Legionella:
A direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses reúne-se hoje de manhã para avaliar o pedido do Governo para sejam...

Segundo fonte sindical, os dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) estarão reunidos durante toda a manhã, anunciando depois uma decisão em relação à greve nacional marcada para esta sexta-feira e para a próxima, dia 21, numa conferência de imprensa a realizar às 13:00.

O Ministério da Saúde pediu ao Sindicato dos Enfermeiros para reconsiderar as datas da greve nacional, tendo em conta o "cenário extraordinário" do surto de ‘legionella’.

Numa carta, com data de quarta-feira [12 de Novembro], o Ministério afirma recear que a greve, a acontecer nos dias anunciados, "possa comprometer a prestação de cuidados de saúde", considerando que estão em causa "necessidades em saúde indispensáveis e inadiáveis".

"Sem questionar o direito constitucional à greve, solicita-se que, tendo em conta o interesse público e o cenário epidemiológico extraordinário actual, se dignem avaliar a oportunidade da paragem laboral já decretada, as consequências nos cuidados prestados às pessoas e a percepção social sobre a greve e os seus riscos", refere a carta, assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira.

O Ministério argumenta que o surto de ‘legionella’ "ainda não se encontra debelado, podendo ainda aumentar o número de doentes com necessidade de cuidados de saúde" bem como a necessidade de recursos humanos, nomeadamente enfermeiros.

Indica ainda que não é possível estimar a evolução do número de infectados por ‘legionella’, nem quantificar o número de enfermeiros indispensáveis para assegurar os cuidados de saúde exigidos.

"(...) nesta situação de desafio excepcional torna-se ainda mais importante que todos os agentes do sector demonstrem o grau de profissionalismo e responsabilidade que tem sido a chave do sucesso na resposta aos desafios do momento", refere também a carta dirigida ao presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

O SEP anunciou no início da semana uma greve nacional de dois dias, esta sexta-feira e dia 21 deste mês, em protesto pelos cortes salariais nas horas extraordinárias, exigindo a progressão na carreira e a reposição das 35 horas de trabalho semanais.

O surto de ‘legionella’ com origem no concelho de Vila Franca de Xira infectou, até quarta-feira, 302 pessoas e o número de mortos pode subir para nove, segundo dados oficiais.

Num comunicado com a situação actualizada até às 15:00 de quarta-feira, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) fala também em nove mortes, explicando que cinco deles morreram de facto devido à ‘legionella’ e que os outros quatro permanecem em investigação.

A confirmarem-se os quatro casos, sobe para nove o número de mortos.

A ‘legionella’, que provoca pneumonias graves e pode ser mortal, foi detectada na sexta-feira, no concelho de Vila Franca de Xira, tendo provocado já 302 casos de infecção. Estão confirmadas cinco mortes enquanto quatro óbitos estão em investigação.

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, disse quarta-feira que as autoridades estão convictas de que eliminaram todas as fontes de contaminação por ‘legionella’ em Vila Franca de Xira e que o assunto "está resolvido".

Leal da Costa acrescentou que "há um conjunto de investigações que estão a ser feitas", mas não apontou qualquer local em concreto.

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

Relatório da Direcção-Geral da Saúde
O número de mortes nos hospitais portugueses por enfarte do miocárdio e por acidente vascular cerebral registou no ano passado...

Em 2013 registaram-se 1.028 mortes por enfarte do miocárdio entre os 12.642 casos nos hospitais, quando no ano anterior tinham morrido 1.129 pessoas em 12.683 casos.

Desde 2009, os óbitos ocorridos no ano passado por enfarte foram os mais baixos, mesmo em anos em que se registaram mais casos nos hospitais.

Quanto aos acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquémicos e oclusão das artérias cerebrais, 2013 foi também o ano com menos mortes (2.317) dos últimos cinco analisados no relatório “Doenças Cérebro-Cardiovasculares em Números 2014”.

Desde 2009, o número de mortes por AVC isquémico tem-se sempre mantido acima dos 2.300 casos, tendo chegado a registar-se mais de 2.500 mortos num ano.

Relativamente às angioplastias primárias, considerado o tratamento mais adequado para doentes com enfarte do miocárdio, deu-se uma subida de 36% na realização deste procedimento entre 2009 e 2013.

Segundo os especialistas, a quantidade de angioplastia primária é um indicador dos doentes tratados: nos países com uma elevada taxa de angioplastia primária, o número de pacientes não tratados é baixo. Pelo contrário, em países com um baixo uso deste procedimento, o número de pacientes não tratados é alto.

O relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS) analisa ainda a actividade das vias verdes do AVC e coronária (um acesso directo destes doentes aos serviços de saúde para acelerar a prestação de cuidados), considerando que “não houve qualquer alteração na tendência de crescimento dos indicadores”.

 

Desce a mortalidade precoce por doenças cérebro e cardiovasculares

A mortalidade prematura em Portugal por doenças do aparelho circulatório desceu 18% em quatro anos, tendo reduzido igualmente a mortalidade precoce por doenças cerebrovasculares, segundo o mesmo relatório.

 

A mortalidade precoce é avaliada pelos “anos potenciais de vida perdidos” que corresponde ao número de anos que, teoricamente, uma população deixa de viver por morte prematura, antes dos 70 anos.

Entre 2008 e 2012 houve uma redução de 18,91% nos anos potenciais de vida perdidos por doença do aparelho circulatório. No mesmo período, reduziu-se em 15,17% a mortalidade prematura por doenças cerebrovasculares, passando de 15.707 anos potencialmente perdidos em 2008 para 13.324 em 2012.

A doença isquémica do coração – como o enfarte agudo do miocárdio - surge com maior expressão nesta redução da morte prematura, com uma descida de 20,9% entre 2008 e 2012.

“A notável evolução verificada nos últimos cinco anos, traduzindo um manifesto atraso da ocorrência de eventos fatais para idades mais avançadas, assume uma maior expressão na doença isquémica do coração e no sexo feminino”, realça o relatório da Direcção-Geral da Saúde.

Na lista das doenças com maior número de anos potenciais de vida perdidos, as doenças cerebrovasculares e as doenças isquémicas do coração ocupam os quinto e sexto lugares, numa tabela liderada pelas doenças atribuíveis ao álcool.

