profissão com familiares e conhecidos. “É fundamental estarem bem esclarecidos, para poderem informar e decidir com qualidade”, salienta.

A inscrição na reunião é gratuita, mas obrigatória, através do link: https://spa20abr-admedic.rxfmeeting.com/register  

A dor crónica é definida como uma dor persistente ou recorrente durante pelo menos 3 a 6 meses, que muitas vezes perdura além da cura da lesão ou da patologia que lhe deu origem, ou que existe sem lesão aparente. Além de ser causa de sofrimento, provocando insónias, ansiedade e depressão, podendo até levar ao suicídio, a dor crónica tem, também, repercussões na saúde física do doente. Por exemplo, pode levar a alterações do sistema imunitário, com consequente diminuição das defesas do organismo e aumento da suscetibilidade às infeções. A dor crónica tem repercussões sobre o doente e a sociedade, tanto pelo sofrimento que provoca, como pelos custos socioeconómicos que lhe estão associados.

 

3 de maio
É já no próximo dia 3 de maio, terça-feira, pelas 9h30, na Sala Almada Negreiros, no Centro Cultural de Belém, que se realiza a...

A sessão de abertura contará com a presença de Marta Temido, Ministra da Saúde, e com Elvira Fortunato, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no encerramento. Destaque ainda para a participação de inúmeras outras personalidades de relevo no panorama político, social e académico português no decorrer da 10.ª Conferência Sustentabilidade em Saúde.

O primeiro painel será dedicado à apresentação dos resultados do Índice Saúde Sustentável 2022 por Pedro Simões Coelho, investigador e Presidente do Conselho Científico da NOVA Information Management School (NOVA IMS). Para debater as conclusões do estudo, estarão presentes Óscar Gaspar, Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) e Eurico Castro Alves, Presidente da Convenção Nacional de Saúde. Pela primeira vez, além de medir a sustentabilidade do SNS, o estudo apresentará dados sobre a perceção dos portugueses face à inovação em Saúde.

“Inovação e Futuro da Saúde em Portugal” é o tema do segundo painel que junta Rui Ivo, Presidente do Infarmed, João Almeida Lopes, Presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifama), Catarina Resende Oliveira, Presidente da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), Helena Pereira, Presidente da Fundação Ciência e Tecnologia (FCT), Alexandre Lourenço, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Jaime Melancia, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da EUPATI Portugal.

A entrada na 10ª. Conferência Sustentabilidade em Saúde é gratuita mediante inscrição que pode ser feita aqui.

 

O talk-show da Lilly está de volta
O subtratamento na psoríase moderada a grave” é o tema do 2º episódio do Dermatoque que vai juntar à conversa com especialistas...

O talk-show acontece no dia 21 de abril, às 21 horas, em formato digital, e pretende continuar a destacar-se das conferências tradicionais, adotando um conceito descontraído e único. A dinâmica assemelha-se a um talk-show, sem que seja deixado de lado o principal objetivo, explorar as últimas novidades científicas.

O novo episódio, será apresentado pelo Prof. Doutor Tiago Torres, dermatologista, que irá receber dois especialistas, Prof.ª Doutora Sofia Magina e Dr. Pedro Ponte para uma conversa que irá além da pele.

O evento será transmitido em direto na plataforma da Lilly com possibilidade de colocar questões através do chat. Veja o convite do Prof. Doutor Tiago Torres e junte-se a esta conversa fazendo a sua inscrição aqui.

 

 

Hábitos de vida saudáveis
Com o regresso parcial, ou a tempo inteiro, de muitas pessoas ao escritório, é importante manter alg

Alimentação: Este é um aspeto crítico e o qual não deve ser descurado no regresso ao trabalho presencial. Com menos tempo para preparar as refeições, a tendência é para optar por soluções mais rápidas na hora de escolher o almoço, mas que nem sempre são as mais saudáveis. Tente pensar no dia anterior a refeição que pode levar no dia seguinte e opte pela comida feita em casa, através da famosa marmita.

Exercício Físico: Com as deslocações para o escritório e o tempo perdido no trânsito o risco de deixar de lado a atividade física pode aumentar, contudo é importante continuar a praticar exercício físico principalmente para quem passa mais de 8h a trabalhar. Opte, se possível, por estacionar o carro num local menos perto do seu trabalho ou transportes para o obrigar a praticar uma caminhada.

Atividades ao Ar Livre: É importante no tempo livre e com a chegada do bom tempo optar por realizar mais atividades ao ar livre, como passeios, piqueniques ou idas à praia. Trabalhar em edifícios fechados priva-nos da absorção diária e natural, através da exposição solar, que devemos fazer para garantir os níveis ideais de vitamina D.

