28 de maio: Dia Internacional da Saúde Feminina
O Dia Internacional da Saúde Feminina, assinalado a 28 de maio, tem como objetivo alertar a populaçã

Apesar de ser este o foco quando se fala em “saúde da mulher”, ao longo dos anos, o conceito tem vindo a ganhar uma versão mais holística, valorizando, cada vez mais, também o bem-estar das mulheres, a prevenção de doenças, bem como a natureza interdisciplinar necessária para fazer face à diversidade de mulheres e de necessidades de saúde ao longo das suas vidas. 

São diversos os fatores que influenciam a saúde da mulher, entre eles influências hormonais, muito relacionadas com a entrada e saída da idade fértil, e fatores sociais, visto que a luta das mulheres por estabelecerem o seu lugar ativo na sociedade tem sido constante e, em 2021, cerca de 55% das mulheres eram já ativas no mercado de trabalho em Portugal, uma percentagem que tem vindo a aumentar[1]. As mulheres passam por diferenças hormonais ao longo da sua vida, desde o aumento de hormonas na puberdade, até ao seu decréscimo na menopausa. Esta mudança de hormonas femininas faz com que a mulher passe por várias fases na sua vida, cada uma com características muito específicas.

Uma das principais causas de desconforto das mulheres são as dores menstruais. O ciclo menstrual tem uma grande influência no humor e nos níveis de energia das mulheres, sendo possível ajudar à sua regulação através de soluções homeopáticas. A menstruação pode acarretar alguns sintomas, tais como dores de cabeça e abdominais, sinais esses que podem ser aliviados com esta opção terapêutica. Também as fases da gravidez e do pós-parto podem representar grandes desafios com todas as adaptações físicas e hormonais. Além disso, o bebé torna-se prioritário. A homeopatia, sendo uma solução natural, pode ser uma boa opção para a gestante e para a fase do pós-parto, respeitando a prescrição e o aconselhamento médico ou farmacêutico. Nesta fase, a Homeopatia pode também ajudar à promoção da secreção do leite quando este não sobe naturalmente.

Mais tarde na vida, geralmente entre os 45 e os 55 anos, a mulher entra na menopausa, uma etapa natural da vida de todas as mulheres e que traz consigo alguns sintomas e desconforto, devido à quebra hormonal. Afrontamentos, alterações de humor, cansaço, insónias, falta de concentração, alterações no ciclo menstrual, dores de cabeça e abdominais são alguns destes sintomas. Cada mulher passa por este processo de uma forma muito individual, pelo que é fundamental tentar compreender as suas necessidades específicas. As soluções homeopáticas são individualizadas e respeitam as características de cada mulher, podendo ajudar a controlar estes sintomas e o desconforto associado, atuando na causa e não nos sintomas.

Acima de tudo, neste Dia Internacional da Saúde Feminina, é essencial compreender que cada mulher é uma mulher, com necessidades e características específicas, que influenciam as suas condições de saúde e de vida, sendo importante procurar as melhores soluções para enfrentar cada fase com a maior naturalidade possível.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
3 e 4 de junho
A Gedeon Richter vai marcar presença no XV Congresso Português de Ginecologia com dois simpósios, sendo o primeiro dedicado à...

O simpósio Ryeqo® Sharing Clinical Experience, agendado para o dia 3 de junho, das 11h30 às 12h15, será moderado por Margarida Martinho, Secretária-Geral da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Fátima Faustino, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia. A sessão será dividida em duas partes: a primeira sobre “Ryeqo® na Prática Clínica - O que sabemos da vida real?”, por Daniel Pereira da Silva, Diretor Médico da Gedeon Richter Portugal, seguido pela “Discussão de Casos Clínicos”, com as intervenções de Cláudio Rebelo do ULS Matosinhos – Hospital Pedro Hispano, Daniela Melo, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Carla Leitão, do Centro Hospitalar Lisboa Central – Maternidade Dr. Alfredo da Costa.

O segundo simpósio designado por Drovelis® Evolução Natural da Contraceção, marcado para o dia 4 de junho, das 10:30 às 11:15, terá a moderação de Fátima Palma, Presidente da Sociedade Portuguesa da Contracepção e por Johannes Bitzer, Professor na Universidade de Basileia. Neste simpósio falar-se-á sobre “Estrogénios na contraceção?”, com o contributo de Jean-Michel Foidart, Professor na Universidade de Liége, e sobre “Estrogénios, são agentes poluidores?”, com o testemunho de Mª João Rocha, Professora Universitária na Universidade do Porto.

Este XV Congresso Português de Ginecologia, regressa este ano ao regime presencial e a par de edições anteriores, tem como objetivo a partilha de conhecimento e a formação contínua, com vista a partilhar os mais recentes progressos tecnológicos na área da saúde da mulher. Contará com inúmeros cursos e conferências no âmbito de diferentes especialidades nesta área.

A inscrição no evento deve ser feita online.

 

Início a 4 de julho
A pandemia da Covid-19 veio mostrar as fragilidades das instituições de saúde portuguesas e a reforçar a necessidade urgente de...

Destinado a profissionais com experiência profissional licenciada e certificada no âmbito da saúde, que pretendam exercer funções de gestão em organizações de saúde, o MBA de Gestão de Organizações e Serviços de Saúde, conta com a contribuição de académicos e profissionais de alto nível para que os profissionais de saúde estejam em boas mãos em toda a sua formação.

Com este curso os formandos terão capacidade de usar os conhecimentos avançados adquiridos ao longo das aulas na resolução de problemas complexos que surjam nos estabelecimentos de saúde, de forma a planear adequadamente uma organização de saúde e gerir os recursos materiais e humanos da instituição.

Este MBA 100% online e assíncrono, será ministrado com o acompanhamento de professores e através de conteúdos com visão prática e voltada para o mercado profissional como vídeos, apresentações, leitura de livros de bibliotecas digitais, entre outros tipos de recursos educacionais. A vertente online permite que os formandos façam a gestão do seu tempo, local e horários de estudo de forma totalmente autónoma, bem como no caso de quem já esteja a trabalhar, seja possível conciliar a carreira com a sua formação académica.

Com início a 4 de julho, as inscrições já se encontram abertas e terminam a 20 de junho. Saiba mais sobre o MBA de Gestão de Organizações e Serviços de Saúde, em: https://online.ufp.pt/saude/mba-de-gestao-de-organizacoes-e-servicos-de-saude/

 

Os desafios do diagnóstico
Os linfomas cutâneos são um grupo heterogéneo e raro de linfomas não Hodgkin, que se manifestam prim

Em Portugal, desconhece-se qual a incidência e prevalência do Linfoma Cutâneo, no entanto, revela a especialista em Dermatologia, Iolanda Fernandes, estima-se que esta seja “semelhante à observada em outros países da Europa. De acordo com os dados fornecidos pela Orphanet, têm uma prevalência estimada entre 1 a 9 casos por 100.000 habitantes. A incidência anual estimada é de 0,75 casos por 100.000 habitantes”.

Tratando-se de um tipo de linfoma de não Hodgkin que atinge a pele – sendo estes designados de Linfomas Cutâneos Primários -, casos há em que “alguns deles, com determinados subtipos de linfoma, frequentemente têm ou terão envolvimento ganglionar, visceral ou sanguíneo”, adianta a especialista.

