Dia Mundial da Atividade Física
Múltiplas têm sido as meta-analises a estudar os efeitos benéficos para a saúde, da prática de ativi

Atualmente, as sociedades internacionais recomendam, para todos os adultos, a prática de atividade física de intensidade moderada entre 150 a 300 minutos/semana ou de 75 a 150 minutos/semana se de intensidade elevada. Para aqueles que não o conseguem, por condicionantes do seu estado de saúde, recomenda, dentro das suas possibilidades, manterem-se ativos - podemos dizer que alguma atividade é melhor que nenhuma.

O Eurobarómetro de 2018 da Comissão Europeia, coloca Portugal como um dos piores países, no que concerne à prática de atividade física. 68% dos portugueses responderam que nunca se exercitavam, situação de difícil compreensão, considerando as excelentes condições climatéricas do nosso país, bem como a sua beleza natural que, por si só, deveria incentivar à prática de atividade física ao ar livre.

Talvez não seja por isso de estranhar, que a principal causa de mortalidade e de elevada morbilidade no nosso País, continuem a ser as doenças cérebro e cardiovasculares.

Somos um dos países da OCDE com melhor esperança média de vida à nascença, mas também somos um dos piores em anos de vida saudável. Vivemos muito, mas não vivemos com a qualidade de vida que todos desejamos. É importante que Portugal passe a adotar políticas de saúde, mais focadas na promoção da saúde e na prevenção da doença.

Assim, todos os contactos médico/doente, independentemente do motivo, para o qual ocorrem, deve servir também para: promover a literacia para a saúde em todas as suas vertentes; avaliar e discutir com o utente o seu risco cardiovascular; e promover/incentivar às alterações dos estilos de vida, tendo a capacidade de ajustar o nível de atividade física, às particularidades/limitações de saúde de cada pessoa, bem como à sua condição física.

Portugal, através da DGS, tem três programas prioritários de saúde, que visam a promoção e adoção de estilos de vida mais saudáveis, o programa nacional para a promoção da atividade física, o programa nacional para a promoção da alimentação saudável e o programa nacional para a prevenção e controlo do tabagismo. É necessário uma maior visibilidade e investimento nestes programas.

Está na hora de mudarmos a nossa abordagem e passarmos a incorporar uma vida mais ativa e mais saudável, no nosso dia a dia. Pequenos gestos podem promover um envelhecimento mais ativo, mais saudável e, principalmente, livre de doença. Devemos aproveitar os nossos “tempos livres” para cuidarmos de nós próprios e dos nossos.

Em conclusão, não devemos menosprezar os muitos benefícios de praticar exercício físico, que são comparáveis ou até melhores que algumas terapêuticas farmacológicas. Adotemos estilos de vida saudáveis para termos mais anos de vida com qualidade e livres de doença.

Fale com o seu medico, para avaliar o seu risco cardiovascular e começar um programa de atividade física adaptado às suas condições e necessidades.

Pratiquemos atividade física!

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Artrite Reumatoide
Abre-se um novo caminho para os cerca de 70 milhões de doentes com artrite reumatoide em todo o mundo. Novo tratamento...

Os sintomas de artrite reumatoide, como a dor e o inchaço nas articulações, melhoram significativamente após aplicação de células estaminais mesenquimais do tecido adiposo (i.e., gordura). A descoberta é de um novo ensaio clínico realizado nos Estados Unidos da América, que aponta como principal motivo para os resultados observados o efeito anti-inflamatório destas células.

A artrite reumatoide é uma doença crónica de natureza autoimune, que afeta 1% da população mundial, em que as células do próprio sistema imunitário passam a atacar as articulações, causando inflamação, inchaço, dor, rigidez, e perda progressiva de mobilidade e qualidade de vida.

Embora não haja cura para a artrite reumatoide, é possível aliviar os sintomas com corticosteroides ou medicamentos antirreumáticos e imunossupressores. Porém, o seu uso prolongado pode resultar em perda de eficácia, deixando os doentes com opções terapêuticas mais limitadas. Em alguns casos, estes medicamentos desencadeiam também efeitos adversos, incluindo disfunção renal e hepática.

“Com vista à melhoria da qualidade de vida destes doentes, têm vindo a ser testadas outras modalidades de tratamento inovadoras com base na administração de células estaminais, pela sua capacidade de libertação de moléculas anti-inflamatórias e de modulação do sistema imunitário”, sublinha Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal. “Quanto aos resultados deste ensaio clínico, cujo objetivo foi testar a segurança e a eficácia da aplicação de células estaminais do tecido adiposo em doentes com artrite reumatoide, estes revelam-se muito promissores”, acrescenta.

O ensaio clínico, que decorreu entre 2018 e 2020, incluiu 15 doentes, maioritariamente mulheres, com 52 anos de idade, em média, e que apresentavam artrite reumatoide ativa apesar do regime terapêutico prescrito. Cada doente foi tratado com uma única infusão intravenosa de células estaminais do seu próprio tecido adiposo, obtidas a partir de uma pequena porção de gordura e depois multiplicadas em laboratório. Seguiram-se vários momentos de avaliação dos participantes ao longo de um ano, através de análises laboratoriais e testes específicos para avaliar os sintomas de artrite reumatoide.

Não se tendo registado efeitos adversos severos decorrentes do tratamento experimental, os autores consideram que apresenta um perfil de segurança favorável. Já em relação à eficácia, observou-se uma melhoria acentuada nos sintomas articulares ao longo do período de acompanhamento.

Foi utilizado um teste de contagem articular de 66/68 articulações, em que é identificado o número de articulações inchadas e dolorosas em todo o corpo. Enquanto o número médio de articulações inchadas baixou de 12 no início do estudo, para 1, ao fim das 52 semanas, o número de articulações dolorosas diminuiu de 20 para 1, em média, o que indica uma resposta muito positiva ao tratamento com células estaminais.

