13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”
O 13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, promovido pela Fundação BIAL, vai debater entre 6 e 9 de abril, na Casa do Médico,...

No simpósio vão participar alguns dos mais importantes cientistas e filósofos da atualidade, incluindo, entre muitos outros, nomes como Anil Seth, Joseph Takahashi, Dean Buonomano, Wolf Singer, Marc Wittmann, e os portugueses Rui Costa e Miguel Castelo-Branco.

 Ao longo dos três dias do simpósio, mais de vinte neurocientistas, físicos, psicólogos e filósofos vão debater a passagem do tempo, e os seus efeitos, ainda hoje um dos maiores desafios científicos e filosóficos.

 Rui Costa, neurocientista e membro da comissão organizadora do simpósio, explica que “a maioria dos organismos possui mecanismos biológicos sintonizados com a passagem do tempo. Também a existência humana é profundamente influenciada pelo inexorável progresso do tempo, quer do ponto de vista físico, quer psicológico. Neste simpósio vamos juntar várias perspetivas e efeitos da passagem do tempo, a sua natureza que continua a ser debatida pelos físicos, os sentimentos subjetivos que a sua passagem evoca nos seres humanos e noutros animais, e questões fundamentais a que o tempo se encontra associado, como, por exemplo, o complexo problema da causalidade”. 

Principais destaques do 13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”

Abertura | 6 de abril | 21h15

O Simpósio inaugura com uma comunicação do orador TED Anil Seth (Sussex, Reino Unido), que vai falar do que se sabe atualmente sobre a perceção que os seres humanos, os cérebros, e as máquinas têm do tempo, destacando a ideia de que o cérebro é uma “máquina de realizar predições”.

Primeira Sessão | 7 abril | 9h00

Com moderação de Etzel Cardeña (Lund, Suécia), a sessão será dedicada à física do tempo. Orfeu Bertolami (Porto, Portugal), Jimena Canales (Urbana-Champaign, EUA) e Daniel Sheehan (San Diego, EUA) vão explorar como os físicos concebem o tempo na atualidade, e como as suas teorias são moldadas por aquilo que sabemos sobre a perceção do tempo. Questões fundamentais e ainda não resolvidas, tais como a possibilidade de precognição ou a natureza da causalidade, serão abordadas durante estes diálogos, que encerrarão com uma conferência de Bernard Carr (Londres, Reino Unido).

Segunda Sessão | 8 de abril | 9h00

Vai estar em debate a biologia do tempo, com moderação de Miguel Castelo-Branco (Coimbra, Portugal). Esta sessão conta com comunicações de Julia Mossbridge (San Diego e Petaluma, EUA), Michael Brecht (Berlim, Alemanha) e Joseph S. Takahashi (Dallas, EUA), que irão explorar o modo como os organismos se adaptaram à passagem do tempo: dos relógios biológicos aos mecanismos da memória, dos “pressentimentos” aos ritmos circadianos, os oradores debruçar-se-ão sobre as muitas formas como os sistemas neuronais respondem ao tempo na ausência de sistemas recetores específicos dedicados à sua perceção. A manhã termina com uma conferência de Wolf Singer (Frankfurt, Alemanha), que irá apresentar uma visão global sobre os tipos de mecanismos que evoluíram para permitir aos organismos vivos “interpretar” o tempo.

Terceira Sessão | 9 de abril | 9h00

A terceira sessão vai focar-se na experiência do tempo. Caroline Watt (Edimburgo, Reino Unido) vai moderar as comunicações de Dean Buonomano (Los Angeles, EUA), Chris Roe (Northampton, UK) e Jennifer Coull (Marselha, França), que irão abordar em que consiste sentir a passagem do tempo, o modo como os cérebros e os corpos influenciam a nossa perceção do mesmo, e como os eventos futuros nos podem afetar. A terminar a manhã haverá uma conferência de Marc Wittmann (Friburgo, Alemanha), dedicada às ligações entre o Eu e o tempo.

Programa completo do 13º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”: https://www.bial.com/media/3206/13th_symposium-behind-and-beyond-the-brain_program2022.pdf

Investigação
Um estudo liderado pelo investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC),...

A descoberta resulta de cerca de 15 anos de investigação na área dos biomarcadores (indicadores de determinadas patologias), e só foi possível devido a uma estreita colaboração entre o CNC, o Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), o departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e ainda o laboratório de Neurobiologia Molecular do I3S (Universidade do Porto).

A Esclerose Múltipla, uma doença inflamatória e degenerativa que afeta o sistema nervoso central (SNC), é difícil de diagnosticar, devido à diversidade de sintomas, semelhança com outras doenças inflamatórias do SNC e ausência de indicadores específicos para a doença, ou seja, de um método de diagnóstico específico. Cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de EM, sendo que em Portugal estima-se que a doença afete mais de 8 mil pessoas.

Neste estudo, foram utilizadas amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) de doentes com Esclerose Múltipla e de doentes com outras doenças inflamatórias do sistema nervoso central. O LCR é um líquido presente entre o crânio e o cérebro e também na medula espinhal, que atua como um amortecedor, servindo de proteção. Além disso, contém um grande número de moléculas produzidas, libertadas e processadas a partir do SNC, o que faz deste líquido uma janela única para o estudo de doenças do sistema nervoso.

Numa primeira fase da investigação, recorrendo a estas amostras biológicas, em contexto laboratorial, «foi identificado um grupo de proteínas que permitiu distinguir

corretamente 80-90% das amostras de doentes com EM. Posteriormente, após uma análise estatística exaustiva, oito proteínas obtiveram lugar de destaque, uma vez que, quando avaliadas em conjunto, permitiram classificar e categorizar com 80% de confiança os doentes com Esclerose Múltipla. Estas oito proteínas definem agora um novo painel de biomarcadores para a EM», explicam Carlos Duarte, coordenador do estudo e professor catedrático da FCTUC, e Ivan Salazar, primeiro autor do estudo e investigador do CNC-UC.

Os resultados, publicados na revista Journal of Neuroinflammation, concluem os investigadores, «constituem um avanço significativo para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico, ou prognóstico, para a Esclerose Múltipla. Além do mais, contribuem também para a avaliação de novas estratégias terapêuticas para esta doença».

Este estudo foi financiado pela National Multiple Sclerosis Society (EUA), Biogen (EUA) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) (Portugal). O artigo está disponível em: https://doi.org/10.1186/s12974-022-02404-2.

