Crianças:
“Diminuir o medo da cirurgia e do internamento” é o tema central das actividades que a Ordem dos Enfermeiros organiza nos...

A Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, da Ordem dos Enfermeiros organiza algumas actividades dirigidas a crianças sob o tema “Diminuir o medo da cirurgia e do internamento”. As próximas acções decorrem nos dias 5 e 12 de Junho, em Coimbra e Gondomar respectivamente.

Dirigidas a crianças do ensino pré-básico e básico, estas actividades servem não só informar e tranquilizar as crianças sujeitas a procedimentos relacionados com o internamento e cirurgia, mas também sensibilizar os pais para o trabalho dos enfermeiros que fazem a preparação para a cirurgia, apelando à sua participação enquanto parceiros de cuidados.

Pais e crianças estão, por isso, convidados a participar nas acções do dia 5 Junho, às 10h00, no Hospital Pediátrico de Coimbra (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE) e no dia 12 Junho, às 14h00, Escola Básica de Gens, em Gondomar. Esta iniciativa, decorrida no âmbito do Dia Mundial da Criança, teve já lugar no Jardim de Infância da Pena, Lisboa, no dia 2 de Junho.

s enfermeiros reconhecem e valorizam a importância da família nos cuidados à criança porque ajudam a mantê-la no seu contexto social primário, através da ligação com o seu ambiente familiar e as suas rotinas. A participação dos pais nos cuidados é, para os enfermeiros, uma vantagem inquestionável pois contribui para minimizar as consequências negativas da hospitalização.

 

Tratamento experimental
Um medicamento experimental pode ter curado um doente britânico com um cancro de pele em estado avançado, a quem os médicos...

A aplicação experimental de um novo medicamento oncológico – o Pembrolizumab - revelou-se promissora num doente com melanoma em estado avançado.

Os médicos não estão certos de que este tratamento tenha curado Warwick Steele, de 64 anos, mas até ao momento não foi encontrada outra explicação.

O doente esteve sujeito ao tratamento com Pembrolizumab, directamente injectado na corrente sanguínea, durante seis meses. Três meses depois, o tumor de Warwick Steele quase tinha desaparecido. Desde então, não há sinais de possa regressar.

“Não podemos dizer com certeza que ele esteja curado, mas ele encontra-se muito bem. O doente estava ao corrente de que sem um tratamento eficaz as perspectivas de sobrevivência não eram muito boas - talvez meses”, diz David Chao, médico oncologista da Royal Free Hampstead NHS Trust em Londres.

Este tratamento foi testado em doentes com melanoma, o tipo mais agressivo de cancro de pele. Cerca de 70% dos 411 participantes do ensaio clínico estão vivos um ano após o início do tratamento, o que é considerado notável tendo em conta os estágios avançados do tumor e os baixos prognósticos de sobrevivência associados.

“O Pembrolizumab parece ter potencial para uma mudança de paradigma na terapia do cancro e está garantidamente a ajudar a estabelecer a imunoterapia como um dos mais excitantes e promissores métodos de tratamento nos últimos anos”, sublinhou David Chao.

O Pembrolizumab é um anticorpo sintético que bloqueia o processo biológico de morte celular programada (PD-1), que o cancro activa para enfraquecer o sistema imunitário. Em indivíduos saudáveis, é este processo que impede que o sistema imunitário fique fora do controlo.

Actualmente, as taxas de sobrevivência para um ano referentes a doentes sem tratamento, diagnosticados com estágio 4 de melanoma são de 10% para os homens e 35% para as mulheres. De acordo com David Chao, o Pembrolizumab foi “bem tolerado” pela maioria dos pacientes deste ensaio clínico, mas as respostas ainda variam consoante os indivíduos.

Dados adicionais também mostram que este medicamento reduziu o tamanho de cancros do pulmão até 47%. Os resultados do ensaio foram apresentados no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia, em Chicago.

A farmacêutica Merck Sharp & Dohme, fabricante do Pembrolizumab, espera poder candidatar-se a uma licença europeia para vender o medicamento dentro de meses.

 

Pode chegar ao mercado em quatro anos
A empresa de Coimbra Luzitin iniciou há cerca de uma semana, no Porto, os ensaios clínicos exploratórios ao “primeiro...

Após a aprovação pelas autoridades, a Luzitin, empresa farmacêutica portuguesa, iniciou um ensaio clínico com um novo medicamento com elevado potencial no tratamento de diversos tipos de cancro.

O primeiro ensaio será em doentes com cancro avançado da cabeça e pescoço está a ser coordenado por médicos do IPO-Porto (Professor Lúcio Lara Santos e Professor Eurico Monteiro). O ensaio envolve a colaboração de uma vasta equipa de médicos e outros profissionais de saúde, de várias instituições.

Este novo medicamento, com nome de código LUZ11, é o primeiro medicamento oncológico português a atingir a fase de ensaios clínicos e deverá chegar ao mercado dentro de 4 anos.

“A investigação de LUZ11 e do sistema de irradiação laser que o acompanha tem sido possível graças ao contributo de equipas capazes e motivadas e à colaboração de várias entidades, de que se destacam a Bluepharma, a Universidade de Coimbra e a Portugal Ventures”, explica Sérgio Simões, Presidente da Luzitin.

E acrescenta: “A aprovação do primeiro ensaio clínico com LUZ11 pelas autoridades representa o corolário de 3 anos de actividade da Luzitin. Trata-se de um marco muito importante na história da empresa, e certamente também da indústria farmacêutica portuguesa. E um exemplo de que vale a pena sonhar e persistir.”

O tratamento oncológico pelo fármaco que está a ser desenvolvido pela Luzitin é feito através da terapia fotodinâmica. A Terapia Fotodinâmica é uma técnica extremamente promissora no tratamento do cancro. Consiste na administração de um medicamento activável pela luz, seguida da sua fotoactivação apenas no local onde se deseja verificar o seu efeito, isto é o tumor.

A fotoactivação é feita através de uma luz laser que tem um comprimento de onda que é específico para o medicamento. Após activação do medicamento onde se pretende que ele actue, as células do tumor são destruídas. Os efeitos adversos no restante organismo são mínimos, o que é uma enorme vantagem em relação a muitos outros tratamentos do cancro.

 

Sobre a Luzitin

A Luzitin é uma empresa farmacêutica portuguesa focada na investigação e no desenvolvimento de compostos inovadores para a Terapia Fotodinâmica e Fotodiagnóstico do cancro e outras doenças, assim contribuindo para o bem-estar do ser humano. Fundada em 2010, a Luzitin surge de uma parceria entre a Universidade de Coimbra e a Bluepharma Indústria Farmacêutica. Mais informação encontra-se disponível em www.luzitin.pt

 

Saiba identificar e como actuar
Quando o corpo perde calor mais depressa do que consegue produzir, o resultado é hipotermia, ou seja
Hipotermia

A Hipotermia é caracterizada pela queda da temperatura normal do organismo, que é 37ºC, para valores abaixo de 35ºC. Essa sensação faz com que o indivíduo entre em processo de tremor devido às contracções dos vasos sanguíneos, que tentam diminuir a perda de calor pelo corpo, mantendo assim o organismo a uma temperatura normal.

É frequente quando a temperatura ambiente é baixa mas poderá acontecer também se uma pessoa arrefecer com a chuva, suor ou se for submersa em água fria.

 

Tenha atenção aos sinais de aviso:

Adultos:

- Tremores, exaustão;
- Confusão, mãos inquietas;
- Perda de memória, fala "lenta”/baralhada/ confusa;
- Sonolência.

Crianças:

- Pele muito vermelha e fria;
- Apatia.

O que fazer?

Aqueça a pessoa da seguinte forma:

- Coloque a vítima num lugar ameno ou quente;
- Se a vítima estiver com a roupa molhada retire-a;
- Aqueça primeiro a parte central do corpo utilizando um cobertor;
- Numa pessoa consciente, bebidas quentes não alcoólicas podem ajudar no aumento da temperatura corporal;

Após a temperatura do corpo ter subido mantenha a pessoa seca e quente enrolada num cobertor incluindo cabeça e pescoço.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Dicionário de A a Z
O chá preto é o mais forte e o mais cafeinado de todos os chás que são produzidos a partir da planta
Chá preto

Oriundo do Oriente, o mais consumido no Ocidente provém normalmente da Índia. As suas folhas quando de qualidade inferior são transformadas em pequenos elementos, colocados depois em saquetas. As folhas com maior qualidade são utilizadas inteiras.

O chá preto começa a sua vida como chá verde, sendo que adquire a sua coloração e nome após um processo de oxidação/torrefacção que o escurece.

Rico em polissacarídeos, o chá preto inibe a glicose, ajudando a neutralizar os efeitos prejudiciais das refeições ricas em gorduras. Ajuda também a prevenir problemas cardíacos e a diabetes.

Além de ajudar no controlo da absorção de gorduras e açúcares, ajudando a emagrecer e a controlar a glicemia, o chá preto quando de boa qualidade possui propriedades semelhantes ao chá verde.

O chá preto, assim como o chá verde, faz uma verdadeira limpeza no organismo, mas quando ingerido após as refeições pode prejudicar a absorção de alguns minerais.

Pessoas com problemas gástricos devem controlar a quantidade de chá preto ou verde que tomam. Por serem muito ricos em cafeína (o chá preto é de todos os chás o que mais cafeína contém), podem provocar alguma sensibilidade gástrica. Por outro lado, e pela mesma razão, pessoas com insónias devem ter também muito cuidado com a quantidade de chá preto que ingerem, pois este pode interferir com o sono.

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O AVONEX® PENTM
Estudo PERSIST demonstra elevados níveis de persistência e adesão à terapêutica em doentes tratados com AVONEX PEN.

