Dados DGS
Nas últimas 24 horas, não houve mortes associadas à Covid-19. O número de novos casos também se mantém baixo: 180. No entanto,...

Segundo o boletim divulgado, não há, desde ontem, mortes a registar em todo o território português.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 180 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 50 novos casos e a região norte 86. Desde ontem foram diagnosticados mais 11 na região Centro, 6 no Algarve. No Alentejo não há registo de novas infeções. Quanto às regiões autónimas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 15 infeções e nos Açores 12.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 322 doentes internados, mais 11 casos que ontem. As unidades de cuidados intensivos contam agora com mais cinco doentes internados. Atualmente, estão em UCI 90 pessoas.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 403 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 797.124 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 23.356 casos, menos 223 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm, no entanto, sob vigilância mais 90 contactos, estando agora 23.999 pessoas em vigilância.

 

#DesafioPelaAsma decorre no Instagram e Facebook
Com o objetivo de alertar para a problemática da asma grave e do seu aumento em todo o mundo, a Associação Portuguesa de...

A iniciativa que decorre nas redes sociais da APA, de 5 a 12 de maio, pretende sensibilizar para a importância do controlo da asma grave e do acesso a cuidados de saúde especializados e contínuos que garantam um maior controlo dos sintomas de asma. Adicionalmente esta ação tem um cariz solidário. Por cada partilha com o sopro de uma vela digital a Sanofi irá doar 1€ à Associação Portuguesa de Asmáticos, até um total de 5 mil €. O filtro estará disponível nas páginas de Facebook - facebook.com/APAsmaticos/ - e Instagram – instagram.com/assportuguesaasmaticos/ – da APA.

Para Mário Morais de Almeida, presidente da APA, “este tipo de ações de sensibilização é fundamental para alertar para o grande impacto da asma, em particular da asma grave no dia a dia das pessoas com a patologia. Tarefas como ir às compras, caminhar, subir escadas ou brincar com os filhos podem revelar-se impossíveis. Além disso, a asma, quando não controlada, tem um grande impacto na atividade diária dos doentes e seus familiares diminuindo assim a sua qualidade de vida.”

“Quando se trata de controlo da asma, pela sua gravidade, pensamos imediatamente no alívio dos sintomas no momento. Mas as ações de hoje impactam a saúde pulmonar amanhã, por isso é importante sensibilizar para esta patologia. Neste Dia Mundial da Asma, aceite o desafio e apague uma vela digital em reconhecimento da importância de priorizar a saúde pulmonar e o acesso a cuidados especializados de longo prazo que tratem as causas da asma”, diz-nos Francisco del Val, General Manager da Sanofi Genzyme.

A asma é uma realidade que afeta mais de 700 mil pessoas em Portugal, sendo que 20 a 30 mil portugueses sofrem de asma grave. As pessoas com asma grave convivem com sintomas persistentes e debilitantes a nível respiratório que podem levar a danos pulmonares a longo prazo se não for tratada adequadamente.

O #DesafioPelaAsma é uma ação que visa incentivar as pessoas que sofrem de asma grave a procurar apoio especializado para que possam ter uma melhor qualidade de vida. Poderá consultar mais informação em no site da Sanofi e no site da APA.

 

 

 

 

Dr.ª EMA é a primeira farmacêutica virtual em Portugal
Lançada a 27 de abril, a 911Pharma é uma plataforma multifacetada, 100% online e de acesso livre e gratuito, com conteúdos...

Criado por um grupo de farmácias (Somos Farmácia), funcionará como complemento de uma farmácia física, ou seja, terá aconselhamento farmacêutico e respostas às dúvidas do dia-a-dia e dará sempre prioridade a um acompanhamento personalizado e de grande proximidade, com o benefício adicional de estar disponível a qualquer hora do dia, num computador, num smartphone ou num tablet.

“Sentimos que é nossa responsabilidade, enquanto profissionais de saúde, de fornecer informação sobre questões relacionadas com a saúde dos portugueses de forma clara, apresentada numa linguagem simples e que tenha uma garantia de elevada qualidade técnica e científica. Queremos contribuir para um crescimento da literacia em saúde e acreditamos que o 911Pharma vai ajudar este propósito”, refere Jorge Costa, farmacêutico e coordenador do 911Pharma.

“O 911Pharma é um site que tem a preocupação de apresentar informação útil para uma boa compreensão dos produtos, do mecanismo da doença e da saúde”, afirma António Hipólito de Aguiar, diretor técnico de farmácia. 

Este site apresenta uma inovação pioneira: a Dr.ª EMA. Esta é a primeira farmacêutica virtual (Avatar) em Portugal, com quem os utilizadores poderão interagir e que estará sempre disponível para ajudar, responder a dúvidas, garantir o aconselhamento e acompanhamento de proximidade que as pessoas esperam ter quando entram numa farmácia. 

“Adicionalmente, queremos contribuir para a digitalização das farmácias, colocando-as na esfera online, tornando-as permanentemente disponíveis para todos os utentes mesmo para aqueles que não se podem deslocar. 

