Aposta formativa na área da Saúde
A licenciatura em Osteopatia do Instituto Piaget de Silves viu renovada a sua acreditação máxima, pelo período de seis anos,...

Esta acreditação reflete o reconhecimento, por parte da entidade oficial competente, da excelência da formação oferecida pelo Instituto Piaget, designadamente no que diz respeito à qualidade do seu corpo docente e à total adequação das instalações e equipamentos disponibilizados, bem como do plano de estudos seguido.

“A licenciatura visa proporcionar uma formação de alta qualidade para a aquisição de um perfil de competência clínica para a prática osteopática em regime de autonomia, de acordo com os padrões internacionais de formação e educação em Osteopatia”, afirma o professor Alexandre Nunes, coordenador do curso na Escola Superior Jean Piaget do Algarve.

Através da educação clínica supervisionada, acrescenta Alexandre Nunes, “pretendemos que os nossos estudantes adquiriram competências profissionais no âmbito dos cuidados músculo-esqueléticos e em áreas de intervenção específica, como o desporto, pediatria e geriatria, com vista à sua futura integração profissional”.

O curso de Osteopatia está articulado com a atividade desenvolvida na Clínica Piaget de Silves que permite que os estudantes realizem a totalidade dos ensinos clínicos (100 horas) em ambiente clínico supervisionado, uma taxa de empregabilidade elevada, um corpo docente especializado e projetos de investigação científica que envolvem professores e estudantes.

Criado em 2016, o curso de Osteopatia do Instituto Piaget foi o primeiro a ser reconhecido e acreditado em Portugal, na sequência da aposta da instituição na área das Terapêuticas Não Convencionais (TNC), que conduziu igualmente ao lançamento da licenciatura em Acupunctura.

No seguimento da expansão das TNC, o seu exercício é hoje regulado por lei e efetuado de modo integrado com as terapêuticas convencionais e de forma a garantir a proteção da saúde das pessoas e das comunidades, a qualidade assistencial e tendo por base a melhor evidência científica. 

O reconhecimento agora conquistado com a nova acreditação da Osteopatia pela A3ES é um incentivo adicional no contexto da aposta na qualidade formativa do Instituto Piaget na área da saúde, onde também se incluem os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia, que têm contribuído para formar centenas de profissionais em Portugal.

Com a participação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales
No próximo dia 25 de maio, data em que se assinala o sexto aniversário do Programa abem:, realiza-se, no auditório da...

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, participa na sessão de abertura da conferência que conta ainda com as intervenções de João Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA, e de Paula Dinis, Presidente da Associação Dignitude.

Após a sessão de abertura, a Diretora Executiva da Associação Dignitude, Maria João Toscano, apresenta o estudo de Avaliação de Impacto do Programa abem: Rede Solidária do Medicamento.

Seguir-se-á a intervenção de Miguel Gouveia, Professor Associado na Católica-Lisbon, com o estudo “O impacto do Programa abem: no combate à pobreza”.

A análise realizada ao impacto do Programa abem vai ser o mote do debate moderado pela CEO e fundadora da Notable, Inês Mendes da Siva, a quem se vai juntar o Diretor-geral da Menarini Portugal, Miguel Rovisco de Andrade, a proprietária e Diretora Técnica da Farmácia Baião Santos, Maria de Fátima Baião Santos, o Presidente da Câmara Municipal de Moura, Álvaro Azedo, e a técnica de Ação Social do Centro Social e Paroquial de Algueirão Mem Martins Mercês, Petra Tavares.

Posteriormente fará uma intervenção Maria de Belém Roseira, Associada Fundadora da Associação Dignitude, assinalando os seis anos de dedicação do Programa abem: aos portugueses, com o propósito de garantir que todos têm acesso aos medicamentos de que necessitam para viver, independentemente das suas condições socioeconómicas.

A sessão de encerramento conta com as intervenções de um representante do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social e da Presidente da Associação Nacional das Farmácias, Ema Paulino.

Esta é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

Estudos em modelos animais
Estudos em modelos animais de miocardiopatia e insuficiência cardíaca crónica demonstram que a aplicação de células estaminais...

As doenças cardiovasculares continuam a ser a primeira causa de morte em Portugal e no Mundo. Tão preocupantes quanto a sua mortalidade, são as sequelas resultantes, por exemplo, de um enfarte agudo do miocárdio (EAM). Uma das consequências de um EAM é a insuficiência cardíaca – a incapacidade do coração receber e/ou bombear sangue de forma eficaz, e cujos principais sintomas são cansaço extremo, dificuldade em respirar, inchaço das pernas ou do abdómen, tonturas e aumento de peso. Mais de quatrocentos mil portugueses sofrem desta doença, estimando-se que este número possa crescer entre 50-70% até 2030. A nível mundial, a insuficiência cardíaca afeta mais de 26 milhões de pessoas.

Apesar dos tratamentos disponíveis ajudarem a minimizar os sintomas e prolongar a vida dos doentes, nenhum é capaz de recuperar a função cardíaca através da regeneração do tecido cardíaco afetado.

A terapia com células estaminais tem ganho relevância nas últimas décadas, com alguns estudos a alcançarem resultados positivos em contexto de EAM e insuficiência cardíaca crónica, com diferentes tipos de células e formas de administração.

Novo estudo, maior eficácia

As células estaminais mais utilizadas no âmbito da investigação em doenças cardíacas são as células estaminais mesenquimais, nomeadamente as do tecido do cordão umbilical. Estas obtêm-se de forma simples e totalmente indolor após o parto, e são, posteriormente, multiplicadas em laboratório, para gerar as quantidades adequadas para a sua aplicação clínica.

Um novo estudo, recentemente publicado na revista científica European Journal of Pharmacology, testou a administração de células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical em modelo animal de insuficiência cardíaca crónica causada por EAM.

O estudo contemplou a administração de células estaminais através de dois métodos: em suspensão, num grupo, injetadas diretamente na zona lesada do coração; enquanto noutro grupo foi testada a aplicação direta no coração de um tecido produzido a partir de células estaminais.  Os investigadores observaram uma taxa de retenção de células superior no grupo tratado com células estaminais “em tecido”, demonstrando o efeito desejado de aumento de permanência e sobrevivência das células estaminais no local da lesão.

O estudo evidenciou, também, que a aplicação de células estaminais do tecido do cordão umbilical “em tecido” promove a recuperação da função cardíaca, avaliada por ecocardiograma, quatro semanas após o tratamento com células estaminais.  Os resultados revelaram, ainda, que a função cardíaca foi significativamente melhor no grupo tratado com células estaminais “em tecido”, comparativamente com o grupo de animais não tratados, e com os tratados com a suspensão de células estaminais.

Adicionalmente, concluiu-se que as células estaminais atenuaram a fibrose e a remodelação cardíaca após enfarte, e promoveram a formação de novos vasos sanguíneos, tendo a aplicação das células estaminais “em tecido” obtido melhores resultados do que em suspensão. Para além de reforçar o potencial das células estaminais do tecido do cordão umbilical para o tratamento de insuficiência cardíaca crónica, este estudo evidencia como o modo de administração pode influenciar a eficácia da sua aplicação. A técnica de aplicação das células estaminais “em tecido” foi a que alcançou melhores resultados na melhoria da função cardíaca após enfarte do miocárdio, revelando-se uma forte candidata para aplicação clínica.