 

Legenda da ilustração: principais etapas do projeto com o objetivo de identificar novos marcadores moleculares para apoio ao diagnóstico da Esclerose Múltipla. Amostras de líquido cefalorraquidiano são recolhidas dos doentes (A) e posteriormente é analisada a sua composição em proteínas (B). A fase atual do projeto consiste na confirmação dos resultados obtidos utilizando uma técnica baseada na utilização de anticorpos específicos para cada proteína, denominada ELISA (C). Ilustração por Rui Tavares.

Tratamento da luxação recidivante do ombro
Inaugurada no início de março, a Clínica Cirúrgica de Carcavelos é um dos poucos locais em Portugal

Indicada para o tratamento da luxação recidivante antero inferior do ombro, a cirurgia de Latarjet é um procedimento minimamente invasivo que permite, “não só o tratamento de eventual patologia associada”, como um pós-operatório menos doloroso já que é “menos agressivo”. Por outro lado, trata-se de uma técnica guiada “que visa otimizar a transferência da coracoide para o sítio ideal”.

De acordo com a especialista em Patologia do Ombro, com este procedimento, realizado por via artroscópica, consegue-se a “transposição da coracoide e tendão conjunto para a face anterior da glenoide, através de um split do subescapular”.

Sem grandes complicações, já que as mais frequentes “são pequenas não requerem reintervenções cirúrgicas”, esta cirurgia tem um período de recuperação com imobilização, “seguido de um programa de reabilitação de aproximadamente 4 meses de reabilitação”.

A complicações graves são raras. No entanto, a especialista alerta: há contraindicações! “Existem algumas contraindicações relativas e absolutas que devem ser sempre discutidas com o cirurgião. Regra geral não é executada em pessoas idosas, ou em que o tendão do subescapular não esteja íntegro”, explica.

Por que motivo ocorre a luxação do ombro?

Uma luxação do ombro ocorre quando o úmero se separa da omoplata, ao nível da articulação gleno-umeral, grande parte devido a traumatismo com o braço em adução e rotação externa. Uma vez que o ombro apresenta uma grande amplitude de movimentos, é muito vulnerável a este tipo de lesões, sobretudo entre desportistas, para quem este procedimento está indicado.

Segundo Coordenadora de Ortopedia da Joaquim Chaves Saúde, Bárbara Campos, este é um “método extremamente eficaz no tratamento da instabilidade recidivante do ombro”, muito embora as opções de tratamento serão sempre discutidas avaliando caso a caso em consulta “de ortopedia com um cirurgião de ombro”.

 

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Hoje pelas 20h00
Depois do contributo inegável das vacinas para o controlo da pandemia, vários medicamentos demonstraram já, no âmbito da...

Sob a moderação do presidente da SPP, Prof. Doutor António Morais, a sessão vai contar com a participação do Prof. Hélder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.

Numa segunda parte desta sessão, o debate será aberto a quatro representantes das companhias farmacêuticas que investigaram e desenvolveram novas moléculas destinadas ao tratamento da COVID-19.

A sessão destina-se, em exclusivo, a profissionais de saúde, e será transmitida na plataforma da Sociedade Portuguesa de Pneumologia: https://pneumologia-elearnings.pt

 

Multinacional portuguesa especializada em serviços tecnológicos na área da Saúde
A Glintt - Global Intelligent Technologies, multinacional portuguesa especializada em serviços tecnológicos na área da Saúde,...

O crescimento obtido em 2021 teve origem tanto no mercado nacional (em que rondou cerca de 7%, com um aumento de 4,7 Milhões de Euros), como no mercado internacional (em que se observou um crescimento de 27%, com um aumento de 6,3 Milhões de Euros), com especial relevância no mercado espanhol, geografia na qual a empresa tem vindo a apostar numa maior relação ibérica.

No exercício de 2021, a Glintt obteve um EBITDA de 14,6 Milhões de Euros, verificando-se um aumento de cerca de 1,8 milhões de Euros, o que representa um crescimento de 13,9% face ao exercício de 2020.

O crescimento do EBITDA resulta quer do aumento do volume de negócio, quer da melhoria na margem bruta e traduz o forte empenho da Glintt na obtenção de uma melhoria crescente das margens obtidas através de melhoria da eficiência operacional e de uma melhor adequação da oferta comercial aos clientes. Também o investimento na qualificação, formação e organização do trabalho das equipas das várias unidades tem permitido um aumento da produtividade na entrega das soluções aos Clientes.

No exercício de 2021, os Resultados Líquidos da Glintt ascenderam a 1.604 mil euros, representando um crescimento de 27,1% face a igual período de 2020. Para este resultado, contribuiu positivamente a melhoria na margem operacional. A empresa mantém uma estrutura de capitais consistente com os anos anteriores, o que se reflete num rácio de autonomia financeira de 40,4%.

Para Luís Cocco, CEO da Glintt, o ano de 2022 “iniciou-se com expetativas de um retomar do crescimento económico nos mercados onde a Glintt atua – Portugal e Espanha. Contudo, a instabilidade dos mercados financeiros e a perspetiva do aumento das taxas de juro estão a marcar o início deste ano. Estamos atentos ao desenrolar da situação económica atual e continuaremos a monitorizar os desenvolvimentos e possíveis impactos que possam surgir, nomeadamente ao nível do aumento de custos e de problemas de supply chain. No entanto, e com a informação disponível à data, não se perspetivam, neste momento, impactos diretos relevantes na atividade da Glintt apesar de ser expectável um impacto indireto por via da diminuição do crescimento económico. A sólida posição de tesouraria e o baixo nível de endividamento sustentam um equilíbrio financeiro, que nos permite aproveitar oportunidades de investimento. No ano de 2022 a Glintt deverá continuar a apresentar um crescimento sustentado quer do Volume de Negócios quer do EBITDA entre 5,0-7,5% e superior a este intervalo a nível do Resultado Líquido”.

No que respeita aos colaboradores, o CEO da Glintt afirma que: “continuamos com um sistema de trabalho híbrido, permitindo um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, sempre com a máxima atenção às necessidades do negócio da empresa. Este sistema de trabalho permite também atrair e reter talento, um dos nossos grandes pilares corporativos”.

A empresa continua a desenvolver com sucesso a sua estratégia, com vista a maximizar o valor a todos os stakeholders, nomeadamente acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e financiadores.

Luís Cocco é licenciado em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e detém um Master em Business Administracion, pela Harvard Business School, EUA. Iniciou a sua carreira como consultor na McKinsey&Company, tendo posteriormente trabalhado no Banco Santander de Negócios. No antigo Grupo Portugal Telecom exerceu várias funções de administração tanto em Portugal como no estrangeiro. Está na Glintt desde 2010 como Chief Financial Officer (CFO), tendo assumido o cargo de CEO no início deste ano.

