Em países com menos meios
A antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira defendeu que os países com “menos meios têm de convencer as farmacêuticas a...

A dirigente socialista falava à margem do lançamento do livro “Regulação da saúde”, da autoria de Rui Nunes, depois de questionada acerca do acordo para o fornecimento ao Estado português de um tratamento inovador para a doença.

Maria de Belém acrescentou que “há uma indispensabilidade", já que Portugal está no espaço europeu, "que [o acordo] não se verifique apenas na questão da economia, mas sobretudo naquilo que é a aliança necessária entre os países para lutarem pelos instrumentos tão indispensáveis para garantirem o exercício de direitos fundamentais”.

O livro “Regulação da saúde”, apresentado em Lisboa, faz uma incursão sobre as mais modernas teorias do Estado, em particular sobre a emergência do conceito de “Estado Regulador”, enquanto modelo de Estado que garante o acesso dos cidadãos a determinados bens sociais, por exemplo, a saúde, a educação ou as "utilities" (energia, água, transportes, ambiente, entre outros).

Acerca do livro, que também apresentou, a antiga ministra da Saúde que, “em época onde aquilo que se privilegia são apenas as soluções exactas, aquelas que têm lucro imediato, o professor Rui Nunes faz uma análise e um estudo desta matéria do que é o direito à protecção da saúde”.

Rui Nunes é director do Departamento de Ciências Sociais e Saúde da Faculdade de Medicina do Porto, preside à Associação Portuguesa de Bioética e integrou o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (2003-2009), sendo actualmente Coordenador do Conselho Nacional para o SNS da Ordem dos Médicos.

ARS
A Administração Regional de Saúde do Centro afirmou que foi atingida a meia centena de unidades de cuidados na comunidade,...

Com a abertura, neste ano, das unidades de cuidados na comunidade (UCC) de Mangualde e Vila de Rei, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) atingiu "a meia centena de UCC activas" nos 77 concelhos da região, representando um universo de cerca de um 1,7 milhões de habitantes, referiu a ARSC, em comunicado.

A ARSC frisou que, com a entrada destas duas unidades, passaram a haver mais de cem unidades funcionais (UCC e unidades de saúde familiar) nos seis agrupamentos de centros de saúde da região.

No início do ano passado, foi atingido "o meio milhão de utentes inscritos" nas unidades de saúde familiar (USF) na área de influência da ARSC, número que "aumentou ao longo de 2014", com a abertura de cinco unidades, estando de momento a funcionar 51 USF.

No comunicado, a Administração de Saúde do Centro referiu ainda que há 860 profissionais de saúde a operar nas USF, 310 dos quais médicos.

Nas UCC, "estão envolvidos 522 profissionais", entre enfermeiros, médicos, assistentes técnicos e operacionais, nutricionistas, psicólogos, técnicos de serviço social, fisioterapeutas e higienistas orais, informou.

Associação de bebidas espirituosas
A associação de produtores de bebidas espirituosas pediu ao Governo para reformular a lei do álcool, acabando com a distinção...

Em declarações, o secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) saudou os estudos divulgados na terça-feira, que apontam para a ineficácia da nova lei do álcool, em vigor desde meados de 2013.

Numa avaliação aos efeitos desta legislação, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) concluiu que os padrões de consumo dos jovens se mantiveram, recomendando uma legislação mais restritiva.

Na mesma linha, a ANEBE defende que a lei deve ser alterada, colocando os 18 anos como idade mínima para consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica.

Segundo o secretário-geral da ANEBE, Mário Moniz Barreto, qualquer discriminação ou distinção da idade em função da bebida é ineficaz e pode dar a ideia errada de que há álcool bom e álcool mau.

Além disso, considera que uma “legislação ineficaz e não adequada à realidade” leva a que a sua aplicação seja difícil.

A nova legislação, publicada em Abril de 2013, veio proibir a venda, disponibilização ou consumo de bebidas espirituosas a menores de 18 anos e de cerveja e de vinho a menores de 16.

Investimento de 5M
As obras estão prontas e, depois das últimas afinações, o edifício receberá investigadores e empresas que queiram inovar na...

O edifício está concluído e já não falta muito tempo para que os laboratórios dedicados à investigação e as salas de incubação de novas empresas ligadas à saúde encham de vida o UBIMedical. Um projecto da Universidade da Beira Interior (UBI) que vem acrescentar mais uma vertente a uma área que começou a evoluir com a criação da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). O espaço espera a instalação Labfit, a primeira “spin off” com origem na UBI que irá trabalhar na nova infraestrutura, e estão já confirmadas mais duas empresas.

Construído nas proximidades de duas instituições, às quais está naturalmente ligado e com as quais trabalhará intimamente – FCS e Hospital Pêro da Covilhã – o UBIMedical representa um investimento superior a cinco milhões de euros, financiado por programas europeus a 75%.

O restante foi pago pela UBI, que acrescenta à capacidade instalada neste setor 1000 metros quadrados dedicados a laboratórios de investigação e uma zona com igual dimensão para receber empresas que se dediquem ao desenvolvimento de novos produtos, soluções ou serviços de alta tecnologia.

Saúde é linha obrigatória
Requisito obrigatório: saúde. “O objetcivo é servir, tal como a nível internacional, como um acelerador de conhecimento, através da investigação, mas também de transferência desse conhecimento para as empresas”, explica Mário Raposo, vice-reitor para a área Financeira e Projectos, que tem acompanhado de perto a instalação da infraestrutura.

