Atividade física, sono, alimentação, ciclo menstrual ou meditação
Segundo um questionário do Grupo Euroconsumers, organização europeia que agrega várias organizações de defesa do consumidor,...

Nos últimos dois anos, o confinamento fez com que as aplicações dedicadas a um estilo de vida mais saudável ganhassem destaque nas listas de downloads dos consumidores. Aproximadamente metade dos portugueses, durante esse período de tempo, tentaram melhorar os seus hábitos alimentares (58%), a sua condição física (48%) e os seus hábitos de sono (31%).

A saúde no seu todo mantém-se igualmente como uma preocupação: 37% admitem que fazem, no mínimo, 30 minutos de exercício físico três dias ou mais por semana, contra 19% que afirma nunca o fazer.

Segundo os dados do inquérito, as aplicações de saúde e fitness integradas no smartphone (64%) e as aplicações dedicadas à prática de exercício físico são as preferidas dos portugueses (59%).

A Deco Proteste identificou a Garmin Connect, a Nike Run/Training, a Adidas Run/Training e a Strava como as favoritas dos inquiridos para a realização de atividade física e a Samsuns Fit Health, FitBit, Zepp, Google Fit/Heath e Apple Fit/Health, como as preferidas dos inquiridos quanto à monotorização da saúde em geral.

Além das aplicações de exercício físico, as aplicações de saúde e de nutrição também têm registado uma procura elevada. Com efeito, 43% dos inquiridos que usam estes três tipos de aplicações afirmaram que estas os ajudam bastante a alterar alguns hábitos pouco saudáveis na sua rotina diária, como forma de atingir um estilo de vida mais equilibrado.

As pulseiras de fitness e os relógios inteligentes também começaram a ser mais utilizados mas, ainda assim, apenas 29% dos inquiridos afirmou usar aparelhos para monitorizar a saúde ou a condição física. Motivos como o preço (30%), ou o facto de não precisarem de equipamento eletrónicos para terem hábitos saudáveis (47%), foram apresentados como fatores para não os usarem.

Como a oferta deste tipo de aplicações é, regra geral, gratuita, a Deco Proteste considera que se deverá experimentar várias aplicações até que se encontre a que melhor responde às necessidades de cada individuo. Mas, no final, antes de remover a aplicação, deverá apagar a sua conta e respetivos dados pessoais.

Muitas são as aplicações que permitem monitorizar vários aspetos relacionados com o bem-estar de cada um. Independentemente do que se usa (smartphone, relógio ou pulseira) o importante é procurar seguir um estilo de vida saudável.

“Guia de Alimentação na Pessoa com Cancro”
No dia 4 de fevereiro assinalou-se o Dia Mundial do Cancro e importa sempre relembrar o importante papel da alimentação ao...

Dada a importância que um bom estado nutricional tem no aumento da tolerância aos tratamentos oncológicos, uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde que cuidam diariamente de pessoas com cancro, nomeadamente uma Oncologista, uma Enfermeira e duas Nutricionistas, decidiram preparar um “Guia de Alimentação na Pessoa com Cancro”. Trata-se de uma ferramenta escrita de forma acessível e organizada de uma forma prática e intuitiva para que doentes e familiares/cuidadores possam esclarecer as suas dúvidas relativas à alimentação e gestão de sintomas durante e após os tratamentos.

Para além de Elsa Madureira, são também autores deste manual Andreia Capela, Presidente da AICSO e Médica Oncologista no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho; Luciana Teixeira, Nutricionista no Centro Hospitalar e Universitário de São João e Sara Parreira, Enfermeira Coordenadora na CUF Oncologia.

Este Guia foi desenvolvido pela Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) com o apoio da Danone Nutricia e da Liga Portuguesa contra o Cancro. A completar este Guia há um pequeno livro de receitas apelativas, preparadas com Suplementos Nutricionais Orais, como forma alternativa de os tomar, quando estes são recomendados. Este Guia está disponível para consulta ou download (gratuito) no site da AICSO.

Clique na imagem para aceder ao Guia

Tratamento de lesões
Os meniscos medem aproximadamente 25mm de diâmetro e as suas funções são múltiplas, sempre relaciona

Permitem a adaptação de duas superfícies incongruentes, o fémur e a tíbia, nos movimentos de flexão e extensão do joelho. Por outro lado, são estruturas essenciais na transmissão de força durante a transferência de peso/descarga de peso, para a distribuição das forças compressivas durante o movimento articular.

O menisco medial é comparado com um C muito aberto, ocupando cerca de 50% do contacto do compartimento interno do joelho. O menisco lateral, em forma de O, é maior do que o medial, envolvendo quase 70% do prato tibial externo, é também o menisco com maior grau de mobilidade durante o movimento do joelho.

As lesões meniscais são comuns em todos os grupos etários e funcionais. O aumento da vascularização do menisco medial, na periferia, aumenta a hipótese de maior sucesso de cicatrização após reabilitação. As lesões em jovens ocorrem devido a forças e tensões a que a estrutura está sujeita, podendo estar associado ao desporto, posturas incorretas, profissão e a fatores genéticos.

De uma forma geral, as lesões surgem devido à carga com rotação, durante a flexão ou extensão do joelho. Tal acontece porque, no movimento de extensão, o joelho possui estruturas que lhe conferem estabilidade impedindo movimentos de varismo/valgismo.

Se existir uma fraqueza ou laxidão dessas estruturas, as lesões meniscais terão maior probabilidade de ocorrerem. A lesão do menisco é acompanhada, sempre, de edema, podendo existir também lesões sinoviais, capsulares ou ligamentares. As lesões centrais do menisco não cicatrizam ao contrário do que acontece nas periféricas, que apresentam potencial de recuperação.

A cirurgia meniscal está entre os procedimentos ortopédicos mais comuns realizados atualmente, podendo ocorrer alterações estruturais e biomecânicas da articulação do joelho.

Muitos estudos confirmaram a importância do menisco na articulação do joelho, e a sua lesão está associada à instabilidade e desgaste articular.

Existem 2 grupos principais de pacientes com lesões meniscais submetidos à artroscopia: aqueles com lesões agudas e os que desenvolvem lesões degenerativas.

  • As lesões agudas geralmente ocorrem quando uma carga axial é transmitida diretamente ao joelho fletido associada à rotação.
  • Em contraste, as lesões degenerativas são típicas dos idosos e de pessoas obesas e acompanhadas de alterações degenerativas na cartilagem. Quando lesado, o menisco apresenta pouca capacidade regenerativa, principalmente devido ao seu sistema vascular.

