Sociedade Portuguesa de Psoríase alerta para cuidados a ter
O tempo quente e seco induz, geralmente, melhorias nos sintomas e manifestações da doença. Uma exposição solar moderada ajuda a...

Apesar de a exposição solar ser benéfica na maior parte dos casos, há cuidados necessários a ter. “A utilização de protector solar é obrigatória a quem frequente a praia ou piscinas, ao mesmo tempo que se devem evitar as horas de maior calor”, alerta Paulo Ferreira, médico dermatologista.

E acrescenta: “O vestuário deve ser o mais leve possível e de algodão, evitando tecidos que provoquem a irritação da pele. O mesmo se aplica à roupa interior, que deve ser sempre confortável e livre de elásticos”.

Antes de nadar, as pessoas com psoríase devem aplicar um creme hidratante e devem também limitar o tempo em que estão na água, devido ao cloro, químicos ou sal que possam irritar a pele sensível.

No entanto, a chegada do Verão pode trazer outros problemas aos doentes. O tempo quente obriga a colocar partes do corpo mais a descoberto, o que pode inibir os doentes com psoríase, erradamente alvo de descriminação por parte de quem desconhece que a psoríase não é uma doença contagiosa.

A psoríase é uma doença auto-imune que se manifesta no nosso maior órgão – a pele, não sendo contagiosa é crónica e pode surgir em qualquer idade. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Cerca de 10 por cento dos doentes acabam por desenvolver artrite psoriática. Em Portugal esta doença afecta mais de 250 mil pessoas e cerca de 125 milhões em todo o mundo.

A PSOPortugal, entidade com oito anos de existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz aos doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil portugueses que sofrem de psoríase.

 

Ordem dos Enfermeiros define
A Ordem dos Enfermeiros reuniu no dia 29 de Maio, em Lisboa, com os representantes de diversas associações profissionais e...

O consenso foi obtido por estas entidades ao longo do último semestre e define metas e objectivos estratégicos em quatro áreas específicas, como são o Ensino Superior e Investigação; o Desenvolvimento profissional; a Organização de serviços de saúde e qualidade de cuidados e as Condições de exercício e carreira profissional.

Estas quatro áreas compreendem a implementação de algumas medidas fundamentais para a profissão, como, por exemplo, a manutenção e reforço do ensino de Enfermagem no subsistema de Ensino Superior Universitário, com vista a atingir elevados padrões de qualidade, refutando a criação de cursos técnicos superiores profissionais que tenham como finalidade formar novos profissionais cuja área de intervenção seja na Enfermagem. Considera-se que existe o risco de se estar a formar para actividades profissionais que, disfarçadas de outras designações, promovam a prestação de cuidados desqualificados e desregulados.

Reforçar o modelo de desenvolvimento da profissão através do reconhecimento recíproco entre o percurso profissional e o percurso académico, estabelecendo ligação entre a atribuição do título de enfermeiro especialista e o grau de mestre é outra das medidas a implementar, bem como a procura de reconhecimento do modelo de desenvolvimento da profissão como eixo estruturante para a Enfermagem na resposta às necessidades de saúde do cidadão, contribuindo para o exercício pleno das competências do enfermeiros especialistas e para o reconhecimento de novas áreas que respondam às necessidades de cuidados de Enfermagem da população.

Outra preocupação assumida neste documento surge no sentido de avaliar o impacto que as políticas de saúde e económicas têm para os enfermeiros e para a saúde dos cidadãos e as necessidades da população em cuidados de Enfermagem não satisfeitas, defendendo sistemas de financiamento dos serviços de saúde que considerem os cuidados de Enfermagem. A Ordem dos Enfermeiros (OE) compromete-se a defender a implementação da Norma para o Cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem, comunicando situações que configurem baixas dotações nos sectores público, privado e social, defendendo e desenvolvendo modelos de organização dos cuidados que promovam a implementação do enfermeiro de referência por cliente, contribuindo para o desenvolvimento de sistemas de Informação em Enfermagem que facilitem a identificação dos resultados sensíveis aos cuidados de Enfermagem.

Todas as medidas aqui referidas, bem como as restantes assumidas no documento de consenso visam responder à preocupação da Ordem dos Enfermeiros e das restantes entidades representadas neste compromisso, no que diz respeito aos cuidados de Enfermagem que continuam "a descoberto" com consequências graves para os cidadãos, bem como dar continuidade ao trabalho conjunto na reorganização da rede do Ensino Superior e à operacionalização do Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP).

Consulte o documento de consenso que resultou da reunião, na íntegra, em http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Paginas/OrdemDefineEstrategia...

 

Residentes de Espanha e Portugal
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Mais de 150 Médicos Internos Residentes de hospitais universitários de Espanha e Portugal, de três especialidades de prática clínica relacionada com o aparelho digestivo – Gastrenterologia, Medicina Interna e Cuidados de Saúde Primários – reuniram-se em Lérida, para as II Jornadas Ibéricas de Formação em Gastrenterologia da Aquarius, com a presença de prestigiantes oradores nacionais e internacionais.

Um dos temas abordados foi Alimentação e promoção da saúde: novas orientações alimentares. O professor Javier Aranceta, Professor Associado de Nutrição Comunitária da Universidade de Navarra e Presidente da Comissão Científica da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC), referiu "este dia de formação permitiu-nos fazer uma actualização dos avanços realizados no âmbito da gastrenterologia, alimentação, nutrição e hidratação saudável. Actualmente, o profissional de saúde ou os próprios cidadãos podem recomendar ou escolher uma grande variedade de bebidas à base de água e bebidas com ou sem calorias. As bebidas com sais minerais devem ser tidas em consideração por quem precisa de um maior grau de hidratação, por terem um estilo de vida mais activo. A presença de sais minerais e quantidades moderadas de açúcar ou até mesmo sem açúcar permitem atingir uma hidratação adequada", conclui o Prof Aranceta.

 

Resultados de estudo:
De acordo com um estudo recentemente divulgado pela publicação “Neuror”, a redução ao mínimo da visão, pelo menos durante uma...

O estudo, da autoria do investigador Hey-Kyoung Lee e do biólogo Patrick Kanold, ambos de universidades americanas, examina a relação entre a visão e a audição no cérebro, atestando as conexões neurológicas, entre a visão e o ouvido.

 “O foco do nosso trabalho incidiu sobre o facto de a perda de um sentido, a visão, poder aumentar o processamento do sentido que fica, neste caso o ouvido. Nas experimentações realizadas, ao impedirmos temporariamente a visão, fomos capazes de alterar o circuito do cérebro, para processar melhor o som, o que pode ser útil para ajudar os que sofrem de perda auditiva a recuperar o uso deste sentido”, refere Hey-Kyoung Lee, professor-adjunto de Neurologia e investigador no Instituto da Mente/Cérebro da Universidade John Hopkins, em Baltimore, Maryland, EUA.

“Esta experimentação é um feito extraordinário para todas as pessoas com perda auditiva ou mesmo surdas. Traduz uma importante conquista no campo da saúde e poderá colmatar falhas ao nível da socialização e da comunicação de quem padece de problemas auditivos”, avança Dulce Martins Paiva, Directora-geral da GAES – Centros Auditivos Portugal. “No fundo, é uma notícia que sensibiliza toda a população e que pode servir de alerta para atentarmos para a saúde dos nossos ouvidos”, acrescenta.

Especialistas em música citam frequentemente os músicos cegos Stevie Wonder e Ray Charles como exemplos de como a falta de visão pode aumentar ou melhorar a audição. No entanto, os cientistas e investigadores quiseram ir mais além e perceber os contornos deste fenómeno. Nas suas experimentações, colocaram ratos adultos sãos num ambiente escuro, para simular a cegueira durante cerca de uma semana, e monitorizaram a sua resposta a certos sons. Compararam as respostas e a actividade cerebral com um segundo grupo de ratos que estavam num ambiente tradicional, com luz natural.