Segundo Renata Cabral, Hematologista corresponsável pela Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos do Centro Hospitalar Universitário do Porto, estas patologias dividem-se em dois grupos: “os linfomas primários cutâneos são, na grande maioria dos casos, de células T, sendo que os de células B, que são o subtipo mais frequente de linfomas sistémicos, correspondem apenas a 25-30% dos linfomas primários cutâneos. Essencialmente, distingue-os o subtipo de linfócitos, B ou T, diretamente implicados no processo neoplásico”.

“Embora existam particularidades clínicas que nos levam a suspeitar de um determinado subtipo de linfoma cutâneo (por exemplo, o aparecimento de nódulos/tumores na perna nos linfomas B primários cutâneos de linfomas B de células grandes, tipo perna) o diagnóstico definitivo só pode ser estabelecido após biópsia da lesão e integração dos vários exames complementares de diagnóstico”, revela.

Dentro destes dois grupos, distinguem-se ainda vários subtipos de linfomas. Assim, de entre os linfomas cutâneos primários de células T, esclarece Iolanda Fernandes, o subtipo mais comum é a micose fungóide. Já no caso dos linfomas cutâneos primários de células B, o linfoma cutâneo primário centro-folicular e o linfoma cutâneo primário de células B da zona marginal são os subtipos mais frequentes.

“Globalmente, apresentam grande variabilidade clínica, podendo observar-se eritrodermia, máculas, pápulas, placas, nódulos e/ou tumores, que podem ulcerar ao longo do tempo”, acrescenta quanto às suas manifestações clínicas.

Quanto ao prognóstico, explicam que tanto nos linfomas B como nos linfomas T primários cutâneos existem subtipos mais indolentes e subtipos mais agressivos.

No entanto, revela Renata Cabral, os Linfomas Cutâneos de células T, que correspondem à maioria dos casos e incluem os subtipos mais frequentes de ambos os grupos, “têm, globalmente, uma sobrevida expectável muito sobreponível à população geral, ainda que haja frequentemente necessidade de vários tratamentos ao longo da sua evolução”. “Os subtipos mais agressivos são mais raros em ambos os grupos e constituem o maior desafio em termos terapêuticos”, sublinha.

O diagnóstico é complexo e multidisciplinar. “Baseando-se essencialmente na correlação entre os achados clínicos e os diferentes meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente: histologia/imunohistoquímica, citologia/citoquímica, citometria de fluxo, citogenética e genética molecular, o que requer a interação de várias especialidades, especificamente da Dermatologia, Hematologia, Imunohemoterapia e Anatomia Patológica”, explica Iolanda Fernandes, revelando que uma vez que não é fácil reunir todas estas condições a nível hospitalar e sendo importante “o acompanhamento destes doentes em consultas multidisciplinares de centros de referência”, “o diagnóstico por si só constitui um grande desafio”.

É que, dada a sua grande variabilidade clínica, “existem várias dermatoses com as quais os linfomas cutâneos primários poderão facilmente ser confundidos, incluindo eczemas, psoríase, toxidermias, lúpus, sarcoidose, outros tipos de tumores cutâneos, entre outras”. Deste modo, reforça a especialista em Dermatologia, “é fundamental a observação por médicos que estejam devidamente familiarizados com estas doenças, nomeadamente por dermatologistas”.

“A presença de lesões cutâneas (máculas, pápulas, nódulos ou tumores) persistentes, não enquadráveis noutros quadros clínicos e que não respondem às terapêuticas convencionais deve conduzir à suspeita deste tipo de patologias”, ressalva Iolanda Fernandes.

De acordo com Renata Cabral, é frequente os doentes chegarem à sua consulta e diagnóstico final “após vários meses e até anos de evolução, com historial de múltiplas biópsias inconclusivas e tratamentos ineficazes”.

“Na micose fungóide, por exemplo, é estimado que o tempo que decorre entre o aparecimento das primeiras lesões cutâneas e o diagnóstico seja de 4-6 anos”, exemplifica sublinhando que, embora, na maioria dos casos a sua evolução seja indolente e este atraso no diagnóstico não traga implicações ao seu prognóstico, “há sérias implicações na qualidade de vida e ansiedade dos doentes”. No entanto, revela, “nas formas mais agressivas deste tipo de linfomas, esse atraso de diagnóstico pode ser crucial no desfecho mais desfavorável e pior resposta aos tratamentos”.

Em matéria de idade e género, é difícil determinar grupos de risco. “São patologias que atingem ambos os sexos. De acordo com a literatura, sabe-se que a micose fungóide (subtipo mais frequente) geralmente é mais frequente no sexo masculino na proporção de 2:1”, explica a dermatologista Iolanda Fernandes.

De uma forma global, revela “a incidência dos linfomas cutâneos aumenta com a idade. A idade média de apresentação é de aproximadamente 50 anos e, na maioria dos casos, o diagnóstico é feito entre os 40 e 60 anos. No entanto, a doença também pode afetar os mais jovens e os mais idosos”.

Quanto às causas, Renata Cabral afirma que embora, na maioria dos casos não seja possível determinar o que está na origem dos linfomas cutâneos, “sabe-se cada vez mais acerca dos fenómenos envolvidos na progressão”. E exemplifica: “Nos linfomas T primários cutâneos estão implicados fenómenos de “skin homing”, bem como predomínio específico de determinado tipo de imunidade/fenótipo T, com aspetos ligados ao microambiente tumoral a condicionarem a forma de apresentação dos diferentes tipos de linfomas e a sua progressão para formas mais agressivas”.

No que diz respeito aos linfomas B primários cutâneos, “embora a sua fisiopatologia seja ainda pouco compreendida, pensa-se que a origem seja multifatorial e possa envolver a estimulação crónica antigénica, mas fundamentalmente, mutações ou translocações genéticas que favorecem o processo neoplásico (resistência à apoptose e distúrbios na regulação do ciclo celular)”.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Epi-Asthma irá caracterizar perfil do doente e prevalência da asma
Arrancou no início deste mês, na região de Lisboa e Vale do Tejo, o estudo “EPI-ASTHMA - Prevalência e caracterização das...

A iniciativa, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho (UMinho), do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e da AstraZeneca, teve início em 2021, em Matosinhos, como projeto piloto, e posteriormente na zona do Alto Minho, chegando agora a mais treze Unidades de Saúde dos municípios de Cascais, Lisboa, Mafra, Palmela, Tomar, Torres Vedras, Sesimbra e Sintra, mas passará por todo o País.

A implementação do estudo irá decorrer em todo o território continental, em articulação com médicos de 38 unidades de saúde dos cuidados de saúde primários de todo o país e contará com uma unidade móvel. Após os telefonemas iniciais para convite à participação no estudo, e que já estão a decorrer, nas fases seguintes serão feitas avaliações clínicas por telefone e presenciais na unidade móvel, junto a cada um dos Centros de Saúde participantes. Nesta região, está prevista a avaliação por telefone de 2801 pessoas, avaliação na unidade móvel de 679 pessoas e a caracterização de 172 doentes com asma. No total do estudo, a nível nacional, serão avaliadas 7500 pessoas por telefone, 1800 pessoas na unidade móvel e caracterizados 460 doentes com asma.

