11 de abril
Quando um bebé nasce os primeiros meses são de grande aprendizagem e desafios para todos os pais. Por isso, é normal que...

“Mas o meu bebé está a chorar porquê?”, “Terá cólicas? Fome? Dores?” são algumas das questões mais colocadas pelos pais no pós-parto. A enfermeira Sónia Patrício, mestre e especialista em Saúde Infantil e Pediatria, ajudará a responder a todas as dúvidas das futuras papás. Da fome ao sono, passando pelas cólicas, será a primeira parte desta sessão, onde a oradora irá abordar as várias situações que podem levar o futuro recém-nascido às lágrimas. Ainda neste tópico, vão ser abordadas formas para os pais interpretarem e perceberem o porquê de o bebé estar a chorar.

Na segunda parte, a Masterclass irá focar-se noutro tema importante - "Porquê guardar as células do cordão umbilical?”. Aqui, Marília Brás, especialista da BebéCord, irá esclarecer as futuras mães sobre todas as dúvidas sobre a criopreservação das células estaminais do cordão umbilical e a importância de as guardar. Assim, serão respondidas algumas questões sobre se “O tratamento com células estaminais do cordão umbilical é eficaz em que doenças?” ou “Em que momento posso fazer a recolha?''.

No final da Masterclass, haverá ainda uma oferta especial para todas as participantes. 

A inscrição é feita através deste link - https://cutt.ly/MC-11-04-I

 

GEDII realiza Reunião Anual em Cascais
Durante o 68.º workshop educacional da European Crohn and Colitis Organization (ECCO), um dos casos clínicos, subordinado ao...

“As manifestações extraintestinais são comuns em doentes com DII e podem ter impacto na qualidade de vida dos doentes. Há necessidade de uma abordagem multidisciplinar que inclua outros especialistas, tais como reumatologistas, dermatologistas, oftalmologistas, entre outras”, explicou.

Além disso, Shaji Sebastian revelou que a presença de manifestações extraintestinais pode ter relevância para a escolha da terapia para a doença inflamatória intestinal.

Shaji Sebastian afirmou que esta reunião anual é muito importante, pois permite interagir com colegas, com vista a promover as orientações e comités da ECCO.

O Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) está a realizar a sua reunião anual até sexta-feira, em formato presencial, no Hotel Miragem, em Cascais, com a presença de diversos especialistas nacionais e internacionais.

 

Cerimónia Comemorativa dos seus 40 anos de existência decorre dia 8 de abril
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), organiza no próximo dia 8 de abril (14h00), na Reitoria da...

Fundada em 1981, no 4.º Cartório Notarial do Porto, por Maria Fernanda Sarmento Afonso Dias Almeida Taborda, Manuel Luís Gomes Ferreira da Silva, Jorge Manuel Trigo de Almeida SimõesRaul de Jesus Moreno RodriguesEduardo Manuel Camelo de Sá Ferreira, Rui António de Sá Ribeiro Pinto, António Manuel Neto Parra, José António de Meneses Correia, Maria Isabel Beltran Geralde e Margarida Brito Teles de Freitas Trindade, a Associação visava “a salvaguarda dos interesses profissionais e a promoção social e deontológica dos seus sócios”.

Desde então a APAH “tem assumido um papel relevante na construção e consolidação do Sistema de Saúde, a par com o desenvolvimento e reconhecimento dos administradores hospitalares, contribuindo para a melhoria do seu desempenho, garantindo a qualidade e excelência dos resultados em saúde em Portugal”, in Diploma Medalha de Serviços Distintos Grau Ouro do Ministério da Saúde (abril 2019).

Ao longo das últimas 4 décadas, são várias as gerações de homens e mulheres que contribuíram para a construção de melhores e mais eficientes serviços de saúde em Portugal, por esse motivo a APAH aproveita esta Cerimónia Comemorativa para distinguir com o título de Sócio de Mérito os seus associados: Ana Escoval, Artur Morais Vaz, Delfim Rodrigues, Francisco Ramos, Maria Helena Reis Marques, Paula de Sousa, Pedro Lopes e Rui Moutinho.

O programa da cerimónia está disponível em www.apah.pt e pode ser assistida presencialmente (mediante inscrição prévia) ou remotamente via Canal APAH no Youtube ou Facebook.

 

Autoridades de saúde vão continuar a monitorizar os dados
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) concluíram que ainda...

No entanto, ambas as agências concordam que uma quarta dose (ou segundo reforço) pode ser administrada a adultos com 80 ou mais anos, após a avaliação dos dados sobre um maior risco de COVID-19 grave nessa faixa etária, considerando a proteção fornecida por uma quarta dose.

O ECDC e a EMA, observaram também, que atualmente não existem evidências de que na União Europeia (UE) a proteção da vacina contra doenças graves, esteja a diminuir substancialmente em adultos com idades entre 60 e 79 anos e com sistema imunológico normal, logo, não há evidências claras para apoiar o uso imediato de uma quarta dose.

As autoridades de saúde vão continuar a monitorizar os dados, de forma a determinar se existe um risco crescente de doença grave entre os vacinados. Se a situação epidemiológica atual mudar e surgirem novos sinais, pode ser necessário considerar uma quarta dose nesta faixa etária. Neste sentido, as autoridades nacionais também vão avaliar os dados locais, de forma a decidirem pela utilização de uma quarta dose nas pessoas com maior risco.

