Projeto inovador de apoio a doentes oncológicos
O Município de Penafiel tem em curso, em parceria com a Liga Portuguesa contra o cancro e a Associação Portuguesa de Reiki, um...

O diagnóstico de uma doença oncológica carrega por si só diversas alterações emocionais na vida do doente, da sua família e dos profissionais de saúde.

Assim, o Município disponibiliza consultas de psicologia, através de uma unidade que dispõe de um técnico de saúde mental/psicólogo, que realiza consultas de psico-oncologia individuais gratuitas, em Penafiel, para doentes oncológicos, família e profissionais de saúde.

Cerca de 50 pessoas estão já a ser seguidas pelo gabinete de apoio de psico-oncologia, que disponibiliza e encaminha igualmente os utentes e familiares para técnicas alternativas de relaxamento, desde que reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, como é o caso do Reiki.

As consultas de psico-oncologia associadas ao Reiki apresentam evidências de serem ferramentas essenciais para quem combate a doença, e para os seus familiares, atuando ao nível da ansiedade, da insónia, do medo e até mesmo na depressão, situações que decorem da doença e, por vezes, do próprio tratamento.

O “Usui Reiki Ryoho” é um método de cura natural, que surgiu em 1922, no Japão, e se apresenta não só, mas também como um complemento à ação de qualquer tratamento médico. Esta prática terapêutica é realizada através da imposição das mãos no paciente, sem toque direto no corpo. É um método realizado com 21 técnicas que têm como finalidades: a elevação de consciência; o desenvolvimento pessoal; a prática terapêutica; a desintoxicação emocional; o bem-estar mental; e o auxílio no alívio de dores físicas.

Diversos estudos científicos evidenciam que o Reiki e apoio psicológico têm dado um contributo ativo no combate ao cancro, aumentando o conforto e o bem-estar, em comparação com os doentes que não foram sujeitos a esta técnica.

O cancro é uma das doenças com maior incidência em Portugal e no mundo, sendo que o apoio, nomeadamente psicológico, apresentam evidências de serem ferramentas essenciais para quem combate a doença, e para os seus familiares, atuando ao nível da ansiedade, da insónia, do medo e até mesmo na depressão, situações que decorem da doença e, por vezes, do próprio tratamento.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, “Este é mais um serviço gratuito e inovador que disponibilizamos aos nossos concidadãos que, infelizmente, se encontram a combater a doença oncológica. Sabemos que são situações muito difíceis e dolorosas e, por isso, pretendemos, com medidas de apoio como esta, demonstrar que estamos atentos e que tudo fazemos para responder às necessidades destes penafidelenses e das suas famílias, a quem desejamos proporcionar o máximo de bem-estar e qualidade de vida possíveis. “

De recordar que o Município de Penafiel disponibiliza um conjunto de medidas de apoio social, no âmbito do Plano Municipal Solidário (PMS), que constituem um relevante instrumento de apoio à população mais fragilizada, nomeadamente, cidadãos mais carenciados e portadores de doença oncológica, através, por exemplo, do apoio à medicação comparticipada ou não pelo Serviço Nacional de Saúde.

Encontro de Doentes Valvulares realiza-se no dia 31 de março, em Coimbra
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai reunir vários profissionais de saúde, representantes de...

Esta iniciativa surge no âmbito da campanha Corações de Amanhã e da 11.ª Reunião VaP-APIC, que se realiza nos dias 31 de março e 1 de abril, tendo como objetivo apresentar a atualização de conhecimentos científicos na área da intervenção valvular, e debater a atual realidade do tratamento percutâneo da doença valvular cardíaca. 

“Com esta iniciativa acreditamos que estamos a contribuir para o reconhecimento da importância da atuação face aos tratamentos das doenças valvulares cardíacas, reforçando o seu papel decisivo. É importante consciencializar as pessoas de que o tratamento deve ocorrer o mais rapidamente possível. Ao aumentar esta consciencialização estaremos a garantir que os doentes estão mais informados e capacitados para identificar sintomas (cansaço, dor no peito e desmaios) e recorrer ao profissional de saúde (médico de família ou cardiologista), o que irá permitir o diagnóstico e tratamento atempado e adequado”, afirma Rui Campante Teles, coordenador do projeto Valve For Life/Corações de Amanhã.

Joana Delgado Silva, cardiologista de intervenção no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, avança que: “Trabalhamos todos os dias numa perspetiva de consciencialização para a prevenção e diagnóstico precoce das doenças valvulares cardíacas. É importante promover o conhecimento e a compreensão sobre a doença valvular e os seus sintomas, por forma a melhorar o acesso dos doentes ao melhor tratamento para a sua doença, reduzindo a taxa de morbilidade e mortalidade dos doentes valvulares”.

A sessão de discussão contará com a participação de representantes de autarquias, de instituições de saúde da região de Coimbra e o testemunho de doentes valvulares cardíacos. 

A campanha “Corações de Amanhã”, uma iniciativa promovida pela APIC, pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre a doença valvular cardíaca, promovendo o seu diagnóstico e tratamento atempado. A estenose aórtica e a insuficiência mitral são as principais doenças valvulares cardíacas. Esta campanha conta com o apoio do Valve For Life e com o Alto Patrocínio do Presidente da República. Para mais informações www.coracoesdeamanha.pt

 

Alinhadores transparentes com a qualidade Straumann Group
A Lusíadas Dental, marca Lusíadas Saúde dedicada à Medicina Dentária e Estomatologia, acaba de celebrar uma nova parceria com a...

Os serviços Lusíadas Dental passam, assim, a ter disponíveis os alinhadores transparentes ClearCorrect para correção e alinhamento dos dentes, o que vem fortalecer a resposta da Marca ao nível da ortodontia invisível. Esta é uma solução cada vez mais requisitada por médicos dentistas e clientes, por serem aparelhos quase invisíveis que dispensam a utilização dos fios e bráquetes tradicionais.

Os alinhadores desenvolvidos pela ClearCorrect diferenciam-se por uma linha de corte lisa e não inclinada que se estende para além da margem gengival, o que pode reduzir a necessidade de fixações. Desta forma, consegue-se um melhor ajuste à dentição e uma estética mais apelativa.

Maior conforto, comodidade na utilização, eliminação de restrições alimentares, bem como a possibilidade de monitorização remota são mais algumas das vantagens que resultam da aplicação dos alinhadores transparentes ClearCorrect.

“A ClearCorrect é uma marca muito forte e de grande abrangência na área da ortodontia invisível, com o selo da garantia e qualidade da Straumann. Com esta parceria, a Lusíadas Dental está, uma vez mais, a ir ao encontro das necessidade e interesses dos nossos Clientes.