Os resultados preliminares do estudo PERSIST apresentados na 66ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia (AAN), realizada em Filadélfia entre 26 de Abril e 3 de Maio de 2014, comprovaram que a maior parte dos doentes demonstrou um alto nível de persistência na utilização de AVONEX PEN. Em geral, registou-se uma elevada satisfação entre os doentes e boa adesão ao regime terapêutico prescrito.

O PERSIST é um ensaio observacional sobre a utilização semanal do AVONEX PEN (interferão beta 1-a IM em caneta pré-cheia) para o tratamento da Esclerose Múltipla Surto-Remissão (EMSR), que contou com a participação de 25 doentes portugueses.

 

Resultados do estudo

O principal objectivo do estudo foi avaliar a taxa de persistência, adesão, comodidade e tolerabilidade ao tratamento com AVONEX PEN em doentes com EMSR. O estudo concluiu também que os doentes que usaram o AVONEX PEN precisaram de menos assistência na injecção por parte de um cuidador. Adicionalmente, o medo e ansiedade em relação à injecção diminuíram ao longo do tempo.

Adesão – Os níveis de persistência e adesão ao AVONEX PEN atingiram 96,8% no final dos 12 meses do estudo. A adesão reportada pelo doente variou os 87,5% e os 96,2% ao longo deste tempo.

Tolerabilidade – 73,5% dos doentes, ao final dos 12 meses, não reportaram reacções no local da injecção.  

Satisfação – 95% dos doentes referiu estar satisfeito ou muito satisfeito com o AVONEX PEN e considerou-o de fácil ou muito fácil utilização (mais de 80% ao longo de todo o estudo).

 

O Dr. Vasco Salgado, Director do Serviço de neurologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) é o primeiro autor do estudo que foi apresentado no congresso da AAN e foi o investigador que a nível global incluiu mais doentes neste estudo, tendo incluído 25 doentes portugueses. Segundo o especialista, “estes dados demonstram que a maioria dos doentes aderiu ao regime de uma administração semanal com AVONEX PEN de forma consistente durante um ano. Para os portadores de esclerose múltipla a adesão ao tratamento pode ser um desafio, mas é essencial para melhorar os resultados desse mesmo tratamento”.

 

Sobre o PERSIST:

O PERSIST é um ensaio de Fase IV, global, prospectivo, observacional, sem ocultação e com a duração de 12 meses sobre a utilização semanal do AVONEX PEN (interferão beta 1-a IM) através de um auto-injector em doentes com EMSR. Os resultados avaliados incluíram tolerabilidade, facilidade de utilização, satisfação, medo da injecção e qualidade de vida reportados pelo doente. Foram recolhidos dados de segurança para todos os doentes envolvidos.

 

Sobre o AVONEX PEN

O AVONEX PEN está disponível no mercado europeu desde Abril de 2011, altura em que foi aprovado pela EMA (Agência Europeia do Medicamento) e é financiado pelo Serviço Nacional de Saúde desde Novembro de 2012. Esta terapêutica modificadora da história natural da doença está aprovada para o tratamento da esclerose múltipla surto-remissão (EMSR), doença crónica desmielinizante do sistema nervoso central, potencialmente incapacitante e que apresenta um largo espectro de manifestações clínicas.[1], [2]

 

Sobre a Biogen Idec

Através de ciência e medicina de ponta, a Biogen Idec descobre, desenvolve, investiga e disponibiliza aos doentes em todo o mundo terapêuticas inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e doenças auto-imunes. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo. Doentes no mundo inteiro beneficiam das suas terapêuticas líderes para a Esclerose Múltipla. Para informações adicionais sobre as indicações terapêuticas dos produtos, comunicados de imprensa ou sobre a empresa, visite o site www.biogenidec.com.

 

 




[1] Noseworthy JH,  Lucchinetti C , Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Eng J Med 2000; 343: 398-952.

 

Novo sistema de monitorização cardíaca
O Serviço de Cardiologia da Idealmed, em Coimbra, acaba de realizar o primeiro implante de um micro dispositivo de...

O novo monitor cardíaco tem uma dimensão 80% menor que os dispositivos actualmente disponíveis e é implantado através de um processo mais rápido que o habitual, demorando apenas uns breves 10 minutos.

De acordo com Miguel Ventura, médico cardiologista, “para além do seu tamanho muito reduzido, outras das características inovadoras do novo dispositivo é a possibilidade de uma monitorização contínua durante três anos e o seu sistema de monitorização remota (wireless). Isto é, o doente pode ser avaliado à distância, uma vez que o médico recebe notificações perante a presença de determinadas arritmias cardíacas sem que para isso o doente tenha que se deslocar à unidade de saúde”.

Este micro dispositivo cardíaco está indicado para doentes que apresentem sintomas como síncope (sensação de desmaio), tonturas, palpitações e dores no peito ou pacientes com um risco aumentado de arritmias cardíacas. Permite ainda um diagnóstico mais preciso de eventuais problemas relacionados com o ritmo do coração e consequentemente um tratamento mais rápido e adequado a cada um dos doentes.

A Unidade Hospitalar de Coimbra da Idealmed é a maior unidade de saúde privada da região Centro, construído de raiz obedecendo aos mais elevados padrões de qualidade e eficiência energética.

 

Sobre a síncope

A síncope é uma perda de consciência resultante de uma diminuição da circulação sanguínea cerebral global e transitória. Caracteriza-se por um início súbito, curta duração e recuperação completa e espontânea. Estima-se que nos indivíduos que atingem os 70 anos a sua prevalência seja de 42% e é responsável por 1% das idas às urgências hospitalares. Existem dois picos para a ocorrência do primeiro episódio, um primeiro em torno dos 15 anos e outro acima dos 65.  As palpitações são uma percepção incómoda do batimento cardíaco (demasiado rápido, demasiado forte ou irregular) e uma queixa muito frequente na prática clínica. Podem ser o resultado de uma arritmia cardíaca ou traduzir um aumento da frequência cardíaca em resposta a uma situação não cardíaca (p. ex. ansiedade ou anemia).

 

Sanofi e Negócios distinguem entidades
A Sanofi, em parceria com o Jornal de Negócios, entrega a 5 de Junho o Prémio Saúde Sustentável, que tem em 2014 a sua 3.ª...

A farmacêutica e o jornal económico premeiam, pelo terceiro ano consecutivo, as melhores práticas de sustentabilidade no sector da saúde em Portugal. O galardão é entregue numa cerimónia que decorre no dia 5 de Junho às 17h30, no Hotel Ritz.

O Prémio Saúde Sustentável tem como objectivo distinguir e premiar entidades, individuais ou colectivas, públicas ou privadas, prestadoras de cuidados de saúde – hospitalares, cuidados primários ou cuidados continuados –, que se tenham destacado por promover e implementar princípios e acções de sustentabilidade com impacto tangível na saúde. O Prémio Saúde Sustentável irá ainda distinguir a Personalidade que mais se destacou na promoção de práticas sustentáveis na área da saúde, em Portugal.

A edição deste ano conta com a parceria da Accenture, responsável pelo desenvolvimento da metodologia de avaliação das candidaturas e com uma nova categoria denominada “Contributos para a Sustentabilidade”.

O júri da 3.ª Edição do Prémio Saúde Sustentável é presidido por Jorge Sampaio e é composto por personalidades de relevo na área da Saúde: Abel Mateus, Professor de Economia, Universidade Nova de Lisboa e University College de Londres; Adalberto Campos Fernandes, Presidente da Comissão Executiva, SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde; Alberto Inez, Director-Geral, Sanofi; Alexandre Lourenço, Vogal do Conselho Directivo, ACSS; António Couto dos Santos, Ex-Ministro da Educação; António Parreira, Director Clínico, Fundação Champalimaud; Diogo Lucena, Membro do Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Eurico Castro Alves, Presidente, Infarmed; Francisco Batel Marques, Professor, Faculdade Farmácia da Universidade Coimbra; Heitor Costa, Director Executivo, Apifarma; Helena Garrido, Administradora, Cofina Media; José Mendes Ribeiro, Membro do Conselho Científico da Fundação Francisco Manuel do Santos; Maria de Belém Roseira, Ex-Ministra da Saúde; Pedro Pita Barros, Professor de Economia, Universidade Nova de Lisboa e Teresa Caeiro, Deputada, Assembleia da República.

Esta é uma iniciativa anual, voltada para a sociedade, que procura estimular uma visão sustentável dos recursos na saúde em Portugal, tendo a Sanofi a intenção de, a cada ano, tornar o Prémio Saúde Sustentável cada mais abrangente, indo ao encontro do objectivo da empresa de ver a saúde como um todo.

 

 

3º Congresso da Associação Psiquiátrica Alentejana
Entre os dias 5 e 7 de Junho, realiza-se, em Serpa, o 3º Congresso da Associação Psiquiátrica Alentejana, que reúne...

A mesa inaugural irá analisar temas como a “Perturbação Bipolar em crianças, adolescentes e adultos”, apresentado pela Dr.ª Isabel Santos e Dr.ª Lucília Bravo. No Cineteatro de Serpa, a Prof. Margarida Gaspar de Matos irá abordar o tema “Bullying na Escola”, através da apresentação dos resultados do estudo Health Behavior in School - aged Children, desenvolvido por uma equipa de especialistas nacionais, em 139 escolas públicas de ensino regular de todo o país (Portugal Continental e Madeira), em associação com a Organização Mundial de Saúde.

Ao longo de todo o Congresso, a problemática do alcoolismo também estará em discussão e na mesa “Álcool e Medicina”, o Professor Pedro Gamito irá apresentar os resultados do estudo Executive Functioning in Alcoholics Following an mHealth Cognitive Stimulation Program: Randomized Controlled Trial, publicado em Abril, no Journal of Medical and Internet Research, sobre a utilização da Realidade Virtual como estímulo cognitivo para doentes que recuperam de alcoolismo. 

