Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de Maio
“A única forma segura de fumar é não fumar”, é o mote da campanha que assinala o Dia Mundial Sem Tabaco, no próximo dia 31 de...

Uma mensagem que procura chamar a atenção para a importância da cessação tabágica como única forma de evitar os malefícios do tabagismo que continua a ser a principal causa de morte evitável em todo mundo.

Esta é uma campanha que, mais do que chamar a atenção para os malefícios do tabaco, procura alertar para qualquer meio de consumo de nicotina, seja este através de cigarros convencionais, de enrolar, electrónicos ou até cigarrilhas, charutos ou cachimbos.

Segundo Ana Figueiredo, Coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia “é importante consciencializar os fumadores para a importância da cessação tabágica, promovendo o combate à dependência física e psicológica, a qual não deve passar por substitutos como cigarros light e slim, anunciados como tendo menos nicotina, ou até cigarros electrónicos.”

Em foco está ainda a promoção da saúde, a qual encontra nas novas directivas europeias a introdução de importantes medidas que podem ajudar a combater o tabagismo e a introdução de novas formas de consumo de nicotina, especialmente pelas camadas mais jovens. Apesar de estar prevista a eliminação de aromas como o mentol, que tornam o tabaco mais atractivo, a Comissão de Tabagismo considera que ainda há muito para fazer no que diz respeito à regulamentação de questões como a do cigarro electrónico. “A luta contra o tabagismo deve passar pela eliminação da dependência, o que não acontece com o uso do cigarro electrónico que acaba por constituir um retrocesso na luta contra o hábito quando o objectivo é a cessação tabágica, não é a sua substituição”, acrescenta Ana Figueiredo

O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável em todo mundo, provocando cerca de 6 milhões de mortes por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tratamento dos fumadores é fundamental para controlar esta epidemia, a par com outras medidas tais como a informação e educação dos jovens, impostos sobre o tabaco e legislação mais restritiva. Vários estudos indicam que a cessação tabágica irá trazer benefícios nos próximos 20 a 30 anos. Feitas as contas se metade dos fumadores deixar de fumar nos próximos 20 anos, evitar-se-ão 400 milhões de mortes.

“A única forma segura de fumar é não fumar” é a convicção da Comissão de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia que lança no próximo Dia Mundial Sem Tabaco uma campanha que estará presente em mais de 500 instituições de saúde de norte a sul do país.

 

Sobre a Comissão de Tabagismo da SPP:

A Comissão de Tabagismo existe desde 1992, dela fazem parte 58 pneumologistas. Ao longo de mais de 20 anos a Comissão de Tabagismo foi crescendo e actuando em áreas tão distintas como a Prevenção (acções na comunidade incluindo rastreios com realização de espirometrias e doseamento de CO no ar expirado, elaboração de posters e folhetos, organização de actividades no dia Mundial Sem Tabaco e no Dia do Não Fumador), a Formação (elaboração de normas de actuação no Tabagismo adaptadas à realidade nacional, realização de acções de formação para pessoal de saúde, incluindo cursos pós-graduados nos Congressos anuais da SPP e no âmbito da Escola de Pneumologia) e Intervenção (mais de 90% das consultas Hospitalares de Cessação Tabágica são efectuadas por Pneumologistas, que colaboraram também activamente na formação de médicos de Medicina Geral e Familiar para criação de Consultas especializadas). O objectivo principal desta comissão é ajudar a controlar e tratar a epidemia do tabagismo em parceria com outras sociedades ou organismos envolvidos nesta área.

 

26 de Maio a 15 de Junho
De 26 de Maio e 15 de Junho, as 95 Farmácias Holon unem-se numa acção de sensibilização onde cada uma desenvolverá um conjunto...

As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 40% dos óbitos em Portugal, sendo a principal causa de morte a nível nacional, em particular o acidente vascular cerebral e o enfarte agudo do miocárdio. São também uma importante causa de incapacidade, absentismo e perda de anos potenciais de vida.

Maria João Mendes, responsável pela intervenção farmacêutica nas Farmácias Holon, refere que a “prevenção é ainda a melhor estratégia para a redução significativa da mortalidade e morbilidade cardiovasculares. É neste sentido que é essencial a aproximação da farmácia à comunidade, através de iniciativas que visem a detecção precoce de factores de risco e a implementação de estratégias para o seu efectivo controlo”.

Através do cálculo do risco cardiovascular é possível definir quais os limites adequados de colesterol LDL, promovendo a prevenção dos eventos cardiovascular e envolvendo os utentes, estimulando uma mudança de estilos de vida e promovendo a adesão à terapêutica.

 

No Japão
A Daiichi Sankyo anunciou que recebeu aprovação no Japão para uma indicação adicional do seu medicamento RANMARK® (denosumab,...

O denosumab foi designado como um produto farmacêutico para o tratamento de doenças raras pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão em Junho de 2013 pela eficácia contra GCTB. Com a aprovação para esta indicação adicional, a Daiichi Sankyo tem como objectivo beneficiar os doentes e profissionais de saúde, oferecendo uma nova opção de tratamento. Além disso, para promover o uso seguro e eficiente da presente indicação adicional para GCTB, será realizada uma pesquisa de uso específico em todos os doentes medicados até que os dados de um determinado número de casos tenham sido acumulados.