A presença digital funciona como um complemento do atendimento que é feito ao balcão, não sendo necessário o utente deslocar-se à farmácia para manter o contacto, para se aconselhar, para esclarecer dúvidas ou mesmo para solicitar a dispensa de medicamentos. Uma relação assim é uma relação mais forte e permite uma maior afinidade dos clientes com a sua farmácia”, acrescenta Pedro Nunes do Grupo Somos Farmácia.

Brevemente, o site 911Pharma vai ainda lançar a sua loja online, onde será possível encontrar uma diversificada gama de produtos de saúde, beleza e bem-estar que poderão recolher numa farmácia do Grupo Somos Farmácia à escolha ou serem entregues em casa de forma rápida, cómoda e segura.

A nova e pioneira plataforma virtual vai também fazer a ligação com a farmácia de preferência dos utilizadores para que, de uma forma simples e cómoda, possam ter os medicamentos das suas receitas médicas dispensados e agendar marcações em qualquer um dos serviços farmacêuticos à disposição.

Esquema de informação nutricional
A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor, quer que o Governo adote o Nutri-Score, o logótipo nutricional colorido...

Interpretar o valor nutricional de um alimento embalado pode ser um quebra-cabeças devido à lista de ingredientes e tabelas nutricionais, que embora relevantes, são complexas, difíceis de interpretar e exigem tempo de análise. Uma investigação da DECO PROTESTE, de abril de 2021, revela que 59% dos inquiridos não conseguem, ou acham difícil, perceber se a informação no rótulo nutricional está completa. Interpretá-lo não está ao alcance de quatro em dez inquiridos. Dois em dez afirmam mesmo não entender o impacto da alimentação na saúde.

Alguns estudos provam que o Nutri-Score é um esquema intuitivo. É ainda bem compreendido por pessoas com poucos conhecimentos em nutrição e com baixo nível socioeconómico, o que torna o Nutri-Score uma ferramenta que ajuda a combater as desigualdades sociais. O logótipo já foi adotado, de forma voluntária, em sete países europeus, reunindo o apoio de várias associações de consumidores e o consenso entre centenas de cientistas e profissionais da área da saúde.

“Se queremos que os consumidores comam melhor, com mais qualidade, diversidade e mais equilibradamente, temos de ajudá-los a interpretar os rótulos nutricionais e escolher os melhores produtos”, explica Dulce Ricardo, Coordenadora da área alimentar da DECO PROTESTE. “Temos de entregar mais informação ao consumidor, que ele consiga decifrar imediatamente quando olha para o rótulo, daí que, para uma organização como a DECO PROTESTE, o Nutri-Score seja fundamental e a sua adoção seja essencial no nosso país”, conclui.

Em Portugal existem 5,9 milhões de pessoas com excesso de peso e o número de diabéticos ascende a 1 milhão. Tanto a obesidade, como a diabetes, são doenças crónicas associadas a uma alimentação inadequada. Chegou o momento de agir e apoiar os portugueses na adoção de dietas saudáveis e promotoras de saúde e bem-estar.

Como funciona o Nutri-Score

Em Portugal, algumas embalagens alimentares já têm o Nutri-Score. O logótipo retangular na frente das embalagens está dividido em cinco cores, à quais correspondem letras: verde - A, verde-claro - B, amarelo - C, laranja - D e vermelho – E. Os alimentos são classificados de acordo com o respetivo perfil nutricional. Os A e B podem ser consumidos mais regularmente, enquanto os que têm a classificação entre C e E devem ser consumidos de forma mais moderada.

O sistema consiste na atribuição de pontos consultando para isso a composição nutricional por 100 g ou 100 ml do produto e ainda a lista de ingredientes. Os pontos positivos incluem a proporção de fruta, legumes, leguminosas, frutos secos, azeite e óleo de colza e noz, tal como o teor em fibras e proteínas. Níveis elevados são considerados bons para a saúde. Os pontos negativos incluem energia (calorias), teor em gordura saturada, açúcares e sal. Níveis elevados são considerados prejudiciais à saúde.

O Nutri-Score foi proposto por uma equipa francesa de investigação em nutrição pública, liderada por Serge Hercberg, médico com especialização em epidemiologia e nutrição. É, desde 2017, a escolha da autoridade de saúde francesa, aplicável aos alimentos transformados e pré-embalados, incluindo bebidas não alcoólicas, para colocar na frente dos rótulos.

“de Coração Cheio & Sem Reservas”
Para assinalar o Mês do Coração, a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (IC) promove uma campanha com o...

Em Portugal existem cerca de 400 mil pessoas com insuficiência cardíaca, sendo possível que grande parte destes ainda estejam subdiagnosticados e subtratados. Estima-se que a sua prevalência possa aumentar entre 50 a 70% até 2030. Atualmente, representa ainda a 1ª causa de internamento hospitalar após os 65 anos.

“A pandemia veio intensificar esta problemática porque, infelizmente, os diagnósticos ficaram suspensos e os próprios doentes assumem que tiveram medo de se dirigir ao hospital para receber os respetivos cuidados de saúde.