Ao longo do Congresso, temas como “Genética do Alcoolismo”, “Álcool, quanto menos melhor?” e “Prática clínica no nordeste alentejano” serão também abordados. No último dia, o Dr. José Henrique Santos irá falar de “Suicídio e autópsia psicológica”, apresentando um estudo sobre esta importante estratégia retrospectiva. Paralelamente ao Congresso, decorrem cursos e comunicações livres. 

 

Sobre a APA:

O Alentejo é a região do país com a mais elevada taxa de suicídio. Os anos passam sem que se assista a uma transformação positiva neste importante indicador de saúde pública. A A.P.A. tem como objectivo principal da sua existência contribuir para modificar esta grave situação.

É uma associação sem fins lucrativos, sediada no concelho de Santiago do Cacém, com especial interesse nas diversas problemáticas de psiquiatria e saúde mental, no Alentejo.

 

 

 

PROGRAMA

QUINTA-FEIRA I 5 I JUNHO I 2014

13:30     Abertura do Secretariado

14:00     Curso “Perturbações Afetivas” Organização da Clínica Perturbações Afetivas do CHPL

Coordenadora: Dra. Alice Nobre

17:00     Sessão de Abertura

17:30     Mesa Inaugural

Presidentes: Dr. Fernando Areal e Dr. António José Albuquerque

“À volta de… Perturbação Bipolar em crianças, adolescentes e adultos”

Conferencistas: Dra. Isabel Santos e Dra. Lucília Bravo

Bullying na Escola”

Conferencista: Prof. Margarida Gaspar de Matos

 

SEXTA-FEIRA I 6 I JUNHO I 2014

10:00     S1 "Álcool e Medicina"

Presidente: Dr. Prata de Matos

Participantes: Dr. João Marques Penha; Dr. Allen Gomes;

Prof. Pedro Gamito

12:00     C1 "Genética do alcoolismo"

Presidente: Dr. Luís Câmara Pestana

Conferencista: Prof. Manuela Grazina

Pausa para almoço

15:00     S2 "Álcool, quanto menos melhor?"

Presidente: Dr. Manuel Cardoso

Participantes: Dra. Graça Vilar; Dr. Dinis Cortes,

Dr. João Cabral Fernandes

17:00     S3 "Prática clínica no nordeste alentejano"

Presidente: Dr. Érico Silveira Alves

Comentador: Dr. José Palma Góis

Participantes: Dr. Manuel Sardinha - Alcoolismo

no Alto Alentejo; Dr. João Paulo Albuquerque;

Dra. Teresa Mota

 

SÁBADO I 7 I JUNHO I 2014

10:00     C3 “Alcoolismo: impacto na saúde e na sociedade". "Suicídio e autópsia psicológica"

Presidente: Dr. António Leuschner

Moderadores: Dr. Fidalgo de Freitas; Dr. Luiz Gamito

Dinamizadores: Dr. Allen Revez; Dr. Daniel Seabra;

Dr. Fernando Areal; Dr. João Redondo; Dr. José Pacheco;

Dr. Luís Câmara Pestana; Dr. Manuel Coelho;

Dra. Maria José Albuquerque; Dr. José Henrique Santos;

Prof. Ana Escoval; Dr. João Curto; Dr. Roma Torres;

Dr. António Reis Marques; Prof. Ricardo Gusmão

13:00     Sessão de Encerramento

Sala B Cursos e Comunicações Livres

 

 

 

Será esta a cura para todos os males?
A imunoterapia obteve grandes avanços na luta contra cancros que se acreditava serem incuráveis, embora cientistas ainda não...

A técnica, saudada como a inovação de 2013 pela revista Science, consiste em treinar o sistema imunológico para atacar os tumores. Em alguns casos, a abordagem desarma as defesas dos tumores e em outros selecciona as células imunes mais fortes do paciente, desenvolve-as em laboratório e re-injecta-as para reforçar o ataque do corpo ao próprio cancro.

"A beleza desta abordagem é que é mais selectiva e está a produzir remissões duradouras e estáveis", disse Steven O'Day, professor associado de Medicina na escola médica Keck, da Universidade da Carolina do Sul.

Segundo um estudo publicado no final do ano passado, 40% dos pacientes com melanoma avançado que foram tratados com imunoterapia não apresentavam indícios de cancro sete anos depois

Os resultados dos três testes clínicos divulgados esta segunda-feira na Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, podem aumentar este número.

Um deles, um estudo de fase 1 feito com pacientes com melanoma inoperável, levou a uma sobrevivência média sem precedentes de três anos e meio para um cancro que costuma matar em cerca de um ano.

 

Investigação continua

"Isto é realmente revolucionário e agora, os tratamentos do melanoma estão a ficar tão bons que estamos a ver pela primeira vez um avanço significativo contra tumores sólidos muito difíceis de tratar", acrescentou O'Day.

Os tumores sólidos são encontrados na maior parte dos cancros. Cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde anunciaram na segunda-feira que uma nova técnica - que consiste em retirar células imunológicas de um tumor e cultivar mil milhões delas em laboratório para reinseri-las no corpo do paciente - teve sucesso em duas entre nove pacientes.

Os médicos destas duas mulheres, ambas na casa dos 30 anos, deram-lhes menos de um ano de vida antes de participarem nos testes. Hoje, elas não apresentam mais sinais do cancro, 22 meses e um ano depois do tratamento.

Porém, a mesma técnica não funciona com outras doentes e a causa ainda é um mistério.

Enquanto isso, novos estudos são lançados sobre o uso da imunoterapia para tratar tipologias de cancro, como o oral e anal, que, como o tumor do útero, são provocados pelo vírus do papiloma humano (HPV).

No que diz respeito ao melanoma, assim como aos cancros do rim e pulmão, um novo tipo de medicamento que bloqueia uma proteína chamada PD-1 incentivou o campo de pesquisas.

"A PD-1 é talvez o avanço mais excitante no tratamento do cancro na última década", disse Mark Schoenebaum, analista do Grupo ISI.

As gigantes farmacêuticas Bristol-Myers Squibb e Merck estão na corrida para produzir medicamentos que vão ajudam o sistema imunitário a reconhecer e a atacar o cancro.

 

Em breve
Peritos concluíram que as técnicas parar criar bebés com recurso a óvulos de duas mulheres são seguras e querem começar a testá...

Depois de a análise de especialistas da Autoridade britânica para a Fertilização Humana e Embriologia ter considerado as técnicas como "seguras", os cientistas pedem agora ao governo que autorize a regulamentação da prática e os ensaios clínicos em humanos.

O procedimento implica a implantação de ADN de uma "segunda mãe" no óvulo da "primeira" para impedir a transmissão de doenças consideradas incapacitantes ou mesmo fatais.

As técnicas, desenvolvidas por cientistas britânicos, é actualmente ilegal, mas estão a ser avaliadas, sendo descrita pelos seus apoiantes como a hipótese de casais poderem ter os seus próprios filhos, geneticamente falando, sem que a mãe lhes passe doenças graves.

Os opositores, por seu lado, argumentam que a legalização das técnicas poderá levar à criação de "crianças por medida".

Em causa estão duas técnicas distintas, embora o princípio seja o mesmo: substituir as mitocôndrias (pequenas estruturas nas células que produzem grande parte da sua energia) defeituosas da mãe por outras saudáveis, extraídas de um óvulo doado por outra mulher.

As doenças passadas de mãe para filho através das mitocôndrias afectam uma em cada 6,5 mil crianças britânicas e podem causar incapacidade muscular, cegueira, insuficiência cardíaca e até a morte.

 

Muito frequentes nos 6 primeiros meses
As cólicas dos recém-nascidos são um dos distúrbios gastrointestinais mais frequentes durante os pri

As cólicas são um dos grandes mistérios da vida dos bebés, mas são também um dos distúrbios gastrointestinais funcionais mais frequentes que levam os pais ao médico nos primeiros meses de vida.

Um bebé com cólicas pode manifestar verdadeiramente o seu desconforto com um choro agudo que parece inexplicável, pode esticar ou contrair alternadamente as pernas e libertar gases. Habitualmente este quadro tem início depois do aleitamento, embora possa ocorrer a qualquer hora, surgindo a partir da primeira semana de vida e podendo prolongar-se durante os primeiros seis meses de vida.

Podem ser acompanhados de movimentos de flexão das pernas sobre o abdómen, flexão dos braços, fechar os punhos, fazer caretas, revelar irritabilidade e emissão de gases intestinais. A criança costuma acalmar quando se lhe pega ao colo ou se massaja suavemente a barriga.

Não existe evidência da razão por que alguns bebés são mais sensíveis do que outros, mas são muitas as teorias que são avançadas. Pode ser porque, nalguns bebés, o sistema digestivo é mais imaturo ou sensível, ou porque o tracto digestivo do recém-nascido contém poucas das enzimas necessárias para decompor os alimentos, pelo que o processamento das proteínas do leite materno ou do leite de fórmula pode produzir gases dolorosos. O próprio acto de gritar pode levar a que o bebé engula muito ar e isso também conduz à acumulação de gases. Outros especialistas acreditam que longas crises de choro causadas pelas cólicas são uma forma de libertação física para os bebés que se sentem confusos e cujo sistema nervoso ainda em desenvolvimento não tem capacidade para processar todos os novos estímulos que os rodeiam. São várias as teorias, a verdade é que se trata de um problema inexplicável e que altera um bebé aparentemente saudável e tranquilo e que leva frequentemente a visitas ao pediatra.

Felizmente, as cólicas não duram para sempre e estima-se que 60% dos bebés deixará para trás a fase pior aos três meses de vida e 90% melhoram aos 4 meses.

 

Probióticos podem ajudar a prevenir cólicas em bebés saudáveis

Os resultados de um estudo clínico envolvendo 468 recém-nascidos saudáveis, demonstraram que os bebés que tomaram o probiótico Lactobacillus reuteri Protectis choraram menos de metade do tempo do que os bebés a quem foi dado um placebo.