Embora grande parte das roturas meniscais sejam tratadas de forma conservadora, aquelas que são sintomáticas e produzem um bloqueio e instabilidade da articulação podem ser tratadas cirurgicamente.

O tratamento depende do estado morfológico do menisco determinado pela artroscopia, pela correlação clínica, pela idade, localização da lesão, correlação com os dados clínicos usados, extensão da lesão meniscal, lesões associadas e nível de atividade física.

Uma grande variabilidade de programas de reabilitação tem sido usada para tratar pacientes em recuperação após este tipo de cirurgias.

Existe uma grande variabilidade de protocolos de reabilitação pós-operatória, que defendem diferentes aspetos de várias variáveis, tais como, a restrição da amplitude de movimento, o suporte de peso e a taxa na qual os pacientes progridem de um estadio do protocolo para o seguinte. O fortalecimento é parte integrante e de grande importância nos programas de reabilitação. Os exercícios isotónicos e isocinéticos são duas opções para a recuperação de força após cirurgia, podendo ser usados ao mesmo tempo durante a reabilitação.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Universidade de Coimbra
A investigadora do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas...

Através do uso de técnicas de imagem cerebral funcional de ponta, e também de microscopia de alta resolução, a investigação pretende aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento da unidade neurovascular durante o período neonatal, que pode contribuir para melhorar o diagnóstico e tratamento de patologias cerebrais em recém-nascidos.

Em concreto, o projeto de investigação “Desvendar a mudança neonatal no acoplamento neurovascular: uma abordagem multimodal” foca-se no estudo do desenvolvimento da comunicação entre os vasos sanguíneos e os neurónios, necessária para a obtenção de energia e oxigénio, cruciais para o bom funcionamento cerebral. Esta investigação pré-clínica vai ser realizada em murganhos recém-nascidos, através da «análise da resposta cerebrovascular após estimulação neuronal, recorrendo a várias metodologias de neuroimagem que irão ser complementadas com análise molecular», contextualiza Vanessa Coelho-Santos.

A imagem cerebral funcional é «uma valiosa ferramenta não invasiva amplamente utilizada em estudos do cérebro na área da saúde, que se baseia no fluxo sanguíneo e no estado de oxigenação para fornecer informações sobre a função cerebral, e desempenha um papel importante para detetar problemas e lesões no cérebro do recém-nascido e na previsão de alterações do neurodesenvolvimento a longo prazo associadas a essas lesões», explica a investigadora da UC.

«Curiosamente, em recém-nascidos, há uma discrepância na resposta cerebrovascular quando comparada com adultos, o que dificulta muitas vezes o diagnóstico e caracterização de patologias», elucida Vanessa Coelho-Santos. Até ao momento, «existe uma lacuna no conhecimento para explicar esta discrepância que precisa ser abordada para uma melhor compreensão dos dados de imagem cerebral funcional», contextualiza a investigadora. Explicar o que está na origem desta mudança pode vir a permitir «intervir em patologias quando este acoplamento neurovascular fica comprometido não

só durante o desenvolvimento, mas em outras patologias tais como na doença de Alzheimer ou num Acidente Vascular Cerebral», acrescenta.

Com esta investigação, que vai estar em curso até ao final de 2025, a equipa coordenada por Vanessa Coelho-Santos pretende «avançar com conhecimento que pode abrir caminho para estudos de biomarcadores para uma eficaz identificação de lesões ou outros processos adversos que podem inviabilizar o desenvolvimento normal do cérebro, podendo vir a ter impacto num diagnóstico precoce e tratamento de patologias cerebrais neonatais, como a paralisia cerebral ou doenças do neurodesenvolvimento, como autismo», destaca a investigadora.

Com recurso a metodologias de imagem cerebral de ponta, complementadas por uma abordagem molecular, este estudo laboratorial vai envolver uma equipa multidisciplinar. O financiamento competitivo conquistado por Vanessa Coelho-Santos vai ainda permitir a integração de novos elementos na equipa de investigação.

Decisão da ARS norte inviabiliza tratamento
A DaVita Portugal abriu as portas da sua clínica em Lamego para uma visita aberta à população que juntou cidadãos, políticos e...

Esta nova unidade, apesar de cumprir todos os requisitos exigidos legalmente, viu o pedido de convenção recusado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, impedindo assim o seu funcionamento.

Durante a visita, perante instalações e equipamentos operacionais que aguardam autorização política para satisfazer as necessidades dos doentes, as diversas personalidades presentes manifestaram-se solidárias com a posição da clínica de hemodiálise.

“A decisão da ARS Norte inviabiliza uma solução que providenciaria, no imediato, melhorias na saúde e qualidade de vida dos doentes renais de Lamego”, anunciou Paulo Dinis, Diretor Geral da DaVita Portugal.

“A DaVita Portugal trabalha para impulsionar o acesso aos cuidados renais e a qualidade de vida dos doentes renais portugueses. Essa é a nossa missão aqui em Lamego, pela qual continuaremos a trabalhar e lutar junto das entidades competentes”, concluiu. 

O Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, reiterou a posição já aprovada, por unanimidade, pelo executivo municipal que defende a convenção do serviço de hemodiálise às clínicas privadas que pretendem instalar-se nesta cidade, independentemente de o Centro Hospitalar querer instalar também a sua unidade.

“Os doentes hemodialisados de Lamego e da região do Douro Sul devem ser livres de escolher a clínica que presta o melhor serviço. Assumimos uma posição de defesa da qualidade de vida dos nossos doentes. Observando a qualidade da intervenção neste espaço e dos equipamentos aqui instalados é um imperativo que esta clínica comece a trabalhar. Não compreendemos que se desperdicem recursos de investimento em equipamentos que, por enquanto, não têm utilização”, fundamenta.

Hugo Maravilha, o deputado da Assembleia da República que interpelou o Ministro da Saúde acerca da decisão da ARS, foi também uma das figuras políticas presentes esta manhã em Lamego.

Recorde-se que a nova Clínica de Hemodiálise de Lamego, recentemente concluída a um custo de 2 milhões de euros, é a única solução para que os doentes renais crónicos da região evitem as horas de viagem que atualmente são obrigados a percorrer para realizar o tratamento que necessitam.