O denosumab é o primeiro anticorpo monoclonal totalmente humano a ter como alvo o ligante RANK, um mediador essencial da formação de osteoclastos. A Daiichi Sankyo tem trabalhado o denosumab desde 2007, quando adquiriu os direitos do medicamento da Amgen para desenvolver e comercializar este anticorpo no Japão. Daiichi Sankyo lançou o denosumabe no Japão em Abril de 2012 sob o nome de marca RANMARK® (injecção subcutânea120mg) como um tratamento para complicações ósseas resultantes de mieloma múltiplo e metástases ósseas de tumores sólidos. Em Junho de 2013, a Daiichi Sankyo também lançou o PRALIA® como tratamento da osteoporose subcutânea. O denosumab está actualmente na fase III de ensaios clínicos no Japão como terapia adjuvante pós-operatória do cancro da mama e artrite reumatóide.

 

Alémemória
E se um dia a memória falha? Como lidar com as pessoas que sofrem de demências? Como pode um cuidador saber se está a agir da...

O Alémemória nasce de um sonho de oito anos e da vontade de três voluntárias, que abraçam um novo projecto para a apoiar pessoas com doença de Alzheimer ou outra forma de demência, bem como os seus cuidadores.

Uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira juntam-se a outros especialistas e, num espaço cedido gratuitamente pelo Instituto Politécnico de Beja, equipado graças à boa vontade de várias pessoas e instituições, vão desenvolver um trabalho até agora inexistente nessa região.

O gabinete vai oferecer diversas actividades para melhorar a qualidade de vida dos doentes com demências. “Pretendemos dinamizar sessões de relaxamento, de musicoterapia, de reiki assim como sessões de ginástica e estimulação cognitiva”, revela à Renascença Ana Soeiro.

A assistente social acrescenta que a equipa dinamizadora do projecto quer “impulsionar grupos de mútua ajuda para os cuidadores informais para que haja partilha das vivências” e fazer “ acompanhamento psicológico às famílias que cuidam destes doentes”.

Na maioria das situações “é diagnosticada a demência, e não há só o Alzheimer, há muitas outras formas de demência”, refere Ana Soeiro, “a pessoa é medicada, mas a família não é informada da progressão da doença, do estado em que se encontra e também como se lida com o doente que tem esta problemática, nomeadamente ao nível da irritabilidade ou de alterações do estado do humor”. Por falta de informação, sublinha, muitas vezes faz-se "exactamente o contrário do que deve ser feito”.

No Alémemória, a preocupação passa por apoiar caso a caso, de acordo com as suas especificidades, informar os familiares de doentes sobre a problemática das demências e ajudar no reconhecimento de sinais que podem ser ou não de Alzheimer, desenhando uma estratégica de intervenção para minimizar o desgaste físico e psicológico dos cuidadores.

O novo espaço vai começar a funcionar a partir de hoje, 26 de Maio, num espaço do campus do Instituto Politécnico de Beja, às segundas-feiras das 17h30 às 20 horas e nos primeiros dois sábados de cada mês, entre as 15h30 e as 18h30.

Entre os parceiros, conta-se a Associação Alzheimer Portugal que incentiva a criação de uma rede de apoio a indivíduos com demência e aos seus cuidadores, por parte de pessoas individuais ou colectivas tendo em vista a promoção da qualidade de vida destas pessoas.

 

INE
As doenças circulatórias foram a principal causa de morte em 2012 e, juntamente com o cancro, foram responsáveis por mais de...

Quase 33 mil pessoas morreram nesse ano em Portugal devido a doenças do aparelho respiratório (AVC, doença isquémica do coração ou enfarte agudo do miocárdio), que representam 30,4% das mortes por doença ocorridas no país e uma taxa de mortalidade de 312 mortes por 100 mil habitantes.

Portugal registou 107.969 mortes em 2012 (103.203 morte em 2011), 96,3% das quais por doença e 3,7% devido a lesões externas e envenenamento.

 

Estudo revela
Uma análise feita a exames de mamografia revelaram diferentes níveis de exposição às radiações a que as doentes foram sujeitas,...

Milton Santos, docente da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) apercebeu-se de um problema “simultaneamente clínico e de gestão de processos que poderá, por falta de controlo de qualidade adequado e mais informado, configurar situações de risco de saúde pública”.

Uma análise feita a exames de mamografia revelaram diferentes níveis de exposição às radiações a que as pacientes foram sujeitas, em duas unidades hospitalares diferentes, revelou a Universidade de Aveiro (UA).

A comparação entre os exames feitos nas duas unidades hospitalares, cuja identificação é mantida confidencial, é feita num estudo sobre a variabilidade na dose de radiação utilizada em exames mamográficos, realizada por um investigador daquela universidade.

Milton Santos, conclui, num trabalho que constitui parte da dissertação de doutoramento na Secção Autónoma das Ciência da Saúde da UA, que “há uma variabilidade significativa em termos de dose de radiação a que os pacientes são sujeitos aquando da realização de exames mamográficos”.

O investigador apercebeu-se de um problema “simultaneamente clínico e de gestão de processos que poderá, por falta de controlo de qualidade adequado e mais informado, configurar situações de risco de saúde pública”.

No âmbito do doutoramento, Milton Santos realizou estudos de controlo de qualidade em procedimentos radiológicos de elevada incidência em diversas instituições, que resultou numa metodologia de análise do exercício profissional em Imagiologia, passível de ser utilizada em diferentes unidades de saúde.

Envolvendo uma equipa multidisciplinar, conduziu um estudo de análise de desempenho usando instrumentos de análise de dados, concebidos por investigadores do Instituto de Engenharia Electrotécnica e Telemática da UA (IEETA-UA).

Nos exames mantidos em arquivos de imagem médica digitais das unidades hospitalares é possível identificar parâmetros, como o índice de exposição, a quantidade de radiação utilizada, o tipo de exame, entre vários outros que, depois, poderão ser analisados.

