Estudo
Comer muita carne vermelha no início da vida adulta pode aumentar ligeiramente o risco de cancro de mama, de acordo com um...

Substituir a carne vermelha por uma combinação de feijões, ervilhas e lentilhas, aves, nozes e peixe pode reduzir o risco da doença em mulheres mais jovens, dizem investigadores de Harvard.

No entanto, especialistas britânicos aconselham cautela, alegando que outros estudos não mostraram ligação clara entre carne vermelha e cancro de mama.

Pesquisas anteriores demonstraram que a ingestão de grande quantidade de carne vermelha e processada provavelmente aumenta o risco de cancro de intestino.

Os novos dados surgem de um estudo realizado nos Estados Unidos que acompanhou a saúde de 89 mil mulheres com idades entre 24 a 43 anos.

A equipa, liderada pela Escola de Saúde Pública de Harvard, analisou a dieta de quase 3 mil mulheres que desenvolveram cancro de mama.

“Ingestão elevada de carne vermelha no início da idade adulta pode ser um factor de risco para o cancro de mama”, escrevem na revista British Medical Journal.

Os próprios cientistas de Harvard, porém, descreveram o risco como “pequeno”.

O epidemiologista da Universidade de Oxford Tim Key disse que o estudo norte-americano descobriu “apenas um elo fraco” entre comer carne vermelha e cancro de mama, o que não era suficientemente forte para mudar a evidência apontada em estudos anteriores de que não há ligação definitiva entre a dois.

“As mulheres podem reduzir o risco de cancro de mama mantendo um peso saudável, ingerindo menos álcool e praticando exercícios, e não é uma má ideia trocar um pouco de carne vermelha - que está ligada ao cancro de intestino - por carne branca, feijão ou peixe”, acrescentou.

Segundo a directora da Unidade de Epidemiologia do Cancro da mesma universidade, Valerie Beral, dezenas de estudos já investigaram o risco de cancro de mama associado à dieta.

“A totalidade da evidência disponível indica que o consumo de carne vermelha tem pouco ou nenhum efeito sobre o risco de cancro de mama, por isso os resultados de um único estudo não podem ser considerados isoladamente”, disse.

O Ministério da Saúde britânico recomenda que pessoas que comem mais do que 90 gramas (peso cozido) de carne vermelha e processada por dia devem reduzir a porção para 70 gramas.

Entidade Reguladora da Saúde
A Entidade Reguladora da Saúde apurou que os beneficiários de cartões de saúde são discriminados e recebem cuidados de saúde ...

“Para a angariação e fidelização de clientes, os prestadores (de cuidados de saúde) sujeitar-se-ão a descontos que poderão ser incomportáveis e que poderão induzir os profissionais de saúde a alterar de forma inadequada a sua prática”, lê-se no relatório do estudo da A Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Esta pesquisa surgiu após o regulador ter recebido e investigado, “ao longo de anos recentes, um número crescente de exposições de utentes respeitantes a distintos aspectos dos cartões de saúde que se prendem designadamente com as cláusulas contratuais habitualmente firmadas pelas partes e a distinção entre aqueles e os seguros de saúde”.

Em análise hoje na AR
Mais de um mês após o adiamento da votação do texto final que deverá legalizar a maternidade de substituição, o grupo de...

Miguel Santos, deputado do PSD e presidente do grupo de trabalho que na Comissão Parlamentar de Saúde, está a trabalhar na alteração desta legislação e disse que os deputados têm agora mais dados, como um estudo de direito comparado sobre as soluções que os outros países adoptaram, solicitado à Assembleia da República.

Na altura do adiamento, segundo Miguel Santos, os deputados não estavam de acordo relativamente a algumas das questões do diploma, como o “arrependimento” da mulher que aceite ser “mãe” de substituição e as consequências do incumprimento contratual.

Na net
Já não são apenas os medicamentos para a impotência sexual ou para emagrecer que os portugueses encomendam através de sites...

“O grave é que até doentes que sofrem de hipertensão e colesterol, que usam medicamentos de marca, estão a recorrer à internet para encontrar alternativas mais baratas” – alerta Maurício Barbosa, revelando que lhe têm chegado denúncias de farmácias que detectam estas situações.

O bastonário diz que a compra de medicamentos online em sites que oferecem remédios mais baratos é muitas vezes um logro, mas que continua sem ser feita uma fiscalização sistemática nas fronteiras, por onde chegam as encomendas destes produtos.

“Estes fármacos não têm garantias de fabrico nem se sabe a sua composição. E os doentes que julgam que estão protegidos podem pôr em risco a sua vida”, alerta, lembrando que os utentes têm dificuldade em distinguir os sites que são legais dos restantes, que oferecem, em regra, medicamentos a preços mais baixos.