Ministro da Saúde
De acordo com o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, “em 2022, assistimos a uma notável recuperação da atividade assistencial”....

Nos hospitais do SNS contabilizaram-se um total 12.770.000 de consultas médicas em 2022 e foram feitas 758.313 cirurgias, um aumento de 7%, afirmou Manuel Pizarro. Foi a primeira vez que o Serviço Nacional de Saúde fez mais de 750 mil cirurgias num ano.

Nos hospitais foi igualmente batido o anterior recorde de consultas médicas de especialidade, com 12 770 747 consultas, um aumento de 3% face a 2021, o melhor ano até aqui. No total foram mais 346 mil consultas. Comparando com 2015, hoje são feitas mais 770 mil consultas por ano nos hospitais do SNS do que há sete anos, um aumento de 6,4%. 

Já ao nível dos cuidados de saúde primários, Manuel Pizarro avançou que o número de consultas presenciais aumentou, entre 2021 e 2022, 19%. As consultas presenciais aumentaram de 14.557.007 em 2021 para 17 271 186 em 2022 (+18%), registando-se uma diminuição dos atendimentos não presenciais que atingiram níveis recorde durante a pandemia, mas que continuam hoje dar resposta à distância a mais situações, mantendo-se ainda acima dos níveis pré-pandémicos. Em 2022 foram feitas 16 milhões de consultas não presenciais, o que compara com 9,2 milhões em 2019.

No total, realizaram-se 34 543 935 consultas médicas,  nos Cuidados de Saúde Primários. Mais 3 milhões (+9,4%) do que em 2019 e mais 4 milhões (+13,4%) do que em 2015.

Entre consultas nos hospitais e cuidados primários e também os episódios nas urgências, avança,  o SNS garantiu, em 2022, mais de 53,5 milhões de atendimentos.

 

 

Maior evento profissional dedicado às farmácias
De 9 a 11 de fevereiro de 2023, os superalimentos de alta qualidade e de origem biológica certificados da Föld vão estar, pela...

“A presença da Föld na ExpoFarma é uma oportunidade única para estreitar relações com os visitantes, dar a conhecer o portefólio de produtos e os benefícios exclusivos a potenciais novos clientes e partilhar informação com outros profissionais do setor que partilham da mesma visão da saúde e bem-estar que a marca”, explica Vera Torégão, farmacêutica e Brand Diretor da marca Föld.

Os produtos Föld são elaborados por farmacêuticos e nutricionistas com o objetivo de completar a oferta de produtos no canal farmácia na área da alimentação saudável, promovendo e protegendo a saúde. É também na farmácia que é feito um aconselhamento profissional dos produtos Föld mais adequados a cada perfil de utente. A missão da marca é simplificar o acesso aos superalimentos e promover hábitos de vida saudável, sem sacrifícios nem complicações! A gama é composta por oito referências diferentes, sendo que cada produto corresponde a um benefício-chave para a saúde. Todos os produtos têm um bom sabor e são de fácil consumo.

“As características inerentes a este evento, que reúne durante três dias as equipas das Farmácias e os mais variados stakeholders, muitos dos quais já clientes Föld, permite-nos comunicar com todos os profissionais de saúde desta área, relacionando-os num ambiente de partilha de novidades focadas no negócio da farmácia”, conclui a responsável pela Föld.

De 9 a 11 de fevereiro, visite a Föld no Centro de Congressos de Lisboa – CCL. O evento é gratuito a qualquer pessoa que se registe.

Dia Mundial do Doente assinala-se a 11 de fevereiro
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai lançar um conjunto de seis vídeos para consciencializar a população...

“Com estes vídeos pretendemos transmitir várias mensagens sobre a Encefalopatia Hepática, os seus sintomas, fatores de risco, consequências, formas de prevenção e de tratamento. O nosso objetivo é consciencializar os portugueses para a Encefalopatia Hepática; para a importância da adoção de cuidados dietéticos, farmacológicos e do acompanhamento regular pelo médico Hepatologista”, avança José Presa, presidente da APEF.

As doenças crónicas do fígado são a sétima causa de morte na Europa. “Em Portugal, morrem cerca de 2.500 pessoas por ano com doenças no fígado, como a cirrose ou o cancro do fígado. A cirrose hepática é a fase final de agressões continuadas ao fígado, como por exemplo no consumo regular e continuado de álcool. Contudo, o impacto desta condição é bastante mais abrangente do que parece à primeira vista. Uma das complicações frequentes da cirrose é conhecida por Encefalopatia Hepática, que leva à perturbação do funcionamento do cérebro, e pode chegar a afetar até 50% destes doentes”, explica.

Os vídeos podem ser visualizados no canal de YouTube da Associação aqui: https://www.youtube.com/@apefassociacaoptestudofigado.

O conteúdo também está disponível em áudio, no podcast “À Conversa com o seu Fígado” aqui: https://open.spotify.com/show/6X07pXsey24xWvuZpSAzP3?si=bc6fe021d7a34387

A encefalopatia hepática é uma consequência direta da inflamação e da lesão do fígado, que leva a alterações das funções cerebrais,  principalmente pela acumulação de substâncias tóxicas que o fígado não conseguiu eliminar do sangue. Esta consequência pode surgir de forma silenciosa e progredir para uma sintomatologia debilitante, que vai impactar a personalidade e o comportamento do doente no dia a dia.

Os sinais de alerta como apatia no discurso, irritabilidade, agressividade e condução de forma perigosa, por parte de doentes hepáticos, devem constituir um motivo para procurar ajuda médica. Os sintomas não devem ser em nenhuma instância ignorados, uma vez que a probabilidade de reversão rápida e definitiva, diminui em atuações tardias.

A adoção de uma dieta equilibrada que reduza o consumo de comida processada, ingestão proteica excessiva, de gorduras e bebidas alcoólicas, é uma das recomendações principais, tanto na fase de tratamento desta condição, como na prevenção das doenças hepáticas e da sua sintomatologia.

Opinião
A Organização Mundial de Saúde (OMS) consagrou que, no dia 6 de Fevereiro, deve ser relembrada e fei

Esta prática “atroz”, realizada em meninas à nascença, ou em idades mais tardias, até aproximadamente os 14 anos de idade, consiste na excisão/remoção de partes do órgão genital feminino, nomeadamente o clitoris, corte dos grandes e pequenos lábios e, muitas das vezes, implicando o fecho  da entrada da vagina.