A eficácia dos instrumentos de imaging analytics permitiu constatar marcadas diferenças em termos de dose de radiação a que os pacientes foram submetidos em duas instituições analisadas.

Num caso foram analisados exames realizados ao longo de três anos e, no outro, exames realizados ao longo de quatro. Apesar de numa das instituições ter sido identificada uma redução da exposição à radiação ao longo do tempo, foram identificados valores de índice de exposição que podem representar uma sub ou sobreexposição à radiação X. Na outra instituição não se verificou esse padrão evolutivo.

O estudo agora divulgado foi apresentado e reconhecido no European Congress of Radiology 2014 da Sociedade Europeia de Radiologia, em Março.

 

Inquérito da Deco
Três em cada dez portugueses inquiridos pela associação Deco esperam mais de um mês pela consulta com o médico de família,...

A associação de defesa do consumidor Deco realizou, no final do ano passado, 3556 questionários sobre os cuidados de saúde primários a uma amostra da população adulta em Portugal, estratificada por sexo, grupos etários e região. Inquéritos semelhantes foram realizados em Espanha e em Itália.

De acordo com os dados recolhidos, depois de marcada uma consulta, três em cada dez portugueses esperam pelo menos um mês pelo encontro com o médico de família. Em Espanha e em Itália, nove em cada dez doentes conseguem resposta no prazo de uma semana.

Em Portugal, a região Centro é a que obteve melhor classificação, com quase metade dos inquiridos a indicar que obtém consulta na primeira semana. A região Norte é a que surge com maiores dificuldades, com 37% dos doentes a dizerem que esperam pelo menos um mês. Segue-se o Algarve (com 35%), Lisboa e Vale do Tejo (31%), Alentejo (28%) e o Centro (com 17%).

“A situação é idêntica à que detectámos em 2009, aquando do nosso último estudo”, refere a associação de defesa do consumidor. A Deco considera que o nível de satisfação dos consumidores com os cuidados de saúde primários tem vindo a aumentar nos últimos anos, mas frisa que o tempo de espera pelas consultas e o número de utentes sem médico de família “teimam em não descer”.

“É preciso melhorar estes aspectos e promover a igualdade no acesso aos cuidados”, afirma.

Com base nos dados dos 3556 inquéritos da Deco, há um em cada dez utentes sem médico de família. O problema parece mais grave no Algarve e em Lisboa, onde 25 e 15% dos doentes, respectivamente, indicaram não ter médico.

“A Sul, o número de inquiridos nestas condições duplicou nos últimos cinco anos”, indica o estudo.

Já a satisfação com o seu médico de família parece ser elevada, com seis em cada dez a indicarem estar “muito satisfeitos” com o clínico que os segue.

Mesmo sem médico de família, a maioria dos inquiridos recorreu a serviços de saúde pelo menos quatro vezes no ano anterior ao questionário, com o sector público a ser o mais frequentado, sobretudo em consultas de medicina geral, serviços de enfermagem ou vacinas.

Os privados ganham em especialidades como a estomatologia e a dermatologia.

Numa análise ao recurso às novas tecnologias para marcação de consultas, a Deco conclui que há um crescimento, mas ainda longe de ser universal: só 10% dos inquiridos marcam consultas por correio electrónico e 22% através da Internet.

 

Estudo de Sobrevivência de Cancro Oral da População do Norte de Portugal
Estudo mostra que o cancro oral tem vindo a aumentar e confirma que 80% dos casos estão relacionados com o consumo de tabaco e...

Mais de metade dos doentes com cancro oral (58%) não sobrevive ao fim de cinco anos. Esta é a principal conclusão do Estudo de Sobrevivência de Cancro Oral da População do Norte de Portugal, realizado por Luís Monteiro, médico dentista e professor da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), em colaboração com o IPO do Porto. Esta conclusão justifica-se, em parte, por outra: mais de 70% dos casos diagnosticados encontravam-se já em estádios muito avançados.

A principal causa da elevada taxa de mortalidade é o diagnóstico tardio dos tumores, que afectam a cavidade oral, dos lábios à garganta, incluindo as amígdalas e faringe e são causados principalmente pelo consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas. Luís Monteiro explicou ao Público Online que o estádio do cancro aquando do diagnóstico influencia a probabilidade de sobrevivência do doente. De acordo com a investigação que levou a cabo entre 2005 e 2006, no Norte de Portugal, “a sobrevivência ao fim de cinco anos de doentes em estádios iniciais (ou seja, com lesões pequenas) é de 85%”. Por outro lado, “a sobrevivência ao fim de cinco anos de doentes em estádios avançados é de apenas 20%”.

Os sintomas são principalmente feridas que não cicatrizam, nódulos que não desaparecem e dores inexplicadas e constantes, explica o autor do estudo divulgado esta sexta-feira. Contudo, “mais vale prevenir do que remediar”: 80% dos novos casos estão relacionados com comportamentos de risco, como a ingerência de fumo de tabaco e de bebidas alcoólicas, pelo que a prevenção passa, numa primeira fase, por um estilo de vida saudável.

Luís Monteiro participou já numa investigação anterior, que decorreu entre 1998 e 2007 e que concluiu que Portugal é dos países na Europa com maior aumento do número de casos deste cancro, a estimativa é de aproximadamente 1500 novos casos por ano.

Essa investigação concluiu também que, na última década, foram detectados em Portugal 9623 casos de cancro oral, 7565 em homens e 2058 em mulheres, tendo a doença aumentado a um ritmo de 4% ao ano nas mulheres. Este crescimento revelou-se sobretudo em zonas da boca relacionadas com o vírus do papiloma humano (HPV), o que reflecte a mudança de hábitos sexuais entre os portugueses.