Tendo em conta estes resultados positivos, os autores consideram pertinente a realização de ensaios clínicos de maior dimensão, que possam confirmar o benefício da administração de células estaminais do tecido adiposo como forma inovadora de tratamento dos sintomas da artrite reumatoide.

Para aceder aos estudos científicos mais recentes sobre os resultados promissores da aplicação de células estaminais, visite o Blogue de Células Estaminais.

XXII Jornadas da A.N.D.A.R
No próximo dia 7 de abril, a A.N.D.A.R - Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide - realiza as XXII Jornadas, no...

Com início às 9 da manhã, a conferência inaugural abordará o tema da saúde musculoesquelética na população e o impacto das doenças reumáticas pela Profª Raquel Lucas da Universidade do Porto.

De forma a potenciar o conhecimento sobre como este estado de equilíbrio físico e psíquico a psicóloga, Mariana Marques, explicará quais os exercícios práticos para aumentar a felicidade.

Para Arsisete Saraiva, Presidente da A.N.D.A.R, “o estado psicológico e mental dos doentes tem um forte impacto na sua saúde e consequentemente na artrite reumatoide”. 

Além da felicidade, as XXII Jornadas, abordam, também, a importância da alimentação nos doentes com artrite reumatoide, este será um tema abordado por Catarina Sousa Guerreiro, mestre em Nutrição Clínica. Outros temas serão as vacinas em tempo de pandemia e como o doente com artrite pode ajudar o seu reumatologista a tratá-lo.

Existem em Portugal, cerca de 50.000 a 70.000 doentes diagnosticados com Artrite Reumatóide, uma doença inflamatória crónica, mais comum entre os 30 e os 50 anos, com maior prevalência no sexo feminino. O principal sintoma é a inflamação das articulações que com o tempo pode levar a deformidades. Quando não tratada precocemente, traz graves consequências para os doentes. 

Segundo António Vilar, reumatologista e Secretário Geral da A.N.D.A.R. “estudos variados mostram que a adesão à medicação a longo prazo pode estar comprometida em quase 45% dos doentes”.

“Através da partilha de informação e de conhecimentos, dirigidos preferencialmente a doentes, familiares e amigos, podemos aumentar o bem-estar das pessoas que vivem com artrite reumatóide e aumentar a literacia sobre esta patologia”, defende Arsisete Saraiva. 

Para saber mais informações consulte: https://www.andar-reuma.pt/

Médica alerta para os riscos antes e durante a gravidez
O risco de complicações obstétricas é três vezes maior em mulheres obesas e aumentam para o dobro as

“Sabe-se hoje que a obesidade está relacionada com a diabetes, síndrome do ovário poliquístico, contribui para irregularidades menstruais, anovulação, aborto espontâneo, hipertensão na gravidez, assim como com alterações do crescimento intrauterino e parto pré-termo. Daí que seja recomendável a perda de peso antes de engravidar”, sublinha Catarina Godinho, especialista em medicina de reprodução na Clínica IVI Lisboa.  

Para melhorar o prognóstico reprodutivo destas mulheres, a médica recomenda que as mulheres engravidem com o peso mais o próximo possível do seu peso ideal, uma vez que 30 a 40% das mulheres com obesidade tem dificuldade em engravidar. “É possível reverter um quadro de infertilidade se as futuras mães iniciarem um plano de redução de peso e modificarem hábitos alimentares que possam ser prejudiciais. Além do acompanhamento por um ginecologista devem procurar apoio junto de um especialista em nutrição e realizar exercício físico acompanhado por um treinador físico”, explica. E acrescenta que há estudos que demonstram que o exercício moderado tanto da mulher, como do homem melhora os resultados dos tratamentos de reprodução assistida.  

Tendo em conta que, na maioria dos países europeus, e segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 60% dos adultos está acima do peso ou são obesos, e que a obesidade constitui um gatilho para muitas doenças, onde se inclui a infertilidade, é expectável que cada vez mais mulheres venham a ter problemas de infertilidade.  

Filhos vão “herdar” o peso da mãe

Além disso, a médica lembra ainda que o excesso de peso e a obesidade não têm apenas tem consequências para as mães, mas também afetam a sua descendência. “O ambiente onde se desenvolve o feto condiciona seu desenvolvimento e a sua vida futura. Os filhos de mães com excesso de peso têm 40% mais probabilidade de vir a sofrer de obesidade e doenças associadas, das quais se destaca a diabetes e problemas cardiovasculares”. 

Para diminuir problemas de infertilidade e prevenir as consequências da obesidade e o excesso de peso na gravidez, Catarina Godinho deixa três recomendações às mulheres que estão a pensar em ser mães: 

  1. Iniciar um plano de redução de peso e modificar hábitos nutricionais que podem ser prejudiciais, preferencialmente seis meses antes de tentarem engravidar de forma natural ou antes dos tratamentos de reprodução assistida. A médica aconselha que se evitem os alimentos processados. Recomenda os alimentos naturais e uma dieta variada com sementes, grãos, legumes, proteínas animais e/ou vegetais e produtos não refinados, ricos em fibras. Os alimentos mais amigos da fertilidade são os que contêm ácido fólico, ácido docosahexaenóico, vitaminas B, C, D e E, selénio e cálcio.  
  2. Fazer exercício físico acompanhado por um especialista nesta área. Em conjunto com uma alimentação variada e equilibrada ajuda a perder peso e traz benefícios cardiovasculares, metabólicos, endócrinos e neurológicos. Também ajuda a reduzir o stress e melhora a qualidade do sono. A perda de peso traz vantagens não só para a mulher que está a preparar o seu corpo para gerar uma vida, como para os homens, uma vez que o excesso de peso e a obesidade masculina diminuem a qualidade do esperma e, consequentemente, a fertilidade. 
  3. Adotar um estilo de vida menos sedentário que obrigue a mulher e/ou o casal a sair de casa. Pode ser simplesmente criar o hábito de ver um filme no cinema em vez de ser no sofá, ou fazer pequenos passeios, andar de bicicleta. Também, quando o tempo o permitir, preparar uma refeição e fazer um piquenique num jardim ou no campo. O relaxamento físico e mental é importante para quem procura uma gravidez. 
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Pretende maior acesso às vacina e travar o abuso das patentes médicas
A Médicos do Mundo (MdM) está a contestar o monopólio da Pfizer/BionTech sobre a vacina COVID-19, com a apresentação de duas...

