Inscrições na plataforma
As Conversas com Barriguinhas organizam, nos dias 26 e 28 de abril, duas sessões dedicadas ao pós-parto e à desmistificação das...

No dia em que o bebé nasce, as dúvidas multiplicam-se. Foram nove meses de preparação para esta viagem, que é a maternidade, e, afinal, com a descoberta, dia após dia, deste mundo novo, feito de instintos e experiências constantes, há ainda questões por esclarecer. Tantas vezes é esta a sensação, quando se é pai ou mãe pela primeira vez, que as Conversas com Barriguinhas dedicam as próximas sessões, dos dias 26 e 28 de abril, às 17h00, às dúvidas que podem surgir nos primeiros dias pós-parto.

Também os bebés se têm de ajustar a toda uma nova realidade, que é a vida fora do conforto da barriga da mãe. A pensar nisso, no dia 26 de abril, a enfermeira Conceição Santa-Martha aborda as mudanças que ocorrem a nível cardiovascular, respiratório e térmico durante a adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. A especialista em Saúde Materna e Obstetrícia vai ainda desenvolver o tópico da clampagem tardia do cordão umbilical, das vantagens deste procedimento defendido pela Organização Mundial da Saúde, e da sua compatibilidade com a colheita de sangue do cordão umbilical do bebé.

Este evento conta também com a presença da osteopata especialista em Pediatria, Sofia Soares, da Fisiokids, que explicará as mais-valias da osteopatia nos primeiros tempos de vida. Em qualquer tipo de parto, o bebé está sempre sujeito a diversas pressões, quer externas quer internas, que podem afetá-lo. Consultar um osteopata para uma avaliação física pode ser útil para a saúde do recém-nascido e evitar dificuldades futuras.

Já na sessão do dia 28 de abril, a amamentação é tema de conversa com a enfermeira Gisélia Machado, especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, que vai dar a conhecer soluções para os pequenos problemas que podem surgir ao amamentar, desde lesões nos mamilos à produção insuficiente de leite.

E para esclarecer os pais e afastar quaisquer dúvidas que possam surgir sobre o regime de proteção da parentalidade, a advogada Carla Figueiredo também vai participar na sessão do dia 28 de abril. A jurista vai explicar os direitos dos pais e partilhar conselhos úteis, quer seja sobre o subsídio parental inicial exclusivo do pai ou da mãe, a duração, os prazos, ou os formulários e documentos necessários.

Ambas as sessões vão contar com a intervenção de um especialista da Crioestaminal, o único laboratório de Células Estaminais com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB), que vai responder a todas as dúvidas sobre a utilização das Células Estaminais do Cordão Umbilical como opção terapêutica no tratamento de inúmeras doenças em Portugal. Os futuros pais vão ficar a conhecer a importância de guardar ou doar as Células Estaminais do Cordão Umbilical para a saúde futuro do bebé e da família.

As sessões online das Conversas Com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas e os casais portugueses a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

As incrições são gratuitas e podem ser feitas na plataforma da iniciativa.

“O Pulmão e o Ambiente”
Vai decorrer no próximo dia 30 de abril, pelas 14h00, no Centro Cultural de Belém, a terceira edição da conferência “O Pulmão e...

“Divulgar os principais desafios que a qualidade do ar que respiramos coloca à saúde no geral - e especificamente à saúde respiratória -, conhecer as principais implicações e resultados da recente Cimeira sobre as Alterações Climáticas (COP26), divulgar perspetivas nacionais e internacionais sobre a relação entre poluição do ar exterior e doenças respiratórias, conhecer o impacto potencial das novas recomendações e níveis de exposição da Organização Mundial de Saúde sobre a qualidade do ar e conhecer e divulgar dados sobre monitorização e estratégias de ventilação de edifícios” são alguns dos principais objetivos desta conferência destacados por Paula Rosa e António Jorge Ferreira, da SPP e moderadores das sessões.

Francisco Ferreira, Presidente da Associação Ambientalista ZERO, Filipa Marques, da Agência Portuguesa do Ambiente, Maria Neira, Diretora do Departamento de Ambiente, Alterações Climáticas e Saúde na Organização Mundial de Saúde, são alguns dos palestrantes confirmados. No final do programa vai ainda realizar-se uma mesa redonda dedicada à “qualidade do ar interior – desafios para melhorar a saúde respiratória” e que vai contar com a participação de João Carlos Winck, pneumologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e Manuel Gameiro Silva, professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

 

 

Opinião
Atualmente, e após a Era Covid-19, a sociedade encontra-se mais desperta para o impacto das doenças

Segundo os últimos dados do Observatório Nacional para as doenças respiratórias, o tumor maligno da traqueia, brônquios ou pulmão e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) são a 4ª e 5ª principal causa de morte na União Europeia; saliento ainda que correspondem à 6ª e 10ª posições se avaliarmos os anos de vida perdidos por incapacidade (DALYs). No European Lung White Book é referido uma perda de valor causada pelas doenças respiratórias superior a três mil milhões de euros no ano de 2019. É assim categórica a importância de todas as medidas possíveis para minimizar este impacto na comunidade.

Neste contexto destaca-se a reabilitação respiratória (RR) no tratamento do doente respiratório. Esta é definida pelas sociedades científicas (American Thoracic Society /European Respiratory Society) como uma intervenção não farmacológica compreendendo um programa de exercício físico e educacional baseado em evidência, dirigido aos doentes sintomáticos tendo como objetivos uma maior autonomia e qualidade de vida, independente da gravidade da doença. Deve ser adaptada, personalizada a cada doente e incentiva-se a envolvência dos cuidadores com disponibilidade para sessões de exercício duas a três vezes por semana, acompanhadas de sessões de educação e apoio psicossocial periódicas durante 8-12 semanas. A equipa multidisciplinar deve ser composta por diferentes especialidades como a Pneumologia, Fisioterapia/Fisiatria, Enfermagem, Nutrição, Terapia Ocupacional, Psicologia e Assistente social. Destaca-se a importância, para todos os fumadores, da referenciação para a Consulta de Cessação Tabágica.

A RR já demonstrou o seu benefício nos doentes respiratórios crónicos, nomeadamente com o diagnóstico de DPOC, Bronquiectasias, patologia do interstício e hipertensão pulmonar. Os estudos clínicos demostraram melhoria estatisticamente significativa na prova de marcha de seis minutos (PM6’), na força muscular nos membros superiores e inferiores, e nos dados de qualidade de vida (Health Related Quality of Life, St. George’s Respiratory Questionnaire, Short form 36 health survey). Documentada igualmente a diminuição de custos com a saúde com redução do número de dias de hospitalizações e das exacerbações respiratórias.

