Neurocientista Dispenza
O neurocientista Joe Dispenza considerou que a crise económica e financeira associada ao programa de reajustamento em Portugal ...

“Queremos controlar o nosso futuro. Mas, na ausência de uma segurança nas nossas vidas, começamos a sentir um misto de emoções, desde a raiva até ao medo de desesperar”, disse Dispenza, numa conferência sobre o cérebro.

Joe Dispenza referiu que as pessoas sentem “emoções fortes quando enfrentam situações de dificuldades nas suas vidas”, como o desemprego e as condições de vida precárias, e sustentou que as crises desenvolvem “ansiedade ou mesmo a depressão”.

“A depressão, por exemplo, é um revisitar de acontecimentos passados e, no cérebro, cria muitas emoções, como o desespero”, afirmou.

O neurocientista norte-americano Joe Dispenza é o autor da obra "Como Criar um novo eu", virá pela primeira vez a Portugal, com exemplos de casos de estudos ao cérebro, que podem contribuir para eliminar a depressão e o stresse.

Dispenza realizará um "workshop" de três dias, de 28 a 30 de Novembro, no qual apresentará estudos ao cérebro com a aplicação da física quântica e da neurociência e realizará exercícios interactivos e práticos, refere uma nota da promotora do evento.

Joe Dispenza é autor de três ‘best-seller’ nos Estados Unidos da América ("Como Criar um novo eu", editado recentemente em Portugal) e é doutorado em bioquímica, com pós-graduação em neurociência, química e biologia celular.

 

Investigadores do Instituto Politécnico de Viseu concluem
Um estudo feito por investigadores do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) aponta a barreira linguística como um dos principais...

Realizado por Carlos Pereira e Emília Coutinho, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), o estudo durou dois anos e baseou-se em entrevistas presenciais a 3.232 grávidas (2.326 portuguesas e 906 imigrantes), em 32 maternidades e hospitais dos 18 distritos de Portugal Continental. Concluiu que a barreira linguística é um dos principais factores que levam as imigrantes a vigiarem menos a gravidez do que as portuguesas. Se 86,8% das grávidas portuguesas fazem uma adequada vigilância da gravidez, essa percentagem desce para 71,7% no caso das imigrantes, concluiu o estudo. “A barreira linguística foi um importante determinante da não vigilância de gravidez. Exceptuando as imigrantes de expressão portuguesa, as grávidas referem frequentemente o facto de não falarem português como o principal obstáculo para o acesso aos cuidados de saúde”, avançou à agência Lusa Carlos Pereira.

No entanto, segundo o docente, “mesmo as grávidas provenientes de países de expressão portuguesa apontam alguns constrangimentos decorrentes dos diferentes significados dos conceitos e contextos”.

No caso das grávidas oriundas de países de expressão portuguesa, “são razões de natureza económica que assumem particular relevo”, o que considera estranho, “pois o acesso aos cuidados de vigilância materna é livre e gratuito tanto para nacionais como para estrangeiras”.

As grávidas que sentem mais as dificuldades linguísticas são as oriundas da China, seguidas das dos países de Leste (Roménia e Moldávia) e, por último, as de S. Tomé, Cabo Verde e Guiné.

A idade jovem, o facto de terem profissões não qualificadas e menos habilitações literárias, o estado civil de solteira, viúva ou divorciada, a falta de planeamento da gravidez e o estar em Portugal há menos de cinco anos foram outros factores que contribuíram para uma menor vigilância das grávidas imigrantes.

Carlos Pereira explicou que, apesar de referirem alguns constrangimentos, “as grávidas imigrantes consideram Portugal um país acolhedor”.

Na opinião dos investigadores, devem ser criados protocolos “entre todas as instituições prestadoras de cuidados de saúde no âmbito da maternidade que promovam e facilitem o acesso, através de um interface informático que minimize a barreira linguística”.

A criação de centros de apoio dinamizados por enfermeiros de saúde materna e obstetrícia e obstetras sediados nos Agrupamentos de Centros de Saúde que possibilitem “aos casais imigrantes e portugueses o esclarecimento de dúvidas relacionadas com a gravidez e direitos ao acesso à saúde em Portugal” é outra medida defendida.

Carlos Pereira e Emília Coutinho consideram ainda que devem ser promovidos debates com as equipas de saúde sobre a problemática das mães imigrantes e ser incorporados nos currículos médicos e de enfermagem “conteúdos de vigilância de gravidez em contexto de imigração”.

Apesar das diferenças registadas na vigilância entre grávidas portuguesas e imigrantes, o estudo aponta que elas são menos acentuadas do que noutros países.

Carlos Pereira aludiu a “um estudo comparativo entre vários países da Europa, com imigrantes irregulares, que expõe as fragilidades de muitos sistemas políticos europeus, uns que lhes vedam totalmente o acesso à saúde, outros que impõem limites e condicionam esse acesso, só permitindo o atendimento em situações de urgência”.

Mesmo nestes casos “é frequente a exposição do imigrante, na medida em que vários mecanismos são accionados para levar à sua denúncia, até pelos funcionários públicos que a isso estão obrigados, como é o caso da Alemanha”, acrescentou.

Segundo o investigador, em Portugal, esta questão não se coloca, porque “todas as grávidas, independentemente de estarem ou não em situação ilegal, têm o direito a serem atendidas” e não há por parte dos serviços de saúde a obrigatoriedade de participar a situação ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

 

Estudo conclui
Um estudo pedido pela Câmara de Sintra, sobre a presença de amianto em 30 escolas do ensino básico, conclui que as fibras no ar...

De acordo com um relatório do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), todos os resultados das amostras analisadas “se encontram abaixo do valor limite de exposição a fibras de amianto, não indiciando risco para a saúde dos utilizadores dos espaços avaliados”.

O vice-presidente da câmara, Rui Pereira considerou que, perante o resultado do estudo às coberturas em fibrocimento, “é recomendado para não se mexer e se fazerem medições regulares, para monitorizar que os materiais não se degradam”.

O relatório do ISQ, com base nos resultados de um laboratório americano, recomendou que seja feita “a avaliação periódica de fibras de amianto no ar”.

A monitorização “permite a percepção do início da desagregação de fibras do material das coberturas devido à sua degradação e, consoante os resultados obtidos, tomar decisões acerca da possibilidade de remoção dos materiais”, lê-se no documento.

“Deve reavaliar-se a concentração de fibras no ar anualmente”, sugeriu o ISQ, salientando que a eventual remoção de coberturas deve realizar-se ao abrigo da legislação contra o risco de exposição ao amianto.

Os resultados das análises do ar em 30 escolas do ensino básico, levando em conta o valor limite de exposição de 0,1 fibra por centímetro cúbico (f/cm3), apuraram concentrações inferiores a 0,005 f/cm3 em sala de aula e no exterior dos estabelecimentos de Galamares, Lopas, Linhó, Rinchoa (nº1 e nº2), Mem Martins (Messa e nº2), Serra da Silveira, Serra das Minas (nº1) e Pendão.

