Instituições universitárias e científicas
Portugal vai receber financiamento comunitário para quatro novas cátedras, três no domínio das ciências da vida e da medicina e...

A Comissão Europeia anunciou a atribuição de 13 novas cátedras do Espaço Europeu da Investigação (EEI), no valor máximo de 2,5 milhões de euros cada.

Os beneficiários são 13 universidades, institutos técnicos e organizações privadas da União Europeia, dos quais quatro em Portugal: a Universidade do Minho (modelos oncológicos 3D in vitro), o Instituto de Ciências e Tecnologia (metagenómica ambiental), a Universidade de Coimbra (investigação na área do envelhecimento) e o Instituto de Medicina Molecular (investigação biomédica em imunidade e infecção).

O financiamento provém do Programa Horizonte 2020 de apoio à investigação e à inovação.

“Vai permitir que estas instituições atraiam os melhores elementos do meio académico e possam ter melhores condições para concorrer com centros de excelência noutras partes do Espaço Europeu da Investigação”, afirma em comunicado a representação da Comissão Europeia em Portugal.

Todos os estados membros apresentaram propostas no primeiro convite. A selecção dos projectos foi feita por peritos independentes, “com base na excelência”.

De acordo com a Comissão, o primeiro convite à apresentação de propostas para esta iniciativa foi feito Dezembro de 2013, com um orçamento de 33,6 milhões de euros.

“As instituições seleccionadas têm de adjudicar cátedras a académicos eminentes que revelem capacidade para elevar os padrões e atrair pessoal de alto nível, bem como fundos provenientes de outras fontes”, refere o documento.

No âmbito do Horizonte 2020, existe uma linha orçamental de 800 milhões de euros, intitulada “Alargar a Participação”, cujo objectivo é ter uma distribuição geográfica mais equilibrada, “mantendo os padrões de excelência na avaliação”.

Estudo conclui
Fumar é pior do que se pensava. Um estudo norte-americano concluiu que há mais cinco doenças entre o já vasto leque de doenças...

Às cerca de 6 milhões de mortes por ano imputadas ao tabaco devem ser acrescentadas pelo menos mais 60 mil só nos Estados Unidos. Um estudo norte-americano, financiado pela sociedade americana do cancro, veio juntar, pelo menos, mais cinco doenças à lista de afecções causadas pelo tabaco.

Antes deste estudo, realça o jornal New York Times, o tabaco era já considerado responsável por cerca de meio milhão de mortes, todos os anos, fruto de 21 doenças diferentes, a maioria diferentes tipos de cancro.

Segundo a nova investigação, que analisou mais de mil fumadores de ambos os sexos, nos anos 2000 e 2001, o tabaco também contribuiu para casos de insuficiência renal, isquemia intestinal, além de aumentar a vulnerabilidade a doenças infecto-contagiosas, cardíacas e pulmonares.

Brian D. Carter, epidemiologista e principal autor do estudo publicado no The New England Journal of Medicine, considera que as conclusões do estudo realçam que o tabaco é uma "epidemia" para a qual é importante continuar a delinear políticas de saúde pública.

Graham A. Colditz, da Universidade de Medicina de St. Louis, em Washington, num texto que acompanhava a divulgação do estudo, realçava que os resultados devem levar as autoridades a ponderar novas formas de apoiar fumadores a seguirem terapias de cessação tabágica.

Protocolo de solidariedade
O Hospital de Braga e Agrupamento de Escolas de Maximinos vão assinar um protocolo de solidariedade, que prevê a realização de...

Através deste protocolo, as duas instituições pretendem proporcionar uma melhoria da qualidade de vida dos utentes durante o tempo de internamento e contribuir para um ambiente hospitalar mais humanizado. As acções previstas ocorrerão quinzenalmente, às quartas-feiras, no internamento do Serviço de Pediatria, e serão dinamizadas por jovens alunos do Agrupamento de Escolas de Maximinos.

Este acordo interinstitucional surge no contexto do Projecto Espaço Musical, um projecto de Desenvolvimento Educativo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica daquele Agrupamento Escolar.

Na assinatura estarão presentes o Presidente da Comissão Executiva do Hospital de Braga, João Ferreira, a Administradora Executiva do Hospital, Maria Barros, e o Director do Agrupamento de Escolas de Maximinos, António Domingos Pereira. Estarão, ainda, alunos e professor que irão desenvolver o projecto.

Comissão Europeia
A Faculdade de Medina da Universidade de Coimbra vai receber 2,4 milhões de euros da Comissão Europeia para investigar, durante...

Segundo Joaquim Murta, director da Faculdade de Medicina, trata-se de um projecto que visa a contratação de uma equipa de investigadores para estudar a biologia do envelhecimento humano, numa área que ainda não está definida.

"Será uma equipa super diferenciada, com laboratórios, investigação e ligação à parte clínica, num nicho específico da área do envelhecimento", explicou o professor de medicina da Universidade de Coimbra (UC).

O projecto da Faculdade de Medicina da UC foi um dos quatro nacionais aprovados pela Comissão Europeia, juntamente com os das Universidades do Minho, do Porto e Lisboa.

A investigação em envelhecimento é uma prioridade regional, tendo a Comissão Europeia também seleccionado para financiamento o projecto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para criação do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento, no âmbito do Programa Horizonte 2020.

Trata-se de um projecto de 20 milhões de euros em consórcio entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Instituto Pedro Nunes, universidades de Newcastle (Reino Unido), Groningen (Holanda) e Mayo Clinic (Estados Unidos da América), projectado para funcionar nas instalações do antigo Hospital Pediátrico de Coimbra.