Entre 4 e 8 de abril
Uma caminhada num dos polos da instituição, um seminário realizado pela Internet e algumas “sessões experimentais” de pilates,...

Este conjunto de atividades, entre os dias 4 e 8 de abril, e que compreende ainda vários momentos de sensibilização sobre os benefícios do exercício físico, enquadra-se num programa mais vasto, de promoção da comunidade educativa na vida da Escola, no âmbito do plano estratégico da ESEnfC em vigor até 2024.

Para o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) está agendado, a partir das 14h00, o webinar "Atividade física e promoção da saúde". Neste seminário serão apresentados exemplos de intervenções de Enfermagem no desenvolvimento da atividade física, falar-se-á sobre o impacto da COVID-19 nos níveis de atividade física e, também, sobre os hábitos de atividade física na comunidade académica da ESEnfC.

Segue-se, nesse mesmo dia, a partir das 16h00 (check-in e entrega de kits de participação), a caminhada, nos jardins do Polo B da Escola, em São Martinho do Bispo.

«A atividade física é essencial ao equilíbrio físico e psicológico», mas «Portugal é um dos países com níveis mais baixos de atividade física, o que deve preocupar as entidades e organizações nacionais e a população no geral», lê-se na apresentação do programa de atividades preparado pela ESEnfC para comemorar este dia mundial.

Os organizadores destas atividades comemorativas referem que «as Orientações da União Europeia para a Atividade Física, a Estratégia Europeia para a Atividade Física 2016-2025, aprovada pela Organização Mundial de Saúde, e a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar 2016-2025, reconhecem a importância da promoção de um estilo de vida saudável na prevenção das doenças crónicas não transmissíveis e os seus efeitos benéficos em muitas doenças, perspetivando o “exercício como medicamento” (DGS, 2016, p. 10)».

«Também o Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física», prossegue o texto de base a este evento comemorativo, «definiu como objetivos, no que se refere à atividade física, aumentar a literacia, a valorização e participação da população, capacitar os profissionais de saúde, incentivar ambientes facilitadores de atividade física, nomeadamente no trabalho, na escola/universidade, entre outros contextos de vida, e promover a vigilância da atividade física e boas práticas nesta área».

Mais informações em www.esenfc.pt/event/atividadefisica

 

 

"Hora Tranquila"
O autismo é uma condição neurológica de desenvolvimento que, em Portugal, estima-se que afete cerca de 50 mil pessoas. Como...

Já os centros comerciais geridos pela consultora - 8ª Avenida, em São João da Madeira, LoureShopping, em Loures, o Nosso Shopping, em Vila Real, o RioSul Shopping, localizado no Seixal, o TorreShopping, em Torres Novas, e o UBBO, em Lisboa - vão alertar para esta condição, reduzindo a sua intensidade luminosa e acústica entre as 15h00 e as 16h00 de sábado, de forma a consciencializar todos os clientes que passem pelos centros, facilitando, ainda, a jornada de compra das pessoas que sofram de uma destas condições.

Luís Arrais, Retail Property Management Director Iberia, explica que “na CBRE procuramos tornar recorrentes as iniciativas de solidariedade, de forma a pararmos a nossa rotina para olharmos um pouco mais para as pessoas ao nosso lado. Por vezes, não nos apercebemos o quão difícil pode ser para todos os que sofrem destas condições frequentar espaços, como centros comerciais, que para nós fazem parte do dia-a-dia. A “Hora Tranquila” serve para que todas as pessoas consigam desfrutar de uma experiência calma e aprazível dentro dos nossos espaços, que existem para cumprirem as necessidades de todos”.

 

 

Os pés "continuam a ser negligenciados", diz Manuel Portela
Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia (APP) e diretor clínico da Portela Clínica, defende que é...

“Apesar de os pés serem a base do nosso corpo, continuam a ser negligenciados. É de extrema importância a integração das consultas de podologia no SNS. As consultas de podologia, além de estarem direcionadas para o tratamento das patologias do pé, permitem a orientação e prevenção de futuras complicações”, afirma Manuel Portela.

De acordo com os dados mais recentes, uma percentagem significativa da queda dos idosos está associada às alterações do pé, à dificuldade de equilíbrio, às limitações de marcha e ao tipo de calçado inadequado.

“Em Portugal, entre 2000 e 2013, em cada 100 internamentos em indivíduos com mais de 65 anos, três tiveram como causa uma queda, sendo que, em média, cada um destes internamentos teve a duração de 13 dias. De referir ainda, que a cada 100 internamentos devido a quedas, seis têm como desfecho a morte ainda no hospital”, salienta.

O presidente da APP, acrescenta ainda que, em Portugal, as amputações devido ao pé diabético, continuam a ser “uma realidade catastrófica. Cerca de 15% das pessoas com diabetes desenvolve uma úlcera nos membros inferiores, durante os anos de doença, e 85% das amputações possui um historial de úlceras diabéticas.”

Neste sentido, a integração da consulta de podologia nos cuidados primários de saúde é uma mais-valia para o SNS: diminui as hospitalizações por diabetes, reduz os custos dos cuidados de saúde associados, e permite um aumento significativo da qualidade de vida dos doentes.

 

 

Entre as 32 e as 36 semanas de gestação
O parto está a aproximar-se e surgem inúmeras dúvidas sobre os primeiros cuidados com o bebé e a amamentação? Saiba que o...

A consulta pré-natal de pediatria, que muitos pais ainda desconhecem, é uma oportunidade para o casal se preparar para a parentalidade e esclarecer as suas dúvidas. No dia 5 de abril, Susana Nobre, pediatra, vai explicar tudo o que é feito nesta consulta, que se aconselha realizar entre as 32 e as 36 semanas de gestação. Já Núria Durães, enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia, vai partilhar recomendações sobre a muda da fralda do bebé e a prevenção de assaduras, uma das questões que leva à antecipação desta conversa com o pediatra.

O sono do bebé, a amamentação, a ida para a maternidade, o transporte em segurança e a gestão de ansiedade são outros dos temas que geram dúvidas na reta final da gravidez. No dia 7 de abril, os pais vão contar com o aconselhamento da enfermeira Clara Aires, especialista em saúde materna e obstetrícia, sobre estratégias de relaxamento para acalmar o bebé, e com o contributo da enfermeira Claúdia Xavier, especialista em saúde infantil e pediatria e conselheira em aleitamento materno, para abordar a questão “Amamentar: sim ou não?”.

