www.clinicalstudydatarequest.com
Acesso a dados de ensaios clínicos por parte de investigadores qualificados promove inovação científica e desenvolvimento de...

A Bayer HealthCare anunciou que vai começar a partilhar dados relativos aos seus ensaios clínicos através do portal de Internet www.clinicalstudydatarequest.com. Desta forma, os investigadores qualificados passam a poder requisitar os dados anonimizados, desagregados ao nível do doente, dos estudos clínicos da Bayer agora disponíveis naquele site.

Ao juntar-se a este portal, a Bayer HealthCare vem apoiar os esforços que estão a ser desenvolvidos pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) para aumentar a transparência no acesso aos dados de ensaios clínicos. Enquanto membro das associações sectoriais farmacêuticas EFPIA e PhRMA, a Bayer dá assim cumprimento aos seus princípios no que respeita à partilha de dados de ensaios clínicos.

“O nosso compromisso para a transparência dos ensaios clínicos reflecte a nossa vontade de promover a pesquisa científica e, dessa forma, a saúde pública”, afirma o Dr. Joerg Moeller, membro da Comissão Executiva da Bayer HealthCare e responsável do Global Development. “Ao integrarmos a plataforma electrónica e permitirmos o acesso a dados anonimizados, desagregados ao nível do doente, protocolos e relatórios de estudos clínicos, estamos a dar mais um passo no sentido de aumentar a transparência, ao mesmo tempo que salvaguardamos a privacidade dos doentes”.

O acesso seguro aos dados será concedido após a aprovação, por parte de um painel científico independente, da proposta de investigação. O processo é aplicável a dados de novos medicamentos e indicações que tenham sido aprovados pelas agências de regulação da UE e EUA a partir de ou após 1 de Janeiro de 2014.

A Bayer HealthCare não tem qualquer envolvimento nas decisões tomadas pelo painel científico independente de avaliação, garantindo que são tomadas todas as medidas necessárias para assegurar que a privacidade dos doentes é salvaguardada, de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis.

Além dos dados fornecidos através do portal www.clinicalstudydatarequest.com, a Bayer HealthCare disponibiliza ainda informação sobre ensaios patrocinados pela empresa desde 2005, via www.bayerpharma.com. Esta informação pública fica disponível no início do ensaio clínico e é actualizada ao longo da realização do estudo. Genericamente, os resumos dos ensaios serão publicados no prazo de um ano após a conclusão do estudo.

Os princípios conjuntos da EFPIA-PhRMA para a partilha responsável de dados de ensaios clínicos estão disponíveis em:

http://www.efpia.eu/mediaroom/132/43/Joint-EFPIA-PhRMA-Principles-for-Responsible-Clinical-Trial-Data-Sharing-Become-Effective-Today

Para mais informação sobre Ética em Investigação e Desenvolvimento na Bayer:

http://www.bayerpharma.com/en/research-and-development/ethics_in_r_and_d/index.php

Sobre o portal www.clinicalstudydatarequest.com

O portal www.clinicalstudydatarequest.com oferece um sistema totalmente seguro para os investigadores pedirem acesso a dados anonimizados, desagregados ao nível do doente, de ensaios clínicos, disponibilizados pelas organizações patrocinadoras. Após a criação de uma conta neste site, os investigadores podem submeter uma proposta de pesquisa única, que será analisada por um painel de avaliação independente que decidirá se o acesso será concedido. O painel analisa a proposta científica, planos de publicação, conflitos de interesse e qualificações da equipa de investigação. Após a aprovação do painel de avaliação independente, os investigadores deverão assinar um contrato de partilha de dados. O portal, detido pela IdeaPoint, Incorporated, permite a participação e partilha de estudos por parte de patrocinadores industriais, académicos e organizações sem fins lucrativos.

 

Sobre a Bayer HealthCare

O Grupo Bayer é uma empresa global com competências centrais nas áreas da saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, um subgrupo da Bayer AG com vendas anuais de mais de 18,9 mil milhões de Euros (2013), é uma das companhias inovadoras líderes mundiais na indústria dos cuidados de saúde e de produtos médicos e está sediada em Leverkusen, na Alemanha. A empresa combina as actividades globais das Divisões Saúde Animal, Consumer Care, Medical Care e HParmaceuticals. A Bayer HealthCare tem como objectivo descobrir, desenvolver e fabricar produtos que venham a melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare emprega 56.000 pessoas (31. Dez. 2013) e está representada em mais de 100 países.

Para mais informações por favor consulte www.bayerHealthCare.com.

Siga-nos no facebook: http://www.facebook.com/HealthCare.bayer

 

31 de Maio e 1 de Junho, Hospital Veterinário Montenegro
Decorre, nos próximos dias 31 de Maio e 1 de Junho o Curso de “Ecografia Avançada”em animais com formação teórico-prática.

O Centro de Formação do Hospital Veterinário Montenegro (HVM) está a promover uma oferta de cursos em 2014 para as áreas de imagiologia, cirurgia e medicina interna. Inserido nestas formações, decorre, nos próximos dias 31 de Maio e 1 de Junho o Curso de “Ecografia Avançada” com formação teórico-prática.

Luís Montenegro, director clínico do HVM menciona que “com o objectivo de desenvolver as capacitações dos profissionais da área, os cursos disponíveis são ofertas úteis e práticas que incitam a partilha de conhecimentos actuais, de forma a aumentar a qualidade de serviço exercido”.

Hernán Fominaya, José Graça, Rui Pereira e Marina Coelho vão leccionar este curso, abordando temáticas como: ecografia em serviços de urgência, ecografia torácica não cardíaca, a, ecografia intervencionista, ecografia músculo-esquelética, ecografia do pescoço e técnicas de contraste ecográfico.

As inscrições estão abertas a estudantes de veterinária, profissionais e especialistas da área, que pretendam aprofundar e aperfeiçoar os seus conhecimentos e capacidades na área.

Para mais informações sobre o curso ou para inscrições, contactar Marta Pinto através do correio electrónico [email protected] ou telefone 938589458.

 

Grupo José de Mello Saúde
O Hospital de Braga recebeu o 1ºCongresso do Internato Médico da José de Mello Saúde que reuniu 150 médicos internos cuja...