As células estaminais no tratamento de miocardiopatias

Os resultados de um estudo recentemente publicado indicam que as células estaminais mesenquimais podem vir a constituir um novo método de tratamento para os doentes com miocardiopatia em estado avançado, uma doença que afeta o músculo cardíaco e está associada a alterações estruturais, como, por exemplo, o aumento de tamanho ou o espessamento das paredes do coração.

As miocardiopatias podem manifestar-se através da falta de ar, fadiga, dor no peito e palpitações e conduzem frequentemente a insuficiência cardíaca. Nos casos dos doentes que desenvolvem insuficiência cardíaca grave, o transplante de coração é muitas vezes a abordagem terapêutica mais eficaz, estando, no entanto, limitada pela escassez de dadores. A investigação de estratégias terapêuticas inovadoras para estes doentes é, por isso, de extrema relevância e, neste contexto, a administração de células estaminais tem sido apontada como uma possível alternativa no tratamento de doença cardíaca avançada.

Os efeitos terapêuticos das células estaminais mesenquimais, isoladas a partir de sangue do cordão umbilical, em modelo animal de miocardiopatia foram investigados neste estudo. Para tal, foram comparados os resultados dos animais do grupo de tratamento que recebeu células estaminais por via intravenosa, com os de animais não tratados com células estaminais e, ainda, com animais saudáveis.

No decorrer dos ensaios, foi possível verificar que as células estaminais mesenquimais são capazes de promover a recuperação da função cardíaca, que foi avaliada a partir de vários parâmetros obtidos através de ecocardiograma. Efetivamente, os animais tratados com células estaminais apresentaram melhorias significativas na função cardíaca, comparativamente aos não tratados, não tendo, contudo, alcançado os níveis observados em animais saudáveis.

Adicionalmente, os investigadores verificaram que o tratamento com células estaminais esteve associado a uma diminuição dos níveis de marcadores de lesão cardíaca no sangue e à diminuição da deposição de colagénio no coração nos animais tratados. Observou-se igualmente a diminuição dos níveis de marcadores da inflamação no sangue, sugerindo a sua ação anti-inflamatória, potencialmente benéfica em contexto de miocardiopatia.

“Os resultados destes estudos fornecem evidências de que as células estaminais mesenquimais têm a capacidade de melhorar a função cardíaca em contexto de insuficiência cardíaca crónica causada por EAM ou miocardiopatia, com potencial para beneficiar doentes com insuficiência cardíaca”, explica Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal. “O excelente perfil de segurança já demonstrado e os promissores resultados de eficácia, colocam as células estaminais mesenquimais do cordão umbilical como fortes candidatas para aplicação clínica nesta área”, acrescenta.

Para aceder aos estudos científicos mais recentes sobre os resultados promissores da aplicação de células estaminais, visite o Blogue de Células Estaminais.

 

Prémio destinado a jovens investigadores
As candidaturas ao Prémio Maria de Sousa, promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação BIAL, encerram no final deste mês.

O Prémio Maria de Sousa tem um valor até 30 mil euros por projeto vencedor e pode apoiar até 5 candidaturas, num total de até 150 mil euros.

Os vencedores são escolhidos por um júri liderado pelo neurocientista Rui Costa, professor da Universidade de Columbia, nos EUA.

Lançado em 2020, em homenagem à imunologista e grande investigadora Maria de Sousa, o prémio destina-se a investigadores científicos portugueses, com idade igual ou inferior a 35 anos, com projetos de investigação na área das ciências da saúde, incluindo obrigatoriamente um estágio num centro internacional de excelência.

Nesta segunda edição, o valor do prémio sobe de 25 mil para até 30 mil euros por projeto vencedor, sendo que na primeira edição foram premiados trabalhos de investigação em doenças cardiovasculares, cancro, doença do sono e funcionamento celular.

 

“Aliança Terapêutica: Implicações teóricas para a prática relacional em Psicoterapia”
No dia 25 de maio de 2022, às 10h30, realiza-se o 1º Encontro do Serviço de Psicologia da Casa de Saúde da Idanha com um...

A aliança terapêutica é um elemento fundamental no que diz respeito à adesão à intervenção psicológica e no resultado dessa mesma intervenção. É um fenómeno complexo que depende de aspetos do terapeuta, do paciente e da relação estabelecida entre os dois.

Este evento contará com o contributo de Pedro Rodrigues Ribeiro, Mestre em Psicologia Clínica, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Doutorando em Psicologia Clínica, com o tema: “Será a Relação Terapêutica Suficiente? O Papel de Tarefas e Ruturas em Psicoterapia”.

A aliança terapêutica é um elemento fundamental no que diz respeito à adesão à intervenção psicológica e no resultado dessa mesma intervenção. É um fenómeno complexo que depende de aspetos do terapeuta, do paciente e da relação estabelecida entre os dois.

Este webinar vem refletir sobre a aliança terapêutica e as suas implicações teórico-práticas em Psicoterapia.

Mais informações em www.bit.ly/aliancacsi

 

Estudo
De acordo com um estudo, 42% dos casos de abandono do uso de lentes de contacto por parte dos novos utilizadores ocorre durante...

Mais concretamente, este estudo revela que as principais razões para o abandono das lentes de contacto por parte de novos utilizadores são a visão reduzida - os novos utilizadores revelam que as suas lentes de contacto não lhes proporcionam uma visão clara e consistente;  conforto diminuído e problemas de manuseamento, ou seja, os utilizadores percebem que as lentes de contacto não são fáceis de usar e têm várias particularidades de manuseamento, o que causa dificuldades na sua inserção ou remoção.

Por outro lado, os utilizadores salientam a falta de apoio e de informação para estabelecer uma rotina com as suas novas lentes de contacto, uma vez iniciada a sua utilização. 

Vânia Figueiredo, Professional Customer Developer Manager Iberia da Alcon, refere que “a adaptação da lente de contacto é um processo fundamental. Avaliar a superfície ocular e a forma como a lente interage com a mesma é o primeiro passo, no entanto, não se pode ignorar que esta adaptação terá um impacto direto no quotidiano do paciente, pelo que não basta considerar apenas a interação da lente com a superfície, é necessário ir mais longe. Avaliar as sensações subjetivas do paciente em termos de manuseamento, conforto e qualidade visual, utilizando questionários específicos para o efeito, bem como as condições em que as vai utilizar. O ideal será que a lente de contacto a adaptar represente uma solução com compromisso entre saúde e satisfação para todas as horas de utilização e para todas as atividades que o paciente necessite.

Para suportar os novos utilizadores de lentes de contacto e diminuir o período de adaptação, os especialistas da Alcon dão-lhe alguns conselhos:

1. Lavar sempre as mãos antes de manusear, aplicar ou retirar as lentes

2. Criar uma rotina. As lentes de contacto, tal como os sapatos, têm os lados esquerdo e direito, mesmo que apresentem o mesmo aspeto. Por conseguinte, é importante colocá-las sempre na mesma ordem para que o processo se torne natural.