As mudanças descobertas neste estudo são, no entanto, reversíveis. Na seguinte fase do seu estudo de cinco anos, os investigadores Lee e Kanold, planeiam encontrar a maneira de fazer permanentes as melhorias sensoriais e vão estudar, mais além, os neurónios individuais para ver mudanças mais amplas na forma como o cérebro processa os sons.

Para sensibilizar a população para todas as questões relacionadas com a audição, a GAES-Centros Auditivos trouxe pela primeira vez a Portugal a exposição INAUDITO – A aventura de ouvir, que está patente na Reitoria da Universidade do Porto, até 27 de Junho de 2014 e por onde já passaram cerca de 1.500 visitantes, entre alunos, professores e população em geral.

 

Em causa a falta de garantias de qualidade e segurança dos produtos
Está suspensa a venda em Portugal de cosméticos chineses da marca Chihtsai, por indicação do Infarmed.

Na sequência de uma acção de supervisão de mercado, a Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed) faz saber, em comunicado que, “como não estão no Portal Europeu de Notificação de Produtos Cosméticos (CPNP), não há garantias da sua qualidade e segurança”.

O Infarmed determina assim que as lojas não os podem vender produtos Chihtsai.

Na mesma nota, o Infarmed aconselha ainda aos consumidores que tenham em casa estes produtos para não os usarem.

 

Estudo
As crianças europeias reconhecem que o vício na Internet lhes pode provocar problemas de saúde, e mencionam dores de cabeça e...

A perda de contacto com a realidade, assim como a falta de interesse por actividades, foram reconhecidas como consequências do vício na Internet pelas crianças de nove países europeus que participaram num estudo da rede 'EU Kids Online', dedicado a analisar o que os mais novos percepcionam como situações problemáticas ao usar a Internet.

“Depois de passarem demasiado tempo 'online', algumas disseram sentir dores de cabeça, problemas de visão, sonos irregulares e até mesmo a perda de amigos”, refere-se nas conclusões do relatório agora divulgado, que envolveu a participação de 378 crianças entre os 9 e os 16 anos de idade, com origem em Portugal, Bélgica, República Checa, Grécia, Itália, Malta, Roménia, Espanha e Reino Unido.

 

DGS
A Direcção-Geral da Saúde emitiu um comunicado acerca da situação de Dengue em Campinas, cidade onde a selecção nacional de...

A propósito da situação actual de dengue no Brasil, a Direcção-Geral da Saúde comunica que de Janeiro a Maio de 2014 foram reportados, a nível nacional, 450 091 casos de dengue, representando uma redução de 65% em comparação com igual período de 2013.

As amostras revelaram maioritariamente a circulação de vírus do serotipo 1 (85%), se bem que tenham sido, igualmente, identificados os serotipo 4 (11,7%), 2 (2,4%) e 3 (0.4%).

De entre os municípios mais afectados, com incidências acima de 300 casos por 100 000 habitantes, contam-se: Campinas (Estado de São Paulo), Goiânia (Estado de Goiânia), Luziana (Estado de Goiânia), Maringá (Estado de Paraná) e Americana (Goiânia).

Em Campinas verificou-se um surto de dengue de maior intensidade do que em igual período de 2013. O pico da curva epidémica teve lugar em finais de Abril, pelo que a actividade viral está agora em fase decrescente, segundo as autoridades locais.

Situação actual de dengue em Campinas

Em contacto direto com a Secretaria Municipal da Saúde, a 2 de Junho de 2014, representantes da DGS falaram com as Autoridades de Saúde Municipais que informaram:

1. A actividade vectorial (mosquito Aedes egyptae) tem diminuído nas últimas duas semanas, com tendência a decrescer devido, por um lado, às condições climáticas favoráveis (médias diárias de 15º C, temperaturas diurnas podendo atingir os 20º C e as temperaturas nocturnas de 11º C);

2. Por outro lado, as actividades de controlo desenvolvidas pelas autoridades municipais, têm contribuído para a redução da actividade vectorial nas últimas semanas;

3. Nas localidades suburbanas da cidade de Campinas verificou-se o maior número de casos, com uma incidência de 1000 casos/100000 habitantes;

4. As infra-estruturas de alojamento e treino dos jogadores da selecção de Portugal são no centro da cidade, onde a actividade vectorial é menos intensa;

5. Em todo o município foram desenvolvidas actividades de redução de criadouros e nebulizações de insecticidas para redução das populações de mosquitos.

 

Recomendações para viajantes com destino ao Brasil

A DGS tem emitido comunicados e recomendações sobre dengue para viajantes com destino ao Brasil, reforçando-se as mesmas com a proximidade do Campeonato:

1. Uso de roupas frescas, largas, de preferência de cores claras e que cubram a maior área corporal possível;

2. Aplicação de repelente de insectos nas áreas expostas do corpo, de 2 em 2 horas. A utilização em grávidas e crianças deve ser feita mediante aconselhamento médico;

3. Alojamento, de preferência, com ar condicionado;

4. Utilização de redes mosquiteiras;

5. Seguir as orientações das autoridades de saúde locais;

6. Aconselhamento prévio a viagens com destino ao Brasil através de Consulta do Viajante ou da Linha Saúde 24, através do 808 24 24 24;

7. Embora não exista vacina contra a febre de dengue, há vacina para outra doença que se transmite de forma idêntica, a febre-amarela e que é recomendada para alguns Estados do Brasil.

 

Portugueses aplicam
Teste é instrumento útil no diagnóstico precoce da demência com a Doença de Alzheimer. Um teste desenvolvido por equipa...

Pela primeira vez em Portugal, uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) aplicou em contexto clínico um teste de memória desenvolvido nos Estados Unidos que permite verificar se as pessoas com Défice Cognitivo Ligeiro (DCL) – doença muito associada ao período de transição entre o envelhecimento normal e a demência – correm risco de evoluir para a doença de Alzheimer, a demência mais comum na população idosa.

Antes de ser experimentado em doentes com DCL (100) e com doença de Alzheimer (70), seguidos na consulta de demências, coordenada pela neurologista Isabel Santana, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e ainda num grupo controlo (pessoas saudáveis), o Teste de Recordação Selectiva Livre e Guiada (TRSLG), desenvolvido nos anos 80 pelo especialista norte-americano Buschke, foi adaptado para a população portuguesa por investigadores das Faculdades de Psicologia (FPCEUC), de Medicina (FMUC) e de Letras (FLUC) da Universidade de Coimbra (UC).

Os resultados do estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) revelaram “sensibilidade e precisão elevada na diferenciação entre os doentes com DCL com mais riscos de desenvolver Alzheimer e os que apenas manterão a memória diminuída. Posteriormente, correlacionámos a informação obtida no Teste com o alelo APOE 4 (marcador genético associado à doença de Alzheimer) e confirmámos as nossas conclusões”, explica Raquel Lemos, primeira autora do artigo científico acabado de publicar no britânico Journal of Neuropsychology.

Considerando a complexidade da Doença de Alzheimer, o Teste “mostra ser um instrumento útil no diagnóstico precoce desta demência. A informação fornecida pelo TRSLG, de prever se um indivíduo com DCL pode ou não desenvolver Alzheimer, permite orientar os clínicos na adopção de medidas profiláticas e terapêuticas” realça a investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação da UC.