O 1ºCongresso do Internato Médico da José de Mello Saúde teve como objectivo promover a partilha de conhecimento e incentivar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências destes profissionais. A iniciativa reuniu 150 médicos internos das várias unidades do Grupo.

Através das suas unidades hospitalares, a José de Mello Saúde desenvolve um esforço significativo na formação de médicos especialistas, sendo actualmente responsável pela formação de 190 médicos internos, oito em unidades privadas de saúde, concretamente no Hospital CUF Infante Santo e no Hospital CUF Descobertas, e os restantes nas unidades das parcerias público privadas de Braga e Vila Franca de Xira.

Na sessão de abertura do congresso, Salvador de Mello, Presidente do Conselho de Administração da José de Mello Saúde, salientou que “as exigências cada vez mais necessárias de formação e actualização permanentes são reconhecidas pela José de Mello Saúde, que acompanha as necessidades de formação procurando proporcionar os meios que viabilizem a formação contínua dos nossos profissionais”.

Salvador de Mello reforçou ainda que “o esforço que temos vindo a desenvolver na formação médica graduada e pós-graduada representa um investimento anual de 7 milhões de euros e é uma evidência de que a iniciativa privada contribui activamente para o desenvolvimento do sistema nacional de saúde como um todo.

O programa do congresso foi composto por três mesas redondas que abordaram as temáticas da "Dor abdominal”, “Síndromes coronários agudos” e “Patologia das vias aéreas superiores”, tendo ainda a decorrido um concurso de e-posters, que registou uma participação muito expressiva de 98 trabalhos a concurso.

A organização deste congresso demonstra a preocupação da José de Mello Saúde  com os seus internos, quer ao nível do cuidado assistencial, quer na área formativa e pedagógica, trazendo para o programa um conjunto de temas de interesse para os seus médicos internos.

 

Concurso de e-posters científicos do 1ºCongresso do Internato Médico da JMS

Vencedores:

Melhor poster: “Does subclinical renal dysfunction have prognostic implications among acute coronary syndrome patients with normal serum creatinine?”, dos autores Glória Abreu, Sérgio Nabais, Carina Arantes, Carlos Braga, Juliana Martins, Pedro Azevedo, Miguel Álvares Pereira, Adelino Correia, do Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga.

 

Menção Honrosa: “ Desenvolvimento de um novo método para medição da actividade da phospholipase D in vivo - potenciais aplicações fisiopatológicas”, do autor Tiago Gil Oliveira, Serviço de Neurorradiologia do Hospital de Braga.

 

Menção Honrosa: “Recuperação da Continência urinária precoce e tardia após prostatectomia radical laparoscópica vs aberta ”, dos autores Agostinho Cordeiro, Paulo Mota, Emanuel Dias, Francisco Botelho, Estevão Lima, Serviço de Urologia do Hospital de Braga.

 

Dia Mundial da Saúde Digestiva alerta
“Microrganismos presentes no intestino - importância na saúde e doença” é o tema central do Dia Mundial da Saúde Digestiva.

Assinala-se no dia 29 de Maio o Dia Mundial da Saúde Digestiva, com o lema “Microrganismos presentes no intestino - importância na saúde e doença”, promovido globalmente pela Organização Mundial de Gastrenterologia (World Gastroenterology Organisation - WGO).

De acordo com Francisco Guarner, presidente do Dia Mundial da Saúde Digestiva, “o nosso conhecimento sobre as comunidades de microrganismos que habitam no intestino humano cresceu exponencialmente nos últimos anos e existe uma ampla difusão de nova informação por parte dos laboratórios científicos até aos cenários clínicos. Os microrganismos presentes no intestino humano funcionam como um órgão dentro do trato gastrointestinal e os Gastrenterologistas são os profissionais de saúde que devem colocar os novos conhecimentos em prática”.

Podem ser consultadas todas as informações sobre o Dia Mundial da Saúde Digestiva 2014 aqui.

 

“Estilos de vida saudável e nutrição em adolescentes europeus”
De acordo com o estudo “Estilos de vida saudável e nutrição em adolescentes europeus”, 61% das crianças entre os 11 e os 15...

Entre 35 e 42% das crianças espanholas têm problemas de excesso de peso, um grave problema de saúde pública que tem de ser combatido. Práticas baseadas em modelos de intervenção que estimulem uma alimentação equilibrada, assim como a prática de actividade física contínua, podem ser ferramentas eficazes para ajudar a prevenir a obesidade desde cedo, além de contribuírem para a adopção de hábitos de vida saudável, que perduram ao longo do tempo.

A elevada taxa de obesidade infantil não é apenas um problema da actualidade, uma vez que a magnitude das suas consequências é maior a longo prazo. De acordo com o estudo “Estilos de vida saudável e nutrição em adolescentes europeus” (HELENA), 61% das crianças entre os 11 e os 15 anos passam mais de duas horas por dia em frente à televisão.

Neste sentido, Vicente Martínez Vizcaíno, responsável pelo Programa MOVI (baseado na prática de exercício recreativo não competitivo), afirma que hoje em dia “o aumento do excesso de peso e obesidade entre crianças espanholas tem aumentado a par do aumento de comportamentos sedentários entre os mais pequenos”.

 

Exercício para corrigir o desequilíbrio energético

As crianças de hoje, que serão os adultos de amanhã, repetirão os hábitos alimentares e de actividade física aprendidos desde a infância. O programa MOVI baseia-se nesta premissa, que visa promover a actividade física recreativa em crianças dos 9 aos 11 anos e ao mesmo tempo conta com uma segunda fase, denominada MOVI-2, que avalia a eficácia deste tipo de intervenções na redução dos níveis de obesidade infantil, assim como os factores de risco cardiovascular. O programa foi desenvolvido em 20 escolas na província de Cuenca com mais de 1.100 crianças.

Este modelo de intervenção que consistiu em 90 minutos de exercício recreativo não competitivo de intensidade moderada a vigorosa, três vezes por semana, durante dois anos lectivos, mostrou um efeito positivo na redução da adiposidade e melhoria do perfil lipídico. Por outro lado, o programa MOVI 2, aumentou a prática de exercício físico para 90 minutos em dois dias lectivos e 150 minutos aos sábados, alcançando um total de cinco horas e meia de actividade física vigorosa semanal, para avaliar o impacto sobre os hábitos de vida das crianças.