Ambas as observações assinalam que os registos de patente apresentados pela BionTech não demonstram clara atividade inventiva, um dos critérios de patenteabilidade exigidos. De facto, a BionTech apenas aplicou o conhecimento do estado da arte das áreas técnicas das vacinas de mRNA e vacinação contra o coronavírus a um novo vírus, o SARS-CoV-2. Um conhecimento que foi produzido graças ao trabalho de investigadores académicos. Ou seja, foram necessárias apenas algumas semanas para que a Pfizer/BionTech produzisse a sua vacina - que representa atualmente 70% do mercado -, porque o conhecimento já existia.

Apesar das vacinas terem sido consideradas ferramentas essenciais na “guerra” contra a pandemia da COVID-19, os governos acordaram conceder direitos de monopólio a estas ferramentas essenciais. Como consequência, apenas algumas companhias farmacêuticas controlam a produção e a comercialização destas tecnologias e um elevado número de pessoas em todo o mundo são excluídas do acesso às mesmas. Dois anos depois do início da pandemia, apenas 11% das pessoas que vivem em países de renda baixa receberam uma primeira dose da vacina, quando essa percentagem é de 75% nos países de renda elevada, sendo que 44% destes receberam mesmo uma dose de reforço.

Investiram-se milhares de milhões de euros em saúde, mas a política do “tudo o que for necessário”, adotada pelos governos face às multinacionais farmacêuticas, revela ter um custo importante para toda a sociedade.

Como é frequente com produtos farmacêuticos, o público paga duas vezes pela investigação e desenvolvimento (I&D): primeiro, durante a investigação, dos cerca de 5,63 mil milhões de dólares (5,09 mil milhões de euros) investidos na I&D da vacina COVID-19, mais de quatro mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) ficaram nas mãos de cinco companhias farmacêuticas privadas; depois, mais tarde, através das patentes e da aquisição e reembolso, o sector público investiu mais de 51,1 mil milhões de

dólares (46,2 mil milhões de euros) em acordos de aquisição antecipados. Agora, a Pfizer/BionTech controla 70% do mercado europeu das vacinas COVID-19, com uma previsão de receitas globais de 17 mil milhões de dólares (15,37 mil milhões de euros) em 2022.

Ao pagar 20 vezes mais o preço de uma dose de vacina da Pfizer/BionTech, os governos escolhem transferir vários milhares de milhões de euros para companhias privadas, enquanto paradoxalmente os nossos sistemas de saúde desmoronam-se e a vacinação global continua a ser um desafio.

A única diferença é que desta vez aconteceu a uma enorme escala, o que explica os elevados lucros alcançados por um conjunto limitado de companhias farmacêuticas - a Pfizer mais que duplicou os seus resultados líquidos e alcançou mais de 22 mil milhões de dólares (19,9 mil milhões de euros) no ano passado.

Para assegurar uma resposta às necessidades globais de vacinas e evitar colocar apenas alguns produtores em situação de monopólio, os Estados deviam ter tomado, e ainda o podem fazer, várias medidas. Primeiro, as entidades reguladoras das patentes podem evitar conceder patentes duvidosas e indevidas, incluindo as duas patentes contestadas pela MdM. Segundo, os Estados-membros da Organização Mundial do Comércio deveriam conceder uma dispensa da proteção da propriedade intelectual de todas as tecnologias anti-COVID, tal como solicitado há mais de um ano por larga maioria dos países. Por fim, muitos países podem conceder licenças obrigatórias para permitir que outros produtores fabriquem e utilizem vacinas a um preço justo.

No caso da vacina COVID-19, acordar o pagamento de 20 euros por dose pode parecer aceitável, mas, considerando o investimento público em I&D e produção, assim como o facto do custo de produção de uma dose estar entre um e 2,5 euros, é problemático e representa uma carga pesada para os orçamentos nacionais. Milhões de euros podiam ter sido poupados e redirecionados aos nossos sistemas públicos de saúde.

3 de maio
A AbbVie, o Diário de Notícias e a TSF promovem, no próximo dia 3 de maio, a partir das 9h30, no Centro Cultural de Belém, a...

Nesta iniciativa será apresentado o Índice de Saúde Sustentável 2022, desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA IMS). O estudo, que todos os anos avalia a evolução da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), terá ainda novos dados sobre a perceção dos portugueses em relação à inovação.

Sob o mote “Futuro e Inovação em Saúde”, será ainda promovida uma discussão sobre tendências no setor e a importância do investimento em investigação e desenvolvimento, com a participação de várias personalidades ligadas à Ciência e à Saúde em Portugal.

 

Ação de sensibilização
Silas, Calado, Chaínho, Beto, Nandinho, Nuno Valente, José Carlos e ainda Toy, Ricardo Castro, Fernando Alvim, Rodrigo Gomes e...

No dia 7 de abril, às 11h, a Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDPróstata), em parceria com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) e a Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol (APAF), vai realizar no Campus do Jogador em Odivelas uma partida amigável de futebol entre ex-futebolistas e outras figuras públicas, com o objetivo de sensibilizar a população masculina, em especial os homens acima dos 45 anos, para o cancro da próstata e a importância da sua prevenção. A iniciativa “Mostre um cartão vermelho ao cancro da próstata” acontece por ocasião do Dia Mundial da Saúde e vai juntar em campo nomes ligados ao futebol como Silas, Calado, Chaínho, Beto, Nandinho, Nuno Valente, José Carlos, assim como outras figuras públicas tais como o cantor Toy, o ator Ricardo Castro e os radialistas, Fernando Alvim, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura.

