Especialistas avaliam o impacto dos cinco sentidos na qualidade de vida dos doentes com Mucopolissacaridoses (MPS)
No dia 7 de Maio, em Peniche, médicos nacionais e internacionais de várias especialidades participaram no encontro "MPS ...

As Mucopolissacaridoses são um grupo de doenças raras, genéticas, devidas á deficiência de uma das enzimas necessárias à degradação dos glicosaminoglicanos (GAG). Nas situações de normal metabolismo, essas enzimas lisossomais degradam estas macromoléculas em componentes mais pequenos, permitindo a sua assimilação pelo organismo. No entanto, quando o funcionamento das enzimas se encontra comprometido, os GAG acumulam-se nas células, conduzindo às manifestações da doença. Consoante a enzima afetada, distinguem-se vários tipos e subtipos de MPS. As MPS são doenças heterogéneas e o aparecimento dos primeiros sintomas pode ocorrer de forma muito variável, sendo frequentemente menos valorizados nos primeiros meses de vida. Contudo, à medida que o tempo passa e a doença progride, esses sinais e sintomas surgem e/ou agravam-se, comprometendo a qualidade e a esperança de vida dos doentes. Na verdade, os primeiros sintomas são muitas vezes comuns e também usuais em outras doenças mais comuns da infância, podendo assim dificultar e atrasar o diagnóstico final.

“Para diagnosticar atempadamente é preciso conhecer, estar alerta para esses sinais evocadores e saber referenciar em tempo adequado, para confirmação de um diagnostico final”, refere Elisa Leão Teles, Pediatra e Coordenadora da Equipa Multidisciplinar e de Investigação do Centro de Referência Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar Universitário de S. João, no Porto.

As MPS têm diferentes apresentações clínicas e diferentes taxas de progressão entre os subtipos de MPS e até mesmo da própria doença. As características clínicas partilhadas incluem anomalias esqueléticas, alterações ao nível das articulações, crescimento reduzido, características faciais específicas, problemas oftalmológicos e auditivos, manifestações cardiorrespiratórias, distúrbios gastrointestinais, hérnias umbilicais/inguinais, compressão medular e de nervos periféricos. O comprometimento neurológico ocorre na MPS III e em algumas formas graves de MPS I, II e VII. Essas implicações podem afetar os cinco sentidos e, consequentemente, a qualidade de vida e as atividades do quotidiano do paciente. Problemas oculares como turvação da córnea e glaucoma, podem levar a um declínio progressivo da visão. A deterioração da audição devido a infeções recorrentes do trato respiratório superior, otite crónica e acumulação de GAGs em diferentes níveis (cóclea, nervo auditivo e tronco encefálico), geralmente levam a um quadro condutivo de perda auditiva neurossensorial e mista. A deterioração do olfato e do paladar ou o prazer de comer podem ser prejudicados também devido à rinite crónica e à acumulação de GAGs ​​nos tecidos das vias aéreas superiores. A compressão da medula espinhal cervical e/ou de nervos periféricos (síndromes do túnel do carpo e cubital), problemas das mãos e outras articulações como rigidez e/ou hipermobilidade e dor, podem prejudicar o toque e a função das mãos. Por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para um melhor prognóstico e uma maior qualidade de vida dos doentes.

Nesta reunião discutiu-se o diagnóstico, a gestão dos sintomas, o tratamento visando uma melhor qualidade de vida destes doentes.

“Só o diagnóstico precoce, permite intervenção multidisciplinar e orientação terapêutica precoces, com plano individualizado, com adequada integração e participação do doente/família”, afirma a Médica Pediatra.

Formação
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos e responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

O curso “Como Codificar Unidades Logísticas no Setor de Parafarmácia de Retalho”, que decorre online entre as 10h e as 12h, incidirá sobre introdução ao Sistema de Standards GS1; particularidades da cadeia de abastecimento para parafarmácias de retalho; adaptação do Sistema de Standards GS1 nas cadeias de abastecimento do setor da saúde: codificação de unidades logísticas (paletes e caixas) e vantagens da implementação de um sistema homogeneizado e estandardizado na cadeia de abastecimento para parafarmácias de retalho.

A GS1 Portugal mantém a sua aposta na melhoria das competências e capacitação da comunidade empresarial portuguesa, evidenciando as diversas ferramentas que disponibiliza aos mais diversos setores de atividade.

Esta formação é, por isso, um incentivo para uma cadeia de abastecimento uniformizada, eficiente, sustentável e inclusiva.

Para informação adicional e inscrições neste curso, por favor preencher este formulário ou contactar através de [email protected].

 

As grávidas devem ou não fazer exercício físico?
O laboratório português de tecidos e células estaminais BebéVida tem novos workshops programados, a maioria em formato virtual,...

Até ao final de maio, a BebéVida tem várias sessões previstas dedicadas a temas específicos relacionados com o universo da gravidez e maternidade. É o caso dos dois workshops que se realizam no dia 20 de maio, às 18h00 e às 18h30, respetivamente, ambos com duração aproximada de uma hora.  O primeiro, centrado no “O Sono do Bebé”, será em formato presencial na Farmácia Oliveira em Barcelos, já o segundo realiza-se virtualmente com a intervenção da Enfermeira Carla Simãozinho, especialista em saúde materna e obstetrícia, para explicar as “Técnicas para o alívio da dor em trabalho de parto”.

No dia 23 de maio, entre as 18h00 e as 19h00, este workshop vai também ser online e conduzido pela Enfermeira Sónia Patrício, especialista em saúde infantil e pediatria, para falar sobre “Os desconfortos na gravidez”, partilhando conselhos práticos com as futuras mamãs.

Sinais de Alerta na Gravidez” é a temática do workshop online de dia 26 de maio, às 21h00, que terá a participação da Enfermeira Cátia Costa, especialista em saúde materna e obstetrícia, para esclarecer a que situações devem as grávidas estar atentas durante o período de gestação.

No dia 27 de maio, entre as 19h00 e as 20h00, a Enfermeira Zaida Silva, especialista em saúde materna e obstetrícia, vai conduzir a sessão online “Compreender a importância da atividade física na gravidez”, onde vai explicar as vantagens para a grávida e os cuidados inerentes à prática de exercício físico nos meses que antecedem o nascimento do bebé.