De acordo com o documento, a taxa de mortalidade por doença cardiovascular tem descido desde 2008, apresentando uma redução de 19% no intervalo de quatro anos analisado, uma diminuição semelhante à da taxa de mortalidade por doenças isquémicas do coração.

As taxas de mortalidade por enfarte agudo do miocárdio baixaram também 19,38% entre 2008 e 2012.

“Mantiveram-se todas as tendências já referenciadas anteriormente, com um decréscimo progressivo e notório das doenças do aparelho circulatório como causas de morte na população portuguesa, embora mantendo a sua posição de destaque”, refere o relatório.

A DGS indica ainda que, dentro das doenças do aparelho circulatório, a mortalidade por cerebrovasculares continua superior à das doenças isquémicas do coração, “uma proporção inversa da verificada na maioria dos países europeus e mesmo mediterrânicos”.

Esta realidade já tinha sido verificada no relatório do ano passado, com as razões para esta tendência a continuarem a não estar esclarecidas.

Centro de Informação Antivenenos
O Centro de Informação Antivenenos, do INEM, recebeu em 2014 mais de 200 chamadas sobre incidentes com cápsulas de detergente...

Até terça-feira [11de Novembro], foram recebidas, no Centro de Informação Antivenenos (CIAV), departamento do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), 210 chamadas telefónicas referentes a situações com cápsulas para máquinas de lavar louça e roupa, valor que ultrapassa largamente as 135 chamadas registadas no total do ano passado.

Fátima Rato, do CIAV, explicou que "a esmagadora maioria" das chamadas envolvem crianças com idades entre os 17 meses e os três anos. Segundo esta médica, em mais 98% dos incidentes há "uma exposição ao produto por via digestiva".

"Na quase totalidade dos casos o que acontece é que as crianças levam as cápsulas à boca e trincam-nas. A quantidade ingerida é mínima, provavelmente porque o produto sabe mal e as crianças naturalmente cospem-no", explicou a especialista.

Até ao momento, não há registo de casos clínicos graves, sendo os vómitos o sintoma mais frequentemente apresentado pelas vítimas, segundo o CIAV.

O Centro Antivenenos registou também alguns casos de contacto com os olhos, sobretudo em adultos.

Uma investigação internacional alertou esta semana para o risco que as cápsulas de detergente representam para as crianças mais pequenas, registando um aumento no número de intoxicações, devido aos contactos com as substâncias contidas nas cápsulas.

Segundo o estudo, que foi realizado nos Estados Unidos e publicado na revista médica Pediatrics, ao meterem as cápsulas na boca, as crianças correm o risco de ingerir uma grande quantidade de substâncias químicas concentradas.

A investigação, realizada entre 2012 e 2013, revela que os centros antivenenos dos Estados Unidos registaram 17.230 casos de crianças com menos de seis anos que ingeriram, inalaram ou estiveram expostas aos produtos químicos contidos nestas doses de detergente. Um total de 769 crianças foram hospitalizadas com intoxicações, em média duas por dia, e uma criança acabou mesmo por morrer.

As crianças com idades entre um e dois anos representam dois terços dos casos.

Cerca de metade das crianças (48%) vomitaram após a ingestão do detergente. Tosse, irritação dos olhos, letargia e conjuntivite foram outros sintomas registados.

"As cápsulas são pequenas e coloridas e a uma criança podem parecer guloseimas ou sumo de fruta", adiantou Marcel Casavant, responsável pelo serviço de toxicologia do estado norte-americano do Ohio e co-autor do estudo.

Os responsáveis do estudo recomendam, por isso, a instauração de normas de segurança para estes produtos e recomendam também aos pais que optem por detergentes em embalagens tradicionais.

Em Abril, a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) tinha já alertado para o risco de as crianças confundirem as cápsulas de alguns detergentes com gomas ou rebuçados, por serem "coloridas, suaves ao toque, com um cheiro agradável e vendidas em embalagens atractivas com alusão a alimentos".

A Deco lembrava que a venda de produtos com estas características é ilegal, considerando que a legislação sobre esta matéria é clara: “As embalagens que contenham substâncias perigosas, colocadas à disposição do público, não podem ter uma forma ou uma decoração gráfica susceptíveis de despertarem ou estimularem a curiosidade das crianças ou de induzirem em erro os consumidores, bem como uma apresentação e ou uma denominação similar às usadas em géneros alimentícios, alimentos para animais, medicamentos e cosméticos”.

Estudo revela:
Os bebés com menos de 32 semanas de gestação, alimentados com leite materno, têm metade das probabilidades de voltarem a ser...

Segundo o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), a partir de um estudo que envolveu mais de 400 crianças nascidas entre 01 de Junho de 2011 e 31 de Maio de 2012, verificou-se "que cerca de um terço dos bebés muito prematuros avaliados, teve algum problema de saúde que implicou, pelo menos, um internamento hospitalar no primeiro ano de vida”, principalmente devido a complicações respiratórias.

Assim, o estudo, no âmbito do projecto europeu EPICE (Cuidados Intensivos Neonatais Eficazes na Europa, na sigla em inglês), revelou que os bebés “que apenas estavam a receber leite artificial, à data da alta hospitalar da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, tinham duas vezes mais risco de serem ‘reinternados’ durante o primeiro ano de vida, quando comparados com os bebés que estavam a receber leite materno”.

Os resultados preliminares do estudo sobre bebés prematuros, que tem em Portugal como investigador principal o presidente do ISPUP, Henrique Barros, mostram que, “aos dois anos de idade, 6% das crianças tomam medicação para a asma diariamente e aproximadamente 20% tomam qualquer outro tipo de medicação regularmente”.

O documento recorda que, em Portugal, oito em cada cem bebés são prematuros e um em cada cem nasce com menos de 32 semanas de gestação.

O projecto EPICE abrange 11 países e é coordenado em Portugal pelo Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em parceria com o ISPUP.

A iniciativa pretende “construir uma base de conhecimento empírico sobre como as provas científicas se traduzem em provisões dos serviços de saúde nas unidades de obstetrícia e neonatais”, para além de “identificar catalisadores para a aplicação de práticas assentes em provas” e “desenvolver estratégias para alcançar mudanças nos cuidados de saúde neonatais”.

Em Inglaterra
Cerca de 22 mil pessoas foram convocadas em Inglaterra para fazerem análises ao sangue depois de terem sido tratadas numa...