Travar esta compra é difícil. Ainda na semana passada, mais de 7,6 milhões de medicamentos falsificados foram apreendidos numa gigantesca operação da Interpol em todo o mundo. Nas fronteiras portuguesas foram detectadas 4.972 unidades de remédios ilegais, sobretudo para a disfunção eréctil, emagrecimento e anabolizantes, vindos da Índia, China, Singapura e EUA. Entre as encomendas, três destinavam-se a revenda, mas a esmagadora maioria era para consumo pessoal.

Sites com selos de garantia

Em Portugal, é proibido importar directamente medicamentos que não estão à venda no país. E o doente que encomende estes produtos através da internet pode ser multado, garante a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). No entanto, não há qualquer penalização para um doente que importe um medicamento autorizado em Portugal, através de um site ilegal. Apenas o proprietário do website pode ser multado.

E estes locais na net, apesar de terem versões escritas em português, estão sediados noutros países, como os EUA, “não lhes sendo aplicável a legislação nacional”, diz o Infarmed. Em Portugal, apenas podem funcionar online as farmácias e locais de venda de medicamentos sem receita médica registados no Infarmed.

A falta de controlo dos produtos disponibilizados por sites ilegais é “um grave problema de saúde pública”, diz Maurício Barbosa. De tal forma grave que a Europa vai criar um selo para identificar todas as páginas de venda de medicamentos legais, seguindo a nova directiva de combate aos medicamentos falsificados, aprovada em 2011. A ideia é que, ao entrar num site, o consumidor encontre um logotipo que o remeta para a página da Autoridade do Medicamento, confirmado que esse site está autorizado. Segundo o Jornal Sol, o Infarmed recusou adiantar informação sobre a aplicação da medida.

Fundação assina protocolo inédito
A Fundação Portuguesa do Pulmão estabeleceu um protocolo com a Linde Saúde sobre o primeiro centro especializado em...

Como explica Teles de Araújo, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) “este protocolo é um passo muito importante para garantir a evolução positiva dos cuidados prestados nos programas de reabilitação respiratória. A Fundação vai avaliar estes programas e os resultados alcançados na saúde dos doentes. A reabilitação respiratória é uma componente fundamental no tratamento dos doentes respiratórios crónicos e permite, também, uma diminuição nas consultas não programadas, idas à urgência e internamentos.”

Será avaliada a melhoria significativa da qualidade de vida e tolerância ao esforço por parte dos doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) sintomáticos, bem como, com outras doenças respiratórias crónicas em fase estabilizada e em que está indicada a Reabilitação Respiratória.

“Esta monitorização do Programa de Reabilitação Respiratória pretende ajudar a reforçar a qualidade, a acessibilidade, a universalidade e a equidade dos cuidados assistenciais, bem como, ajudar na tomada de posições junto dos poderes públicos para adopção de medidas de interesse colectivo, que dê resposta à muito diminuta oferta de Programas de Reabilitação Respiratória, nomeadamente de proximidade”, continua o especialista.

Apesar da Reabilitação Respiratória ser uma componente fundamental no tratamento do doente respiratório crónico, Portugal revela uma das mais baixas taxas estimadas de doentes em Programa de Reabilitação Respiratória que se conhece, com apenas cerca de 0,1%.

A Reabilitação Respiratória é uma intervenção interdisciplinar, abrangente e integrada, que é indicada como parte integrante do tratamento de doentes com DPOC sintomáticos, bem como com outras doenças respiratórias crónicas. Os benefícios da Reabilitação Respiratória são a redução dos sintomas de fadiga e dispneia, reversão da ansiedade e depressão associadas, melhoria da tolerância ao esforço, melhoria na capacidade para a realização das tarefas da vida diária.

O AIR Care Centre®, inaugurado em Abril pela Linde Saúde, é o primeiro Centro de Reabilitação Respiratória de proximidade a prestar serviços ao doente respiratório crónico, focados na Reabilitação Respiratória, de forma integrada e interdisciplinar. Esta intervenção baseia-se em três pilares, avaliação e controlo clinico, exercício e educação do doente, a qual disponibilizará aos doentes respiratórios soluções inovadoras, eficientes e reconhecidas, que pretendem a diminuição das incapacidades físicas e psicológicas causadas pela doença respiratória e a alteração comportamental.

O AIR Care Centre® pretende também reduzir os custos directos e indirectos com a saúde relacionados com a diminuição dos doentes aos recursos dos serviços de saúde, internamento hospitalar e abstenção laboral dos doentes e ou familiares.