O último workshop do mês vai ser sobre os “Desafios da amamentação”, no dia 30 de maio às 18h00, também em formato virtual, com a Enfermeira Carla Vale, especialista em saúde materna e obstetrícia.

Simultaneamente, até ao final de maio, vão realizar-se em vários locais do país várias experiências “Eco My Baby”, sessões de ecografia 3D/4D para grávidas a partir das 17 semanas de gestação, em localidades como: Santarém (17/5), Aveiro (18/5), Tomar e Castelo Branco (ambas a 19/5), Vila Nova de Famalicão e São Domingos de Rana (ambas a 21/5), Adaúfe (24/5), Palmela (25/5), Benfica e Matosinhos (ambas a 28/5).

À semelhança dos workshops, para participar nas sessões “Eco My Baby” é necessário efetuar inscrição prévia. Para se inscrever ou ficar a par dos próximos eventos organizados pelo laboratório visite o website da BebéVida, aqui.

Campanha “1€ abem"
A campanha solidária “1€ abem:”, promovida a favor do Programa abem:, arranca hoje nas farmácias aderentes de Portugal...

“A saúde é, sem dúvida, o bem mais precioso que temos, e o acesso ao medicamento é fundamental para garantir o controle da doença. Infelizmente existem muitas famílias cujos rendimentos não lhes permitem adquirir os medicamentos prescritos. Não podemos ficar indiferentes a estas situações. O Fundo Solidário abem: ajuda a colmatar estas necessidades. Continuamente procuramos, num esforço comum, aumentar o número de beneficiários que ajudamos”, esclarece Maria de Belém Roseira, associada fundadora do Programa abem: da Associação Dignitude.

“Durante os próximos dias apelamos à solidariedade e espírito de entreajuda dos portugueses para que mais pessoas em situação de grave carência económica possam usufruir deste apoio. Cada euro angariado contribui diretamente para que alguém possa comprar os medicamentos de que necessita”, conclui.  

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento permite o acesso, de forma digna, a medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir. Os beneficiários são referenciados por entidades parceiras locais, como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias.

A nível nacional, o Programa já apoiou 28.067 beneficiários de 15.835 famílias, dos quais 13% são crianças. Já foram dispensadas, ao abrigo do abem: 1.654.465 embalagens de medicamentos desde o seu início, em maio de 2016.

É também possível apoiar esta iniciativa através de:

MBWAY: 932 440 068

Transferência bancária: PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected].

16 de maio - Dia Mundial do Angioedema Hereditário
“Agora eu sei que é Angioedema Hereditário (AEH)” é uma campanha da Takeda em parceria com a ADAH - Associação de Doentes com...

 

O website https://www.conheceaeh.pt/ aloja a campanha e uma  plataforma de referência em Portugal para consulta de informação referenciada e credível sobre angioedema hereditário. Este novo espaço informativo reúne informação sobre a doença, uma brochura que pode ser descarregada e testemunhos reais de pessoas que vivem com a doença e abordam o impacto que a patologia tem sobre as dimensões emocional, social, escola e trabalho.

Inês Pessoa, Presidente da Associação de Doentes com Angioedema Hereditário (ADAH) afirma: “"Conhece o Angioedema Hereditário" afirma-se como uma plataforma incontornável de sensibilização, informação e esclarecimento destinada àqueles que desejam inteirar-se desta doença rara. Na última década foram exponenciais os avanços alcançados em matéria de diagnóstico e novas terapêuticas para controlo e resolução de crises de Angioedema, com forte impacto na melhoria da qualidade de vida dos doentes. Há ainda um vasto caminho a percorrer para assegurar a generalização do conhecimento e tratamento a todos os indivíduos afectados por esta patologia. Porém, diz-nos o filósofo chinês Lao-Tse, "uma longa viagem começa com um primeiro passo". No que ao Angioedema Hereditário respeita consideramos que esse passo foi aqui, sem dúvida, dado.”

“As crises de Angioedema Hereditário são imprevisíveis e podem limitar significativamente a maneira como os doentes vivem as suas vidas. O nosso objetivo é ajudar os doentes com Angioedema Hereditário a viver com zero crises e maior qualidade de vida. A campanha “Agora eu sei que é AEH”, pode ajudar as pessoas com AEH e os especialistas na sua jornada pela doença”, afirma Helena Coutinho, Business Unit Head GI, RMD & HAE da Takeda Portugal .

O angioedema hereditário (AEH) é uma doença genética rara que pode causar crises repentinas, recorrentes e dolorosas de edema do abdómen, das extremidades, dos genitais, da face e de outras partes do corpo. Para os doentes com AEH não diagnosticado, as crises multiplicam-se sem uma razão óbvia, sofrendo durante anos antes de serem diagnosticados.

Saiba mais em https://www.conheceaeh.pt/

Livro fará parte de uma coleção de seis livros infantis
Com o intuito de ajudar as crianças e pré-adolescentes a lidarem com a dermatite atópica moderada a grave, bem como...

O primeiro livro ‘Diana e a Dermatite Atópica’ já está disponível online, assim como o vídeo em desenho animado que acompanha a história da Diana, uma menina com 8 anos que convive, desde os seis meses, com a Dermatite Atópica sem deixar de ser feliz e que quer aproveitar a vida ao máximo.

Desta forma, este projeto que irá integrar seis livros que abordam diferentes vertentes da dermatite atópica (praia, escola, idas ao médico, rotinas e festas como o natal) tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre esta doença, mostrando que estas crianças não estão sozinhas na sua luta. Além disso, os livros querem ser uma ferramenta facilitadora para explicar a dermatite atópica aos amigos, colegas e educadores, promovendo uma maior compreensão da doença e do que é viver com a mesma.

A Dermatite Atópica (D.A.) é uma doença crónica, imunomediada, atualmente incurável, determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais, com um impacto elevado nas várias dimensões da vida dos doentes e das suas famílias.

Estima-se que a dermatite atópica afete cerca de 10% a 20% da população pediátrica a nível mundial.