3. Recordar a ordem do processo. As lentes de contacto devem ser sempre inseridas antes de aplicar a maquilhagem e retiradas antes de remover a maquilhagem. Além disso, deve ter-se cuidado ao usar cosméticos, loções, sabão, etc.

4. Colocação correta. A lente de contacto deve ser colocada corretamente, tendo sempre em conta que deverá ter a forma côncava no dedo indicador.

5. Piscar os olhos três vezes.  Uma vez colocada a lente, é importante piscar os olhos duas ou três vezes, pois ajuda a que a lente se posicione facilmente na superfície do olho.

 

Saúde Mental
O Assistente Social é um profissional cuja formação se carateriza por ser interventiva.

A efetivação dos direitos dos indivíduos é viabilizada pelo assistente social, e em conjunto com o próprio utente, numa lógica de cooperação, uma vez que o objetivo não é, apenas, que este veja os seus direitos assegurados, mas também, criar os meios necessários para o efeito, tendo sempre em conta as suas necessidades e interesses.

Embora o trabalho do Assistente Social se encaixe em diversas áreas, desde a educação, recursos humanos, segurança social, promoção e proteção de crianças e jovens, no envelhecimento, entre muitas outras, quero destacar o papel e a importância deste enquanto membro constituinte de uma equipa multidisciplinar na área de intervenção em Saúde Mental. Entenda-se que por equipa multidisciplinar me refiro, não só, a profissionais provenientes de diferentes áreas de formação, mas também, a pessoas/profissionais com diferentes comportamentos, vivências, experiências e perspetivas acerca dos mais diversos assuntos.

Na área da Saúde Mental, mais concretamente no que se refere a indivíduos com esquizofrenia, o Assistente Social ocupa um papel preponderante na defesa dos direitos dos utentes e na promoção do acesso destes aos cuidados que lhes são devidos. Neste âmbito, considero que a intervenção apenas se revela eficiente quando realizada de forma multidisciplinar. Isto é, o Assistente Social, por si só, não possui os conhecimentos e/ou competências necessárias para garantir um tratamento humanizado e de qualidade ao utente. Revela-se crucial a integração deste numa equipa que seja constituída, também, por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros e terapeutas ocupacionais, não excluindo os monitores, que se revelam elementos cruciais para a boa dinâmica da instituição. Considero que a formação/conhecimentos de qualquer um destes profissionais, individualmente, não é suficiente para garantir um bom tratamento e acompanhamento ao utente. Apenas trabalhando em equipa, de forma organizada e coesa, a intervenção realizada será de qualidade.

Incidindo no papel do Assistente Social enquanto parte integrante de uma equipa de Saúde Mental, considero que o trabalho por si realizado, para além de facilitar o acesso do utente aos serviços, passa por fazer uma leitura crítica da realidade, conhecer as condições de vida deste (incluindo a rede de suporte), assim como, os determinantes sociais que interferem, direta/indiretamente, na saúde-doença do mesmo. Para que a sua intervenção seja eficiente, o Assistente Social deve ter um amplo e profundo conhecimento das políticas públicas de modo a defender e ampliar os direitos dos utentes, especialmente os direitos sociais.

 

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Especialista defende uma Ordem dos Médicos mais agregadora e inclusiva, com forte impulso na formação médica
O médico cardiologista e Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Fausto Pinto, apresenta a sua candidatura...

Fá-lo com o sentido de dever e de missão de defender e representar TODOS os médicos que trabalham neste país. Mas mais do que isso, sente que tem a força e perseverança para implementar uma saúde mais eficaz a todos os portugueses. Como? Investindo na qualidade e motivações dos médicos. Fausto Pinto traz consigo toda a experiência acumulada ao longo dos anos na liderança de várias instituições e organizações dentro e fora de portas, transportando consigo um espírito de excelência e rigor que reforçará o prestígio essencial a uma Ordem dos Médicos. 

Fausto Pinto pretende, com esta candidatura às eleições que se realizam em janeiro do próximo ano, “o envolvimento de todos os médicos”. O cardiologista considera que este é o ponto de partida para garantir relevância para a OM, tanto internamente, como para o exterior. “É ouvindo todos que podemos ter a noção das preocupações e encontrar soluções em conjunto, tornando a OM mais respeitada mais prestigiada, e mais inclusiva”, explica. 

“A OM tem um papel de enorme responsabilidade na preparação das novas gerações de médicos para enfrentar os desafios do futuro. Não há Saúde sem médicos e não pode haver Saúde de qualidade sem médicos bem preparados”, afirma Fausto Pinto. 

Entre as principais medidas que propõe está uma OM desburocratizada e mais próxima dos cidadãos, assim como a defesa de um Sistema de Saúde inclusivo nos seus vários componentes (Público, Privado e Social) que deve ser o garante da Saúde de todos os portugueses. 

A aposta na formação é outra grande prioridade. Fausto Pinto defende um maior impulso na interação entre a OM e as Universidades/Academias para reforçar a intervenção da OM na formação médica, desde o ensino pré ao pós-graduado. 

Para garantir maior equidade na Saúde, nas suas mais variadas vertentes, incluindo uma maior participação dos jovens médicos, propõe a criação de um Gabinete dos Jovens Médicos (internos e recém-especialistas), diretamente ligado ao Bastonário, para “dar uma maior resposta aos naturais anseios dos médicos do futuro, garantes do bem-estar da nossa população”. 

A missão de envolver todos os médicos passa também pela criação de um Gabinete de Apoio aos Médicos Aposentados, “o outro extremo da pirâmide etária, tantas vezes esquecido, numa demonstração que a OM é mesmo para todos, dos mais novos aos mais velhos”, refere o candidato a sucessor de Miguel Guimarães, que está a cumprir o seu segundo mandato e que, por isso, não se recandidata ao cargo. 

Maria do Céu Machado, pediatra e ex-presidente do Infarmed, é a mandatária da candidatura de Fausto Pinto. Da comissão de honra da campanha fazem parte médicos de todo o país, como, a título de exemplo:  Álvaro Beleza, Alexandra Bayão Horta, Ana Isabel Lopes, António Parreira, António Vaz Carneiro, Carla Araújo, Carlos Calhaz Jorge, Cristina Gavina, Diniz Martins, Fernando Regateiro, Filipe Macedo, Francisco Salvado, Henrique Cyrne de Carvalho, Isabel Guimarães, Isabel Galriça Neto, Isabel Pavão Martins, João Morais, João Sá, José Crespo Mendes de Almeida, José Melo Cristino, Júlia Maciel, Lino Gonçalves, Luis Mendes Graça, Luísa Figueira, Maria Amélia Ferreira, Nuno Sousa, Rui Tato Marinho, Victor Gil. 

Falar a mesma linguagem, para ajudar a melhorar o diagnóstico das doenças da tiroide
Costuma dizer-se que é a falar que as pessoas se entendem, mas para isso é também preciso que todos falem a mesma linguagem. E...

“É fundamental haver uma boa relação médico - doente, mas é essencial também que as pessoas saibam o que é a tiroide, questionar se já ouviram falar na tiroide, isto porque as doenças da tiroide são, por um lado, muito prevalentes e, por outro, muitas delas são fáceis de tratar”, refere João Jácome de Castro, presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM).