Desde a sua criação, a marca Lusíadas Dental tem vindo, continuamente, a conquistar espaço no mercado em que opera, fruto da sua abordagem inovadora e diferenciadora. Esta parceria é mais um exemplo concreto de uma estratégia que privilegia e promove uma atitude preventiva e especializada”, refere Nuno España, Head of Lusíadas Dental & Outpatient Clinics Cluster Lisboa.

“O objetivo principal do Grupo Straumann, com esta parceria é juntamente com a Lusíadas Dental, e a sua equipa de medicina dentária, reforçar a qualidade dos tratamentos dentários, e assim possibilitar aos seus pacientes os mais exigentes cuidados de saúde dentária disponíveis e acessíveis, não só em reabilitação oral com implantes dentários, mas também em resultados estéticos.

Partilhamos com a Lusíadas Dental o mesmo ADN para criar segurança e bem-estar, e também a mesma paixão e compromisso intransigentes para garantir que profissionais e pacientes têm acesso à melhor qualidade e aos mais modernos produtos para a realização de tratamentos de substituição dentária. Orgulha-nos ainda, sermos a marca selecionada pela Lusíadas Dental, como a mais reconhecida em segurança e resultados, e por investirem e apostarem na mais recente inovação científica, que possibilita aos seus pacientes ter acesso a tratamentos dentários muito diferenciados, assim como, confirma o seu compromisso com a qualidade e rigor”, afirma Cristina Antas da Cunha, VP Country Manager, Straumann Group.

No âmbito da parceria estão a ser desenhadas várias iniciativas em todas as unidades Lusíadas Dental, indo ao encontro dos interesses e necessidades dos consumidores, as quais poderão incluir, por exemplo, a realização de Open Day’s ClearCorrect, uma iniciativa que visa dar a conhecer as vantagens associadas a este produto.

O universo da Lusíadas Dental dispõe atualmente de 28 cadeiras, distribuídas por nove clínicas, integradas em unidades do Grupo e nos mais recentes espaços independentes. Em 2021, a Lusiadas Dental realizou mais de 56 mil consultas e serviu mais de 20 mil Clientes em todo o País.

Todas as unidades Lusíadas Dental dispõem de convenções com várias seguradoras e subsistemas de saúde e permitem ainda a criação de um plano de financiamento ajustado às necessidades dos Clientes.

Consultas em português, inglês ou ucraniano
A Tranquilidade, a AdvanceCare e a Europ Assistance, em colaboração com a Knok, estabeleceram uma parceria para disponibilizar...

As teleconsultas - por vídeo ou por telefone - serão feitas por médicos especialistas em medicina geral e familiar ou psiquiatria, ou por psicólogos clínicos. As consultas serão em português, inglês ou ucraniano.

Este serviço servirá como primeira linha e resposta rápida, com um tempo de resposta inferior a duas horas desde o primeiro pedido de ajuda.

O acesso ao serviço pode ser feito através do telefone 21 384 80 55 havendo uma chamada telefónica de orientação e triagem clínica. As teleconsultas gratuitas decorrem entre as 9 e as 20 horas, nos dias úteis.

Este grupo de empresas que opera na área da saúde, decidiu juntar-se e criar esta iniciativa demonstrando a sua solidariedade com a comunidade ucraniana e a grave situação humanitária que estão a atravessar.

O objetivo deste serviço, disponível durante 3 meses, é garantir que os cidadãos ucranianos a residir em Portugal consigam aceder a cuidados de saúde de forma simples, não só para situações de doença súbita como para casos de doenças crónicas já identificadas e que necessitam de acompanhamento permanente.

 

"Sou ucraniano e tive de gerir a diabetes em plena guerra”
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vai realizar o encontro online “Sou ucraniano e tive de gerir a...

“Este encontro é mais uma forma de apoiarmos todas as pessoas com diabetes que tiveram de aprender a lidar com esta patologia em pleno conflito. Queremos dar voz a todas as pessoas que estamos a apoiar de forma a sensibilizar os nossos associados e não só”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. 

O evento será totalmente online, em inglês e contará com a moderação de João Valente Nabais, vice-presidente da Federação Internacional da Diabetes e assessor da Direção da APDP.   

A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) tem prestado um apoio contínuo a todos os refugiados com diabetes que vieram da Ucrânia e estão agora em Portugal, disponibilizando os seus serviços de cuidados de saúde especializados na diabetes a todas as pessoas refugiadas que precisem de apoio. A APDP tem ainda disponível uma linha de apoio (21 381 61 61) para aconselhamento especializado, que funciona todos os dias, das 9h00 às 17h00.

Para aceder aos serviços da APDP, pode ainda entrar em contacto com a associação através do email [email protected].

 

Evento online
A Academia Mamãs Sem Dúvidas vai organizar, no dia 2 de abril, às 11h00, uma nova edição do “Especial Grávida” centrada em...

No próximo “Especial Grávida”, o universo do parto vai estar em grande destaque sendo abordadas algumas questões como “O plano de parto”, com as explicações da Enfermeira Telma Cabral, especialista em saúde materna e obstetrícia e fundadora da Academia Telma Cabral, que vai aprofundar em que consiste este documento, objetivos, como deve ser feito e o que deve conter

“O presente e o futuro das células estaminais” é outro dos temas em destaque no evento. Diana Santos, formadora do banco de tecidos e células estaminais BebéVida, vai focar as mais valias da colheita e preservação do sangue e tecido do cordão umbilical no momento do parto;

“Pós-parto: o que esperar e como preparar a chegada a casa”, com a intervenção da Enfermeira Alice Araújo, especialista em saúde materna e obstetrícia, é outro dos temas que vai abordar os preparativos relacionados com a chegada a casa após o nascimento do bebé de forma a facilitar os primeiros dias da mamã e do bebé em casa.

A participação na sessão é gratuita, mas a inscrição seja obrigatória e deve ser efetuada aqui. As participantes habilitam-se a receber um cabaz de produtos no valor de 350€, que inclui: um intercomunicador Miniland, uma almofada 10 em 1 da Nuvita, um peluche Babiage, uma mala de maternidade Bioderma e ainda uma bomba manual Nuvita. A vencedora será revelada no dia 3 de abril, no perfil de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas.

 

 

 

Como podem as crianças e os jovens ajudar a construir a Paz?
As imagens de guerra com que muitas crianças e jovens se deparam diariamente levantam muitas questões. Este pode ser um momento...