Verificou-se, igualmente, que aqueles recém-nascidos apresentavam diariamente menos regurgitações e prisão de ventre comparativamente com os recém-nascidos do grupo placebo. Consequentemente, o uso de Lactobacillus reuteri Protectis permitiu aos pais e à comunidade uma redução de custos.

“Este é o primeiro estudo que prova o uso profilático de uma estirpe distinta (L. reuteri Protectis) com propriedades probióticas no combate dos distúrbios funcionais do trato gastrointestinal (cólicas, regurgitação e prisão de ventre). Para além de que esta é também a primeira avaliação custo/benefício de uma terapia probiótica em bebés que comprova a mais-valia para a família e sociedade de L. reuteri Protectis”, afirma Flávia Indrio do Departamento de Pediatria da Universidade de Bari, em Itália.

A administração teve início nos primeiros dias de vida. Após um mês de uso com Lactobacillus reuteri Protectis gotas, os bebés choraram menos de metade do tempo por dia (45 minutos) do que as crianças que receberam placebo (96 minutos). Esta diferença significativa entre os grupos continuou até final dos três meses de administração.

Os recém-nascidos do grupo Lactobacillus reuteri Protectis apresentaram também melhor mobilidade do intestino, provocando significativamente mais evacuações diárias e menos regurgitação em comparação com os recém-nascidos do grupo placebo.

Não apenas as cólicas, mas também a regurgitação e prisão de ventre provocam dor no bebé. Estes sintomas levam frequentemente a visitas ao pediatra, e, também ao internamento e medicação, para além da ansiedade que provocam aos pais e perda de dias de trabalho.

O Lactobacilus reuteri é o agente activo de BioGaia®. Trata-se de um probiótico cujo agente foi isolado a partir do leite humano, o que praticamente elimina o índice de rejeição do produto. Este produto, um dos mais bem-documentados probióticos no que diz respeito a evidência de benefícios, integra desde finais de 2013 o portfólio da Jaba Recordati após a aquisição pelo grupo Recordati dos Laboratórios Casen Fleet, que comercializava medicamentos da área terapêutica de gastrenterologia e pediatria, em Portugal e Espanha e ainda produtos de re-hidratação oral, probióticos e “medicamentos não sujeitos a receita médica” para uso ginecológico.

O estudo foi publicado na conceituada revista médica JAMA Pediatrics em 13 de Janeiro de 2014.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
66º Congresso da Academia Americana de Neurologia
A Biogen Idec teve mais de 60 apresentações e posters apoiados pela companhia sobre as suas terapêuticas para doenças...

O âmbito e rigor destes dados reflectem a liderança da Biogen Idec na investigação neurológica avançada e na melhoria do tratamento dos doentes na esclerose múltipla (EM) e outras doenças.

Os novos dados apresentados dizem respeito aos medicamentos já comercializados TYSABRI® (natalizumab) e AVONEX® (interferão beta-1a IM). Foram também apresentados dados sobre TECFIDERA® (fumarato de dimetilo) e FAMPYRA® (fampridina), ambos atualmente em avaliação económica em Portugal, bem como dados clínicos de programas dos produtos da Biogen Idec em investigação para a EM, o peginterferão beta-1a, o daclizumab processo de alto rendimento (DAC HYP) e o Anti-LINGO-1 (BIIB033).

 

Tysabri

Mostrou-se[i],[ii]  que a transição de interferão beta (IFNβ) ou acetato de glatirâmero (AG) para TYSABRI reduziria o risco de futuros surtos em 57% e de descontinuação do tratamento em 52%, quando comparado com a permanência em IFNβ ou AG, nos doentes que experimentam um surto durante o período de tratamento com estes fármacos.

Mostrou-se também que os doentes em tratamento com IFNβ veriam o risco de surto reduzido em 63% e o risco de descontinuação do tratamento reduzido em 62%, quando comparada a mudança de terapêutica de IFNβ para TYSABRI, ao invés de AG. Por outro lado, transitar de AG para TYSABRI versus mudar de AG para IFNβ também reduziu o risco de surto em 53% e o risco de descontinuação do tratamento em 48%. Os dois subgrupos foram depois combinados para avaliar a progressão confirmada da incapacidade a três meses. Os resultados mostraram que transitar para tratamento com TYSABRI ao invés de alternar entre IFNβ e AG reduziu o risco de progressão da incapacidade em 32%.

Uma análise post hoc do estudo AFFIRM[iii] mostra que o tratamento com TYSABRI aumentou significativamente a proporção de doentes com EM surto-remissão (EMSR) que apresentaram uma melhoria confirmada na velocidade da marcha no segundo ano do estudo em 79%, quando comparado com placebo (p=0,0133). Estes efeitos foram mais significativos e verificaram-se mais cedo em doentes com maior incapacidade – nestes a melhoria confirmada na velocidade da marcha aumentou cinco vezes mais quando comparado com placebo no período de um ano.

 

AVONEX PEN

Vasco Salgado, Director do Serviço de Neurologia do Hospital Fernando Fonseca, foi o primeiro autor do estudo internacional PERSIST, um ensaio observacional de Fase IV sobre a utilização semanal do AVONEX PEN no tratamento da EMSR, que contou com a participação de 25 doentes portugueses. O objectivo do PERSIST foi estudar a taxa de persistência, adesão e compliance da terapêutica administrada com AVONEX em caneta pré-cheia (AVONEX PEN).

O estudo concluiu que os doentes que utilizaram o AVONEX PEN precisaram de menos assistência na injecção por parte de um cuidador. O AVONEX PEN foi bem tolerado pelos doentes e considerado de fácil utilização, tendo sido reportados por parte dos doentes altos níveis de satisfação com AVONEX PEN. O medo e ansiedade sobre a injecção diminuíram ao longo do tempo. Estes dados sustentam as conclusões de estudos anteriores sobre o AVONEX PEN.

 

TECFIDERA

Uma nova análise post-hoc dos ensaios de Fase III DEFINE e CONFIRM[iv] [v], reforça que o TECFIDERA pode ser eficaz em doentes com EMSR com elevada actividade. Os resultados dos estudos mostram que em dois anos, o TECFIDERA tomado duas vezes por dia (n=45) reduziu significativamente as taxas anualizadas de surtos em 60% (p=0,0018) e a proporção de doentes que tiveram surtos em cerca de 63% (p=0,0030), versus placebo.

Foram também apresentados resultados de tolerabilidade[vi], nomeadamente sobre efeitos adversos gastrointestinais.

Apresentou-se ainda um poster sobre a activação da via Nrf2 como nova abordagem ao tratamento da EM.[vii]

 

Peginterferão beta-1a

Sobre o peginterferão beta-1a, ainda em fase de ensaio, foram apresentados três posters:

Análise da eficácia clínica e segurança a 2 anos do peginterferão beta-1a em doentes com EMSR: dados do estudo principal de Fase III ADVANCE[viii];

Peginterferão beta-1a aumenta significativamente a proporção de doentes com liberdade de actividade mensurável da doença em EMSR: descobertas do estudo ADVANCE[ix];

Peginterferão beta-1a pode melhorar a recuperação dos surtos: dados do estudo principal de Fase III ADVANCE em doentes com EMSR[x].

O estudo ADVANCE incluiu mais de 1.500 doentes com esclerose múltipla surto-remissão e foi desenhado para avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade do interferão beta-1a peguilado, comparativamente a placebo durante um ano. Foi atingido o principal objectivo do ADVANCE, a redução da taxa anualizada de surtos num ano.

Quando comparado com placebo, a redução da taxa anualizada de surtos foi de 27,5% (administração a cada 4 semanas, p<0,02). O interferão beta-1a peguilado, na dosagem de 125mcg, quando administrado por via subcutânea, demonstrou ainda reduzir o risco de progressão da incapacidade confirmada às 12 semanas pela escala da EDSS em 38%.

Os resultados mostram que o interferão beta-1a peguilado também atingiu todos os objectivos secundários, quando comparado com placebo:

Redução do risco de progressão da incapacidade mantida às 12 semanas pela escala da EDSS em 38% (p<0,04).

Redução em 26% da proporção de doentes que tiveram surtos (p<0,03)

Redução do número de novas lesões hiperintensas em 28% (p<0,001), avaliadas por ressonância magnética.

A incidência global de efeitos adversos e efeitos adversos graves foi semelhante nos grupos tratados com interferão beta-1a peguilado e com placebo. O efeito adverso grave mais comum foi a infecção, cuja incidência foi equilibrada entre todos os grupos em tratamento (≤1 por cento por grupo). O evento adverso mais reportado foi o rubor no local da injecção e a síndrome gripal.

 

FAMPYRA

Foram apresentados os resultados do estudo MOBILE[xi] que demonstra os efeitos dos comprimidos de libertação prolongada de fampridina (FAMPYRA) na capacidade de marcha e equilíbrio em doentes com EM.

Demonstrou-se que o tratamento com fampridina resultou em melhorias sustentáveis e clinicamente significativas na capacidade de marcha e equilíbrio nos 6 meses de tratamento.

O estudo mostrou também benefícios adicionais aos estudos de Fase III com um período de tratamento superior e um conjunto mais alargado de medidas de capacidade de marcha mais objectivas e reportadas pelo doente.

Os resultados de segurança foram consistentes com o perfil de segurança já conhecido.[xii]

 

Sobre o TYSABRI

O TYSABRI está aprovado em mais de 65 países. Na União Europeia está indicado como terapêutica única modificadora da doença para tratamento da Esclerose Múltipla por surto-remissão muito activa, para doentes adultos com doença muito activa apesar do tratamento com interferão beta ou acetato de glatirâmero, ou doentes cuja doença esteja a evoluir rapidamente.

TYSABRI aumenta o risco de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP). Quando iniciado e continuado o tratamento com TYSABRI, os médicos devem avaliar se o benefício esperado é suficiente para compensar o risco.

Nos EUA está aprovado como monoterapia para o tratamento de doentes com Esclerose Múltipla por surto-remissão.