Não só na área da saúde, as universidades constituem-se como centros de novas descobertas, a dificuldade reside em fazer chegar esses resultados ao mercado. A forma como o responsável entende que a equação pode ser resolvida “é conseguir que os investigadores, ou eventualmente outros interessados, peguem nas ideias, nas tecnologias, nos produtos e nas patentes que se desenvolvem e transformem isso em coisas comercializáveis”.

Este projecto vai mais além e não deixa de olhar para a região que envolve a UBI, que contribui desta forma para um “cluster” importante, ainda que, naturalmente, os progressos que saírem das salas do UBIMedical terão influência em espaços mais abrangentes. Um trabalho que a UBI já desenvolvia antes e que tem assim continuidade com mais condições. “A aposta que tem sido feita na Faculdade, nos equipamentos, nos laboratórios, na requalificação dos recursos humanos é precisamente com o objectivo de ajudar a melhorar a qualidade de vida das populações que vivem aqui”, salienta Mário Raposo.

Consultas de oftalmologia
No caso do UBIMedical esse trabalho incluirá, na oftalmologia, consultas a pacientes, que poderão assim colaborar também nas investigações, através da análise das duas necessidades. Além desta, irão ser desenvolvidos projetos na bioquímica, biotecnologia, biomedicina, biofísica, indústria farmacêutica, nutrição, medicina desportiva, saúde e bem estar, entre outras.

Essa base, no entanto, não é estanque. “Isto não é um espaço fechado. É um sistema aberto e hoje os sistemas de inovação querem-se abertos”, salienta Mário Raposo, defendendo que “a inovação circula entre várias áreas do conhecimento e nós na Universidade sempre procuramos isso”.

Assim, a expectativa do vice-reitor é que os laboratórios de partida, considerados prioritários em determinadas áreas, não impedirão a instalação ou potenciação de outras. Em especial o dinamismo empreendedor que se pretende, sublinha o elemento da Reitoria: “A fase seguinte é pegar nessa capacitação laboratorial que existe, conseguir criar um dinamismo que leve à criação de spin offs na Universidade, seja por professores e investigadores, seja por alunos de doutoramento ou de mestrado que venham agora fixar-se e ligar-se a estas empresas e a esses laboratórios que estão aqui instalados”.

Ajudas nos custos logísticos
E chegamos à parte dedicada às empresas. Dividido em dois pisos, o UBIMedical destina o superior para os laboratórios e, abaixo, para o empreendedorismo. Sem menosprezo simbólico, porque a dimensão é a mesma e a importância dada à transferência de conhecimento já foi sublinhada. Em termos logísticos, será oferecido o espaço para instalação e funcionamento – custos de electricidade, limpeza e segurança – um auditório e salas de reuniões, “para receber clientes e falar com outras entidades”, explica Mário Raposo.

Os parceiros desta área não têm de estar ligados à UBI. “Podem vir da Universidade – salienta – mas se vierem de fora obviamente que serão bem-vindas e é isso que irá acontecer porque já temos algumas manifestações de interesse de entidades externas”.

Uma coisa é certa, o projecto do UBIMedical não vai resultar no sacrifício financeiro de outros sectores da UBI. Desenhada para funcionar em funding gap, a estrutura “não é um centro de custos para a Universidade”, explica o vice-reitor para a área Financeira, concluindo: “Tem de gerar receitas para pagar aquilo que consome. Aquilo que se vai fazer é na ótica de gerar rentabilidade”. Tudo isto prevendo o investimento que é necessário nos primeiros tempos.

No prazo de 15 anos, os custos terão de ser iguais aos proveitos

15 de Fevereiro
A ANGEL – Associação de Síndrome de Angelman de Portugal associa-se uma vez mais ao Dia Internacional da Síndrome de Angelman...

Para assinalar a data em Portugal, a associação irá organizar uma largada de balões em diversos pontos do país, nomeadamente no Estoril, em Portel, na Ilha do Pico, em Coimbra e em Faro.

O objectivo da acção é promover uma maior visibilidade sobre os sintomas associados a esta doença rara, para que haja um diagnóstico mais célere e, por consequência, uma abordagem de tratamento correcta e mais imediata de cada caso.

De acordo com a secretária-geral da ANGEL, Catarina Costa Duarte, “a associação já conseguiu identificar mais de 60 crianças com Síndrome de Angelman em Portugal, mas acreditamos que ainda haja outros casos mal diagnosticados. O que pretendemos com estas acções é chamar a atenção para esta síndrome e para a nossa associação, de modo a podermos prestar auxílio, informação e apoio aos familiares de portadores desta doença, bem como a profissionais e técnicos de saúde, investigadores e demais interessados.”

O Dia Internacional da Síndrome de Angelman será ainda marcado pelo lançamento do novo site da associação portuguesa e pela apresentação de um filme sobre esta doença rara que será disponibilizado online.

 

Sobre a Síndrome de Angelman

A síndrome de Angelman é uma doença genético-neurológica que se estima que afecte um em cada 15 mil bebés. Descoberto em meados da década de 60 pelo médico Harry Angelman, esta síndrome é causada, na maioria dos casos, pela ausência ou imperfeição do cromossoma 15 herdado da mãe.

A doença manifesta-se por volta do sexto mês de vida, ao verificar-se um atraso no desenvolvimento psicomotor, como um atraso severo no desenvolvimento, dificuldade na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.

A ANGEL foi constituída em Portugal em 2012 por um grupo de pais de crianças portadoras de Síndrome de Angelman, que sentiram a necessidade de reunir/concentrar esforços na vida diária para oferecerem uma vida melhor aos seus filhos.