O TRSLG, instrumento de avaliação neuropsicológica recomendado pelo Grupo Internacional da Doença de Alzheimer (International Working Group on Alzheimer’s Disease) e já utilizado em vários países da Europa, foca-se na utilização de um novo paradigma na avaliação da memória porque admite uma medida de memória não confundível com a do envelhecimento normal, ao controlar as condições de aprendizagem e de evocação por meio de codificação semântica, recorrendo a categorias semânticas, como profissões ou instrumentos musicais.

 

Estudo revela
Médicos oncologistas do Hospital del Mar, em Barcelona, demonstraram, esta segunda-feira, que uma biópsia é insuficiente para...

O estudo adianta que uma só biópsia não é suficiente para determinar com precisão o gene chamado ‘met’, relacionado com o pior diagnóstico do cancro do pulmão, e alerta para a mudança de estratégia usada até agora, tendo como objectivo a personalização do tratamento.

Ao contrário da quimioterapia, que ataca todas as células tumorais, as terapias personalizadas bloquearam os genes específicos relacionados com o desenvolvimento dos tumores, nos quais o gene está implicado.

Desenvolver fármacos para bloquear o gene é uma das terapias que estão a ser estudadas para deter o processo cancerígeno, estratégia que requer um conhecimento preciso de todas as mutações e anormalidades do tumor a nível molecular.

A investigação, que foi apresentada no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, foi dirigida por Edurne Arriola, do Serviço de Oncologia do Hospital del Mar e coordenadora da Unidade Funcional do Cancro do Pulmão.

Edurne Arriola explicou que os dados “evidenciam que a determinação do gene 'met' pode ser enganosa" se for baseado no estudo de uma única biópsia, procedimento habitual com o cancro do pulmão, acrescentando que recentemente fracassou um dos ensaios com inibidores de 'met', possivelmente "devido ao facto de os estudos se terem realizado com apenas uma biopsia”.

Segundo a oncologista, esta investigação também podia ser aplicada a tumores localizados noutras partes do corpo.

 

Assembleia da República
“Os jovens e o álcool” é o tema de um colóquio que reunirá hoje na Assembleia da República deputados, entidades estatais e...

Promovido pela Assembleia da República e pela Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), o encontro visa analisar os dados mais recentes sobre o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens, bem como avaliar os resultados das actuais estratégias de redução de riscos, sobretudo a idade mínima para o consumo de álcool, segundo um comunicado da ANEBE.

Uma das reivindicações da ANEBE é que a interdição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos seja alargada a todas as bebidas.

Ao abrigo da actual Lei do Álcool -- revista há perto de um ano -- a venda de vinho e cerveja é permitida a maiores de 16 anos enquanto a venda de bebidas espirituosas só é autorizada a maiores de 18 anos.

Alega a associação que o “último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre álcool e saúde demonstra claramente que o vinho e a cerveja são as bebidas alcoólicas mais consumidas em Portugal”.

Para a ANEBE, esses dados da OMS “colocam em causa a discriminação da lei actual, que apenas estabelece o limite de 18 anos para as bebidas espirituosas”.

Refere ainda que “não há álcool bom e álcool mau”, “nem diferença entre o álcool de um gin tónico, o de uma cerveja ou de um copo de vinho, pelo que o Estado ao estar a criar através de mecanismos e de política fiscal uma vantagem competitiva para os concorrentes faz com que a indústria de bebidas espirituosas pareça "uma galinha de ovos de ouro”, mas seja “uma galinha cada vez mais depenada”.

 

Hospital Santa Marta
Portugal está prestes a tornar-se auto-suficiente em transplantes pulmonares, revelou o cirurgião cardiotorácico do Hospital de...

Neste hospital, que amanhã [4 de Junho] assinala o 100º transplante pulmonar, numa cerimónia que contará com a presença do ministro da Saúde, foram realizados este ano 15 transplantes de pulmão, pelo que até final do ano deverão ser atingidos os 20 a 25 necessários.

José Fragata sublinhou que o Hospital de Santa Marta, que pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central, é a única instituição a realizar este tipo de transplantes, tendo vindo a “crescer” nesta área.

 

Saúde
Sistema dos códigos de barras nos hospitais pode reduzir até 42% os erros de medicação e permite poupanças que podem chegar aos...

Um estudo que será apresentado esta semana em Lisboa, desenvolvido pela consultora do economista Augusto Mateus, mostra que há um potencial de poupança a 10 anos para a economia entre 561 milhões e 791 milhões de euros com a aplicação de uma tecnologia como a dos códigos de barras.

Segundo João Castro Guimarães, responsável da GS1 (entidade sem fins lucrativos que introduziu os códigos de barras em Portugal há 29 anos), trata-se actualmente de uma tecnologia mais evoluída do que os códigos de barras simples e que permite transmitir um maior número de dados.

Com a experiência conseguida com a rastreabilidade na área do comércio a retalho e com as melhorias tecnológicas introduzidas, é possível aplicar este sistema numa área “sensível como a da saúde”.

Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo alerta
Especialistas alertam para se evitar a exposição prolongada ao sol sem protecção e avisam que solários são um risco para...

A incidência do cancro da pele tem vindo a aumentar em Portugal e estima-se que este ano surjam 11 mil novos casos, dos quais um milhar serão melanomas.

Este tipo de cancro é o mais grave, sendo responsável por 80% das mortes por cancro cutâneo, alerta a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC). Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), morrem todos os meses 22 pessoas devido a melanoma avançado.

O dermatologista Osvaldo Correia, secretário-geral da APCC, afirma que os factores de risco de cancro da pele são a exposição prolongada ao sol sem protecção, como a prática de actividades desportivas ao ar livre.

“As corridas estão muito na moda e é saudável a prática de exercício físico, mas correr sem protecção do sol, sem o uso de chapéu e mangas compridas e um creme protector solar na cara, orelha, zona do decote e mãos, são factores que estão a contribuir para o aumento de casos de cancro da pele em todo o Mundo e também em Portugal”, sublinha Osvaldo Correia. Além dos desportistas, as pessoas que trabalham ao ar livre, como trabalhadores da construção civil, pescadores e agricultores, estão igualmente expostos ao risco de desenvolverem um cancro de pele.

O dermatologista alerta ainda para um outro potencial factor de risco de cancro de pele: os solários, que proporcionam bronzeamento do corpo. “Vários trabalhos científicos publicados demonstram que o risco de cancro da pele provocado pelo uso do solário é real e a doença ocorre tanto mais precocemente quanto mais sessões a pessoa fizer”, alerta o médico. No entanto, Osvaldo Correia salienta não existirem, por enquanto, dados que permitam atribuir ao bronzeamento artificial provocado pelo solário um número de casos de cancro da pele, sejam melanoma ou não.

 

92 milhões de pessoas dão sangue anualmente
Aumentar a consciência da necessidade de componentes sanguíneos seguros, agradecer a todos os dadore
Dia Mundial do Dador de Sangue

Anualmente o dia 14 de Junho assinala o Dia Mundial do Dador de Sangue. À semelhança de tantas outras efemérides, um dos principais objectivos deste dia é o de aumentar a consciência da população em geral, neste caso para a necessidade de componentes sanguíneos seguros. Para além disso, pretende-se “agradecer a todos os dadores as suas dádivas voluntárias e benévolas, assim como reconhecer a sua importância e contributo em salvar vidas e melhorar a saúde e qualidade de vida de muitos doentes”, refere Gracinda de Sousa, Vogal do Conselho Directivo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).