E qual o papel da RR no plano de tratamento dos doentes com cancro do pulmão? Para além de um adequado diagnóstico e estadiamento anatómico da doença oncológica é fundamental avaliar o performance status e estadiamento funcional, podendo este ser determinante na decisão terapêutica, inclusive determinar a opção cirúrgica. A importância da RR é transversal neste contexto.

Nos doentes que se submeteram a um programa de RR pré-cirúrgico (4-6 semanas) demonstrou-se a diminuição da morbilidade e do número de dias de internamento pós-operatório, com diminuição da incidência de infeções hospitalares bem como da incidência de atelectasia.

Após uma ressecção pulmonar testemunha-se um declínio da capacidade para o exercício, no entanto, nos doentes sujeitos a uma intervenção de RR precoce esta é minimizada, objetivando-se melhoria PM6’ e da força muscular; descrita igualmente a redução de sintomas respiratórios aplicando a escala de Borg. Menos consistentes são os resultados na função pulmonar (FEV1 - Forced Expiratory Volume in one second; FVC - Forced Vital Capacity) nos diferentes estudos clínicos, carecendo de mais dados neste grupo de doentes.

O cancro do pulmão apresenta-se, na maioria dos casos, como uma doença localmente avançada ou metastizada obrigando a terapêuticas sistémicas mais agressivas (i.e. quimioterapia e imunoterapia) em monoterapia ou em associação, podendo condicionar toxicidades várias em doentes já per si debilitados com intolerância ao exercício e queixas de fadiga, caquexia ou fraqueza muscular impactando a qualidade de vida e a adesão ao tratamento; a utilização da radioterapia pode contribuir para o eventual desenvolvimento de pneumonites em doentes com alterações estruturais pulmonares.

A RR neste setting está a desbravar o seu caminho estando já reportados benefícios comprovados na capacidade para o exercício, mensurável através dos resultados de PM6’. Destaco sobretudo o estudo de Edbrooke et al publicado em 2019 no Thorax que evidenciou impacto na sobrevida no grupo de doentes em programa de RR, embora não estatisticamente significativo.

Cada sessão confere uma oportunidade para detetar atempadamente problemas e toxicidades evitando degradação das queixas e inclusive evitando eventuais internamentos.

Dada a multidisciplinaridade do programa e sua adaptabilidade permite a educação do doente, e seus cuidadores, para melhor se ajustar às alterações inerentes à evolução da sua doença oncológica, em estreita comunicação com equipa de cuidados paliativos.

No dia 21 de abril a Sociedade Portuguesa de Pneumologia assinala o Dia Nacional da Reabilitação Respiratória. É uma chamada de atenção para a Sociedade em geral, bem como para a comunidade médica. Reforçar a RR como um pilar do tratamento do doente respiratório crónico inclusive com cancro do pulmão. É importante quebrar barreiras, os receios do exercício adaptado e seguro - contribuir para o objetivo principal de toda a intervenção cínica que é a qualidade de vida.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial de Sensibilização para a Leucemia Mieloide Aguda (LMA)
“Cada dia é uma nova oportunidade para que as pessoas com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) vivam momentos que valem toda uma vida....

“Momentos com aLMA” é uma campanha digital que contempla a divulgação de um vídeo com forte impacto emocional de forma a aumentar a consciencialização para a doença. O vídeo da iniciativa estará disponível nos canais digitais dos parceiros. Em paralelo, pretende-se convidar os portugueses a tornar esta efeméride mais especial, ao partilhar momentos especiais nas redes sociais com a hashtag #momentoscomaLMA.

“A LMA é a mais comum das leucemias agudas, sendo responsável por cerca de 25% dos casos. Atualmente o número de pessoas que vivem com LMA é cada vez maior e a esperança média de vida destas pessoas tem também vindo a crescer. Um diagnóstico e tratamento precoce podem aumentar a probabilidade de sobrevivência destes doentes. Por isso, é tão importante um diagnóstico e tratamento precoce de forma a reduzir o impacto da doença na qualidade de vida dos doentes”.

“Estamos empenhados em apostar na inovação e investigação de novas terapêuticas para que possamos ajudar os doentes com LMA a prolongar e melhorar a sua qualidade de vida, refere Diogo Bento, diretor médico da AbbVie Portugal.

Estima-se que em Portugal todos os anos sejam diagnosticados 190 novos casos de LMA1. É um cancro raro e agressivo do sangue e da medula óssea que interfere no desenvolvimento de células sanguíneas saudáveis. Apenas dois em cada 10 doentes com LMA com mais de 70 anos alcançam os 2 anos de sobrevivência2. Um diagnóstico de LMA afeta significativamente todos os aspetos da vida de um doente, cuidador e família, durante o diagnóstico, tratamento e recuperação.

Esta iniciativa é realizada pela AbbVie Portugal em parceria com as entidades referidas: Sociedade Portuguesa de Hematologia, a Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL).

Dia Nacional da Reabilitação Respiratória
A doença respiratória crónica tem habitualmente impacto não só́ ao nível físico (dispneia, tosse, ex

Às doenças respiratórias crónicas estão frequentemente associadas várias comorbilidades (como, por exemplo, doença cardíaca isquémica, insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes, osteoporose, anemia, fraqueza muscular) que contribuem para aumentar a complexidade destes doentes e a necessidade de uma reabilitação individualizada, especializada e interdisciplinar (médico, fisioterapeuta, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, assistente social, entre outros).

Pelas suas competências específicas, o fisioterapeuta respiratório é um elemento fundamental nas equipas multi-interdisciplinares de Reabilitação Respiratória, cuja evidência dos benefícios está claramente demonstrada nos doentes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e também com bons resultados noutras doenças, como as bronquiectasias, doenças do interstício (por exemplo, fibrose pulmonar idiopática), asma, sequelas de tuberculose, fibrose quística, doenças neuromusculares, doentes pré e pós-transplante pulmonar, cancro do pulmão (pré e pós-cirurgia e a realizar quimioterapia e radioterapia), pré e pós cirurgia abdominal, obesidade, hipertensão pulmonar, entre outras.

Integrado numa equipa de Reabilitação Respiratória, o fisioterapeuta utiliza o treino de exercício terapêutico (aeróbico, força, flexibilidade, equilíbrio), técnicas de limpeza das vias aéreas (instrumentais e não instrumentais), técnicas de expansão pulmonar, técnicas de controlo respiratório, treino dos músculos respiratórios, o posicionamento, a mobilização articular, a massagem, o relaxamento, técnicas de conservação de energia e a educação e ensino dos doentes e familiares/cuidadores.

Os benefícios da Reabilitação Respiratória incluem o aumento da tolerância ao esforço, a melhoria da capacidade funcional para as tarefas diárias; a redução dos sintomas (dispneia, tosse, expetoração); a redução da ansiedade e depressão; a diminuição do número de exacerbações e da sua gravidade, uma recuperação mais rápida após uma exacerbação; a diminuição do número de idas às urgências, hospitalizações e tempo de hospitalização; a melhoria da qualidade de vida relacionada com a saúde; um maior bem-estar emocional e social; e uma maior eficácia do doente e familiares/cuidadores na autogestão da doença.