O investigador justifica a maior incidência sobre homens, comparativamente às mulheres: “à partida, historicamente, os homens têm hábitos mais pesados de consumo de tabaco e bebidas alcoólicas”. A investigação revela também que os tumores orais afectam principalmente indivíduos com mais de 40 anos, sendo que a média de idades é de 62 anos. Luís Monteiro lamenta, no entanto, que haja cada vez mais vítimas jovens, não só em Portugal, mas também noutros países da Europa.

Luís Monteiro considera fundamental, portanto, “consciencializar a população e promover rastreios”. Actualmente, já há várias iniciativas a decorrer, como o rastreio promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas, que se insere no Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral.

 

25 de Maio - Dia Internacional da Tiróide
1 milhão de portugueses e 200 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de doenças da tiróide. Assinala-se no próximo 25 de Maio...

A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM)/Grupo de Estudo da Tiróide e a BIAL, assinalando o Dia Internacional da Tiróide, que se comemora no próximo 25 de Maio, procuram chamar a atenção da opinião pública para a importância do diagnóstico precoce das doenças da tiróide, e para a importância da suplementação de iodo na gravidez, uma vez que existe uma elevada taxa de cura quando estas patologias são detectadas a tempo.

Para assinalar este dia, a SPEDM/Grupo de estudo da Tiróide e a BIAL realizarão várias acções de sensibilização, nomeadamente rastreios da função tiroideia a decorrer no IPATIMUP, no Porto. No dia 26 de Maio, e durante toda a semana, serão distribuídos, em diversas de unidades de saúde do país, vários folhetos informativos dirigidos às Grávidas sobre estas patologias e a necessidade de aporte de iodo na gravidez.

Por outro lado, algumas das principais sociedades de endocrinologia e ginecologia do país associaram-se a esta causa através da produção de um jornal exclusivamente dedicado ao tema da tiróide, que será distribuído nos vários hospitais do país e principais interfaces de transportes da Grande Lisboa e Grande Porto.

 

Uma doença que afecta 1 milhão de portugueses

As doenças da tiróide afectam cerca de 200 milhões de pessoas em todo mundo. Em Portugal estima-se que um milhão de portugueses sofra de alterações da função tiroideia.

A tiróide é uma das glândulas mais importantes do corpo humano, responsável por regular o metabolismo e por assegurar o bom funcionamento do organismo. Das várias doenças da tiróide, o hipotiroidismo e o hipertiroidismo são as mais frequentes, com especial incidência no sexo feminino.

Ansiedade, depressão, cancro da tiróide, infertilidade e deficiência de iodo são apontadas como as principais razões pelas quais devemos estar atentos às doenças da tiróide. Nas crianças, os impactos dos problemas da tiróide fazem sentir-se especialmente ao nível do desenvolvimento físico e mental, provocando dificuldades na aprendizagem e no desempenho escolar.

 

A importância do iodo no combate às doenças da tiróide

Um dos principais factores de risco, para o aparecimento de alterações da função da tiróide, é o défice de iodo. Em 2010, uma investigação do Grupo de Estudo da Tiróide da SPEDM, concluiu que as grávidas portuguesas têm um nível insuficiente de iodo, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde. A carência de iodo é mencionada como a principal causa mundial de atraso mental na criança e estima-se que cerca de 13% da população mundial seja afectada por doenças causadas pela falta deste micro nutriente.

O ano passado, a Direcção-Geral da Saúde divulgou uma Orientação Clínica em que define que, “as mulheres em pré-concepção, grávidas ou a amamentar devem receber um suplemento diário de iodo sob a forma de iodeto de potássio desde o período pré-concepcional, durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo”, recomendando a prescrição de medicamento com esta substância activa, devidamente ajustada a cada caso.

 

Saiba distingui-los
Aeróbico ou anaeróbico diz respeito ao tipo de metabolismo energético que está a ser maioritariament
Mulher a fazer jogging junto a lago

Quando há actividade física, seja ela de maior ou menor intensidade e de curta ou longa duração, o organismo reage de diferentes maneiras adaptando-se do melhor modo às necessidades para um bom funcionamento e desempenho. Para que sejam processos benéficos há que saber como funcionam estes dois tipos de exercícios, o aeróbico e o anaeróbico.

No fundo, a diferença entre os dois está relacionada com a maneira como é produzida energia para o funcionamento dos músculos. No exercício aeróbico o consumo de oxigénio é que gera energia para os músculos. No exercício anaeróbico o oxigénio não é utilizado como fonte de energia, existem sim transformações de substâncias químicas por parte do nosso organismo - chamados processos metabólicos - que vão gerar essa energia.

Exercício aeróbico

No exercício aeróbico, o oxigénio estimula o funcionamento do sistema cardiorrespiratório e vascular, e é utilizado para processar energia para os músculos. Quanto maior for a capacidade do organismo em aproveitar o oxigénio recebido, maior será a produção dessa energia. Os exercícios, contínuos e prolongados, para além de utilizarem uma grande parte dos músculos, melhoram o funcionamento do coração, dos pulmões e do sistema cardiovascular. Caminhar, nadar, andar de bicicleta e fazer jogging são apenas alguns exemplos de actividades aeróbicas.

Exercício anaeróbico

Em Biologia, os seres anaeróbicos são aqueles que podem viver e reproduzir-se na ausência de ar. Logo, o exercício anaeróbico é aquele em que acontecem processos metabólicos para gerar energia aos músculos, não sendo utilizado para esse efeito o oxigénio consumido. Os exercícios são de breve duração e de grande intensidade. São exemplo disso exercícios de velocidade com ou sem carga, como os sprints, os saltos e o arremesso de peso. Exercícios como a musculação também estão incluídos nos anaeróbicos.