Por outro lado, sublinham ainda que para os adultos com menos de 60 anos de idade com sistema imunitário normal, atualmente não há evidências conclusivas de que a proteção da vacina contra doenças graves esteja a diminuir, ou que exista necessidade de uma quarta dose.

 

 

Disponível nas redes sociais e site do Centro hospitalar
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) assinala o Dia Mundial da Saúde com o lançamento do “Manual de Apoio para...

Este Manual resulta de um projeto do Grupo “Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde de Enfermagem” do CHUC que, considerando o contexto migratório atual em toda a Europa, concebeu o projeto “Promoção da Literacia em Saúde dos Migrantes Ucranianos (recém-chegados)”, cujos objectivos consistem em facilitar o acesso destes cidadãos ao sistema de saúde e promover a literacia em saúde, contribuindo, assim, para uma melhor integração no nosso País.

O projeto conta com a colaboração de um conjunto de serviços do CHUC tais como, o Serviço Social, o Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa e o Voluntariado, com especial relevância para um conjunto de profissionais do CHUC, de nacionalidade ucraniana, que imediatamente se voluntariaram para mediar a comunicação entre os profissionais de saúde e os cidadãos ucranianos, sempre que essa necessidade se venha a verificar.

Tendo por base a definição da Organização Mundial da Saúde, a “saúde não se refere apenas à ausência de doença, mas sim a um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Também este projeto pretende ir mais além na sua abrangência e envolver outras áreas da comunidade e estabelecer parcerias com instituições tais como a Segurança Social, os Cuidados de Saúde Primários, o Setor Social e as Autarquias, com o objetivo de, em conjunto, podermos cooperar para uma integração mais inclusiva destes cidadãos.

O “Manual de Apoio para Migrantes _ Acessos a Cuidados de Saúde” encontra-se disponível nas redes sociais do CHUC (https://www.facebook.com/chuc.oficial/)e no site em : https://www.chuc.min-saude.pt/paginas/informacoes/ao-cidadao-utente/apoio-a-migrantes.php.

 

A Medicina Interna Comemora o Dia Mundial Da Saúde 2022
O Dia Mundial da Saúde, a 7 de abril, foi escolhido em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

A emergência climática tem sido lembrada, repetidamente, pelo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, como fez recentemente, no final de 2021, na Conferência do Clima sobre Alterações Climáticas – COP26. Para além das óbvias implicações que o clima tem na nossa saúde, nos últimos anos têm-se levantado diversas questões sobre o total impacto que as alterações ambientais têm sobre a saúde humana.

Para o sucesso deste mote, e para dar resposta aos desafios que vão surgido, é imprescindível continuar a desenvolver um outro vetor fundamental, a literacia em saúde. Para além da informação, compreende competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para ganharem acesso a compreenderem e a usarem informação de formas que promovam e mantenham boa saúde (OMS, 1998). Segundo dados da Direção Geral da Saúde, publicados no seu sítio eletrónico em novembro de 2021, Portugal está entre os países com melhor nível de literacia em saúde, onde 65% da população terá um nível suficiente. No entanto, parece-nos, ainda assim, necessário manter um trabalho contínuo dos médicos na promoção da literacia, face à proliferação de acesso a plataformas de divulgação de informação e ao surgimento de tudólogos, tornando-se imperioso que sejam os profissionais mais habilitados a mediar essa passagem de informação, evitando mitos, desinformação e aproveitamento de crenças para obtenção de proveitos económicos. A aposta da medicina moderna, tornando as pessoas mais instruídas, levará a pessoas mais exigentes e mais capacitadas para tomar as melhores decisões em relação a si, aos seus hábitos e ao ambiente, para além da participação ativa na tomada de decisões em questões concretas da saúde e doença (rastreios, exames auxiliares e opções terapêuticas, curativas e paliativas).

Quase com a mesma idade da OMS, a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), fundada em 1951, tem vindo a fazer uma abertura à sociedade civil. Os internistas já deixaram há muito o paradigma da obtenção da cura, para o entendimento da pessoa de forma holística, sabendo que deverão integrar todas as suas dimensões no processo de trabalho e nos objetivos a alcançar. Disso exemplo é um texto recentemente publicado por Luís Campos na revista científica da SPMI, o "Compromisso dos Internistas Portugueses" (Campos, L. RPMI 2022), em 35 pontos. Neste dia, que hoje comemoramos, realçaria os pontos 4, 5 e 7, onde se foca a prevenção da doença, a defesa do ambiente e a luta contra as alterações climáticas, como cruciais para evitar a deterioração da saúde e mortes, e a literacia em saúde.

A SPMI começou a organizar a Festa da Saúde, com a primeira edição em 2017 em Lisboa, em 2018 no Porto e em 2019 em Viseu, estando a edição seguinte prevista para Aveiro, nos dias 2 e 3 de julho deste ano, depois de dois adiamentos por conta da Pandemia. É um formato em que existe uma interação com a população, dando a conhecer os vários programas de promoção da saúde, esclarecendo dúvidas e fazendo alguns rastreios, ao mesmo tempo que são promovidas atividades desportivas e culturais, ou a confeção de refeições saudáveis enquanto se conversa sobre temas que foquem a promoção de melhor ambiente e melhor saúde.