 

Jogos no pátio da escola

O exercício físico continuado pode corrigir o desequilíbrio entre a ingestão e o consumo de calorias, que podem causar o excesso de peso. Além disso, “os programas focados em promover o exercício físico, baseados em jogos no recreio ou em instalações desportivas escolares, podem melhorar vários aspectos que vão mais além da própria saúde, como a qualidade de vida, o rendimento intelectual e a qualidade do sono”, afirma Vicente Martínez Vizcaíno, director do Centro de Estudos Socio-sanitários de Castela - La Mancha, e investigador principal do estudo. “Os dados actuais indicam que os níveis de actividade física em crianças espanholas estão abaixo da média, por isso temos de nos dedicar a inverter esta realidade”.

As principais conclusões deste programa estão compiladas na análise “Modelos eficazes de intervenção para prevenir a obesidade: o papel dos hábitos saudáveis”, uma das obras que tem sido a base para o desenvolvimento do Documento de Consenso “Obesidade e sedentarismo no século XXI: o que se pode e deve fazer?”.

 

Mudança de hábitos

Outra das análises contidas no Documento de Consenso sobre Obesidade e Sedentarismo no século XXI é o trabalho científico “Obesidade e sedentarismo em crianças e adolescentes: O que deve ser feito?”. De acordo com esta pesquisa, as actividades baseadas em electrónica “têm produzido um declínio nos níveis de actividade física e um aumento de actividades sedentárias em crianças e adolescentes”. Segundo as conclusões desta análise, “iniciativas orientadas para reduzir o comportamento sedentário em crianças e adolescentes provaram ser bem-sucedidas”.

Neste sentido, a escola é considerada como o melhor ambiente, de acordo com o programa MOVI, para implementar iniciativas que estimulem da actividade física. Além de ser o cenário perfeito para atingir uma ampla população infantil, é também um local onde se potencia uma forte relação entre as crianças e os seus pares e entre elas e os professores.

Tal como indica Martinez Vizcaíno, “a avaliação da eficácia deste tipo de programas indica que estes devem ser baseados em modelos teóricos de mudança de comportamentos para que possam ter sucesso”.

 

Best Doctors renova certificação de qualidade pelo terceiro ano consecutivo
O serviço de InterConsulta – Segunda Opinião Médica da Best Doctors, líder de mercado em conhecimento médico especializado,...

A Best Doctors obteve o certificado ISO, pela primeira vez, em Fevereiro de 2012, passando a ser a primeira empresa na indústria da saúde a cumprir os mais elevados padrões de qualidade nos serviços prestados.

A certificação ISO 9001:2008 define os critérios dos sistemas de gestão de qualidade e é a única norma de qualidade que pode ser certificada. Implementada por mais de um milhão de organizações em mais de 170 países, a norma só é concedida às empresas que absorvem um conjunto definido de princípios de gestão da qualidade, nomeadamente um claro enfoque no cliente, motivação e envolvimento da administração ao mais alto nível e melhoria contínua.

Para obter esta certificação, a Best Doctors passa por vários passos como uma auditoria externa e interna anual de todo o processo InterConsulta, desde as operações principais (oferta de serviços, recursos humanos, TI) até ao apoio ao cliente (adesão de clientes, protecção de dados, qualidade médica) e indicadores de monitorização (melhoria contínua do sistema, satisfação do cliente).

A auditoria inclui uma avaliação rigorosa da equipa da Best Doctors que participa em cada passo da InterConsulta, nomeadamente os Case Managers, os Medical Records Requestors, o Data Support Unit e as Nurse Care Managers.

“A certificação de qualidade ISO é um reconhecimento dos altos padrões que oferecemos aos nossos clientes. A atenção que damos aos nossos processos e a ênfase que colocamos nos clientes, foram reconhecidos por uma das autoridades mundiais mais importantes, na área da qualidade” afirma Alberto Palha, Director Geral da Best Doctors em Portugal.

“Um diagnóstico recente ou um problema médico podem ser situações de grande incerteza, preocupação e frustração”, afirma Dominic Howard, Director da Best Doctors Europa. “É por isso que construímos o nosso negócio tendo como base um serviço de excelência para os doentes. Esta certificação reflecte este nosso posicionamento e distancia-nos dos nossos concorrentes”.

 

Sobre a Best Doctors

Com sede em Boston, EUA e Madrid, Espanha, a Best Doctors é a líder mundial na área dos conselhos médicos e segundas opiniões, tendo mais de 30 milhões de membros em mais de 70 países em todo o mundo. A Best Doctors é, desde 1989, ano da sua fundação, um promotor da excelência e conhecimento médico que partilha com doentes e a comunidade médica.

 

Sobre a ISO

A ISO (Organização Internacional de Normalização) é uma rede de organismos de normalização nacionais e a maior organização responsável pelo desenvolvimento de Normas Internacionais voluntárias. Criada em 1947, esta organização já publicou mais de 19.500 Normas Internacionais que abrangem praticamente todas as áreas, desde a tecnologia, empresarial, produtos, serviços e boas práticas.

 

Sobre o Serviço de InterConsulta – Segunda Opinião Médica

Através do serviço InterConsulta™ da Best Doctors a revisão dos casos pode ser feita por um dos melhores especialistas mundiais. Mais do que uma segunda opinião, este serviço é uma análise aprofundada de cada caso realizada por um especialista na sua doença. Trata-se de um serviço confidencial que complementa os cuidados prestados pelo médico.

As pessoas não têm de se deslocar, nem de recolher os seus dados médicos. A Best Doctors recolhe todos os elementos médicos, raios-X, ecografias, resultados de exames – até mesmo amostras de patologia. Os elementos são revistos, as imagens reanalisadas e as amostras novamente testadas em centros de excelência.

Após um estudo aprofundado, o especialista médico elabora um relatório detalhado e personalizado, que inclui uma recomendação de tratamento.

 

Doença afecta sobretudo crianças
A primeira e actualmente a única vacina contra o meningococo do grupo B está já disponível em Portugal para crianças com dois...