A candidatura passou à segunda fase, segundo Joaquim Murta, que prevê um desfecho positivo do processo, até porque a Comissão Europeia "já adiantou milhares de euros", antevendo que dentro de "ano e meio ou dois anos" o espaço do antigo pediátrico esteja reabilitado e pronto a acolher o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento.

Acidente nuclear
Os primeiros novos casos de cancro, que não existiam até ao acidente nuclear de Fukushima ou nos meses seguintes, foram...

De acordo com o documento, entre os 75.311 menores examinados, um desenvolveu recentemente um cancro e suspeitam-se que sete outros também tenham a doença. Estes menores, quatro rapazes e quatro raparigas, não apresentavam nenhuma anomalia durante os exames de controlo inicial.

A primeira fase do exame (realizada entre Outubro de 2011 e finais de 2014) abrangeu 298.577 dos 367.687 jovens da região com menos de 18 anos no momento do acidente, ocorrido em Março de 2011, causado por um sismo e tsunami.

Os exames revelaram 86 casos de cancro da tiróide e 23 casos fortemente suspeitos entre os menores, sendo, no entanto, impossível afirmar que foram uma consequência do acidente nuclear, por falta de dados comparativos anteriores.

O segundo estudo começou em 2014 e já permitiu analisar 75.311 crianças, sendo o primeiro que permite realmente medir os casos que surgiram depois do acidente. Permite detectar tumores que não existiam no primeiro exame, agora utilizado como base de referência.

A tiróide é uma esponja de iodo, especialmente durante o crescimento infantil. Esta glândula é particularmente vulnerável a emissões de iodo 131 radioactivo, libertado em caso de acidente nuclear.

Em França
O investigador Clévio Nóbrega, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra foi distinguido com 80...

O projecto financiado pela Associação Francesa contra Miopatias (AFM) propõe-se investigar “o papel e relevância da proteína ‘ataxina-2’ nesta doença neurodegenerativa”, revelou a Universidade de Coimbra (UC), numa nota.

A doença de Machado-Joseph (DMJ) que é hereditária e não tem cura, é caracterizada pela “descoordenação motora, atrofia muscular e rigidez dos membros” e provoca “dificuldades na deglutição, fala e visão”.

Nesta como em “quase todas as patologias neurodegenerativas, os mecanismos moleculares que conduzem à doença são complexos e variados”, sublinha o investigador da UC agora distinguido.

“O nosso projecto coloca a hipótese de que a proteína ‘ataxina-2’, que apresenta uma função celular importante, se encontra reduzida na DMJ e especulamos que a reposição dos níveis desta proteína possa alterar a progressão da doença e até contribuir para uma melhoria da mesma”, explica Clévio Nóbrega.

Com este projecto, que deverá ser desenvolvido nos próximos dois anos, “pretende-se validar um novo alvo molecular (‘ataxina-2’) que possa, no futuro, contribuir para o desenvolvimento de terapias eficazes para a DMJ e doenças neurodegenerativas”, acrescenta o investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC).

O estudo vai desenvolver-se no grupo de investigação liderado por Luís Pereira de Almeida, do CNC da UC, que, por sua vez, está inserido no Grupo de Vectores e Terapia Génica.

A AFM, que é uma “associação francesa focada em doenças neuromusculares, composta por profissionais, voluntários, doentes e seus familiares”, avalia e atribui financiamentos a “programas de investigação internacionais com qualidade”.

Dejà Lu em Cascais
A Dejà Lu, uma livraria de carácter solidário, onde a venda de todos os livros reverterá para uma causa social - apoio à...

Francisca Prieto, fundadora da livraria, explicou que a Dejà Lu começou por ser um blogue, criado em 2011 para leiloar livros usados - ou melhor, lidos -, com o objectivo de angariar verbas para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21.

"Comecei por pedir a amigos para que dessem livros. Arranjei meia dúzia de sítios onde as pessoas podiam deixar os livros para depois os leiloar no blogue. Comecei com uma amiga que estava desempregada e queria fazer voluntariado. Ao longo do tempo, foram-se juntando mais pessoas a darem livros e tive que parar porque estava com problemas de espaço", explicou.

A ideia dos leilões no blogue, também intitulado Dejà Lu (que significa "já lido" em francês), acabou por derivar na criação de uma associação sem fins lucrativos para formar a Livraria Solidária Dejà Lu.

Francisca Prieto conseguiu um espaço na Cidadela de Cascais, com o apoio da Pousada de Cascais, para acolher a livraria, onde serão colocados, por agora, cerca de 3.000 livros, doados, novos e usados, mas com capacidade para crescer.

Desde a criação do blogue, Francisca Prieto queria envolver-se numa causa que lhe está próxima - tem uma filha com Trissomia 21 -, num espírito de voluntariado e sem qualquer intenção de caridade associada a coisas em segunda mão.

"Gosto muito de livros e centrei-me num produto que as pessoas [na altura do blogue] podiam enviar facilmente. Com a livraria queria um espaço que não desse a ideia de venda em segunda mão, de quermesse. Queria uma livraria original, um espaço de tertúlia, como um clube do livro", explicou.

Com este projecto, Francisca Prieto já canalizou cerca de 15 mil euros para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, em particular para um projecto de profissionalização dos jovens e adolescentes, com vista à autonomia e integração na sociedade.

"A associação faz 25 anos e o seu trabalho tem dado frutos, nomeadamente na integração de crianças com trissomia 21 no ensino regular, com currículos adaptados. Essas crianças e adolescentes têm expectativas de um dia terem o seu trabalho e a sua independência e ainda não se conseguiu dar uma resposta concreta para isto", explicou Francisca Prieto.