Estes benefícios não se traduzem apenas em melhorias de saúde para os doentes, como também numa redução de custos diretos e indiretos com a saúde para o estado, seguradoras, doente e famílias. A Reabilitação Respiratória é uma intervenção custo-efetiva, com benefícios comprovados para o doente respiratório, sendo importante aumentar a sua acessibilidade que é atualmente muita reduzida em Portugal, em particular no contexto comunitário, que abrange a maioria dos doentes respiratórios crónicos que necessitam desta intervenção e onde a mesma se pode realizar com qualidade e resultados expectáveis já provados cientificamente.

Assim, é fundamental garantir que nos programas de Reabilitação Respiratória sejam incluídos profissionais especializados e com competências específicas, em particular o fisioterapeuta respiratório, que inquestionavelmente tem sido dos profissionais envolvidos na Reabilitação Respiratória, que mais contributos tem dado para o conhecimento, desenvolvimento, suporte científico e orientações de boas práticas nesta área, na última década.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
23 de abril
O Hospital Lusíadas Braga vai organizar, através do Lusíadas Knowledge Center, as primeiras Jornadas de Cirurgia Ambulatória,...

O Hospital Lusíadas Braga foi planificado e construído para a ambulatorização dos cuidados de saúde, privilegiando a hiperespecialização das equipas clínicas multidisciplinares e técnicas minimamente invasivas. Desta forma, é possível aumentar a complexidade dos procedimentos efetuados sem comprometer os padrões de elevada qualidade, segurança e satisfação dos clientes.

É pelo reconhecimento da importância desta abordagem ambulatória, assim como do trabalho em equipa, que esta Unidade do Grupo Lusíadas Saúde assume a liderança no crescimento conjunto da cirurgia ambulatória para a promoção de melhores cuidados de saúde.

Uma das ações levadas a cabo neste âmbito é o evento organizado pelo Hospital Lusíadas Braga em parceria com as outras unidades do grupo, com o patrocínio científico de várias Sociedades nomeadamente da Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório (APCA), Sociedade Portuguesa de Cirurgia (SPCIR) e Sociedade Portuguesa de Anestesiologia (SPA).

O evento contará com a presença de vários profissionais de referência nesta área a nível nacional, quer da Lusíadas Saúde como de outras unidades, como o presidente da APCA – Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório, Carlos Magalhães (Responsável pela Cirurgia Geral do Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório – CICA – Centro Hospitalar do Porto), que tem dedicado parte da sua vida profissional a promover o crescimento e desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório em Portugal.

Neste âmbito, durante o dia 23 de abril, vários profissionais de saúde estarão reunidos a debater e refletir sobre diversas temáticas e os grandes desafios para o futuro da Cirurgia de Ambulatória de forma a promover a melhoria continua da prestação dos cuidados prestados e fomentando a humanização, tendo o doente como foco da nossa atenção.

O evento, que vai decorrer no Auditório do Hospital Lusíadas Braga, conta com um programa que vai da oncologia à complexidade da cirurgia de ambulatório, passando pela patologia de urgência à cirurgia de obesidade e terminando com pré-habilitação e indicadores de qualidade em cirurgia de ambulatório.

Sónia Vilaça, diretora clínica do Hospital Lusíadas Braga, refere que "a Cirurgia de Ambulatório tem assumido um protagonismo crescente nos últimos anos, mas há ainda um longo caminho a percorrer no setor privado no sentido de desmistificar este modelo organizacional cujas vantagens são por todos reconhecidas, aumentando a proposta de valor oferecida aos doentes. Com estas jornadas pretendemos o desenvolvimento e crescimento da Cirurgia de Ambulatório, aumentando o número e a complexidade das cirurgias realizadas e a sua integração nas estratégias de um número crescente de prestadores de cuidados de saúde com a qualidade e segurança exigidas”.

“O Hospital Lusíadas Braga assume-se como um projeto clínico pioneiro de Cirurgia de Ambulatório disruptivo, inovador, multidisciplinar e centrado no doente, cujo grande desafio é mostrar que é possível implementar no setor privado a Cirurgia Ambulatório com o mesmo sucesso que o foi no sector público”, acrescenta.

Inscrições abertas: 1as Jornadas de Cirurgia Ambulatória

Merck quer contribuir ativamente para diminuir a desigualdade no mundo empresarial
Que as mulheres auferem salários mais baixos do que os homens nos mesmos cargos, não é novidade. Afinal, o ‘gap’ salarial é há...

Estes e outros dados vão ser apresentados no evento ‘As One for Diversity, Equity & Inclusion’, uma iniciativa da Merck que vai decorrer hoje, dia 21, pelas 16h00, num registo híbrido: presencial, no Auditório do Jornal Público, e online, no Facebook da Merck Portugal e em publico.pt. Um encontro onde se irá fazer uma viagem pela realidade portuguesa na última década, em busca dos indicadores que permitam desenhar o cenário nacional ao nível da diversidade, equidade e inclusão e traçar o que pode vir a ser o futuro ou o que será necessário fazer para que o futuro seja uma realidade mais equitativa.

Os dados permitem perceber que o chamado Índice de Desigualdade de Género no que diz respeito aos quadros superiores, em particular em Conselhos de Administração das empresas, tem vindo a decrescer, o que significa que há mais mulheres nestes cargos. É, por isso, expectável que decresça, em 2031, para 7,1 pontos vs. os 58,0 verificados em 2021. No entanto, apenas em 2063 o número de mulheres e homens em posições executivas deverá ser similar. Mais perto, em 2033, poderemos esperar igual número de mulheres e homens em Conselhos de Administração.

Melhor é o cenário da presença feminina nos governos, que tem vindo a aumentar e que, em 2027, deverá atingir o seu expoente máximo, sendo expectável que se alcance o cenário ideal de igualdade por volta dessa data.

São vários os indicadores do estudo, que será apresentado no evento, assim como os ‘cenários ideais’, como aquele que dá conta que teremos de esperar até 2037 para que a totalidade dos homens partilhe a licença de parentalidade com as mulheres; ou que, em 2030, 83,7% dos agregados monoparentais ainda sejam femininos; ou ainda que só em 2045 é que devemos ter igual número de homens cuidadores, tal como temos de mulheres.