Esta é uma ação da APDPróstata que tem o apoio do SJPF, da APAF, da Câmara Municipal de Odivelas e da Astellas Farma, e se realiza no âmbito da campanha “Homens Bem Informados” – iniciativa nacional que pretende promover um maior conhecimento sobre o cancro da próstata, mediante a partilha de conteúdo informativo fidedigno, disseminado nomeadamente através da página de Facebook Homens Bem Informados.

O cancro da próstata é um tumor maligno que ocorre quando algumas das células da próstata se reproduzem muito mais rápido do que o normal. Diz respeito a uma patologia silenciosa e de evolução lenta, não apresentando sintomas nas fases iniciais. Numa fase mais avançada, quando os sintomas surgem podem ser confundidos com os de outras doenças, como a hiperplasia benigna da próstata. O cancro da próstata corresponde à segunda maior causa de morte por cancro em homens acima dos 50 anos de idade. Em 2020, foram diagnosticados em Portugal cerca de 7.000 novos casos de cancro da próstata.

 

"Os desafios da gripe: o que aprendemos com a pandemia?"
"Os desafios da gripe: o que aprendemos com a pandemia?" é o título do simpósio promovido pela Sanofi no dia 9 de...

O simpósio promovido pela Sanofi terá como palestrante Filipe Froes, pneumologista e coordenador do gabinete de crise covid-19 da Ordem dos Médicos (OM), que irá abordar os desafios colocados pela gripe e prevenção associados aos ensinamentos retirados da pandemia.

Para Helena Freitas, diretora-geral da área de vacinas da Sanofi, “É um orgulho para a Sanofi apoiar e integrar um evento tão importante para o setor da saúde e para a pneumologia em particular. Esta iniciativa permitirá um debate de ideias rico e que, com certeza, trará frutos para a abordagem e tratamento das doenças respiratórias, como a gripe, apresentando o atual estado da arte e as novas formas de prevenção que conferem uma nova esperança no futuro”.

Através do seu compromisso, a Sanofi pretende apoiar estas iniciativas que visam a literacia em saúde, além da sua atividade de investigação e desenvolvimento com o objetivo de oferecer soluções preventivas inovadoras que procuram responder às necessidades não atendidas dos doentes através da promoção da saúde e do bem-estar para um futuro melhor.

 

Fórum das Especialidades de Enfermagem
Organizado anualmente pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica no Porto, este ano o Fórum das...

Com um programa muito diversificado, o fórum abordará temas como “O Valor dos Cuidados de Enfermagem em Tempo de Pandemia”, os “Contributos da Enfermagem Médico-Cirúrgica”, os “Contributos Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica”, os “Contributos da Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica e da Enfermagem Comunitária”, áreas de especialidade lecionadas no ICS Porto, e o “Poder da Comunicação em Tempos de Pandemia”. Numa fase pós-pandémica é tempo de refletir sobre as lições aprendidas na área da saúde e como os profissionais se podem preparar para o futuro.  

Constança Festas, coordenadora do Mestrado em Enfermagem no ICS Porto e membro da organização do evento, realça “que este fórum é um espaço de encontro e partilha do conhecimento produzido pelos estudantes das diferentes áreas de especialização do curso de Mestrado em Enfermagem, com base numa sinergia positiva entre academia e contexto real de assistência, capaz de produzir conhecimento que pode ser transferido tanto para a profissão, como para a disciplina de Enfermagem”.

O fórum que se realiza no dia 7 de abril, terá início às 9h00, e decorrerá presencialmente no Auditório Carvalho Guerra da Universidade Católica no Porto, mas também com a possibilidade de participação via online, assumindo um formato híbrido.

 

De 4 a 21 de abril
A Biblioteca da Universidade do Algarve tem patente a exposição “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta...

“O que acontecia antigamente é que as pessoas morriam ao fim de alguns dias ou semanas, pelo que a grande revolução da descoberta da insulina foi levar estas pessoas à vida e integrá-las na sociedade. As pessoas passaram a saber gerir a sua própria doença, com o doente a autocontrolar e administrar o próprio tratamento. Esta exposição pretende mostrar a todos os portugueses a fantástica jornada deste tratamento que salva vidas”, destaca Luís Gardete Correia.

Até dia 21 de abril, os visitantes são convidados a descobrir os principais marcos históricos referentes ao tratamento da diabetes, começando no antigo Egipto (1550 A.C.), onde já havia referência a uma doença semelhante à diabetes, e terminando em 1921, ano em que a insulina foi descoberta e aplicada com sucesso pela primeira vez.

A exibição, que pretende percorrer Portugal de norte a sul e iniciou o seu percurso em Lisboa, esteve já presente em cidades como Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

Poderá visitar a exposição na Biblioteca da Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, em Faro, até ao próximo dia 21 de abril, de 2.ª a 6.ª das 8h30 às 20h00 e aos sábados das 10h00 às 16h00. Para mais informações, consulte www.100anosinsulina.pt.

 

Evento online “Our Planet, Our Health” está aberto à participação de todos
A Ordem dos Nutricionistas está a dinamizar o seminário online “Our Planet, Our Health” que pretende assinalar o Dia Mundial da...

O evento, aberto à participação de todos, arranca com o tema “O nosso planeta, a nossa saúde”, que conta a participação de Sara Cerdas, deputada ao Parlamento Europeu, e a moderação a cargo de Bárbara Beleza, da Ordem dos Nutricionistas.

Segue-se a apresentação do estudo “Integração dos Nutricionistas no Serviço Nacional de Saúde”, por Luís Filipe Amaro, do Observatório da Profissão da Ordem dos Nutricionistas, ao qual se sucederá um debate sobre o acesso aos cuidados de nutrição em Portugal com oradores como Raquel Arteiro, da Unidade Local de Saúde da Guarda; Graça Ferro, da Unidade Local de Saúde do Alto Minho; Conceição Calhau, da Unidade Universitária Life Style Medicine CUF by NOVA Medical School; e João Gouveia Martins, do Hospital Ortopédico de Sant´Ana.