É para este vertente que Francisca Prieto quer continuar a trabalhar. Não quer ser considerada nem livreira nem alfarrabista. Na livraria não haverá leilões, mas um preço fixado para cada livro que recebe, seja de doadores anónimos ou das próprias editoras.

Um dos objectivos da Dejà Lu é integrar gradualmente jovens com trissomia 21 a trabalharem na livraria, explicou. Outro é articular a agenda cultural da livraria com o restaurante que funciona no mesmo edifício, com programação temática, envolvendo gastronomia, literatura, música e encontros com autores.

Publicitária de formação, Francisca Prieto dedica-se actualmente apenas à Dejà Lu e ao acompanhamento dos filhos. O lançamento da livraria é apadrinhado por várias figuras públicas, entre as quais o pianista Mário Laginha, as actrizes Beatriz Batarda e Leonor Silveira, o designer de moda José António Tenente e o humorista Bruno Nogueira.

Emagrecimento e à melhoria do desempenho sexual
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica considerou como "medicamentos ilegais" 27 produtos destinados ao...

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) explica que os produtos em causa foram considerados "ilegais", ao abrigo da legislação existente, porque contém substâncias com actividade farmacológica não declaradas no rótulo, e solicitam aos utentes que os tenham adquirido que "não os utilizem", uma vez que a sua utilização representa um risco para a saúde pública.

A ASAE alerta ainda que, a partir de agora, a comercialização e distribuição destes produtos constitui uma infracção passível de processo de contra-ordenação (multa).

A ASAE precisa que, após análise laboratorial de 98 produtos pelo INFARMED/Autoridade Nacional do Medicamento, foram detectados 27 produtos contendo substâncias com actividade farmacológica, que constam de medicamentos destinados à disfunção eréctil, nomeadamente compostos inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (sildefanil, tadalafil e análogos) e em medicamentos para o tratamento da obesidade proibidos na União Europeia (sibutramina).

A lista dos 27 produtos considerados ilegais são: Brazul, PingGuocu, Paiyouji, Bioficus Plus, Slimlimão, Desire, Powertabs, Maxium, Puragra, Viamax Desire, Man Power, iErect, Libializ, Provigor, Vitax, Tauron, 48, Libid-Up for him, Protezon forte, Protezon Lady, Libimix, Orgasmix, Power Strips, Furunbao, Kasutra, Magaplus e Power Strips.

Quase dois mil falsos "produtos milagrosos" apreendidos pela ASAE

Nos últimos dois anos foram abertos 95 processos por suplementos alimentares fora das regras e apreendidas cerca de 1800 unidades no valor de 20 mil euros.

São encarados por quem precisa como "produtos milagrosos" para ajudar a emagrecer ou a melhorar a performance sexual. Os suplementos, que são alimentos para reforçar o regime alimentar normal, têm sido alvo de fiscalizações regulares da ASAE. Nos últimos dois anos, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica abriu 95 processos de contra-ordenação e apreendeu cerca de 1800 unidades no valor de 20 mil euros a 714 operadores económicos, segundo dados facultados pela ASAE ao DN.

Para que os utilizadores consigam obter efeitos mais rápidos, trazendo maior satisfação, algumas fábricas dos suplementos alimentares e sexuais (localizadas na China, Índia ou União Europeia) adicionam substâncias activas de medicamentos a estes "alimentos". Em 2014, a ASAE deu prioridade à fiscalização aos suplementos com maior probabilidade de apresentarem substâncias não autorizadas e nocivas à saúde do consumidor, particularmente os alimentares e sexuais. No âmbito de um protocolo que celebrou com o Infarmed, foram colhidas em 2014 98 amostras de suplementos alimentares que se encontravam disponíveis no mercado: 58 destinados ao emagrecimento e 40 para a melhoria do desempenho sexual. Após controlo laboratorial foram detectados 27 suplementos com substâncias activas não permitidas, dos quais 22 são suplementos destinados à melhoria do desempenho sexual e 5 para emagrecimento. Esses 27 falsos "produtos milagrosos" para perder peso ou melhorar a performance sexual vão ser retirados do mercado.

Apesar de já existir um sistema de alerta rápido na União Europeia para detectar a circulação destes suplementos falsificados, Jorge Morgado, presidente da Associação de Defesa do Consumidor (DECO), já chamou a atenção em reuniões em Bruxelas "para a necessidade de haver uma fiscalização mais eficiente na comunidade europeia destes produtos que se vendem facilmente na internet".

A DECO ainda não desenvolveu nenhum estudo junto dos consumidores sobre estes produtos mas já recebeu "algumas reclamações". Em Portugal são os importadores dos produtos que acabam por ser penalizados nas fiscalizações da ASAE mas o problema começa na origem, nas fábricas. "É um grande mercado explorado por pseudolaboratórios", refere Jorge Morgado. Em suma, entrar no mundo dos suplementos alimentares e sexuais falsificados "é como entrar numa floresta que não se conhece".

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
A actividade gripal foi moderada na semana passada, mantendo-se a mortalidade acima do esperado, apesar da tendência para...

A descrição, referente à semana de 02 a 08 de Fevereiro, consta no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, publicado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Segundo o relatório, a síndrome gripal voltou a baixar na primeira semana de Fevereiro, com a taxa de incidência a cair de 82,1 casos por cada 100 mil habitantes, da semana precedente, para 79,0 casos, embora continuando "acima da zona de actividade basal".

Os vírus A (H3) e B foram detectados em metade dos casos de gripe na semana passada, com o vírus do subtipo A (H3) a aumentar comparativamente a semanas anteriores.