Os cuidados da boca no recém-nascido até aos primeiros dentes vão ser explicados por Inês Guerra Pereira, médica dentista e autora do blog Dente a Dente, no dia 12 de abril. Queila Guedes, enfermeira especialista em saúde materna e obstétrica, vai, por sua vez, esclarecer quando e como é recomendado preparar a mala da maternidade.

Já no dia 14 de abril, Teresa Coutinho, enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia, responde à questão “O bebé já nasceu. E agora?”, e a psicóloga clínica Inês Prior vai partilhar dicas sobre como gerir a ansiedade durante o período de gestação.

As questões sobre guardar ou doar as células estaminais do cordão umbilical do bebé costumam também surgir no último trimestre da gravidez. Para contribuir para uma tomada de decisão informada, Alexandra Machado, diretora médica da Crioestaminal - o laboratório português líder em Células Estaminais e o único com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB), vai dar a conhecer os casos de utilização terapêutica das células estaminais em Portugal. As potencialidades das duas fontes de células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical na saúde futura do bebé vão ser também conhecidas.

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas e os casais portugueses a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto das suas casas.

Breakthrough Innovation Forum
A Bayer realizou, hoje, o seu primeiro Breakthrough Innovation Forum, um evento focado nas oportunidades a longo prazo para a...

Nesta sessão foram anunciadas as mais recentes atualizações de pipelines de curto e médio prazo da Bayer para as suas Divisões de Pharma e Crop Science e foram partilhadas mais informações sobre os progressos contínuos da Bayer para impulsionar inovações revolucionárias a longo prazo nas Ciências da Vida. Especialistas de renome e executivos da Bayer ilustraram como, uma futura onda de inovações abrirá novas oportunidades nos cuidados de saúde da próxima geração e no fornecimento de soluções agrícolas, para tornar a agricultura mais sustentável e menos intensiva em recursos. Em conjunto com o evento, a Bayer anunciou que está a acelerar o seu investimento na unidade Leaps by Bayer, com mais de 1.3 mil milhões de euros de financiamento até ao final de 2024.

"Estamos no início de uma nova era de inovação nas Ciências da Vida", disse Werner Baumann, Presidente do Conselho de Administração da Bayer AG. "A nossa capacidade de enfrentar alguns dos maiores desafios está a aumentar rapidamente. Desde dar respostas a doenças incuráveis, equipar as pessoas com ferramentas preventivas para viverem uma vida mais saudável, melhor e mais longa, até ao aumento da produção agrícola, reduzindo significativamente os inputs e respeitando as fronteiras planetárias. Esta capacidade é particularmente impulsionada pela confluência acelerada da biologia,

química, computação avançada, análise de dados e inteligência artificial. Como líder em saúde e nutrição, a Bayer está a intensificar os seus esforços para ser um motor desta nova era de inovação. Ultimamente, a melhor inovação é o motor que leva a resultados de negócio superiores e um melhor desempenho."

Enfrentar os maiores desafios da humanidade com Leaps by Bayer

Leaps by Bayer segue uma abordagem única que visa enfrentar dez dos maiores desafios da humanidade, como a cura do cancro ou a redução do impacto ambiental da agricultura. "Nos últimos sete anos, investimos mais de 1.3 mil milhões de euros numa carteira composta por mais de 50 empresas – todas orientadas para a mudança de paradigmas fundamentais nos sectores da Saúde e da Agricultura", disse Jürgen Eckhardt, Head da Leaps by Bayer. "Com a Bayer a intensificar o seu investimento na Leaps nos próximos anos, poderemos continuar o nosso caminho de sucesso e fornecer financiamento para as mais brilhantes mentes que trabalham em soluções que realmente fazem a diferença para as pessoas e para o planeta." A Leaps tem várias join ventures – como a JoynBio ou a antiga empresa de portefólio BlueRock Therapeutics, que agora é totalmente propriedade da Bayer – e liderou com sucesso várias rondas de investimento. Um exemplo é a Recursion, uma empresa focada em Inteligência Artificial (IA) que trabalha para encontrar novos tratamentos farmacológicos para a fibrose pulmonar e outras doenças fibróticas, que se tornaram públicas com sucesso em abril de 2021. O Breakthrough Innovation Forum conta com a participação CEO das empresas do portefólio da Leaps by Bayer como a Cellino, Andes e Ukko para partilhar informações sobre as suas missões e tecnologias na área da saúde e agricultura.

Impulsionar inovações revolucionárias na saúde e na agricultura

O evento também forneceu exemplos tangíveis do trabalho contínuo da Bayer para mudar os paradigmas nas Ciências da Vida.

Na saúde, espera-se que as perspetivas desta nova era de inovação aumentem significativamente a caixa de ferramentas das tecnologias e permitam aos cientistas de todo o mundo abordar áreas com grandes necessidades médicas não atendidas. "A convergência da biologia, da química e dos dados está a abrir formas fundamentalmente novas de compreender e tratar doenças. A inovação revolucionária, alimentada por novas tecnologias, permite-nos não só tratar os sintomas, mas também potencialmente parar ou inverter a progressão de uma doença – e oferece a promessa de opções de tratamento

verdadeiramente transformadoras para os doentes", disse Stefan Oelrich, Membro do Conselho de Administração da Bayer AG e Presidente da divisão farmacêutica. A Bayer está a investir fortemente em novas áreas de inovação biomédica, especialmente nos domínios das terapias celulares e genéticas. Nos últimos três anos, a Bayer investiu mais de 2.5 mil milhões de euros na construção de uma Plataforma de Terapia Celular & Gene, incluindo as aquisições da BlueRock Therapeutics e da Asklepios BioPharmaceutical (AskBio). Além disso, a Bayer está em parceria para impulsionar a inovação em colaborações estratégicas com a Atara Biotherapeutics e a Mammoth Biosciences para alavancar as vantagens colaborativas das parcerias. Já hoje, o forte portfólio pré-clínico e clínico e terapia celular e genética da empresa está a beneficiar do seu pipeline, com oito projetos em várias fases de desenvolvimento clínico. Estas abrangem áreas terapêuticas com elevada necessidade médica não atendida, com programas principais na doença de Parkinson, doença de Pompe e insuficiência cardíaca congestiva. A Bayer também reforçou significativamente as suas capacidades de descoberta de fármacos através da aquisição da Vividion Therapeutics, uma empresa biofarmacêutica que utiliza novas tecnologias de descoberta para desbloquear alvos de alto valor com terapêuticas de precisão, tradicionalmente não tratáveis com fármacos. Além disso, a empresa está a explorar o potencial de saúde de precisão nos cuidados de saúde dos consumidores, com a sua quota maioritária da empresa de nutrição personalizada Care/of e prometendo colaborações na área do envelhecimento saudável.

