11 Equipas distribuídas pelo Parque da Bela Vista
O serviço médico do Rock in Rio Lisboa 2022 está novamente a cargo da Lusíadas Saúde. No total dos quatro dias do evento, o...

Estes profissionais integram as 11 Equipas distribuídas pelo Parque da Bela Vista e as infraestruturas de assistência fixas do dispositivo médico: um centro médico; um posto de saúde; e quatro ambulâncias.

O dispositivo médico contempla um centro médico, constituído por gabinete e sala de observação, sala de reanimação e uma área dedicada à imagiologia. O posto de saúde presta assistência a situações clínicas menos complexas. Das 11 Equipas no terreno, oito incluem suporte básico de vida e três acautelam suporte avançado de vida. As ambulâncias estão estrategicamente posicionadas para suportarem a ação das Equipas no terreno.

A Equipa de coordenação clínica do Rock in Rio 2022 é assegurada por profissionais de saúde do Hospital Lusíadas Lisboa: Sofia Lourenço, coordenadora do atendimento urgente de adultos, Rui Dias, enfermeiro coordenador do Internamento Médico-Cirúrgico e Cirurgia de Ambulatório, e Bruno Matos, enfermeiro diretor. Um dos coordenadores da Lusíadas Saúde integra o Centro de Controlo Operacional do Rock in Rio.

“A Lusíadas Saúde volta a ser parceira do Rock in Rio, garantindo a qualidade e a excelência da prestação dos cuidados de saúde a todos os envolvidos no maior evento de música e entretenimento, aos festivaleiros, aos artistas e ainda às Equipas envolvidas neste projeto. Por um lado, esta terceira edição consecutiva de parceria reflete a confiança depositada nos serviços da Lusíadas Saúde. Por outro, traduz o alinhamento entre duas empresas comprometidas quer com a saúde e o bem-estar geral dos portugueses, quer com o desenvolvimento sustentável e o crescimento económico e social das comunidades onde estão inseridas”, afirma Vasco Antunes Pereira, Presidente do Conselho de Administração da Lusíadas Saúde.

“No Rock in Rio, uma das prioridades sempre foi a saúde e segurança do nosso público e a Lusíadas Saúde é o parceiro certo nessa área. Esta edição a ansiedade é enorme e, por isso, vamos começar a relembrar desde cedo aquelas dicas básicas que não devem ser descuradas por ninguém, como passar protetor solar, levar chapéu, beber muita água, usar sapatos adequados, entre outras. Tudo isto é de extrema relevância sobretudo para podermos ter uma ótima experiência do festival”, acrescenta Roberta Medina, Vice-presidente Executiva do Rock in Rio.

Na última edição, em 2018, registou-se um total de 821 ocorrências nos quatro dias do evento e 72% dos atendimentos realizaram-se nos postos fixos (centro médico e posto de saúde). As cefaleias (relacionadas com a exposição solar e algum grau de desidratação), feridas (decorrentes de quedas e calçado desadequado ao recinto) e lesões osteoarticulares foram as ocorrências diagnosticadas mais frequentes.

Em 2022, a comunicação da Lusíadas Saúde durante o evento estará alinhada com a política de responsabilidade social do grupo, refletindo a aposta na Inclusão & Diversidade – num stand criado de raiz com a preocupação de garantir a acessibilidade a todos (Lusíadas For ALL) –; o compromisso com a Sustentabilidade – evento paper free através do recurso a uma aplicação informática de registo de ocorrências médicas em tempo real –; e a promoção de vidas saudáveis – com a aposta na materialização do claim “Dá voz à tua saúde”.

Especialmente pensado para MGF
É já nos próximos dias 3 e 4 de junho que se realiza o evento “AVC 360º - Integrar e Aplicar”, organizado pela Sociedade...

“Após 2 anos em que os eventos organizados pela SPAVC decorreram em formato virtual devido à pandemia COVID-19, entendemos ser esta uma ótima oportunidade para o retorno às atividades presenciais, recuperando e aprofundando o habitual espírito de proximidade e convívio científico que caracteriza os eventos da SPAVC”, refere o médico neurologista a propósito desta organização no regresso das conferências médicas ao modelo presencial.

O objetivo da SPAVC é que o programa seja o mais abrangente possível e que cubra todas as etapas do AVC, desde a prevenção primária, passando ao diagnóstico e tratamento e, por fim, pela prevenção secundária e a reabilitação. “Em cada uma destas áreas serão abordados os hot topics, ou seja, os temas mais prementes e atuais, sem esquecer os conceitos e mensagens estruturantes habituais na atividade de todos aqueles que prestam cuidados aos doentes com AVC”, salienta o Dr. Alexandre Amaral e Silva, membro da Direção da SPAVC.

A título de exemplo, o especialista avança que serão focadas as principais novidades “na área da HTA, da dislipidemia, da diabetes, da doença aterosclerótica e do cardioembolismo, faremos um ponto de situação sobre a relação entre COVID e doença vascular cerebral e dedicaremos uma sessão à abordagem sistematizada do defeito cognitivo vascular”. As áreas da imagiologia vascular, seleção de doentes no tratamento de fase aguda e reintegração social, familiar e laboral do doente no pós-AVC, têm também lugar no programa de trabalhos.

Os oradores convidados contribuem com perspetivas multidisciplinares, contando-se com especialistas de Neurologia, Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Cardiologia, Endocrinologia, Cirurgia Vascular, Medicina Física e Reabilitação, entre outros. Desta forma, proporcionando um debate profícuo entre pares, a comissão organizadora está convicta de que “todos os que lidam com a doença vascular cerebral no seu dia a dia, quer nos cuidados hospitalares, quer nos cuidados de saúde primários, encontrem resposta aos principais desafios da sua atividade diária”.

No final do evento, os participantes estão convidados para uma caminhada aberta à população da região, o “Stroke Sunset”, “destinada à sensibilização do público através da distribuição de folhetos sobre sinais de alarme, fatores de risco e estilos de vida saudável”, finaliza o especialista. 

Todas as informações sobre o evento e o formulário de inscrições online encontram-se disponíveis em: https://bit.ly/3OFcCdy

 

Lisboa e Algarve
Lisboa e Algarve vão passar a ter duas unidades especializadas para atendimento e acompanhamento de transexuais, cuja aberta...

A informação foi avançada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na audição parlamentar da equipa ministerial da Saúde, no âmbito da apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

O governante sublinhou que «é uma matéria de grande complexidade que exige tempos próprios de tratamento», explicando que é «um processo muito moroso» relativamente à formação de especialistas e de equipas, que exige várias especialidades como psiquiatria, psicologia, endocrinologia, ginecologia, urologia.

O governante referiu que, até há cerca de um ano, havia apenas uma unidade em Coimbra, que em 2021 operou 54 doentes. Entre janeiro e abril deste ano operou 32 doentes. Segundo o Secretário de Estado, esta unidade tem uma lista de inscritos de cirurgia de 129 pessoas, dos quais 47 acima dos tempos médios de resposta garantido.

Há cerca de um ano, foi aberta mais uma nova unidade funcional no Hospital de Santo António, no Porto, que já está a trabalhar e em fase de aceleração.

Até ao final do verão, anunciou, será aberta uma nova equipa no Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, de forma a dar «uma resposta com equidade em todo o território nacional» e diminuir «aquilo que é a pressão das pessoas trans sobre as listas de espera».

No mesmo período será aberta também uma nova unidade no Centro Hospitalar Universitário do Algarve. «É o SNS a dar a resposta nesta matéria a este tipo de patologia, permitindo melhorar o acesso com qualidade na prestação dos serviços», rematou.

 

Nutricionista explica
Quem nunca sentiu uma dor de cabeça intensa e repentina ao longo da vida?

