Atribuídos os Óscares da farmácia
Decorreu na noite de ontem a 20ª edição dos Prémios Almofariz, uma iniciativa anual da revista Farmácia Distribuição, que...

O evento contou com a presença de várias individualidades representando as principais instituições e empresas do sector da saúde, com cerca de 150 convidados, numa cerimónia conduzida pelo actor André Pardal.

Ema Paulino, Presidente da Secção Regional de Lisboa, da Ordem dos Farmacêuticos, foi distinguida com o grande galardão desta iniciativa, o Prémio Figura do Ano. O Almofariz para a Figura do Ano é um reconhecimento do trabalho realizado em prol da actividade farmacêutica.

Atribuído em edições anteriores às personalidades Odette Ferreira, João Cordeiro, João Silveira, José Aranda da Silva, Francisco Guerreiro Gomes, Maria Manuela Teixeira, João Carlos de Sousa, Margarida Caramona, Rui Santos Ivo, Francisco Batel Marques, Odete Isabel, Francisco Carvalho Guerra, Amílcar Falcão, Claudina Rodrigues-Pousada, Carlos Maurício Barbosa, Pedro Baptista, José Guimarães Morais e Hélder Mota Filipe, o Almofariz para a Figura do Ano representou o ponto alto do evento.

Para comemorar o 20º aniversário dos Prémios Almofariz foi criada uma imagem renovada dos mesmos e também uma nova categoria: o Prémio Almofariz para a Farmácia Do Ano, que distinguirá anualmente a excelência de uma Farmácia Comunitária de Portugal, de entre todas as candidatas. Esta categoria tem o patrocínio do Barclays.

O Prémio Almofariz 2014 para Farmácia do Ano foi entregue à Farmácia Luciano e Matos, de Coimbra.

A distinção de Projecto do Ano foi atribuída à iniciativa Geração Saudável da responsabilidade da Secção Regional de Lisboa da Ordem dos Farmacêuticos.

Nas categorias votadas pelas Farmácias (através de um boletim de voto enviado para todas as Farmácias de Portugal) os vencedores dos Prémios Almofariz 2014 foram:

Produto do Ano - Bisolviral da Boehringer Ingelheim CHC

Laboratório do Ano – Novartis

Produto de Dermocosmética do Ano – Vichy Neovadiol Magistral da Cosmética Activa/L’Oréal Portugal

Medicamento Não Sujeito a Receita Médica (MNSRM) do Ano – Mebocaína Anti-Inflam da Novartis Consumer Health

Já a escolha do júri publicitário dos Prémios Almofariz elegeu para Melhor Anúncio Profissional dirigido à Farmácia o anúncio do Strepfen da RB Healthcare, cuja peça foi desenvolvida pela agência de publicidade Ray Gun.

Os Prémios Almofariz 2014 contaram com o patrocínio da Logista Pharma e o apoio dos Hotéis Vila Galé e da Cegedim Portugal.

 

Medicamentos falsificados - Avastin e Mabthera
A Agência Italiana do Medicamento divulgou a existência de distribuição ilegal, a partir de Itália, dos lotes em anexo dos...

A Agência Italiana do Medicamento divulgou a existência de distribuição ilegal, a partir de Itália, dos lotes em anexo dos medicamentos Avastin, bevacizumab, concentrado para solução para perfusão, 25 mg/ml, embalagens de 4 e 16 ml, e Mabthera, rituximab, concentrado para solução para perfusão, 100 mg/10 ml e 500 mg/50 ml.

Apesar de não ter sido detectada a existência destes lotes de medicamentos em Portugal, alerta-se que os medicamentos fornecidos por distribuidores não autorizados devem ser considerados como falsificados, não estando garantida a sua qualidade, segurança e eficácia, pelo que não devem ser utilizados.

Atendendo a que estes medicamentos são utilizados apenas em meio hospitalar, as entidades que eventualmente tenham adquirido estes lotes de medicamento não devem proceder à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed.

 

Compressas frias do fabricante Tchibo GmbH
O Infarmed emitiu circular informativo sobre a recolha do mercado dos dispositivos médicos compressas frias (modelos 300240 e...