O boletim assinala que a maioria dos vírus do subtipo A (H3) "pertence ao grupo genético que inclui estirpes diferentes" da estirpe de vírus contemplada na vacina antigripal 2014/2015.

De acordo com o documento, foram admitidos, na primeira semana de Fevereiro, seis novos doentes em unidades de cuidados intensivos hospitalares da rede de vigilância epidemiológica, sendo que cinco tinham uma patologia crónica associada.

O relatório adianta que dos 58 doentes com gripe admitidos nas unidades de cuidados intensivos da rede, desde o início da época de vigilância, 10 morreram, a maioria tinha o vírus B.

A mortalidade "por todas as causas" continua "acima do esperado", tal como "observado em épocas anteriores", apesar de manter-se a "tendência para decréscimo".

Segundo os dados da Vigilância de Mortalidade, disponíveis perto das 20:00 no portal da Direcção-Geral da Saúde, registaram-se 3.107 óbitos na semana de 18 a 24 de Janeiro, 2.986 entre 25 e 31 de Janeiro, 2.859 de 01 a 07 de Fevereiro e 2.058 na semana que começou a 08 de Fevereiro e termina no sábado.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, relativo à semana passada, volta a mencionar que o excesso de mortes foi observado apenas entre idosos, com 75 ou mais anos, e nas regiões do Norte, Centro e Vale do Tejo, "podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infecções respiratórias agudas e à actividade gripal". O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi activado em Outubro de 2014 e funciona até Maio de 2015.

Primeiro biológico indicado para tratamento sistémico de primeira linha da psoríase moderada a grave
Secucinumab é o único medicamento biológico que pode ser usado como terapêutica sistémica de primeira linha no tratamento da...

A Novartis recebeu aprovação da Comissão Europeia para o secucinumab como tratamento sistémico* de primeira linha para tratamento da psoríase em placas, moderada a grave, em adultos elegíveis para terapêutica sistémica3.

Secucinumab é o primeiro e único inibidor da interleucina-17A (IL-17A) a ser aprovado na Europa4. Esta autorização constitui um marco significativo no tratamento da psoríase ao disponibilizar aos doentes uma nova e importante terapêutica biológica de primeira linha. Actualmente, todos os biológicos disponíveis na Europa para o tratamento da psoríase estão indicados como terapêutica sistémica de segunda linha, após ineficácia ou intolerância a terapêuticas sistémicas convencionais 5-7.

O objectivo do tratamento é eliminar completamente as lesões de psoríase atingindo um estádio de “pele limpa”. Os resultados de ensaios clínicos comprovam um número elevado de doentes a atingir “pele limpa” (PASI 90 ou superior) durante as primeiras 16 semanas de tratamento e, mais importante ainda, a remissão manteve-se com a continuação do tratamento na maioria dos doentes até à semana 528. Dados do mesmo estudo demonstraram ainda uma relação positiva significativa entre ‘a pele limpa’  e a qualidade de vida relacionada com a saúde dos doentes7.

Sobre a Psoríase
A psoríase é uma doença autoinflamatória crónica, caracterizada por lesões espessas e extensas na pele, designadas por placas. Pode causar comichão, descamação e dor na pele e está associada a uma redução na qualidade de vida 10-12.

A psoríase afecta até 3% da população mundial, correspondendo a aproximadamente 125 milhões de pessoas13. Na Europa, a estimativa é de aproximadamente 3,7 milhões de pessoas estejam afectadas, das quais 2,4 milhões terão psoríase moderada a grave 14.

Esta doença, frequente e impactante, não é apenas um problema estético, uma vez que as pessoas com sintomas ligeiros são também afectadas diariamente 15. Existe uma necessidade urgente de novos tratamentos, dado que até 50% dos doentes se declaram insatisfeitos com as terapêuticas actuais, incluindo os tratamentos biológicos 15-17.

*Sistémicos: tratamentos ou medicamentos absorvidos pela corrente sanguínea, o que permite que sejam transportados para onde os seus efeitos são mais necessários.