Informação importante sobre o TYSABRI

O TYSBRI aumenta o risco de Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) uma infecção viral oportunista no cérebro que, habitualmente, leva à morte ou elevada incapacidade.

Os factores de risco para o desenvolvimento de LMP incluem a duração da terapêutica, utilização prévia de imunossupressores e a presença de anticorpos anti-JCV. Estes factores devem ser considerados no contexto do benefício esperado quando se inicia e continua um tratamento com TYSABRI.

Os profissionais de saúde devem monitorizar os doentes com TYSABRI relativamente a novos sinais ou sintomas que possam ser indicativos de LMP. A administração de TYSABRI deve ser suspensa imediatamente ao primeiro sinal ou sintoma LMP. Para diagnosticar a doença, a avaliação deve incluir uma ressonância magnética com gadolínio ao cérebro e, quando indicado, uma análise ao fluido cérebro espinal para despistar a presença de ADN do vírus JC.

 

A lista de eventos adversos encontra-se disponível no Resumo das Características do Medicamento de TYSABRI.

O TYSABRI é comercializado e distribuído pela Biogen Idec Inc. Para mais Informação sobre a prescrição e segurança de TYSABRI, consulte por favor o site www.biogenidec.com.

 

Sobre o AVONEX PEN

O AVONEX PEN está disponível no mercado europeu desde Abril de 2011, altura em que foi aprovada pela EMA (Agência Europeia do Medicamento) e é financiado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde Novembro de 2012. Esta terapêutica modificadora da história natural da doença está aprovada para o tratamento da esclerose múltipla surto-remissão (EMSR), doença crónica desmielinizante do sistema nervoso central, potencialmente incapacitante e que apresenta um largo espectro de manifestações clínicas.[xiii] [xiv]

 

Sobre o TECFIDERA (Fumarato de dimetilo)

TECFIDERA é uma terapêutica oral para o tratamento da Esclerose Múltipla Surto-Remissão (EMSR). O TECFIDERA está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, e está sob revisão das autoridades reguladoras da União Europeia.

O TECFIDERA tem provado reduzir a taxa de surtos, progressão da incapacidade e lesões cerebrais, demonstrando ao mesmo tempo um perfil de segurança e tolerabilidade favoráveis. Em ensaios clínicos, os eventos adversos mais comuns associados ao fumarato de dimetilo foram o rubor e eventos adversos do trato gastrointestinal. Outros efeitos secundários incluíram diminuição na contagem de linfócitos durante o primeiro ano de tratamento, a partir do qual estabilizou. A eficácia e segurança do TECFIDERA têm sido estudadas num programa clínico global, com mais de 3.600 doentes, que inclui um estudo de extensão de longo prazo ainda em curso. Acredita-se que o fumarato de dimetilo ofereça uma nova abordagem para o tratamento da Esclerose Múltipla pela activação da via Nrf2, embora o seu mecanismo de acção exacto seja ainda desconhecido. Esta via proporciona às células uma forma de se defenderem contra a inflamação e stress oxidativo causados por doenças como a Esclerose Múltipla.

 

Sobre o PEGINTERFERÃO BETA-1A

O peginterferão beta-1a é uma nova entidade molecular na qual o interferão beta-1a é peguilado para prolongar a sua vida e tempo de exposição no organismo. O peginterferão beta-1a  é um candidato investigacional membro da classe do interferão, que é utilizado frequentemente como tratamento de primeira linha para a EM. As autoridades regulamentares dos EUA e da União Europeia aceitaram as candidaturas para comercialização do peginterferão beta-1a  para a EMSR em 2013.

 

Sobre o FAMPYRA

O FAMPYRA é uma formulação em comprimidos de libertação prolongada da substância activa fampridina (4-aminopiridina, 4-AP ou dalfampridina). O FAMPYRA foi desenvolvido para melhorar a marcha em doentes adultos com esclerose múltipla. Na EM, a mielina danificada expõe canais na membrana dos axónios, levando a fugas de iões de potássio e ao enfraquecimento da corrente eléctrica enviada através dos nervos. Há estudos que demonstram que fampridina pode aumentar a condução ao longo dos nervos danificados, o que pode resultar numa melhoria da capacidade da marcha.

 

Sobre a Biogen Idec

Através de ciência e medicina de ponta, a Biogen Idec descobre, desenvolve, investiga e disponibiliza aos doentes em todo o mundo terapêuticas inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e doenças auto-imunes. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo. Doentes no mundo inteiro beneficiam das suas terapêuticas líderes para a Esclerose Múltipla. Para informações adicionais sobre as indicações terapêuticas dos produtos, comunicados de imprensa ou sobre a empresa, visite o site www.biogenidec.com.

 

 




[i] Comparative Efficacy of Switching to TYSABRI Versus Switching to Interferon-Beta or Glatiramer Acetate after On-Treatment MS Relapse Using Propensity-Matched Registry Data (P3.175)

 

[ii] Comparison of Switching to TYSABRI Versus Remaining on Interferon-Beta or Glatiramer Acetate after On-Treatment MS Relapse Using Propensity-Matched Registry Data (P7.208)

[iii] Natalizumab Treatment Improves Walking Speed in MS Patients: A Post Hoc Analysis of AFFIRM (S4.006)

[iv] Clinical Efficacy of Delayed-Release Dimethyl Fumarate in Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis (RRMS) Patients with Highly Active Disease: An Integrated Analysis of the Phase 3 DEFINE and CONFIRM Studies

[v] Clinical Efficacy of Delayed-Release Dimethyl Fumarate in Minority Patients with Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis (RRMS): An Integrated Analysis of the Phase 3 DEFINE and CONFIRM Studies (P3.171)

[vi] Gastrointestinal Tolerability of Delayed-Release Dimethyl Fumarate in a Multicenter, Open-Label Study of Patients With Relapsing Forms of Multiple Sclerosis (P2.227)

[vii] Dimethyl Fumarate Utilizes Nrf2-independent and Nrf2-dependent Pathways for Immune Modulation – Platform S53.006

[viii] Analysis of 2-year Clinical Efficacy and Safety of Peginterferon Beta-1a in Patients with Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis: Data from the Pivotal Phase 3 ADVANCE Study – Platform S4.005

[ix] Peginterferon Beta-1a Significantly Increases the Proportion of Patients with Freedom from Measured Disease Activity in Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis: Findings from the ADVANCE Study – Platform S4.007

[x] Peginterferon Beta-1a May Improve Recovery Following Relapses: Data from the Pivotal Phase 3 ADVANCE Study in Patients with Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis – Platform S4.003

[xi] Prolonged-Release Fampridine Treatment and Walking Ability and Balance in Patients with Multiple Sclerosis: Results of the Randomized, Double-Blind MOBILE Study (P. 010)

[xii] Jara M, et al. Neuropsychiatr Dis Treat.2013; 9:365-70

[xiii] Noseworthy JH,  Lucchinetti C , Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Eng J Med 2000; 343: 398-952.

 

Merck Serono revela
A Merck Serono, a divisão biofarmacêutica da Merck, anunciou esta segunda-feira que serão apresentados novos dados relativos a...

Estes dados representam o compromisso da Merck na pesquisa e desenvolvimento na oncologia e imuno-oncologia, e na melhoria dos resultados nos doentes através de compostos desenvolvidos internamente, bem como os adquiridos e alinhados com a estratégia da empresa.

“Estamos empolgados para apresentarmos os dados mais recentes do desenvolvimento dos nossos compostos candidatos na oncologia, incluindo dados de Fase I do nosso promissor anticorpo monoclonal anti-PD-L1 – um marco importante que destaca o potencial do nosso pipeline na imuno-oncologia.”, mencionou Belén Garijo, Presidente e CEO da Merck Serono. “Através do espectro dos nossos esforços, da pesquisa ao desenvolvimento, nós mantemos os doentes no centro das nossas actividades, com o objectivo de transformar a pesquisa inovadora em medicamentos diferenciados, adaptados às suas necessidades”.

O pipeline da Merck Serono na oncologia e imuno-oncologia inclui mais de 22 programas no início e em estadio final de desenvolvimento, visando uma diversidade de cancros. Dados notáveis apresentados este ano na ASCO incluem dados preliminares do anticorpo monoclonal em investigação, o anti-PD-L1 (MSB0010718C), e do inibidor c-Met (MSC2156119J), ambos para tumores sólidos avançados, e o TH-302, um pró-fármaco activado pela hipóxia no mieloma múltiplo e glioblastoma.

Os abstracts estão disponíveis no website da ASCO em http://abstracts.asco.org/.

 

Iniciativa formativa conta com mais de 300 participantes
O Fórum Futuro 2014, iniciativa formativa dirigida a profissionais de saúde, vai decorrer nos próximos dias 21 e 22 de Junho,...

A ética e o tratamento da dor é um dos temas em destaque no primeiro dia desta iniciativa que pretende falar sobre a inovação na saúde e perspectivas de futuro no diagnóstico e tratamento da dor. A complexidade na gestão da lombalgia crónica e a dor na osteoartrose e envelhecimento finalizam o debate no dia 21 de Junho.

O dia 22 de Junho será dedicado à necessidade de abordagem da dor com base nos seus mecanismos.

Em Portugal, a dor crónica afecta mais de 30 por cento dos adultos portugueses. É uma situação de dor persistente que se não for tratada de modo adequado, poderá afectar gravemente a qualidade de vida das pessoas e pode levar à incapacidade para o trabalho.

O Fórum Futuro 2014 é uma iniciativa promovida pela Grünenthal.

Para mais informações e inscrições envie e-mail para: [email protected]

 

Sanofi and Lilly announce
Companies anticipate providing over-the-counter (OTC) product to treat erectile dysfunction after expiration of certain patents.