No entanto, acrescenta o especialista, “só conseguimos tratar aquilo que conseguimos diagnosticar, só conseguimos diagnosticar aquilo em que pensamos; e só pensamos naquilo que conhecemos. E isto é verdade tanto para os médicos endocrinologistas, que se dedicam ao tema da tiroide, como para os médicos de medicina geral e familiar e para os doentes. Na verdade, o público em geral deve ter o conhecimento de que a tiroide e as doenças da tiroide existem, que se apresentam normalmente com um determinado tipo de queixas, que quando diagnosticadas cedo são fáceis de tratar na maioria dos casos, que a terapêutica, nomeadamente do hipotiroidismo, se aproxima muito da perfeição. Isto começa tudo por saber o que é a tiroide… que a tiroide existe e é importante. Esse é o primeiro passo”.

O segundo passo, reforça, é estar alerta para as queixas que podem estar associadas às doenças da tiroide, o que é particularmente importante porque “as hormonas tiroideias podem interferir num conjunto enorme de funções do organismo e, por isso, podem-se manifestar por alterações em muitos aparelhos e sistemas: sistema cardiovascular (alterações na frequência cardíaca, na pressão arterial), alterações no peso, no humor, através de um cansaço difícil de explicar, de problemas na pele e cabelo (pele seca, queda de cabelo), queixas na área da ginecologia, da gastroenterologia, alterações da temperatura corporal, do apetite, alterações do peso, entre outras”.

E conhecer estas manifestações é importante porque “pode evitar, por exemplo, não só para o público em geral, mas também para os colegas da medicina geral e familiar, que a pessoa tenha de ir ao cardiologista porque tem o coração a bater devagar, ao gastroenterologista porque está com obstipação, ao dermatologista porque está com a pele seca, ao ginecologista, porque tem irregularidades menstruais e por aí fora. Se calhar, às vezes vale a pena pensar que isto pode ser hipotiroidismo, cujo diagnóstico é fácil de fazer”.

O especialista defende ainda a existência de um maior rastreio ao hipotiroidismo. “Acho que os médicos devem pensar mais nas doenças da tiroide e associar certas queixas dos doentes à disfunção da tiroide.”

“E apesar de existir ainda alguma controvérsia sobre o assunto penso que se justifica o doseamento regular da TSH acima dos 50 anos pela elevada prevalência da disfunção tiroideia (em especial o hipotiroidismo subclínico) nesta faixa etária. Também julgo ser vantajoso o doseamento da TSH (uma análise fácil e barata) pré-conceção.”

A comunicação médico-doente é também, defende, “fundamental para que, após o diagnóstico, o tratamento seja administrado de forma adequada”. É este, de resto, o lema da campanha anual, uma iniciativa com o apoio da Merck, que deixa a questão, em jeito de desafio: ‘Falas a Linguagem da Tiroide?’

Método Apollo
Tratamento inovador, que consiste numa redução do estômago por via endoscópica, está disponível na Clínica Cirúrgica de...

Considerada pela Organização Mundial de Saúde a epidemia do século XXI, a obesidade continua a crescer em Portugal, onde os dados mais recentes mostram que mais de metade da população (53%) tem excesso de peso e 1,5 milhões são obesos. Um problema com custos elevados, não só ao nível da saúde, mas também económicos, a que é urgente dar resposta. É o que se pretende na Clínica Cirúrgica de Carcavelos, onde está disponível um tratamento único, que permite a perda de peso de forma sustentada, ao longo do tempo, com curto período de internamento e uma rápida recuperação.

O Método Apollo consiste, explica Leonel Ricardo, médico gastrenterologista na Joaquim Chaves Saúde, “numa redução do estômago efetuada pela boca (por via endoscópica), sem cortes, cicatrizes ou amputações, favorecendo a rápida recuperação do doente”.  Realizada pela equipa liderada pelo Dr. López-Nava, trata-se de “uma gastroplastia realizada com recurso a um endoscópio, através da boca, em sala cirúrgica, sob anestesia geral e consiste numa redução de cerca de 70% da capacidade do estômago, através da realização de suturas na cavidade gástrica”. Uma redução que, acrescenta, “permite induzir uma saciedade precoce e um maior controlo do apetite”, refere o especialista, de forma “segura e minimamente invasiva, com baixos índices de dor e de infeção, com total ausência de cicatrizes externas e que permite um regresso ao dia a dia em 24 horas após a intervenção”. 

Este procedimento tem inúmeros benefícios: “não só é possível reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol, mas também a dor muscular, controlar a diabetes ou a apneia do sono, aumentando também a autoestima”. Destinada “primariamente a doentes com obesidade grau I ou II, que apresentem um Índice de Massa Corporal entre 30 e 40 kg/m², esta técnica pode estar também indicada nas formas mais graves de doença ou inclusivamente a doentes previamente submetidos a outras terapêuticas de tratamento da obesidade”.

Leonel Ricardo reforça que a obesidade “tem um forte impacto na qualidade de vida dos doentes, constituindo um risco aumentado de surgimento ou desenvolvimento de outras patologias, estando associada a mais de 200 comorbilidades e 13 tipos de cancro”. A estes riscos juntam-se as dificuldades que os doentes obesos enfrentam “do ponto de vista pessoal e profissional, nomeadamente com maior absentismo laboral e perda de produtividade precoce”, pelo que o tratamento, que “tem um forte impacto nas doenças cardiovasculares, metabólicas, neoplásicas, osteoarticulares e claros benefícios ao nível da saúde mental”, é muito importante.

Mais ainda, acrescenta o médico, “o surgimento de técnicas endoscópicas, menos invasivas, permitem-nos atuar de forma precoce, evitando o desenvolvimento das formas mais graves de obesidade, de forma simples e segura, com o apoio de uma equipa multidisciplinar que acompanhará todo o processo de perda de peso”. Técnicas que “permitem alcançar um maior número de pessoas não tratadas, expostas aos perigos do excesso de peso e da obesidade, permitindo a adaptação às necessidades de cada doente, de acordo com suas características físicas ou psicológicas. São métodos que não são apenas seguros, mas eficazes e individualizados”.

Mais de 40 candidaturas recebidas
Os vencedores das Bolsas de Cidadania 2022 vão ser divulgados no dia 1 de junho, numa sessão que começa às 14:30 e que pode ser...

Foram 42 as candidaturas recebidas nesta 8ª edição das Bolsas, um número recorde desde que a iniciativa começou, em 2015.

Num valor total de 60 mil euros, as Bolsas de Cidadania procuram fomentar a participação dos cidadãos nos processos de decisão em saúde, a informação dos doentes sobre os seus direitos, assim como a sua participação nas decisões individuais de tratamento.

É uma iniciativa da Roche para financiar projetos e ideias de associações de doentes e outras Organizações Não Governamentais (ONG).

A análise das candidaturas é feita por um júri independente e multidisciplinar, constituído por Maria de Belém Roseira (antiga Ministra da Saúde), Graça de Freitas (Diretora-Geral da Saúde), Isabel Aldir (assessora da Presidência da República), José Manuel Pereira de Almeida (Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde), Maria do Céu Machado (médica e ex-presidente do Infarmed), Mário Pereira Pinto (Professor Universitário e investigador), Paula Rebelo (jornalista), e Ricardo Encarnação (diretor médico da Roche).