Saiba mais em:  https://www.tudosobreadermatiteatopica.pt/Criancas.html   

Publicação celebra este ano o 28º ano de vida
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) acaba de lançar a primeira edição, de 2022, da Revista Medicina Interna em...

A publicação celebra este ano o 28º ano de vida, tendo o primeiro número sido publicado no segundo trimestre de 1994. Foi seu diretor António José Barros Veloso, personalidade de referência da Medicina Nacional, da Medicina Interna e da cultura portuguesa.

A Revista Medicina Interna (RPMI) é o órgão oficial da SPMI e tem por objectivo a promoção da doutrina, da investigação e da prática da Medicina Interna. Publica trabalhos revistos por pares (peer reviewed) de acordo com as tipologias seguintes: originais, revisões, pontos de vista, História da Medicina, comunicações breves, cartas ao Diretor, medicina em imagens, casos clínicos, séries de casos e documentos guia (guidelines). São ainda divulgadas notícias e informações sobre a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e o impacto das suas iniciativas na comunidade médica, na sociedade e no país.

A Revista está disponível em: https://revista.spmi.pt/index.php/rpmi

Os artigos de cada edição são disponibilizados no Facebook e Linkedin:

https://www.facebook.com/revistamedicinainterna.spmi

https://www.linkedin.com/company/revista-medicina-interna/

 

 

 

As MPS são doenças de sobrecarga, multissistémicas e progressivas
A Secção das Doenças Hereditárias do Metabolismo da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SDHM-SPP) e o Instituto Nacional de...

O projeto FIND, que resulta de uma parceria entre a Secção de Doenças Hereditárias do Metabolismo da Sociedade Portuguesa de Pediatria e a Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) , pretende alertar os profissionais de saúde para sinais e sintomas de risco, através da disponibilização de um kit de diagnóstico gratuito que permite a identificação e caraterização de casos sintomáticos de MPS em idade pediátrica. O diagnóstico é efetuado através da determinação enzimática em sangue colhido em cartão (apenas uma pequena quantidade de sangue é necessária para a análise, semelhante ao “teste do pezinho”), sendo possível a identificação da enzima que está deficiente. O projeto FIND, com o seu website, pretende oferecer mais um meio de contacto aos profissionais de saúde para solicitação deste kit de diagnóstico, que é gratuito e fácil de usar, que até então só era possível de obter através do seguinte email: [email protected] .

“A maioria das crianças com MPS não apresenta sintomas ao nascimento e o fenótipo, ou seja, as características morfológicas, fisiológicas e até mesmo comportamentais da criança, agravam e progridem com o tempo. As MPS são causadas por deficiências enzimáticas que conduzem a uma acumulação de metabolitos não degradados, os chamados glicosaminoglicanos (GAG), no interior de um compartimento celular designado lisossoma. Por isso, o diagnóstico atempado deste tipo de doenças, é essencial para modificar a sua evolução e podermos acompanhar a criança e a sua família, proporcionando também aconselhamento genético”, diz Laura Vilarinho, coordenadora da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

“Com mais esta ferramenta - https://www.projetofind.pt – pretendemos incentivar cada vez mais os profissionais de saúde, especialmente os pediatras, pois são eles que têm o contacto mais direto com crianças nos primeiros anos de vida, a contribuir para a identificação e caraterização de casos sintomáticos de MPS em idade pediátrica, de forma a conduzi-los o mais atempadamente possível para o seu tratamento específico, tendo em vista o aumento da qualidade de vida destas crianças. Estamos a falar de um grupo de doenças raras, genéticas, pois as MPS englobam 11 patologias, mas apenas cinco têm tratamento específico aprovado e, a eficácia deste tratamento, depende muito do diagnóstico precoce, que é bastante difícil e, por vezes, ignorado. Por isso, é importante sensibilizar os profissionais de saúde para a importância do diagnóstico precoce e atempado”, refere Paula Garcia, Presidente da Secção de Doenças Hereditárias do Metabolismo da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

Apesar de serem doenças que não têm cura definitiva, com o diagnóstico e o acompanhamento precoce adequado, a melhoria da qualidade de vida dos doentes e das suas famílias é notória.

Perante uma suspeita de MPS, o profissional de saúde, para além do mail [email protected], pode agora solicitar o envio do Kit de diagnóstico gratuito através do website https://www.projetofind.pt .

 

Síndrome do Intestino Irritável (SII)
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma condição crónica do tubo digestivo que afeta mais de 1

Apesar da sua prevalência, afetando mais de 10% dos portugueses, e sintomas por vezes debilitantes, esta é uma patologia que continua desconhecida e desvalorizada por parte da população e até de quem sofre com a mesma, visto que as estimativas indicam que apenas 15% dos indivíduos que sofrem com sintomas de SII procura ajuda médica para avaliação, diagnóstico e tratamento.

Para fazer face a este problema, a Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia (SPG), tem como objetivo criar e instituir o Dia Mundial da Síndrome do Intestino Irritável, razão pela qual criou a petição online que pode ser assinada aqui. O objetivo desta proposta é dar (re)conhecimento a esta patologia, aumentando a literacia em saúde nessa área e, também, apoiando todos os doentes que veem o seu dia a dia condicionado pelos sintomas da SII, frequentemente descredibilizados por familiares, amigos e sociedade.

O facto de esta ser uma patologia desconhecida pela maioria da população levanta dois problemas distintos. Se por um lado há doentes que não reconhecem a SII e que, por essa razão, não procuram uma explicação para os seus sintomas, outros não o fazem por medo ou vergonha de falar desses mesmos sintomas, quer com o médico, quer com as pessoas que os rodeiam.