Referências

  1. Mohanan S, Ramassamy S, Chandrashekar L et al. A retrospective analysis of combination methotrexate–cyclosporine therapy in moderate–severe psoriasis. Journal of Dermatological Treatment, 2014; 25: 50–53.
  2. Langley RG, Elewski BE, Lebwohl M, et al. Secucinumab in plaque psoriasis: results of two phase three trials. N Engl J Med. 2014. Jul 9;371(4):326-38.
  3. European Medicines agency website, Summary of opinion1 (initial authorisation) – Cosentyx. Available at: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Summary_of_opinion_...
  4. Secukinumab (AIN457) - ADVISORY COMMITTEE BRIEFING MATERIAL: AVAILABLE FOR PUBLIC RELEASE. Available at http://www.fda.gov/downloads/AdvisoryCommittees/CommitteesMeetingMateria...
  5. European Medicines agency website, “Enbrel Summary of Product Characteristics” http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR__Product_Infor.... Accessed November 2014.
  6. European Medicines agency website, “Humira Summary of Product Characteristics” http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR__Product_Infor.... Accessed November 2014.
  7. European Medicines agency website, “Ustekinumab Summary of Product Characteristics” http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/EPAR__Product_Infor.... Accessed November 2014.
  8. Novartis,  Data on file.
  9. McLeod LD, Mallya UG, Fox T, Strober BE. Psoriasis Patients With PASI 90 Response Achieve Greater Health-Related Quality-of-Life Improvements Than Those With PASI 75 Response. European Association of Dermatology and Venereology, Amsterdam, Netherlands, 2014. Poster 1681.
  10. Stern RS, Nijsten T, Feldman S, et al. Psoriasis Is Common, Carries a Substantial Burden Even When Not Extensive, and Is Associated with Widespread Treatment Dissatisfaction. J Investig Dermatol Symp. 2004;9(2):136-9.Nestle FO, Kaplan DH, Barker J. Psoriasis. N Engl J Med. 2009; 361(5):496-509.
  11. Rapp SR, Feldman SR, Exum ML, Fleischer AB, Jr., Reboussin DM. Psoriasis causes as much disability as other major medical diseases. J Am Acad Dermatol. 1999; 41(3 Pt 1):401-7.
  12. Farley E et al. Psoriasis: comorbidities and associations. G Ital Dermatol Venereol. 2011 Feb;146(1):9-15
  13. International Federation of Psoriasis Associations (IFPA) World Psoriasis Day website. “About Psoriasis.” http://www.worldpsoriasisday.com/web/page.aspx?refid=114. Accessed February 2014.
  14. European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations (EFPIA) website. “Psoriasis.” http://www.efpia.eu/diseases/134/59/Psoriasis. Accessed September 2014.
  15. Stern RS, Nijsten T, Feldman S, et al. Psoriasis Is Common, Carries a Substantial Burden Even When Not Extensive, and Is Associated with Widespread Treatment Dissatisfaction. J Investig Dermatol Symp.
  16. Christophers E, Griffiths CEM, Gaitanis G, et al. The unmet treatment need for moderate to severe psoriasis: results of a survey and chart review. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2006;20:921-925.
  17. Krueger JG, Koo J, Lebwohl M, et al. The impact of psoriasis on quality of life: Results for a 1998 National Psoriasis Foundation patient membership survey. Arch Derm. 2001;137:280-284. 
14 de Fevereiro – Dia de São Valentim
Aproxima-se o Dia de São Valentim e ainda não sabe o que fazer?

Comece bem a noite do dia dos namorados com uma refeição afrodisíaca, recomendada pelo Chef Manuel Ferreira. Para tornar o ambiente mais romântico sirva este fantástico repasto à luz de velas e ao som da sua música preferida. Carregue nas imagens abaixo e veja como preparar a refeição.

O Atlas da Saúde deseja-lhe um feliz dia dos namorados.

 

Vieiras marinadas com gengibre e sumo de lima

 

Magret de pato com chocolate branco

 

Morangos macerados com Vinho do Porto

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Em 2016
A Associação Acreditar vai abrir, no final de 2016, uma casa no Porto para acolher gratuitamente familiares de crianças com...

Segundo Margarida Cruz, a Casa Acreditar, situada num terreno do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, cedido à Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro pelo Ministério da Saúde, terá 16 quartos e, ao longo do ano, ajudará mais de 100 famílias.

As obras deverão arrancar ainda este mês, sendo a primeira pedra lançada no próximo domingo, data em que se assinala o Dia Internacional da Criança com Cancro, disse.

“O objectivo desta infraestrutura é receber as famílias deslocadas das crianças com cancro e que estão em tratamento no hospital, evitando que fiquem em habitações com condições precárias”, adiantou.

Margarida Cruz explicou que as famílias podem usufruir gratuitamente da Casa Acreditar e pelo tempo que for necessário, possibilitando-lhe uma vida “o mais próximo da normalidade possível”.

Os únicos custos são os da alimentação, mas as famílias com dificuldades económicas receberão um apoio, revelou.

“É importante que as famílias façam compras e cozinhem para manterem as rotinas diárias”, considerou Margarida Cruz.

A primeira Casa Acreditar do país foi inaugurada em 2002, em Lisboa, seguindo-se Coimbra, seis anos depois.

“Este é um dos momentos mais importantes da história da nossa associação. Cada casa representa a possibilidade real de ajudar mais e mais famílias, e especialmente as crianças e jovens, numa das alturas mais importantes das suas vidas”, realçou.

Margarida Cruz lembrou que as famílias do norte do país não tinham esta “mais-valia”, por isso, este é um projecto “muito desejado”.

O financiamento da obra, com um custo de 1,5 milhões de euros, será feito através de donativos da sociedade civil e empresas que, em conjunto, contribuem já para 92% do orçamento anual da Acreditar.

“Vamos levar a cabo iniciativas solidárias, campanhas de recolha de donativos e reuniões com empresas da região norte para angariar as verbas necessárias”, salientou.

A Acreditar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) fundada em 1993 como resultado da mobilização nacional de pais de crianças utentes dos serviços de oncologia pediátrica do país.

A associação ajuda as crianças e suas famílias a superar melhor os diversos problemas que se colocam a partir do momento em que é diagnosticado o cancro, contribuindo para fomentar a esperança.

Neste momento, a Acreditar tem 13 profissionais e cerca de 700 voluntários, trabalho sem o qual era “impossível” fazer o trabalho realizado, garantiu Margarida Cruz.

“A resposta da sociedade civil tem sido fundamental para levar a cabo o nosso trabalho”, terminou.

Criada no Porto
Uma nova associação de apoio aos amputados portugueses foi criada há cerca de um mês, no Porto, com o “objectivo simples” de ...

Em declarações, a presidente da denominada Associação Nacional dos Amputados (ANAMP), Paula Oliveira, explicou que neste momento conta já com cerca de 40 associados, mas apelou aos amputados e suas famílias para que se juntem a este projecto.

“Neste momento, temos já três serviços para oferecer aos nossos sócios nas áreas da psicologia, jurídica e contabilística, são profissionais que estão a trabalhar pro-bono para a associação”, disse.

