Oftalmologistas esclarecem população
A propósito da Semana Mundial do Glaucoma, que se assinala de 8 a 14 de Março, o Grupo Português de Glaucoma da Sociedade...

O que é a doença, como se trata e como se previne serão algumas das questões respondidas neste workshop que se realiza no dia 10 de Março, às 10h30, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Durante toda esta semana e pelo 7º ano consecutivo, médicos oftalmologistas por todo o mundo dedicam especial atenção a este “ladrão silencioso da visão”. No nosso país, o Grupo Português de Glaucoma da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) vai promover também rastreios a esta patologia irão decorrer no dia 13 de Março, das 10h às 22h, no Braga Parque (Braga), no dia 14 de Março, das 10h às 24h, no Norteshopping (Senhora da Hora) e no dia 15 de Março, das 10h às 22h, no Palácio do Gelo Shopping (Viseu).

O Glaucoma, que afecta de 80 milhões de pessoas em todo o mundo, é uma doença progressiva do nervo óptico e que se não for tratada conduz à cegueira irreversível. Apesar de em Portugal não ter o mediatismo das cataratas ou da retinopatia diabética, o glaucoma representa um problema não só de oftalmologia mas também de saúde pública. É a segunda causa mundial de cegueira (cerca de 9 milhões de cegos por glaucoma em todo o Mundo) e a primeira causa de cegueira irreversível evitável. Estima-se que mesmo nos países desenvolvidos só cerca de 50% dos portadores de glaucoma sejam diagnosticados e tratados porque a maioria dos doentes inicialmente não tem alterações visuais perceptíveis. 

Accelerate the development
Gedeon Richter and Evestra announced that they have signed a collaboration agreement in which Richter is providing a US$ 5...

Gedeon Richter Plc. and Evestra Inc. announced that they have signed a collaboration agreement in which Richter is providing a US$ 5 million convertible loan to Evestra. The funds will empower Evestra to accelerate the development of its innovative women’s health product pipeline into clinical stages. Under the terms of the agreement, after three years Richter has an option to decide whether the loan is to be reimbursed, including earned interest, or converted into an equity stake in Evestra.

About Gedeon Richter

Gedeon Richter Plc. (www.richter.hu), headquartered in Budapest/Hungary, is a major pharmaceutical company in Central Eastern Europe, with an expanding direct presence in Western Europe. Richter's consolidated sales were approximately EUR 1.1 billion (USD$ 1.5 billion), while its market capitalization amounted to EUR 2.1 billion (USD$ 2.5 billion) in 2014. The product portfolio of Richter covers almost all important therapeutic areas, including gynaecology, central nervous system, and cardiovascular areas. Having the largest R&D unit in Central Eastern Europe, Richter's original research activity focuses on CNS disorders. With its widely acknowledged steroid chemistry expertise, Richter is a significant player in the female healthcare field worldwide. Richter is also active in biosimilar product development.

About Evestra

Evestra Inc. (www.evestra.com), is a San Antonio, Texas-based biopharmaceutical company engaged in the development of innovative women’s healthcare products. Evestra’s products are based on two platform technologies, medicinal chemistry and vaginal drug delivery technology, and address unmet medical needs in women's health arenas.

Março
Em Março, Mês da Luta Contra Cancro do Intestino, a Europacolon promove acções chamando a atenção para a doença que mata 24...

A Europacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino - celebra, durante o mês de Março, o Mês Europeu da Luta Contra o Cancro do Intestino. Esta é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, com cerca de 1,4 milhões de novos casos.

Para assinalar a efeméride, a Europacolon promove uma série de iniciativas com o objectivo de colmatar as necessidades de apoio e de informação sobre o cancro do intestino, os processos terapêuticos e sensibilizar os cidadãos para as atitudes preventivas de uma doença que mata cerca de 24 pessoas por dia.

De entre as iniciativas, destacam-se:

  • O rastreio gratuito à população, em mais de 130 farmácias Holon, a decorrer durante o mês de Março. O rastreio tem como principal objectivo fazer a detecção precoce do cancro do intestino.
  • O segundo peditório público, de âmbito nacional, a decorrer nos dias 27, 28 e 29 do mês em curso, Março. O principal objectivo é angariar fundos para as actividades da Europacolon Portugal e simultaneamente alertar consciências da sociedade civil para a incidência, prevalência da doença e para o trabalho que a Europacolon Portugal tem vindo a desenvolver em Portugal.

A associação tem também acções de sensibilização programadas para os dias:

  • 12 de Março em Trofa
  • 13 de Março em Macedo de Cavaleiros
  • 20 de Março em Alcobaça
  • 22 de Março em Barredo
  • 25 de Março em Évora

A Europacolon Portugal, fundada em 2006, tem por objectivo prevenir mortes por cancro colo rectal, melhorar a qualidade de vida e dar apoio a quem sofre desta doença.

Para saber mais, consulte: Europacolon Portugal Actividades do Mês de Março - 2015

Estudo
Um cão treinado por investigadores norte-americanos conseguiu detectar o cancro da tiroide em pessoas não diagnosticadas,...

O cão, um pastor alemão chamado Frankie, acertou o diagnóstico em 88,2% dos casos farejando a urina de 34 pessoas que participaram na experiência.