O documento começa por lembrar que “a violência não precisa de, nem deve, existir” e que “todas as formas de violência têm consequências negativas: para nós e para os outros”. Mas recorda que “nenhuma pessoa nasce violenta (aliás, a nossa tendência natural é para fazer o bem e ajudar as outras pessoas). Aprendemos a ser violentos (e, portanto, também podemos aprender a não ser)”.

As crianças e os jovens podem fazer a diferença na construção da Paz? “As crianças e os jovens até podem não saber bem como contribuir para construir a Paz. Mas podem contribuir para a Paz. Todos nós, independentemente da nossa idade, podemos fazer alguma coisa. Muitas vezes, ideias e ações simples são eficazes e contribuem efetivamente para a solução dos problemas e para a construção da Paz”, refere a Ordem dos Psicólogos Portugueses.

“Para durar, a Paz precisa que cuidemos dela, sempre, todos os dias. Não pode ser algo com que nos preocupemos só quando existe uma guerra ou durante um concerto dedicado à Paz” Por isso, sublinha que podemos continuamente “aprender a expressar os nossos pensamentos e sentimentos. As emoções e os sentimentos, mesmo aquelas que são desagradáveis (como a raiva e a zanga) são naturais e comuns a todos os seres humanos. As nossas palavras e os nossos comportamentos não nos afetam apenas a nós, afetam as outras pessoas. E quando magoamos outra pessoa isso é mau para ela, mas também para nós”

“Aprender formas não violentas de resolver os nossos problemas e conflitos. Quando estamos perante um problema ou um conflito temos 3 escolhas: fugir, atacar ou resolver. As primeiras duas opções só vão piorar a situação, têm consequências negativas e podem criar problemas ainda maiores e destruir relações. A única solução positiva é resolver o problema/conflito sem recorrer à violência”, acrescenta.

“Aprender a reagir perante as injustiças, a discriminação e a violência. Quer estas situações aconteçam connosco, quer aconteçam com outras pessoas, não podemos tolerá-las. E aprender a lidar com os nossos erros e a repará-los. Errar é humano e faz parte da vida (e até da aprendizagem – também aprendemos com os erros!). Mas quando os nossos comportamentos prejudicam outra pessoa, é importante assumirmos a responsabilidade do nosso erro (e não inventarmos desculpas ou culparmos outras pessoas!), pedirmos desculpa e percebemos como podemos reparar o mal que causámos”

Por outro lado, devemos “aprender sobre pessoas diferentes de nós e praticar a empatia. Sermos curiosos e fazer perguntas para conhecer melhor outra pessoa, sobretudo quando ela não tem os mesmos gostos, cultura, religião ou vive no mesmo país que nós, pode ajudar a construir a Paz, pois seremos mais capazes de encontrar pontos em comum e perceber que, apesar de todas as nossas diferenças, todos e todas somos seres humanos, e as diferenças enriquecem-nos”

Como podem os Pais, Cuidadores, Educadores e Professores ajudar as crianças e os jovens a construir a Paz?

Há diversas formas de ajudar as crianças e os jovens a construir a Paz, refere a Ordem dos Psicólogos Portugueses, e isso inclui “refletir sobre a Paz e o papel que cada um de nós pode ter na sua construção, educar para o respeito de valores e Direitos Humanos universais, promover a sensibilidade e o conhecimento da diversidade cultural e dar o exemplo”.

Diploma publicado em Diário da República
O regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional vai continuar em...

“No contexto da situação epidemiológica atual, importa continuar a assegurar a vigência do regime excecional e temporário, até ao dia 30 de abril de 2022, prosseguindo a utilização de testes para deteção do SARS-CoV-2, realizados de forma proporcional ao risco”, refere a portaria, assinada pelo Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

Recorde-se que o diploma tinha sido atualizado no início de março, quando passou de quatro para dois os testes gratuitos por mês para cada cidadão.

Na altura, a portaria apontava a evolução da situação epidemiológica e o levantamento de várias medidas aplicadas no âmbito da pandemia, designadamente o fim da exigência de apresentação de certificado digital, salvo no controlo de fronteiras, bem como da exigência de teste com resultado negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.

Desde essa altura, manteve-se em vigor a exigência de teste negativo ou certificado de recuperação ou de vacinação completa com dose de reforço apenas para visitas a lares e utentes internados em estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde.

 

 

Dia 1 de abril, na BabyBlue
Os Workshops Físicos da Mamãs e Bebés estão de volta a Lisboa, com todos os cuidados e segurança para ajudar os pais a...

É normal que possam surgir dúvidas e questões sobre os cuidados que se deve ter tanto com a nossa pele como com a pele do nosso bebé. Durante a gravidez a pele deve ser uma preocupação para todas as futuras mães, pois sofrem alterações inevitáveis. Além disso, quando nasce o bebé também existe uma preocupação acrescida com a pele do recém-nascido que precisa de muitos cuidados logo desde o início. Assim, este Workshop ajudará a dar resposta aos pais que tanto se questionam sobre estes cuidados essenciais tanto durante a gravidez para a mãe como para depois do nascimento do bebé.

Para ajudar os pais neste tema, estará presente a enfermeira Queila Guedes. Esta vai dar resposta a questões como “Quais são as alterações que acontecem com a grávida durante a gravidez?”, “Há algum tipo de produto proibido?”, “Como tratar e prevenir assaduras?” e “Há tecidos de roupa contraindicados?”.

Ainda nesta sessão, decorrerá outra temática, onde vai ser abordada a importância de guardar as células estaminais do bebé. Um especialista da equipa de profissionais da BebéCord explicará e esclarecerá todas as dúvidas inerentes ao tema: o que são as células estaminais? Qual a diferença entre o sangue e o tecido do cordão umbilical? Quais as aplicações e potencial terapêutico?

No final, para juntar ao Workshop haverá ainda uma oferta de Kits de Amostras a todas as participantes, com produtos essenciais para a gravidez.

Para participar no Workshop, a inscrição é feita através do link: https://cutt.ly/01-04-WS-Lisboa-I

 

Projeções devem influenciar a formulação de políticas e incluir uma abordagem preventiva
Um estudo realizado por Mónica Rodrigues, investigadora no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT)...

Na investigação, Mónica Rodrigues utilizou modelos avançados para quantificar os efeitos da temperatura na mortalidade, a curto (2051-2065) e a longo prazo (2085-2099), e desenvolveu, também, estudos que incorporam cenários demográficos prospetivos em projeções de mortalidade associada à temperatura em condições atuais e futuras (2046-2065), tendo em conta a mortalidade relacionada com o frio e o calor.