Comecemos, em primeiro lugar, por diferenciar o conceito de “dor de cabeça” e enxaqueca. A cefaleia, normalmente designada por dor de cabeça, é uma situação clínica muito frequente. Pode ser um sintoma isolado, ou pode estar integrada numa síndrome mais ou menos complexa. Já a enxaqueca é um subtipo de dor de cabeça, sendo uma das suas formas clínicas mais comuns. Isto significa que a enxaqueca é uma dor de cabeça, mas uma dor de cabeça nem sempre é uma enxaqueca.

Desde uma crise pontual a uma crise crónica (quando ocorre em 15 ou mais dias por mês durante mais de 3 meses), a enxaqueca é uma realidade bem presente na população atual.

A Enxaqueca

A enxaqueca caracteriza-se por uma dor latejante, geralmente unilateral (mas que pode ser variável na sua localização), de intensidade moderada a severa, e que dura habitualmente entre 4h a 72h. A dor agrava com a atividade física e alivia com o repouso. Surge, muitas vezes, associada à sensibilidade à luz, sons e certos odores, náuseas e/ou vómitos. 

A enxaqueca é uma condição clínica altamente prevalente em Portugal e em todo o mundo, estimando-se que 1 em cada 10 pessoas sofra - ou já tenha tido - uma crise de enxaquecas. É mais frequente em mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, mas pode instalar-se também na infância e pessoas mais velhas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as enxaquecas surgem como uma das causas mais comuns de incapacidade (redução de anos vividos com qualidade): durante uma crise de enxaqueca, 90% das pessoas são obrigadas a adiar as suas tarefas domésticas, três quartos ficam incapacitadas para trabalhar durante um determinado período de tempo, e metade perde um dia completo de trabalho.

É uma patologia frequentemente desvalorizada e subdiagnosticada, mas que tem efetivamente um grande impacto a vários níveis: representa um grande problema de saúde pública visto que influencia a qualidade de vida do indivíduo e, pelo facto de atingir as pessoas em idade produtiva, implica grandes custos económicos, sociais e familiares.

Causas da Enxaqueca

A origem da enxaqueca é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Nestes últimos, incluem-se fatores psicológicos como o stress e a ansiedade, maus hábitos de sono, desidratação, fatores hormonais (menstruação ou ovulação), toma de alguns medicamentos, jetlag, alterações ambientais bruscas, jejum prolongado e a alimentação (consumo de alimentos ricos em histamina, por exemplo).

Um dos pilares centrais no tratamento de pessoas com enxaqueca é precisamente identificar e evitar os fatores desencadeantes, o que pode constituir um desafio quer para o doente quer para o profissional de saúde que o segue. Por um lado, os fatores desencadeantes não são os mesmos para todos os doentes com enxaqueca, e estes podem também mudar ao longo da vida. E, por outro lado, a própria crise pode ser desencadeada por um ou vários fatores.

Relação entre a Alimentação e a Enxaqueca

Vários estudos científicos comprovaram a relação da alimentação com as enxaquecas, principalmente no que diz respeito à concentração de histamina que, quando se encontra em excesso, pode potenciar esses efeitos.

A histamina é uma amina com ampla distribuição nos tecidos do corpo humano, e uma molécula mediadora de vários processos biológicos essenciais à vida. Pode ser produzida pelo organismo (histamina endógena) ou obtida através dos alimentos (histamina exógena). A histamina encontra-se fundamentalmente nos alimentos que sofrem fermentação (queijos maturados, vinho, derivados da soja, pickles, chucrute, etc.), alimentos que sofreram proteólise durante o processamento ou devido ao armazenamento (peixes em conserva como o atum, as sardinhas), chocolate, enchidos e frutos oleaginosos. Os citrinos contêm quantidades baixas de histamina, mas conseguem interagir com os mastócitos, fazendo com que estes libertem o seu conteúdo de histamina.

A capacidade para metabolizar e eliminar esta molécula varia de pessoa para pessoa, sendo determinada fundamentalmente pela atividade da enzima diaminooxidase (DAO) encontrada no intestino. Quando existe uma atividade normal da DAO, a histamina ingerida é degradada rapidamente no intestino delgado. Pelo contrário, quando as concentrações desta enzima são baixas, a histamina ingerida passa para a corrente sanguínea, acumulando-se em diferentes zonas anatómicas até provocar o aparecimento de enxaquecas ou de outros sintomas clínicos. A origem da enxaqueca não está no alimento em si, mas sim no défice da enzima DAO.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inovação na área dos Cuidados Oncológicos
A Astellas Pharma US, Inc. (“Astellas”) acaba de anunciar a abertura de candidaturas para a 6ª edição do C3 Prize (Changing...

“O C3 Prize é focado no desenvolvimento de inovações na área dos cuidados oncológicos que não sejam de tratamento para melhorar a qualidade de vida de todos os impactados por esta doença”, afirma Anthony Yanni, M.D., Senior Vice President and Global Head of Patient Centricity da Astellas. “Através do C3 Prize, pretendemos fomentar a inovação que aborde os desafios dos doentes e cuidadores e promova as relações e capacitação ao longo de toda a jornada do cancro. Este ano, em particular, são incentivadas as soluções que abordem as questões mais prementes como a saúde mental, o apoio aos cuidadores e as disparidades e equidade na saúde.”, conclui Yanni.

Estimular a Inovação para Criar um Impacto na Comunidade do Cancro

O C3 Prize é impulsionado pela inovação através da perspetiva dos doentes e cuidadores. Muitos dos anteriores inovadores do C3 Prize têm uma ligação pessoal ao cancro, o que está perfeitamente alinhado com a filosofia da Astellas de que compreender a jornada do paciente é essencial para alcançar avanços significativos nos cuidados oncológicos.

“Assim que tive conhecimento do C3 Prize, ficou claro para mim que a app Oncopadi era exatamente o tipo de inovação que a Astellas procurava apoiar”, refere Dr. Omolola Salako, vencedor do Grande Prémio do C3 Prize em 2020, Founder and CEO da Oncopadi e Júri do C3 Prize. “O financiamento e os recursos que recebemos permitiram que a nossa equipa fechasse a lacuna do cancro, fortalecesse o sistema de tratamento da doença e abrisse novos caminhos para melhorar a experiência do doente. O C3 Prize alimentou a minha missão pessoal e consolidou o legado da minha irmã, cuja jornada de cancro me motivou a tornar-me oncologista e a lançar a Oncopadi.”, explica Salako.

A Astellas Oncology irá conceder o total de US $100 mil em bolsas a um vencedor do Grande Prémio e dois vencedores do Prémio de Inovação. Todos os vencedores terão acesso a ferramentas e recursos para os ajudar a desenvolver e avançar com as suas ideias, incluindo a adesão gratuita de um ano à MATTER, uma incubadora de start-ups global de cuidados de saúde, nexo comunitário e acelerador de inovação corporativa. O vencedor do Grande Prémio receberá ainda apoio prático, e beneficiar do conhecimento especializado e recursos da Slalom, uma empresa de consultoria global focada em estratégia, tecnologia e transformação de negócio.

Os finalistas do C3 Prize irão participar num evento virtual de pitch com um painel de jurados voluntários especialistas na área dos cuidados oncológicos e sensibilização para o cancro, inovação em cuidados de saúde, estratégia de negócio e consultoria.

Detalhes sobre o Processo de Candidatura ao C3 Prize

O C3 Prize está aberto a candidatos até 3 de junho de 2022. A Astellas irá selecionar três finalistas que irão participar num evento virtual de pitch que contará com o painel de jurados para determinar o vencedor do Grande Prémio e dois vencedores do Prémio de Inovação. Os vencedores serão anunciados em julho de 2022.