Prevê-se que o trabalho de campo, nesta região, esteja concluído no final de 2022 e a conclusão do estudo, na sua totalidade, em 2023. A supervisão do registo e análise dos dados, interpretação dos resultados e respetiva divulgação, com total independência científica, estará a cargo do ICVS/UMinho e do CINTESIS/FMUP. A AstraZeneca será responsável pela definição da estrutura, o enquadramento e a robustez necessária à realização do estudo, com vista à mobilização dos peritos, investigadores e departamentos técnicos adequados. O EPI-ASTHMA conta ainda com uma Comissão Científico-Estratégica, da qual fazem parte o Prof. Jaime Correia de Sousa (ICVS/UMinho), o Prof. João Fonseca (CINTESIS/FMUP) e a Dra. Filipa Bernardo (AstraZeneca).

 

 

Campanha do Grupo Ageas visa a promoção da literacia em saúde e do diagnóstico precoce
O número de doenças digestivas em Portugal está a aumentar. De acordo com dados oficiais, o cancro digestivo (pâncreas, fígado,...

O cancro colorretal (ou cancro do colón e do reto) é o mais comum na Europa e o 3º cancro mais comum no mundo. A incidência e mortalidade variam muito de país para país. Em Portugal, todos os dias são diagnosticados 27 novos casos de cancro colorretal, o que significa que por ano surgem cerca de 10 mil novos doentes.

Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. No entanto, a realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.

Existem também alguns sintomas gerais que podem estar relacionados a um problema do intestino, como a pessoa sentir-se doente, ter uma anemia, estar a emagrecer, perder o apetite ou ter dores abdominais persistentes.

No entanto, uma das melhores formas de prevenção é realizando o rastreio para identificar lesões precursoras do cancro e da deteção precoce. Uma das evidências mais importantes do diagnóstico na fase inicial da doença é o facto de 90% destes doentes continuarem vivos cinco anos depois do diagnóstico. Por oposição, apenas 10% estarão vivos se a doença já estiver disseminada no organismo aquando da sua descoberta.

Por esse motivo, é importante esclarecer e sensibilizar para a importância do rastreio, por forma a detetar lesões benignas precursoras do cancro ou fazendo o diagnóstico em fase precoce e conseguir um tratamento com grande probabilidade de sucesso. E aqui entra outro mito, de que o rastreio é doloroso, porque não é.

Atualmente, está em marcha uma Campanha de Sensibilização para o Cancro Colorretal que visa a promoção da literacia em saúde e do diagnóstico precoce, através da realização de rastreios por pesquisa de sangue oculto nas fezes. Para poder estar elegível, qualquer pessoa com idade compreendida entre os 50 e os 74 anos, deve inscrever-se em https://www.grupoageas.pt/cancrocolorretal até dia 31 de maio, e dirigir-se a um dos laboratórios/postos de colheita aderentes - Redes Germano de Sousa e Unilabs - e solicitar um kit. A recolha é feita em casa pela própria pessoa e pode ser entregue até 10 de junho. A Campanha decorre em todo o Portugal Continental.

 

Relações
A teoria que assenta perfeitamente no par de sapatos que adorávamos, nos jeans que tanto precisávamo

Apesar disso, "relações" continua a ser um tema sobre o qual todos consideramos ter muita experiência e alegado conhecimento. Veja, somos os melhores a dar conselhos aos amigos e somos, de facto, quem eles procuram para esses conselhos! Diploma por experiência, talvez!

A verdade é que conhecemos o mesmo manual de instruções. Aquele, padronizado, que assume o início de uma relação amorosa com um "para sempre", numa quase "vida eterna" que ceifa caminho até ao "que a morte nos separe" e que, muitas vezes, bem antes da troca das alianças, já tudo, com exceção da morte, nos separou! Menos, claro, a motivação para o ritual "socialmente aceite" que alimenta a nossa tomada de decisão, firme, para o "prometo ser-te fiel"!

Alguém importante na minha vida me contava, um dia, que é uma sorte encontrar o amor verdadeiro e que a maioria das pessoas vive, uma vida inteira, sem saber o que é o amor. Aquele que nos dá vida como se de ar falássemos, que faz de nós melhores pessoas e melhores seres humanos porque, afinal, tudo o que precisávamos para ser feliz estava ali ... tantas vezes no sofá a ver a bola!

A verdade é que, por mais que adoremos os sapatos, se não entram no pé, de nada nos servem; queremos muito os jeans, mas se o botão não aperta, não vamos comprar e a camisola, é a cor perfeita, mas não é o tamanho! Resolvido!

Se somos tão bem resolvidos nas coisas práticas das nossas vidas, como não fazemos o mesmo com relações que, tão bem, sabemos terem deixado de servir há tempo a mais?

Tornamos perenes momentos fugazes que nos alimentam a alma e que fazemos perdurar durante todos os outros dias em que a solidão ganharia espaço. Assumimos, genuinamente, ser uma estratégia adaptativa no momento, mas é do tipo "rolha" que quando salta, ui horrores!

Paciência e persistência não devem durar para sempre quando delas depende o equilíbrio de uma relação. Forçar é reconhecer o seu desequilíbrio e ignorá-lo!

 

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Com a participação da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e da Direção-Geral da Educação
A Ordem dos Nutricionistas vai assinalar o Dia Mundial da Criança, a 01 de junho, com o Seminário “Alimentação Escolar:...

A primeira mesa de debate vai centrar-se no tema “Alimentação escolar: intervenção partilhada” e terá como intervenientes nutricionistas de entidades intervenientes na alimentação escolar, como autarquias, educação, empresas de restauração coletiva e cuidados de saúde primários.

Durante o seminário, o Observatório da Profissão da Ordem dos Nutricionistas vai apresentar os resultados do estudo “Integração dos Nutricionistas nas Autarquias”, locais onde se pretende reforçar o papel da classe, uma vez que, em Portugal, no âmbito da descentralização de poderes para as autarquias, o nutricionista nestas instituições terá uma intervenção alargada a toda a população, mas particularmente no domínio da educação, através do fornecimento de refeições nos refeitórios escolares, nos vários níveis de ensino obrigatório, que passam a ser geridos pelos municípios.

Por fim e em cima da mesa estará a “Alimentação Escolar: que desafios?”, um debate que contará com instituições de relevo na tomada de decisão no que diz respeito à alimentação nos estabelecimentos de ensino, desde a Direção-Geral da Educação; a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares; a Direção-Geral da Saúde; a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo; e a Confederação Nacional das Associações de Pais.

Recorde-se que, em janeiro deste ano, abriu um concurso para a integração de nutricionistas no Ministério da Educação, medida que foi aprovada no Orçamento do Estado para 2020, após anos de luta por parte da Ordem dos Nutricionistas. A criação da figura do nutricionista escolar, enquanto responsável pela implementação e aplicação de uma política alimentar escolar estruturada e sustentável, já tinha sido recomendada ao Governo em Resolução da Assembleia da República em 2012.

 

Unidade de Ombro e Cotovelo
A Unidade de Ombro e Cotovelo, do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ), passou a...

De acordo com o responsável desta unidade, Manuel Gutierres, "a frequência de um curso com o selo de qualidade da Unidade de Ombro do São João, será certamente um fator diferenciador para quem o obtiver".