“São dados que nos devem fazer refletir sobre as mudanças que ainda são necessárias para termos uma verdadeira diversidade, igualdade e inclusão de género”, refere Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck Portugal. “Na Merck, a nossa aposta vai no sentido de equipas heterogéneas, do reconhecimento dos direitos de cada um, de um esforço contínuo para que todos os colaboradores sejam incluídos da mesma forma e isso tem tido tradução nos números: a nível do grupo Merck, existem 35% de mulheres em cargos de liderança e 43% na força de trabalho global e em Portugal mais de metade da liderança é ocupada por mulheres. É certo que há ainda muito a fazer, mas temos de agir e fazer acontecer a mudança e consequente obtenção de resultados.”

E é por isso que a Merck pretende fazer o lançamento, em Portugal, da iniciativa ‘As One for Diversity, Equity & Inclusion’. Uma iniciativa inspirada no projeto ClosinGap, levado a cabo pela Merck Espanha e que por cá decorre com o apoio da AESE Business School, com o objetivo de trabalhar em particular na diversidade de género tornando os conceitos de diversidade, equidade e inclusão cada vez mais uma realidade, envolvendo vários setores de atividade. “Queremos ser agentes de mudança e ajudar a reduzir o gap. Para isso, convidamos as empresas a juntarem-se à implementação deste projeto, independentemente da sua área de atuação.”

 

22 de abril
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para promover uma cadeia...

No próximo dia 22 de abril, a partir das 10h, decorre o webinar “Qualidade de Dados”, no qual serão analisados, ao longo de uma hora, temas como:

  • Compreensão do conceito de “Qualidade de Dados”;
  • Enquadramento nas cadeias de valor;
  • Princípios e métodos de aplicação;
  • Requisitos legais de rotulagem e partilha de dados entre fabricantes e retalhistas;
  • Riscos associados à fraca qualidade de dados;
  • Importância da partilha sincronizada de informação digital;
  • Ferramentas e recursos disponíveis para um melhor tratamento de dados

Com o intuito de partilhar informação para uma gestão mais eficaz nos setores da logística e distribuição, esta formação é um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, serve também para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal a que poderão ter acesso.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, por favor aceder ao formulário no link em cima ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

Entrevista
Ter uma crise epilética não é o mesmo que ter Epilepsia.
Ter uma crise epilética não é o mesmo que ter Epilepsia

Estima-se que em Portugal, uma em cada 100 crianças tenha ou venha a sofrer de epilepsia e, apesar de esta ser uma das principais causas de doença crónica na idade pediátrica, ainda é pouco compreendida. Deste modo, começo por lhe perguntar que entidade clínica é esta e quais as causas associadas?

A epilepsia é uma doença caracterizada por uma predisposição para ocorrerem crises epiléticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais das mesmas. Uma crise epilética é um evento resultante de uma disfunção temporária da atividade elétrica cerebral. Epilepsia, por seu turno, é uma doença que se expressa através de crises epiléticas recorrentes.

As causas são variadas: anomalias estruturais do cérebro (malformações congénitas, resultantes de traumatismos, acidente vascular cerebral ou infeções); etiologia genética; doenças metabólicas; encefalites autoimunes ou desconhecida.

A epilepsia é toda igual? De um modo geral, quais as principais manifestações da doença? A que sinais devem os pais estar atentos?

A epilepsia não tem manifestações uniformes. A sua principal manifestação são as crises epiléticas, cuja clínica pode ser muito variada: com ou sem perda de consciência, movimentos involuntários de vários tipos, aumento do tónus ou queda (atonia), sintomas cognitivos (afasia, sensação de dejá vu, etc.), emocionais (medo, ansiedade, satisfação), sensoriais e outros.

As crises tónico-clónicas generalizadas não passam despercebidas, mas outro tipo de crises pode não ser valorizado, como, por exemplo, a paragem da atividade, mioclonias palpebrais, a existência de um período de agitação ou desorientação abruptos ou espasmos (que parecem “sustos”).

Devem chamar a atenção dos pais períodos de ausência de contacto (ficar parado, não reagir, nem responder), acompanhados de movimentos involuntários repetitivos das mãos ou olhos, comportamentos bizarros (andar sem propósito num espaço sem responder ao que é pedido), quedas bruscas da cabeça ou do corpo, movimentos bruscos dos membros, tipo espasmo ou mioclonia, entre outros.

Associadas às crises epiléticas podem existir outras manifestações, como o atraso do desenvolvimento psicomotor ou alterações de comportamento.

Quais as principais complicações? E qual a importância do diagnóstico precoce?

As principais complicações são os acidentes/traumatismos na sequência das crises, alterações cognitivas, da atenção, da memória e aprendizagem; perturbações de comportamento associadas, estado de mal epilético (crise/crises epiléticas com mais de 30 minutos de duração) e SUDEP (morte súbita associada à epilepsia).

O diagnóstico precoce permite a instituição de terapêutica adequada, com controlo das crises em cerca de 70% dos doentes, prevenindo assim não só as complicações imediatas, mas também minimizando o impacto cognitivo da epilepsia. Os restantes 30% dos doentes necessitarão de tratamentos alternativos para controlo da sua epilepsia (cirurgia, dieta cetogénica, etc.).

Falando em diagnóstico, como se diagnostica a epilepsia?

A epilepsia diagnostica-se com base na avaliação clínica dos episódios registados (crises) e no eletroencefalograma (EEG). Pode ser diagnosticada com base na clínica apenas. No entanto, um EEG alterado não é diagnóstico de epilepsia.

Em que consiste o seu tratamento? É possível falarmos em cura?

O tratamento consiste, em primeira linha, na utilização de fármacos antiepiléticos. 70% dos doentes ficam controlados após utilização de um ou dois antiepiléticos. Os restantes 30% poderão ser tratados com outras terapêuticas não farmacológicas: dieta cetogénica, cirurgia de epilepsia, neuromodulação (estimulação do nervo vago ou estimulação cerebral profunda) e canabidiol. Fala-se de cura quando o doente não tem crises há pelos menos 5 anos sem tratamento. Nomeadamente nas crianças, grande parte das epilepsias são autolimitadas e remitem com a idade. Portanto, sim, pode-se falar de cura.

Quais os principais desafios nesta área e que novidades surgiram nos últimos anos?

Os principais desafios prendem-se com o aprofundar do conhecimento sobre a etiologia (causas) das diferentes epilepsias, o prevenir das comorbilidades da epilepsia (cognitivas, comportamentais e psicossociais), o desenvolver novas terapêuticas com menos efeitos secundários e terapêuticas dirigidas especificamente á causa/mecanismo de cada epilepsia, logo, com um potencial curativo global maior. Surgiram nos últimos anos avanços muito significativos em qualquer uma destas áreas: nomeadamente na área da genética. O conhecimento das causas de epilepsia cresceu exponencialmente na última década. Já na área da terapêutica, têm surgido constantemente novos fármacos, novas técnicas cirúrgicas ou de neuroestimulação e iniciaram-se os primeiros estudos para terapia génica de algumas epilepsias graves da infância.

Do que depende o bom prognóstico desta perturbação?