Os cães têm um olfacto dez vezes mais sensível que o do homem, por isso a equipa de investigadores acredita que "os médicos poderiam utilizar cães treinados para detectar a presença de cancro da tiroide ainda em estádios iniciais", disse Donald Bodenner, especialista em endocrinologia oncológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Arkansas e autor principal do estudo.

No entanto, Donald Bodenner não sugere que sejam tomadas decisões de tratamento dos pacientes apenas a partir do diagnóstico canino, adiantando que a precisão do cão foi ligeiramente inferior a uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, o método habitual.

Para o estudo, a equipa treinou previamente Frankie para que este reconhecesse o odor que liberta o tecido tiróideo com cancro a partir de amostras extraídas de múltiplos pacientes.

Posteriormente, os investigadores deram-lhe a cheirar as amostras de urina de 34 pacientes antes de se submeterem a uma biópsia dos nódulos tiróideos, em que 15 pessoas foram diagnosticadas com cancro e 19 deram negativo.

Frankie, que foi treinado para deitar-se quando identifica o cancro, acertou em 30 dos 34 casos.

Os investigadores indicaram que preveem ampliar o seu estudo e colaborar com a Faculdade de Veterinária da Universidade de Auburn, uma vez que a detecção de odores por parte de cães tem a vantagem de ser um método não invasivo e de baixo custo.

Presidente da SPMD diz
O presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva disse que as lesões de quem corre podem ser evitadas através de uma...

Em declarações, João Pereira de Almeida afirmou ter notado uma subida na afluência aos consultórios médicos no sentido de melhorar as condições físicas, prevenção das lesões e de aconselhamento alimentar.

“Correr é uma actividade excelente, com pequenos riscos, que podem ser evitados”, garantiu Pereira de Almeida, adiantando que “uma boa avaliação médica previne a existência de lesões”.

O dirigente da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva (SPMD) comentou que Portugal é um dos poucos países europeus com recomendação de exame médico desportivo, que pode ser feito junto de um especialista ou num centro de medicina desportiva.

“Se não o fizerem, pelo menos consultem o médico de família e tentem caracterizar o tipo de esforço, a sua duração, a intensidade, as condições climatéricas, o tipo de alimentação que fazem, o material e o local onde correm”, aconselhou o especialista.

“Sem supervisão na maior parte” dos suplementos, cujo “consumo é enorme”, Pereira de Almeida sublinhou a necessidade de ser tomados apenas por recomendação médica ou nutricionista.

Assinalando Portugal como um país de automedicação, o responsável referiu ser “difícil aos países mediterrânicos imporem regras”.

“Todas as drogas têm alguns riscos e têm muitos benefícios, mas é preciso algum cuidado na sua utilização”, alertou.

Na alimentação, o dirigente da SPMD aconselhou os menos jovens a diminuírem o consumo de proteínas, defendeu a hidratação com frequência a todas as pessoas e criticou a regra de comer de três em três horas.

“Não respeitem a regra de comer de três em três horas. Penso que é um erro. O ser humano evoluiu ao longo de milhares de anos com fome, com carências, e era uma população de gente magra e estamo-nos a tornar obesos porque ingerimos alimentos em excesso”.

Sobre os horários, o especialista recordou a contraindicação do desporto depois das refeições.

O coordenador do Centro de Medicina e Traumatologia Desportiva da Clínica CUF Alvalade (Lisboa), Paulo Beckert também notou que o maior número de praticantes foi acompanhado por mais preocupação de aconselhamento junto de especialistas.

“Prevenir é melhor do que curar”, disse o especialista, acrescentando ser “totalmente desaconselhável” a automedicação.

Como conselhos genéricos, Beckert disse aos praticantes para evitarem a exposição ao sol em zonas descobertas e temperaturas elevadas.

“A frequência dos treinos, assim como os tempos e distâncias devem ter em consideração a condição física e os princípios da progressão, respeitando o tempo necessário para recuperação pós esforço (intervalos dias de treino e repouso)”.

Estes praticantes devem também seguir um “equilibrado regime alimentar - várias refeições ao dia com variedade de alimentos - adaptado ao tipo de esforço, nomeadamente quando há treinos longos ou recuperação de competição".

“Nesta situação nunca é demais aconselhar-se com um nutricionista para a personalização e orientação do regime alimentar que melhor se adequa ao tipo de treino”, concluiu.

Técnicos revelam
Os portugueses praticam cada vez mais exercício ao ar livre, principalmente corrida, mas não abandonam os ginásios, encarando...

Os efeitos da crise parecem ser cada vez menores e os três ginásios contactados não perderam clientes, havendo mesmo alguma recuperação relativamente ao ano passado.

"Cada vez mais, vemos pessoas a fazer exercício físico lá fora, nomeadamente corrida, o que há 10 anos atrás era impensável", disse Marco Graça, um dos responsáveis pela área operacional do Holmes Place, acrescentando que "tem havido uma procura muito grande, quer a nível de ginásios, quer a nível do treino 'outdoor' (na rua)".