Todas as candidaturas serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios: potencial para criar um impacto positivo em pessoas afetadas pelo cancro, originalidade/ diferenciação em relação a soluções existentes, escalabilidade e viabilidade financeira da ideia, e o efeito do C3 Prize para ajudar a promover a ideia. O C3 Prize não é apenas para soluções complexas – as ideias podem consistir em ferramentas de suporte, esforços educacionais, e soluções tecnológicas, entre outras. Entre os anteriores vencedores incluem-se pessoas que viveram com cancro, cuidadores, prestadores de cuidados de saúde, representantes dos interesses dos doentes, e empreendedores.

Para mais informações, incluindo o regulamento completo do concurso, ou para candidaturas, visite: https://c3prize.agorize.com

Ciclo de Debates
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) lançou o repto a mais de duas dezenas de entidades e organizações...

Para Catarina Pazes, Presidente da APCP, “este desafio surge da certeza de que a solução para este problema do país não depende apenas dos cuidados paliativos, ou dos paliativistas. Depende, sim, de um compromisso de todos, enquanto entidades na defesa dos melhores cuidados de saúde e melhores cuidados sociais, e enquanto sociedade no geral.”

O ciclo de debates “Direitos das pessoas com doença avançada / situação limitadora da vida: Implicações para os cuidados de saúde e respostas sociais” acontece no próximo dia 14 de maio, a partir das 11h00, no Instituto São João de Deus, em Lisboa, com transmissão on-line através do canal de Youtube da APCP (https://youtu.be/LM28IwMonV0).

Este evento, que conta com três painéis distintos moderados pela jornalista Paula Rebelo, tem os objetivos de trazer para a agenda política e pública a preocupação com os cuidados de saúde e sociais à pessoa com doença avançada e limitadora da vida.  Por outro lado, pretende tornar pública a preocupação de diversas entidades face à necessidade de se repensar a estratégia para uma abordagem adequada às pessoas com doença avançada e limitadora da vida e tornar evidente para decisores políticos, profissionais e sociedade em geral a necessidade urgente na mudança de paradigma de cuidados, que devem ser centrados na pessoa doente e sua família, potenciando a articulação e complementaridade entre os diferentes prestadores de cuidados e contribuindo para a efetiva redução da obstinação diagnóstica e terapêutica.

Esta reflexão pública culminará na elaboração de um documento conjunto e de consenso, com recomendações a decisores políticos e a profissionais de saúde no sentido de ser garantido o cumprimento da lei vigente no que toca aos cuidados de saúde e sociais ao doente com doença avançada.

 

Tumores
A propósito do Dia Europeu do Melanoma, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa o alerta

Estima-se que em Portugal surjam anualmente, cerca de 700 novos casos de melanoma maligno. Apesar de raro nas estruturas oculares quando comparado com o melanoma cutâneo (da pele), o melanoma da coroideia é o tumor maligno intraocular primário mais frequente em adultos a partir dos 60 anos, estimando-se uma incidência anual de 40 a 100 novos casos por ano no nosso País. Sendo esta camada interna do olho não observável a olho nu e não existindo na grande maioria dos casos sinais ou sintomas precoces da doença, a SPO aproveita a ocasião para reforçar a importância da prevenção através de consultas regulares com o seu médico oftalmologista para a deteção precoce destes tumores, o que aumenta a probabilidade de sobrevida e da preservação do olho e da visão.

Ana Magriço, médica oftalmologista e secretária-geral da SPO realça “estima-se que a taxa de mortalidade do melanoma da coroideia aos 10 anos seja de 50%, mas na presença de doença metastática, ou seja, quando o tumor já invadiu outros órgãos e sistemas distantes do tumor inicial, este costuma ser fatal, em média, após 6 a 12 meses. O diagnóstico atempado deste tipo de tumor é essencial”.

 No que diz respeito ao melanoma dos tecidos que envolvem o olho - a pálpebra e conjuntiva - este tem fatores de risco semelhantes ao melanoma cutâneo, por isso a sua incidência aumenta com a idade, exposição a raios ultra violeta (UV) natural ou artificial (através de solários), histórico familiar ou em doentes imunodeprimidos.

Nos melanomas da região periocular, o esquema ABCDE pode ser benéfico para identificar o melanoma e procurar aconselhamento médico de acordo com as seguintes características: A – Assimetria da lesão; B – Bordos irregulares; C – Cores diferentes; D – Diâmetro aumentado; E – Evolução (aumenta de tamanho com o passar do tempo).

O tratamento do melanoma é individualizado e tem em consideração as características da lesão, nomeadamente o seu tamanho, a sua localização e o potencial de visão. Os objetivos são erradicar a doença, salvar a vida do doente, preservar a maior visão possível e diminuir as consequências e os efeitos secundários dos tratamentos.

“Como já foi referido, o diagnóstico dos melanomas intraoculares e perioculares nem sempre é fácil pela dificuldade da deteção de sintomas em fases iniciais, e por esse motivo, a melhor arma que os portugueses têm para conseguir prevenir este e outro tipo de doenças oculares é a deteção precoce, através de consultas regulares com o seu médico oftalmologista”, conclui Guilherme Castela, médico oftalmologista e coordenador do Grupo Português de Órbita e Oculoplástica da SPO.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas abertas até 29 de junho
O Prémio Saúde Sustentável distingue e reconhece, desde 2011, projetos que implementam e partilham boas práticas em saúde,...

A 11ª edição do Prémio de Saúde Sustentável conta este ano com algumas novidades, nomeadamente Maria de Belém Roseira passa a presidir o júri composto por notáveis figuras do meio empresarial, académico e político da sociedade portuguesa, responsáveis pela atribuição das distinções institucionais e de personalidade. Também as categorias do Prémio foram revistas e desde já convidamos todas as entidades ou áreas funcionais, prestadoras de cuidados de saúde, do sector público, privado ou social a submeter as suas candidaturas, nas seguintes categorias: Cuidados de Saúde Centrados no Cidadão; Inovação em Saúde; Integração de Cuidados; Promoção da Saúde e Prevenção da Doença e Transformação Digital.

Para Francisco Rocha Gonçalves, diretor de Market Access, Public Affairs & Trade  “Esta iniciativa permite-nos reconhecer iniciativas e pessoas que trabalham incansavelmente para proporcionar melhores cuidados de saúde ao utente e para assegurar a modernização e a sustentabilidade da saúde no nosso país. A Sanofi orgulha-se de reconhecer estes profissionais e de contribuir para incentivar a partilha de boas práticas com impacto tangível na comunidade, convidando desde já todas as entidades prestadoras de cuidados de saúde a submeterem as suas candidaturas ao Prémio Saúde Sustentável em 2022.”

Ao longo dos últimos 10 anos, já foram cerca de 90, os projetos/entidades premiados pelo seu destaque nas boas práticas ligadas à saúde e, ainda, 10 personalidades.

Saiba mais sobre esta iniciativa em: https://premiosaudesustentavel.negocios.pt/

 

Em formato híbrido
A Associação Portuguesa de Podologia (APP), vai organizar, em formato híbrido, de 3 a 4 de junho, o XVII Congresso Nacional de...

A iniciativa, dirigida a podologistas nacionais e internacionais, conta já com mais de 300 inscritos e junta à mesa 30 especialistas provenientes de várias partes do mundo, como: Portugal, Espanha e Brasil.  

O XVII Congresso Nacional de Podologia pretende transmitir o crescimento e evolução da Podologia, e também, o papel do podologista no seguimento do doente desde a sua vida pediátrica até à vida adulta, refletindo também sobre a importância desta área ao longo dos tempos, dentro e fora do Serviço Nacional de Saúde. 