A autoridade competente alemã determinou a recolha do mercado dos dispositivos médicos compressas frias (modelos 300240 e 300241) do fabricante Tchibo GmbH, por não estarem cumpridos os requisitos essenciais estabelecidos na legislação aplicável, nomeadamente, no que diz respeito a aspectos relacionados com a citotoxicidade do produto.

Em Portugal, não foi identificado registo da comercialização de dispositivos médicos deste fabricante mas, atendendo a que existe livre circulação de produtos no espaço económico europeu, o Infarmed recomenda que:

- As compressas frias do fabricante Tchibo GmbH não sejam ou adquiridas, dado que não há evidência do cumprimento dos requisitos necessários para a sua colocação no mercado, o que põe em causa a segurança e desempenho destes dispositivos médicos;

- A existência destes dispositivos em Portugal seja reportada à Direção de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 72 35; fax: +351 21 798 72 81; e-mail: [email protected].

 

Estudo revela
Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em parceria com a Sociedade Portuguesa de Hipertensão...

Liderado pelo professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) Jorge Polónia, este trabalho avaliou a prevalência, taxa de conhecimento e controlo da hipertensão arterial no nosso país por registos efectuados em dois momentos diferentes, com dez anos de distância.

Permitiu também - pela primeira vez - calcular, numa amostra representativa da população portuguesa, o real consumo de sal e identificou fatores genéticos associados a um risco aumentado de eventos cardiovasculares e diabetes.

Segundo os autores do trabalho, “estes novos dados podem abrir portas à identificação dos grupos de maior risco, facilitando o seu tratamento”.

Portugal encontra-se no topo da tabela dos países europeus em que é maior a relação entre a mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) e a ingestão média diária de sal. No entanto, de acordo com o estudo da FMUP, verificou-se uma diminuição de 46% da mortalidade causada por esta doença, relativamente a 2003.

Os dados deste trabalho serão apresentados segunda-feira em conferência de imprensa, na FMUP.

Relatório da FRA
Educação, bem-estar das crianças e leis eficazes de combate ao racismo e tráfico de pessoas são os maiores desafios de Portugal...

O relatório da Agência para os Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA, na sigla em inglês), divulgado hoje, não apresenta dados novos, mas compila vários estudos internacionais sobre direitos fundamentais para descrever o cenário em cada Estado-membro da União Europeia (UE).

A crise financeira foi acompanhada de cortes no orçamento para a educação nalguns Estados-membros, mas mais nuns do que noutros -- e Portugal está entre os que mais cortaram, ultrapassando os cinco por cento.

No que diz respeito ao bem-estar das crianças, o cenário não é tão dramático, mas para lá caminha. Portugal, Espanha e Itália estão abaixo da média europeia, apenas acima de “países mais pobres”, como Letónia, Lituânia e Roménia, ou mais atingidos pela austeridade, como Grécia.

A FRA recorda ainda que Portugal recebeu uma recomendação da agência do Conselho da Europeu contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) no sentido de alterar o Código Penal para considerar a motivação racial como agravante do crime.

Portugal integra ainda a lista de países com “informação limitada” sobre comportamentos racistas, nomeadamente contra as comunidades cigana, judaica e islâmica. “O alojamento é o maior problema que a comunidade cigana enfrenta” em Portugal, onde muitos “continuam a viver em condições precárias”, assinala a FRA.

Mas Portugal é também mencionado por boas razões, entre as quais ter sido o primeiro Estado-membro da UE a ratificar a Convenção de Istambul, o que releva de uma aposta no “reforço do apoio às vítimas de violência sexual”.

Porém, no que concerne o tráfico de seres humanos, “há margem para fazer mais”, nomeadamente “aumentando a eficácia da identificação das vítimas e adoptando uma abordagem mais proactiva do apoio, por exemplo através de inspeções laborais e treino de inspectores”, sugere a FRA.

Prémio Saúde Sustentável em cuidados hospitalares
O presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra assumiu hoje que o Prémio Saúde Sustentável em cuidados...