Marco Graça explicou que "as pessoas não procuram mais o treino 'outdoor' em detrimento do ginásio, havendo sim mais pessoas a fazerem actividade física, numa luta contra o sedentarismo, havendo uma maior procura a nível de 'health clubs' e ginásios, que são vistos como um complemento" da actividade física na rua, como a corrida.

Amâncio Santos, gerente do clube Fitness Hut Amoreiras, diz que há "um crescimento de 'personal trainers' que realizam os seus treinos ao ar livre", aproveitando as boas condições em Portugal, como o clima, principalmente no verão, quando os ginásios registam "uma natural quebra", com a corrida a passar a ser a actividade de eleição da maioria dos portugueses.

No entanto, "a grande maioria continua a preferir as actividades em ginásio, pela polivalência de opções que encontra e pela complementariedade de exercícios que pode combinar, inclusive com várias alternativas ao ar livre", salienta Amâncio Santos.

"As pessoas optam por utilizar mais o ginásio durante a semana e mais todo o tipo de actividades 'outdoor' ao fim de semana", resume o técnico.

A cadeia de ginásios só para mulheres VivaFit referiu ser possível observar que "existe um aumento de pessoas a praticar exercício ao ar livre", mas "são muito poucos os casos de pessoas que desistem".

"Eventualmente, ao fim de semana ou quando não podem ir ao centro, algumas optam por caminhadas ou 'running'", indicou a cadeia.

Para o presidente da Associação de Ginásios de Portugal, José Júlio Vale Castro, "a corrida fomenta a prática de exercício no ginásio e não o contrário".

No entender de Marco Graça, "há vários factores que não são conseguidos no treino na rua", como o reforço muscular e articular e a prevenção de lesões", que devem ser feitos no ginásio, assim como a recuperação e o descanso, que "fazem parte do treino".

Em 2014
Os ginásios ultrapassaram a crise, com uma subida de quase 20% do número total de clientes, para mais de 280 mil em 2014, tendo...

O presidente da Associação de Ginásios de Portugal, José Júlio Vale Castro, disse terem surgido "muitos ginásios 'low-cost' [baixo custo], mas também unidades de pequena dimensão, com uma segmentação diferente e com ofertas especializadas em actividades concretas".

Durante a crise económico-financeira de 2012 e 2013, anos que classifica de "dramáticos para os ginásios", encerraram muitas unidades que, devido à sua tipologia, "não tiveram oportunidade de converter-se", enquanto outras procuraram alternativas para cativar os seus clientes, principalmente nos preços.

A crescente preferência dos portugueses pelas actividades físicas na rua, como a corrida, não vieram prejudicar o desempenho destes estabelecimentos.

Para José Júlio Vale Castro, "a corrida fomenta a prática de exercício no ginásio e não ao contrário".

Com base nos resultados do barómetro para o sector, que será apresentado no encontro europeu de ginásios e se baseou em inquéritos a 395 marcas, representando 477 instalações, 40% dos ginásios aumentaram a facturação em relação a 2013, mas quase um terço (28%) baixaram em 2014.

"O preço médio [praticado nestes espaços] desceu cerca de 3%", situando-se nos 35 euros, o que significa que "continuam a existir ginásios 'premium' com preços mais elevados, mas existem já muitos com soluções muito baratas", realçou o responsável, indicando que há estabelecimentos com mensalidades de 19 euros.

Um dado realçado pelo presidente da associação é o crescimento de 19% do número de membros em 2014 relativamente ao ano anterior, mas também as 187 mil pessoas que aderiram a um ginásio, juntando-se às 39 mil que regressaram.

No entanto, durante o ano, foram 149 mil aqueles que deixaram de frequentar os clubes de actividade física, levando a um "saldo" de 77.873 membros, representando o crescimento de 19%.

Em Portugal, a tipologia de ginásios mais comum é de pequenas dimensões e 44% dos estabelecimentos analisados pelo estudo têm entre 200 e 500 metros quadrados, enquanto 16% têm menos de 200 metros quadrados e 11% têm mais de 1.500 metros quadrados. Só um quinto dos ginásios tem acima de mil metros quadrados.

Quanto ao desempenho económico, "80% dos ginásios facturam menos de 25 mil euros por mês".

Os ginásios concentram-se nos maiores centros urbanos, com Lisboa a liderar o números de respostas ao inquérito, com 22%, seguida de perto pelo Porto, que totaliza 18%, enquanto Setúbal e Faro reúnem 8% do total de respostas e Coimbra 4%.

Acordo pode permitir
Está a ser preparado um acordo com os Ministérios da Solidariedade e da Saúde, para que as instituições de solidariedade, que...

As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) poderão vir a acolher, a partir de Maio, idosos abandonados nos hospitais por não terem para onde ir, escreve o portal da RR.

A parceria que envolve os ministérios da Saúde e da Solidariedade está já a ser preparada, confirmou o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia.

"Há pessoas abandonadas nos hospitais, apesar de terem alta, porque não têm retaguarda familiar, nem meios financeiros e, portanto, nós consideramos que devemos dar a mão a essas pessoas que são as carenciadas entre as carenciadas", salientou Lino Maia.

O acordo prevê o financiamento também do Ministério da Saúde numa resposta a três vozes.