Vão ser atribuídas uma bolsa de 20 mil euros, uma de 15 mil e uma de 10 mil euros. Três projetos vão ser distinguidos com uma bolsa no valor de 5 mil euros

Ao longo das últimas sete edições, as Bolsas já apoiaram cerca de 40 projetos de associações de doentes e ONG, num valor total que ascende a 400 mil euros.

Esta ação enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da Roche e resulta do seu compromisso em assumir um papel ativo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

 

A importância da educação sexual
A adolescência pode ser um período difícil em muitos aspetos e a sexualidade não é exceção.

A idade média em Portugal para a iniciação sexual é de 16 anos1 e, em geral, não é recomendável que a atividade sexual seja iniciada antes dos 15 anos, com o objetivo de garantir mais informação e uma maior maturidade emocional.

Neste contexto, Megwyn White, diretora de educação da Satisfyer e sexóloga clínica, apresenta 4 razões a ter em mente no âmbito familiar para que os adolescentes cresçam a desfrutar da sua sexualidade de uma forma saudável:

Normalizar a masturbação

A masturbação prepara o terreno para a consciência do prazer e é crucial para embarcar nas complexidades do sexo em parceria no futuro. No entanto, a maioria dos adolescentes cresce com pouca ou nenhuma informação, tanto assim que a masturbação é altamente estigmatizada na maioria das culturas, especialmente para as mulheres jovens. Precisamente este padrão pode contribuir para a falta de autoconfiança e de compreensão acerca do conceito de consentimento.

É essencial assumir que a masturbação faz parte de um desenvolvimento sexual saudável e que também é importante para desenvolver um sentido de capacidade de resposta sexual. Embora a idade média da primeira masturbação seja por volta dos 13 anos para as raparigas e de 12,4 anos para os rapazes, não existe uma idade "certa" para começar a masturbação e há casos documentados em que esta prática tem lugar ainda no útero2.

Oferecer um produto de prazer sexual pode ser uma das formas de iniciar uma conversa em torno da masturbação e mostrar uma atitude positiva em relação à autoexploração

Ter confiança no próprio corpo

A educação sexual dos adolescentes é também importante para fomentar uma relação de autoconfiança e segurança com os seus corpos. O despertar do sentimento de vergonha, é muitas vezes associado, incorretamente, a esta experiência e impede o desenvolver da capacidade de comunicar sexualmente o que se quer e o que não se quer desde o início da vida sexual. Também importante é a utilização de termos anatómicos corretos - tais como pénis, escroto, vagina e vulva - uma vez que estes são benéficos para o desenvolvimento precoce da confiança e autoestima. Ao utilizar este vocabulário, os jovens estão a ter uma compreensão básica das suas partes sexuais e também ajuda a munir as crianças com uma compreensão mais profunda do seu próprio corpo, o que ajuda a que estejam mais protegidas e alerta para a violência sexual3.

Educar e estimular o consentimento

Muitas pessoas lembram-se da sua primeira experiência sexual rodeadas de pressão social e não do verdadeiro desejo. É importante apoiar os jovens no desenvolvimento da atividade sexual para que sejam menos influenciados por forças externas... Contudo, esta teoria pode ser difícil de aplicar para um adolescente, especialmente se ele ou ela não tiver recebido educação sexual e não tiver explorado o seu próprio desenvolvimento sexual, o que inclui a normalização da autodescoberta e masturbação.

Para os adolescentes mais sensíveis, esta exposição precoce ao sexo pode ter um grande impacto no seu desenvolvimento emocional. Por conseguinte, é importante que, pouco a pouco, a pessoa se sinta capaz de expressar os seus próprios limites enquanto, em paralelo, recebe informação sobre infeções sexualmente transmissíveis (DSTs) e possíveis gravidezes indesejadas.

Preparando-se para começar uma vida sexual, pode ser benéfico para os jovens experimentarem primeiro o que gostam, experimentando sozinhos - ou talvez com um brinquedo sexual - e só depois o experimentem com outra pessoa. No final, o objetivo é que esteja preparado e que o desejo de ter sexo com o parceiro sexual nasça da vontade própria- e não de opiniões externas.

Procurar novos pontos de referência que não sejam a pornografia

Muitas pessoas têm o seu primeiro contacto sexual através da pornografia que é criada principalmente para homens heterossexuais. Há representações menos precisas de outras sexualidades, especialmente casais do mesmo sexo. Isto pode frequentemente levar à homofobia, que pode asfixiar o desenvolvimento sexual. Por outro lado, a exposição à pornografia pode também desempenhar um papel na facilitação da curiosidade sobre o sexo, o que pode tornar os adolescentes mais vulneráveis a situações precoces e sem consciência.

Em qualquer caso, os pais desempenham um papel muito importante no desenvolvimento sexual dos seus filhos, uma vez que são eles a influência mais próxima. No entanto, na maioria das famílias é difícil ter conversas abertas sobre sexo ou masturbação. Infelizmente, esta ambiguidade pode levar a sentimentos conflituosos e contribuir para o embaraço e ansiedade em torno do sexo. No final, a falta de modelos sexuais traduz-se num impacto negativo nos jovens, que pode ser remediado através de conversas sobre sexualidade em casa.

 

Referências:

1 Estudo realizado pela equipa do projecto Aventura Social, da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa.
2 Medical study: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3550126/
3 Article from Colorado Coalition Against Sexual Assault: https://www.ccasa.org/actual-anatomy-teaching-your-children-body-parts/

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Pela 3ª vez, humorista é o embaixador da Semana da Hipertensão
Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) volta a contar com o apoio de Nilton como embaixador...

Através desta campanha, a SPH pretende consciencializar para os fatores de risco coadjuvantes, incentivar idas ao médico e motivar a adesão à terapêutica. Conhecida como a “doença silenciosa”, a Hipertensão afeta 42,2% dos portugueses. Não tem sintomas e está ligada a doenças cardiovasculares graves, com taxas de mortalidade ou incapacidade crónica elevadas.

A SPH assinala a Semana da Hipertensão, no âmbito do Dia Mundial da Hipertensão a 17 de maio. Além da participação do Nilton, esta iniciativa conta com atividades online no Facebook, Instagram, Youtube e site da SPH (http://www.sphta.org.pt/) para esclarecer dúvidas, promover hábitos de estilo de vida saudável e alertar para as consequências da PA mal controlada.

O objetivo é desconstruir mitos relacionados com o quotidiano de um doente hipertenso, incentivar a prática de atividade física regular e uma alimentação saudável com baixo teor de sal. Paralelamente, decorrem ações de rastreio e informativas, no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

 

Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade
De acordo com um estudo realizado pela Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúd

O excesso de peso é um dos principais problemas de saúde pública. Afeta todas as faixas etárias e tem influência direta na longevidade e na qualidade de vida. A obesidade é um dos fatores de risco da diabetes, doenças cérebro-cardiovasculares, hipertensão arterial, doença osteoarticular disfunções sexuais, infertilidade e da generalidade dos cancros.

Tendo como propósito alertar para o problema da obesidade, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a "epidemia do século XXI", comemora-se a 21 de maio o Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade. Esta data visa alertar para as complicações do excesso de peso para a saúde e promover hábitos de vida saudáveis.