Da etiologia, da precocidade e eficácia do tratamento instituído, das comorbilidades e de fatores psicossociais.

Em idade pediátrica, que síndromes estão associadas a prognósticos mais reservados e que são de mais difícil tratamento?

Na idade pediátrica, os síndromes com prognóstico mais reservado são as encefalopatias de desenvolvimento epiléticas – Síndrome de West, Síndrome de Dravet, Epilepsia Mioclónico-Astática, Síndrome de Lennox Gastaut, Encefalopatia epilética de início precoce, Síndrome de Landau-Kleffner (entre outros); as epilepsias associadas a patologia estrutural (por exemplo, no contexto de Esclerose Tuberosa ou malformações de desenvolvimento cortical); metabólica ou genética (mutações de genes como CDKL5, PCDH19, entre muitos outros).

Após o diagnóstico, que cuidados devem ter estas crianças?

Cuidados na prevenção de acidentes (vigilância do adulto ao tomar banho, utilizar sempre capacete ao andar de bicicleta, etc.) e ser disponibilizada terapêutica de resgaste/SOS (a utilizar em caso de crise epilética prolongada).

Para finalizar e no âmbito deste tema, que mensagem gostaria de deixar?

A epilepsia não são só as crises. Por um lado, é necessário dedicar atenção a todas as comorbilidades que podem acompanhar a epilepsia. Por outro, gostaria de deixar a mensagem positiva de que a epilepsia é tratável e os doentes com epilepsia podem e devem ter uma vida o mais “normal” possível, beneficiando de todas a oportunidades dos seus pares.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas até 13 de junho
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela Pfizer para apoiar...

Está prevista a atribuição de 6 bolsas e apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas até dia 13 de junho de 2022.

Posteriormente, os projetos serão analisados por um painel de revisores da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública.

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

 

II Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária
O Núcleo de Estudos de Hospitalização Domiciliária da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) realiza o II Congresso...

Médicos internistas, enfermeiros e outros profissionais com atividade ligada à Hospitalização Domiciliária – entre os quais de Serviço/Ação Social – vão reunir-se para discutir a prática de HD e refletir sobre os principais desafios que Portugal enfrenta no que respeita à implementação e expansão deste serviço de internamento.

“De 2020 para 2021 houve um grande aumento de número de doentes tratados e unidades de HD. Presentemente, temos 36 unidades do Sistema Nacional de Saúde e uma unidade privada, do grupo CUF. No final de dezembro do ano passado tinham sido tratados em HD 16.183 doentes sendo que em 2020 foram 4.830. Já em 2021 foram tratados 7.253 doentes, é notório que de um ano para o outro se registou um aumento significativo. Isto corresponde em 2020 a cerca de 215 camas, e em 2021 a 300 camas diárias”, afirma Francisca Delerue, presidente do II Congresso Nacional de Hospitalização Domiciliária e Diretora do Serviço de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Hospitalização Domiciliária na área clínica; na área organizacional; na área de gestão e na área de tecnologia são os principais temas que vão estar em destaque no encontro são os principais temas que vão estar em destaque no encontro.

Coordenadora do Núcleo de Estudos de Hospitalização Domiciliária da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (NEHD), Francisca Delerue salienta que a Hospitalização Domiciliária “é uma solução para aliviar a pressão o SNS”.

“Temos uma sobrelotação enorme dos hospitais. Com o aumento de esperança média de vida as urgências estão sempre muito assoberbadas e cheias de doentes. Considero que os hospitais têm de ficar reservados a situações graves”, frisa a médica internista.

Mais informações disponíveis em https://www.spmi.pt/2o-congresso-nacional-de-hospitalizacao-domiciliaria/.

 

 

Semana Europeia da Vacinação - 24 a 30 de abril
Para assinalar a Semana Europeia da Vacinação, a Organização Mundial da Saúde escolheu como mote a importância das vacinas na...

As doenças respiratórias são uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no nosso país. Embora a grande maioria seja prevenível através de vacinação, mantêm a sua prevalência, ano após ano. Segundo o Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, em Portugal morrem, diariamente, 36 pessoas com doenças respiratórias. 16 são causadas por pneumonia.

Transversal à sociedade, a pneumonia pode ser contraída em qualquer lado e em qualquer altura do ano, e pode atingir todas as idades e classes sociais. Deve, por isso, ser prevenida ao longo da vida, posição há muito defendida por entidades como a Fundação Portuguesa do Pulmão. Uma mensagem em linha com o mote deste ano da Organização Mundial da Saúde para assinalar a Semana Europeia da Vacinação: a importância das vacinas na proteção de pessoas de todas as idades e origens contra doenças evitáveis por imunização.

A vacinação é considerada o maior avanço da medicina moderna e uma das formas mais seguras, mais eficazes e menos dispendiosas de prevenir doenças infeciosas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ao vacinarmo-nos evitamos quatro mortes por minuto, o equivalente a 5.760 mortes por dia em todo o mundo.

A vacinação pode prevenir doenças tão distintas como difteria, sarampo, poliomielite, rotavírus, pneumonia, meningite, diarreia, rubéola ou tétano. Para além de reforçar o sistema imunitário e a saúde individual (reduz a carga da doença e a contribui para o aumento da esperança média de vida), o recurso à imunização beneficia a saúde pública e a contribui para a redução do número de internamentos e de mortes em todo o mundo.

No caso da pneumonia, a vacina antipneumocócica é recomendada pela Direção-Geral da Saúde e já está em PNV para as crianças e para os grupos considerados de maior risco, mas a sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias. Para os adultos, basta uma dose.

Registam-se casos de pneumonia ao longo de todo o ano e por isso a chegada do calor não nos pode fazer baixar a guarda. Mais do que tratar uma pneumonia, devemos preveni-la, e podemos fazê-lo a qualquer momento, especialmente se pertencermos aos grupos de risco.

Quem teve COVID-19 grave e adultos com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC e outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais, deve ser vacinado.

“Se dúvidas houvesse, a pandemia mostrou-nos a importância da prevenção, sobretudo entre os grupos de risco”, explica José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “É, por exemplo, o caso dos doentes crónicos e de quem esteve infetado com COVID-19 grave. Têm uma probabilidade de contrair novas infeções respiratórias bastante superior. Para quê arriscar?”, conclui.

COVID-19 e outras infeções respiratórias

Estudos recentes revelaram que 30% a 50% dos adultos com diagnóstico de COVID-19 grave podem desenvolver anomalias pulmonares persistentes, após a doença aguda. Nos Países Baixos e na Andaluzia, as autoridades de saúde já apostam na imunização para tornar o organismo mais robusto contra as infeções respiratórias. Recomendam, por isso, a vacinação antipneumocócica a doentes hospitalizados por COVID-19, com evidência de disfunção pulmonar.