A iniciativa promovida pela Ordem dos Nutricionistas está integrada no tema definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Saúde de 2022, no qual se pretende enfatizar que são necessárias ações urgentes para manter os seres humanos e o planeta saudáveis, promovendo a criação de sociedades focadas no bem-estar.

Recorde-se que a OMS estima que mais de 13 milhões de mortes em todo o mundo, a cada ano, se devem a causas evitáveis, como é o caso dos maus hábitos alimentares, pelo que a Ordem dos Nutricionistas reforça que é urgente olhar para a nutrição como uma garantia de prevenção de doença e promoção de saúde.

 

 

Solidariedade
Empresa clínica portuguesa vai também ajudar os refugiados em Portugal que necessitam de cuidados de medicina dentária,...

A MALO CLINIC decidiu apoiar a integração de profissionais de saúde oral ucranianos, tendo já avançado com a contratação de duas médicas dentistas que fugiram da guerra para Portugal. Após uma rápida avaliação curricular, entrevista presencial e “day on the job”, as profissionais foram integradas na equipa da MALO CLINIC de Lisboa, desempenhando funções de assistentes dentárias enquanto aguardam o processo de regularização da situação de acreditação profissional junto da Ordem dos Médicos Dentistas. As profissionais, que foram sinalizadas através da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, podem assim desenvolver atividade profissional e minimizar os impactos sociais e económicos do flagelo que enfrentam.

A solidariedade da MALO CLINIC e da sua equipa para com o povo da Ucrânia foi também materializada através da doação de material médico e da recolha de bens essenciais. A mobilização da Administração e das equipas a nível nacional permitiu enviar mais de duas centenas de caixas com cerca de 4 toneladas de material e equipamento médico, alimentos, bens de higiene pessoal, roupa e agasalhos para a fronteira da Ucrânia com a Polónia, em articulação com diversas instituições a operar no terreno.

Para os ucranianos que se refugiam em Portugal, a MALO CLINIC está ainda a trabalhar no sentido de colocar a excelência da sua equipa médica e a inovação das suas soluções ao serviço daqueles que necessitam de cuidados de medicina dentária. Nesse sentido, em articulação com entidades de apoio à integração dos refugiados, está a avançar já com consultas de medicina dentária para responder a casos urgentes.

Pedro Mateus, CEO da MALO CLINIC, afirma: “A MALO CLINIC e a sua equipa estão solidários com o povo ucraniano e decididos em apoiar os que lá ficaram e os que chegam a Portugal. Sinto orgulho enorme na mobilização da equipa, pois o esforço conjunto que fizemos demonstra que a cultura da MALO CLINIC transformou-se e está melhor do que nunca. Cuidamos dos nossos e dos outros. Somos uma equipa sólida, com competências únicas a nível mundial, que se preocupa todos os dias em fazer o melhor pelos nossos clientes e por aqueles que mais precisam. Com a aposta estratégica na inovação, estamos a criar ciência que nos permite gerar sorrisos para todos”.

 

Opinião
A Artrite reumatoide (AR) é uma doença reumática, inflamatória, crónica, de etiologia desconhecida.

Afeta as articulações, os tecidos periarticulares e causa também um conjunto variado de manifestações sistémicas extra-articulares. A sua causa é desconhecida, mas pensa-se que para o seu aparecimento concorrem fatores ambientais diversos, entre os que se encontra o tabagismo, que em pessoas geneticamente predispostas serão capazes de levar ao aparecimento da doença.

A sua prevalência nos países industrializados varia de 0,5-1,5% e estima-se que em Portugal afete 0,8-1,5% da população, existindo em Portugal mais de 40000 doentes com esta doença. É duas a quatro vezes mais frequente no género feminino, pode surgir em qualquer idade, sendo o seu aparecimento mais frequente em mulheres após a menopausa.

Os sintomas iniciais mais frequentes são a dor e tumefação (inchaço) das articulações de pequeno e médio calibre, nomeadamente as articulações dos punhos, tornozelos e dedos das mãos e dos pés. Associadamente ocorre rigidez, ou seja, prisão dos movimentos, de predomínio matinal ou após períodos de repouso, o que condiciona marcada incapacidade para a realização de tarefas simples do dia-a-dia; lavar os dentes ou apertar botões podem ser um verdadeiro desafio nas primeiras horas da manhã. Menos frequentemente a doença pode surgir de forma repentina e associada a febre, emagrecimento e fadiga. Pode afetar muitos órgãos tais como os olhos, a pele, os sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular, renal e hepático.

O diagnóstico precoce e consequente tratamento dos doentes com AR é fundamental, porque esta doença condiciona destruição articular e das estruturas em torno das articulações e sabemos hoje que uma parte significativa deste dano ocorre nos dois primeiros anos de doença. Para além disso a dor associada à doença e as limitações funcionais para a realização de atividades muito simples do dia-a-dia são causadoras de perturbações do sono, limitam a capacidade de desempenho laboral e perturbam, seriamente a funcionalidade destes doentes, com taxas de absentismo laboral muito elevadas, em doentes não tratados.

O tratamento dos doentes com AR deve ser sempre individualizado e realizado por uma equipa multidisciplinar e inclui medidas farmacológicas e não farmacológicas. Compete ao Reumatologista coordenador esta equipa que deverá incluir o médico de família, o fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeiro, nutricionista e psicólogo, bem como médicos de outras especialidades sempre que seja necessário.

Dentro das medidas não farmacológicas incluímos a promoção de hábitos de vida saudáveis, tais como:

  • deixar de fumar;
  • praticar exercício físico de forma regular, adaptado ao grau de atividade da AR;
  • otimizar o peso;
  • adotar hábitos alimentares corretos.