Seguindo estas três dicas que o ajudam a organizar o seu tempo livre e fora do horário do trabalho, deixamos algumas sugestões de produtos que consideramos essenciais para ter na sua secretária durante o dia de trabalho:

  • Garrafa de água reutilizável: manter a hidratação ao longo do dia é essencial, por isso se puder recorrer a uma solução reutilizável, poupa na compra de garrafas e opta por uma opção mais ecológica e amiga do ambiente.
  • Cabo USB com várias entradas: para não ficar sem bateria no telemóvel ou no tablet, com um cabo destes está sempre prevenido.
  • Álcool Gel: continua a ser um essencial a ter na secretária para poder não só desinfetar as mãos ou qualquer objeto ou superfície que possa estar contaminada.
  • Ácido acetilsalicílico: o analgésico mais famoso do mundo para o alívio das dores de cabeça ou cefaleias.
  • Creme hidratante para mãos: pode parecer supérfluo, mas com a utilização frequente de desinfetante, quer seja em álcool ou em gel, que tendem a desidratar a pele, manter as mãos hidratadas é importante para prevenir o aparecimento de irritações.
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
27 de abril
No próximo dia 27 de abril, sob o mote “Sharing clinical experience: combination treatments in 1st line for mNSCLC PD-L1 non...

A decorrer pelas 20h00, no Porto, esta sessão vai ser enriquecida pela experiência nacional e internacional de dois especialistas de excelência na área: a Prof.ª Doutora Gabriela Fernandes, pneumologista no Centro Hospitalar Universitário de São João, que vai contextualizar a realidade portuguesa, e Alfredo Addeo, Oncologista e diretor da equipa de oncologia torácica no Hospital Universitário de Genebra (HUG), que partilhará a sua experiência no tratamento do cancro do pulmão em 1.ª linha com a combinação de pembrolizumab com quimioterapia em doentes não expressores de PD-L1, trazendo casos clínicos para a discussão.

A combinação de imunoterapia com quimioterapia aporta uma sobrevivência global significativamente superior à quimioterapia, tratamento padrão nos últimos 40 anos. Por conseguinte, pelo benefício que lhe é reconhecido, a combinação de pembrolizumab com quimioterapia revolucionou as guidelines internacionais de tratamento para todos os doentes com cancro do pulmão metastizado (excluindo-se apenas os doentes com mutações EGFR e translocação ALK), sendo-lhe atribuído, pela ESMO, o maior grau de evidência, recomendação e benefício.

O reembolso e consequente acesso, através do Serviço Nacional de Saúde, desta combinação para o tratamento do cancro do pulmão de células não pequenas metastático de histologia escamosa e não escamosa, alargou a todos os segmentos de doentes elegíveis com PD-L1 ≤ 49%, incluindo doentes sem expressão de PD-L1, a possibilidade de serem tratados com um dos maiores avanços terapêuticos dos últimos anos no que ao cancro do pulmão diz respeito.

Tendo em consideração a sua relevância, a MSD Portugal promove esta sessão com o objetivo de oferecer aos profissionais de saúde, que acompanham estes doentes, a oportunidade conhecer outras perspetivas e partilhar a sua experiência clínica com um speaker internacional.

 

22 de abril
O Congresso Português de Cardiologia conta este ano com um simpósio da Sanofi intitulado “Prevenir a gripe no doente idoso -...

Carlos Aguiar, João Raposo e Carlos Robalo Cordeiro serão os palestrantes do simpósio promovido pela Sanofi e que irá debater a prevenção da gripe na população idosa, fazer o estado da arte desta área clínica ligada às doenças cardíacas, e abordar as novas soluções preventivas.

Para Helena Freitas, diretora-geral da área de vacinas da Sanofi, “O Congresso Português de Cardiologia é um marco científico em Portugal, um local onde se debate o presente e o futuro da medicina e um ponto de encontro entre os mais reputados especialistas nacionais. Nesse sentido, é para a Sanofi uma honra participar neste evento e ser uma promotora ativa do conhecimento clínico e da estreita ligação entre as doenças respiratórias, como a gripe, e as doenças cardíacas”.

A Sanofi, com a promoção deste tipo de eventos e disseminação do conhecimento clínico e científico, quer ser uma voz ativa junto dos especialistas na prevenção e necessidade de imunização das populações, e o garante de uma melhor qualidade vida e de um futuro livre de doença.