Algumas religiões/culturas, acreditam, que após esta prática, a mulher será mais pura e terá filhos mais saudáveis (os genitais não tocarão na cabeça do bebe aquando do parto, evitando doenças).

Está apta a aumentar o prazer sexual do seu parceiro ... procurando, assim, garantir a integração e o reconhecimento social destas mulheres na cultura em que se inserem. Crenças que de um modo geral representam uma forte discriminação do género feminino socialmente.

Mulheres, que façam parte destas culturas, sofrem em silêncio, aceitando a sua identidade cultural mesmo que seja de um modo abrupto, doloroso, a frio… sem senso nem nexo.

Infelizmente, sabemos que a ação de mutilação genital feminina, apenas traz dor, trauma, destruição de um desenvolvimento psicosexual saudável e, em algumas situações, complicações de saúde graves.

O que pode ser feito? Educar, Formar, Intervir e Prevenir! Sabia que …. Hoje em dia, cada ano que passa, continua a existir o risco de milhões de mulheres e meninas serem mutiladas sexualmente?

A mutilação genital envolve questões sociais, religiosas, políticas?

Em pleno século XXI, ainda existem locais onde é efetuada esta prática ancestral e que constitui uma violação GRAVE dos direitos humanos, discriminando as mulheres e a sua integridade sexual.

Cabe a cada um de nós, quebrar o silêncio e falar sobre este ato, ajudando a dissipar tabus, e erradicar costumes que em nada beneficiam o desenvolvimento humano e bem estar do próprio.

Nós…. Profissionais de saúde, temos o dever de tornar presente a erradicação desta prática! Estamos muito próximos da população, e dos seus hábitos culturais.

Escutar para intervir é fundamental em populações que ainda consideram esta prática necessária, por acreditarem em mitos que em nada são verdadeiros.

A vida futura da intimidade de uma menina, está nas nossas mãos!

Alterar comportamentos, educar sobre o desenvolvimento psicosexual afigura-se preponderante, permitindo que se torne evidente a importância da vida intima e sexual destas meninas e futuras mulheres.

Seja ativo socialmente, e não permita que os direitos humanos, neste caso da mulher, sejam devassados por crenças erróneas!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cientistas criam aplicações inovadoras para estes materiais
Desenvolver aplicações acústicas e mitigar os problemas de ruído e de vibrações na indústria, edifícios ou meios de transporte,...

Afinal, o que são metamateriais? «São materiais cujas propriedades vão para além do que se pode encontrar na natureza», começa por explicar Luís Godinho, coordenador do projeto na FCTUC, esclarecendo que, «na verdade, são materiais artificiais, modificados ou criados de forma a apresentar certas propriedades específicas, desejadas para uma determinada aplicação. No caso da acústica e vibrações, procuramos tirar partido de conceitos como o de ressoador acústico ou mecânico, ou de elemento absorsor de energia para criar estruturas cujo comportamento como um todo apresenta desempenhos de proteção muito além dos esperados ou observados num material isolado».

O METAVISION é um projeto que se dedica à formação de novos doutorados na área específica dos metamateriais para aplicações acústicas e mitigação de vibrações. Segundo o também docente do DEC, pretende-se formar uma nova geração com competências específicas neste tipo de soluções inovadoras, permitindo que, durante o decorrer destes doutoramentos, sejam desenvolvidos novos métodos de design e análise para ampliar o desempenho e a aplicabilidade dos metamateriais.

Assim, esta investigação «procura conciliar duas tendências conflituantes. Por um lado, sabemos que a população se tem tornado cada vez mais consciente do impacto negativo da exposição excessiva ao ruído e às vibrações na saúde. Sabemos, também, que as soluções atuais de mitigação deste problema ainda exigem elementos muito pesados ou com grande volume de material para serem viáveis e eficientes em aplicações práticas, principalmente para frequências mais baixas» afirma o investigador.

No entanto, acrescenta, «cada quilo de massa retirado da cadeia logística tem de facto um benefício económico e ecológico direto, pelo que há todo o interesse em minimizar a massa/volume de material a usar em soluções práticas de engenharia de controlo de ruído e vibrações. Há, por isso, uma forte necessidade de soluções de materiais compactos e de baixa massa com excelentes características face ao ruído e vibrações, para as quais surgiram recentemente os chamados metamateriais e que têm demonstrado imenso potencial».

De acordo com Luís Godinho, este projeto reúne universidades, institutos de investigação e indústrias de pequena e grande dimensão dos setores da produção industrial, construção, transportes e equipamentos, com experiência relevante para criar o ambiente colaborativo de investigação e inovação necessário para levar os metamateriais de conceitos puramente académicos para a sua manufatura em larga escala. Portanto, a preocupação central do METAVISION é a aplicabilidade industrial das novas soluções de controlo de ruído e vibrações, abrindo caminho para uma Europa mais silenciosa e mais verde.

No âmbito deste estudo serão desenvolvidas 11 linhas de investigação específicas, culminando em projetos demonstradores industriais onde se implementarão muitos dos conceitos explorados. No caso da FCTUC, a equipa, da qual fazem ainda parte Andreia Pereira e Paulo Amado Mendes, também docentes do DEC, estará ligada a três das linhas de investigação definidas neste projeto, coordenando duas delas e participando na terceira.

«Nestas duas linhas que coordena, a equipa pretende desenvolver novos conceitos de soluções modulares de mitigação de ruído através de estruturas periódicas à base de betão leve, com especial interesse na criação de uma solução modular, inovadora e industrializável, e um conceito para melhoria do isolamento sonoro em edifícios baseado em micro ressoadores acoplados a painéis leves, que pode permitir uma melhoria significativa do desempenho acústico de muitas soluções técnicas de paredes leves. Já na terceira linha, apoiará o desenvolvimento de um novo conceito de ventilação para edifícios com elevada atenuação sonora, ajudando a mitigar um problema muito relevante nos nossos edifícios», finaliza o professor do DEC.

Este projeto, financiado pela Comissão Europeia, da tipologia Marie Skłodowska-Curie Actions (MSCA) – Doctoral Network, é liderado pela Universidade Católica de Leuven (Bélgica). Além da UC, envolve o Centre National de la Recherche Scientifique (França) e diversas empresas, designadamente, a Siemens Industry Software NV, a Materialise NV, a Metacoustic e a Phononic Vibes SRL. Conta ainda com um conjunto de empresas e entidades parceiras que apoiam e dão suporte ao projeto, entre as quais a Mota Engil Engenharia e Construção.