As análises destinam-se a despistar possível infecção com HIV e Hepatite B e C dos cerca de 22 mil doentes que foram observados e tratados pelo dentista Desmond D'Mello, numa clínica no norte de Inglaterra, encerrada em Junho por deficiências nas condições clínicas e de higiene.

As autoridades britânicas estão ainda a investigar a morte de uma mulher, em Agosto de 2013, pouco depois de ter recebido tratamento naquela clínica.

"Os investigadores querem saber se há alguma relação entre a morte [da jovem de 23 anos] e o tratamento dentário que recebeu", disse um porta-voz da polícia.

Para o Serviço Nacional de Saúde, a investigação demonstra que o médico não seguia "procedimentos aceitáveis de controlo das infecções".

Segundo a BBC, o médico alegadamente não lavava as mãos nem esterilizava os equipamentos e utensílios médicos entre cada consulta.

Por medida de precaução, as autoridades pediram aos pacientes da clínica para que se submetam a análises clínicas, ainda que considerem que o risco de infecção com aquelas doenças seja baixo.

 

13 de Novembro
Assinala-se a 13 de Novembro, pela primeira vez, o Dia Mundial do Cancro do Pâncreas, resultado da iniciativa de associações de...

O cancro do pâncreas é um dos mais letais, constituindo a quarta maior causa de morte por doença oncológica na União Europeia. Só durante este Dia Mundial, morrerão em todo o mundo 905 pessoas com a doença. Em Portugal são diagnosticados cerca de 1000 novos casos todos os anos. Nas últimas quatro décadas, a taxa de sobrevivência da maioria dos cancros aumentou, em muitos casos significativamente, mas não no cancro do pâncreas que continua a ter uma das mais taxas mais baixas.

“Marcar esta data é essencial para alertarmos e tornarmos o cancro do pâncreas mais conhecido, bem como denunciar alterações prementes que têm de ser implementadas na abordagem à doença, na investigação e no apoio a doentes e familiares. A junção de forças por parte de tantos países, associações, doentes e familiares demonstra a vontade global de se conseguir uma melhoria no contexto de saúde dos doentes com cancro do pâncreas”, declara Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal, uma das associações de doentes portuguesas que se encontra envolvida na causa e alargou recentemente o seu âmbito de acção para também acompanhar os doentes com cancro do pâncreas.

Na maioria das situações, o diagnóstico é feito tardiamente por falta de sintomas nas fases iniciais da doença. Ainda se desconhecem as causas exactas do cancro do pâncreas, mas factores de risco como tabagismo, alcoolismo, alimentação rica em gorduras e antecedentes de pancreatite aumentam o risco.

Neste primeiro ano, o Dia Mundial do Cancro do Pâncreas é apoiado em Portugal e em todo o mundo pela Celgene, multinacional biofarmacêutica.

As associações de doentes internacionais vão assinalar a criação do Dia com inúmeras actividades, incluindo o site www.worldpancreaticcancerday.org e campanhas nas mais importantes redes sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/worldpancreaticcancerday
Twitter: https://twitter.com/worldpancreatic
Instagram: http://instagram.com/worldpancreatic
YouTube: https://www.youtube.com/user/worldpancreatic

Em Portugal, os doentes, familiares ou população em geral podem contactar a Europacolon através da Linha de apoio telefónica permanente - 808 200 199 ou aceder a mais informação através de http://www.europacolon.pt/

Em 6 anos
O número de doentes portadores de diabetes internados nos Hospitais da Universidade de Coimbra aumentaram 40 por cento entre...

Os doentes diabéticos chegam a representar 25% dos internamentos "na unidade de cuidados de AVC (Acidente Vascular Cerebral), nos cuidados intensivos cardíacos e na unidade de urologia e transplantação renal", sublinhou Margarida Bastos, coordenadora do Programa Nacional de Diabetes do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Apesar desses dados, a taxa de mortalidade intra-hospitalar de doentes diabéticos no CHUC situa-se nos "7,3%", contrastando com "24% da média nacional", realçou.

Para melhorar os cuidados a portadores de diabetes e para reduzir os internamentos, o CHUC criou uma Escola da Diabetes, que arranca a 28 de novembro, pretendendo dar formação "pós-graduada a médicos, enfermeiros, psicólogos" e outros profissionais, avançou Francisco Carrilho, director do serviço de endocrinologia do hospital, durante uma conferência de imprensa para assinalar o Dia Mundial da Diabetes, que se comemora a 14 de novembro.

Também no primeiro trimestre de 2015 será constituída uma "unidade de pé diabético", que é "fundamental para impedir os internamentos", frisou Francisco Carrilho, referindo que a média de internamento para o tratamento desta doença é de 19 dias.

O internamento é longo para "se evitar a amputação", podendo-se gastar "menos dinheiro, caso se actue mais na prevenção", disse.

O pé diabético acaba por influenciar a média de internamento dos doentes diabéticos no CHUC, situada nos 9,9 dias, representando mais 3 dias de internamento que a média geral deste hospital.

Anualmente, o CHUC realiza "três mil consultas de diabete geral, 400 consultas para doentes com bombas de infusão de insulina, 862 consultas de pé diabético e 2.600 consultas de endocrinologia obstétrica", registou Francisco Carrilho salientando que tudo é feito "com uma equipa com 12 elementos".

O presidente do conselho de administração do CHUC recordou o "enorme esforço financeiro" que a doença representa, sendo que para o centro hospitalar, "só o custo de antidiabéticos orais e insulinas ultrapassa 2% da despesa com medicamentos".

"A promoção de estilos de vida saudáveis e correcções alimentares poderão evitar o alastramento desta patologia e por outro lado conter a sua evolução, nos casos de doença instalada", notou.

Segundo um relatório do Observatório Nacional da Diabetes, os custos com a doença representaram em 2013 cerca de 1.500 milhões de euros, correspondendo a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e a 10% das despesas em saúde.

A prevalência da diabetes em Portugal voltou a aumentar em 2013, com 160 novos casos a surgirem por dia e com a população diabética a representar 25% da mortalidade nos hospitais, revelou o mesmo relatório.

Autoridades convictas
O secretário de Estado da Saúde afirmou hoje que as autoridades estão convictas de que eliminaram todas as fontes de...