“São pessoas que, durante um período, ficarão apoiadas pelo Ministério da Saúde. Depois, ocuparão as vagas previstas pela Segurança Social e, depois, certamente, ao fim de algum tempo, serão utentes normas das instituições”, acrescenta.

No início do ano, o presidente da CNIS já admitia, em declarações à Renascença, a possibilidade de as instituições acolherem idosos abandonados nos hospitais, desde que fosse estabelecido um acordo.

Organização Mundial da Saúde apela
A Organização Mundial da Saúde apelou os Estados europeus “a intensificarem a vacinação contra o sarampo aos grupos etários em...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que “todos os países precisam manter uma cobertura de vacinação de rotina muito elevada para que surtos semelhantes de sarampo não voltem a acontecer novamente na região europeia e possam ser eliminados de uma vez por todas”.

A agência da ONU para a Saúde estimou em 23 mil o número de casos de sarampo registados na Europa, apontando o Cazaquistão como o país mais atingido, com sete mil casos notificados entre 1 de Janeiro do ano passado e 1 de Março de 2015.

A OMS acrescentou que “um número significativo de casos de sarampo foi também reportado na Bósnia e Herzegovina, Croácia, Geórgia, Itália, Cazaquistão, Rússia, Sérvia e Alemanha”, onde começou o surto, que matou uma criança de 18 meses, em Fevereiro, por não ter sido vacinada.

No mês passado, o ministro de Saúde federal, Hermann Grohe, apelou à população para verificar os registos de vacinas dos respectivos núcleos familiares, denunciando “alguns opositores irresponsáveis das vacinas que semeiam um medo irracional”.

“Aquele que se recusa em vacinar o seu filho não só coloca essa criança em risco, mas também os outros”, disse, na altura, o ministro, num comunicado.

Mas uma porta-voz do Ministério de Saúde federal alemão precisou que não estava previsto tornar a vacinação obrigatória, indicando, no entanto, que a informação aos pais iria ser reforçada e os boletins de vacinas verificados.

Os opositores do processo de vacinação contra o sarampo na Alemanha afirmam que a vacina pode ter efeitos colaterais e que podem ser perigosos para as crianças.

Organização Mundial da Saúde
A Organização Mundial da Saúde considerou que os direitos das mulheres à saúde “continuam a ser violados” e apontou os elevados...

Em nota divulgada por ocasião do Dia Internacional da mulher, que se assinala no domingo, a directora-geral adjunta para a Família, Mulher e Saúde da Criança da Organização Mundial da Saúde (OMS), Flávia Bustreo, disse que “as mulheres continuam a enfrentar imensos problemas de saúde” e que o mundo “deve voltar a comprometer-se" com as metas adoptadas há 20 anos aquando da assinatura da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim, em 1995.

O posicionamento da agência da ONU segue-se ao apelo lançado na quinta-feira pelo Banco Mundial que exigiu a “resultados concretos” na redução das disparidades de género, duas décadas depois da assinatura por 189 governos do guia histórico que define a agenda para a materialização dos direitos das mulheres.

Flavia Bustreo apontou dois tipos de cancro mais comuns que afectam as mulheres a nível mundo - o da mama e cancro do colo do útero -, pelo que apelou a rápida detecção destas enfermidades como “a chave para manter as mulheres saudáveis”.

“Os últimos números globais mostram que, anualmente, cerca de meio milhão de mulheres morrem de cancro cervical e que meio milhão por cancro de mama. A grande maioria dessas mortes ocorre em países de baixa e média renda, onde o rastreio, a prevenção e o tratamento são quase inexistentes, pelo que se precisa assumir o controlo da vacinação contra o vírus do papiloma humano”, afirmou a responsável.

Flavia Bustreo acrescentou que apesar de melhorias registadas na área de saúde materna, resultante das medidas introduzidas no século passado, muitas mulheres continuam a morrer devido a complicações na gravidez e no parto, porque “os benefícios não se estendem por toda parte”.

“Em 2013, cerca de 300 000 mulheres morreram devido à complicações na gravidez e no parto. A maioria dessas mortes poderia ter sido evitada”, exemplificou.

“É por isso que a OMS e os seus parceiros estão a desenvolver uma nova estratégia global para mulheres, crianças e adolescentes na área da saúde”, disse, defendendo “a renovação de compromissos em termos de política, financiamento e acção, para garantir que o futuro traga saúde para todas as mulheres e raparigas, sejam elas quem forem e onde quer que vivam”.

Direcção-Geral da Saúde
Os enfermeiros que realizam a triagem nos serviços de urgência hospitalar podem, a partir de hoje, pedir exames, segundo uma...

A norma, refere que os directores do serviço de urgência têm de elaborar um algoritmo para ser seguido no atendimento dos doentes, após o seu atendimento segundo a triagem de Manchester, que é realizado por enfermeiros.

O algoritmo em questão – que para já é criado por cada instituição, mas deverá mais tarde ser nacional – é definido para determinadas situações clínicas, como queimaduras, lesões articulares traumáticas, traumatismo crânio encefálico, traumatismo da face, ideação suicida, entre outras.