Definição de obesidade

Esta doença tem na sua origem fatores metabólicos, genéticos, culturais e comportamentais. Esse processo leva o organismo a armazenar as calorias em forma de massa gorda, podendo ser um “gatilho” para várias doenças.

Tendo a proporção do nível da obesidade uma relação direta com a sua perigosidade, recomenda-se uma vigilância atenta do peso.

Diagnóstico

Realiza-se tendo como ponto de partida o recurso à análise do Índice de Massa Corporal (IMC). Este é um método de cálculo que resulta da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado.

De acordo com a OMS, o excesso de peso acontece a partir de um IMC de 25, sendo que o quadro de obesidade é uma realidade quando o valor é igual ou superior a 30.

A classificação do IMC define-se pelos seguintes intervalos:

  • Baixo peso: inferior a 18,5 (Kg/m2)
  • Variação normal: entre 18,5 e 24,9 (Kg/m2)
  • Pré-obesidade: entre 25,0 e 29,9 (Kg/m2)
  • Obesidade Classe I: entre 30,0 e 34,9 (Kg/m2)
  • Obesidade Classe II: entre 35,0 e 39,9 (Kg/m2)
  • Obesidade Classe III: maior ou superior a 40,0 (Kg/m2)

Além disso, o diagnóstico de obesidade tem outros critérios de observação. Entre eles está a avaliação do histórico de saúde, nomeadamente da evolução do peso em função do padrão alimentar. Por outro lado, a existência de hábitos de exercício regular, medicação, o nível de

stress a que se está sujeito ou o histórico familiar no caso de existir uma predisposição à obesidade.

Principais Causas

O excesso de peso pode derivar de questões genéticas, metabólicas, alterações hormonais e/ou culturais e comportamentais. Estes fatores levam a que o organismo não consiga libertar-se das calorias extra que acumula sob a forma de gordura. Este problema adensa-se caso se siga uma vida sedentária sem espaço para a prática regular de exercício físico e não se respeite um plano alimentar saudável.

Fatores de risco

Por norma, o excesso de peso e a obesidade resultam de uma conjugação de fatores. Se alguns deles podem ser alterados através de uma mudança de estilo de vida, outros, como a idade, a genética e o histórico familiar, são imutáveis. Eis os nove mais comuns:

  1. Genética - Desempenha um papel decisivo na conversão dos nutrientes ingeridos em energia, bem como no processo da queima de calorias, durante a atividade física.
  2. Histórico familiar - Pode ter origem hereditária. Não apenas pela genética, mas também pela tendência de seguir os mesmos hábitos no que toca à alimentação e à atividade física.
  3. Idade - As alterações hormonais que ocorrem durante as várias fases da vida, aliado à falta de exercício regular, podem provocar um excesso de peso. Por outro lado, ao longo dos anos, dá-se uma diminuição da massa muscular, levando a um decréscimo do metabolismo, pelo se não controlarmos o que ingerimos de uma forma racional, aumentamos de peso.
  4. Sedentarismo - A inexistência de hábitos associados à prática de exercício físico regular aumenta a probabilidade de acumulação de calorias.
  5. Alimentação inadequada - Uma dieta desequilibrada, demasiado calórica e com um excesso de alimentos processados, assim como em proporções exageradas, contribui para o aumento de peso e obesidade.
  6. Problemas de saúde - As síndromes de Prader-Willi ou de Cushing podem favorecer quadros de obesidade. Além disso, os portadores de doenças como a artrite podem ser obrigados a diminuir a atividade física, o que levará provavelmente a um consequente ganho de peso.
  7. Medicação - Fármacos como alguns antidepressivos, anticonvulsivos, medicamentos para a diabetes, esteroides e beta bloqueadores podem propiciar o ganho de peso. A solução é equilibrar os efeitos secundários com atividade física, e o controle alimentar.
  8. Gravidez - Muitas mulheres não conseguem perder o peso que natural e necessariamente ganham durante a gestação. Este facto pode contribuir para o cenário de obesidade nas mulheres.
  9. Perturbações de sono - Não dormir de forma adequada provoca alterações hormonais que podem aumentar o apetite.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Distinguir as melhores práticas nacionais na área da saúde
Já arrancou uma nova edição do Prémio Investir em Saúde. A aposta em projetos diferenciadores, com recurso à inovação e à...

Cientes da importância da tecnologia enquanto vetor de melhores resultados em saúde, o Prémio Investir em Saúde promove a reflexão sobre como dotar e transformar o sistema para rentabilizar ao máximo o seu potencial e colocá-la ao serviço dos doentes.

Já há quatro anos que a Janssen, em parceria com o Jornal de Negócios, com o apoio da APAH e contando com a Accenture, enquanto Knowledge Partner, tem distinguido projetos por todo o país que promovem a modernização das instituições de saúde onde são implementados e que beneficiam os diferentes protagonistas do setor.

Nesta edição, o Prémio Investir em Saúde pretende, mais uma vez, distinguir as melhores práticas nacionais na área da saúde, nas categorias Adoção de tecnologia; Organização centrada no doente e Value-Based Healthcare

 Os candidatos poderão enviar através deste link os seus projetos até 30 de junho.

 

 

 

Investimento total de cerca de 65,5 milhões de euros
A Immunethep, empresa de Biotecnologia sediada em Cantanhede, Portugal, e líder do consórcio PORVACC, constituído por mais...

Em paralelo, a Immunethep propõe-se também a terminar o desenvolvimento e o processo regulatório de aprovação da vacina que desenvolveu contra o SARS-CoV-2, a vacina SILBA (SARS-CoV-2 Inactivated for Lung B and T cell Activation), possibilitando, assim, não só a sua produção na nova unidade de Produção de Vacinas e Biológicos a construir no âmbito deste projeto, como a sua disponibilização nos mercados interno e externo. O projeto procura promover a realização dos ensaios clínicos de Fase I e II desta que é primeira vacina totalmente desenvolvida e produzida em Portugal e a implementação, pela primeira vez em Portugal, de um inovador serviço de ensaios não clínicos em condições BSL-3 (Biosafety Level) do tipo "one-stop shop" para vacinas e produtos biológicos e a construção da primeira unidade industrial de vacinas e biológicos em condições BSL-3 em Portugal, sendo uma das poucas a nível europeu. Esta unidade altamente diferenciadora, teria capacidade de produção de 50 milhões de doses de Vacinas e Biológicos em condições BSL-1, BSL-2 e BSL-3. 

“A PORVACC visa implementar uma nova cadeia de valor no sector da biotecnologia e, transformar Portugal num Hub tecnológico, fornecedor de novos e inovadores produtos de alta intensidade tecnológica, como vacinas e produtos biológicos, e de serviços como ensaios não-clínicos e de produção industrial de vacinas e biológicos, com certificação BSL3”, Bruno Santos, Co-fundador e CEO da Immunethep.  