Todos os anos a efeméride é comemorada num local diferente do país e este ano Torres Novas foi a cidade escolhida. “O Dia Mundial do Dador é para nós um momento de celebração e agradecimento aos dadores de sangue, por isso nela participam os dadores de sangue, representantes das Associações de Dadores de Sangue, bem como outros parceiros Institucionais que colaboram regularmente com o IPST, quer na organização de Sessões de Colheita, quer na promoção da Dádiva de Sangue”, diz a responsável, acrescentando que, este ano convidámos todos a trazerem as suas crianças, pois queremos incutir e desmistificar este gesto solidário junto dos mais novos.

Apesar de a população portuguesa estar cada vez mais consciente da importância de dar sangue, Gracinda de Sousa salienta ao Atlas da Saúde que, “tal como outras causas, a promoção da dádiva de sangue nunca é um dado adquirido, mas sim um processo dinâmico. É necessário de forma permanente comunicar com a comunidade, informá-la das necessidades”.

Segundo a responsável, Portugal está em consonância com os países mais desenvolvidos. Assim, para manter a auto-suficiência em componentes sanguíneos, são necessárias em média 1200 unidades, diárias. “Este patamar foi atingido e apesar das dificuldades em alguns períodos, globalmente o país é auto-suficiente”. Contudo, a necessidade de componentes sanguíneos nos hospitais é permanente, até porque uma unidade de sangue tem a validade de 42 dias, as plaquetas apenas 5, pelo que é difícil manter os stocks num nível adequado de forma permanente. Por isso, há uma distribuição das sessões de colheita ao longo do ano, tentando contrariar os períodos de maior carência e as épocas em que é mais difícil manter os stocks, como sejam o pico do inverno (Janeiro e Fevereiro) e os meses de verão (Julho e Agosto). “No inverno, porque coincide com as gripes e constipações e no verão porque coincide com as férias, sendo que as deslocações e acidentes de viação aumentam o consumo”, esclarece Gracinda de Sousa.

E para os que ainda possam ter dúvidas, sim dar sangue é contribuir para salvar vidas, não só em situações limite como em acidentes de viação, partos, etc., como também para ajudar muitos doentes, nomeadamente do foro oncológico, que dependem de componentes sanguíneos em quantidade suficiente, seguros e com qualidade, para recuperar e manter a sua saúde. “Isto sem falar que são imprescindíveis aos doentes na área da Transplantação”. E para ser dador de sangue apenas é necessário ter mais de 18 anos, peso igual ou superior a 50 kg e ter hábitos de vida saudável.

Menos dádivas em 2013
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 92 milhões de pessoas dão sangue anualmente, 45% destes dadores têm menos de 25 anos e 40% são mulheres. Conforme nos refere a vogal do IPST, “a OMS quer expandir este universo de dadores, encorajando outras pessoas a tornarem-se dadores de sangue e, tem para 2020, o objectivo de que as dádivas de sangue em todos os países sejam completamente benévolas e não remuneradas”.

A verdade é que em 2013 Portugal registou um decréscimo de cerca de 12% no número de unidades colhidas, um decréscimo que segundo Gracinda de Sousa, se deve a vários factores. “O envelhecimento da população portuguesa, reflecte-se no número de dadores activos, pois o limite para a dádiva são os 65 anos. A situação económica difícil do país, o aumento da emigração, incluindo dos mais jovens, um menor número de imigrantes no país, concorre para que seja mais difícil manter um crescimento continuado nas colheitas”, são algumas das razões apontadas pela especialista.

Realidades que não fazem o IPST baixar os braços. Bem pelo contrário. Trata-se de um desafio a reposição de gerações na dádiva de sangue, em Portugal e na maioria dos países europeus. “O IPST tem apostado e focado a promoção da dádiva de sangue nos dadores mais jovens, mas também na fidelização dos dadores regulares, pois se estes fizerem duas dádivas por ano, conseguir-se-á uma maior tranquilidade dos stocks necessários”, argumenta.

Instituto Português do Sangue e da Transplantação
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação tem por missão garantir e regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e da transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana.

Porém, na opinião da responsável, “cumprir uma missão não significa que não haja coisas a melhorar. A melhoria é um processo constante, requer trabalho, persistência e até alguma imaginação e criatividade”, diz, sublinhando que “estamos motivados para continuar a fazê-lo, pois os resultados obtidos significarão sempre mais e melhor vida para todos nós”.

O IPST é o resultado da fusão do Instituto Português do Sangue (uma Instituição com mais de 50 anos) com os Centros de Histocomptabilidade e agrega também a área da Transplantação. Os últimos anos têm sido de trabalho intenso, na integração de serviços, na optimização de recursos, visando sempre a excelência dos resultados. Apostamos na aproximação ao cidadão, tem havido campanhas de divulgação nas diferentes áreas (Sangue e Transplantação), estamos presentes nas redes sociais, incluindo uma aplicação para smartphones que permite saber onde pode dar sangue.

Curiosidade
A existência de um Dia Mundial do Dador de Sangue era uma aspiração antiga e que veio a receber a concordância e aceitação por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo esta entidade, oficialmente ratificado aquela posição relativamente àquela efeméride, na última Assembleia Geral, realizada em Maio de 2005, quando os Ministros da Saúde de todo o Mundo subscreveram uma declaração unânime de apoio à dádiva de sangue voluntária e não remunerada. Aprovaram a Resolução WHA 58.13 que instituiu o Dia Mundial do Dador de Sangue como evento anual a ter lugar a 14 de Junho. A proposta foi apresentada pela Federação Internacional das Organizações de Dadores de Sangue (FIODS) em parceria com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades do Crescente Vermelho, ainda apoiadas pela Sociedade Internacional da Transfusão Sanguínea (ISBT).

A escolha da data teve que ver com a homenagem ao cientista e médico austríaco, Dr. Karl Landsteiner, precursor da transfusão sanguínea, sendo aquela data, o dia do seu aniversário (14 de Junho de 1868), quando este descobriu o sistema dos grupos sanguíneos AB0, abrindo as portas à transfusão sanguínea. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça os perigos
Os "piercings" são muito utilizados principalmente pelos mais jovens, contudo existem dife
Piercings

Normalmente são o material de que são feitos é metal e apresentam a forma de uma barra ou de uma argola. Quando são colocados na boca têm um período longo de cicatrização e requerem bastantes cuidados para que a zona onde foram colocados não infecte.

Os perigos que podem representar a curto e longo prazo são vários:

1.Infecções - devido à existência de milhões de bactérias na boca, qualquer furo feito para colocar um piercing torna-se difícil de manter completamente higienizado.

2.Sangramento - é muito difícil controlar um sangramento caso um vaso sanguíneo seja perfurado.

3.Dor e inchaço - são os mais comuns, mas quando o inchaço é elevado pode provocar um edema que perturba a respiração.

4.Dentes e gengiva danificados - o contacto do piercing com os dentes e gengiva pode fazer com que se venham a desenvolver problemas periodontais assim como fracturas de dentes.

5.Alteração das funções normais da boca - como é um corpo estranho, a pessoa pode vir a desenvolver alterações de mastigação e fonéticas.

6.Doenças transmissíveis pelo sangue - podem ser responsáveis pela transmissão organismos como o VIH/Sida, Hepatite B e C, vírus do herpes simples e candidíase.

7. Endocardite - a endocardite é um processo inflamatório do tecido que reveste interiormente o coração. Pode ser causada através de bactérias que passem pela boca e consequentemente através do furo do piercing entrem para a circulação sanguínea, chegando ao coração.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Substâncias tóxicas psicoactivas perigosas
Há alguns anos atrás, estas substâncias eram utilizadas como medicamentos, sobretudo como complement
Anfetaminas

As anfetaminas são substâncias obtidas artificialmente a partir do alcalóide de uma planta denominada Ephedra vulgaris, tendo capacidade de provocar um efeito estimulante do sistema nervoso central semelhante ao da cocaína, pois diminui o cansaço, o sono e o apetite e provoca uma sensação de bem-estar.