Composta por quatro cirurgiões de ombro e cotovelo altamente especializados, esta unidade conta com anos de experiência clínica e docente, sendo um centro de trauma de nível 1, onde um amplo espectro de fraturas e luxações do membro superior é avaliado e tratado.

As instalações da unidade estão equipadas para garantir o tratamento mais adequado, usando implantes e técnicas de última geração, tanto em cirurgia aberta quanto artroscópica.

Integrada num centro hospitalar e universitário, a unidade permite a integração dos formandos em equipas de investigação da Faculdade de Medicina. Existem, ainda, parcerias com o Labiomep da Universidade do Porto e outros departamentos de investigação, permitindo o desenvolvimento de trabalhos científicos e a sua publicação ou apresentação em reuniões especializadas.

 

 

Dia Internacional da Saúde da Mulher
O Dia Internacional da Saúde da Mulher assinala-se, anualmente, a 28 de maio.

É na visita ao médico ginecologista que se realiza o exame pélvico (Papanicolau) que permite detetar infeções ou lesões e fazer o rastreio do cancro do colo do útero. O exame da mama integra a consulta, bem como uma conversa sobre vários aspetos da saúde e sexualidade: contraceção, planos de gravidez, menstruação ou menopausa, entre outros adequados a cada mulher. E é aqui que o seu contributo é crucial. Reveja os aspetos da sua vida e intimidade. Por mais estranho, irrelevante ou até ridículo que lhe pareçam, fale. Acredite: um ginecologista já ouviu de tudo.

Para assinalar esta efeméride a Médis elaborou este artigo sobre seis temas que deve abordar numa consulta de ginecologia:

  1. Histórico familiar

A história familiar é uma ferramenta útil em Medicina. Deve ser registada na primeira consulta e atualizada regularmente, especialmente se existirem mudanças.

É importante para avaliar o risco de patologias, como o cancro da mama ou do cólon, diabetes tipo 2, problemas vasculares ou depressão.

Os antecedentes familiares são relevantes no planeamento da gravidez. Ao saber da existência de síndromes, alterações genéticas ou potenciais problemas associados (nascimento pré-termo, abortos espontâneos, entre outros) o médico pode aconselhar melhor a mulher nesta fase.

  1. Menstruação: irregular, intensa ou ausente

A data da menstruação é uma pergunta-chave em consulta, para aferir o funcionamento normal do aparelho reprodutor. A menstruação dura entre 2 a 7 dias, variando ao longo da vida.

Falhas podem ser sinónimo de gravidez, mas também de stress, perda ou excesso de peso, desporto intensivo, síndrome de ovário poliquístico ou indício de menopausa. As alterações na intensidade (duração, fluxo) ou regularidade são normais na maioria dos casos, explica o site do Serviço Nacional de Saúde britânico.

Contudo, acima dos 40 anos deve consultar o médico, pois podem estar relacionadas com o cancro do endométrio, pólipos ou hiperplasia. A deteção precoce é fundamental para um tratamento eficaz.

  1. Alterações de humor

Se está mais irritável ou ansiosa a culpa pode ser das hormonas. Mas há outros sinais que indicam um desequilíbrio: queda de cabelo, fadiga, insónia, aumento de peso, enxaquecas regulares no período ou na menopausa, perda de libido.

As hormonas sofrem pequenas flutuações em cada dia, alterações mais intensas podem repercutir-se no estado de humor e de saúde. A resposta pode estar em medicamentos ou simples ajustes nos hábitos de vida (alimentação, exercício).

  1. Dor no ato sexual

As perturbações dolorosas associadas ao ato sexual são um dos distúrbios mais frequentemente associados à disfunção sexual feminina, que atinge 40 a 70 por cento das mulheres portuguesas, de acordo com um estudo publicado na Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Outro estudo publicado no BJOG An International Journal of Obstetrics and Gynaecology, realizado com 7 mil mulheres sexualmente ativas, avaliou a prevalência de dispareunia, concluindo que é comum em várias faixas etárias.

A dor genital ou pélvica na penetração impede o prazer sexual e deve ser levada a sério. Existem várias causas: razões ginecológicas (lesões ou infeções vaginais), falta de lubrificação, na menopausa e pós-parto, endometriose, entre outros. Pode ainda associar-se a ansiedade, depressão ou baixa autoestima. A avaliação médica do problema permite definir um tratamento adequado.

  1. Perdas urinárias

Estima-se que 33% das mulheres acima de 40 anos tenham sintomas de incontinência urinária, segundo dados da Associação Portuguesa de Urologia. O envelhecimento, a gravidez e o parto, o excesso de peso, entre outros fatores, podem estar na origem da fragilidade dos músculos da zona pélvica.

Existem vários tipos de incontinência, como a de esforço, que ocorre ao tossir ou correr por exemplo. Alertar o médico aos primeiros sintomas é vital para avaliar o problema e travar a sua evolução.

Exercícios para fortalecimento do pavimento pélvico, a fisioterapia, fármacos ou cirurgia são abordagens possíveis. Não confundir com o corrimento vaginal, um componente normal do aparelho reprodutor feminino.

  1. Tabaco

Os hábitos de vida têm impacto na saúde e o aparelho genital não é exceção. Fumar, por exemplo, é um dado importante a referir, já que influencia a escolha do método contracetivo.

Sabe-se que a pílula combinada (estrogénios e progestativos) está associada a um risco mais elevado de doença cardiovascular.

Fumar mais de 15 cigarros por dia e idade superior a 35 anos são contraindicações para este método, define o Consenso da Sociedade Portuguesa de Contraceção. Em consulta, informe ainda o médico sobre medicamentos e suplementos que toma.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
A Avaliação de Impacto Social do Programa abem: estimou que apenas em episódios de urgência e internamentos evitados pelo...

Todos os anos em Portugal, 864 mil pessoas deixam de comprar os medicamentos de que precisam por não os conseguirem pagar. Isto significa que se o Programa abem: chegasse a todas elas, com um apoio de 147 milhões de euros seria possível uma poupança potencial superior a 600 milhões de euros em internamentos e episódios de urgência.

Em termos de repercussão na vida dos beneficiários, em consequência da ação do Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, a percentagem de beneficiários que nem sempre consegue comprar os medicamentos que lhes são prescritos caiu de 61% para 5% (estima-se que estes 5% correspondem a medicamentos não comparticipados pelo Estado e não estão abrangidos pelo Programa abem:).

Já a percentagem de beneficiários que deixou de pagar outras despesas para comprar a medicação indispensável ao controlo das suas doenças diminuiu de 85% para 14%.

Estas são conclusões retiradas do estudo de Avaliação de Impacto do Programa abem:, referente ao período compreendido entre maio de 2016 e junho de 2021, apresentado hoje, em Lisboa, na Conferência abem:. O evento, organizado pela Associação Dignitude, com o alto patrocínio do Presidente da República, promoveu uma reflexão sobre o acesso da população portuguesa mais carenciada à saúde e aos medicamentos, e contou com a presença, entre outros, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, da Vice-Presidente do Instituto da Segurança Social, Catarina Marcelino, em representação da Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, de Maria de Belém Roseira, associada fundadora da Associação Dignitude, e de Inês Mendes da Siva, CEO e fundadora da Notable.