"Tanto quanto podemos afirmar, estamos convictos de que eliminámos as fontes que estavam necessariamente activas para gerar este surto", afirmou Fernando Leal da Costa à agência Lusa, no intervalo de uma conferência sobre combate à dependência de álcool e drogas nos países de língua portuguesa que decorre em Lisboa.

Quando questionado especificamente sobre a origem do surto, o governante disse apenas que "há um conjunto de investigações que estão a ser feitas", não apontando nenhum local concreto.

A identificação da fonte "é importante para não se voltar a repetir, mas o mais importante para o Ministério da Saúde era tratar as pessoas imediatamente, mesmo sem saber de onde era a fonte, actuando em todas as fontes possíveis".

O governante garantiu que as autoridades agiram segundo as boas práticas internacionais e salientou "as medidas que foram tomadas, independentemente da identificação da fonte, de termos actuado para melhorar, se é que era preciso, as condições de cloragem da água e de ter imediatamente procedido à desinfestação de todas as torres de refrigeração".

A estratégia das autoridades, assim, foi agir em todas as frentes: "Tomámos as medidas de largo espectro que iriam prevenir a emissão de 'legionella' a partir de todas as fontes", disse Leal da Costa à Lusa.

Para o futuro próximo, o secretário de Estado espera "assistir à diminuição progressiva de novos casos", sublinhando: "brevemente esperamos começar a ter altas dos doentes internados e que a situação regresse à normalidade".

O surto de 'legionella' em Vila Franca de Xira já registou 278 casos de infecção, tendo morrido cinco pessoas, segundo dados da Direcção-Geral de Saúde.

12 de Novembro - Dia Mundial da Pneumonia
Associação RESPIRA alerta para a necessidade de educar sobre a Pneumonia, promovendo o diagnóstico precoce, como forma de...

No Dia Mundial da Pneumonia, a Associação RESPIRA divulga uma brochura com o intuito de informar sobre as principais formas de contágio, sintomas e tratamento adequado, tendo em vista uma maior sensibilização para a doença.

O diagnóstico tardio, potenciado pela semelhança dos sintomas com outras doenças do sistema respiratório, multiplica anualmente o número de mortes e internamentos por Pneumonia.

Um estudo recente da Comissão de Infecciologia Respiratória da Sociedade Portuguesa de Pneumologia revela um aumento de 27,6% nos casos de pneumonia comum, em apenas 10 anos. Os mais afectados são adultos com mais de 50 anos, bem como pessoas com doenças crónicas: asma, DPOC, doenças cardíacas, diabetes. O alcoolismo e tabagismo são factores de risco que também podem pneumonias.

Arrepios de frio, febre, tosse, com ou sem expectoração, dificuldade respiratória ou mesmo falta de ar, cansaço, dor no peito, dor de cabeça e dores musculares, são os sintomas a que é preciso estar atento.

Na prevenção da doença recomenda-se a frequência de ambientes não poluídos, não fumar e passear ao ar livre, adicionalmente, todas as pessoas com mais de 65 anos, devem fazer a vacina da gripe sazonal anualmente. A vacinação anti-pneumocócica previne formas graves da infecção como a Pneumonia e a Meningite.

A brochura “ A Pneumonia” vai ser distribuída na Praça da Figueira, em Lisboa, entre as 10:00 e as 18:00. no âmbito da campanha “Esquadrão Pneumonia”, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Dia Nacional do Não Fumador – 17 de Novembro
Para assinalar o Dia Nacional do Não Fumador, a União Humanitária dos Doentes com Cancro realiza uma campanha de prevenção do...

“Esta Campanha pretende sensibilizar a população para os malefícios do tabaco para a saúde, não apenas dos fumadores, mas também daqueles que de forma passiva acabam por ser afectados. Queremos que esta campanha seja mais do que um alerta. Pretendemos incentivar as pessoas a optarem por um estilo de vida saudável, colocando de parte o tabaco”, refere a porta-voz da União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC), Cláudia Costa.

O tabagismo é o principal factor de risco para o cancro do pulmão, a primeira causa de morte por doença oncológica nos países ocidentais. Em Portugal, o cancro da traqueia, brônquios e pulmão é a primeira causa de morte por doença oncológica, sendo responsável pela morte de cerca de três mil portugueses por ano.

“Não Fume! Por si. Pela sua família. Pela sua Saúde e pela dos que o rodeiam”

Data: 17 de Novembro 2014

Hora: entre as 12h00 e as 18h00

Local: Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico, na Rua da Quinta do Loureiro à Av. de Ceuta, Lote 11 - Loja 2, em Lisboa, para serem rastreadas.

Investigadora da ESEnfC defende
Investigadora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra considera que “devem ser os enfermeiros, particularmente os...

A conclusão resulta do estudo de doutoramento que Maria Helena Quaresma, especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, realizou com adolescentes a cumprirem medidas de internamento em quatro centros educativos da região Centro.

“Tendo a Enfermagem de Saúde Mental, no âmbito das suas competências, respostas clínicas de âmbito psicoterapêutico, socio-terapêutico, psicossocial e psicoeducacional para enfrentar as respostas humanas desajustadas ou desadaptadas aos processos de transição geradores de sofrimento ao longo do ciclo de vida”, a professora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) considera que estas são “ferramentas a utilizar em prol da promoção da saúde e da prevenção da delinquência”.

Daí Maria Helena Quaresma afirmar que devem ser os enfermeiros a coordenar a prevenção da delinquência juvenil, concretamente ao nível de dois eixos de actuação: o da “identificação de crianças e famílias de risco (através das consultas de Enfermagem de desenvolvimento infantil)” e o da “intervenção com crianças em risco e suas famílias, sinalizadas no sistema de promoção e protecção de menores, ou referenciadas (por educadores de infância, professores e enfermeiros da saúde escolar), com a finalidade de controlar ou minimizar a situação de risco existente e de impedir a continuidade de comportamentos disruptivos e agressivos na infância”.

O estudo da professora da ESEnfC teve a finalidade de reconstruir o percurso transicional (de crianças e adolescentes) para a prática de comportamentos conflituantes com a lei, assim como o propósito de elaborar um programa de intervenção dirigido à promoção da saúde e capacitação da família, da criança/adolescente e da comunidade envolvente.