“Juntos pela eliminação da Hepatite C”
“Juntos pela eliminação da Hepatite C” é o nome da bolsa de apoio promovida pela APEF/Abbvie, que se destina a apoiar...

A Associação Humanitária Saúde e Apoio Social (AHSeAS) recebeu resposta positiva à candidatura apresentada com o projeto “Apoiar Para Eliminar”, que visa promover atividades que contribuam para a eliminação da Hepatite C.

Também a SER+ Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à SIDA recebeu resposta positiva para avançar com o projeto “Abandonei o tratamento da Hepatite C, porquê”, tendo como objetivo aproximar a população aos cuidados de saúde e dar resposta a questões relacionadas com pessoas já diagnosticadas com Hepatite C.

Estes projetos, com início em janeiro de 2022 e que decorrem pelo período de 12 meses, pretendem apoiar mais de 50 pessoas no tratamento da Hepatite C, residentes nos municípios de Sintra, Oeiras e Cascais, disponibilizando apoio psicológico e social, acompanhamento a consultas e exames, apoio na deslocação, levantamento, organização e entrega da terapêutica, com toma observada direta) diária, sempre que for considerado necessário.

Este é o compromisso da APEF no esforço nacional para a eliminação da Hepatite C

O apoio da Bolsa APEF/Abbvie tem o valor de 10.000€.

 

Infarmed aprovou recentemente um medicamento para adultos com esta patologia
Assinala-se hoje, em todo o mundo, o primeiro Dia Mundial da Consciencialização para a Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal...

Este primeiro Dia Mundial da Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal Grave, criado pelo projeto EUFOREA, uma rede europeia de representantes de organizações e instituições que têm a visão comum de prevenir e reduzir a carga de alergias e doenças das vias respiratórias (asma, rinite e rinossinusite) por meio da implementação de cuidados especializados, tem como objetivo chamar a atenção de médicos e doentes para a importância do diagnóstico e informar que a persistência dos sintomas não deve ser desvalorizada e deve ser acompanhada por um médico especialista.

A Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal Grave (CRSwNP), mais conhecida como Polipose Nasal, é uma doença benigna crónica, com uma incidência na ordem dos 12%, que surge na mucosa da cavidade nasal e nos seios perinasais provocando o desenvolvimento de pólipos nasais através de um processo inflamatório. Estima-se que 25% a 30% da população com rinossinusite tenha o subtipo polipose nasal. Estes doentes têm agora uma nova esperança com a aprovação do financiamento do primeiro tratamento aprovado em Portugal para adultos com esta patologia.

No âmbito deste dia são também divulgados os dados do estudo qualitativo “Viver com Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal Grave” realizado em Portugal.

Este estudo indica que, na maioria dos casos, existe uma dificuldade na realização do diagnóstico, sendo que a definição do diagnóstico final apenas surge mediante a persistência de sintomas após vários tratamentos ineficazes. Os participantes consideraram a rinossinusite como uma doença limitante e incomodativa, especialmente porque parte do seu tratamento é invasivo e nunca realmente definitivo.

Este estudo português vem complementar um estudo internacional realizado pelo grupo EUFOREA em 2021 em que também se destacou a importância de uma abordagem multidisciplinar, em particular no que à melhoria da comunicação entre os profissionais de saúde diz respeito, bem como a inclusão da CRSwNP nas diretrizes de asma/pneumologia e a introdução de práticas conjuntas nos hospitais, de modo a promover uma abordagem holística e multidisciplinar benéficas para o doente. O mesmo estudo chamava a atenção o facto de se subestimar a carga da doença, a falta de coordenação dos cuidados e para as limitações das opções de tratamento disponíveis para quem tem esta patologia, uma vez que as opções de tratamento com corticosteroides orais e/ou cirurgia apresentam não só aspetos positivos como negativos, incluindo a falta de eficácia duradoura.

Com o apoio da farmacêutica Bayer
A associação Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, realizou, ontem, com o apoio da farmacêutica Bayer, a...

O evento realizou-se no Sindicato dos Jornalistas em Lisboa e visou distinguir os dois melhores trabalhos jornalísticos que abordassem o tema da qualidade de vida dos sobreviventes a um acidente vascular cerebral (AVC) – a principal causa de incapacidade em Portugal.

Na categoria de televisão o trabalho vencedor foi o da jornalista Cláudia Viana da RTP, com a peça “A cada hora, três portugueses sofrem um AVC”, e na categoria de imprensa, com publicação em papel e/ou online, o prémio foi o para jornalista Sónia Santos Dias, da plataforma Sapo, com o artigo “Sobreviventes de AVC temem consequências da falta de acompanhamento durante a pandemia”.

“É com grande satisfação que a Portugal AVC consegue concretizar a realização deste evento e a entrega do prémio de jornalismo às duas vencedoras. Acreditamos que é importante que se continue a abordar o tema do AVC e, em particular, sobre o grande impacto que uma reabilitação coordenada, multidisciplinar, com qualidade, a começar quanto o antes e sem limites de tempo pré-estabelecidos, pode ter na vida dos sobreviventes e familiares. Esperamos em breve poder lançar uma segunda edição deste prémio e conseguir premiar ainda mais jornalistas que se interessem por este assunto de extrema importância para a saúde pública”, afirma António Conceição – Presidente da Portugal AVC.

“Esta iniciativa da Portugal AVC que conta com o apoio da Bayer desde o seu lançamento faz-nos todo sentido, uma vez que temos um forte compromisso com as doenças cérebro-cardiovasculares e em especial com a missão da Portugal AVC. Infelizmente esta continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, onde temos feito muitos esforços no tratamento e acompanhamento dos doentes, para que estes episódios sejam cada vez mais evitados”, reforça Jean Malacan, diretor interino de Acesso ao Mercado e Relações Institucionais da Bayer Portugal.

Dos membros do júri fizeram parte: António Conceição – sobrevivente de AVC e Presidente da Portugal AVC; Isabel Nery – sobrevivente de AVC e Presidente Suplente do Sindicato dos Jornalistas; Jorge Jacinto – especialista em Medicina Física de Reabilitação, Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão; e Diana Wong Ramos – sobrevivente de AVC, membro da Direção da Portugal AVC e ex-jornalista.

Escola Anual Virtual de Hepatologia promove formação para especialistas
O Núcleo de Estudos de Doença do Fígado (NEDF) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e a Associação Portuguesa...

Destinada a Internos de formação específica de Medicina Interna e Gastrenterologia ou especialistas de ambas as especialidades com interesse na área, a Escola Anual Virtual de Hepatologia irá funcionar de 8 de setembro de 2022 a 6 de julho de 2023, em regime de E-learning.