A ausência frequente de uma explicação clara para os sintomas acarreta um impacto significativo nos doentes, que pode ser observado em várias perspetivas. Podemos falar, primeiramente, do impacto físico, visto estimar-se que os sintomas afetam os doentes em média cerca de 8 dias por mês, provocando alterações constantes nas suas rotinas. O impacto psicológico e social é outra dimensão importante da SII, visto que pode provocar estados de stress mais elevado – mesmo durante o diagnóstico, devido à incerteza que os sintomas possam estar associados a doenças mais graves – e promover situações de isolamento, muitas das vezes na tentativa de esconder os sintomas. Também o impacto económico para o doente e para a comunidade deve ser mencionado, associado a despesas com consultas médicas frequentes, investigação clínica e testes de diagnóstico repetidos. Adicionalmente existem as despesas associadas a tratamentos prescritos ou e à diminuição da produtividade e necessidade de absentismo laboral.

Por todos os motivos acima citados, torna-se evidente o impacto da SII nas diversas esferas da vida de mais de um milhão de portugueses, pelo que é fundamental fazer mais por eles. O seu apoio é importante: pode conhecer melhor a SII no website vamosfalardesii.pt e na página de Instagram e assinar a petição para instituir o Dia Nacional da Síndrome do Intestino Irritável em Petição Pública.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nova Diretora Geral
A STADA nomeou Ana Ferreira como Diretora Geral da STADA Portugal a partir de 11 de Abril de 2022. Ana, a mais recentemente...

Com quase 20 anos de experiência na indústria farmacêutica, particularmente nos setores dos Genéricos, Consumer Healthcare e Especialidades Farmacêuticas que formam os três segmentos estratégicos de produtos da STADA.

Ana iniciou a sua carreira em 2003 na Generis, como delegada de informação médica onde viria a desenvolver o percurso profissional, torando-se diretora comercial em 2016.

Como coordenadora da comissão técnica de farmacoeconomia no seio da associação portuguesa de medicamentos genéricos e biosimilares, a Apogen, Ana dá também um importante contributo para destacar o enorme benefício que a indústria de medicamentos sem patente traz para a sustentabilidade dos sistemas de saúde em Portugal e em toda a Europa.

"A liderança pragmática e aberta de Ana trará uma nova perspetiva à equipa e acelerará a nossa jornada de crescimento no mercado português", insistiu Rudolf Bär, responsável pelos Mercados Europeus de Média Dimensão da STADA. " A sua ampla experiência em Genéricos, Consumer Healthcare e Especialidades Farmacêuticas faz com que Ana esteja numa posição ideal para reforçar a oferta da STADA Portugal aos doentes, farmacêuticos e médicos".

Com base na extensa gama de medicamentos genéricos comercializados sob a marca Ciclum, a STADA Portugal tem vindo progressivamente a construir também o seu portfólio de produtos na área do Consumer Healthcare nos últimos anos. Por exemplo, a aquisição da marca Mitosyl à Sanofi no ano passado complementou o portfólio já existente da empresa, que inclui Mebocaina, Nizoral e Hirudoid, um bem como Flexital, Grippostad, Hedrin e Venoruton. Desta forma, a STADA Portugal está a tornar-se cada vez mais um importante fornecedor de marcas altamente atrativas na área do Consumer Healthcare para as farmácias e parafarmácias em Portugal.

18 de maio
A ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos assinala o seu 5º aniversário no dia 18 de maio, com um evento dedicado ao...

A sessão de abertura será conduzida por Nuno Flora, Presidente da ADIFA, e Marta Temido, Ministra da Saúde, seguindo-se a apresentação do estudo “Distribuição Farmacêutica: oportunidades estratégicas para a transição para uma economia verde”, desenvolvido pela consultora KPMG.

Posteriormente, será promovido um debate, moderado por Patrícia Carvalho, jornalista da SIC, e que contará com a participação de António Saraiva, Presidente CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Hélder Mesquita, Diretor da ADIFA, Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Manuel Pizarro, Eurodeputado, e Nuno Lacasta, Presidente da APA - Agência Portuguesa do Ambiente.

A sessão de encerramento ficará a cargo de Martin FitzGerald, Deputy Director General GIRP –European Healthcare Distribution Association.

O evento tem como objetivo abordar o papel fundamental da ADIFA, enquanto representante do setor de distribuição farmacêutica de serviço completo, no apoio à transição ecológica dos seus associados que garanta a sua competitividade e crescimento sustentado.

Os principais impactos ambientais atribuídos aos distribuidores farmacêuticos de serviço completo, a identificação de oportunidades e instrumentos disponíveis para capacitar o financiamento da transição verde do setor, e a definição de oportunidades estratégicas para a descarbonização do setor serão algumas das temáticas trazidas a discussão.

A ADIFA convida todos os meios de comunicação social interessados a acompanhar este evento:

AGENDA

17h00 | Receção de convidados

17h30 | Sessão de Abertura

Nuno Flora, Presidente da Direção da ADIFA

Marta Temido, S.E. Ministra da Saúde*

18h00 | Distribuição Farmacêutica: oportunidades estratégicas para a transição para uma economia verde

Apresentação: Pedro Silva, Director Corporate, Management Consulting KPMG

Painel de Debate

Moderado por Patrícia Carvalho, Jornalista SIC

• António Saraiva, Presidente CIP – Confederação Empresarial de Portugal

• Hélder Mesquita, Diretor ADIFA

• Helder Mota Filipe, Bastonário Ordem dos Farmacêuticos

• Manuel Pizarro, Eurodeputado

• Nuno Lacasta, Presidente Agência Portuguesa do Ambiente (APA)*

19h15 | Sessão de Encerramento

Martin FitzGerald, Deputy Director General GIRP – European Healthcare Distribution Association

António Costa Silva, S.E. Ministro da Economia e do Mar*

19h30 | Porto de Honra

2ª Edição do Barómetro da Saúde Digital
A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e a Glintt, numa parceria científica com a Escola Nacional de...

Depois da 1ª edição realizada em 2019, exclusivamente dedicada à Telessaúde e à Inteligência Artificial (IA), a 2ª Edição do Barómetro é também dedicada à Saúde Digital, dividindo-se em três secções: Telessaúde; IA e Saúde Digital. A Sessão teve lugar hoje às 14 horas em Sesimbra, no Hotel Sana, e fez parte da agenda da 10ª Conferência de Valor da APAH dedicada ao tema “Nova Governação em Saúde”.