Alexandre Diniz, director do Departamento da Qualidade na Saúde, explicou que o objectivo da norma – de que a Ordem dos Médicos é coautora – é “reduzir os tempos de espera inúteis”.

Para tal, foram “desenvolvidos mecanismos que aceleram o percurso do doente até à assistência médica”.

Segundo Alexandre Diniz, “o grande problema das urgências são os casos amarelos”, os quais têm de ser atendidos na hora seguinte.

O especialista deu o exemplo do caso de um doente com uma dor torácica que é atendido na triagem por um enfermeiro e necessita de um electrocardiograma.

Até agora, só o médico podia passar esse exame, mas, a partir de hoje, o enfermeiro pode pedir o exame e, assim, avançar no atendimento, encurtando algum tempo.

Segundo um despacho publicado em Fevereiro em Diário da República, “em episódios de urgência com apresentação tipificada”, (…) “pode ser considerada a solicitação, pelo enfermeiro da triagem, de meios complementares de diagnóstico”.

“Este complemento de triagem é introduzido de forma voluntária e experimental, com a duração de um ano, nas unidades que forem identificadas pelas Administrações Regionais de Saúde como aquelas onde se possa esperar maior benefício na redução de tempos de espera”, refere o diploma.

O despacho determina ainda que todos os serviços de urgência devem assegurar, até 30 de Setembro deste ano, que usam a versão mais recente do sistema de triagem de Manchester.

Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças
O director do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças disse que o aumento de pessoas que recusam a vacinação pode...

Marc Sprenger falava aos jornalistas no final de uma visita ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, instituição que já conhecia e onde pode presenciar “a melhoria dos laboratórios”.

O especialista lembrou que os surtos de sarampo que existem na Europa começaram na Alemanha, em Berlim, porque existem “clusters” de pessoas que se recusam a vacinar os filhos, o que é lamentável porque a vacina é muito importante para prever a doença.

“Se estes grupos aumentarem, teremos um problema na Europa”, destacou.

Marc Sprenger enalteceu a elevada taxa de vacinação em Portugal e disse desconhecer a existência no país destes grupos de pessoas que recusam a vacinação dos filhos, muito comuns no seu país (Holanda).

As preocupações do director do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) com o aumento do sarampo extravasam as fronteiras europeias.

“Uma das consequências do ébola foi a suspensão da vacinação. O que estamos agora a ver é surtos de sarampo na África ocidental, o que são más notícias”, disse.

Para o especialista, a solução não passa pela obrigatoriedade da vacinação, mas sim por convencer os pais da importância de vacinarem os seus filhos.

No final da visita que realizou ao INSA, incluindo aos laboratórios de elevada segurança, Marc Sprenger afirmou que Portugal “está bem preparado” para responder a eventuais casos de ébola.

“É muito importante que a Europa apoie os países da África ocidental a acabar com o surto de ébola”, disse.

Apesar de algum abrandamento da infecção, registam-se ainda cerca de 40 casos diários, metade dos quais fatais. “Continua a ser um número substancial”, disse.

Marc Sprenger adiantou que esta diminuição do número de casos é um bom sinal, mas trava o avanço da vacina, que por isso só deverá apresentar resultados finais dentro de alguns meses.

“Estamos a testar vacinas, mas podemos testá-las de diferentes formas e a melhor forma seria testar em pessoas que pudéssemos ver que eram os últimos casos, mas isso não é fácil”.

Actualmente está em transporte parte de um laboratório que será montado na Guiné-Bissau, onde técnicos do INSA e profissionais da Direcção-Geral da Saúde e do INEM vão ajudar a população no diagnóstico do vírus Ébola.

Segundo o presidente do INSA, Fernando Almeida, a equipa do instituto segue no próximo dia 13, devendo o laboratório estar operacional no final do mês.

Siga os conselhos
Mais de 43 milhões de pessoas entre os 12 e os 35 anos sofrem de surdez e mais de mil milhões de jovens correm o risco de...

Mais de mil milhões de jovens em todo o mundo correm risco de sofrer perdas auditivas irreversíveis devidos maus hábitos diários, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre eles, 50% estão expostos a riscos pelo uso excessivo de leitores de mp3 e 40% a níveis de ruído prejudiciais de discotecas e bares.

Nos países desenvolvidos a situação é tão grave que, segundo os últimos dados da OMS publicados no dia 3 de Março, mais de 43 milhões de pessoas entre os 12 e os 35 anos já sofrem de surdez.

Segundo vários especialistas, o nível máximo de exposição sem riscos a que um ser humano pode submeter-se é de 85 decibéis (dB) durante o máximo de 8 horas, período de tempo que diminui na medida em que a intensidade do som aumenta.

Ouvir música com recurso a headphones não deve ocupar mais de uma hora por dia e a música deve ter um volume baixo, sendo que a maioria dos leitores de mp3 chega aos 136 dB no nível máximo.

Já em discotecas e bares, os níveis de ruído podem variar entre 104 dB e 112 dB. Nestes ambientes, quando a "exposição ocorre regularmente ou de forma prolongada, as células sensoriais e outras estruturas podem ser danificadas permanentemente, causando uma perda irreversível da audição", informa a OMS.