A pandemia de COVID-19 demonstrou que, atualmente, Portugal não tem capacidade para dar resposta, desenvolver e produzir vacinas e que existem poucas unidades do género na Europa, que viram esgotada a sua capacidade ao produzir para outras geografias. Ainda assim a Immunethep desenvolveu uma vacina, a SILBA, cuja relevância se mantém atual, visto que as novas variantes da COVID-19 podem ser cobertas por esta vacina. Esta nova unidade servirá, não apenas para a produção da vacina SILBA, prevendo-se a afetação de parte da sua capacidade para esse efeito, mas também para a produção de outras vacinas e biológicos, como as vacinas do HPV, Hepatite A e B, Poliomielite, Rotavírus, entre outras. 

“Queremos capacitar o país não só para futuras pandemias como dotá-lo de capacidade para produzir as vacinas atualmente em comercialização, mas totalmente importadas, o que permitiria ao país tornar-se menos dependente do estrangeiro”, acrescenta. 

Nos próximos cinco anos, estima-se que o consórcio PORVACC permita criar cerca de 250 postos de trabalho, diretos e indiretos, altamente qualificados no setor da biotecnologia em Portugal.  

A Agenda PORVACC permitirá alavancar um investimento em I&D de cerca de 23 milhões de euros, dos quais 93% realizados pelas empresas. O volume de negócios estimado para 2027 para os novos produtos e serviços é de 260 milhões de euros. Estes números evidenciam o contributo efetivo destes novos produtos e serviços no crescimento das empresas que integram o consórcio e para o País.  

Do consórcio PORVACC fazem parte a Immunethep SA, a Universidade de Aveiro, a PNUVAX PT e o i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. 

Homenageado pelos serviços relevantes à ciência médica, ao País e à Academia
O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Prof. Rui Nunes, foi distinguido com a Medalha de Académico Titular da...

Formado em Medicina pela FMUP, Rui Nunes tem-se destacado nas duas últimas décadas pela forma como se bateu pela criação e legalização do Testamento Vital, pela realização de um referendo sobre a Eutanásia e pela proposta à UNESCO de uma Declaração Universal de Igualdade de Género.

A cerimónia de entrega da Medalha de Académico Titular decorreu na Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e contou com a presença do presidente da Academia, Duarte Nuno Vieira. “É uma honra imensa receber esta distinção e a mesma ser-me entregue na casa de todos os médicos”, frisa Rui Nunes.

A Academia, salienta o presidente da APB, “tem um papel fundamental na formação dos futuros médicos, na criação de condições para que a sua formação continue a ser de excelência e reconhecida internacionalmente”. Um papel que ganha especial importância, assegura, “nos tempos modernos, em que a Ética e a Deontologia assumem um papel cada vez mais determinante, perante todas as evoluções técnicas e tecnológicas que a Ciência tem registado e que colocam os médicos e os estudantes de Medicina perante novos e determinantes desafios”.

Também por isso, sustenta, “é ainda mais relevante que esta distinção venha precisamente da Academia Nacional de Medicina de Portugal”.

Licenciado pela FMUP em 1985, Rui Nunes obteve o grau de Doutor em Bioética em 2002, e, mais tarde, os títulos de Agregado em Sociologia Médica e de Agregado em Bioética. Investigador do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, o presidente da APB integra ainda o Conselho Médico-Legal (Ministério da Justiça), a Comissão de Ética do Instituto Nacional de Medicina Legal, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e é Presidente da Comissão de Ética da Faculdade de Medicina do Porto.

No seu currículo consta ainda a presidência da Entidade Reguladora da Saúde, logo aquando da sua criação, em 2003, numa altura em que o setor privado ganhava terreno na Saúde em Portugal e onde o setor público dava os primeiros passos na empresarialização dos hospitais, e, também, na entrega da gestão das unidades públicas a entidades privadas através de Parcerias Público-Privadas.

 

Amanhã assinala-se o 18.º Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade
Amanhã assinala-se o 18.º Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade portuguesa...

“Como exemplo da relação entre a obesidade e a diabetes, numa amostragem realizada na APDP entre 9 e 13 de maio, verificámos que 63% dos utentes apresentam excesso de peso ou obesidade e 28% apresentam um IMC (Índice de Massa Corporal) superior ou igual a 30. Estes números não divergem significativamente dos dados nacionais que apontam para uma prevalência de 29% da obesidade e para 68% da população portuguesa com excesso de peso ou obesidade”, refere João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

Estudos estimam que em 2030, em todo o mundo, 60% dos adultos e 1 em cada 3 crianças terão excesso de peso ou obesidade. Em Portugal, os números são bastante alarmantes: 29% da população tem obesidade, sendo que 68% dos portugueses têm excesso de peso ou obesidade.

Para João Filipe Raposo, “este crescimento sustentado da prevalência da obesidade revela a forma como as atuais políticas de saúde têm sido insuficientes para travar esta pandemia. Para lidarmos com a obesidade com sucesso, precisamos de conhecer as suas causas mais profundas, implementando um pacote abrangente de políticas de prevenção e tratamento, assim como programas de proximidade que mobilizem e envolvam as comunidades.”

“A obesidade é uma doença multifatorial e complexa, que se define por tecido adiposo em excesso, que causa doença, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de cancro, doenças respiratórias crónicas e síndrome de apneia obstrutiva do sono. Além disso, a doença tem um forte impacto na mobilidade, qualidade de vida e saúde mental das pessoas”, explica Carolina Neves, médica endocrinologista da APDP.

“É necessário combater o estigma que ainda prevalece sobre a obesidade. Todos nós, profissionais de saúde e comunidade em geral, devemos reconhecê-la como uma doença causada por múltiplos fatores genéticos, metabólicos, psicossociais, ambientais e comportamentais que exige uma abordagem e um tratamento diferenciados e realizados por equipas especializadas”, acrescenta a médica.

Todos os anos, a obesidade e o excesso de peso causam mais de 1,2 milhões de mortes na Europa, constituindo a 4.º principal causa de morte da população europeia. Durante a pandemia da covid-19 assistiu-se a um agravamento da qualidade do estilo de vida, com redução da atividade física e aumento do consumo de gorduras, sal e açúcar.

O mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde sobre Obesidade na Europa 2022 destaca que nenhum país europeu está no bom caminho para travar o aumento da obesidade, frisando a urgência de medidas nacionais para a prevenção e o controlo da doença.

Em Portugal, a obesidade foi reconhecida oficialmente como doença crónica em 2004. Foi também neste ano que se assinalou pela primeira vez esta data.

Conferência organizada pelo Público e GSK
No próximo dia 24 de maio, entre as 17h00 e as 19h00, a GSK realiza em parceria com o Jornal Público uma conferência dedicada...

A conferência vai ser realizada no auditório do jornal Público, em Alcântara, e será transmitida em direto no site e nas redes sociais. As sessões contam com a moderação da jornalista Cláudia Pinto.

“É com muito orgulho que a GSK promove mais uma conferência para debater um tema de extrema relevância para a saúde pública, desta vez ligado à área das doenças infeciosas e o papel que a vacinação tem tido ao longo de décadas na prevenção das mesmas. Queremos continuar a ter um papel ativo na sensibilização e transmissão de conhecimento aos portugueses para conseguirem viver cada vez mais anos e com melhor qualidade de vida” afirma Maurizio Borgatta – Diretor Geral da GSK Portugal, que vai fazer a abertura do evento, abordando o “Compromisso da GSK em ajudar as pessoas a viver mais e melhor”.