Para Paula Oliveira, “40 sócios é um número bom para quem começou há cerca de um mês”, mas admitiu que este é “um processo complicado, porque as pessoas querem-se associar e ter benefícios imediatos”.

“Claro que como estamos a começar ainda temos pouco serviços para oferecer, estamos a fazer uma campanha na Internet, temos um ‘site’ www.anamp.pt e uma página no Facebook, onde constam os serviços que já temos disponíveis e os protocolos que já estabelecemos”, acrescentou.

Paula Oliveira foi amputada há oito anos, na sequência de um acidente de viação e, desde então, foi-se apercebendo das “várias lacunas” que existem.

“Ainda no seio hospitalar senti uma falta de apoio moral muito grande, falta de apoio psicológico e de apoios técnicos, quando saí do hospital. Muitas vezes tive de procurar ajuda na internet porque não há ninguém que nos ajude nesse sentido. Decidi, ao fim de oito anos de amputação, que tinha que fazer alguma coisa para ajudar pessoas que estão a viver a mesma situação que eu”, explicou.

A presidente da ANAMP pretende “ajudar as pessoas amputadas que sentem algum pudor de sair à rua, de conviverem, de serem empreendedoras e de quererem ter um emprego, porque sentem vergonha de si”.

“Como eu decidi, ao fim de seis meses de amputação, aceitar-me, para viver e ser feliz, acho que tenho por obrigação fazer alguma coisa para ajudar essas pessoas, tentar mudar mentalidades e ajudar”, frisou.

Paula Oliveira foi amputada aos 34 anos. O acidente aconteceu quando colocava a sinalização de avaria do seu carro. Foi atropelada e esteve hospitalizada durante quatro meses.

“Tive avanços e recuos na minha reabilitação. Usava uma prótese que me magoava muito, sangrava muito. Fiz uma amputação abaixo do joelho, mas por decisão minha, em 2013, decidi avançar para uma reamputação mais acima para poder usar uma prótese com um joelho pneumático e, assim, ter melhor qualidade de vida”, contou.

Paula Oliveira lamentou que não existam em Portugal dados estatísticos oficiais sobre o número de amputados, mas a associação está a recolher dados junto de várias fontes, nomeadamente de hospitais, que lhes permita conhecer melhor a realidade.

“Sabemos que entre 2000 e 2010, dez mil pessoas fizeram amputação transtibial (abaixo do joelho). Se a estes juntarmos todos os outros amputados acima do joelho, ao nível da anca, dos braços e das mãos percebemos que se trata de um número considerável. As nossas estimativas apontam para a existência de cerca de 300 mil amputados em Portugal”, afirmou.

Segundo disse, “não existem dados oficiais no Instituto Nacional de Estatística, porque os amputados estão incluídos no grupo dos deficientes”.

Projecto "Antípodas"
O projecto “Antípodas” vai juntar a fotografia ao som para ajudar a compreender as consequências da doença de Alzheimer para o...

Luís Montanha, fotógrafo de Vila Real, e Pedro Cruz, designer de som de Aveiro, juntaram-se para desenvolver uma exposição de 30 fotografias e áudio que pretende reflectir sobre esta demência.

“O que vê o doente de doente de Alzheimer” é precisamente o desafio a que os mentores do “Antípodas” querem ajudar a responder.

A ideia passa por oferecer um retrato metafórico da doença e das suas consequências, a partir do ponto de vista do próprio doente.

“A fotografia vai ser uma espécie de consciência ou os olhos do próprio doente. Vai assumir mais directamente o ponto de vista do doente”, afirmou Luís Montanha.

O fotógrafo explicou que o projecto é baseado numa experiência vivida com a sua avô, que sofreu de uma demência.

“Acompanhei-a durante meio ano, tempo que me permitiu conhecer de perto a doença e sentir que, através deste projecto, poderia ajudar as pessoas, todos os cuidadores ou familiares, a perceber a complexidade desta patologia”, salientou Luís Montanha.

O responsável quer que o “Antípodas” sirva de alerta. “Esta doença é muito complexa e não pode ser tratada com senso comum, não se trata com lógica, porque é uma doença muito dinâmica, tão depressa o doente passa de um estado de confusão, para um estado de lucidez aparente para um estado de ansiedade, da pessoa querer ir embora, quando está na própria casa”, frisou.

E o que vê o doente? “É muito, muito difícil. Estou a tentar perceber aos poucos. Estou a trabalhar com o espaço da casa da minha avô, porque foi lá que as coisas aconteceram e tentar, se fosse eu o doente, perceber aquele espaço”, respondeu Luís Montanha.

A exposição será instalada numa casa com dois andares, algum mobiliário e fraca iluminação. As fotografias serão acompanhadas de registos sonoros.

Por isso mesmo, o visitante percorrerá o roteiro “muito familiar e intimista” munido de um MP3 e auscultadores, passando “por alguns momentos de confusão e lucidez, numa intermitência com a própria doença”.

“O som será uma espécie de sedativo que pretende que o espectador experiencie o projecto com todos os sentidos possíveis”, acrescentou o designer Pedro Cruz.

Para Luís Montanha, “é importante que o espetador sinta que o lugar é ou foi habitado, que se sinta familiarizado como se fosse a própria casa”.

O resultado será uma “interpretação artística” dos dois promotores, mas o projecto conta também com a colaboração do Centro Apoio Alzheimer Viseu.

O “Antípodas” será exibido em Julho, em Viseu, no âmbito do Festival Jardins Efémeros, que é coprodutor do projecto.