É esta conjugação de melhoria da literacia da população com melhores atitudes perante si e a envolvente, que se espera que conduzam à celebração de um planeta melhor, pessoas mais saudáveis e mais felizes, que certamente cuidarão de si e da sua casa, o nosso planeta.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ensinar a identificar sinais e sintomas e atuar eficazmente
O Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira promoveu, no dia 1 de abril de 2022, uma sessão de...

Com o propósito de ensinar a identificar sinais e sintomas de reação alérgica e a atuar eficazmente, perante o desencadear de um quadro anafilático, uma equipa de profissionais de saúde, constituída por Carlos Rodrigues (Pediatra), Leonor Cardoso (Interna de Pediatria) e Sofia Lima (Interna de Pediatria), iniciaram a sessão com uma abordagem teórica à temática das alergias alimentares, referenciando eventuais respostas imunitárias que alguns alimentos podem provocar e, ensinando a agir adequada e atempadamente perante as mesmas. A ação contou ainda com uma componente prática/demonstração, no que se refere ao manuseamento da caneta de adrenalina, com os presentes a terem, inclusive, a oportunidade de poder simular a sua utilização.

A presente iniciativa foi promovida, após ter sido diagnosticado um quadro de alergia alimentar severa, a uma das crianças que frequentam o Jardim de Infância desta instituição, e está inserida no plano de ações de promoção da saúde na comunidade, organizadas pelo Serviço de Pediatria do CHUCB, há já vários anos, muitas das quais dedicadas ao ensino da administração de adrenalina e insulina, em ambiente escolar, esta última em caso de crianças e jovens diabéticos.

Recorde-se que uma “reação anafilática se define como uma reação de hipersensibilidade generalizada ou sistémica, grave, com evolução relativamente rápida, após contacto do organismo com o agente responsável, e que acarreta risco de vida, se não for tratada em tempo útil”.

 

Criada sociedade de investimento
A EX Capital é a nova sociedade de investimento lançada hoje pelos fundadores da SWORD Health, Virgílio Bento e Márcio Colunas,...

A equipa de gestão da EX Capital é composta pelos fundadores da SWORD Health, entre os quais o seu CEO, Virgílio Bento, mas também pelo seu co-fundador Márcio Colunas, e por membros da equipa fundadora André Eiras, Fernando Correia e Ivo Gabriel. 

“Muitos dos empreendedores mais dedicados e inovadores do mundo têm origens sem representatividade, mas continuam a receber uma parcela menor do capital de risco global.”  afirma Virgílio Bento, cofundador da EX Capital, "Com a nossa sociedade de investimento, queremos equilibrar essa desigualdade ao apoiar em particular empresas fundadas por empreendedores com menor representatividade, ajudando a elevar as suas ideias e estabelecer um ecossistema mais forte e mais diversificado”.

Globalmente, o financiamento através de capital de risco ultrapassou os 600 mil milhões em 2021, um aumento de quase 100% em relação a 2020. No entanto, a fatia destes investimentos dedicada a grupos sub-representados continua a ficar para trás. Embora os números globais não estejam disponíveis, a realidade de como empreendedores não representados recebem menos recursos é uma realidade nos Estados Unidos. A título de exemplo, os fundadores afro-americanos e latinos levantaram apenas 2,4% do capital de risco total, e mais de 80% do financiamento de capital de risco é alocado a homens brancos. Embora o valor total investido em startups fundadas por afro-americanos tenha tido um aumento de 281% em 2021, o número de startups que receberam financiamento diminuiu. Em 2021, as mulheres empreendedoras receberam menos financiamento do que nos anos anteriores. Mulheres fundadoras apenas angariaram 2% do capital de risco em 2021.

A EX Capital pretende assim não só dar acesso a capital mas também ao conhecimento da equipa de fundadores da SWORD Health, dirigindo-se especialmente a empresas e empreendedores fundadores com menor representatividade no ecossistema, minorias étnicas, raciais, sociais e de género.

O objetivo é maximizar o potencial e as probabilidades de sucesso de startups tecnológicas globalmente promissoras, independentemente do seu local de fundação, género, raça ou etnia dos seus fundadores.

A EX Capital é uma unidade independente e autónoma da SWORD Health tendo apenas uma ligação aos seus fundadores.

“Vazio” de Governo atrasou resolução dos problemas de novas contratações
O Conselho de Administração do Hospital de Vila Franca de Xira admitiu, em reunião realizada esta quarta-feira com a direção do...

A direção sindical voltou hoje a visitar o Hospital de Vila Franca de Xira, tendo reunido com o Conselho de Administração e com os enfermeiros do Bloco Cirúrgico e do Bloco de Partos. Em cima da mesa, mais uma vez, foi colocada a necessidade de escalar um enfermeiro por turno para prestar trabalho simultâneo nestes dois serviços, algo que a direção do Sindicato considera inadmissível. “Estamos a falar de áreas com necessidades específicas, em que são exigidas competências completamente diferentes e que não se compadecem com a obrigatoriedade de abandonar uma cirurgia urgente a meio para dar apoio à sala de partos ao arrepio das normas de segurança clínicas”, salienta Pedro Costa.