O valor inferior ao limite de qualificação do método (menor que 0,005 f/cm3) também foi obtido no exterior da EB1/JI António Torrado (Agualva), mas na sala de aula registou-se 0,01 f/cm3.

No exterior das escolas da Idanha (Belas nº2) e de Manique de Cima contabilizou-se, respectivamente, 0,009 e 0,006 f/cm3, e 0,006 na biblioteca e menos de 0,005 numa sala de aula.

Nas restantes escolas, com menos de 0,005 no exterior, os dados variaram no interior da Várzea de Sintra (0,009 numa sala de aula), Portela de Sintra (0,008), Francos (0,009), Massamá nº2 (0,006), Lourel (0,013), JI Massamá nº1 (0,008), Casal da Barota (0,008 na biblioteca) e Ouressa (0,017 no refeitório).

Em 29 destas escolas confirmou-se a presença de amianto em amostras de fibrocimento, algumas com crisótilo, outras com esta substância e crocidolito, numa proporção que varia até 20%.

O amianto foi um elemento natural usado na construção, em telhas de fibrocimento e revestimentos térmicos e acústicos, até se confirmar a associação a patologias cancerígenas.

“Os resultados das análises vão ser afixados em cada escola para que as pessoas tenham conhecimento de que a situação está controlada”, afirmou Rui Pereira.

O estudo do ISQ custou 16 mil euros e vai servir como base para análises anuais, explicou o autarca, acrescentando que as coberturas serão substituídas perante degradação evidente ou durante a reparação de infiltrações.

O Governo divulgou em Julho uma lista de edifícios públicos que podem ter amianto, com duas dezenas de escolas em Sintra, do ensino básico e secundário.

O vice-presidente apontou a necessidade de recuperação do parque escolar e estimou em 5,5 milhões de euros o investimento nos próximos três anos na manutenção e construção de novas escolas.

Para acabar com listas de espera
Mais consultas de cessação tabágica nos hospitais e centros de saúde para acabar com as listas de espera, é o que a Sociedade...

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia quer mais consultas de cessação tabágica nos hospitais e centros de saúde para acabar com as listas de espera de meses que os fumadores têm de esperar para deixar de fumar.

Além disso, defende um maior envolvimento dos médicos de medicina geral e familiar na prevenção e no encaminhamento dos seus doentes para as consultas de cessação tabágica.

“Existe uma lista de espera significativa nas consultas de cessação tabágica. É precioso disseminar as consultas para que haja maior acessibilidade da população. Não é compreensível que quem quer deixar de fumar esteja meses à espera”, disse o médico Robalo Cordeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

Por isso, considera fundamentais os cuidados de saúde primários, mas é a este nível “que a prevenção faz sentido”.

“O médico de família é o que tem maior proximidade com o doente conhece-o numa perspectiva global e é nessa perspectiva que o tabaco deve ser abordado e não apenas na vertente da doença respiratória”, defende. Também porque o tabaco é uma questão de saúde pública e por isso faz sentido a proximidade dos cuidados primários, considerou.

Para Robalo Cordeiro, é preciso aumentar a acessibilidade e a facilidade de recurso a essas consultas.

“Não existe um número suficiente de consultas para permitir acesso de todos doentes”, sublinhou, descartando a possibilidade de centrar a consulta para deixar de fumar no médico de família.

Este é importante para o aconselhamento, para a prevenção, para o encaminhamento e para uma intervenção breve, mas deve haver a consulta específica e diferenciada, mesmo porque se trata de uma “consulta peculiar, uma intervenção dirigida, que exige formação específica”, destacou o médico.

Reconhecendo a dificuldade de combater esta dependência, a SPP afirma que por vezes só é possível ter sucesso com uma intervenção multidisciplinar.

Ana Figueiredo, presidente da Comissão de Tabagismo da SPP considera que “é fundamental tratar a dependência tabágica de uma forma multidisciplinar. Deixar de fumar é um processo que envolve inúmeras áreas da saúde passando pela pneumologia, psicologia até à nutrição”. Nesse sentido, foi lançado no XXX Congresso de Pneumologia, o 1º Curso de e-learning para formação na área da cessação tabágica.

O tabaco mata mais de 650 mil pessoas por ano na União Europeia e só em Portugal estima-se que haja mais de 2 milhões de fumadores, embora sejam cada vez mais as pessoas que procuram ajuda para deixar de fumar.

A prevalência do tabagismo em Portugal situa-se nos 23%, segundo dados do Eurobarómetro 2013, mas estudos portugueses apontam para um aumento da prevalência nos jovens.

Apesar destes dados, o tabagismo continua a ser um tema pouco debatido e pouco ensinado, em todas as áreas da saúde, lamentam os responsáveis da SPP.

Em Portugal tem havido um esforço importante no sentido de aumentar o número de consultas de cessação tabágica, quer a nível hospitalar, quer dos Centros de Saúde, mas é “notoriamente insuficiente, havendo ainda regiões do país em que o número de consultas é muito baixo ou mesmo inexistente”.

 

 

Barómetro da Ordem dos Médicos Dentistas
Três em cada 10 portugueses apenas vão ao dentista em caso de urgência ou não vão de todo, com a falta de dinheiro a ser o...

De acordo com os dados do barómetro nacional de saúde oral realizado em Portugal, divulgados no Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, 8,3% dos inquiridos nunca foi ao dentista e 21,2% diz que só vai quando tem um problema dentário, uma urgência ou dor. Dos mais de mil entrevistados, 20,9% revelaram ter diminuído o número de visitas ao dentista no último ano, com a questão monetária “a ser o principal motivo evocado para não ir”. São menos de um quarto os portugueses que indicam ir ao dentista duas ou mais vezes por ano, enquanto cerca de metade vai uma vez ou menos. Aliás, menos de metade (48,8%) dos portugueses afirma realizar um ‘check-up dentário’ menos de uma vez por ano.

Dos inquiridos, 51,5% acreditam que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não disponibiliza serviços de medicina dentária e apenas 10,2% já recorreram a unidades públicas quando precisam de serviços de saúde oral.

Num comentário a estes resultados, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas considerou que Portugal “precisa de trabalhar no acesso dos portugueses ao médico dentista”, criando “mecanismos que ajudem as pessoas a poder” tratar da saúde oral.

“Não há em Portugal possibilidade de a generalidade da população fazer um acompanhamento adequado da saúde. O país já tinha um problema de acessibilidade, porque o SNS nunca deu resposta a esta área. Como não há mecanismo que comparticipe ou ajude os portugueses à consulta regular, os portugueses pagam do seu bolso estas consultas. E com a crise económica é afectada a capacidade da população que tinha acesso ao dentista”, resumiu Monteiro da Silva.

O primeiro barómetro nacional de saúde oral foi feito tendo por base 1.102 entrevistas presenciais, tendo validade estatística.