“O prémio é gratificante para o hospital mas, acima de tudo, para os profissionais e para Coimbra”, disse José Martins Nunes, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), sublinhando que o prémio contribui “para a marca Coimbra”, cidade “muito que está muito ligada à saúde”.

O presidente do conselho de administração do CHUC prevê que o hospital atinja este ano um EBITDA zero (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização), algo que só estaria previsto acontecer em 2015.

De acordo com José Martins Nunes, tal foi possível graças à “diminuição de custos operacionais e aumento da eficiência” nos diferentes serviços, que são também “resultado da fusão” realizada e das reformas levadas a cabo nos últimos anos.

O prémio Saúde Sustentável, promovido pelo Jornal de Negócios e pela farmacêutica multinacional SANOFI, com a parceria da Accenture, vem juntar-se à medalha de Ouro atribuída pelo Ministério da Saúde, em Abril, e também ao primeiro lugar alcançado no ranking dos hospitais públicos, em Fevereiro.

Além do prémio Saúde Sustentável em cuidados hospitalares, o CHUC recebeu igualmente uma menção honrosa em sustentabilidade económico-financeira.

Um “maior rigor na prescrição de medicamentos”, com uma diminuição de 05% da fatura, “a inovação assistencial, a concentração de serviços não clínicos e o aumento de receitas próprias” foram algumas das medidas apontadas pelo presidente do CHUC.

Também na área da internacionalização, especialmente na vertente de formação e investigação, o CHUC apresenta receitas que deverão rondar os quatro milhões de euros, avançou.

“Estamos a apanhar agora os ganhos das reformas realizadas em 2012 e 2013”, sublinhou José Martins Nunes.

Para José Martins Nunes, o prémio é uma recompensa para “os profissionais, que, apesar das dificuldades, têm disponibilidade para ajudar o hospital”, que “consegue liderar em algumas áreas a nível nacional”.

Neste momento, o hospital pretende realizar a concentração física dos seus laboratórios nos próximos “dois ou três meses” e melhorar o acesso ao CHUC, nomeadamente na remodelação “do ‘front office’ das urgências” e na reorganização do estacionamento, acrescentou.

Criado em 2011, o CHUC agrega os hospitais da Universidade de Coimbra e Geral (vulgarmente conhecido por Hospital dos Covões), as maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, o Hospital Pediátrico e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra.

O CHUC tem, de momento, mais de 7 mil profissionais, tendo registado em 2013 62 mil cirurgias, 880 mil consultas externas e 286 mil urgências.

Centro Hospitalar de Coimbra prevê
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra prevê reduzir em um terço a duração média em internamento dos doentes em 2014,...

A duração média de internamento em 2013 foi de oito dias no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e prevê-se que este ano se reduza para 5,5 dias, o que para José Martins Nunes, presidente do conselho de administração do hospital, é um “tempo médio mais eficiente”, apesar de algumas áreas ainda apresentarem “níveis altos” de duração de internamento.

Também a percentagem de cirurgias de ambulatório, que tinha aumentado de 48% para 52% de 2012 para 2013, deverá ficar muito próxima dos 60% no final de 2014.

Este aumento permite uma “diminuição de custos, mas também um aumento da qualidade de tratamento do paciente e uma diminuição do risco de infecções”, aclarou o presidente do CHUC.

A cirurgia em ambulatório é caracterizada por menor tempo de internamento, que no máximo atinge as 24 horas.

O CHUC recebeu ontem o Prémio Saúde Sustentável em cuidados hospitalares e uma menção honrosa em sustentabilidade económico-financeira, distinções promovidas pelo Jornal de Negócios e pela farmacêutica multinacional SANOFI, com a parceria da Accenture.

Criado em 2011, o CHUC agrega os hospitais da Universidade de Coimbra e Geral (vulgarmente conhecido por Hospital dos Covões), as maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, o Hospital Pediátrico e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra.

José Martins Nunes destacou as reformas levadas a cabo nos últimos anos assim como a criação do Centro de Trauma Tipo I, o Centro de Tumores Oculares, o Centro Nacional de Ensaios Clínicos, o Centro de Trauma Psicogénico e a Unidade de Cirurgia do Ambulatório.