No programa de prevenção desenhado, que prevê intervenções multimodais, a investigadora da ESEnfC contemplou outros eixos de acção, que deverão ser liderados por instituições locais e estabelecimentos de ensino (educação pré-escolar e 1º ciclo). Por exemplo, ao nível da promoção das competências pessoais e sociais nas crianças, das competências parentais e das competências de professores e assistentes operacionais. Mas também ao nível da sensibilização geral da população, para a importância do papel comunitário na prevenção da violência e da delinquência juvenil e no combate ao estigma.

A professora Maria Helena Quaresma prestou, recentemente, provas de doutoramento na Universidade Rovira i Virgili, em Tarragona (Espanha), tendo sido aprovada com a classificação máxima, ao defender a tese “Transições de Adolescentes em Conflito com a Lei: Compreender para Cuidar".

Enfermeiros exigem
Enfermeiros, que organizam o Encontro Nacional de Enfermagem de Saúde Mental, defenderam ontem, em Coimbra, mais recursos...

"É necessário o dobro dos enfermeiros" que existem no colégio de especialidade em saúde mental, disse Fernando Gomes, um dos enfermeiros responsáveis pela organização do encontro que decorre a 20 e 21 de novembro, no auditório da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

De momento, os 1500 enfermeiros em saúde mental não são suficientes, sendo também necessário um reforço "de políticas locais e regionais e de equipas comunitárias", com os enfermeiros a assumirem a gestão do caso do doente mental, sublinhou, durante a apresentação do evento, que se realizou ontem por volta das 18:30, em Coimbra.

De acordo com o enfermeiro, o sistema de financiamento do Serviço Nacional de Saúde ainda tem uma visão "muito ‘hospitalocêntrica’", quando a intervenção na comunidade "é barata", em relação à consulta médica.

Outro problema centra-se no estigma que existe em relação à doença mental, através de pouca literacia relativamente a esta área, levando a um acesso "dificultado" e "mais tardio" aos cuidados de saúde mental, frisou Fernando Gomes, aclarando que o acesso "o mais precoce possível" leva a melhores resultados, e a menos agravamentos derivados da doença.

Outro elemento da organização do encontro nacional, Soledade Lourenço, salientou que "não foi feito nada" em relação às recomendações da Organização Mundial de Saúde para a saúde mental.

Segundo esta enfermeira de Castelo Branco, ainda não se proporciona tratamento nos cuidados primários, não se disponibiliza medicação psicotrópica, investiu-se pouco na educação das populações e prestou-se pouco apoio à pesquisa na área.

"Não damos resposta à população, continuamos a ter lista de espera e as pessoas não têm o atendimento que mereciam ter", criticou.

Os decisores políticos "não nos consultam e somos os que passamos mais tempo com os doentes e com as famílias", protestou Fernanda Pereira, também da organização.

O Encontro Nacional de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica vai-se centrar na questão da "qualidade e segurança nos cuidados de enfermagem em saúde mental", sendo organizado por um conjunto de enfermeiros de Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Portalegre.

Centro Hospitalar do Médio Tejo
Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar, Torres Novas e Abrantes) anunciaram ontem a realização de uma greve...

Helena Jorge, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à Lusa que a greve, que se realizará depois da que está marcada a nível nacional para dia 21, foi decidida num plenário em que foi manifestado o descontentamento dos enfermeiros em relação ao “desrespeito com que são tratados pelo Conselho de Administração” do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT).

A dirigente sindical considerou lamentável que o Conselho de Administração do CHMT tenha rejeitado qualquer responsabilidade na contratação que é feita pela empresa de prestação de serviços e que continue sem receber o SEP, apesar dos vários pedidos já feitos, revelando “desrespeito” para com os profissionais.

Os enfermeiros querem “dizer basta aos vários atropelos que acontecem naquele centro hospitalar”, afirmou.

O SEP considera que a “contratação vergonhosa” de enfermeiros através de empresas de subcontratação a 3 euros/hora é responsabilidade “em primeiro lugar do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e depois do Ministério da Saúde”.

Nos motivos que levaram à convocação da greve encontram-se ainda a “ausência de dotações seguras, as irregularidades na organização do tempo de trabalho e a coação sobre os enfermeiros”, afirma um comunicado do SEP.

Em meados de outubro, o SEP criticou a contratação de oito enfermeiros para o Centro Hospitalar do Médio Tejo com vencimentos de 510 euros por mês, um valor que considera ser de "absurda exploração".

O sindicato afirmava que a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo tinha contratado oito enfermeiros, através da Empresa Sucesso 24, para um horário de 40 horas por semana (160 horas por mês) com um vencimento de 510 euros, um valor que considerava "não só muito baixo, como ofensivo".

Cinco destes enfermeiros foram colocados no Serviço de Urgência do CHMT, que funciona em Abrantes, onde, segundo o sindicato, faltam 50 destes profissionais.

"Esta é uma situação de profunda humilhação, não só para quem veio trabalhar nestas condições como para quem trabalha a seu lado, com as mesmas competências e qualificações, e é um profundo desrespeito pela classe de enfermagem", afirmou Helena Jorge.

O Conselho de Administração do CHMT confirmou na altura, em comunicado, ter recorrido, em agosto, à contratação, até 31 de dezembro, de oito enfermeiros por "prementes necessidades operacionais" e rejeitou quaisquer responsabilidades no valor pago pela empresa externa, à qual paga 1.184,00 euros por cada profissional.

A administração considerou que o valor pago pela empresa aos profissionais de enfermagem contratados é um "assunto que transcende" o Centro Hospitalar.

Espanha
Pelo menos quatro pessoas estão infectadas com a bactéria da legionella num lar de terceira idade localizado no município de...

A delegação territorial do governo da Galiza referiu que o primeiro caso foi confirmado a 04 de novembro, enquanto os outros registos aconteceram na segunda-feira.

Após um exame realizado no lar confirmou-se que a “fonte da infecção estava localizada em condutas de água sanitária quente”, pelo que na segunda-feira se iniciou o “processo de desinfecção” e foram tomadas as “medidas necessárias para evitar novos contágios”, segundo as autoridades.

Politécnico do Cávado e Ave desenvolve
O Instituto Politécnico do Cávado e Ave está a desenvolver uma solução para minimizar os efeitos das quedas da população sénior...