DGS recorda o Dia da Tolerância Zero à mutilação Genital Feminina
A Mutilação Genital feminina, que envolve a alteração ou lesão dos genitais femininos sem qualquer razão médica, pode causar...

Entre janeiro e dezembro de 2022, foram efetuados 190 registos de Mutilação Genital Feminina na plataforma Registo de Saúde Eletrónico (RSE-AP), tendo-se registado um aumento de 27,4% em relação ao período homólogo anterior. Desde 2014, foram registados um total de 853 casos em Portugal. Dos 190 casos de Mutilação Genital Feminina, foi registada a intervenção dos profissionais de saúde, em 84,2% (160) dos casos, no âmbito do esclarecimento dos direitos da mulher numa perspetiva educativa e preventiva.

Estes dados integram a “Atualização dos Registos de Mutilação Genital Feminina - Ano de 2022”, que a Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje, Dia da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.   Neste dia, a DGS associa-se a todas as mulheres e meninas submetidas à Mutilação Genital Feminina que vivem em Portugal.

Associa-se também a todos e todas que continuam ativamente a trabalhar para a eliminação desta prática e que mantêm o interesse por esta problemática.

Com o sentido de melhorar a caracterização e o conhecimento sobre esta prática (mutilação genital/corte) em Portugal, a DGS produziu a “Atualização dos Registos de Mutilação Genital Feminina, referente ao ano de 2022”. Com esta publicação pretende-se disponibilizar dados importantes que contribuam para a reflexão de todos os profissionais e demais interessados no tema, trabalhando em prol de investigar, sinalizar necessidades e eliminar a prática.

 

Mais cuidados de saúde oral para a população de Santarém e concelhos limítrofes
A rede CUF alarga a sua presença em Santarém, com a abertura de uma clínica dedicada à Medicina Dentária, que inicia a sua...

Com uma equipa composta por 16 profissionais de saúde focados na prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias da cavidade oral, a Clínica CUF Medicina Dentária Santarém, em estreita ligação com as diferentes áreas médicas e equipas do Hospital CUF Santarém, responde às necessidades de cada pessoa através de uma abordagem multidisciplinar personalizada. 

Nesta nova clínica da rede CUF, que garante segurança e qualidade clínica, acompanhamento contínuo e conforto, estão integradas todas as áreas da Medicina Dentária, nomeadamente: Implantologia, Ortodontia, Odontopediatria, Endodontia, Reabilitação e Estética Dentária Higiene Oral, Medicina Dentária do Sono, Patologia Oral, Cirurgia Oral e Oclusão.

Para uma otimização do prognóstico e garantia do sucesso dos tratamentos, a clínica dispõe de equipamentos médicos com tecnologia diferenciada, como é exemplo o scanner intraoral e o microscópio cirúrgico.

A clínica, situada numa zona central da cidade de Santarém, no Largo Cândido Reis, conta com excelentes condições de acessibilidade e com horários alargados de 2ª a 6ª feira das 08h30 às 20h, e sábados, das 09h às 17h.

Especialista explica
Quem nunca se perguntou como chegar à tão sonhada felicidade?

De acordo com a especialista, as substâncias químicas da felicidade são:

Endorfina 

Um analgésico natural do corpo. Uma pessoa endorfinada não sente dor. Além de ter a função de amenizar a sensação de stresse e ansiedade, possui ainda um efeito euforizante.
"É produzida pelas glândulas suprarrenais, é libertada na corrente sanguínea por estímulos motores como atividade física, relação sexual e alguns alimentos picantes e ricos em capsaicina, como pimenta-malagueta, pimenta-caiena e chili".

Serotonina 

É um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central e é envolvido na regulação do humor, da ansiedade e do sono. A baixa ou a falta desse neurotransmissor, pode levar a pessoa a depressão. Promove também a regulação da pressão arterial, da temperatura corporal e da função intestinal, promove a saúde mental, auxilia na regulação do apetite e diminui a ansiedade.

"Esse neurotransmissor é responsável pelos processos motivacionais, engajamento e prazer na realização, conquistas de objetivos.

Alimentos ricos em triptofano também podem ajudar a aumentar os níveis de serotonina no cérebro, como:

  • Origem animal: queijo, frango, peru, ovos e salmão;
  • Frutas: banana, abacate e abacaxi;
  • Vegetais e tubérculos: couve-flor, brócolos, batata, beterraba e ervilhas;
  • Frutas secas: nozes, amendoim, caju e castanha do Brasil;
  • Soja e derivados;
  • Algas: espirulina e algas marinhas;
  • Cacau e canela", explicou.
     

Dopamina

Produzida pelas glândulas adrenais, pode atuar como uma hormona no organismo, desempenhando um papel importante para a regulação da pressão arterial e podendo afetar outras funções do corpo, como a produção de leite materno e o comportamento social.
"A escassez de dopamina no cérebro pode desencadear transtornos do humor, como a depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)", contou.

Ocitocina 

Produzida pelo Hipotálamo e glândula pituitária, esse neurotransmissor atua na regulação da pressão arterial, da produção de leite materno e comportamento social.
A ocitocina é libertada através do toque, do contato físico e até mesmo da visualização de imagens de cuidados maternais.

"É conhecida como Hormona do Vínculo e Apego, e é importante para a formação e manutenção de relacionamentos sociais. Nas relações sexuais, homens libertam dopamina (prazer), mulheres libertam ocitocina (vínculo), isso explica muito das diferenças de comportamento", detalhou.

Segundo Leninha Wagner, é preciso ativar os 4 Fs para ser feliz:

  1. Foco
  2. Força
  3. Festa

Bem como ter comportamentos para produzir a fantástica neuroquímica desse "quarteto hormonal”, é preciso:

  1. Atividade Física
  2. Alimentação equilibrada
  3. Relações saudáveis
  4. Técnicas de relaxamento (yoga, respiração consciente, meditação)
  5. Planeamento do futuro
  6. Exercitar comportamento de gratidão e empatia
  7. Relembrar momentos agradáveis
  8. Relações sexuais positivas
  9. Contato com a natureza
  10. Sono de qualidade.
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Juramento é realizado por 137 novos médicos dentistas
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) realiza a segunda Cerimónia do Compromisso de Honra de 2023 este sábado, dia 4, às 16h00,...