Alexandre Lourenço, presidente da APAH adianta que a 2ª Edição do Barómetro “foi focada na evolução da adoção da saúde digital, telessaúde e da inteligência artificial no Sistema de Saúde nos últimos dois anos, com base nas práticas e perspetivas de 38 instituições de Saúde no país, reportadas pelos seus líderes. Salienta-se o impacto positivo que a pandemia promoveu de forma generalizada na adoção de novas tecnologias e práticas, em particular no que toca a meios telemáticos e à saúde digital, como um todo. Esta mudança que urge promover e consolidar no contexto da prestação de cuidados em Portugal, tem neste barómetro uma importante ferramenta de monitorização e evolução do modelo de governação da Saúde Digital”.

Filipa Fixe, executive board member da Glintt, é da opinião que “existe uma clara perceção da importância da adoção da Telessaúde e da Inteligência Artificial no Sistema Nacional de Saúde. Este ponto foi salientado na 1ª Edição do Barómetro e a 2ª Edição reforça esta mesma realidade”.

A transformação digital a que todos assistimos na área de saúde é o resultado do impacto positivo da tecnologia nesta área e Filipa Fixe aponta o porquê: “os telecuidados, os dispositivos médicos, a inteligência artificial, o 5G, o reconhecimento da voz ou a Gamificação são apenas alguns exemplos da transformação digital na área de saúde que estão a remodelar a forma como interagimos com os profissionais de saúde, como os nossos dados em saúde são partilhados e transformados em conhecimento ou, simplesmente, como é que as decisões são tomadas relativamente aos nossos planos de gestão e resultados de saúde”.

A 2ª Edição do Barómetro da Saúde Digital contou com uma amostra de 286 respostas ao questionário, das quais 64 respostas são de líderes de instituições (de Saúde), sendo que 47% do universo dos hospitais do SNS participaram no barómetro.

84% das instituições têm pelo menos um projeto implementado na área da Telessaúde

Segundo o estudo os Hospitais e, em particular os de menor dimensão são as instituições que têm implementadas mais áreas de Telessaúde (7/>500 camas) seguidas dos Hospitais (>500 camas), ACES e ULS (6). Destes, 97,7% realizaram teleconsultas e 70% têm projetos implementados de Telemonitorização, seguido do Telediagnóstico (44%).

No que diz respeito à preferência sobre as plataformas utilizadas, o Barómetro revela que as plataformas informais são a solução mais utilizada para realização de teleconsultas (71,4%), seguida da RSE live (54,8%). No entanto, nos ACES a plataforma mais utilizada é a RSE live (60%).

Estes e outros resultados foram apresentados pela ENSP, pela Professora da Escola e Coordenadora do Grupo de trabalho para a Gestão da Informação em Saúde da APAH, Teresa Magalhães; Miguel

Cabral, Médico e coordenador da área de Saúde Digital; Patrícia Ferreira, Consultora em Saúde Pública, e Joana China, Médica e Scientific Researcher.

A mesa-redonda foi o palco de discussão dos resultados e contou com a presença de Ana Sampaio, Presidente APDI - Associação Portuguesa Doença Inflamatória; Filipa Fixe, Executive Board Member da Glintt; Luis Goes Pinheiro, Board Member dos SPMS e Secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa; Óscar Gaspar, Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, e Rosa Matos, Presidente do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central. A moderação de todo o evento ficou a par de Catarina Baptista, Vogal da APAH e Board Member do Hospital Cruz Vermelha Portuguesa.

A importância de medir e controlar a HTA
Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) realiza na próxima terça-feira, dia 17 de maio, uma ação de prevenção através de...

Este rastreio insere-se na Semana da Hipertensão (16 a 23 de maio), uma iniciativa que a SPH organiza pelo 3º ano consecutivo com o objetivo de sensibilizar os portugueses para esta doença, alertando-os para a importância de medir e controlar a hipertensão arterial (HTA).  

Incentivar os doentes a ir ao médico e motivar a adesão à terapêutica são também outros dos objetivos da Semana da Hipertensão. O contexto pandémico afastou os doentes dos médicos, por isso a SPH considera prioritário o regresso às consultas regulares para garantir o controlo dos valores da pressão arterial, revertendo o efeito da pandemia. 

Conhecida como a “doença silenciosa”, em Portugal, a HTA afeta cerca de 42% da população. Não tem sintomas e está ligada a doenças cardiovasculares graves, com taxas de mortalidade ou incapacidade elevadas. Apesar de quase 75% dos hipertensos portugueses estar sob medicação, o controlo chega a pouco mais de 40%, e grande parte falha pela falta de adesão à terapêutica.  

 

 

Mayo Clinic alerta
A pandemia Covid-19 afetou as pessoas de muitas maneiras. Para muitas mulheres, a pandemia trouxe desafios maiores, deixando-as...

Para muitas mulheres, durante a pandemia, as suas funções complexas como mães, professoras e trabalhadoras remotas trouxeram não só stresse emocional, mas também físico.

“O stresse por si só pode também aumentar o risco de doenças cardiovasculares e, por vezes, até mesmo desencadear um ataque cardíaco”, afirma a especialista. Mas o stresse adicional não é o único fator.

“Uma dieta pobre ou a falta de exercício físico também pode ser um fator de risco para doenças cardiovasculares”, ela afirma. Aumentar a consciencialização é uma prioridade para a médica.

“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre mulheres e homens em todo o mundo. Entretanto, muitas mulheres desconhecem estes dados, ignorando os riscos que correm”, afirma a cardiologista.

Mayra Guerrero ainda afirma que não é possível controlar a idade ou a genética, mas é possível controlar de alguma forma o nível de colesterol, a pressão arterial e as escolhas de estilo de vida.

“Inclua na sua rotina uma dieta equilibrada, com mais frutas e vegetais, além do exercício físico (idealmente todos os dias). Mas, se isso não for possível, pelo menos quatro vezes por semana. E uma recomendação muito importante: não fume”.

 

 

Cardiogenética
Importa primeiro esclarecer o que é exatamente um “ataque cardíaco”?

O principal mecanismo que desencadeia o enfarte agudo do miocárdio é a acumulação de gorduras nas coronárias por excesso de colesterol em circulação no sangue. Este excesso de colesterol, chamado dislipidemia, tem origem multifatorial, tais como hábitos alimentares desadequados ou falta de exercício físico.