Em comunicado, o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) acrescenta que aquela peça vai estar presente, de 12 a 15 de novembro, em Dusseldorf, Alemanha, no maior evento mundial ligado à medicina, a MEDICA - World Forum for Medicine.

Denominado “Medical Devices: Soluções para a protecção óssea”, o projecto está a ser desenvolvido por professores e investigadores do IPCA, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE) e a empresa têxtil Fernando Valente.

O produto está em fase final de desenvolvimento e destina-se à protecção física e assistência activa nas quedas, nomeadamente através de um vestível de protecção de zonas osteológicas específicas e, também, de tecnologias embebidas em peças de roupa para a população sénior.

“No caso de uma queda, para além da função de protecção, o sistema pode espoletar alertas, dependendo da situação, e mesmo avisar via SMS um familiar que esteja identificado como responsável pelo idoso, informando-o da localização GPS exacta do mesmo”, refere o comunicado.

Segundo o IPCA, a solução que está a ser desenvolvida irá promover “maior autonomia e segurança” à população idosa, contribuindo para um envelhecimento mais activo e, simultaneamente, para a redução do impacto que as quedas têm a nível fisiológico, económico e social.

O projecto é cofinanciado por fundos comunitários, através Programa Operacional Factores de Competitividade.

No Dia Mundial da Diabetes
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal assinala o Dia Mundial da Diabetes abrindo as portas a toda a população, com...

Em causa estão um milhão de portugueses, dos 20 aos 79 anos, que sofrem da doença e mais de 2 milhões dentro da mesma faixa etária que já têm pré-Diabetes. Isto significa que 40% da população adulta portuguesa já tem Diabetes ou está em risco de a desenvolver.

Por tudo isto, no dia 14 de Novembro, a associação de doentes mais antiga do mundo vai promover acções de avaliação de risco, rastreios, aulas de ginástica e uma aula de culinária para toda a população, com o objectivo de sensibilizar e de informar a população sobre esta doença.

Durante toda a manhã, das 8h30 às 14h00, realiza-se um rastreio gratuito na APDP (Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 1, em Lisboa), com testes de avaliação de risco, medição do perímetro abdominal, peso, altura, índice de massa corporal e glicémia.

Ainda durante a manhã, mas na APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) irão decorrer aulas de ginástica, de 30 minutos, para todos. Nestas aulas, serão apresentados alguns exercícios que podem ser incluídos no quotidiano e muito benéficos para a saúde.

Por fim, e porque a alimentação é uma componente fundamental na prevenção da Diabetes, às 12h00 terá lugar, na cozinha da APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa), uma aula de culinária, com um chef e uma dietista, que darão conselhos e dicas para pratos saudáveis e muito saborosos.

“Todos os dias são detectados 160 novos casos de Diabetes. Na APDP, pioneira na prevenção e educação da área da Diabetes, acreditamos que, para combater estes números é necessário envolver todos os quadrantes da sociedade. São necessárias acções que vão ao encontro do quotidiano das pessoas, mostrando-lhes a necessidade de uma mudança de estilo de vida e de como essa mudança pode ser implementada na vida de cada pessoa”, salienta João Filipe Raposo, Director Clínico da APDP.

 

Programa - Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro

08H30-14H00 | Acções de Rastreio e de Avaliação de Risco da Diabete

APDP (Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 1, em Lisboa)

 

09h00-14h00 | Aulas de Ginástica (Sessões de 30 minutos)

APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) | Ginásio

 

12h00 | Aula de Culinária + Conselhos e Dicas para Pratos Saudáveis e Deliciosos

APDP - Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º 11, em Lisboa) | Cozinha

 

Sobre a Diabetes

É uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes – IDF, a Diabetes atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população adulta mundial e continua a aumentar em todos os países. Em 46% destas pessoas a Diabetes não foi ainda diagnosticada, prosseguindo a sua evolução silenciosa.

A Diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular e é a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda segundo dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, esta patologia pode conduzir a uma redução da esperança média de vida, pela primeira vez em 200 anos.

Em 2013 a Diabetes matou 5,1 milhões de pessoas. Estima-se que em 2035 o número de pessoas com Diabetes no mundo atinja os 592 milhões, o que representa um aumento de 55% da população atingida pela doença.

Portugal posiciona-se entre os países Europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da Diabetes.

 

Sobre a APDP

Fundada em 1926, a APDP é a associação de doentes mais antiga do mundo. Com cerca de 50 mil diabéticos inscritos, desenvolve a sua actividades na luta contra a Diabetes e no apoio à pessoa com a doença, tendo sempre como meta a integração das pessoas com Diabetes na sociedade, enquanto elementos activos. A APDP tem sido pioneira na prevenção e educação das pessoas com Diabetes. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento, são os principais objectivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes. Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101. Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101.Inscrições através do e-mail: [email protected] ou do telefone: 213 816 101.

 

Phase 3 UNITY trials demonstrate high cure rates for investigational
Daclatasvir TRIO achieves 98% cure rate in treatment-naïve and 93% cure rate in treatment-experienced genotype 1 patients with...

Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) announced late-breaking data from the UNITY Trial program investigating a 12-week regimen of its all-oral daclatasvir (DCV) TRIO regimen – a fixed-dose combination of daclatasvir with asunaprevir (ASV) and beclabuvir (BCV) – in a broad range of patients with genotype 1 hepatitis C virus (HCV). The data will be presented at The Liver Meeting® 2014, the Annual Meeting of The American Association for the Study of Liver Diseases (AASLD), in Boston, MA, November 7 – 11. The primary endpoint for both studies was the percentage of patients who achieved cure, defined as HCV RNA<LLOQ TD/TND at post-treatment week 12 for treatment-naïve and treatment-experienced patients.

The UNITY-2 study, which evaluated cirrhotic patients in a 12-week regimen of the DCV-TRIO, showed sustained virologic response 12 weeks after treatment (SVR12) among 98% of treatment-naïve and 93% of treatment-experienced cirrhotic patients with ribavirin (RBV) and 93% of treatment-naïve and 87% of treatment-experienced cirrhotic patients without ribavirin.