Dia Internacional da Criança com Cancro – 15 de Fevereiro
O cancro é a primeira causa de morte infantil, não acidental, após o primeiro ano de vida. Nos últimos 5 anos, foram...

Atenta a esta realidade a União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) define como prioridade para 2015 uma maior aposta na dinamização da sua valência de apoio a crianças com cancro e seus familiares.

A UHDC é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos que conta com o Apoio Multidisciplinar a Crianças com Cancro. Esta valência consiste na prestação integrada de diversos apoios gratuitos e específicos a crianças com cancro, nomeadamente, acompanhamento pedagógico, psicológico, assistência social, terapia familiar e terapia de grupo.

Cláudia Costa, representante da UHDC explica que “esta valência é aberta não só a crianças (e jovens) com cancro, mas também a crianças familiares de doentes com cancro, nomeadamente, crianças em processo de luto. O cancro pediátrico arrasa assim cerca de 3000 famílias portuguesas anualmente. Estas crianças passam por internamentos sucessivos, tratamentos, cirurgias, por processos traumáticos fisicamente e psicologicamente, tanto para elas como para as suas famílias, tornando-se essencial o apoio que desenvolvemos para ajudar estas crianças e familiares a superarem da melhor forma o cancro”.

Este ano a UHDC pretende apostar ainda mais no apoio a crianças com cancro. Como explica Cláudia Costa “porque estamos cientes da importância do apoio a crianças com cancro, este ano pretendemos dinamizar ainda mais a nossa valência de Apoio Multidisciplinar a Crianças com Cancro através de parcerias e contactos com Escolas e os institutos de oncologia”. 

Em Março
Um grupo de hospitais árabes, o National Guard, University & Research Hospitals, anunciou que vem em Março a Portugal...

Segundo o Público, as entrevistas (presenciais) irão decorrer em Lisboa em 13 e 14 de Março próximo, e o objectivo é recrutar não só enfermeiros mas também técnicos de análises clínicas e de radiologia, fisioterapeutas, perfusionistas/cardio-pneumologia, segundo o anúncio que foi tornado público esta terça-feira por André Leite, da empresa FFF Healthcare. Uma empresa que no ano passado foi notícia por ter intermediado a ida de um grupo de médicosportugueses para Arábia Saudita, Kuwait, Jordânia e Emirados Árabes Unidos.

Os hospitais árabes pretendem agora enfermeiros para muitas áreas, desde bloco operatório a cuidados intensivos, a pediatria e neonatologia e obstetrícia, cirurgia-geral, ortopedia, emergência e reabilitação, entre outras, segundo o anúncio.

A empresa adianta que dispõe ainda de “vagas seniores “ para directores de enfermagem, chefes de serviço e coordenadores de equipa.  No caso dos directores de enfermagem, “os salários líquidos anuais isentos de impostos podem ascender aos 95 mil euros por ano”, diz. Nos outros casos, variam entre "43 mil e 70 mil euros".

As horas extraordinárias, acrescenta, serão pagas à parte (“200 euros por turno até mil euros/mês”) e os hospitais oferecem" 54 dias de férias pagas por ano com oferta de duas viagens de avião por ano (ida e volta)". Os contratos são “anuais e renováveis automaticamente”.

Os interessados devem enviar o curriculum vitae em inglês e só depois serão seleccionados para entrevistas com elementos da direcção de recursos humanos deste grupo privado de hospitais.

Esta empresa já tinha vindo a Portugal contratar enfermeiros e já tem vários profissionais de saúde portugueses a trabalhar nesta parte do mundo desde há algum  tempo. No final do ano passado, foi notícia porque em questão estava o recrutamento, para hospitais da Arábia Saudita, de médicos, a quem ofereciam salários de até 11 mil euros por mês e alojamento para a família. O anúncio foi então publicado no site da Ordem dos Médicos. 

O grupo de hospitais do Ministério da Saúde da Arábia Saudita e do Al–Mouwasat Medical Services Co (com unidades na Arábia Saudita, Kuwait, Jordânia e Emirados Árabes Unidos) procurava profissionais com pelo menos três anos de experiência em 15 especialidades diferentes.

Estudo
Um quarto dos adolescentes dorme menos de sete horas por noite e apenas 20% dormem mais de nove horas, revela um estudo sobre...

Realizado pela Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono (APCMS), o estudo procurou identificar as características do sono nos adolescentes, tendo inquirido 354 jovens de várias escolas do país em 2013.

Segundo o estudo, a maior parte dos adolescentes (cerca de 67%) dorme entre sete e nove horas, o que, segundo os especialistas, “é insuficiente”, uma vez que o ideal seria dez horas, e comporta “riscos reais” para os jovens, como mau desempenho escolar e adopção de comportamentos desviantes.

Em declarações, o presidente da associação e coordenador do estudo, Miguel Meira e Cruz, disse que estes dados “não são surpresa”, mas “vêm cimentar a preocupação que existe sobre a restrição e privação do sono” nos adolescentes.

“Os adolescentes não têm grandes regras para ir para a cama, fisiologicamente também estão mais propensos para se deitarem mais tarde, disse Miguel Meira e Cruz.

Por outro lado, têm muito mais focos de atenção, como as saídas à noite, estudar durante a noite, as discotecas, os telemóveis, as redes sociais.

Segundo o especialista, os adolescentes privados de sono têm maior probabilidade de terem acidentes, um pior rendimento e comportamento escolar e problemas de saúde, porque o sistema imunitário fica mais débil.