O CHUC procura ainda aumentar “o número de cirurgias” e focar-se “nas doenças complexas”, sendo essa componente um “factor diferenciador”, afirmou o presidente do conselho de administração, recordando que o hospital foi líder em todos os transplantes, “menos nos hepáticos de adultos”.

O CHUC tem, de momento, mais de 7 mil profissionais, tendo registado em 2013 62 mil cirurgias, 880 mil consultas externas e 286 mil urgências.

Em Benfica
A casa tem atelieres de música, artes plásticas, informática, costura, horticultura e jardinagem, onde os jovens desafiam a sua...

A Casa Grande, no bairro de Benfica, abriu ontem as portas à comunidade, desafiando os lisboetas a ir ali lavar a roupa, comprar produtos hortícolas, flores e outros artigos feitos por jovens com Síndrome de Asperger.

Situada na Quinta da Granja, a Casa Grande é um espaço de formação, de treino de competências sociais e funcionais para jovens Asperger maiores de 16 anos. O objectivo é que “adquiram as ferramentas necessárias” de forma a serem encaminhados para o “mundo do trabalho” e construírem um “projecto de vida”, disse a presidente da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA), mãe de um jovem Asperger com 21 anos.

A casa tem atelieres de música, artes plásticas, informática, costura, horticultura e jardinagem, onde os jovens desafiam a sua criatividades e aprendem várias artes e ofícios. São os serviços, os artigos e os produtos desses atelieres que estão disponíveis à comunidade a partir desta quinta-feira.

“Podem vir à nossa lavandaria, podem fazer arranjos no nosso atelier de costura, ter aulas de música, de informática, de artes plásticas ou fazer pequenas festas” nos pátios da casa, um velho edifício do século XVII recuperado pela associação, apelou a presidente da APSA.

Os primeiros passos já estão a ser dados, disse Piedade Monteiro, contando que as alfaces cultivadas nas hortas da casa já estão a ser vendidas numa loja do bairro.

“Depois do sonho de construir a casa, o sonho agora é se torne auto-sustentável para não cair naquilo que as instituições particulares de solidariedade social caem quase sempre, que é o mecenato e os subsídios do Estado, mas também para não sobrecarregar o Estado”, sublinhou.

Projecto pioneiro
Para mostrar o trabalho dos jovens e os serviços da casa, a APSA convidou a comunidade a conhecer o edifício. Nos pátios da casa estavam expostos para venda os produtos hortícolas e as flores plantadas pelos jovens, mas também quadros e vários artigos artesanais. “Os nossos jovens têm uma vida muito activa e são os protagonistas do dia-a-dia da Casa Grande”, disse, orgulhosa, Piedade Monteiro.

Bruno, 26 anos, é um desses jovens. Está na casa desde Janeiro e uma parte do tempo é passado no atelier de jardinagem. “Não gosto muito do trabalho físico e, por isso, sou assistente da monitora e coordeno os jovens”, disse o jovem, comentando: “Uso mais a cabeça do que o corpo.”

A tarefa que mais gosta é “controlar os minutos e os segundos” no cronómetro. “Desde miúdo que sou assim, coordeno o tempo”, disse, com um sorriso. Contou que está feliz na casa, porque tem “mais liberdade” e já arranjou amigos. “No centro onde estava, não éramos todos iguais. Aqui somos livres e temos todos Asperger”, sublinhou o jovem.

Para Piedade Monteiro, “não é saudável” juntar pessoas com vários tipos de deficiência no mesmo espaço, porque estes jovens “copiam muito”. “Se há um ponto de referência para eles que é uma deficiência mais profunda, eles acabam por a imitar”, prejudicando o seu desenvolvimento.

Piedade Monteiro contou que alguns dos 11 jovens que estão na casa viviam em instituições, mas outros, com mais de 20 anos, estavam em casa sem actividade nenhuma. “Isto não pode acontecer. O que nós queremos é que os nossos filhos sejam de tal maneira iguais que consigam não ser um peso para o Estado”, frisou. “Temos de ir pelas capacidades deles e nunca pelas dificuldades. Se há dificuldades vamos colmatá-las ou tentar colmatá-las”, acrescentou.