Estes esforços complementam o portfólio de suplementos nutricionais da empresa baseados na ciência e produtos de saúde preventivos, que tiveram um crescimento de dois dígitos ao longo do ano em cada um dos últimos dois anos. "A pandemia aumentou a importância da saúde no dia a dia", disse Heiko Schipper, Membro do Conselho de Administração da Bayer AG e presidente da divisão de Saúde do Consumidor. "O avanço de soluções orientadas para a inovação no autocuidado permitirá que os indivíduos tomem cuidados mais proativos e personalizados da sua saúde quotidiana.

Na agricultura, a Bayer está a basear-se no poder de novas tecnologias emergentes para criar um sistema alimentar sustentável e resiliente e ajudar os produtores de todo o mundo a produzir mais com menos recursos, reduzindo ao mesmo tempo as emissões e removendo o carbono da atmosfera. "O investimento de I&D da Bayer de 2 mil milhões de euros por ano na nossa divisão de Crop Science é incomparável na indústria, conduzindo a um robusto pipeline de inovação abrangendo sementes e tecnologias de características, proteção de culturas e soluções digitais avaliadas em até 30 mil milhões de euros de pico de vendas nas próximas duas décadas – Com base na tecnologia RNAi, a Bayer lançou

recentemente a primeira defesa biotecnológica contra o verme do milho, permitindo aos agricultores controlar uma praga que custa cerca de mil milhões de euros por ano em danos nas culturas, reduzindo simultaneamente a necessidade de proteção das culturas. Com o seu milho de estatura curta, previsto para ser lançado como parte do recém-introduzido Smart Corn System da Bayer em 2023, a Bayer vai trazer para o mercado uma planta mais resistente às intempéries. O milho de estatura curta é capaz de resistir a condições extremas emergentes das alterações climáticas, reduzindo assim o risco de perda de culturas e contribuindo para a segurança alimentar. Alavancando a sua incomparável plataforma de agricultura digital, a Bayer é uma das principais forças na descarbonização da agricultura. A Iniciativa Bayer Carbon incentiva os agricultores a aceitarem a utilização de práticas inteligentes em matéria de clima, como o plantio direto ou as plantas de cobertura do solo. Além disso, utiliza tecnologia de próxima geração para quantificar e acompanhar o impacto destas práticas, sublinhando o papel pioneiro da Bayer e a sua posição única no avanço das capacidades digitais para a cadeia de valor na alimentação humana e animal, combustíveis e fibras.

Reconhecimento
A biofarmacêutica AbbVie foi reconhecida pelo Great Place to Work Institute como a segunda melhor empresa para trabalhar em...

“É com um imenso orgulho que recebemos esta distinção, que é acima de tudo uma prova de confiança e reconhecimento por parte dos nossos colaboradores, que fazem da AbbVie uma empresa tão especial”, afirma Antonio Della Croce, diretor-geral da AbbVie. “Esta conquista assume este ano um significado ainda mais especial por acontecer num momento de grande transformação para a AbbVie, que em consequência da aquisição da Allergan, viu a sua equipa crescer”, acrescenta.

“Está a nascer uma nova AbbVie com uma equipa reforçada, que mantém os mesmos valores e princípios de sempre. Ficamos extremamente satisfeitos por constatar que temos conseguido integrar com sucesso os muitos novos colaboradores e por ver a nossa Cultura reforçada ano após ano”, declara Célia Santos, Human Resources Director. “Continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que a AbbVie continue a ser um Great Place to Work por muitos anos”, conclui. 

Este reconhecimento da AbbVie é resultado da forte preocupação da companhia em manter um ambiente de trabalho que promove a flexibilidade, a confiança e um espírito de grande colaboração. Entre as muitas práticas da AbbVie, destaque para o plano de formação, que tem como objetivo o desenvolvimento dos seus colaboradores e a “Week of Possibilities”, iniciativa global de responsabilidade social que todos os anos envolve cerca de 8 mil colaboradores em todo o mundo.

A divulgação do ranking anual do Great Place to Work decorreu num evento realizado esta quinta-feira, dia 31 de março, e identificou, uma vez mais, a excelência dos ambientes de trabalho das organizações. Pelo nono ano consecutivo, a AbbVie, fundada em 2013, é eleita pelo Great Place to Work.

 

 

Esta é 17ª vez consecutiva que recebe a distinção
A Medtronic, empresa líder em tecnologia médica, foi distinguida como 9.ª melhor empresa para trabalhar em Portugal, na...

Esta é a 17ª vez que a Medtronic é considerada um Great Place to Work® em Portugal. Este reconhecimento baseia-se numa metodologia global, aplicada há mais de 30 anos, que considera maioritariamente a perceção dos colaboradores, através da sua resposta, de forma voluntária e anónima, a um questionário (Trust Index©), assim como as políticas e práticas de gestão de pessoas existentes na organização.

“A Medtronic trabalha diariamente para desenvolver e disponibilizar tecnologia extraordinária, que permite contribuir para aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida de doentes com diversas condições de saúde em todo o mundo. O nosso sucesso deve-se ao talento de pessoas e equipas extraordinárias. Para contratar e reter esse talento, temos uma cultura de melhoria e adaptação contínua das condições de trabalho, bem como de valorização e reconhecimento dos nossos colaboradores. Esta dinâmica, em conjunto com a inovação que oferecemos e com uma liderança aberta e inclusiva, faz da nossa companhia um dos melhores lugares para trabalhar em Portugal”, explica Luís Lopes Pereira, diretor-geral da Medtronic.

A Medtronic está em Portugal há 24 anos, contando atualmente com cerca de 165 colaboradores altamente qualificados. A empresa integra o ranking das melhores empresas para trabalhar Great Place to Work® Portugal desde 2006.

O Great Place to Work® Portugal reconhece ambientes de trabalho em mais de 45 países, em seis continentes. Com base nos estudos, que representam mais de 10 milhões de colaboradores em todo o mundo, as participantes no projeto das melhores empresas para trabalhar refletem padrões de excelência no local de trabalho, na gestão e na cultura empresarial.

 

Colaboração científico-tecnológica
O protocolo de colaboração entre a Altice Portugal, através do MEO e da Altice Labs, e a Universidade Europeia, assinado esta...