A ação destas substâncias varia consideravelmente, dependendo do indivíduo, do ambiente e das circunstâncias.

Podem referir-se, no entanto, os seus efeitos mais comuns:

Efeitos Imediatos

Sensação de euforia manifestada sob a forma de: excitação nervosa, insónia, loquacidade, aumento do grau de confiança e da auto-satisfação, agitação e, em algumas ocasiões, agressividade, falta de apetite, fadiga e hiperactividade.

Uma das ações próprias das anfetaminas é a sua capacidade de incrementar o nível de atenção e de concentração em determinadas tarefas, razão suficiente para o seu uso difundido nos meios estudantis.

A nível físico, a pessoa pode manifestar:

- Transpiração;
- Sede;
- Taquicardia;
- Aumento da tensão arterial;
- Náuseas;
- Má disposição;
- Dor de cabeça;
- Vertigens;
- Frequência de tiques exagerados e anormais da mandíbula ou movimentos estereotipados.

As sobredosagens aumentam a temperatura corporal e podem causar:

- Inquietação;
- Alucinações;
- Irritabilidade;
- Taquicardia;
- Náuseas e vómitos;
- Cãibras no abdómen;
- Insuficiência respiratória e cianose;
- Impotência e alterações na libido;
- Dificuldade de micção;
- Convulsões;
- Morte.

Efeitos a longo prazo e potencial de dependência:

- Quando são administradas por via oral com fins terapêuticos, por exemplo para emagrecer, é menor a probabilidade de ficar dependente;
- O abuso de anfetaminas por via oral e o seu consumo por via intravenosa produz efeitos similares aos da cocaína;
- Provoca graves depressões, uma alta tolerância e intensa dependência psicológica, o que desencadeia um forte desejo da substância e uma necessidade imperiosa de a consumir;
- A característica mais notável é o aparecimento do quadro denominado psicose tóxica anfetamínica, caracterizado por hiperexcitabilidade, tremores, sintomas delirantes e alucinatórios. Esta psicose tóxica pode, com frequência, ser confundida com a esquizofrenia.

É provável, que os sintomas de abstinência, próprios dos dependentes das anfetaminas, não obedeçam tanto à falta desta droga como ao esgotamento dos sistemas de neuro transmissão adrenérgico e dopaminérgico (Beneit et al., 1990). Trata-se de um quadro clínico caracterizado pela letargia, fadiga, insónia ou hipersónia e depressão. Vai desaparecendo em poucos dias, embora os seus efeitos residuais, como a irritabilidade, alterações do sono e inclusivamente as ideias suicidas, possam persistir durante meses.

Usos terapêuticos

Alguns derivados anfetamínicos continuam a ser utilizados como anorexígénios no tratamento da obesidade, embora o tempo da sua administração tenha que ser muito limitado devido ao rápido desenvolvimento da tolerância.

No âmbito da psiquiatria, utiliza-se no tratamento de perturbações com deficit de atenção da criança e como coadjuvante nalguns tipos de depressão.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Actividade física com reduzido risco de lesões
São muitos os benefícios proporcionados pela prática de hidroginástica.
Quatro pessoas em piscina a fazer hidroginática

Recomendado principalmente para grávidas, idosos e pessoas que sofram de dores nas articulações, excesso de peso e obesidade, é também procurado por todos os que não estão incluídos nestes grupos. As aulas são normalmente colectivas, e contam sempre com o auxílio de um instrutor que orienta os alunos através de planos de treino com diferentes exercícios.

O meio aquático faz com que a redução do peso corporal seja de aproximadamente 90%. Este factor, associado á flutuabilidade e consequente redução de tensões provocadas nas articulações, explica o porquê de ser um desporto com baixo índice de lesões.

Como meio relaxante que é, para além de melhorar o sistema circulatório, a água actua também no combate dos níveis de stress aumentado o sentimento de bem-estar.

A quantidade de lesões nas articulações e traumatismos provocados pela prática de desportos aeróbicos terrestres, levou a que se começasse a explorar mais o meio aquático como alternativa. Para além das lesões causadas pelos impactos nas articulações, qualquer pessoa com problemas articulares estava, desde logo, condicionada à prática de muitos desportos.

Os exercícios praticados são muito semelhantes aos praticados na ginástica convencional, com a diferença que no meio aquático a resistência oferecida pela água é muito maior à do ar. Comparando séries de exercícios iguais, dentro e fora de água, o esforço despendido para a realização dos mesmos é nitidamente maior quando praticados dentro de água.

A utilização de pesos, normalmente utilizada como sobrecarga em desportos fora de água, é substituída por outro tipo de acessórios como as bolas ou fitas elásticas. Ao recorrer a este tipo de acessórios, verifica-se que o aumento da massa muscular se torna num processo muito mais rápido.

Sendo uma modalidade que tem vindo a sofrer um grande desenvolvimento, os tipos de exercícios são bastante diversificados e com fins específicos para as necessidades de cada praticante, independentemente da faixa etária ou da condição física.

Indicada especificamente para pessoas com:

  • Dores nos músculos e/ou articulações
  • Tendinites
  • Contusões e contracturas musculares
  • Ruturas e luxações de ligamentos
  • Problemas na coluna
  • Artrite reumatóide
  • Incapacidades físicas diversas

Comprovados que estão os benefícios a nível físico, verificam-se também bastantes a nível psicológico. Exercícios que para alguns seriam muito difíceis, ou mesmo impossíveis de realizar, tornam-se possíveis devido à flutuabilidade dos corpos. Este é sem dúvida um factor que eleva a autoconfiança e consequentemente a autoestima.

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A Randomized Clinical Trial
To investigate whether oral supplementation with Lactobacillus reuteri DSM 17938 during the first 3

 

Authors: Flavia Indrio, MD; Antonio Di Mauro, MD; Giuseppe Riezzo, MD; Elisa Civardi, MD; Cristina Intini, MD; Luigi Corvaglia, MD; Elisa Ballardini, MD; Massimo Bisceglia, MD; Mauro Cinquetti, MD; Emanuela Brazzoduro, MD; Antonio Del Vecchio, MD; Silvio Tafuri, MD, PhD; Ruggiero Francavilla, MD, PhD

 

IMPORTANCE Infantile colic, gastroesophageal reflux, and constipation are the most common functional gastrointestinal disorders that lead to referral to a pediatrician during the first 6 months of life and are often responsible for hospitalization, feeding changes, use of drugs, parental anxiety, and loss of parental working days with relevant social consequences.

OBJECTIVE To investigate whether oral supplementation with Lactobacillus reuteri DSM 17938 during the first 3 months of life can reduce the onset of colic, gastroesophageal reflux, and constipation in term newborns and thereby reduce the socioeconomic impact of these conditions.

DESIGN A prospective, multicenter, double-masked, placebo-controlled randomized clinical trial was performed on term newborns (age <1 week) born at 9 different neonatal units in Italy between September 1, 2010, and October 30, 2012.

SETTING Parents were asked to record in a structured diary the number of episodes of regurgitation, duration of inconsolable crying (minutes per day), number of evacuations per day, number of visits to pediatricians, feeding changes, hospitalizations, visits to a pediatric emergency department for a perceived health emergency, pharmacologic interventions, and loss of parental working days.

PARTICIPANTS In total, 589 infants were randomly allocated to receive L reuteri DSM 17938 or placebo daily for 90 days.

INTERVENTIONS Prophylactic use of probiotic.

MAIN OUTCOMES AND MEASURES Reduction of daily crying time, regurgitation, and constipation during the first 3 months of life. Cost-benefit analysis of the probiotic supplementation.