Um programa completo de treino deve incluir exercícios de ambos os tipos. Os desportos que proporcionam bem-estar são aqueles que se adequam á forma física de cada um e que vão de encontro às expectativas de cada um. Se por um lado o aeróbico trabalha principalmente o sistema cardiorrespiratório, por outro lado o anaeróbico vai proporcionar um maior desenvolvimento da massa muscular.

Em termos de benefícios, não há nada melhor que fazer uma alimentação saudável e moderada associada a um plano de treino adequado que consista nos dois tipos de exercícios.

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Dançar é terapêutico

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O que fazer?
A obstrução da via aérea mais frequente acontece devido ao inchaço dos tecidos desta via.
Obstrução via aérea

A maioria dos casos de obstrução da via aérea é provocada por engasgamento, ocorrendo com maior frequência durante as refeições. A obstrução pode ser ligeira ou grave. Na obstrução ligeira passa algum ar. A vítima consegue tossir podendo falar e/ou fazer algum ruído ao respirar. Deve vigiar o seu estado e encorajar a tosse.

Na obstrução grave já não existe passagem de ar. A vítima não fala, não tosse e não emite ruído respiratório. Ou seja, não respira. Pode demonstrar grande aflição e ansiedade, sendo necessário actuar rapidamente para a obstrução não resultar na morte da vítima.
 

Pancadas interescapulares

Na obstrução por corpo estranho, deve começar por tentar desimpedir a via aérea, com aplicação de pancadas interescapulares (ao nível das costas no meio dos ombros) e em caso de insucesso deve efectuar a chamada manobra de Heimlich.

Manobra de Heimlich

Coloque-se por trás da vítima, pondo os braços à volta ao nível da cintura e a sua perna entre as dela. Feche uma das mãos, em punho, e coloque-a com o polegar no abdómen da vítima, um pouco  acima do umbigo.

Agarre o punho da mão colocada anteriormente e puxe. Faça-o com um movimento rápido e vigoroso, para dentro e para cima na sua direcção.

Cada compressão deve ser um movimento claramente separado do anterior. Repita este movimento até 5 vezes, vigiando se ocorre a resolução da obstrução e avaliando o estado de consciência da vítima.

Esta manobra causa uma elevação do diafragma e aumento da pressão nas vias aéreas, forçando a saída do corpo estranho.

Obstrução da via aérea nos bebés

A maioria das obstruções da via aérea nos bebés ocorre com comida ou com pequenos objectos. É fundamental uma actuação rápida.

Se o bebé está consciente, segure-o de barriga para baixo, apoiando o tórax no seu antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo. Dê até 5 pancadas nas costas, a meio dos ombros.

Se não conseguir remover o corpo estranho, deite o bebé de barriga para cima mantendo igualmente a cabeça a um nível inferior ao do corpo. Faça até 5 compressões torácicas, tal como estivesse a fazer manobras de reanimação, após as quais inspeccione a boca e se tiver algum objecto visível retire-o.

Enquanto não resolver a obstrução e o bebé estiver consciente, alterne as pancadas com as compressões. Se ainda não o fez, peça ajuda.

Se o bebé ficar inconsciente ligue de imediato 112 e explique o sucedido.

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Síndrome da Morte Súbita no Lactente

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Dicionário de A a Z
A sardinha apresenta propriedades benéficas para a saúde, nomeadamente por fornecer ácidos gordos óm
Sardinhas

Peixe abundante nas águas portuguesas encontrado em zonas de mar aberto alimenta-se de plâncton e é extremamente rico em ácidos gordos ómega 3. Esta gordura polinsaturada garante vários benefícios ao corpo humano: auxilia na diminuição dos níveis de triglicéridos e do colesterol LDL, comummente chamado de "mau” colesterol, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol HDL, o "bom” colesterol.

O corpo humano é incapaz de produzir naturalmente estes ácidos gordos tão benéficos à saúde, pelo que têm de ser obtidos a partir dos alimentos que ingerimos. Os peixes de águas frias e profundas como o salmão (selvagem, não o de aquacultura/cativeiro), o atum e o bacalhau são exemplos de boas fontes desta gordura polinsaturada.

A sardinha sendo uma habitante de águas amenas, não estaria, à partida, como candidata a fornecer ácidos gordos ómega 3. Tal dá-se pelo facto de a sardinha ser um peixe migratório e necessitar de reservas energéticas para as suas longas jornadas. No entanto, a sua alimentação rica em algas, que contêm bastante deste polinsaturado, colocam-na como uma excelente opção para a ingestão de ómega 3.

Além do ómega3, a sardinha é ainda rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, o ferro e o selénio, que têm acção anti-cancerígena. Ajuda também o organismo a libertar mercúrio. Dessa forma, ajudam na prevenção de uma série de males em locais díspares como o coração, intestinos e as articulações. Sem falar que ainda entram na constituição da retina e da massa cinzenta.

Finalmente, como qualquer peixe que se preze, ela é fonte de proteínas de excelente qualidade, ideais para manter os músculos em forma e fósforo, um mineral que participa da mineralização dos ossos.

Deve ser consumida duas ou três vezes por semana. A versão em lata é uma alternativa válida de vez em quando, pois o peixe em conserva vem geralmente imerso em óleos ou molho de tomate. Evite a primeira opção. Ela é fonte de ómega 6, gordura típica da alimentação ocidental e que, em excesso, provoca inflamações.

Os ácidos gordos em ómega 3 podem ser encontrados em óleos extraídos da soja, do girassol, do milho. Está ainda presente em alguns vegetais "verdes” como os brócolos, a rúcula, a couve, e os espinafres.