“Em Portugal, dá-nos a ideia que só há duas condições, a normal e a anormal, não há o meio”, lamentou. Para a responsável, é preciso “dar a possibilidade a cada uma das pessoas, dentro da sua condição, a ter o seu espaço o mais adaptado possível para que tenha uma vida digna”, por isso é que a Casa Grande é “um projecto pioneiro”.

Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos sugere
A presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos admite que a resistência dos médicos é um dos motivos que explicam...

Em declarações, Helena Gervásio reconhece que os doentes continuam a ser tratados de forma desigual: “Isto cria sem dúvida nenhuma desigualdades, porque mesmo estes novos protocolos que já foram elaborados e que já foram aprovados pelo Infarmed não estão a ser aplicados aos outros hospitais”.

Na prática, a medida do Governo nunca foi implementada, porque os médicos ficaram simplesmente à espera que saísse a nova redacção do documento. “O despacho dizia que todos os hospitais teriam de enviar os doentes, depois passou a ser enviar os processos, para que pudessem ser apreciados se tinham ou não indicação para a administração dessas novas drogas, e isso nunca aconteceu”, salienta.

Helena Gervásio sugere que as decisões deixem de ser concentradas nos IPO. A dirigente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos lembra ainda as barreiras que estão criadas nesta altura que impedem a aprovação de medicamentos inovadores em Portugal.

Esta reacção surge depois de a Antena 1 ter apurado que os centros de referência para decidirem sobre medicamentos inovadores em oncologia ainda não apresentaram resultados, mais de meio ano depois de terem sido criados pelo Executivo. Há hospitais que continuam a disponibilizar medicamentos inovadores na área da oncologia que são recusados noutras unidades hospitalares, mantendo-se as desigualdades no país.

O despacho que entrou em vigor em Novembro foi a solução apontada como uma nova forma de acesso a remédios inovadores para o cancro, através da qual os pedidos de autorização especial dos hospitais passavam pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Coimbra e Porto, antes de seguirem para o Infarmed para aprovação.

Jorge Espírito Santo diz
O antigo presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos Jorge Espírito Santo afirma que nada mudou desde o despacho do...

Em declarações, Jorge Espírito Santo aponta esse aspecto como a explicação para que nada tenha mudado desde a publicação do despacho em Novembro. “A intenção não era permitir o acesso em condições de igualdade. Ou por outra, era, mas afunilando tudo e haveria mais igualdade na recusa e não no acesso”, refere.

O oncologista do hospital do Barreiro considera que a desigualdade não se combate por portaria e que deveriam ser estabelecidos protocolos e criadas linhas de apoio financeiro.

Estas declarações surgem depois de a Antena 1 ter apurado que os centros de referência para decidirem sobre medicamentos inovadores em oncologia ainda não apresentaram resultados, mais de meio ano depois de terem sido criados pelo Executivo. Há hospitais que continuam a disponibilizar medicamentos inovadores na área da oncologia que são recusados noutras unidades hospitalares, mantendo-se as desigualdades no país.

O despacho foi a solução apontada pelo Governo como uma nova forma de acesso a remédios inovadores para o cancro, através da qual os pedidos de autorização especial dos hospitais passavam pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Coimbra e Porto, antes de seguirem para o Infarmed para aprovação. 

Portugal recebe
Portugal vai receber quase 3,3 milhões de euros de financiamento para o programa de distribuição de fruta e legumes nas escolas...

Bruxelas financia o programa nacional de distribuição de fruta e legumes nas escolas a 85%, num valor de 3 284 967 euros.

No ano lectivo 2012/2013, segundo Bruxelas, 8,6 milhões de crianças recebam frutas e legumes nas escolas dos Estados-membros participantes, mais 6% do que no ano lectivo anterior.