RESULTS At 3 months of age, the mean duration of crying time (38 vs 71 minutes; P < .01), the mean number of regurgitations per day (2.9 vs 4.6; P < .01), and the mean number of evacuations per day (4.2 vs 3.6; P < .01) for the L reuteri DSM 17938 and placebo groups, respectively, were significantly different. The use of L reuteri DSM 17938 resulted in an estimated mean savings per patient of €88 (US $118.71) for the family and an additional €104 (US $140.30) for the community.

CONCLUSIONS AND RELEVANCE Prophylactic use of L reuteri DSM 17938 during the first 3 months of life reduced the onset of functional gastrointestinal disorders and reduced private and public costs for the management of this condition.

TRIAL REGISTRATION clinicaltrials.gov Identifier: NCT01235884

Functional gastrointestinal disorders (FGIDs) are defined as a variable combination of chronic or recurrent gastrointestinal symptoms not explained by structural or biochemical abnormalities.1

Since FGIDs in childhood are age dependent, the Rome Foundation established 2 different pediatric committees to identify the criteria for FGID diagnosis: the Infant/Toddler Committee (age up to 4 years)2 and the Child/Adolescent Committee (aged 4-18 years).3 Infantile colic, gastroesophageal reflux, and constipation are the most common FGIDs that lead to referral to a pediatrician during the first 6 months of life and are often responsible for hospitalization, feeding changes, use of drugs, parental anxiety, and loss of parental working days with relevant social consequences.4

Although FGIDs have been considered self-limited processes, a low-grade mucosal inflammation and immune or motor alteration has been found in infants affected by colic, regurgitation, and constipation. This early traumatic insult to the intestine may represent a risk factor for the development of irritable bowel syndrome and psychologic problems later in life.5-7 Recent work indicates a crucial role of the intestinal microbiota in the pathogenesis of gastrointestinal disorders as in FGIDs,8 and many studies target probiotic therapy for specific conditions such as colic,9 regurgitation,10 and constipation.11 The effect of a probiotic could play a crucial role in the modulation of intestinal inflammation.

We performed a prospective, multicenter, double masked, placebo-controlled randomized clinical trial to evaluate whether oral supplementation with Lactobacillus reuteri DSM17938 during the first 3 months of life can reduce the onset of colic, gastroesophageal reflux, and constipation in term newborns and thereby reduce the socioeconomic impact of these conditions.

Methods

Enrollment
The study was carried out between September 1, 2010, and October 30, 2012, in 9 Italian pediatric units. The ethics committees of each participating institution approved the study protocol, and written informed consent was obtained from parents before inclusion of participants.

Eligibility
Inclusion criteria were (1) gestational age more than 37 to less than 41weeks, (2) age less than 1week on entry into the study, (3) birth weight adequate for gestational age, (4) Apgar score ofmorethan8at 10minutes, (5)no congenital disorders and/or clinical or physical alterations at clinical examination, and (6) no antibiotic or probiotic administration before inclusion.

Study Design
Infants were randomly allocated to receive either L reuteri DSM 17938 or placebo. The active study product consisted of freeze dried L reuteri suspended in a mixture of pharmaceutical grade sunflower and medium-chain triglyceride oils supplied in a dark bottle fitted with a dropper cap. Five drops of the formulation, delivering a dose of 1 × 108 colony-forming units of L reuteri DSM17938,were administered to the newborns each day for 90 days. Parents were instructed to deliver the drops directly in the mouth of the infants. The placebo consisted of an identical formulation of oils supplied in an identical bottle, except that the live bacteria were excluded. There were no differences in smell or taste between the 2 formulations. Analysis of total Lactobacillus counts was performed in our laboratory on a sample probiotic bottle to ensure the viability of the live bacteria. The investigators assessed compliance through a weekly telephone call to record missed or refused probiotic administration. Both the L reuteri DSM 17938 and placebo study products were manufactured and donated by BioGaia AB.

Sample Size
With an α level of 0.05 and a power of 90% to detect an absolute difference of 15%between the proportion of infants with FGIDs in the placebo (assumed to be30%) and probiotic groups, a sample size of 460 (230 in each group) was needed.

Randomization
An independent statistician generated the random allocation sequence, which was stratified for sex and gestational age. The study personnel, health care workers, and parents were masked to the study group allocation. Random allocation was performed using Stata 9 software (StataCorp LP).

Masking
Both parents and investigators were masked to the intervention and remained unaware of group assignments during the study.

Symptom and Data Evaluation
Parents were asked to record daily the number of episodes of regurgitation (defined as the passage of refluxed gastric contents into the oral pharynx), periods of inconsolable crying (minutes per day as already described in the literature12), and the number of evacuations. Using a structured diary, parents were asked to record the number of visits to pediatricians, feeding changes, hospitalizations, access to a pediatric emergency department for a perceived health emergency, pharmacologic interventions, and loss of parental working days. The parents recorded the data from recruitment up to age 3months. Adverse events related to the protocol were monitored by prompted questions on the telephone. To promote uniform documentation by the parents and to confirm that the infants were given the study products correctly, 1 investigator for each center (A. Di Mauro, E.C., C.I., M.B., L.C., E.B., and A. Del Vecchio) was always available by telephone to help parents. All families received a weekly telephone call or personal meeting with one of the investigators, and all infants were observed at visits each month.

Primary and Secondary Outcomes
The primary outcome was to evaluate if L reuteri DSM 17938 supplementation from the first days of life can reduce inconsolable crying, improve regurgitation, and modify bowel movements in neonates during the first 3 months of life.

Secondary outcomes included a cost-benefit evaluation of the supplementation, calculated with the number of primary care pediatrician visits, feeding changes, hospitalizations, access to a pediatric emergency department, loss of parental working days, and the use of simethicone, cimetropium bromide, and natural or herbal products to control gastrointestinal symptoms.

Statistical Analysis
Quantitative data (daily time crying, bowel movements, and regurgitation) were expressed as mean (SD) differences. The t test for unpaired samples was used to compare groups. For pediatrician visits, feeding changes, hospitalizations, access to a pediatric emergency department, loss of parental working days, and use of drugs, the χ2 test was used to compare the percentages between groups. For all tests, P < .05 was considered significant.

Cost assessment was made by analyzing the costs for the family and community related to the frequency of each parameter in the treated and non treated groups. Costs were as follows:

1. Medical examination in the pediatric emergency department (€20.66 [US $27.87] for each examination, as provided by the Italian Ministry of Health)

2. Work loss days (€43.15 [US $58.21] for each day, as provided by the Italian Ministry of Welfare)

3. Drugs (at cost, defined in the list fromtheNational DrugAuthority)

4. L reuteri (€60.48 [US $81.59] for the complete treatment) Community costs were based on factors 1 and 2, while costs for the family were based on factors 3 and 4. This calculation was made since the National Health System in Italy covers all costs for pediatrician visits, and the National Welfare System finances all work loss expenses.

Results

Using the inclusion criteria, 589 newborns were initially included in the study, while 468 completed the 3-month study. Of these, 238 received L reuteri DSM 17938 supplementation and 230 had placebo (Figure). Participants were lost to follow- up because of voluntary withdrawal, withdrawal by the investigator for protocol violation, relocation from the study area, and use of antibiotics, proton-pump inhibitors, or other antacids. Demographic characteristics at baseline are described in Table 1. No clinically relevant differences between the 2 groups were seen at baseline, and the randomization procedure was successful.