Segundo a investigadora, a aplicação destes modelos permite «obter resultados sobre a identificação de fatores inerentes à vulnerabilidade climática, contemplando os impactos das alterações climáticas no agravamento de mortes evitáveis e, ainda, conhecer os grupos etários que apresentem vulnerabilidades associadas, à luz de cenários futuros. O objetivo é continuar a reforçar os conhecimentos sobre a modelação e simulação dos impactos das alterações climáticas na saúde da população em Portugal».

Em particular, o estudo identificou os grupos de idade (inferior a 65 anos e +65 anos) em risco no âmbito do impacto das alterações climáticas sobre as doenças do aparelho circulatório, nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

Os resultados, explica Mónica Rodrigues, evidenciam que para os períodos futuros «prevê-se um aumento da temperatura, quer no verão, quer no inverno, com maior frequência de ondas de calor, tendo influência na mortalidade. Por exemplo, na Área Metropolitana de Lisboa, durante os meses de verão, observa-se um aumento da mortalidade associada ao calor extremo, em todas as idades, na ordem de 1,58% e 0,10% em ambos os períodos (2051-2065 e 2085-2099, respetivamente), comparativamente ao período histórico (1991-2005)».

«A mortalidade associada ao calor extremo é mais elevada no grupo +65 anos do que no grupo <65 anos, nomeadamente 2,22% vs. 1,38% em 2085-2099, comparativamente ao período histórico. Porém, na Área Metropolitana do Porto, só o grupo +65 anos é que evidencia impactos significativos com a mortalidade associada ao calor de 0,23% em 2051-2065 para 1,37% em 2085-2099», salienta.

No que respeita aos meses de inverno, o estudo estima, para a Área Metropolitana de Lisboa, uma diminuição da mortalidade associada ao frio extremo na ordem de 0,55% para 2051-2065 vs. 1991-2005 e 0,45% para 2085-2099 vs. 1991-2005. Do mesmo modo, na Área Metropolitana do Porto observa-se uma diminuição da mortalidade associada ao frio na ordem de 0,31% a curto prazo (2051-2065) e 0,49% a longo prazo (2085-2099), comparativamente ao período histórico (1991-2005).

Segundo a especialista, os resultados obtidos através da modelação climática e em saúde «podem, e devem influenciar a formulação de políticas e incluir uma abordagem preventiva. A ausência de projeções quantitativas que incorporam alterações climáticas em cenários de possíveis alterações demográficas e adaptações limita a evidência sobre os riscos emergentes para a saúde, as definições da exposição da temperatura a nível local e a identificação de zonas/áreas geográficas onde o risco é mais elevado».

A tese de doutoramento realizada pela investigadora Mónica Rodrigues é inédita, estando publicada nas mais prestigiadas revistas científicas do mundo, o que atesta a qualidade e o grau de fiabilidade da investigação. Além disso, teve destaque num dos mais prestigiados relatórios com relevância global, o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) – “Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability (IPCC, WGII)” –, o principal organismo mundial que estuda as alterações climáticas.

Mónica Rodrigues é uma especialista que integra grupos de trabalho na Organização Mundial da Saúde, na Agência Europeia do Ambiente, na Agência do Ambiente (na Áustria), e integra o grupo de peritos e de revisores especialistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC). A sua investigação tem-se dedicado ao estudo do impacto que as alterações climáticas têm nas doenças crónicas em Portugal e na Europa.

Diretora do Programa Nacional para a Tuberculose (PNT)
Segundo Isabel Carvalho, diretora do Programa Nacional para a Tuberculose (PNT) da Direção-Geral da Saúde (DGS), a pandemia por...

O confinamento, a redução dos contactos sociais, a adaptação a plataformas eletrónicas, nomeadamente quanto à monitorização da toma da medicação, o uso da máscara ou o uso mais comum dos testes moleculares de resistência integraram “uma trajetória que devemos aproveitar” no sentido de reduzir a incidência da tuberculose em Portugal, considerou, no âmbito do Dia Mundial da Tuberculose.

Isabel Carvalho salientou que Portugal tem vindo a reduzir a sua incidência nos casos de tuberculose, designadamente através de boas práticas, como a facilidade no acesso ao tratamento preventivo gratuito (rastreios). 

Contudo, os números provisórios de 2020 apontam para uma redução significativa do diagnóstico da tuberculose, que, de acordo com o Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal, não é alheia aos efeitos da pandemia e à necessidade de redirecionar os recursos para a resposta nesta área.  

Para a diretora do PNT, é urgente uma redução do tempo de diagnóstico da doença, sendo essencial facilitar o acesso da população aos meios de diagnóstico, bem como promover a literacia neste tema, principalmente no que diz respeito à perceção dos sintomas. A responsável reforçou, contudo, que Portugal tem “uma caminhada positiva” e que “as medidas facilitadoras têm progredido imenso”. 

Na sessão de abertura do evento promovido pelo PNT e pela DGS, a Diretora Executiva do Plano Nacional de Saúde (PNS), Fátima Quitério, referiu que “a promoção da literacia em tuberculose, aplicada aos profissionais de saúde e aos utentes, contribuirá para aumentar o grau de suspensão da doença e iniciar um tratamento seguro e eficaz, e para aumentar o rastreio aos grupos mais vulneráveis”. 

“A necessidade de reduzir o número de dias até ao diagnóstico implica a manutenção e o reforço da articulação” do PNT com o Laboratório Nacional de Referência para a Tuberculose (LNR-TB) do INSA, “promovendo o recurso as diversas técnicas laboratoriais em Portugal”, acrescentou.

Portugal é um dos países que se propõem a atingir os objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) - redução em 95% do número de mortes por tuberculose e em 90% da taxa de incidência até 2035. 

World Allergy Organization renova título de Centro de Excelência
A World Allergy Organization renovou, pela segunda vez consecutiva, o estatuto de Centro de Excelência ao Centro da Alergia do...

O Comité dos Centros de Excelência da Organização Mundial de Alergologia (WAO), renovou o estatuto de Centro de Excelência, do Centro de Alergia do Hospital CUF Descobertas, no intervalo de tempo de 2022 a 2026. Segundo Mário Morais Almeida, Coordenador do Centro de Alergia do Hospital CUF Descobertas, “esta renovação reflete o reconhecimento internacional da qualidade da atividade clínica, formativa e científica do nosso Centro”. 