A meningite é um problema de saúde pública devido à sua natureza agressiva, sendo a Meningite B a principal causa de doença meningocócica e septicémia no mundo desenvolvido.[1],[2] Os sintomas iniciais não são claros e a progressão clínica da doença é rápida, podendo surgir repentinamente em indivíduos previamente saudáveis.

A vacinação é por isso a melhor forma de prevenção da meningite, potencialmente epidémica e potencialmente fatal em apenas 24 horas.2 A primeira e única vacina contra o meningococo do grupo B está já disponível em Portugal para crianças com dois ou mais meses de idade.

A meningite é uma infecção do tecido que envolve o cérebro e a medula. O grande desafio da meningite é o diagnóstico na fase inicial, uma vez que muitos sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças. Na meningite, os sintomas clássicos como rigidez de nuca não aparecem até relativamente tarde, atrasando o seu tratamento.

A taxa de incidência da meningite B em crianças com idade inferior a quatro anos é de 20 a 50 casos por 100.000 habitantes, em países desenvolvidos[3]. Entre 8 a 10 por cento dos casos são fatais e cerca de 20 por cento das crianças sofrem sequelas graves[4]. Em Portugal, os dados epidemiológicos mais recentes indicam que, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2011, registaram-se 85 casos de doença invasiva meningocócica[5].

 

Sobre a Novartis

A Novartis fornece soluções de saúde inovadoras destinadas a dar resposta às necessidades em constante evolução dos doentes e da sociedade. Sediada em Basileia, na Suíça, a Novartis dispõe de um portefólio diversificado para responder da forma mais adequada a essas necessidades: medicamentos inovadores, cuidados oculares, genéricos económicos, vacinas preventivas e medicamentos de venda livre e produtos de saúde animal. A Novartis é a única empresa global com posições de liderança em todas estas áreas. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 136 mil colaboradores, desempenhando as suas actividades em mais de 150 países. Para obter mais informações, visite http://www.novartis.com.

 




[1] World Health Organization. Meningococcal Meningitis. Fact sheet 141. November 2012. Disponível em http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs141/en/ [Acedido a 21 de Março de 2014]

[2] World Health Organization. Bacterial Meningitis. Disponível em http://apps.who.int/nuvi/meningitis/en [Acedido a 21 de Março de 2014]

[3] World Health Organization. Meningococcal Meningitis. Fact sheet 141. November 2012. Disponível em  http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs141/en/ [Acedido a 21 de Março de 2014].

[4] Heymann DL et al. Control of Communicable Diseases Manual. 18th ed. Baltimore: American Public Health Assoc. United Book Press. 2000.

[5] Simões, MJ et al. Doença Meningocócica Invasiva em Portugal. Vigilância Epidemiológica de base laboratorial. Relatório Anual da rede de Laboratórios VigLab Doença Meningocócica. Março 2013. Disponível em http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/ComInf/Noticias/Paginas/DMIRelatorio2011.aspx [Acedido a 21 de Março de 2014]

 

OMS e Ministério da Saúde
O Ministro da Saúde assinou um acordo de colaboração de dois anos com a Organização Mundial de Saúde.

Este acordo estabelece 12 projectos de parceria em áreas de interesse comum, como sejam a nutrição, a saúde mental, a avaliação de tecnologias de saúde ou a governação em saúde.

Este é o quarto acordo denominado BCA (Biennial Collaborative Agreement) entre Portugal e a OMS, tendo o primeiro sido iniciado em 2006.

Desde então e através destes acordos, Portugal e a OMS colaboraram na avaliação do sistema de saúde português, na avaliação do anterior Plano Nacional de Saúde (PNS), no apoio ao actual PNS, e em áreas tão diversas como a Saúde Mental, o impacto da urbanização na saúde ou o impacto na saúde de políticas de outros sectores.

Sendo esta uma monitorização e avaliação das políticas de saúde, de carácter independente, vai ao encontro da vontade já expressa, pelo Ministério da Saúde, de promover o acompanhamento de um painel de indicadores da saúde dos portugueses e do impacto das recentes políticas de austeridade.

Desse ponto de vista, Portugal está bem capacitado, como se demonstra pela criação e desenvolvimento de um Portal de Estatísticas da Saúde no sítio da Direcção-Geral da Saúde.

De referir, por outro lado, que, com a OCDE, Portugal tem em curso um estudo da avaliação dos efeitos da crise e das políticas de austeridade na qualidade em saúde.

Através do acordo agora assinado, instituições do Ministério da Saúde, como a Direcção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, IP, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, e a Administração Central do Sistema de Saúde, IP, irão estreitar a sua colaboração com a OMS.

Em perspectiva estão projectos de apoio técnico na monitorização da saúde das populações, na implementação e avaliação do PNS e do Programa Nacional para a Saúde Mental, na avaliação do impacto da rotulagem de alimentos nos consumos, na construção de políticas que reduzam o consumo inadequado de sal, açúcar e gorduras, na construção de orientações para o planeamento urbano ou a partilha de experiências de e-health para a capacitação dos cidadãos, entre outros.

A principal oportunidade que se abre com este acordo é o apoio fornecido por consultores e centros internacionais de excelência no desenvolvimento dos estudos, a troca de experiências com outros países e a possibilidade de Portugal mostrar as suas boas práticas a nível internacional.

Com este acordo reforça-se a internacionalização de iniciativas em política de saúde, investigação e produção de orientações por parte das instituições do Ministério da Saúde.

 

Dos hospitais
...

Uma circular da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) remetida este mês às unidades obriga todos os estabelecimentos a passarem a fazer o reporte mensal de dívidas e créditos com o intuito de "tornar o tratamento e análise desta informação mais fiável, tempestivo e preciso", avança o jornal i. Até 11 de Junho, devem fazer chegar o primeiro relatório.