Os jovens recém-inscritos na OMD vão receber o diploma de médico dentista e farão o Juramento do Compromisso de Honra. O juramento é o ponto alto do evento e assume um caráter particularmente simbólico, afirmando-se como um marco no percurso profissional dos médicos dentistas que se comprometem a servir e a respeitar o doente, a ética e a deontologia profissionais, e a guardar o máximo respeito pela humanidade e pela ciência, num pacto com a verdade, o rigor, a autonomia e o sentido do dever.

Para Miguel Pavão, bastonário da OMD, “este momento simbólico do Juramento do Compromisso de Honra vem reforçar a importância da necessidade de uma medicina verdadeiramente humanizadora. O médico dentista deve dignificar a profissão, dedicando-se ao doente e mostrando-se capaz de manter e reforçar um espírito solidário entre colegas e na comunidade onde atua”.

A OMD aproveitará, ainda, para homenagear os médicos dentistas que somam mais de 30 anos de prática clínica, reconhecendo o seu exemplar contributo para a saúde oral da população portuguesa. Este ano, de forma inédita, estes médicos dentistas recebem uma medalha comemorativa e podem formalizar ou reiterar o seu Juramento. Estão inscritos para a cerimónia deste sábado, 31 médicos dentistas.

A oradora convidada desta cerimónia é Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome e da ENTRAJUDA.

A primeira Cerimónia do Compromisso de Honra de 2023 decorreu no Porto, no dia 28 de janeiro, e contou com a presença do ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Para 11 de fevereiro está agendada a última cerimónia do ano, que terá lugar em Viseu. Em 2022, cerca de 600 profissionais participaram nestes eventos, acompanhados por familiares e amigos.

Especialista compartilha dicas
Os cuidados com a alimentação são especialmente importantes durante o tratamento oncológico, nomeada

“A quimioterapia não mata apenas as células cancerígenas que se multiplicam rapidamente, como também destrói células saudáveis de crescimento rápido”, diz Rose Prissel, nutricionista da Mayo Clinic. “Isso pode causar náuseas ou alterações no apetite, fazendo com que os doentes oncológicos consumam menos calorias do que o necessário. Outros tratamentos podem causar desconfortos como boca seca, diarreia ou obstipação. Por sorte, esses efeitos colaterais podem ser diminuídos ou até ultrapassados melhorando a nutrição durante o tratamento.”

As alterações de peso durante o tratamento é uma das principais questões que assolam doentes e cuidadores. Em geral, se um paciente perde mais de 1,4 kg numa semana, é importante descobrir se a perda de peso foi intencional ou não. Se foi intencional, a equipa de cuidados deve garantir que o tratamento evolua positivamente e dentro do planeado.

“Se a perda de peso não for intencional, é importante procurar a causa e oferecer apoio. É importante evitar uma perda rápida de peso porque o tecido muscular sofre uma degradação durante o tratamento. Isso pode levar a uma maior perda de resistência do doente”, diz a nutricionista.

A perda de peso também pode causar falta de apetite. Esse é um efeito colateral comum durante o tratamento oncológico.

“Planear refeições pequenas e frequentes, ajuda a melhorar a nutrição durante esse período”, acrescenta. “Isso pode ser um desafio porque estes pacientes podem não ter energia para fazer várias refeições por dia. Uma forma de resolver isso é guardar porções do que deveria ter sido consumido normalmente durante o pequeno-almoço, almoço e jantar para uma quarta refeição pequena. Isso facilita o planeamento e a programação de refeições adicionais com menos trabalho.”

Os danos no revestimento do estômago e do intestino durante os tratamentos podem causar náuseas e vómitos. “Escolher alimentos de fácil digestão, como hidratos de carbono refinados (pão e batata são alguns exemplos) podem ajudar a combater estes sintomas.  Por outro lado, devem-se evitar alimentos com muitas fibras e proteínas, que são alimentos que demoram mais para digerir”.

De acordo com a nutricionista, aconselha a que faça refeições pequenas e frequentes para evitar sobrecarregar o estômago.

A desidratação ou a sensação constante de boca seca são outras das consequências de alguns tratamentos e medicamentos. Deste modo, aconselha-se a aumentar a ingestão de líquidos e mastigas pastilhas elásticas, comer rebuçados chiclete ou chupar ou cubos de gelo para evitar que isso aconteça.

“Outros efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia podem incluir dor de garganta ou na boca. Isso pode fazer com que comer e beber seja desconfortável. Comer alimentos quentes ou frios pode causar irritação, então, coma alimentos mornos ou que sejam suaves ou pastosos”, diz Rose Prissel. “A diarreia também pode ser um problema desconfortável ou um sinal de algo mais grave. Limitar a ingestão de laticínios, evitar cafeína e comer alimentos pastosos com poucas fibras pode ajudar a evitar que a diarreia provoque outros problemas, como a desidratação grave.”

É importante que os pacientes façam o possível para manter a ingestão de calorias, proteínas e líquidos durante o tratamento oncológico. Segundo a nutricionista seguir as orientações de dieta propostas pela equipa de saúde pode ajudar o doente a manter a força e a resistência durante o tratamento.

“Em alguns casos, como nos casos de cancro avançado, a alimentação pode não afetar o desfecho da doença ou do tratamento. Nessas situações, tentar seguir orientações de dieta específicas, como adotar uma dieta com baixo teor de sódio ou de gordura, pode não ser prático. Os pacientes devem conversar com sua equipa de cuidados sobre o que esperar durante o tratamento e discutir todos os sintomas e seu tempo de duração, especialmente aqueles que afetam a dieta”, sublinha a nutricionista.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Custos subiram mais de 60% nos últimos dois anos
O stresse e os problemas de saúde psicológica custaram 5,3 mil milhões de euros por ano às empresas portuguesas em 2022. A...

De acordo com o documento “Prosperidade e Sustentabilidade das Organizações – Relatório do Custo do Stresse e dos Problemas de Saúde Psicológica no Trabalho”, o absentismo custou 1,8 mil milhões de euros em 2022 às empresas em Portugal. Já o presentismo (quando os trabalhadores vão para o seu local de emprego, mas funcionam abaixo das suas capacidades por motivo) teve um custo de 3,5 mil milhões de euros, registando-se assim uma perda total de produtividade de 5,3 mil milhões por ano (o equivalente ao que o governo português gastou em 2021 em medidas para mitigar os impactos da pandemia COVID-19).