 

 

Encontros com a Inovação em Saúde – 19 de Abril – Auditório CIM, FMUP
Os hospitais têm de mudar e ser avaliados pelos próprios doentes. O Health Cluster Portugal, que recentemente propôs o...

A saúde em Portugal precisa que os hospitais integrem o processo da inovação porque as suas valências lhes conferem as características ideais para serem parceiros de desenvolvimento, utilizadores finais de tecnologias e fornecedores de dados que retroalimentam este processo de inovação em saúde. O Health Cluster Portugal – entidade que junta mais de 220 associados onde se contam as principais universidades, institutos de investigação, hospitais e empresas da saúde - irá na próxima terça-feira abrir a discussão sobre estes temas nos Encontros com a Inovação em Saúde, uma iniciativa anual que junta os vários atores do ecossistema de Saúde Português. O mote será: Como queremos que seja o hospital do futuro?

No hospital do futuro é preciso um maior envolvimento dos doentes, dos utentes e do cidadão em geral. Precisamos de hospitais avaliados pelos utentes, com implementação do VBH (Value Based Healthcare). É preciso criar condições para trazer a inovação para dentro dos hospitais, recebendo mais ensaios clínicos e implementando tecnologias que aliem os dados à inteligência artificial.

Os hospitais são um ecossistema ideal e parceiros inquestionáveis para a inovação em Saúde, podendo colaborar com empresas e centros de investigação em todas as fases deste processo. As repercussões serão indubitavelmente positivas para a sua sustentabilidade financeira, para os profissionais de saúde e para os resultados clínicos.

 

Dados do PNRN
O número de nascimentos em Portugal recuperou no primeiro trimestre deste ano, quando foram rastreados 19.628 recém-nascidos,...

De acordo com os dados do PNRN relativos aos primeiros três meses de 2022, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 5.774 e 3.617 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 1.546, e Braga, com 1.479. Por outro lado, Bragança (132), Guarda (135), Portalegre (147) e Vila Real (220) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

O PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.

 

Alerta da Sociedade Portuguesa de Pneumologia
Assinala-se a 21 de abril o Dia Nacional da Reabilitação Respiratória - intervenção não farmacológica considerada como um pilar...

Considerada como uma terapêutica basilar na abordagem dos doentes respiratórios, não substituível pelo uso da medicação, a RR tem inúmeras vantagens, como destacam as médicas pneumologistas: “apesar de não recuperar a função respiratória, permite a melhoria sintomática e da qualidade de vida relacionada com a saúde e da tolerância ao esforço. Contribui, igualmente, para a redução dos episódios de agravamento da doença respiratória, dos custos relacionados com a saúde e, possivelmente, da mortalidade. Na DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), a RR é uma terapêutica com uma excelente relação custo-eficácia, melhor do que a própria terapêutica farmacológica, sendo apenas ultrapassada pela cessação tabágica e vacinação anti-gripal.  No doente cirúrgico, esta intervenção no período peri-operatório diminui a ocorrência de complicações pulmonares pós-operatórias, a duração de internamento e os custos relacionados com a saúde”.

O problema da implementação e acessibilidade dos programas de RR é, para Susana Clemente e Inês Faria, um tópico fundamental. “O financiamento insuficiente e o grande desconhecimento sobre as mais-valias desta terapêutica por parte dos profissionais de saúde, dos sistemas de saúde/seguradoras, dos doentes e da população em geral são as principais barreiras. Acresce, ainda, uma diminuta disponibilidade de programas face ao elevado número de candidatos”, salientam. Como forma de contrariar esta tendência, e com o objetivo de melhorar o acesso dos doentes a esta terapêutica, as pneumologistas destacam a importância de se aumentar o conhecimento e formação dos profissionais, dos doentes, de melhorar a acessibilidade aos programas (em aspetos como o transporte, acesso à internet, financiamento e reembolsos) e aumentar a oferta dos programas em todos os setores do sistema de saúde.

De destacar ainda o papel fundamental que os cuidados de saúde primários têm no tratamento dos doentes respiratórios, sendo necessária a sua sensibilização para esta possibilidade terapêutica da RR. Para as médicas pneumologistas, uma solução para ultrapassar a escassez de programas de RR é, precisamente, “a criação de programas de base comunitária, estabelecendo parcerias com os cuidados de saúde primários. Esta necessidade ficou expressa numa publicação em Diário da República em 2016, onde se determinava que, até ao final do ano seguinte, todos os ACES possuíssem acesso a tratamentos de reabilitação respiratória. Em 2019, foram publicadas Orientações da Direção-Geral da Saúde sobre os programas de RR nos cuidados de saúde primários. Contudo, a acessibilidade continua a ser baixa e ainda há um longo caminho a percorrer”.