A pedido da ACSS, foi também alterado o sistema informático das unidades que desde 2011, com a entrada em vigor da lei dos compromissos, proíbe a assunção de despesas quando não existem fundos disponíveis - bloqueava encomendas quando as condições de pagamento não estavam reunidas. O facto de essa regra ter levado em alguns períodos a dificuldades na gestão nos hospitais já tinham suscitado o pedido de alteração mas foi o peso das contas do SNS a ditar as mudanças. Numa segunda circular, a ACSS refere ter constatado a “utilização de vias alternativas por parte de algumas entidades para contornar esta funcionalidade da aplicação, com prejuízo, em certos casos, das demonstrações financeiras produzidas e consequentemente da consolidação de contas do SNS”. Mas o fim do bloqueio, explicita a circular, não significa mão leve, antes pelo contrário. O documento lembra que a lei refere “expressamente” que os dirigentes, gestores e responsáveis pela contabilidade não podem assumir compromissos que excedam os fundos disponíveis, cabendo às entidades o estrito cumprimento.

O reporte mensal da situação de cada hospital, que agora terá lugar, era uma das propostas do economista da Nova School of Business and Economics, que defende como parte de solução para o problema de sustentabilidade a necessidade de orçamentos mais realistas mas também uma mensagem mais clara de que a lei dos compromissos é para cumprir, com um registo centralizado em que os fornecedores do SNS pudessem assinalar atrasos de pagamentos em facturas com número de cabimento ou o não reconhecimento de dívidas que não estejam cabimentadas.

 

Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde anunciou que irá abrir “muito em breve” um concurso, para colocar os 175 médicos que concluíram o...

O anúncio do Ministério da Saúde (MS) surge em resposta às declarações do vice-presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral, Rui Nogueira, em que afirmou que o Governo “abriu um concurso para 200 médicos de família que não existem e não abre um concurso para 187 que terminaram o internato médico em 30 de Abril”.

Fonte do MS avançou que o ministério “irá abrir um concurso para colocar os 175 médicos que concluíram o internato de Medicina Geral e Familiar na primeira época de 2014”. “É esse o objectivo”, reforçou o departamento governamental.

“Esteve a ser feito o levantamento das vagas a definir em cada ARS [Administração Regional de Saúde] e vai ser aberto muito em breve” um concurso, adiantou o MS.

Sobre o concurso aberto no início de Abril, para recrutar 200 médicos de família para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o ministério revelou que “tem muitos concorrentes (124)”.

“O prazo do concurso termina na terça-feira, mas dos concorrentes sabemos que uma grande parte são médicos não vinculados ao Serviço Nacional de Saúde. Portanto, o concurso foi aberto para médicos, que existem mesmo, alguns estavam no estrangeiro e estão a voltar”, sublinhou a fonte do MS, respondendo assim às críticas de Rui Nogueira.

Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), os 200 médicos serão distribuídos pelas cinco Administrações Regionais: 82 ficam na ARS Algarve, 50 na ARS de Lisboa e Vale do Tejo, 27 na ARS Alentejo, 21 na ARS Norte, 20 na ARS Centro. Segundo a ACSS, os médicos irão serão exercer actividade em “diversos serviços desconcentrados”, em Agrupamentos de Centros de Saúde.

No decurso do último ano, foram efectuadas pelo Ministério da Saúde 1.700 novas contratações de médicos, adianta a ACSS.

 

Apesar da crise
Apesar das enormes dificuldades que atravessam, as misericórdias não fecharam portas no ano passado e continuam a prestar apoio...

As misericórdias continuam, apesar das dificuldades financeiras, a ser uma das principais instituições de apoio aos portugueses. A falta de dinheiro não levou, porém, nenhuma a fechar portas e o número de funcionários até aumentou, conta o jornal Público.

Ao todo são cerca de 75 mil colaboradores que prestam apoio a cerca de 150 mil pessoas por dia, seja a idosos em lares, crianças em creches, pessoas com deficiência e programas de apoio familiar, como cantinas sociais.

Os dados são disponibilizados pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), cujo presidente, Manuel Lemos, refere que embora “as instituições não estejam a viver bem”, não mandam ninguém embora. Estas vão conseguindo sobreviver graças às “linhas de crédito” criadas pelo Governo.

E embora não revele com quanto vivem as instituições por ano, um estudo realizado pelo jornal Público no ano passado, estima que as misericórdias sejam o maior beneficiário da Segurança Social, com 306,9 milhões de euros.

Ao todo, existem em Portugal 379 santas casas da misericórdia que prestam apoio a 58 mil idosos (lares, apoio domiciliário, centros de dia); mais de 42 mil crianças e 1.708 crianças e jovens em risco, em escolas ou centros de acolhimento temporário; 2.763 pessoas com deficiência; 9.131 pessoas através das cantinas sociais e 14.811 pessoas com os programas alimentares.

O objectivo é aumentar também o apoio na área da saúde, onde já possuem mais de metade das camas da rede de cuidados continuados do país e 22 hospitais onde só no ano passado fizeram 267 mil atendimentos em serviço de urgência, 44 mil cirurgias e 710 mil consultas.

 

Com ginásio, horta e grades
Os inimputáveis do Hospital Júlio de Matos mudam-se agora para uma casa nova, com ginásio, horta e grades, onde vão reaprender...

Qualquer semelhança entre o pavilhão amarelado onde viveram nos últimos anos e a nova casa cor-de-rosa, ambos no Hospital Júlio de Matos, é pura coincidência. As instalações do Serviço Regional de Psiquiatria Forense do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL) destacam-se dos restantes pavilhões. O edifício recuperado tem um campo de basquetebol, ginásio ao ar livre, jardim aromático e uma horta.

Custou três milhões de euros e é gerido pelo Ministério da Saúde, mas é o Ministério da Justiça que encaminha os seus inquilinos, que cumprem medidas de segurança aplicadas pelos tribunais depois de considerem que os crimes que cometeram se deveram a doença mental.

Em média, estes doentes passam 12 anos a cumprir “pena”, denominada “medida de segurança”. Os crimes de que são acusados implicariam uma detenção de pelo menos cinco anos. Neste serviço psiquiátrico ficam pelo menos três, são avaliados de dois em dois e permanecem até ao tempo máximo da pena a que corresponde o ilícito, ou mais.

Além do tratamento medicamentoso, os técnicos trabalham para que não exista o risco de repetirem o ilícito e deixem de ser um perigo para si e a sociedade.