Tem sido comprovado em estudos actuais que o consumo de alimentos como a sardinha previne alguns tipos de doenças cardiovasculares, por conter uma elevada quantidade de ácidos gordos essenciais do tipo ómega 3 na sua composição nutricional.

O efeito benéfico ao nível das doenças cardiovasculares proporcionado pelo consumo deste alimento advêm de:

• Diminuição dos triglicéridos e colesterol total no sangue;
• Diminuição do colesterol plasmático LDL e aumento do colesterol plasmático HDL;
• Redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve;
• Alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluído.

A sardinha, apresenta ainda uma excelente fonte de proteínas completas e de alto valor biológico, ferro, fósforo, magnésio, vitaminas A, B, D, E e K.

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Jornal alerta
Um jornal distribuído gratuitamente vai alertar para a importância da prevenção das doenças transmissíveis por mosquitos, que...

No próximo sábado, 24 de Maio, será distribuído a milhares de clientes dos hipermercados Jumbo um jornal que informa e sensibiliza para a importância da prevenção das doenças transmissíveis por mosquitos, alertando que podem ser causa de doenças graves, como a málaria, o dengue e a febre-amarela, entre outras. Esta acção tem o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e do Grupo Auchan e o patrocínio da Medinfar.

Carla Sousa, bióloga e entomologista da Unidade de Parasitologia Médica do IHMT, adverte que quem viajar para zonas endémicas deve aconselhar-se numa consulta de apoio ao viajante, até porque, por vezes, a vacinação e a profilaxia têm e devem ser feitas.

Apesar desta consulta não ser obrigatória, Jorge Atouguia, médico e investigador da Unidade de Clínica Tropical do IHMT, afirma que a mesma deve ser feita sempre que se viajar pela primeira vez para um destes países.

No que respeita aos mosquitos, o “segredo” para prevenir estas doenças está em evitar as picadas. O especialista indica que, em primeiro lugar, as pessoas têm de estar informadas e isso passa por saber que os mosquitos têm períodos de actividade, conhecimento muito importante para se poder fazer uma protecção mais adequada. “Alguns mosquitos são mais activos durante o dia, como é o caso do dengue, e outros durante a noite, como o da malária”, explica.

Além de outras importantes informações partilhadas por Carla Sousa e Jorge Atouguia, esta publicação, que será distribuída ao público no sábado, inclui alguns conselhos úteis e práticos sobre como prevenir as picadas de mosquitos.

 

Pela prevenção das doenças da Tiróide
No próximo dia 28 de Maio, a população é convidada a conhecer a importância do bom funcionamento da tiróide, a participar num...

A tiróide, apesar de ser uma pequena glândula, tem um forte impacto na saúde e na qualidade de vida dos portugueses. As disfunções da tiróide podem ser a causa do mau funcionamento de vários órgãos e sistemas, nomeadamente a nível cardiovascular e sistema reprodutor.

Nas crianças, os problemas da tiróide afectam o seu desenvolvimento físico e mental, provocando dificuldades de aprendizagem e mau desempenho escolar.

Este ano, na Semana Internacional da Tiróide, que decorre de 25 a 30 de Maio, chama-se a atenção para cinco motivos pelos quais a população deve estar atenta às doenças da tiróide: Deficiência de Iodo; Ansiedade e Depressão, Infertilidade, Doença Auto-imune e Cancro da Tiróide.

O tema da campanha pretende alertar para as várias doenças que podem ser provocadas pelo mau funcionamento da tiróide e combater o desconhecimento ainda existente sobre uma doença que atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, as doenças da tiróide já afectam mais de um milhão de pessoas.

«As doenças associadas à Tiróide são cada vez mais frequentes, mas podem ser prevenidas ou facilmente tratadas quando diagnosticadas atempadamente. Preocupante é o desconhecimento da população relativamente aos efeitos desta patologia que afecta a saúde e a qualidade de vida. Por isso, é fundamental informar a população e estar alerta para os sintomas», refere Dr. Luis Raposo, coordenador do Grupo de Estudo da Tiróide (GET) da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM).

As doenças da tiróide atingem maioritariamente as mulheres (8 vezes mais mulheres do que homens), grávidas e crianças. As mais comuns são as de natureza imunológica. O funcionamento deficiente do sistema imunitário leva, frequentemente, a que este ataque a tiróide, com consequências para o normal funcionamento desta glândula e que se podem traduzir por hipotiroidismo ou hipertiroidismo, situações em que a tiróide produz quantidades insuficientes ou excessivas de hormonas tiroideias, respectivamente.

Uma pessoa com hipotiroidismo, por exemplo, pode sofrer de depressão, irritabilidade, ritmo cardíaco mais lento e aumento de peso. O tratamento é bastante simples, mas nem sempre a pessoa identifica facilmente os sintomas a uma doença da tiróide.

O mau funcionamento da tiróide pode ainda ser responsável por situações de infertilidade, tanto em mulheres como em homens, uma vez que as hormonas produzidas por esta glândula, localizada no pescoço, interagem continuamente com outras hormonas, principalmente hormonas sexuais.

Já o iodo é fundamental para a normal produção das hormonas tiroideias, desempenhando um papel importante no desenvolvimento fetal e infantil e na vida adulta. Uma deficiência deste elemento químico natural é, assim, prejudicial à saúde em todas as idades.