Dentro das medidas farmacológicas surgem na base do tratamento os medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides e corticosteroides, para aliviarem a dor e a inflamação numa fase inicial da doença ou sempre que surjam agudizações, com vista ao controlo dos sintomas. Em paralelo devem ser usados fármacos modificadores da evolução da doença (DMARDs), que visam controlar a inflamação e o dano estrutural e idealmente induzir remissão clínica e evitarem o aparecimento de deformações articulares. Incluem: “convencional synthetic” DMARDs (csDMARDs), tais como o Metotrexato, Leflunomida, Sulfassalazina, Hidroxicloroquina e os Sais de ouro; “targeted synthetic” DMARDs (tsDMARDs), tais como os inibidores da Janus kinase; “biological synthetic” DMARDs (bDMARDs), anticorpos dirigidos contra citoninas pró-inflamatórias envolvidas no processo inflamatório subjacente ao aparecimento da AR.

Conclusão:

  • A AR é uma doença reumática muito prevalente.
  • Apesar de ser uma doença crónica, existem fármacos que conseguem controlar a atividade da doença, evitar o dano articular e até atingir a remissão ou baixa atividade de doença, permitindo aos doentes ter uma vida perfeitamente normal.
  • São sinais de alerta: o aparecimento de dores e inchaço das articulações, por vezes com calor local, associados a dores noturnas e prisão marcada de movimentos, após repouso, frequentemente associados a fadiga.
  • A orientação precoce para a consulta de Reumatologia e a ulterior orientação por uma equipa multidisciplinar são os pilares para a boa evolução dos doentes com AR.

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Doença Venosa Crónica
Em Portugal, à semelhança de outros países ocidentais, a doença venosa crónica atinge cerca de 35% da população adulta, com...

"A Doença Venosa Crónica (DVC) resulta de uma insuficiência das válvulas nas veias que dificulta o retorno venoso. Pode haver uma maior acumulação de líquidos na região das pernas e, consequentemente, um aumento de pressão nas veias. Tudo isto contribui para o aparecimento de sintomas e sinais como o inchaço, peso e dor nas pernas ", explica a Dra. Joana Ferreira.

As pessoas desvalorizam a doença e os seus sintomas numa fase inicial. “As primeiras queixas de DVC são a sensação de pernas pesadas, cansadas e dor que agravam com o calor e com a posição de pé. São queixas que limitam tarefas simples do dia-a-dia. Muitas vezes os doentes acham que os sintomas são normais para a idade ou com o verão. Outros dos primeiros sinais são as aranhas vasculares ou derrames (telangiectasias). Os doentes devem ir ao médico aos primeiros sintomas, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e mais cedo se começar a tratar a doença, melhor será a sua evolução. Não tratando, surgem manifestações cutâneas progressivamente mais severas que podem inclusive culminar na úlcera venosa (uma ferida na perna)", explica a Dra. Joana Ferreira.

A DVC é muitas vezes diagnosticada tardiamente, o que pode afetar a qualidade de vida dos doentes, com um impacto social e económico significativo. Calcula–se que a DVC é responsável por um milhão de dias de trabalho perdidos, por 21% de mudanças nos postos de trabalho e 8% das reformas antecipadas, em Portugal.

Os principais fatores de risco para vir a sofrer de DVC são:

  • A predisposição familiar: uma pessoa que tenha antecedentes familiares de DVC tem maior probabilidade de vir a desenvolver a doença;
  • O sexo feminino: devido às alterações hormonais, à contraceção hormonal e à gravidez;
  • A idade: à medida que envelhecemos as nossas veias perdem resistência;
  • A gravidez: provoca alterações hormonais e grande carga nos membros inferiores (consequentemente, nas veias);
  • A obesidade: o excesso de peso provoca uma grande carga nos membros inferiores e, consequentemente, nas veias;
  • A obesidade está associada a formas graves de DVC

Outros fatores de risco são a falta de exercício físico e o sedentarismo, o consumo de tabaco, a obstipação, e permanecer parado, durante longos períodos, de pé ou sentado. Assim, os doentes devem recorrer à ajuda médica sempre que suspeitem que estão perante uma situação de DVC.

O diagnóstico é simples, podendo numa consulta médica serem investigados aspetos relacionados com a doença. Segue-se um exame físico, onde se procuram sintomas e sinais da doença, podendo nesta fase ser utilizado um Doppler portátil ou um eco-Doppler, para identificar a presença de refluxo ou potencial oclusão venosa.

No website "dor nas pernas", plataforma da Servier Portugal, é possível encontrar toda a informação sobre a patologia, com recurso a botões interativos e muitas curiosidades sobre o tema.

Também se dão a conhecer quais os primeiros sintomas, muitas vezes considerados normais, como dor, sensação de pernas cansadas e/ou pesadas, comichão, cãibras, bem como situações mais graves de varizes, edema (pernas inchadas) e alterações da cor da pele.

Selénio e a saúde cognitiva
E se um nutriente presente na nossa alimentação pudesse ser concentrado na forma de comprimido e uti

Um cérebro envelhecido desenvolve menos neurónios do que um cérebro jovem. Com menos neurónios para lidar com a troca rápida de impulsos, o cérebro começa a desacelerar.

Bem, prepare-se para uma surpresa. Os cientistas do Queensland Brain Institute (QBI), na Austrália, alteraram com sucesso o processo e conseguiram, de facto, estimular o crescimento dos neurónios, revertendo assim a deficiência cognitiva. E fizeram-no administrando suplementos de selénio, um micronutriente essencial que é encontrado na nossa alimentação.

Estimular o crescimento dos neurónios

Estudos anteriores sobre o impacto do exercício em cérebros envelhecidos descobriram que os níveis de selenoproteína P, uma proteína chave para transportar selénio no sangue, foram elevados pela atividade física.