O objetivo da WAO é intensificar e acelerar a inovação científica e clínica multidisciplinar, a educação nas áreas da Alergologia, Asma e Imunologia Clínica e a advocacia em todo o mundo. Objetivo este que, de acordo com Mário Morais Almeida, se vê espelhado na responsabilidade do Centro da Alergia do Hospital CUF Descobertas: “Somos uma equipa experiente e diferenciada, composta por médicos, técnicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica e administrativos, que trabalha em rede - tanto a nível nacional, entre as unidades CUF, como internacional, junto dos dirigentes da WAO, com o propósito de cuidar, humanizar, investigar e educar nesta área médica que afeta cerca de um terço da nossa população”. 

O imunoalergologista da CUF recorda: “Fomos, em 2016, pioneiros na obtenção desta distinção e a sua renovação vem comprovar o nosso compromisso com a qualidade dos cuidados prestados às pessoas com alergia que em nós confiam para obter os melhores resultados em saúde”.  

 

Opinião
A recente situação criada entre a Rússia e a Ucrânia tem levantado inúmeras questões relacionadas co

Mas qual a relação entre o iodo e os acidentes associados às centrais nucleares?

Quando ocorre um acidente nuclear, o iodo radioativo é uma das primeiras substâncias lançadas na atmosfera. Pode ser absorvido pelo ar, pelos alimentos e até mesmo pela pele, e é armazenado naturalmente na tiroide. O iodo radioativo é cancerígeno e ataca as células do tecido desta glândula.

De igual forma, a substância iodeto de potássio (constituinte dos medicamentos à base de iodo disponíveis para venda) também se armazena na tiroide. Se o iodeto de potássio for administrado em doses elevadas, a glândula ficará sobrecarregada, e não consegue absorver mais iodo, quer seja inócuo ou radioativo.

Se o iodeto de potássio for administrado de forma suficiente, não vai existir espaço na tiroide para o iodo radioativo. Ao não se conseguir acumular na glândula, este será eliminado pelos rins.

Os comprimidos à base de iodo, contudo, não protegem contra outras substâncias radioativas. Também não faz sentido tomá-los de forma preventiva, isto é, antes da ocorrência de um acidente nuclear, uma vez que a tiroide só os vai armazenar durante um determinado período. É também importante salientar que a ingestão de doses excessivas de iodo pode ser prejudicial, e causar riscos sérios à saúde, através de reações cardíacas e renais graves, que podem mesmo provocar a morte.

Os medicamentos que contém iodeto de potássio comercializados em Portugal apresentam como indicações terapêuticas a correção de deficiências nutritivas e a prevenção de defeitos do tubo neural e de distúrbios neurológicos do feto durante a gravidez. São sujeitos a receita médica e devem ser tomados de acordo com indicações médicas. As dosagens disponíveis (0,2mg e 0,3mg) são muito inferiores à dosagem recomendada após um acidente nuclear (65mg).

Concluindo, é importante perceber que os medicamentos à base de iodo não são vacinas protetoras de radiação, nem tratamentos permanentes. É totalmente desaconselhado adquirir os mesmos com este intuito, pois além dos riscos que podem ter, não são úteis nem eficazes na proteção radioativa.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Nacional do Doente com AVC assinala-se a 31 de março
A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos alerta para a importância da reabilitação multidisciplinar logo...

“A reabilitação de um sobrevivente de AVC está dependente de dois pontos essenciais: os cuidados de fase aguda hospitalares e os cuidados de acompanhamento e de reabilitação. Estes foram significativamente afetados durante a pandemia, o que é deveras preocupante. É preciso que se perceba claramente que a reabilitação, além de ser um direito, não é um custo, mas um claro investimento com retorno, que deve ser coordenado e multidisciplinar”, explica António Conceição, presidente da associação.

E acrescenta: “Torna-se urgente, cada vez mais, dar um salto de qualidade na reabilitação a que os sobreviventes de AVC têm acesso. O começo deste processo logo após um AVC, pode marcar a diferença entre continuar a ser um cidadão contribuinte ativo, sentindo-se útil à sociedade, ou mais um sujeito passivo da Segurança Social, por largos anos, e com prováveis problemas de saúde decorrentes, também no âmbito da saúde mental, que podem advir”. E afirma ainda que, “Neste momento, e para levar a bom porto este intento, é premente concretizar mudanças e definir estratégias nacionais eficazes, como aliás foi recomendado ao Governo, através da Resolução da Assembleia da República nº 339/2021 (que “recomenda ao Governo que defina e implemente uma estratégia de acesso à reabilitação para sobreviventes de acidente vascular cerebral”)”.

A Portugal AVC não cessa de chamar a atenção para a importância de se assegurar a ligação a uma equipa de reabilitação coordenada e multidisciplinar, com acesso aos diversos profissionais, que trabalhe com qualidade, diferenciação e eficácia, e sem tempos preestabelecidos, para todos os sobreviventes de AVC. Tanto no imediato pós-AVC, como ao longo da sua vida. Estando no terreno, esta associação nacional tem noção das necessidades concretas de reforço das equipas qualificadas e da criação de condições para a sua atuação e tem vindo a alertar para esta realidade.

Lembra ainda que, em setembro de 2021, as autoridades portuguesas de Saúde se comprometeram a implementar o Plano de Ação para o AVC na Europa, que tem também como meta alargar o acesso da generalidade dos sobreviventes às equipas de reabilitação, e a melhoria da qualidade de vida após o AVC.

O Acidente Vascular Cerebral, com cerca de 25 mil episódios de internamento por ano, é a maior causa de incapacidade em Portugal, atingindo todas as idades e géneros. Entre as múltiplas sequelas possíveis estão as físicas e motoras (mais visíveis), mas também as consequências na capacidade de comunicação, no campo cognitivo, psicológico, de visão, entre outros.

 

Hospital de Santo André acolhe ação formativa Day at the Cath Lab
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

“A ecografia intracoronária (IVUS) é uma ferramenta extremamente importante durante a intervenção coronária percutânea. Contudo, atualmente, apenas cerca de 2 por cento das angioplastias são guiadas por IVUS. Faz sentido abordarmos este tema, no sentido de relembrar e recolocar este utensílio no panorama atual da angioplastia coronária”, afirma Jorge Guardado, coordenador da Unidade de Hemodinâmica e Intervenção Cardiovascular (UHICV) do Centro Hospitalar de Leiria/Hospital de Santo André.

E continua: “Os grandes desafios nesta área são, sobretudo, fazer com que as equipas adotem essa rotina e aprendam a realizar as intervenções com esta técnica, que representa um ganho de condição e de melhoria da intervenção. No Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santo André a ecografia intracoronária é utilizada em cerca de 9,5 por cento das angioplastias realizadas, o que para nós é motivo de satisfação.”

Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela organização do evento, explica: “A ecografia intracoronária é uma técnica complementar utilizada durante a intervenção coronária percutânea, que existe há mais de 25 anos e que tem tido uma evidência científica crescente, não só na melhoria do resultado agudo do procedimento, como também nos outcomes clínicos dos pacientes. No entanto, a adoção desta técnica permanece baixa em vários países, incluindo Portugal. Com este D@CL pretende-se chamar a atenção para a atualidade da ecografia intracoronária, sobretudo em intervenções mais complexas, e divulgar algumas tips & tricks úteis na prática clínica.”

De acordo com o responsável pela iniciativa, “o D@CL pretende promover ações de formação práticas e dinâmicas, com o objetivo de adquirir ou partilhar conhecimento em procedimentos inovadores e complexos. É uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de um laboratório de hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade.”

A UHICV do Centro Hospitalar de Leiria/Hospital de Santo André é constituída por quatro cardiologistas de intervenção, fazendo uma média de 550 angioplastias por ano, durante o período da pandemia covid-19. Em anos anteriores, os números chegaram perto das 700 intervenções por ano.

 

 

APCL, SPH e Amgen
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen...

Os projetos de investigação devem ser realizados por investigadores com exercício em instituições portuguesas e é encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade, e devem ser formalizadas para o e-mail [email protected], até às 24 horas de 31 de maio de 2022.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

«Partimos para mais uma edição da Bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo com a certeza de que vamos ter projetos que podem melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos doentes com mieloma múltiplo não só em Portugal, como em todo o mundo. Estamos muito satisfeitos por voltar a fazer parte desta iniciativa, que já é um marco na nossa associação, que assinala este ano o seu 20ª aniversário», afirma Manuel Abecasis, presidente da APCL.

«O facto de estarmos há seis anos consecutivos a promover uma bolsa de investigação na área da hematologia é revelador da importância e do sucesso desta iniciativa, em que ano após ano somos surpreendidos pelo rigor e excelência dos trabalhos apresentados, tanto nas edições de Mieloma Múltiplo, como para as duas edições em Leucemia Linfocítica Aguda. Portanto, as expetativas para este ano estão altíssimas», conclui João Raposo, presidente da SPH.

«Orgulhamo-nos pelo desenvolvimento da 4ª Edição desta Bolsa em parceria com a APCL e com a SPH, iniciativa que promovemos desde 2017. Não só estamos a contribuir para incentivar a produção de I&D nacional, como é mais um passo na nossa missão de apoiar projetos de investigação que contribuam para a melhoria da prática clínica atual e futura, no caso de uma doença oncológica rara, o mieloma múltiplo», declara Tiago Amieiro, diretor-geral da Amgen.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente com cerca de 539 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas muito inespecíficos, que são desvalorizados ou confundidos com outras doenças mais comuns.

Tema em destaque na Happy Conference 2022
É já no dia 29 de março, em Lisboa, que se realiza a Happy Conference 2022, um evento que vai trazer para o debate temas como a...

As intervenções das médicas estão alinhadas com o conceito de saúde, definido pela Organização Mundial de Saúde e que se baseia num “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e deformidades”, e destacam ainda que é fundamental ter consciência de que “ter saúde” é muito mais do que a simples ausência de doença.

Os últimos dois anos impuseram mudanças na sociedade e nas empresas, tendo alterado o paradigma dos ambientes de trabalho e do que deles é esperado. A saúde dos colaboradores é neste momento encarada como um dos alicerces dos negócios mais diferenciado e responsável. A razão é simples: a médio e longo prazo, as pessoas saudáveis são mais felizes, mais resilientes, mais criativas, mais produtivas, eficientes e envolvidas.

O tema é particularmente urgente em Portugal, tendo em atenção que é o país da União Europeia em que os colaboradores mais sofrem de burnout1. As pessoas passam grande parte do seu dia no trabalho e as empresas têm uma grande influência na sua vida. Ambientes mais saudáveis potenciam um maior envolvimento dos seus colaboradores, o que permite maior produtividade e melhores resultados.

“A Happy Conference pretende que possa questionar as práticas e modelos da sua organização de modo a repensar caminhos e estratégias mais adequadas a um bem-estar de todos os colaboradores. Nesse sentido contaremos com um painel de discussão com representantes de empresas de diferentes setores que irão partilhar as seus modelos e práticas, no caminho da procura de ambientes mais saudáveis, que se traduzirão sempre em equipas mais motivadas e produtivas”, refere Carlota Ribeiro Ferreira, CEO da WIN World, entidade promotora da iniciativa.

O evento, que conta com a participação de Antonija Pacek, Amy Bradley, Minnie Freudenthal, Sofia Couto da Rocha e Felipe Gomez, propõe aos participantes uma experiência imersiva e formativa, onde serão partilhados conceitos, estratégias e ferramentas úteis à construção de organizações mais saudáveis e felizes.

Mais informações disponíveis em: www.happycorporationssociety.com.

Mais de 500 organizações foram avaliadas como as mais inovadoras no Ranking “Fast Company”
A ViiV Healthcare, a única empresa 100% dedicada ao combate, cura e erradicação da infeção pelo vírus da imunodeficiência...

Na origem desta distinção está o lançamento de uma terapêutica inovadora que permite que as pessoas que vivem com VIH sejam tratados com a administração de um regime antirretrovírico injetável de dois em dois meses. Este é um regime de tratamento que vem oferecer uma alternativa à necessidade da toma diária de comprimidos.

Inês Roxo, Country Manager da ViiV Healthcare Portugal, afirma “Estamos muito orgulhosos com este reconhecimento à ViiV Healthcare que mostra como em apenas 13 anos já conseguimos contribuir tanto para melhorar o dia a dia das pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. Queremos continuar a trabalhar para nos mantermos a empresa com o maior portefólio de tratamentos antirretrovíricos, para o tratamento da infeção por VIH, e contribuir para a meta de erradicar o VIH/SIDA até 2030”.

De acordo com o último relatório “Infeção VIH e SIDA em Portugal”, produzido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em 2020, em Portugal foram diagnosticados 778 novos casos de infeção por VIH – entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019 – menos 331 casos do que no ano de 2018.

 Segundo o mesmo relatório, analisando os dados acumulados, até 31 de dezembro de 2019, foram identificados em Portugal 61.433 casos de infeção por VIH, dos quais 22.835 atingiram o estádio de SIDA. A nível mundial, de acordo com as previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que existam mais de 33 milhões pessoas a viver com VIH.