“Even with the most recent HCV treatment advances, genotype 1 patients with cirrhosis remain difficult to treat,” said Andrew J. Muir, M.D., MHS, Associate Professor of Medicine; Clinical Director, Gastroenterology & Transplant Hepatology, Duke Gastroenterology. “Currently, treatment-experienced cirrhotic patients still require a 24-week regimen to achieve high SVR rates. The data from this clinical trial using the DCV-TRIO regimen showed high cure rates for this population in a 12-week regimen, and has the potential to aid treatment adherence and provide a shorter treatment duration to achieve cure.”

 

Study Design and Results

The Phase III UNITY clinical trial program is an ongoing study investigating 12-week regimens of the DCV-TRIO fixed-dose combination (daclatasvir 30 mg plus asunaprevir 200mg plus beclabuvir 75 mg) in non-cirrhotic and cirrhotic genotype 1 patients.

The open-label UNITY-1 study evaluated a 12-week regimen of the DCV-TRIO without ribavirin in treatment-naïve and -experienced non-cirrhotic patients. Non-cirrhotic treatment-naïve patients (n=312) and treatment-experienced patients (n=103) received the DCV-TRIO fixed-dose combination in one pill twice daily for 12 weeks, with 24 weeks of follow-up. The majority of the patients (73%) were genotype 1a, and 91% of all patients achieved SVR12. 92% of treatment-naive patients and 89% of treatment-experienced patients achieved cure, without the use of ribavirin.

In the UNITY-2 study, both cirrhotic treatment-naïve and treatment-experienced patients received the DCV-TRIO fixed-dose combination, one arm without ribavirin (n=102) and one with ribavirin (n=100). The study was double-blinded to ribavirin, and the majority of the patients (74%) were genotype 1a. The study showed 96% of all patients who received DCV-TRIO with ribavirin achieved SVR12, and 90% of those who received DCV-TRIO without ribavirin achieved SVR12.

“The Phase 3 UNITY results for the daclatasvir TRIO fixed-dose combination are particularly compelling for genotype 1 patients with cirrhosis, whose treatment is often harder to manage than non-cirrhotic patients,” said Douglas Manion, M.D., Head of Specialty Development, Bristol-Myers Squibb. “BMS continues to recognize that HCV is an extremely complicated disease with no ‘one-size-fits-all’ treatment solution, and the UNITY results are especially promising for serving patients with cirrhosis, a specific but significant portion of genotype 1 patients.”

In both UNITY-1 and UNITY-2 there were low rates of adverse events (AEs) leading to discontinuation and of serious adverse events (SAEs) overall. In UNITY-1 there were 7 SAEs, all considered not related to study treatment, and 3 AEs leading to treatment discontinuation. The most common AEs were headache (25.8%) and fatigue (16.6%). In UNITY-2, there were 3 SAEs related to treatment and 4 AEs leading to discontinuation. The most common AEs were headache and fatigue (both 19.8%).

Full abstracts for both presentations are available at The Liver Meeting website.

 

About Hepatitis C

Hepatitis C is a virus that infects the liver and is transmitted through direct contact with infected blood and blood products. Approximately 170 million people worldwide are infected with hepatitis C, with an estimated 2.7–3.9 million chronically infected in the United States. Up to 90 percent of those infected with hepatitis C will not spontaneously clear the virus and will become chronically infected. According to the World Health Organization, up to 20 percent of people with chronic hepatitis C will develop cirrhosis; of those, up to 20 percent may progress to liver cancer.

 

About Bristol-Myers Squibb’s HCV Portfolio

Bristol-Myers Squibb’s research efforts are focused on advancing late-stage compounds to deliver the most value to patients with hepatitis C. At the core of our pipeline is daclatasvir, a potent pan-genotypic NS5A complex inhibitor (in vitro), which continues to be investigated in multiple treatment regimens and in people with co-morbidities.

Daklinza (daclatasvir) was recently approved in the EU for use in combination with other medicinal products across genotypes 1, 2, 3 and 4 for the treatment of chronic hepatitis C virus (HCV) infection in adults. Daklinza is also approved in Japan in combination with Sunvepra (asunaprevir), a NS3/4A protease inhibitor. The Daklinza+Sunvepra Dual Regimen is Japan’s first all-oral, interferon- and ribavirin-free treatment regimen for patients with genotype 1 chronic HCV infection, including those with compensated cirrhosis.

In 2013, Bristol-Myers Squibb’s investigational all-oral DCV-TRIO Regimen (daclatasvir/asunaprevir/beclabuvir) received Breakthrough Therapy Designation in the U.S., which helped to expedite the start of the ongoing Phase 3 UNITY Program. Study populations include non-cirrhotic naïve, cirrhotic naïve and previously treated patients. In addition to UNITY 1 and 2, both the UNITY-3 study among Japanese treatment-naïve and -experienced genotype 1 patients and UNITY-4, which studies the DCV-TRIO regimen without ribavirin in cirrhotic and non-cirrhotic patients in Korea, Russia and Taiwan, are currently ongoing. The DCV-TRIO regimen is being studied as a fixed-dose-combination treatment with twice daily dosing.

Additional studies with daclatasvir in combination with sofosbuvir are being conducted in high unmet need patients, such as pre- and post-transplant patients, HIV/HCV co-infected patients and patients with genotype 3 as part of the ongoing Phase 3 ALLY Program.

 

About Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb is a global biopharmaceutical company whose mission is to discover, develop and deliver innovative medicines that help patients prevail over serious diseases. For more information, please visit http://www.bms.com or follow us on Twitter at http://twitter.com/bmsnews.

 

Bristol-Myers Squibb Forward Looking Statement

This press release contains "forward-looking statements" as that term is defined in the Private Securities Litigation Reform Act of 1995 regarding the research, development and commercialization of pharmaceutical products. Such forward-looking statements are based on current expectations and involve inherent risks and uncertainties, including factors that could delay, divert or change any of them, and could cause actual outcomes and results to differ materially from current expectations. No forward-looking statement can be guaranteed. Among other risks, there can be no guarantee that daclatasvir or asunaprevir or any other compounds mentioned in this release will receive regulatory approval in the United States, or if approved, that they will become commercially successful products. Forward-looking statements in this press release should be evaluated together with the many uncertainties that affect Bristol-Myers Squibb's business, particularly those identified in the cautionary factors discussion in Bristol-Myers Squibb's Annual Report on Form 10-K for the year ended December 31, 2013, in our Quarterly Reports on Form 10-Q and our Current Reports on Form 8-K. Bristol-Myers Squibb undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise.