“Neste Congresso serão debatidos múltiplos temas, que pela sua atualidade e abrangência serão importantes pontos de discussão, partilha e sedimentação de conhecimento”, afirma Manuel Portela, presidente da APP. 

“A Podologia é uma área multidisciplinar, marcada pelo contributo das várias especialidades do pé. Neste sentido, o XVII Congresso Nacional de Podologia, não é apenas um Congresso de Podologia, mas sim de todos os intervenientes que se dedicam a esta área”, refere Manuel Portela. 

E acrescenta: “Multidisciplinar no sentido em que o pé não é uma área isolada, mas sim um contributo de várias especialidades, nomeadamente a da Biomecânica. Por exemplo, quando falamos na fabricação de ortóteses de correção, que requerem uma customização/personalização contamos com as áreas da Engenharia e da Inteligência Artificial ao serviço da Podologia. Este é um só um dos muitos exemplos que fazem da Podologia uma área tão rica e abrangente.” 

Ao longo do Congresso serão debatidos temas das mais diversas áreas, como: Podiatria Desportiva, A interação Podologista Farmacêutico, Pé Diabético, Biomecânica e Ortopodiatria, Podiatria Clínica, Podiatria Infantil, Podiatria Cirúrgica e, por fim, uma sessão dedicada à análise de Casos Clínicos. 

O XVII Congresso Nacional de Podologia conta com nomes de referência na área da Podologia, dos quais se destacam: Manuel Portela, Duarte Pinheiro e Luís Castillo. 

Mais informações sobre o programa, em https://xviicongressonacionalpodologia.admeus.pt/.

14 de maio
Sob o tema «Prevenir e tratar com eficiência a Infeção Osteoarticular”, o Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar...

Com o propósito de prevenir a infeção, uma das complicações mais frequentes em Cirurgia Ortopédica, a presente reunião irá destacar os mais recentes progressos nesta área, designadamente o cumprimento de protocolos de atuação. Será também uma oportunidade de debate e abordagem multidisciplinar, no que concerne à importância da interação entre ortopedistas, microbiologistas, infeciologistas e Internistas com objetivo de garantir uma eficiente prevenção, diagnóstico e tratamento da infeção osteoarticular.

Este Encontro Científico será realizado com o apoio e no âmbito das atividades do Centro Académico e Clínico das Beiras, consórcio do qual o CHUCB é parte integrante e destina-se a médicos e enfermeiros com interesse na área, das unidades de saúde afiliados do CACB (Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco).

Dado o interesse e relevância da temática abordada, a iniciativa tem o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

Inscrições, para assistir à reunião em formato on-line, em: chcbeira.up.events

 

 

 

"A Egas Moniz na Sociedade do Conhecimento"
As II Jornadas Científicas Universitárias e Politécnicas Egas Moniz – JEM, ocorreram nos dias 29 e 30 de abril subordinadas ao...

As Jornadas proporcionam, uma oportunidade única de apresentação de trabalhos científicos, discussão e troca de conhecimento entre estudantes, ciclos de estudo, pedagogos, investigadores e cientistas, com diversas sensibilidades. A diversidade de temas que serão abordados constitui uma característica enriquecedora.

Muitas vezes a conjugação inovadora de metodologias e visões provenientes de áreas distintas permite abordagens capazes de ultrapassar barreiras, que entravam o processo pedagógico e científico. Por isso, juntos somos mais fortes.

As Jornadas contaram com a participação de estudantes, docentes, investigadores Juniores e Seniores em áreas nucleares como: Medicina Dentária, Medicina Veterinária, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Psicologia Forense e Criminal, Ciências Forenses, Análises Clínicas, Enfermagem, Fisioterapia, Prótese Dentária, Ciências Biomédicas Laboratoriais, Gerontologia e Microbiologia e Biologia Molecular.

Para além do envolvimento da comunidade, as II Jornadas Científicas e Pedagógicas Científicas Universitárias e Politécnicas Egas Moniz, receberam também palestrantes de várias intuições de referência na área da Saúde.

No Painel “Perspetivas em inteligência artificial e novas tecnologias na saúde e na investigação científica”, tivemos o prazer de contar com: Mafalda Sérgio (CUF), João Vilaça (IP de Viana do Castelo), Francisco Jorge Dias Oliveira Fernandes e Manuel Guimarães (IST), Francisca Leite (Luz Saúde), Ana Paula Vieira (ESSE Coimbra) e Luís Correia (FCUL).

No Painel “Desafios societais pós pandemia – terapêuticas, medicamentos, ensino, violência, saúde física e saúde mental” tivemos o prazer de contar com:

Arlete Lourenço (UCC Faro), Nadine Ribeiro (ARSLVT), Dulce Neutel (Oxford University) e Rita Ribeiro (APAV).

No Painel “Estilos de vida para o envelhecimento ativo” tivemos o prazer de contar com: Carolina Ribeiro (APAV), Marlene Rosa e Susana Lopes (ESS Leiria), Daniel Monteiro (Guy’s and St. Thomas Hospital) e Diogo Catita (Residências de Montepio e APELA)

No Painel “Desafios na Saúde, Sociedade e Ambiente” tivemos o prazer de contar com: Pedro Tomás Silva, Júlio Gouveia Carvalho, Nuno Verdasca (INSA), Ana Sequeira (HGO) e Rosário Mexia (FMDUL)

No Painel “O cuidador e a sociedade - Capacitação do cuidador - Agente, ameaça ao outro” tivemos o prazer de contar com: José Luiz Telles (ENSP), Laura Viegas (ESEL), Sílvia Daniel (Centro Hospital Psiquiátrico de Lisboa), Inês Figueiredo (Associação TheKidsFellows) e Eduarda Pires (ISPA)

No Painel “Sistemas alimentares mais sustentáveis e sociedades seguras” tivemos o prazer de contar com: Paula Quinteiro (Universidade de Aveiro), Ivã Lopes (Entogreen), Alberto Reis (Associação Portuguesa de Algologia Aplicada), Tânia Albuquerque (INSA) e João Luís Ferreira dos Santos (INMLCF).

As Jornadas Científicas e Pedagógicas Científicas Universitárias e Politécnicas Egas Moniz receberam ainda representantes das Ordens e Associações Profissionais. Contámos com a presença de: Tiago Santos da Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária, Pedro Pereira da Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica, Ana Fonseca da Ordem dos Enfermeiros, Hélia Carona da Associação Portuguesa Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública, António Lopes da Ordem dos Fisioterapeutas, Cristina Lopes da Ordem dos Farmacêuticos e Raquel Raimundo da Ordem dos Psicólogos.

12 de maio
O Sindicato dos Enfermeiros – SE assinala o Dia Internacional do Enfermeiro, no dia 12 de maio, com iniciativas sindicais e...

“Já passaram mais de dois meses sobre os acontecimentos e, até ao momento, desconhece-se publicamente que medidas foram adotadas para reforçar a segurança dos profissionais de Saúde”, admite o presidente do SE, Pedro Costa. Este dirigente diz ainda não ter qualquer conhecimento sobre se já foram identificados os autores das agressões ou que medidas estão a ser tomadas pelas autoridades.

Pedro Costa salienta que “é importante que as unidades hospitalares adotem medidas que protejam os profissionais de Saúde durante o seu trabalho, em todos os serviços e em particular nos serviços de urgência, áreas hospitalares onde, por norma, se registam níveis de tensão mais elevados. “Faz sentido, e o SE patrocinou um abaixo-assinado nesse sentido, para que a legislação seja alterada, de modo a tornar este um crime público, sem necessidade de queixa por parte da vítima”, frisa. O presidente do SE admite que “muitas vezes, por medo de represálias, os enfermeiros e outros profissionais de Saúde, acabam por não apresentar queixa-crime e as agressões acabam por passar impunes”.