Também “têm mais comportamentos de risco, consomem mais substâncias nocivas, bebem mais álcool e têm comportamentos desviantes”, sublinhou.

Helena Loureiro, coautora do trabalho, apontou diversas explicações para os resultados do estudo, divulgados a propósito do Dia Mundial do Sono (13 de Março).

“Entre outros motivos importantes, prevalecem hábitos desajustados, consumo calórico excessivo e implementação deficitária de regras elementares de higiene do sono”, disse Helena Loureiro.

Perante estes resultados, Miguel Meira e Cruz defendeu que têm de ser mantidos esforços para mudar comportamentos e educar a população jovem e, sobretudo, as famílias para que “o sono, algo fundamental à vida, essencial para o desenvolvimento, saúde e bem-estar, tenha um papel central na vida dos jovens”.

O estudo também analisou o cronotipo destes adolescentes (vespertinos, intermediários ou matutinos) e a sua interacção com a duração do sono e sonolência.

“Constatámos que existia uma correlação inversa entre sonolência e cronotipo, ou seja, parece que os vespertinos são mais afectados pela sonolência e suas potenciais consequências”, explicou Miguel Meira Cruz.

Por outro lado, a relação linear directa entre o cronotipo e a duração de sono permite concluir que os matutinos têm maior tempo de sono, provavelmente porque se deitam mais cedo e são mais regrados.

Para o coordenador do estudo, seria vantajoso “definir e adequar horários em função do relógio biológico dos estudantes, o que não é feito”.

Miguel Meira Cruz adiantou que estes problemas levam muitos jovens às consultas do sono. “Muitas vezes chegam-nos à consulta com dificuldades em manterem-se acordados durante as aulas, com sonolência”.

Segundo o especialista, estas situações são relativamente fáceis de tratar, na maioria das vezes não envolve fármacos, mas “requerem uma disciplina do adolescente, mas também da família”, para mudar hábitos e comportamentos.

Retirados do mercado
Um quarto dos suplementos alimentares que as autoridades recolheram no último ano para análise apresentavam substâncias activas...

Em comunicado conjunto, os dois organismos apresentam o resultado de um protocolo assinado há um ano para “reforçar o controlo dos suplementos alimentares que, na sua composição, contenham substâncias activas com acção farmacológica utilizadas em medicamentos, constituindo assim um risco para a saúde pública”.

No seguimento desta acção, foram colhidos “98 suplementos alimentares que se encontravam disponíveis no mercado, suspeitos de falsificação e/ou adulteração com substâncias com acção farmacológica”.

“Do total de produtos colhidos, 58 suplementos são produtos destinados ao emagrecimento e 40 são suplementos destinados à melhoria do desempenho sexual”, lê-se na nota da autoridade que regula o sector do medicamento e da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Estas autoridades anunciaram que tomarão “as medidas adequadas de retirada do mercado e instauração dos respectivos processos de contraordenação", bem como darão continuidade "ao controlo dos suplementos alimentares colocados no mercado”.

Em São Tomé e Príncipe
O Fundo Global anunciou um donativo de cinco milhões de dólares para financiar programas de erradicação do paludismo em São...

"O Fundo já anunciou a nova subvenção para o país que é de cerca de cinco milhões de dólares (4,42 milhões de euros) para os próximos três anos, de 2015 a 2017", disse Mamisoa Rangers, que se encontra na capital são-tomense para discutir formas de aplicação desta verba.

Desde 2005 que o Fundo Global constituiu-se num dos maiores financiadores dos programas de luta contra o paludismo, tuberculose e HIV/SIDA em São Tomé e Príncipe, colocando à disposição do Governo são-tomense avultadas somas que são geridas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Este ano, com vista a preparar um novo programa, o Fundo Global fez deslocar ao arquipélago três representantes para analisar com o Centro Nacional de Endemias são-tomense novas intervenções no combate a malaria.

"O Fundo Global não tem presença no país e depende dos beneficiários para executar as subvenções que acorda. Em São Tomé e Príncipe, o PUND é o beneficiário principal das subvenções acordadas para programas de luta contra HIV, tuberculose e paludismo em São Tomé", disse Mamisoa Rangers, para justificar a presenças de três especialistas do fundo na capital são-tomense.

A reunião multissectorial entre o Governo são-tomense, Fundo Global, PNUD e outros parceiros acontece uma semana depois do início do nono ciclo de pulverização domiciliar com Bendiocard, produto aprovado pela Organização Mundial da Saúde para matar os mosquitos causadores do paludismo.

O paludismo deixou de ser, há mais de cinco anos, a principal causa de mortalidade e morbilidade em São Tomé e Príncipe.

Segundo fonte hospitalar, nos últimos anos não se registou qualquer morte por paludismo, "apesar de alguns casos de internamento para tratamento".

Na ilha do Príncipe, a situação é ainda mais animadora. Desde 2005 que não se regista qualquer caso de mortalidade nem mesmo de internamento.

Ministério da Saúde
A isenção do pagamento do transporte para os doentes transplantados ou insuficientes renais crónicos que façam diálise ou...

O anúncio foi feito, em comunicado, pelo Ministério da Saúde, que assinala o Dia Mundial do Doente com a alteração da "portaria sobre o transporte de doentes não urgentes", alargando isenções e a garantia de alguns encargos.

A isenção é também alargada aos doentes com paralisia cerebral e com situações neurológicas que resultem em limitação motora.

A alteração do diploma, anunciada terça-feira, tem por objectivo "alargar aos utentes com paralisia cerebral e situações neurológicas, que resultem em limitação motora, a isenção de pagamento dos encargos com o transporte necessário à realização dos cuidados de saúde determinados pela sua condição clínica", segundo o Ministério.