No âmbito do protocolo estabelecido, uma quinta-feira por mês, das 20h00 às 21h00, realizar-se-á um webinar através do qual os participantes inscritos vão ter a oportunidade de atualizar e consolidar conhecimentos sobre patologias e outros parâmetros inerentes ao estudo do fígado. Cada sessão terá uma hora de duração – 45 minutos de apresentação e 15 minutos de discussão.

Doença hepática autoimune; Hepatites víricas; Doença hepática associada ao álcool; Tumores hepáticos; Cuidados paliativos em hepatologia; Doença Vascular Hepática são alguns dos temas que compõe o programa formativo.

“Esta foi uma ideia que foi crescendo no núcleo há já alguns meses, e foi-se maturando. É uma ideia inovadora, a nível nacional não existe nada semelhante ao que vamos fazer”, afirma Paulo Carrola, coordenador do NEDF e diretor da escola, frisando que “esperamos que a escola seja um espaço profícuo de conhecimento e partilha. É esse o nosso principal objetivo”.

Por sua vez, José Presa, presidente da APEF e também diretor da Escola Anual Virtual de Hepatologia, elogia a parceria estabelecida destacando a “grande pertinência desta iniciativa formativa”. 

“Mais e melhor formação dos nossos médicos hepatologistas sejam eles oriundos de Medicina Interna, gastroenterologia ou outra área este é o nosso core. Esta escola é um projeto que abraçámos com a SPMI por acharmos muito válido. É a partilha de uma série de especialistas, com dedicação especial ao fígado, que aceitaram dedicar parte do seu tempo para, naquela hora, partilharem o seu conhecimento. De referir que esta iniciativa está dedicada à formação de internos de formação específica, mas também de especialistas com interesse na área e que pretendem fazer um refresh de conhecimentos”, explica o presidente da Associação Portuguesa Para o Estudo do Fígado (APEF).

O programa letivo da Escola Anual Virtual de Hepatologia é composto por um total de 11 sessões.

Mais informações em: https://www.spmi.pt/escola-anual-virtual-de-hepatologia/

30 de abril
O Plano de Recuperação e Resiliência dá ao país uma nova oportunidade para efetuar as reformas estruturais promotoras do...

Organizado pelo Fórum Saúde para o século XXI e pela UA, o evento conta com a presença de Mário Filipe Campolargo, secretário de Estado para a transição Digital, e de António Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Entre os oradores, para além dos representantes do Governo, Artur Silva, Vice-reitor da UA para a Investigação e presidente do Centro Académico Clínico Egas Moniz, fará companhia a mais de vinte responsáveis e investigadoras das mais reputadas instituições nacionais ligadas à Saúde.

Ministério da Saúde, Ordem dos Médicos, Ordem dos Nutricionistas, Associação Nacional das Farmácias, Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Novartis Portugal, Fundação Champalimaud e Pfizer Portugal são algumas das instituições representadas no encontro.

“A transformação digital é uma das principais prioridades da União Europeia. Espera-se que esta transformação parta de uma mudança estrutural nas organizações na qual as tecnologias digitais sejam usadas para solucionar problemas tradicionais, como sejam desempenho, produtividade, agilidade e eficácia”, aponta Artur Silva que acrescenta: “A transformação digital na saúde está a mudar e deve continuar a mudar a forma como se prevê, monitoriza, gere e se tomam decisões em Saúde".

“O tema da transformação digital na saúde é também um dos tópicos principais de investigação do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance, e esperamos poder contribuir de forma ativa e multidisciplinar para esta transição digital”, diz o Vice-reitor da UA.

Pedro Serra Pinto, diretor executivo do Fórum Saúde XXI, diz que “quando hoje quase tudo é digital, a Saúde não pode ser uma exceção”. Por isso, o responsável pelo espaço que, nascido em 2014, promove o encontro e a cooperação entre os atores da Saúde em Portugal visando procurar soluções para os desafios futuros, diz que “a transformação digital na saúde tem de ser uma oportunidade de transformar os sistemas de saúde envolvendo as pessoas neste processo, tanto na promoção e prevenção como na gestão da doença”.

“Precisamos de evitar uma transição digital que não tenha como principal finalidade a simplificação do acesso do cidadão à prestação de cuidados e por conseguinte à melhoria da sua saúde”, sublinha Pedro Serra Pinto.

A participação neste encontro, apontam os responsáveis pela organização, constitui uma excelente oportunidade de conhecer o que pensam os especialistas de diferentes áreas profissionais sobre o assunto. “Por entendermos que a transformação digital em saúde pode constituir uma oportunidade disruptiva para o sistema nacional de saúde, tornámos este evento gratuito, facilitando deste modo a participação de todos os que nele queiram participar”, lembra Pedro Serra Pinto.

O programa poder ser visto em https://forumsaudexxi.pt/evento/xi-forum-saude-para-o-seculo-xxi-a-transformacao-digital-em-saude/.

Palestras e workshops
Na 14ª edição do iMed Conference a realizar em 2022, os participantes vão poder assistir a palestras dadas por oradores de...

O iMed Summit é o evento de lançamento do iMed Conference® e este ano está de volta para a sua 2ª edição. Assim, ao longo deste, irá ser apresentado o evento principal. Além disto, irão também decorrer palestras, através das quais, os participantes conseguirão contactar com diferentes carreiras e percursos, sendo que estas incluíram testemunhos de oradores da GAP Year Portugal e da MD Masterclass. Seguir-se-ão os workshops que têm como principal objetivo permitir o desenvolvimento de novas capacidades extremamente úteis, nomeadamente aprender a falar em público sem nervosismo e negociação, entre outras.

O iMed Conference® consiste numa conferência para estudantes, não só de Medicina, mas também de todas as Ciências da Vida, organizado por estudantes da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas. Ao longo de 13 edições, tem conseguido trazer aos seus participantes um variadíssimo leque de sessões e oradores de renome internacional, bem como workshops e competições que os motivam e inspiram.

Sobre a 14.ª edição do iMed Conference

O iMed Conference, ao longo as suas últimas 13 edições, tem trazido a Lisboa alguns dos nomes mais importantes no panorama médico-científico. Este ano, entre os oradores vão estar Lisa Sanders, médica, jornalista e autora de uma aclamada coluna no jornal New York Times. Foi consultora médica da série House, M.D. e é protagonista da série Diagnosis, lançada pela Netflix em 2019. Estará presente em Lisboa, no mês de outubro de 2022, no âmbito da 14ª edição do iMed Conference, como apresentadora da Clinical Mind Competition - uma competição em que estudantes de medicina dão o seu melhor para desvendar um caso clínico e habilitarem-se a ganhar um estágio humanitário de 2 semanas em São Tomé e Príncipe

Heather Zar, professora e Presidente do Departamento de Pediatria e Saúde Infantil do Hospital Infantil da Cruz Vermelha, o maior hospital africano dedicado a crianças também irá participar do evento.  Zar liderou o desenvolvimento de programas nacionais, africanos e globais de educação para a saúde infantil. Os programas clínicos, de investigação e de formação permitiram a melhoria dos cuidados de saúde infantil em África. Foi reconhecida com inúmeros prémios, entre os quais o L'Oréal-UNESCO for Women in Science Laureate for Africa and Arabia, em 2018.