Para Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, este é mais um passo importante na expansão do ecossistema de parcerias académicas que tem vindo a ser estabelecido com Instituições de renome nacional e internacional: “A Altice Portugal tem na base do seu sucesso um ecossistema de parcerias e parceiros, alcançado graças a uma estreita ligação com universidades europeias e centros de I&D. A Altice Portugal tem na sua génese aliar-se e unir-se aos melhores e a entidades que fazem a diferença e que através da sua atuação trabalham para melhorar a vida das pessoas. E a Universidade Europeia é um claro exemplo disso mesmo.”

“Esta parceria permite à Universidade Europeia aumentar o seu património de conhecimento e experiência, aliando-se a uma organização que tem a inovação e a investigação como prioridades estratégicas, em total alinhamento com a missão da nossa instituição.”, afirma a Reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

O investimento em inovação e investigação é uma prioridade estratégica da Altice Portugal, tendo vindo a desenvolver projetos diferenciadores a nível nacional com Universidades e Politécnicos Portugueses.

A colaboração entre a Altice Portugal e a Universidade Europeia terá como principais áreas de colaboração: a realização de estágios académicos e/ou profissionais para Licenciados e Mestres, o intercâmbio de especialistas, a realização conjunta de eventos e a dinamização de iniciativas e eventos em espaços físicos.

A partilha de conhecimento tecnológico, de espírito inovador e empreendedor com a comunidade académica está na génese da atuação da empresa líder do setor das comunicações eletrónicas.

Para a Altice Portugal, Portugal tem vindo a afirmar-se como um polo atrativo para quem quer desenvolver tecnologia, sendo referência na área da engenharia, fruto da aposta na produção do conhecimento nas universidades. Uma realidade celebrada pela Altice Portugal com a assinatura deste protocolo.

 

GREAT PLACE TO WORK® 2022
A GSK – GlaxoSmithKline foi considerada, no estudo do Great Place to Work®, uma das Melhores Empresas para Trabalhar em...

“Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado. Na GSK, sabemos que ter pessoas motivadas e bem-sucedidas é um fator crítico de sucesso para impactar positivamente a saúde global e gerar retorno para os acionistas. Assim, congratulamo-nos com este reconhecimento, que nos enche de orgulho e aumenta a responsabilidade e exigência para tudo continuarmos a fazer, de forma a que os nossos colaboradores continuem a considerar-nos um local de excelência para trabalhar”, considera Cassandra Pineda, Responsável de Recursos Humanos da GSK em Portugal.

Esta distinção premeia, sobretudo, os colaboradores da GSK, como elementos essenciais do sucesso da empresa, que se esforça para criar condições de excelência às equipas para que possam unir a ciência, talento e tecnologia para, juntos, vencer as doenças.

O ranking Great Place to Work® baseia-se numa metodologia global, aplicada há mais de 30 anos, que considera maioritariamente a perceção dos colaboradores, através da resposta, de forma voluntária e anónima, a um questionário (Trust Index©), bem como uma avaliação independente às políticas e práticas de gestão de pessoas da organização.

 

Opinião
A doença mental é responsável por provocar profundas e persistentes alterações no funcionamento da p

A infância e a adolescência é uma etapa do ciclo vital em que os jovens estão mais vulneráveis e a passagem da puberdade para a adolescência também implica algumas alterações a nível emocional e psicológico. Este contexto, associado a uma doença mental e ao papel parental comprometidos em grande parte dos jovens, desenvolve nestes uma carga emocional de difícil compreensão e adaptação.

A estratégia de atuação na recuperação do jovem com doença mental, direciona a prática no sentido da prestação de cuidados que promovam os processos de empowerment e recovery. Ao jovem com doença mental devem ser prestados cuidados que fomentem a sua integração na sociedade, tendo por finalidade a reabilitação e a inserção social.

A minha abordagem enquanto enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria (EESMP) na unidade de cuidados integrados em saúde mental na infância e adolescência da residência de treino de autonomia do tipo A (UCCI-SM IA RTA) da RECOVERY IPSS, fundamenta-se em 2 pilares, que são a personalização e humanização dos cuidados, dado que cada jovem é único e irrepetível.

Nos jovens que ingressam na RTA é utilizado um Plano Individual de Intervenção (PII), sendo este reavaliado trimestralmente. Nesse PII é realizado um levantamento das necessidades de intervenção, onde se procede ao planeamento, execução e avaliação. Para que, desta forma, a funcionalidade do jovem possa ser melhorada ou potencializada uma nova competência, a nível emocional, físico, psicológico ou social. Nesta RTA é realizada, essencialmente, a promoção e treino das atividades de vida diária, as atividades instrumentais, a competência comunicacional e a competência relacional. Como enfermeira ESMP, tenho um papel crucial neste âmbito, pois faz parte das minhas competências, promover o caráter de adaptabilidade do jovem e o seu crescimento no sentido de uma vivência adequada nos seus processos de mudança.

O EESMP tem a competência de prestar cuidados de âmbito psicoterapêutico, socioterapêutico, psicossocial e psicoeducacional. As intervenções psicoterapêuticas desenvolvidas nesta unidade de treino são, essencialmente, a relação de ajuda, a psicoeducação, a reestruturação cognitiva, o aconselhamento, a estimulação cognitiva, o relaxamento por imaginação guiada e o relaxamento muscular progressivo.

A ferramenta privilegiada que utilizo na minha intervenção é a comunicação terapêutica, para que, desde logo, possa identificar as necessidades, as limitações e a potencialidade do jovem. Em que através da entrevista é estabelecido uma relação terapêutica, caracterizada pela confiança, o respeito, a segurança e a empatia, mas associada à assertividade, para poder desenvolver normas e rotinas de funcionamento. Para que possa permitir a mudança comportamental, o suporte psicológico, a psicoeducação, a resolução de problemas, a resolução de conflitos e de situações de crise. E, assim, poder promover uma saúde mental positiva, aumentar a motivação, a tomada de decisão, a autorresponsabilização, a autorregulação emocional, aumentar a autoestima, melhorar o humor, o coping eficaz, o autoconceito e o autoconhecimento.

Nas intervenções psicoterapêuticas têm-se sempre como pressuposto que a relação terapêutica ganhe dimensão, tendo sempre por base as questões ontológicas, ou seja, o significado atribuído à doença, o potencial para a mudança e as capacidades e competências para a mudança.