 

 

Entrevista
Estima-se que uma em cada 10 pessoas no Mundo sofra de insuficiência Renal Crónica, uma condição que

Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 800 mil doentes renais e que, todos os anos, surgem mais de 2000 novos casos de insuficiência renal crónica. Partindo destes números, a que conclusões podemos chegar? Será que andamos a dar a devida atenção à saúde dos nossos rins? Que erros andamos a cometer?

O facto de termos uma elevada prevalência de insuficiência renal crónica decorre da elevada prevalência de doença cardiovascular, uma vez que a doença renal é uma expressão da própria doença cardiovascular. O elevado número de pessoas com doença renal crónica, nas suas diversas fases, não é muito diferente do dos países ocidentais onde há elevada prevalência de doença cardiovascular. Os 2000 novos casos que refere dizem respeito à fase da doença renal crónica em que se torna necessária a substituição da função renal.

Embora possam existir fatores hereditários que contribuem para o aumento do risco, que outros fatores estão associados à patologia?

Normalmente, os fatores de risco associados à doença cardiovascular têm a ver com a hipertensão, o sedentarismo, a obesidade, a prevalência de diabetes, que é causa e consequência, o tabagismo e colesterol alto. Tendo em conta que todos os fatores de risco de doença cardiovascular são também fatores de risco para insuficiência renal, estes fatores têm implicações para ambos os casos. Estes são fatores que estão muito relacionados com o estilo de vida ocidental.

A prioridade deve mesmo passar por ter atenção aos maus hábitos, ao sedentarismo, à hipertensão, ao tabagismo e à alimentação, especialmente ao consumo de sal. Ter atenção aos fatores de risco de doença cardiovascular que levam a insuficiência renal. Claro que há uma percentagem de pessoas que têm doença renal por motivos hereditários, contudo, não é a maioria.

Quanto a sintomas, e sabendo que em fases iniciais a doença pode ser assintomática, a que sinais devemos estar atentos? Quando devemos procurar o médico?

O problema da doença renal relativamente aos sintomas prende-se precisamente com o facto de esta ser uma doença silenciosa até fases muito adiantadas. Esta doença manifesta-se por alterações analíticas que muitas vezes a pessoa não conhece. Coexiste ainda com outras doenças, nomeadamente a doença cardiovascular, a diabetes e a hipertensão arterial. Por exemplo, as pessoas medem a tensão e sabem que são hipertensas, mas se não a medirem ao longo de uma vida, não o sabem. Há uma célebre regra das metades: de todos os hipertensos, apenas metade sabem que o são; desses, apenas metade estão medicados; desses, apenas metade estão controlados. Além disso, podem existir alterações urinárias, no entanto, quando elas surgem já existe lesão renal. Obviamente, a maioria das pessoas não fazem análises regulares para detetar isso.

Devemos procurar o médico sempre, mas acima de tudo devemos ter uma vida saudável e uma preocupação com os fatores de vida que têm a ver com os nossos hábitos. Não aconselharia as pessoas a irem todos os meses ao médico sabendo que estão saudáveis, claro, mas é importante monitorizar a sua saúde. Por isso, podemos formular as coisas deste modo: hábitos de vida saudável ajudam a poupar o rim.

Ainda que a sua incidência seja maior nos adultos e idosos, a doença renal também pode afetar crianças. Nestes casos, quais as causas associadas? Os fatores de risco são os mesmos? E a partir de que idade por ser diagnosticada?

A doença renal que afeta as crianças tem mais a ver com malformações renais, infeções recorrentes devido a alterações do aparelho urinário, doenças hereditárias e com outras doenças imunológicas, problemas mais estruturais, sendo que há bebés com doença renal, o que significa que esta doença pode ser diagnosticada em qualquer idade.

Como é feito o seu diagnóstico?

No caso de uma pessoa que faz regularmente análises, iríamos detetar alterações urinárias numa fase precoce da doença. Depois, a doença renal crónica como disfunção renal deteta-se através da subida da análise da creatinina, e também a ureia, que vai subindo paulatinamente ao longo da vida de uma pessoa.

Apesar de o tratamento depender do estádio em que se encontra o doente, que opções terapêuticas existem? Quais as principais diferenças entre hemodiálise e a diálise peritoneal?

Quando é feito este diagnóstico, passa a haver um reforço da vigilância destes fatores de risco cardiovascular (hipertensão, sedentarismo,

tabagismo, consumo de sal) e ainda a vigilância das análises ao sangue e à urina.

Numa fase mais avançada, quando o doente já tem 30 ou 25% de função renal, podem surgir problemas específicos, aos quais chamamos de complicações da doença renal, que estão relacionadas com a anemia, alterações no metabolismo ósseo, alterações do cálcio, fósforo, potássio e da acidez do sangue. Estas complicações requerem tratamento específico e é nesta fase que é pertinente ser um nefrologista a seguir o doente.

Mas a hipertensão, geralmente, surge ainda antes disso. Portanto, sempre que o doente é hipertenso, é importante que seja tratado.

Mais à frente, há uma fase muito avançada na qual a vida não é possível sem uma substituição da função renal e, para isso, existe o transplante, a hemodiálise e a diálise peritoneal.

Na hemodiálise existe uma máquina com um “filtro” (a que chamamos dialisador), que filtra o sangue, fazendo com que as toxinas que o rim não consegue excretar sejam removidas. Há sangue que sai do corpo, é filtrado e volta a entrar. Também se aplica uma diferença de pressões para remover a água em excesso. Normalmente, o tratamento standard passa pela ida das pessoas a uma clínica 3 vezes por semana, 4 horas de cada vez. A maior parte das pessoas vão a clínicas ou hospitais e, portanto, e o procedimento é todo realizado com a supervisão de profissionais.

A diálise peritoneal utiliza o peritoneu, que é uma membrana que reveste as nossas vísceras abdominais e tem propriedades de filtração. Através de um cateter, que se coloca no abdómen, é introduzido um líquido chamado “solução dialisante”. O contacto desse líquido dialisante com o sangue que circula nos vasos peritoneais também promove a filtração das toxinas e água. Ao fim de algum tempo, atinge-se um equilibro de concentrações, e o movimento de solutos deixa de acontecer. Está na altura de deitar esse líquido fora e reinfundir novo líquido. Este processo tem que ser realizado 3 a 4 vezes por dia. Existe também uma variante da diálise peritoneal que faz estas trocas durante a noite – dialise peritoneal automática, que se destina aos doentes que necessitam de trocas com mais frequência.