Sabe-se há cerca de 20 anos que o exercício físico estimula o crescimento dos neurónios no cérebro, embora o mecanismo não seja totalmente compreendido. Por conseguinte, a equipa australiana de cientistas queria ver se o selénio poderia replicar o efeito rejuvenescedor do exercício sobre o cérebro, e descobriram que poderia.

Quando deram suplementos de selénio a ratos, a produção de neurónios nos seus cérebros aumentou, revertendo efetivamente o revés cognitivo do envelhecimento.

Reverter as lesões causadas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC)

No entanto, não fica por aqui. Os investigadores do QBI também testaram se o selénio poderia de alguma forma influenciar o retrocesso cognitivo dos cérebros em ratos que tinham sofrido um AVC. Também aqui o selénio revelou o potencial de restaurar a capacidade cognitiva normal.

Os ratinhos jovens e saudáveis são normalmente muito bons a aprender e a memorizar. Um AVC, contudo, priva-os da capacidade de realizar estas tarefas. No entanto, os cientistas conseguiram restaurar a capacidade normal de aprendizagem e a função de memória em ratos afetados por um AVC.

Nova esperança terapêutica para seres humanos

Embora a investigação tenha sido realizada em ratos de laboratório, a equipa australiana de cientistas acredita que os resultados do seu estudo abrem uma nova oportunidade terapêutica para impulsionar a função cognitiva em indivíduos que são impedidos de se exercitarem, seja devido a uma saúde precária ou à velhice.

O selénio não é apenas importante para a função cerebral, mas também para a saúde cardiovascular e o bem-estar geral. Isto foi demonstrado no estudo KiSel-10 que foi publicado em 2013 no International Journal of Cardiology.

Neste estudo, os idosos que tomaram uma levedura de selénio chamada SelenoPrecise juntamente com cápsulas de coenzima Q10 tiveram 54% menos mortes relacionadas com a doença cardiovascular.

Factos:

O que é o selénio?

O selénio é um oligoelemento essencial (e um mineral) que obtemos em variados alimentos, tais como os cereais integrais, marisco, miudezas e nozes. O corpo precisa de selénio para produzir entre 25-30 proteínas diferentes dependentes de selénio - ou selenoproteínas - que são necessárias para apoiar diferentes funções biológicas como o sistema imunitário, o crescimento de unhas e cabelo, a fertilidade, o metabolismo e a produção celular. A ingestão média de selénio na Europa é substancialmente baixa devido aos solos agrícolas serem pobres em nutrientes.

O que é a selenoproteína P?

No nosso organismo, temos uma série de selenoproteínas que desempenham diferentes funções. Uma delas é denominada selenoproteína P e é a proteína com maior teor de selénio, razão pela qual é utilizada para avaliar o status de selénio do organismo. A selenoproteína P transporta o selénio do fígado para os diferentes tecidos do corpo, incluindo o cérebro. A selenoproteína P é capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica, que serve para proteger o cérebro contra agentes patogénicos e toxinas circulantes na corrente sanguínea. Devido à sua capacidade de penetrar esta camada protetora, a selenoproteína P é essencial para o fornecimento de selénio ao cérebro.

Fontes:
Selenium mediates exercise-induced adult neurogenesis and reverses learning deficits induced by hippocampal injury and aging, Cell Metabolism, February 3, 2022

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) e a Delta Cafés
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) e a Delta Cafés vão divulgar um apelo à prática da atividade física,...

“Nunca é demais relembrar os portugueses que é fundamental adotar um estilo de vida saudável e praticar atividade física, independente da idade. As recomendações da Organização Mundial da Saúde determinam que a duração aconselhada é de 30 minutos diários de atividade física moderada ou intensa para os adultos e 60 minutos diários para crianças e jovens”, frisa Leonor Prates, Diretora do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do HFF. 

Para Rui Nabeiro, comendador da Delta Cafés, “esta é uma iniciativa que muito nos orgulha. Faz parte do nosso compromisso social ajudar na divulgação e promoção de campanhas que permitam melhorar a vida dos portugueses, pelo que acreditamos que esta parceria é mais um passo nesse sentido”.  

O Dia Mundial da Atividade Física visa promover a prática de atividade física junto da população, assim como mostrar os benefícios do exercício físico. 

O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do HFF tem como objetivo “reabilitar”, ou seja, “voltar a habilitar” os doentes referenciados com doenças do foro dos sistemas neuromuscular, cardiopulmonar ou musculoesquelético. Para atingir este objetivo o serviço está organizado em equipas de reabilitação multidisciplinares constituídas por fisiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, neuropsicólogos e técnicos assistentes, contando com a participação e envolvimento do doente e da família. 

 

“Somos todos compatíveis” é a campanha lançada em 2022
“Somos todos compatíveis” é a campanha lançada em 2022 pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) que apela à...

Esta campanha surge associada à missão da APCL de apoiar os doentes com leucemia  bem como outros cancros do sangue e as suas famílias e fez-se mais sentida pela necessidade crescente de apoios sociais, necessidade essa agravada após os dois anos de pandemia que acabámos de viver.   É também objetivo da APCL abrir as portas da Casa de Acolhimento para doentes e famílias durante o ano de 2022, será a primeira Casa a dar resposta à necessidade dos doentes hemato-oncológicos, de todo o país, que se vêm obrigados a deslocar-se para Lisboa para terem acesso a transplantes de medula óssea ou outros tratamentos mais específicos. Em Portugal, as Unidades de Transplante de medula óssea têm número limitado e estão centralizadas em Lisboa, Porto e Coimbra, desta forma, muitas famílias sentem muitas dificuldades em deslocar-se aos grandes centros, mas que são os únicos que oferecem as terapêuticas necessárias.

“A APCL luta diariamente ao lado dos doentes e suas famílias contra a leucemia e outras doenças hemato-oncológicas, ajudando e apoiando-os de várias formas, mas este apoio só é possível graças à solidariedade dos portugueses e dos donativos que enviam. Esta ajuda tem sempre um impacto enorme para a APCL e para estas famílias, contudo a consignação do IRS é provavelmente a única forma de ajudar sem custos”, afirma Carlos Horta e Costa, Vice-Presidente da APCL. “Somos todos compatíveis para doar um pouco de nós. A doação dos 0,5% não representa qualquer custo para os portugueses, mas é uma ajuda enorme para todos aqueles que a APCL apoia.”