 

70% dos portugueses têm falta de dentes naturais

Cerca de 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais, sendo que em 20% da população há pelo menos 10 dentes em falha, segundo o mesmo barómetro. Os dados  mostram que 7% dos portugueses não tem nenhum dente natural na boca.

“São valores muitíssimo elevados. É preciso olhar para esta realidade e ver o que é preciso fazer”, declarou à agência Lusa o bastonário da Ordem, Orlando Monteiro da Silva.

Do total de portugueses que indica não ter alguns dentes naturais, mais de metade não tem nada a substituí-los. Da outra metade, apenas menos de 8% tem dentes substitutos fixos, com os restantes a usarem próteses.

Segundo a Ordem dos Médicos Dentistas, a falta de dentes naturais, à excepção dos do siso, está relacionada com o hábito de escovar os dentes, já que “quanto menos dentes naturais tem quem respondeu, menores são os seus hábitos de higiene”.

O barómetro, que tem validade estatística e se baseou em mais de mil entrevistas presenciais, indica ainda que os portugueses têm hábitos de saúde oral básicos, mas poucos são os que têm hábitos mais sofisticados.

Mais de 97% dos portugueses afirmaram ter o hábito de escovar os dentes, mas menos de metade usa elixir e 76,2% admite não usar fio dentário.

Segundo este barómetro, as mulheres apresentam taxas de hábitos de higiene e limpeza superiores aos homens.

Sobre o impacto da saúde oral no quotidiano, metade dos inquiridos já teve dificuldade em comer e/ou beber devido a problemas na boca e dentes e quase um quarto já faltou ao trabalho ou escola por um problema dentário.

Quanto à aparência dos seus dentes, 18% dos portugueses confessa já se ter sentido envergonhado.

Relativamente à relação com o médico dentista, a esmagadora maioria (93,5%) mostra satisfação com o clínico escolhido, sendo que 63,7% dos inquiridos nunca mudaram de médicos.

São ainda mais de um quarto os portugueses que dizem concordar com a afirmação “Tenho medo de ir ao dentista”, embora mais de 94% afirmem também que ir ao dentista é uma forma de cuidar da saúde oral, considerando importante uma visita regular.

 

Com um português na equipa
Uma equipa de cientistas, com um português, identificou um gene que pode levar ao envelhecimento precoce e ao cancro do fígado,...

“O que observamos a nível molecular nesta publicação da função que esta proteína tem, da função deste gene, acrescenta uma peça fundamental para perceber o que se passa durante a transformação tumoral e, ao adicionar esta peça extra, adiciona também a possibilidade de desenvolver um novo target de terapia”, explicou o investigador da Universidade de Oxford.

O trabalho, que juntou médicos, geneticistas e biólogos moleculares e foi recentemente publicado na revista Nature Genetics, permitiu identificar uma nova situação patológica, envelhecimento precoce e formação de tumor no fígado, uma nova causa genética, mutações no gene SPRTN, e identificar a função de uma proteína responsável pela instabilidade genética.

Uma informação dos cientistas da Universidade de Oxford explica que o leque de possíveis causas genéticas para o cancro estende-se a mais de uma centena de síndromes genéticas raras.

Apesar de estas síndromes afectarem um número limitado de pacientes, o seu estudo é “crucial na compreensão dos processos moleculares do desenvolvimento tumoral, permitindo identificar factores chave e alvos de novas estratégias terapêuticas”.

Em determinadas situações patológicas, as mutações são directamente transmitidas dos pais para os filhos, sendo suficientes para aumentar a possibilidade de formação de tumores, um dos exemplos que passou a ser mais conhecido é o gene BRCA1/2, que causa 25% dos tumores da mama, recentemente publicitado pela actriz norte-americana Angelina Jolie.

“O que acontece muitas vezes é que as mutações deste gene são incompatíveis com a vida”, referiu Bruno Vaz, acrescentando que, no entanto, em alguns casos, como aqueles de três pacientes seguidos pelos investigadores, há uma mutação “compatível com a vida, mas com consequências a nível do envelhecimento e da formação tumoral”.

Bruno Vaz explicou que cada célula integra componentes estruturais e esta proteína, este gene, tem uma função específica e, a partir do momento em que é identificada, “torna-se muito mais fácil desenvolver fármacos, inibidores farmacológicos que podem ser utilizados em tratamento tumoral”.

Quando questionado sobre se as conclusões desta investigação podem ser generalizadas a todas as pessoas com cancro, o especialista respondeu que “esse é o grande potencial da publicação, [referir-se] não só a estes pacientes, afectados por tumor no fígado, mas também a tumores no geral”. Para Bruno Vaz, um dos pontos importantes a ter em conta é que envelhecimento e cancro estão relacionados.

“O cancro é um problema de envelhecimento, agora não se sabe ao certo como é que uma pessoa tendencialmente envelhece durante um processo normal, porque envelhecimento é algo normal que tem de acontecer, só que há pessoas que envelhecem e desenvolvem cancro e outras não”, disse o cientista.

 

Médicos de Família portugueses requisitados na Europa
O ministro da Saúde considerou que a saída de médicos de família para países como a França, onde os ordenados rondam os 15 mil...

A falta de clínicos em França ou na Irlanda está a levar aqueles países a recrutar profissionais portugueses, oferecendo-lhes cerca de 15 mil euros mensais, quando em Portugal o salário destes profissionais em início de carreira é de 2.746 euros brutos, revela a edição de hoje do Diário de Notícias.

Questionado sobre esta situação, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, defendeu que o mercado de trabalho de “qualquer profissão diferenciada, das pessoas com competências específicas, (...) é o mercado internacional”, lembrando nomes de profissionais que foram trabalhar para fora “e regressaram como mais-valias”, como João Lobo Antunes, Manuel Antunes ou Sobrinho Simões.

“O valor que nós pagamos aos nossos médicos, quer quando acabam a licenciatura, quer quando acabam a especialidade, é do valor mais alto que pagamos a qualquer licenciado em Portugal. (…) À saída da faculdade, no Estado e mesmo no sector privado, em muitos casos, ninguém paga valores tão elevados como nós pagamos aos médicos. E também, ao fim de quatro anos, são dos valores mais altos que qualquer licenciado ganha em Portugal”, defendeu Paulo Macedo, à margem da cerimónia de tomada de posse do novo conselho directivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

O ministro reconheceu que possam existir “eventuais problemas de remuneração dos médicos, mas em graus e outros níveis de experiência na carreira”.

“Obviamente que nós temos como objectivo fixar um conjunto de médicos em Portugal e inclusive temos o caso de vários médicos que foram estudar para o estrangeiro e estão a voltar para Portugal para fazer a sua formação”, afirmou.

 

Plataforma Drug Discovery do Parc Cientific de Barcelona
Três equipas de investigação do Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto integram um projecto de investigação da...

O projecto onde se inserem as três equipas portuguesas é a “Plataforma Drug Discovery do Parc Cientific de Barcelona (PDD-PCB)”, dedicado à definição de novas estratégias terapêuticas para a doença de Alzheimer.