A grande diferença passa pelo facto de a hemodiálise ser realizada descontinuamente, tendo de se usar as veias do braço ou um cateter, com a ajuda de profissionais. A autodiálise (que é a diálise feita pelo próprio) tem pouca expressão. Já a diálise peritoneal, que se faz através da barriga, é realizada pelo próprio doente e, com as sucessivas trocas, acontece durante 24 horas por dia. São técnicas diferentes para o mesmo fim e são adotadas no mesmo estádio da doença: o estádio 5, em que o organismo precisa de substituição da função renal.

E não se pode fazer hemodiálise em casa?

Quando falamos em hemodiálise em casa, falamos de toda uma complexidade técnica que é possível, mas complicada do ponto de vista económico. Ainda assim, idealmente, se fosse feita em casa, seria muito mais confortável para o próprio paciente, sendo que isto poderia ser feito através de investimento e simplificação dos processos.

Qual o impacto que estes tratamentos têm na vida do doente? E qual o impacto socioeconómico da Doença Renal Crónica?

Esta doença tem um impacto muito grande, altera a vida completamente. A pessoa fica dependente de um tratamento, pois caso não o faça o estado de saúde degrada-se muito rapidamente. É toda uma mudança no estilo de vida. A semana tem 168 horas e para estes doentes quase 10% deste tempo corresponde à hemodiálise. Os doentes que fazem diálise peritoneal são mais autónomos, uma vez que escolhem controlar a própria doença. Têm de fazer as trocas de líquido 3-4 vezes por dia, ou então ficar na cama várias horas durante a noite ligados à máquina para ela fazer as trocas. Ou seja, qualquer que seja o tipo de tratamento, acaba sempre por ser uma constrição para a liberdade das pessoas.

Uma pessoa que tenha de deixar de trabalhar, ou que prejudica o seu trabalho ou passa a ser dependente, acaba por sofrer o impacto socioeconómico em si e na sua família. Há uma espécie de luto que se faz porque se perde autonomia e obviamente que com isso vem revolta. Muitas vezes demora a recuperar e muitos nunca chegam a recuperar. Há pessoas que sempre dominaram a sua vida em termos pessoais e familiares e com esta doença acabam por ficar dependentes, mudam-se os papéis familiares, etc.

Tecnicamente, a hemodiálise pode fazer-se em casa, mas é complexa e o modelo económico em que está inserida não favorece isso, porque foi desenhado para que este tratamento seja feito em clínicas, e tem cumprido a sua função. Além disto, uma máquina que na clínica dá para 6 doentes, em casa só dá para uma. Da mesma forma, se um enfermeiro estiver numa clínica auxilia 5 a 6 pessoas por turno, mas em casa só auxilia uma. Por outro lado, a hemodiálise tem exigências técnicas muito sofisticadas, tendo de haver uma estação de tratamento de água, porque a água tem de ser muito pura, o que é fácil de compreender, pois é colocada em íntimo contacto com o sangue do doente.

A hemodiálise, por muito difícil que seja para o doente, é uma técnica que tem a capacidade de promover uma reabilitação muito aceitável. Quando comparamos os doentes renais que precisam de hemodiálise com doentes com outras deficiências em órgãos vitais, como insuficiência cardíaca, doença respiratória grave, cegueira, paralisia, a reabilitação que a hemodiálise tem conseguido nestes 55 anos é muito aceitável. Além disso, o sistema português é dos melhores do mundo.

Para terminar, que conselhos gostariam de deixar à população em geral sobre este tema?

É crucial tratar da saúde, ter hábitos saudáveis, fazer exercício físico, não comer sal em excesso… O mundo ocidental transformou o ser humano num animal de cativeiro e a biologia não nos preparou para isso. A doença cardiovascular resulta de uma desadequação do nosso estilo de vida, que passa por viver em apartamentos, utilizar o elevador, passar o dia sentado em frente a uma secretária e andar de carro. Temos de tentar contrariar isto. Esta é mais prevalente no mundo ocidental devido ao estilo de vida que temos, com uma pequena exceção das doenças hereditárias, que existem e têm outro tipo de origem, e grande parte das pessoas que têm doença renal não estão incluídas nessa exceção. Não é depois aos 40, 50 ou até 60 anos, quando começa a aparecer a hipertensão, as alterações urinárias, etc., que se vai evitar a doença. Aí só conseguimos fazer com que ela evolua mais devagar, mas as alterações já aconteceram e não são reversíveis. Como tal, a vida saudável evita a doença cardiovascular, a diabetes, a doença renal, o AVC e todas as outras doenças cardiovasculares.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Evento organizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro
O “Um Dia Pela Vida” é um evento organizado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro no âmbito de um programa internacional...

O “Um Dia Pela Vida” (UDPV) representa a certeza da que aqueles que foram “levados” pelo cancro, não serão esquecidos, que aqueles que o estão a combater serão apoiados; e a esperança de que, um dia, o cancro seja vencido!  

Entre 2005 e 2022, realizaram-se 81 edições, com a participação de 3.685 equipas, 56.156 luminárias acesas, 52.056 participantes inscritos e mais de 4.500.000 euros angariados.  

Como funciona o UDPV? 

Decorre num período de 3 a 4 meses. Inicia com uma sessão de lançamento, que inclui uma palestra médica e a apresentação do projeto à comunidade. Segue-se a formação das equipas, às quais se pede a realização de pelo menos uma atividade de prevenção/angariação de fundos e a presença na festa de encerramento. O evento termina com uma grande festa de encerramento, em ambiente de celebração dos que venceram; recordação dos que partiram e apoio aos que se encontram a lutar contra o cancro.  

2ª edição do “Um Dia Pela Vida” em Barcelos 

Depois de 2012, o evento volta a Barcelos, com o objetivo de cumprir com todos os requisitos acima explanados. 

O lançamento realiza-se no próximo dia 02 de abril (sábado), pelas 15h00, no Auditório da Câmara Municipal de Barcelos. 

Este evento contará com a realização de um colóquio médico dedicado ao tema “Medicina de Precisão no Tratamento do Cancro”, pelo Dr. Júlio Oliveira, Médico Oncologista do IPO Porto, a apresentação do “Um Dia Pela Vida” à comunidade, onde serão dadas informações sobre os elementos da Comissão Local, o local da Sede do UDPV, sobre a formação de equipas e data da Festa de Encerramento. Este momento terá, ainda, as intervenções do Dr. Vítor Veloso, Presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, e do Dr. Mário Constantino, Presidente da Câmara Municipal de Barcelos. 

 

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