No final da reunião, cujo final está previsto para as 13h30, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, está disponível para prestar declarações aos jornalistas. O ponto de encontro está marcado para a entrada principal da Unidade Hospitalar de Santo Tirso, onde irá decorrer o encontro com o Conselho de Administração do CHMA.

Ao final da tarde, e numa ação mais dirigida para o convívio entre enfermeiros, será inaugurada na sede do Sindicato dos Enfermeiros, na Rua D. João IV 199 – Porto, uma exposição do artista plástico portuense Rui Nunes. “I See You” é o nome desta iniciativa que reúne 11 pinturas que se constituem como uma homenagem aos enfermeiros portugueses e ao trabalho desenvolvido por estes, em especial durante o período de pandemia.

A série de pinturas em acrílico do autor, patente na sede do Sindicato dos Enfermeiros até 18 de junho, espelha o aparato que nas nossas rotinas diárias transformou as relações sociais nas sociedades contemporâneas, sobretudo a ocidental, tanto ao nível físico como psicológico. As obras retratam, em muito grande plano, vários profissionais do Serviço Nacional de Saúde português de máscara e touca.

A pintura de Rui Nunes apresenta um realismo cru baseado na vertente visível da relação Homem-Sociedade e nos antagonismos criados por essa interação. A busca por uma representação da figura humana, quer na sua totalidade quer na utilização de momentos de ação localizada, inserida em ambientes contadores de histórias, assim como a utilização de elementos gráficos metafóricos, obrigam a uma análise além da obra e a uma atenta interpretação concetual.

 

M.Ou.Co.
SUB_BAR Experience não é só um evento pioneiro que junta música e ciência numa perspetiva educativa, cultural e inclusiva. É...

Habituámo-nos desde o berço a ouvir os sons e esquecemo-nos que eles têm mais do que uma dimensão. Os smartphones vieram demonstrar-nos essa realidade agora e a qualquer instante, através da tecnologia háptica (sim, há toda uma ciência por trás daqueles impulsos que sentimos). Que lembra que o som pode também transmitir pressão, textura, vibração e outras sensações biológicas relacionadas com o toque. E porque a experiência consegue mesmo ser imersiva, com a ajuda da ciência acústica e uma pitada de arte técnica, a Eufonia Sound / Art + Science aliou-se ao M.Ou.Co. para fazer acontecer o SUB_BAR Experience.

O evento decorre neste espaço multicultural, que também é hotel (e veste muitas outras capas), a 5 de junho próximo. Sobretudo a pensar nas pessoas com surdez ou qualquer deficiência auditiva (de qualquer nível) e, já agora, nos seus familiares e amigos sem quaisquer limitações ou dificuldades de escuta. É que o som não é só música para os ouvidos: consegue igualar as diferenças de todos num denominador comum…

Eufonia Sound / Art + Science espelha uma plataforma interdisciplinar que agrega artistas, cientistas e investigadores de todo o mundo que partilham esta visão comum sobre o som. A proposta em mãos, modelada por especialistas internacionais, ocupará o M.Ou.Co. distribuída por três sessões (16:00, 18:00 e 20:00) no primeiro domingo do próximo mês e convida todas as pessoas a participar, em igualdade de circunstâncias, numa espécie de recreio de eleição para as subfrequências.

Com o apoio da Direção-geral das Artes (DGArtes), o objetivo do projeto SUB_BAR Experience é nobre – promover a inclusão – e pode ser inclusivamente revelador para muitas pessoas. É que as muito baixas frequências conseguem atravessar solos, paredes e água, praticamente sem sofrer perdas de sinal ou interferências…

Um evento sem fronteiras para mudar perceções

“Queremos que as pessoas sintam a música de uma maneira diferente, inovadora, e de uma forma que as aproxime”, explica Sofia Miró, responsável pela programação cultural do M.Ou.Co..

A diretora não tem dúvidas que a performance ao vivo providenciará uma “experiência sonora e musical imersiva que ativará todo o corpo”. Graças à utilização de frequências sonoras muito baixas e à instalação de um sistema de subwoofer quadrifónico e vários elementos tácteis montados na sala de espetáculos.

O centro da experiência desdobra-se numa componente visual e oito composições musicais, de sete minutos cada. Haverá ainda uma instalação que funcionará através de dispositivos hápticos. Noutra zona, um jogo de cartas convidará as pessoas a tatear várias superfícies vibratórias, em outra ainda, uma cadeira estremecerá consoante o número de mãos num controlador e, por fim, haverá também um trabalho de “masya”, um jovem artista de Lisboa, que explora a disciplina háptica.

“Ignorado pelas práticas composicionais, o tato, um dos nossos sentidos, é o lar das nossas memórias mais profundas e das reações mais instintivas, e fala uma linguagem de dor e prazer, trauma e conforto, Verão e Inverno. O que acontece quando estimulamos este reduto com música?", questionam os autores do SUB_BAR.

“Convidámos artistas auditivos, deficientes auditivos e surdos a criar obras originais utilizando apenas subfrequências, mais especificamente, frequências entre 30hz e 150hz. As suas composições serão tocadas através de um poderoso sistema de subwoofer, transformando o M.Ou.Co. numa sala de pressão musical, para uma experiência auditiva única que ativa todo o corpo”, concretizam.

Byetone, o peso pesado da música eletrónica e fundador do renomado selo Raster Noton, o mestre Deaf Rave, o DJ Troi Lee e a especialista em subfrequências Stefanie Egedy, juntamente com outros artistas internacionais e portugueses das áreas do som - e do silêncio - são alguns dos nomes que se associaram ao projeto.

Inspirado pela beleza da partilha de conhecimento, sem conhecer fronteiras geográficas, académicas ou culturais, o projeto germina diversidade, multidisciplinariedade e cruza métodos artísticos e científicos com ideias inovadoras.

A meta maior é feita daquele pragmatismo que tenta aparar as sebes da criatividade: espevitar os sentidos e despertar a curiosidade de todos os que abraçam a experiência. Para quê? Simples: mudar perceções e conhecimentos. E não é coisa pouca.

O SUB_BAR estreou-se em Berlim, em dezembro último, e anda a mudar perceções noutras línguas. Para quem o quiser escutar no Porto, o encontro é no M.Ou.Co, a 5 de junho, das 16 às 21:30. Depois do SUB_BAR Experience sentiremos o som de uma outra forma.

Criado portal focado no Turismo médico
O Health Cluster Portugal, em colaboração com a AICEP, o Turismo de Portugal e a APHP criou um novo portal web focado no...

O setor da saúde está a crescer e Portugal – um destino sustentável e inclusivo, com um território coeso, inovador e competitivo, não só para visitar, mas também para investir, viver ou estudar – é já um dos países referência na área do turismo. Paralelamente, poderá, também, afirmar-se como um destino modelo em Turismo Médico. Aliás, como refere o Diretor Executivo do Health Cluster Portugal, Joaquim Cunha “temos valor e tecnologia para que a atratividade turística nacional vingue também no setor da saúde. A aposta no Turismo Médico é estratégica para a economia nacional: Portugal tem mais do que boas praias, aliadas a boa gastronomia e clima, tem excelentes profissionais de saúde, tecnologia de vanguarda e uma resposta célere e eficiente na área da saúde”.

Num momento em que as restrições determinadas pela Covid-19 vão sendo levantadas, estão reunidas as condições para retomar a implementação da estratégia definida no Protocolo de cooperação para a promoção internacional da oferta portuguesa de Turismo Médico assinada entre as organizações envolvidas.

Elegendo como áreas de aposta a cardiologia, a dermatologia, a oncologia, a reabilitação, a cirurgia plástica, a otorrinolaringologia e a ortopedia, a oferta nacional de Turismo Médico tem condições para uma resposta robusta e de elevada qualidade a quem nos procura. São referências mundiais nesta temática, nem sempre pelas mesmas razões, destinos como, os EUA, a Turquia, a Hungria, a Suíça a Malásia e a Tailândia.