Maria de Belém Roseira sublinhou “o claro contributo do abem: para o cumprimento da universalidade de acesso à saúde, ao atenuar assimetrias sociais através da sua presença em todo o território nacional” e lembrou ainda que “os beneficiários, através do cartão abem:, podem aceder numa farmácia a toda a medicação de que necessitam para viver, desde que prescrita e comparticipada pelo Estado, sem quaisquer custos e com a sua dignidade protegida”.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, promovido pela Associação Dignitude, pretende assegurar que os portugueses em condição socioecónomica mais frágil tenham acesso aos medicamentos de que precisam para tratar o seu estado de saúde. Atualmente presente em todos os distritos e regiões autónomas, este Programa conta com uma rede de mais de 210 entidades parceiras locais, como Autarquias, Cáritas, IPSS e Misericórdias, responsáveis pela identificação das famílias que necessitam de apoio para adquirir medicação. Fazem ainda parte da rede abem: mais de 1.100 farmácias, onde os cidadãos acedem aos medicamentos prescritos, com total anonimato e dignidade, dezenas de empresas doadoras e milhares de cidadãos solidários. A totalidade dos donativos efetuados a este Programa é apenas utilizada na compra dos medicamentos aos beneficiários abem:.

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento é uma iniciativa apoiada pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

Ministério da Saúde compromete-se a aplicar algumas medidas até final do ano
O Sindicato dos Enfermeiros – SE pretende que o Ministério da Saúde estabeleça metas para a concretização das medidas que estão...

Durante a reunião realizada esta manhã, ficou acordado entre o Sindicato dos Enfermeiros e o Ministério da Saúde que “o Protocolo Negocial vai ter uma duração de 120 dias, findos os quais, não havendo acordo, pode ser fixado, por concordância entre as partes, um novo prazo de negociações”.

“Outra das garantias que nos foi dada é que as medidas acertadas com os sindicatos são para aplicar a todos os enfermeiros, quer tenham um vínculo de Contrato Individual de Trabalho ou um Contrato de Trabalho em Funções Públicas”, frisa o presidente do SE, que acrescenta que “essa é uma medida que faz todo o sentido, pois há muito que nos batemos pela eliminação das diferenças de benefícios entre as duas modalidades de vinculação”.

Pedro Costa pretende igualmente que o Governo defina como vai aplicar o aumento de 700 milhões de euros no Orçamento de Estado para a Saúde. Se for para reforçar o quadro de pessoal, sustenta Pedro Costa, “esse acréscimo de investimento é bem visto pelo SE”. “Nos últimos dois anos foram contratados a título transitório inúmeros enfermeiros para assegurar o aumento da procura por casos COVID-19”, sustenta.

Mas a verdade é que, acrescenta, “todas as administrações hospitalares admitem que estes recursos humanos temporários são efetivamente necessários para assegurar a atividade assistencial regular dos hospitais”. Por isso, o SE defende que parte da verba do Orçamento de Estado para a Saúde “seja canalizada para regularizar estes contratos precários, integrando-os nos quadros dos hospitais, bem como para contratar mais enfermeiros para fazer face à necessidade de recuperar a atividade assistencial que quase paralisou nos últimos dois anos”.

“Não podemos continuar a exigir mais e mais aos enfermeiros, que já estão sobrecarregados com trabalho no seu dia a dia, contribuindo para um desgaste acrescido, com repercussão no aumento de eventos adversos com prejuízo sério para os doentes, tal como o aumento da mortalidade materna para níveis de 1982 é apenas um exemplo “.

Estas reivindicações do SE, recorde-se, são antigas e bem conhecidas dos sucessivos governos. “São ao nível da valorização da carreira de enfermagem, o reconhecimento do risco e da penosidade da profissão, a idade de aposentação, a valorização de todos os enfermeiros, independentemente do vínculo, quer estejam com contratos em funções públicas quer estejam com contratos individuais de trabalho, e uma progressão na carreira que permita que todos os enfermeiros possam chegar ao topo da carreira e não apenas alguns”, enumerou o responsável. Pedro Costa recorda que “um enfermeiro que esteja na profissão há 20 ou 30 anos ganha exatamente o mesmo que alguém que comece hoje a trabalhar”.

Para o presidente do Sindicato dos Enfermeiros o caminho é só um: negociação e resolução dos problemas que afetam a Enfermagem em Portugal. “Só assim teremos profissionais mais motivados para o trabalho e capacitados para continuar a dar o melhor de si a cada dia”, conclui.

Apresentado hoje, prémio distingue projetos na área da saúde feminina
O Prémio Hologic Saúde da Mulher, um prémio de investigação no valor de 12 mil euros, foi apresentado hoje no Centro Cultural...

Trata-se do primeiro prémio, em Portugal, que tem como objetivo abranger as diversas áreas que afetam a saúde da mulher e que conta com o apoio institucional da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), da Associação Portuguesa de Investigação em Cancro (ASPIC), das Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), da Sociedade Portuguesa de Contraceção (SPDC), da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) e da Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS).

O lançamento foi marcado por uma Conferência de Apresentação, que se realizou em Lisboa, e que contou com a presença da Professora e Investigadora Maria do Carmo Fonseca, Presidente do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa João Lobo Antunes, cuja intervenção se centrou no tema: "A Mulher na Investigação e a Investigação sobre a Mulher".

O Prémio Hologic Saúde da Mulher pretende distinguir o melhor trabalho de investigação básica, cuja inovação e/ou contribuição tenha impacto na melhoria das condições de saúde das mulheres nas diversas áreas que mais as afetam.

Investigadores, com título de Doutor há mais de dois anos, podem submeter a sua candidatura já a partir de hoje e até 31 de dezembro em www.premiosaudadamulher.pt. O projeto deve ser autónomo, em curso ou a ser proposto, desenvolvido pelo investigador numa instituição portuguesa.

A Comissão de Avaliação do Prémio Hologic Saúde da Mulher é constituída por representantes de cada uma das entidades parceiras referidas e da Hologic. Os trabalhos serão avaliados de acordo com critérios de inovação, relevância, conceptualização e apresentação.

A Hologic é uma empresa de tecnologia médica especialista em saúde feminina e focada em melhorar o bem-estar das mulheres em todo o mundo. A par do Prémio Hologic Saúde da Mulher, a companhia promove, também em Portugal, um Grupo de Trabalho sobre a Saúde da Mulher, presidido por Maria de Belém Roseira, antiga Ministra da Saúde, e que conta com a participação de um conjunto de peritos com o objetivo de reunir propostas do que poderá ser o futuro de uma estratégia nacional de saúde que tenha em conta as necessidades e especificidades das mulheres e que promovam a qualidade e acesso à saúde de mais de metade da população portuguesa.

 

Prémio visa dar resposta aos desafios diários nos cuidados oncológicos
O prazo de candidaturas da 6ª edição do C3 Prize (Changing Cancer Care) termina a 3 de junho. Uma iniciativa global promovida...

“O programa C3 Prize baseado na premissa “Changing Cancer Care”, tem como principal missão encontrar e apoiar ideias inovadoras na área dos cuidados oncológicos, que permitam dar resposta aos inúmeros desafios diários enfrentados por doentes e cuidadores, com a principal finalidade de melhorar a sua qualidade de vida e, consequentemente, criar um impacto positivo na sociedade”, refere Filipe Novais, diretor geral da Astellas Farma Portugal.