A investigação é liderada pelo Instituto de Química Avançada da Catalunha (IQAC – CSIC) e é desenvolvido em colaboração com o Centro de Investigação Cooperativa em Biomateriais (CIC biomaGUNE, sediado em San Sebastián), o Centro de Investigações Biológicas (CIB – CSIC, em Madrid) e o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC, no Porto).

Intitulado “Programa de rastreio racional de compostos estabilizadores da união transtirretina-Aß como potenciais fármacos modulares da doença de Alzheimer”, o projecto tem por objectivo a pesquisa de terapias para a doença de Alzheimer, estudando “a interacção entre a proteína transtirretina (TTR) e o peptídeo beta-amiloide a nível computacional e estrutural”, explica o IBMC, em comunicado.

“A TTR é uma proteína extremamente importante para o humano enquanto transportador de determinadas hormonas e de vitamina A, sabendo-se também que desempenha funções no crescimento axonal. Em determinadas circunstâncias ou quando alterada a TTR provoca doenças neurodegenerativas como é o caso da doença-dos-pezinho – a paramiloidose”, refere.

No caso da doença de Alzheimer, uma das investigadoras portuguesas envolvidas no projecto, Isabel Cardoso, esclareceu que “a TTR tem um efeito benéfico, sabe-se que se liga ao peptídeo beta-amiloide impedindo a acumulação deste peptídeo no cérebro, situação responsável pela doença”.

As equipas querem estudar “os mecanismos moleculares responsáveis pela função neuroprotetora da TTR, potenciada por compostos estabilizadores. Também está previsto um programa de rastreio de compostos mais eficazes no tratamento e remissão da doença de Alzheimer”.

A equipa multidisciplinar, que inclui cinco instituições, permitirá trabalhar em todas as fases do desenvolvimento inicial de fármacos, “desde o desenho computacional de compostos que interagem com o complexo de proteínas até aos testes em animais, passando pela química médica, a biologia estrutural e os ensaios bioquímicos e celulares”, esclarece o IBMC.

A campanha de recolha de fundos “Marató 2013” permitiu canalizar 11 milhões de euros para o financiamento de 44 projectos de investigação de doenças neuro-degenerativas.

Ao longo dos próximos três anos, um total de 79 grupos de investigação dedicar-se-ão à criação de novos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças neuro-degenerativas, inteiramente financiados pela Marató 2013.

Em Portugal existe desde 2013 uma iniciativa semelhante, “A Maratona da Saúde”, que para a segunda edição -2014- escolheu a Diabetes como tema central.

 

Em 2015
Em 2015, quase 60% das cirurgias realizadas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde vão ser feitas em ambulatório, de acordo...

O ministro da Saúde ainda quer, porém, ir mais além e chegar aos 70% nesta meta das operações realizadas com menos de 24 horas de internamento, com o objectivo de “reduzir os tempos médios de internamento e as infecções hospitalares”.

O programa orçamental prevê que das 564 mil cirurgias programadas para 2015, 234 mil sejam feitas em regime de internamento e as restantes 330 mil em ambulatório – o que corresponde já quase a 60%. Está ainda prevista a realização de 100 mil cirurgias urgentes, um número que tem vindo a cair já que se pretende evitar esta solução limite. Em 2014, segundo o mesmo documento, no total deverão ser realizadas 555 mil cirurgias, 235 mil das quais “convencionais” e as restantes 320 mil em ambulatório, o que corresponde a quase 58%. O grupo das doenças dos olhos é o que mais cirurgias faz em ambulatório, representando quase 40% do que é realizado. Seguem-se as lesões cutâneas e algumas intervenções na zona abdominal.

Em termos de evolução da situação portuguesa, os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) indicam que em 2006 as cirurgias realizadas em ambulatório representavam apenas 15,5% do total, tendo o valor subido para 37,7% em 2008. A meta dos 50% foi ultrapassada pela primeira vez em 2012, chegou-se aos 56,3% em 2013 e prevê-se que este ano termine com quase 58%. Em alguns dos anos as unidades hospitalares receberam incentivos para o aumento desta quota, mas que foram entretanto retirados de forma progressiva.

Para 2015, apesar de a meta orçamentada ser de 60%, o ministro quer aumentar o ritmo a que estão a crescer os procedimentos realizados em ambulatório e admitiu que vai tentar chegar aos 70%. O compromisso foi assumido por Paulo Macedo no Parlamento, durante a audição conjunta das comissões parlamentares de saúde e finanças e administração pública, na segunda-feira. O titular da pasta da saúde salientou que “a produção assistencial destes meses tem evoluído de forma positiva, com mais cirurgias e mais consultas externas”.

Para o ambulatório em concreto, adiantou que vai recuperar e rever algumas das propostas feitas no passado pela Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório, que fez um relatório sobre o tema em 2008.

 

Resultados esperados a 20 de Dezembro
Os Hospitais Universitários de Genebra anunciaram que os ensaios clínicos de uma vacina, a “rVSV-zebov”, contra o vírus Ébola...

“As primeiras inoculações vão ser feitas na segunda-feira 10 de Novembro em 4 voluntários”, disse Claire-Anne Siegrist, directora do centro de vacinas dos vitais Universitários de Genebra (HUG) e responsável pelos ensaios clínicos, que pretendem determinar a dose necessária de vacina para induzir uma resposta imunitária.

De acordo com Claire-Anne Siegrist, o desenvolvimento de uma vacina pode demorar até 10 anos ou mais e os ensaios clínicos comportam geralmente quatro fases, mas no caso do Ébola, a pedido da Organização Mundial de Saúde, o processo de avaliação da vacina será acelerado.

A responsável dos HUG referiu que dois critérios favoreceram o começo precoce dos ensaios clínicos: uma vacina promissora e uma qualidade suficiente para ser injectado em humanos.

“Só duas vacinas no mundo respondiam a estes critérios (...), a 'chAd3', testada em Lausana, e a 'rVSV-zebov' em Genebra”, disse Siegrist, sublinhando que a vacina não expõe os voluntários ao vírus Ébola.

Depois dos ensaios iniciais nos quatro voluntários em Genebra, outros 40 voluntários na Alemanha, 60 no Gabão e 40 no Quénia irão participar em ensaios clínicos da vacina, desenvolvida no Canadá.

Os primeiros resultados dos ensaios clínicos são esperados para 20 de Dezembro, a que se seguirão no início de 2015 ensaios nos três países mais afectados pelo Ébola - Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri.

O último balanço da Organização Mundial de Saúde, de 31 de Outubro, indica que a actual epidemia da febre hemorrágica afectou 13.567 pessoas e já causou 4.951 mortos desde o início do ano.

 

Dados anunciados na Antibiotic Alternatives for the New Millennium
Medicamento usa nova estratégia para matar bactérias. Primeiros ensaios clínicos mostram que consegue debelar infecções pela...