"Para os doentes transplantados e insuficientes renais crónicos que realizem diálise peritoneal ou hemodiálise domiciliária, o Serviço Nacional de Saúde passa igualmente a assegurar os encargos de transportes, independentemente do número de deslocações mensais", sublinha-se no documento divulgado terça-feira pelo Ministério da Saúde.

“Para todas estas situações, a isenção deixa de depender, como até agora, da insuficiência económica e da prescrição médica”, acrescenta o texto divulgado.

O comunicado divulgado terça-feira destaca ainda a descida da mortalidade infantil em Portugal no ano passado.

De acordo com os números já divulgados pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), no passado mês de Janeiro, registou-se "uma taxa de mortalidade infantil a descer para 2,85 por mil nados vivos", em 2014.

No ano passado, em Portugal, verificaram-se 238 mortes infantis, até ao primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, quando as estimativas apontavam para a existência de 83.511 nascimentos nesse ano.

Segundo os dados do sistema de informação dos certificados de óbito (SICO), esta é a segunda melhor taxa de mortalidade, tendo a mais baixa - 2,53 - sido registada em 2010, ano em que o número absoluto de mortes, no primeiro ano de vida, foi 256, mas o número de nascimentos foi de 101.381.

O Ministério da Saúde destacou ainda a aprovação na terça-feira do Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020, no âmbito da Estratégia Nacional para a Qualidade da Saúde.

Globalmente, este Plano tem por objectivo garantir a maior segurança possível dos doentes, evitando incidentes, que na maioria dos casos surgem ligados a defeitos organizacionais e não à competência técnica dos profissionais, segundo o documento publicado hoje em Diário da República.

Dia Europeu do 112
O Instituto Nacional de Emergência Médica assinala hoje o Dia Europeu do 112, apelando aos portugueses que participem ...

As chamadas efectuadas para o 112 são sempre atendidas por uma Central de Emergência da Polícia de Segurança Pública, que canaliza para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) as chamadas relativas a situações de emergência médica.

Dados indicam que o INEM atendeu uma média de 3.457 chamadas por dia em 2014, que deram origem ao accionamento de diversos tipos de ambulância (emergência médica, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros.

No total, foram atendidas em 2014 pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes 1.262.145 chamadas de emergência, mais 61.040 relativamente ao ano anterior.

Estas chamadas levaram à activação de 1.134.090 meios de emergência médica em 2014, mais 62.354 comparativamente com o ano anterior, acrescentam os dados.

No Dia Europeu do 112, o INEM recorda aos portugueses “um gesto simples” que “pode salvar vidas”: ligar o 112 quando as pessoas necessitam de ajuda das autoridades, seja devido a assaltos, situações de incêndios ou socorro e também em caso de emergência médica.

“É um alerta e um pedido de colaboração a todos os cidadãos que usam o número de emergência. O sucesso da missão do INEM é apenas possível se o cidadão participar activamente na activação do sistema de emergência, ligando 112 em caso de emergência médica e colaborando com os operadores na triagem da situação”, sublinha o instituto, em comunicado.

Para “um rápido e eficaz socorro às vítimas”, o INEM apela à população que informe de “forma simples e clara” os operadores, indicando o local onde a pessoa se encontra, o número de telefone do qual está a ligar, o tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.), o sexo e a idade aparente das vítimas, as queixas que apresentam e as alterações observadas.

“Quanto maior for o conhecimento do cidadão sobre a forma correcta de activação dos serviços de emergência mais eficiente será a actuação do INEM, daí a importância do Dia Europeu do 112 para fazer chegar esta mensagem aos cidadãos”, salienta.

O Número Europeu de Emergência 112 foi criado em 1991 e desde 2008 passou a ser o único número de emergência que pode ser usado de qualquer telefone fixo, móvel ou telefone público para aceder gratuitamente aos serviços de emergência em qualquer país da União Europeia.

Segundo o Eurobarómetro, apenas um em cada quatro cidadãos europeus sabe que o 112 pode ser utilizado em qualquer país da União Europeia em caso de emergência.

Em Janeiro
Os Serviços de Saúde de Macau informaram que 646 pessoas foram acusadas de infringirem a lei antitabaco em Janeiro, elevando o...

Em comunicado, divulgado ao final da tarde de terça-feira, os Serviços de Saúde indicam que os agentes de fiscalização de controlo do tabagismo realizaram, desde a entrada em vigor da lei até 31 de Janeiro, 709.983 inspecções a estabelecimentos.

A maioria dos infractores sinalizados em Janeiro pelos agentes de fiscalização é do sexo masculino (595 ou 92,1%) e residente de Macau (63,6%).

Os cibercafés continuam a surgir no topo dos estabelecimentos infractores (116 casos ou 18%), seguidos dos espaços com máquinas de diversão e videojogos (109 casos ou 16,9%). Nos parques/jardins e zonas de lazer foram detectados 94 casos (14,6%).

Em comunicado, os Serviços de Saúde indicam ainda que em 31 casos foi necessário o apoio das forças de segurança.

Desde o início do ano, 444 acusados (68,7%) já pagaram a multa.

Já nos casinos foram realizadas, entre 1 e 31 de Janeiro, inspecções conjuntas dos Serviços de Saúde e da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos.

Nos espaços de jogo, foram autuadas 34 pessoas, a esmagadora maioria era do sexo masculino e turista (70,6%).