Manuel Ricardo Cruz, director do serviço, explicou que a intervenção passa por um trabalho de recuperação em relação ao crime que os doentes cometeram. Mas é preciso “desenvolver competências que estes doentes não tinham” e “torná-los novamente cidadãos no desempenho da sua actividade diária e social em pleno equilíbrio”.

À sua espera têm um forte estigma, como reconheceu Manuel Ricardo Cruz: “O termo inimputável pode trazer este juízo de um determinado valor em relação à pessoa”, mas “a inimputabilidade significa que o doente não tinha capacidade interior nem consciência para praticar o ato de que foi acusado e que tinha cometido por estar doente”.

Ao todo são 34 os doentes que vão viver neste serviço com capacidade para 42. Os quartos, a cheirar a novo, já têm nomes na porta e, aos poucos, tem chegado a roupa que os doentes colocam nos armários. As diferenças entre esta unidade e os outros hospitais são poucas, mas existem: há vigilância e profissionais sempre presentes, quartos com vigilância do exterior, camas pregadas ao chão. Mas é a malha de grades que circunda o complexo que impõe a distinção. O grande objectivo é devolver estes doentes à sociedade, a qual, na maioria dos casos, já os tinha condenado à exclusão.

Álvaro Carvalho, director do Programa Nacional para a Saúde Mental, reconhece que a sociedade não está preparada para reintegrar os inimputáveis, sublinhando que “a doença mental, mesmo a grave, é potencialmente tratada”.

“Há um preconceito muito grande em relação à saúde mental -- o estigma -- e que é difícil ser alterado, nomeadamente quando estão em causa pessoas com doença mental e que, em consequência dessa doença, cometeram homicídios”, disse.

Em Portugal existem 300 inimputáveis: 120 na cadeia de Santa Cruz do Bispo, no norte, perto de 100 na unidade de Sobral Cid, em Coimbra, e 34 no Júlio de Matos.

 

Droga:
Mais de 80 novas drogas foram notificadas pela primeira vez junto do Sistema de Alerta Rápido de UE em 2013.

Divulgado o relatório europeu sobre drogas alerta para o aumento de novas substâncias notificadas pela primeira vez junto do Sistema de Alerta Rápido da UE em 2013. As 81 novas drogas aumentam para 350 o número de novas substâncias sujeitas à vigilância da agência europeia de monitorização do fenómeno da droga (EMCDDA).

Segundo o relatório, o sistema está “sob pressão crescente devido ao volume e à variedade de substâncias que estão a aparecer no mercado”. Nos últimos quatro anos, foram detectadas cerca de 250 substâncias, alertam os especialistas.

 

Cooperação Laboratório de Polícia Científica assina protocolo sobre substâncias psicoactivas

A união de esforços e sinergias no conhecimento e no controlo de novas substâncias psicoactivas estão na base de um protocolo que o Laboratório de Polícia Científica (LPC) e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto vão assinar.

Carlos Farinha, do LPC, referiu que o aparecimento das novas substâncias psicoactivas, “veio colocar um novo desafio pericial”, pelo que a parceria e a colaboração das universidades, ao nível da investigação científica, “é fundamental para determinar as diferenças moleculares, as suas características e os seus efeitos”.

Unir esforços e sinergias, no controlo de novas substâncias psicoactivas e uma melhor resposta técnica e policial a este fenómeno estão entre as metas do protocolo de cooperação, que entra em vigor a 01 de Junho, podendo ser sucessivamente renovado por um período de um ano.

Carlos Farinha admitiu que num futuro próximo outras entidades, incluindo o INFARMED e outras universidades, possam juntar-se a este protocolo que se pretende alargado em termos de investigação.

 

DECO alerta
A DECO defendeu a necessidade de garantir a máxima segurança dos banhistas nas praias fluviais, lembrando os problemas de...

A associação de defesa do consumidor Deco alerta, em comunicado, para a importância de introduzir melhorias na forma como se processa a avaliação das águas balneares, recordando que, embora a legislação comunitária só obrigue à pesquisa de enterococos intestinais e de E.coli, a qualidade das águas balneares pode ser afectada “pela presença de salmonelas ou enterovirus, igualmente patogénicos para o ser humano”.

“Para se monitorizar potenciais ameaças para a saúde pública, estes contaminantes deveriam estar incluídos nas análises oficiais”, refere o comunicado.

A DECO considera ainda a actual legislação “controversa”, por permitir que as águas fluviais sejam consideradas boas, mesmo quando apresentam uma concentração de contaminantes correspondente ao dobro do que é admissível nas praias costeiras.

Para a associação de defesa do consumidor, os banhistas devem estar igualmente protegidos, qualquer que seja o tipo de água balnear que frequentem, estranhando que os níveis máximos de contaminantes microbiológicos permitidos na legislação comunitária “sejam ignorados por decisão de uma comissão técnica nacional”.

Segundo a DECO, a decisão da comissão técnica nacional permite que a exposição aos contaminantes seja “bastante maior” nas amostras de água recolhidas pontualmente do que nas colheitas feitas ao abrigo do programa de avaliação da qualidade das águas balneares.

Em 2014, a lista oficial foi publicada em meados de Maio, dias após o início da época balnear nalgumas praias, o que para a DECO é “inaceitável”, já que, por lei, deveria ser publicada até 1 de Março de cada ano.

A DECO alerta ainda para o problema da ausência de nadador-salvador, cuja presença durante a época balnear apenas é obrigatória nas praias concessionadas, ou seja, naquelas em que a exploração de equipamentos e instalações seja feita por uma entidade privada.

Nas restantes, mesmo que muito frequentadas por banhistas, não é obrigatória a existência de meios de salvamento, e como tal, a DECO defende a contratação de nadadores-salvadores pelas autarquias, deixando de estar dependentes dos concessionários.

 

Associação denuncia
Associação Para o Planeamento da Família alerta para riscos de aumento das gravidezes não planeadas.

A Associação Para o Planeamento da Família denunciou que a acessibilidade aos métodos contraceptivos “não está a ser igual” em todo o país e que, nalguns centros de saúdes, falta mesmo material.