No entanto podem contribuir também para este problema causas genéticas. Neste caso estamos a falar de pessoas, muitas vezes naturalmente magras, com bons hábitos alimentares e prática adequada de exercício físico que não conseguem ver reduzidos os seus valores de colesterol total. Em determinados casos estamos a falar de valores de colesterol total que podem ser superiores a 300 mg/dL. A principal causa desta situação é efetivamente genética. São alterações num conjunto de genes, nomeadamente APOB, LDLR e PCSK9, associados a Hipercolesterolemia Familiar.

Esta doença apesar de ser bastante frequente, está presente em cerca de 1 em cada 500 pessoas, é infelizmente ainda subdiagnosticada em Portugal. O tratamento desta dislipidemia hereditária deve ser mais agressivo do que a dislipidemia multifatorial, com fármacos específicos, por vezes de início ainda na infância. Sem o tratamento adequado cerca de 50% dos homens com esta doença, desenvolvem doença coronária antes dos 50 anos. No sexo feminino o risco é inferior, no entanto ainda relevante, cerca de 30% desenvolverá doença coronária antes dos 60 anos.

No entanto o enfarte agudo do miocárdio não é a única causa de paragem cardiorrespiratória ou morte súbita. Cerca de 40% dos casos de morte súbita de causa cardíaca abaixo dos 40 anos são de causa genética. Neste grupo de doenças cardíacas hereditárias encontramos as miocardiopatias, doenças do músculo cardíaco, e as doenças do ritmo cardíaco, vulgarmente chamadas arritmias.

Existem centenas de genes atualmente associados a predisposição hereditária para doença cardíaca. Na sua maioria são doenças de hereditariedade autossómica dominante, o que significa que podem ser transmitidas de pais para filhos, independentemente do sexo, numa probabilidade de 50%.

Atualmente as análises genéticas tornaram-se ferramentas extremamente potentes no esclarecimento do diagnóstico destas doenças. Com uma pequena amostra de sangue, ou saliva, podemos analisar centenas de genes de uma vez só, permitindo a identificação de alterações genéticas associadas ao mecanismo exato destas doenças.

É a identificação destas alterações genéticas que possibilitam ao doente um seguimento médico personalizado. Por exemplo, sabemos que algumas alterações em determinados genes estão associadas a maior risco de eventos arrítmicos e consequente maior risco de paragem cardiorrespiratória. O desenvolvimento destas ferramentas permitiu-nos disponibilizar a este grupo de pessoas uma medicina de precisão individualizada. É agora possível abordar o risco de morte súbita atempadamente e evitar um desfecho irreversível por exemplo pela colocação de um desfibrilhador implantado como prevenção primária.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Protocolo vai ser renovado
No dia 16 de maio, pelas 09H30, na sala de atos do Conselho de Administração (piso rc/HUC), terá lugar a assinatura de...

A receção será presidida pelo Presidente no Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Carlos Santos e contará com a presença de David Saavedra, Diretor da Atlantis em Portugal e Espanha, do Diretor do Gabinete de Internacionalização do CHUC, Pedro Lopes e dos estudantes americanos.

O programa Atlantis teve início no CHUC em 2017 e consiste na receção de estudantes americanos da área da saúde para estágios observacionais de curta duração em vários Serviços, acompanhados por Tutores, durante períodos de três semanas a um mês. O planeamento, a organização e coordenação destes programas são da responsabilidade do Gabinete de Internacionalização do CHUC.

No presente ano, participam no programa Atlantis os Serviços de: Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Medicina Nuclear, Medicina Intensiva, Ortopedia, Ginecologia, Neurocirurgia, Urgência Pediátrica, Hematologia Clínica (Hospital Pediátrico), Centro de Desenvolvimento da Criança, Centro de Simulação Biomédica, Bloco Operatório do Hospital Geral e Unidade de Cirurgia de Ambulatório.

Recorde-se que a verba simbólica atribuída pela organização Atlantis ao CHUC possibilitou, em 2020, a organização pelo Gabinete de Internacionalização de aulas de Inglês destinadas a Assistentes Técnicos, Assistentes Operacionais, Enfermeiros e Técnicos Superiores do CHUC, ministradas pela International House de Coimbra, com enorme sucesso.

 

Dia Mundial da Ortodontia assinala-se a 15 de maio
No dia 15 de maio assinala-se o Dia Mundial da Ortodontia, uma data estabelecida pela Federação Mund

Há estudos que comprovam que há mais de 150 doenças que podem ser agravadas devido a problemas de saúde oral, como as doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.Por esta razão, podemos afirmar que a saúde oral afeta diretamente a nossa saúde.

Os tratamentos ortodônticos podem muitas vezes prevenir alguns problemas de saúde, como é o caso da articulação temporomandibular (ATM), que nos permite abrir e fechar a boca, no entanto quando ocorre uma luxação pode, nos casos mais graves, causar dor ao realizar o movimento. Verifica-se que os tratamentos ortodônticos podem ainda aliviar alguns casos de fadiga, problemas do sono, tonturas, vertigens e mesmo algum formigueiro nos braços. 2 Um eixo equilibrado da boca suporta a saúde postural de muitas partes do corpo.Problemas relacionados com a mordida ou com a mastigação podem causar dores de cabeça, ao corrigir o posicionamento dos dentes este efeito pode ser mitigadoÉ, por isso, importante consultar um ortodontista para fazer uma avaliação e o respetivo tratamento, realizar um diagnóstico completo e recomendar o melhor tratamento para corrigir a má oclusão.

Durante vários anos, muitos adultos adiavam ou rejeitavam mesmo a necessidade de realizar um tratamento ortodôntico, devido aos inconvenientes estéticos dos tratamentos com os tradicionais brackets. Contudo, existem agora diversas soluções, incluindo os aligners transparentes que podem ser removidos para beber e comer, sendo por isso práticos e discretos. Estes aligners transparentes além de melhorarem a experiência do paciente possibilitam soluções efetivas de tratamento para 90% dos casos ortodônticos.