 O objetivo da nossa Associação é apoiar os doentes e por isso, nesta fase, que marca o mês do coração, decidimos promover uma campanha dirigida a eles com um foco motivacional, mostrando que é possível viver com qualidade de vida, desde que o doente: cumpra as recomendações médicas; tome a medicação corretamente; tenha cuidados com a alimentação; pratique atividade física; não fume nem beba bebidas alcoólicas e tenha apoio adequado para autogerir a sua doença no dia a dia.”, explica Maria José Rebocho, cardiologista e membro técnico científico da AADIC.

A campanha “de Coração Cheio & Sem Reservas” lança um movimento solidário ao desafiar a sociedade civil, os sócios e os profissionais de saúde, a vestirem uma camisola vermelha pela insuficiência cardíaca, durante o mês de maio, e a partilhar em fotografia esse registo na página de Facebook da AADIC. No final do mês do coração a Associação irá criar um cartaz com os rostos que se associaram à campanha.

As cidades de Lisboa, Porto, Penafiel e Cascais serão também palco desta campanha através de vários mupis JCDECAUX.

“A Insuficiência Cardíaca é uma doença frequente, em especial nos estratos etários mais elevados, muitas vezes diagnosticada tardiamente, com internamentos hospitalares recorrentes e mortalidade elevada.

 No mês de maio, em que se celebra o Mês do Coração, a AADIC através desta sua iniciativa pretende, em geral, chamar a atenção da opinião pública para esta doença, ainda insuficientemente compreendida pela população, ao mesmo tempo que se dirige, em particular, aos doentes com IC sublinhando que é possível viver com qualidade de vida desde que se observem os cuidados necessários”, conclui Luís Filipe Pereira, presidente da AADIC.

Candidaturas abertas até 30 de junho
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) promove, em parceria com a biofarmacêutica AbbVie, a 8.ª edição...

Pelo segundo ano consecutivo, além de instituições prestadoras de cuidados de saúde, o Prémio Healthcare Excellence abre as suas candidaturas a todas as organizações públicas, sociais e privadas de Portugal Continental e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Podem candidatar-se equipas de profissionais de saúde e de outros profissionais cujos projetos tenham sido implementados no ano 2020 e no primeiro semestre de 2021, e que tenham resultado numa melhoria significativa da segurança, do acesso e da eficiência nos cuidados de saúde.

“Em 2020, em plena pandemia, registámos um número recorde de candidaturas numa clara demonstração de resiliência e inovação por parte das nossas organizações. Nesta nova edição, esperamos reconhecer e distinguir os muitos projetos que nasceram neste contexto pandémico com o propósito de continuar a garantir o acesso aos cuidados de saúde de todos os doentes – covid e não-covid. Acreditamos que nunca o Prémio Healthcare Excellence fez tanto sentido como hoje”, afirma Alexandre Lourenço, presidente da APAH.

Todas as candidaturas serão avaliadas por um júri que inclui quatro profissionais de reconhecido mérito na área da saúde, tendo em conta os critérios de inovação, da replicabilidade noutras instituições e da qualidade da apresentação na reunião final do Prémio Healthcare Excellence.

Os projetos selecionados serão apresentados pelos seus autores num evento a decorrer no dia 20 de outubro de 2021, no Hotel Vila Galé Coimbra, onde será anunciado o grande vencedor, a quem será atribuído um prémio no valor de 5.000 euros destinado à instituição onde o projeto foi desenvolvido e implementado.

As candidaturas ao Prémio Healthcare Excellence decorrem de 1 de maio a 30 de junho de 2021 e devem ser formalizadas mediante a apresentação de uma descrição resumida do projeto, que permita compreender e evidenciar o seu contributo, submetida para o email [email protected].

O regulamento do Prémio Healthcare Excellence está disponível no site da APAH.

Estudo CLASP mostra que a implantação bem-sucedida foi conseguida em 95% dos casos
Esta nova opção de tratamento transcateter permite reparar a válvula mitral sem necessidade de abrir o peito e parar o coração.

A regurgitação da válvula mitral é uma das formas mais comuns de doença valvular cardíaca, afetando mais de 10% da população com mais de 75 anos. Trata-se de uma doença grave e se não for tratada de forma eficaz implica má qualidade e mesmo risco de vida para os doentes.

"Até recentemente, para além da medicação, que é muito importante, a cirurgia era a única opção de tratamento para doentes que sofriam de regurgitação grave da válvula mitral. No entanto, cerca de 50% dos doentes não são encaminhados para cirurgia de coração aberto, devido ao seu elevado risco cirúrgico, não sendo tratados. As terapias de reparação da válvula mitral por cateter, como o sistema de reparação PASCAL em que somos pioneiros, abrem um novo capítulo no tratamento da doença. Os doentes podem agora beneficiar de tratamentos minimamente invasivos, saindo do hospital num par de dias, voltando rapidamente às suas vidas", refere Manuel Almeida, Diretor da UNICARV Unidade de Intervenção Cardiovascular, do Hospital Santa Cruz (Lisboa).