Sanofi (EURONEXT: SAN and NYSE: SNY) and Eli Lilly and Company (NYSE: LLY) today announced an agreement to pursue regulatory approval of nonprescription Cialis (tadalafil). Cialis is currently available by prescription only worldwide for the treatment of men with erectile dysfunction (ED).

Under the terms of the agreement, Sanofi acquires the exclusive rights to apply for approval of Cialis OTC in the United States, Europe, Canada and Australia. Sanofi also holds exclusive rights to market Cialis OTC following Sanofi’s receipt of all necessary regulatory approvals. If approved, Sanofi anticipates providing Cialis OTC after expiration of certain patents. Terms of the licensing agreement were not disclosed.

“This agreement provides us with an opportunity to work with Lilly, a leader in men’s health, to transform how this important medicine is offered to millions of men throughout the world,” said Vincent Warnery, senior vice president, Global Consumer Healthcare Division, Sanofi. “The opportunity to forge an industry-leading partnership that adds to Sanofi Consumer Healthcare’s leading portfolio and successful track record of over-the-counter switches reinforces consumer health care as a major growth platform for Sanofi.”

“Millions of men worldwide trust Cialis to treat ED. We are pleased to work with Sanofi to pursue a path that could allow more men who suffer from ED to obtain convenient access to a safe and reliable product without a prescription,” said David Ricks, senior vice president, Lilly, and president, Lilly Bio-Medicines. “Switching a medicine to over-the-counter is a highly regulated process that is data-driven and scientifically rigorous. Together with Sanofi, we look forward to working closely with regulatory authorities to define the proper actions and necessary precautions to help patients use over-the-counter Cialis appropriately.”

Cialis was first approved by the European Medicines Agency in 2002, then by the U.S. Food and Drug Administration in 2003, for the treatment of erectile dysfunction. Ultimately, Cialis has received approval in more than 120 countries for indications that vary by country, including erectile dysfunction and erectile dysfunction and the signs and symptoms of benign prostatic hyperplasia (BPH). Cialis reached $2.16 billion USD (€1.58 billion) in worldwide sales in 2013 and has recorded total global sales of more than $14 billion USD (€10.2 billion) since launch. To date, more than 45 million men worldwide have been treated with Cialis.

 

About Cialis

Currently only available with a prescription, Cialis is a tablet taken to treat erectile dysfunction (ED), the signs and symptoms of benign prostatic hyperplasia (BPH), and both ED and the signs and symptoms of BPH. Cialis is the only PDE-5 inhibitor treatment that offers men a choice when it comes to treatment for erectile dysfunction – Cialis for use as needed and Cialis for once daily use. To learn more about Cialis, visit www.cialis.com.

Cialis is not for women or children. It is important to note that Cialis is not to be taken with medicines called "nitrates" such as isosorbide dinitrate or isosorbide mononitrate which are often prescribed for chest pain; or with recreational drugs called "poppers" like amyl or butyl nitrite, as the combination may cause an unsafe drop in blood pressure; or if allergic to Cialis or Adcirca® (tadalafil), or any of its ingredients. Anyone who experiences any symptoms of an allergic reaction, such as rash, hives, swelling of the lips, tongue or throat, or difficulty breathing or swallowing, should call a healthcare provider or get help right away.

 

About Erectile Dysfunction (ED)

ED is a medical condition in which a man has trouble getting or keeping an erection. It is very common: more than half of men over 40 years old have ED. [i]

 

About Sanofi Consumer Healthcare

Sanofi Consumer Healthcare is committed to providing consumers around the world with self-care solutions that empower them to better manage their health and well-being through leading brands in the areas of Allergy, Digestive health, Feminine care, Cough, cold, flu & sinus and Vitamins, minerals & supplements. We place people at the very heart of everything we do and strive to identify and fulfil their needs by delivering consumer insights-driven innovation, leveraging our medical & scientific heritage and our close collaboration with healthcare professionals, easing consumer access via switching relevant prescription medicines to over-the-counter solutions and applying the pharmaceutical quality standards delivered by our Group’s global manufacturing network. In 2013, Sanofi Consumer healthcare achieved a €3.0 billion ($4.1 billion USD) turnover representing a 5.2% growth vs. 2012 (constant exchange rates) and ranked #3 worldwide consumer healthcare player (Nicholas Hall- 2013).

 

About Sanofi

Sanofi, a global healthcare leader, discovers, develops and distributes therapeutic solutions focused on patients’ needs. Sanofi has core strengths in the field of healthcare with seven growth platforms: diabetes solutions, human vaccines, innovative drugs, consumer healthcare, emerging markets, animal health and the new Genzyme. Sanofi is listed in Paris (EURONEXT: SAN) and in New York (NYSE: SNY). To learn more about Sanofi, please visit us at www.sanofi.com

 

About Eli Lilly and Company

Lilly is a global healthcare leader that unites caring with discovery to make life better for people around the world. We were founded more than a century ago by a man committed to creating high-quality medicines that meet real needs, and today we remain true to that mission in all our work. Across the globe, Lilly employees work to discover and bring life-changing medicines to those who need them, improve the understanding and management of disease, and give back to communities through philanthropy and volunteerism. To learn more about Lilly, please visit us at www.lilly.com and http://newsroom.lilly.com/social-channels

 

Indications

Cialis is available via prescription only and is approved to treat erectile dysfunction, or ED (2.5 mg, 5 mg, 10 mg, 20 mg), and both ED and the signs and symptoms of benign prostatic hyperplasia, or BPH (5 mg). Taking Cialis with finasteride when starting BPH treatment has been studied for 26 weeks. Cialis is not for women or children.

 

Important Safety Information for CIALIS® (tadalafil) tablets

What Is The Most Important Information I Should Know About CIALIS?

Do not take CIALIS if you:

• take medicines called “nitrates” such as isosorbide dinitrate or isosorbide mononitrate which are often prescribed for chest pain as the combination may cause an unsafe drop in blood pressure

• use recreational drugs called “poppers” like amyl nitrite and butyl nitrite

• are allergic to CIALIS or ADCIRCA® (tadalafil), or any of its ingredients. Call your healthcare provider or get help right away if you experience any symptoms of an allergic reaction, such as rash, hives, swelling of the lips, tongue or throat, or difficulty breathing or swallowing

 

After taking a single tablet, some of the active ingredient of CIALIS remains in your body for more than 2 days. The active ingredient can remain longer if you have problems with your kidneys or liver, or you are taking certain other medications.

Stop sexual activity and get medical help right away if you get symptoms such as chest pain, dizziness, or nausea during sex. Sexual activity can put an extra strain on your heart, especially if your heart is already weak from a heart attack or heart disease.

 

What Should I Tell My Healthcare Provider Before Taking CIALIS?

CIALIS is not right for everyone. Only your healthcare provider and you can decide if CIALIS is right for you. Ask your healthcare provider if your heart is healthy enough for you to have sexual activity. You should not take CIALIS if your healthcare provider has told you not to have sexual activity because of your health problems. Before taking CIALIS, tell your healthcare provider about all your medical problems, particularly if you have or ever had:

• heart problems such as chest pain (angina), heart failure, irregular heartbeats, or have had a heart attack

• high or low blood pressure or have high blood pressure that is not controlled

• stroke

• liver or kidney problems or require dialysis

• retinitis pigmentosa, a rare genetic (runs in families) eye disease

• severe vision loss, including a condition called NAION

• stomach ulcers or a bleeding problem

• a deformed penis shape or Peyronie’s disease

• an erection that lasted more than 4 hours

• blood cell problems such as sickle cell anemia, multiple myeloma, or leukemia

 

Can Other Medicines Affect CIALIS?

Tell your healthcare provider about all the medicines you take especially if you take:

• medicines called "nitrates" which are often prescribed for chest pain

• alpha-blockers often prescribed for prostate problems

• blood pressure medications

• medicines for HIV or some types of oral antifungal medications

• some types of antibiotics such as clarithromycin, telithromycin, erythromycin (several brand names exist, please contact your healthcare provider to determine if you are taking this medicine)

• other medicines or treatments for erectile dysfunction (ED)


• CIALIS is also marketed as ADCIRCA for the treatment of pulmonary arterial hypertension. Do not take both CIALIS and ADCIRCA. Do not take sildenafil citrate (Revatio®)* with CIALIS.

 

What Should I Avoid While Taking CIALIS?

• Do not use other ED medicines or ED treatments while taking CIALIS.

• Do not drink too much alcohol when taking CIALIS (for example, 5 glasses of wine or 5 shots of whiskey). Drinking too much alcohol can increase your chances of getting a headache or getting dizzy, increasing your heart rate, or lowering your blood pressure.

 

What Are The Possible Side Effects Of CIALIS?

The most common side effects with CIALIS are: headache, indigestion, back pain, muscleaches, flushing, and stuffy or runny nose. These side effects usually go away after a few hours. Men who get back pain and muscle aches usually get it 12 to 24 hours after taking CIALIS. Back pain and muscle aches usually go away within 2 days. Call your healthcare provider if youget any side effect that bothers you or one that does not go away.

Uncommon but serious side effects include:

An erection that won’t go away: If you get an erection lasting more than 4 hours, seek immediate medical help to avoid long-term injury. In rare instances, men taking prescription ED tablets, including CIALIS, reported a sudden decrease or loss of vision or hearing (sometimes with ringing in the ears and dizziness). It’s not possible to determine if these events are related directly to the ED tablets or to other factors. If you have a sudden decrease or loss of vision or hearing, stop taking any ED tablet, including CIALIS and call a healthcare provider right away.

You are encouraged to report negative side effects of prescription drugs to the FDA. Visitwww.fda.gov/medwatch or call 1-800-FDA-1088. CIALIS does not:

• cure ED

• increase a man’s sexual desire

• protect a man or his partner from sexually transmitted diseases, including HIV

• serve as a male form of birth control

 

CIALIS is available by prescription only. For additional information, talk to yourhealthcare provider and For more information about Cialis, please see the Full Prescribing Information, and Medication Guide. You may also learn more about Cialis at www.cialis.com.