Este ano o foco incide em soluções que abordem questões mais prementes como a saúde mental, o apoio aos cuidadores e as disparidades e equidade na saúde. Das candidaturas recebidas, a Astellas irá selecionar três finalistas que vão participar num evento virtual de pitch que contará com um painel de jurados para determinar o vencedor do Grande Prémio, e dois vencedores do Prémio de Inovação. A Astellas Oncology irá conceder uma bolsa na ordem 100 mil dólares ao vencedor do Grande Prémio e duas bolsas de 25 mil dólares aos vencedores do Prémio de Inovação. Os vencedores terão acesso a ferramentas e recursos que permitam o desenvolvimento das suas ideias. Em julho de 2022, serão anunciados os vencedores desta edição.

Desde 2016, e ao longo de cinco edições, foram 18 as ideias premiadas, 21 os países envolvidos e diversas as comunidades oncológicas impactadas positivamente pelos vários projetos distinguidos. O português Hernâni Oliveira foi um dos vencedores do Grande Prémio, com o projeto HOPE, um videojogo para tablet desenvolvido com o intuito de explicar às crianças, de uma forma lúdica e interativa, o que é o cancro, promovendo simultaneamente a sua atividade física.

“O prémio Astellas foi um marco na minha vida. Ao nível profissional permitiu catapultar o projeto para audiências internacionais e, simultaneamente, consolidou o seu reconhecimento em Portugal, permitindo desenvolver mais projetos de capacitação no âmbito da Oncologia Pediátrica, nomeadamente a implementação de um programa de combate ao bullying em ambiente escolar, que frequentemente acontece quando as crianças saem do hospital”, refere Hernâni Oliveira. “Ao nível pessoal, recebi o prémio um ano depois de me ser diagnosticado um linfoma, o que coincidiu com a remissão do cancro e a concretização de uma etapa que fortaleceu em mim a importância dos projetos de capacitação dos doentes”, acrescenta o professor na Universidade de Évora.

Sobre o projeto que venceu o Grande Prémio em 2017, Hernâni Oliveira explica que atualmente o projeto HOPE continua a crescer e a ser desenvolvido. “Conseguimos já recolher evidência importante para a criação de uma segunda versão do videojogo, que será lançado no mercado brevemente. O HOPE tem-se tornado num movimento que pretende demonstrar a pertinência e o impacto tangível da construção de projetos de promoção da literacia em saúde, utilizando como modelo as soluções implementadas na área da Oncologia Pediátrica”.

Nascido no Instituto Português de Oncologia do Porto, o videojogo pretende tornar o tempo que as crianças passam no hospital mais produtivo, aumentando a sua autoestima e incentivando-as a lutar contra a doença de uma forma proativa.  

Embalagens 100% recicláveis
A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, acaba de anunciar o lançamento da sua nova embalagem Slim Pack, para a Família...

O novo formato consiste numa embalagem 40% mais pequena que ocupa menos espaço refrigerado na clínica e em casa. A nova embalagem Slim Pack irá melhorar a portabilidade, eficiência e conveniência ao longo de toda a cadeia de valor (para armazenistas, clínicas e pacientes). É importante referir que os produtos de fertilidade da Merck permanecem inalterados e com a mesma eficácia comprovada, contudo, agora, numa embalagem mais pequena e redesenhada para ser distribuída de forma mais sustentável. 

A nova embalagem Slim Pack irá desempenhar um papel importante na redução das emissões anuais de CO2 da Merck sendo esta, uma importante prioridade decorrente da Estratégia de Sustentabilidade da empresa. 

“O plástico é um grande inimigo de todos e por isso queremos oferecer alternativas eficazes e cientificamente comprovadas para os microplásticos em todas as nossas soluções terapêuticas, nomeadamente da fertilidade. Este é apenas um exemplo do nosso contributo, decorrente da Estratégia de Sustentabilidade da empresa, para gerar valor de forma sustentável e ecologicamente correta. Mas queremos mais: até 2040, queremos alcançar a neutralidade climática na Merck através da redução do consumo de recursos, 10 anos antes do prazo da Estratégia da União Europeia,” afirma Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck.

A nova embalagem Slim Pack é feita de cartão 100% reciclável, o que permitiu substituir o plástico e eliminar aproximadamente 180 toneladas métricas de resíduos de plástico por ano. Além disso, a redução do tamanho da embalagem tem um impacto positivo no processo da cadeia de abastecimento, uma vez que ao poupar espaço no armazenamento refrigerado permite transportar mais produto em menos expedições com uma poupança de espaço de até 55% por palete.

 

 

 

Objetivo é alcançar a ‘Fome Zero’ na Ásia, África e América Latina até 203
À semelhança de outras empresas do setor privado, a Bayer assinou o ‘Compromisso Fome Zero’ (Zero Hunger Private Sector Pledge)...

"Na Bayer, onde trabalhamos todos os dias para realizar a nossa visão ‘Saúde para todos, Fome para ninguém’, é angustiante saber que uma em cada 10 pessoas, em todo o mundo, vai para a cama com fome. Esta crise afeta-nos a todos e é necessário o apoio de todos para a resolver. Este compromisso reforça ainda mais o propósito da Bayer de ajudar a acabar com a fome, sendo que todos os nossos investimentos e operações comerciais estão alinhados com este objetivo", sublinhou Rodrigo Santos, membro do

Conselho de Administração da Bayer AG e Presidente da Divisão de Crop Science, que irá apresentar o compromisso da Bayer no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Como líder global no setor da agricultura, que se dedica ao progresso da agricultura sustentável em benefício dos agricultores, consumidores e do planeta, a Bayer impulsiona o ‘Compromisso Fome Zero’ a vários níveis: ajudando os pequenos agricultores a aceder a sementes que resultam da mais recente tecnologia, educando as comunidades sobre práticas agrícolas sustentáveis, fornecendo soluções agrícolas, e apresentando novas oportunidades geradoras de rendimentos.

Mais de metade do investimento da Bayer em sementes e I&D é para apoiar os pequenos agricultores

Os pequenos produtores desempenham um papel crucial na erradicação da fome, pelo que as sementes de alta qualidade são essenciais para a sua capacidade de produzir alimentos seguros e nutritivos para as suas comunidades. Através do compromisso agora assumido, a Bayer vai investir mais de 100 milhões de dólares em investigação e desenvolvimento para fazer chegar sementes de qualidade, essenciais para as dietas locais, às mãos dos pequenos agricultores. Estes terão também acesso a soluções agrícolas inovadoras, concebidas para reduzir as perdas no campo e pós-colheita. O envolvimento da Bayer engloba ainda a doação de sementes a organizações sem fins lucrativos para ajudar a combater a fome e promover o aumento do consumo de frutas e vegetais.

Parte substancial do compromisso aplicado em soluções híbridas de arroz

Atualmente, cerca de 3,5 milhões de pequenos agricultores na Ásia já beneficiam do trabalho pioneiro que tem vindo a ser desenvolvido pela Bayer no arroz híbrido. Um projeto que será agora reforçado, com a atribuição adicional de mais de 50 milhões de dólares para o arroz híbrido Arize, e que permitirá abastecer ainda mais agricultores com sementes concebidas para garantirem melhor rendimento e, em simultâneo, otimizarem a eficiência da água e do azoto.