Um novo medicamento apresentado como a primeira alternativa em muitos anos para combater as bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos, como a temível Staphylococcus aureus, foi anunciada em Londres, esta semana. Esta poderá ser a resposta há muito procurada para debelar o crescente problema das bactérias resistentes aos antibióticos que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é uma grave ameaça à saúde humana para o século XXI. Portugal é o segundo país europeu, depois da Roménia, com maior prevalência desta bactéria resistente.

O medicamento, que tem uma abordagem diferente da dos antibióticos e usa um tipo de enzimas chamadas endolisinas para destruir as bactérias, mostrou ser capaz de curar cinco em seis doentes com infecções cutâneas causadas por Staphylococcus aureus resistentes e não resistentes (aos antibióticos), durante os primeiros ensaios clínicos, que decorreram na Holanda.

Os dados foram anunciados na conferência Antibiotic Alternatives for the New Millennium, pela Micreos, a empresa holandesa de biotecnologia que desenvolveu o fármaco. Bjorn Herpers, que coordenou a equipa de investigação na empresa, classificou os resultados dos primeiros ensaios clínicos como “excitantes” e “demonstrativos do potencial desta tecnologia para revolucionar” o tratamento de infecções bacterianas. “Com a crescente prevalência de bactérias multirresistentes aos antibióticos são necessárias novas estratégias para o tratamento de infecções bacterianas"” afirmou Bjorn Herpers, explicando que as enzimas desta nova abordagem “são menos susceptíveis de induzir resistência e só atacam as bactérias-alvo, e não as que são benéficas [para o organismo]”.

“É uma boa notícia”, comenta ao Diário de Notícias Maria Miragaia, investigadora do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), da Universidade Nova de Lisboa, que trabalha na área da resistência aos antibióticos, justamente em Staphylococcus aureus. “Qualquer alternativa aos antibióticos é bem-vinda, porque o problema da resistência bacteriana é cada vez maior”, diz a cientista, sublinhando que “estamos quase numa fase pré-antibibiótica, como quando se morria de uma simples infecção numa perna”, tal é a extensão do problema.

 

Organização Mundial de Saúde
Um especialista da Organização Mundial de Saúde admitiu que os balanços sobre o Ébola na África Ocidental podem estar...

“Existem muitas mortes que não estão a ser contabilizadas nesta epidemia”, afirmou Christopher Dye, director da estratégia da Organização Mundial de Saúde em Genebra, que referiu que nos três países mais afectados pela epidemia, Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, existem informações sobre a realização de funerais secretos, porque as famílias têm medo de que as suas tradições fúnebres não sejam cumpridas se declararem a morte do doente às autoridades.

Nestes três países em concreto, a taxa de mortalidade relacionada com a doença ronda os 70%, o que significa que existe a possibilidade de não estarem a ser contabilizadas cerca de 5 mil mortes, segundo explicou o mesmo especialista.

As declarações do perito são feitas um dia depois de agência das Nações Unidas ter revisto em baixa o número de vítimas da epidemia do vírus do Ébola.

O último balanço, divulgado na quarta-feira, dava conta de 4.818 mortes em 13.042 casos desde o início do ano. O balanço anterior, com data de 31 de Outubro, indicava que a atual epidemia da febre hemorrágica Ébola tinha provocado 4.951 mortos em 13.567 casos.

O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o actual surto o mais grave desde então.

Cuidados a ter
A necessidade de tomar mais medicamentos aumenta com a idade.
Idosos medicamentos

Ser-se idoso não significa ser-se doente, mas o envelhecimento tem associados alguns riscos para a saúde, pelo que com alguma frequência o idoso pode ter mais do que uma doença e precisar de tomar vários medicamentos.

Os medicamentos ajudam-na a manter-se saudável. Podem ajudar a viver mais tempo e melhor. Podem também ajudar a gerir os problemas de saúde crónicos e a melhorar rapidamente. Contudo, quando não são usados com segurança, os medicamentos podem causar graves problemas de saúde – e por vezes, a morte.

A maioria dos medicamentos tomados é para controlar problemas de saúde crónicos, como a hipertensão ou a diabetes, mas também são tomados muitos medicamentos de venda livre, como analgésicos, vitaminas, minerais ou ervas naturais.

Conhecer os medicamentos que toma é o primeiro passo para garantir a sua segurança, pois se os tomar correctamente estará em condições de prevenir e identificar eventuais efeitos adversos. Isto porque, ao aumento no consumo de medicamentos corresponde uma maior probabilidade de aparecimento de efeitos adversos e interacções.

Certo é que a população acima dos 65 anos de idade tem um maior risco de problemas com medicamentos. Isto deve-se à combinação das alterações normais do envelhecimento, mas também ao facto de alguns medicamentos não funcionarem bem juntamente com outros, há-os ainda que não funcionam se forem ingeridos com alimentos, outros também podem ter efeitos secundários, tais como perda de memória, vertigens e dores de cabeça. Todos estes factores aumentam o risco de efeitos secundários perigosos. Saber mais acerca dos produtos que toma e controlar a sua utilização ajuda a prevenir problemas.

As alterações normais do organismo fazem com que os medicamentos funcionem de forma diferente à medida que se envelhece. Com a idade, os rins e o fígado estão menos capazes de lidar com o excesso de medicação no seu corpo. Pode também perder água e tecidos (principalmente músculos) e ganhar mais tecidos gordos. Estes factores podem afectar o tempo que o medicamento permanece no seu corpo e a quantidade que é absorvida. Os medicamentos no seu organismo podem ainda ser afectados pelo álcool, pela cafeína, pela dieta alimentar que esteja a seguir ou pelo tabagismo.

Medicamentos prescritos
Os medicamentos prescritos pelo médico devem dizer a quantidade de medicamento que deve tomar e com que intervalo os deve tomar. Deve seguir as instruções à risca para evitar efeitos indesejáveis.

Sigas as indicações:
- Não tome uma quantidade superior ou inferior à prescrita
- Não pare de tomar o medicamento antes de falar com o seu médico, mesmo que se sinta melhor. Alguns medicamentos levam mais tempo do que outros a atingir resultados plenos
- Tome os seus medicamentos regularmente. Mesmo que não sinta nenhuma diferença, pois muitos medicamentos preventivos, como, por exemplo, aqueles tomados para prevenção da osteoporose ou para a tensão arterial elevada, necessitam ser tomados com regularidade para serem eficazes
- Não partilhe os medicamentos prescritos com outras pessoas
- Faça uma lista dos medicamentos que toma e ande sempre com ela
- Assegure-se que todos os seus médicos (se é vista por mais do que um) têm a lista dos medicamentos que toma
- Não ingira o medicamento após expirar a data
- Torne os seus medicamentos como uma parte da sua rotina diária.
- Assegure-se que mantém os medicamentos fora do alcance das crianças.