Como explica Maria João Vitorino, Homecare Business Manager da Linde Saúde “o protocolo estabelecido com a Fundação reforça o nosso compromisso com os doentes e com a melhoria da saúde respiratória dos portugueses. Esta avaliação permite-nos melhorar os cuidados, sempre que se justifique, e evidenciar o impacto da reabilitação respiratória na evolução positiva dos doentes.”

O protocolo foi assinado no âmbito do Congresso da Fundação Portuguesa do Pulmão, encontro científico que juntou sociedade civil, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, cardiopneumologistas e outros técnicos de saúde e que decorreu entre 5 e 6 de Junho em Lisboa.

Relatório aponta
No Fórum Global da Incontinência, que decorreu em Abril, foi apresentado um relatório que revela que os profissionais de saúde...

O documento “Especificação do Serviço de Incontinência Ideal” envolveu especialistas multidisciplinares de todo o mundo e delineia uma série de princípios baseados em evidência sobre a melhor forma de organizar os cuidados de proximidade para pessoas com incontinência e reduzir custos para os sistemas de saúde e assistência social.

Para João Paulo Nunes, Director da Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias, que esteve presente no Fórum Mundial “a incontinência tem um grande impacto na qualidade de vida das pessoas e a nível económico, com custos directos, indirectos e intangíveis elevados. Repensarmos a organização dos cuidados para incontinência e a adopção de medidas sugeridas neste relatório faz especial sentido tendo em consideração a situação económica do país e o envelhecimento da população portuguesa”.

O especialista alerta ainda que “o relatório indica que a incontinência não tem sido uma prioridade para os sistemas de saúde e tem-se verificado uma tendência de redução dos recursos disponíveis para estes cuidados”.

O Relatório sugere que o papel do Enfermeiro deve tomar maior relevo no tratamento da incontinência, com uma transferência da responsabilidade dos cuidados básicos de incontinência para Enfermeiros especialistas em incontinência nos cuidados primários. O relatório recomenda a existência de um coordenador, que acompanhe todo o processo desde o diagnóstico e tratamento do doente e que faça a coordenação junto dos vários especialistas, num modelo centrado no doente.

“A importância da promover a autogestão da doença, por exemplo, através da utilização da Telemedicina, e uma maior aposta na formação dos profissionais de saúde específica para a incontinência são elementos destacados no relatório e que deveriam ser implementados em Portugal”, defende João Paulo Nunes.

A incontinência urinária afecta 600 mil portugueses, afectando cerca de 20% da população portuguesa com mais de 40 anos.

Controlar e gerir conflitos
O processo de crescimento da infância até à adolescência pode ser doloroso tanto para pais como para
Adolescência

A definição de adolescência diz que este é o período durante o qual o individuo procura estabelecer a sua identidade adulta, baseando-se e apoiando-se nas relações parentais. Isto indica que existe uma grande quota-parte de responsabilidade dos pais em relação à formação do carácter dos seus filhos e do que eles irão ser no futuro.

É muito difícil esta transição e uma das mais importantes, onde acontecem tanto mudanças físicas como psicológicas e é o início da viagem para a vida adulta e da busca da própria identidade. O adolescente mostra-se distante, agressivo, com variações de humor e facilmente irritável, pois é a partir deste período que ele procura o seu próprio espaço a partir do qual irá começar a travessia que o irá definir como pessoa.

Este processo é muito doloroso para os pais, uma vez que estão perante um ser em mudança e que se mostra muito diferente do que conheciam, mas os pais não se devem preocupar demasiado se estiverem certos que o seu meio familiar tem valores claros e definidos e que também existe amor e carinho para com ele.

Deve ser-lhe dado espaço e não tentar entendê-lo. Pode-se aconselhar o adolescente, mas sem o asfixiar, sendo a coisa mais importante que ele seja aceite da forma que ele quer. Embora o adolescente tenda a julgar e desafiar os pais, é preciso saber que ele também está a olhar para os pais como um modelo do que poderá ser no futuro.

É preciso haver respeito entre todos e fazer saber ao adolescente que ele será sempre aceite. Geralmente durante este período costumam ter a autoestima em baixo e tudo o que lhes seja dito será tomado em conta nas suas próximas decisões.

É uma etapa maravilhosa, onde o filho forma a sua personalidade e uma das partes mais importantes da sua vida.

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Dicionário de A a Z
O gengibre é uma planta perene, da família das Zingiberáceas, que é utilizada com fins medicinais e
Gengibre

Fresco, seco, cristalizado ou em conserva pode ser utilizado em culinária de diferentes maneiras tanto em pratos doces como salgados.

O óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona, conferem-lhe propriedades terapêuticas.

Já há muito que é utilizado em xaropes para aliviar as dores de garganta. Quando fervido em água e ingerido como chá é usado no tratamento de gripes, constipações e tosse. Nos casos de sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, congestão nasal e cólicas menstruais utiliza-se normalmente em forma de compressas ou em banhos quentes.

Enquanto no Japão é utilizado para problemas de coluna e articulações em óleos para massagens, na China a raiz é usada contra a perda de apetite, membros frios, diarreia, vómitos e dor abdominal.

No Japão, depois de espremido e transformado em sumo, é usado para temperar frango. Já as conservas, são consumidas puras ou com sushi.
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Maldita dependência
A cocaína, um alcalóide ou princípio activo extraído das folhas da coca, uma planta originária da Am
Riscos de cocaína em ecrã de smartphone

Os efeitos da cocaína variam de acordo com a sua forma de apresentação, via de administração e doses ingeridas. A cocaína costuma apresentar-se sob a forma de um pó branco que os consumidores costumam inalar. No entanto, em alguns casos, é igualmente possível fumar cocaína ou pasta de cocaína, o que provoca um efeito mais forte, podendo também ser administrada por via intravenosa, após ter sido diluída, com efeitos mais rápidos e intensos.

Efeitos imediatos

  • Doses moderadas de cocaína produzem:
  • Ausência de fadiga, sono e fome;
  • Exaltação do estado de ânimo;
  • Maior segurança em si mesmo;
  • Prepotência: diminui as inibições e o indivíduo vê-se como uma pessoa sumamente competente e capaz;
  • Aceleração do ritmo cardíaco e aumento da tensão arterial;
  • Aumento da temperatura corporal e da sudação;
  • Reacção geral de euforia e intenso bem-estar;
  • Anestésico local.

Quando o uso é ocasional, pode incrementar o desejo sexual e demorar a ejaculação, mas também pode dificultar a erecção.

Com doses altas, os efeitos são:

  • Insónia, agitação;
  • Ansiedade intensa e agressividade;
  • Ilusões e alucinações;
  • Tremores, convulsões.

À sensação de bem-estar inicial segue-se, em geral uma decaída, caracterizada por cansaço, apatia, irritabilidade e um comportamento impulsivo.

Efeitos a longo prazo

Complicações psiquiátricas:

  • Irritabilidade;
  • Crises de ansiedade e pânico;
  • Diminuição da memória;
  • Diminuição da capacidade e da concentração;
  • Apatia sexual ou impotência;
  • Transtornos alimentares (bulimia e anorexia nervosa);
  • Alterações neurológicas (cefaleias ou acidente vascular cerebral);
  • Cardiopatias (arritmias);
  • Problemas respiratórios (dispneia ou dificuldade para respirar, perfuração do tabique nasal,...);
  • Importantes consequências sobre o feto durante a gravidez (aumento da mortalidade perinatal, aborto e alterações nervosas no recém-nascido).

Fazemos uma referência especial para a chamada "psicose da cocaína", com características similares à psicose esquizofrénica com predomínio das alucinações auditivas e das ideias delirantes de tipo persecutório.

Dependência

A cocaína é uma substância com enorme potencial de dependência. É a que provoca maior percentagem de dependentes depois de ser consumida em poucas ocasiões.

Devido à curta duração dos seus efeitos psicoativos e ao rápido aparecimento de sintomas de abstinência, provoca um consumo compulsivo. Apesar de não gerar uma síndrome de abstinência com sinais físicos típicos, as alterações psicológicas são notáveis: hiper-sonolência, apatia, depressão, ideias suicidas, ansiedade, irritabilidade, intenso desejo de consumo. Este estado pode conduzir ao abuso de depressores como as benzodiazepinas, o álcool e os opiáceos.

Um dos problemas mais graves consequentes do consumo de cocaína e de todas as drogas ilegais é o facto de a relação entre a concentração do produto e a composição da sua forma de apresentação, por vezes, não ser homogénea. De facto, o produto adquirido contém, em muitos casos, outras substâncias, como as anfetaminas, para que os seus efeitos sejam mais intensos, enquanto que noutras é mais fraca ou misturada com substâncias inactivas mais baratas, como o pó de talco. A principal consequência destas adulterações é o facto de o consumidor não saber ao certo a quantidade de produto que está a administrar, o que faz com que o excesso de doses e as intoxicações sejam mais frequentes, sobretudo quando a droga é administrada por via intravenosa.

Tratamento

Dado que a intoxicação aguda constitui um caso clínico muito grave, convém proceder-se à imediata hospitalização do paciente.