O novo portal contou na sua conceção e contará na sua dinamização com a participação qualificada dos grupos da Cuf, Luz Saúde e Lusíadas Saúde.

Para o Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, “se conjugarmos Saúde e Turismo, Portugal inspira confiança e tem, por isso mesmo, vindo a afirmar-se como destino de excelência no âmbito do Turismo Médico. Cuidados médicos e de reabilitação de elevada qualidade, a inovação, a competitividade, o clima, o contato direto com a natureza, o prestígio dos serviços hoteleiros e os recursos altamente qualificados - quer na saúde quer no turismo – são o garante de que uma experiência neste domínio em Portugal será sempre uma experiência segura, diferenciada e gratificante.”

Para a AICEP, “a Saúde tem sido um dos principais setores de aposta na promoção da internacionalização das empresas nacionais, no apoio da sua atividade exportadora, na captação de investimento estruturante e na promoção da imagem de Portugal. Com presença em mais de 50 Países, a AICEP associa-se a este projeto para promover e divulgar nesses mercados o potencial do Turismo Médico em Portugal e identificar parceiros e oportunidades de negócio para o setor”, afirma o Presidente da AICEP, Luís Castro Henriques.

Para o presidente da APHP, Oscar Gaspar, “este novo portal reflete a proeminência, a diferenciação e a excelência comprovada, também no domínio investigação, das unidades privadas de saúde. Quem ponderar uma visita a Portugal para cuidar da sua saúde, encontra neste sítio uma proposta de valor única, com vários hospitais acreditados internacionalmente”.

Entrevista
Atinge maioritariamente mulheres jovens e em idade fértil, no entanto, o Lúpus não é uma doença excl

Apesar de não existir uma causa conhecida para o lúpus, sabe-se que esta doença crónica atinge sobretudo mulheres jovens e em idade fértil. Deste modo, peço que explique em que consiste a doença e o que pode motivar o facto de ser mais frequente entre este grupo. 

É verdade que não existe uma causa que explique completamente porque é que o lúpus afeta umas pessoas e outras não. No entanto, existem vários estudos que mostraram a existência de alguma influência genética e alguma influência das diferentes infeções com que as pessoas se deparam, principalmente ao longo da infância e adolescência, sendo que existe realmente uma maior probabilidade de algumas causas estarem associadas à exposição a hormonas femininas (estrogénios). Mas é importante não esquecer que os homens também têm lúpus e que este não está relacionado com o facto de terem mais ou menos hormonas femininas.

Sabendo que existem vários tipos de lúpus, qual ou quais os mais frequentes, e quais os seus principais sintomas?

Há doentes que têm lúpus apenas na pele (lúpus discóide), sem haver nenhum órgão interno atingido. No entanto, quando falamos em “lúpus” no geral, estamos a referir-nos ao Lúpus Eritematoso Sistémico, a doença que pode afetar qualquer órgão e provoca alterações nas análises que nos ajudam a fazer o diagnóstico. Nenhum doente é igual a outro e cada um pode ter diferentes órgãos atingidos. Os sintomas principais são a fadiga (cansaço extremo), as dores nas articulações, as alterações na pele (vermelhidão ou alergia ao Sol) e, depois, as alterações nas análises. Os atingimentos do lúpus nos rins ou no cérebro são mais raros, mas podem trazer mais complicações.

A partir de que idade podem surgir os primeiros sinais da doença?

Apesar de ser mais frequente que estes comecem entre os 20 e os 35 anos, os primeiros sintomas podem aparecer desde a infância até depois dos 80 anos.

Como é feito o seu diagnóstico? Quais os principais desafios associados?

O diagnóstico é feito quando um médico experiente nesta área, ao avaliar os sintomas do doente e as suas análises, acha que não há mais nenhuma doença que explique a sua situação. Os principais desafios são o facto de haver outras doenças mais comuns que podem ter sintomas parecidos (cansaço, dores nas articulações e alterações na pele).

Quais as principais complicações associadas à patologia?

Como um dos sintomas mais frequentes é a fadiga (cansaço extremo), um dos principais problemas com que os doentes se deparam é a dificuldade em conseguir fazer as mesmas atividades que as pessoas da sua idade, com amigos ou família. As restantes complicações dependem do tipo de órgãos atingidos e se o doente faz, ou não, a medicação adequada para as controlar antes de deixarem sequelas.

Que fatores podem contribuir para o agravamento das crises?

Na grande maioria das crises não se consegue identificar com certeza o que é que as agravou. Sabe-se que as infeções virais ou bacterianas e o stress físico (traumatismos, alguns tipos de medicamentos, etc.) ou emocional também podem agravar crises.

Em que consiste o seu tratamento? Que cuidados ou medidas gerais e preventivas devem estes doentes ter de forma a evitar o agravamento da doença?

O tratamento de base do lúpus é a proteção solar (mesmo no Inverno e quando se anda à sombra) e a hidroxicloroquina, que apesar de saber muito mal devido ao facto de os comprimidos não serem revestidos em Portugal, é o tratamento que mais previne sequelas ao longo do tempo, tanto na pele e nas articulações, como no rim e no cérebro.

A proteção solar, aliada ao tratamento adequado e ao deixar de fumar podem ajudar a prevenir muitas crises da doença. Claro que muitas vezes isto não chega e são necessários outros medicamentos imunossupressores. A cortisona pode ser usada por um período de tempo para ajudar a controlar mais rapidamente as crises, mas não deve ser mantida em doses altas por muitos meses, porque é uma das principais causas para que os doentes com lúpus fiquem com sequelas. Felizmente, neste momento há muitos medicamentos disponíveis para se conseguir tratar o lúpus recorrendo a períodos curtos de cortisona.

Qual o impacto da doença na saúde da mulher em idade fértil? Sabe-se por exemplo que a contraceção é um problema importante porque a doença agrava-se com a toma da pílula…

Há, nos dias de hoje, uma grande confusão relativamente ao tipo de contraceção que os doentes com lúpus podem ou não podem fazer. Uma doente com lúpus que não tenha associados anticorpos ou o síndrome antifosfolípido, até prova em contrário, não está proibida de fazer uma pílula combinada com baixa dose de estrogénios, porque essas doses baixas provaram não estar associadas a um aumento de risco de crises.

No que diz respeito à gravidez, quais os riscos (não só para mãe como para o bebé)? E quais os cuidados a ter se quiser engravidar?

Em primeiro lugar, deve falar com o seu médico especialista, que a ajudará a entender se os pormenores da sua doença, do seu tratamento e dos anticorpos que tem positivos no sangue interferem de alguma forma na sua saúde e na do bebé durante uma gravidez. A doença deve estar controlada pelo menos 6 meses antes. Há em todo o país consultas de obstetrícia dedicadas a doentes com lúpus e deve ser feita uma consulta antes de engravidar para que seja possível conhecer esses riscos. Nos dias de hoje, é muito mais possível, face ao que se verificava antes, ter uma gravidez saudável quando se tem lúpus.

É possível amamentar?

É possível amamentar consoante o tipo de medicação que a recém-mamã precisa de fazer para a sua doença. É um dos assuntos que deve ser abordado na conversa com o médico de obstetrícia, que a ajudará durante as consultas antes da gravidez e durante a mesma.

No âmbito desta temática, quais as principais recomendações para as mulheres jovens e em idade fértil? 

Que sejam felizes! Com um seguimento médico adequado e mantendo as indicações e os cuidados a ter, consegue controlar-se muito melhor as crises e prevenir as sequelas do lúpus em 2022. Ser feliz ajuda a encarar melhor a vida e a doença (porque não é o facto de terem lúpus que as define como pessoas e mulheres).