O cancro da tiróide não é tão frequente como outros tipos de cancro, além de ter cura na maior parte dos casos. Nos 27 países da União Europeia, e de acordo com o Observatório Europeu do Cancro (ECO), foi observada em 2012 uma taxa de incidência anual de 6,5 em cada 100 mil indivíduos e uma taxa de mortalidade de 0,4%. Portugal apresenta em relação à média europeia uma menor taxa de incidência (4,4). A taxa de incidência é cerca de 3 vezes maior no sexo feminino (6,4 versus 2,2).

Por tudo isto, na Semana Internacional da Tiróide, irão decorrer várias acções de sensibilização e informação em todo o país.

Rastreios Gratuitos à Tiróide em vários pontos do país. No âmbito da Semana Internacional da Tiróide, os profissionais de saúde presentes vão transmitir mensagens-chave sobre a doença e a importância de vigiar a tiróide.

 

25 de Maio | Porto | Ipatimup

Das 9h00 às 11h00 – Rastreio: Medicação dos níveis de TSH e ecografia da tiróide

Das 11h00 às 12h30 – Conferência subordinada aos temas Tiroidite de Hashimoto, Nódulos da tiróide, Iodo, Tiróide e gravidez Oradores: Prof. Helena Cardoso, Dra. Ana Paula Marques, Dr. Luis Raposo, Dra. Maria João Oliveira, Prof. Sobrinho Simões.

26 de Maio | Lisboa

Das 9h00 às 18h00 – Cuf Descobertas | Rastreio

18h30 – Auditório do Hospital da Luz | Sessões de esclarecimento abertas ao público.

28 de Maio | Lisboa

Das 9h00 às 13h00 – Praça da Figueira, Lisboa | Rastreio + Acção “High Five!”

Nesta acção, as pessoas serão incentivadas a dar um “High Five!” pela prevenção das doenças da Tiróide.

29 de Maio | Amadora

18h00 – Auditório do Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora | Sessões de esclarecimento abertas ao público.

31 de Maio | Oeiras

11h00 – Auditório do Hospital da Luz – Clínica de Oeiras | Sessões de esclarecimento abertas ao público

 

As acções de sensibilização da Semana Internacional da Tiróide resultam de uma organização conjunta entre o Grupo de Estudo da Tiróide (GET) da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), da Associação de Doenças da Tiroide (ADTI), da Federação Internacional da Tiróide, da Merck Serono e de outras entidades.

Acompanhe as iniciativas da Semana Internacional da Tiróide em www.facebook.com/doencastiroide

 

Estudo mostra
Qualquer pessoa que tenha tido varicela, ou seja, mais de 95% da população adulta está em risco de ter um episódio de zona, uma...

Um em quatro adultos irá desenvolver zona, também conhecida como herpes zoster, em alguma altura da vida. Cerca de 75% das pessoas desconhece quem está em risco de desenvolver esta doença e cerca de 80% dos portugueses não sabe que a Zona pode ser prevenida. Estes são alguns dos resultados de um estudo sobre a doença, que vai ser apresentado em breve.

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD, vão apresentar os resultados do estudo de percepção “Zona e sua prevenção – o que sabem os portugueses” no próximo dia 28 de Maio, pelas 10:30, no hotel NH Liberdade, na Av. da Liberdade, em Lisboa.

 

Com esclerose múltipla
Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla existem quase 2/3 de doentes com esclerose múltipla com dificuldade...

Cerca de dois terços dos doentes com esclerose múltipla sente dificuldades de acesso no seu quotidiano, seja por problemas em conseguir apoios sociais ou consultas médicas ou por obstáculos à acessibilidade, segundo um estudo divulgado esta sexta-feira, avança o Correio da Manhã.

Os dados da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, recolhidos a partir de inquéritos a 422 doentes, mostram que mais de 64% dos inquiridos diz sentir algum tipo de dificuldade de acesso no seu dia-a-dia.

Os problemas de acesso a apoios sociais surgem como os mais frequentes (em 31,5%), seguidos dos problemas de acessibilidade (28,7%), da dificuldade de acesso a consultas (22,7%) e a levantar a medicação (22,5%), revelam estes indicadores.

 

Actividade física pode ajudar
A actividade física pode ajudar a prevenir e tratar doenças crónicas não transmissíveis. Esta é a conclusão de um estudo levado...

Um novo estudo desenvolvido pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e publicado na prestigiada revista British Journal of Sports Medicine, revela que a actividade física pode ajudar a prevenir e tratar doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) uma vez que estas estão fortemente associadas a estilos de vida individuais, dietas pouco saudáveis e uso excessivo de substâncias como o álcool e o tabaco.

O estudo revela também que o sedentarismo, ou seja o tempo que uma pessoa permanece sentada, está associado ao aumento do risco cardiometabólico, independentemente dos níveis de actividade física. Ao longo dos últimos 50 anos tem-se assistido a um declínio acentuado no gasto energético da população com o trabalho doméstico e outras actividades ocupacionais, o suficiente para explicar o aumento da prevalência da obesidade.

Para o Prof. Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), “o organismo humano foi desenhado para o desempenho de uma vida activa e variada. A vida moderna tem-nos forçado a ter um estilo de vida sedentário, sentados a maior parte do tempo à secretária, com as deslocações baseadas na utilização de meios de transportes”.

Segundo o cardiologista “devido a estas limitações que a vida moderna nos impõe, temos de compensar as necessidades do corpo humano dedicando algum tempo diário ao exercício. Os exercícios aeróbios são particularmente importantes para a prevenção e até melhoria de todas as doenças crónicas, em particular as cardiovasculares. Este tipo de exercícios mobiliza grandes massas musculares, em movimentos repetidos e contínuos, como a marcha, o ciclismo, a corrida, a natação, o remo e a dança, etc., levando por adaptação recorrente do treino (aeróbio) o coração a bater de forma mais eficaz, isto é, necessitando de bombear menos para produzir o mesmo trabalho, já que a circulação periférica lhe facilita o aporte sanguíneo”.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia, criada em 1979, tem levado a cabo diversas iniciativas e programas de promoção da saúde e a prevenção, tratamento e reabilitação das doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte da população portuguesa.