O tratamento da dependência compreende três fases. Na primeira, deve-se fazer a desintoxicação do toxicodependente, sendo necessário o internamento num centro especializado, de modo a controlar e tratar a síndrome de abstinência. Na segunda fase, onde a colaboração dos familiares e amigos é fundamental, deve-se reforçar a perda do hábito. Por fim, deve-se ajudar o paciente, de acordo com o caso, na sua reinserção social.

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Uma visita pelas dependências

Ecstasy: efeitos e dependência

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Em Gondomar
Iniciativa envolve cerca de 90 crianças do ensino pré-escolar e básico.

Na próxima quinta-feira, dia 12 de Junho, das 9h00 às 12h00, cerca de 90 crianças da Escola Básica de Gens, em Gondomar, vão viver um dia diferente que será proporcionado pela Secção Regional Norte (SRN) da Ordem dos Enfermeiros (OE). O objectivo da iniciativa é “Desmistificar os medos dos profissionais de saúde”.

Para as crianças, em que tudo é cor, alegria, sorrisos, imaginação, fantasia e brincadeira é fácil imaginar o quanto assustador poderá ser entrar num hospital, ou consultório, um espaço que dita silêncio, frio, “sofrimento”, equipamentos estranhos e assustadores. A doença, independentemente da gravidade e provável hospitalização da criança, apresenta-se como uma situação de crise. As instituições de saúde são encaradas como lugares misteriosos e, por isso, como fonte de stress. Desse modo, o brincar é uma excelente forma de auxiliar a libertar o medo.

Os alunos da Escola Básica de Gens levarão para esta iniciativa o seu boneco preferido como “utente” e desempenharão o papel de “cuidadores”. Estes “pequenos enfermeiros”, vestidos a rigor, vão poder experimentar o dia-a-dia de uma profissão que está tão presente nas suas vidas. Sempre a fingir, vão poder cuidar dos seus “doentes” que serão submetidos a administrações de medicação e diferentes tratamentos.

Palhaços vestidos de enfermeiros também vão animar o dia dos mais pequeninos com diferentes brincadeiras, colagens e pinturas.

Tal como em casa vão brincar aos enfermeiros, mas desta vez em consultórios construídos à sua medida. Vão trocar os cadernos e os lápis por estetoscópios, medidores de tensão, xaropes, pensos, ligaduras e muitos outros materiais utilizados na prestação de cuidados.

Um dos objectivos desta iniciativa passa também pela promoção de saúde através de informação relativa a áreas como: higiene corporal e oral, alimentação saudável, vacinação e outras.

Com pequenas brincadeiras “faz de conta” a iniciativa terá uma forte componente pedagógica de educação para saúde.

Na Guarda
A Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE) realiza quinta-feira, dia 12, na Guarda uma conferência para...

A iniciativa insere-se num ciclo de conferências “Acreditação dos Contextos de Prática Clínica Passo a Passo…”, que decorre até Janeiro de 2015 nas seis capitais de distrito da Região Centro e na cidade da Covilhã. Teve início em abril em Aveiro, e em maio decorreu em Leiria.

Cada uma das sessões será dedicada a um dos “sete pilares” do MPD, e visam dotar os enfermeiros de mais informação sobre um modelo já aprovado pela Assembleia da Republica, com a publicação da Lei nº111/2009 de 16 de Setembro, no seu artigo 7º e que aguarda apenas a sua operacionalização por parte do Ministério da Saúde, integrada na nova alteração estatutária, actualmente em fase discussão.

A conferência programada para o dia 12, das 16h30 às 18h30 no auditório da Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E., intitula-se “SIE, Organização em torno da sistematização do processo de tomada de decisão”. O palestrante é o Enf.º Renato Pinto (GASIE - Grupo de Acompanhamento dos Sistemas de Informação em Enfermagem da OE).

“Pretendemos que os colegas entendam melhor as vantagens que o MDP tem para si, para as instituições de saúde e para a população”, sublinha o Presidente do Conselho de Enfermagem Regional do Centro (CERC), Enfº Hélder Lourenço.

É convicção de que o novo Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) trará “uma melhoria efectiva da qualidade dos cuidados prestados” aos cidadãos.

A prática tutelada em enfermagem – explica o Enfº Hélder Lourenço - deve acontecer em determinadas condições que garantam a qualidade dos processos de desenvolvimento profissional e de certificação de competências e no cumprimento destes requisitos, cada serviço/unidade de saúde realizará um processo gradual e progressivo de melhorias contínuas no seu funcionamento.

A formulação dos Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, o enquadramento conceptual e os enunciados descritivos da qualidade dos cuidados, constitui-se como um sólido referencial para a determinação das condições e requisitos de idoneidade formativa dos contextos de prática clínica tutelada, acrescenta.