“Existem atrasos na compra” dos métodos contraceptivos na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, enquanto a ARS do Algarve “não tem métodos contraceptivos nos seus armazéns desde Fevereiro”, lamentou o director-executivo da APF, Duarte Vilar. “Há alguns centros de saúde que durante meses não recebem contraceptivos”, afirmou.

Duarte Vilar deu o exemplo da zona da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, designadamente nos centros de saúde de Loures e Odivelas, onde “há listas de espera para a colocação de implantes”. Também a ARS do Centro “não disponibiliza todos os métodos contraceptivos do catálogo do planeamento familiar”, o que “compromete o princípio de igualdade dos cidadãos, que deveriam ter acesso à contracepção mais adequada às suas necessidades”, refere uma nota da Associação Para o Planeamento da Família.

“Iremos contactar as entidades em causa para tentar saber o que se passa”, disse Duarte Vilar, alertando que esta situação tem também riscos para a saúde das mulheres, já que “pode provocar um aumento de gravidezes não desejadas”. Nos últimos dois anos, segundo o dirigente da APF, “tem aumentado a procura das consultas de planeamento familiar”, que permitem a obtenção gratuita de diferentes métodos contraceptivos. “É uma forma de se prevenir a automedicação” por parte de utentes, incluindo aqueles que “antes adquiriam os fármacos sem passar pelos serviços de saúde”, salientou o mesmo responsável.

A realça que a distribuição gratuita de contraceptivos em todas as unidades de saúde públicas “é uma conquista muito positiva” do Serviço Nacional de Saúde em Portugal. “No entanto, a acessibilidade aos métodos contraceptivos não é igual em todo o país, quer pela quantidade disponibilizada aos utentes, quer pelo tipo de contracepção disponibilizado”, adianta a associação.

 

Concebida para humanos
Concebida para humanos, vacina revelou-se eficaz em chimpanzés. Cientistas receiam que fim de centros nos EUA onde se fazem...

Um artigo científico de 2006 na revista da Science mostra a dimensão de um problema pouco conhecido na conservação dos grandes símios: “Surto de Ébola matou 5000 gorilas”. Há muitas doenças que saltam entre espécies. As novas doenças que aparecem nos humanos podem provir das aves, dos porcos ou dos morcegos. Mas o inverso também acontece. Os humanos são um reservatório de doenças que podem saltar para outros animais e contribuir para a extinção dos chimpanzés ou gorilas, como é o caso do vírus do Ébola. Agora, uma equipa de cientistas demonstrou a eficácia de uma vacina contra este vírus nos chimpanzés.

A vacina foi desenvolvida primeiro para humanos, mas não obteve autorização para ser testada em pessoas. E foi aproveitada por uma equipa de cientistas liderados por Peter Walsh, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que a testou com sucesso em seis chimpanzés. Os resultados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos (PNAS). A equipa defende ainda a necessidade de manter centros de investigação com chimpanzés para se desenvolverem vacinas que protejam os animais de outras doenças.

“Metade das mortes dos chimpanzés e dos gorilas que vivem em proximidade com os humanos é causada pelos nossos vírus respiratórios”, explica Peter Walsh, num comunicado da Universidade de Cambridge. “Para nós, estes vírus traduzem-se apenas numa garganta dorida — para os chimpanzés e os gorilas significam a morte.”

Tanto o vírus que causa o sarampo, o metapneumovírus humano ou as bactérias fecais como a Escherichia coli causam doenças nos símios, mas há outras infecções. “O vírus sincicial respiratório não é muito conhecido mas é a mais comum fonte de infecções respiratórias sérias pelo mundo fora. Muitas vezes parece ser uma ‘constipação’ que ataca as crianças. É um grande assassino de chimpanzés”, explicou o investigador ao Público Online.

No caso dos humanos, ainda não há uma vacina preventiva nem um tratamento eficaz para o vírus do Ébola. A doença começa por se parecer com uma gripe. De seguida, surgem sintomas mais graves, como vómitos, erupções cutâneas, diarreia hemorrágica. Estas hemorragias internas tornam-se incontroláveis e os doentes perdem sangue pelos ouvidos e olhos. O vírus vai dissolvendo os órgãos internos dos doentes, até os levar à morte.

“Decidimos testar uma vacina experimental contra o Ébola, tanto para enfrentar a ameaça desta importante doença como para avaliar a possibilidade de se fazer testes de vacinas em animais em cativeiro, usando os orçamentos magros que normalmente estão disponíveis para os conservacionistas”, escreveram os autores no artigo da PNAS.

A equipa diz que não tem conhecimento de outra experiência igual: em que se tenha testado em chimpanzés em cativeiro vacinas originalmente destinadas a humanos.

Os cientistas usaram na vacina apenas proteínas do invólucro do vírus do Ébola, sem o material genético que o torna capaz de provocar a doença. A vacina já tinha sido testada em 80 macacos, agora a equipa testou-a em seis chimpanzés no Centro de Investigação New Iberia da Universidade do Luisiana, nos Estados Unidos. Este trabalho de investigação foi barato, dizem os autores.

A vacinação levou os chimpanzés a produzir anticorpos contra o vírus do Ébola. Esses anticorpos foram testados em ratinhos, depois de terem sido infectados com o vírus do Ébola. Os cientistas verificaram que os anticorpos conseguiram evitar a morte de 30 a 60% dos ratinhos.

Este tipo de vacinas, que só usa partes proteicas dos invólucros do vírus e não causa a doença — o que poderia ser fatal para os animais selvagens que muitas vezes estão debilitados —, “são muito valiosas para as espécies que estão em perigo crítico ou frágeis do ponto de vista imunitário e que são fáceis de vacinar”, concluem os investigadores.

 

Ordem dos Médicos defende
A Ordem dos Médicos defende a revogação da portaria publicada na passada sexta-feira que atribui aos médicos de família...

A sobrecarga dos especialistas de Medicina Geral e Familiar é um dos argumentos invocados ao i pelo bastonário José Manuel Silva, que considera a iniciativa da tutela “irrealista” e lamenta que a Ordem não tenha sido ouvida quando estão em causa competências de três especialidades médicas. “O ministério não tem de seguir as recomendações da Ordem mas não houve qualquer pedido de informação, por exemplo quanto à disponibilidade de médicos de trabalho. Não se resolve um problema criando outros”, critica o bastonário.