No entanto, neste momento, os promotores estão a desenvolver uma campanha de angariação de fundos para conseguirem os 1800 euros necessários para a impressão fotográfica e a aquisição de dispositivos sonoros.

Depois da estreia do projecto, no Jardins Efémeros de 2015, será lançado um livro e ainda um CD com a faixa sonora produzida para a exposição.

Novo medicamento
Estima-se que a deficiência em Vitamina D afecte cerca de 1.000 milhões de pessoas em todo o mundo.

O défice de Vitamina D é um problema que afecta cerca de 1.000 milhões de pessoas em todo o mundo (1). Dois estudos portugueses apuraram que 65% a 92,7% dos doentes internados no nosso país apresentam défice moderado a grave de Vitamina D (2,3).

A Vitamina D é fundamental para a saúde óssea e força muscular (4), estando recomendada pela Endocrine Society na dose diária de 800 U.I. para prevenção de quedas e fracturas a partir dos 65 anos (5).

Para além dos benefícios esqueléticos e musculares, a Vitamina D tem um papel modulador da resposta imunitária e na fisiologia cardiometabólica, nomeadamente na prevalência de infecções, na regulação do sistema reninaangiotensina e secreção de insulina, respectivamente (4).

Para uma tão elevada prevalência do défice contribui o facto de as fontes alimentares de Vitamina D serem escassas (a maioria dos alimentos apresenta conteúdo não significativo de Vitamina D) e a falta de exposição solar, sendo os idosos e as pessoas institucionalizadas populações de risco (2).

Agora está disponível no mercado português um novo medicamento indicado na prevenção e tratamento da deficiência de Vitamina D, colecalciferol (Vitamina D₃), fruto da investigação e desenvolvimento do Grupo Tecnimede (6).

O medicamento está disponível em comprimidos de 22.400 U.I., fornecendo a dose diária recomendada (800 U.I) de Vitamina D, com a toma de apenas um comprimido por mês (a cada 28 dias) (6).

Referências Bibliográficas: 1 – Holick M. Vitamin D Deficiency. N Engl J Med 2007 Jul 19;357(3):266-81; 2 – Alves M, Bastos M, leitão F, Marques G, Ribeiro G, Carrilho F. Vitamina D – importância da avaliação laboratorial. Ver Port Endocrinol Diabetes Mtab. 2013;8(1):32-39. 3 – Santiago T, Rebelo M, Porto J, Silva N, Vieira J, Nascimento Costa JM. Hipovitaminose D em doentes Internados num Serviço de Medicina Interna. Acta Med Port 2012 Mar-Apr;25(2):68-76. 4 – Lamberg-Allardt C, Brustad M, Meyer HE, Steingrimsdottir L. Vitamin D – a systematic leterature review for the 5th edition of Nordic Nutrition Recommendations. Food Nutr Res 2013 Oct 3;57:22671. 5 – Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Dordon CM, Hanley DA, Heaney RP, et al; Endocrine Society. Evaluation, treatment, and prevention of Vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab 2011 Jul;96(7):1911-30. 6 – MOLINAR 22.400 U.I. [Resumo das Características do Medicamento). Sintra – Sociedade Técnico-Medicinal, S.A.; 2014. 

Lojinha ONV
Na semana que antecede o carnaval, época de festa e muitas brincadeiras, a Operação Nariz Vermelho lança a Lojinha ONV, um...

“Com o lançamento da Lojinha ONV, pretendemos facilitar o acesso aos nossos produtos através da compra online e chegar a todos aqueles que querem “meter o nariz” por esta causa”, explica Magda Ferro, Coordenadora de Comunicação e Eventos da Operação Nariz Vermelho (ONV).

Concebida pela empresa especializada em comércio eletrónico Viamodul, a Lojinha ONV está disponível em http://www.narizvermelho.pt/lojinha e arranca com oito artigos solidários.

Narizes de palhaço, t-shirts e ímanes da Operação Nariz Vermelho ou até um par de Paez Nariz Vermelho, para estar sempre na moda, são alguns dos produtos que poderá encontrar na loja online.

Os pagamentos podem ser feitos por transferência bancária, por multibanco ou por Paypal e as entregas são realizadas por correio – de momento apenas em Portugal Continental – ou presencialmente, fazendo o levantamento dos artigos nas instalações da Operação Nariz Vermelho.

Banco Farmacêutico promove
Mais de 130 farmácias de todo o país participam sábado na campanha de recolha de medicamentos para entregar a instituições de...

Entre as 09:00 e as 19:00, 500 voluntários vão recolher em 132 farmácias medicamentos e produtos de saúde não sujeitos a receita médica para distribuir pelos utentes de 75 instituições dos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Portalegre, Faro, Aveiro, Porto, Vila Real e Bragança.

O objectivo da iniciativa é “sensibilizar os portugueses para a doação de medicamentos e produtos de saúde não sujeitos a receita médica” nas farmácias, onde o farmacêutico garante a qualidade dos remédios doados, refere o Banco Farmacêutico (BF) em comunicado.

“Só podem ser doados medicamentos novos, seguros e de qualidade e que ainda não tenham estado fora do circuito do medicamento (não são aceites medicamentos vindos de casa) e que correspondam à lista de necessidades de cada uma das instituições de solidariedade social contempladas pela recolha”, explica o BF.

No ano passado, aderiram ao programa 122 farmácias que recolheram 10 mil medicamentos e produtos de saúde, no valor de 40 mil euros, que foram distribuídos pelas zonas centro e sul do país. Este ano, a iniciativa estende-se à região norte.