A regurgitação ou insuficiência da válvula mitral consiste na fuga de sangue através da válvula mitral, cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Esta fuga pode causar vários sintomas, tais como falta de ar, palpitações cardíacas e fadiga. Muitas vezes, estes sintomas são interpretados pelos doentes como sinais normais de envelhecimento, impedindo-os de consultar os seus médicos.

Com o sistema de reparação PASCAL, a válvula afetada pode ser reparada sem a necessidade de parar o coração nem de abrir o peito. O procedimento é feito inserindo um longo e fino cateter através de uma pequena incisão na virilha e guiado até ao coração para reparar a válvula. Uma vez no local, a reparação é efetuada implantando um dispositivo de uma malha muito leve, que prende suavemente os folhetos, preenchendo a área do orifício regurgitante e reduzindo a fuga de sangue através da válvula mitral.

Os primeiros resultados a um ano do estudo CLASP realizado com este sistema de reparação mostraram uma redução significativa na gravidade da regurgitação mitral, com 100% dos doentes a atingirem um nível de sucesso. A implantação bem-sucedida foi conseguida em 95 por cento dos casos.

O sistema de reparação PASCAL é uma das técnicas de reparação ou substituição transcateter desenhadas para lidar com doenças valvulares cardíacas pela Edwards. Representa o culminar de mais de 20 anos de inovação no desenvolvimento desta nova plataforma, um avanço importante para os doentes. A empresa apresenta uma longa história de conhecimento, experiência e compromisso em avançar para terapias transformadoras apoiadas em evidência clínica robusta. 

Estudo
Novas pesquisas mostraram que as infeções Covid-19 nos profissionais de saúde, durante a primeira vaga da pandemia, forneceram...

O estudo, liderado por investigadores da RCSI University of Medicine and Health Sciences em colaboração com a IBM Research, é publicado no PLOS ONE.

Os investigadores analisaram os dados da infeção dos profissionais de saúde e a progressão da primeira vaga do surto COVID-19 utilizando os números diários de infeções na Irlanda. Utilizando dados semelhantes em quatro outros países (Alemanha, Reino Unido, Coreia do Sul e Islândia), os modelos informáticos mostraram como a doença progrediu em diferentes países tendo em conta a sua abordagem à realização de testes, rastreios e bloqueios.

Os profissionais de saúde na Irlanda representavam 31,6% de todas as infeções confirmadas pelos testes, representando apenas 3% da população. No entanto, os investigadores descobriram que os dados dos profissionais de saúde estavam intimamente relacionados com os de toda a população depois de usarem o software para criar uma imagem mais precisa de quão difundida se encontrava a doença.

Isto sugere que os governos poderiam utilizar dados apenas de profissionais de saúde para informar as decisões sobre a implementação de restrições, testes em larga escala e rastreio de contactos para futuros vírus.

"Como vimos com a pandemia COVID-19, implementar contramedidas precocemente pode salvar vidas e reduzir a propagação da doença", disse o professor de Química do RCSI, Donal O'Shea, que liderou o trabalho.

"No entanto, os testes em larga escala podem levar tempo a estabelecer, atrasar decisões e custar vidas. Embora a população de cuidados de saúde já não seja uma amostra precisa da população em geral para o COVID-19, devido às diferentes taxas de vacinação, os governos poderiam usar dados da sua população de profissionais de saúde para tomar decisões informadas sobre que medidas implementar mais cedo quando os vírus futuros surgirem."

A investigação observou que muito poucas nações foram capazes de criar sistemas eficazes para testar toda a população, realizar rastreios de contacto e colocar em quarentena os infetados com COVID-19.

"A criação de sistemas de testes em larga escala para os profissionais de saúde é muito mais fácil do que criar um programa semelhante para todos, uma vez que a infraestrutura para testes de doenças está sempre em vigor em contextos de cuidados de saúde", disse Dan Wu, docente honorário do Departamento de Química do RCSI e primeiro autor do artigo.

"Um programa de rastreio que testasse todos os profissionais de saúde teria o benefício adicional de capturar a propagação assintomática da doença, uma vez que todos os profissionais de saúde seriam testados. Se os governos pudessem apanhar doenças altamente infeciosas e implementar contramedidas mais cedo, isso poderia possivelmente evitar que novos vírus entrassem em erupção noutra epidemia/pandemia."

Para "receber pessoas da comunidade LGBTQI+ em situação de desproteção e vulnerabilidade e que necessitam de apoio social.”
A Deputada Cristina Rodrigues acabou de submeter um projeto de resolução que visa a criação de equipamentos sociais específicos...

Portugal tem feito um caminho importante no reconhecimento dos direitos fundamentais das pessoas LGBTQI+, do qual se destaca nomeadamente a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o reconhecimento de direitos para pessoas transgénero e a protecção das características sexuais das pessoas Intersexo.

“Contudo, apesar dos avanços que têm sido feitos, as pessoas LGBTQI+ são ainda vítimas de preconceito e discriminação, que tem de ser combatido. O desrespeito pelos direitos das pessoas LGBTQI+ constitui uma clara violação das normas nacionais e internacionais de direitos humanos devendo ser-lhes garantidas condições para que possam livremente viver e mostrar publicamente a sua orientação sexual e identidade de género, sem medo de represálias. Por isso, considero que está na altura de Portugal dar mais um passo no reforço dos direitos das pessoas LGBTQI+ com a criação de Centros de Abrigo Social vocacionados para o apoio à comunidade LGBTQI+.”, adianta a parlamentar.