Aos dirigentes do SE a Administração garantiu que tal situação apenas se verifica em situações muito específicas. “Admitiram que o ideal seria ter todos os profissionais necessários para cumprir os normativos da Ordem dos Enfermeiros e dos Médicos e da própria Direção-Geral da Saúde, mas que não conseguem contratar mais ninguém por falta de resposta da tutela”, refere o presidente do SE.

Recorde-se o Hospital de Vila Franca de Xira só em junho de 2021 deixou de ser uma parceria público-privada para passar a estar sobre gestão do Estado. Fruto dessa mudança, há algumas situações a corrigir, nomeadamente a passagem de horários de 40 horas semanais para as 35 horas à semelhança de todos os hospitais públicos.

Outra das situações identificadas, refere Pedro Costa, é que “apenas 5,4% dos enfermeiros têm competências especializadas, algo que, no nosso entender, parece comprometer a assistência especializada aos utentes e nos faz duvidar se as chefias de Enfermagem têm competências técnicas para assumir as funções”.

A administração do Hospital denunciou ainda ao Sindicato a existência de uma bolsa de 2000 horas em que os enfermeiros “devem” à unidade hospitalar. “Estranhamos como é possível esta ‘dívida’ quando a própria Administração admite que faltam 49 enfermeiros e que nem sempre as equipas cumprem os rácios mínimos, necessitando para isso de recorrer de forma usual a trabalho extraordinário”, adiantou Pedro Costa.

Tal como sucede no Hospital de Braga, cuja gestão da Parceria Público-Privada era a mesma de Vila Franca de Xira, os enfermeiros da unidade ribatejana exigem o reconhecimento de prestação efetiva de serviço na meia hora posterior ao horário e que é utilizada para fazer a passagem de turno. “Não há sobreposição de turnos para transmitir informação essencial dos doentes aos colegas que vão entrar ao serviço, pelo que os enfermeiros acabam por trabalhar mais 30 minutos a uma hora, tempo nunca contabilizado e que corresponde a uma prestação efetiva de trabalho”, diz Pedro Costa, presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

A Administração do Hospital de Vila Franca de Xira foi ainda confrontada com as denúncias de vários enfermeiros que dizem ser alvo de pressões várias e que estiveram na origem dos pedidos de escusa de responsabilidades entregues pelos profissionais destes serviços no início deste ano. “Os responsáveis da administração disseram desconhecer tal situação, garantido pugnar pelo bem-estar de todos os profissionais e preservando os seus direitos”, conta o presidente do SE.

“Certo é que, admitiram «dificuldades na comunicação interna, no alinhamento de objetivos da organização com os colaboradores o que poderá contribuir para um acréscimo de conflitualidade”, conclui Pedro Costa.

“Ciclos COMM.UNI.CARE - Conversas sobre Comunicação em Saúde”
Começa, amanhã, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), o primeiro workshop dos “Ciclos COMM.UNI.CARE - Conversas...

Com duplo horário (das 9h00-13h00 para profissionais de saúde e entre as 14h00 e as 18h00 para estudantes da ESEnfC), o workshop “Narrativa(s) em saúde: o lugar da ética na humanização dos cuidados”, a decorrer na sala de reuniões do edifício de São Martinho do Bispo (Polo B), tem como convidada e dinamizadora Susana Teixeira Magalhães, doutorada em Bioética pela Universidade Católica Portuguesa e coordenadora da Unidade de Conduta Responsável em Investigação, no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto.

De acordo com os promotores dos “Ciclos COMM.UNI.CARE - Conversas sobre Comunicação em Saúde” (grupo de docentes composto por Ana Filipa Cardoso, Helena Felizardo e Alfredo Lourenço), pretende-se que, ao longo de cada ano letivo, sejam promovidas diferentes oportunidades formativas – incluindo workshops, aulas abertas ou seminários –, destinadas a estudantes do curso de licenciatura em Enfermagem da ESEnfC, a profissionais de saúde (enfermeiros, médicos e outros) de instituições parceiras e a docentes da ESEnfC, desde que tenham contacto direto com clientes.

Mais informações sobre este primeiro workshop estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/comunicacaosaude2022

 

Dados DGS
A monitorização dos níveis de atividade física duplicou nos centros de saúde no ano passado, com a avaliação de 2.235 utentes...

O relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativo a 2021, revela que, desde que foram disponibilizadas ferramentas digitais para a avaliação da atividade física (final de 2017), realizaram-se mais de 261 mil consultas com estas informações, 23,2% das quais no último ano.

De acordo com o documento divulgado hoje, 6 de abril, Dia Mundial da Atividade Física, na sequência das avaliações nos cuidados de saúde primários, foram emitidas 42.645 guias de aconselhamento breve para a promoção da atividade física (+18% num ano).

Entre 2017 e 2019 houve um aumento “bastante expressivo” da proporção de utentes avaliados a nível nacional, atingindo um pico em 2019 (1.031 utentes avaliados por cada 100.000) e que nos anos de 2020 e 2021, “coincidindo com o período de pandemia por covid-19 e maior volume de trabalho decorrente por parte dos profissionais de saúde, este valor reduziu para 2/3”.

Em relação ao nível da atividade física de utentes com 15 anos ou mais, e aquando da primeira avaliação, os níveis registados em revelam que 32,8% dos utentes avaliados atingia a recomendação de prática de, pelo menos, duas horas e meia (150 minutos) semanais de atividade física de intensidade moderada.