Em dias, estima-se que os trabalhadores faltem 7,4 dias por ano devido ao stress e aos problemas de saúde psicológica e que o presentismo seja ainda mais representativo, podendo chegar aos 15,8 dias por ano. Números que subiram em relação a 2020.

Este cálculo, realizado pela OPP, refere-se apenas a custos indiretos do stress e problemas de saúde psicológica no trabalho, como os que envolvem a perda de produtividade (absentismo, presentismo, rotatividade e erros/acidentes). Não estão aqui representados custos diretos, como os gastos com serviços de saúde, pagamento de seguros, problemas legais ou pagamento de multas e compensações.

Os retornos de investir em Saúde Psicológica

Um recente relatório sobre os benefícios económicos do investimento em Saúde Psicológica (McDaid e A-La Park (2022)) reporta que o retorno sobre o investimento em Saúde Psicológica é de 5€ por cada 1€ investido.

Fenetilaminas, triptamina e cantinonas sintéticas
Dados do inquérito europeu online sobre Drogas revelam que o consumo de novas substâncias psicoativas (NSP) em Portugal...

A amostra de consumidores em Portugal, constituída por 155 indivíduos, indica que o tipo de NSP mais consumidas são pó/cristal/pastilhas, sendo que as substâncias mais frequentemente consumidas são fenetilaminas, triptamina e cantinonas sintéticas.

O estudo realizou-se através de um questionário de autopreenchimento entre março e maio de 2021 e foi promovido pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. Dirigido a utilizadores de drogas com 18 ou mais anos, foi promovido em cerca de 30 países europeus, entre os quais Portugal, através do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

O inquérito online europeu sobre drogas tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre os padrões de utilização de drogas ilícitas, visando a melhor adequação das políticas públicas.

 

 

Beleza
Ilumina, ajuda a reduzir os poros e a minimizar as linhas e rugas de expressão: o peeling químico de

A pele, o maior órgão do corpo humano, é uma fronteira entre o organismo e o ambiente, protegendo o corpo da perda de substâncias e controlando ou impedindo a penetração de substâncias nocivas para o organismo.

A utilização de ácidos nas alterações estéticas tem-se mostrado cada vez mais eficaz. Na maioria dos tratamentos faciais, uma das etapas dos procedimentos é a sua aplicação. O peeling químico, também conhecido como quimo esfoliação ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.

Este tipo de tratamento é aplicável a diversas situações, como na diminuição da aparência de linhas finas de expressão e das rugas, acne e as suas sequelas, cicatrizes atróficas, estrias e também para clareamento da pele. No entanto é contraindicado nos casos de gravidez, stress, cicatrização deficiente, entre outras.

Existem vários tipos de peelings químicos:

  • O peeling superficial, que tem ação na camada córnea localizada na epiderme;

  • O peeling médio com ação na derme papilar;

  • O peeling profundo, que tem ação na derme reticular.

A identificação do tipo de peeling químico dependerá da condição a ser tratada na pele. Para tal, é necessária uma orientação médica e que sejam identificados os problemas e queixas do paciente, para posteriormente ser indicado o tipo de peeling.

Cuidados a ter após um peeling químico

Os peelings químicos costumam ser indicados e realizados durante o inverno, uma vez que a primeira e mais importante orientação após o tratamento é não existir exposição solar. A exposição solar após um peeling químico pode resultar num efeito contrário ao desejado, como manchas na pele (escuras ou claras a depender do tom da pele do paciente) e até mesmo queimaduras.

É importante que o paciente faça a correta higienização da cara e a sua hidratação de maneira intensiva, tornando o processo de cicatrização mais rápido e reduzindo a possibilidade de reações adversas. Independentemente do peeling feito, a correta higienização e o uso de protetor solar com alto fator de proteção são obrigatórios.

Benefícios do tratamento com peeling químico

Existem diversos benefícios para a pele após um tratamento de peeling químico. A pele retoma a iluminação de antes, os poros sofrem redução, as linhas de expressão e as rugas são minimizadas de forma efetiva. É um tratamento com um custo acessível quando comparados aos tratamentos efetuados com laser ou através da cirurgia plástica.

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Pneumologistas reforçam importância do diagnóstico numa fase inicial
No âmbito do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia alerta para a...

Para Gabriela Fernandes e Margarida Dias, da SPP, “esta elevada mortalidade prende-se não só com o elevado número de casos diagnosticados por ano, mas também com o facto de, na maioria dos casos, o cancro do pulmão ser diagnosticado numa fase avançada da doença, muitas vezes já com metástases. Um dos fatores que contribui para o diagnóstico tardio é o facto do cancro do pulmão ser silencioso, muitas vezes sem sintomas, quando a doença ainda é precoce, ou com sintomas inespecíficos como a tosse, o cansaço, ou a falta de ar que as pessoas tendem a desvalorizar ou a atribuir à idade, ao tabaco ou ao descondicionamento físico.”.

“Diagnosticar a doença quando esta ainda se encontra numa fase inicial, ainda antes de causar qualquer sintoma, em que a probabilidade de cura com os tratamentos é maior” é, para as médicas pneumologistas, uma das formas de se melhorar o prognóstico dos doentes. Precisamente nesse sentido, em 2022, o Conselho da União Europeia recomendou que os países dos Estados membros comecem a fomentar programas viáveis de rastreio de cancro do pulmão em populações de risco, através da realização de TC de tórax de baixa dose. Os estudos internacionais mostraram que a realização deste tipo de rastreio permite detetar mais frequentemente o cancro em estádios precoces e mostrou reduzir em 20 a 25% a mortalidade por cancro do pulmão. “Apesar de esta ser já ser uma realidade em países como os Estados Unidos há cerca de uma década, só agora está a começar a dar os primeiros passos na Europa. Vai ser um passo decisivo na luta contra o cancro do pulmão, mas levanta também muitos desafios, nomeadamente a nível dos recursos humanos disponíveis, equipamentos e de todo o circuito complexo que lhe é inerente”, referem Gabriela Fernandes e Margarida Dias.