Um estudo divulgado ontem pela Deco veio reforçar a ideia de falta de capacidade da actual oferta de médicos de família nos centros de saúde. Um inquérito realizado pela Associação de Defesa do Consumidor revelou que três em cada dez portugueses espera mais de um mês por consulta com o médico de família, enquanto em Espanha ou Itália os utentes conseguem consulta numa semana.

Também a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, reconheceu tempos de espera muito prolongados e por vezes “inadmissíveis”, considera extemporânea a iniciativa do Ministério a Saúde. “No cenário actual de carência de médicos de família, sobejamente conhecido pela tutela e sentido pelos cidadãos, esta portaria agrava o acesso aos cuidados de saúde, debilita os centros de saúde e as unidades de saúde familiar e ainda prevê uma necessidade de formação”, disse a APMGF.

Rui Nogueira, vice-presidente da associação, admitiu ao iOnline que, em conjunto com o colégio de especialidade de Medicina Geral e Familiar, vão preparar um pedido de revogação do documento e poderão alinhar na recomendação do princípio de dever de escusa, proposta pelo Sindicato Independente dos Médicos. “Já estamos sobrecarregados e com doentes à espera. Não faz qualquer sentido quando existem médicos com essa competência”, disse, lamentando que persistam, em paralelo com iniciativas inesperadas como classifica a recente portaria, demora na autorização de contratação de clínicos reformados ou contratação de novos médicos de família.

Desde 2009 que a lei prevê que alguns trabalhadores possam ter acesso a consultas de medicina de trabalho no SNS. Mediante a insuficiência comprovada de médicos de trabalho, a tutela pode autorizar outros licenciados em medicina a exercer as funções, embora devessem completar a especialidade em quatro anos. O novo diploma, que regulamenta essa possibilidade, prevê apenas que os médicos bem como as equipas de saúde pública venham a ter formação.

 

Estudo revela:
Uma dieta pobre em valores calóricos ajuda a que o cancro não se espalhe pelo corpo. A descoberta da Universidade Thomas...

O estudo, publicado na revista Breast Cancer Research and Treatment, envolveu a mudança de alimentação em ratos portadores de cancro, sendo que os que consumiam menos de um terço das calorias apresentaram melhorias significativas. Com uma alimentação mais fraca em calorias o tecido envolvente do tumor diminui e as células cancerosas reduzem de quantidade. Deste modo, diminui também os riscos de o tumor se espalhar a outras zonas do corpo.

Este estudo vai de encontro com outros já realizados e que defendem que o aumento de peso dificulta o tratamento de cancro, uma vez que o metabolismo do doente fica alterado e, por consequência, mais lento.

 

Estudo afirma
O risco de uma epidemia de dengue durante o Mundial2014 nas cidades-sedes de jogos é pequeno, segundo um estudo liderado por...

Segundo investigadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o risco de uma epidemia de dengue durante o Mundial2014 nas cidades-sedes de jogos é pequeno.

O Ministério da Saúde do Brasil define como alto risco de epidemia quando são previstos mais de 300 casos em cada 100 mil habitantes. Entre as 12 cidades-sedes dos jogos, três registaram essa possibilidade: Recife, Fortaleza e Natal, com probabilidades de 19%, 46% e 48%, respectivamente, de isso ocorrer.

 “Esse artigo foi inicialmente pensado em resposta a um certo alarmismo da imprensa internacional sobre o risco aumentado de dengue. Resolvemos utilizar os modelos que desenvolvemos anteriormente para avaliar esse risco”, afirmou a pesquisadora Marília Carvalho, citada pela Fiocruz.

Na cidade de São Paulo, o número de casos de dengue Janeiro e Maio triplicou este ano, em relação ao registado no mesmo período de 2013. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, foram 6.005 casos da doença nos primeiros cinco meses do ano, ante 1.794 no ano anterior. O estudo, realizado entre Fevereiro e Abril deste ano, foi publicado na revista científica inglesa The Lancet.

Hospital Privado em Aveiro
O Hospital privado em Aveiro já realiza o implante de um micro dispositivo de monitorização cardíaca, dando assim início a uma...

Permitindo um procedimento muito rápido (demora apenas uns breves 10 minutos a ser implantado) e apresentando uma dimensão 80% menor que os dispositivos actualmente disponíveis, o novo sistema de monitorização de arritmias cardíacas foi implantado pelo cardiologista Miguel Ventura e pela sua equipa num paciente com síncope de repetição e de causa desconhecida.

Apesar de ser significativamente mais pequeno, o novo dispositivo permite uma monitorização contínua durante três anos e é disponibilizado com um sistema monitorização remota (wireless), que permite uma avaliação à distância do aparelho e possibilita o envio de notificações perante a presença de determinadas arritmias cardíacas.

De acordo com Miguel Ventura, “este inovador e micro dispositivo cardíaco está indicado para doentes que apresentem sintomas como síncope (sensação de desmaio), tonturas, palpitações e dores no peito ou pacientes com um risco aumentado de arritmias cardíacas. Permite ainda um diagnóstico mais preciso de eventuais problemas relacionados com o ritmo do coração e consequentemente um tratamento mais rápido e adequado a cada um dos doentes.”

A partir de agora esta tecnologia miniaturizada pode ser implantada na Cliria, que mais uma vez disponibiliza aos seus pacientes as terapias mais inovadoras do mercado.

 

Sobre a síncope

A síncope é uma perda de consciência resultante de uma diminuição da circulação sanguínea cerebral global e transitória. Caracteriza-se por um início súbito, curta duração e recuperação completa e espontânea. Estima-se que nos indivíduos que atingem os 70 anos a sua prevalência seja de 42% é responsável por 1% das idas às urgências hospitalares. Existem dois picos para a ocorrência do primeiro episódio, um primeiro em torno dos 15 anos e outro acima dos 65. As palpitações são uma percepção incómoda do batimento cardíaco (demasiado rápido, demasiado forte ou irregular) e uma queixa muito frequente na prática clínica. Podem ser o resultado de uma arritmia cardíaca ou traduzir um aumento da frequência cardíaca em resposta a uma situação não cardíaca (p. ex. ansiedade ou anemia).

 

Páginas