A existência de mecanismos de apoio e aconselhamento social reflecte-se numa melhoria efectiva das condições de vida de pessoas vulneráveis, tendo um impacto significativo na saúde (integridade física e psíquica), na alimentação (refeições essenciais), na habitação (pessoas em situação de sem-abrigo), no vestuário (conforto e autoestima), na situação legal (processos burocráticos), no emprego (auxílio na procura e integração), na educação e formação (aumento da qualificação e de competências).

Segundo a Opus Diversidades, têm-se observado situações em que a abordagem tem sido inadequada na maioria das respostas institucionais dadas face aos problemas com que a comunidade LGBTQI+ ainda se defronta. Nomeadamente, muitas destas pessoas que utilizam estruturas sociais sem respostas direccionadas têm experienciado situações de violência psicológicas e, por vezes, até física, que inclusivamente são normalizadas pelos próprios agentes dos equipamentos sociais.

Observa-se, portanto, que se verificam processos de vitimização em espaços não especializados, o que dificulta que estas pessoas que estão em situações vulneráveis consigam deixar esse estado e/ ou alcançar uma vida independente. Para além desta realidade, verifica-se uma saturação das estruturas existentes.

“É imperativo que se promova a criação de equipamentos sociais específicos (Centros de Abrigo Social) e/ ou respostas direccionadas para a comunidade LGBTQI+, que pretendam salvaguardar e promover a qualidade de vida e a autonomização das pessoas acolhidas através de um ambiente estável e seguro. Estes Centros de Abrigo Social devem receber pessoas da comunidade LGBTQI+ em situação de desproteção e vulnerabilidade e que necessitam de apoio social.”, afirma Cristina Rodrigues.

Note-se que no âmbito destes equipamentos sociais é fundamental que se implementem medidas de promoção da autonomização das pessoas acolhidas e redução do tempo de estadia, apoiando-as ao nível da empregabilidade e da mediação em processos burocráticos, nomeadamente em questões relacionadas com a migração.

Neste sentido, os Centros de Abrigo Social devem possuir uma equipa multidisciplinar que apoie as pessoas em situações vulneráveis, direccionada para apoio psicológico, apoio à empregabilidade e diversas formações em qualificações formais e competências pessoais (por exemplo, melhoria da oralidade, cursos de línguas e preparação para entrevistas de emprego), e apoio à manutenção e funcionamento do Centro (assistência 24 horas), com vista a promover a autonomização célere das pessoas acolhidas.

Iniciativa online
Mãe, uma palavra pequena, mas com significado infinito. É por todas as grávidas que estão a iniciar esta nova etapa tão única...

O primeiro tema desta MasterClass será “Benefícios do contacto pele a pele: Como podemos dar o melhor início ao nosso bebé?”, guiada por Raquel Fonseca, Enfermeira com experiência na área de obstetrícia a nível hospitalar. Este tipo de proximidade estimula bastante o vínculo entre a mãe e o bebé, entre vários outros benefícios para os dois, que serão apresentados nesta sessão. Contudo, é natural que com a pandemia e todas as medidas de afastamento que esta implica, surjam dúvidas acerca dos cuidados a ter para minimizar os riscos de infeção. Além disso, a especialista explicará também de que forma era feito este contacto direto com a pele no passado e quem implementou a sua importância. 

Num segundo momento, a Nutricionista Carla Gomes irá alertar para “Os 10 alimentos que deve mesmo evitar durante a gravidez”. Durante a gravidez, é necessário ter cuidados especiais com a alimentação, uma vez que há vários alimentos que, por diversas razões, podem causar malefícios à grávida ou prejudicar o desenvolvimento do seu bebé. Nesta parte da MasterClass, a Nutricionista apresentará os alimentos que deve deixar de lado nesta altura e as suas respetivas razões.

Uma vez que a iniciativa pretende também a troca de ideias e experiências de todos os participantes em relação a temas atuais, a MasterClass contará também com a presença de uma recém-mamã, que dará o seu testemunho. 

A inscrição é feita através deste link.

 

Preenchimento é anónimo e confidencial
A FamiliarMente, Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas Com Experiência de Doença Mental, com o apoio e...

Em comunicado a FamilarMente, esclarece que a resposta a este Inquérito “é de extrema importância, para obtenção de elementos relevantes sobre as principais necessidades das pessoas que sofrem da doença mental e dos seus familiares que vivem e convivem com a doença mental, 24 horas por dias, 7 dias na semana, 365 dias no ano, muitas vezes sem tratamento e acompanhamento adequados”.

O Inquérito online, está disponível até 20 de maio. O seu preenchimento é anónimo e confidencial, leva cerca de 10 minutos a preencher. Para participar basta aceder ao Link: Questionário: VIVER E CONVIVER COM A DOENÇA MENTAL"

 

 

A iniciativa arrancou dia 1 de maio de 2020
O Centro de Testes (CT) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) recebeu, há um ano, o primeiro...