Independentemente de o tabagismo ser o principal fator de risco para o cancro do pulmão, com pelo menos oito em cada 10 casos ocorrerem em fumadores ou ex-fumadores, para as médicas pneumologistas, “importa referir que qualquer pessoa pode ter cancro do pulmão, incluindo os não fumadores, uma vez que existem outros fatores de risco ambientais associados a esta doença, nomeadamente a exposição passiva ao tabaco, a exposição ao radão (gás proveniente das rochas, principalmente graníticas), a poluição, o amianto ou outras substâncias tóxicas. Pode existir também uma predisposição genética”.

Sintomas como tosse persistente, por vezes com expetoração com sangue, falta de ar em situações em que previamente não tinha dificuldades, dores no tórax ou no ombro, infeções respiratórias que não melhoram ou muito frequentes, perda de apetite ou de peso involuntária, fadiga importante e constante são alguns dos principais sintomas desta patologia aos quais se deve estar atento.  No entanto, Gabriela Fernandes e Margarida Dias destacam que “todos estes sintomas podem aparecer noutras doenças, assim, se alguém apresentar algum destes sintomas deve ser avaliado pelo médico de família ou por um pneumologista logo que possível”.

Os avanços que têm existido em termos do diagnóstico permitem, de acordo com as especialistas, “saber ao pormenor a localização de todas as lesões, saber o tipo de cancro do pulmão e ainda conhecer o seu perfil molecular. Esta capacidade de detetar a «impressão digital» do tumor de cada pessoa permite que, atualmente, seja possível um tratamento cada vez mais personalizado e mais eficaz”.

Também no que diz respeito ao tratamento do cancro do pulmão, as pneumologistas destacam os “inúmeros progressos da última década e esta evolução terapêutica tem aumentado consideravelmente não só o tempo de vida, mas a qualidade de vida”. “Quando é possível operar um doente, as técnicas cirúrgicas atuais permitem cirurgias cada vez menos invasivas e mais precisas com melhores resultados e tempos de recuperação pós cirúrgicos mais curtos. Quando a cirurgia não é possível, mas o tumor ainda é pequeno, existem também técnicas de radioterapia ou outras técnicas ablativas que conseguem tratar os tumores de uma forma cada vez mais eficaz e mais segura. Quando os tumores estão numa fase mais avançada, ou já existem metástases, é preciso um tratamento que circule pelo sangue e que idealmente consiga atuar em todos os locais com doença de modo a controlar a doença. Neste caso, até há relativamente pouco tempo, a única arma terapêutica disponível era a quimioterapia, mas a eficácia ficava aquém do desejado e muitas vezes causava efeitos adversos com impacto na qualidade de vida dos doentes. Nos últimos anos assistiu-se ao renascer da esperança nestes doentes com o desenvolvimento de vários fármacos que podemos dividir em dois novos tipos de tratamento: a imunoterapia e os tratamentos alvo. A imunoterapia é um tratamento endovenoso que vai "ensinar" as nossas defesas a combaterem as células malignas enquanto os tratamentos alvo são medicamentos maioritariamente administrados em comprimidos que o doente faz comodamente em sua casa e que "atacam" de forma bastante seletiva determinadas moléculas que o tumor apresenta. A escolha da imunoterapia ou dos tratamentos alvo baseia-se na tal «impressão digital» que o tumor apresenta e que é fundamental ser pesquisada antes do início do tratamento. Isto porque não existe um melhor tratamento para todos os cancros do pulmão, o melhor tratamento depende de cada doente e de cada cancro do pulmão”, explicam Gabriela Fernandes e Margarida Dias.

Dia Mundial do Cancro
Sabia que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, só em 2020 foram identificados, em Portugal

A prevenção e o diagnóstico precoce são fatores essenciais. Sabe-se que cerca de 40% dos casos de cancro podem ser evitados através de alterações no estilo de vida e rastreios.

Por isso, a Zurich recomenda que esteja atenta aos sintomas e que aposte na prevenção e resposta aos 5 tipos de cancro mais comuns nas mulheres:

Cancro da mama: com uma média de 7.000 novos casos detetados todos os anos em Portugal, este é um dos cancros com maior prevalência no sexo feminino. Apesar de não causar dor nos estádios iniciais, o cancro da mama pode originar alterações físicas visíveis, que não devem ser ignoradas. Qualquer alteração física na mama ou mamilo, nódulo, sensibilidade, vermelhidão ou perda de secreções através do mamilo são fatores a ter em conta.

Realizar o autoexame da mama, uma dieta equilibrada, a prática de exercício físico, não fumar e não consumir álcool em excesso, são algumas formas de prevenção.

Cancro colorretal: só em 2020, 17,4% dos novos casos de cancro detetados em mulheres correspondiam a este tipo de cancro, sendo um dos mais comuns nas pessoas com idade superior a 50 anos.

Garantir o consumo adequado de fibras, reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas e a prática de exercício, são fatores essenciais para prevenir este tipo de cancro.

Cancro do pulmão: é o tipo de cancro mais fatal em todo o mundo. Sabe-se que entre 80% a 90% dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram em algum momento da sua vida. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, falta de ar, infeções pulmonares recorrentes, tosse com sangue e dor ao respirar ou ao tossir.

Sendo um tipo de cancro frequentemente diagnosticado já em estádio avançado, o diagnóstico precoce é crucial. Não fumar, evitar o fumo passivo e evitar locais com elevada poluição atmosférica é também importante, assim como a prática regular de exercício físico.

Cancro da tiroide: é mais comum entre os 25 e os 65 anos e afeta cerca de três vezes mais as mulheres. Sinais de rouquidão inexplicável e persistente e dificuldade na deglutição ou respiração são sinais de alerta. 

Não expor a garganta a radiação, fazer o autoexame ao pescoço, ter uma alimentação equilibrada e consultar um médico em caso de dores de garganta persistentes, são ações que podem fazer a diferença.

Cancro do colo do útero: o cancro do colo do útero tem sempre na origem uma infeção pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco. O HPV é considerado o 2.º carcinogéneo que mais gera cancro, estando associado a 5% dos cancros no geral e a 10% dos cancros na mulher.

A vacinação profilática contra o HPV, a realização de citologias de rotina e a utilização de proteção durante as relações sexuais, são as principais medidas de prevenção deste tipo de cancro.

O aumento e envelhecimento populacional e uma maior exposição aos mais variados fatores de risco contribuem para a identificação de dezenas de milhares de novos casos de cancro todos os anos. Pequenos ajustes no estilo de vida e uma maior atenção a alguns sinais de risco e potenciais sintomas podem contribuir de forma decisiva para contrariar esta tendência.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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