 

Maio, Mês do Coração
Manter hábitos saudáveis relacionados com a alimentação e exercício físico para um envelhecimento activo, alerta a Fundação...

A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) lançou uma campanha a propósito de “Maio, Mês do Coração”. Como o mote “Nascido para ser activo”, apela a hábitos saudáveis relacionados com a alimentação e exercício físico. Para tal, utiliza imagem de crianças para salientar que se nasce activo e assim se deve continuar.

No âmbito desta campanha, a FPC divulgou, através de Maria João Quintela do Grupo de Intervenção Comunitária (GIC) - Idosos da Fundação Portuguesa de Cardiologia, 10 passos para o envelhecimento activo.

 

1 - Envelhecimento Activo

Seja activo todos os dias, participe na sociedade e na família, cuide da sua saúde e segurança!

2 – Autonomia e independência

Cuide de si, organize os seus horários e tarefas, mantenha-se em contacto com os outros!

3 - Alimentação Saudável

Várias vezes ao dia e pouco de cada vez. Rica em frutas, vegetais e fibras. Com pouco sal, pouco açúcar e poucas gorduras!

4 - Ossos e músculos fortes

Ande a pé pelo menos até 30 minutos por dia. Caminhe ao ar livre. Dance. Não fique sentado/a muito tempo. Coma alimentos ricos em cálcio: queijo, leite e peixe!

5 – Treino da Memória

Recorde, mantenha-se actualizado/a, leia, trabalhe, cultive-se, durma bem!

6 - Prevenção de doenças

Não fume, não beba álcool em excesso, não engorde! Vá regularmente ao médico, controle a tensão arterial, vigie os seus olhos, ouvidos e a saúde oral. Previna-se contra o calor, o frio e a gripe!

7 – Prevenção de acidentes e quedas

Use calçado que não escorregue, controle a visão, e ilumine bem a casa! Ande na rua e conduza com precaução! Use as rampas e apoie-se nos corrimãos!

8 – Prevenção da depressão

Não se isole, conviva, divirta-se, conheça os serviços de apoio social e de saúde perto de si!

9 – Reforma Activa

Prepare esta etapa com tempo. Quando se reformar continue a ter projectos de vida, a ser activo/a física, mental e socialmente.

10 - Informação, formação, comunicação

Saiba mais sobre o envelhecimento activo e como cuidar bem do seu próprio envelhecimento e dos outros. Informe-se e utilize as novas tecnologias de comunicação. Mesmo longe, fique perto da família, dos amigos, dos que lhe prestam cuidados.

 

Especialista defende atenção aos sinais
O tema da automutilação vai ser abordado nas conferências do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil.

O pedopsiquiatra Fernando Santos alertou hoje para o aumento de casos de automutilação e alertou para a necessidade de os profissionais estejam atentos aos seus sinais, mesmo quando não forem a principal razão da consulta.

O tema da automutilação vai ser abordado sábado nas conferências do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil (CADIn) sobre “Adolescência e Transição para a Vida Adulta”, na qual participa Fernando Santos.

Este psiquiatra da infância e da adolescência considera que têm aumentado as queixas e consultas por causa desta prática que pode pôr em risco a vida, nomeadamente pela forma como a lesão é feita.

 

Devido ao aumento do horário de trabalho
Mais de 250 mil utentes passaram a ter médico de família desde Janeiro de 2013, graças ao aumento do horário de trabalho de 35...

No último ano e cinco meses, 1.314 médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) começaram a trabalhar mais cinco horas por semana. Desses, 732 são médicos de família. Esta transição para as 40 horas semanais permitiu dar médico de família a mais 256 mil utentes.

Quer o número de médicos de família a 40 horas, quer o número de utentes abrangidos, foram avançados pelo presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), João Carvalho das Neves, numa entrevista publicada, esta quinta-feira, no primeiro boletim informativo da instituição e que passará a ser divulgado com uma periodicidade trimestral. Já o número total de médicos a transitar das 35 horas para as 40 horas foi avançado ao Negócios por fonte oficial da ACSS.

O alargamento do horário de trabalho nos centros de saúde permitiu a estes médicos alargarem a sua lista de utentes de 1.500 para 1.900 utentes, aproximadamente, o que contribuiu para a redução do número de utentes sem médico. Ainda assim, e apesar destas medidas, a par da limpeza das listas (eliminação de registos duplicados, de utentes já falecidos ou emigrados), continua a haver 1,1 milhão de utentes sem médico de família.

Apesar destas medidas, a par da limpeza das listas, continua a haver 1,1 milhão de utentes sem médico de família.

O horário das 40 horas, bem como o alargamento das listas de utentes, foram algumas das medidas que ficaram estabelecidas no acordo assinado entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde no final de 2012. Nesse documento ficou previsto que os médicos contratados a partir de Janeiro de 2013 entrassem logo a 40 horas e todos os que já estavam no sistema e quisessem passar a trabalhar mais horas – a troco de mais salário – teriam de fazer o pedido. O Negócios já tentou apurar quantos pedidos foram rejeitados pelo Ministério de Paulo Macedo, mas não obteve resposta. Certo é que a partir do próximo ano essa transição vai ser automática.

De recordar que o processo de negociação que culminou neste acordo entre os sindicatos e o Ministério da Saúde durou quase um ano, com uma greve dos médicos, sem memória, pelo meio.

 

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