É importante que se mantenha envolvido com os seus cuidados de saúde e que perceba a importância de seguir essas indicações. Por isso, antes de sair do gabinete do seu médico, certifique-se de que tem todas as respostas às seguintes questões relacionadas com o medicamento prescrito: nome do medicamento, para que serve, quantas vezes e como o deve tomar, por quanto tempo o deve tomar, o que fazer se se esquecer de o tomar, que efeitos secundários pode ter, se deve evitar algum tipo de alimento ou bebida enquanto o está a tomar, como deve armazená-lo ou se deve evitar algum tipo de actividades enquanto está a tomar esse medicamento.

Medicamentos de Venda Livre
Muitos produtos de venda livre podem ajudá-la a sentir-se melhor. Alguns deles são os mesmos produtos que o seu médico lhe prescreve mas em doses mais pequenas. Faça uma lista destes produtos e mostre-a ao seu médico em cada visita. Por vezes estes produtos podem causar alguns problemas com os medicamentos que o seu médico lhe prescreve. Leia o rótulo antes de utilizar os medicamentos de venda livre. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico como funcionarão estes medicamentos com os outros que está a tomar.

Os medicamentos de venda livre incluem:
- Aspirina, ibuprofeno, paracetamol, ou outros medicamentos para as dores, dor de cabeça ou febre.
- Alergia, tosse ou medicamentos para a constipação
- Anti-ácidos
- Comprimidos para dietas
- Laxantes
- Comprimidos para dormir
- Vitaminas e minerais
- Produtos de ervanária ou "naturais”.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Mecanismo de defesa do organismo
A tosse é um sintoma da existência de uma constipação, alergia, ou algo mais grave. Não a ignore.
Tosse

A tosse é um mecanismo de defesa do corpo que permite a expulsão de substâncias indesejáveis. A tosse não é uma doença mas um sintoma associado a um processo patológico. Ou seja, a tosse é um mecanismo natural de defesa contra agressões ao sistema respiratório. É a resposta do organismo a um estímulo químico ou mecânico dos receptores da mucosa aparelho respiratório superior. Em resposta a esse estímulo há uma contracção do diafragma, dos músculos abdominais e intercostais que originam uma rápida expulsão de ar, arrastando as partículas irritantes.

As causas da tosse podem ser várias, embora no outono e no inverno, a mais comum seja alguma doença infecciosa (viral ou bacteriana), a qual provoca principalmente tosse seca e com expectoração. No entanto, pode ter outras causas, como infecção,  Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), asma, insuficiência cardíaca congestiva, refluxo gastroesofágico, etc.

A tosse pode ser classificada quanto à sua duração de aguda – curta duração - ou de crónica - longa duração. A tosse pode ainda ser produtiva ou não produtiva, ou seja com ou sem expectoração.

A tosse produtiva (com expectoração) é protectora e facilita a remoção de partículas estranhas. Esta tosse não deve ser suprimida com antitússicos, mas facilitada com expectorantes. O uso de antitússicos levaria à acumulação de secreções e ao atrasar da recuperação. Habitualmente, a tosse não produtiva (seca) é a resposta a estímulos irritativos da faringe, laringe e vias respiratórias superiores e não tem efeito protector.

Em qualquer um dos casos, este sintoma deve sempre ser lavado a sério e deve-se procurar saber o que a causa. Se na maioira dos casos ela pode ser sinal de uma gripe ou alergia, noutros pode alertar para uma doença mais grave. Por isso, passar vários dias com tosse repetitiva, de causa pouco explicada, sentir um aumento da quantidade ou mudança de aspecto das secreções, apresentar rouquidão persistente e dores torácicas que dificultem a respiração são situações que deve ter em conta para consultar um médico.

Tratamento
O tratamento da tosse depende da causa e, se possível, deve-se sempre tentar tratar a causa da doença. Dependendo do tipo de tosse e qual a suposta origem utilizam-se vários medicamentos: a antitússicos ou a expectorantes/mucolíticos .

Também o tratamento não farmacológico deve ser tido em conta:

  • Beber muitos líquidos que ajudam a limpar asa secreções;
  • Evitar o álcool a cafeína e o tabaco;
  • Evitar esforçar a voz;
  • Humidificar o ambiente;
  • Fazer inalações de vapor ou vaporizações de água salgada;
  • Descansar.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Na criança
A diarreia é uma condição geralmente benigna que passa ao fim de dias. Saiba o que fazer.

O que é?
É o aumento do número de dejecções por dia, com diminuição da sua consistência.

Pode ser acompanhada de vómitos, dores abdominais ou febre. Dura, em regra, 3 a 5 dias. Habitualmente, a criança perde o apetite, pelo que esta situação pode conduzir a desidratação e desnutrição, sobretudo nos lactentes e nas crianças mal nutridas.

É importante identificar os sinais de desidratação, para saber quando deve recorrer ao médico de família ou ao hospital e quais cuidados a prestar à criança.

Que medidas tomar?
É fundamental compensar a perda de líquido para evitar a desidratação e retomar a alimentação logo que a desidratação esteja corrigida. Quanto à dieta a atitude a tomar depende da idade da criança:

Aleitamento materno:

  • Manter amamentação - fornece factores de resistência à infecção;
  • Oferecer mama mais vezes, durante mais tempo;

Aleitamento artificial:

  • Manter o mesmo leite nas doses habituais;
  • O leite pode ser preparado com água de arroz: 1 litro de água/2 c. sopa de arroz não lado. Ferver até evaporar metade da água. Arrefecer e coar, separando a água do arroz. Juntar meio litro de água e 1 colher de café rasa de sal;
  • O leite sem lactose não é aconselhado para a maioria das situações;

Se a criança já tiver uma alimentação diversificada:

  • Água e chá (sem cafeína) e/ou soro de reidratação oral;

Após o período de reidratação (4 horas), oferecer:

  • Papa de arroz;
  • Sopa de batata/cenoura;
  • Arroz branco cozido com carne cozida;
  • Maça e pêra cozidas ou assadas e banana madura;
  • Frango ou peixe cozido/grelhado;
  • Bolachas de água e sal, tostas ou torradas com compotas;
  • Iogurte natural;
  • Manter água e chá e/ou soro de reidratação oral;

Depois de reidratada a criança deve beber líquidos livremente (soro de reidratação, água ou leite)

Como prevenir?

  • Lavar bem as mãos sempre que cuidar da sua criança;
  • Se a criança for alimentada por biberão este deverá estar previamente bem lavado com um escovilhão e fervido ou esterilizado;
  • Cumprir sempre as normas de preparação de leite artificial com correcta diluição/concentração;
  • Lavar bem os legumes e as frutas;
  • Cozinhar bem as carnes e ter atenção à conservação e prazos de validade dos alimentos;

Quando consultar o médico?

  • Criança com menos de 3 meses de idade;
  • Diarreia muito intensa - fezes liquidas, mais de uma vez por hora;
  • Diarreia com sangue ou acompanhada de febre alta e/ou vómitos com recusa de líquidos;
  • Incapacidade de dar líquidos ou intolerância aos mesmos;
  • Diarreia sem melhoria após três dias;
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Coimbra recebe
AIBILI
A Rede Europeia de Investigação Clínica em Oftalmologia, coordenada em Coimbra, celebra, no dia 16, 10 anos de existência e...