À semelhança de estudos representativos da população, o nível de atividade física semanal diminui com o aumento da idade e os homens mais ativos ao longo de todo o ciclo de vida.

Segundo a DGS, o resultado do uso das ferramentas digitais de avaliação e aconselhamento, integradas nos sistemas eletrónicos de apoio às consultas, nos Cuidados de Saúde Primários demonstra que, entre 2017 e 2021, “os utentes a quem foi realizada uma segunda e terceira avaliações da atividade física evidenciaram uma tendência de aumento do seu nível de atividade física ao longo do tempo”.

Além do seu papel preventivo fundamental, a prática de atividade física contribui para o atraso da progressão de diversas doenças crónicas não transmissíveis, “nomeadamente de sete grupos importantes de patologias: cardiovasculares, oncológicas, pulmonares, metabólicas, psiquiátricas, neurológicas e musculoesqueléticas”.

O documento sublinha a importância de ter políticas públicas de saúde que traduzam uma “estratégia robustecida” para a redução das desigualdades em saúde e lembra as novas recomendações globais para a atividade física e comportamento sedentário, lançadas em 2020 pela Organização Mundial da Saúde, segundo as quais “cada movimento conta”.

Apesar de se observar um “aumento muito ténue” da incidência de utilização destas ferramentas digitais de aconselhamento entre 2020 e 2021, “existe uma necessidade clara de promoção destas práticas nos cuidados de saúde ao longo dos próximos anos”, destaca o relatório.

Nos objetivos para futuro, é definida a necessidade de continuar a promover a literacia em saúde ao longo do ciclo de vida e aponta para a reativação da campanha nacional “Siga o Assobio – A atividade física chama por si”.

Exercício físico tem um grande impacto na prevenção e tratamento da esteatose hepática
A prática regular do exercício físico tem um grande impacto na prevenção e tratamento da esteatose h

Estima-se que a esteatose hepática afete mais de um terço da população adulta em Portugal. Uma vez que esta doença consiste na acumulação de gordura nas células do fígado, resultante da sua ingestão em excesso, é imperativo que essa acumulação seja evitada, daí a obrigatoriedade na prática de exercício.

Considera-se fígado gordo quando a gordura corresponde entre cinco a 10% da massa do fígado. Pode ser uma situação simples, que não cause lesão do fígado, ou, pelo contrário, pode evoluir para inflamação deste órgão, e levar ao comprometimento da sua função e a doenças graves, como cirrose hepática ou cancro hepático.

O estilo de vida, sedentário ou ativo, está diretamente relacionado com a prevenção ou tratamento da doença do fígado gordo. A prevenção passa pela adoção de um estilo de vida saudável, alimentação variada e equilibrada, menor ingestão de bebidas alcoólicas e uma grande aposta na atividade física.

As pessoas que são fisicamente ativas têm uma menor probabilidade de desenvolver acumulação de gordura no fígado, comparativamente com aquelas que permanecem fisicamente inativas. Mesmo os indivíduos que já apresentam um fígado gordo, caso melhorem os seus hábitos de vida e adotem um estilo mais ativo a nível físico, veem alterado de forma benéfica o status da gordura no fígado. Não existindo uma terapêutica específica nem medicamentos eficazes para o tratamento da esteatose hepática, os indivíduos devem adotar uma postura preventiva, apostando na dieta equilibrada e prática de exercício, uma vez que apenas a perda de sete a 10% do peso corporal, tem um efeito benéfico sobre a esteatose e a inflamação.

Apesar de ser uma doença silenciosa, sobretudo inicialmente, em alguns casos pode provocar cansaço, perda de apetite, náuseas e vómitos, icterícia, febre e ascite, isto é, a distensão do abdómen por acumulação de líquido, numa fase mais avançada da doença. Por esse motivo, é muito importante que as pessoas consultem o seu médico de forma periódica e façam exames de rotina.

Aposte na prevenção do seu fígado. Faça exercício físico regularmente!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC)
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) assinala o Dia Mundial da Saúde, que se...

“Em plena pandemia, num planeta poluído e face ao aumento de doenças como o cancro, a asma e as doenças cardiovasculares, a OMS procura chamar a atenção da comunidade internacional para as medidas urgentes que são necessárias para preservar a saúde dos seres humanos e do planeta e para encorajar um movimento de mudança, no sentido das sociedades se focarem no ‘bem-estar’ das populações”, explica a coordenadora do Projeto Educação pelos Pares da ESTeSC-IPC, Ana Paula Amaral, lembrando que “sociedades que promovem o bem-estar são sociedades saudáveis”.

Há 12 anos que o projeto Educação pelos Pares da ESTeSC-IPC celebra o Dia Mundial da Saúde, realizando um evento científico alusivo ao tema identificado pela OMS. “O nosso planeta, a nossa saúde” é o mote para a discussão prevista no painel principal do seminário deste ano. Moderado pelo diretor do departamento de Saúde Pública da ARS Centro, João Pedro Pimentel, o painel conta com a participação do presidente da Seção de Promoção da Saúde da European Association of Public Health, Luís Saboga Nunes, do Presidente do Conselho Nacional de Ecologia e Promoção da Saúde da Ordem dos Médicos, Luís Meneses de Almeida, e do investigador do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Coimbra (que participou na elaboração da Estratégia Municipal de Saúde do município de Coimbra), Miguel Padeira. “Promoção da Saúde e bem-estar”, “Saúde e Sustentabilidade” e “Equidade em Saúde” serão os temas a abordar.