A restante verba alocada pela Bayer a este compromisso será investida através

de parcerias e programas adicionais. No âmbito do projeto ‘Better Life Farming’, a empresa em conjunto com os seus parceiros Netafim e International Finance Corporation, irá disponibilizar soluções agrícolas, aconselhamento agronómico e boas práticas agrícolas aos produtores rurais. Em parceria com o Inter-American Institute for Cooperation, a através do programa BayG.A.P., a Bayer ajudará os agricultores a obterem certificação e facilitará a sua ligação à cadeia de valor alimentar. Já o Modern Breeding Project, em colaboração com o International Institute of Tropical Agriculture, utilizará o financiamento da Bayer para apoiar práticas sustentáveis, bem como programas de educação e formação. Só este projeto deverá beneficiar mais de 100 milhões de pequenos agricultores que cultivam cerca de 60 milhões de hectares nas zonas húmidas e semiáridas da África subsaariana.

"Na Bayer, vamos continuar a rever e reavaliar formas de ajudar a combater a escassez de alimentos. Não existe uma solução única para todos na agricultura, mas ao estabelecer parcerias com produtores e outros empenhados neste compromisso, todos teremos a maior oportunidade de acabar com a fome mundial", conclui Rodrigo Santos.

Melhoria na qualidade de vida e bem estar
A empresa farmacêutica TEVA Portugal anunciou a introdução de um sistema de trabalho flexível que visa promover a conciliação...

O programa resulta da experiência adquirida durante os meses de pandemia em que vigorou o regime de teletrabalho, ao longo dos quais os colaboradores da TEVA Portugal, apesar de dispersos geograficamente, superaram os objetivos traçados e confirmaram que o modelo de trabalho remoto não só é viável como, em muitos casos, é a resposta para um equilíbrio efetivo entre vida profissional, familiar e pessoal.

No regresso ao escritório, a empresa decidiu optar por um modelo capaz de conjugar os benefícios das duas formas de trabalhar. A iniciativa permite aos membros da equipa portuguesa usufruir de flexibilidade de horário, dentro de limites previamente estabelecidos, bem como trabalhar remotamente de acordo com as suas necessidades pessoais, em dias acordados, de forma a garantir o cumprimento de objetivos tanto ao nível individual como do negócio, e fomentar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

 O programa abrange os 89 colaboradores da farmacêutica em Portugal e integra medidas como um horário flexível, com entrada e saída faseada durante duas horas e possibilidade de reduzir a pausa do almoço para 30 minutos para sair meia hora mais cedo; redução de horário às sextas-feiras; possibilidade de dois dias de teletrabalho fixos à escolha do empregado, com possibilidade de mudança para acomodar necessidades específicas e Terças-feiras “One Teva Day”, dia em que todos se reúnem no escritório para manter o convívio social e potenciar a colaboração.

Adicionalmente, junho volta a ser o “mês do bem-estar” para a equipa TEVA Portugal com a realização de aulas de ginástica nas instalações da empresa, sessões para alívio do stress e “mindfulness”.

O novo modelo de trabalho híbrido da TEVA Portugal foi concebido para ser adaptável às necessidades de cada colaborador e da sua equipa e confere-lhes maior flexibilidade e maior responsabilidade para potenciar o seu desempenho e a sua produtividade. 

Marta González Casal, diretora geral da TEVA Portugal afirma: “Enquanto empresa líder global em medicamentos genéricos e medicamentos biológicos, inovamos constantemente tanto ao nível do negócio como na forma como trabalhamos e gerimos as nossas pessoas. Ao conseguirmos combinar o potencial produtivo do teletrabalho com a colaboração do modelo presencial, encontramos o equilíbrio ideal entre produtividade e uma forte cultura de colaboração. O novo sistema de trabalho flexível agora implementado tem como objetivo valorizar os nossos colaboradores e dotá-los de ferramentas capazes de melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar.

 

 

Tumores
“As doenças endócrinas são, na sua maioria, mais frequentes nas mulheres e as doenças da tiroide, no
Mulher com as mãos no pescoço na zona da tiroide

De acordo com a especialista, “pensa-se que as mulheres terão um ambiente hormonal mais propício ao aparecimento de doenças endócrinas” e que por apresentarem também maiores probabilidades de desenvolverem alterações no seu sistema imunológico “apresentam mais doenças autoimunes da tiroide e alguns tipos de cancro”, nomeadamente o cancro da tiroide. No entanto, ainda não são claros os motivos que justificam esta relação. Alguns autores defendem mesmo que esta associação poderá estar relacionada a fatores genéticos, hormonais e ambientais.

No que diz respeito ao cancro da tiroide, os números mostram que este tipo de tumor chega a ser quatro vezes mais frequente nas mulheres, estimando-se que todos os anos surjam cerca de 500 novos casos da doença.

“Não se sabe bem porque é que o cancro da tiroide aparece”, refere a endocrinologista, no entanto, admite-se que “pessoas com mais de 40 anos, com familiares com cancro da tiroide ou com outras doenças que aumentem o risco de aparecimento de tumores, ou que foram submetidas a radiação, principalmente radioterapia da cabeça ou do pescoço” têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de tumor.  

Apesar de poder ser assintomático, o aparecimento de uma tumefação (inchaço), na parte anterior ou lateral do pescoço, “de crescimento rápido, dura e pouco móvel”, pode ser o primeiro sinal de cancro da tiroide. “Mais ainda se esta se acompanhar de rouquidão ou dificuldade em engolir”, acrescenta Maria João Oliveira.

«Os nódulos da tiroide são muito frequentes, contudo cerca de 90% são benignos»

Apesar da incidência do cancro da tiroide ter vindo a aumentar nos últimos anos, este é também aquele que apresenta um dos melhores prognósticos.

“O cancro da tiroide é o tumor maligno endócrino mais frequente e com maior taxa de cura. O carcinoma diferenciado da tiroide – papilar e folicular -, que representa mais de 90% dos casos de cancro da tiroide, tem um prognóstico excelente e uma evolução lenta, por vezes arrastada ao longo de anos”, explica a especialista acrescentando que a maioria destes tumores é curável. “Mais de 80% curam após o primeiro tratamento, especialmente se de pequenas dimensões (menos de 2 cm), sem invasão para lá da tiroide e sem gânglios metastizados no pescoço”, afirma.

Já o carcinoma medular – o menos frequente dos tumores que afetam a tiroide – não tem tão bom prognóstico e a sua taxa de cura depende de um diagnóstico precoce. O carcinoma anaplásico – muito raro – é de todos o que apresenta piores hipóteses de cura e sobrevivência. A sua sobrevida estimada é de 6 a 13 meses.

O seu diagnóstico envolve sempre a palpação cuidadosa da tiroide e a realização de um exame ecográfico para “detetar e caracterizar os nódulos da tiroide”. No entanto, adverte a especialista, este exame não deve ser realizado por rotina, uma vez que “pode detectar nódulos milimétricos que não têm interesse diagnosticar” e que só servem para preocupar o paciente.