 Ao preencher a declaração anual de IRS Modelo 3 (em papel ou on-line), no Quadro 11 (Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Coletivas de Utilidade Pública, basta fazer uma cruz no Campo 1101 e coloque o NIPC (nº de identificação de pessoa coletiva) da APCL no espaço à frente: 505 945 401. Sem qualquer custo para si, poderá dar um donativo correspondente a 0,5% do valor liquidado no IRS. É ainda possível prescindir do benefício de 15% do IVA suportado no abate à coleta do IRS, doando o Estado esse valor à Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Este donativo em nada a afeta o que eventualmente tenha a receber das finanças. Saiba mais sobre a consignação do IRS à APCL aqui

 

Balanço da linha lançada a 1 de abril de 2020
Mais de 148 mil pessoas, entre os quais 9.500 profissionais de saúde, receberam apoio através da Linha de Aconselhamento...

“As chamadas recebidas pela Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS 24 estão relacionadas sobretudo com problemas e sintomatologia associados à ansiedade, ao agravamento de psicopatologia prévia, à gestão e adaptação em situação de crise”, refere em nota divulgada a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Lançada no dia 1 de abril de 2020, através de uma parceria entre a SPMS, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, a Linha procura dar “uma resposta de proximidade em saúde mental aos cidadãos durante a pandemia”.

“Nas situações emergentes, em que o psicólogo identifique que existe perigo para o próprio utente ou para terceiros, a chamada é transferida para o INEM, que assegura o acionamento dos meios de socorro adequados”, explica a SPMS.

O psicólogo pode também identificar a necessidade de encaminhamento para o serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento do SNS 24, se considerar que a situação do utente não ficou resolvida com o aconselhamento psicológico ou que apresentem outro tipo de sintomatologia.

 

Cientista foi homenageado
Fabiano de Abreu Agrela, com família de origem madeirense será cientista no hospital Martin Dockweiler, mais avançado da...

Desde o dia 27 deste mês que o neurocientista, Fabiano de Abreu Agrela, está na Bolívia como representante português no XI Congresso Internacional de Medicina de La Universidad de Aquino, na Bolívia. O evento teve lugar em 4 cidades do país sul-americano.

Nestes últimos dias Abreu palestrou nas cidades boliviana de La Paz, Oruro, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra. Também conheceu as instalações do seu novo laboratório no hospital recém-inaugurado Martin Dockweiler, considerado um dos mais avançados da América Latina, onde liderará pesquisas à distância desde Castelo de Paiva onde vive.

Durante esta temporada na Bolívia, Fabiano de Abreu recebeu diversas homenagens assim como Portugal que foi referenciado por diversas vezes.

Uma das homenagens ocorreu na Escola Europeia de Negócios onde Abreu irá liderar a implementação do primeiro curso de neurobusiness.

Por outro lado, a Universidade de Udabol, organizadora do XI Congresso Internacional de Medicina, o maior evento do género do país convidou Abreu para ser o embaixador e mentor do primeiro curso de neurociência da Bolívia, incluindo os três graus de ensino académico.

Este convite partiu da instituição após discussão de vários conceitos diferenciados que o neurocientista já divulgou em artigos científicos e que teve oportunidade de debater aquando da sua visita a este país. Durante as palestras foi notório o interesse pelo tema por parte do público que se mostrou muito recetivo no que toca às ideias apresentadas.

A instituição também colocou à disposição das suas pesquisas o laboratório do Hospital Universitário, instalações inauguradas recentemente e que são as mais modernas da Bolívia.

Durante a visita o neurocientista mostrou-se muito satisfeito com todas as parcerias firmadas e com a boa receção do público às suas ideias. Abreu considera que este tipo de cooperação pode ser muito útil e produzir conhecimento.  

 

Distinção
A BebéVida, laboratório português de criopreservação de tecidos e células estaminais, acaba de ser distinguida como PME Líder...

“É com muito orgulho que vemos ser-nos atribuído pelo IAPMEI e pela Banca Portuguesa, o estatuto de PME Líder, pelo 12.º ano consecutivo. Encaramos este reconhecimento como uma confirmação da nossa forte solidez económica e financeira, reforçando ainda mais a confiança de todas as Famílias que acreditaram e continuam a confiar em nós”, refere Luís Melo, administrador do laboratório sediado no Porto. O mesmo deixa uma mensagem “Agradeço a todos e a cada um dos nossos colaboradores. Só com a dedicação e esforço de cada um de Vós estes resultados são possíveis de alcançar! Continuamos a ser únicos no nosso setor”.

Esta distinção, lançada em 2008 pelo IAPMEI, confere às organizações um selo de reputação que distingue o mérito das empresas nacionais com desempenhos superiores. Este título atesta os resultados sólidos das empresas e as condições das mesmas, sendo um importante fator de credibilidade juntos dos parceiros, banca e clientes ao conferir notoriedade e confiança.

A celebrar o seu 18º aniversário este ano, a BebéVida tem vindo a somar variados reconhecimentos nacionais e internacionais ao longo dos últimos anos, entre os quais a acreditação FACT, a mais completa distinção que um laboratório de criopreservação de células estaminais pode obter a nível mundial, renovada no início de 2021 e válido por mais três anos; a certificação “TOP 5% Melhores PME de Portugal de 2020”, atribuída pela consultora SCORING no início de 2021, que determina as empresas que se enquadram no grupo restrito das melhores 5% relativamente ao desempenho e solidez financeira; e o estatuto INOVADORA COTECT 2021, que reconhece os elevados padrões de solidez financeira e desempenho económico atingidos pelas empresas.

 

 

 

 

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