No primeiro mês do ano, o Gabinete para a Prevenção e Controlo do Tabagismo recebeu 374 chamadas telefónicas, das quais 245 foram motivadas por pedidos de esclarecimento, 111 relacionadas com queixas e 39 sugestões.

Estudo indica
Investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência descobriram, numa experiência com a mosca-da-fruta, que a duplicação de genes...

A bactéria em causa chama-se "Wolbachia" e está presente na maioria dos insectos, tendo os cientistas Luís Teixeira e Ewa Chrostek detectado que o número de repetições de genes de uma região específica do genoma da bactéria, a Octomom, pode determinar o seu carácter patogénico: genes a mais podem ser letais para a bactéria.

Contudo, paradoxalmente, devido à duplicação dessa informação genética, "a 'Wolbachia' dá protecção contra infecções virais", sublinhou Luís Teixeira, exemplificando que a bactéria "bloqueia a infecção do mosquito com o vírus da dengue".

Uma experiência-piloto, financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates, para o controlo da transmissão da dengue, uma doença infecciosa, decorre em cinco países - Brasil, Austrália, Indonésia, Colômbia e Vietname -, onde foram libertados mosquitos-da-dengue com a "Wolbachia".

Os cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) descobriram que, quanto mais cópias genómicas de Octomom geram, mais as bactérias "Wolbachia" crescem e se tornam patogénicas, e mais cedo as moscas morrem.

Porém, segundo a investigação, quanto maior o número de cópias de genes, mais forte é também a protecção antiviral dada pela bactéria à mosca-da-fruta.

A dupla de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência pretende, em novos estudos, entender como a bactéria evolui, descodificando quais os genes da região do genoma (informação genética) identificada que são importantes, o que fazem, como interagem.

As conclusões da investigação foram publicadas hoje na revista PLOS Biology.

Estudos revelam
A combinação de cafeína e teanina presente no chá preto tornam-no ideal para consumo ao pequeno-almoço, beneficiando a...

No decorrer da última década têm sido feitos estudos com foco no factor “atenção” - elemento fundamental na nossa vida diária, principalmente no que toca a trabalho, pois influencia a memória, a execução de tarefas complexas e o próprio raciocínio.

Para comprovar cientificamente os efeitos deste chá, os especialistas estudaram os efeitos de duas componentes fundamentais do chá preto: a cafeína e a teanina.

Um estudo publicado na revista científica Nutritional Neuroscience intitulado “A combinação de L-teanina e cafeína melhora a performance cognitiva e aumenta o estado de alerta”1, investigou o efeito em jovens adultos de uma combinação de 97 miligramas de teanina e 40 miligramas de cafeína (o que equivale a entre duas a três chávenas de chá preto – tendo em conta uma chávena de chá de 200 miligramas), na performance cognitiva, no estado de alerta, na pressão arterial e batimentos cardíacos, comparando com os efeitos de um tratamento placebo.

Estes efeitos acima referidos foram analisados antes e após a administração da cafeína e da teanina. A combinação de níveis moderados de teanina e cafeína melhorou significativamente a precisão na execução de tarefas e aumento do estado de alerta, bem como redução do cansaço. Ficou também provado que a combinação entre os dois elementos presentes no chá preto aumenta os níveis de atenção em tarefas cognitivas exigentes, sendo por isso a bebida ideal para começar o dia.

Um outro estudo, intitulado: “A relação entre o chá e o consumo de outras bebidas na performance laboral e no humor”2, veio reforçar as conclusões do estudo anteriormente referido no que respeita ao estado de alerta e redução do cansaço. Demonstrou ainda que o consumo de chá tem a capacidade de melhorar o estado de humor, mantendo-o positivo ao longo do dia e otimizando estados psicológicos e a performance no trabalho, bem como a resolução de problemas de forma criativa.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um consumo de cafeína moderado não é prejudicial para a saúde. Este organismo recomenda que não se ultrapasse os 300 miligramas de cafeína por dia, sendo que o chá preto contém, em média, 45 miligramas por chávena, cerca de metade de um café expresso.

É possível, assim, beber várias chávenas de chá preto por dia sem exceder o limite recomendado pela OMS. Para os mais sensíveis aos efeitos da cafeína, o chá permite também a adaptação a cada um, jogando com o tempo que a saqueta de chá está mergulhada na água – menos tempo para menos cafeína, mais tempo para uma dose maior.

Por outro lado, o chá preto é uma excelente fonte de hidratação, sendo uma forma de beber mais água, especialmente no Inverno. A água tem um papel essencial para o organismo, e é vital para a manutenção da saúde.

O chá pode também ser uma arma útil na perda ou controlo do peso, uma vez que não tem calorias se não for acrescentado açúcar. Além disso, um estudo realizado na Holanda demonstra que quem bebe chá frequentemente terá uma maior tendência para praticar uma alimentação equilibrada, e preocupar-se-á mais com a adopção de estilos de vida saudáveis.

Com todos estes benefícios, o chá preto é uma alternativa saudável para o pequeno-almoço, permitindo usufruir dos seus efeitos positivos ao longo de todo o dia.

1 Giesbrecht, T., Rycroft, J. A., Rowson, M. J., & de Bruin, E. A. (2010), The Combination of L-theanine and caffeine improves cognitive performance and increases subjective alertness, Nutritional Neuroscience, 13, 283-290
2 Bryan, J., Tuckey, M., Einöther, S. J. L., Garczarek, U., Garrick, A., de Bruin, E. A. (2011), Relationships between tea and other beverage consumption to work performance and mood, Apettite, dói: 10.1016/j.appet.2011.11.009

A partir de 2020
As unidades do Serviço Nacional de Saúde têm de reduzir para metade, a partir de 2020, o número de casos relacionados com erros...