De acordo com dados do Barómetro de Saúde Oral 2021 levado a cabo pela Ordem dos Médicos Dentistas, 41% dos portugueses não vão a uma consulta de medicina dentária há mais de um ano.Certamente, que a pandemia teve algum impacto, e enquanto parceiros dos ortodontistas, na Align desenvolvemos soluções que possibilitaram a continuidade dos tratamentos. É o caso da teleconsulta que durante o confinamento permitiu que pacientes e médicos dentistas estivessem em contacto, ao complementar a consulta física com as ferramentas online, sempre com a supervisão de um médico dentista. Desenvolvemos o que acredito ser um modelo vencedor para pacientes e médicos dentistas; os pacientes podem utilizar o seu tempo de uma forma muito mais eficiente e eficaz, porque conseguem realizar os seus tratamentos num menor número de consultas. Em termos de eficiência, as soluções digitais podem reduzir significativamente o tempo de produção e o tempo de tratamento e a utilização de tecnologias como os sistemas CAD/CAM podem aumentar a capacidade até 50%5

A saúde oral é um indicador chave da nossa saúde, bem-estar e qualidade de vida. Não a comprometa.

Referências:

1 OMD (2016) Saúde oral tem impacto em mais de centena e meia de doenças, consultado a 10 de maio de 2022, https://www.omd.pt/2016/03/dia-saude-oral-7/ 

2 SEDO, A Ortodontia pode resolver algumas dores nas costas, cabeça, pescoço ou orelhas, consultado a 10 de maio de 2022, https://www.sedo.es/177wzd242dqdh4dto8fpveb

3 El correo, O problema de saúde por detrás do boom da ortodontia adulta, consultado a 10 de maio de 2022, https://www.elcorreo.com/vivir/salud/ortodoncia-tipos-tratamientos-adultos-20210103204220-ntrc.html?ref=https%3A%2F%2Fwww.elcorreo.com%2Fvivir%2Fsalud%2Fortodoncia-tipos-tratamientos-adultos-20210103204220-ntrc.html

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
6º Barómetro de Internamentos Sociais
O 6º Barómetro de Internamentos Sociais – realizado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) em...

Os internamentos inapropriados nas unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram este ano, assim como os custos associados a estes casos que se explicam, na sua maioria, por atrasos na admissão na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

Em março, estavam internadas de forma inapropriada nos hospitais portugueses 1.048 pessoas, o que traduz um aumento de 23% face ao mesmo mês do ano passado, quando os internamentos sociais totalizavam 853. Considera-se internamento inapropriado todos os dias que um doente passa no hospital quando já tem alta clínica e não existe um motivo de saúde que justifique a sua permanência em ambiente hospitalar.

Estes casos, que, à data da recolha dos dados (16 de março de 2022) representavam 6,3% do total de internamentos nos hospitais nacionais (excluindo unidades psiquiátricas), têm um custo estimado de quase 19,5 milhões de euros para o Estado, o que compara com 16,3 milhões em março de 2021. Extrapolando este cenário para o conjunto do ano, os internamentos inapropriados podem ter um impacto financeiro de cerca de 124,5 milhões de euros.

Estas são algumas das conclusões do 6º Barómetro de Internamentos Sociais, iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) – com o suporte da EY e o apoio institucional da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e da Associação dos Profissionais de Serviço Social (APSS) – que contou com a participação de 38 unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), num total de 19.335 camas hospitalares, correspondentes a 89% do total, a nível nacional.

Tal como o 5º Barómetro, cujos dados foram recolhidos a 17 de março de 2021, a edição deste ano realizou-se em contexto pandémico, pelo que também considera dados dos internamentos de doentes infetados, com as perguntas desagregadas em internamentos Covid-19 e internamentos não Covid-19. A recolha de dados para o Barómetro deste ano ocorreu durante a quinta vaga da pandemia, cerca de um mês depois de o Governo ter decretado o alívio de algumas restrições, tal como a recomendação de teletrabalho.

Os dados da APAH dão conta de um total de 31.311 dias de internamentos inapropriados (mais 8% face à 5ª Edição), um número que espelha o elevado impacto deste fenómeno no prolongamento da ocupação das camas em ambiente hospitalar, assim como o aumento dos tempos de espera para internamentos programados, resultando na degradação dos cuidados de saúde. Apesar do aumento do total de dias, a demora média nacional por episódio caiu face ao ano passado para 29,9 dias por episódio (33,6 dias em março de 2021).

No que respeita às causas dos internamentos sociais, a falta de resposta da RNCCI foi apontada como responsável por mais de metade dos casos, à semelhança das anteriores edições do Barómetro que pretende monitorizar e caracterizar este fenómeno crítico no sistema de saúde português e reforçar a importância do desenvolvimento de soluções conjuntas entre as diferentes entidades envolvidas, de forma a minimizar os impactos e melhorar o serviço de saúde.

Na mais recente análise, este fator explica 59% dos internamentos injustificados (67% no caso dos internamentos relacionados com a Covid-19), estando entre as principais causas referidas em todas as regiões do país. Lisboa e Vale do Tejo (34%) e Norte (47%) são as regiões com maiores taxas de internamentos inapropriados, sendo responsáveis, em conjunto, por mais de 8 em cada 10 casos de pacientes internados sem sintomatologia clínica que o justifique, confirmada através de alta médica.

Para Alexandre Lourenço, Presidente da APAH, “Os resultados da 6.ª edição demostram que voltamos a recuar nas respostas aos internamentos inapropriados face ao que ocorreu durante a pandemia em que ficou demonstrado que a saúde e a segurança social podem trabalhar juntas. Esta aprendizagem de trabalho conjunto deve servir de base ao desenvolvimento e consolidação de um novo modelo de governação que vincule todos os agentes na criação de soluções mais adequadas às reais necessidades da população, com vista à melhoria da qualidade e eficiência dos cuidados prestados, assegurando a dignidade dos cidadãos e a boa gestão dos recursos públicos.