A intervenção por parte do enfermeiro ESMP enquanto facilitador no processo de modificação de comportamentos, cognições, emoções e outras características pessoais do jovem. O ESMP é, essencialmente, um agente que deve transmitir a esperança e o otimismo, mas de outra forma, tem que ser um contentor emocional que pode fazer a diferença nas mudanças de comportamentos e autorregulação das emoções (sentimentos e pensamentos). O objetivo central do enfermeiro ao utilizar esta intervenção não será resolver o problema do jovem, mas ser elemento facilitador na tomada de decisão, no sentido de o resolver, o que se traduzirá na evolução ou resolução dos diagnósticos de enfermagem. O enfermeiro, no contexto de negociação dos cuidados e do processo assistencial que promove, permite ao jovem a possibilidade de fazer escolhas informadas no seu percurso de recuperação, promovendo a sua independência.

Por outro lado, devemos ter sempre em conta os elevados níveis de emoção expressa que os progenitores dos jovens manifestam e orientar sobre as melhores estratégias de forma a minimizar o impacto que esta interfere no funcionamento do jovem.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Contribua com 0,5% do seu IRS e ajude a preencher sorrisos
A campanha de consignação do IRS da ANGEL – Associação Síndrome de Angelman Portugal apela a que todos os portugueses sejam...

Por ser uma Síndrome desconhecida pelo público em geral, os apoios financeiros concedidos são raros. Dado a consignação de IRS ser uma das principais fontes de financiamento das associações sem fins lucrativos, a colaboração dos portugueses poderá reverter esta realidade.

De 1 de abril a 30 de junho, ao preencher a sua declaração de IRS basta colocar o NIF 510 133 355 na folha de rosto, no Quadro 11, campo 1101 e um X na opção IRS. Se o preenchimento da sua declaração for automático, é ainda mais simples! Quando estiver a fazer a entrega da sua Declaração, no fundo da página vai encontrar o campo destinado à consignação. Aqui é só indicar o NIF 510 133 355.

De acordo com o Presidente da Direção da ANGEL, Manuel Costa Duarte, “Pedimos a todos os portugueses que nos apoiem nesta causa maior. Na Angel vamos continuar a desenvolver projetos e iniciativas que visam colmatar o défice de conhecimentos, incentivar e contribuir para a investigação sobre esta Síndrome e facilitar o acesso das pessoas com Síndrome de Angelman e das suas famílias a todo o tipo de informação, acompanhamento e terapêuticas.”

Em Portugal ainda há um grande desconhecimento sobre a Síndrome de Angelman e, por conseguinte, dificuldade no acesso a um diagnóstico, informação relevante e orientação adequada para profissionais qualificados, no acesso a cuidados de saúde de qualidade, apoio geral social e médico e acesso a um sistema de ensino adequado, com quadros profissionais com formação específica.

A ANGEL deseja motivar e envolver toda a comunidade no apoio à sensibilização para a existência desta Síndrome, na expectativa de promover uma maior visibilidade e deteçãodos sintomas associados a esta doença.

 

Dados DGS
Segundo os dados hospitalares nacionais divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito do Dia Nacional do...

Durante o ano em análise, foram internados em Unidades de AVC 12.892 doentes: 9.243 por AVC isquémico, dos quais 2.112 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.203 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular. Em 2019 tinham sido internados 12.996 doentes: 9.841 por AVC isquémico, dos quais 2.467 foram tratados com medicamentos trombolíticos, e 2.057 foram submetidos a tratamento de trombectomia endovascular.

Mantiveram-se, ainda, 38 UAVC capazes de oferecer tratamento trombolítico em Portugal, correspondendo a 303 camas, e, destas, 10 UAVC, correspondendo a 107 camas, tiveram capacidade para oferecer tratamento de trombectomia endovascular.

Relativamente aos tratamentos de reabertura da artéria ocluída, houve um ligeiro aumento de tratamentos de revascularização endovascular (trombectomia), passíveis de administração idealmente antes das 6 horas após os sintomas e, no máximo, até às 24 horas, sendo efetuados apenas em centros hospitalares mais diferenciados. Por outro lado, registou-se uma ligeira diminuição dos tratamentos trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. trombolíticos intravenosos, de uso possível apenas nas primeiras 4,5 horas de sintomas. 

Segundo a DGS, “estes dados poderão refletir, por um lado, a disponibilidade que os centros hospitalares mais diferenciados mantiveram no tratamento endovascular dos casos graves de AVC. Por outro lado, poderão espelhar a resistência dos doentes e cuidadores em recorrer aos hospitais em caso de sintomas nesse período, assim como uma maior dificuldade das estruturas e equipas hospitalares nessa fase hiperaguda em 2020”.

A primeira causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal é o acidente vascular cerebral, doença que afeta o cérebro, podendo provocar uma deficiência súbita, por entupimento (AVC isquémico) ou rotura (AVC hemorrágico) de uma artéria cerebral. Os tratamentos de revascularização citados (trombolítico e trombectomia) permitem o desentupimento da artéria afetada, facilitando o acesso do sangue ao cérebro.

Hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, colesterol alto, fibrilação auricular e placas ateroscleróticas nas artérias são doenças que aumentam o risco de ter um AVC.

O aparecimento súbito de um dos 3 sinais de alerta (3 F’s) - dificuldade em falar, ou desvio da face, ou falta de força num braço – é motivo para telefonar imediatamente para o 112 e referir os sinais identificados, relembra a DGS que acrescenta: "a chegada atempada à unidade hospitalar permitirá a realização de tratamentos que apenas são eficazes nas primeiras horas após o início do AVC, diminuindo em cerca de 30 a 50% a probabilidade de morte ou de incapacidade grave".

 

Especialista da Mayo Clinic esclarece
O número de pessoas com diabetes está a aumentar em todo o mundo e, com ele, um maior risco de desen

As pessoas com diabetes tipo 2 têm até quatro vezes mais probabilidades de morrer de problemas cardiovasculares do que a população em geral, levando os médicos a reconhecer a necessidade de reduzir o risco de doenças cardíacas em pessoas com diabetes, em vez de apenas controlar os seus níveis de glicose ou açúcar no sangue, diz a especialista.

"Mudanças de vida positivas como deixar de fumar, perder peso, praticar mais exercício físico, ter uma dieta saudável e controlar a pressão arterial pode contribuir para uma melhor saúde do coração", diz Gosia Wamil. "Estudos demonstraram que, ao termos um bom controlo sobre estes fatores de risco cardiovascular, não só melhoramos significativamente a qualidade de vida, como, mais importante ainda, prolongamos oito anos, em médica, a vida de pessoas com diabetes”.