O programa europeu - que envolve uma verba, por parte da Comissão Europeia, de 150 milhões de euros - tem como objectivo a promoção de hábitos alimentares saudáveis junto da população escolar, combatendo a obesidade infantil.

Estudo
Os filhos de pais divorciados são mais propensos a serem obesos do que os filhos de casais que vivem juntos, segundo um estudo...

A investigação baseia-se nos casos de 3.166 crianças com uma média de oito anos de idade, procedentes de 127 escolas primárias da Noruega.

A publicação como possível explicação a redução dos rendimentos familiares no caso dos casais divorciados, uma menor dedicação às tarefas domésticas, como cozinhar, por parte dos pais separados, e também as sequelas emocionais que a separação provoca no menor.

ARS de Lisboa prepara
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo está a preparar uma nova lista de utentes “não-frequentadores” dos...

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, disse que cerca de 63 mil utentes nesta região ficaram sem médico desde Janeiro, devido à aposentação de 42 clínicos.

Luís Cunha Ribeiro disse que actualmente existem 649 mil utentes sem médico de família e um “grande problema”, já que mais 162 médicos aguardam a reforma, o que poderá acontecer ainda este ano.

É perante estes números que a ARS de Lisboa e Vale do Tejo retomou a iniciativa desenvolvida em 2012, enviando desta vez cartas a 170 mil utentes, a questionar-lhes se querem ficar com o médico de saúde, apesar de não terem tido nenhum contacto com o seu centro.

Estes utentes “não frequentadores” são os que, nos últimos três anos, não recorreram a qualquer serviço do seu centro de saúde, como consultas, vacinas ou enfermagem.

Com a saída destes utentes das listas dos médicos de família, a ARS conta proporcionar médicos para outros 80 mil.

Luís Cunha Ribeiro considera que a anterior medida – com o envio de 750 mil cartas, que resultaram na atribuição de médico de família a mais 300 mil utentes – “foi bem-sucedida”.

Estes utentes “não perdem nada”, garante Luís Cunha Ribeiro, lembrando que “em qualquer momento que recorram a um centro de saúde são activados novamente. Não perdem nada”.

“A ideia é pessoas que, como opção, não recorrem ao centro de saúde, darem lugar na lista do médico de família a alguém que tem necessidade de médico de família”, adiantou.

Governo admite
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, reconhece que o acesso a medicamentos inovadores ainda não está a...

“A nossa vontade é com essa medida garantir equidade no acesso ao medicamento”, refere o governante, admitindo que “não é uma matéria muito fácil”.

Manuel Ferreira Teixeira afirma que “as coisas já estão no terreno e o Infarmed tem uma posição muitíssimo importante que é receber os pedidos, encaminhá-los para aqueles grupos de hospitais onde estão os técnicos que vão fazer essa análise”.

“O despacho referia essencialmente medicamentos oncológicos e depois os três IPO fazem a sua análise. É óbvio que isto vai demorar algum tempo a ficar completamente acabado”, considera.

Facto é que o despacho assinado por Manuel Ferreira Teixeira em finais de Outubro não teve ainda efeitos práticos. A Antena 1 apurou que os centros de referência para decidirem sobre medicamentos inovadores em oncologia ainda não apresentaram resultados, mais de meio ano depois de terem sido criados pelo Executivo. Há hospitais que continuam a disponibilizar medicamentos inovadores na área da oncologia que são recusados noutras unidades hospitalares, mantendo-se as desigualdades no país.

O despacho que entrou em vigor em Novembro foi a solução apontada pelo Governo como uma nova forma de acesso a remédios inovadores para o cancro, através da qual os pedidos de autorização especial dos hospitais passavam pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Coimbra e Porto, antes de seguirem para o Infarmed para aprovação.

Sem constituir sociedades comerciais
O Governo aprovou ontem uma nova alteração ao regime jurídico das farmácias de venda ao público, para que as Instituições...

O regime que vigora, desde 2007, obriga as IPSS a criarem sociedades comerciais, e a sujeitarem-se ao regime fiscal aplicável, para serem donas de farmácias.