Nos dois meses que antecederam este dia, e em pleno confinamento geral, “uma grande equipa de Ciências trabalhou arduamente para instalar de raiz um laboratório de segurança biológica de nível 3 no espaço que era o bar do edifício Tec Labs, aprovisionar todas as obras, equipamentos, consumíveis e reagentes necessários, elaborar planos detalhados de operação e segurança, criar um sistema de gestão de informação, estabelecer e validar procedimentos laboratoriais e obter a sua certificação pelas autoridades competentes - Instituto Nacional de Saúde (INSA) e Entidade Reguladora da Saúde (ERS)”.

Segundo a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, “este arranque foi apoiado pela colaboração aberta de instituições parceiras da ULisboa, onde se destacam a Faculdade de Farmácia e o Instituto de Medicina Molecular, pela partilha de procedimentos e amostras para a validação dos testes laboratoriais, e a Faculdade de Medicina Veterinária e o Instituto Superior de Agronomia, pelo empréstimo de equipamentos”.

A iniciativa contou com uma equipa de mais de 60 voluntários “vindos de dentro e fora de portas, das mais diversas áreas de atividade, suportaram as inúmeras necessidades de recursos humanos que uma empreitada destas exige - desde a preparação do material de colheita até ao envio dos resultados. Um exército de generosidade, a grande maioria “filhos de Ciências” nalgum momento da sua vida, que foi treinado na linha da frente e se encaixou numa máquina de operação complicada, recebendo o nome carinhoso de “covid-fighters”.

Desde 1 de maio de 2020, foram efetuados cerca de 1500 testes moleculares a utentes de lares, 4750 à comunidade ULisboa, e várias dezenas de milhar de testes para unidades de saúde, particulares e empresas, estes últimos no âmbito do protocolo estabelecido com a SGS, que permitiu a criação de um posto de colheitas fixo e de um posto móvel, com a presença de uma equipa de enfermagem especializada. “Estes testes permitiram identificar mais de 1000 casos de infeção por SARS-CoV-2, que foram assim devidamente acompanhados”, escreve a  Ciências ULisboa em comunicado.

“Aos testes moleculares, acrescentam-se outros que foram também implementados no CT Ciências ULisboa: testes serológicos para deteção de anticorpos e testes rápidos de antigénio contra SARS-CoV, ou a codeteção de Influenza A e B”, refere acrescentando “a aposta do CT Ciências ULisboa em atividades de investigação e desenvolvimento permitiu o estabelecimento de um conjunto de metodologias inovadoras para deteção de SARS-CoV-2, incluindo a análise de saliva, métodos de amplificação isotérmica colorimétrica, métodos de análise direta de amostra e métodos de deteção de variantes virais por PCR e por sequenciação em tempo real, criando um portfólio flexível e adaptável à evolução da situação pandémica”.

O CT Ciências ULisboa integrou desde o início o núcleo fundador que resultou na recém-criada Rede de Laboratórios Científicos para Situações de Risco e Emergências em Saúde Pública, “mas quis ir ainda mais além na translação da capacidade instalada em Ciências para a comunidade”.

 Segundo a faculdade, foi assim que nasceu “o Projeto Famílias Seguras que, com o alto patrocínio de sua Excelência o Sr.  Presidente da República e o apoio financeiro de um conjunto alargado de parceiros privados com relevância nacional, em estreita ligação com a Associação Nacional de Cuidadores Informais, garante a monitorização semanal gratuita de agregados familiares com pessoas com incapacidade extrema”.

O know-how existente em Ciências foi ainda capitalizado no envolvimento ativo na vigilância de variantes de SARS-CoV-2 por sequenciação genómica em colaboração com o INSA, com mais de 400 genomas virais sequenciados. “No meio de tudo isto, o CT Ciências ULisboa conseguiu estabilizar-se com uma equipa profissionalizada, garantir a automatização integral da sua operação com um conjunto de equipamentos únicos a nível europeu, integrar a sua operação com um sistema de gestão de informação certificado, integrar com sucesso um programa internacional de certificação de qualidade organizado pela OMS”, sublinha. 

Opinião
Teletrabalho, ou seja, trabalho à distância é uma realidade que se vem desenvolvendo ao longo dos te

Segundo dados do INE, no 3.º trimestre de 2020, 14,2% da população empregada indicou ter exercido a sua profissão sempre, ou quase sempre, em casa, na semana de referência ou nas 3 semanas anteriores, sendo que a razão principal se deveu à pandemia COVID-19. Recorreu, para o efeito, a tecnologias de informação e comunicação (TIC) em 94,5% das situações, o que corresponde a 13,4% da população empregada em teletrabalho.

É certo que nem todos os ramos de atividade podem praticar teletrabalho, mas, também é verdade, que o teletrabalho não se adequa da mesma forma a todos os trabalhadores, ainda que elegíveis. Uma forma de controlar o teletrabalhador será pelos resultados e não pelos meios.