 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dyson Global Dust Study
Dados do Global Dust Study, recentemente, publicados revelam que uma parte significativa da população só limpa a casa quando...

O estudo, em que participaram 32.282 pessoas de 33 países, revelou que, 42% dos portugueses (em contraste com 53% dos inquiridos a nível global) continuam a limpar as suas casas com tanta ou mais frequência do que no ano passado, com o objetivo de as manter limpas, saudáveis e livres de vírus como a COVID-19. Contudo, 31% dizem que a razão pela qual limpam as suas casas é porque têm pó ou sujidade visível no chão.

"É preocupante que as pessoas só limpem quando detetam pó visível no chão, já que muitas partículas de pó são microscópicas", afirma Monika Stuczen, investigadora e cientista de microbiologia da Dyson. "De facto, quando as pessoas começam a ver pó, é muito provável que os ácaros já se estejam a acumular”.

Ano após ano, temos assistido a mudanças positivas nos hábitos de limpeza das pessoas. A consciência da necessidade de aspirar espaços que muitas vezes passam despercebidos, como colchões e sofás, tem aumentado. Mesmo assim, muitas pessoas continuam a esquecer-se destes sítios, dado que 27% dos portugueses limpa o colchão regularmente, 35% as cortinas e persianas e 48% os sofás. Por outro lado, Portugal é um dos países com uma maior perceção de que “quanto menos pó em casa, mais saudável ela é” e, dos problemas de saúde relacionados com alergias e asma que este pode causar, não é por acaso que apenas 17% dos portugueses utiliza sapatos da rua dentro de casa, demonstrando a preocupação que existe com a higiene da mesma.

A pandemia também ajudou ao aumento do número de pessoas que acrescentaram um animal de estimação ao núcleo familiar: 50% dos agregados familiares em todo o mundo têm agora um animal de estimação, número que cresce quando olhamos para o nosso país com 63% da população a conviver diariamente com os seus “melhores amigos”. O estudo revela que, em Portugal, 42% dos donos de animais de estimação permite que estes durmam no chão do seu quarto, mas apenas 30% permite que durmam na sua própria cama. No entanto, há muito pouca consciência do que os animais de estimação podem levar consigo de forma não intencional.

"Muitas pessoas pensam que o pelo é o maior problema dos seus animais de estimação porque é o mais visível", diz Monika. "Não é surpreendente que as pessoas desconheçam as outras partículas que os seus animais podem transportar, porque estas são frequentemente de tamanho microscópico".

A população pensa muitas vezes que o pelo dos animais de estimação desencadeia alergias1. No entanto, algumas são causadas pelos alergénios que são transportados no pelo. Embora quase metade dos portugueses com animais de estimação os penteie pelo menos uma vez por semana, três em cada quatro fazem-no utilizando apenas uma escova ou pente. Isto reduz a quantidade de pelo que os animais de estimação perdem pela casa, mas não os impede de continuar a transportar e a espalhar partículas microscópicas.

O Global Dust Study revela que os aspiradores são vistos como o método mais eficaz para eliminar o pó de casa. Mesmo assim, os panos húmidos continuam a ser a principal ferramenta de limpeza dos inquiridos, com uma pontuação de 67%, enquanto os aspiradores estão em segundo lugar, com uma pontuação de 66%. Já em Portugal, 87% utiliza o aspirador nas suas limpezas.

A utilização de um pano húmido para limpar superfícies é ótima; no entanto, a sequência de ferramentas de limpeza é crítica. Humedecer o pó do chão - mesmo o pó mais fino, invisível a olho nu - poderia criar um habitat mais favorável à proliferação de ácaros e bolores", explica Monika. "O pó é removido de forma mais eficaz aspirando primeiro, antes de se passar à limpeza das superfícies. Mesmo assim, é essencial utilizar um aspirador com tecnologia de filtragem e selagem eficaz para assegurar que o que quer que seja aspirado fique retido e não seja soprado de volta para casa".

É por isso que a Dyson tem vindo a estudar o pó real há quase 20 anos, porque só compreendendo a complexidade do pó doméstico é que os seus aspiradores podem lidar eficazmente com as condições das casas reais. Os seus engenheiros dedicam-se a desenvolver novos filtros e sistemas de selagem para assegurar que não só o pó visível, mas também o pó invisível fique preso para manter as casas limpas e higiénicas.

"Esperamos que esta investigação ajude toda a gente a pensar e a compreender o que está no pó das suas casas", explica Monika. "Só porque não conseguimos ver, não significa que não seja importante. As partículas microscópicas no pó, tais como o pelo dos animais e os alergénios dos ácaros, podem ter um impacto maior na sua saúde e bem-estar do que as partículas que são visíveis a olho nu".

 

Kits de higiene oral distribuídos em ação de sensibilização
A periodontite é a sexta doença mais comum a nível mundial e está associada a outras patologias podendo contribuir para...

“A periodontite pode estar associada a outras doenças sistémicas. A presença de bactérias leva a que, por um lado, algumas passem para a corrente sanguínea, por outro, as substâncias produzidas pelas bactérias e pelo processo inflamatório possam ter influência nos diferentes órgãos. Por exemplo, a periodontite não tratada pode influenciar o controlo da diabetes e aumentar o risco para sofrer de doenças cardiovasculares” explica Susana Noronha, presidente da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI).

Além das gengivas inchadas e sangrantes, os sinais de periodontite podem incluir dentes a abanar, mau hálito, mau sabor e perda de dentes. Para explicar estes e outros detalhes associados à saúde gengival, a SPPI preparou uma ação de sensibilização e esclarecimento à população. Serão distribuídos 3.000 kits de higiene oral (ver imagem em anexo) nas ruas de Lisboa, Porto e Coimbra, até porque, de acordo com um estudo da marca Parodontax, 53% dos portugueses sofre de problemas nas gengivas e 16% desse grupo não faz qualquer tratamento1.

O kit inclui uma escova de dentes e a nova pasta dentífrica Parodontax Gengivas + Sensibilidade & Hálito. “Composta com Fluoreto de Estanho e Zinco, a nova pasta permite a remoção das bactérias e purificação do hálito, e forma uma camada protetora nas áreas sensíveis dos dentes”, explica Susana Cruz – Farmacêutica Responsável pela Interação com os Profissionais de Saúde.

“As doenças periodontais tratam-se através da eliminação da causa, ou seja, da placa bacteriana. O tratamento tem como principal objetivo eliminar as bactérias e ensinar e motivar o doente para as técnicas de higiene oral que permitam manter os resultados obtidos, prevenindo a recidiva e controlando a doença”, detalha a presidente da SPPI.

 

E renova distinção internacional como “Centro de Excelência no cuidado da diabetes”
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) assinala o seu 96.º aniversário no próximo dia 13 de maio, reforçando...

Atenta à atividade da APDP, a Federação Internacional da Diabetes renovou o reconhecimento da associação enquanto Centro de Excelência de Cuidados à Diabetes - "IDF Centre of Excellence in Diabetes Care".

“Passaram 96 anos, mas a nossa força continua a mesma! Somos movidos pela vontade de melhorar a vida do milhão e meio de portugueses que vivem com diabetes e lutamos todos os dias pelos seus direitos. Em pleno ano 2022, temos ainda um longo caminho a percorrer para que a diabetes seja vista pelo que é: uma doença sistémica com um enorme impacto na vida pessoal, social e económica das pessoas e das famílias”, alerta José Manuel Boavida, presidente da APDP, acrescentando: “Assumimos mais uma vez o compromisso de continuar a exercer o nosso papel na criação de políticas públicas para a prevenção e o controlo desta doença e a lutar contra a discriminação a que são sujeitas as pessoas que são atingidas pela diabetes!”.