 

[i] Feldman HA, Goldstein I, Hatzichristou DG, Krane RJ, McKinlay JB. Impotence and its medical and psychosocial correlates: results of the Massachusetts Male Aging Study. J Urol. 1994;151:54-61. 5

 

Forward Looking Statements

This press release contains forward-looking statements as defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995, as amended. Forward-looking statements are statements that are not historical facts. These statements include projections and estimates and their underlying assumptions, statements regarding plans, objectives, intentions and expectations with respect to future financial results, events, operations, services, product development and potential, and statements regarding future performance. Forward-looking statements are generally identified by the words "expects", "anticipates", "believes", "intends", "estimates", "plans" and similar expressions. Although Sanofi's and Lilly’s management believe that the expectations reflected in such forward-looking statements are reasonable, investors are cautioned that forward-looking information and statements are subject to various risks and uncertainties, many of which are difficult to predict and generally beyond the control of the companies, that could cause actual results and developments to differ materially from those expressed in, or implied or projected by, the forward-looking information and statements. In particular, there are no guarantees that regulatory authorities will approve Cialis for nonprescription use. Risks and uncertainties also include, among other things, the uncertainties inherent in research and development, future clinical data and analysis, including post marketing, decisions by regulatory authorities, such as the FDA or the EMA, regarding whether and when to approve any drug, device or biological application that may be filed for any such product candidates as well as their decisions regarding labelling and other matters that could affect the availability or commercial potential of such product candidates, the absence of guarantee that the product candidates if approved will be commercially successful, the future approval and commercial success of therapeutic alternatives, the Companies’ ability to benefit from external growth opportunities, trends in exchange rates and prevailing interest rates, the impact of cost containment policies and subsequent changes thereto, the average number of shares outstanding as well as those discussed or identified in the public filings with the SEC and the AMF made by Sanofi, including those listed under "Risk Factors" and "Cautionary Statement Regarding Forward-Looking Statements" in Sanofi's annual report on Form 20-F for the year ended December 31, 2013, and in the public filings with the SEC made by Lilly, including those listed under “risk Factors” in Lilly’s annual report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013. Other than as required by applicable law, the companies do not undertake any obligation to update or revise any forward-looking information or statements.

 

No tratamento de cancro da tiróide diferenciado
Nexavar é o único tratamento aprovado na Europa e nos Estados Unidos para doentes com este tipo de cancro da tiróide. O Nexavar...

A Bayer HealthCare Pharmaceuticals Inc. e Onyx Pharmaceuticals, Inc., uma subsidiária da Amgen, anunciaram hoje que a Comissão Europeia (CE) autorizou a introdução no mercado do inibidor multiquinase oral Nevaxar® (sorafenib) no tratamento de doentes com cancro da tiróide diferenciado (papilar/folicular/Hurthle) em progressão, localmente recorrente ou metastático, e que é refractário ao tratamento com iodo radioactivo. O Nexavar recebeu a designação de medicamento órfão para o tratamento de cancro da tiróide folicular e papilar na UE.

“O cancro da tiróide diferenciado é uma doença rara mas grave, não existindo opções terapêuticas para os doentes há mais de 40 anos” comentou o Dr. Jörg Möller, membro do Bayer HealthCare Executive Committee e Director do Global Development.“ Esta aprovação do Nexavar assinala a terceira indicação do medicamento na Europa e alarga as opções de tratamento comprovadas para ainda mais pessoas que dele necessitam”.

A aprovação tem por base os resultados do ensaio de fase III DECISION (stuDy of sorafEnib in loCally advanced or metastatIc patientS with radioactive Iodine refractory thyrOid caNcer). Neste ensaio, o sorafenib prolongou significativamente a progressao livre de doença (PFS), o endpoint primário do ensaio, comparativamente com placebo (HR=0.59 [95% CI, 0.46-0.76]; p<0.001), o que representa uma redução em 41% do risco de progressão ou morte para os doentes que receberam sorafenib vs os que receberam placebo. O valor mediano da PFS foi de 10,8 meses nos doentes tratados com sorafenib vs 5,8 meses nos doentes que receberam placebo.

O perfil de segurança e tolerabilidade dos doentes do ensaio tratados com sorafenib foi globalmente consistente com o perfil conhecido do sorafenib. A reacção adversa resultante do tratamento mais frequente foi a reacção cutânea mão pé, a diarreia, alopécia, perda de peso, fadiga, hipertensão e rash.

 

Sobre o ensaio DECISION

O DECISION foi um ensaio internacional, multicêntrico, controlado com placebo. Foram recrutados 417 doentes com cancro da tiróide localmente avançado ou metastático, diferenciado (papilar, folicular, células de Hurtle) que não tivessem recebido previamente quimioterapia, inibidores multiquinase, anticorpos monoclonais dirigidos ao VEGF ou VEGFR, ou outras terapêuticas dirigidas. Estes doentes foram aleatorizados para receber 400 mg de sorafenib oral duas vezes por dia (207 doente) ou placebo (210 doentes). Noventa e seis por centro dos doentes aleatorizados tinham doença metastática.

 

Sobre Cancro da Tiróide

O cancro da tiróide é o mais frequente tumor endócrino1. Existem mais de 298.000 novos casos de cancro da tiróide anualmente e perto de 40.000 pessoas morrem todos os anos a nível mundial com esta patologia.2

Os subtipos histológicos papilares, folicular (includindo células Hürthle) e pouco diferenciados são classificados como “cancro da tiróide diferenciado” e correspondem a cerca de 94% de todos os cancros da tiroide3. Enquanto a maioria dos cancros diferenciados da tiróide são tratáveis, a doença metastática e refractária ao iodo radioactivo, é muito mais difícil de tratar e está associada a taxas de sobrevivência baixas.3,4

 

Sobre o Nexavar® (sorafenib)

Nexavar® (sorafenib), é um tratamento oncológico oral, que se encontra actualmente aprovado em mais de 100 países em todo o Mundo. Na Europa, está aprovado no tratamento do carcinoma hepatocelular e carcinoma de células renais que já falharam tratamentos prévios com interferão-alfa ou interleucinas. Nexavar®. O Nexavar® está agora também aprovado na Europa para o carcinoma da tiróide diferenciado (papilar/folicular/Hurthle), em progressão, com recorrência local ou metastático, refractário ao iodo radioactivo. O sorafenib também esta aprovado nos Estados Unidos para o tratamento de doentes com cancro da tiróide diferenciado, localmente recorrente ou metastático e que são refractários ao tratamento com iodo radioactivo.

Em ensaios pré-clínicos, o sorafenib demonstrou inibir várias quinases que estão envolvidas tanto na proliferação (crescimento) celular como na angiogénese (aporte sanguíneo) – dois processos importantes no desenvolvimento dos tumores. Essas quinases incluem Raf kinase, VEGFR-1, VEGFR-2, VEGFR-3, PDGFR-B, KIT, FLT-3 e RET.

O sorafenib também esta a ser estudado pela Bayer e Onyx, assim como por grupos internacionais, agências governamentais e investigadores individuais noutros tipos de tumores.

O Nexavar® é co-desenvolvido pela Onyx Pharmaceuticals, Inc., uma subsidiária da Amgen, e Bayer, excepto no Japan onde a Bayer lidera o desenvolvimento. As companhias fazem uma co-promoção do sorafenib nos Estados Unidos e nos outros mercados a Bayer tem direitos exclusivos de mercado sendo os resultados posteriormente distribuídos pelas duas companhias, excepto no Japão.

 

Sobre a oncologia na Bayer

A Bayer está comprometida com a “ciência para uma vida melhor”, aumentando o portfolio dos seus tratamentos inovadores. O pipeline da oncologia na Bayer inclui agora 3 medicamentos oncológicos e vários compostos que estão em desenvolvimento clínico. No seu conjunto, estes medicamentos representam a aposta na investigação que dá prioridade a vias de sinalização que podem ter potencial impacto na forma como o cancro é tratado.

 

Sobre a Bayer HealthCare

O Grupo Bayer é uma empresa global com competências centrais nas áreas da saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, um subgrupo da Bayer AG com vendas anuais de mais de 18,9 mil milhões de Euros (2013), é uma das companhias inovadoras líderes mundiais na indústria dos cuidados de saúde e de produtos médicos e está sediada em Leverkusen, na Alemanha. A empresa combina as actividades globais das Divisões Saúde Animal, Consumer Care, Medical Care e Pharmaceuticals. A Bayer HealthCare tem como objectivo descobrir, desenvolver e fabricar produtos que venham a melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare emprega 56.000 pessoas (31. Dez. 2013) e está representada em mais de 100 países.

Para mais informações por favor consulte www.bayerhealthcare.com.

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Referencias:

National Cancer Institute. “General Information about Thyroid Cancer.” http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/thyroid/healthprofessional. Accessed January 10, 2014.

World Health Organization: GLOBOCAN 2012. Cancer Incidence and Mortality Worldwide in 2012.
http://globocan.iarc.fr/Pages/fact_sheets_population.aspx. Accessed February 24, 2014.

Naifa Lamki Busaidy and Maria E. Cabanillas, "Differentiated Thyroid Cancer: Management of Patients with Radioiodine Nonresponsive Disease," Journal of Thyroid Research, vol. 2012.

Lucia Brilli, Furio Pacini. Future Oncology. Targeted Therapy in Refractory Thyroid Cancer. 2011;7(5):657-668.

 

Tratamento com dose fixa de lercanidipina/enalapril
Novo registo observacional demonstra que pacientes portugueses que tomaram uma combinação fixa de lercanidipina/ enalapril (10...

No âmbito de um registo observacional, conduzido por clínicos em doentes portugueses e publicado na revista Drugs & RD, verifica-se que os doentes que tomaram uma associação fixa de um inibidor da ECA (enalapril) e um bloqueador dos canais de cálcio (lercanidipina), dois fármacos que baixam a tensão arterial, demonstraram uma redução da tensão arterial sistólica e diastólica (máxima e mínima) ao mesmo tempo, que garantiu um maior controlo da tensão arterial.