After 1 month of intervention, infants receiving L reuteri DSM 17938 displayed a significant decrease in crying time, a significant increase in evacuation frequency, but no significant difference in regurgitation episodes compared with those given the placebo (Table 2). At the end of the 3-month intervention, significantly decreased crying time and significantly increased evacuation frequency were still evident (Table 3). Furthermore, infants who received L reuteri DSM 17938 showed significantly decreased regurgitation frequency compared with those who received the placebo (Table 3). There were no adverse events reported that were related to the trial.

At the end of the study, there were significantly less pediatric emergency department visits, lost parental working days, and use of agents to promote gastrointestinal comfort in the infants who received L reuteri DSM17938 (Table 4). The frequency of feeding changes during the study was unaffected by the intervention (Table 4). The mean cost per child for each family related to these parameters was €150 (US $202.35) and €238 (US $321.06) for infants who received L reuteri DSM17938 and placebo, respectively, while the mean cost per child for the community was €133 (US $179.42) and €237 (US $319.71) for infants who received L reuteri DSM17938 and placebo, respectively. Thus, the prophylactic use of L reuteri DSM17938 resulted in an estimated mean savings per participant of€88(US $118.71) for the family, considering also the cost of the probiotic supplementation (Table 4) and an additional €104 (US $140.30) for the community. The assessment model used is straightforward and conservative and does not take into account indirect costs (such as those related to parental anxiety, exhaustion and stress, and increased number of visits to the family pediatrician), all of which increase the costs in the untreated group, augmenting the expected benefit of treatment.

Discussion

Daily administration of L reuteri DSM 17989 early in life decreased the reported incidence of inconsolable crying, regurgitation, and functional constipation in the first 3 months of life. There were no adverse events, and the supplementation was well tolerated. The socioeconomic impact of supplementation was a savings of €88 (US $118.71) for the family and €104 (US $140.30) for the community. To our knowledge, this is the first randomized clinical trial to address the use of a probiotic to prevent FGIDs in neonates. The study was adequately powered, and to serve as a proof of concept, we chose to perform a multicenter study that included a sufficient number of patients to increase the generalizability of our results.

Although infantile colic is not considered a serious problem, it is the cause of 10% to 20% of all pediatrician visits in the first 4 months of life and can lead to parental anxiety, exhaustion, and stress. Nearly 50% of all healthy infants aged 3 months and younger regurgitate at least once a day, with infant regurgitation representing 25% of pediatric consultations and 3% of gastrointestinal pediatric consultations. Constipation is generally responsible for 3% of all pediatric visits and can have several implications on the quality of life for both the child and the family.4

Functional gastrointestinal disorders in the neonatal period are often considered self-limiting clinical conditions, even though numerous studies in the literature reported these conditions as an early traumatic event predictive of different disease later in life.7,13 Furthermore, a recent study showed a significant association between migraine and history of infantile colic, where for children with migraine, the odds of having had colic as an infant were significantly increased.6

Our group performed a retrospective study of 3000 children diagnosed with irritable bowel syndrome according to Rome III criteria in our pediatric gastroenterology outpatient unit and matched them with healthy controls. The healthy children were evaluated through each child’s personal national health booklet and a parental interview. The results show that children diagnosed with irritable bowel syndrome had a higher percentage of neonatal infantile colic, regurgitation, and constipation than those without irritable bowel syndrome.13

The role of early life events in consequent FGIDs later in life is still controversial, even though some noxious stimulations at birth (ie, gastric suction or alteration of intestinal microbiota) might promote the development of long-term visceral hypersensitivity and cognitive hypervigilance, leading to functional disorders.14-16 Early life events could increase visceral sensitivity and mucosal permeability, alter the balance of the enteric microflora, and increase mucosal and neurogenic low-grade inflammation, altering the signal of the gutbrain-microbiota axis.17

In support of this broad concept, several studies have found associations between maternal stress and anxiety during pregnancy and high amounts of infant crying in the weeks after birth.18-20

Driving a change of colonization during the first weeks of life through giving lactobacilli may promote an improvement in intestinal permeability; visceral sensitivity and mast cell density and probiotic administration may represent a new strategy for preventing these conditions, at least in predisposed children. A recent article by deWeerth et al21 indicates the presence of microbial signatures in the firstweeks of life in infants who later develop colic. These microbial signaturesmay be used to understand the excessive crying and offer opportunities for early diagnostics as well as for developing specific therapies.

The use of L reuteri DSM17938 was cost-effective. Symptoms related to FGIDs are common from birth to 6 months of age.10 These conditions often cause numerous visits to the pediatrician, changes in feeding patterns, parental anxiety, and loss of parental working days with important socioeconomic consequences. In our study, daily crying time decreased during the first month of treatment, whereas regurgitation was significantly reduced only after the third month of treatment, possibly explained by the different temporal presentation of these symptoms in infants. Regurgitation actually appears more often in the second and third months of life, while constipation and crying have their peak at 4 to 6 weeks of life.22,23

Finally, a prophylactic approach using L reuteri can save money for both family and society and provide a helpful psychologic effect on the parents. Indeed, it is well known that supporting parents by teaching them to manage the crying and, consequently, acting on parental vulnerability can have a dramatic influence on parent-infant interactions and outcomes in these conditions.

Our study has some limitations. There was a loss to follow-up of 16.8% of the study population, although the numbers lost in each group were similar and therefore should not significantly affect the results. Furthermore, an unselected general population was recruited, and the possible risk of over treating normal neonates cannot be excluded.

Conclusion

Given the considerable burden of morbidity and the socioeconomic impact of early-life FGIDs, new research should urgently be initiated not only to validate our results but also to tailor optimal schemes of intervention.

REFERENCES

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11. Coccorullo P, Strisciuglio C, Martinelli M, Miele E, Greco L, Staiano A. Lactobacillus reuteri (DSM 17938) in infants with functional chronic constipation: a double-blind, randomized, placebo-controlled study. J Pediatr. 2010;157(4):598-602.
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Ordem dos Psicólogos alerta
A Ordem dos Psicólogos alertou na passada sexta-feira para os “níveis elevados e persistentes” das doenças psicológicas nas...

“Há um conjunto de situações de carácter psicológico e de saúde psicológica que estão a ter uma expressão muito significativa entre as crianças e os jovens e que não podemos continuar a ignorar", disse o bastonário da Ordem dos Psicólogos, Telmo Mourinho Baptista. Aproveitando o Dia Mundial da Criança, que se assinalou ontem, a Ordem dos Psicólogos apresentou uma compilação de dados de estudos portugueses e internacionais que revelam que os problemas psicológicos das crianças têm aumentado e que actualmente uma em cada cinco crianças sofre deste tipo de problemas.

“Se for considerada esta prevalência, numa sala de aula com 30 alunos, existiriam cerca de seis crianças com problemas de saúde psicológica”, adianta a Ordem, estimando que apenas 10% a 15% dos jovens com problemas de saúde psicológica recebam ajuda.

A falta de psicólogos não se faz sentir apenas nas escolas, segundo Telmo Mourinho Baptista, que lembra que no Serviço Nacional de Saúde existem apenas 84 psicólogos a trabalhar na área da saúde mental na infância e na adolescência. “Isto é obviamente muitíssimo pouco. Temos problemas que se agravam e recursos que são minúsculos para estas coisas”, considerou, lembrando que nas escolas muitas vezes nem sequer é possível fazer este tipo de intervenção.

O bastonário considera também muito preocupante o número de crianças vítimas de bullying na escola (32% das crianças com 11 anos), bem como o número de raparigas (23% das raparigas com 11 anos, 29% com 13 anos e 35% com 15 anos) que refere sintomas somáticos e psicológicos como dores de cabeça e de estômago, irritação, mau humor, nervosismo ou dificuldades em dormir pelo menos uma vez por semana.