O 9.º encontro anual de membros da rede vai decorrer de 16 e 18 de novembro, em Coimbra, na Associação para Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), o centro coordenador da rede, informou a associação, em comunicado.

A rede agrega 92 centros de investigação distribuídos por 19 países europeus, tendo, ao longo dos seus 10 anos de existência, "assumido um papel fundamental na investigação clínica em oftalmologia em toda a Europa", através da realização de ensaios clínicos nos diferentes centros, disse José Cunha-Vaz, presidente da AIBILI, na nota de imprensa enviada à agência Lusa.

De acordo com José Cunha-Vaz, prémio nacional de Saúde 2014, os ensaios clínicos coordenados pela rede "têm demonstrado ser um grande contributo, na medida em que permitem à população um acesso precoce aos cuidados de saúde mais inovadores e a constante actualização de conhecimentos dos clínicos e das suas equipas".

A rede de investigação coordenada pela AIBILI aborda áreas de oftalmologia como a degenerescência macular relacionada com a idade e doenças raras, retinopatia diabética e patologias vasculares e glaucoma.

Em outubro, José Cunha-Vaz disse à Lusa que é necessário que se criem condições, com o Governo, para que a coordenação da Rede Europeia de Investigação Clínica em Oftalmologia se mantenha em Portugal.

O presidente da AIBILI sublinhou a importância de se "criarem condições para que o centro de coordenação (situado em Coimbra) se mantenha em Portugal", prevenindo que, "daqui a dois ou três anos, esta estrutura não seja reivindicada por Inglaterra ou pela Alemanha".

Em Portugal
Cheque cancro oral
Quase dois mil cheques para diagnóstico de cancro oral foram emitidos nos primeiros oito meses de funcionamento do programa,...

Desde 1 de março até ao final de outubro foram emitidos 1.969 cheques diagnósticos e 251 cheques para biopsia.

Dos exames já efectuados, os dados provisórios apontam para seis por cento de casos de cancro oral positivos, o que “está em linha com a prevalência calculada” em Portugal, disse à Lusa o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva.

Segundo os dados fornecidos hoje à Lusa, na véspera do XXIII Congresso Anual da Ordem dos Médicos Dentistas, que se realiza sexta-feira e sábado em Matosinhos, o tempo entre a utilização do primeiro cheque diagnóstico, a realização da biopsia e a consulta de oncologia não ultrapassa os 10 dias.

O bastonário dos Dentistas calcula que, no próximo ano, com o programa a funcionar em pleno, sejam emitidos cerca de cinco mil cheques de diagnóstico para cancro oral.

Desde março que cada utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) passou a ter direito a dois cheques dentista por ano para diagnóstico de cancro oral e a outros dois para biopsia, no âmbito de um programa que tem como objectivo aumentar a sobrevivência após o diagnóstico da doença.

Está definida como população alvo as pessoas pertencentes aos grupos de risco (homens fumadores, com mais de 40 anos e com hábitos alcoólicos) e utentes com lesões na cavidade oral e com queixas de dor, alterações da cor ou da superfície da mucosa oral.

A intervenção começa sempre no médico de família, através de rastreios a utentes de elevado risco ou pelo diagnóstico clínico de lesões na boca potencialmente malignas.

A existência de uma lesão suspeita deve ser sempre sujeita a um diagnóstico diferencial, sendo emitido pelo sistema informático dos centros de saúde um cheque-diagnóstico que pode ser usado num médico dentista aderente ao Programa.

No caso de o médico dentista ou estomatologista considerar necessária a realização de uma biopsia deve realizar a recolha do produto e enviar para um laboratório de referência, utilizando então um cheque-biópsia

Quando é detectado um tumor, o laboratório informa, por sistema informático, o Instituto Português de Oncologia da respectiva área, que deve marcar uma consulta com carácter de urgência.

No programa participam 240 médicos dentistas, numa rede que pretende cobrir geograficamente todo o país.

Com países emergentes
Promover o acesso aos medicamentos para a tuberculose multirresistente foi o ponto de partida para a farmacêutica Eli Lilly...

Iniciada em 2003, esta iniciativa procura aumentar o abastecimento mundial dos medicamentos para a tuberculose. O esforço da empresa passa pela partilha de tecnologias de fabrico e know-how de dois antibióticos com fabricantes na China, Índia, Rússia e África do Sul – hot spots da tuberculose multirresistente (TBMR). Este foi também o ponto de partida para a criação da Parceria da Tuberculose Multirresistente da Lilly, o maior esforço filantrópico da empresa.

O aumento radical de casos de TBMR no fim da década de 90 e início do ano 2000 levou a uma duplicação da produção e fornecimento dos dois medicamentos da empresa - capreomycin e cycloserine. No entanto, a procura global acabou por ultrapassar a capacidade de produção e foi necessário encontrar uma solução a longo prazo. A consulta de especialistas mundiais na área da tuberculose foi um processo essencial para a criação desta nova abordagem: transferir as tecnologias de fabrico do capreomycin e do cycloserine a sete fabricantes sem quaisquer custos.

“Foi um projecto ambicioso”, afirma John Lechleiter, presidente e CEO da Lilly, num vídeo partilhado pela empresa. “Estou orgulhoso por termos ido além do problema do abastecimento destes medicamentos. O tempo e o talento das várias pessoas envolvidas permitiram alcançar um feito extraordinário”.

“O nosso objectivo passou por um acesso sustentável a medicamentos com qualidade comprovada”, afirmou Dr. Evan Lee, vice-presidente dos Programas Mundiais de Saúde da

Lilly. “Os nossos sete parceiros têm recebido aprovações regulamentares, inclusive as do programa de pré-qualificação da Organização Mundial de Saúde e de outras autoridades reguladoras, para que possam fornecer aos doentes versões dos medicamentos com alta qualidade”.

 

Objectivos da transferência de tecnologias da TBMR:

 Estabelecer um abastecimento sustentável e de alta qualidade dos dois medicamentos para a tuberculose multirresistente;

 Aproximar o local de fabrico dos doentes que precisam dos medicamentos;

 Aumentar a capacidade e o volume de fabrico global;

 Diminuir os custos de produção, promovendo um maior acesso.

 

A Lilly quer ser uma aliada nos processos de decisão de companhias, entidades de saúde pública e outras partes interessadas, e estimular decisões importantes no tratamento e abastecimento dos medicamentos para a TBMR.

A empresa está também empenhada na discussão pública sobre o tratamento da TBMR e da oferta de tratamentos, a viabilidade do mercado da TBMR para os fabricantes, e sobre a transferência de tecnologias de fabrico que garantam o acesso a tratamentos para outros problemas de saúde.

Saiba mais sobre a transferência de tecnologias para o tratamento da TBMR no site Lilly MDR-TB Technology Transfer.