Em comunicado, o Conselho de Ministros justificou ontem a alteração legislativa com a Lei de Bases da Economia Social, que “constitui um quadro jurídico específico que promove e estimula o desenvolvimento da economia social”.

A nota sublinha que “as entidades do sector social da economia poderão manter-se proprietárias de farmácias de venda ao público, abertas ao abrigo do anterior regime jurídico, sem necessidade de se constituírem sob a forma de sociedades comerciais e de se sujeitarem ao mesmo regime fiscal”. 

DGS
Um parecer da Direcção-Geral de Saúde divulgado ontem considera que qualquer pessoa, até um leigo, pode administrar o...

A orientação foi tornada pública no site da DGS numa altura em que se aguarda o veredicto do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa sobre uma providência cautelar interposta pela Ordem dos Enfermeiros para travar as novas competências dos Técnicos de Ambulância e Emergência no socorro de doentes. Embora as novas competências estejam legisladas desde 2012, a única que já foi aplicada consiste na medicação de diabéticos e nos últimos cinco meses os TAE intervieram em mais de 170 situações desta natureza. Na semana passada, segundo a advogada do sindicato, a juíza tinha determinado a suspensão provisória desta actividade mas o despacho com essa indicação ainda não chegou aos serviços. Hoje haverá nova sessão no tribunal e Elsa Brás adiantou que o novo parecer deverá ser adicionado ao processo.

O parecer da DGS, que não esclarece em que contexto é emitido, refere que o glucagom – o medicamento em causa nestes socorros nas ambulâncias – já vem preparado “num estojo de fácil utilização por qualquer leigo, amigo, familiar ou colega.” Refere que os diabéticos devem ser ensinados a usar a injecçção e que os meios de emergência devem ser capazes de actuar de imediato. 

Governo aprova
O Governo aprovou ontem a criação de um fundo para a investigação clínica, cujo financiamento será assegurado por receitas...

Há uma semana, o secretário de Estado-Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, adiantou que o fundo, com verbas públicas, estará operacional em Janeiro, com um capital de base de um milhão de euros, embora aberto a doações.

O fundo deveria ter ficado disponível há cerca de três meses, tendo o secretário de Estado admitido que a demora em torno da publicação do diploma tem sido um “exercício de paciência”.

No comunicado de ontem, o Conselho de Ministros refere que o Fundo para a Investigação em Saúde visa o “financiamento de actividades e projectos dirigidos para a protecção, promoção e melhoria da saúde das pessoas, nomeadamente nas áreas de investigação clínica, investigação básica e investigação em saúde pública e serviços de saúde”.

Segundo a nota, o fundo tem “natureza de património autónomo, sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira, cujo financiamento é assegurado por um conjunto de receitas diversificado, sendo atribuída ao Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) a competência para a administração e gestão”.

Técnicas mais utilizadas
O Dermatologista recorre frequentemente a técnicas, algumas muito próprias da especialidade, para o
Tratamento dermatologia

Cirurgia Dermatológica clássica
Como especialidade médico-ciúrgica, a Dermatologia recorre com frequência à cirurgia da pele para remoção de lesões cutâneas, por vezes com técnicas simples de corte e sutura directa mas por vezes com necessidade de efectuar enxertos (colheita de pele de outras áreas) ou retalhos de pele da proximidade para cobrir os defeitos que restam após a remoção de grandes lesões. A cirurgia dermatológica engloba ainda cirurgia de correcção ungueal ou capilar e a cirurgia com controlo micrográfico para tumores malignos de grandes dimensões (Cirurgia de Mohs).

 

Crioterapia
Consiste na aplicação de frio (congelação da pele com azoto líquido) para destruição de lesões benignas ou, por vezes, também lesões malignas.

Electroterapia
Baseia-se na utilização de corrente eléctrica para destruir pequenas lesões de pele (verrugas) ou em associação à cirurgia clássica para electrocoagular vasos sanguíneos que sangram no campo operatório.

Curetagem
Consiste na remoção de pequenas lesões superficiais (moluscos contagiosos ou verrugas) com uma aparelho semelhante a uma colher mas com bordos cortantes.