 

São João do Estoril
A Unidade de Saúde Familiar de São João do Estoril, no concelho de Cascais, hoje inaugurada, vai servir um total de 13 mil...

A nova unidade, localizada na União de Freguesias do Estoril e Cascais, está dotada, ainda, de quatro funcionários administrativos no secretariado clínico, e funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 20:00.

A inauguração deste serviço contou hoje com a presença do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, e do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Cunha Ribeiro, segundo a autarquia de Cascais.

O Centro de Saúde de São João do Estoril começou a funcionar em 2007, em substituição às antigas instalações do Estoril.

O Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) de Cascais passa agora a ter em funcionamento dez Unidades de Saúde Familiar (USF), duas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), duas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), duas Unidade de Saúde Pública (USP) e uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP).

Com um total de 192.521 utentes inscritos frequentadores, o ACES de Cascais desenvolve actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação dos resultados e participa na formação de diversos grupos profissionais nas suas diferentes fases, pré-graduada, pós-graduada e contínua.

Legionella:
A Comissão Europeia está a acompanhar de perto o surto de legionella em Portugal, o maior de sempre registado no país, e já...

O porta-voz da Comissão Europeia para a Saúde, Enrico Brivio, disse que, independentemente de um surto da doença dos legionários não ser propriamente encarado como uma ameaça transfronteiriça à saúde, já que é por regra um evento local sem transmissão entre os seres humanos, Bruxelas está a monitorizar de perto a situação, consciente de que se trata “do maior surto de sempre de legionella em Portugal”.

“A Comissão está a monitorizar de perto os acontecimentos com o apoio da ECDC (a sigla em inglês do centro europeu de controlo e prevenção de doenças) e da ELDSNet (a rede europeia de vigilância da doença dos legionários), que está a monitorizar activamente casos de legionella relacionados com viagens, em contacto com o respectivo ponto de contacto da ELDSNet em Portugal”, referiu, acrescentando que a Comissão já pediu à ECDC uma avaliação rápida de risco, que deverá ser entregue nos próximos dias.

Por outro lado, acrescentou, as autoridades de saúde pública dos Estados-membros recebem regularmente informação actualizada sobre os desenvolvimentos da situação através do sistema de resposta e alerta rápido da União Europeia.

O executivo comunitário, apontou, tem conhecimento de que o surto de legionella está a ser lidado pelas autoridades de saúde de Portugal “como uma grande emergência de saúde pública”, envolvendo especialistas das mais diversas áreas, que estão “a assegurar-se de que as medidas necessárias estão a ser implementadas para controlar o surto”.

 

Operação STOP sensibiliza portugueses para diabetes e a condução
José Figueiras, Mónica e Rubim associam-se a uma operação STOP com o objectivo de alertar os condutores com diabetes a medir a...

A campanha, que visa assinalar o Dia Mundial da Diabetes, vai realizar-se no dia 14 de Novembro, às 11h, junto à rotunda do Ramalhão, em Sintra.

No local, serão distribuídos kits de informação sobre que medidas que deverão ser tomadas na presença de sintomas de hipoglicemia e realizados rastreios de glicemia aos condutores que desejarem avaliar esses valores. A campanha vai estender-se a outras localidades do país, no dia 18 de Novembro, com carros patrulha da GNR distribuídos de norte a sul de Portugal, nomeadamente Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém e Faro.

Em Portugal estima-se que haja mais de meio milhão de pessoas com diabetes diagnosticada e muitas dependem da condução a nível profissional e pessoal. Estes indivíduos têm um risco ligeiramente aumentado para sofrer acidentes de viação quando não controlam os níveis de glicemia. De acordo com estudos europeus, 32% da população com diabetes já experienciou um episódio de hipoglicemia enquanto conduzia e 38% não tem um medidor de glicemia no carro*, sendo que 16% dos acidentes causados por estes doentes estão relacionados com hipoglicemia**.

“O estilo de vida acelerado e por vezes imprevisível que a maior parte das pessoas tem pode reduzir os níveis de glicemia e desencadear um conjunto de sintomas potencialmente perigosos para quem está a conduzir. Neste sentido, programas educacionais como a campanha que estamos a implementar têm um efeito positivo na sensibilização das pessoas com diabetes e na prevenção de acidentes rodoviários” afirma Carlos Neves, Presidente da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal.

 

Recomendações preventivas da Associação Americana de Diabetes para as pessoas com diabetes:

- ter no carro um glucómetro;

- ter no carro pacotes de açúcar, bolachas e sumos;

- testar sempre a glicemia capilar antes de iniciar a condução e a cada intervalo de 1h;

- nunca iniciar um período de condução prolongado com valores de glicemia capilar inferiores ao normal (70-90 mg/dl) sem consumir hidratos de carbono;

- parar assim que surjam sintomas de hipoglicemia, avaliar e corrigir a glicemia capilar e não retomar a condução antes de normalizar os valores, geralmente durante um período entre 30 a 60 minutos.

 

Sobre a hipoglicemia

A hipoglicemia é uma descida dos níveis de açúcar no sangue, para níveis abaixo do considerado normal, que afecta temporariamente as capacidades cognitivas. Os sintomas surgem quando a glicemia é inferior ou igual a 70 mg/dl mas varia de pessoa para pessoa. O tempo de recuperação após um episódio de hipoglicemia grave, que necessita da assistência de terceiros, pode durar até 36 horas.

Estima-se que um diabético tipo 1 tenha dois episódios de hipoglicemia por semana e que a prevalência anual da hipoglicemia grave se situe entre 30 a 40%. A redução da glicemia pode ser desencadeada por medicação usada para tratar a diabetes, longos períodos em jejum, actividades físicas ou stress.

Entre os sintomas mais comuns destacam-se: visão turva, fome súbita, fadiga, suor excessivo, tremores, alteração da consciência, dificuldade de concentração, dor de cabeça, irritabilidade e desmaio.

 

*Graveling A. Warren R, Frier B (2004). Hypoglycaemia and driving in people with insulintreated diabetes: adherence to recommendations for avoidance. Diabetic Medicine 2004, 21, 1014-1019

**Second European Working Group on Diabetes and Driving. Diabetes and Driving in Europe. Brussels: EU Working Group; 20

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