Doença hereditária rara e sem cura
A Discinesia Ciliar Primária é a segunda doença congénita mais frequente do trato respiratório, logo
A Discinesia Ciliar Primária é a segunda doença congénita mais frequente do trato respiratório

A discinesia ciliar primária pertence a um grupo de doenças hereditárias chamadas ciliopatias e é causada por cílios que funcionam mal. Os cílios são protuberâncias semelhantes a cabelos na superfície das células e, com base em sua estrutura e função, são divididos em dois grupos: cílios móveis e cílios primários imóveis. A maioria das células do corpo tem apenas um cílio primário imóvel, enquanto alguns tipos de células especializadas, como as células que revestem as vias aéreas e as trompas de Falópio, têm muitos cílios em movimento na sua superfície.

Na discinesia ciliar primária, o que acontece é que os cílios móveis são afetados. Com a função de expulsar o muco das vias aéreas, esta desordem ciliar, leva a infeções recorrentes, não só pulmonares como infeções nos ouvidos ou seios nasais. Como os cílios móveis existem noutro tipo de células, tal como nas que revestem a trompas de Falópio, esta patologia está frequentemente associada a baixa fertilidade nas mulheres e infertilidade nos homens, uma vez que afeta os flagelos dos espermatozoides.

A verdade é que, na ausência de sintomas exacerbantes ao longo da vida, muitas vezes esta patologia só é diagnosticada quando investigadas as causas de infertilidade.

Quais as causas?

A discinesia ciliar primária geralmente é herdada de forma autossómica recessiva, o que significa que ambos os pais são portadores saudáveis ​​de um gene alterado. Em cada gravidez, com pais portadores desta mutação, há 25% de probabilidades do filho ter a doença.

Quais os sintomas?

Os sintomas da discinesia ciliar primária podem variar muito de pessoa para pessoa. Enquanto alguns apresentam sintomas graves nas vias respiratórias superior e inferior, outros apresentam sintomas leves. Há ainda casos, em que os sintomas são transitórios em tenra idade, ou tão inespecíficos que não se levanta a hipótese da doença.

No entanto, de um modo geral, durante os primeiros anos de vida, a patologia pode manifestar-se através de otites recorrentes, inflamação do tímpano ou perdas auditivas transitórias. Tosse e congestão nasal são também sintomas frequentes. Após infeções e inflamações respiratórias repetidas, os doentes, habitualmente, desenvolvem bronquiectasia. No entanto, isto pode ocorrer enquanto criança ou apenas em idade adulta.

Sinusite e polipose nasal são bastante frequentes nestes doentes que acabam por ver o seu olfato afetado. Nos adultos, a fadiga é uma consequência importante da doença.

Outra grande característica prende-se com o facto de, cerca de metade dos doentes, apresentarem órgãos internos invertidos em espelho (situs inversus), o que significa, entre outras coisas, que o coração está do lado direito e o fígado e o apêndice do lado esquerdo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico precoce é importante para fornecer a oportunidade de tratamento e, assim, evitar lesões pulmonares graves. Como a doença é tão rara e tem sintomas que podem ser facilmente confundidos com outras doenças, pode levar algum tempo até que o diagnóstico seja feito.

Assim, em caso de recorrência prolongada e frequente dos sintomas no trato respiratório e / ou nos ouvidos, sobretudo na forma de infeções frequentes, deve-se suspeitar da doença.

Caso se suspeite da doença, podem ser efetuados vários exames para o seu diagnóstico: «O teste da inalação de sacarina é informativo, mas não é apropriado para crianças, já que o indivíduo a ser testado tem de permanecer imóvel. Como consequência, é normalmente necessário para complementar o diagnóstico realizar biopsia ou escovamento da mucosa ciliar, que deve ser realizada em centros especializados. Isto permite que a função ciliar seja avaliada por medição da frequência do batimento ciliar e análise da estrutura dos cílios por microscopia eletrónica. É possível a gravação dos batimentos ciliares com uma câmara digital de alta velocidade, permitindo a visualização dos batimentos ciliares em câmara lenta. É provável que este se torne um teste de referência no futuro.» (1)

Qual o tratamento?

Atualmente não há como curar a discinesia ciliar primária, mas muito pode ser feito para aliviar os sintomas e prevenir os danos que a doença pode trazer.

Os exercícios respiratórios podem ser bastante úteis para remover o muco das vias aéreas, prevenindo infeções futuras e melhorar a função pulmonar.

«Os exercícios respiratórios são combinados com broncodilatadores e expetorantes. Os medicamentos podem ser inalados com a ajuda de equipamento especial e tomados por via oral. A inalação de solução salina altamente concentrada (geralmente 3-7 por cento) é agora um método estabelecido para facilitar a mobilização do muco dos pulmões. É bom aprender desde o início uma boa técnica para inalar medicamentos e desenvolvê-la posteriormente à medida que envelhecemos. Dessa forma, o tratamento pode ser realizado ao mesmo tempo que outras atividades, como ler, ouvir música ou assistir TV.» (2)

No caso de alterações pulmonares mais extensas, como grandes formações de bolsas ou sacos traqueais (bronquiectasia) ou áreas pulmonares colapsadas (atelectasia), a cirurgia pode ser necessária.

Muitas pessoas com discinesia ciliar primária são tratadas em centros de fibrose cística, pois o tratamento das duas doenças é semelhante em muitos aspetos. Nesses centros, funcionam equipas especializadas, formadas por pediatras, pneumologistas, otorrinolaringologistas e fisioterapeutas.

Referências: 
(1)   https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?Lng=PT&Expert=244
(2) https://www.socialstyrelsen.se/stod-i-arbetet/sallsynta-halsotillstand/primar-ciliar-dyskinesi/

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bolsa “Building Future Knowledge in mature B cell malignacies” vai atribuir 15 mil euros
Decorre até 31 de maio o prazo de candidaturas à 4.ª edição da bolsa “Building Future Knowledge in mature B cell malignacies”,...

Podem candidatar-se à bolsa todos os investigadores, nacionais ou estrangeiros, que estejam a desenvolver projetos em instituições portuguesas na área de investigação científica e/ou epidemiológica em neoplasias B de células maduras. São valorizados projetos de carácter interdisciplinar e de colaboração entre instituições, com foco no estudo das áreas de tratamento, diagnóstico, epidemiologia, qualidade de vida dos doentes e impacto a nível sociológico.

As candidaturas devem ser enviadas para o email [email protected] até dia 31 de maio. Para saber mais consulte o regulamento no site da APCL.

 

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