Fototerapia ou fotoquimioterapia
Consiste na exposição da pele aos raios ultravioletas de forma isolada ou após aplicação local ou toma de medicamentos que potenciam os efeitos da radiação. Utilizam-se em especial na psoríase, no eczema atópico do adulto, no vitiligo ou em linfomas da pele.

Terapêutica fotodinâmica
Tratamento que utiliza um medicamento aplicado na pele e irradiação horas depois com luz vermelha. O medicamento é absorvido e metabolizado por algumas células “doentes” da pele e a sua activação pela luz vermelha leva à destruição destas células.

Laserterapia
Existem vários tipos de LASERS, uns designados ablativos, pois destroem tecidos lesados (por exemplo, tumores benignos e malignos, verrugas e condilomas), e outros não ablativos usados sobretudo em técnicas de cosmética (fotodepilação, remoção de manchas castanhas ou de angiomas. fotorejuvenescimento).

Técnicas de Dermocosmética
Além do LASER e da luz intensa pulsada, existem outras técnicas, como os “peelings” , a dermabrasão, as injecções de toxina botulinica e a aplicação de “fillers”, regularmente praticadas por Dermatologistas que procuram melhorar particularmente o aspecto cosmético de doenças da pele ou do Fotoenvelhecimento.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Técnicas mais utilizadas
O Dermatologista recorre frequentemente a técnicas, algumas muito próprias da especialidade, para o
Dermatologista com lupa a examinar verruga

Observação da pele

Por vezes com lupas de aumento e com iluminação especial.

Biópsias cutâneas

Remoção de pequena porção de pele (sob anestesia local) para diagnóstico anatomopatológico.

Colheita de material da pele, cabelos ou unhas para pesquisa de microrganismos (fungos ou bactérias).

Provas de contacto/testes de alergia

Utilizam-se para estudo das dermatites de contacto e consistem na aplicação, no dorso durante 2 dias, de adesivos com alergénios, e leitura da pele ao fim desse tempo para verificar quais os alergénios que provocaram reacção na pele.

Testes de sensibilidade à luz solar

Fototestes e testes fotoepicutâneos - exposição da pele a vários tipos de luz (ultravioleta, visível ou infravermelhos) e avaliação da reacção da pele no imediato e ao fim de 1 ou 2 dias.

Dermatoscopia

Utiliza-se sobretudo para caracterizar os sinais da pele e consiste na observação das camadas mais profundas da pele com lupa e iluminação especial. Pode efectuar-se com dermatoscópio manual ou digital; este permite registar as características das lesões e efectuar a sua comparação ao longo do tempo.

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Nevos atípicos ou “Sinais perigosos”

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Dicionário de A a Z
Considerado muitas vezes como um legume, o tomate é na verdade um fruto que nasce do tomateiro.
Tomate

De formato normalmente arredondado, é um alimento rico em Licopeno, antioxidante que ajuda a prevenir o cancro e que lhe dá a cor avermelhada. Ajuda a prevenir o cancro pois após a absorção pelo organismo permite reparar danos causados às células pelos radicais livres.

Além do Licopeno, o tomate é também rico em Vitamina C, E e A e ainda em minerais como por exemplo o ácido fólico, potássio e cálcio.

O potássio e a vitamina C nele contidos auxiliam no sistema imunitário e estimulam o metabolismo, actuando como diurético natural.

Quando na forma de sumo, o tomate ajuda ainda à digestão, não perdendo as suas qualidades ao ser transformado, esta é aliás uma das grandes vantagens deste fruto, apesar de transformado, não perde grande parte das suas características benéficas, ao contrário de outros alimentos.

De baixo valor calórico (100  gramas de tomate contém apenas 15 calorias), o tomate pode ser utilizado em dietas.

Existem vários tipos de tomate, italiano, cereja, sweet grape, italiano, holandês entre outros. É um alimento muito consumido na culinária mundial sob as mais diversas formas, saladas, sandes, em polpa, sumo e em preparos de molhos.

É de salientar que o tomate deve ser ingerido maduro pois é nesse estado que tem mais nutrientes e é menos ácido para o estômago.

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