Outra das condições basilares é que o mesmo ocorra segundo um modelo próprio de supervisão clínica, baseado num referencial de competências que visa a qualidade e a experiência profissional.

Serão esses supervisores clínicos certificados pela OE que assumirão a formação tutelada dos novos enfermeiros. Após a licenciatura, estes, terão de ser acompanhados por um supervisor clínico num período temporal definido provisoriamente entre nove meses a um ano, findo o qual poderão obter a cédula profissional definitiva.

Actualmente um licenciado em enfermagem requer à Ordem dos Enfermeiros a sua Cédula Profissional. Com o MDP passará a receber uma cédula provisória, e só depois de realizar positivamente o seu exercício profissional tutelado (EPT) é que terá o título definitivo.

“Há estudos que referem que 60 por cento dos erros em Enfermagem acontecem no primeiro ano do exercício profissional”, realça o Presidente do CERC, frisando que o acompanhamento do enfermeiro por um supervisor clínico durante a fase inicial da sua carreira também contribuirá para melhorar a qualidade dos cuidados prestados à população. 

Farmacêuticas reagem contra
Subida das dívidas e divergências sobre valores a pagar pelas empresas aos hospitais relativas ao acordo de há dois anos...

O braço-de-ferro entre a indústria farmacêutica e o Ministério da Saúde para a redução da despesa pública com medicamentos sobe de tom. Por um lado, o novo aumento das dívidas por pagar dos hospitais à indústria está a dificultar as negociações. Por outro, continua a divergência entre o Ministério da Saúde e as empresas sobre o cumprimento do acordo de 2012. A associação das empresas do sector, a Apifarma, contesta os valores que as empresas têm de pagar aos hospitais ao abrigo desse acordo. Numa circular emitida no início da semana passada, a Apifarma endurece o tom e avisa que não aceitará a cobrança unilateral por parte dos hospitais (mandatados pela tutela) dos valores em disputa. A Apifarma sublinha que, sem resolver esta questão, será muito difícil fechar o acordo para este ano.

Os acordos entre a indústria e o Governo destinam-se a reduzir a despesa do Estado com medicamentos, um dos objectivos do memorando da “troika”. O acordo de 2012 previa uma redução de 1,25% do PIB na factura do Estado, uma poupança de 300 milhões de euros. O acordo fixa tectos de despesa e as farmacêuticas comprometem-se a pagar de volta aos hospitais o valor em excesso. O desacordo sobre os objectivos de 2012 centra-se na despesa com medicamentos hospitalares, com tecto de 842 milhões de euros.

“Não obstante ter sido definida a despesa do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos hospitalares em 988,7 milhões de euros, após auditoria da (consultora) PwC, continuam a existir divergências quanto ao cálculo do valor final da contribuição e ao âmbito de aplicação da mesma”, refere a comunicação da Apifarma. Segundo o Diário Económico, a divergência sobre o valor final de consumo oscilará entre 40 a 60 milhões de euros.

A associação indica que “enquanto não houver consenso sobre o valor final da contribuição a repartir pelas empresas” aderentes ao acordo, nem a Apifarma nem as empresas aceitarão a cobrança unilateral pelos hospitais, que já foram mandatados para descontar automaticamente nas facturas actuais os valores em disputa.

Segundo o Diário Económico não foram obtidos esclarecimentos do ministério liderado por Paulo Macedo, nem da Apifarma.

A associação que representa a indústria acrescenta ainda que este problema é um obstáculo ao fecho de novo acordo, que considera “inadequado e extemporâneo, uma vez ainda não ter havido acordo sobre o valor final da contribuição relativa ao ano de 2012.”

Profissionais de saúde só declararam oito milhões
Desde o início do ano até à última 2ª feira a indústria farmacêutica atribuiu apoios e subsídios a profissionais de saúde no...

Os dados, divulgados pelo jornal Público, e que apontam que esta discrepância de 20 milhões de euros, constam de uma plataforma informática criada pelo Infarmed.

O Bastonário da Ordem dos Médico admitiu, em declarações ao jornal Público, que por vezes os médicos se esquecem de declarar os donativos. José Manuel Silva diz que não é por mal que isso acontece. Esquecem-se porque têm muito que fazer.

Na segunda-feira, o chamado Portal da Transparência tinha quase 35 mil declarações de doações e perto de 5500 de recebimentos. Segundo o Público só em dois casos existe compatibilidade entre o que uns dizem que doaram e o que outros declararam ter recebido.