“Os internamentos sociais são um excelente indicador do alcance social do SNS, e da sua missão mais abrangente na contribuição para o bem-estar dos seus utentes. O número de casos total aumentou face ao ano passado, sendo que no caso específico de doentes com COVID-19 desceu, o que aponta para um desafio estrutural. Com os investimentos previstos ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência urge manter e intensificar a sua monitorização para aferir o seu impacto neste desafio alargado de saúde pública e social. Para a EY, participar na análise deste fenómeno é uma oportunidade para continuar a fazer parte da discussão de potenciais soluções para o mitigar, contribuindo assim para uma melhoria contínua do nível de cuidados de saúde em Portugal”, afirma Miguel Amado, Partner da EY.

Para Lélita Santos, Presidente da SPMI “As causas principais do problema foram já repetidamente identificadas e, sem dúvida, estão muito dependentes do setor social. Teremos particular interesse em saber como evoluiu o tempo de demora média dos internamentos inapropriados, se a resposta da RNCCI melhorou ou se foram desenvolvidas outras alternativas de apoio que retirem os doentes dos hospitais quando estes já não precisem. Sobretudo, todos temos interesse em melhorar a qualidade de vida dos doentes e este tipo de projetos facilita a procura de soluções e a melhoria dos índices identificados.”

“Confirma-se, uma vez mais, a importância do Barómetro para nos dar uma visão das limitações do país em responder, em particular, a dois fenómenos sociais: o envelhecimento da sociedade portuguesa e uma expressão cada vez maior de pessoas com problemas de saúde mental. Se a estes juntarmos as mudanças na estrutura familiar, temos um cenário que tarda em ter a atenção devida por parte do sistema de proteção social. Os dados do Barómetro indicam que foi feito um esforço de atuação conjunta Saúde/Segurança Social, no período da pandemia, com resultados positivos. Os tempos difíceis que vivemos têm de servir de aprendizagem, requerendo o alargamento no presente e no futuro das medidas adotadas, um novo modelo de cuidados e de proteção, um compromisso entre todos os agentes. Esta é a condição para a prestação de cuidados respeitadores da dignidade dos cidadãos e para a boa gestão das contas públicas”, conclui Júlia Cardoso, Presidente da APSS.

Reunião com o Sindicato dos Enfermeiros – SE
Os enfermeiros do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) devem ter a sua avaliação de desempenho homologada dentro de poucas...

A avaliação de desempenho e os efeitos que esta pode ter na progressão na carreira são uma reivindicação antiga do Sindicato dos Enfermeiros, não apenas nesta unidade hospitalar, mas para todos os enfermeiros portugueses. “É um sinal positivo e que deveria ser seguido por outras administrações, pois estamos a falar de um direito básico dos enfermeiros”, frisa Pedro Costa.

Da reunião resultou também a garantia do empenho da administração hospitalar no acompanhamento que está a ser efetuado aos profissionais de saúde desta instituição que em fevereiro passado foram agredidos no Serviço de Urgência do Hospital de Famalicão. “O Conselho de Administração tudo fez para que o processo fosse classificado como crime público e é nesse sentido que toda a investigação está a ser conduzida”, explicou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE.

Paralelamente, o CHMA tem vindo a apoiar de forma próxima estes profissionais de Saúde, “tendo-se inclusive disponibilizado para assumir todas as despesas decorrentes das agressões, tanto as realizadas como as futuras”. “Foi ainda dada a possibilidade de os enfermeiros e demais profissionais envolvidos nesta situação mudarem de serviço, ou até mesmo de instituição, algo que os próprios recusaram prontamente”, adianta Pedro Costa.

Para reforçar a segurança na instituição, e em particular nos serviços de Urgência, foram instalados botões de pânico, reforçada a videovigilância, contratados mais seguranças privados e verificou-se ainda um reforço do policiamento de proximidade da PSP, sobretudo nos períodos noturnos. “É uma postura que temos de elogiar, pois a administração não só assumiu os problemas, como tomou medidas efetivas para os resolver”, defende o responsável do Sindicato dos Enfermeiros.

Ao longo do encontro realizado entre os responsáveis das duas instituições foi ainda reafirmado o apoio da administração à pretensão do Sindicato dos Enfermeiros de acabar com as diferenças entre Contratos de Trabalho em Funções Públicas e Contratos Individuais de Trabalho. “Foi afirmado pelos responsáveis da administração que a existência de duas tipologias de contrato, com benefícios e regras diferenciadas, não faz qualquer sentido nem representa ganhos para a instituição”, alertou o presidente do SE.

Com cerca de 450 enfermeiros nos quadros do Centro Hospitalar, que se divide entre as unidades de Santo Tirso e de Famalicão, o Conselho de Administração do CHMA está ainda empenhado “em regularizar a situação contratual dos 37 enfermeiros que se encontram a prestar serviço com contratos precários”, explicou Pedro Costa, que elogia o empenho dos responsáveis hospitalares e “a sensibilidade para encontrar soluções para os principais problemas dos enfermeiros”.

Semana Europeia do Teste 2022 - 16 e 23 de maio
A Liga Portuguesa Contra a SIDA e os Municípios de Lisboa, Odivelas e Loures associam- se à Semana Europeia do Teste 2022,...

Segundo a organização será possível a realização de testes rápidos em diversos locais dos concelhos de Lisboa, Odivelas e Loures. A iniciativa Europeia tem como objetivo alertar para a importância do diagnóstico precoce através da realização de rastreios ao VIH e outras IST e insere-se no programa das Fast Track Cities, do qual estes municípios fazem parte. 

Maria Eugénia Saraiva, Presidente da Direção da Liga Portuguesa Contra a SIDA, destaca que “através desta ação de proximidade, procuramos que todas as pessoas tenham oportunidade de conhecer o seu estatuto serológico e assim contribuir para quebrar a cadeia de transmissão do VIH, Hepatites, Tuberculose e outras IST. A Semana Europeia do Teste reforça a importância de todos fazermos o teste, promovendo a deteção precoce como estratégia de prevenção e, se necessário, de tratamento.”

A realização destes testes é voluntária, gratuita e confidencial.

Para mais informações consulte o facebook.com/ligacontrasida, www.testingweek.eu ou www.eurotest.org. 

 

 

 

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