Entre os cinco e os 14 anos, o maior peso da doença na qualidade de vida deve-se às perturbações mentais e comportamentais, especialmente por depressão e ansiedade, revelam ainda os dados disponibilizados pela Ordem.

“O mais preocupante é ter jovens com depressão entre o 15 e os 19 anos. Sendo isso uma das principais causas de incapacidade entre os 10 e os 19 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde, sabemos qual é o impacto: a probabilidade de que se tornarem adultos com elevados níveis de depressão e ansiedade é três vezes maior”, disse.

De acordo com um comunicado da Ordem dos Psicólogos, estes problemas na infância e na adolescência tem consequências duradouras ao longo da vida, como o baixo desempenho escolar, depressão e ansiedade, baixa auto-estima, abuso de álcool e drogas, delinquência e criminalidade. Para a Ordem é imperioso investir mais em serviços de psicologia sob pena de existirem “muitos custos acrescidos e muitos danos adicionais do ponto de vista do psicológico e do bem-estar”. “A situação está a agravar-se e não é atendida”, sublinhou Telmo Mourinho Baptista.

 

Com resultados promissores
Tratamentos experimentais prolongam sobrevivência no cancro do pulmão, ovário, tiróide e próstata.

Vários novos tratamentos contra cancros avançados do pulmão, sangue, tiróide e ovário, resistentes a outras terapias, mostraram resultados positivos, segundo testes clínicos divulgados no sábado e que confirmam os avanços feitos na luta contra a doença.

A Imbruvica (Ibrutinib), dos laboratórios americanos Pharmacyclics e Johnson & Johnson, conseguiu prolongar a vida de pessoas afectadas por leucemia linfoide crónica, que não respondiam à quimioterapia combinada com um anticorpo, o tratamento padrão para este cancro do sangue, o mais comum em adultos.

Este agente estimula a autodestruição de células cancerosas e bloqueia a sua proliferação. A agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos (FDA) aprovou este medicamento no fim de 2013 para tratar linfomas resistentes e, em Fevereiro de 2014, para a leucemia.

É a primeira vez que um anti-cancerígeno ingerido por via oral permite um aumento claro da sobrevivência destes pacientes, reforçaram os pesquisadores, que apresentaram este estudo clínico na conferência anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), o maior colóquio sobre o cancro, reunido este fim-de-semana em Chicago (Illinois).

“Com o Ibrutinib, cerca de 80% dos pacientes ainda estavam em remissão um ano depois, duas vezes mais do que se pode esperar de uma terapia padrão", comentou John Byrd, professor de medicina na Universidade de Ohio, que fez este estudo com 391 pacientes com idade média de 67 anos. “Estes dados favorecem o uso deste medicamento como primeiro tratamento para estes doentes”, avaliou. Outros tratamentos permitiram atrasar em um ano e meio o avanço de tipos agressivos de cancro na tiróide.

 

No tratamento do cancro da tiróide

O Lenvatinib, um agente desenvolvido pelos laboratórios SFJ Pharmaceuticals, dos Estados Unidos, e Eisai, do Japão, também levou à redução do tumor em cerca de dois terços dos doentes.

"Confiamos que, com estes resultados, o Lenvatinib se tornará a primeira opção para tratar este tipo de cancro da tiróide", resistente ao iodo radioactivo, eficaz na grande maioria dos casos, disse Martin Schumberger, oncologista da universidade francesa Paris-Sud, que chefiou o teste clínico de fase 3 em 392 pacientes.

Um terceiro teste clínico, também apresentado na conferência da ASCO, esteve relacionado com o Ramucirumab (Cyramza), um anti-angiogénico do laboratório americano Eli Lilly que bloqueia a formação de vasos sanguíneos nos tumores.

Aprovado em Fevereiro de 2014 pela FDA para o tratamento do cancro agressivo de esófago, este medicamento permitiu prolongar a vida de doentes com cancro muito avançado do pulmão, segundo um teste clínico divulgado no sábado.

Este resultado modesto foi considerado, de qualquer forma, significativo pelos oncologistas, por ser "o primeiro tratamento que, em dez anos, permite melhorar a evolução deste cancro com um tratamento alternativo à quimioterapia", explicou Maurice Pérol, director do serviço de oncologia do tórax no centro contra o cancro da cidade francesa de Lyon e principal autor deste estudo.

Finalmente, um teste clínico com dois agentes experimentais tomados de forma combinada, o Olaparib e o Cediranib, do laboratório britânico AstraZeneca, permitiu duplicar, a 17,7 meses, a sobrevivência de mulheres vítimas de um cancro agressivo do ovário em relação às pacientes não tratadas com Olaparib. Trata-se do primeiro inibidor da enzima PARP que permite o reparo do ADN das células cancerosas.

O Cediranib, por sua vez, bloqueia a formação de vasos sanguíneos no tumor e o crescimento de células cancerosas.

Nenhuma destas duas moléculas ainda foi aprovada pela FDA.

Dispõe-se actualmente de muitas famílias de moléculas que agem sobre distintos objectivos e que permitem bloquear a proliferação de células cancerosas.

A quimioterapia tradicional, ao contrário, bloqueia unicamente a multiplicação destas células mas tem maiores efeitos colaterais.

“Nos últimos anos com o desenvolvimento alcançado pela medicina genómica tornou-se possível enfrentar tumores resistentes aos tratamentos padrão”, explicou Gregory Masters, oncologista do Helen Graham Cancer Center de Newark (Delaware, leste dos Estados Unidos).

 

Novo tratamento aponta avanços no combate ao cancro avançado da próstata

Uma nova estratégia de tratamento permitiu prolongar a vida de homens afectados por um cancro avançado da próstata, indicam os resultados de um teste clínico difundido este domingo durante uma conferência médica.

O estudo, feito com 790 homens diagnosticados com um cancro invasivo de próstata, demonstra que a quimioterapia combinada com um tratamento hormonal prolonga a vida destes pacientes em cerca de um ano.

“A terapia hormonal é o tratamento clássico do cancro da próstata desde os anos 1950”, disse Christopher Sweeney, oncologista do Instituto do Cancro Dana-Farber de Boston (Massachusetts), que desenvolveu esta pesquisa apresentada na mesma conferência.

“Trata-se do primeiro estudo que identifica uma estratégia que prolonga a vida de pessoas que acabam de receber um diagnóstico de cancro da próstata com metástase”, comentou. “Os resultados são importantes e esta terapia deveria ser o novo tratamento de referência para homens cujo tumor se propagou e podem suportar uma quimioterapia”, acrescentou Sweeney.

O cancro da próstata é estimulado por hormonas masculinas ou andróginas no sangue. O tratamento hormonal visa a reduzir sua quantidade. Embora esta terapia seja eficaz, a longo prazo o cancro torna-se resistente na maior parte dos casos.

A quimioterapia só costuma ser usada com a doença num estado avançado, apesar do tratamento hormonal.

Metade dos 790 doentes participantes no estudo foram tratados unicamente com terapia tradicional e os 50% restantes foram submetidos ao tratamento de supressão hormonal combinado com Docetaxel (Taxoten), um agente que impede a divisão e a multiplicação das células cancerosas.

Após um acompanhamento de 29 meses, 136 das pessoas tratadas apenas com terapia hormonal faleceram contra 101 do grupo que também se submeteu à quimioterapia.

O tempo médio de sobrevivência do grupo tratado apenas com terapia hormonal foi de 44 meses, e de 57,6 meses nos pacientes que receberam Taxoten.

O tempo médio de aparecimento de sinais clínicos de um novo avanço do cancro foi de 19,8 meses no primeiro grupo e de 32,7 no segundo.

 

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