A divergência agravou-se do ano passado para este. Em 2013 foram declarados 15 milhões em donativos pela indústria farmacêutica e os profissionais de saúde declararam ter recebido quase 13 milhões e meio. Uma diferença de um milhão e meio de euros.

As informações que constam do portal criado pela Autoridade Nacional do Medicamento foram analisados por uma empresa especializada no processamento de dados informáticos.

A lei que torna obrigatórias as declarações de apoios superiores a 25 euros, concedidos pelos laboratórios, está em vigor desde fevereiro de 2013. Segundo o Público, a Ordem dos Médicos prepara-se para divulgar um parecer que confirma que os clínicos têm de notificar o Infarmed sempre que receberem da industria farmacêutica mais de 25 euros.

Administração Regional de Saúde promete
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já comunicou à Câmara de Sintra disponibilidade para a construção de...

Em comunicado, a Câmara de Sintra confirmou que, na passada 6ª feira, a Administração Regional de Saúde (ARS) “enviou ao município uma minuta com a proposta de construção do contrato programa relativo à nova unidade de saúde de cuidados primários de Queluz”.

A ARS, acrescenta a nota camarária, comprometeu-se ainda “a enviar, durante esta semana, uma carta de compromisso relativa à construção de mais três (unidades), sendo uma delas em Almargem no Bispo”.

Infarmed garante
O Infarmed garantiu hoje que o prazo de avaliação dos pedidos urgentes de autorização especial para medicamentos para a...

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) referiu que, até final de Maio deste ano, “foram submetidos 46 pedidos de autorização excepcional para o medicamento Fampyra” e que “foram indeferidos seis pedidos” e outros tantos “estão a aguardar mais elementos por parte dos hospitais”.

Dos “46 pedidos de autorização excepcional para o medicamento Fampya”, um dos dois fármacos a aguardar aprovação do Infarmed, “34 foram autorizados”.

95% de larvas machos
Cientistas criaram um mosquito geneticamente modificado que produz 95% de larvas machos, impedindo quase totalmente a concepção...

Os investigadores injectaram no genoma do mosquito anopheles gambiae, um dos principais vectores da malária no mundo, uma enzima voraz que corta o ADN do cromossoma X (que produz fêmeas), mas não ataca o cromossoma Y (que produz machos).

Nos testes laboratoriais, foram colocados em caixas 50 machos OGM e 50 fêmeas selvagens e, em quatro de cada cinco caixas, a população de mosquitos foi totalmente destruída em seis gerações, devido à falta de fêmeas para continuar a reprodução.

Novo dispositivo
Os tetraplégicos podem em breve ganhar mais independência com um dispositivo que lhes permite conduzir as cadeiras de rodas e...

Os seus criadores, no Instituto de Tecnologia da Geórgia, Estados Unidos, dizem que o dispositivo é fácil de usar e pode mudar a vida das pessoas paralisadas do pescoço para baixo.

A investigadora Jonghee Kim não costuma andar de cadeira de rodas, mas hoje está a testar um dispositivo que pode abrir novas oportunidades aos tetraplégicos. O dispositivo permite a Kim manobrar a cadeira usando a língua como se fosse um joystick. Preso à língua está um pequeno íman. Quando a move em diferentes direcções, o campo magnético dentro da sua boca muda. E essas alterações são detectadas pelos sensores no headset, que as transmite para uma aplicação no telemóvel, onde são traduzidas em comandos e enviadas para o sistema de controlo da cadeira de rodas.

Quando Kim mexe a língua, a cadeira de rodas responde. O sistema foi criado pelo engenheiro Maysam Ghovanloo, que justifica “A língua não só tem uma ligação directa ao cérebro, como uma excelente capacidade motora. Então, porque não usar a língua como um dispositivo de saída do cérebro?”

E foi precisamente isso que Ghovanloo e a sua equipa desenvolveram. Ele diz que o sistema vai oferecer aos tetraplégicos uma nova forma de interagir e controlar o mundo que os rodeia.

Na fase de testes os pacientes conseguiram dominar o sistema em poucas horas, mas os investigadores salientam que a sua aplicação não está limitada ao controlo de cadeiras de rodas. A equipa está a desenvolver aplicações que permitirão aos utilizadores controlar quase tudo o que tenha uma ligação sem fios.

“O alvo pode ser uma cadeira de rodas, como pode ser o computador, a televisão, o sistema de ar condicionado, o que for, porque a tecnologia já lá está. A partir do momento em que tenha um smartphone com a aplicação certa, graças ao WiFi e ao Bluetooth, qualquer aparelho que esteja ligado fica na ponta da sua língua”, explica Maysam Ghovanloo

Em breve o headset será substituído por uma prótese dentária, de maneira a que todo o dispositivo caiba dentro da boca do utilizador.