Esta modalidade de trabalho levanta desafios também para o médico de trabalho que se vê confrontado com uma realidade virtual, com postos de trabalho improvisados, com uso de equipamentos desconhecidos, com condições ambientais não determinadas, com prática de horários de trabalho variáveis e que por vezes se estendem para além duma jornada dita normal. Não dispondo de técnicos de segurança e ergonomistas para avaliação do posto de trabalho no domicílio.

Qual será então o papel do médico do trabalho? Como solucionar os problemas emergentes? Com a pandemia, algumas empresas organizaram equipas de trabalho em espelho (Teletrabalho versus trabalho presencial), diminuindo o número de trabalhadores em presença, criando estratégias para combater a guerra de todos: a pandemia COVID-19.

Mas o Teletrabalho não tem apenas desvantagens. Nesta pandemia, o teletrabalho também veio aproximar famílias deixando o trabalhador mais liberto para a vida familiar, apoiando os ascendentes e/ou descendentes coabitantes, diminuindo a conflitualidade laboral, apaziguando algumas relações laborais complicadas.

É certo que o teletrabalho provoca uma redução de despesas em deslocações, refeições e outros gastos fora do domicílio. Também se constatou a diminuição dos acidentes nos locais de trabalho e nas deslocações. Assim, contribui para um mundo melhor, menos absentismo, menos poluição, mais família. Se um trabalhador, no seu domicílio, sofre uma queda, isto é o quê, um acidente de trabalho. Mas, estão as seguradoras preparadas para assumirem este acidente? Estas e outras questões também são preocupações dos médicos do trabalho e dos trabalhadores. Uma nova realidade que temos que enfrentar e responder.

Autores:
Conceição Barbosa (Diretora do Serviço de Saúde Ocupacional da U.L.S.A.M., EPE) e a equipa de Médicos Internos de Formação Especializada em Medicina do Trabalho: Flora Sampaio, Tiago Brito e Juliana Vilas Boas

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Formação e avaliação de conceção de cuidados de enfermagem
No dia 3 de maio, a Escola Superior de Enfermagem do Porto recebe o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,...

A e4Nursing é uma Plataforma de formação e de avaliação do processo de conceção de cuidados de enfermagem. Tem uma arquitetura de conteúdos assente na Ontologia de Enfermagem e vai ser utilizada como um recurso valioso na formação graduada e pós-graduada de enfermeiros ou mesmo no quadro da formação profissional contínua.

O evento de lançamento contará com a presença e alocução de Sua Excelência o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, da Vice-Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes e do Presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Luís Carvalho.

A apresentação da plataforma ficará a cargo de Abel Paiva e Paulo Parente, docentes e investigadores da Escola Superior de Enfermagem do Porto, que irão abordar o processo de criação e utilização desta plataforma que potenciará a aprendizagem da Ontologia de Enfermagem e a aquisição de competências de raciocínio clínico, com base na melhor evidência disponível.

A apresentação da plataforma decorre no auditório principal da ESEP, com transmissão online e a sessão presencial terá lotação limitada e reservada, dada a situação pandémica.

A partir de 6 de maio de 2021 seguir-se-ão sessões em todo o país, com especial enfoque nas escolas de saúde e de enfermagem e nas instituições de saúde.

 

 

Vacinação
O Ministério da Saúde revelou hoje que mais de 156 mil portugueses já agendaram a data da sua vacina contra a Covid-19, através...

À margem de uma visita à unidade hospitalar de Caldas da Rainha, o Secretário de Estado da Saúde afirmou que “tem havido muitas pessoas a recorrer ao autoagendamento, o que significa que há confiança no processo e as pessoas até demonstram ansiedade em se vacinarem”.

O governante admitiu a existência de alguns problemas neste processo, mas acrescentou que “está a ser feito um esforço para melhorar» para que «não ocorram acontecimentos pontuais desse tipo”.

A funcionalidade de autoagendamento está acessível a partir do Portal da Covid-19 e permite que os utentes com mais de 65 anos, faixa etária que começará agora a ser vacinada independentemente de qualquer doença, possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados.

No caso de não haver vagas disponíveis, os utentes podem optar por ficar em lista de espera naquele ponto de vacinação ou escolher uma data, noutro ponto de vacinação, explicam a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, entidade que desenvolveu a plataforma.

Posteriormente, o utente que realizou esta inscrição receberá um SMS com a hora precisa em que será vacinado no dia e no ponto de vacinação escolhido. O envio da mensagem está dependente de o utente não ter sido ainda convocado para vacinação ou não ter contraído Covid-19.

 

 

 

Evento virtual
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai realizar, no dia 3 de maio, às 18h, uma sessão solene virtual de abertura de ...

O evento decorre na plataforma imersiva “Maio no Coração” (www.maionocoracao.pt), um espaço onde a FPC vai, ao longo de todo o mês de maio, disponibilizar informação útil sobre a temática das doenças cardiovasculares e onde decorrerão todos os eventos virtuais inseridos nestas comemorações.

 

EPICENTRE.PT
O Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) está a desenvolver, em colaboração,...