Globalmente, este Plano pretende garantir a maior segurança possível dos doentes, evitando incidentes, que na maioria dos casos surgem ligados a defeitos organizacionais e não à competência técnica dos profissionais, segundo o documento publicado hoje em Diário da República.

No que respeita à segurança na utilização da medicação, o Plano prevê, para final de 2020, que se reduza em 50% em cada ano, face ao anterior, o número de ocorrências de medicação nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou convencionados.

Segundo o sistema nacional que permite a notificação de incidentes na saúde, 13% do total de casos notificados são incidentes de medicação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 8% e 10% dos doentes internados em cuidados intensivos e 13% dos doentes em ambulatório sejam vítimas de incidentes, devido a práticas pouco seguras na utilização de medicação.

As instituições de saúde devem adoptar boas práticas na validação e dupla validação de procedimentos relativos a medicamentos. Em relação aos fármacos de alto risco, bem como aos que são semelhantes, quer foneticamente quer de aspecto, devem ser adoptadas estratégicas específicas.

O Plano Nacional para a Segurança do Doente prevê ainda a redução anual de 1%, a partir de 2020, da taxa de incidentes cirúrgicos inadmissíveis.

Por outro lado, e ainda na área das cirurgias, prevê-se que, dentro de seis anos, a lista de verificação de segurança cirúrgica seja usada em 95% das operações. Esta lista permite à equipa cirúrgica validar uma sequência de actividades e desta forma minimizar os riscos de ocorrência de incidentes.

Este Plano pretende também reduzir o número de quedas no SNS para metade, a partir de 2020, lembrando o diploma que quase um quarto dos incidentes registados no sistema nacional de notificações está relacionado com quedas.

O documento prevê também metas ligadas ao consumo de antibióticos e à resistência a bactérias, estabelecendo para o final de 2020 uma taxa de prevalência de infeção hospitalar de 8%, reduzindo em metade, face a 2014, o número de antimicrobianos.

Em termos globais, dentro de seis anos, 90% dos serviços de urgência e de internamento dos hospitais têm de ser os sistemas informáticos em intercomunicação e 90% dos centros de saúde terão de ter acesso às notas de alta das entidades hospitalares de referência.

Infecções fúngicas das unhas
Unhas amarelas, grossas e quebradiças são alguns dos sinais que precisa ter em conta para identifica

O termo onicomicose é geralmente utilizado para indicar qualquer infecção fúngica na unha. “Estas infecções são sete vezes mais frequentes nas unhas dos pés do que nas unhas das mãos”, refere Miguel Rocha, farmacêutico especialista em Podologia, acrescentando que, “as onicomicoses caracterizam-se por um espessamento anormal da unha, tornando-a mais quebradiça ou com maior probabilidade de esfarelar”.

E porque se trata da doença das unhas mais comum nos adultos saiba que cuidados de ter em conta para evitar o seu aparecimento.

  • Lavar e secar cuidadosamente os pés todos os dias, com especial atenção para os intervalos entre os dedos;
  • Não compartilhar toalhas ou tapetes de banho;
  • Utilizar meias de algodão e calçado respirável (não sintético);
  • Mudar de meias diariamente;
  • Evitar o calçado apertado;
  • Usar chinelos em zonas de banhos públicos (piscinas e balneários);
  • Tratar o pé de atleta antes que a infecção avance para as unhas.
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
FDA otorga revisión prioritaria
A Food and Drug Administration, agencia reguladora Americana otorga “priority review” a la solicitud de autorización de...

PharmaMar anuncia que la agencia reguladora americana U.S. FDA (Food and Drug Administration) otorga “priority review” (revisión acelerada en 6 meses) a la solicitud de autorización de comercialización de YONDELIS® (trabectedin) para el tratamiento de todos los tipos de sarcoma de tejidos blandos incluidos liposarcomas y leiomiosarcomas, en aquellos pacientes que hayan sido previamente tratados con quimioterapia, incluyendo una antraciclina. El socio estratégico de PharmaMar para el desarrollo de YONDELIS® en EE. UU., Janssen Research & Development, presentó la solicitud ante la FDA el pasado 24 de noviembre de 2014 (1).

YONDELIS® fue designado medicamento huérfano para sarcoma de tejidos blandos por la Comisión Europea (CE) en 2001 y por la U.S. FDA en 2004, lo cual se concede a fármacos indicados para el tratamiento de enfermedades raras. La U.S. FDA otorga la revisión prioritaria a aquellas terapias que pueden ofrecer un avance importante en cuanto a seguridad o eficacia del tratamiento, diagnóstico o prevención de enfermedades graves comparado con los tratamientos disponibles. La revisión prioritaria significa que la U.S. FDA tomaría una decisión en 6 meses en vez de los 10 meses que conlleva la revisión estándar.

YONDELIS® se comercializa en 77 países para el tratamiento de sarcoma de tejidos blandos avanzado y en 70 países para el cáncer de ovario recurrente sensible a platino en combinación con doxorrubicina.