“Somos a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo e fomos pioneiros no tratamento da diabetes, apostando sempre na educação terapêutica e na abordagem multidisciplinar. Não nos cansamos de nos adaptar às necessidades da sociedade, como foi o caso da criação de um sistema de teleconsultas durante a pandemia”, recorda João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

A APDP foi fundada em 1926 pelo Dr. Ernesto Roma para apoiar as pessoas com diabetes em situação de carência monetária, de forma a que pudessem adquirir a recém-chegada e dispendiosa insulina, a hormona sem a qual a grande maioria não sobreviveria. O médico angariou vontades de benfeitores que em nada poderiam beneficiar para além da satisfação de estarem a salvar vidas.

Com a descoberta e autoaplicação da insulina e o autocontrolo, além de ser uma casa de cuidados para pessoas com diabetes, a associação transformou-se também numa casa de formação para pessoas com diabetes e profissionais de saúde.

Quase um século depois, a APDP tem já criadas estruturas de resposta às necessidades que foram surgindo ao longo dos anos, como é o caso dos Departamentos de Podologia, Cardiologia, Oftalmologia, Nefrologia, Urologia e Pediatria. “Foram adaptadas novas tecnologias, as estruturas e os equipamentos foram modernizados e o rejuvenescimento dos recursos humanos tornaram a APDP num modelo de cuidados internacional com solicitações e visitas frequentes, tendo sido em 2021 reconhecida pela OMS como um exemplo de boas práticas em tempos de pandemia e, por isso, chamada para consultora das Nações Unidas na Assembleia Geral sobre Doenças Não Transmissíveis”, revela João Filipe Raposo, acrescentando que “o trabalho de investigação desenvolvido pela APDP tem também sido uma componente importante da sua atividade, com várias apresentações em congressos nacionais e internacionais. Igualmente, diversos trabalhos têm sido alvo de publicação em revistas científicas de impacto e/ou distinguidos através de prémios nacionais e internacionais.”

Para o presidente da APDP, José Manuel Boavida, o segredo está aqui: “na constante adaptação às necessidades que vão surgindo, mantendo sempre o compromisso de fazer mais e melhor, sem nunca esquecer o objetivo final: educar a sociedade para a saúde, prevenção e tratamento da diabetes e todas as suas complicações. Sem esquecer os direitos das pessoas que vivem com estas doenças!”

“A associação é reconhecida como Instituição de Superior Interesse Social, título dado pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Finanças (Ministros Maria de Belém e Joaquim Pina Moura). Recebeu pelas mãos da Ministra da Saúde, Ana Jorge, a Medalha de Ouro como Menção Honrosa; da Câmara Municipal de Lisboa, na altura da Presidência do agora Primeiro-Ministro, António Costa, recebeu a Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro. Foi considerada como Grande Oficial da Ordem de Benemerência e, em 2017, foi condecorada, pelo Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Apesar de toda a validação nacional pela excelência do trabalho desenvolvido pela APDP, o seu estatuto ainda não mereceu o reconhecimento e apoio para as modificações necessárias para o seu futuro”, conclui.

LISA® App
A Linde Saúde, empresa líder em Portugal na prestação de Cuidados Respiratórios Domiciliários, acaba de lançar LISA® App e...

Este canal digital está acessível a partir de telemóvel, computador ou tablet e possibilita acompanhar a evolução do tratamento; aceder a conteúdos educativos e recomendações; solicitar relatório de tratamento para consulta médica; consultar a validade das prescrições médicas; solicitar substituição de material; pedir declarações de viagem; consultar a data das intervenções dos profissionais da Linde. Tudo isto de forma rápida, conveniente e segura.

“O lançamento de LISA® App e Portal é mais um contributo para a proximidade com os nossos utentes de Cuidados Respiratórios Domiciliários, fazendo uso do mundo digital, diversificando os canais de comunicação, privilegiando a comodidade e a facilidade de acesso à informação. Continuamos a apostar no desenvolvimento de soluções de elevada qualidade que respondam às necessidades de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Este é o objetivo que nos move todos os dias”, refere Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde.

A Linde Saúde dedica-se à prestação de Cuidados Respiratórios Domiciliários a pessoas com patologias crónicas, maioritariamente do foro respiratório, oferecendo um serviço personalizado e de proximidade. Na Linde Saúde a inovação tem um propósito: melhorar a qualidade de vida das pessoas com patologias crónicas, promovendo o bem-estar, o cumprimento terapêutico, a capacitação para a gestão da sua condição e a promoção da saúde. É com este foco que é disponibilizada esta nova área digital LISA® App e Portal, reforçando a ligação com as mais de 70.000 pessoas e seus cuidadores que são acompanhados pela Linde Saúde, em Portugal.

 

Beleza
A drenagem linfática com rolos de jade promove a circulação, reduz o inchaço e atrasa o envelhecimen

Todos queremos uma pele lisa, tonificada e saudável, não é? A Atida | Mifarma, ecossistema online de saúde e bem-estar que pretende tornar-se na maior plataforma de saúde online da Europa, explica hoje o papel que os rolos de jade, utilizados na China desde o século VII, podem ter nesta jornada – com propriedades benéficas inegáveis para as zonas do rosto, pescoço e decote.

O que é o rolo de jade e que benefícios traz?

O rolo de jade é uma ferramenta de drenagem linfática composta por um braço de arame e duas pedras de jade polidas. Serve para massajar o rosto, o pescoço e a zona do decote de forma a estimular a circulação linfática e combater a retenção de líquidos.

Ao mesmo tempo, promove a tonificação, funcionando quase como uma sessão de ginásio para a pele facial – ainda que garanta melhores resultados se for incluído numa rotina de cuidado regular.

Esta ferramenta ajuda a desintoxicar a pele, a reduzir inchaços e a estimular a linfa, o que por sua vez combate a flacidez e o aparecimento de rugas. Também liberta a tensão dos músculos faciais e promove o rejuvenescimento e luminosidade da tez, reduzindo as olheiras.

Como utilizar o rolo de jade

Antes de mais, é preciso definirmos o nosso propósito com a utilização do rolo de jade. Para fazer uma massagem drenante, por exemplo, recomenda-se a passagem da pedra no sentido da linfa; mas se o objetivo for tonificar o rosto, a pedra deve ser rodada no sentido contrário ao da gravidade, para “levantar” os músculos. Para maximizar este efeito de lifting, pode utilizar-se um creme hidratante antienvelhecimento durante a massagem.

O rolo de jade deve ser usado entre 3 e 5 minutos por dia, não excedendo as cinco repetições em cada zona:

  • Na testa e nas sobrancelhas, deve ser deslizado para cima e para os lados, sempre a partir do centro;
  • No contorno dos olhos, o ideal são fricções curtas e delicadas nas áreas com rugas, em sentido ascendente;
  • Nas maçãs do rosto, a pedra de jade deve ser deslizada desde o sulco dos lábios até às têmporas, em movimentos oblíquos e ascendentes;
  • No queixo, é preferível girar a pedra desde o queixo até ao lóbulo da orelha;
  • No pescoço, devem privilegiar-se os movimentos ascendentes sem fazer demasiada pressão.

“O rolo de jade é utilizado na Ásia há centenas de anos nas rotinas de beleza diária, sendo um aliado imprescindível para tonificar o rosto, combater o inchaço e prevenir o envelhecimento cutâneo,” comenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa. “Realizar uma massagem linfática regular com esta ferramenta assegura uma verdadeira rotina de exercício físico o rosto e traz benefícios a longo prazo. Um segredo: guarde o seu rolo de jade no frigorífico para um efeito ainda mais poderoso!”

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