Participam na sessão de abertura do Seminário Educação pelos Pares, o presidente da ESTeSC-IPC, Graciano Paulo, a presidente da AE-ESTeSC, Madalena Azaruja, e a docente coordenadora do Projeto Educação pelos Pares, Ana Paula Amaral. No âmbito do encontro, os estudantes voluntários do Projeto farão ainda uma apresentação sobre as atividades que têm vindo a desenvolver.

Criado em 2009, o projeto Educação pelos Pares da ESTeSC-IPC apoia os estudantes no processo de integração no ensino superior, valorizando e estimulando a sua participação ativa na organização das atividades que desenvolve. Promover o bem-estar e a saúde (física e mental) dos estudantes da ESTeSC-IPC e diminuir comportamentos de risco são os principais objetivos.

 

Jovens (18-21 anos) e idosos (+65 anos) são quem mais prioriza a saúde
A 7 de abril celebra-se o Dia Mundial da Saúde e a Intrum não quis deixar passar esta data em branco. Assim, através dos dados...

Hoje em dia, também fruto dos desafios impostos pelo contexto atual, torna-se necessário priorizar certos setores quando ponderamos onde vamos alocar o nosso dinheiro. Tendo esta questão presente, verificamos que a saúde não surge como a principal prioridade para a generalidade dos consumidores portugueses (44% das pessoas nem coloca a saúde no top 5 de gastos prioritários).

A ocupar o lugar de destaque de prioridades, encontramos as despesas com água, gás e eletricidade (25,8%), seguidas das obrigações com hipotecas (25,3%) e rendas de habitação (24,9%). Por outro lado, como setores menos prioritários surgem as compras online (1,2%), os custos com cuidados infantis (1,6%) e as despesas com acesso à Internet (2,7%).

Os dados relevam que apenas 4,4% dos portugueses considera o setor da saúde como a principal prioridade nos seus gastos mensais. Este número assume uma maior relevância junto do sexo masculino com 5,9% comparativamente aos 2,8% das mulheres portuguesas.

Curiosamente é nas gerações das faixas etárias extremadas que encontramos uma maior preocupação com a saúde. Se 8,7% das pessoas com mais de 65 anos dão prioridade às despesas médicas, este número decresce apenas para 7,0% quando nos referimos à geração Z (idades entre os 18-21 anos). A geração que prioriza menos os gastos com a saúde situa-se na faixa dos 45 aos 54 anos (2,9%).

Luís Salvaterra – Diretor-Geral da Intrum Portugal – alerta ainda que “as pessoas com rendimentos familiares mais baixos não tendem a atribuir tanta importância à saúde nas suas despesas mensais (apenas 1,4% destas coloca a saúde em primeiro plano). Este facto contribui então para aumentar a desigualdade presente na sociedade, extrapolando-se as diferenças económicas a uma desigualdade também na saúde”.

 

De 31 de março e 13 de maio
Entre os dias 31 de março e 13 de maio, o Grupo Ageas Portugal, a Fundação Ageas, a Médis e a Europacolon Portugal promovem a...

Em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorretal, em Portugal, e mais de 2.972 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos. De acordo com os dados da International Agency for Research on Cancer, 90% dos casos foram detetados a partir dos 50 anos e 85% dos casos surgem sem qualquer relação familiar. Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. No entanto, a realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.

Depois do sucesso da 1.ª iniciativa, que decorreu de 15 de março a 14 de abril de 2021, e para sinalizar a importância de adoção de medidas de prevenção de forma a evitar mais mortes, o Grupo Ageas Portugal, a Médis e a Fundação Ageas e a Europacolon quiseram dar seguimento a esta Campanha de Sensibilização para o Cancro Colorretal – Movimento 50+.

O Movimento 50+ tem como principais objetivos: promover o diagnóstico precoce; contribuir para o tratamento atempado do cancro; melhorar o conhecimento da população portuguesa sobre a doença, os fatores de risco e o diagnóstico precoce; e referenciar e acompanhar as pessoas com resultado positivo.

Patrícia Ramalho, Responsável do programa Movimento 50+, reforça que “o nosso propósito é salvar o maior número de vidas possível. É por isso imperativo a realização deste tipo de campanhas que por um lado visam à prevenção e deteção precoce de um dos tipos de cancro mais mortais e, por outro, procuram aumentar o conhecimento da população sobre a doença. Incentivamos todos os portugueses, com 50 anos ou mais, a realizar este rastreio, que é um procedimento muito simples e rápido e que pode salvar vidas.”

É um processo simples, rápido e gratuito. Para realizarem os rastreios as pessoas devem dirigir-se a um dos laboratórios/postos de colheita aderentes à campanha (Redes Germano de Sousa e Unilabs) e solicitar um kit de pesquisa de sangue oculto nas fezes. A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respetivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, as pessoas serão posteriormente contactadas pela Europacolon para saberem quais os passos a seguir.

O rastreio destina-se a pessoas entre os 50 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais; doença inflamatória intestinal (exemplo: colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma.