“Quando os nódulos apresentam algumas características ecográficas que possam fazer suspeitar de malignidade ou são de maior volume (entre 1,5 a 2 centímetros) devem ser submetidos a uma punção aspirativa com uma agulha fina”, acrescenta a médica especialista. Este procedimento permite extrair pequenas células do tumor para sua análise e classificação.

«Em alguns doentes apenas o tratamento cirúrgico é suficiente»

Ainda que o tipo de tratamento dependa do tipo de tumor e seu estadiamento, habitualmente, o tratamento do cancro da tiroide é cirúrgico e consiste na tiroidectomia total (em que toda a glândula é retirada) ou na hemitiroidectomia (quando apenas parte desta glândula é removida). “Quando na ecografia são detectados gânglios no pescoço, suspeitos de conterem células malignas do cancro da tiroide – ou seja, metástases – estes também são retirados durante a cirurgia”, explica Maria João Oliveira acrescentando que “em alguns doentes apenas o tratamento cirúrgico é suficiente”.

No entanto, casos há em que é necessário realizar terapêutica com Iodo 131 (iodo radioativo). “O objetivo do Iodo radioativo é destruir células, restos de tiroide ou gânglios malignos que não tenham sido retirados durante a cirurgia”, sendo administrado em doses mínimas e que permitam cumprir este objetivo. Os efeitos secundários são reduzidos e limitam-se a alterações no paladar ou inflamação ligeira nas glândulas salivares ou do tecido tiroideu que restou após a cirurgia. Náuseas e vómitos, embora possíveis, são queixas pouco frequentes e habitualmente transitórias.

“Em circunstâncias especiais e muito raras poderá ser necessário realizar outros tratamentos médicos com fármacos que impedem a progressão do cancro. O carcinoma diferenciado da tiroide não é tratado com quimioterapia e a radioterapia apenas é utilizada em circunstâncias muito especiais, como nalgumas metástases ósseas”, acrescenta a médica especialista.

Após o tratamento, e sempre que este consiste na remoção total da tiroide passa a ser necessário recorrer à reposição hormonal de levotiroxina (T4). De toma diária, a dose de levotiroxina deve ser ajustada periodicamente, pelo médico especialista que acompanha o doente e, se necessário, após a realização de análises.

Segundo Maria João Oliveira, este tratamento deve ser dado na dose certa para cada doente. “Se a hormona da tiroide estiver em excesso o doente desenvolve um hipertiroidismo – pode apresentar agitação, palpitações, alterações de humor, aumento de sudorese, emagrecimento”, justifica a endocrinologista. Pelo contrário, quando dada em doses inferiores às necessárias, o doente fica com hipotiroidismo. Cansaço, sono, edemas, apatia, depressão, pele seca e aumento de peso são os principais sintomas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Diagnóstico ainda mais rápido e com maior precisão
O Hospital Lusíadas Albufeira adquiriu um equipamento de nova geração de ressonância magnética, pioneiro no mundo, com o...

A primeira Magnetom Free.Star do mundo, da Siemens Healthineers, foi instalada em Portugal na unidade hospitalar do Algarve do Grupo Lusíadas Saúde. Baseada numa abordagem tecnológica disruptiva, esta nova geração de ressonância magnética combina Inteligência Artificial com Deep Learning, permite um diagnóstico ainda mais rápido e com maior precisão e obtém, com tempos de aquisição mais reduzidos, uma imagem de qualidade superior e com melhor resolução de contraste. Possibilita, assim, a realização de exames de elevada acuidade diagnóstica e pode ser utilizado em diferentes áreas clínicas como Neurocirurgia, Neurologia, Oncologia e Ortopedia.

Pedro Oliveira, CEO das unidades Lusíadas Saúde no Algarve, contextualiza este investimento: “Estamos conscientes de que o diagnóstico mais célere e preciso de patologias de elevada incidência nacional é fundamental para um melhor acompanhamento de quem nos procura. A evolução tecnológica nesta área tem sido enorme e, por isso, assumimos uma atualização contínua dos nossos meios de diagnóstico, reforçando a nossa aposta na medicina preventiva”.

O novo equipamento de ressonância magnética permite a análise ao cérebro e regiões anatómicas adjacentes, articulações e ossos longos, tórax, vasos sanguíneos, coluna, abdómen e pélvis. As suas características específicas possibilitam também excelentes resultados em doentes com implantes metálicos, potenciando novas áreas de diagnóstico, como a ressonância magnética pulmonar.

O novo equipamento de Ressonância Magnética está disponível para a realização de exames previamente agendados e também para situações de urgência, 24 horas por dia.

 

Tratamento
A dor de cabeça ou cefaleia é uma das condições médicas mais frequentes.

São classificadas em cefaleias primárias quando não existe outra causa subjacente tais como a enxaqueca (também conhecida por migrane), cefaleia de tensão, cluster, cefaleia associada à atividade sexual ou cefaleia da tosse, e em cefaleias secundárias quando resultam de outra patologia tais como trauma da cabeça ou pescoço, patologia vascular da cabeça ou pescoço, doenças intra cranianas não vasculares tais como tumores, causadas por medicamentos ou outras substancias ou abstinência das mesmas, infeções, alterações da homeostase (hiperpressão arterial ou baixa do oxigénio), dor secundaria a patologia da face, crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios perinasais, dentes, boca ou outras estruturas cranianas ou cervicais ou ainda de causa psiquiátrica. Há finalmente um terceiro grupo de cefaleias relacionadas com dor facial e dos nervos cranianos das quais se destaca a nevralgia do trigémeo.

Cerca de 90% das cefaleias pertencem a um pequeno grupo de categorias nomeadamente migrane e cefaleia de tensão.

Ambas podem ser muito incapacitantes e na maioria dos casos o tratamento é farmacológico.

Nas cefaleias secundárias o objetivo passa por tratar a causa que as origina.

A nevralgia do trigémeo corresponde a dor frequentemente do tipo choque elétrico no território de uma ou mais das 3 divisões do nervo trigémeo (oftálmico, maxilar e mandibular) que é o quinto par craniano que enerva a maior parte da face. Costuma ter início e fim abrupto e ser extremamente incapacitante.

Pode ser causada por compressão do nervo, esclerose múltipla ou sensibilização central. É mais frequente nas mulheres

O tratamento normalmente passa pela administração de medicamentos, nomeadamente a carbamazepina.

Por vezes pode ser necessária cirurgia para descomprimir o nervo especialmente quando este está a ser comprimido por um vaso.

A rizotomia com radiofrequência é uma técnica percutânea em que se usa um elétrodo, parecido com uma agulha, que sem cortes, permite entrar no orifício onde o nervo trigémeo tem origem (foramen oval) e onde se localiza o seu gânglio (trigeminal ou de Gasser). O elétrodo é guiado por fluoroscopia (Raio X) o que permite ver com elevada

resolução e em tempo real o trajeto do elétrodo sem necessidade de cortes. Uma vez no gânglio passa-se uma corrente de radiofrequência que aquece o nervo por forma a dificultar a passagem dos impulsos nervosos dolorosos.

Trata-se dum procedimento seguro e muito eficaz.

Há assim esperança para o tratamento de muitas cefaleias com métodos seguros e eficazes, não só através da administração de fármacos específicos como também de técnicas minimamente invasivas muito seguras e eficazes.

 

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