O registo coordenado por João Maldonado e conduzido por 46 especialistas (CONCEPTS-Collaborative Group) com interesse em particular em doenças cardiovasculares, contou com a participação de 315 pacientes adultos, do sexo masculino e feminino (59,1%). As doses médias utilizadas neste registo foram de 10/20 mg de uma combinação de lercanidipina/enalapril para o tratamento da hipertensão, durante um período de 3 meses.

Só em Portugal estão diagnosticados cerca de dois milhões de hipertensos, dos quais apenas um terço está medicado. A juntar a este cenário, estudos indicam Portugal como o país desenvolvido onde mais se morre de acidente vascular cerebral, estando esta patologia fortemente relacionada com a hipertensão arterial (HTA).

Numa altura em que a hipertensão arterial é o principal fator de risco das doenças cardiovasculares, causa número um de mortes em Portugal, este registo pretende compreender de que forma a utilização desta terapêutica pode ajudar na eficácia e segurança dos doentes hipertensos em prevenir e melhorar os riscos de eventos cardiovasculares.

 

Sobre o Registo

Este é um dos maiores registos observacionais até à data a examinar casos de hipertensão em pacientes portugueses, tratados por uma administração fixa de toma única de lercanidipina/enalapril, inicialmente com uma dose de 10/10 mg, e, mais tarde reforçada com uma dose de 10/20 mg, com o objetivo de controlar a tensão arterial mantendo a sistólica inferior a 140 mmHg, e a diastólica inferior a 90 mmHg.

Os pacientes iniciaram o tratamento apresentando inúmeras vantagens, melhor adesão à terapêutica, eficácia dos fármacos e redução significativa dos efeitos colaterais, podendo ainda desfrutar de um preço mais favorável do que a utilização dos fármacos isoladamente.

Os resultados vêm complementar uma série de evidências de múltiplos ensaios clínicos que demonstram que para além da maior eficácia hipotensora conseguida com as combinações fixas, os resultados benéficos conseguidos ao nível da compliance, redução dos efeitos adversos, e maior protecção cardiovascular, são motivos fortes para uma maior adesão e utilização de combinações fixas com antagonistas do cálcio.

 

Sobre a Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial (HTA) é uma doença com elevada prevalência na população adulta, constituindo um importante problema de saúde pública e um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares e a principal causa de morte e incapacidade no nosso país. Sabe-se que existe um enorme potencial para reduzir a incidência de doença e de morte cardiovascular se a HTA for detetada precocemente e tratada adequadamente (CONTA registry).

 

Sobre a Jaba Recordati

A Jaba Recordati atua em três áreas de negócio, produtos inovadores sujeitos a prescrição médica, genéricos e produtos de venda livre. A subsidiária portuguesa foi responsável em 2013 por um volume de negócios de 32,9 milhões de euros, correspondente a cerca de 4,% da facturação global do grupo Recordati. A Jaba Recordati tem operações nos PALOP, nomeadamente Angola, Cabo Verde e Moçambique. www.jaba.pt e www.recordati.com

 

V Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão
A 5ª edição do Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão realiza-se entre 5, às 14h00, e 6 de Junho, às 9h00, no Hotel...

A Telemedicina na gestão da doença respiratória crónica e a Reabilitação Respiratória são os temas em destaque neste congresso que aborda propostas para enfrentar os desafios que a área enfrenta em Portugal.

Teles de Araújo, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP), explica que “a realidade das doenças respiratórias em Portugal levanta inúmeros desafios que tornam difícil diminuir o seu impacto e garantir aos doentes uma melhor qualidade de vida. Neste Encontro pretendemos abordar, precisamente, quais são estes desafios e apresentar soluções para enfrentá-los e promover uma melhor saúde respiratória em Portugal.”

Ao longo dos dois dias do Congresso, decorrem vários momentos de formação que pretendem a partilha de conhecimento e das melhores soluções para a área da saúde respiratória. No primeiro dia pelas 16h45, realiza-se um workshop sobre a Telemedicina, onde são apresentados e analisados os resultados de projectos-piloto que estão já a ser implementados em Portugal.

Teles de Araújo defende que “a Telemedicina tem-se evidenciado, cada vez mais, como uma ferramenta útil na gestão da doença respiratória crónica. A verdade é que, para além de garantir uma constante e acessível monitorização do estado do doente, permite também poupar custos ao Serviço Nacional de Saúde, ao evitar idas às urgências e internamentos cujo custo médio por doente é de 1500€, e mesmo para o doente que evita despesas na deslocação às unidades de saúde.”

No segundo dia do Congresso decorre uma formação sobre a Reabilitação Respiratória, uma intervenção interdisciplinar, abrangente e integrada, indicada como parte integrante do tratamento de doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) sintomáticos, bem como com outras doenças respiratórias crónicas. Nesta formação, são abordadas as bases, os fundamentos e os objectivos da Reabilitação Respiratória, desde o momento de avaliação do doente, ao programa de treino e à estratégia de modificação comportamental.

“A Reabilitação Respiratória é um ponto essencial no tratamento de doentes crónicos respiratórios. Os seus benefícios a nível da redução dos sintomas de fadiga e dispneia, reversão da ansiedade e depressão associadas, melhoria da tolerância ao esforço e melhoria na capacidade para a realização das tarefas da vida diária, estão já comprovados. Contudo, o que verificamos é que Portugal revela uma das mais baixas taxas de doentes em Programas de Reabilitação Respiratória que se conhece, com apenas cerca de 0,1%, dos cerca de 700.000 doentes que deveriam estar enquadrados nestes programas”, realça o presidente da FPP.

Será, ainda no Congresso, estabelecido um protocolo de cooperação entre a FPP e a Linde Saúde, para monitorização dos doentes respiratórios crónicos inseridos no Programa de Reabilitação Respiratória do primeiro Centro de Reabilitação Respiratória AIR Care Centre®, recentemente inaugurado em Lisboa.

A patologia respiratória do sono, o cancro do pulmão e o impacto das pneumonias em Portugal são alguns dos temas também abordados ao longo dos dois dias. O Congresso conta com a presença de especialistas de renome e representantes de entidades na área da saúde, como Francisco George, Director Geral de Saúde, Henrique Martins, Presidente do SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde), Agostinho Marques Director da Faculdade de Medicina do Porto e Helena de Freitas, Vice Reitora da Universidade de Coimbra

 

Sobre as doenças respiratórias:

  • Em 2012 morreram por doenças respiratórias cerca de 14 mil portugueses;
  • Em Portugal, a mortalidade por doenças respiratórias constitui a terceira principal causa de morte. Estas são responsáveis por cerca de 19% dos óbitos, logo a seguir às doenças cardiovasculares e neoplasias.
  • O Relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias 2013 revela que, em apenas um ano, a mortalidade por doenças respiratórias aumentou 16,58%.
  • Estima-se que em 2020 as doenças respiratórias sejam responsáveis, no mundo, por cerca de 12 milhões de mortes anuais, atribuindo-se à DPOC mais de três milhões de óbitos. A DPOC é uma das doenças respiratórias mais comuns e que afecta cerca de 14% da população portuguesa com mais de 40 anos.

 

Organização da delegação de Portalegre da SPEM
A delegação distrital de Portalegre da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla vai promover uma caminhada solidária no dia 7...

A delegação distrital de Portalegre da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) vai promover uma caminhada solidária no dia 7 de Junho, às 9h. Parte da parada do Castelo de Elvas e termina no Jardim Municipal da cidade, com uma aula de Zumba. O objetivo é recolher apoios para os doentes da região, cujas necessidades passam, em particular, por consultas mais próximas da sua área de residência.

Sandra Carvalho, coordenadora da SPEM de Portalegre, refere que “com esta nossa Caminhada pretendemos mostrar os serviços que prestamos, a título de voluntariado, aos portadores de esclerose múltipla (EM) e familiares, nomeadamente: apoio social, consultas mensais de enfermagem, sessões de esclarecimento sobre a patologia e apoio médico. Um dos nossos principais objetivos é angariar fundos monetários para realização de terapias de grupo / apoio psicológico, pois os portadores de EM têm predisposição à depressão que se deve, geralmente ao resultado de mudanças inflamatórias no sistema nervoso, ou à reação à mudança no estilo de vida que a EM exige, podendo ser também um efeito colateral da medicação”, explica Sandra Carvalho.

Um dos problemas que mais afeta a portadora de EM alentejanos é a falta de acesso a consultas. Segundo um estudo realizado em Abril pela SPEM, 65% dos doentes com esclerose múltipla (EM) referem já ter tido problemas de acesso no âmbito da patologia, sendo os mais frequentes os problemas de acesso a apoios sociais. Além dos problemas de acesso a apoios sociais, os inquiridos referiram ainda sentir-se afetados por problemas de acessibilidade física (28,7%), problemas de acesso a consultas médicas (22,7%) e problemas para levantar a medicação (22,5%).

Estes problemas de acesso fazem sentir-se de forma diferente nas várias regiões de Portugal e é no Sul e ilhas que os problemas de acesso a consultas médicas mais fazem sentir-se (27,3%). Sandra Carvalho confirma esta conclusão do estudo e realça que “todos os outros distritos têm neurologistas, é de lamentar, que todo o Alto Alentejo (Évora e Portalegre) tenha apenas um que vai uma vez por semana dar consulta ao hospital. Atende todo o tipo de patologias que pertencem à sua especialidade, sendo assim impossível ter capacidade de resposta para todas as necessidades que se lhe apresentam”.

A SPEM Portalegre deixa um apelo à participação nesta caminhada solidária cujo kit de participação tem o valor de 2 euros e dá direito a uma mochila, t-shirt, garrafa de água e uma barra energética.

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