 

Confira algumas recomendações da OMS para proteger a audição:

1 - Limite tempo gasto em actividades barulhentas e fazer breves descansos entre exposições ao ruído;

2 - Mantenha o volume da música ouvida com fones baixo, nunca excedendo 60% do volume máximo;

3 - Use tampões de ouvido em eventos onde o ambiente seja extremamente barulhento

4 - Informe-se sobre os níveis seguros de exposição ao ruído: Enquanto andar de mota só deve ser feito durante 47 minutos por dia, usar um secador de cabelo só é seguro durante 15 minutos, por exemplo.

5 - Use o smartphones para medir os níveis de exposição ao ruído com aplicações para o efeito;

6 - Consulte um médico aos primeiros sinais de perda de audição.

Legionella
Quatro meses depois do surto de 'legionella' no concelho de Vila Franca de Xira, mais de três centenas de pessoas já...

De acordo com o relatório final do surto de 'legionella', a doença, registada a partir de 7 de Novembro do ano passado, no concelho de Vila Franca de Xira, com maior incidência nas freguesias de Vialonga e da Póvoa de Santa Iria/Forte da Casa, causou 12 mortos e infectou 375 pessoas.

O surto, o terceiro com mais casos em todo o mundo, foi considerado extinto a 21 de Novembro, no final da última reunião da 'taskforce' criada para acompanhar o assunto, com entidades da saúde, ambiente ou meteorologia, quando o ministro da Saúde realçou a resposta dos hospitais, que "trataram mais de 300 pneumonias".

Quatro meses depois, as entidades municipais asseguram que “a serenidade e a tranquilidade” voltaram ao concelho e que o enfoque agora das famílias afectadas são as questões judiciais.

Nesse sentido, em Janeiro a Câmara de Vila Franca assinou com a delegação local da Ordem dos Advogados um protocolo para prestar aconselhamento jurídico gratuito às vítimas e para criar uma bolsa de advogados destinados a assumir a apresentação de eventuais acções judiciais, que serão pagas por quem as interpuser.

Em declarações, o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), referiu que no âmbito do protocolo 125 pessoas já beneficiaram de aconselhamento jurídico e que 54 já estão inscritas para este mês.

“Foi importante o apoio jurídico e psicológico que as juntas prestaram, mas tínhamos limitações em termos de competências. Este protocolo foi muito importante”, apontou o autarca.

Alberto Mesquita realçou que a normalidade voltou ao concelho, embora reconheça que a situação só ficará resolvida quando for identificado o responsável ou os responsáveis pela propagação do surto.

Neste momento ainda decorre um inquérito no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) da Comarca de Lisboa Norte-Vila Franca de Xira relativo ao surto de 'legionella' que está em segredo de justiça.

Os presidentes das juntas de freguesia mais afetadas pelo surto pediram celeridade no processo e referiram que muitas famílias estão a passar por dificuldades.

“É uma situação difícil porque muita gente perdeu familiares ou ficou com mazelas. Há pessoas que deixaram de trabalhar e que estão com muitas dificuldades”, disse o presidente da união de freguesias da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa, Jorge Ribeiro.

O autarca referiu que os serviços jurídicos da junta foram procurados por mais de 250 pessoas a pedir aconselhamento jurídico.

“Realizamos quatro reuniões e em cada uma delas tínhamos sempre entre 60 a 70 pessoas”, contou.

O presidente da junta de freguesia de Vialonga, José Gomes, disse que recebeu até ao momento 14 pedidos de aconselhamento jurídico.

“Aqui na freguesia as coisas estão calmas. Esperamos agora é que este processo [judicial] seja rápido”, sublinhou.

Relativamente ao estado de saúde das pessoas afectadas pelo surto, a Lusa tentou obter informações junto da Direcção-Geral da Saúde, mas tal não foi possível até ao momento.

Contudo, o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira referiu que a autarquia não tem conhecimento de que esteja ainda alguém internado devido ao surto de legionella.

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

LPCC
Mais de um milhão de alunos do terceiro ciclo e do ensino secundário podem aceder, a partir de segunda-feira, a informação...

Desenvolvido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em parceria com a Porto Editora, o projecto tem como ambição “chegar a toda a comunidade escolar, transmitindo-lhes que a adopção de hábitos de vida saudáveis” os previne “contra o flagelo que é o cancro”, disse o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira.

O projecto baseia-se numa plataforma de e-learning que disponibiliza gratuitamente conteúdos didáticos que os professores de diversas disciplinas poderão introduzir nas suas aulas, mediante a utilização de diferentes materiais de apoio.

“Em 2013 sabíamos que as nossas acções chegavam a cerca de 60 mil alunos, neste momento, e com o lançamento desta plataforma vamos chegar” a todos os estudantes do 3º ciclo e do ensino secundário, disse o presidente da liga.

Tendo em conta que os jovens ainda estão “num processo de crescimento e de formação da sua personalidade, tentámos ao máximo explorar as temáticas de forma apelativa e combinar com mensagens objectivas, focadas na explicação das diferentes doenças, comportamentos de risco, e importância da prevenção”, explicou.