A doença cardíaca e a diabetes são doenças crónicas que na maioria dos casos não podem ser curadas. "A diabetes pode danificar os vasos sanguíneos e tornar o músculo cardíaco mais rígido, o que eventualmente leva a problemas como a retenção de líquidos e insuficiência cardíaca", diz a cardiologista. As pessoas com diabetes também têm um maior risco de doença sanguínea coronária acelerada e ataques cardíacos, acrescenta.

Devido aos danos nos nervos causados pela diabetes, os pacientes podem não sentir dores no peito ou outros desconfortos que podem sinalizar algo de errado com o coração, por isso a doença cardíaca pode não ser detetada até que esteja num estágio adiantado e com menos opções de tratamento disponíveis, diz Gosia Wamil.

"Os recentes desenvolvimentos em técnicas de imagem cardíaca, como a ecocardiografia avançada, a TC cardíaca e a ressonância cardíaca trazem esperança de que seremos capazes de detetar precocemente a doença cardíaca diabética e prevenir as suas graves consequências", refere. 

A especialista usa imagens médicas avançadas para estudar porque é que os corações das pessoas com diabetes sofrem danos mais extensos após ataques cardíacos e porque é que aqueles com diabetes desenvolvem insuficiência cardíaca mais frequentemente do que pessoas com controlo normal de glicose. A pesquisa de Gosia Wamil também envolve o uso de grandes quantidades de dados e inteligência artificial para identificar subgrupos de pessoas com diabetes que podem responder melhor a certos tratamentos.

"Há muitos subtipos de diabetes que respondem de forma diferente aos medicamentos", diz o Wamil. "Identificar os doentes que mais beneficiarão com os novos tratamentos possibilita que, no futuro, possamos oferecer planos terapêuticos verdadeiramente personalizados a pessoas com diabetes."

Ela nota que nos últimos anos, novas terapias antidiabéticas com benefícios cardíacos comprovados tornaram-se parte das diretrizes clínicas.

"Também recolhemos fortes evidências de que a perda de peso pode reverter a diabetes em alguns pacientes e que a redução da pressão arterial com medicamentos conhecidos como inibidores de ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II pode reduzir o risco de desenvolver diabetes", diz a médica especialista. "Este é um momento emocionante na nossa área porque temos múltiplas opções terapêuticas e entendemos melhor como reduzir o risco de problemas cardíacos em pessoas com diabetes."

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Jogo amigável no Campus do Jogador, em Odivelas
A propósito do Dia Mundial da Saúde, a Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDPróstata) vai promover um jogo amigável...

“Mostre um cartão vermelho ao cancro da próstata” é o mote da iniciativa à qual ex-jogadores e figuras públicas se vão associar para chamar a atenção dos homens, em especial com mais de 45 anos de idade, para a importância da prevenção do cancro da próstata, que corresponde à segunda maior causa de morte por cancro, em homens acima dos 50 anos de idade. Silas, Calado, Chaínho e Nuno Valente, bem como Fernando Alvim, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura são alguns dos nomes confirmados para entrar em campo.

“O cancro da próstata, numa fase inicial, pode ser silencioso, não apresentando sinais. Por essa razão, é essencial sensibilizar a população, em especial os homens, para vigiarem a saúde da sua próstata, sobretudo a partir dos 45 anos, através de consultas de rotina com o seu médico”, explica Joaquim Domingos, presidente da APDPróstata.

Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, refere que “é com enorme satisfação que o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol comemora o Dia Mundial da Saúde com a realização, no Campus do Jogador, deste jogo de sensibilização para o cancro da próstata. Falamos de uma doença silenciosa que afeta milhares de portugueses, sobretudo a partir dos 40 anos. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do processo de cura e queremos com esta iniciativa despertar consciências, colocando o impacto mediático do futebol ao serviço da comunidade.” Joaquim Evangelista deixa ainda o agradecimento “a todas as entidades envolvidas, Associação Portuguesa dos Doentes da Próstata, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Câmara Municipal de Odivelas, e em especial aos ex-jogadores e figuras públicas que se associam à iniciativa. A saúde está em primeiro lugar.”

Por sua vez, Luciano Gonçalves, presidente da APAF, lembra que “esta é a segunda vez que nos associamos à APDPróstata no alerta para a prevenção do cancro da próstata. Ficamos satisfeitos de poder dar o nosso contributo para a realização deste jogo que permitirá chamar a atenção dos homens para esta doença.”

O cancro da próstata é um tumor maligno que ocorre quando algumas das células da próstata se reproduzem muito mais rápido do que o normal. Se não for tratado, as células deste cancro podem disseminar-se e invadir partes distantes do corpo, particularmente os ossos, produzindo tumores secundários. Em 2020, foram diagnosticados em Portugal cerca de 7.000 novos casos de cancro da próstata.

 

6 a 8 de abril, em Cascais
Reunião Anual do Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal reúne especialista nacionais e internacionais

A reunião anual do GEDII constitui o momento em que a comunidade de profissionais de saúde que se dedicam às doenças inflamatórias crónicas do intestino, designação genérica para um grupo de doenças em que predominam a colite ulcerosa e a doença de Crohn, se encontram para discussão, análise e partilha dos mais recentes avanços científicos nesta área.

Sobre os temas em debate, Luís Correia, da Comissão Organizadora, afirma que “a escolha dos temas se fez pela sua importância, privilegiando as novidades científicas, mas também a revisão dos temas, que pelo seu significado clínico são incontornáveis no âmbito da vertente formativa da reunião. Áreas de interface são, como habitualmente, fortemente representadas: da ciência básica com a clínica, da gastrenterologia clínica com a endoscopia, da terapêutica médica com a cirurgia, do médico com a enfermeira e a qualidade de vida do doente”.

No dia 6 de abril, a European Crohn and Colitis Organization (ECCO) organizará o seu 68º workshop educacional, durante o qual participantes da ECCO e de Portugal apresentarão e discutirão casos clínicos com base nas diretrizes da organização.

“Em destaque estará ainda a discussão da problemática do crescimento das doenças, as particularidades das doenças em grupos especiais de doentes como os oncológicos, a problemática da infeção associada às doenças e às terapêuticas imunossupressoras, o diagnóstico de doenças contundentes e, sempre muito importante, as diferentes estratégias de tratamento, onde as novidades são muitas e a discussão se prevê acesa”, conclui Luís Correia.

Programa e inscrições em: https://reuniaoanualgedii.pt/geral/paginas.aspx?cod=103

 

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