Ghovanloo espera que o dispositivo esteja pronto a ser comercializado daqui a um par de anos, permitindo que milhões de pessoas saboreiem uma liberdade redescoberta.

Em quase todo o país
Quase todo o país apresenta hoje risco extremo e muito alto de exposição à radiação ultravioleta, de acordo com o Instituto...

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje as regiões do Funchal e Porto Santo com níveis extremos de radiação radiação ultravioleta (UV), aconselhando a população a evitar o mais possível a exposição ao sol.

As regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu, Vila Real e Angra do Heroísmo apresentam hoje níveis muito altos de exposição à radiação UV.

Nestas regiões, o IPMA aconselha a população a utilizar óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar e a evitar a exposição das crianças ao sol, lembrando que a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, sendo o máximo o onze.

Quanto às temperaturas, em Lisboa, Bragança, Vila Real e em Braga 29 graus Celsius, Évora 34, Beja 32, Castelo Branco 31, Portalegre 30, Porto e Funchal 24, Guarda e Viana do Castelo 25, Viseu 27, Coimbra e Faro 28, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo 22 e Santa Cruz das Flores 23.

A partir de hoje
As temperaturas máximas vão subir gradualmente, entre dois a sete graus, a partir de hoje, devido a uma “corrente de leste que...

“A partir de hoje vamos ter uma subida da temperatura máxima na generalidade do território que pode variar entre os dois e os 5 a 7 graus Celsius. As temperaturas máximas rondarão os 28 e os 34 graus no interior do Alentejo e os 25 e os 30 no litoral norte e centro”, adiantou a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo, prevendo-se um aumento temporário da nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior onde há probabilidade de ocorrência de aguaceiros e subida da temperatura.

Em declarações, Maria João Frada adiantou que na 5ª feira está prevista uma nova subida da temperatura mínima e máxima na generalidade do território.

“Este cenário vai manter-se até domingo. Amanhã vai ser emitido um aviso amarelo para o distrito de Setúbal e posteriormente para Évora e Beja e provavelmente até ao fim de semana vamos emitir mais avisos devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima”, disse.

De acordo com a meteorologista, a subida da temperatura deve-se a uma corrente de leste que vai instalar-se no continente desde os Açores até à Europa central, dando origem a temperaturas elevadas perfeitamente normais para esta altura do ano.

Maria João Frada disse ainda que a tendência a partir da próxima 2ª feira é para uma ligeira descida da temperatura.

O IPMA emitiu hoje um aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, para o distrito de Setúbal, entre as 10:00 de 5ª feira e as 06:00 de sábado, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

Também os distritos de Évora e Beja vão estar sob aviso amarelo entre as 10:00 de 6ª feira e as 06:00 de sábado devido às temperaturas elevadas.

Europacolon no Parlamento
A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino – Europacolon é hoje ouvida na Comissão de Saúde, onde vai manifestar a sua...

“O rastreio oportunístico proposto já existia e era ineficaz. Parece-nos redutor e enganador que se continue a deixar na dependência da boa vontade dos médicos dos cuidados de saúde primários o convite não organizado a que os doentes, que vão à consulta por outra razão, façam o rastreio”, defendeu, em declarações, o presidente da Europacolon, Vítor Neves.

O responsável considerou como um “acto agressivo e criminoso”, “demasiado cruel”, que não se faça em Portugal um rastreio organizado de base populacional para o cancro do intestino, à semelhança dos tumores da mama ou do colo do útero.

Vítor Neves lembrou que o cancro do intestino mata em Portugal quase quatro mil pessoas por ano, ao mesmo tempo que surgem oito mil novos casos.

“Isto é os portugueses a continuarem enganados. Fala-se em rastreio, mas não é rastreio nenhum", disse o presidente da Europacolon, referindo-se a uma norma da Direcção-Geral da Saúde (nº 3/2014) publicada no final de Março.

Para esta associação, que junta doentes e médicos, esta norma apenas reintroduz uma medida que já existe e que não está a funcionar.

“É uma mortalidade avassaladora, uma questão de saúde pública que está a ser insistentemente ignorada pelo ministro da Saúde. Em 2014 morrerem quase quatro mil pessoas por ano por uma doença que é rastreável, já chega, já chega”, refere o presidente Europacolon.

O que a associação defende é um rastreio organizado, em que os centros de saúde convocam especificamente os utentes numa determinada faixa etária para realizarem, anualmente, o exame ao sangue oculto nas fezes. Em caso positivo, esses doentes devem fazer colonoscopia de forma imediata.

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