Para assinalar o apoio a esta causa, durante o mês de abril, o novo edifício do Grupo Ageas Portugal iluminar-se-á, simbolicamente, com a cor azul – cor associada a este tipo de cancro – e a campanha com o mote “Queremo-lo por cá!” estará presente em rádio e digital.

Saiba mais sobre a campanha e os laboratórios aderentes aqui.

 

Estudo norte-americano analisou 12 milhões de registos clínicos
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) apela a que seja assegurado, em Portugal, o acesso generalizado...

De acordo com um estudo publicado no jornal médico norte-americano “JAMA: The Journal of the American Medical Association”, que analisou 12 milhões de registos clínicos, a associação entre estrabismo nas crianças e doenças mentais, como a ansiedade, esquizofrenia, doença bipolar e depressão é de 1,23 até 2,70 vezes mais frequente, do que em crianças sem estrabismo”.

Uma recente investigação, cuja análise estatística foi realizada de 1 de dezembro de 2018 a 31 de julho de 2021, sugere que “houve associação moderada entre estrabismo e transtorno de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo”.

Neste estudo, crianças e adolescentes menores de 19 anos, “com estrabismo apresentaram maior probabilidade de ter transtorno de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo em comparação com crianças e adolescentes sem doenças oculares”.

Para Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), “estas associações sublinham a necessidade de se assegurar acesso aos cuidados para a saúde da visão, se se pretende desenvolvimento saudável em todas as dimensões do ser humano”.

“Em Portugal, ainda não existem cuidados primários para a saúde da visão no SNS, pelo que não se assegura intervenção precoce e atempada no estrabismo. Não só não se promove o desenvolvimento saudável, como se assume os custos de saúde, financeiros e económicos com impacto ao longo da vida, por esta omissão”, afirma o responsável.

O estrabismo consiste num desvio do alinhamento binocular, ou seja, ocorre quando as fóveas (ou ponto da retina com melhor acuidade visual na região central da retina do olho) não fixam o mesmo objeto.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos podem tornar-se irreversíveis e afetar a aprendizagem, a integração social e até mesmo o comportamento.

É por isso recomendado a avaliação em sede de cuidados para a saúde da visão logo nos primeiros anos de vida e em todas as fases da vida.

A inatividade física constitui um fator de risco responsável por cerca de 5 milhões de mortes anuais
No Dia Mundial da Atividade Física, que se assinala a 6 de abril, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e o...

Está comprovado cientificamente que a atividade física tem impactos positivos diretos na saúde: melhora o controlo da glicose no sangue, reduz os fatores de risco cardiovascular, reduz a incidência de vários tipos de doenças e contribui para melhoria da composição corporal, bem como para o bem-estar geral.

Para José Manuel Boavida, presidente da Direção da APDP, “As cidades deviam ser planeadas para que a atividade física fosse integrada, naturalmente, na vida das pessoas. Esse passo seria fundamental para proporcionar uma experiência urbana na qual as pessoas pudessem circular ativamente no espaço público, caminhando ou andando de bicicleta, por exemplo, e nos locais de trabalho, com atividades lúdicas ativas e regulares no dia a dia. O problema que se coloca é que a vida da grande maioria das pessoas em idade ativa não integra a atividade física no seu quotidiano e isso pode ter repercussões para a sua saúde.”

Recentemente, a Associação Americana de Diabetes (ADA), divulgou as mais recentes orientações relacionadas com a prática de atividade física por pessoas com diabetes. Nestas inclui-se a recomendação da realização de um volume de treino de pelo menos 150 minutos por semana de atividade com intensidade moderada ou vigorosa para os adultos e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

João Pejapes, Diretor Executivo do Departamento de Exercício e Saúde do GCP, acrescenta que para as pessoas com diabetes, “em relação ao tipo de exercício, devem ser escolhidos exercícios ou atividades que promovam a solicitação dos grandes grupos musculares, incidindo no treino cardiorrespiratório, na flexibilidade, na força muscular e no equilíbrio. Para os mais jovens e fisicamente mais bem preparados, um volume de treino de 75 minutos por semana com uma intensidade vigorosa ou intervalada poderão ser suficientes. Claro que poderá haver a possibilidade de ir um pouco mais além das doses de atividade física recomendadas. Para isso, teremos de nos certificar de que a condição física, os objetivos e as limitações (se existirem) assim o permitem, garantido que todo o plano está ajustado à condição física de cada individuo.”

“O mais importante é ter presente que todos os esquemas têm de ser individualizados e adaptados à vida de cada um. Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma e toda a atividade física conta, deste o treino planeado às tarefas diárias e domésticas que envolvem movimento”, conclui João Filipe Raposo, Diretor Clínico da APDP.

A APDP e o GCP, duas instituições centenárias, com décadas de experiência nas suas áreas de especialidade, estabeleceram uma parceria para a promoção da atividade física junto das pessoas com diabetes seguidas na associação e têm desenvolvido, desde 2018, várias iniciativas em conjunto, assegurando o GCP condições mais vantajosas de inscrição.

Opinião
Manter um estilo de vida saudável é essencial para manter uma boa saúde.