 

Sarcoma de tejidos blandos

Los sarcomas de tejidos blandos son un tipo de cáncer que se originan en tejidos blandos, como el músculo, la grasa y vasos sanguíneos, entre otros (2,3). En EE. UU. Se estima que alrededor de 12.000 personas serán diagnosticadas con sarcoma de tejidos blandos en 2015, y unos 4.870 pacientes morirán debido a esta enfermedad3. El leiomiosarcoma es un tumor agresivo que se desarrolla en el tejido muscular liso, como por ejemplo el del útero, el tracto gastrointestinal y el músculo que recubre los vasos sanguíneos. El liposarcoma es un tumor maligno que se origina principalmente en la grasa de las piernas y del abdomen. En pacientes com metástasis, sólo el 16% alcanza una media de supervivencia de 5 años (2).

 

Sobre PharmaMar y YONDELIS® (trabectedin)

PharmaMar es una compañía biofarmacéutica, con sede en Madrid, líder mundial en el descubrimiento, desarrollo y comercialización de nuevos antitumorales de origen marino. PharmaMar es una filial del Grupo Zeltia (Bolsa española, ZEL) compañía esta última cuyas acciones se negocian en la Bolsa española desde 1963 y en el mercado continuo español desde 1998 y YONDELIS® (trabectedina) es un nuevo fármaco antitumoral aislado del tunicado marino, Ecteinascidia turbinata, que se produce de manera sintética. El fármaco bloquea la progresión del tumor inhibiendo la transcripción activada, interfiriendo con mecanismos de reparación del ADN y modulando el microentorno tumoral. PharmaMar ha firmado un acuerdo de licencia con Janssen Research & Development para el desarrollo y comercialización de trabectedina en cualquier parte del mundo excepto Europa y Japón.

 

1 http://www.jnj.com/news/all/Janssen-Submits-New-Drug-Application-for-YON...treatment-of-Patients-with-Advanced-Soft-Tissue-Sarcoma

2 American Cancer Society. What is a soft tissue sarcoma? Available at: http://www.cancer.org/cancer/sarcomaadultsofttissuecancer/detailedguide/...

3 General information about adult soft tissue sarcoma. Available at:http://www.cancer.gov/cancertopics/pdq/treatment/adult-soft-tissue-sarco... Accessed:January 19, 2015

INEM
O INEM abriu hoje um concurso para contratar 85 Técnicos de Emergência para trabalhar em ambulâncias, na sua condução, no...

O procedimento concursal em causa visa preencher 85 postos de trabalho na carreira de Técnico de Ambulância de Emergência (TAE), previstos no mapa de pessoal e a serem distribuídos pela Delegação Regional do Norte (10), pela Delegação Regional do Centro (10) e pela Delegação Regional do Sul (65).

As funções destes técnicos consistem na prestação de socorro pré-hospitalar na vertente não medicalizada, bem como colaboração ativa na vertente medicalizada, no transporte de doentes emergentes, na condução de ambulâncias, na operação dos sistemas de informação e telecomunicações das ambulâncias e na colaboração na formação em emergência médica.

Os candidatos têm 10 dias úteis para concorrer e serão escolhidos em função dos resultados apresentados em seis fases do concurso: prova de conhecimentos, avaliação curricular, prova de condução base, avaliação psicológica, curso de condução defensível e curso de tripulante de ambulância de socorro.

NO final do ano passado, o INEM tinha anunciado a intenção de contratar 70 profissionais para os serviços de atendimento das chamadas de emergência e a abertura de um concurso para mais 85 Técnicos de Ambulância de Emergência, hoje concretizada.

SICAD
Os especialistas do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências defendem que a lei do álcool deve ser...

Depois de um estudo sobre os padrões de consumo de álcool nos jovens após a nova lei ter entrado em vigor, em meados de 2013, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) concluiu que a frequência e padrões de consumos se mantiveram nos adolescentes e nos jovens.

“Parece justificar-se a implementação de medidas mais restritivas, nomeadamente no que toca ao acesso a bebidas alcoólicas por parte de menores de idade. Tal, aliás, recebe o consenso dos jovens e profissionais participantes nos estudos realizados”, refere o SICAD num relatório divulgado.

Publicado em Abril de 2013, o novo diploma legal veio proibir a venda, disponibilização ou consumo de bebidas espirituosas a menores de 18 anos e de cerveja e de vinho a menores de 16.

Em dois estudos realizados a propósito da nova lei, concluiu-se que jovens e profissionais de estabelecimentos que vendem bebidas consideram a aplicação da legislação como deficitária, havendo uma perceção geral de “uma certa desresponsabilização no seu cumprimento”.

Segundo o SICAD, isto constata-se precisamente pela “proporção considerável de jovens inquiridos com idade inferior a 16 anos que adquiriu e tomou bebidas alcoólicas nos 12 meses seguintes à alteração legislativa”.

Embora a grande maioria dos profissionais diga que é habitual pedir cartão de identificação para controlar a idade do cliente, apenas cerca de metade dos jovens com menos de 17 anos disse que alguma vez lhe foi pedida a identificação para a compra de bebidas alcoólicas.

“Tanto os jovens como os profissionais entrevistados concordam que a lei é difícil de controlar no que diz respeito à venda de bebidas alcoólicas a menores. As principais dificuldades mencionadas prendem-se com estratégias adoptadas pelos menores para contornar a lei, mas também com a questão de não ser fácil perceber pelo aspeto a idade do cliente”, refere o resumo dos estudos realizados pelo SICAD.

Mais uma vez, jovens e profissionais que vendem bebidas partilham a perceção de que não há muita fiscalização sobre os locais de venda de álcool, com os vendedores a afirmarem que não sentiram reforço de inspecção com a entrada em vigor da nova lei.

Além de defender uma lei mais restritiva, o SICAD sugere um maior investimento em campanhas informativas e em estratégias preventivas e de redução de riscos.

Páginas