Esta iniciativa também surgiu de “uma necessidade identificada na relação que a LPCC mantém com as escolas, e com os professores, uma vez que recebemos anualmente inúmeras solicitações para partilhar materiais e apresentações”, adiantou.

Para Francisco Cavaleiro de Ferreira, os jovens ainda não estão “suficientemente informados” sobre a doença, continuando a assistir-se a alguns comportamentos de risco.

“Há um factor que não joga a nosso favor, a irreverência da própria idade”. Por outro lado, “o cancro ainda é um tema tabu”, que provoca medo e insegurança e que está associado a uma série de preconceitos.

“É preciso acabar com esses tabus, claro, mas isso não significa que, de uma forma mais prática e activa não se fale abertamente da doença e das suas consequências”, frisou.

Mesmo assim, a LPCC sente nas actividades que promove ao longo do ano e nos ‘workshops’ que realiza nas escolas que “as camadas mais jovens não estão desligadas desta problemática e até procuram mais informações”.

Nesse sentido, “sentimos que esta plataforma vem sistematizar e agrupar toda a informação relevante sobre o cancro e facilitar o trabalho dos professores, pais e encarregados de educação, facultando materiais e conteúdos que vão enriquecer e dar um novo dinamismo à exploração deste tema em sala de aula”.

O projecto conta com o apoio da Presidência da República, do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação e Ciência.

Associação apela
A presidente da Mulherendo - Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose - apelou a uma maior sensibilização da...

A Mulherendo realiza no sábado o Congresso Nacional da Endometriose, no Estádio Municipal de Leiria.

A presidente da associação, Susana Fonseca, explicou que o objectivo do congresso deste ano "era abrir o evento à classe médica, para a necessidade de se informar e estar atenta à doença", cujo diagnóstico "ainda demora oito a 10 anos a ser feito". Segundo a dirigente, "o diagnóstico não é difícil" mas "a classe médica não está sensibilizada para a doença e para as consequências que a endometriose tem na vida da mulher". Susana Fonseca lamenta, no entanto, a "fraca adesão" da classe médica. "Contam-se pelos dedos de uma mão. Houve mais interesse por parte de enfermeiros que trabalham na área da ginecologia e obstetrícia e até das medicinas complementares".

A endometriose caracteriza-se por ser uma doença cujo "principal sintoma é a dor durante a menstruação, na zona pélvica, e nos casos mais graves durante todo o mês", adiantou Susana Fonseca. A dirigente acrescentou que a dor "se estende às relações sexuais". Outros sintomas são a "obstipação e a diarreia".

"Sendo a característica principal da endometriose a dor, a doença é incapacitante para a mulher, não só em termos físicos, como psicológicos e relacionais". A doença pode ainda provocar "infertilidade". A presidente da Mulherendo afirmou também que a endometriose pode afetar a vida profissional das mulheres, porque "a dor, por vezes, impede-as de andar, o que leva a faltas no emprego".

A data do congresso foi escolhida "porque Março é o mês em que internacionalmente se assinala a doença em todo o mundo". Neste âmbito, no dia 28 de Março realiza-se uma marcha em todo o mundo para alertar para a doença. Em Portugal, ocorrerá na cidade do Porto.

Associação passa a coordenar três comissões técnicas
A APSEI – Associação Portuguesa de Segurança vai coordenar a Comissão Técnica 42, responsável pela produção de normas na área...

“Incrementar a participação de Portugal nas votações de normas europeias e conseguir o envolvimento dos principais intervenientes da segurança e saúde do trabalho em Portugal na normalização são os principais desafios da APSEI na gestão da Comissão Técnica 42 (CT 42)”, afirma Maria João Conde, secretária-geral da associação.

O anúncio desta atribuição foi feito por Jorge Marques dos Santos, presidente do Instituto Português da Qualidade (IPQ), na abertura do IV Fórum Normalização da Segurança em Portugal que decorreu no Auditório do Instituto Português da Qualidade, no Monte da Caparica, onde estiveram presentes mais de duzentos profissionais da segurança. O responsável do IPQ referiu que esta nova atribuição vem confirmar a qualidade do trabalho que tem sido desenvolvido pela APSEI no âmbito da normalização.

“A atribuição da Comissão Técnica 42 – Segurança e Saúde do Trabalhador à APSEI traduz um voto de confiança do Instituto Português da Qualidade, que entrega à associação portuguesa de empresas e profissionais de segurança a terceira comissão técnica, após a Comissão Técnica 46 – Segurança contra incêndio e símbolos gráficos e Comissão Técnica Eletrotécnica 79 – Sistemas de alarme” conclui Maria João Conde.

A Normalização é a actividade destinada a estabelecer, face a problemas reais ou potenciais, disposições para a utilização comum e repetida, tendo em vista a obtenção do grau ótimo de ordem, num determinado contexto. Consiste, de um modo particular, na formulação, edição e implementação de normas.

O IV Fórum Normalização da Segurança em Portugal contou com as intervenções de representantes da ASAE, do Instituto Português da Qualidade, da APSEI e de entidades do sector da segurança que participam na elaboração das normas. 

Dia Internacional da Mulher
No Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do...