 

Sobre a Lilly Portugal

A Eli Lilly and Company, uma empresa líder que aposta na inovação, tem vindo a desenvolver um conjunto cada vez maior de produtos farmacêuticos de primeira linha, aplicando a investigação mais recente desenvolvida nos seus laboratórios em todo o mundo e em colaboração com as mais eminentes organizações científicas.

Fundada em 1876, a empresa tem sede em Indianapolis, Estados Unidos da América, opera em 125 países e emprega mais de 39 mil pessoas. Cerca de oito mil dos seus colaboradores trabalham em investigação clínica. Em 2013, a Lilly investiu 24% das suas vendas em Investigação e Desenvolvimento. A Lilly dá respostas, na forma de medicamentos, a algumas das mais prementes necessidades de saúde. Para mais informações consulte www.lilly.pt.

 

Tratamento da Esclerose Múltipla na forma Surto-Remissão
A Genzyme – a Sanofi Company anunciou a inclusão do primeiro doente num ensaio clínico multicêntrico Fase II para avaliar os...

O ensaio, denominado EMPIRE, foi concebido para avaliar a eficácia de Vatelizumab vs. placebo nestes doentes. A segurança, tolerabilidade e farmacocinética do Vatelizumab serão também avaliados.

Vatelizumab é um anticorpo monoclonal selectivo para a proteína VLA-2, uma integrina que se liga ao colagénio e que existe nos linfócitos activados. Embora se desconheça ainda o mecanismo de acção do Vatelizumab, supõe-se que permita bloquear o VLA-2 em células imunitárias activas, interferindo com a ligação ao colagénio em áreas de inflamação, ajudando, assim, a reduzir o processo inflamatório na Esclerose Múltipla.

“Desde o início, o processo inflamatório contínuo e neurodegenerativo da EM pode conduzir a uma incapacidade significativa”; afirmou Eva Havrdova, MD, PhD, MS Center, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Charles University, em Praga.

“O ensaio clínico EMPIRE permitir-nos-á avaliar o impacto de Vatelizumab nos agentes inflamatórios agudos e avaliar o seu potencial como terapêutica eficaz na EM”.

O desenvolvimento de Vatelizumab resulta de uma parceria entre a Genzyme e a Glenmark Pharmaceuticals.

Adicionalmente às duas terapêuticas aprovadas pela EMA no ano passado, encontram-se em processo de Investigação e Desenvolvimento outras abordagens terapêuticas para necessidades médicas sem resposta na EM, nas formas com surtos e progressivas, através de processos selectivos de imunomodelação, neuroprotecção e remielinização.

“É uma enorme satisfação iniciar o processo de inclusão de doentes no ensaio com Vatelizumab para tratamento da EM na forma surto-remissão”, declarou David Meeker, Presidente e CEO da Genzyme. "Este ensaio representa um marco no compromisso de longo prazo da Genzyme para com os doentes de EM e está de acordo com a nossa estratégia de focalização em necessidades médicas sem resposta”.

 

Sobre o EMPIRE

EMPIRE é um estudo mundial de fase 2a / 2b duplamente cego, aleatório, controlado por placebo, com vista à avaliação da eficácia, segurança e relação dose-efeito do Vatelizumab em doentes com EM activa na forma surto-remissão. A duração do estudo é de 12 semanas e tem previsto incluir 168 doentes de 55 centros, em 10 países. Para mais informações sobre o ensaio clínico de Vatelizumab, por favor consulte www.clinicaltrials.gov.

 

Sobre a Genzyme:

Fundada em 1981, a Genzyme é pioneira em tratamentos inovadores focados em doenças genéticas raras, esclerose múltipla, doenças cardiovasculares e endocrinologia. Líder no sector da biotecnologia, a Genzyme tem um portefólio vasto, uma profunda base científica e um forte compromisso com os doentes. Enquanto pertencente ao Grupo Sanofi, beneficia do alcance e dos recursos de uma das maiores farmacêuticas do mundo, tendo em vista um compromisso comum: desenvolver e disponibilizar terapêuticas doenças ainda sem resposta.

A Genzyme foi a primeira empresa a disponibilizar, no nosso país, terapêutica de substituição enzimática para as doenças de Gaucher, Fabry, Pompe e MPSI.

 

Sobre a Sanofi:

A Sanofi é um líder global, diversificado da área da saúde, que investiga, desenvolve e comercializa soluções terapêuticas focadas nas necessidades dos doentes. A Sanofi tem uma forte presença na área da saúde com as suas sete plataformas de crescimento: a diabetes, as vacinas humanas, os produtos inovadores, as doenças raras, a área de consumer healthcare, os mercados emergentes e a saúde animal. A Sanofi está cotada nas Bolsas de Paris (EURONEXT: SAN) e Nova Iorque (NYSE: SNY).

 

 

Época gripal 2014/2015
Pelo 6º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar apresentam...

Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados contra a gripe sazonal:

• 44% dos portugueses com 65 ou mais anos

• 26% com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos

• Mais de um milhão de portugueses com 60 ou mais anos

• 36% dos indivíduos portadores de doenças crónicas

• 38% dos profissionais de saúde com contacto directo com doentes

Até ao momento, estima-se que tenham sido vacinados pela primeira vez:

• 9% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

Até ao momento, estima-se que tenham intenção de se vacinar:

• 31% dos indivíduos pertencentes aos grupos prioritários para a vacinação

• 47% dos indivíduos com 65 ou mais anos

 

Pelo 6º ano consecutivo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da Sanofi Pasteur MSD (SPMSD), apresentam os resultados da primeira vaga do Vacinómetro®.

Lançado em 2009, o Vacinómetro® permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

A iniciativa conjunta da SPP, da APMGF e SPMSD, vai decorrer durante 5 meses. Os próximos resultados serão divulgados nas seguintes datas:

• 18 de Novembro de 2014

• 24 de Fevereiro de 2015

 

Sobre o Vacinómetro

Objectivo - Monitorizar a cobertura vacinal contra o vírus da gripe na época gripal de 2013/2014, junto de quatro grupos de indivíduos pertencentes ao grupo recomendado e a grupos de vacinação prioritária, indicados pela DGS: (grupo 1) indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) indivíduos trabalhadores em instituições de saúde.

Metodologia - Questionários de aplicação telefónica, através do sistema CATI.

Universo - População portuguesa residente em território continental, com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos, ou com idade igual ou superior a 65 anos, ou portadora de doenças crónicas, ou trabalhadora em instituições de saúde, de ambos os géneros e telefone fixo ou móvel.

Amostra por fase - Inquirição aleatória de 1500 indivíduos: (grupo 1) 300 indivíduos com idades compreendidas entre os 60 e os 64 anos; (grupo 2) 600 indivíduos com 65 ou mais anos; (grupo 3) 300 indivíduos portadores de doenças crónicas; (grupo 4) 300 indivíduos trabalhadores em instituições de saúde.

 

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