Nos últimos dois anos, marcados pela pandemia por COVID-19, o cenário da fraca acessibilidade dos doentes aos programas de RR foi agravado, tendo ocorrido o encerramento temporário da maioria dos serviços que prestam este tratamento ou a diminuição da sua capacidade de resposta. “Esta situação deveu-se, não apenas à necessidade de medidas de controlo de infeção mais restritivas e/ou recolocação de profissionais de saúde na prestação de cuidados a doentes com COVID-19, como também ao aumento dos candidatos a programas de RR que passaram a incluir doentes com incapacidade funcional por COVID-19. A pandemia veio, ainda, a causar uma redução na adesão ou retoma dos doentes aos programas de RR presenciais por receio de contágio”, explicam Susana Clemente e Inês Faria.

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia considera, por isso, fundamental assinalar o Dia Nacional da Reabilitação Respiratória, lembrando os doentes, suas famílias e profissionais de saúde dos benefícios da RR e reforçando que há ainda muito trabalho a ser desenvolvido em conjunto por vários setores da saúde para que a oferta desta terapêutica seja adequada às necessidades daqueles que dela necessitam.  

Doenças mentais, atualmente, representam 22,5% no total das patologias
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde mental como “um estado de bem-estar no qual um ind

A saúde mental é um dos temas da atualidade. Numa sociedade onde, cada vez mais, se fala nesta temática, e onde a prevalência das perturbações mentais cresce exponencialmente, nomeadamente na infância e adolescência, faixas etárias que nos são particularmente queridas.

Neste sentido, a saúde mental não nos remete, apenas, para a ausência de doença, mas também, para um estado de bem-estar geral, ou seja, físico, mental e social.

Cumpre-nos dizer que, na saúde mental, não podemos alhear-nos das peculiaridades de cada sujeito, bem como, das características da sociedade onde este está inserido dando, assim, um sentido diferente de bem-estar de indivíduo para indivíduo.

É importante referir que, em qualquer fase da vida, podemos ser acometidos por uma situação de doença mental, que pode alterar o normal funcionamento do aparelho psíquico, levando, muitas vezes, a pessoa a um estado de incapacidade.

As doenças mentais, quando incapacitantes, afetam as rotinas diárias do doente a todos os níveis, podendo até implicar na rotina familiar, na medida em que a doente deixa de ser capaz de exercer atividade profissional ou escolar, auto- cuidado, gestão financeira, etc.

Podemos dizer que, de entre as perturbações mentais, a depressão e as perturbações de ansiedade são as que mais afetam a população portuguesa.

É de salientar que as doenças mentais, atualmente, representam 22, 5% no total das patologias, ou seja, um em cada cinco portugueses apresenta patologia mental, facto que se agravou com a pandemia.

Neste sentido, o psicólogo/psicoterapeuta tem um papel primordial, na medida em pode ajudar a despertar a consciência do doente para a origem do problema, promover estratégias de coping para lidar de forma mais adaptativa com situações do quotidiano, que levem a mudanças nas mais variadas áreas, tornando, desta forma, o sujeito mais consciente de si e do seu bem-estar.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Desempenho do atual conselho diretivo do INEM é "desastroso"
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) foi recebido na passada semana pela Ministra da Saúde e pelos...

Entre os temas mais urgentes o STEPH referiu a necessidade de revisão imediata da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar “com revisão do índice remuneratório como principal foco, bem como a ausência de condições para que o atual conselho diretivo do INEM continue em funções”.

O STEPH referiu como exemplos do “desastroso desempenho do atual conselho diretivo do INEM a desvalorização dos trabalhadores que passaram mais de um ano para ser reposicionados por ausência de um processo administrativo, falha completa no combate à carência de recursos humanos e renovação da frota com medidas de gestão ruinosas, que afastam os profissionais do INEM, contribuindo para a elevada taxa de abandono, bem como a evidente escassez de candidatos aos concursos, a perseguição de trabalhadores, desrespeito pelos direitos parentais, grávidas, estatuto trabalhador estudante, ausência de resposta às varias solicitações desta associação sindical, entre outros”.

O STEPH demonstrou com fatos aos membros do Governo para a área da saúde que é uma prioridade encontrar um conselho diretivo competente e capaz de dar as respostas que a Emergência Médica, o INEM, os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e os cidadãos precisam e merecem.

 

 

Páginas