“Consciencializar a Mulher para a prevenção da doença cardiovascular”, a principal causa de morte entre o sexo feminino em Portugal, é o objectivo principal da iniciativa, numa altura em que a substituição da dieta mediterrânica por uma má alimentação e a adopção de hábitos pouco saudáveis aumentam a exposição de mulheres mais jovens às patologias do coração.

Segundo um estudo realizado pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia, em que participaram 10.885 mulheres, entre 18 e 98 anos, 82% das mulheres com mais de 18 anos têm pelo menos um factor de risco: 64% têm excesso de peso, 69% não praticam regularmente exercício físico – correlacionando-se este dado com o excesso peso –, 47% sofrem de hipertensão arterial e 35% têm o colesterol elevado.

Nas mulheres com menos de 40 anos os factores de risco com maior prevalência são o sedentarismo (72%) e a hipercolesterolemia (20%), os quais se devem “a um estilo de vida pouco salutar, do qual anda arredado o exercício físico e em que a alimentação saudável, como é a dieta mediterrânica tradicionalmente portuguesa, foi substituída pela alimentação rápida", como explica João Lopes Gomes, presidente da delegação Norte da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

É, portanto, para avaliar e prevenir os principais factores de risco deste tipo de doenças na Mulher, nomeadamente hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, obesidade e stress, que os rastreios no MAR Shopping monitorizarão o índice de massa corporal, o perímetro abdominal, a tensão arterial, o colesterol, a glicemia, a espirometria, o “smoke check” e o risco cardiovascular.

Responsáveis por mais de 20 mil mortes por ano, as doenças cardiovasculares têm aumentado nas mulheres “essencialmente devido às mudanças no estilo de vida, que se aproxima ao dos homens, particularmente no que respeita ao consumo de álcool e tabaco. Se lhes juntarmos o uso de contraceptivos, o risco de desenvolverem a doença aumenta exponencialmente”, avisa João Lopes Gomes.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
A actividade gripal baixou, na semana passada, para níveis que indiciam o fim provável do período epidémico, apesar de a...

De acordo com o relatório, divulgado semanalmente, à quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, na semana de 23 de Fevereiro a 1 de Março, a taxa de incidência da síndrome gripal caiu dos 44 casos por cada cem mil habitantes, da semana precedente, para 27,8 casos.

O documento assinala que a taxa de incidência gripal registada indicia "o fim provável do período epidémico".

Na semana passada, foram admitidos seis novos doentes com gripe em 23 unidades de cuidados intensivos hospitalares da rede de vigilância epidemiológica, sendo que cinco apresentavam uma doença crónica associada e nenhum estava vacinado contra a gripe.

O boletim adianta que, desde o início da época de vigilância, deram entrada nos hospitais da rede 84 doentes com gripe, a maioria com o vírus B e com doença crónica subjacente. Catorze pacientes morreram.

A mortalidade por "todas as causas" continua acima do esperado, "tal como observado em épocas anteriores", mas "retomou-se a tendência decrescente, aproximando-se dos valores esperados".

O excesso de óbitos voltou a ser observado entre idosos, com 75 ou mais anos, nas regiões do Norte e Centro, "podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infecções respiratórias agudas e à actividade gripal".

O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi activado em Outubro de 2014 e funciona até maio de 2015.

Valete participa
O músico Valete integrou um conjunto internacional de 14 ‘rappers’, com o título #HIPHOPISHIPHOP, que pretende mostrar o ‘hip...

O projecto envolve 14 músicos de 14 países diferentes, para “unir o mundo no amor ao ‘hip-hop’, numa esperança de paz e num sonho de unidade”, segundo o texto que acompanha a canção divulgada no YouTube, com o título “Hip-hop for the World”.

“Há dois objectivos maiores. O primeiro é passar sempre a ideia de que o ‘hip-hop’ é um movimento de união, que tenta agregar comunidades que não estão no centro, que estão relativamente marginalizadas e tenta fazer a emancipação dessas comunidades. E sempre entendendo que o caminho é colectivo. Isto tem a ver com a filosofia ‘hip-hop’ e é intrínseco ao movimento”, explicou Valete.

O segundo objectivo prende-se com o apoio ao Fundo das Nações Unidas para a Infância, mais conhecido pela sigla em inglês, UNICEF, mostrando que “o ‘hip-hop’ não é só entretenimento, não é só musica, não é só cultura, também tem estes propósitos sociais e humanitários”, pelo que a totalidade das receitas da canção vai ser doada à organização.

O projecto partiu do ‘rapper’ sul-coreano San E e envolve artistas de países como Itália, Egipto, Finlândia, Indonésia ou Estados Unidos, estes últimos representados por KRS-One.

“Tem uma beleza incrível e é uma coisa destes tempos. Não houve contacto físico nenhum entre estes 14 'MC'. Cada um gravou no seu sítio, no seu país. São coisas que podes fazer nos dias de hoje - se calhar há 20 anos era impossível. Gravei aqui em Lisboa, filmei em Lisboa, mandei para eles. E fez-se uma música assim, uma música de 14 'MC', de 14 países diferentes, que nunca se viram”, disse o músico português.

O tema vai ser distribuído pela Sony Music Korea e deverá estar disponível a partir de sexta-feira ou sábado, segundo comunicado.

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