O BF adianta que, em seis anos de Jornadas de Recolha de Medicamentos, “tem-se verificado um sólido crescimento do número de farmácias aderentes, voluntários, instituições apoiadas e também do número de medicamentos recolhidos”.

Desde 2009, ano em que a iniciativa decorreu pela primeira vez em Portugal, tanto o número de instituições apoiadas como o de farmácias associadas a esta causa quase duplicou, registando-se um crescimento que ronda os 190% em ambos os casos.

“Apesar do contexto de crise económica que temos vivido nos últimos anos, a solidariedade dos portugueses mantém-se e tem crescido. É com muita satisfação que constatamos que a cada nova edição da recolha de medicamentos temos a participação de mais farmácias, as doações são em maior número e conseguimos ajudar cada vez mais pessoas, que é o nosso principal objectivo”, afirma o presidente do BF, Luís Mendonça, no comunicado.

O Banco Farmacêutico nasceu em Milão e a primeira Jornada de Recolha de Medicamentos decorreu em Dezembro de 2000. Desde então, a iniciativa tem-se realizado todos os anos no segundo sábado do mês de Fevereiro.

Actualmente, a iniciativa, que também existe em Espanha desde 2007, abrange cerca de 3.500 farmácias e já beneficia mais de 450 mil pessoas carenciadas.

Direcção-Geral da Saúde publica
A propósito do Dia do Doente, a Direcção-Geral da Saúde publicou dados sumários sobre a Saúde dos Portugueses, que apresentam...

De acordo com os dados, a taxa de mortalidade infantil voltou a descer para 2.85 por mil nados vivos e a taxa de mortalidade materna persiste com valores que colocam Portugal na linha da frente em termos mundiais, 8 por 100 mil nados vivos.

Em relação à morte prematura, há, ainda, muitos portugueses que morrem “antes de tempo” e que não atingem os 70 anos de idade, apesar da melhoria recente quando comparada com anos anteriores. A este propósito, Portugal assumiu o compromisso, no contexto da “Saúde 2020” de baixar a taxa percentual actual de 22,6% (estimativa provisória de 2014), para valores inferiores a 20% até à meta referida.

No que respeita à esperança média de vida, as diferenças de género que se verificam, calculada quer à nascença, quer aos 65 anos de idade, mantêm uma tendência de estabilidade ou ligeiramente decrescente. A melhoria desta questão carece de medidas estratégicas adequadas.

Pode consultar o documento aqui.

Durante dois dias
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciam hoje uma greve de dois dias, o primeiro dos quais com uma manifestação frente...

A greve, convocada pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), decorre desde as 00:00 de hoje, prolonga-se até às 23:59 de sexta-feira e visa “defender os serviços públicos de saúde e, em especial, o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

De acordo com o pré-aviso de greve, a paralisação é um protesto contra “o bloqueio negocial das carreiras, imposto pelo Governo, em clara violação da lei”.

Em causa está também “a não revisão das carreiras, associado ao congelamento dos escalões e dos concursos, dos cortes salariais e da depreciação do pagamento do trabalho extraordinário, atingir quase 50% das remunerações a que os técnicos de diagnóstico e terapêutica têm direito”.

O “desemprego galopante, a não substituição dos profissionais aposentados e consequente aumento das cargas de trabalho, desrespeito pelas escalas de trabalho, violações do direito aos descansos semanais e compensatórios e dos limites do trabalho extraordinário, sobrecarga dos regimes de trabalho, com risco para a segurança dos doentes e a qualidade dos desempenhos” são outros dos motivos da greve.

No primeiro dia de greve, os trabalhadores vão manifestar-se no primeiro dia frente ao Ministério da Saúde.

Análises clínicas e outros exames de diagnóstico e terapêutica poderão ser afectados pela greve, que pode ainda ter impacto em cirurgias programadas.

Em comunicado, o STSS considera que o Governo “agravou a discriminação e a violência institucional que vem exercendo sobre” estes profissionais.

Em Novembro do ano passado, os técnicos de diagnóstico já tinham realizado dois dias de greve nacional, exigindo a revisão da carreira, contestando a interrupção de negociações por parte do Ministério da Saúde e reclamando da sobrecarga de trabalho, devido à falta de substituição dos funcionários que se foram aposentando.

Segundo o Sindicato, a necessidade de revisão das carreiras dos profissionais de diagnóstico e terapêutica tem sido reconhecida pelos governos nos últimos 14 anos, sem que ainda se concretizasse a alteração pretendida.

Relativamente ao diálogo negocial, os sindicalistas acusam o actual Ministério da Saúde de bloquear as negociações sem qualquer explicação.

Além destes motivos, os sindicalistas consideram que o Governo veio agravar a “discriminação institucional” destes profissionais.

OMS
O número de pessoas infectadas com a febre hemorrágica Ébola voltou a subir pela segunda semana consecutiva, principalmente na...

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até ao passado domingo foram confirmados 144 novos casos no espaço de uma semana contra os 124 detectados na semana anterior.

Na Guiné-Conacri foram registados 65 novos casos, contra os 39 detectados há uma semana, refere a OMS, acrescentando que é o número mais elevado desde o início do ano.

Na Serra Leoa foram confirmados 74 novos casos, contra os 80 registados a semana anterior e na Libéria apareceram apenas três novos casos.

“Este aumento do número de casos na Guiné-Conacri e de transmissão generalizada na Serra Leoa demonstram os importantes desafios que ainda precisam ser superados para alcançar zero casos”, alertou a OMS.

Desde o início da epidemia, 22.894 pessoas foram infetadas com o Ébola em nove países e 9.177 morreram.

Todas as mortes, excepto 15, ocorreram na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

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