Uma das melhores formas de adotar um estilo de vida saudável é implementar a prática de exercício físico no quotidiano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter a nossa saúde e bem-estar, são recomendados, pelo menos, 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana, para todos os adultos, e uma média de 60 minutos de atividade física moderada por dia, no caso das crianças e adolescentes. A atividade física pode passar por correr, andar de bicicleta, fazer exercício localizado, treino funcional, entre muitas outras possibilidades. Sermos ativos contribui para que sejam evitadas inúmeras doenças, além de nos fazer sentir bem e em forma. Praticar desporto ajuda no controlo do peso, reduz o colesterol, traz benefícios a nível do sistema respiratório e ajuda a prevenir a osteoporose, fortalecendo os músculos, ossos e articulações. Tudo isto contribui para uma menor probabilidade de desenvolver doenças podendo-se, assim, prolongar o tempo de vida.

Além de todos as vantagens físicas, também a saúde mental beneficia pela prática desportiva, sendo promovido o bom humor e aumentando-se a energia, produtividade e qualidade de vida. A prática de exercício físico é também uma forma de se ter um sono de melhor qualidade, diminuindo-se o stress e o risco de desenvolver doenças do foro psicológico, como depressões ou esgotamentos.

Contudo, embora a prática desportiva seja importante, é também essencial ter em conta a recuperação muscular pós-treino. O esforço e a exigência dos treinos, bem como possíveis exercícios mal-executados, podem levar a lesões musculares. Para que se evitem estas lesões, deve-se fazer aquecimento e alongamento dos músculos, manter o organismo hidratado e massajar as áreas cansadas com cremes, como Arnicrème®, que combatam a fadiga muscular e as dores musculares, promovendo a recuperação física.

É assim importante focar não só o treino, mas o pré e o pós-treino para que tenha uma rotina de exercício físico saudável. Não deixe que a libertação de endorfinas, as conhecidas “hormonas da felicidade”, durante a prática desportiva seja impedida pelas dores musculares.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Webinar
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos e responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

Esta semana, a 08 de abril, decorre o webinar “Introdução à Codificação de Produtos”. A ação formativa tem início marcado para as 10h, com uma duração prevista de 1h30. Neste webinar, os participantes poderão aprofundar conhecimentos sobre a codificação de produtos, nomeadamente, a Codificação e marcação de unidades de consumo e unidades de expedição; O que é e como funciona o Código de Peso Variável; Vantagens da captura de dados GS1 e Etapas de implementação de um sistema de identificação de artigos.

Esta formação destaca os benefícios da codificação e rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor e dá a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal, a que poderão ter acesso.

Desta forma, a GS1 Portugal acredita poder ajudar a melhorar a eficiência dos negócios, tornando-os mais ágeis e competitivos.

Para informação adicional e inscrições neste webinar, por favor aceder aos formulários nos links em cima ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

 

Neurocientista comenta
Um estudo realizado por várias universidades inglesas revelou que as mulheres têm 40% menos probabilidade de se casarem se...

O professor explicou que é necessário definir um comportamento a partir de fatores diversos, entre eles, a cultura e o fenótipo, para que assim se possa chegar às possíveis conclusões.

Para encontrar o resultado do estudo, os especialistas britânicos analisaram um grupo de 900 mulheres e homens por 40 anos. Todos eles foram observados desde os 11 anos de idade. Após uma série de análises, concluiu-se que quanto melhor a mulher estiver ao nível de carreira laboral, mais difícil será para ela se casar. 

O neurocientista afirmou que, historicamente, os homens sempre quiseram uma mulher que cuidasse com mão de mãe e amor de mulher.

“Mulheres mais bem-sucedidas profissionalmente, que ocupam postos de trabalho melhor remunerados, têm maior liberdade de escolha pois têm independência financeira. Sem independência financeira não se tem independência alguma. As mulheres na maior parte da história se submeteram pela impossibilidade de sustento para si e para a sua prole”, disse.

O professor também explicou que, com liberdade sexual e independência financeira, é mais raro ficarem em relacionamentos opressores e tóxicos. Mesmo amando, aprenderam a amar mais a si e à sua liberdade.

“O homem culturalmente liderou na maior parte da história evolutiva, devido a hormona testosterona, foi formatada uma cultura de liderança na família, assim como os leões e outros animais do nosso reino, mas estamo-nos a adaptar aos moldes de uma sociedade diferente e, esta insegurança masculina cai quando o homem é inteligente. Homens muito inteligentes são seguros de si, pois sabem da própria capacidade e procuram mulheres inteligentes por dois motivos, um é para aperfeiçoamento da espécie, outro é para ter alguém com quem possam trocar conhecimento. Levando o relacionamento a uma, também, amizade e parceria”, afirmou.

Ainda segundo Fabiano, o medo da mulher mais inteligente está relacionado com a insegurança do homem e isso pode influenciar nos números da pesquisa em questão nos levando a questionar: as mulheres mais inteligentes se casam menos ou os homens têm medo de se relacionarem com mulheres bem-sucedidas?

 Os autores do estudo também concordam com o ponto de vista do brasileiro: nem tudo é culpa do QI. Os pesquisadores dizem que no caso de mulheres com mais anos de estudos também pode ocorrer o fenómeno de que elas passam mais tempo a estudar do que outras mulheres, e que atrasam suas núpcias além do ponto da sua atração máxima e sua maior fertilidade.

 

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