De acordo com o INSA, este registo - designado de EPICENTRE.PT - vai contribuir para o “melhor conhecimento da epidemiologia, apresentação, necessidades de cuidados e evolução da doença Covid-19 pediátrica em geral e da neonatal de transmissão vertical e horizontal”, bem com ajudar a identificar particularidades diferenciadoras da infeção ao longo do espectro da idade pediátrica e das vias de transmissão.

“As entidades responsáveis pelo projeto esperam também identificar fatores preditivos da gravidade da doença, complicações e sequelas, mas também descrever a sua gravidade e evolução”, observa ainda o INSA.

 

Direção-Geral da Saúde
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta sexta-feira, dia 30 de abril, a norma que indica que a administração da vacina da...

Segundo o documento da DGS, em Portugal, recomenda-se, à data, que a “COVID-19 Vaccine Janssen® seja utilizada em pessoas com 50 ou mais anos de idade. Os estudos em curso e os dados que continuam a ser analisados pela Agência Europeia de Medicamentos podem justificar a revisão desta recomendação a qualquer momento”. 

No entanto, sublinha a norma, “as pessoas com menos de 50 anos de idade, que assim o desejem podem ser vacinadas com a COVID-19 Vaccine Janssen®, desde que sejam devidamente informadas sobre os benefícios e os riscos, e concedam expressamente o seu consentimento informado".

De acordo com o documento, foram observados nos EUA, eventos muito raros, de trombose em territórios atípicos (incluindo trombose venosa central, trombose venosa esplâncnica e trombose arterial), concomitantemente com trombocitopenia, incluindo alguns casos com desfecho fatal, sobretudo nas três primeiras semanas após a vacina (de toma única) e em mulheres abaixo dos 60 anos. Como tal, sublinha a importância dos profissionais de saúde alertarem os utentes para potenciais sintomas associados a estes casos.

Entre as reações adversas a esta vacina, consideradas ligeiras ou moderadas e que ficam resolvidas em poucos dias após a administração da vacina, a DGS cita “dor no local da injeção, cefaleias, fadiga, mialgias, náuseas”.

A DGS sublinha ainda que todas as suspeitas de reações adversas, bem como erros de administração, a administração inadvertida a uma pessoa para a qual a vacina está contraindicada, a administração a mulheres grávidas ou a administração das doses com um intervalo inferior ao mínimo definido, devem ser comunicadas ao Infarmed pelos profissionais de saúde.

 

Dados em Portugal
Nas últimas 24 horas, não houve mortes associadas à Covid-19, mas número de novos casos é semelhante ao de ontem: 460. O número...

Segundo o boletim divulgado, não há, desde ontem, mortes a registar em todo o território português.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 460 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 133 novos casos e a região norte 212. Desde ontem foram diagnosticados mais 41 na região Centro, 10 no Alentejo e 37 no Algarve. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 15 infeções e nos Açores 12.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 324 doentes internados, os mesmos que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos não registaram variações no número de doentes internados. Atualmente, estão em UCI 89 pessoas.

O boletim desta sexta-feira mostra ainda que, desde ontem, 512 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 795.838 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 23.681 casos, menos 52 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 215 contactos, estando agora 24.100 pessoas em vigilância.

Sessões online
Os temas das próximas sessões das Conversas com Barriguinhas, nos dias 04 e 06 de maio, prometem mimar as futuras mamãs com...

O Dia da Mãe não podia passar despercebido nas Conversas com Barriguinhas, que reúnem todas as semanas mulheres grávidas que procuram apoio nos mais diversos desafios associados a esta nova etapa. Como tal, na sessão do dia 04 de maio, cujas inscrições já se encontram abertas aqui,  Gisélia Machado vai ensinar as participantes a estabelecer uma ligação com o bebé ainda no útero, ajudando-as a iniciar o seu papel de mãe.

Neste dia vão ser também conhecidos os cuidados de beleza permitidos ao longo dos 9 meses, como tratamentos do cabelo e de estética. As dificuldades com o sono, que têm início logo no período de gestação com despertares noturnos e insónias, vão poder chegar ao fim, com as dicas que a terapeuta Carolina Vale Quaresma irá partilhar para prevenir a privação de sono.

Na sessão seguinte, de 06 de maio (inscrições disponíveis aqui), o sono volta a estar em destaque, mas desta vez para desmistificar algumas ideias associadas ao bebé, com a Psicóloga Pediátrica Clementina Almeida. A pensar também nas dúvidas sobre a amamentação, Conceição Santa-Martha, Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, vai ensinar as mulheres a perceber como podem saber se o bebé está a mamar o que necessita, porque afinal a mama não tem debitómetro.

Em ambas as sessões, o tema da criopreservação vai ser abordado sob novas perspetivas. No primeiro momento, a Diretora de Recursos Humanos na Crioestaminal e mãe de 4 filhos, Alexandra Mendes, vai dar o seu testemunho. Já no segundo momento das Conversas com Barriguinhas da primeira semana de maio, vão ser desmistificadas todas as questões e os mitos sobre a criopreservação de Células Estaminais do cordão umbilical dos bebés, para que todos os futuros pais possam ver esclarecidas as suas questões e tomar uma decisão informada.

 

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