De seguida, será feita a apresentação do estudo nacional “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?” por Catarina Ramos, representante da 2Logical, empresa responsável por esta pesquisa.

“A vacinação como fator crítico de sucesso para uma vida mais longa e com melhor qualidade” é o tema da mesa-redonda à qual se juntam Nuno Jacinto – Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Bruno Grima – Secretário Adjunto da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Elsa Frazão Mateus – Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, e Luís Mendão – Coordenador do Grupo de Ativistas em Tratamento.

Por fim, vai decorrer um debate com o mote “Prevenir a doença para promover a saúde: como garantir um acesso equitativo a toda a população?” que junta Jorge Seguro Sanches – Deputado à Assembleia da República pelo PS, Vice Presidente da Comissão de Saúde, Cláudia Bento – Deputada à Assembleia da República pelo PSD, Membro Efetivo da Comissão de Saúde, Teresa Fernandes – Coordenadora do Programa Nacional de Vacinação, e Eduardo de Gomensoro – Diretor Médico de Vacinas da GSK Portugal, Espanha e Israel.

O encerramento ficará a cargo da Diretora-Geral da Saúde – Graças Freitas.

A conferência vai ser realizada no auditório do jornal Público, em Alcântara, e será transmitida em direto no site e nas redes sociais. As sessões contam com a moderação da jornalista Cláudia Pinto.

“É com muito orgulho que a GSK promove mais uma conferência para debater um tema de extrema relevância para a saúde pública, desta vez ligado à área das doenças infeciosas e o papel que a vacinação tem tido ao longo de décadas na prevenção das mesmas. Queremos continuar a ter um papel ativo na sensibilização e transmissão de conhecimento aos portugueses para conseguirem viver cada vez mais anos e com melhor qualidade de vida” afirma Maurizio Borgatta – Diretor Geral da GSK Portugal, que vai fazer a abertura do evento, abordando o “Compromisso da GSK em ajudar as pessoas a viver mais e melhor”.

De seguida, será feita a apresentação do estudo nacional “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?” por Catarina Ramos, representante da 2Logical, empresa responsável por esta pesquisa.

“A vacinação como fator crítico de sucesso para uma vida mais longa e com melhor qualidade” é o tema da mesa-redonda à qual se juntam Nuno Jacinto – Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Bruno Grima – Secretário Adjunto da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Elsa Frazão Mateus – Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, e Luís Mendão – Coordenador do Grupo de Ativistas em Tratamento.

Por fim, vai decorrer um debate com o mote “Prevenir a doença para promover a saúde: como garantir um acesso equitativo a toda a população?” que junta Jorge Seguro Sanches – Deputado à Assembleia da República pelo PS, Vice Presidente da Comissão de Saúde, Cláudia Bento – Deputada à Assembleia da República pelo PSD, Membro Efetivo da Comissão de Saúde, Teresa Fernandes – Coordenadora do Programa Nacional de Vacinação, e Eduardo de Gomensoro – Diretor Médico de Vacinas da GSK Portugal, Espanha e Israel.

O encerramento ficará a cargo da Diretora-Geral da Saúde – Graças Freitas.

A conferência vai ser realizada no auditório do jornal Público, em Alcântara, e será transmitida em direto no site e nas redes sociais. As sessões contam com a moderação da jornalista Cláudia Pinto.

“É com muito orgulho que a GSK promove mais uma conferência para debater um tema de extrema relevância para a saúde pública, desta vez ligado à área das doenças infeciosas e o papel que a vacinação tem tido ao longo de décadas na prevenção das mesmas. Queremos continuar a ter um papel ativo na sensibilização e transmissão de conhecimento aos portugueses para conseguirem viver cada vez mais anos e com melhor qualidade de vida” afirma Maurizio Borgatta – Diretor Geral da GSK Portugal, que vai fazer a abertura do evento, abordando o “Compromisso da GSK em ajudar as pessoas a viver mais e melhor”.

De seguida, será feita a apresentação do estudo nacional “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?” por Catarina Ramos, representante da 2Logical, empresa responsável por esta pesquisa.

“A vacinação como fator crítico de sucesso para uma vida mais longa e com melhor qualidade” é o tema da mesa-redonda à qual se juntam Nuno Jacinto – Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Bruno Grima – Secretário Adjunto da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Elsa Frazão Mateus – Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, e Luís Mendão – Coordenador do Grupo de Ativistas em Tratamento.

Por fim, vai decorrer um debate com o mote “Prevenir a doença para promover a saúde: como garantir um acesso equitativo a toda a população?” que junta Jorge Seguro Sanches – Deputado à Assembleia da República pelo PS, Vice Presidente da Comissão de Saúde, Cláudia Bento – Deputada à Assembleia da República pelo PSD, Membro Efetivo da Comissão de Saúde, Teresa Fernandes – Coordenadora do Programa Nacional de Vacinação, e Eduardo de Gomensoro – Diretor Médico de Vacinas da GSK Portugal, Espanha e Israel.

O encerramento ficará a cargo da Diretora-Geral da Saúde – Graças Freitas.

Transmissão em livestreaming aqui.

Dia Nacional de Luta contra a Obesidade assinala-se a 21 de maio
A alimentação saudável tem uma grande importância no que respeita à prevenção e ao tratamento da est

É estimado que mais de um terço da população adulta em Portugal tenha esteatose hepática, ou seja, mais de três milhões de portugueses. Esta doença consiste na acumulação de gordura nas células do fígado, resultante da sua ingestão em excesso, de maneira que o organismo não a consiga processar. É considerado Fígado Gordo quando a gordura corresponde entre cinco a 10% da massa do fígado. Pode ser uma situação simples, que não cause lesão do fígado, ou, pelo contrário, pode evoluir para inflamação deste órgão, e levar ao comprometimento da sua função e a doenças graves, como cirrose hepática ou cancro hepático.

É de destacar a relação direta entre esta doença, o tipo de alimentação, estilo de vida sedentário, fatores associados ao excesso de peso. A prevenção passa essencialmente pela adoção de uma alimentação saudável, com menor consumo de gorduras e hidratos de carbono, menor quantidade de alimentos processados e ultraprocessados, maior ingestão de vegetais e um consumo reduzido ou ausente de bebidas alcoólicas. Além disso, a prática regular de exercício físico também contribui bastante para a prevenção.

Apesar de ser uma doença silenciosa, sobretudo inicialmente, em alguns casos pode provocar cansaço, perda de apetite, náuseas e vómitos, icterícia e ascite, isto é, a distensão do abdómen por acumulação de líquido, numa fase mais avançada da doença. Por esse motivo, é muito importante que as pessoas consultem o seu médico regularmente e façam exames de rotina.

Relativamente ao tratamento, a alimentação tem um papel fundamental. Não existe nenhuma terapêutica específica nem medicamentos eficazes para o tratamento da esteatose hepática, pelo que uma dieta equilibrada, tendo em vista a perda de peso e o controlo das doenças associadas, como a diabetes e as alterações do colesterol e dos triglicéridos. Apenas a perda de sete a 10% do peso corporal, tem um efeito benéfico sobre a esteatose e a inflamação.

A alimentação saudável é essencial na prevenção e no tratamento do fígado gordo. Alimente-se corretamente e cuide do seu fígado. 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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